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IFE: nº 5.290 - 07 de julho de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 GESEL: minicurso sobre noções de projeto e operação de UHRs tem início
2 Proposta eleva custo da conta de luz em 2022
3 Lira muda texto da MP da Eletrobras por 'inexatidão' e oposição ameaça ir à Justiça
4 Bolsonaro defende fim do horário de verão e diz que medida não tem ganho financeiro
5 MME estabelece forma de repasse de recursos da CCC às distribuidoras
6 Aneel aprova regras para intensificar campanhas por economia de energia em meio à crise hídrica
7 Aneel adia definição da Receita das transmissoras para ciclo 2021-2022 para próxima semana
8 Meses após apagão no Amapá, Aneel propõe mudar forma de comunicação sobre falhas no setor
9 Revisão de norma que disciplina Análise de Impacto Regulatório é aprovada
10 Aneel aprova aplicação de normas de remuneração de usina da Celesc Geração
11 Aneel abre consulta pública para revisão do plano de universalização rural da Equatorial Piauí
12 Artigo de José Enrique Reinoso sobre os desafios fiscais das empresas de energia elétrica
Empresas
1
Cemig fará leilão em agosto para compra de energia incentivada
2 BR Distribuidora será empresa de energia, afirma presidente
3 Novas tarifas da Energisa Sul Sudeste são aprovadas
4 GE entrega ampliação da UHE Curuá-Una no 2° trimestre de 2022
5 EDP ES vai construir subestação na Região Serrana
6 Neoenergia cria solução de gestão e análise de dados em LTs
7 Enel SP avança no uso de drones para inspeção subterrânea
8 Programa da CPFL promove economia de R$ 6,4 mi para hospitais
9 Way2 fecha contrato para gestão de faturas da Oi
10 Estudo aponta caminho para eficiência energética em data centers
Leilões
1
Aneel e CCEE realizam leilões de energia renovável nesta quinta-feira
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
ONS: carga de energia no SIN cai 2% entre 26/06 a 02/07 para 64.055 MW médios
2 Armazenamento junto ao SIN segue sem elevações
3 Artigo de Luiz Maurer sobre racionamento de energia e capacidade diante a crise hídrica
Mobilidade Elétrica
1
Stellantis mantém fábrica no Reino Unido para produzir veículos elétricos
2 Relatório indica atraso da Espanha na eletrificação de seu transporte
3 Descarbonização do transporte de carga na UE e na Espanha
4 Nissan pretende intensificar esforços para desenvolver peças para veículos elétricos
Inovação
1
Programa para apoiar a aplicação global de hidrogênio na indústria é lançado
2 Reino Unido: H2 Green e Eversholt desenvolverá fornecimento de hidrogênio para trens
3 Emirados Árabes: TAQA planeja tornar Abu Dhabi um exportador de hidrogênio verde
4 China: Baowu Steel descarbonizará indústria com H2 azul
5 Austrália: lançada Estratégia de Hidrogênio da Colúmbia Britânica
6 Austrália: CSIRO lança programa de hidrogênio de A$ 5 mi
7 Primeiras viagens internacionais de ônibus biometano entre países europeus
8 Turbina eólica offshore Siemens Gamesa recebe certificado de tipo resistente a tufões
Meio
Ambiente
1
Usinas de Recuperação Energética podem evitar até 48 mi de toneladas de CO2 por ano
Energias Renováveis
1
Deputados do MT derrubam veto e energia solar não será taxada
2 Oferta de energia renovável terá forte concorrência, prevê mercado
3 Aurora Energia obtém nova outorga e segue com plano de expansão
4 BYD cadastrará instaladores e distribuidores de módulos fotovoltaicos a atender o agronegócio
5 Neoenergia estuda distorções harmônicas em eólicas e solares
6 Nordex registra aumento de 72% no volume de pedidos
7 Aneel autoriza 246,24 MW de solar fotovoltaica a operar no regime de produção independente
8 Aneel libera operação comercial de mais 30,6 MW eólicos
9 Parlamento da UE libera novos fundos para energias renováveis
10 Parlamento Europeu alerta para impacto negativo das turbinas eólicas offshore na pesca
11
Lituânia investirá 242 mi de euros em renováveis e armazenamento sob plano de recuperação
12 Verdes Equo dá voz à necessidade de as energias renováveis e a conservação da biodiversidade avançarem lado a lado
13 Nordex recebe pedidos de 1.534 megawatts de energia eólica no 2° trimestre de 2021
Gás e
Termelétricas
1 Cogen: usinas de cogeração a gás podem contribuir com 3,2 MW para o SIN
2 Origem aposta em verticalização da cadeia do gás em AL
3 AIE aponta uma recuperação forte da demanda por gás já em 2021
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Número de consumidores no mercado livre cresce 18% em maio
Economia Brasileira
1 Cálculo da dívida bruta pode ser afetado por depósito voluntário
2 Projeto prevê taxação de fortunas para custear saúde
3 Vendas no varejo sobem 1,4% em maio, ante abril
4 IGP-DI abranda alta em junho e acumula avanço de 34,5% em 12 meses
5 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual
1 REINOSO, José Enrique Teixeira. “Novos desafios fiscais na indústria de Energia Elétrica”.
2 MAURER, Luiz. “Racionamento de energia, capacidade ou ambos. Similaridades, diferenças e desafios”.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 GESEL: minicurso sobre noções de projeto e operação de UHRs tem início
O GESEL deu início, nesta terça-feira, 06/07 ao minicurso “Noções de Projeto e Operação de Usinas Hidrelétricas Reversíveis (UHRs)”. O evento, primeiro a abordar de forma integrada noções de projeto e operação de UHRs, em tempos de transição energética com expansão expressiva de renováveis, tem o objetivo de apresentar uma visão geral sobre conceitos, tipologia, benefícios, aplicações e noções de pré-dimensionamento e operação deste tipo de usina. O minicurso acontece no âmbito do Projeto de P&D Aneel intitulado “Usinas Hidrelétricas Reversíveis Combinadas com Hidrelétricas em Cascata e seus Benefícios para a Gestão Do Setor Elétrico Brasileiro”, executado pelo GESEL, HEDAIDI Engenharia, ICPTECH e MCPAR Engenharia, tendo como proponente a empresa ENERCAN e como cooperadas as empresas CERAN, BAESA, Foz do Chapecó, Paulista Lajeado e CPFL. (GESEL-IE-UFRJ – 07.07.2021)
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2 Proposta eleva custo da conta de luz em 2022
A preocupação do governo em livrar o setor elétrico dos efeitos de novas crises hídricas, a partir de 2022, levou o MME a admitir, em simulações, o aumento de custo da energia na reestruturação do modelo de operação do sistema. Se a adequação já tivesse sido adotada neste ano, os consumidores teriam o aumento extra de 4% nas contas de luz para cobrir despesas adicionais de R$ 8,57 bilhões. O ministério abriu ontem nova etapa de consulta pública com a proposta de ajuste no atual programa computacional do setor, responsável por fazer o acionamento das usinas com base no custo de geração. A pasta precisa tomar a decisão até o fim deste mês para começar a valer a partir do próximo ano. A proposta do governo torna o parâmetro de acionamento de térmicas mais conservador para que seja garantida a “elevação estrutural dos níveis de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas, sobretudo aos finais dos períodos secos”. Se for mantida, a proposta, na prática, antecipará o despacho térmico mais caro no sistema ao menor sinal de falta de chuva. Por consequência, tanto as tarifas de energia das distribuidoras quanto o preço de referência do mercado de curto prazo (spot), o PLD, serão elevados. Ao rodar as simulações do programa para a crise hídrica do ciclo 2020/2021, o ministério comparou os resultados do modelo atual com os números da versão atualizada do programa, que deve valer a partir de 2022. Para o próximo ano, as condições de abastecimento e custo de operação ainda são incertos. (Valor Econômico – 07.07.2021)
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3 Lira muda texto da MP da Eletrobras por 'inexatidão' e oposição ameaça ir à Justiça
Uma alteração na redação final da MP que autoriza a privatização da Eletrobrás pode virar uma dor de cabeça para o governo. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), abriu a sessão plenária desta terça-feira, 6, com a leitura de um "texto retificado" para corrigir uma "inexatidão" na redação final da proposta, aprovada no dia 21 de junho pelo Congresso. Para a oposição, no entanto, trata-se de mudanças profundas que alteram o mérito da proposta e que dão margem à derrubada do texto no STF. O texto original enviado pelo governo para a privatização da Eletrobras previa, em seu artigo 3º, inciso I, que a desestatização ocorreria por meio da "reestruturação societária para manter sob o controle, direto ou indireto, da União as empresas: a) Eletrobras Termonuclear S.A Eletronuclear; e b) Itaipu Binacional". O Congresso alterou a redação final e aprovou o texto da seguinte forma: "reestruturação societária para manter sob o controle, direto ou indireto, da União as empresas, as instalações e as participações, detidas ou gerenciadas pela Eletrobras, especialmente a Eletrobras Termonuclear S.A. (Eletronuclear) e a Itaipu Binacional". O ato de Lira, no entanto, pode ser interpretado como uma violação da Constituição. Como a Câmara aprovou o texto que já havia sido apreciado pelo Senado, acatando algumas sugestões e rejeitando outras emendas de senadores, o texto não poderia mais ser alterado - a não ser por emenda de redação, o que não é o caso. (O Estado de São Paulo – 06.07.2021)
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4 Bolsonaro defende fim do horário de verão e diz que medida não tem ganho financeiro
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou, durante encontro com apoiadores nesta terça-feira (6), o uso do horário de verão e afirmou que a medida não traz nenhum ganho financeiro. Segundo o presidente, na volta ao Palácio da Alvorada, a maioria das pessoas são contra o horário de verão porque “mexe no horário biológico”. A volta do horário de verão é defendida como uma alternativa para amenizar o risco de apagões e abrandar a pressão sobre a produção de energia durante os próximos meses, de estiagem. (Broadcast Energia – 06.07.2021)
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5 MME estabelece forma de repasse de recursos da CCC às distribuidoras
O MME disse que os repasses da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) às distribuidoras de energia serão realizados mensalmente com base na previsão do efeito financeiro da sobrecontratação, calculada anualmente pela Aneel a partir das estimativas da CCEE. Pela portaria, o repasse tem que seguir alguns parâmetros, entre eles o montante de energia sobrecontratado tem que ser até o próximo processo tarifário da distribuidora e o PLD também até o próximo processo tarifário da distribuidora. Segundo o MME, as diferenças apuradas entre os valores previstos e os realizados serão compensadas no orçamento do ano subsequente da CCC, atualizados pela Selic, ou por outra taxa que legalmente venha a substitui-la. Além disso, os repasses às distribuidoras serão realizados mediante disponibilidade financeira e orçamentária na CCC e na CDE. (Broadcast Energia – 06.07.2021)
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6 Aneel aprova regras para intensificar campanhas por economia de energia em meio à crise hídrica
A Aneel aprovou nesta terça-feira, 6, regras para que as distribuidoras de energia realizem campanhas de conscientização pelo uso eficiente de energia elétrica e dos sistemas de bandeiras tarifárias. A intenção do governo e da agência é intensificar as ações para a economia de água e energia devido à pior crise hídrica que o País enfrentou nos últimos 91 anos. A definição de regras acontece após apelo à população do Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, em pronunciamento oficial há alguns dias e à decisão da Aneel de reajustar a bandeira vermelha patamar 2. Na última semana, o órgão aprovou um aumento de 52% na taxa adicional cobrada nas contas de luz pelo uso de termelétricas. O CMSE também deverá decidir como as campanhas serão financiadas. Segundo a agência, as últimas campanhas de conscientização para uso eficiente de energia foram financiadas com recursos do Programa de Eficiência Energética. Mas, por conta da edição da MP 998, convertida na lei 14.120/2021, que previa o uso de parte desses recursos para atenuar tarifas, as distribuidoras alegaram que não teriam recursos para antecipar investimentos para bancar a campanha. (Broadcast Energia – 06.07.2021)
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7 Aneel adia definição da Receita das transmissoras para ciclo 2021-2022 para próxima semana
A Aneel adiou a definição da RAP das transmissoras de energia para o ciclo 2021-2022. Pela proposta apresentada pela relatora do processo, diretora Elisa Bastos, a remuneração das transmissoras passaria de R$ 35,2 bilhões do ciclo anterior para R$ 34,4 bilhões no ciclo 2021-2022. A análise foi suspensa após pedido de vista do diretor Efrain Cruz, que prometeu retomar a discussão na próxima semana. O novo ciclo deveria ter iniciado em 1º de julho. Durante a análise, o diretor-geral da agência, André Pepitone, ressaltou que a redução da RAP impacta os reajustes tarifários que serão analisados até o próximo ano. (Broadcast Energia – 06.07.2021)
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8 Meses após apagão no Amapá, Aneel propõe mudar forma de comunicação sobre falhas no setor
A Aneel abriu nesta terça-feira, 6, consulta pública para alterar a forma de comunicação de problemas graves e indisponibilidades de equipamentos em instalações de transmissão de energia. A medida é uma resposta ao apagão que atingiu quase todos os municípios do Amapá por mais de vinte dias em novembro do ano passado. O órgão regulador irá receber contribuições à proposta de 8 de julho a 6 de agosto. O apagão começou em 3 de novembro após uma falha na subestação Macapá, operada pela Linhas de Macapá de Transmissora de Energia (LMTE). A subestação deveria ter três equipamentos disponíveis para atender o Estado, mas apenas dois estavam funcionando no dia. O relator, diretor Efrain da Cruz, afirmou que as consequências do apagão foram potencializadas pela indisponibilidade do equipamento. "É importante que se tenha um fluxo de informações organizado e eficaz entre agentes e órgão setoriais, tanto sobre as ocorrências graves como sobre as indisponibilidades prolongadas em equipamentos e instalações relevantes à operação do sistema", diz o voto. O documento é elaborado mensalmente pelo ONS. (Broadcast Energia – 06.07.2021)
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9 Revisão de norma que disciplina Análise de Impacto Regulatório é aprovada
A diretoria da Aneel aprovou nesta terça-feira, 6/7, a revisão da Norma de Organização Aneel nº 40 (NO40), de 2013, que dispõe sobre a realização de Análise de Impacto Regulatório (AIR) no âmbito da Agência. A decisão é resultado da Consulta Pública nº 22/2021, que debateu o assunto com a sociedade de 29/4 a 14/6. Prevista na Agenda Regulatória 2021/2022 da Agência, a revisão teve por objetivo alinhar o texto da norma com instrumentos legais superiores, notadamente o Decreto nº 10.411/2020. “O presente processo de revisão da NO40 reveste-se de grande importância para que o processo normativo da Aneel continue evoluindo no sentido de ser cada vez mais transparente, participativo, previsível, efetivo e alinhado com as necessidades da sociedade”, destacou o diretor Efrain Pereira da Cruz, relator do tema. Entre as medidas acatadas na consulta, estão sugestões sobre conformidade de texto e de referências da norma, assim como ajustes de terminologia para adequação ao disposto na Lei nº 13.848/2019. Também serão efetuadas alterações que evidenciem a adoção de uma das seis metodologias específicas no processo de elaboração de um relatório de AIR (análise multicritério, análise de custo-benefício, análise de custo-efetividade, análise de custo, análise de risco ou análise de risco-risco). (Aneel – 06.07.2021)
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10 Aneel aprova aplicação de normas de remuneração de usina da Celesc Geração
Como resultado da Consulta Pública 21/2021, a Aneel aprovou o aprimoramento de normas para a remuneração da UHE Pery, da Celesc Geração S.A (Celesc-G), de Santa Catarina. A consulta recebeu contribuições de 29 de abril a 14 de junho último sobre a aplicação do SubMódulo 12.1 dos Procedimentos de Regulação Tarifária (PRORET), que trata da Revisão Periódica da Receita Anual de Geração (RAG) das Usinas Cotistas, e demais considerações relacionadas. A análise é oriunda de pedido de reconsideração da Celesc-G à Resolução Homologatória 2.421/ 2018, por meio da qual a Aneel homologou as Receitas Anuais de Geração (RAG) das usinas hidrelétricas contratadas por meio de Contratos de Cotas de Garantia Física de Energia e de Potência (CCGF). De acordo com o voto da diretora-relatora Elisa Bastos, em reunião colegiada de diretoria nesta terça-feira (6/7), “a Usina Hidrelétrica Pery apresenta características que a diferencia das demais usinas alcançadas pela Lei nº 12.783, de 2013, tendo sido objeto de ampliação da capacidade instalada, concluída em 2013”. (Aneel – 06.07.2021)
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11 Aneel abre consulta pública para revisão do plano de universalização rural da Equatorial Piauí
A partir de quinta-feira (8/7), a Aneel abre a consulta pública CP043/2021 para receber contribuições à proposta de alteração do plano de universalização rural da Equatorial Piauí Distribuidora de Energia S/A. A decisão foi tomada em reunião de diretoria nesta terça-feira (6/7). O prazo vai até 23 de agosto para o envio de sugestões ao e-mail cp043_2021@aneel.gov.br. O objetivo é receber subsídios e informações para aumentar a meta de unidades consumidoras a serem atendidas e a prorrogação do ano limite de 2022 para 2023 para levar energia elétrica à população do meio rural do Piauí, que ainda não tem fornecimento. O diretor-relator Efrain Cruz destacou o benefício aos consumidores de energia do Piauí devido à injeção de recursos de R$ 203 milhões da CDE para a distribuidora executar as metas de universalização. (Aneel – 06.07.2021)
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12 Artigo de José Enrique Reinoso sobre os desafios fiscais das empresas de energia elétrica
Em artigo publicado no site do Instituto dos Advogados Brasileiros, José Enrique Teixeira Reinoso, advogado tributarista e membro efetivo da Comissão de Energia, Petróleo e Gás do IAB Nacional, trata de como as alterações nas políticas fiscais irão prejudicar as empresas da indústria de energia. Segundo o autor “nesse mercado, existem entidades com diferentes tamanhos, e que por sua vez, fazem uso de diferentes regimes tributários, como o Lucro real ou Lucro presumido, no que se refere ao IRPJ; todos esses sofrerão cirúrgicas alterações. Por essas razões, até algumas premissas que tinham como certo em seus planejamentos de negócios, como os dividendos dos seus acionistas estarem isentos, será radicalmente alterado pelo projeto.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 07.07.2021)
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Empresas
1 Cemig fará leilão em agosto para compra de energia incentivada
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) fará no dia 24 de agosto um leilão para compra de energia incentivada para fontes eólica e solar fotovoltaica. O certame prevê a compra de 100% da energia produzida nos empreendimentos, e os preços serão corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O prazo de entrega dos contratos será de 15 anos, entre janeiro de 2024 a dezembro de 2038, e de 10 anos, de janeiro de 2024 a dezembro de 2033. Segundo edital divulgado pela empresa, a entrega será na região onde o empreendimento está localizado, exceto na região Norte. As usinas instaladas neste submercado poderão participar do certame, desde que a energia seja entregue em outras localidades. Para participar do certame, os empreendimentos de fontes solar ou eólica devem ter potência injetada nos sistemas de transmissão ou distribuição menor ou igual a 50.000 quilowatts (kW), e necessariamente deverão comercializar energia incentivada especial com 50% de desconto na TUSD/TUST, incidindo na produção e no consumo. (Broadcast Energia – 06.07.2021)
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2 BR Distribuidora será empresa de energia, afirma presidente
A BR Distribuidora pretende investir bastante para se preparar para a transição energética, afirma o presidente da BR Distribuidora, Wilson Ferreira Júnior, que assumiu o comando da empresa em março, depois de deixar a estatal Eletrobras. Além disso, as reuniões que ocorreram durante duas semanas também abordaram o posicionamento de mais longo prazo da empresa frente à transição energética - quesito no qual o executivo garante que a BR está à frente de seus concorrentes. No cenário de transição energética, com a chegada de carros elétricos, por exemplo, os postos de combustíveis precisarão estar prontos para suprir essa nova demanda, se adaptando para abastecer a frota que se alimentará de energia elétrica. "Em primeiro lugar, temos de estar bem posicionados em energia elétrica. Em segundo, em GNL (gás natural liquefeito)", explica. (Broadcast Energia – 06.07.2021)
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3 Novas tarifas da Energisa Sul Sudeste são aprovadas
A diretoria da Aneel aprovou nesta terça-feira (6/7) o resultado da Revisão Tarifária Periódica da Energisa Sul Sudeste – distribuidora que atende a mais de 820 mil unidades consumidoras, localizadas em 85 municípios dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Vale ressaltar que o conjunto de ações tomadas pela Agência para mitigar as tarifas, entre elas o reperfilamento do pagamento do financeiro da RBSE das transmissoras, colaborou para amenizar os índices. Esse trabalho foi realizado com total transparência com os agentes e respeitando rigorosamente os compromissos previstos em contratos. Para os consumidores residenciais – B1 o aumento será de 11,40%, para os consumidores cativos o aumento será de 12,12% para os de baixa tensão, já para os de alta tensão o aumento será de 4,32%, gerando um efeito médio ao consumidor de um aumento de 9,84%. (Aneel – 06.07.2021)
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4 GE entrega ampliação da UHE Curuá-Una no 2° trimestre de 2022
A GE Renewable Energy, responsável pela fabricação e montagem da unidade geradora adicional de 12,5 MW que está sendo instalada na UHE Curuá-Una, da Eletronorte, informou ao EnergiaHoje que a entrega da obra está prevista para o segundo trimestre do próximo ano. Está programada também para 2022 a entrada em operação comercial da unidade, a quarta de Curuá-Una, elevando a capacidade de geração da usina de 30,3 MW para 42,8 MW. De acordo com a GE, a ampliação transformará Curuá-Una em uma usina capaz de atender a uma demanda de aproximadamente 100 mil pessoas. A multinacional norte-americana é responsável por todo o projeto de ampliação, fabricação, montagem e comissionamento da nova unidade da hidrelétrica, situada no rio do mesmo nome, no Pará. (Brasil Energia – 06.07.2021)
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5 EDP ES vai construir subestação na Região Serrana
A EDP Espírito Santo anunciou o aporte de R$ 4,4 milhões para construção da subestação Caldeirão, com a promessa de benefícios a 7,5 mil habitantes no município de Santa Teresa, na região Serrana, além das vizinhas Santa Maria de Jetibá e Itarana, criando cerca de 36 postos de trabalho durante as obras. O empreendimento será erguido em uma área de 2,7 mil metros quadrados na localidade de Alto Caldeirão e está previsto para entrar em operação em seis meses, somando-se às outras 97 SEs que compõem a rede de distribuição da concessionária no estado. A subestação contará com dois níveis de tensão (69/13,2 kV) e um transformador de 6,67 MVA distribuídos em dois alimentadores de média tensão, trazendo maior confiabilidade e qualidade. A operação será telecomandada via Centro de Operação Integrado (COI). (CanalEnergia – 06.07.2021)
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6 Neoenergia cria solução de gestão e análise de dados em LTs
A Neoenergia, em parceria com o Centro Integrado de Tecnologia da Informação (CITi) – empresa júnior do centro de informática da UFPE, acaba de desenvolver uma solução para corrigir com rapidez e efetividade possíveis falhas em equipamentos de transmissão da empresa. Denominado por Gestão e Análise de Linhas de Transmissão (GALT), o sistema utiliza metodologias ágeis e se tornou o mais novo projeto de inovação da companhia para reduzir indisponibilidades após ocorrências naturais do processo técnico de operação. Até o momento foram analisados 37 casos de falhas reais que incorporam o Sistema Interligado Nacional, com características diferentes como fases envolvidas, impedâncias de contato e causas diversas. A variação entre as coordenadas reais da falha e o local indicado pelo GALT apontam a taxa de erro com uma média igual a 1,73%, considerando o comprimento total da linha. (CanalEnergia – 06.07.2021)
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7 Enel SP avança no uso de drones para inspeção subterrânea
A Enel SP está investindo no uso de drone para inspecionar a sua rede de distribuição subterrânea. Trata-se de uma tecnologia inovadora entre as concessionárias do setor elétrico brasileiro e irá permitir à companhia executar a atividade com mais agilidade, segurança e precisão por seus eletricistas. De acordo com o responsável pela área de Tecnologia de Rede da Enel Brasil, Bruno Cecchett, o uso do drone traz mais segurança para os eletricistas e permite que o trabalho de inspeção da rede subterrânea seja executado de forma mais rápida, com a análise das imagens em tempo real. Enquanto a inspeção tradicional da rede subterrânea exige o envolvimento de três eletricistas, a operação e manuseio do drone exige o envolvimento de apenas dois profissionais. A Enel SP e a empresa suíça Flyability trabalharam no desenvolvimento do projeto, que adaptou o drone para voar em espaços confinados. (CanalEnergia – 06.07.2021)
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8 Programa da CPFL promove economia de R$ 6,4 mi para hospitais
O programa CPFL nos Hospitais foi reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como um exemplo de boa prática ligada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A iniciativa foi escolhida por ajudar instituições públicas e filantrópicas a reduzir seus custos de energia permitindo que os valores economizados sejam usados nas despesas da própria instituição de saúde. Até o final de 2020, as ações de eficiência energética da companhia contribuíram com 84 instituições públicas localizadas nas regiões Sudeste e Sul, promovendo uma economia de R$ 6,4 milhões nas contas de luz. Outros 115 projetos estão em andamento e 109 em processo de formatação. (CanalEnergia – 06.07.2021)
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9 Way2 fecha contrato para gestão de faturas da Oi
A catarinense Way2 Tecnologia, especializada em gerenciamento de dados de energia e outras utilidades, fechou um contrato para ajudar com a gestão energética de 65 mil unidades consumidoras ligadas à empresa de telecomunicações Oi, por meio de suas soluções de software em gerenciamento inteligente de dados. A empresa irá disponibilizar o PowerHub, plataforma que integra soluções de IoT e de gestão das faturas de energia das distribuidoras, além do Line, software voltado à gestão de créditos de energia de Geração Distribuída para modalidades de autoconsumo remoto e geração compartilhada. Outra frente é a plataforma Thunders, em parceria com a Thunders Tecnologia, que suporta a gestão das operações de grandes consumidores no ambiente de contratação livre (ACL). (CanalEnergia – 06.07.2021)
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10 Estudo aponta caminho para eficiência energética em data centers
É possível obter mais eficiência energética alterando o layout de equipamentos e reaproveitando outros já existentes em data centers. Essa é a principal conclusão do estudo “Towards Energy Efficiency in Data Centers: An Industrial Experience Based on Reuse and Layout Changes“, desenvolvido por pesquisadores do Sidia Instituto de Ciência e Tecnologia que implementa soluções digitais para o mercado local e global. O levantamento tem como autores os pesquisadores Fabiano Pires, Felipe Giuntini, Flávia Santos, Romulos Machado, Paulo Fonseca e Giovanni Caldeira, sendo publicado na revista suíça Applied Sciences, uma das mídias científicas de maior relevância em âmbito global. Os pesquisadores aproveitaram a mudança de endereço do data center do Sidia em Manaus e com base em estudos sobre o tema realizaram uma diferente distribuição dos esquemas de resfriamento, aplicando novo design elétrico e posição das máquinas, resultando em ganhos de 35% em eficiência energética. Entre os ganhos da abordagem está a vantagem de reutilizar dispositivos de resfriamento e servidor, não requerendo mudanças de software, além de melhor desempenho de resfriamento para servidores novos e antigos, mesmo que geograficamente o novo data center está localizado em uma cidade de clima tropical úmido com média temperatura de 27 ?C e picos de 37?C. A experiência posicionou o data center do Sidia entre os 2% dos melhores equipamentos em termos de energia. (CanalEnergia – 06.07.2021)
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Leilões
1 Aneel e CCEE realizam leilões de energia renovável nesta quinta-feira
A Aneel realiza nesta quinta-feira (8/7), com a CCEE, os Leilões de Energia Nova A-3/2021 e A-4/2021, que preveem a negociação de contratos com duração de 20 e 30 anos e início de suprimento em janeiro de 2024 e janeiro de 2025. Disputarão o certame empreendimentos hidrelétricos e de geração a partir de fontes eólica, solar e biomassa. Para cada uma haverá condições específicas de contratação. Ambos os leilões têm o objetivo de atender a demanda do mercado das distribuidoras. Ao todo, estão cadastrados 1.841 projetos únicos, sendo 1.501 para participação no Leilão A-3/2021 e 1.787 no Leilão A-4/2021, totalizando mais de 66 GW de oferta. Os dois leilões serão realizados de forma virtual e sequencial, a partir das 10h, e o público poderá acompanhar a situação dos lotes pelo site da CCEE (www.ccee.org.br). Aneel e CCEE realizarão sessão de esclarecimentos para jornalistas, às 9h30, pouco antes dos leilões, com o objetivo de apresentar a dinâmica do certame. A sala virtual permanecerá aberta durante toda a manhã, caso tenham dúvidas ao longo do processo. Às 14h, será realizada uma coletiva virtual de imprensa. Os jornalistas interessados devem confirmar presença até esta quinta-feira (29) pelo e-mail ccee@fsb.com.br. (Aneel – 06.07.2021)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: carga de energia no SIN cai 2% entre 26/06 a 02/07 para 64.055 MW médios
A carga de energia no SIN caiu 2% entre 26/06 a 02/07, em comparação com a semana anterior, para 64.055 MW Méd, segundo dados do ONS. No Sudeste/Centro-Oeste, houve queda de 3%, para 36.326 MW Méd, no Sul a carga aumentou 1%, para 11.307 MW Méd, no Nordeste redução de 2% para 10.614 MW Méd, assim como no Norte, para 5.808 MW Med. Em relação à mesma semana do mês passado, houve baixa de 3%, passando de 65.756 MW Méd, para os atuais 64.055 MW Méd. Por subsistema, no Sudeste/Centro-Oeste houve redução de 5%, no Sul alta de 5%, no Nordeste queda de 1% e no Norte baixa de 4%. (Broadcast Energia – 06.07.2021)
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2 Armazenamento junto ao SIN segue sem elevações
Nenhum submercado do país registrou elevação em seus níveis na última segunda-feira, 5 de julho, em comparação ao dia anterior, segundo boletim do ONS. O Norte opera a 83,2%, sem variações. A energia armazenada marca 12.616 MW mês e ENA é de 5.255 MW med, respondendo por 86% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 99,23%. No Nordeste houve redução de 0,1 ponto percentual e o submercado trabalha com níveis a 58,6%. A energia armazenada indica 30.219 MW mês e a energia natural afluente computa 1.666 MW med, correspondendo a 44% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A hidrelétrica de Sobradinho marca 56,79%. A região SE/CO também viu o volume útil diminuir 0,1 p.p e funciona a 28,7%. A energia armazenada mostra 58.6372 MW mês e a ENA aparece com 17.838 MW med, o mesmo que 69% da MLT. Furnas admite 28,61% e a usina de Nova Ponte marca 14,71%. A capacidade de armazenamento também caiu 0,1 p.p no Sul, que opera a 65,8%. A energia retida é de 13.090 MW mês e ENA aponta 6.878 MW med, valor que corresponde a 73% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 71,56% e 61,15% respectivamente. (CanalEnergia – 06.07.2021)
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3 Artigo de Luiz Maurer sobre racionamento de energia e capacidade diante a crise hídrica
Em artigo publicado na Agência Canal Energia, Luiz Maurer, consultor de estratégia energética, trata das alternativas de gerenciamento da crise hídrica e o racionamento de energia. Segundo o autor, “o Brasil discute agora a possibilidade de gerenciar uma nova crise de energia, caso a mesma venha a se materializar. Trata-se de uma atitude prudente: é melhor prevenir do que remediar, mesmo que as probabilidades de crise ainda não sejam alarmantes”. Ele conclui que “a velocidade de resposta aos desequilíbrios momentâneos entre oferta e demanda deve ser rápida, pois as restrições são nervosas e, se não satisfeitas, podem levar a blackouts de grandes proporções. Os engenheiros do ONS sabem disto como ninguém. No caso de crises de energia é sempre possível “esticar a corda” deplecionando os reservatórios e rezando para São Pedro. Entretanto, no caso de restrições de capacidade estas medidas são ineficazes. Restrições de capacidade requerem uma abordagem completamente nova e criativa, principalmente se tiverem que ser implementadas em conjunto com restrições de energia”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 07.07.2021)
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Mobilidade Elétrica
1 Stellantis mantém fábrica no Reino Unido para produzir veículos elétricos
A montadora europeia Stellantis anunciou na terça-feira (06/07) que conservará sua fábrica da marca Vauxhall no norte da Inglaterra e a transformará na primeira unidade do grupo que produzirá apenas veículos elétricos. O grupo, criado em janeiro após a fusão da francesa PSA com a italiana Fiat, anunciou que investirá 100 milhões de libras na fábrica com a ajuda do governo britânico. A instalação, que fica na cidade inglesa de Ellesmere Port, tem mais de 1.000 funcionários. "A decisão de hoje não apenas vai impulsionar Ellesmere Port para um futuro limpo, como também garantirá milhares de postos de trabalho em toda a região na rede de abastecimento", afirmou o ministro britânico para Empresas, Kwasi Kwarteng. A Stellantis se tornou o quarto maior fabricante de automóveis do mundo por volume depois de unir as marcas da PSA, Peugeot e Citroën, com Fiat, Chrysler, Jeep e Maserati, entre outras. Vauxhall, junto com a Opel, passou a integrar a PSA em 2017 após a compra da filial europeia da General Motors. A partir do próximo ano, a fábrica de Ellesmere Port produzirá uma van e um carro elétricos para cada uma das marcas Citroën, Opel, Peugeot e Vauxhall, para venda no Reino Unido e no exterior. (UOL – 06.07.2021)
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2 Relatório indica atraso da Espanha na eletrificação de seu transporte
De acordo com o relatório “A descarbonização dos transportes na Espanha”, de Emilio de las Heras, engenheiro e especialista em mudanças climáticas, apresentado pela Fundação Alternativas, a Espanha acumula um atraso significativo na eletrificação do seu transporte terrestre em comparação com outros países europeus. O relatório lembra que o transporte na Espanha é a atividade econômica que mais produz emissões. Os dois pilares legislativos que impulsionam a descarbonização da economia espanhola são o Plano Nacional Integrado de Energia e Clima e a Lei de Mudanças Climáticas e Transição Energética. No entanto, de acordo com De las Heras, são leis que chegam anos atrasadas. Os principais objetivos em relação ao transporte são "atingir uma frota 100% livre de emissões de automóveis de passageiros e veículos leves até 2050; proibir o registro de automóveis de passageiros e veículos leves que emitem CO2 a partir de 2040; estabelecer zonas de baixa emissão (LEZs) em todas as cidades com mais de 50.000 habitantes e naquelas com mais de 20.000 se apresentarem má qualidade do ar; instalação de pontos de carregamento; preparar um catálogo de pontos de carregamento em todo o território nacional; e aprovar uma Lei de Mobilidade Sustentável ”. Porém, a Espanha ainda apresenta mais de 24 milhões de automóveis de passageiros, bastante antigos, altamente poluentes, que percorrem em média cerca de 13.000 km por ano. Desse modo, o objetivo, esclarece o especialista, é reorientar a indústria automobilística para a fabricação de automóveis de passageiros com zero emissões. Do mesmo modo, De las Heras considera que deverão ser implementadas medidas que favoreçam o desmantelamento dos veículos mais poluentes e, desta forma, ajudem a escoar os estoques de veículos mais modernos acumulados na cadeia de fabricação e distribuição, enquanto a indústria caminha para a fabricação de veículos sem emissões. (Energías Renovables - 06.07.2021)
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3 Descarbonização do transporte de carga na UE e na Espanha
De acordo com previsões das associações marítimas internacionais (IMO) e de tráfego aéreo (ICAO) e dos dois fabricantes de aeronaves (Airbus e Boeing), a demanda global por transporte pode triplicar antes de 2050. Por outro lado, o transporte de mercadorias é responsável por 22% das emissões do transporte na União Européia. Com as metas já estabelecidas, a eletrificação dos automóveis de passageiros já começou, continuará e será 100% antes de 2040-2050, o mesmo deve ser feito com o transporte de mercadorias. Para o autor do relatório “A descarbonização dos transportes na Espanha”, é necessário promover a partir da UE a implementação de infraestruturas de recarga, tanto em armazéns onde dormem camiões e autocarros, como em plataformas onde descarregam e, obviamente, na estrada. O relatório destaca que a descarbonização dos transportes na Espanha deve ser concluída antes de 2050, mas os compromissos da UE de reduzir as suas emissões de CO2 em 55% em 2030, fazem com que o compromisso espanhol de diminuir 23% "diminua" nessa data. Dessa maneira, se torna altamente provável que essa meta seja revisada até 2023. Dada a alta descarbonização já alcançada na geração de eletricidade e a falta de maturidade das tecnologias de descarbonização da indústria e da agricultura, a Espanha terá de apostar na descarbonização do transporte, segundo De las Heras, autor do relatório. Principalmente carros de passeio, vans e caminhões. Isso requer começar agora com uma série de medidas que facilitem a penetração de tecnologias de transporte de emissão zero e facilitem o alcance da paridade de custo de aquisição no ambiente 2026-2027. (Energías Renovables - 06.07.2021)
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4 Nissan pretende intensificar esforços para desenvolver peças para veículos elétricos
A Nissan Motor planeja compensar seus parceiros pelos custos de desenvolvimento de componentes de veículos elétricos, mesmo que eles não sejam usados no futuro em seus modelos futuros. Como parte da nova aliança Alliance Strategic Partner (ASP), a empresa pretende intensificar os esforços para desenvolver peças em conjunto com empresas terceirizadas, trabalhando em estreita colaboração com elas desde o início para criar especificações para novos componentes de veículos elétricos. No caso de uma peça desenvolvida em conjunto não ser aceita na produção, a Nissan arcará com uma parte dos custos dos parceiros. Os projetos de produção conjunta supostamente se concentrarão no desenvolvimento dos principais componentes do veículo elétrico, como a estrutura da carroceria e peças de transmissão, que desempenham um grande papel na redução do peso do veículo. Os fabricantes que participarão da ASP incluem a JATCO e a Aichi Machine Industry, ambas conhecidas por seus laços estreitos com a Nissan. O custo de co-desenvolvimento de componentes que, em última análise, não são usados no veículo, é geralmente arcado pelo OEM. O novo sistema de compensação de custos da Nissan foi projetado para reduzir os riscos financeiros dos parceiros da empresa. Quanto à própria Nissan, a montadora espera melhorar a qualidade de suas peças a um preço competitivo, ao mesmo tempo em que estreita os laços com os fornecedores. (Avalanche Notícias – 06.07.2021)
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Inovação
1 Programa para apoiar a aplicação global de hidrogênio na indústria é lançado
Com as tecnologias de hidrogênio cada vez mais em discussão e amadurecendo, os preços têm se tornado cada vez mais competitivos. Sendo assim, torna-se necessário desenvolver estruturas legais e políticas públicas adequadas para a implementação da economia do hidrogênio. Nesse contexto, a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) lançou a Parceria Global para Aplicações de Hidrogênio na Indústria para promover soluções de hidrogênio em nível global. A parceria faz parte do Programa Global da UNIDO para Hidrogênio Verde. O programa visa reunir as principais partes interessadas para um diálogo estratégico; criar sinergias e impulsionar ações técnicas e cooperativas. Espera-se que o programa ajude a promover o hidrogênio como uma tecnologia inovadora, além disso a UNIDO acredita que a colaboração entre diferentes organizações e instituições do setor, sejam privadas ou públicas, organizações financeiras e academia, são cruciais para garantir que ninguém seja deixado para trás. (H2 View – 06.07.2021)
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2 Reino Unido: H2 Green e Eversholt desenvolverá fornecimento de hidrogênio para trens
A H2 Green e a Eversholt firmaram uma parceria para desenvolver a produção de hidrogênio e infraestrutura de abastecimento para trens no Reino Unido. Inicialmente, as empresas irão estudar a infraestrutura adequada para produção e abastecimento de hidrogênio para uma implementação em larga escala de trens movidos a hidrogênio. O projeto visa o uso de trens em linhas onde a eletrificação não é viável. As empresas também têm interesse em desenvolver propostas comerciais de abastecimento para operadores de transporte, empresas de infraestrutura e governo. (S&P Global – 06.07.2021)
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3 Emirados Árabes: TAQA planeja tornar Abu Dhabi um exportador de hidrogênio verde
Pretendendo tornar a região de Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, um centro de exportação de hidrogênio verde (H2V), a Abu Dhabi National Energy Company (TAQA), e os portos locais, estão realizando estudos de viabilidade para implementar um projeto que envolve o combustível. O projeto se baseia na construção de uma usina de hidrogênio que será alimentada por energia solar, produzindo então o H2V, além de uma instalação de armazenamento. A usina terá um parque solar de 2 GW alimentando diretamente o eletrolisador, sem passar pela rede elétrica. Como extensão do projeto, também será construída uma planta de amônia. Por fim, em termos de destinação, o hidrogênio será utilizado para a produção da amônia verde e amônia líquida, para consumo local e exportação. (O Negócio – 07.07.2021)
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4 China: Baowu Steel descarbonizará indústria com H2 azul
O governo chinês vem realizando políticas de incentivo para que as empresas nacionais se tornem mais ambientalmente corretas, para que assim o país consiga cumprir com sua meta do Acordo de Paris. Nesse sentido, a China Baowu Steel, a maior produtora de aço do mundo, vem realizando estudos para ir de acordo com o governo e assim se tornar uma empresa de baixo carbono. Desse modo, a empresa está realizando uma parceria com a Honeywell International Inc HON.O para produzir hidrogênio de baixo carbono, o hidrogênio azul. A Honeywell fornecerá uma quantidade de 6.000 metros cúbicos por hora para uma unidade de Baowu. O projeto entrará em operação no ano de 2022. Por fim, o hidrogênio de baixo carbono será utilizado na produção de aço silício na unidade específica da empresa. (Fuel Cells Works – 06.07.2021)
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5 Austrália: lançada Estratégia de Hidrogênio da Colúmbia Britânica
A Colúmbia Britânica se tornou a primeira província canadense a lançar uma estratégia de hidrogênio: lançada na terça-feira (6 de julho), o documento prioriza o aumento da produção de hidrogênio renovável, o estabelecimento de centros regionais de hidrogênio e a implantação de veículos de médio e grande porte com células de combustível. Parte da CleanBC, a estratégia inclui 63 ações para o governo, indústria e inovadores realizarem durante o período inicial (2020-25), médio prazo (2025-30) e longo prazo (2030 e além). Para realizar tais ações, a província apoiará a estratégia com mais investimentos anunciados como parte do Orçamento 2021, incluindo US $ 10 milhões ao longo de três anos para desenvolver políticas sobre a redução da intensidade de carbono do combustível e o avanço da economia do hidrogênio. Comentando sobre o lançamento, Bruce Ralston, Ministro de Energia, Minas e Inovação de Baixo Carbono, disse que a província pode ser um líder mundial na economia crescente do hidrogênio, criando novas tecnologias limpas, empregos e oportunidades para pessoas em toda a região. (H2 View – 07.07.2021)
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6 Austrália: CSIRO lança programa de hidrogênio de A$ 5 mi
A CISRO lançou um novo programa de A$ 5 milhões para fortalecer a indústria de hidrogênio da Austrália por meio de colaborações de pesquisa, desenvolvimento e demonstração (RD&D) com organizações internacionais de pesquisa. Ao lançar o programa hoje (07), a Organização de Pesquisa Industrial e Científica para o Bem Comum da Austrália disse que o programa apoiará colaborações para o benefício da comunidade doméstica de P&D de hidrogênio e atuará como um marco importante em sua recém-lançada Missão da Indústria de Hidrogênio. Revelado em maio, a Hydrogen Industry Mission reúne parceiros do governo, indústria e pesquisa com o objetivo de reduzir o preço de produção de hidrogênio da Austrália para A$ 2/kg. O presidente-executivo da CSIRO, Dr. Larry Marshall, disse que a abordagem liderada por missões da CSIRO incentiva a colaboração para aproveitar as novas oportunidades da indústria apresentadas pelo hidrogênio. O Programa de Colaboração Internacional de RD&D da Hydrogen é financiado pelo governo australiano e segue as parcerias firmadas com a Alemanha, Cingapura e Japão para acelerar o desenvolvimento de tecnologias de baixa emissão, incluindo hidrogênio, que impulsionará o investimento e a criação de empregos na Austrália. (H2 View – 07.07.2021)
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7 Primeiras viagens internacionais de ônibus biometano entre países europeus
Os avanços tecnológicos dos últimos anos permitiram que o biometano passasse do uso em veículos leves e ônibus em linhas urbanas para o transporte pesado. Desde 1º de julho, uma linha de ônibus FlixBus entre a Holanda e a Bélgica e outra entre a Suécia e a Noruega são as primeiras a usar biometano do biogás como combustível em uma rota entre dois países europeus. No primeiro caso, o trajeto é feito por um ônibus Iveco que utiliza biometano comprimido (Bio-CNG) e, no segundo, um modelo Scania que trabalha com biometano liquefeito (Bio-LNG). A empresa garante que “para garantir que estes autocarros sejam alimentados apenas com o biogás mais amigo do ambiente, a FlixBus colabora com os fornecedores OG (OrangeGas) e Gasum”. Os cálculos da Atmosfair apontam para uma redução nas emissões de CO2 de cerca de 75 por cento em comparação com as operações a diesel nas rotas entre Amsterdã e Bruxelas e entre Estocolmo e Oslo. (Energías Renovables - 07.07.2021)
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8 Turbina eólica offshore Siemens Gamesa recebe certificado de tipo resistente a tufões
A Siemens Gamesa recentemente se tornou um dos primeiros fabricantes de turbinas em todo o mundo a receber um segundo certificado de tipo IEC de conjunto rotor-nacela (RNA) cobrindo resistência a condições extremas de vento. Emitida pela TÜV NORD, a turbina eólica offshore SG 11.0-200 DD junta-se à turbina eólica offshore SG 8.0-167 DD com esta certificação. Ambas as máquinas da Siemens Gamesa são, portanto, capazes de suportar velocidades de vento Typhoon ou T, conforme determinado pela IEC, atingindo 57 metros por segundo por 10 minutos e rajadas de três segundos de até 79,8 metros por segundo. “Nosso objetivo é garantir que nossas turbinas possam suportar os eventos climáticos extremos, como tufões vistos na Ásia-Pacífico”, disse Marc Becker, CEO da Unidade de Negócios Offshore da Siemens Gamesa. A turbina SG 11.0-200 DD tem uma capacidade nominal de 11 megawatts (MW) e um rotor de 200 metros de diâmetro usando Siemens Gamesa B97 IntegralBlades de 97 metros. A turbina eólica SG 8.0-167 DD tem uma capacidade nominal de 8 megawatts (MW) e um rotor de 167 metros de diâmetro com um diâmetro de 167 metros, usando Siemens Gamesa B81 IntegralBlades de 81 metros de comprimento. Os dois produtos utilizam a mesma tecnologia patenteada de gerador Siemens Gamesa Direct Drive. (REVE - 06.07.2021)
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Meio
Ambiente
1 Usinas de Recuperação Energética podem evitar até 48 mi de toneladas de CO2 por ano
Usinas de Recuperação Energética (URE) podem evitar 48 milhões de toneladas de CO2, equivalente por ano, se aplicadas no tratamento de resíduos sólidos urbanos, afirma estudo realizado pela Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (Abren). Em 2019, este setor emitiu 4% do total de gases de efeito estufa, cerca de 96 milhões de toneladas. Com uso da tecnologia, metade disso teria sido evitado. Conforme a Associação, desde 2010, a emissão desses poluentes cresceu 23%, sendo 65% provenientes de aterros sanitários, aterros controlados e lixões. O 5º Relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (Ipcc) aponta que as usinas de recuperação energética de resíduos (URE) reduzem em oito vezes as emissões de gases de efeito estufa quando comparadas com os aterros. O material mostra ainda que a cada tonelada de resíduo tratado através de uma URE, é possível evitar a emissão de 1,55 kg de CO2. (Broadcast Energia – 06.07.2021)
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Energias Renováveis
1 Deputados do MT derrubam veto e energia solar não será taxada
A Assembleia Legislativa de Mato Grosso derrubou na última semana, por 14 votos a nove, o veto do governo do estado em relação ao Projeto de Lei Complementar 18/2021, que determina a isenção de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a tarifa de uso do sistema de distribuição da rede de energia pelos consumidores que utilizam sistemas de geração de energia solar até 2027. Na divulgação do veto, o governo afirmou não ter autorização do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) para isentar o ICMS sobre o uso do sistema de distribuição por energia solar fotovoltaica injetada na rede. “Essa decisão trará alívio a muitos mato-grossenses que fizeram investimentos na energia solar. Quando o cidadão faz essa opção, de investir nesse tipo de energia, ele busca a economia de seus custos”, avaliou o deputado Max Russi. (Brasil Energia – 06.07.2021)
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2 Oferta de energia renovável terá forte concorrência, prevê mercado
Os leilões de energia elétrica agendados para amanhã marcam o retorno da contratação de projetos novos de geração depois do começo da pandemia, em março de 2020. Os leilões A-3 e A-4 vão oferecer oportunidade para as distribuidoras contratarem projetos de fontes renováveis, com início do suprimento em janeiro de 2024 e de 2025, respectivamente. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) cadastrou 1.841 projetos para concorrer, num total de 66.862 megawatts (MW) de potência, divididos entre as fontes eólica, solar fotovoltaica, hidrelétrica e termelétrica. O período de suprimento varia de acordo com a fonte. Analistas acreditam que os leilões serão marcados por baixos preços e forte concorrência, com destaque para projetos de energia solar e eólica, que têm o maior número de usinas cadastradas. (Valor Econômico – 07.07.2021)
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3 Aurora Energia obtém nova outorga e segue com plano de expansão
A Aurora Energia conseguiu recentemente a outorga de 698 MW para a fase de um projeto solar na cidade mineira de Arinos. A empresa baseada em Minas Gerais desenvolve mais de 6 GW em projetos e tem um portfólio total de mais de 8 GW. De acordo com Fabricio Lopes, CEO da Aurora, os planos são investir R$ 10 bilhões até 2025 para 2,3 GW. Ele espera que nos próximos três meses já consiga divulgar o nome de um parceiro para o desenvolvimento do cluster. Segundo Lopes, esse parceiro deverá atuar de modo estratégico, de modo a ter uma base de comercialização no seu portfólio. “A gente está conversando com alguns players do mercado e talvez nos próximos três meses a gente consiga ter uma definição de quem será o parceiro para os próximos clusters”, avisa. (CanalEnergia – 06.07.2021)
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4 BYD cadastrará instaladores e distribuidores de módulos fotovoltaicos a atender o agronegócio
A fabricante de módulos fotovoltaicos BYD atuar com o suporte no cadastro de instaladores e distribuidores de sistemas de geração fotovoltaica que estiverem em busca de oportunidades com pequenos, médios e grandes produtores que desejam utilizar a energia renovável em seus negócios rurais no âmbito do Plano Safra 2021/2022. Desta maneira, a BYD pretende fazer a "ponte" entre produtores agrícolas interessados em instalar módulos fotovoltaicos e empresas que prestam esse serviço. (Broadcast Energia – 06.07.2021)
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5 Neoenergia estuda distorções harmônicas em eólicas e solares
A Neoenergia está financiando um projeto pioneiro de pesquisa e desenvolvimento (P&D) que envolve a aplicação de uma metodologia para o estabelecimento do chamado compartilhamento de responsabilidades harmônicas em redes elétricas. A previsão é de que o projeto seja concluído no segundo semestre deste ano. A empresa desenvolveu, em parceria com a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e a GE Grid Solutions, um equipamento que detecta quem é responsável por distorções harmônicas na rede elétrica. Em sistemas elétricos, sinais de tensão e corrente precisam atender a determinados critérios de qualidade, explica a Neoenergia. Distorções harmônicas são fenômenos que ocorrem quando o formato da onda de tensão ou da corrente difere do padrão esperado. As distorções harmônicas são um fenômeno perigoso, com riscos financeiros às empresas. A ocorrência desses fenômenos pode causar problemas no funcionamento de equipamentos, que podem até ter componentes queimados. (Brasil Energia – 06.07.2021)
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6 Nordex registra aumento de 72% no volume de pedidos
O Grupo Nordex fechou o segundo trimestre de 2021 com a entrada de 1.534,1 MW em pedidos. Esse resultado representa um aumento de 72,7% na comparação com os 888 MW de 2020. A entrada de pedidos firmes no segmento de Projetos (excluindo o negócio de serviços) atingiu um volume de 2.781,6 MW no primeiro semestre de 2021 aumento de cerca de 10% na mesma base de comparação. Do lado do produto, os novos negócios no segundo trimestre focaram novamente em grande parte nos vários tipos de turbinas da série Delta4000 com cerca de 89% da entrada total de pedidos. No primeiro semestre de 2021, a participação era de cerca de 82% e no geral do semestre do ano passado era de 79%, afirmou a empresa em comunicado. Com 170 turbinas e uma produção total de 969 MW, mais de 63% dos novos pedidos firmes são contabilizados apenas pelo último modelo de turbina N163/5.X da série Delta4000. (CanalEnergia – 06.07.2021)
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7 Aneel autoriza 246,24 MW de solar fotovoltaica a operar no regime de produção independente
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o montante de 246,24 megawatts (MW) de geração solar fotovoltaica a operar no regime de produção independente de energia elétrica, pelo período de 35 anos, de acordo com despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU). A autorização da Aneel contempla a central geradora fotovoltaica Belo Horizonte de 1 a 5, totalizando 150 MW, de propriedade da Usina Fotovoltaica Belo Horizonte, localizada no município de Jaguaretama, no Ceará. A FWA Geração de Energia foi outra empresa que recebeu autorização para a central fotovoltaica FWA 1 de 1 e 3, localizada no município de Pio IX, no Piauí, com capacidade total de 96,24 MW. (Broadcast Energia – 06.07.2021)
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8 Aneel libera operação comercial de mais 30,6 MW eólicos
A Aneel aceitou a solicitação do consórcio formado entre PEC Energia e Rio Energy, liberando a operação comercial de 30,6 MW entre seis unidades geradoras da central eólica Serra da Babilônia D, localizada em Morro do Chapéu (BA). Já para testes o regulador aprovou 7,1 MW entre dois aerogeradores do parque Terra Santa I, de posse da Total Eren no município de Caiçara do Norte (RN), além de três turbinas das EOLs Ventos de Santa Martina 10, 11 e 13, ambas da Casa dos Ventos no estado potiguar. (CanalEnergia – 06.07.2021)
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9 Parlamento da UE libera novos fundos para energias renováveis
Parlamento Europeu adotou o programa atualizado do Mecanismo Interligar a Europa (CEF), liberando novos fundos para projetos de energia renovável para 2021-2027. Os eurodeputados destinaram 60% do fundo de 30 mil milhões de euros do CEF a projetos que ajudem a alcançar os objetivos climáticos da UE, projetos da próxima geração, transportes, energia e projetos digitais. Eles votaram em 15% do fundo do pilar de energia de 5 bilhões de euros para projetos de energia renovável transfronteiriços. O programa também terá como objetivo tornar as redes de energia mais interoperáveis e garantir que os projetos financiados estejam em conformidade com os planos nacionais e climáticos da UE e da energia. (Renews - 07.07.2021)
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10 Parlamento Europeu alerta para impacto negativo das turbinas eólicas offshore na pesca
O Parlamento Europeu alertou esta quarta-feira para o impacto negativo nos ecossistemas marinhos e nos pesqueiros da União Europeia da instalação de novas turbinas eólicas no mar. O Parlamento Europeu, que se reunirá em sessão plenária entre 5 e 8 de julho, prevê a adoção do Fundo da UE para a Pesca e a Aquicultura nesta sessão. O Parlamento Europeu aprovou hoje um relatório apelando a uma "participação justa" dos pescadores e outros grupos de interesse no processo de tomada de decisão para a construção de infraestruturas de energia eólica, relata Europa Press . Segundo os eurodeputados, a cooperação pode reduzir os danos causados pelas turbinas marinhas aos cardumes e estreitar a relação entre os diferentes sectores, embora apontem que os parques só devem ser construídos se houver garantias de que não haverá consequências negativas para os nível ambiental, ecológico, socioeconômico ou sócio-cultural, em linha com a Economia Azul e o Pacto Verde. O texto afirma que a costa e os pequenos pesqueiros, onde opera 80 por cento da frota europeia, podem ser particularmente afetados pela instalação de novas turbinas eólicas. Por isso, exigem indenização do setor pesqueiro nos casos em que o acesso é prejudicado pela construção das turbinas. (Energías Renovables - 07.07.2021)
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11 Lituânia investirá 242 mi de euros em renováveis e armazenamento sob plano de recuperação
A Comissão Europeia aprovou na sexta-feira o plano de recuperação e resiliência de 2,2 bilhões de euros (US $ 2,6 bilhões) da Lituânia, que inclui reformas e investimentos para desenvolver energias renováveis e armazenamento de energia. Uma parcela de 38% da alocação do plano será gasta em medidas de apoio à transição verde. O país pretende investir 242 milhões de euros no desenvolvimento da geração de energia eólica e solar offshore e onshore e na implantação de sistemas públicos e privados de armazenamento de energia. O investimento está previsto em 300 MW adicionais de energia solar e eólica e 200 MW de capacidade de armazenamento de eletricidade. (Renewables Now - 06.07.2021)
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12 Verdes Equo dá voz à necessidade de as energias renováveis e a conservação da biodiversidade avançarem lado a lado
Verdes Equo, um partido político da Espanha, deu a conhecer a sua posição sobre como compatibilizar o desenvolvimento das energias renováveis com a biodiversidade e o território, somando a sua voz à de outras organizações que se opõem à expansão desordenada das energias limpas. Para o partido verde, é essencial que a implementação essencial das energias renováveis seja socialmente aceita, ambientalmente sustentável e territorialmente benéfica para todos. Nas palavras de Inés Sabanés, co-porta-voz de Verdes Equo e deputada no Congresso, “a proteção do clima e a proteção da biodiversidade e do território só podem andar de mãos dadas. Equo y Más País, a recém-aprovada Lei de Mudanças Climáticas inclui menção expressa no seu artigo 24º da necessidade de melhorar a situação das áreas protegidas incluídas na Rede Natura 2000, bem como dos ecossistemas e espécies mais vulneráveis, juntamente com a necessidade de criar um zoneamento de áreas especialmente vulneráveis”. (Energías Renovables - 06.07.2021)
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13 Nordex recebe pedidos de 1.534 megawatts de energia eólica no 2° trimestre de 2021
O Grupo Nordex fechou o segundo trimestre de 2021 com uma entrada de pedidos de 1.534,1 MW (Q2 2020: 888 MW). A entrada de pedidos firmes no segmento de Projetos (excluindo o negócio de serviços) atingiu um volume de 2.781,6 MW no primeiro semestre de 2021 (H1 2020: 2.531,9 MW). De abril a junho de 2021, os clientes encomendaram um total de 297 turbinas eólicas para projetos em nove países. A Europa respondeu por cerca de 54% da entrada de pedidos no segundo trimestre, e a América Latina por 46%. Os mercados individuais mais fortes na Europa foram Finlândia, Alemanha, Holanda e Espanha, com relação à América Latina, dois pedidos de alto volume vieram do Brasil. (REVE - 06.07.2021)
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Gás
e Termelétricas
1 Cogen: usinas de cogeração a gás podem contribuir com 3,2 MW para o SIN
As usinas a gás natural que atuam no sistema de cogeração de energia podem contribuir para o SIN com sua capacidade instalada, de aproximadamente 3,2MW, segundo estimativa da Associação da Indústria de Cogeração de Energia. Em contribuição encaminhada ao MME, a entidade sustenta que boa parte da geração a gás de suas associadas estaria inoperante, devido aos recentes aumentos no preço da molécula. Por conta disso, a Cogen propôs que os cogeradores qualificados a gás natural possam participar do mecanismo de oferta adicional de geração de energia, levando em consideração sua capacidade de promover geração adicional para o atendimento ao SIN. (Broadcast Energia – 06.07.2021)
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2 Origem aposta em verticalização da cadeia do gás em AL
A Origem Energia, novo nome da Petro+, petroleira controlada pela Prisma Capital, assinou, nesta segunda-feira, contrato com a Petrobras, no valor de US$ 300 milhões, para aquisição do Polo Alagoas, um conjunto de sete concessões de óleo e gás em terra e águas rasas. Com a operação, a empresa se torna uma das dez maiores produtoras de gás natural do país, em meio ao processo de abertura do mercado brasileiro, e prepara um plano de investimentos de US$ 200 milhões em três anos, para recuperar os campos maduros. O Polo de Alagoas produz, ao todo, 1,9 mil barris ao dia de petróleo e condensado e 600 mil metros cúbicos diários (m3/dia) de gás natural. A estratégia da companhia é diversificar a monetização desse gás, fornecendo-o não só às distribuidoras. A Origem aposta no conceito de integração energética e numa estrutura verticalizada que a permita usar o gás local para a produção de GLP, o “gás de cozinha”, como a Petrobras já fazia; e para geração termelétrica. Também está nos planos da produtora entrar no segmento de GNL de pequena escala. Presidente e um dos sócios-fundadores da Origem, Luiz Felipe Coutinho, conta que a Origem tem planos de participar, já a partir deste ano, dos leilões de energia e, assim, entrar no setor de geração. (Valor Econômico – 07.07.2021)
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3 AIE aponta uma recuperação forte da demanda por gás já em 2021
A demanda por gás natural deve recuperar-se fortemente em 2021 e continuará crescendo mesmo se os governos não implementarem políticas fortes para levar o mundo a um caminho de emissões líquidas zero até meados do século, de acordo com um novo relatório da Agência Internacional de Energia. A demanda global de gás deve aumentar 3,6% em 2021 antes de diminuir para uma taxa média de crescimento de 1,7% nos três anos seguintes, de acordo com o último relatório trimestral do mercado de gás da AIE, que também fornece uma nova previsão de médio prazo. Em 2024, a demanda está prevista para aumentar 7% em relação aos níveis pré-Covid de 2019. O crescimento da demanda de gás natural em 2021 reflete principalmente a recuperação econômica da crise da Covid-19, mas deve ser impulsionado nos próximos anos em proporções iguais pela atividade econômica e pelo gás substituindo outros combustíveis mais poluentes, como carvão e petróleo em setores como geração de eletricidade, indústria e transporte. Quase metade do aumento da demanda de gás entre 2020 e 2024 vem da região da Ásia-Pacífico. Confira aqui o relatório completo. (Petronotícias – 06.07.2021)
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Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Número de consumidores no mercado livre cresce 18% em maio
A CCEE divulgou dados que apontam que o mercado livre de energia teve 134 adesões em maio, fechando o mês com 9.232 agentes consumidores, um aumento de 18% em comparação com o fim do mesmo período de 2020. Este ano, o segmento tem registrado a segunda maior média mensal de adesões de sua história, perdendo apenas para o recorde de 2016, que foi de 192 novos clientes. Ao todo, o ambiente de ACL registrou 731 novos clientes de janeiro a maio de 2021. A quantidade de unidades consumidoras habilitadas para atuação nesse ambiente cresceu cerca de 32% na comparação anual, chegando à marca de 23.899 cargas em maio. (Brasil Energia – 06.07.2021)
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Economia Brasileira
1 Cálculo da dívida bruta pode ser afetado por depósito voluntário
Analistas econômicos estão discutindo as repercussões do novo depósito voluntário remunerado das instituições financeiras no BC sobre as estimativas da dívida bruta, que hoje é o um dos principais termômetros de solvência do país. Um dos riscos é a retomada da metodologia da dívida bruta pelo conceito do FMI, que mostra uma situação mais desfavorável para o país. A inflação, a alta dos preços de commodities e o maior crescimento da economia provocaram uma queda inesperada na dívida bruta contabilizada pela metodologia do BC nos últimos meses. Em maio, último dado disponível, a dívida bruta chegou a 84,5% do PIB pelo conceito do Banco Central, apresentando recuo de quase cinco pontos percentuais em relação ao pico de fevereiro. (Valor Econômico – 07.07.2021)
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2 Projeto prevê taxação de fortunas para custear saúde
Pegando carona nas discussões em torno da reforma tributária, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) protocolou projeto de lei complementar (PLC) que cria a contribuição sobre grandes fortunas para destinar recursos para área de saúde, especialmente ações de combate à pandemia de covid-19, e financiamento de complementação do auxílio emergencial para as famílias mais vulneráveis. Pelo projeto, apresentado na sexta-feira, a alíquota seria progressiva, variando de 0,5% a 5%, para quem tem patrimônio acima de R$ 4,67 milhões. Segundo justificativa do projeto, a nova regra atingiria cerca de 200 mil contribuintes pessoas físicas ou 0,1% da população, cuja média de renda mensal total é superior a 80 salários mínimos e que detém 30% dos bens e direitos declarados no imposto sobre renda. Estudo da Unafisco Nacional estima que a arrecadação pode chegar a R$ 38,9 bilhões, considerando base de dados de 2019. (Valor Econômico – 07.07.2021)
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3 Vendas no varejo sobem 1,4% em maio, ante abril
O volume de vendas no varejo restrito subiu 1,4% em maio, frente a abril, na série com ajuste sazonal, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira. É a segunda alta seguida do varejo. A alta frente a março, que tinha sido de 1,8%, foi revisada para 4,9%, em função do ajuste sazonal. Na comparação com maio de 2020, o varejo restrito avançou 16%. O comércio restrito acumula alta de 5,4% no resultado em 12 meses. O resultado de maio ante abril veio menor que a mediana estimada pelo Valor Data, apurada junto a 30 consultorias e instituições financeiras, que era de aumento de 2,3%. O intervalo das projeções para o varejo restrito era de ganho entre 0,6% e 2,9%. A alta de 16% ante maio de 2020 foi um pouco menor que a esperada. A expectativa mediana era de variação de +17,9%, com influência da base de comparação depreciada de maio de 2020. A receita nominal do varejo restrito acumulou avanço de 2,4% em maio em relação a abril. Na comparação com maio de 2020, houve alta de 29,8%. (Valor Econômico – 07.07.2021)
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4 IGP-DI abranda alta em junho e acumula avanço de 34,5% em 12 meses
O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 0,11% em junho, percentual inferior ao apurado um mês antes, quando aumentou 3,40%, aponta levantamento da FGV. Com este resultado, o índice acumula alta de 14,26% no ano e de 34,53% em 12 meses. Em junho de 2020, o índice tinha subido 1,60% e acumulava elevação de 7,84% em 12 meses. “A soja (de 0,63% para -8,12%), o milho (de 5,09% para -8,75%) e o minério de ferro (de 17,03% para -3,85%), commodities de maior peso no IPA, apresentaram recuos importantes em seus preços na passagem de maio para junho. Tal comportamento contribuiu destacadamente para a desaceleração da inflação ao produtor que passou de 4,20% em maio para -0,26% em junho”, afirma André Braz, coordenador dos Índices de Preços. (Valor Econômico – 07.07.2021)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 06 sendo negociado a R$5,2087 com variação de +2,45% em relação ao início do dia. Hoje (07) começou sendo negociado a R$5,1778 com variação de -0,59% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h39 o valor de R$5,2578 variando +1,55% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 06.07.2021 e 07.07.2021)
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Biblioteca Virtual
1 REINOSO, José Enrique Teixeira. “Novos desafios fiscais na indústria de Energia Elétrica”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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2 MAURER, Luiz. “Racionamento de energia, capacidade ou ambos. Similaridades, diferenças e desafios”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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