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IFE: nº 5.309 - 03 de agosto de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 MME lança plano de redução voluntária de demanda
2 Especialistas discordam de sugestão de Bolsonaro sobre enquete para volta do horário de verão
3 Resposta da demanda: Indústria defende que governo reduza nível mínimo de economia de energia
4 ONS define nova regra para emissão do termo de liberação definitivo de ativos
5 ONS inicia processo de recebimento de ofertas adicionais de geração de energia provenientes de termelétricas sem CVU
6 EPE divulga nova atualização da programação de estudos de planejamento da transmissão - julho/2021
7 Aneel autoriza 815,89 MW para iniciar operação comercial e em teste
8 Governo economizaria 108 GWh se comprasse geladeiras e condicionadores de ar eficientes
9 Artigo: “A reforma tributária, os impactos para os consumidores de energia elétrica e a crise hídrica: a tempestade perfeita”
Empresas
1
Enel e Governo de SP entregam segunda fase da iluminação inteligente em ciclovia
2 Tribunal rejeita liminar que suspendia venda de fatia da Cemig na Taesa
3 Neoenergia inicia testes de sensor inteligente para redes de alta tensão
4 Vale diz que vai avaliar, junto com Abrace, proposta de redução de consumo de energia
5 Entenda o que é carbono neutro e por que virou uma preocupação para empresas
6 BWP 2021: entrega de trabalhos técnicos é prorrogada até 15 de agosto
7 Alupar inicia operação da última turbina de UHE no Peru
Leilões
1
Confira o mais recente boletim InfoLeilão Dinâmico, com dados do 33º e do 34º LEN
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
ONS: armazenamento de energia no SIN é de 35,3%
2 Credit Suisse: programa de redução na demanda de energia reduz pressão sobre reservatórios
Mobilidade Elétrica
1
Como a Volvo se tornou líder no segmento de carros elétricos no Brasil
2 XC40 Recharge: primeiro lote esgotado
3 Volvo: abastecimento dos VEs
4 CPFL: Projeto de eletrificação da frota operacional
5 CPFL: Projetos na área de mobilidade elétrica
6 Conheça o Squad, carro elétrico movido à energia solar que não precisa de CNH
7 Londres testa carregadores que se ‘escondem’ no solo
Inovação
1
Índia: pesquisadores desenvolvem catalisador capaz de produzir hidrogênio mais rápido e com menor custo
2 Eslováquia: Projetos de infraestrutura de hidrogênio entram no IPCEI
3 Nova Zelândia: FFI avalia construir uma usina de H2V com elevado potencial de produção
4 Relatório sobre oportunidades e opções para transporte de hidrogênio
5 Walter Tosto apoia o hidrogênio; junta-se à European Clean Hydrogen Alliance
6 DNV estudará as implicações de segurança da primeira instalação de produção de hidrogênio verde offshore do mundo
7 Cidades movidas a hidrogênio
8 Artigo: “A inovação em evolução no setor elétrico e sua inserção no mercado”
Meio
Ambiente
1
Combate às mudanças climáticas pode gerar inflação verde
Energias Renováveis
1
Abrasol sugere ações ao governo para ampliar uso de aquecedor solar
2 Debates sobre energia solar mostrarão desafios e oportunidades de investimentos no Rio de Janeiro
3 Delta Geração vai incrementar mais 100 MW ao portfólio até o fim do ano
4 EUA 'pode não chegar a meio caminho' em direção a zero líquido
5 Mainstream Renewable Power e Siemens Financial Services fazem parceria
Gás e
Termelétricas
1 Reservas provadas de gás natural de Azulão somam 5,5 bi, aponta novo relatório
2 PetroReconcavo vence disputa para entrega de gás natural até 2024
3 Copel avaliará se exerce direito de preferência na Compagas
4 Delta: preço internacional do gás pressiona custo de William Arjona
5 Termelétricas recebem autorização para operação
6 Eneva vai investir em termelétricas a gás na região Norte
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Em agosto, PLD continua no teto e agentes ficam atentos aos riscos no mercado
2 Casa dos Ventos e Uzzienergy se associam à Abraceel
Economia Brasileira
1 Governo quer fundo para saldar precatórios
2 Exportação cresce 37,5% e é recorde em julho
3 IBGE: Produção industrial fica estável em junho, ante maio
4 IPC-Fipe avança para 1,02% na leitura final de julho
5 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual
1 MATTIOLI, Anna Carolina; FERREIRA, Wagner. “A reforma tributária, os impactos para os consumidores de energia elétrica e a crise hídrica: a tempestade perfeita”.
2 ZAMPOLLI, Marisa. “A inovação em evolução no setor elétrico e sua inserção no mercado” .
Regulação e Reestruturação do Setor
1 MME lança plano de redução voluntária de demanda
Em mais uma medida para reduzir o risco de apagões em 2021, o MME divulgou ontem (03) as condições do programa de redução voluntária da demanda de energia elétrica. A ideia da iniciativa, que está em gestação desde junho, é permitir que grandes indústrias e empresas possam remanejar ou reduzir seu consumo de energia, aliviando o sistema elétrico nacional em meio à pior seca em 91 anos. Pelos termos propostos, os consumidores interessados deverão formular suas próprias ofertas de redução de demanda e enviá-las ao ONS. O volume mínimo de economia exigido é de 30 MW médios, com duração de quatro e de sete horas por dia. “No programa piloto que a Aneel já tinha, o degrau mínimo para participar é de 5 MW. A proposta elevou isso a 30 MW, é para gente muito grande”, avalia um executivo, que falou sob a condição de anonimato. “Acabou ficando mais complexo também para os agentes agregadores. Antes eles tinham que juntar 5 MW, agora são 30 MW. E é mais difícil fazer o negócio acontecer quando você tem mais de uma carga, porque é preciso coordenar um monte de gente”. (Valor Econômico – 03.08.2021)
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2 Especialistas discordam de sugestão de Bolsonaro sobre enquete para volta do horário de verão
A sugestão do presidente Jair Bolsonaro de realizar uma enquete sobre a volta do horário de verão não foi bem-vista por especialistas. Para eles, não é correto avaliar a implementação de uma política pública com base na opinião popular, pois se trata de um tema técnico, que deve ser analisado pelo MME e pelo ONS. O horário de verão foi extinto em abril de 2019 e voltou à pauta após pedido de associações empresariais e diante da crise hídrica. A possibilidade de decidir a sobre a volta do horário de verão através de uma enquete foi levantada pelo chefe do Executivo nessa manhã durante entrevista à rádio ABC Nova Hamburgo (RS). De acordo com o presidente, sua avaliação era de que a maioria da população era contra o tema. O coordenador do Gesel da UFRJ, Nivalde de Castro, discorda da sugestão feita pelo presidente. Para ele, retomar o horário de verão por um viés “populista”, por meio de enquete, não faz o menor sentido. (Broadcast Energia – 03.08.2021)
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3 Resposta da demanda: Indústria defende que governo reduza nível mínimo de economia de energia
Apresentada hoje pelo governo federal, a proposta do programa de redução voluntária de energia prevê que as indústrias devem economizar, no mínimo 30 MW médios de energia, mas para esse segmento o montante foi considerado muito alto. A avaliação é que a regra pode reduzir a adesão ao programa ou até mesmo inviabilizá-lo, já que poucos consumidores poderiam reduzir o consumo nesse nível sem paralisar totalmente suas produções. De acordo com o presidente da Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), Paulo Pedrosa, a entidade encaminhará uma sugestão no sentido de diminuir esse limite durante a consulta pública, que ficará aberta para envio das contribuições até 9 de agosto. (Broadcast Energia – 03.08.2021)
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4 ONS define nova regra para emissão do termo de liberação definitivo de ativos
O ONS informou que o envio dos dados técnicos dos equipamentos dos agentes de transmissão para a Base de Dados das Instalações de Transmissão (BDIT) passa a configurar novo requisito a ser atendido para emissão do Termo de Liberação Definitivo (TLD). O TLD é o documento emitido pelo ONS que autoriza a operação comercial dos empreendimentos de transmissão. O TLD é enviado à Aneel e libera também o pagamento da RAP. Segundo o operador, a ação é imediata e se faz necessária após a implantação definitiva do sistema de gestão da BDIT, concluída no último dia 08/07. O envio de informações para base de dados e a emissão do TLD precisam ser feitos pelas transmissoras antes da entrada em operação das novas instalações ou equipamentos, de acordo com o ONS. (Brasil Energia – 03.08.2021)
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5 ONS inicia processo de recebimento de ofertas adicionais de geração de energia provenientes de termelétricas sem CVU
O ONS inicia processo de recebimento de ofertas adicionais de geração de energia elétrica provenientes de usinas termelétricas - UTE sem CVU para atendimento ao Sistema Interligado Nacional - SIN. A medida atende à Portaria Normativa Nº 017, de 22 de julho de 2021, do Ministério de Minas e Energia, que estabelece as diretrizes para o processo e determina ainda que as usinas sejam modeladas na CCEE. De modo a viabilizar o envio das ofertas, o ONS disponibilizará uma ferramenta no Portal de Relacionamento do ONS – SINtegre. (Aneel – 02.08.2021)
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6 EPE divulga nova atualização da programação de estudos de planejamento da transmissão - julho/2021
De acordo com o §5º do Art. 3º da Portaria nº 215, de 11 de maio de 2020, a EPE divulga novo Informe acerca dos estudos de transmissão previstos de serem realizados sob a sua coordenação ao longo do ano de 2021, incluindo ajustes e priorizações previamente acordadas com a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME. Confira a relação de arquivos clicando aqui. (EPE – 02.08.2021)
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7 Aneel autoriza 815,89 MW para iniciar operação comercial e em teste
A Superintendência de fiscalização da Aneel autorizou o início da operação comercial e em teste de 815,89 MW de geração eólica, térmica e solar, de acordo com despacho publicado no DOU. A Aneel autorizou o início da operação em teste de uma unidade geradora da usina solar fotovoltaica Caxiense, de 1,87 MW, localizada em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, de propriedade da Pedreira e Concretos Caxiense. A CLWP Eólica recebeu autorização em teste para três unidades geradoras do parque eólico Campo Largo XII, de 4,2 MW cada, localizado em Sento Sé, na Bahia. (Broadcast Energia – 03.08.2021)
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8 Governo economizaria 108 GWh se comprasse geladeiras e condicionadores de ar eficientes
O governo federal poderia economizar 108 GWh em uma década se geladeiras e aparelhos de ar condicionado adquiridos no Brasil via compras públicas fossem classificados na mais alta classe de eficiência energética, de acordo com recente estudo do Instituto Escolhas. O governo abriu consulta pública de uma semana para receber contribuições acerca da redução voluntária da demanda por consumidores. O estudo foi feito com base no portal de compras do governo federal. Segundo o Instituto Escolhas, o montante economizado equivaleria ao atendimento ao consumo, por um ano, de 55 mil residências. O instituto estima que o governo federal gaste R$ 100 milhões por ano para comprar aparelhos de ar-condicionado e geladeiras. Neste caso, 84% do valor investido na compra de aparelhos mais eficientes seriam recuperados apenas com a economia de eletricidade. Para o instituto, o direcionamento estratégico de recursos para compras sustentáveis seria capaz de influenciar cenários socioeconômicos. (Brasil Energia – 03.08.2021)
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9 Artigo: “A reforma tributária, os impactos para os consumidores de energia elétrica e a crise hídrica: a tempestade perfeita”
Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Anna Carolina Mattioli e Wagner Ferreira tratam de como a reforma tributária trará benefícios para os consumidores de energia elétrica. Segundo os autores, “reconhece como importante para todo o país a reforma tributária que busque sanar problemas estruturais, tais como burocracia, alto nível de complexidade da legislação, falta de transparência e elevado índice de litígios em esfera administrativa e judicial, além da necessidade de se reduzir a carga tributária no setor elétrico, que representa mais de 40% das contas de luz dos brasileiros.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 03.08.2021)
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Empresas
1 Enel e Governo de SP entregam segunda fase da iluminação inteligente em ciclovia
A Enel SP, a Enel X e o Governo do Estado de São Paulo entregaram a segunda fase do sistema de iluminação da Ciclovia Novo Rio Pinheiros, no último sábado, 31 de julho. Foram adicionados 260 pontos de iluminação inteligente no trecho entre a ponte do Jaguaré e a Cidade Jardim, zona sul da capital paulista, totalizando 6,5 km de extensão nesta segunda etapa. Ao todo, foram instalados cerca de 390 pontos de iluminação LED, ao longo de 10 km de extensão, sendo parte do projeto dotada com a tecnologia de Smart Lighting, que permite o gerenciamento do sistema de forma remota. A iniciativa da ciclovia inteligente integra o projeto Urban Futurability, ação da Enel que está transformando a Vila Olímpia, também na zona sul da capital, em um bairro digital e sustentável. Nesta região, a Enel Distribuição São Paulo está investindo R$ 127 milhões em mais de 40 projetos, financiados com recursos de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). (CanalEnergia – 02.08.2021)
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2 Tribunal rejeita liminar que suspendia venda de fatia da Cemig na Taesa
A Taesa informou que o Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCE-MG) indeferiu o pedido da liminar que pleiteava a suspensão do processo de desinvestimento da Cemig na transmissora. Segundo o comunicado, o tribunal também revogou a recomendação anterior para que a estatal se abstivesse de realizar qualquer ato relacionado à alienação das ações da Taesa, além de solicitar a disponibilização de documentos adicionais para continuidade da análise técnica. No início de maio, a Cemig anunciou que iria vender toda sua participação na Taesa, transmissora na qual divide o controle com a Isa Cteep. A operação resultará na alienação de 218.370.005 ações ordinárias e 5.646.184 ações preferenciais, equivalentes a 36,97% do capital social votante e 21,68% do capital social total da transmissora, cujo valor de mercado supera R$ 13 bilhões na B3. (Brasil Energia – 03.08.2021)
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3 Neoenergia inicia testes de sensor inteligente para redes de alta tensão
A Neoenergia está avançando no desenvolvimento de sensores inteligentes para redes elétricas de 69 kV, em alta tensão, com tecnologia nacional a partir do programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), regulado pela Aneel, e em parceria com o Instituto Lactec e a Tecsys. Os equipamentos servem para monitorar as principais informações das linhas de transmissão, como corrente, fator de potência e corrente de surto. Além disso, identificam faltas de energia de forma automática. O equipamento pode enviar alarme de falta de energia ou de eventuais problemas, apontando a localização exata da ocorrência, o que leva a uma resolução mais ágil. Além disso, a tecnologia disponibiliza as informações sobre a rede periodicamente para o monitoramento, como condições de funcionamento, estado da carga das baterias e alarmes para manutenção, o que é tido como um diferencial, já que outros modelos disponíveis no mercado, em geral, indicam apenas a falta de energia. (CanalEnergia – 02.08.2021)
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4 Vale diz que vai avaliar, junto com Abrace, proposta de redução de consumo de energia
A Vale vai avaliar a proposta feita pelo Ministério de Minas e Energia (MME) para redução voluntária de energia elétrica, em conjunto com a Associação dos Consumidores Industriais de Energia (Abrace), "visando contribuir com o sistema sempre que possível", disse a mineradora. De acordo com o diretor geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Luiz Ciocchi, a consulta pública aberta hoje (03) para tentar reduzir o consumo de indústrias e empresas para aliviar a pressão do Sistema Interligado Nacional (SIN) poderá aliar a mudança de horário da produção com a redução de consumo. A consulta pública ficará aberta por sete dias. Os agentes participantes da oferta deverão encaminhar a redução de demanda para o ONS com vigência de um a seis meses. (Broadcast Energia – 03.08.2021)
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5 Entenda o que é carbono neutro e por que virou uma preocupação para empresas
O combate ao aquecimento global ganhou força com o Acordo de Paris, aprovado em 2015 e assinado por 195 países, e, com o avanço das mudanças climáticas, passou a envolver não só as nações, mas também empresas, que começaram a substituir fontes emissoras de gases do efeito estufa por fontes renováveis e limpas. Especialistas ouvidos pelo Estadão explicam o conceito de carbono neutro e quais são os impactos das metas ambientais na gestão das empresas. Segundo especialistas, incluir metas ambientais no dia a dia das companhias pode representar uma economia nos gastos gerais das organizações e também um ganho reputacional importante em um momento em que investidores e consumidores estão mais preocupados com a sustentabilidade. (O Estado de São Paulo – 02.08.2021)
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6 BWP 2021: entrega de trabalhos técnicos é prorrogada até 15 de agosto
O prazo para envio de trabalhos técnicos para a edição 2021 do Brazil Windpower foi prorrogado para até o dia 15 de agosto. A apresentação dos trabalhos acontece nos dias 20 e 21 de outubro, Os artigos submetidos devem ser encaixar nas categorias Análise de Recursos do Vento; Novas Tecnologias; Operação & Manutenção; Regulação e Comercialização; Benefícios ambientais, sociais e econômicos da fonte eólica e Miscelâneas. Os artigos devem ser enviados por meio eletrônico para o endereço http://sistemas.ctee.com.br/papers/2021/. (CanalEnergia – 02.08.2021)
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7 Alupar inicia operação da última turbina de UHE no Peru
A Alupar Investimento comunicou a entrada da operação comercial da terceira turbina da hidrelétrica La Virgen, adicionando 31,28 MW ao conjunto de duas unidades geradoras, totalizando 93,76 MW instalados na província de Chanchamayo, no Peru. A UG3 encontrava-se em testes e sincronizada ao sistema de energia desde 1º de junho de 2021, sendo remunerada pela energia gerada e passando a operar de forma assistida a partir de 3 de junho. A companhia detém 65% da usina. (CanalEnergia – 02.08.2021)
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Leilões
1 Confira o mais recente boletim InfoLeilão Dinâmico, com dados do 33º e do 34º LEN
A CCEE publicou nesta segunda-feira (02/08) seu boletim InfoLeilão Dinâmico referente ao mês de julho de 2021, já contabilizando informações do 33º e do 34º Leilões de Energia Nova – LEN, realizados recentemente. Considerando os novos dados, a média histórica de preços praticados pelas usinas eólicas nos certames organizados pela CCEE e pela Aneel passou a R$ 190,10/MWh. A solar fotovoltaica está com o valor médio de R$ 271,30/MWh, enquanto as termelétricas a biomassa foram a R$ 267,20/MWh. No caso das hidrelétricas, a precificação histórica das UHEs ficou em R$ 184,40/MWh, as PCHs em R$ 249,30/MWh, e as CHGs em R$ 246,00/MWh. Clique neste link para acessar o boletim completo. (CCEE – 02.08.2021)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: armazenamento de energia no SIN é de 35,3%
O SIN registrou no fim do último domingo (01/08) armazenamento de 35,3% de sua capacidade máxima, de acordo com IPDO, do ONS, divulgado na segunda-feira (02/08). O volume identificado apresentou queda de 0,1 ponto percentual em relação ao dia anterior. No mês, a variação de energia acumulou baixa de 0,1%. O submercado Sudeste/Centro-Oeste registrou nível de 25,9%, uma redução de 0,1 ponto percentual em comparação com o dia anterior. No mês, o armazenamento acumulou uma variação negativa de 0,1%. No Nordeste, o IPDO apontou armazenamento de 54,7%, queda de 0,1 ponto percentual ante a véspera. O acumulado do mês registra variação de -0,1%. O subsistema Norte registrou 79,0% de sua capacidade, declínio de 0,1 ponto frente ao dia anterior. O acumulado do mês apresentou variação negativa de 0,1%. O Sul apresentou nível de 47,9% de armazenamento, variação negativa de 0,1 ponto percentual em relação à quantidade verificada pelo ONS no dia anterior. A energia acumulada dos reservatórios variou -0,1% no acumulado do mês. (Brasil Energia – 03.08.2021)
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2 Credit Suisse: programa de redução na demanda de energia reduz pressão sobre reservatórios
A abertura de uma consulta pública pelo MME para avaliar a proposta de redução na demanda de energia elétrica para grandes consumidores é positiva e deve ajudar o governo a obter melhores níveis de água armazenada nos reservatórios das hidrelétricas até o final deste ano, destacaram em relatório, os analistas Carolina Carneiro e Rafael Nagano do Credit Suisse. Os analistas destacam ainda os dados divulgados pela EPE e pelo ONS na semana passada. De acordo com a resenha mensal, o consumo de energia aumentou 12,5% em junho, na comparação com o mesmo mês de 2020, impulsionado pelos segmentos industrial e comercial, cujos volumes aumentaram 19,4% e 19,0%, respectivamente, embora a base de comparação seja fraca devido à pandemia. Em relação à hidrologia, o ONS havia divulgado expectativa de piora nos níveis de armazenamento no mês de agosto, com chuvas ainda abaixo da média nos principais subsistemas. (Broadcast Energia – 03.08.2021)
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Mobilidade Elétrica
1 Como a Volvo se tornou líder no segmento de carros elétricos no Brasil
Até 2025, 50% das da Volvo deverão ser de modelos totalmente elétricos e os demais, híbridos. O objetivo para até 2030 é produzir somente carros elétricos. São metas que mostram o quão empenhada está a Volvo em ver práticas nocivas ao meio ambiente só pelo retrovisor. Já a meta para 2040 é transformar a companhia neutra do ponto de vista climático. O diretor-geral de operações e inovação da marca no Brasil João Oliveira, ressaltou que 100% dos veículos da Volvo à venda no Brasil já dispõem de pelo menos um motor elétrico. É um patamar que só outro país alcançou até agora: a Noruega. Oliveira frisou, no entanto, que o adeus aos combustíveis fósseis só resolve parte do problema. “Precisamos olhar nossa operação como um todo”, afirmou. “Se uma empresa quer fazer negócios de maneira genuinamente ética e sustentável, precisa mapear toda sua cadeia de fornecedores, para ter a certeza de que eles não adotam práticas nocivas ao meio ambiente. E também precisa se preocupar com o impacto gerado na hora da produção e até com os insumos usados nos eventos de lançamento”. Dito de outra forma: “Para a Volvo, a sustentabilidade não se resume à eletrificação”. Registre-se que, com a ajuda da tecnologia blockchain, a montadora rastreia até o cobalto usado na confecção das baterias. (EXAME – 02.08.2021)
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2 XC40 Recharge: primeiro lote esgotado
Em junho, a Volvo Brasil deu início à pré-venda de seu primeiro SUV compacto 100% elétrico, o XC40 Recharge Pure Electric. Com autonomia de 418 quilômetros, ele foi desenvolvido para quem roda principalmente por regiões urbanas. As 300 unidades do primeiro lote foram vendidas em duas semanas. Do segundo, com 150 veículos, restam cerca de 70. As entregas começam em setembro. Quem adquiriu o Recharge Pure Electric durante a pré-venda levou de graça o Wallbox, que transforma a garagem de casa ou do escritório em um eletroposto — com a instalação inclusa. (EXAME – 02.08.2021)
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3 Volvo: abastecimento dos VEs
De acordo com João Oliveira, diretor-geral de operações e inovação da marca no Brasil, daqui a pouco teremos mil eletropostos no Brasil, todos eles mapeados em ferramentas digitais como o Waze e Google Maps. “Os motoristas não perdem nada ao comprar veículos do tipo”. Na verdade, ganham. Com cada real gasto com o abastecimento de um veículo como o Recharge Pure Electric dá para rodar quatro vezes mais em comparação com o mesmo valor gasto com gasolina. “É uma economia considerável”, destacou o executivo. (EXAME – 02.08.2021)
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4 CPFL: Projeto de eletrificação da frota operacional
Atenta a tendência de eletrificação da mobilidade, a CPFL Energia está implementando um projeto piloto com o objetivo de eletrificar, até 2022, toda a frota operacional da companhia na cidade de Indaiatuba (SP), a 78 km da capital paulista e atendida pela CPFL Piratininga. Até o fim de 2021, serão 22 veículos 100% elétricos circulando nas ruas da cidade, que já conta com eletropostos instalados pela companhia em sua Estação Avançada e Centro de Serviços Compartilhados. A empresa prevê que mais de 100 mil clientes serão beneficiadas com a redução da emissão de gases poluentes, assim como da poluição sonora. A iniciativa é resultado de um projeto piloto em parceria com o Programa de P&D da Aneel, o Laboratório de Mobilidade Elétrica, onde serão investidos mais de R$ 20 milhões e conta com a parceria de institutos de pesquisa, universidades e integrantes da indústria. A ação é inédita no Brasil por tratar de carros operacionais com implementos, totalmente adaptados para a operação de campo, incluindo furgão com armários para serviços técnico-comerciais, caminhão com escada central e caminhão com cesto aéreo – utilizados para atividades de emergência e Linha Viva. A CPFL também mantém veículos elétricos em outras cidades de sua área de concessão, caso de Campinas, São Leopoldo, Sorocaba, Ribeirão Preto e Santos. A substituição da frota movida a combustível fóssil da CPFL na cidade está alinhada ao plano de sustentabilidade da companhia, que prevê realizar investimentos de R$ 45 milhões para projetos de mobilidade elétrica. Parte dos valores a ser investido nos projetos de Mobilidade Elétrica são oriundos do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da ANEEL. Apenas em 2020, a CPFL investiu R$ 72,9 milhões em mais de 48 projetos diferentes dos mais variados temas que impactam o segmento de Distribuição de Energia, Geração, Mobilidade Elétrica e Armazenamento de Energia. (Valor Econômico – 02.08.2021)
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5 CPFL: Projetos na área de mobilidade elétrica
A CPFL Energia trabalha com pesquisas em mobilidade apoiada em eletricidade desde 2007. Seis anos depois, em 2013, teve início o projeto ANEEL Emotive, uma das mais completas avaliações dos impactos de mobilidade elétrica no Brasil. Ao longo de cinco anos, a companhia elaborou um estudo completo, baseado em living lab, a fim de entender os riscos e as oportunidades para a distribuidora. Uma das principais conclusões a que o projeto chegou é que o setor elétrico brasileiro está preparado para absorver o crescimento gradual da demanda por energia com a expansão do número de veículos elétricos em operação no país. Ao final de 2019, a CPFL deu início a novos projetos de mobilidade elétrica. Além da eletrificação de frota de Indaiatuba, a empresa mantém o projeto de P&D Plataforma de Eletromobilidade, que tem como objetivo desenvolver um sistema para soluções com monitoramento dos dados dos usuários para avaliar o comportamento em cada local. Outras ações da empresa incluem programas como Eletroposto Sustentável, que trata do desenvolvimento de eletropostos associados a bateria e painel fotovoltaico para menor impacto na rede, e Second Life, responsável pela criação de uma metodologia para reaplicação de baterias usadas de veículos elétricos como baterias estacionárias. Além disso, no projeto Campus Sustentável, realizado em parceria com a Unicamp, a CPFL deu início ao projeto de P&D Ônibus Elétrico. O ônibus piloto, que conta com um sistema de monitoramento, entrou em circulação em 2020. (Valor Econômico – 02.08.2021)
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6 Conheça o Squad, carro elétrico movido à energia solar que não precisa de CNH
A Breda, startup holandesa focada em mobilidade urbana, anunciou a chegada de um curioso carro elétrico movido à energia solar, o Squad. Com o objetivo de atender a pequenos deslocamentos com o mínimo de consumo energético, este pequeno veículo pode andar até 100 km com uma única carga e não requer uma CNH, já que seus comandos são bem simples e a velocidade de operação é baixa. O Squad é um carro projetado para apenas duas pessoas — ou seja, motorista e passageiro. Bem semelhante àqueles carrinhos de golf, ele serve para cumprir deslocamentos bem curtos, pensados para os moradores da Europa, que andam, em média, 12 km por dia em seus trajetos mais comuns para a escola, faculdade e trabalho. No modo de carregamento solar, o Squad pode armazenar até 20 km em condições normais, enquanto no carregamento tradicional dos carros elétricos sua autonomia sobe para 100km. Em termos de desempenho, o carrinho pode alcançar velocidade de até 45 km/h graças aos motores eletrificados que geram 5cv de potência em cada roda, que funcionam de maneira independente. O Squad está em pré-venda na Europa pelo preço de € 5.750 (R$ 35.115,82, na cotação atual). A Breda espera vender o carro elétrico movido à energia solar em outros mercados, como nos Estados Unidos, Ásia e até o Brasil. (Canaltech – 02.08.2021)
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7 Londres testa carregadores que se ‘escondem’ no solo
A startup escocesa Trojan Energy propôs o projeto piloto e Londres aceitou instalar 15 carregadores com um desenho insólito no bairro de Brent. A proposta da empresa é que os carregadores sejam empurrados para o solo quando não são precisos e puxados para cima, como se fosse uma boca de incêndio, quando necessários. O sistema tira partido da eletricidade da UK Power Networks, que o ligou à sua infraestrutura. O utilizador deve colocar um identificador pessoal para puxar o carregador para cima e ligá-lo ao carro. Depois, o identificador pode ser arrumado dentro do próprio veículo. O objetivo é testar para já com 15 posições e alargar para os 150 postos em Brent e Camden até final do ano. O sistema foi desenhado em parceria com associações de pessoas com deficiências, no sentido de assegurar que estes carregadores também podem ser utilizados por estes usuários. A ministra dos transportes britânica Rachel Maclean afirmou que “este projeto é um bom exemplo de como a tecnologia está a ser usada para resolver problemas da vida real e assegurar que a nossa infraestrutura de veículos elétricos se integra sem fricção nas vilas e cidades”. (SAPO – 02.08.2021)
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Inovação
1 Índia: pesquisadores desenvolvem catalisador capaz de produzir hidrogênio mais rápido e com menor custo
O Instituto Indiano de Tecnologia de Bombaim (IIT Bombay) publicou um artigo científico apresentando um catalisador magnetizado que pode acelerar a produção de hidrogênio e reduzir o custo total de energia. Através do artigo, os pesquisadores do IIT Bombay demonstraram como o catalisador selecionado tornou isso possível. Segundo o estudo, a eletrólise consumiu 19% menos energia em um período de tempo estipulado. Os pesquisadores utilizaram um composto de cobalto e oxigênio para acelerar o processo a um custo menor. No entanto, o uso do cobalto requer uma grande quantidade de energia para ser eficiente e ainda produz hidrogênio em baixa velocidade. Para contrariar o fato, os pesquisadores usaram campos magnéticos para aumentar a velocidade da reação em cerca de três vezes.”O catalisador que projetamos pode sustentar a magnetização por períodos prolongados, sendo a chave o desenvolvimento de uma interface sinérgica de óxido de carbono-metal.ma única exposição do campo magnético é suficiente para atingir a alta velocidade de produção de hidrogênio por mais de 45 minutos”, disse Jayeeta Saha, uma autora do estudo. Para ler o estudo, clique aqui. (H2 View – 03.08.2021)
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2 Eslováquia: Projetos de infraestrutura de hidrogênio entram no IPCEI
Dois projetos de infraestrutura de hidrogênio da Eslováquia (H2I) foram bem-sucedidos no processo seletivo de Projeto Importante de Interesse Europeu Comum (IPCEI). Os dois incluem o projeto da Eustream para transporte de hidrogênio e o projeto do Nafta com a SPP-distribúcia, que tem como foco o armazenamento e distribuição de hidrogênio. A avaliação do IPCEI inclui projetos nomeados de “matchmaking”, o que oferece espaço no futuro para uma potencial cooperação em projetos do IPCEI, sendo que a decisão final sobre os projetos deverá ser tomada até o final de 2021. A primeira fase do P&D H2I tem especialistas do Nafta buscando um local apropriado para armazenar hidrogênio misturado com gás natural. A segunda fase do envolve a construção de um teste piloto do conjunto de tecnologia a ser utilizado para gerar hidrogênio por meio da eletrólise da água. O hidrogênio seria então misturado ao gás natural nas concentrações definidas na primeira fase do projeto, com a mistura armazenada em instalações subterrâneas. (H2 View – 03.08.2021)
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3 Nova Zelândia: FFI avalia construir uma usina de H2V com elevado potencial de produção
A Fortescue Future Industries (FFI) está comprometida a se tornar a empresa líder mundial em energia renovável, e, por esse fator, está se unindo com a Murihiku Hapu de Ngãi Tahu, para avaliar o desenvolvimento de um projeto de hidrogênio em Southland, Nova Zelândia. O projeto visa construir a maior usina de hidrogênio verde já existente em todo o mundo. Ademais, as empresas esperam que o primeiro protótipo da usina esteja operacional no ano de 2025, com potencial de elevar a produção nos anos seguintes. O projeto tem como intuito desenvolver o potencial e a infraestrutura do hidrogênio, atrelado ao crescimento econômico e a criação de diversos empregos na região de Southland. (Fortescue Future Industries – 03.08.2021)
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4 Relatório sobre oportunidades e opções para transporte de hidrogênio
O relatório foi lançado com o objetivo de acompanhar o início da Global Energy Ventures (GEV), empresa de transição energética que fornece soluções para o transporte de energia. O relatório utiliza dados do Hydrogen Council e outras fontes e analisa a demanda potencial por hidrogênio verde (H2V) na Coreia do Sul e no Japão. Os autores avaliam as vantagens e desvantagens de várias tecnologias de transporte. Segundo o relatório, a implementação de um mercado de H2V exigirá apoio político, principalmente no curto prazo, para estimular a demanda e redução dos custos, dentre as medidas que podem ser adotadas inclui subsídios, metas de implantação, taxação do carbono e o desenvolvimento de uma infraestrutura adequada. A adoção se concentrará em aplicações, onde as propriedades do hidrogênio permitem fornecer valor de sistema, vantagens em alcance ou funcionalidade que não podem ser fornecidas por outras alternativas de baixo carbono. No entanto, os custos ainda apresentam o principal desafio para o setor. Para ler o relatório na íntegra, clique aqui. (Fuel Cell Works – 03.08.2021).
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5 Walter Tosto apoia o hidrogênio; junta-se à European Clean Hydrogen Alliance
A Walter Tosto, fornecedora de equipamentos para campos de petróleo, ingressou hoje (03) na Aliança Europeia de Hidrogênio Limpo. Com sede na Itália, a empresa afirmou pretender assumir um papel proativo e participar de projetos de investimento para atingir os objetivos definidos pela Estratégia Europeia de Hidrogênio - algo da qual sua nova adesão permitirá que faça parte. Lançada em julho de 2020, juntamente com a Estratégia de Hidrogênio da UE, a Aliança visa promover a extensão e o desenvolvimento do uso de hidrogênio verde para uma Europa neutra em carbono até 2050. Sobre a sua adesão, Walter Tosto disse: “Com a nossa entrada na Aliança, trabalharemos em conjunto com potenciais parceiros para acelerar a implementação de soluções para a difusão de hidrogênio com emissão zero em várias aplicações industriais e sistemas de energia.” (H2 View – 03.08.2021)
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6 DNV estudará as implicações de segurança da primeira instalação de produção de hidrogênio verde offshore do mundo
A DNV, especialista em energia independente e fornecedora de garantia, conduzirá o estudo de segurança do processo para identificar os principais riscos ambientais, de segurança e operacionais para as primeiras instalações de produção de hidrogênio offshore do mundo. O objetivo ambicioso de Lhyfe e Centrale Nantes é tornar o hidrogênio renovável offshore uma realidade, demonstrando a confiabilidade de um eletrolisador offshore. Localizado ao largo da costa de Le Croisic, França, o sistema de geração de hidrogênio verde deve ser alimentado por eletricidade de uma turbina eólica flutuante, com data de início de operação prevista em 2022. Como parte do projeto da nova instalação, os especialistas da DNV realizarão workshops e sessões técnicas para identificar e analisar os principais riscos ambientais, de segurança e operacionais associados ao projeto. (REVE - 02.08.2021)
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7 Cidades movidas a hidrogênio
Se quisermos atingir a meta de carbono zero em 2050, precisaremos de soluções energéticas sustentáveis e inovadoras. Nesse cenário, a energia gerada pelo hidrogênio, que pode ser produzida a partir de fontes renováveis sem a liberação de gases de efeito estufa, surge como uma das alternativas mais promissoras. Cidades operando com sistema 100% de hidrogênio não são uma perspectiva realista. Entretanto, a integração com outras tecnologias pode ser a solução mais inteligente para o futuro da vida nas cidades. O hidrogênio parece ser a solução para muitos desafios na transição energética urbana. Há consenso sobre o potencial do hidrogênio na descarbonização da indústria pesada. Contudo, é no transporte que o hidrogênio começa a ter maior importância. Os ônibus elétricos movidos a bateria e célula de combustível de hidrogênio estão se espalhando rapidamente com emissões zero no tubo de escape, ajudando a lidar com a poluição local do ar. Talvez o maior desafio para a utilização do hidrogênio seja a produção de energia a baixo custo, para que haja competitividade com combustíveis e tecnologias convencionais. Pesquisas focadas em melhorar a eficiência e a vida útil das tecnologias, bem como reduzir o custo de equipamentos, operação e manutenção, serão fundamentais para que tenhamos no futuro cidades movidas a hidrogênio. (CanalEnergia – 02.08.2021)
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8 Artigo: “A inovação em evolução no setor elétrico e sua inserção no mercado”
Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Marisa Zampolli, especialista em Gestão de Ativos no setor elétrico, engenheira elétrica, criadora do EGAESE e CEO da MM Soluções Integradas, trata da inovação como variável essencial para o avanço e melhoria da sociedade. Segundo a autora, “a inovação não é sempre medida pela introdução de novos modelos de negócio ou de tecnologias disruptivas apenas, mas também nos resultados alcançados na sua evolução, que traz benefícios às empresas e sociedade”. Ela conclui que “Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação que renascem, diariamente, estão no dia a dia e no futuro. E este impacto pode ser sentido por todos os cidadãos se continuarmos a avançar nos investimentos de curto a longo prazo que equilibrem projetos às necessidades, conformidade com otimização, inovação e evolução”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 03.08.2021)
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Meio
Ambiente
1 Combate às mudanças climáticas pode gerar inflação verde
Novos gastos governamentais diretos têm aumentado a demanda por materiais necessários para uma economia mais limpa. Ao mesmo tempo, o endurecimento regulatório limita a oferta ao desincentivar o investimento em minas, fundições ou qualquer tipo de fonte de emissão de carbono. O resultado não intencional é a “inflação verde”: alta dos preços de metais e minerais essenciais para a energia solar e eólica, carros elétricos e outras tecnologias para uso de fontes renováveis de energia. Nesse contexto, dois dos metais mais importantes para a eletrificação verde são o cobre e o alumínio, mas o investimento nesses metais também é limitado por questões ambientais, sociais e de governança (ESG). Um grande projeto de cobre no Peru, previsto para 2011, continua inacabado por causa da resistência da comunidade local. O alumínio é um dos metais de produção mais suja, mas é também um dos metais mais vitais para instalações de energia solar e verde em geral e, segundo o Banco Mundial, deve ter um forte aumento de demanda nas próximas décadas. (Valor Econômico – 03.08.2021)
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Energias Renováveis
1 Abrasol sugere ações ao governo para ampliar uso de aquecedor solar
A Abrasol está elaborando um ofício para ser enviado ao MME nesta semana com a recomendação de que o governo permita que os cidadãos possam usar seus fundos de garantia do tempo de serviço (FGTS) para investir na instalação de aquecedor solar de água de modo a reduzir o consumo de energia elétrica nas residências. O presidente da Abrasol, Oscar de Mattos, disse que a entidade se reuniu com o MME no último dia 28/06 e sugeriu que o governo divulgue à população os benefícios do sistema de aquecimento solar de água. Segundo ele, na ocasião, o ministério entendeu a importância da tecnologia, se comprometeu a divulgá-la e perguntou o que mais poderia fazer para impulsionar a disseminação dos aquecedores solares. A partir disso, a associação se reuniu com membros do segmento e decidiu que a proposta de liberação do FGTS com essa finalidade deveria ser encaminhada ao governo. (Brasil Energia – 03.08.2021)
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2 Debates sobre energia solar mostrarão desafios e oportunidades de investimentos no Rio de Janeiro
A diretora da Win Energias Renováveis, Camila Nascimento, que também é coordenadora estadual da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) no Rio de Janeiro, vai mediar um debate sobre o panorama, as oportunidades e os desafios para a fonte solar fotovoltaica no território fluminense, em evento online organizado pela entidade que será realizada partir de hoje (3) e no dia 10 de agosto. Segundo mapeamento da ABSOLAR, a geração própria de energia solar já proporcionou ao estado do Rio de Janeiro a atração de aproximadamente R$ 1,35 bilhão em investimentos acumulados desde 2021, além de ter garantido a geração de mais de 7,6 mil empregos e uma arrecadação de mais de R$ 436,8 milhões aos cofres públicos. O estado possui atualmente 256,4 MW de de energia solar nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos. A potência instalada coloca o estado na sétima posição do ranking nacional da ABSOLAR. (Petronotícias – 02.08.2021)
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3 Delta Geração vai incrementar mais 100 MW ao portfólio até o fim do ano
Em entrevista exclusiva à Agência CanalEnergia, o presidente da Delta Geração, Luiz Fernando Leone Vianna, revelou que a empresa vai acrescentar ao portfólio mais 100 megawatts (MW) em geração eólica e solar até o fim de 2021. A empresa recentemente colocou em operação comercial a térmica a gás William Arjona, de 190 MW, e agora mira no segmento renovável. Segundo o executivo, entre os motivos da escolha dessas fontes, a questão dos preços e da competitividade foi o que pesou mais. Vianna não revela detalhes de quem são os parceiros nem investimentos, mas contou que a energia deve ser comercializada no mercado livre, que é para onde a expansão do sistema segue. “Esses 100 MW serão contratados esse ano e provavelmente entrarão em operação no final de 2022”. A Delta estuda agora o melhor lugar para implantação da planta. Além da sondagem na região Nordeste do Brasil, que possui os melhores níveis de insolação e ventos para geração, a companhia estuda o estado do Mato Grosso do Sul, onde fica a UTE William Arjona e uma fábrica de biocombustíveis. “Um dos critérios da escolha dos sites são locais que tenham acesso facilitado a linhas de transmissão, porque isso interfere muito no custo”. Não é de agora que as restrições na rede limitam o transporte de energia para o Sistema Interligado Nacional (SIN) por conta de atrasos em projetos e obras e as fontes ainda competem entre si por gargalos na transmissão. (CanalEnergia – 02.08.2021)
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4 EUA 'pode não chegar a meio caminho' em direção a zero líquido
Os EUA podem não chegar a meio caminho rumo às emissões líquidas zero até 2050, se continuarem a desenvolver e entregar projetos no ritmo que faz atualmente, de acordo com um novo relatório. O relatório 'Da ambição à realidade: tecendo os fios da entrega líquida zero' foi produzido pela empresa de engenharia Worley em colaboração com o Centro Andlinger de Energia e Meio Ambiente da Universidade de Princeton. Ele disse que um “repensar profundo” do sistema de energia dos EUA é necessário, bem como a abordagem de infraestrutura para atingir o líquido zero até 2050. Os EUA terão que exceder drasticamente sua atual taxa de construção de projetos de baixa emissão, disse o relatório. Ele acrescentou que os cronogramas de construção do projeto de infraestrutura precisam ser planejados de forma realista. (Renews - 02.08.2021)
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5 Mainstream Renewable Power e Siemens Financial Services fazem parceria
Como parte de um consórcio de desenvolvimento mais amplo, os fornecedores de tecnologia líderes mundiais Siemens Gamesa Renewable Energy e Siemens Energy trabalharão com a Mainstream e a SFS desde o início da parceria como fornecedores Tier One. Combinados, o grupo criará um fundo multimilionário dedicado para apoiar seu compromisso conjunto de desenvolver uma cadeia de abastecimento local competitiva para sustentar o desenvolvimento do projeto. Isso garantirá uma abordagem holística e focada para a criação de uma cadeia de suprimentos escocesa indígena em todo o ciclo de desenvolvimento do projeto. (Energy Global - 02.08.2021)
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Gás
e Termelétricas
1 Reservas provadas de gás natural de Azulão somam 5,5 bi, aponta novo relatório
Um novo relatório divulgado ontem (02/08) pela Eneva revela que as reservas provadas do campo de Azulão, na Bacia do Amazonas, somam 5,55 bilhões de metros cúbicos de gás natural. O documento foi elaborado pela consultoria Gaffney, Cline & Associates (GCA), que também apontou que as reservas provadas, prováveis e possíveis (3P) do campo são de 7 bilhões de metros cúbicos de gás. O relatório traz ainda dados de dois blocos da empresa na Bacia do Amazonas; e do campo de Juruá, na Bacia de Solimões, arrematado ano passado durante o 2º Ciclo da Oferta Permanente. Para o bloco AM-T-85, os recursos contingentes de gás variam entre 2,27 bilhões de metros cúbicos e 27,12 milhões de metros cúbicos. Já o bloco AM-T-84 tem reservas contingentes avaliadas entre 970 milhões de metros cúbicos e 5,79 bilhões de metros cúbicos. Enquanto isso, o relatório afirma que a área de Juruá tem recursos contingentes entre 16,17 bilhões de metros cúbicos e 27,12 bilhões de metros cúbicos. (Petronotícias – 02.08.2021)
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2 PetroReconcavo vence disputa para entrega de gás natural até 2024
A operadora independente de petróleo e gás PetroReconcavo anunciou que sua subsidiária, Potiguar E&P, sagrou-se vencedora da Chamada Pública para Suprimento de Gás Natural – 2022/2023 da Companhia Potiguar de Gás (Potigás), com a próxima etapa sendo a de celebração do contrato de compra e venda do insumo por dois anos e entrega de 236 mil m3 de gás por dia a partir de janeiro de 2022. Dentre as condições precedentes para a concretização do negócio, destacam-se outros contratos adicionais pela empresa, ainda em fase de negociação, como no acesso à infraestrutura de escoamento da Petrobras interligando a Potiguar E&P até a Unidade de Processamento de Gás Natural da estatal em Guamaré. (CanalEnergia – 02.08.2021)
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3 Copel avaliará se exerce direito de preferência na Compagas
A Copel recebeu no dia 29 de julho carta referente a oportunidade de exercício do direito de preferência na aquisição da totalidade das ações de emissão da Compagas e que é de titularidade da Gaspetro, conforme previsto no Acordo de Acionistas. A distribuidora estadual tem como acionistas a Copel, com 51% das ações, a Gaspetro, com 24,5%, e a Mitsui Gás e Energia com 24,5%. De acordo com comunicado, a Copel avaliará a oportunidade dentro do prazo estabelecido de 30 dias para manifestação, considerando, entre outros, a precificação do ativo, e seu objetivo estratégico de manter o foco no seu core business, o que pode envolver o desinvestimento na Compagas, conforme já manifestado em outras oportunidades. (CanalEnergia – 02.08.2021)
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4 Delta: preço internacional do gás pressiona custo de William Arjona
O preço internacional do gás natural tem pressionado para que algumas térmicas que utilizam essa fonte fiquem com o CVU tão alto quanto usinas a óleo combustível e óleo diesel. É o caso da UTE William Arjona, que opera com o CVU de R$ 1.957,15/MWh, valor homologado pela Aneel. Segundo o presidente da Delta Geração, Luiz Fernando Leone Vianna, o gás representa a maior parte dos custos de geração, o que impacta diretamente a composição do valor do MWh. Com a escalada de preços, o gás acumula alta de 50% em 2021. Mesmo assim, hoje a usina William Arjona está operando por mérito, pois o custo médio de operação em agosto ultrapassa os R$ 2,5 mil por MWh. Vianna está otimista e acredita que o custo do gás vai reduzir até meados do segundo semestre, diminuindo a pressão sobre os preços. “Para outubro, o preço deve cair de 20% a 30%”, prevê. Em médio prazo, em aproximadamente dois anos, o executivo afirma que com o novo mercado de gás e mais competitividade no setor, o preço da molécula deve cair ainda mais. Para o futuro, Vianna considera planos de investimento em eficiência da térmica, o que vai permitir que ela possa operar mais tempo durante o ano, já que ela deve ficar acionada pontualmente durante a seca nos reservatórios e conforme as necessidades do sistema elétrico e viabilidade de custos. (CanalEnergia – 02.08.2021)
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5 Termelétricas recebem autorização para operação
A Aneel autorizou o início da operação comercial, a partir de 31 de julho, da unidade geradora UG12, de 0,8 MW, da UTE Almeirim – CEPA. Localizada no Município de Almeirim, no estado do Pará, da Guascor do Brasil Ltda. e Soenergy – Sistemas Internacionais de Energia S.A. E também da unidade geradora UG15, de 1,426 MW, da UTE Asja Jaboatão. Localizada no Município de Jaboatão dos Guararapes, no estado de Pernambuco, de titularidade da Asja Pernambuco Serviços Ambientais Ltda. Para o início da operação em teste, também a partir de 31 de julho, a Aneel liberou a UG1, de 1,87 MW, da UFV Caxiense. Localizada no Município de Caxias do Sul, no estado do Rio Grande do Sul, da Pedreira e Concretos Caxiense Ltda. E por fim, as unidades UG1 a UG3, de 4,2 MW cada, da EOL Campo Largo XII. Localizada no Município de Sento Sé, no estado da Bahia, da empresa CLWP Eólica Parque XII S.A. Os Despachos foram publicados no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 02 de agosto. (CanalEnergia – 02.08.2021)
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6 Eneva vai investir em termelétricas a gás na região Norte
A Eneva iniciará o processo de licenciamento ambiental de novos projetos de geração térmica a gás natural no norte do país, informou na segunda-feira (2/8). A companhia afirma que as atividades estão em consonância com o seu plano de crescimento e estão ligadas aos resultados obtidos pelo mais recente relatório de certificação de reservas, que foi elaborado pela consultoria Gaffney, Cline & Associates. O portfólio da Eneva é composto por 25 blocos exploratórios, cinco campos produtores (Gavião Real, Gavião Vermelho, Gavião Branco, Gavião Caboclo e Gavião Azul) e quatro em desenvolvimento (Gavião Preto, Gavião Branco Norte, Gavião Tesoura e Gavião Carijó). Esses nove campos estão localizados na Bacia do Parnaíba, região onde opera o Complexo Parnaíba (parque de geração termelétrica com 2,8 GW de capacidade instalada). (Brasil Energia – 03.08.2021)
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Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Em agosto, PLD continua no teto e agentes ficam atentos aos riscos no mercado
O mês de agosto deve ser caracterizado pelos preços de energia no teto regulatório de R$ 583,88 por MWh para o PLD. Neste cenário, os agentes devem redobrar a atenção com a liquidez do mercado e os riscos de contraparte, segundo comercializadoras. O temor de que os valores mais elevados da energia e a crise hídrica tragam dificuldades às comercializadoras, especialmente às de menor porte, ganhou força entre os agentes nas últimas semanas, após rumores de que as comercializadoras Argon e Brasil teriam notificado alguns de seus clientes de que teriam dificuldades em honrar parte de seus contratos. As empresas negam. Já a CCEE, afirma que não há registro de descumprimento de obrigações financeiras, e que está atenta ao cenário atual. "O mercado livre em geral está mais cauteloso com o risco de contraparte, porém não estamos observando nenhuma informação nova a respeito do que foi divulgado nas últimas semanas", afirmou o presidente da Bolt Energy, Gustavo Ayala. Para agosto, a tendência também é de custos de geração maiores, com usinas termelétricas despachadas por mérito e inflexibilidade. De acordo com o último Programa Mensal da Operação, divulgado na sexta-feira pelo ONS, o custo da geração deve ficar em 2.540,18/MWh, alta de 105% ante julho. (Broadcast Energia – 03.08.2021)
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2 Casa dos Ventos e Uzzienergy se associam à Abraceel
A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia conta com mais duas empresas no seu quadro de associadas: Casa dos Ventos e Uzzienergy. Com mais de 20 anos de atuação no mercado de energia, a Abraceel tem atualmente 105 empresas associadas. A Casa dos Ventos é uma das pioneiras e a maior desenvolvedora de projetos renováveis no Brasil. A trajetória da companhia é marcada pelo investimento em tecnologia, inovação e soluções customizadas, de modo a apoiar consumidores na transição energética para um suprimento sustentável, competitivo e inclusivo. Para garantir sua estratégia de crescimento, conta com um portfólio de projetos eólicos e solares com mais de 17 GW de potência instalada, o maior de fontes renováveis do Brasil. Desde o início do ano, a Casa dos Ventos passou a integrar a comercialização de energia em seu portfólio de serviços. A Uzzienergy é uma comercializadora de energia elétrica, criada pela empresa Rovem Energia S/A. Atualmente, a companhia conta com mais de 120 MW de potência instalada, com distribuição em 17 usinas, entre térmicas à óleo diesel e fotovoltaicas, atuando também no fornecimento primário para localidades mais isoladas, atingindo mais de 250 mil pessoas. O presidente da Abraceel, Reginaldo Medeiros, celebrou a entrada das duas novas empresas. Para Medeiros, é importante que cada vez mais companhias tenham acesso ao mercado livre de energia, e a associação tem o compromisso de fornecer todo o suporte e planejamento para as associadas, com atuação diferenciada, independente e transparente. (CanalEnergia – 02.08.2021)
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Economia Brasileira
1 Governo quer fundo para saldar precatórios
O governo vai propor a criação de um “Fundo de Liquidação de Passivos da União” para pagar parte dos precatórios sem a limitação do teto de gastos. A medida, antecipada ontem, estava sendo desenhada no Ministério da Economia como parte da saída para resolver a bomba fiscal que se aproximava de R$ 90 bilhões e deve constar de uma PEC a ser enviada nos próximos dias, confirmou ontem à noite a Casa Civil da Presidência. Apesar de estar prevista na PEC dos precatórios, a ideia não tinha consenso dentro da equipe econômica, com resistência da ala mais fiscalista, e também dividia os analistas. Em reunião entre representantes do governo e do Congresso ontem à tarde também se resolveu incluir a possibilidade de este mecanismo pagar uma espécie de bônus variável aos beneficiários mais vulneráveis do novo Bolsa Família. (Valor Econômico – 03.08.2021)
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2 Exportação cresce 37,5% e é recorde em julho
Influenciadas pelo aumento dos preços de commodities como grãos, petróleo e minério, as exportações brasileiras cresceram 37,5% e alcançaram US$ 25,5 bilhões em julho, recorde da série histórica para o mês. Com importações de US$ 18,1 bilhões, 60,5% maiores, a balança comercial teve saldo positivo de US$ 7,4 bilhões no período. No acumulado do ano, o superávit somou US$ 44,12 bilhões, aumento de 48,6% sobre o mesmo intervalo do ano passado. Nas exportações, enquanto o índice de preços subiu 43,1%, o de quantum caiu 8%. Já nas importações, houve aumento tantos nos preços (15,4%) quanto nas quantidades (31%). Para o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior, Herlon Brandão, a redução do volume exportado em julho parece ser uma “flutuação natural” e, por ora, não aponta tendência de queda das quantidades. (Valor Econômico – 03.08.2021)
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3 IBGE: Produção industrial fica estável em junho, ante maio
A produção da indústria brasileira ficou estável em junho, frente a maio, segundo a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), divulgada nesta terça-feira (03) pelo IBGE. Em maio, o indicador teve alta de 1,4%, após três quedas seguidas, e se equiparou ao patamar do pré-pandemia, em fevereiro de 2020, que foi mantido com a variação nula de junho. O desempenho ficou pouco abaixo da mediana das estimativas de 27 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data, de uma variação de 0,1%, livre dos efeitos sazonais. As projeções iam de queda de 1% a crescimento de 0,9%. Frente a junho de 2020, a produção industrial subiu 12%, em função da base de comparação baixa. Em junho de 2020, a indústria ainda enfrentava restrições de funcionamento por causa do início da pandemia. (Valor Econômico – 03.08.2021)
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4 IPC-Fipe avança para 1,02% na leitura final de julho
O Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) acelerou a alta para 1,02% na última leitura de julho, após marcar 0,90% na terceira medição daquele mês, puxado pelos grupos habitação e alimentação. O indicador de inflação da cidade de São Paulo fechou julho com taxa mais alta que em junho, quando subiu 0,81%. Em 12 meses, o IPC-Fipe registrou elevação de 9,79%. De acordo com a Fipe, no fechamento de julho, o grupo habitação subiu 1,28%, depois de marcar 1,21% na terceira quadrissemana, e teve peso de 0,40 ponto percentual na alta de 1,02% do índice no período. O grupo alimentação avançou 1,52%, depois de elevação de 1,03%, e teve peso de 0,37 ponto percentual. (Valor Econômico – 03.08.2021)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 02 sendo negociado a R$5,1652 com variação de -0,38% em relação ao início do dia. Hoje (03) começou sendo negociado a R$5,1722 com variação de +0,14% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h30 o valor de R$5,2617 variando +1,73% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 02.08.2021 e 03.08.2021)
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Biblioteca Virtual
1 MATTIOLI, Anna Carolina; FERREIRA, Wagner. “A reforma tributária, os impactos para os consumidores de energia elétrica e a crise hídrica: a tempestade perfeita”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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2 ZAMPOLLI, Marisa. “A inovação em evolução no setor elétrico e sua inserção no mercado” .
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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