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IFE: nº 5.093 - 31 de agosto de 2020
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Webinar GESEL: agentes debatem mecanismos para renovação do parque transmissor
2 ‘Excludente de responsabilidade’ pode ser acionado em caso de suspensão de obra no setor elétrico
3 Abradee defende inclusão de itens em metodologia da RTE
4 Aneel realiza discussão aberta ao público sobre a Agenda Regulatória do biênio 2021/2022 na próxima quarta-feira (2/9)
5 Aneel acompanha comitiva presidencial em inauguração de parque solar em GO
6 Aprovada 6ª revisão do Planejamento Estratégico da Aneel para o Ciclo 2018-2021
7 Previsão anual de custos de ESS e EER
8 Governo do PA recorre de que manteve reajuste de 2,68% nas contas de energia
9 Estudo mostra uma “matriz provável” diferente da atual
10 PPPs de iluminação geram disputa
11 Cepel: avaliação de sistemas de geração voltados a residências isoladas
12 Projetos de eficiência para hospitais serão debatidos em reunião virtual
13 Webinar discute o papel das associações na transição energética
14 Artigo de Deputado Federal sobre a Nova Lei do Gás
15 Artigo de Gerson Kelman (COPPE-UFRJ): “Regulação da distribuição de gás”
16 Artigo de Ieda Gomes: “Os novos modelos de negócio para o GNL”
17 Artigo de João Pedro Correia Neves (RZK Energia): “Novo marco do setor elétrico deve simplificas regras e incentivar renováveis”

Empresas
1 Eletrobras: privatização deve seguir modelo da BR Distribuidora
2 Eletrobras: Eduardo Braga reafirma ser contra privatização
3 Eletrobras adia demissões
4 CEEE abre caminho para privatização no estatuto social
5 Pandemia trava obras no setor elétrico
6 EDP: lucro líquido aumenta 25,5% no segundo trimestre
7 Copel investirá R$ 90 mi em subestações móveis
8 Fundos adquirem ações da EDP Brasil

9 Renova Energia: prejuízo reduz 88% no segundo trimestre

10 Renova recebe ofertas por Alto Sertão III

11 CVM determina à Energisa oferta pública por aumento de fatia na Rede Energia

12 EDP vê tendência de recuperação da demanda em 2020

13 Energia concentra 71% das debêntures incentivas já emitidas no Brasil

14 Ampliação de SE é entregue com 15 meses de antecipação no MT

15 PSR vence concorrência e chega à Tunísia

Leilões
1 Aneel avança com projeto de leilão de eficiência energética

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 PLD para primeira semana de setembro
2 ONS: redução de 1,6% na carga de energia do Brasil em setembro
3 Norte registra recorde de carga pelo segundo dia seguido

4 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Mobilidade Elétrica
1 Brasil: vendas de veículos com emissões zero tiveram aumento expressivo no último ano
2 Hyundai irá fornecer motores elétricos para outras montadoras
3 BMW 330e híbrido pode rodar até 59 quilômetros no modo elétrico
4 Nissan e BMW esperam evolução mais rápida de VEs nos próximos anos

5 McLaren: Em 2030 todos os carros da marca serão 100% elétricos
6 VEs recebem som artificial de motor das mais variadas formas

Inovação
1 Soluções para cidades inteligentes elevam apetite do mercado

Meio Ambiente
1 Regra para sistema global para “mercados de carbono” volta a ser discutida em 2021
2 Mercado de crédito de carbono entra na mira de empresas
3 Clube de SP recebe selo de energia verde

Energias Renováveis
1 Bolsonaro garante que não permitirá taxação de energia solar
2 Grandes usinas solares ultrapassam 3 GW de potência
3 Aneel libera produção independente de 96 MW solares no PE
4 Usina solar em Caldas Novas reduzirá gastos de complexo turístico

5 Comunidade indígena recebe energia solar para atendimento de telemedicina
6 Copel moderniza gestão de energia em universidade
7 Engie comemora recordes de geração eólica em agosto

Gás e Termelétricas
1 Indústria conversa com deputados para barrar alteração na lei do gás
2 Abegás confiante em adendos à Lei do Gás
3 TBG define startups finalistas de rodada de negócios

Economia Brasileira
1 ME: não há espaço fiscal para beneficiar mais setores com debênture de infraestrutura
2 Auxílio deve ter valor menor e critérios mais rígidos até o fim do ano

3 Quem reinveste deve pagar menos imposto do que quem distribui dividendos, diz Guedes
4 Déficit primário pode ser menor do que o estimado atualmente, diz Waldery
5 Taxa de desemprego fica em 13,3% na 1ª semana de agosto, mostra IBGE
6 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 VITÓRIA, Da. “Nova Lei do Gás: combustível para a retomada econômica e geração de empregos no Brasil”
2 KELMAN, Gerson. “Regulação da distribuição de gás”

3 GOMES, Ieda. “Os novos modelos de negócio para o GNL”

4 NEVES, João Pedro Correia. “Novo marco do setor elétrico deve simplificas regras e incentivar renováveis”


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Webinar GESEL: agentes debatem mecanismos para renovação do parque transmissor

Com 60% dos ativos em vida útil regulatória já expirada no ano passado e mais de 76% de agentes no SIN atualmente com depreciação acumulada em seus contratos, segundo dados do Instituto Acende Brasil, a renovação do parque transmissor brasileiro necessita de priorização ao longo do tempo, simplificação nas resoluções e empoderamento das transmissoras no país. Essas são algumas das conclusões expostas durante webinar realizado pelo Gesel na última quinta-feira, 27 de agosto, entre representantes da Aneel, empresas e entidades do setor. O debate centrou-se nos aspectos regulatórios associados à revitalização do parque instalado no país, abordando a questão da vida útil, reforços e melhorias dos equipamentos para os próximos anos de forma sustentável, num investimento estimado em R$ 35 bilhões. (Agência CanalEnergia – 28.08.2020)

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2 ‘Excludente de responsabilidade’ pode ser acionado em caso de suspensão de obra no setor elétrico

As dezenas de pedidos de perdão por atrasos em obras serão analisadas, caso a caso, pela Aneel. O chamado “excludente de responsabilidade” é um recurso previsto em contratos de energia, para que empresas que estão à frente dos projetos não tenham de responder por paralisações que não causaram. “As áreas da Aneel encaminharam a todos os geradores outorgados no Brasil orientação de como proceder com os pedidos, bem como a forma de apresentá-los”, declarou a agência, por meio de nota. Os atrasos não vão comprometer o abastecimento do País. Se por um lado as obras de geração podem sofrer algum impacto que postergue a entrega da energia às distribuidoras, essas mesmas distribuidoras estão enfrentando redução do consumo – e, portanto, também têm interesse nessa postergação da entrega. (O Estado de São Paulo - 29.08.2020)

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3 Abradee defende inclusão de itens em metodologia da RTE

A Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica defende que mais fatores sejam incorporados à metodologia que resultará no processo de Revisão Tarifária Extraordinária por conta dos efeitos da pandemia de covid-19. Apesar de reconhecer que a queda de mercado e a inadimplência são dois dos principais fatores há outros itens que a Aneel deveria considerar. De acordo com o presidente da Abradee, Marcos Madureira, a nota técnica causou perplexidade, pois não incluiu os demais itens para o processo de RTE que está em discussão. Até porque, lembrou ele, a entidade vinha interagindo com a agência reguladora e o MME no sentido de auxiliar no início desse processo. (Agência CanalEnergia – 28.08.2020)

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4 Aneel realiza discussão aberta ao público sobre a Agenda Regulatória do biênio 2021/2022 na próxima quarta-feira (2/9)

A Aneel realizará, nesta quarta-feira, 2/9, às 11h, reunião para debater o processo de construção da Agenda Regulatória do biênio 2021/2022. Na ocasião, serão apresentados o cronograma de elaboração da Agenda, destacando os principais momentos de participação da sociedade, e a metodologia adotada. A Agenda Regulatória é um importante instrumento de planejamento que orienta a atuação da Agência e tem como principal objetivo dar previsibilidade à sociedade sobre os momentos em que será chamada a discutir os processos normativos em curso no setor elétrico. (Aneel – 31.08.2020)

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5 Aneel acompanha comitiva presidencial em inauguração de parque solar em GO

A Aneel participou neste sábado (29/8) da comitiva do presidente Jair Bolsonaro e do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que inaugurou parque de energia solar do grupo diRoma em Caldas Novas (GO). O diretor da ANEEL Efrain Cruz compareceu ao evento, na ocasião representando o diretor-geral da agência, André Pepitone. O parque solar inaugurado tem potência de 5,6 MW. Participaram também da cerimônia o governador de Goiás, Ronaldo Caiado e o secretário de Energia Elétrica do MME, Rodrigo Limp. (Aneel – 29.08.2020)

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6 Aprovada 6ª revisão do Planejamento Estratégico da Aneel para o Ciclo 2018-2021

A Aneel aprovou a 6ª revisão do Planejamento Estratégico da Aneel para o Ciclo 2018-2021. Os documentos encontram-se disponíveis no endereço eletrônico http://www.aneel.gov.br/biblioteca. (Diário Oficial - 31.08.2020)

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7 Previsão anual de custos de ESS e EER

A Aneel estabeleceu a previsão anual de custos de Encargo de Serviço de Sistema (ESS) e ao Encargo de Energia de Reserva (EER), para fins de cobertura tarifária das distribuidoras com processo tarifário no terceiro quadrimestre de 2020. A íntegra do despacho consta dos autos e estará disponível em www.aneel.gov.br/biblioteca. (Diário Oficial - 31.08.2020)

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8 Governo do PA recorre de que manteve reajuste de 2,68% nas contas de energia

A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) entrou com uma ação na Justiça Federal na última sexta-feira (28) contra a decisão que manteve o reajuste médio de 2,68% na tarifa de energia elétrica no Pará. O recurso é contrário a sentença que negou o pedido liminar que solicitava a suspensão do reajuste. Segundo a PGE, o novo documento solicita o cancelamento do reajuste até que o mérito do recurso seja julgado, sob pena de multa diária de R$ 1 milhão. A primeira ação foi negada no dia 21 de agosto. O juiz Jorge Ferraz de Oliveira Júnior, da 5ª Vara, entendeu na decisão que o aumento da tarifa de energia, autorizado pela Aneel e pela Equatorial Energia Pará, não era ilegal. De acordo com o governo do Pará, o documento enviado nesta sexta (28) pela PGE também entende que o reajuste afeta diretamente os direitos do consumidor. Além disso, a PGE alega que reajustes na conta de energia necessitam da participação da sociedade civil e dos órgãos de defesa do consumidor, por meio de audiência ou consulta pública. (G1 – 29.08.2020)


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9 Estudo mostra uma “matriz provável” diferente da atual

A matriz elétrica provável em um horizonte de longo prazo, considerando um consumo de energia equivalente ao dobro do registrado em 2017 no Brasil, terá aproximadamente 69 GW em usinas eólicas instaladas e 59 GW em geração solar, conclui estudo patrocinado pela organização alemã GIZ, em parceria com o MME e com participação da EPE e do ONS. O documento finalizado este mês e que deve ser divulgado em setembro mostra que a hidrelétrica praticamente não cresce, mas deve haver expansão térmica. “O fato é que essa matriz tão diferente da que a gente tem hoje, consistente com a transição energética, aponta para paradigmas de operação completamente diferentes”, concluiu Marcelo Prais, Diretor do ONS. Ele destacou que os reservatórios das hidrelétricas vão ficar muito próximos de uma operação flat ao longo do ano. Essas usinas começam a aportar outros tipos de serviços, em complementariedade às fontes não controláveis. (Agência CanalEnergia – 28.08.2020)

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10 PPPs de iluminação geram disputa

Um dos setores mais jovens da infraestrutura brasileira, o mercado de iluminação pública tem sido palco de grandes disputas entre os investidores. Nos últimos leilões, realizados no início do mês, os descontos superaram 60% do valor original – bem acima das licitações passadas. A expectativa é que esse movimento continue nas concessões prevista para os próximos meses. Segundo levantamento da consultoria Radar PPP, há 149 processos em andamento no País, sendo que 34 deles podem ser leiloados ainda neste ano.No total, 38 contratos de iluminação pública foram fechados com a iniciativa privada nos últimos anos e três ainda serão assinados. (O Estado de São Paulo - 30.08.2020)

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11 Cepel: avaliação de sistemas de geração voltados a residências isoladas

Assegurar as necessidades básicas de iluminação, comunicação e refrigeração de domicílios isolados, sem acesso às redes de distribuição convencionais, vem sendo alvo de diferentes programas do Governo Federal ao longo dos anos. É o caso, por exemplo, do Programa Luz para Todos (LpT) e do recém-lançado Mais Luz para a Amazônia. Para subsidiar o MME quanto ao Sistema Individual de Geração de Energia Elétrica com Fonte Intermitente (SIGFI) mais viável energética e economicamente, a Eletrobras conta, há cerca de duas décadas, com a fundamentação técnica do Cepel na área. Foi com base nos estudos e testes realizados pelo Centro, simulando as condições operacionais reais, que o MME e a Eletrobras estabeleceram como critério do Programa LpT que cada unidade consumidora de uso individual residencial deve ter uma disponibilidade mensal garantida de 45 kWh/mês. O sistema que atende a este critério é denominado SIGFI 45, conforme regulamentado na Resolução Aneel nº 493/2012. Mais recentemente, com a redução do preço de painéis fotovoltaicos, o Cepel tem se dedicado a novos estudos. Desta vez, envolvendo a avaliação de sistemas do tipo SIGFI com maior potência de módulos fotovoltaicos e menor tamanho do banco de baterias em relação aos sistemas SIGFI 45. Saiba mais aqui. (Cepel – 31.08.2020)

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12 Projetos de eficiência para hospitais serão debatidos em reunião virtual

A Aneel vai realizar audiência pública virtual na próxima quinta-feira, 3 de setembro, para discutir a chamada de projeto prioritário de Eficiência Energética destinado ao atendimento a hospitais públicos ou beneficentes. A reunião será transmitida pela internet, e os interessados em apresentar contribuições orais devem enviar vídeos até às 12h do próximo dia 2 para o e-mail aceri@aneel.gov.br. No caso das organizações privadas, a regra será aplicada apenas àquelas que tiverem a Certificação das Entidades Beneficentes de Assistência Social (Cebas), prevista em lei e concedida por órgãos do governo a pessoas jurídicas enquadradas na classificação. Essas instituições precisam ter pelo menos 60% dos casos de internação e do atendimento ambulatorial voltados a pacientes do Sistema Único de Saúde. (Agência CanalEnergia – 28.08.2020)

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13 Webinar discute o papel das associações na transição energética

A Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), em parceria com Instituto Nacional de Energia Limpa (INEL), promove na próxima segunda-feira, 31 de agosto, às 17, webinar para debater “O papel das Associações na Transição Energética Renovável”, com transmissão feita pelo canal no Youtube do INEL. (Agência CanalEnergia – 28.08.2020)

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14 Artigo de Deputado Federal sobre a Nova Lei do Gás

Em artigo publicado pelo Jornal O Estado de São Paulo, Da Vitória, deputado federal (Cidadania-ES) e coordenador da bancada federal capixaba, fala sobre a necessidade da aprovação da PL do Gás. O autor afirma que “com a queda no PIB em todos os países, causada pela Covid-19, preparar um ambiente favorável para a “volta ao normal” é essencial, ainda mais em um mundo competitivo comercialmente”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 31.08.2020)

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15 Artigo de Gerson Kelman (COPPE-UFRJ): “Regulação da distribuição de gás”

Em artigo publicado pela Agência Brasil Energia, Gerson Kelman, professor da COPPE-UFRJ, ex-diretor geral da ANA e da Aneel e atual presidente do CA da Eneva, fala sobre as diferenças regulatórias existentes entre o setor de gás e o setor elétrico. O professor afirma: “para o setor de gás, o constituinte ficou no meio do caminho: decidiu que a produção, o processamento e o transporte são de responsabilidade do Governo Federal, mas que cabe aos estados explorar direta ou indiretamente o serviço de distribuição de gás canalizado. Novamente, a ideia parece boa, mas o resultado não tem sido bom.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 31.08.2020)

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16 Artigo de Ieda Gomes: “Os novos modelos de negócio para o GNL”

Em artigo publicado pela Agência Brasil Energia, Ieda Gomes, consultora independente e membro do conselho de administração de empresas internacionais de energia, infraestrutura e certificação, fala sobre o desenvolvimento do mercado de gás no Brasil. Segundo a autora, “espera-se que os preços de GNL aumentem nos próximos 12 meses, mas isso poderá refletir no aumento da oferta de shale gas nos EUA e um novo reequilíbrio de oferta e demanda de GNL. A incerteza no Brasil sobre a disponibilidade de gás nacional e boliviana sem duvida favorecem o desenvolvimento de novos negócios de GNL.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 31.08.2020)

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17 Artigo de João Pedro Correia Neves (RZK Energia): “Novo marco do setor elétrico deve simplificas regras e incentivar renováveis”

Em artigo publicado pelo Energia Hoje, João Pedro Correia Neves, presidente da RZK Energia, fala sobre o novo marco do setor elétrico e como ele irá simplificar e incentivar as renováveis. O presidente afirma, “A matriz energética de baixo carbono será o motor do desenvolvimento do futuro e a sua consolidação depende de ações que estamos tomando hoje, tanto no campo dos investimentos quanto no regulatório, que é o arcabouço legal para desburocratizar, incentivar e garantir segurança aos agentes do mercado de energia limpa. A preocupação crescente com formas sustentáveis de produzir e de consumir impulsiona toda a sociedade rumo a uma nova economia em escala global e o Brasil, dadas as suas condições naturais favoráveis, incluindo biodiversidade e extensão territorial, emerge como o protagonista nesta nova ordem.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 31.08.2020)

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Empresas

1 Eletrobras: privatização deve seguir modelo da BR Distribuidora

A privatização da Eletrobras deverá ter como espelho a venda da participação da Petrobras na BR Distribuidora, feita de forma escalonada por meio de oferta de ações na bolsa de valores. Dentro das próximas semanas, a estatal deve zerar sua participação na rede de combustíveis, vendendo, assim, sua fatia remanescente de 37,5%. A oferta inicial de BR Distribuidora ocorreu em dezembro de 2017, quando a Petrobras vendeu 25% de sua participação, se mantendo, assim, como controladora. Ano passado, em uma oferta subsequente (follow on), vendeu mais 37,50%, deixando o controle da BR, o que marcou a privatização da empresa. Agora, em nova oferta, a petrolífera sairá, por completo, do quadro societário da BR. (O Estado de São Paulo - 29.08.2020)

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2 Eletrobras: Eduardo Braga reafirma ser contra privatização

Em conversa com eletricitários, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) reforçou sua posição contrária à privatização da Eletrobras. O ex-ministro de Minas e Energia também mostrou que não acredita que a empresa será negociada. “Privatização da Eletrobras está descartada. Não vejo no horizonte privatização da Eletrobras. Capitalização, andou alguma coisa? Só no diálogo. Eu falava no deserto, ninguém me ouvia, e, de um tempo para cá, o que eu venho falando vem repercutindo. Não tem nenhum projeto tramitando até agora no Senado. O presidente Davi Alcolumbre não teve nenhuma conversa comigo sobre Eletrobras e, portanto, tudo não passa de uma grande especulação”, disse Braga na videoconferência com os eletricitários. (O Estado de São Paulo - 29.08.2020)

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3 Eletrobras adia demissões

A Eletrobras comunicou ao mercado na quinta-feira (27/8) a alteração do cronograma do seu plano de demissão. Considerando preocupações da sociedade e de seus empregados em relação à pandemia de Covid-19, os desligamentos foram adiados para a partir de 02/01/21. De acordo com a estatal, a economia estimada de R$ 251 milhões com os desligamentos poderá ser capturada a partir do ano que vem, proporcionando um retorno total de 51%, em função do custo estimado de R$ 129 milhões para as demissões. (Brasil Energia - 28.08.2020)

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4 CEEE abre caminho para privatização no estatuto social

Assembleia geral de acionistas da CEEE realizada na quinta-feira (27/8) aprovou a alteração de redação do estatuto social da companhia, retirando previsão de controle acionário pelo estado do Rio Grande do Sul, em adequação ao plano de privatização. A CEEE-D tem a concessão para prestação de serviços de distribuição de energia no estado até 2045 e a CEEE-GT possui diversas outorgas com vencimentos, em sua maioria, em 2042. (Brasil Energia - 28.08.2020)

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5 Pandemia trava obras no setor elétrico

Os dados mostram que o número de linhas de transmissão com cronograma atrasado cresceu 40% no intervalo de apenas quatro meses. Em março, havia 25 obras de linhas com atraso. Quatro meses depois, sob os efeitos da pandemia, 35 redes em obras já descumpriam seus cronogramas. A construção de usinas também sentiu os efeitos da crise. No início de março, 323 obras de novos geradoras apresentavam algum atraso em seus cronogramas. Dados atualizados até 14 de agosto mostram que essa situação já afeta hoje 344 projetos. (O Estado de São Paulo - 30.08.2020)

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6 EDP: lucro líquido aumenta 25,5% no segundo trimestre

A EDP registrou lucro líquido de R$ 237 milhões no segundo trimestre de 2020. O resultado é 25,5% maior que o do mesmo período do ano anterior. O EBITDA chegou a R$ 586 milhões, um crescimento de 5,5% na comparação com 2019. A companhia atribui o desempenho positivo ao plano de ação adotado para reduzir o impacto da crise do coronavírus sobre o negócio. Um dos movimentos desta nova fase foi a recente aquisição de 1.318.100 ações preferenciais da Celesc. Mediante a operação, a EDP passou a deter um total de 11.096.488 ações, ou 28,77% do capital social da distribuidora catarinense. (Valor Econômico – 28.08.2020)

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7 Copel investirá R$ 90 mi em subestações móveis

A Copel adquiriu cinco novas subestações móveis, como parte de um programa de modernização do atendimento móvel que vai investir R$ 90 milhões. Ao todo, a iniciativa prevê a aquisição de 15 unidades, que serão entregues ao longo dos próximos dois anos. As subestações móveis são estruturas portáteis que podem ser deslocadas para atender diferentes regiões. As unidades adquiridas possuem 30 MVA de potência e operam em 138kV e 69kV, o que significa que podem substituir a maior parte das subestações da rede de distribuição no estado. (Brasil Energia - 28.08.2020)

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8 Fundos adquirem ações da EDP Brasil

A EDP Brasil comunicou ao mercado na quinta-feira (27/8) que os fundos 3G Radar e Maliko Investments adquiriram ações da companhia, chegando ao patamar de 31.076.300 títulos, que equivalem a aproximadamente 5,12% das ações ordinárias. Em correspondência, os investidores informam que as aquisições não têm a intenção de adquirir o controle da companhia. (Brasil Energia - 28.08.2020)

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9 Renova Energia: prejuízo reduz 88% no segundo trimestre

A Renova Energia, em recuperação judicial, fechou o segundo trimestre com um prejuízo líquido de R$ 51,4 milhões, uma redução 88% em relação à perda de R$ 426,5 milhões apurada no mesmo período de 2019. A melhora da última linha do resultado foi provocada pela combinação de redução de fatores como custos gerenciáveis, reversão de provisão das despesas administrativas, aumento do resultado de equivalência patrimonial e pela baixa contábil (“impairment”) realizada no segundo trimestre do ano passado. Os custos gerenciáveis diminuíram em 79,1% no período, com a suspensão dos contratos de fornecimento para Light I e Cemig I zerando os custos com compra de energia para revenda. O Ebitda somou R$ 37,2 milhões, revertendo perda do indicador no ano anterior. (Valor Econômico – 28.08.2020)

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10 Renova recebe ofertas por Alto Sertão III

A Renova Energia, que está em recuperação judicial, comunicou o recebimento de duas novas ofertas de financiamento para a conclusão das obras do complexo eólico Alto Sertão III – Fase A. As ofertas são da Quadra Gestão de Recursos e de sindicato composto por ARC Capital, G5 Administradora de Recursos e XP Vista Asset Management. Segundo a publicação na CVM quinta-feira (27/8), ambas as ofertas, na modalidade debtor in possession (DIP), apresentaram condições suspensivas a serem implementadas mediante autorizações de credores da companhia e no processo de recuperação judicial. “A diretoria analisará e submeterá as condições apresentadas à apreciação do conselho de administração”, destaca o comunicado. (Brasil Energia - 28.08.2020)

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11 CVM determina à Energisa oferta pública por aumento de fatia na Rede Energia

A Rede Energia recebeu da superintendência de registros da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) uma ordem para que a Energisa, acionista controladora da companhia, faça uma oferta pública de aquisição de ações (OPA) por aumento de participação em até 30 dias a partir de ontem (27). A CVM tomou a decisão baseada em uma reclamação sobre descumprimento, por parte da Energisa, de realização de OPA para aumento de participação a ser destinada a acionistas titulares de não mais do que aproximadamente 0,43% do capital da Rede a partir da aquisição, pela Energisa, de 67,642 milhões de ações por meio da venda das referidas ações pelo BNDES Participações. (Valor Econômico – 28.08.2020)

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12 EDP vê tendência de recuperação da demanda em 2020

O presidente da EDP Brasil, Miguel Setas, disse estar otimista com o nível de recuperação da demanda no país nessa segunda metade do ano. Sem indicar números específicos das concessionárias da companhia que comanda, ele disse que é possível ver o abrandamento do impacto da pandemia e considera ser uma tendência positiva para 2020. Para ele, o caminho natural será o de reversão dessa situação. Ele disse que os dados que o ONS apontou nos últimos meses, de elevação da carga ante 2019 dão sim um bom sinal de como está se comportando a demanda no país no sentido de recuperação. (Agência CanalEnergia – 31.08.2020)

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13 Energia concentra 71% das debêntures incentivas já emitidas no Brasil

Desde 2012, as empresas brasileiras já realizaram 319 distribuições de debêntures incentivadas até julho de 2020, captando R$ 93,1 bilhões em valores históricos. Nesse período, o setor de energia foi o que distribuiu o maior volume, com R$ 66,6 bilhões, o que representa (71%) do total. Em julho de 2020, foram distribuídas sete debêntures com volume total de R$ 2,5 bilhões vinculadas ao setores de Energia (distribuição, eólica) e saneamento. De janeiro a julho de 2020, foram captados R$ 9,16 bilhões com debêntures incentivadas. Em 2019, melhor ano histórico, foram captados R$ 33,75 bilhões com esse tipo de papel. (Agência CanalEnergia – 28.08.2020)

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14 Ampliação de SE é entregue com 15 meses de antecipação no MT

A Matrinchã Transmissora de Energia, companhia formada por uma parceria entre a Copel e a State Grid, concluiu nesta semana as obras de reforço no sistema de transmissão de energia elétrica do Mato Grosso. O empreendimento foi concluído quinze meses antes do prazo estabelecido pela Aneel, garantindo uma antecipação de receita de R$ 27,2 milhões para a empresa, informou a estatal paranaense nesta sexta-feira, 28 de agosto. Com investimentos da ordem de R$ 130 milhões, o projeto incluiu a instalação de quatro novos autotransformadores na subestação Sinop, cada um com 133 MVA de potência, ampliando a potência total de transformação de 300 MVA para 532 MVA. (Agência CanalEnergia – 28.08.2020)

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15 PSR vence concorrência e chega à Tunísia

A consultoria PSR venceu mais uma concorrência internacional. Dessa vez, a empresa aportará na Tunísia, país localizado no Norte da África que faz fronteira com a Líbia, Argélia e o Mar Mediterrâneo. No escopo do fornecimento estão as suas ferramentas de planejamento ótimo de expansão de geração e transmissão e de operação a médio e longo prazos (modelos OPTGEN & SDDP). E ainda, treinamentos na utilização das ferramentas e em melhores práticas para estudos de integração de renováveis. A Tunísia adota desde 2014 uma política energética de transição que visa atingir uma parcela de energia renovável na produção de eletricidade de 30% até 2030. (Agência CanalEnergia – 28.08.2020)

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Leilões

1 Aneel avança com projeto de leilão de eficiência energética

Há alguns anos em maturação pela Aneel, o leilão de eficiência energética em Roraima está finalmente ganhando contornos para sair do papel. O projeto, inédito no país, entrou em consulta pública no fim do ano passado e o prazo para contribuições se encerra hoje. A iniciativa pioneira da Aneel propõe uma espécie de “leilão de geração às avessas”. A ideia é contratar projetos que reduzam o consumo de energia elétrica na capital Boa Vista (RR). Para isso, foi proposto o seguinte modelo: a Aneel define um montante de energia que será alvo de redução de consumo, e os participantes competem pelo menor custo para promover essa redução. A princípio, o certame oferecerá oito lotes, sendo um de iluminação pública e sete de projetos “puros” de eficiência energética (troca de equipamentos, instalação de usinas de geração distribuída solar, entre outros). (Valor Econômico – 31.08.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 PLD para primeira semana de setembro

A CCEE informa que o PLD, para o período de 29 de agosto a 4 de setembro teve alta em todos os submercados, com exceção do Nordeste. O preço subiu 15% no Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte, saindo de R$ 58,27/MWh e indo para R$ 66,89/MWh. O Nordeste apresentou queda de 9%, saindo de 56,82/MWh e sendo fixado em R$ 51,88/MWh. O principal fator responsável pelo aumento do PLD nos submercados foi a expectativa menos otimista de afluências para o SIN. Além disso, os limites de envio de energia da região Nordeste foram atingidos em todos os patamares, mantendo o descolamento dos preços do Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte em relação aos demais. (Agência CanalEnergia – 28.08.2020)

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2 ONS: redução de 1,6% na carga de energia do Brasil em setembro

A carga de energia no sistema elétrico brasileiro deverá cair 1,6% em setembro ante o mesmo mês de 2019, para 65.726 MW médios, projetou nesta sexta-feira o ONS. O índice de carga, que representa o consumo mais perdas na rede, cairá 2,8% no próximo mês no Sudeste, a principal região consumidora do país. Os efeitos da pandemia têm pesado sobre o consumo de eletricidade, embora até a semana passada o ONS projetasse aumento de 2,1% na carga de agosto. (Reuters – 28.08.2020)

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3 Norte registra recorde de carga pelo segundo dia seguido

O submercado Norte registrou um novo recorde de carga junto ao SIN na noite da última quinta-feira (27), chegando a 6.848 MW às 22:58 horas, segundo dados do boletim diário do ONS. A marca é 57 MW superior ao verificado no dia anterior (26), quando a região atingiu 6.791 MW. (Agência CanalEnergia – 28.08.2020)

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4 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do país fecharam a última semana de agosto com queda nos níveis em todos submercados na última quinta-feira (26) em relação ao dia anterior, com o Norte variando 0,5% para 69,2% da capacidade, informa o boletim do ONS. A ENA segue em 77% da MLT e a armazenada registra 10.571MW. A usina de Tucuruí trabalha a 79,41%. O SE/CO viu o volume útil cair 0,3% para 43,1%. A ENA armazenável continua em 84% e a armazenada está em 87.773 MW mês. As UHEs Furnas e Nova Ponte registram 50,07% e 41,90%. No Nordeste a vazão diminuiu 0,3% e o subsistema opera a 76,6%. A energia contida marca 39.538 MW mês e a ENA mostra 71% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho produz energia com 75,78% de seu volume. A região Sul também verificou diminuição de 0,3% no armazenamento hidrelétrico e os reservatórios trabalham com 63,3% da capacidade. A energia armazenada aparece com 12.599 MW e armazenável segue em 93% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 77,65% e 52,86%. (Agência CanalEnergia – 28.08.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 Brasil: vendas de veículos com emissões zero tiveram aumento expressivo no último ano

No caso brasileiro, o VE se apoia em poucos incentivos como imposto de importação zero e alíquota de IPI reduzida para 7%. Aliado a falta de subsídios também pesa a recente e abrupta alta do dólar, que encareceu os veículos importados e ao mesmo tempo os custos de insumos para a produção nacional. No entanto, mesmo com o cenário adverso e os incentivos ainda tímidos, as vendas de veículos com emissões zero tiveram um aumento expressivo no último ano (320% em janeiro, na comparação com o mesmo período de 2019), deixando de ser carros "exóticos" e pouco a pouco ocupando seu espaço nas ruas. Alguns dados preliminares de vendas de veículos elétricos no primeiro semestre de 2020 indicam que essa crescimento será ainda maior neste ano, apesar da pandemia e da crise que atinge o setor automotivo. O Brasil ainda tem poucas opções de modelos, mas esse número deve crescer em um ritmo mais acelerado a partir de 2021/2022. (Inside EVs – 23.08.2020)

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2 Hyundai irá fornecer motores elétricos para outras montadoras

A Hyundai Mobis, uma subsidiária e principal fornecedora de peças e componentes do Hyundai Motor Group (Hyundai, Kia e Genesis), vai ampliar seus negócios e começar a abastecer fabricantes externos de VEs. De acordo com um artigo da Reuters, a Hyundai Mobis está buscando sua própria maneira de diversificar as operações, já que sua capacidade de fabricação está superando a demanda interna das montadoras Hyundai e Kia. A empresa está conversando com duas montadoras globais e espera fechar o primeiro acordo ainda este ano. O benefício da parceria é a economia de escala e preços mais baixos dos componentes para os VEs, o que permitirá produzir veículos zero emissões mais acessíveis. (Inside EVs – 28.08.2020)

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3 BMW 330e híbrido pode rodar até 59 quilômetros no modo elétrico

O BMW Série 3 sempre foi aclamado por ser, dentre as três marcas alemãs de luxo, o modelo que mais alia esportividade com conforto. Com a chegada da versão 330e M Sport, híbrida de carregar na tomada, outro item foi adicionado a esta fórmula vencedora: economia de combustível. Com preço de R$ 287.563, o 330e pode rodar até 59 quilômetros só no modo elétrico. Ele ainda pode alcançar 140 km/h apenas no modo elétrico, que é mais do que qualquer estrada do País permite legalmente. O 330e vem com um Wallbox de 21 kw. Com ele, o tempo de recarga divulgado pela marca é de 2h40, para completar 80% da bateria. Isso daria autonomia para o sedã rodar 47,2 quilômetros por recarga só no modo elétrico. (O Estado de São Paulo – 28.08.2020)

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4 Nissan e BMW esperam evolução mais rápida de VEs nos próximos anos

Tanto Nissan quanto BMW têm investido na oferta de veículos elétricos e híbridos no mercado brasileiro, ainda que para uma demanda ainda incipiente. Em um evento on-line realizado pela Automotive Business na última sexta-feira, Marco Silva, CEO da Nissan Brasil, que tem no portfólio local o importado elétrico Leaf, concorda integralmente com Aksel Krieger, CEO do Grupo BMW Brasil, sobre a evolução mais rápida da eletrificação nos próximos anos. Mas bem antes disso a Nissan quer se preparar para a recuperação do mercado que espera seja concretizada em 2022 e que, dentro da marca, será alavancada já até o fim deste ano com a chegada do Novo Versa e da nova geração Kicks, que ganhará as ruas em 2021. (Automotive Business – 28.08.2020)

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5 McLaren: Em 2030 todos os carros da marca serão 100% elétricos

Em entrevista ao Financial Times, o número um da McLaren, Mike Flewitt, anunciou que a empresa, a partir de 2030, passará a produzir apenas carros equipados com motorização 100% elétrica. Ele firma que a marca continuará a a produzir motores híbridos, a gasolina e elétricos e continuará a vendê-los nos próximos 10 anos, mas em 2030 passarão a produzir apenas carros elétricos e estão convencidos de que em 2035 a maior parte do mundo terá tomado o mesmo lado: a favor da mobilidade com emissões zero. (Inside EVs – 29.08.20202)

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6 VEs recebem som artificial de motor das mais variadas formas

Em automóveis, o som artificial veio para suprir a diminuição de ruído natural. Normas mais severas em relação a emissões, consumo e ruídos resultaram em diminuição de tamanho de motores. Esse processo é conhecido como downsizing. Por isso, a engenharia criou soluções que compensassem os ouvidos. Alguns automóveis reforçam o som do motor pelos alto-falantes. Nesse caso, quando o motorista pisa mais fundo no acelerador, o som interno aumenta. Carros como Polo e Virtus GTS dispõem de um sistema que emula o som do motor por meio de uma caixa de ressonância localizada na base do para-brisa. Em função de dados como velocidade, rotação e carga do motor, ela gera uma frequência que faz o vidro vibrar como se fosse uma membrana. A Audi, que pertence ao Grupo Volkswagen, adota a mesma tecnologia em alguns de seus carros, mas também dispõe de outros sistemas: alguns esportivos adotam sons reforçados por meio de válvulas instaladas na ponta do escape. Elas abrem e fecham conforme a carga e rotação do motor. O som pode ser controlado por um botão no console ou no volante. (O Estado de São Paulo – 28.08.2020)

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Inovação

1 Soluções para cidades inteligentes elevam apetite do mercado

A forte disputa nos últimos leilões de iluminação pode estar associada às receitas acessórias que viriam de soluções para cidades inteligentes. Por meio do sistema de iluminação pública, é possível oferecer serviços de monitoramento das cidades e semáforos e estacionamento inteligentes, entre outras funcionalidades. É um mundo de possibilidades que tem atraído o olhar de investidores nacionais e estrangeiros. O diretor presidente de Soluções da francesa Engie, Leonardo Serpa, diz que a iluminação pública é como a parte neural de uma cidade. Ele conta que, em 2016, a empresa fez um amplo levantamento estratégico e verificou que havia muitas oportunidades de negócios no setor de iluminação, que pode economizar 50% do consumo de energia com tecnologias mais modernas. (O Estado de São Paulo - 30.08.2020)

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Meio Ambiente

1 Regra para sistema global para “mercados de carbono” volta a ser discutida em 2021

Os “mercados de carbono” podem se tornar realidade em iniciativas locais, que já vêm avançando na Europa, nos Estados Unidos e no Canadá, ou em um grande sistema global. O sistema global de “compra e venda” de emissões, entre países, depende de avanços no Acordo de Paris. Essa parte do acordo não foi implementada, por falta de consenso. O assunto voltará na próxima conferência anual (COP-26) das Nações Unidas, adiada para 2021 por causa da pandemia. A ideia do sistema global é partir das metas de redução de poluição que cada nação assumiu na conferência das Nações Unidas sobre o clima, na capital francesa, em 2015. Países com dificuldade em reduzir a poluição poderão “comprar” direitos de emissão das nações que consigam reduzir para além de suas metas. O Brasil é candidato a sair ganhando. Enquanto o sistema global não sai, as iniciativas locais avançam. Nesse caso, a criação de mercados, assim como a simples tributação sobre emissões, é um instrumento para reduzir a poluição. Diferentemente das iniciativas voluntárias de empresas que buscam neutralizar suas emissões, os mercados são instituídos obrigatoriamente pelos governos sobre determinados setores. (O Estado de São Paulo - 31.08.2020)

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2 Mercado de crédito de carbono entra na mira de empresas

A negociação de direitos de emissão de carbono, com compra e venda de títulos financeiros numa espécie de “mercado verde”, ainda parece algo de um futuro distante no Brasil, mas algumas grandes empresas já começaram a calcular internamente o “preço” de liberar gases do efeito estufa. O objetivo é sair na frente numa tendência que parece irreversível – a taxação sobre as emissões – e se preparar para o mercado global previsto no Acordo de Paris, de 2015. Líderes do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds), que reúne os maiores grupos empresariais do País, estimam que os “créditos de carbono” oriundos da preservação da Amazônia poderiam render US$ 10 bilhões ao ano para o Brasil. (O Estado de São Paulo - 31.08.2020)

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3 Clube de SP recebe selo de energia verde

O Clube Paineiras do Morumby (SP) é o primeiro consumidor no mercado livre de energia a receber o Selo Energia Verde em 2020, sendo reconhecido pelo uso da bioeletricidade atendendo a critérios de eficiência energética. A empresa que administra o clube comprou energia da Delta Comercializadora, também certificada desde junho deste ano por adquirir bioeletricidade de usinas sucroenergéticas em contratos com duração mínima de seis meses e volume mínimo de 0,3 MW médio/ano. A certificação é conferida pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Única), numa parceria com a CCEE e a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), e objetiva incentivar e ampliar a participação da fonte na matriz energética brasileira. (Agência CanalEnergia – 31.08.2020)

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Energias Renováveis

1 Bolsonaro garante que não permitirá taxação de energia solar

Durante a inauguração de uma usina fotovoltaica no município de Caldas Novas (GO), neste sábado, o presidente Jair Bolsonaro garantiu que o governo não irá permitir a taxação da energia solar. A taxação vem sendo discutida no setor, especialmente no âmbito da Aneel, devido à queda nos custos de produção, o que justificaria a cobrança de impostos. (Valor Econômico – 29.08.2020)

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2 Grandes usinas solares ultrapassam 3 GW de potência

O Brasil acaba de ultrapassar a marca de 3 GW de potência operacional em usinas solares fotovoltaicas de grande porte, segundo um levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Com isso, a chamada “geração centralizada” solar alcançou 1,7% da potência instalada da matriz elétrica nacional. Ainda de acordo com a Absolar, as usinas solares de grande porte são a sétima maior fonte de geração de energia do país. São 101 empreendimentos outorgados e em operação em nove estados. Em investimentos, a entidade calcula que a geração centralizada solar já tenha demandado mais de R$ 15,9 bilhões em aportes privados. Os investimentos totais previstos até 2025, referentes a projetos já contratados em leilões de energia, ultrapassam R$ 25,8 bilhões. (Valor Econômico – 28.08.2020)

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3 Aneel libera produção independente de 96 MW solares no PE

A diretoria geral da Aneel autorizou na última quinta-feira (27) a empresa Ciranda Energias Renováveis a implantar e explorar as usinas fotovoltaicas Xaxado 1, 2 e 3 sob o regime de Autoprodução de Energia Elétrica, somando 96 MW de capacidade no município de São José do Belmonte (PE). (Agência CanalEnergia – 31.08.2020)

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4 Usina solar em Caldas Novas reduzirá gastos de complexo turístico

Com mais de quatro décadas de constante atuação no turismo, o Grupo diRoma vai inaugurar a maior usina fotovoltaica urbana no Brasil. São 16.578 módulos fotovoltaicos subdivididos com 5,6 MW de potência, o que é suficiente para abastecer de energia solar 100% limpa 4.256 casas, ou uma cidade de 10.000 habitantes. O projeto visa contemplar os empreendimentos voltados para o turismo que o Grupo mantém em Caldas Novas, Goiás. (Agência CanalEnergia – 28.08.2020)

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5 Comunidade indígena recebe energia solar para atendimento de telemedicina

Mais de 120 famílias da comunidade indígena Três Unidos, do povo Kambeba, localizada na Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Negro, a 60 quilômetros de Manaus, receberam a instalação de placas de energia solar que, entre outros benefícios, fortalecerão o serviço de telemedicina diminuindo os impactos da Covid-19 e melhorando o atendimento de saúde na região. A instalação das placas é resultado de uma parceria com a Embaixada da Irlanda no Brasil, segundo a Fundação Amazonas Sustentável (FAS). No local, há um posto de saúde que funcionava apenas com um gerador de energia, movido a combustível, o que gerava diversos problemas e insegurança no atendimento à saúde. (G1 – 29.08.2020)

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6 Copel moderniza gestão de energia em universidade

A Copel concluiu a instalação de um sistema de minigeração distribuída com 1.440 painéis fotovoltaicos e substituiu 28.453 lâmpadas por luminárias LED no campus-sede da Universidade Estadual de Maringá (UEM), no Paraná. A iniciativa recebeu R$ 4,5 milhões de investimentos e integra o Programa de Eficiência Energética (PEE) e o Programa de P&D, ambos coordenados pela Aneel. A instalação desses equipamentos vai proporcionar economia de energia equivalente ao consumo mensal de 1,1 mil famílias (média de 150 kWh), bem como redução na emissão de gás carbônico correspondente ao plantio de 106 árvores por mês. (Brasil Energia - 28.08.2020)

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7 Engie comemora recordes de geração eólica em agosto

O mês de agosto foi marcado pelo registro de recordes na geração de energia eólica no Nordeste do Brasil. Em nota à imprensa a Engie destacou que seus parques localizados no Ceará e na Bahia, que somam 899,3 MW de capacidade instalada tiveram participação. No dia 6 de agosto produziu cerca de 754 MW médios, o que representou 8,3% de toda energia eólica gerada na região. O Complexo de Umburanas atingiu um fator de capacidade de 94% naquela data, informou. Já em 22 de agosto a produção ficou em 613,4 MW médios, o equivalente a 6,6% da geração eólica no Nordeste. A operação de Umburanas alcançou 78,57% de fator de capacidade. (Agência CanalEnergia – 28.08.2020)

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Gás e Termelétricas

1 Indústria conversa com deputados para barrar alteração na lei do gás

Representantes de 60 entidades da indústria, entre associações e sindicatos, fecharam a semana em conversas com deputados para pedir que o texto da nova lei do gás do relator Laercio Oliveira (PP-SE) seja mantido sem modificações, ao contrário das alterações pleiteadas pelas distribuidoras estaduais. "Eles se dizem a favor de uma legislação moderna, sem o monopólio da Petrobras, mas querem manter os seus monopólios regionais", afirma Milton Rego, presidente-executivo da Abal (Associação Brasileira de Alumínio). (Folha de São Paulo – 28.08.2020)

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2 Abegás confiante em adendos à Lei do Gás

A Abegás está confiante na aprovação de adendos ao PL 6407/2013. Para o diretor de Estratégia e Mercado da associação, Marcelo Mendonça, os destaques são viáveis porque a Abegás não pede mudanças no texto do PL, apenas o acréscimo de questões que são benéficas ao mercado como um todo, afirmou em entrevista ao PetróleoHoje. Representante das distribuidoras estaduais, a entidade tem defendido a sinalização, no texto da lei, de estímulos à demanda, como usinas térmicas inflexíveis, e novos investimentos em infraestrutura. O governo, por outro lado, espera a aprovação do substitutivo, que passou pela Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, com o mínimo de alterações. (Brasil Energia - 31.08.2020)

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3 TBG define startups finalistas de rodada de negócios

Dez startups estão selecionadas para a etapa final da Rodada de Negócios em Transformação Digital da TBG, que acontecerá no dia 01/09. O evento 100% online, que é promovido pela TBG em parceria com o Energy Hub Sai do Papel, tem como objetivo possibilitar acesso a soluções empreendedoras de tecnologias disruptivas que garantam a captação e análise de informações das estações de compressão de gás – conhecidas como Ecomps, para auxiliar na tomada de decisão quanto à manutenção, segurança e operação do gasoduto. As startups são do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul e Pernambuco. (Brasil Energia - 28.08.2020)

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Economia Brasileira

1 ME: não há espaço fiscal para beneficiar mais setores com debênture de infraestrutura

O aperto fiscal da União é um dos principais motores das divergências entre equipe econômica e parlamentares em torno do projeto que cria uma nova série de debêntures para infraestrutura. Em entrevista, o coordenador-geral de Reformas Microeconômicas na ME, Cesar Frade, disse que o Congresso precisa apontar de onde virá o dinheiro para contemplar as novidades. Só assim o governo poderá dar apoio total ao projeto. No geral, a criação de uma nova família de debêntures é incentivada pelo Executivo. Frade destacou que a ideia é discutida dentro da pasta desde 2018. "Nós apoiamos, mas a questão fiscal é primordial. Precisamos que isso seja equacionado", afirmou. (O Estado de São Paulo - 29.08.2020)

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2 Auxílio deve ter valor menor e critérios mais rígidos até o fim do ano

Em meio às discussões e polêmicas envolvendo o Renda Brasil, programa que pretende substituir o Bolsa Família, os técnicos do governo finalizam os termos da Medida Provisória que vai prorrogar o auxílio emergencial até o fim do ano. Além do valor menor do que os R$ 600 atuais, o texto deve apertar algumas regras de acesso, fechando brechas para pagamentos indevidos, que foram questionados pelo TCU anteontem. Na quarta-feira, o TCU apontou R$ 42 bilhões em pagamentos indevidos no âmbito do auxílio emergencial. O ministro da Economia, Paulo Guedes, havia sugerido uma queda escalonada do auxílio, criando uma rampa para um nível próximo do que deve ter o Renda Brasil no ano que vem. Outra alternativa na mesa para prorrogação do auxílio era ter um valor fixo até dezembro. Bolsonaro queria R$ 300 e Guedes, menos que isso. Ele também disse mais uma vez que não será possível manter o valor de R$ 600, mas que acha pouco R$ 200 mensais, como cogitado pela equipe econômica. (Valor Econômico – 28.08.2020)

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3 Quem reinveste deve pagar menos imposto do que quem distribui dividendos, diz Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, prometeu à indústria que terá, em 2021: “câmbio forte, juro baixo, impostos descendo, custos logísticos em queda com a cabotagem, e o choque de energia barata.” Foi em web conference realizada pelo Aço Brasil, encerrada há pouco. “Estamos saindo da primeira onda, a da saúde”, disse. Os índices de mortes e contágios estão caindo, ainda que lentamente. “Devagarzinho, estamos saindo desse meteoro”. Questionado sobre o que fará para reduzir o chamado Custo Brasil, estimado em R$ 1,4 trilhão, o ministro afirmou que a reforma tributária atacará um componente importante. Ele afirmou que o governo reduzirá os impostos sobre empresas de uma forma que, quem reinvestir pagará menos imposto do que quem distribuir os dividendos. “Hoje, é a mesma coisa”, disse. “É antissocial, inclusive.” (Valor Econômico – 28.08.2020)

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4 Déficit primário pode ser menor do que o estimado atualmente, diz Waldery

O déficit primário deste ano pode ser menor do que o estimado atualmente pelo ME, afirmou nesta sexta-feira o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues. A estimativa atual do ministério é de um déficit primário de 11,3% do PIB. "Claramente estamos em momento de redução desse gasto adicional de enfrentamento da covid. Portanto teremos melhoria gradual para estimativa de resultado primário", afirmou em entrevista coletiva. "Achamos que a [estimativa] de déficit pode ser reduzida." De acordo com ele, os gastos extraordinários com a pandemia somam R$ 501 bilhões, enquanto a redução de receitas está em R$ 24 bilhões. (Valor Econômico – 28.08.2020)

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5 Taxa de desemprego fica em 13,3% na 1ª semana de agosto, mostra IBGE

O número de desempregados no Brasil foi de 12,6 milhões de pessoas na primeira semana de agosto, estatisticamente estável ante a última de julho (12,9 milhões), informou nesta sexta-feira (28) o IBGE por meio de sua PNAD Covid-19. Entretanto, a taxa de desocupação teve ligeira queda para 13,3% na semana pesquisada, ante 13,7% no fim de julho. Na primeira semana de agosto, a parcela da população ocupada, mas que estava afastada do trabalho devido ao distanciamento social, era de 5,7%, proporção que caiu em relação aos sete dias imediatamente anteriores (7,1%) e também frente à primeira semana da pesquisa, de 3 a 9 de maio (19,8%). (Valor Econômico – 28.08.2020)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 28 sendo negociado a R$5,4125 com variação de -1,80% em relação ao início do dia. Hoje (31) começou sendo negociado a R$5,4085 - com variação de -0,07% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 12h15 o valor de R$5,4808 variando +1,34% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 28.08.2020 e 31.08.2020)

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Biblioteca Virtual

1 VITÓRIA, Da. “Nova Lei do Gás: combustível para a retomada econômica e geração de empregos no Brasil”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 KELMAN, Gerson. “Regulação da distribuição de gás”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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3 GOMES, Ieda. “Os novos modelos de negócio para o GNL”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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4 NEVES, João Pedro Correia. “Novo marco do setor elétrico deve simplificas regras e incentivar renováveis”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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