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IFE: nº 5.046 - 25 de junho de 2020
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL disponibiliza vídeo e apresentações do Webinar “Contratos de Partilha e Produção no Setor de Petróleo e Gás”
2 CCEE: Empréstimo a elétricas deve ser liberado até fim de julho
3 BNDES: Oferta deve superar em bilhões as necessidades da Conta-Covid
4 Distribuidoras: insegurança com Conta Covid
5 ANACE tem ressalvas com Conta COVID
6 Solução para GSF continua no radar do MME
7 Aneel suspende operação de CGH centenária em SP
8 Luiz Barroso (PSR): País deveria ter adotado racionamento em 2015
9 Cepel e IBP realizam palestra técnica sobre aplicação do ultrassom phased array
10 Transmissão em corrente contínua: impactos do seu uso
11 Artigo de Abel Holtz (Consultor) sobre a relações Brasil - Paraguai em Itaipu
12 Artigo de especialistas sobre o novo mercado de gás e a crise do coronavírus

Empresas
1 EDP comemora primeiras posições no ranking de hidrelétricas da Aneel
2 Engie: lucro encolhe 9,5% no 1° trimestre
3 Cemig: Aumento tarifário pode ser anulado por imposto
4 2W anuncia leilão para compra de energia
5 UHE Jirau faz teste de recomposição de carga
6 UHE Sinop entrega equipamentos de informática no Mato Grosso
7 Eletronuclear tem nova operação sobre fraudes na Lava Jato

Leilões
1 Aneel prorroga prazo do Leilão de Eficiência Energética

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Mobilidade Elétrica
1 Brasil tem oportunidade com produção de baterias para carros elétricos
2 Tesla vai mostrar novas baterias para carros elétricos em setembro
3 Mini carro elétrico com tecnologia Xiaomi estreia a preço de popular
4 Novo Opel Mokka 100% elétrico com autonomia de 322 km

5 Motiv Power Systems entrega nove caminhões elétricos
6 Ampcera anuncia nova tecnologia para baterias de estado sólido
7 Projeto europeu para o desenvolvimento de baterias para VEs recebe 11,8 mi de euros

Inovação
1 Governo pode decretar estrutura de governança tecnológica para o setor energético
2 ONS revisa plano diretor de desenvolvimento tecnológico

Energias Renováveis
1 Anglo firma contrato com Casa dos Ventos
2 Aneel aprova operação em aerogeradores na Bahia
3 Irena apresenta plano de recuperação sustentável

Gás e Termelétricas
1 CNI: Gás mais barato deve elevar investimento
2 Abiquim: Corte no preço do gás talvez não seja o suficiente
3 Aneel revisa CVU de UTE Araucária
4 Aneel revisa CVU de UTE Norte Fluminense
5 Aneel revisa CVU de UTE Termopernambuco

Economia Brasileira
1 Auxílio fez renda per capita dos mais pobres disparar, segundo IBGE
2 Pandemia afeta fluxo de investimento direto

3 IPCA-15 tem alta de 0,02% em junho, aponta IBGE
4 População ocupada caiu 3,9% em março e 6,7% em abril, calcula BC
5 PNAD COVID19: 9,7 milhões de trabalhadores sem remuneração
6 BC revisa previsão do PIB para -6,4%
7 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 PRESCOTT, Pedro. “Transmissão em corrente contínua: impactos do seu uso”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 22 de junho de 2020.
2 HOLTZ, Abel. “Seria melhor …..” Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 25 de junho de 2020.

3 ARMBRUST, Bruno; DUTRA, Joisa. “Tinha uma crise no meio do caminho da reforma do gás”. Jornal O Estado de São Paulo. São Paulo, 24 de junho de 2020.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL disponibiliza vídeo e apresentações do Webinar “Contratos de Partilha e Produção no Setor de Petróleo e Gás”

O GESEL está disponibilizando os slides das apresentações realizadas no webinar que aconteceu ontem, dia 24/06, “Contratos de Partilha e Produção no Setor de Petróleo e Gás”, bem como o vídeo do encontro. O objetivo do evento foi discutir inovações regulatórias para os contratos de partilha de produção e respectiva apuração do custo em óleo, visando garantia e incentivo da competitividade. O Webinar contou com apresentações de Olavo Bentes David (PPSA) e do Professor Dr. Adriano Rodrigues (PPGCC-UFRJ). A moderação foi realizada por Lucca Zamboni (GESEL) e pelo professor Marcello Matz (GESEL). Para acessar os slides, clique aqui. Para assistir ao Webinar, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.06.2020)

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2 CCEE: Empréstimo a elétricas deve ser liberado até fim de julho

Um financiamento estruturado pelo governo para distribuidoras de energia devido a impactos da pandemia de coronavírus sobre o setor deve ser desembolsado pelos bancos envolvidos na operação até o fim de julho, estimou nesta quarta-feira uma representante da CCEE. O empréstimo, que envolverá até 16,1 bilhões de reais e será quitado em cinco anos, com repasse dos custos às tarifas, teve condições e valor-teto aprovados na terça-feira pela diretoria da Aneel. O pool de bancos que viabilizará a operação deve ser fechado até 30 de junho, quando também serão divulgadas as taxas da transação, projetou a conselheira da CCEE Roseane Santos, ao participar de transmissão ao vivo da Fundação Getulio Vargas. A CCEE será a tomadora dos financiamentos para evitar impactos sobre o endividamento das elétricas. (Reuters – 24.06.2020)

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3 BNDES: Oferta deve superar em bilhões as necessidades da Conta-Covid

O BNDES pretende divulgar na próxima quarta-feira, 1º de julho, as condições do empréstimo da Conta-Covid. Segundo o presidente da instituição, Gustavo Montezano, há um indicativo de que a oferta de crédito deverá “superar em bilhões” as necessidades do setor elétrico. A Aneel definiu em R$ 16,1 bilhões o volume de recursos necessários para compensar o aumento da inadimplência e a redução de mercado das distribuidoras de energia elétrica por conta da crise do coronavírus. A previsão é que os bancos enviem as primeiras propostas na segunda-feira, 29 de junho, e até 1º de julho a sociedade poderá saber qual será o custo dessa operação, que deverá ser muito menor do que foi com a Conta-ACR em 2014. (Agência CanalEnergia – 24.06.2020)

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4 Distribuidoras: insegurança com Conta Covid

As distribuidoras de energia não ficaram satisfeitas com o desfecho da regulamentação da “Conta Covid. A avaliação é de que as condições para aderir à operação não trazem segurança às empresas, que acabaram não sendo atendidas pela Aneel em pontos relacionados ao eventual reequilíbrio econômico-financeiro devido à pandemia. “Temos muito a avançar, não ficou resolvido o problema. A 'Conta Covid' viabiliza recursos para que se mantenham os pagamentos dentro da cadeia do setor elétrico, sem dúvidas isso é importante, mas entendemos que o assunto não está equacionado”, afirmou ao Valor Marco Madureira, presidente da Abradee (associação das distribuidoras). Para Madureira, as condições aprovadas podem comprometer o interesse de algumas empresas em aderir ao empréstimo. “Agora cada empresa tem que avaliar [sua adesão]. É uma solução que dá conforto aos demais segmentos, mas não traz segurança à distribuição. Ela [empresa] colocará seus ativos para dar suporte à operação, e terá de abrir mão de algumas possibilidades de gestão financeira, como distribuição de dividendos, sem ainda nem conhecer claramente as regras do financiamento”. (Valor Econômico - 25.06.2020)

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5 ANACE tem ressalvas com Conta COVID

A aparente frustração com regulamentação pela Aneel das condições de contratação de crédito da Conta Covid não é exclusividade das distribuidoras. “Do ponto de vista do consumidor, a regulação aprovada pela Aneel não muda o fato de que praticamente todos os custos serão destinados aos consumidores via tarifa de energia elétrica. Nós discordamos desse aspecto e continuamos defendendo que teria sido mais justo dividir os custos entre todos os agentes e os consumidores” reclamou o presidente da Associação Nacional dos Consumidores de Energia (ANACE), Carlos Faria. Faria repetiu que entre 80% e 90% da conta serão pagos pelos consumidores. Em nota, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor disse que reconhece o esforço da Aneel e de seu corpo técnico para regulamentar a conta-covid, mas vê com preocupação eventuais pressões do governo sobre a agência reguladora. O Idec também alertou para o risco de que o tratamento a ser dado aos pedidos de reequilíbrio econômico dos contratos de concessão das distribuidoras resulte em novos custos aos consumidores. (Agência CanalEnergia – 24.06.2020)

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6 Solução para GSF continua no radar do MME

A pandemia de Covid-19 não tirou do radar do MME um solução no curto prazo para o GSF. De acordo com o secretário de energia do MME, Ricardo Limp, a redução de demanda trouxe uma excesso de contratos e uma solução via poder legislativo é o melhor caminho, por ser mais abrangente. “A falta de liquidez no mercado afeta ainda mais os efeitos causados pela pandemia”, afirma Limp. Pepitone, da Aneel revelou que assim que a solução for aprovada, a Aneel estaria imediatamente pronta para prosseguir com a regulamentação. “Desde janeiro, estamos em conversas com EPE, CCEE e ONS”, avisa. Pepitone ressaltou que todo esse processo do GSF trouxe um bom aprendizado para o setor e que a judicialização não é o melhor caminho uma vez que o órgão regulador é forte e capaz. (Agência CanalEnergia – 24.06.2020)

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7 Aneel suspende operação de CGH centenária em SP

A Aneel suspendeu nessa quarta-feira, 24 de junho, a operação comercial da central de geração hidrelétrica Corumbataí, localizada no município de Rio Claro (SP). A usina, que possui 1,7 MW de potência entre duas turbinas, pertence à empresa Cobuccio Energia e foi construída em 1895. De acordo com o processo que corre na Aneel, a superintendência de fiscalização da Agência concluiu que a CGH perdeu sua condição operacional, embasada em um relatório de medição da CCEE. (Agência CanalEnergia – 24.06.2020)

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8 Luiz Barroso (PSR): País deveria ter adotado racionamento em 2015

Em 2015, quando uma crise hídrica de grandes proporções atingia os reservatórios das principais hidrelétricas brasileiras, o governo federal deveria ter decretado um racionamento, como ocorreu em 2001, resolvendo o problema pelo lado da demanda, disse o presidente da consultoria PSR, Luiz Barroso, em webinar realizado hoje (24/06) pela MegaWhat. “Não fazendo [o racionamento], acionamos térmicas fora da ordem do mérito”, disse Barroso durante o evento que discutia o MRE e seu futuro. O acionamento de térmicas fora da ordem de mérito, os atrasos em linhas de transmissão e a sobrestimação das garantias físicas das grandes usinas a fio d’água do Norte do país foram os três fatores de risco não hidrológico básicos apontados por Barroso como os causadores da crise do GSF. (Brasil Energia - 24.06.2020)


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9 Cepel e IBP realizam palestra técnica sobre aplicação do ultrassom phased array

A pesquisadora do Cepel Heloisa Furtado e a bolsista de doutorado do Centro Nicole Villalva apresentarão a palestra “Phased Array no setor de energia”, no dia 02 de julho, às 11 horas,, no âmbito da reunião da Comissão de Inspeção de Equipamentos do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP). O evento, aberto ao público em geral, será realizado através da plataforma Zoom. No decorrer da palestra, estarão em pauta, dentre outros tópicos, o princípio do ultrassom, uma das principais técnicas de ensaio não destrutivo, o objetivo da inspeção phased array, suas vantagens e limitações, bem como suas adequações e aplicações no setor elétrico. Para inscrições clique aqui. (Cepel – 25.06.2020)

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10 Transmissão em corrente contínua: impactos do seu uso

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Pedro Prescott, da ABIAPE, analisa o uso da transmissão em corrente contínua no país, seus impactos e os aspectos podem ser aperfeiçoados. Segundo o autor, “Em relação à corrente alternada, a transmissão em corrente contínua proporciona redução de perdas e de custos para grandes distâncias”. Ele conclui que “Para que os benefícios superem os custos, é essencial que se busque o uso dos limites até a capacidade nominal das linhas de transmissão, aproveitando ao máximo os recursos disponíveis no sistema”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.06.2020)

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11 Artigo de Abel Holtz (Consultor) sobre a relações Brasil - Paraguai em Itaipu

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Abel Holtz, consultor da Agência, fala sobre a atual conjuntura do setor elétrico dos dois países e suas relações com o acordo binacional de Itaipu. O autor afirma que “as investidas do Paraguai sobre a monetização da sua cota parte em Itaipu será uma das pautas que estará presente nas discussões sobre o aproveitamento da geração na usina hidrelétrica de Itaipu, entre o Brasil e o Paraguai. Se esta verdade poderia estar sendo desconsiderada pelo governo atual, em 2023, o tema retornará em sua plenitude uma vez que o direito paraguaio sobre sua cota parte na produção de energia se tornará pleno.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.06.2020)

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12 Artigo de especialistas sobre o novo mercado de gás e a crise do coronavírus

Em artigo publicado pelo jornal O Estado de São Paulo, Bruno Armbrust, presidente da Gás Natural Fenosa e membro do Conselho de Energia da Associação Comercial do Rio de Janeiro e Joisa Dutra, diretora do Centro de Regulação em Infraestrutura da Fundação Getulio Vargas (FGV CERI), falam sobre a reforma do mercado de gás e os avanços e oportunidades que podem vir na crise do coronavírus. Os autores afirmam que “dentre muitos pontos que deverão estar contidos no novo marco é fundamental um prever um programa inicial similar ao de Gás Release focado em indústrias potencialmente livres. Cabe estabelecer a obrigatoriedade dos grandes clientes, de acordo com um cronograma, contratarem o gás diretamente junto a um comercializador num ambiente livre.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.06.2020)

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Empresas

1 EDP comemora primeiras posições no ranking de hidrelétricas da Aneel

As Usinas Hidrelétricas Peixe Angical e de Lajeado, controladas pela EDP, foram apontadas pela Aneel com as duas melhores do Brasil. Além delas, a UHE Mascarenhas, também gerida pela EDP, aparece entre as 10 primeiras posições do ranking. O órgão regulador avaliou 148 usinas de geração de energia na campanha de fiscalização realizada em 2019 e 2020. A UHE Peixe Angical, localizada no Tocantins, obteve nota 99,40 no ranking geral, com pontuação máxima em cinco dos seis tópicos listados: meio ambiente, segurança, gestão da operação, gestão da manutenção e operação e manutenção. Já a UHE Lajeado, também situada no Tocantins, recebeu nota máxima em quatro deles. A UHE Mascarenhas, no Espírito Santo, ficou com a oitava posição na lista. O monitoramento aconteceu em duas etapas distintas, entre dezembro de 2019 e abril de 2020. Este é o segundo ano seguido em que uma usina administrada pela EDP aparece no primeiro lugar do ranking. No ano passado, coube à UHE Lajeado ocupar a primeira colocação. (EDP – 24.06.2020)

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2 Engie: lucro encolhe 9,5% no 1° trimestre

Maior geradora privada do país, a Engie Brasil Energia (EBE) divulgou ontem lucro líquido de R$ 512 milhões referente ao primeiro trimestre, cifra 9,5% inferior à de igual período de 2019. Na mesma comparação, a receita líquida cresceu 10,9%, para R$ 2,59 bilhões, enquanto o Ebitda avançou 9,9%, totalizando R$ 1,33 bilhão. Segundo o diretor-presidente da EBE, Eduardo Sattamini, os números refletiram o crescimento consistente dos negócios da companhia, com elevação do volume de energia vendida, preço médio líquido de vendas e das operações de trading. Além disso, os resultados foram potencializados pela participação acionária na TAG, adquirida da Petrobras no ano passado. No trimestre, a TAG contribuiu com R$ 103 milhões ao Ebitda da EBE. (Valor Econômico - 25.06.2020)

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3 Cemig: Aumento tarifário pode ser anulado por imposto

A Aneel deve abater, do reajuste da Cemig, o PIS/Cofins pago a mais pelos consumidores entre 2008 e 2011. O montante pode até mesmo anular o aumento tarifário da companhia neste ano e diluir o previsto para 2021. O órgão regulador deve julgar o processo da concessionária em reunião extraordinária amanhã, 25. (O Estado de São Paulo - 25.06.2020)

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4 2W anuncia leilão para compra de energia

A 2W Energia irá promover na próxima terça-feira (30), às 14 horas, um leilão para compra de energia convencional e incentivada 50% no ACL para o biênio 2021/2022, a partir dos submercados SE/CO, Nordeste e Norte e com dez produtos. O certame será realizado por meio da plataforma eletrônica da Suati, com o envio do Termo de Adesão e documentos para habilitação podendo ser entregues até 29 de junho. Maiores detalhes das operações, edital e as inscrições podem ser acessadas nesse link. (Agência CanalEnergia – 24.06.2020)

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5 UHE Jirau faz teste de recomposição de carga

A hidrelétrica de Jirau realizou na último domingo, 21 de junho, o desligamento de todas as unidades geradoras da usina simulando um apagão e a sua recomposição sem o auxílio de uma fonte de energia externa. O teste é conhecido como Black Start e é feito uma vez por ano. Este foi a sétimo teste do tipo desde que o empreendimento entrou em operação plena. Segundo a Energia Sustentável do Brasil, responsável pela hidrelétrica, foram restabelecidas 24 das 50 turbinas em apenas meia hora. Jirau é uma das hidrelétricas que se enquadram no chamado restabelecimento fluente, isto é, se por alguma causa ocorrer o seu desligamento, a usina tem autonomia para fazer o restabelecimento dos seus sistemas e voltar a enviar tensão à Subestação Coletora Porto Velho. (Agência CanalEnergia – 24.06.2020)

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6 UHE Sinop entrega equipamentos de informática no Mato Grosso

A Companhia Energética Sinop (CES) entregou 85 equipamentos de informática no mês de junho para a Prefeitura de Ipiranga do Norte direcionar à rede municipal de ensino. De acordo com o diretor-presidente da empresa que opera a UHE Sinop, Ricardo Padilha, foram disponibilizados 30 computadores, 30 monitores LED 19,5 e 25 tablets para o município, num investimento de R$ 148,4 mil e que integra o Programa de Apoio aos Municípios da Usina. A iniciativa integra um dos 44 programas do Projeto Básico Ambiental (PBA) da hidrelétrica e tem como objetivo promover o desenvolvimento socioeconômico dos municípios de sua área de influência. (Agência CanalEnergia – 25.06.2020)

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7 Eletronuclear tem nova operação sobre fraudes na Lava Jato

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal realizam nesta quinta-feira a Operação Fiat Lux, que investiga fraudes e propinas relacionadas à estatal Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras, informaram as autoridades, em mais um desdobramento da Lava Jato. Entre os alvos da operação estão o ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau (MDB), que comandou a pasta entre 2005 e 2007, e o ex-deputado federal Aníbal Gomes (DEM-CE), disseram fontes, que falaram sob a condição de anonimato. A Eletrobras disse em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quinta-feira que tomou conhecimento da operação pela imprensa. (Reuters – 25.06.2020)

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Leilões

1 Aneel prorroga prazo do Leilão de Eficiência Energética

A Aneel prorrogou, para até o dia 31 de agosto de 2020, o envio de contribuições para obter subsídios para o aprimoramento do Edital do Leilão de Eficiência Energética. O objeto é a contratação de agente para o desenvolvimento de Ações de Eficiência Energética, com vistas à redução do consumo de energia elétrica no município de Boa Vista, no estado de Roraima. (Brasil Energia - 24.06.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios sulistas foram os únicos do país a registrar crescimento nos níveis, subindo 0,3% para 34,6% na última terça-feira (23) em relação ao dia anterior, informa o boletim diário do ONS. A ENA admite 69% da MLT, enquanto a armazenada indica 6.881 MW. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam, respectivamente, com 42,95% e 45,18%. No Nordeste a vazão desceu para 89,7%, após recuo de 0,2%. A ENA armazenável permanece em 80% e a armazenada aparece com 46.286 MW mês. A hidrelétrica de Sobradinho funciona com 88,65% da capacidade. No Sudeste/Centro-Oeste do país o volume útil diminuiu em 0,1%, ficando em 53,8%. A energia contida aparece com 108.961 MW mês e a ENA continua com 77% da MLT. Furnas registra 66,79% e a UHE Nova Ponte opera a 52,19%. Na região Norte a capacidade de armazenamento apresentou queda de 0,2%, indo para 83,4% da. A energia armazenada aparece com 12.654 MW e a armazenável foi para 107% da MLT. A usina de Tucuruí trabalha a 98,85%. (Agência CanalEnergia – 24.06.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 Brasil tem oportunidade com produção de baterias para carros elétricos

A demanda por matérias-primas usadas para produção de baterias para carros elétricos deve aumentar rapidamente, e o Brasil é um dos produtores com potencial de ganhos, aponta a Agência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad). Poucos países dominam a produção de commodities estratégicas para a produção dessas baterias recarregáveis como o Brasil. Para a Unctad, as baterias recarregáveis terão papel importante na transição global para uma economia com menos carbono e para ajudar a mitigar emissões de gases de efeito estufa. A alta da demanda de materiais estratégicos abrirá oportunidades de negócios, mas é importante que os países produtores desenvolvam a capacidade para aumentar a cadeia de valor, diz a Unctad. (Valor Econômico - 25.06.2020)

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2 Tesla vai mostrar novas baterias para carros elétricos em setembro

A Tesla marcou uma nova data para seu “dia da bateria”, que será realizado no próximo 15 de setembro. A data já foi alterada diversas vezes desde 2019, algo que piorou com a pandemia do novo coronavírus. As novas baterias da Tesla deverão ter avanços importantes. Menor custo de produção e durabilidade serão os pontos mais importantes. A Tesla tem uma forte parceria com a Panasonic, mas produz suas próprias baterias, já para reduzir custos. A equação é ponto chave para o sucesso dos carros elétricos da marca. A marca também deve detalhar a parceria com a chinesa Contemporary Amperex Technology para o fornecimento de baterias de fosfato de lítio-ferro. Elas são muito mais poderosas do que as atuais de íons de lítio e não usam cobalto. Esse modelo de baterias também deve durar cerca de um 1,6 milhão de quilômetros rodados. (O Estado de São Paulo – 24.06.2020)

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3 Mini carro elétrico com tecnologia Xiaomi estreia a preço de popular

No universo da General Motors, não estão apenas marcas conhecidas como Chevrolet, Cadillac ou Buick. Ao definir novos parceiros globais, a GM também mantém relações estreitas com empresas como a chinesa Baojun, uma montadora desconhecida da maioria da pessoas, e também envolve a SAIC Motors e a Wuling. A Baojun iniciou uma colaboração em 2019 com a gigante da eletrônica Xiaomi, já ativa no setor automotivo através do Xpeng. O resultado da parceria é o E300: um carro elétrico super tecnológico que tem muito pouco a ver com microcarros chineses, como o agora conhecido Chang-Li que vem da China na 'caixa'. Na versão básica, o Baojun E300 possui uma bateria de 16,8 kWh que alimenta um motor elétrico de 29 kW (39 cv) e garante uma autonomia de 260 km. A versão Plus possui um motor mais potente 40 kW (55 cv) e uma autonomia de 305 km, mas os detalhes da bateria não foram divulgados. Ele chegará ao mercado até o final do ano, infelizmente, por enquanto, apenas na China, a um preço inicial de pouco mais de 7.000 euros (R$ 41,7 mil). (Inside EVs – 24.06.2020)

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4 Novo Opel Mokka 100% elétrico com autonomia de 322 km

O novo Opel Mokka está a chegar e terá uma versão 100% elétrica. A segunda geração do compacto reforça o compromisso da Opel em dar continuidade à tradição de tornar ideias e tecnologias de veículos de classes superiores acessíveis a uma gama mais alargada de clientes. As encomendas abrem no final do verão deste ano e as primeiras unidades começam a chegar aos concessionários em 2021. O Mokka-e, como será chamado, estará equipado com um motor elétrico de 100 kW (136 cv) de potência e 260 Nm de binário máximo disponível imediatamente a partir do arranque. A bateria do Mokka-e tem 50 kWh de capacidade e permite alcançar, no modo de condução Normal, uma autonomia de 322 km (ciclo WLTP). Já recorrendo ao modo Eco de condução, os níveis de autonomia aumentam. Preparado para todas as opções de carregamento, seja mediante sistemas monofásicos ou trifásicos de 11 kW, com Wallbox, carregamento rápido, o Mokka-e conta ainda com uma garantia de oito anos para a bateria, que se encontra integrada e posicionada sob o piso. (Fleet Magazine – 24.06.2020)

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5 Motiv Power Systems entrega nove caminhões elétricos

A Motiv Power Systems anunciou a implantação de nove caminhões elétricos com o Community Resource Project (CRP), uma ONG que busca fornecer serviços muito necessários às pessoas de baixa renda. Os caminhões elétricos serão implantados em Sacramento para fornecer balanços de energia residencial, climatização e serviços de aquecimento, ventilação e ar condicionado para residentes de baixa renda em uma área onde a qualidade do ar é uma das piores do país. O chassi E-450 EPIC (Electric Powered Intelligent Chassis), aprovado pela Motiv, é equipado com carrocerias de trabalho da Rockport Commercial Vehicles e adquirido na South Bay Ford. (Green Car Congress – 24.06.2020)

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6 Ampcera anuncia nova tecnologia para baterias de estado sólido

A Ampcera, com sede em Vale do Silício, anunciou uma tecnologia de membrana de eletrólito sólido (SE) flexível de baixo custo para baterias de estado sólido (SSBs). Diferentemente das baterias convencionais de íon de lítio (LIBs) que incluem um eletrólito inflamável de polímero líquido ou em gel, os SSBs usam um SE seguro e prometem dobrar o alcance dos veículos elétricos quando carregados com a mesma carga de baterias. (Green Car Congress – 24.06.2020)

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7 Projeto europeu para o desenvolvimento de baterias para VEs recebe 11,8 mi de euros

O projeto COBRA (Baterias sem Cobalto para Aplicações Automotivas Futuras) recebeu uma doação de 11,8 milhões de euros para desenvolver baterias sem cobalto de próxima geração. O COBRA, que tem como objetivo desenvolver baterias de lítio e isentas de cobalto, fabricadas com novos materiais de armazenamento de energia que incorporam sensores inteligentes para ajudar a melhorar sua eficiência energética, é financiado pelo programa de pesquisa e inovação Horizonte 2020 da União Europeia, inclui stakeholders do setor de baterias, como universidades, empresas de tecnologia e grupos de pesquisa. (Green Car Congress – 24.06.2020)

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Inovação

1 Governo pode decretar estrutura de governança tecnológica para o setor energético

O MME deseja aprimorar a governança dos recursos de pesquisa, inovação e eficiência no setor energético criando uma estrutura de governança específica. Iniciados no final de 2019, os trabalhos foram desacelerados devido ao redirecionamento de esforços do MME para conter a crise do coronavírus. O debate surge em meio ao fantasma de um eventual contingenciamento de recursos dos fundos de P&D e do Programa de Eficiência Energética (PEE), ambos da Aneel. O objetivo final é permitir ao MME ter uma visão geral das pesquisas em andamento e com base nessas informações promover políticas públicas que incentivem a inovação no setor energético brasileiro, incluindo mineração. (Agência CanalEnergia – 24.06.2020)

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2 ONS revisa plano diretor de desenvolvimento tecnológico

O setor elétrico vem passando por grandes transformações e o ONS quer se manter na vanguarda das inovações tecnológicas e aprimorar cada vez mais a sua atuação. Dessa forma, o ONS começou neste mês de junho o processo de atualização do seu Plano Diretor de Desenvolvimento Tecnológico (PDDT). E, quatro anos depois de ser elaborado, precisou ser revisado justamente por conta da velocidade com que as evoluções tecnológicas vêm ocorrendo. No plano serão incluídas as novas tendências tecnológicas que direcionarão os projetos de inovação do Operador, se antecipando ao amanhã e dando o suporte necessário para manter o alto nível de qualidade da operação do SIN. A previsão é de que a revisão esteja concluída até o fim de 2020. (ONS – 24.06.2020)

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Energias Renováveis

1 Anglo firma contrato com Casa dos Ventos

Seguindo sua estratégia de lastrear sua matriz energética com energia renovável, a subsidiária brasileira da multinacional de mineração e metais Anglo American acaba de firmar um acordo com a Casa dos Ventos, empresa dedicada a esse segmento de geração elétrica. O contrato, cujo valor não é revelado, tem vigência de 20 anos para fornecimento de energia eólica do complexo Rio do Vento, no Rio Grande do Norte. O projeto Rio do Vento, cujas obras civis começaram há dois meses, terá oito parques eólicos com potência total de 504 MW. A Casa dos Ventos vai investir R$ 2,4 bilhões no complexo. A Anglo negociou também a opção de se tornar sócia minoritária nas três Sociedades de Propósito Específico que vão operar os parques. Com isso, a mineradora se tornará a primeira unidade do grupo Anglo American no mundo a ser autoprodutora de energia. (Valor Econômico - 25.06.2020)

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2 Aneel aprova operação em aerogeradores na Bahia

A superintendência de fiscalização dos serviços de geração da Aneel decidiu liberar quatro aerogeradores de 4,2 MW de potência das centrais Ventos de São Januário 20 e 21, totalizando 16,8 MW no município de Campo Formoso (BA). As EOLs são operadas pelas empresas Ventos de São Galvão Energias Renováveis e Ventos De São Bento Energias Renováveis. (Agência CanalEnergia – 24.06.2020)

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3 Irena apresenta plano de recuperação sustentável

Os governos podem alinhar as necessidades imediatas de estímulo econômico aos objetivos de descarbonização a médio e longo prazo e ao desenvolvimento sustentável, mirando em políticas e gastos públicos para a transformação energética, conclui a Agência Internacional de Energia Renovável (Irena) em novo relatório publicado nesta quarta-feira (24/06). Intitulado “Recuperação pós-Covid: uma agenda de resiliência, desenvolvimento e igualdade”, o relatório mostra que investimentos anuais de US$ 2 trilhões aumentariam o PIB em 1% e criariam 5,5 milhões de empregos adicionais relacionados à transição energética em três anos. Cada milhão de dólares investidos em renováveis criaria três vezes mais empregos do que em combustíveis fósseis, estima a Irena. (Brasil Energia - 24.06.2020)

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Gás e Termelétricas

1 CNI: Gás mais barato deve elevar investimento

A redução do custo do gás natural pela metade nos próximos anos pode elevar o investimento anual de setores da indústria brasileira, que utilizam o insumo, do patamar de US$ 10 bilhões, em 2019, para US$ 31 bilhões, em 2030. O estudo “Impactos Econômicos da Competitividade do Gás Natural”, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), indica que o aumento de investimento viria da alta do faturamento, em cerca de 40%, que será alcançada a partir da redução do custo do gás natural. A queda de preço foi prometida pelo governo com o aumento da produção nos campos do pré-sal e maior competição entre os fornecedores. Se o preço for mantido no patamar atual, o investimento para o mesmo período ficaria em US$ 16 bilhões, conforme indicou o levantamento da CNI. O aumento de oferta e a abertura do mercado de gás natural, com a ampliação dos pontos de entrega no país, reduziria o preço de US$ 14 para US$ 7 por milhão de BTU (unidade de poder calorífico)”. (Valor Econômico - 25.06.2020)

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2 Abiquim: Corte no preço do gás talvez não seja o suficiente

A diretora da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Fátima Giovanna Ferreira, informou que o setor atingiu o nível de 61% de utilização da capacidade instalada em maio. Segundo ela, a média registrada nos primeiros cinco meses do ano foi de 69% de utilização do parque produtivo. O uso da capacidade ociosa seria a primeira etapa de retomada dos investimentos, seguido da instalação de plantas adicionais e eventual chegada de novos players. Fátima faz ponderações sobre a dimensão dos efeitos de corte do preço do gás pela metade. “Esse recuo talvez não seja suficiente para atrair novos projetos. O preço do gás caiu muito no mercado internacional, elevando a distância entre o nosso preço e aquele que é pago pelos nossos concorrentes”. (Valor Econômico - 25.06.2020)

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3 Aneel revisa CVU de UTE Araucária

A Aneel aceitou parcialmente à solicitação da UEG Araucária para utilização, até 7 de outubro deste ano, dos valores de CVU e do montante de geração necessário à recuperação dos custos fixos da termelétrica Araucária. De acordo com o despacho Nº 1.812, publicado na edição dessa quarta-feira, 24 de junho, do DOU, o valor de CVU da usina foi definido em R$ 556,16/MWh incluindo os custos fixos e de R$ 273,18/MWh sem a inclusão, a ser aplicado pelo ONS desde a primeira revisão do PMO. Já o montante de geração ficou em 640.872 MWh. (Agência CanalEnergia – 24.06.2020)

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4 Aneel revisa CVU de UTE Norte Fluminense

Outra deliberação da Aneel foi para a térmica Norte Fluminense, que teve o CVU de maio fixado em R$ 81,94/MWh para o primeiro patamar da usina, R$ 93,01/MWh ao segundo e R$ 178,29/MWh ao terceiro. Por sua vez o 4º nível ficou em R$ 311,34/MWh, com a contabilização para junho, informa o despacho nº 1.805. (Agência CanalEnergia – 24.06.2020)

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5 Aneel revisa CVU de UTE Termopernambuco

A UTE Termopernambuco teve o valor revisado para R$ 177,12/MWh, a ser aplicado pelo ONS e para fins de contabilização da geração pela CCEE a partir do mês de maio, conforme o despacho nº 1.806. (Agência CanalEnergia – 24.06.2020)

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Economia Brasileira

1 Auxílio fez renda per capita dos mais pobres disparar, segundo IBGE

O auxílio emergencial com valor base de R$ 600 criado pelo governo federal durante a pandemia alcançou grau de focalização adequado em maio, segundo pesquisadores do IBGE e do Ipea. Segundo o IBGE, naquele mês, 38,7% dos 68 milhões de domicílios brasileiros foram beneficiados, e quase a metade da população (44,7%) mora em uma casa que recebeu a ajuda. O Estado distribuiu, então, R$ 23,5 bilhões e o valor médio recebido por domicílio ficou em R$ 846,50. Cerca de 20,3% do gasto total chegou aos mais pobres. Com o auxílio, a renda domiciliar per capita aumentou, na média, 10,3%, saltando de R$ 1.078,31 para R$ 1.189,79. Dados da PNAD Covid-19, divulgada hoje, mostram que, em maio, os repasses chegaram a 71,9% das famílias entre as 10% mais pobres do país. (Valor Econômico - 24.06.2020)

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2 Pandemia afeta fluxo de investimento direto

A pandemia continua afetando negativamente os investimentos diretos no país (IDP), considerados uma fonte mais segura de financiamento externo. Já os investimentos em carteira negociados no mercado doméstico vêm mostrando alguma recuperação, depois de registrarem a maior saída da série histórica, e podem voltar para o terreno positivo pela primeira vez desde o início da crise. Em maio, o IDP ficou em US$ 2,5 bilhões, segundo divulgou ontem o BC. O número é quase 70% menor do que o do mesmo mês de 2019. Hoje, na divulgação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de junho, o BC pode revisar a sua estimativa para o ingresso líquido de IDP em 2020, atualmente em US$ 60 bilhões (5,6% do PIB). Mas, apesar da queda do IDP, parte dos investimentos diretos brasileiros no exterior está retornando ao país. Em maio, pelo terceiro mês seguido, esses investimentos ficaram negativos, desta vez somando US$ 6,8 bilhões. (Valor Econômico - 25.06.2020)

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3 IPCA-15 tem alta de 0,02% em junho, aponta IBGE

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) registrou alta de 0,02% em junho, após cair 0,59% em maio, informou nesta quinta-feira o IBGE. Pelo indicador acumulado em 12 meses, o IPCA acelerou para 1,92% em junho, abaixo dos 1,96% acumulados até maio deste ano. Com a leitura de junho, o índice acumulado em 12 meses ficou abaixo do piso da meta de inflação deste ano, de 2,5%. No ano até junho, a inflação pelo IPCA-15 acumula agora alta de 0,37%. A inflação se espalhou mais pelos produtos que compõem a cesta do IPCA-15 em junho. O chamado índice de difusão, que mede a proporção de bens e serviços que tiveram aumento de preço subiu a 47,1% no mês passado, de 45,2% registrado em maio. Sem os alimentos, grupo considerado mais volátil, a difusão do IPCA-15 em junho subiu a 42%, de 39,5% em maio. (Valor Econômico - 25.06.2020)

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4 População ocupada caiu 3,9% em março e 6,7% em abril, calcula BC

Dados mensalizados pelo Banco Central (BC) indicam que a população ocupada no Brasil caiu 3,9% em março e 6,7% em abril, na comparação com os meses imediatamente anteriores, feitos os ajustes sazonais. As informações são do Relatório de Inflação de junho, publicado nesta quinta-feira. A segmentação dos dados mensalizados por tipo de vínculo mostra que a queda na população ocupada foi disseminada, porém mais acentuada para os informais, que vinham crescendo desde 2017, diz o BC. Os trabalhadores sem carteira assinada diminuíram 14,2% em abril e os por conta própria, 7,3%, contra decréscimo de 4,4% dos ocupados com carteira. Segundo a autoridade monetária, as diferenças "tendem a refletir, em parte, as medidas de proteção ao emprego". (Valor Econômico - 25.06.2020)

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5 PNAD COVID19: 9,7 milhões de trabalhadores sem remuneração

Necessário para conter o avanço do novo coronavírus, o distanciamento social deixou 9,7 milhões de trabalhadores sem remuneração em maio de 2020. Isso corresponde a mais da metade (51,3%) das pessoas que estavam afastadas de seus trabalhos e a 11,7% da população ocupada do País, que totalizava 84,4 milhões. As informações são da primeira divulgação mensal da PNAD COVID19, realizada hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O levantamento é uma versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), realizada com apoio do Ministério da Saúde, para identificar os impactos da pandemia no mercado de trabalho. (UOL – 24.06.2020)

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6 BC revisa previsão do PIB para -6,4%

O Banco Central (BC) revisou sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de estabilidade para queda de 6,4% neste ano, de acordo com Relatório de Inflação divulgado nesta quinta-feira. Segundo o BC, a alteração da projeção está associada, sobretudo, ao avanço e à duração da pandemia no país, com a consequente adoção, a partir da segunda quinzena de março, de medidas de isolamento social. A magnitude desses dois fatores tem superado significativamente o que se esperava desde o último relatório, afirmou a autoridade monetária. A estimativa anual considera que o recuo no segundo trimestre será o maior observado desde 1996, início do atual Sistema de Contas Nacionais Trimestrais. "Espera-se que tal contração seja seguida de recuperação gradual nos dois últimos trimestres do ano, repercutindo diminuição paulatina e heterogênea do distanciamento social e de seus efeitos econômicos", diz o relatório. (Valor Econômico - 25.06.2020)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registra uma jornada de volatilidade, enquanto investidores digerem a bateria de indicadores e eventos desta manhã. Às 12h08, a moeda americana ganhava 0,13%, cotada a R$ 5,3313, após tocar R$ 5,3851 logo na abertura. Ontem o dólar subiu mais de 3% e voltou para R$ 5,32. (Valor Econômico - 24.06.2020 e 25.06.2020)


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Biblioteca Virtual

1 PRESCOTT, Pedro. “Transmissão em corrente contínua: impactos do seu uso”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 22 de junho de 2020.

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2 HOLTZ, Abel. “Seria melhor …..” Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 25 de junho de 2020.

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3 ARMBRUST, Bruno; DUTRA, Joisa. “Tinha uma crise no meio do caminho da reforma do gás”. Jornal O Estado de São Paulo. São Paulo, 24 de junho de 2020.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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