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IFE: nº 5.416 - 25 de janeiro de 2022
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
MME: PDE 2031 sinaliza 75 GW de expansão na década
2 Segurança de barragens fiscalizadas pela Aneel será tema de audiência pública
3 Barragem no município de Pará de Minas sai da condição de emergência

Transição Energética
1 Urca e Imetame acertam compra de 2,3 mi de toneladas de carbono da UHE Teles Pires
2 EUA: Perspectivas do setor de energia renovável para 2022

3 EUA: A resiliência e a acessibilidade do setor elétrico são fundamentais para a transição energética
4 UE: Chefe da BayWa emite alerta de financiamento verde
5 Indonésia: florestas de mangue como meio de alcançar a neutralidade de carbono até 2060
6 Idaho Power, PacifiCorp e BPA observam estratégia de energia limpa para estados ocidentais
7 Novo Projeto Brunswick ajudará empresas locais na transição energética
8 National Grid atinge marco frente a geração renovável conectada à sua rede
9 Perspectivas do mercado de finanças sustentáveis para o 1° semestre de 2022

Empresas
1 Chesf decide entrar em greve a partir do dia 28/01
2 Cesp aprova termos para incorporação à nova geradora
3 WEG recebe aprovação do Cade para compra da Balteau

Leilões
1 EPE, ONS e Aneel divulgam Nota Técnica do Leilão de Energia Nova A-4/2022

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Reservatórios do Norte apresentam níveis estáveis
2 EPE: Hidrelétricas serão menos da metade da matriz elétrica até 2031

Mobilidade Elétrica
1 Renault/Nissan/Mitsubishi: Investimento de US$ 23 bi em VEs
2 Volkswagen atinge meta de emissões na Europa
3 Panasonic vai investir US$ 700 mi em produção de nova bateria para Tesla
4 CATL: Aposta nas estações de troca rápida de bateria

Inovação
1 Repsol lidera campanha de hidrogênio verde de € 3 bi na Espanha
2 País de Gales explora potencial de hidrogênio verde
3 Brasil tem 194 startups para resolver questão energética
4 Tecnologias de armazenamento de energia do Reino Unido passam por testes

5 Algar Telecom lança solução IoT de eficiência energética
6 Células solares de perovskita abordam o silício em eficiência
7 Artigo de Thiago Flores e Rodrigo Murussi sobre o potencial do hidrogênio verde para o Brasil e o mundo

Energias Renováveis
1 CTGAS-ER/SENAI: Lançamento da primeira especialização técnica em energia solar no RN
2 EDPR: Reforço de potência em parques eólicos nos EUA
3 Energia eólica impulsiona os objetivos de descarbonização da Europa
4 Alemanha acelera para se tornar o principal mercado de energia fotovoltaica na Europa

5 Enel Green Power instala 5,1 GW de energias renováveis em 2021

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 CCEE: Mercado livre bate recorde de migração em 2021
2 Abraceel: Rodrigo Ferreira assume Presidência Executiva em ano decisivo para o ACL

Biblioteca Virtual
1 FLORES, Thiago Vallandro; MURUSSI, Rodrigo. “Hidrogênio verde: o próximo grande acontecimento em termos de energia para o Brasil e o mundo.”


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 MME: PDE 2031 sinaliza 75 GW de expansão na década

O MME lançou nesta segunda-feira, 24 de janeiro, a Consulta Pública nº 119/2022, para aprimoramento do Plano Decenal de Expansão de Energia 2031. As contribuições podem ser feitas até o dia 23 de fevereiro, utilizando o formulário disponibilizado no site do MME. A previsão inicial do PDE é de investimentos de R$ 528 bilhões em energia elétrica no período. A geração centralizada terá a maior parte dos recursos, com R$ 292 bilhões, sendo seguida pela geração distribuída, com R$ 135 bilhões. A transmissão terá 101 bilhões. Somando os valores de petróleo, gás e biocombustíveis, o PDE sinaliza com investimentos de R$ 3,2 trilhões. Na parte de geração, a minuta do PDE destaca que o ano de 2021 foi marcado pela crise hídrica que atingiu principalmente o subsistema Sudeste/ Centro-Oeste. A capacidade instalada deve saltar de 200 GW em 2021 para 275 GW em 2031. Do total, 229 GW ou 83% serão de fontes renováveis, enquanto 46 GW, ou 17%, serão oriundos de fontes não-renováveis. A previsão do plano é que a geração centralizada crescerá 41 GW até 2031, indo a 220 GW. O PDE também prevê que a geração distribuída tenha um grande salto em 2031, saindo dos atuais 8 GW para 37 GW, totalmente renováveis. Já a autoprodução crescerá 5 GW no período, chegando a 18 GW. (CanalEnergia – 24.01.2022)

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2 Segurança de barragens fiscalizadas pela Aneel será tema de audiência pública

A segurança de barragens fiscalizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) será o tema de audiência pública virtual a ser promovida pela Aneel na próxima quinta-feira (27/01). O início está agendado para as 10h, com transmissão pelo canal da Agência no YouTube. Os interessados em fazer exposição durante a audiência devem encaminhar os seus vídeos até 12h de quarta-feira (26/01), conforme orientações indicadas na seção "Documentos disponibilizados" em AP032/2021 no site da Agência. A audiência será a oportunidade de discutir com a sociedade o aprimoramento da proposta de revisão da Resolução Normativa nº 696/2015, responsável por estabelecer critérios e ações de segurança de barragens inspecionadas pela Agência, em função de alteração da Lei nº 12.334/2010, que trata da Política Nacional de Segurança de Barragens. (Aneel – 24.01.2022)

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3 Barragem no município de Pará de Minas sai da condição de emergência

A Companhia Tecidos Santanense, empreendedora da barragem do Carioca, localizada no município de Pará de Minas, estado de Minas Gerais, alterou o diagnóstico do nível de segurança para “Atenção”, nos termos da Resolução Normativa n° 696, de 2015. Em razão das fortes chuvas que assolaram parte do Estado de Minas Gerais, a barragem do carioca teve seu nível de segurança indicado como “Emergência”, o que motivou o acionamento do Plano de Ação de Emergências – PAE da estrutura, inclusive com a retirada de pessoas da mancha de inundação da barragem. A partir de estudos técnicos que consideraram a redução das afluências no Rio São João, o Empreendedor alterou o nível para atenção. Com isso, a equipe da Aneel se deslocou em duas oportunidades para acompanhar a situação da barragem e os desdobramentos da situação vivenciada com a cheia. (Aneel – 24.01.2022)

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Transição Energética

1 Urca e Imetame acertam compra de 2,3 mi de toneladas de carbono da UHE Teles Pires

A Urca Comercializadora de Energia, em conjunto com Imetame Termelétrica, está viabilizando uma das maiores operações de crédito de carbono do mercado brasileiro de energia. Foram adquiridos da UHE Teles Pires (MT/PA), da Neoenergia, 2,3 milhões de toneladas de carbono equivalente em créditos cancelados em favor da UTE Prosperidade III, controlada pela Imetame. Com isso, a usina passa a ser a primeira termelétrica carbono neutro do Brasil. Foi um período de bastante interação com os órgãos reguladores, especialmente a EPE, o Ministério de Minas e Energia e a Agência Nacional de Energia Elétrica, em que os esforços concentrados culminaram nesse belo resultado para todos. Os créditos de carbono foram adquiridos em processo de cancelamento voluntário de emissões, num claro avanço das ações de sustentabilidade dos grupos empresariais envolvidos na iniciativa. (CanalEnergia – 24.01.2022)

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2 EUA: Perspectivas do setor de energia renovável para 2022

As rápidas melhorias tecnológicas e a diminuição dos custos dos recursos de energia renovável, juntamente com o aumento da competitividade do armazenamento de baterias, tornaram as energias renováveis uma das fontes de energia mais competitivas. Apesar das restrições da cadeia de suprimentos, aumento dos custos de envio e aumento dos preços das principais commodities, as instalações de capacidade permaneceram em um recorde histórico. As adições de capacidade eólica e solar aumentaram 33% até outubro de 2021 em relação ao ano anterior. Em 2022, o crescimento da energia renovável deve acelerar, à medida que a preocupação com as mudanças climáticas e o apoio às considerações ambientais, sociais e de governança (ESG) crescem e a demanda por fontes de energia mais limpas da maioria dos segmentos de mercado aumenta. Além disso, a visão do governo Biden de descarbonizar totalmente a economia dos EUA está ajudando a estimular a atividade no setor renovável que provavelmente impulsionará o crescimento futuro. (Utility Dive – 24.01.2022)

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3 EUA: A resiliência e a acessibilidade do setor elétrico são fundamentais para a transição energética

Cerca de um ano depois que as baixas temperaturas recordes levaram a apagões devastadores no Texas, houve uma clara percepção nos EUA e no setor elétrico global de que a resiliência e a acessibilidade são uma parte fundamental da transição para energia limpa, de acordo com especialistas da Associação de Energia dos Estados Unidos (USEA). Nesse contexto, os players do setor têm motivos para estar otimistas com os esforços de descarbonização, em parte devido à recente aprovação do pacote bipartidário de infraestrutura, que foi "o maior investimento que foi feito na história do mundo em energia limpa", segundo Arshad Mansoor, presidente e CEO do Electric Power Research Institute. Ao mesmo tempo, o setor de energia enfrenta desafios novos e antigos em 2022, disseram líderes de grupos comerciais, incluindo restrições na cadeia de suprimentos, um mercado de trabalho apertado, segurança cibernética e preocupações de confiabilidade. (Utility Dive – 24.01.2022)

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4 UE: Chefe da BayWa emite alerta de financiamento verde

De acordo com o Klaus Josef Lutz, executivo-chefe da BayWa, o último rascunho das medidas de financiamento sustentável da União Europeia (UE) atrasará a transição energética e aumentará os custos. Lutz disse que a taxonomia da UE cobre apenas partes da criação de valor e que as empresas cuja contribuição para a sustentabilidade não é atualmente avaliada como significativa correm o risco de serem avaliadas como menos sustentáveis do que realmente são. Como resultado, eles podem não ser mais capazes de usar instrumentos de financiamento verde no futuro, disse o mesmo. Além disso, para ele “a discussão atual ignora massivamente o fato de que as empresas que vêm fazendo uma contribuição clara para um fornecimento de energia neutra em relação ao clima em breve estarão em pior situação do que modelos de negócios menos sustentáveis como resultado da taxonomia da UE.” (Renews Biz – 24.01.2022)

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5 Indonésia: florestas de mangue como meio de alcançar a neutralidade de carbono até 2060

A Indonésia, que pretende alcançar a neutralidade de carbono até 2060 ou antes, também está elaborando um regulamento para abrir a restauração de manguezais para investidores ajudarem a financiar o programa. A nação do Sudeste Asiático, que possui enormes extensões de manguezais, lançou um programa no ano passado para restaurar 600.000 hectares (1,5 milhão de acres) de mangue degradado até 2024 para ajudar a absorver as emissões de carbono. "Alguns estudos mostraram que as florestas de mangue podem absorver quatro a cinco vezes mais emissões de carbono do que as florestas tropicais desembarcadas", disse o ministro do Meio Ambiente e Florestas, Siti Nurbaya Bakar, em um briefing. No ano passado, 34.911 hectares foram restaurados a um custo de 690 bilhões de rúpias (US$ 48,07 milhões), mas para 2022 o orçamento alocado deve subir para 3,2 trilhões de rúpias, disse Hartono, chefe da agência de restauração de turfeiras e manguezais. (World Economic Forum – 24.01.2022)

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6 Idaho Power, PacifiCorp e BPA observam estratégia de energia limpa para estados ocidentais

Duas concessionárias de energia elétrica e uma agência federal de energia chegaram a um acordo provisório centrado em uma nova linha de transmissão de energia, conectando suas redes elétricas. A Idaho Power, a PacifiCorp e a Bonneville Power Administration anunciaram a proposta complexa na quarta-feira (20/01), antes da conclusão prevista para 2026 de uma linha de transmissão de 500 quilovolts e 467 quilômetros do leste do Oregon ao sudoeste de Idaho. As entidades disseram que a linha de transmissão Boardman to Hemingway (B2H) os ajudará a atender à crescente demanda e apoiar suas metas de energia limpa, aumentando a confiabilidade e a segurança do sistema de transmissão da região. Nesse caso, a energia se moverá em ambas as direções na linha. (Power Grid – 24.01.2022)

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7 Novo Projeto Brunswick ajudará empresas locais na transição energética

Representantes provinciais e federais participaram de um evento virtual para lançar Green Economy New Brunswick, um hub para envolver empresas de todos os setores e tamanhos – em ambientes rurais e urbanos – para desenvolver inventários de gases de efeito estufa, estabelecer metas de redução de emissões e criar planos para diminuir suas emissões. “Esse financiamento fornecerá um importante apoio à comunidade empresarial e aumentará a conscientização sobre como eles podem tomar ações climáticas”, disse o ministro do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Gary Crossman, que também é ministro responsável pela Corporação de Desenvolvimento Regional. “Iniciativas como essas são vitais para fortalecer nossa resiliência e incentivar o desenvolvimento econômico de longo prazo”, acrescentou o mesmo. (EE Online – 24.01.2022)


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8 National Grid atinge marco frente a geração renovável conectada à sua rede

Na última semana, a National Grid cruzou um importante marco verde ao conectar mais de 3 GW do total de geração distribuída renovável em toda a sua rede, graças a adições solares recordes em 2021. Ao todo, 2021 viu mais de 525 MW de projetos solares adicionados à rede da National Grid em Nova York, Massachusetts e Rhode Island. Isso superou o ano anterior – e seu recorde anterior – de 470 MW para um único ano. Como parte desse lançamento contínuo, a empresa também está explorando sistemas de gerenciamento de recursos de energia distribuídos e inversores inteligentes, implantando projetos de demonstração escaláveis para avaliar novas perspectivas. “Este marco reflete o compromisso de nossa empresa em tornar o futuro Net Zero uma realidade”, disse Badar Khan, presidente da National Grid US. (Daily Energy Insider – 24.01.2022)

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9 Perspectivas do mercado de finanças sustentáveis para o 1° semestre de 2022

Em 2021, mais de US$ 1,6 trilhão em instrumentos de dívida sustentável foram emitidos, estabelecendo um novo recorde e elevando o mercado total para mais de US$ 4 trilhões. O crescimento ocorreu no contexto da COP26, entre outros eventos, que trouxe compromissos renovados para mobilizar o financiamento climático público e privado dos governos e reuniu atores privados por meio de iniciativas como a Glasgow Financial Alliance for Net Zero. Dada a proliferação de ESG em produtos financeiros e a adesão de partes interessadas, muitas regiões estão agora examinando como padronizar o mercado por meio de políticas como taxonomias. Os fluxos líquidos em ETFs ESG subiram para um recorde de US$ 128 bilhões em 2021. No entanto, são necessários mais padrões de rotulagem, pois os critérios sustentáveis são inconsistentes. Além disso, as finanças rotuladas de transição falharam em grande parte, já que os emissores não estão claros sobre o significado e os investidores estão céticos em relação ao greenwashing. Uma alternativa mais popular para indústrias de grande emissão tem sido empréstimos e títulos vinculados à sustentabilidade. (BNEF – 24.01.2022)

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Empresas

1 Chesf decide entrar em greve a partir do dia 28/01

Os trabalhadores da Chesf decidiram na manhã desta segunda-feira, 24 de janeiro, entrar em greve por tempo indeterminado a partir da zero hora da próxima sexta-feira, 28 de janeiro. A decisão vale para o Nordeste e os serviços essenciais à população serão mantidos. Bases da estatal na Bahia e Alagoas também aprovaram a paralisação. A greve na Chesf é motivada pela continuidade do processo de privatização da estatal, que na visão de entidades sindicais como deveria estar parado após o pedido de vista do Ministro do Tribunal de Contas da União Vital do Rego. A empresa é mais uma controlada a aderir à greve, que se iniciou no dia 17 com Furnas, Cepel e a holding da Eletrobras no Rio de Janeiro. Neste caso, o aumento nos custos do plano de saúde é o motivo da paralisação. (CanalEnergia – 24.01.2022)

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2 Cesp aprova termos para incorporação à nova geradora

A Cesp aprovou os termos e condições para incorporação da empresa à nova geradora criada pelos controladores Votorantim Energia e Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB). A decisão aconteceu após reunião do conselho de administração da companhia na última sexta-feira, 21 de janeiro, e serve para otimizar o valor de mercado das ações da VTRM, estimulando a liquidez e o menor impacto de oscilações na cotação. Antes da consumação da incorporação das ações, a empresa esclareceu em comunicado ao mercado que será realizado um grupamento dos papéis, de modo que cada 4,253509378 ações da VTRM sejam agrupadas em uma ação, sem alteração da cifra do capital social. Ademais uma Assembleia Geral Extraordinária será convocada no dia 15 de fevereiro para deliberar o Protocolo e Justificação, além da saída da companhia do segmento Nível 1 de governança corporativa da B3 e outras matérias relacionadas ao movimento de incorporação. (CanalEnergia – 24.01.2022)

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3 WEG recebe aprovação do Cade para compra da Balteau

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, através do Despacho Nº 76, a compra da Balteau Group Participações, fabricante de Transformadores para Instrumentos e Conjuntos de Medição, pela WEG. A autorização foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 24 de janeiro. O valor da negociação não foi revelado pela empresa. A consolidação da transação, que foi iniciada em setembro de 2021, estava sujeita ao cumprimento de determinadas condições precedentes, dentre as quais a aprovação pelo Cade. Em 2020, a Balteau Group possuía uma receita líquida de R$ 121,7 milhões e uma equipe de aproximadamente 350 colaboradores. De acordo com o despacho, a aprovação ficou decidida sem restrições do presente ato de concentração. (CanalEnergia – 24.01.2022)

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Leilões

1 EPE, ONS e Aneel divulgam Nota Técnica do Leilão de Energia Nova A-4/2022

A Empresa de Pesquisa Energética - EPE divulga Nota Técnica conjunta com o Operador Nacional do Sistema - ONS (ONS NT 0007/2022 / EPE-DEE-RE-002/2022) referente à metodologia, premissas, critérios e configuração do sistema elétrico para definição da capacidade de escoamento de instalações da Rede Básica, Demais Instalações de Transmissão (DIT) e Instalações de Interesse Exclusivo de Centrais de Geração para Conexão Compartilhada (ICG). O procedimento da divulgação foi estabelecido pela Portaria MME nº 444, de 25 de agosto de 2016, em seu artigo 3º, §2º. Ainda, de acordo com a citada Portaria, essa Nota Técnica foi aprovada pelo MME e está sendo disponibilizadas nos sítios da EPE, da Aneel e do ONS. Acesse aqui e verifique os arquivos no rodapé da página. (EPE – 24.01.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Reservatórios do Norte apresentam níveis estáveis

Após apontar um crescimento contínuo nas últimas semanas, a Região Norte apresentou nível estável em seu armazenamento, no último domingo, 23 de janeiro, segundo o boletim do ONS. O subsistema está operando com 86,4% da capacidade. A energia armazenada mostra 13.224 MW mês e a ENA aparece com 37.072 MW med, o mesmo que 230% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 96,8%. Já o subsistema do Nordeste subiu 0,2 p.p e opera com 73,5% da sua capacidade. A energia armazenada indica 37.985 MW mês e a energia natural afluente computa 21.255 MW med, correspondendo a 128% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 67,04%. O sistema SE/CO teve um aumento de 0,3 ponto percentual e conta com 39,4% A energia armazenada mostra 80.681 MW mês e a ENA aparece com 55.502 MW med, o mesmo que 114% da MLT. Furnas admite 52,57% e a usina de São Simão marca 33,24%. A Região Sul contou com recuo de 0,1 p.p e está operando com 36,9% da capacidade. A energia armazenada marca 7.250 MW mês e ENA é de 3.241 MW med, equivalente a 33% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 38,4% e 38,52% respectivamente. (CanalEnergia – 24.01.2022)

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2 EPE: Hidrelétricas serão menos da metade da matriz elétrica até 2031

As usinas hidrelétricas passarão a ser responsáveis por menos de metade da oferta de eletricidade brasileira até 2031, segundo o relatório do plano decenal de energia (PDE) elaborado pela EPE. O plano entrou em consulta pública a partir desta segunda-feira (24). A fonte hidrelétrica, responsável por 58% da matriz elétrica do país em 2021, deve passar a ter uma participação de 45% ao final do período do PDE. No começo do século, a fonte hídrica representava 83% da capacidade instalada do país. Com isso, outras fontes renováveis devem ganhar espaço. A previsão é que a participação da geração solar cresça de 2% ao final de 2021 para 4% em 2031, enquanto a eólica deve passar de 10% para 11% no período. Há também previsão de expansão da participação da energia nuclear na matriz elétrica, para 2% do total, devido à entrada em operação da usina de Angra 3 (RJ) e à previsão de uma nova termelétrica nuclear no plano, conforme antecipado pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, ao final do ano passado. (Valor Econômico – 24.01.2021).

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Mobilidade Elétrica

1 Renault/Nissan/Mitsubishi: Investimento de US$ 23 bi em VEs

A aliança formada por Renault, Nissan e Mitsubishi pretende triplicar investimento para desenvolver veículos elétricos em conjunto, informou o site Automotive News Europe. Na quinta-feira, 27, deverá ser anunciado aporte de US$ 23 bilhões para os próximos cinco anos, com o qual as empresas vão financiar o desenvolvimento conjunto. Até 2030, espera-se que a aliança apresente mais de 30 modelos elétricos distribuídos em cinco novas plataformas específicas para powertrain elétrico. Até hoje, segundo o site, a aliança já investiu mais de € 10 bilhões em eletrificação. Com o compartilhamento das plataformas, as montadoras esperam tornar acessíveis os VEs em termos de preço. Ao site informaram que não apenas chassis serão comuns entres os modelos Renault, Nissan e Mitsubishi, mas também baterias. Há expectativa de se produzir o componente em fábricas na Europa e na Ásia. A Nissan disse em novembro que planejava gastar cerca de US$ 18 bilhões em cinco anos para acelerar a eletrificação de veículos, lançando 23 VEs – incluindo híbridos – até 2030. Metade do mix de veículos da Nissan será eletrificado até 2030, segundo seu planejamento global. A Renault, por sua vez, informou que sua oferta será 100% elétrica na Europa até 2030. A meta, no entanto, não se aplica a mercados fora dessa região e outras marcas do grupo, como Dacia. (Automotive Business - 24.01.2022)

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2 Volkswagen atinge meta de emissões na Europa

Com base em números preliminares, a Volkswagen anuncia em comunicado oficial que conseguiu atingir a meta de emissões de CO2 da frota em 2021, ou seja, ficou abaixo do valor mínimo estipulado pela União Europeia para a emissão de gases nocivos. Segundo informado, a frota da Volkswagen produziu cerca de 5,5 milhões de gramas a menos de CO2 do que exigido por lei. No ano passado, a Volkswagen bateu seu recorde de vendas de VEs. Nesse cenário, a Volkswagen anuncia ampliação nos investimentos futuros já anunciados para cerca de 18 bilhões de euros, sendo 14 bilhões destinados à mobilidade elétrica, transformação de fábricas e ao desenvolvimento de novos modelos. Ainda neste ano, a Volkswagen irá expandir sua linha de carros elétricos ID baseados na plataforma MEB. No centro do programa de descarbonização "Way to Zero" da Volkswagen está a estratégia ACCELERATE da marca com o objetivo de acelerar o ritmo da ofensiva elétrica. A marca pretende ser neutra em carbono até 2050, no máximo. O objetivo provisório é cortar as emissões de CO2 emissões por veículo em 40% na Europa até 2030 (base 2018). O objetivo é a eletrificação completa da nova frota de veículos. Até 2030, pelo menos 70% de todas as vendas de unidades da Volkswagen na Europa serão de veículos totalmente elétricos – ou seja, substancialmente mais de um milhão de veículos. Na América do Norte e na China, a participação dos veículos elétricos nas vendas de unidades deve chegar a pelo menos 50%. No Brasil, a marca apresentou recentemente os veículos elétricos ID.3 e ID.4, mas ainda não confirmou a data de lançamento de nenhum dos dois modelos. Enquanto isso, a marca afirma trabalhar em parcerias para expandir a infraestrutura de carregamento local. (Inside EVs - 25.01.2022)

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3 Panasonic vai investir US$ 700 mi em produção de nova bateria para Tesla

Após um ano marcado pela valorização da Tesla e pelo fortalecimento do mercado de carros elétricos, a Panasonic decidiu fazer um alto investimento no setor. A empresa anunciou nesta segunda-feira, 24, que começará a produzir uma nova bateria de íons de lítio para a Tesla a partir de 2023, com planos de investir cerca de US$ 705 milhões em produção no Japão. A informação é do jornal japonês Nikkei. “A nova bateria da Panasonic pode ajudar a tornar os veículos elétricos mais atraentes para os motoristas, estendendo a autonomia da carga em cerca de 20%'', diz o Nikkei. A Panasonic apresentou a bateria no formato 4680 (46 milímetros de largura por 80 milímetros de altura) em outubro. O dispositivo é cerca de cinco vezes maior do que as baterias que a Tesla usa atualmente e também deve ajudar a fabricante americana de veículos elétricos a reduzir custos de produção. (O Estado de São Paulo – 24.01.2022)

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4 CATL: Aposta nas estações de troca rápida de bateria

A CATL, gigante chinesa de tecnologia, apresentou uma solução inovadora: o EVOGO. O sistema é formado por uma solução modular de troca rápida de bateria, que inclui blocos chamados de Choco-SEB (swapping electric block, ou blocos elétricos para troca) e um aplicativo que permite a conexão entre clientes, veículos, estações e baterias. O EVOGO permite que os clientes escolham o número de blocos de bateria para alugar de acordo com seus cenários e hábitos de direção. Os blocos Choco-SEB, segundo a CATL, têm tudo para preencher uma lacuna no mercado. Segundo a fabricante, o sistema de troca é compatível com “80% dos modelos globais de veículos baseados em plataforma BEV disponíveis no mercado e todos os modelos baseados em plataforma BEV a serem lançados nos próximos três anos globalmente”. O tempo de troca também é outro ponto que chama a atenção no projeto. A CATL informou que a substituição de cada bloco de 26,5 kWh não ultrapassará 60 segundos, ou seja, em menos de 1 minuto um dono de VE poderá deixar o veículo pronto para rodar por mais 200 km. As estações de troca terão capacidade para abrigar até 48 células modulares de bateria e, segundo a CATL, serão destinadas não apenas para veículos de passageiros compactos e médios, mas também para atender a veículos de logística e entrega. (Canal Tech - 24.01.2022)

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Inovação

1 Repsol lidera campanha de hidrogênio verde de € 3 bi na Espanha

A Repsol está liderando um consórcio de empresas espanholas para instalar 500 MW de capacidade renovável de hidrogênio até 2025 e 1 GW até 2030. O projeto Spanish Hydrogen Network (Shyne) visa instalar a capacidade renovável de hidrogênio por meio de projetos em 10 comunidades autônomas. Os projetos exigirão um investimento total de 3,23 bilhões de euros que servirá para desenvolver tecnologias mais competitivas e evoluir tanto a indústria espanhola quanto sua infraestrutura para a descarbonização, gerando mais de 13.000 empregos, disse Repsol. Desta forma, será criada uma rede eficiente que capturará as sinergias entre polos de produção, centros industriais e outros consumidores de hidrogénio, garantindo a competitividade do gás renovável e evitando a transferência de custos adicionais para os utilizadores finais, disse a Repsol. (Renews - 20.01.2022)

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2 País de Gales explora potencial de hidrogênio verde

A Dulas, da Renewables, recebeu financiamento do governo galês para explorar a viabilidade da produção de hidrogênio no País de Gales usando fontes de energia renováveis. O HyFEAS incluirá o exame das tecnologias disponíveis e a avaliação da viabilidade técnica e comercial da produção de hidrogênio na usina hidrelétrica Llyn Celyn da Welsh Water e em um parque eólico. Espera-se que o projeto HyFEAS leve quatro meses e Dulas espera usar os resultados para avançar para um estágio completo de projeto e planejamento do sistema. Várias usinas de energia renovável já estão em operação no País de Gales e muitas outras estão planejadas. Todos estes são capazes de produzir eletricidade a preços muito competitivos, o que torna imediatamente mais acessível a perspectiva de produzir hidrogênio, afirmou Dulas. (Renews - 20.01.2022)

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3 Brasil tem 194 startups para resolver questão energética

Um estudo realizado pela consultoria de gerenciamento e aceleradora Quintessa mapeou 194 startups brasileiras que podem ajudar a resolver a questão energética do país. Os principais potenciais apontam para três áreas urgentes: uso de fontes renováveis, eficiência energética, monitoramento e gerenciamento de energia. Segundo o levantamento, grande parte das empresas de inovação identificadas tem capacidade de auxiliar a indústria privada e setores públicos na melhor utilização de recursos energéticos, na oferta de energias ambientalmente mais amigáveis, além de ajudar a entender possíveis e melhores cenários futuros. Ainda neste viés de estudos, a Agência Internacional de Energia produziu relatório em outubro de 2020 afirmando que os investimentos em projetos energéticos descarbonizados devem triplicar em dez anos para alcançar a neutralidade de carbono em 2050, sinalizando a aderência aos temas mencionados acima. (CanalEnergia – 24.01.2022)

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4 Tecnologias de armazenamento de energia do Reino Unido passam por testes

AMTE Power, Brill Power e Starke Energy estão unindo forças para demonstrar novas inovações em produtos de armazenamento de energia em um teste de escala comercial no Harwell Campus, em Oxfordshire, Inglaterra. Três novas tecnologias serão testadas em um sistema de armazenamento de energia de bateria a ser integrado ao painel solar do Science and Engineering Facilities Council (STFC) no South Car Park no Harwell Science and Innovation Campus. O banco de testes demonstrará o módulo de bateria de íons de sódio da AMTE usando a tecnologia de inteligência de bateria da Brill Power e o sistema de gerenciamento de energia da Stark Energy, que conecta a energia armazenada à rede elétrica e aos mercados. Esta é a primeira vez que essas tecnologias estão sendo implantadas em um projeto comercialmente relevante. Espera-se que o sistema de armazenamento de energia em Harwell esteja em operação a partir de março de 2022 e funcione por um período mínimo de 12 meses. (Renews - 20.01.2022)

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5 Algar Telecom lança solução IoT de eficiência energética

A Algar Telecom, por meio do Brain (centro de inovação em negócios digitais fundado pela companhia), está lançando uma solução IoT de eficiência energética sob demanda para apoiar empresas de todos os portes. Batizada de Utilities Control, ela oferece informações precisas para agregar inteligência ao consumo de energia, juntamente com uma calculadora para acompanhar as emissões de CO2. O projeto inclui funções de controle e monitoramento em três frentes: climatização (temperatura e umidade de ar-condicionado), refrigeração (temperatura, umidade, abertura e fechamento de portas de balcões refrigerados, freezers e câmaras frias) e quadros de energia (consumo, tensão e corrente). (CanalEnergia – 24.01.2022)

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6 Células solares de perovskita abordam o silício em eficiência

Pesquisa da Universidade de Cingapura mostra que as células solares feitas a partir do mineral perovskita e materiais orgânicos alcançaram uma eficiência de conversão de energia de 23,6%, já próxima dos 26,7% das células convencionais à base de silício. Este trabalho inova no campo das células solares tandem perovskita/orgânicas. Sua descoberta abre as portas para células solares em tandem de filme fino que são leves e flexíveis, que podem ter uma ampla gama de aplicações em dispositivos móveis movidos a energia solar. (Energías Renovables - 25.01.2022)

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7 Artigo de Thiago Flores e Rodrigo Murussi sobre o potencial do hidrogênio verde para o Brasil e o mundo

Em artigo publicado no jornal CCEN, Thiago Vallandro Flores e Rodrigo Murussi, respectivamente, sócio coordenador e associado pleno da área de Financiamento de Projetos no Dias Carneiro Advogados, tratam do potencial do hidrogênio para o mundo e o Brasil. Segundo os autores, “o Hydrogen Council, que reúne CEOs de 92 empresas globais, estima que o hidrogênio verde responderá por quase 20% da demanda de energia no mundo até 2050 – mercado estimado em US$ 2,5 trilhões e 30 milhões de empregos. No Brasil, desde fevereiro de 2021, foram assinados ao menos seis memorandos de entendimento entre os Estados do Ceará, Pernambuco e Rio de Janeiro com multinacionais. Os investimentos em projetos de produção de hidrogênio verde a partir de fontes renováveis são estimados em US$ 22,2 bilhões”. Eles concluem que “com as condições legais favoráveis e uma melhoria do cenário econômico e ambiental, é possível esperar para breve mais notícias sobre o desenvolvimento da indústria de hidrogênio verde no país – uma tendência muito alinhada com demandas e necessidades globais”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.01.2022)

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Energias Renováveis

1 CTGAS-ER/SENAI: Lançamento da primeira especialização técnica em energia solar no RN

O Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis (CTGAS-ER), principal referência do SENAI no Brasil em educação profissional para o setor de energia e as indústrias do gás, lançou nesta sexta-feira, 21 de janeiro, a primeira Especialização Técnica do Rio Grande do Norte em Sistemas Fotovoltaicos, os sistemas que geram energia solar. O curso terá duração de um ano e será ofertado em formato semipresencial, com aulas teóricas na modalidade EAD, Educação à distância, e as práticas realizadas no Centro, instalado no Hub de Inovação e Tecnologia (HIT) do SENAI-RN, em Natal. O programa é voltado a pessoas com graduação ou cursos técnicos em áreas correlatas. Os conteúdos que serão abordados vão desde introdução a sistemas fotovoltaicos e projetos fotovoltaicos para sistemas de geração distribuída, passando por segurança do trabalho, comissionamento, gestão – operacional da implementação de sistemas fotovoltaicos e técnica da Operação e da Manutenção – e viabilidade técnica e econômica. (CanalEnergia – 24.01.2022)

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2 EDPR: Reforço de potência em parques eólicos nos EUA

A EDP Renováveis (EDPR), subsidiária do grupo português EDP, concluiu o primeiro projeto de reforço de potência de parques eólicos nos Estados Unidos, ampliando a capacidade e aumentando a vida útil e a eficiência do empreendimento. Com a iniciativa, o parque Blue Canyon II, localizado no sudoeste do estado norte-americano de Oklahoma, passa de uma capacidade instalada de 151 MW para 162 MW e prolonga a vida útil por mais de 20 a 30 anos. Como parte do projeto, desenvolvido pela EDP Renewables North America, foi reforçada a potência de 73 das 84 turbinas do parque eólico, elevando a capacidade de cada uma de 1,8 MW para 2 MW. A empresa destacou que, durante o processo, foi assegurada a reciclagem das pás dos aerogeradores. (Broadcast Energia – 24.01.2022)

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3 Energia eólica impulsiona os objetivos de descarbonização da Europa

As turbinas eólicas tornaram-se parte da paisagem moderna do Velho Continente. Em 2020, a Europa instalou 14,7 GW em nova capacidade eólica e este sucesso continuou em 2021, com a parcela offshore em particular a atingir níveis recorde. Espera-se que no período entre 2021 e 2025, a Europa instale 105 GW em nova capacidade de fonte eólica (desde que os governos cumpram as metas que estabeleceram). Para atingir o patamar de energia 100% limpa até 2050, governos e instituições devem instalar a energia eólica em uma taxa anual três vezes maior do que a atual três na próxima década – criando 180 GW de nova energia eólica a cada ano. Expansões urgentes em energia eólica onshore e offshore são necessárias para ajudar a atingir essas metas. O potencial da energia eólica onshore é comprovado, representando 80% das novas instalações eólicas em 2020. Mas agora, para acelerar o setor no ritmo necessário, a ênfase está sendo colocada no desenvolvimento eólico offshore. Com empresas europeias representando impressionantes 90% do mercado global offshore, a região está bem posicionada para liderar o desenvolvimento do setor. (REVE – 24.01.2022)

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4 Alemanha acelera para se tornar o principal mercado de energia fotovoltaica na Europa

Os planos recém anunciados pelo Ministro da Economia alemão, Robert Habeck, a respeito do lançamento de um pacote para acelerar a adoção de energia solar no país foram acolhidos com entusiasmo pelos organizadores da Intersolar Europa, a grande feira de energia solar do continente que terá uma nova edição entre 11 e 13 de maio em Munique. O novo governo alemão estabeleceu a meta de atingir 200 GW de energia fotovoltaica instalada até 2030. Esse objetivo envolve aumentar a porcentagem de energia renovável no consumo bruto de eletricidade do país para 80% (atualmente é 45%). Além disso, a Alemanha quer remover rapidamente todas as barreiras do mercado e acelerar os processos de conexão à rede, certificação, planejamento e licenciamento. Carsten Körnig, CEO da Associação Alemã da Indústria Solar (BSW-Solar), explica: "O novo governo na Alemanha parece ter percebido o papel fundamental da energia solar enquanto solução para a crise climática. O setor tem grandes expectativas para o novo governo e espera um rápido crescimento da energia solar no país". (Energías Renovables – 25.01.2022)

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5 Enel Green Power instala 5,1 GW de energias renováveis em 2021

A Enel Green Power estabeleceu um novo recorde em 2021 ao construir 5,12 GW de nova capacidade em energias renováveis, incluindo 220 MW em capacidade de bateria. Este valor representa um aumento de mais de 2,01 GW (+64,8%) em relação à capacidade renovável construída em 2020. A nova capacidade renovável construída pela Enel Green Power em 2021 inclui cerca de 70 usinas, principalmente das fontes eólica (cerca de 2,6 GW) e solar (cerca de 2,3 GW). Em termos de distribuição geográfica, foram construídos 832 MW na Europa (principalmente na Espanha e Itália), 1,95 GW na América Latina (principalmente no Brasil e Chile), cerca de 1,5 GW na América do Norte (em especial nos EUA) e 754 MW na África, Ásia e Oceania. Com a nova capacidade instalada em 2021, a Enel Green Power agora gerencia cerca de 54 GW de capacidade total em energias renováveis, tornando-se a maior operadora privada do mundo no setor. renovável. (Renews – 25.01.2022)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 CCEE: Mercado livre bate recorde de migração em 2021

O mercado livre de energia encerrou 2021 com 5.563 novas unidades consumidoras, número recorde para o segmento, conforme levantamento divulgado pela CCEE divulgado nesta segunda-feira, 24 de janeiro. O ambiente de contratação conta hoje com 26,6 mil ativos de consumo, crescimento de 2,47 vezes nos últimos cinco anos. Atualmente, o segmento representa 34,5% de toda a energia elétrica consumida no SIN. Na avaliação do histórico de evolução, a CCEE constatou três fatores fundamentais para o avanço. O principal deles é a viabilidade financeira, já que buscando energia diretamente do fornecedor é possível negociar valores e flexibilidade contratual. No final de dezembro a CCEE entregou ao MEE e à Aneel propostas de aprimoramentos regulatórios para que o país avance na abertura do mercado livre a mais consumidores de forma segura e equilibrada. Pelas regras atuais, apenas grandes consumidores, com demanda superior a 500 kW, podem acessar o segmento. (CanalEnergia – 24.01.2022)

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2 Abraceel: Rodrigo Ferreira assume Presidência Executiva em ano decisivo para o ACL

O jornalista Rodrigo Ferreira assumiu a Presidência Executiva da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) nesta segunda-feira, 24 de janeiro, com a missão de capitanear a prioridade de 2022 para a entidade: o ano eleitoral. Na visão do executivo, o momento parece perfeito para explicar à sociedade os benefícios do mercado livre diante do cenário de explosão tarifária que o consumidor cativo terá de enfrentar nos próximos anos. Ferreira ressaltou que o Brasil praticamente para em ano de sufrágio para discutir temas relevantes. E a energia elétrica tem sido uma pauta cara à sociedade brasileira. Independentemente de eleições, no entanto, a Abraceel tem uma pauta estratégica para o segmento de comercialização de energia, composta por três temas com pesos semelhantes: abertura de mercado, segurança e formação de preços. Essa tríade foi inclusive o tema da entrevista concedida pelo executivo ao CanalEnergia Entrevista ao lado do agora ex-presidente Reginaldo Medeiros no final do ano passado, quando este último fez um balanço de sua gestão. (CanalEnergia – 24.01.2022)

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Biblioteca Virtual

1 FLORES, Thiago Vallandro; MURUSSI, Rodrigo. “Hidrogênio verde: o próximo grande acontecimento em termos de energia para o Brasil e o mundo.”

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, João Pedro Gomes, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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