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IFE: nº 5.392 - 07 de dezembro de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Ministro mantém confiança na privatização da Eletrobras
2 Aneel publica resolução sobre usinas híbridas e associadas
3 TCU aponta riscos tarifários de investimentos em transmissão

Transição Energética
1 Menos tolerância por emissões pode abrir “leque de oportunidades”, diz PSR
2 Ambev quer zerar emissões de carbono de sua cadeia de valor até 2040

3 OPG avança projeto de geração de energia limpa
4 Nabors Industries anuncia iniciativas de transição de energia
5 Idaho Power propõe meios para os clientes comprarem energia renovável adicional
6 Incêndios florestais significam devastação ... Como podemos evitar ou reduzir os impactos?
7 Costa Rica e IRENA Assinam Parceria para Avançar o Plano Nacional de Descarbonização
8 Uma melhor compreensão da instalação fotovoltaica solar de telhado pode suportar uma maior implantação
9 Como a química é parte da solução para as mudanças climáticas - e não apenas parte do problema
10 Opiniões de especialistas sobre como acelerar o investimento em edifícios verdes e descarbonizar cidades
11 ComEd visa confiabilidade e transição de energia limpa para 2022

Empresas
1 Eletrobras paga R$ 310,4 mi a El Paso e encerra ação judicial
2 Energisa vai diversificar seus negócios de energia e investir R$ 29,5 bi até 2026
3 Equatorial obtém RAP de R$ 242 mi com 15 meses de antecipação

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Armazenamento de energia no SIN é de 26,3%
2 ONS: Reservatórios amanhecem com alta no Norte e Nordeste e queda no Sul

Mobilidade Elétrica
1 BYD abrirá 35 concessionárias no Brasil até o fim de 2022
2 BYD: Lançamentos no Brasil
3 Toyota anuncia nova plataforma para carros elétricos e híbridos
4 Mercedes-Benz anuncia o seu novo veículo elétrico, Maybach, movido a energia solar e com capacidade de mudar o atual cenário automotivo

Inovação
1 Furnas vai inaugurar planta de hidrogênio verde na usina de Itumbiara na próxima quarta-feira
2 CCEE quer certificar energia usada para produção de H2 verde

Energias Renováveis
1 CBA entrega 70 toneladas de estruturas fotovoltaicas no Pantanal
2 Alexandria projeta construir 100 MW de solar em 2022

Gás e Termelétricas
1 Petrobras conclui venda de usinas termelétricas de Camaçari por R$ 61 mi
2 MME define garantia física das térmicas que vão participar do leilão no dia 21 de dezembro


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Ministro mantém confiança na privatização da Eletrobras

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, voltou a mostrar confiança na privatização da Eletrobras, que segundo ele, deve ocorrer até o fim do primeiro trimestre do ano que vem. De acordo com ele, o cronograma está sendo cumprido como o esperado e o governo vem sendo exitoso nas disputas judiciais. “Temos ganhado todas, estamos seguros de que tudo foi feito dentro do ordenamento jurídico e legal do país”, avisou o mesmo, na última sexta-feira, 03 de dezembro, após a inauguração do Laboratório de Smart Grid do Centro de Pesquisa de Energia Elétrica. Há atualmente uma Ação Direta de Inconstitucionalidade da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria que tem como advogado o ex-ministro do Supremo Ayres Britto. Albuquerque também falou sobre a próxima usina nuclear do país, que está inserida no Plano Nacional de Energia e deverá constar do próximo Plano Decenal de Energia. Com isso, os estudos estão sendo elaborados e deve terminar no começo do ano que vem. O local da nova planta nuclear ainda não está definido e essa nova usina já viria com tecnologia mais moderna. (CanalEnergia – 06.12.2021)

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2 Aneel publica resolução sobre usinas híbridas e associadas

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) publicou a Resolução Normativa 954, que regulamenta a implantação de centrais geradoras híbridas (UGH) e associadas. A norma aprovada na semana passada estabelece regras para a outorga, a contratação do uso dos sistemas de transmissão, tarifação dos empreendimentos e descontos nas tarifas de uso (Tust). Com isso, usinas híbridas ou associadas são sistemas resultantes da combinação de duas ou mais fontes de produção de energia. A central geradora híbrida tem uma única outorga, com medição única ou distinta por tecnologia, enquanto a associada é composta por instalações com outorgas e sistemas de medição diferentes, que compartilham fisicamente e contratualmente a infraestrutura de conexão e uso da rede de transmissão. A norma desse tipo de empreendimento começou a ser discutida em 2019 pela Aneel. Mesmo antes da aprovação da resolução, projetos piloto usando a combinação de usinas eólicas e hidrelétricas com fotovoltaicas foram implantados ou estavam em fase de implantação no país. Nesse caso, a aprovação da norma animou o setor, como mostrou reportagem da Agência CanalEnergia. Em suma, a resolução permite, por exemplo, que hidrelétricas integrantes do Mecanismo de Realocação de Energia possam entrar na composição de usinas híbridas ou associadas. (CanalEnergia – 06.12.2021)

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3 TCU aponta riscos tarifários de investimentos em transmissão

A regulação atual do segmento de transmissão torna possível a substituição de equipamentos ao fim do prazo regulatório de amortização, podendo ocorrer trocas antes do necessário, que pressionarão as tarifas. A constatação foi feita por auditoria do Tribunal de Contas da União, que apontou a existência de uma grande quantidade de equipamentos com vida regulatória esgotada, que representam investimentos da ordem de R$ 27 bilhões. O TCU fez um mapeamento do processo de autorização de reforços e melhorias das instalações de transmissão, para identificar riscos associados às autorizações aos agentes e avaliar a metodologia de cálculo dos investimentos para a definição da receita adicional. Nesse caso, também foram avaliados os processos de identificação, planejamento e autorização de obras desse tipo. Uma das conclusões é de que, “quanto maior a discrepância entre a vida útil regulatória e a vida útil física dos equipamentos, maiores as dificuldades para se fazer previsões acuradas sobre o momento apropriado para a troca de ativos e para identificar as repercussões da quantidade expressiva de bens com a vida regulatória esgotada sobre a qualidade da rede de transmissão.” (CanalEnergia – 06.12.2021)

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Transição Energética

1 Menos tolerância por emissões pode abrir “leque de oportunidades”, diz PSR

Há uma redução na tolerância da opinião pública mundial às emissões de gases de efeito estufa e ao desmatamento, e isso levará a uma pressão internacional para que o Brasil recupere sua imagem, atualmente muito negativa. A avaliação é da PSR, que vê, porém, nesse cenário, um “grande leque de oportunidades” em novas áreas de negócios alinhadas à agenda ambiental mundial, que podem impulsionar o crescimento econômico do país. Na edição de novembro do Energy Report, a consultoria destaca que a aversão do público ao desmatamento “deu respaldo político às recentes ameaças por parte da União Europeia de boicotar 50 bilhões de dólares em exportações agrícolas do Brasil.” Dá ainda como exemplo a pressão durante a COP 26, em Glasgow, para a adesão do país ao pacto de redução das emissões de metano, ao lado de uma centena de países. Características como a redução da taxa de natalidade, que fará com que o país saia da sexta posição para a 13ª em termos de população em 2100; a política de “boa vizinhança global” que facilita as relações com o resto do mundo e a potencial de aumento da demanda por energia com a melhora das condições de vida são apontadas como vantagens nesse processo. (CanalEnergia – 06.12.2021)

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2 Ambev quer zerar emissões de carbono de sua cadeia de valor até 2040

A cervejaria Ambev informou que pretende zerar as emissões de carbono de toda sua cadeia de valor até 2040. Nesse caso, o valor a ser investido para alcançar essa meta não foi divulgado. O anúncio é um passo além das metas de sustentabilidade para 2025, anunciadas em 2017. No primeiro plano, a companhia previa 100% da eletricidade comprada de fontes renováveis e redução de 25% das emissões de carbono em toda a cadeia de valor. Também estabeleceu metas de melhorar a disponibilidade de água potável em áreas de estresse hídrico e de ter todos os produtos em embalagens retornáveis ou que sejam majoritariamente feitas de conteúdo reciclado. De acordo com a Ambev, no Brasil, as emissões totais de gases de efeito estufa (GEE) das operações foram reduzidas em 63% desde 2003. E todas suas 32 unidades no país já operam com energia renovável. Neste ano, a Ambev anunciou que sua cervejaria em Ponta Grossa (PR), sua maltaria em Passo Fundo (RS) e o centro de distribuição em Joinville (SC) seriam as primeiras da sua operação no Brasil carbono neutro. A companhia ampliou o uso de energia limpa em sua logística, com uma grande frota de caminhões elétricos. “Mais um exemplo de como a Ambev está impulsionando seu ecossistema é o apoio a bares e restaurantes parceiros a economizarem até 30% de energia”, acrescenta a companhia em seu comunicado. (Valor Econômico – 07.12.2021)

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3 OPG avança projeto de geração de energia limpa

Na última quinta-feira (02/11), a Ontario Power Generation (OPG) está anunciando que trabalhará junto com a GE Hitachi Nuclear Energy para implantar um Small Modular Reactor (SMR) no novo local nuclear de Darlington, o único local no Canadá atualmente licenciado para um novo nuclear construir. Aproveitando uma forte cadeia de suprimentos baseada em Ontário, este projeto de energia limpa criará empregos em toda a província e consolidará a posição da Região de Durham como a capital de energia limpa de Ontário. OPG e GE Hitachi irão colaborar na engenharia, design, planejamento, preparação do licenciamento e permissão de materiais e atividades de preparação do local, com o objetivo mútuo de construir o primeiro SMR comercial em escala de grade do Canadá, projetado para ser concluído o mais cedo possível 2028. Nesse contexto,o Darlington SMR fornecerá uma nova fonte crítica de energia nuclear limpa para as futuras necessidades de capacidade de energia projetada de Ontário - uma demanda amplamente esperada a aumentar à medida que os transportes e outros setores se eletrificarem, usando a energia limpa de Ontário para ajudar a descarbonizar a economia em geral. Organismos internacionais, incluindo a Agência Internacional de Energia (AIE), foram claros: as iniciativas de mudança climática ficarão aquém sem a energia nuclear como parte do mix de fornecimento de eletricidade. (EE Online – 06.12.2021)

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4 Nabors Industries anuncia iniciativas de transição de energia

A Nabors Industries Ltd. ("Nabors" ou a "Empresa") (NYSE: NBR), fornecedora líder de tecnologia avançada para a indústria de energia global, anunciou na última quinta-feira (2 de dezembro) elementos de sua estratégia de transição energética. Um vídeo resumindo os esforços de transição de energia de Nabors também está disponível .Com isso, a Nabors e as empresas da cadeia de valor do petróleo e gás definiram metas agressivas de descarbonização; agora, a indústria precisa das ferramentas para alcançá-los. Conseqüentemente, a Nabors tem o prazer de apresentar as Soluções de Transição de Energia (NETS) da Nabors , um portfólio de tecnologias em rápido crescimento projetado para impulsionar a eficiência energética e as reduções de emissões para a Empresa e clientes terceirizados. Até o momento, a linha inclui software de análise e relatório de emissões proprietário, controles de gerenciamento de motor, sistemas de armazenamento de energia, catalisadores de injeção de hidrogênio, tecnologia de captura de carbono e aditivos para aumento de combustível, bem como ofertas tradicionais de alta potência e duplo combustível, todos dos quais se destinam a estabelecer a frota da Nabors como a mais limpa e eficiente do setor. (EE Online – 06.12.2021)

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5 Idaho Power propõe meios para os clientes comprarem energia renovável adicional

Indo além de suas ofertas atuais de energia limpa, a Idaho Power propôs na semana passada permitir que seus clientes comprassem qualquer uma das três opções de programa diferentes para adquirir energia renovável adicional e conseguir famílias totalmente verdes. A proposta Clean Energy Your Way, apresentada à Idaho Public Utilities Commission (IPUC), seguiu quase dois anos de discussões com clientes e partes interessadas e tem como objetivo complementar a meta da energia de Idaho de atingir 100 por cento de energia limpa até 2045. Muitos clientes, a empresa observou, buscaram opções ampliadas para atender às metas individuais de energia limpa - especialmente entre as empresas. “Estamos orgulhosos de propor este novo menu de ofertas de energia limpa que atrairá clientes de todos os tamanhos”, disse Lisa Grow, presidente e CEO da Idaho Power. “Este programa é uma próxima etapa natural, à medida que trabalhamos em direção a nossa própria meta de energia limpa e ajudamos os clientes a fazer o mesmo”. Nesse caso, o núcleo do programa contará com três ofertas: flexível, assinatura e construção. Os clientes poderiam escolher qualquer um dos três. (Daily Energy Insider – 06.12.2021)

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6 Incêndios florestais significam devastação ... Como podemos evitar ou reduzir os impactos?

Incêndios florestais não "jogam bem". Eles nem sempre ocorrem durante o dia. Às vezes, eles ocorrem quando e onde ninguém os vê ... até que já seja tarde, ou talvez tarde demais para o evento. Os incêndios florestais podem começar por meio de quedas de raios, fogueiras sem vigilância, incêndio criminoso, etc. E às vezes ocorrem devido a falhas nos ativos da rede elétrica. Independentemente da causa, os incêndios florestais são perigosos e caros. Sabemos que muitos operadores de serviços públicos estão tratando ativamente do gerenciamento da vegetação e do aumento das revisões de sua infraestrutura de rede. E sabemos que alguns operadores de serviços públicos estão considerando ou se engajando no processo de criação de redes elétricas subterrâneas (versus aéreas). Sabemos que certas condições climáticas facilitam o uso de Desligamentos de Energia do Serviço Público (PSPS). E sabemos que o apoio financeiro do governo estadual e federal às vezes é fornecido para auxiliar neste processo. No entanto, quanto terreno estamos ganhando sobre a ameaça e o risco de incêndios florestais? Presumivelmente, as ações mencionadas acima estão ajudando, embora as ocorrências anuais de incêndios florestais e a devastação relacionada sugiram que ainda temos muito mais a fazer. (Utility Dive – 06.12.2021)

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7 Costa Rica e IRENA Assinam Parceria para Avançar o Plano Nacional de Descarbonização

A Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) e o Governo da Costa Rica assinaram hoje um acordo para trabalhar juntos para fortalecer os planos de descarbonização do país e impulsionar o financiamento de projetos de energia renovável. O acordo foi assinado por Sua Excelência Carlos Alvarado Quesada, Presidente da Costa Rica e pelo Diretor Geral da IRENA, Francesco La Camera, na sede da IRENA em Abu Dhabi. Durante o encontro, os dois discutiram a criação de um roteiro de investimentos para complementar o Plano Nacional de Descarbonização da Costa Rica 2018-2050. O plano utilizará o próximo roteiro de energia renovável da IRENA para a América Central para identificar oportunidades de financiamento para grandes projetos nacionais e apoiar a tomada de decisões em torno de estruturas tecnológicas e regulatórias. A Plataforma de Financiamento do Acelerador de Transição de Energia (ETAF), de US $ 1 bilhão, lançada na COP26 em parceria com os Emirados Árabes Unidos, representará a pedra angular dos esforços para promover o desenvolvimento de baixo carbono no país centro-americano. Com financiamento âncora de US $ 400 milhões do Fundo de Desenvolvimento de Abu Dhabi, o ETAF da IRENA trabalhará em estreita colaboração com o Ministério do Meio Ambiente e Energia da Costa Rica para trazer financiamento acessível para projetos de energia adequados que promovam as metas de descarbonização da Costa Rica. (IRENA – 06.12.2021)


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8 Uma melhor compreensão da instalação fotovoltaica solar de telhado pode suportar uma maior implantação

A implantação de sistemas solares fotovoltaicos (PV) em telhados aumentou significativamente nos últimos anos, graças à rápida redução dos custos e às políticas de apoio. As instalações solares fotovoltaicas podem ser organizadas em configurações menores para mini-redes ou uso pessoal. Isso é de particular relevância nos países em desenvolvimento, onde muitos residentes precisam de opções de eletricidade mais acessíveis, acessíveis e confiáveis. Em muitos mercados, a eletricidade FV de autoconsumo já é mais atraente economicamente do que comprar eletricidade da rede. À luz do crescente interesse em energia solar fotovoltaica em telhados, é necessário aumentar a conscientização e o entendimento sobre sua instalação, especialmente para uso residencial. Para atender a essa necessidade, a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), com o generoso apoio do Ministério de Relações Exteriores da Dinamarca, desenvolveu uma série de materiais de treinamento sobre implantação de energia solar fotovoltaica em telhados. O material de treinamento consiste em nove sessões gravadas de explicações narradas que são suportadas por infográficos ilustrativos e animações. As séries são projetadas criativamente para serem claras e envolventes para o público leigo compreender, para que o aprendizado possa ser aplicado aos seus próprios cenários. (IRENA – 06.12.2021)

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9 Como a química é parte da solução para as mudanças climáticas - e não apenas parte do problema

Os produtos de base química costumam ter um impacto prejudicial ao meio ambiente, incluindo suas emissões de CO2. A química verde minimiza o uso de substâncias perigosas ao projetar produtos e processos. Resultando em processos de fabricação mais eficientes, a química verde também é boa para os negócios. Há poucas dúvidas de que a química teve um impacto profundo e positivo em nossas vidas. Usados em tudo, desde detergentes e pasta de dente a medicamentos, plásticos, tintas e muito mais, os produtos químicos desempenham um papel integral na sociedade. Infelizmente, o uso de alguns acarreta sérias consequências não intencionais, com compostos prejudiciais que prejudicam o meio ambiente e a saúde humana. Embora possa causar problemas, a química não é a inimiga. Na verdade, um ramo da química - a química verde - oferece uma solução promissora. Partindo da natureza, sua abordagem é projetar produtos e processos químicos de uma forma que reduza ou elimine o uso ou geração de substâncias perigosas, criando assim resultados finais melhores e mais seguros e reduzindo o desperdício. A sua aplicação abrange todo o ciclo de vida de um produto, desde a concepção e fabrico, até à utilização e reciclagem ou eliminação no fim da sua vida útil. (World Economic Forum – 06.12.2021)

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10 Opiniões de especialistas sobre como acelerar o investimento em edifícios verdes e descarbonizar cidades

As cidades são os principais emissores de carbono e, com o crescimento da população urbana, é imperativo que descarbonizemos os edifícios existentes e futuros. Algumas partes interessadas da cidade estão agindo em direção a esse esforço global, mas a escala do investimento deve ser acelerada. Quatro especialistas compartilharam suas ideias sobre como aumentar o investimento em edifícios mais verdes para ajudar cidades preparadas para o futuro. Com o recente foco nas mudanças climáticas, emissões de carbono e COP26, não devemos nos surpreender em ouvir que as cidades - com seus prédios altos e congestionamentos - são responsáveis por mais de 70% das emissões globais de carbono. As cidades e os proprietários de prédios do governo têm várias perspectivas ao definir os requisitos de investimento em tecnologia de descarbonização. Isso inclui os benefícios diretos de redução de custos, eficiência energética e redução de carbono, juntamente com as implicações socioeconômicas e de escala de utilidade desses investimentos, como oportunidades para criação de empregos, inclusão e acesso, desenvolvimento de negócios de tecnologia verde e aumento da utilidade eficiência e flexibilidade. É importante ressaltar que esses benefícios ocorrem em todas as escalas do ambiente construído, de edifícios e distritos individuais a redes de serviços públicos em toda a cidade. (World Economic Forum – 06.12.2021)

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11 ComEd visa confiabilidade e transição de energia limpa para 2022

A decisão conclui um processo de oito meses no qual o ICC, o procurador-geral de Illinois e grupos de consumidores revisaram os custos reais do ComEd para 2020 e os investimentos na rede elétrica este ano. A Illinois Commerce Commission (ICC), que regula os serviços públicos do estado, aprovou os investimentos do ComEd que aumentam a confiabilidade e permitem a transição para energia limpa e renovável. A decisão conclui um processo de oito meses no qual o ICC, o procurador-geral de Illinois e grupos de consumidores revisaram os custos reais do ComEd para 2020 e os investimentos na rede elétrica este ano. A aprovação do investimento resultará em um aumento geral de US $ 46 milhões nas tarifas que adicionará 16 centavos à fatura média mensal de clientes residenciais a partir de janeiro e será o primeiro aumento nas tarifas de entrega de energia elétrica em quatro anos. “A ComEd está proporcionando às famílias e empresas um desempenho líder do setor e investimentos inteligentes serão a chave para atender às novas expectativas dos clientes”, disse Gil Quiniones, CEO da ComEd. “A rede elétrica deve ser forte e resiliente para suportar eventos climáticos mais frequentes e severos causados pelas mudanças climáticas. Recebemos quase 10.000 pedidos de clientes este ano para conectar o telhado e a energia solar comunitária à nossa rede, ao mesmo tempo que a demanda por veículos elétricos está crescendo. Nossa melhoria contínua no desempenho e nossos investimentos inteligentes significam que podemos atender às necessidades de nossos clientes e, ao mesmo tempo, ajudar o estado a atingir suas metas de energia limpa.” (T&D World – 06.12.2021)

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Empresas

1 Eletrobras paga R$ 310,4 mi a El Paso e encerra ação judicial

A Eletrobras informou em comunicado ao mercado que após mediação conduzida pela Câmara de Mediação e Arbitragem da Fundação Getúlio Vargas pagou a El Paso Amazonas Energia R$ 310.473.870,74. O pagamento é referente a acordo homologado judicialmente de modo a encerrar a ação judicial proposta por disputa envolvendo contrato de compra e venda de energia no qual a Eletrobras foi garantidora. (CanalEnergia – 06.12.2021)

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2 Energisa vai diversificar seus negócios de energia e investir R$ 29,5 bi até 2026

A Energisa, maior grupo privado do setor elétrico com capital nacional, anunciou hoje (6) a estratégia de diversificação de seus negócios para os próximos cinco anos, marcando uma nova fase da empresa. A ideia é ampliar suas atividades não relacionadas aos negócios regulados de distribuição de energia elétrica. Até 2026 serão investidos cerca de R$ 29,5 bilhões, o que representa 1,6 vezes o volume de aportes de 2017 até este ano. De acordo com o CEO da Energisa, Ricardo Botelho, essa alocação de investimento traz um equilíbrio entre os recursos destinados à distribuição e aos demais negócios. A previsão é de que o segmento de distribuição responda por 53% dos investimentos, enquanto geração, transmissão e outros negócios ficarão com a fatia restante de 47%. (Petronotícias – 06.12.2021)

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3 Equatorial obtém RAP de R$ 242 mi com 15 meses de antecipação

A Equatorial informou que recebeu na última semana o Termo de Liberação Definitivo (TLD) do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para o recebimento de 100% da Receita Anual Permitida (RAP) referente aos ativos SPE 04 e 06, totalizando R$ 242,1 milhões conforme os contratos das concessões. Os projetos tiveram os TLDs dos ativos emitidos com data retroativa à data de energização, 25 de novembro de 2021. Com a emissão desses termos, todas as linhas de transmissão do grupo se encontram 100% operacionais. Os Contratos de Concessão das SPEs 04 e 06 foram assinados em fevereiro de 2017, e a antecipação de suas receitas representam 15 e 11 meses de antecedência, respectivamente, em relação ao prazo regulatório. (CanalEnergia – 06.12.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Armazenamento de energia no SIN é de 26,3%

O SIN registrou no fim do último domingo (05/12) o armazenamento de 26,3% de sua capacidade total dos reservatórios, de acordo com o Informativo Preliminar Diário de Operação (IPDO), do ONS, divulgado nesta segunda-feira (06/12). O volume identificado apresentou aumento de 0,2 ponto percentual em relação ao dia anterior. No mês, a variação de energia é de 0,4%. O submercado Sudeste/Centro-Oeste registrou nível de 20,1%, alta de 0,1 ponto percentual em comparação com o dia anterior. No mês, o armazenamento acumulou uma variação positiva de 0,4%. No Nordeste, o IPDO apontou armazenamento de 39,4%, incremento de 0,4 ponto percentual frente à véspera. No mês, a variação acumulada no submercado foi de 1,5%. O subsistema Norte registrou 33,6% de sua capacidade, aumento de 0,5 ponto percentual frente ao dia anterior. O acumulado do mês apresentou variação positiva de 0,9%. (Brasil Energia – 06.12.2021)

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2 ONS: Reservatórios amanhecem com alta no Norte e Nordeste e queda no Sul

Os reservatórios do Norte aumentaram os níveis em 0,5 ponto percentual e operam a 33,6% desde o último domingo, 5 de dezembro, em relação ao dia anterior, informa o boletim diário do ONS. A energia armazenada marca 5.281 MW mês e ENA de 7.919 MW med, equivalente a 132% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 33,93%. Na região SE/CO a vazão subiu 0,1 p.p para 20,1% da capacidade. A energia armazenada é de 40.955 MW mês e a energia natural afluente marca 32.471 MW med, correspondendo a 66% da MLT. Furnas admite 22% e a usina de Nova Ponte marca 13,29%. No Nordeste o volume útil junto ao SIN cresceu 0,4 p.p e os reservatórios funcionam com 39,4%. A energia armazenada aparece com 20.314 MW mês e ENA de 6.993 MW med, valor que corresponde a 66% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 38,68%. No Sul do país o armazenamento hidroelétrico diminuiu em 0,1 p.p e o submercado trabalha com 50,5%. A energia armazenada mostra 10.040 MW mês e a ENA é de 2.152 MW med, o mesmo que 36% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 51,75% e 56,81%, respectivamente. (CanalEnergia – 06.12.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 BYD abrirá 35 concessionárias no Brasil até o fim de 2022

Poucos dias após apresentar o SUV elétrico BYD Tan, a marca chinesa divulga que está trabalhando para montar uma rede com 35 concessionárias espalhadas pelas principais cidades do país até o fim de 2022. Nessas futuras concessionárias BYD, o cliente poderá, além de adquirir os veículos da marca, comprar toda a solução para carregamento com energia solar fotovoltaica. O grupo EuroBike foi nomeado a primeira concessionária da BYD Brasil, no segmento de veículos elétricos. A unidade ficará em São Paulo (SP) em uma das principais vias de comercialização de veículos premium da capital paulista, a Avenida Europa. Com início de operações previsto para o primeiro semestre de 2022, o grupo posteriormente abrirá concessionárias também em Ribeirão Preto e Brasília. Porém, já está prevista a expansão da rede e outras concessionárias devem ser anunciadas em um curto espaço de tempo. (Inside EVs – 06.12.2021)

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2 BYD: Lançamentos no Brasil

Já em pré-venda, o primeiro lote do BYD Tan chegará ao Brasil durante o primeiro semestre do ano que vem, com início de vendas previsto para janeiro. Recheado de equipamentos, o SUV elétrico tem autonomia de 437 km e entrega 517 cv de potência, suficientes para acelerar de 0 a 100 km/h em 4,6 segundos e atingir a velocidade máxima de 186 km/h. Além disso, a marca chinesa confirmou o lançamento de outros modelos em 2022, como o BYD Han, sedã elétrico premium e modelo topo de linha da marca. Com visual atraente e estilo imponente, o modelo se destaca pelo alto desempenho (aceleração de 0 a 100 km/h em 3,9 segundos), farta lista de equipamentos de segurança e assistência ao motorista e acabamento premium. (Inside EVs – 06.12.2021)

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3 Toyota anuncia nova plataforma para carros elétricos e híbridos

A Toyota está envolvida no desenvolvimento de uma nova plataforma chamada E3. Esta nova arquitetura servirá de base para carros elétricos, híbridos e híbridos plug-in dentro de uma estratégia que aposta em diferentes tipos de propulsão até alcançar o objetivo de zero emissões em 2035 na Europa. Diferente da estratégia de algumas montadoras, que têm desenvolvido plataformas exclusivas para carros elétricos, a fabricante japonesa fala em uma jornada rumo à descarbonização "eclética e não elétrica". Isso reforça a estratégia adotada pela Toyota de apostar nos carros elétricos, mas também na propulsão a hidrogênio e continuar com carros híbridos e híbridos plug-in. Parece que a ideia da Toyota é trabalhar com uma base comum que permita gradualmente ir aumentando a participação de carros elétricos nas vendas da empresa. Conforme especificado pela marca, a plataforma E3 é uma mescla de componentes das arquiteturas e-TNGA que a Toyota projetou em conjunto com a Subaru, e também da base GA-C, que suporta modelos híbridos e de combustão interna, como o Corolla e o C-HR, assim como o recém-lançado Toyota Corolla Cross. Com este anúncio, a Toyota está se preparando para ter duas plataformas nas quais podem nascer carros elétricos de nova geração, uma "dedicada" e uma que também pode acomodar trens de força híbridos. (Inside EVs – 06.12.2021)

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4 Mercedes-Benz anuncia o seu novo veículo elétrico, Maybach, movido a energia solar e com capacidade de mudar o atual cenário automotivo

A Mercedes-Benz anunciou seu novo carro movido a energia solar no estilo off-road, o Maybach. A empresa afirma que o projeto conta com um design incomum, que não é semelhante a nada que já tenha produzido antes. O carro movido a energia solar foi elaborado do zero, com funcionalidades todas voltadas à sustentabilidade, contando com 6 metros de comprimento, com um capô transparente, onde ficam os painéis de energia solar que alimentam as suas baterias. O VE foi criado para ser um modelo de exibição, com espaço para dois ocupantes, inspirado pelas grandes paisagens off-road ao redor do mundo. O carro movido a energia solar estava previsto para ser apresentado durante a Miami Art Week, que aconteceu até o dia 5 de dezembro. (Click Petróleo e Gás – 06.12.2021)

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Inovação

1 Furnas vai inaugurar planta de hidrogênio verde na usina de Itumbiara na próxima quarta-feira

O mercado de hidrogênio no Brasil vai ganhando novos desdobramentos e avanços. Na próxima quarta-feira (8), a Eletrobrás Furnas inaugurará sua primeira planta de testes de produção de hidrogênio verde. A unidade ficará localizada na Usina Hidrelétrica de Itumbiara, em Goiás, e servirá para estudos sobre o armazenamento de energia e sua inserção no Sistema Interligado Nacional (SIN). Ao todo, Furnas investiu R$ 45 milhões na planta. O hidrogênio será armazenado em forma de gás em tanque de armazenamento instalado na planta, e depois usado para obtenção de eletricidade por meio do uso de Célula de Combustível. O projeto também contempla o uso de armazenamento eletroquímico em baterias e os estudos envolverão a utilização desses dois vetores. (Petronotícias – 06.12.2021)

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2 CCEE quer certificar energia usada para produção de H2 verde

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) planeja criar uma certificação para assegurar a origem da eletricidade usada para produção de hidrogênio verde no Brasil. A nova tecnologia promete se tornar, em poucos anos, uma alternativa de combustível limpo, possibilitando uma redução nas emissões de carbono no mundo. A Câmara de Comercialização quer atuar para atestar de quais usinas vem, de fato, esse fornecimento. De acordo com Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração da CCEE, o hidrogênio verde abre espaço para a criação de novos mercados no Brasil, ampliando a posição do país como protagonista neste momento de transição energética. Segundo ele, a CCEE fará todo o esforço necessário para garantir que esse novo segmento cumpra seu propósito ambiental. (CanalEnergia – 06.12.2021)

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Energias Renováveis

1 CBA entrega 70 toneladas de estruturas fotovoltaicas no Pantanal

A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) concluiu a entrega de 70 toneladas de alumínio para estruturas de sustentação de painéis fotovoltaicos num projeto de atendimento a regiões isoladas do Pantanal Sul-mato-grossense. O sistema desenvolvido pela Omexom, do Grupo Vinci Energies, irá beneficiar cerca de cinco mil habitantes de sete municípios, com previsão de conclusão da instalação em abril de 2022. Um diferencial da iniciativa é a utilização de baterias de lítio com a finalidade de armazenar energia para a utilização noturna e/ou em dias nublados, sendo o primeiro projeto em larga escala a utilizar esta tecnologia no Brasil. O projeto, intitulado Ilumina Pantanal, angariou R$ 10 milhões da Energisa ao longo de cinco anos de Pesquisa & Desenvolvimento, contemplando 2.090 famílias da região de Corumbá, Aquidauana, Coxim, Ladário, Porto Murtinho, Rio Verde de Mato Grosso e Miranda. O resultado garante maior eficiência operacional, mais vida útil e menor impacto ambiental frente a outras tecnologias utilizadas até então. Um único sistema tem capacidade para atender a uma casa com geladeira, televisão, rádio, três pontos de luz e um tanquinho de lavar roupas, afirma a companhia. (CanalEnergia – 06.12.2021)

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2 Alexandria projeta construir 100 MW de solar em 2022

A Alexandria projeta construir 100 MW de usinas solares fotovoltaicas no Brasil em 2022. A empresa especializada na construção de centrais de geração distribuída pretende começar a atuar também em projetos de geração centralizada, de 20 MW a 30 MW cada, disse ao EnergiaHoje o presidente da companhia, Alexandre Brandão. Até o fim deste ano, a Alexandria pretende concluir a construção de cerca de 40 usinas para consórcios, cooperativas e grandes clientes corporativos em diversos estados. As plantas têm até 5 MW cada. Com sede em Curitiba, a companhia costuma ser contratada para instalar usinas por investidores que captam os clientes interessados no uso de energia renovável. Para a operação e manutenção dos ativos, a Alexandria desenvolveu um sistema automatizado próprio. Ao todo, a empresa conta com mais de 100 usinas entre as que já foram entregues e que estão em construção em todo o Brasil. No total, elas já somam mais de 150 MW de potência. (Brasil Energia – 06.12.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Petrobras conclui venda de usinas termelétricas de Camaçari por R$ 61 mi

A Petrobras comunicou ao mercado que concluiu a venda de três usinas termelétricas em Camaçari (BA), pelo valor de R$ 61 milhões. O montante já considera ajustes previstos em contrato. As usinas Arembepe, Bahia 1 e Muricy foram vendidas à São Francisco Energia, subsidiária da Global Participações em Energia (GPE). A potência total instalada das unidades, que operam com óleo combustível, é de 329 megawatts. A Petrobras destaca que as usinas têm contratos de comercialização de energia com encerramentos previstos em dezembro de 2023 e dezembro de 2025. (Valor Econômico – 06.12.2021)

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2 MME define garantia física das térmicas que vão participar do leilão no dia 21 de dezembro

O Ministério de Minas e Energia (MME) definiu os montantes de garantia física das usinas termelétricas que vão participar do leilão de reserva de capacidade, que será realizado no dia 21 de dezembro, de acordo com portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU). As garantias físicas das usinas perderão a validade e a eficácia após o certame, caso não sejam objetos de contratos no ambiente regulado. Para a comercialização de energia elétrica, as perdas elétricas dos Pontos de Medição Individual (PMI) das usinas até o centro de gravidade do respectivo submercado deverão ser abatidas dos montantes de garantia física e de disponibilidade mensal de energia, observando as regras de comercialização de energia elétrica vigentes. (Broadcast Energia – 07.12.2021)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, João Pedro Gomes, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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