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IFE: nº 5.307 - 30 de julho de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Medidas para evitar blecaute podem aumentar encargos
2 MME autoriza repasse de RGR à Roraima Energia
3 Aneel autoriza operação comercial e em teste de 73 MW de geração eólica e térmica
4 Aneel aprova novos CVUs para complexo Jorge Lacerda

Empresas
1 Cesp reverte lucro de um ano antes e registra prejuízo de R$ 18,1 mi no 2° trimestre de 2021
2 Distribuidoras da Neoenergia recuperam 331 GWh no 1° semestre
3 Neoenergia: distribuidoras entregam obras de grande porte no 1º semestre
4 Enel lucra menos no 1° semestre de 2021 ante igual período de 2020 e receita cai 10%
5 Isa Cteep vê queda de 73% em lucro do 2º trimestre para R$ 248 mi
6 Conselho da Light aprova venda de PCHs à Brasal Energia
7 2W Energia realiza emissão de R$ 475 mi em debêntures verdes
8 WEG/Rodrigues: melhora na entrada de pedidos sinaliza retomada do mercado externo

9 Aumento de custos devem pressionar margens da WEG nos próximos trimestres

10 Carteira de ciclo longo deve segurar resultados da WEG no 2° semestre

11 Companhias de utilities parcelam conta e dão desconto com cashback

12 Startups voltadas para o setor de energia já receberam US$ 66,4 mi em 2021

13 Energisa Paraíba leva Prêmio Aneel de Qualidade 2020

14 Total e Amazon fecham acordo em energia e tecnologia

Leilões
1 Leilão de transmissão em dezembro deve gerar R$ 1,9 bi

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Armazenamento de energia no SIN é de 35,9%
2 ONS: excedentes de energia do Norte acabam e julho já é o pior para o mês da história do SIN
3 Reservatórios do Norte estão com 79,6% de sua capacidade

4 MVE negocia 675,1 MW médios das distribuidoras em julho

5 ONS: La Niña poderá ser configurado em outubro

Mobilidade Elétrica
1 No Brasil, Volkswagen aposta nos híbridos
2 Great Wall decide seu futuro no Brasil até setembro
3 Great Wall Motors já atua na América do Sul

Inovação
1 A vez do hidrogênio verde
2 Alemanha: Air Liquide planeja desenvolver planta de H2V de 30 MW
3 Hungria: Projeto inclui produção e desenvolvimento de armazenamento do H2
4 Governo australiano expande as funções da ARENA com o hidrogênio sendo um ponto focal

5 Fórum Internacional Hidrogênio
6 MAN Energy Solutions e ANDRITZ Hydro firmam parceria para produção de hidrogênio
7 Parceria do BEI e da Hydrogen Europe impulsiona o financiamento verde
8 Valk Solar lança o novo sistema de montagem fotovoltaica no terreno ValkPro +

9 Digitalização crescente dá mais eficiência à operação

Meio Ambiente
1 Crise hídrica no Brasil ameaça escoamento de ‘commodities’ e pode ter impacto mundial

Energias Renováveis
1 Tarifação excessiva desestimula o desenvolvimento do setor, diz Absolar
2 Solar pode passar de 30% da matriz elétrica em 2050
3 Enel X instala usina solar de GD para pedágio da BR-101/RJ
4 Brametal fornece suporte fixo de painéis fotovoltaicos

5 Omega Geração compra 50% do Complexo Eólico Ventos da Bahia 3 por R$ 422,9 mi
6 Neoenergia inicia operação comercial do Complexo Eólico Chafariz
7 Siemens Gamesa continuará desenvolvendo energia eólica
8 Aerogerador pode atender hoje até 18% da demanda

9 Nova lei vai fomentar criação de PCHs

10 LG Electronics assume compromisso de utilizar energia 100% renovável até 2050

11 Cana/Energia/Biomassa: seca amplia demanda, mas quebra da safra pode reduzir oferta no curto prazo
12 Energias renováveis do Chile aumentam a produção em 27% a / a em junho
13 Primeiro relatório anual de energia limpa mostra crescimento e investimento recorde em energias renováveis nos EUA
14 Naturgy vai investir EUR 8,7 bi em energias renováveis em 2021-2025

Gás e Termelétricas
1 Petrobras deixa Gaspetro ao assinar acordo com a Compass
2 Setor de gás teme concentração após venda da Gaspetro à Compass e prepara ações contra o negócio
3 CGás contrata suprimento de GNL para entrega a partir de 2022
4 Petrobras vende participações em térmicas por R$ 160,3 mi
5 Aneel atende pedido e revisa CVU da usina termelétrica Araucária
6 Aneel homologa CVU da térmica William Arjona em mais de R$ 2 mil por MWh
7 BNDES deixará de financiar usinas térmicas a carvão

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Futuro do mercado livre mobiliza o setor
2 Engie realiza chamada pública para compra de energia incentivada especial

Economia Brasileira
1 Governo central tem déficit primário de R$ 73,5 bi em junho, diz Tesouro
2 Equipe econômica avalia reduzir entre R$ 60 bi e R$ 70 bi a meta de déficit primário para 2022

3 Espaço no teto de gastos para 2022 comportaria Bolsa Família de R$ 300, diz secretário do Tesouro
4 IBGE: desemprego fica em 14,6% e afeta 14,8 mi de brasileiros
5 FGV: IGP-M acelera mesmo com menor pressão no atacado
6 Dólar ontem e hoje


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Medidas para evitar blecaute podem aumentar encargos

Para poupar água dos reservatórios das usinas hidrelétricas, reduzir o risco de blecautes durante esse período seco e aumentar a segurança do abastecimento em 2022, ano eleitoral, o governo federal tem três cartas principais: aumento da conta de luz, programa de redução voluntária da indústria e gestão da água dos reservatórios das hidrelétricas, responsáveis pela geração de dois terços da eletricidade do país. As medidas poderão evitar o pior quadro - blecautes neste ano e racionamento em 2022 -, mas podem ter reflexos financeiros para o setor elétrico, como em crises anteriores. Desde julho, as residências têm recebido um acréscimo de R$ 9,492 a cada 100 kWh consumidos, resultado da adoção de bandeiras vermelhas nível 2 nas contas de luz. Isso ocorre quando se usa o maior número de térmicas possíveis, mesmo as mais caras, poluentes e ineficientes. A consultoria PSR estima que os Encargos de Serviços de Sistema (ESS) poderão atingir nesse ano R$ 20 bilhões. Ano passado, ficaram em R$ 3,7 bilhões. Os encargos são pagos aos agentes geradores térmicos que atendem a solicitação de despacho do ONS para realizar geração fora da ordem de mérito de custo. (Valor Econômico – 30.07.2021)

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2 MME autoriza repasse de RGR à Roraima Energia

O MME autorizou a antecipação dos recursos ainda não quitados de que trata a Portaria nº 385/GM/MME, de 23 de outubro de 2020, à Roraima Energia. Os valores serão repassados em sua totalidade e em pagamento único, até o dia 15 subsequente à publicação desta Portaria que saiu no DOU. Esse repasse será feito de acordo com a disponibilidade de recursos da Reserva Global de Reversão. Os valores de que trata a Portaria nº 385/GM/MME, de 2020, deverão ser atualizados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA até a data do último reposicionamento tarifário e serão corrigidos pela taxa Selic até o mês anterior ao do pagamento. Os valores a que a concessionária tem direito com data base de 31 de maio de 2020 é de R$ 32,9 milhões, montante esse que deverá ser corrigido conforme apontado. (CanalEnergia – 28.07.2021)

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3 Aneel autoriza operação comercial e em teste de 73 MW de geração eólica e térmica

A Superintendência de fiscalização da Aneel autorizou o início da operação comercial e em teste de 73 MW de geração eólica e térmica, de acordo com despacho publicado no DOU. A Aneel autorizou o início da operação em teste de duas unidades geradoras da Terra Santa I, de 3,55 MW cada, localizada em Caiçara do Norte, no Rio Grande do Norte, de propriedade da empresa de mesmo nome. A Chafariz Energia Renovável recebeu autorização comercial para dez unidades geradoras do parque eólico Chafariz 7, de 3,465 MW cada, localizado em Santa Luzia, na Paraíba. Já a Ventos de Santa Martina 09, de propriedade da Ventos de Santo Artur, recebeu autorização comercial para duas unidades geradoras de 4,2 MW cada, localizada em Riachuelo e Ruy Barbosa, no Rio Grande do Norte. (Broadcast Energia - 29.07.2021)

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4 Aneel aprova novos CVUs para complexo Jorge Lacerda

A Aneel aceitou o pedido da Engie Brasil Energia e aceitou e aprovou os Custos Variáveis Unitários do complexo termelétrico Jorge Lacerda, para operação em carga plena e em carga reduzida, que deverão ser aplicados partir da próxima revisão do Programa Mensal de Operação. O ONS deverá informar à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, para a devida contabilização dos valores, a potência, os montantes de geração e o período do despacho em carga reduzida ocorridos desde 20 de outubro de 2020. (CanalEnergia – 28.07.2021)

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Empresas

1 Cesp reverte lucro de um ano antes e registra prejuízo de R$ 18,1 mi no 2° trimestre de 2021

A Companhia Energética de São Paulo (Cesp) registrou prejuízo líquido de R$ 18,1 milhões no segundo trimestre do ano, revertendo o lucro líquido de um ano antes, de R$ 137,7 milhões, que na oportunidade havia sido impactado pela reversão das contingências passivas prováveis de R$ 134 milhões. No caso das geradoras, os primeiros seis meses do ano são mais fracos pela sazonalidade da curva de energia. No trimestre, a receita líquida da companhia totalizou R$ 525,1 milhões, uma alta de 8% na base de comparação anual, em decorrência do aumento de R$ 53 milhões da operação trading pela Cesp Comercializadora, além de R$ 4 milhões por reajuste de contratos e R$ 3 milhões pela maior venda de energia no período. A geradora registrou uma forte geração de caixa no período, de R$ 274 milhões, uma alta de 4% na base anual, após serviço da dívida, com o índice de conversão de caixa em 123%. A posição de caixa e equivalentes de caixa ao final do trimestre era de R$ 543 milhões, uma queda de 30,82% ante o mesmo período de 2020. (Broadcast Energia - 29.07.2021)

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2 Distribuidoras da Neoenergia recuperam 331 GWh no 1° semestre

As cinco distribuidoras da Neoenergia recuperaram, no primeiro semestre de 2021, 331 GWh, energia suficiente para abastecer cerca de 1,8 milhão de habitantes por um mês, população maior do que a de capitais como Recife (PE). Foram realizadas diversas ações de prevenção e combate aos desvios de energia, como regularização de clientes clandestinos, fiscalização e substituição de medidores, além do uso de tecnologia para evitar fraudes. Mais de 492 mil pontos do parque de iluminação pública foram mapeados e fiscalizados, o que gerou uma recuperação de 64 GWh. Mais 10 GWh foram recuperadas em 118 ações realizadas com apoio policial. Esse trabalho é subsidiado pelos dados de balanço energético da rede, realizado através de informações de sensores inteligentes instalados em locais estratégicos, considerando estudos de alta complexidade. Os equipamentos possibilitam a identificação de perdas. (CanalEnergia – 28.07.2021)

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3 Neoenergia: distribuidoras entregam obras de grande porte no 1º semestre

O Grupo Neoenergia, através de suas distribuidoras Coelba (BA), Celpe (PE), Cosern (RN), Elektro (SP e MS) e Neoenergia Distribuição Brasília, concluiu 39 obras de grande porte no primeiro semestre de 2021, incluindo a construção de cinco novas subestações, além da ampliação, renovação e digitalização de ativos e a implantação de novas linhas. De acordo com a companhia, no primeiro semestre do ano, o Capex das distribuidoras foi de R$ 1,8 bilhão, dos quais R$ 1,2 bilhão foi destinado à expansão de redes. O investimento para a construção de novas subestações e redes de distribuição somaram R$392 milhões no período. (CanalEnergia – 28.07.2021)

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4 Enel lucra menos no 1° semestre de 2021 ante igual período de 2020 e receita cai 10%

A Enel registrou lucro líquido de 1,78 bilhão de euros no primeiro semestre de 2021, conforme informou em balanço financeiro divulgado nesta quinta-feira. O resultado representa uma queda de 8,7% em relação ao ganho de 1,947 bilhão de euros em igual período de 2020. A receita da empresa sediada em Roma, na Itália, recuou 10% na mesma base comparativa, a 29,853 bilhões de euros. Já o Ebitda caiu de 8,64 bilhões de euros a 7,72 bilhões de euros. Com o resultado, a Enel reafirmou as metas financeiras para 2021 como um todo, quando pretende ter Ebidta na faixa entre 18,7 bilhões de euros e 19,3 bilhões de euros e lucro líquido de 5,4 bilhões de euros a 5,6 bilhões de euros. (Broadcast Energia - 29.07.2021)

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5 Isa Cteep vê queda de 73% em lucro do 2º trimestre para R$ 248 mi

A transmissora de energia Isa Cteep, controlada pelo grupo colombiano Isa, reportou nesta quinta-feira, 29, lucro líquido de 248 milhões de reais no segundo trimestre do ano, queda de 73% ante igual período de 2020 causada por efeitos não recorrentes, enquanto os investimentos acumularam recorde no semestre. Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da companhia cresceu 17,9% na comparação anual, para 665,8 milhões de reais. Sem ajuste, o Ebitda do segundo trimestre marca recuo de 58,4%, para 630,6 milhões de reais. A receita operacional bruta consolidada atingiu 922,1 milhões de reais no período, queda de 45,8%. Em contrapartida, o resultado do trimestre foi afetado positivamente, principalmente, pela conclusão da aquisição da Piratininga – Bandeirantes Transmissora de Energia (PBTE). No primeiro semestre de 2021, a empresa investiu 635 milhões de reais, um aumento de 13% em relação ao mesmo período do ano anterior. Do total, 498 milhões de reais foram alocados em novos projetos (greenfield). A previsão para investimento no ano é superior a 1 bilhão de reais, segundo a companhia. (O Estado de São Paulo – 30.07.2021)

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6 Conselho da Light aprova venda de PCHs à Brasal Energia

O conselho de administração da Light aprovou a venda de participações acionárias em duas subsidiárias: a Lightger e a Guanhães Energia, que controlam cinco usinas com 69 MW de capacidade instalada. A empresa havia anunciado o negócio de R$ 206,415 milhões em dezembro passado, como parte de seu plano de desinvestimento em atividades consideradas non-core. A operação ainda depende de anuência de autoridades regulatórias, concorrenciais e de credores, entre outros terceiros. Há ainda a possibilidade de exercício de direitos de venda conjunta ou de direitos de preferência pela Cemig, dona dos 49% de participação nas duas empresas. (Brasil Energia - 29.07.2021)

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7 2W Energia realiza emissão de R$ 475 mi em debêntures verdes

A 2W Energia realizou a emissão de R$ 475 milhões em debêntures verdes para o projeto eólico Anemus, localizado no Rio Grande do Norte. Segundo a 2W, a operação foi viabilizada exclusivamente por um portfólio de contratos, de energia (PPA) com pequenas e médias empresas que estão no mercado livre na condição de consumidores especiais. O complexo eólico está em construção e contará com 33 aerogeradores fornecidos pela Weg, com capacidade instalada de 138,6 MW. A expectativa é de que o empreendimento iniciará operação comercial em setembro do ano que vem. Ainda de acordo com a 2W, a operação também prevê um mecanismo de cash sweep – uso de recursos da companhia para pagamento da dívida antes do fim do prazo –, que será acionado caso o projeto não consiga manter as condições mínimas definidas para a rolagem da carteira de PPAs. Os debêntures verdes possuirão restrição para distribuição de dividendos em caso de Índice de Cobertura de Serviço da Dívida abaixo de 1,30. (Brasil Energia - 29.07.2021)

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8 WEG/Rodrigues: melhora na entrada de pedidos sinaliza retomada do mercado externo

A melhora gradual na carteira de ciclo longo da WEG sinaliza uma retomada da economia nos mercados interno e externo, disse o diretor superintendente Administrativo, Financeiro e de Relações com Investidores da empresa, André Rodrigues. Segundo o executivo, essa melhora sinaliza um segundo semestre positivo em termos de demanda e margens, apesar da alta de custos nas matérias-primas, especialmente aquelas com preço atrelado às variações do dólar. “Vamos apresentar margens saudáveis, nada diferente do que aconteceu no ano passado”, disse. Em relação ao aumento de custos, Rodrigues comentou que é um efeito que a empresa tem sentido desde o ano passado, e que no mercado externo o aumento está ligado principalmente com o custo de chapas de aço, enquanto no Brasil a pressão de custos estaria relacionada a materiais cotados em dólar. (Broadcast Energia - 29.07.2021)

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9 Aumento de custos devem pressionar margens da WEG nos próximos trimestres

Durante teleconferência com investidores, os executivos da WEG comemoraram o bom resultado da companhia no segundo semestre de 2021, mas alertaram que o aumento de custos deve pressionar margens de custos da WEG nos próximos trimestres. A empresa vem notando que os custos das matérias-primas vêm subindo desde o segundo semestre de 2020 e no Brasil esses aumentos vem ocorrendo principalmente nas matérias-primas indexadas ao câmbio. No mercado externo, as chapas de aço e cobre têm contribuído para elevação dos preços. Segundo o diretor administrativo-financeiro da WEG, André Rodrigues, esses aumentos podem causar uma defasagem temporária nos resultados de curto prazo, “porém, a estrutura de custos de materiais é muito parecida para todos os concorrentes e como os principais itens são commodities globais, o impacto é parecido para todos na indústria”. (CanalEnergia – 28.07.2021)

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10 Carteira de ciclo longo deve segurar resultados da WEG no 2° semestre

Em teleconferência com investidores, os executivos da WEG disseram acreditar que os produtos de ciclo longo devem sustentar o crescimento da empresa no segundo semestre. A empresa espera maior pressão sobre as margens no segundo semestre por conta do aumento dos custos em matérias-primas indexadas ao câmbio, mas isso deve ser compensado pela recuperação da atividade industrial e crescimento no mercado exterior. O gerente de relações com investidores da WEG, André Menegueti Salgueiro, disse que a companhia projeta investir cerca de R$ 500 milhões até o fim do ano e que quer aumentar mais a participação nos mercados que atua. Já o gerente de relações com investidores da WEG, André Menegueti Salgueiro, acrescenta que a carteira de ciclo longo – separada em geração, transmissão e distribuição de energia (GTD) e equipamentos eletroeletrônicos industriais – vem apresentando bons resultados. (CanalEnergia – 28.07.2021)

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11 Companhias de utilities parcelam conta e dão desconto com cashback

As empresas de utilities estão revolucionando a forma de pagamento de suas faturas, oferecendo uma gama diversificada de opções por meios digitais. São carteiras digitais com cashback, Pix, auxílio emergencial e cartões de crédito com parcelamento em até 24 vezes. A Neoenergia, com uma base de mais de 15,6 milhões de consumidores em Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Norte, São Paulo e Brasília, em breve, deve lançar o pagamento das contas por meio do WhatsApp. “O Banco Central já liberou as transações por WhatsApp, mas ainda não o pagamento. Temos um parceiro estratégico trabalhando nisso. Nosso objetivo é continuar sendo pioneiros”, diz Luiz Flavio Xavier, diretor de atendimento ao cliente da Neoenergia. Uma parceria com o PicPay para o uso do cartão de crédito faz campanha de cashback (devolução do dinheiro) de até R$ 15. Já são 5 mil usuários pagando dessa forma. Em janeiro de 2021, foi iniciado o pagamento e campanha com o RecargaPay, com desconto de até R$ 20, com adesão de 3 mil usuários. (Valor Econômico – 30.07.2021)

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12 Startups voltadas para o setor de energia já receberam US$ 66,4 mi em 2021

O Distrito Dataminer divulgou um levantamento que aponta que só neste ano 157 startups brasileiras com soluções voltadas para o setor de energia receberam mais de US$ 66,4 milhões de investimentos. O montante é equivalente a aproximadamente R$ 334 milhões. O volume arrecadado em 2021 representa mais de 78% do total acumulado pelas empresas desde 2015, que é de US$ 85 milhões. O volume divide-se num total de 54 rodadas de investimentos. Segundo o estudo, essas 157 energytechs representam o número total de startups voltadas ao mercado de energia no Brasil. Na sequência, está a categoria Internet da Energia (14,6%), focada em soluções em IoT (internet das coisas) e análise de dados da cadeia produtiva, e Mercado de Energia (8,9%), direcionado à comercialização livre. Por último, temos Baterias (5,7%), grupo composto por empresas com tecnologias inovadoras nesse sentido. (Brasil Energia - 29.07.2021)

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13 Energisa Paraíba leva Prêmio Aneel de Qualidade 2020

A Energisa Paraíba (PB) foi a grande vencedora do Prêmio Aneel de Qualidade 2020, categoria Brasil acima de 400 mil unidades. O prêmio é concedido para as distribuidoras mais bem avaliadas pelos consumidores, desde que alcancem o mínimo de 60 pontos na pesquisa. Os índices são resultantes de pesquisa de opinião com cerca de 30 mil pessoas entre 17 de novembro de 2020 e 12 de fevereiro de 2021 encomendada pela Agência Nacional de Energia Elétrica junto a consumidores residenciais no país. A pesquisa aborda o nível de satisfação, a qualidade o fornecimento, a qualidade do serviço, o atendimento e confiança na distribuidora. (CanalEnergia – 28.07.2021)

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14 Total e Amazon fecham acordo em energia e tecnologia

A TotalEnergies fechou acordo de colaboração estratégica com a Amazon. Enquanto a empresa de energia abastecerá a de tecnologia com energia 100% renovável, a contrapartida é a de acelerar a transformação digital da companhia francesa. Em termos de energia as empresas assinaram PPAs para um compromisso de 474 MW de capacidade renovável nos EUA e na Europa. A expectativa é a de expandir a cooperação no Oriente Médio e Ásia-Pacífico. Além de energia renovável faz parte do contrato soluções potenciais de energia de bateria. A maior parte dos resultados operacionais foram originados da atividade de exploração e produção de petróleo e gás. No semestre o ebitda desse segmento ficou em US$ 4,2 bilhões e no trimestre em US$ 2,2 bilhões. A divisão classificada como Gas, Renováveis e Energia contribuiu com US$ 1,9 bilhão no semestre e US$ 891 milhões no trimestre. (CanalEnergia – 28.07.2021)

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Leilões

1 Leilão de transmissão em dezembro deve gerar R$ 1,9 bi

Ao menos uma vez por ano o segmento de transmissão de energia se agita além do normal. O motivo é o leilão da Aneel que oferta novos lotes de concessão para novas instalações de linhas ou revitalização de ativos já em operação. Em duas décadas já foram realizados mais de 50 certames. Nos últimos dois anos foram realizados apenas dois leilões. O terceiro está programado para dezembro com a oferta de cinco lotes. A previsão é que a diretoria colegiada da Agência conclua as consultas públicas até 3 de agosto. A estimativa de investimento, somando os leilões de dezembro de 2020 e junho de 2021, é de R$ 8,64 bilhões. O leilão previsto para o fim deste ano deve envolver outro R$ 1,9 bilhão. “Os leilões são importantes porque é essencial ter um sistema mais integrado na transmissão de todas as fontes energéticas para suprir os estresses das hidrelétricas”, diz Maurício Tolmasquin, professor de planejamento energético do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ). O setor elétrico ainda está de olho na modernização de linhas que têm mais de 40 anos e estão no Sul e Sudeste. Ainda falta regulação para a troca maciça de equipamentos, mas a expectativa é de a abertura de um novo nicho de negócios que pode envolver mais de R$ 30 bilhões em investimentos. (Valor Econômico – 30.07.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Armazenamento de energia no SIN é de 35,9%

O SIN registrou no fim da última quarta-feira (28/07) armazenamento de 35,9% de sua capacidade máxima, de acordo com o Informativo Preliminar Diário de Operação, do ONS, divulgado nesta quinta (29/07). O volume identificado apresentou queda de 0,2 pontos percentuais em relação ao dia anterior. No mês, a variação de energia acumulou baixa de 3,8%. O submercado Sudeste/Centro-Oeste registrou nível de 26,3%, uma queda de 0,1 ponto percentual em comparação com o dia anterior. No mês, o armazenamento acumulou uma variação negativa de 2,8%. No Nordeste, o IPDO apontou armazenamento de 55,3%, queda de 0,2 pontos percentuais ante a véspera. O acumulado do mês registra variação de -3,9%. O subsistema Norte registrou 79,6% de sua capacidade, queda de 0,4 pontos percentuais frente ao dia anterior. O acumulado do mês apresentou variação negativa de 3,2%. Por fim, o Sul apresentou nível de 50,4% de armazenamento, variação negativa de 1,1 ponto percentual em relação à quantidade verificada pelo ONS no dia anterior. A energia acumulada dos reservatórios variou -13,9% no acumulado do mês. (Brasil Energia - 29.07.2021)

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2 ONS: excedentes de energia do Norte acabam e julho já é o pior para o mês da história do SIN

O ONS informou hoje que já não pode contar em julho com os excedentes de geração hidrelétrica do subsistema Norte do País e que a geração do subsistema Sul foi abaixo do esperado. Desta maneira, este mês já se configura como o pior julho da história do SIN em termos de hidrologia do País. Para compensar, o ONS tem explorado o aumento da geração eólica do Nordeste, que este ano tem batido recordes e ajudado a compensar a baixa performance de outras regiões. Segundo o operador, a Bacia do rio Madeira teve bom desempenho este ano. Já a hidrelétrica de Belo Monte desde maio está com o desempenho abaixo do esperado. De acordo com o ONS, a flexibilização de Jupiá e Porto Primavera foi essencial para reduzir o deplecionamento das hidrelétricas da bacia do rio Grande e Parnaíba. (Broadcast Energia - 29.07.2021)

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3 Reservatórios do Norte estão com 79,6% de sua capacidade

Operando com 79,6% de sua capacidade de armazenamento, os reservatórios do Norte tiveram a diminuição de 0,4 ponto percentual na última quarta-feira, 28 de julho, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia retida é de 12.075 MW mês e ENA de 3.190 MW med, valor que corresponde a 68% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 96,42%. Na região Nordeste, a redução foi de 0,2 p.p e os reservatórios trabalham com 55,3% da capacidade. A energia armazenada marca 28.549 MW mês e ENA de 1.555 MW med, equivalente a 42% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 53,64%. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste teve recuo de 0,1 p.p, e a capacidade está em 26,3%. A energia armazenada mostra 53.506 MW mês e a ENA é de 13.522 MW med, valor que corresponde a 60% da MLT. Furnas admite 25,12% e a usina de Itumbiara marca 11,41%. Os reservatórios da Região Sul vêm mantendo a maior queda durante os últimos dias, com 1,1 p.p e operam com 50,4%. A energia armazenada é de 10.019 MW mês e a energia natural afluente marca 3.829 MW med, correspondendo a 42% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 48,47% e 58,68% respectivamente. (CanalEnergia – 28.07.2021)

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4 MVE negocia 675,1 MW médios das distribuidoras em julho

A CCEE realizou uma rodada extraordinária do Mecanismo de Venda de Excedentes, em que as distribuidoras negociam sobras de energia para o atendimento dos consumidores cativos com agentes do mercado livre. Ao todo, foram transacionados 675,1 MW médios para o período de 12 meses, válidos de janeiro a dezembro de 2022. Este foi o primeiro processamento visando contratações para o ano que vem. A disputa contou com 23 ofertas de venda e 3.344 propostas de compra. Vale ressaltar que, desde a operação de dezembro de 2020, é possível a apresentação de múltiplos lances pelos agentes que participam da operação. O destaque ficou por conta do submercado Sudeste/Centro-Oeste, no qual foram negociados 387,7 MW médios em energia especial, sendo 212,1 MW médios valorados ao PLD + spread marginal de R$ 5,00/MWh e 175,6 MW médios ao preço fixo de pelo menos R$ 323,23/MWh. Ainda na região, firmaram-se 36,4 MW médios em contratos de energia convencional, a partir de R$ 333,00/MWh. (CanalEnergia – 28.07.2021)

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5 ONS: La Niña poderá ser configurado em outubro

A previsão da meteorologia para o próximo trimestre mostra que as condições para o retorno do fenômeno climático La Niña está se formando. Houve um resfriamento das águas do Pacífico Equatorial a partir do mês de julho. Esse comportamento indica essa possível formação do efeito que no último ano que redundou no menor volume de vazões dos últimos 91 anos no país para fins hidrelétricos. Os dados foram apresentados nesta quinta-feira, 29 de julho, durante o primeiro dia da reunião mensal para o PMO para o mês de agosto. A estimativa é de que o La Niña esteja configurado a partir dos meses de outubro ou novembro em diante. Até lá deverá se manter na neutralidade. Um dos fatores que corroboram essa análise é o resfriamento das águas para um nível abaixo da média nas chamadas águas sub-superficiais, que é uma das condições de suporte para a confirmação. De uma forma geral, disse o meteorologista do ONS, o fenômeno meteorológico que impacta nas chuvas no Brasil costuma ocorrer por dois anos seguidos. Além dos alertas de agências norte-americanas sobre ocorrência a partir da primavera no hemisfério sul, meteorologistas veem a chance desse retorno. (CanalEnergia – 28.07.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 No Brasil, Volkswagen aposta nos híbridos

A Volkswagen apostará suas fichas em híbridos flex no Brasil para se tornar uma alternativa à eletrificação plena da montadora em outros lugares. Embora o presidente da Volkswagen na região, o argentino Pablo Di Si, fale abertamente dessa nova estratégia da montadora de aproveitar o potencial do etanol na eletrificação do mercado nacional, ele não dá detalhes. Em um país ainda sem infraestrutura para carros elétricos, o etanol (e a tecnologia flex, logicamente) surge como opção viável para um híbrido comum. Sem nenhuma tomada por perto, eles se viram bem na realidade do Brasil, fazendo boas médias com o combustível vegetal, algo impossível em carros comuns. A Volkswagen pode estar olhando exatamente para isso. (Notícias Automotivas - 29.07.2021)

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2 Great Wall decide seu futuro no Brasil até setembro

A Great Wall está próxima de decidir qual caminho seguirá na América do Sul. Nos próximos a empresa baterá o martelo sobre aquele que seria o ponto mais estratégico do plano, que é a produção local de veículos, que pode ocorrer no Brasil. Produzir no Brasil seria uma forma de se proteger do câmbio valorizado, ainda que a força produtiva da Great Wall na China consiga proporcionar escala suficiente para manter os custos competitivos aqui. Por outro lado, há países onde o custo de produção é mais atrativo do que no Brasil, segundo a análise feita pela equipe da montadora. De acordo com uma fonte, a compra da fábrica desativada da Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP) ainda não está confirmada, como havia afirmado uma reportagem do jornal O Globo. Ela garantiu que as conversas com o Grupo Daimler ainda estão em andamento, assim como as negociações com a Ford para a compra da sua unidade em Camaçari (BA). Consultadas, ambas as montadoras negam que estejam envolvidas em um eventual negócio com a Great Wall. (Automotive Business - 28.07.2021)

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3 Great Wall Motors já atua na América do Sul

Na América do Sul, a Great Wall mantém atualmente produção em uma pequena linha de montagem no Equador e venda de veículos no Uruguai, Peru, Bolívia, Paraguai, Argentina e Chile – este último onde hoje faz seu maior volume regional, com 2,4 mil veículos vendidos e um faturamento de US$ 44 milhões em 2020. (Notícias Automotivas - 29.07.2021)

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Inovação

1 A vez do hidrogênio verde

Aumenta entre os especialistas a aposta no hidrogênio verde como combustível do futuro. Pelo seu alto potencial na redução das emissões, será, para eles, a solução para uma economia ambientalmente limpa, especialmente em setores de descarbonização difícil, como a siderurgia, a indústria química e a mineração. A proposta consiste em usar a energia renovável excedente, inclusive a hidrelétrica ou a obtida por biomassa, no processo de eletrólise que, por sua vez, vai produzir hidrogênio, este sim, combustível que pode ser armazenado. Carlos Martinez, professor do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, explica que a tecnologia, ainda em desenvolvimento, tem ganhado destaque por desempenhar papel de vetor energético flexível na transição energética. Pelas condições favoráveis para a produção de energia renovável, o Brasil pode tornar-se grande player na produção e na exportação de hidrogênio verde. Otimismo à parte, o hidrogênio verde ainda enfrenta gargalos que podem comprometer o seu desenvolvimento. Um deles, como aponta Pedro Rodrigues, sócio do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), é sua ainda baixa viabilidade econômica em grandes escalas. Outro é o transporte, Duna Uribe, diretora comercial do Complexo do Pecém, reforça que o transporte do hidrogênio verde é "um ponto importante que precisa ser estudado durante a viabilidade do processo de desenvolvimento da tecnologia", mas aponta para possíveis soluções no curto prazo. (O Estado de São Paulo – 29.07.2021)

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2 Alemanha: Air Liquide planeja desenvolver planta de H2V de 30 MW

A Air Liquide, uma empresa que atua no segmento de gases industriais. está planejando desenvolver uma planta de hidrogênio verde que terá, inicialmente, 20 megawatts (MW) de capacidade eletrolítica. A planta pretende desenvolver os primeiros 20 MW até 2023, o que posteriormente seria aumentado para 30 MW. No contexto do equipamento que irá produzir a energia, o eletrolisador será desenvolvido no âmbito da parceria entre a Air Liquide e a Siemens Energy, um eletrolisador de Proton-Exchange Membrane (PEM). O projeto está sendo construído na Alemanha, um dos países que mais está inserido no contexto do hidrogênio verde. As empresas esperam apoiar a descarbonização dos setores de aço, produtos químicos, refino, e, para além da indústria, a mobilidade. (Fuel Cells Works – 30.07.2021)

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3 Hungria: Projeto inclui produção e desenvolvimento de armazenamento do H2

A Hugarian Gas Storage, o maior fornecedor de armazenamento da Europa Central e Oriental, já vem realizando um projeto de hidrogênio há algum tempo. O projeto, denominado de Aquamarine, está desenvolvendo uma planta de hidrogênio e também uma instalação de armazenamento de gás. O objetivo principal é reduzir o volume de armazenamento de hidrogênio em um recipiente, e, para isso, a empresa vai observar o comportamento do hidrogênio em armazenamento subterrâneo de gás com pressão acima de 100 bar. Portanto, para apoiar o projeto e conseguir fazer esta análise, a Burckhardt Compression está fabricando um sistema que comprime o hidrogênio de 30 a 250-300 bar e enviará para a Hungria. (Fuel Cells Works –29.07.2021)

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4 Governo australiano expande as funções da ARENA com o hidrogênio sendo um ponto focal

Novas regulamentações trazidas pelo governo australiano hoje (30) trarão apoio a tecnologias de próxima geração, como hidrogênio limpo e captura e armazenamento de carbono, pela Agência Australiana de Energia Renovável (ARENA), para reduzir as emissões no país. Como resultado das novas regulamentações, a partir de hoje, a ARENA desempenhará um papel importante no estímulo ao investimento que ajudará a alcançar o Roteiro de Investimento em Tecnologia, estabelecido pelo governo australiano, a estender as metas e também as medidas de eficiência energética. O roteiro prioriza cinco tecnologias novas e emergentes para o governo investir. As tecnologias identificadas são hidrogênio limpo, armazenamento de energia de longa duração, materiais com baixo teor de carbono, captura e armazenamento de carbono e novas tecnologias de medição. Comentando sobre a mudança para a ARENA, Angus Taylor, Ministro da Energia e Redução de Emissões, disse: “Conseguir novas tecnologias de baixas emissões à paridade econômica o mais rápido possível é a única maneira de reduzir as emissões sem impor novos custos às famílias, empresas ou economia.” (H2 View - 30.07.2021)

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5 Fórum Internacional Hidrogênio

O evento contará com a participação dos Principais Players, Especialistas do setor de geração de energia com hidrogênio e Representantes da Academia. Será discutido sobre os principais desafios e oportunidades que terão para o setor no Brasil e no mundo. Assim permitindo o compartilhamento dos conhecimentos, exibindo apresentações ao vivo, vídeos, e interação com os participantes. As possibilidades de interação, geração de oportunidade e novos negócios de qualquer lugar do mundo são as principais características do evento online. O evento ocorrerá nos dias 24 e 25 de novembro, na Federação das Indústrias do Estado do Ceará, Fortaleza. Esta edição será realizada de forma híbrida, ou seja, será presencial e transmitida ao vivo. (Fórum Internacional de Hidrogênio – julho de 2021)

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6 MAN Energy Solutions e ANDRITZ Hydro firmam parceria para produção de hidrogênio

As empresas concluíram um acordo estratégico para desenvolver conjuntamente projetos internacionais para a produção de hidrogênio verde a partir de energia hidrelétrica. Um projeto piloto marcará o início da cooperação que pode ser lançado antes do final de 2021. Através do projeto planeja-se produzir cerca de 650 toneladas de hidrogênio verde usando uma produção de eletrólise de até 4MW. Inicialmente o hidrogênio será destinado para uso local, em projetos posteriores será destinado para exportação e a capacidade da eletrólise irá aumentar para 100MW nos próximos anos. (MAN Energy Solutions – 29.07.2021)

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7 Parceria do BEI e da Hydrogen Europe impulsiona o financiamento verde

O Banco Europeu de Investimento (BEI) e a Hydrogen Europe, uma associação que representa a indústria, pesquisa e associações europeias no setor de hidrogênio e células de combustível, assinaram um acordo para serviços de consultoria. Ao abrigo do acordo, o BEI prestará apoio financeiro e consultivo a projectos de hidrogénio lançados pela Hydrogen Europe. Irá também cooperar em iniciativas de desenvolvimento de mercado e conduzir uma divulgação conjunta do mercado, e ajudará a desenvolver produtos de financiamento do BEI dedicados ao hidrogénio verde. A atual participação do hidrogênio na matriz energética da Europa deverá aumentar para 14% em meados do século, especialmente à luz do Acordo Verde Europeu, que visa permitir o uso generalizado de hidrogênio até 2050. De acordo com a estratégia, o hidrogênio verde será produzido em escala sistemicamente relevante entre 2030 e 2050, aumentando a necessidade de investimentos em hidrogênio renovável ou de baixo carbono. (Power Engineering International - 30.07.2021)

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8 Valk Solar lança o novo sistema de montagem fotovoltaica no terreno ValkPro +

O sistema ValkPro + será o novo padrão do fabricante Van der Valk Solar System para a montagem de módulos fotovoltaicos no solo, com o qual já foram realizados dezenas de projetos. Por este motivo, os sistemas de campo ancorados no solo, ValkField Single Row e Double Row, serão descontinuados. Ele estará disponível até 1º de outubro de 2021. Entre as vantagens que a empresa destaca do sistema ValkPro + para o piso estão a facilidade de instalação, já que não são necessárias máquinas pesadas; Não é necessário furar ou escavar no solo, pois o lastro é obtido por meio de pés de fundação de concreto. Como alternativa, a Valk Solar oferece as rampas ValkDouble, ValkTriple e ValkQuattro, sistemas também adequados para instalações em solo. E anuncia que “em breve poderão ser calculados os projetos que utilizam o sistema ValkPro + com o ValkPVPlanner”. (Energías Renovables - 29.07.2021)

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9 Digitalização crescente dá mais eficiência à operação

A digitalização das empresas de energia amplia o uso de novas tecnologias, como internet das coisas (IoT), inteligência artificial (IA), drones e robôs. A meta é alcançar maior eficiência, melhoria de indicadores de qualidade e redução de custos. O cenário amplia a convergência entre redes elétricas e infraestrutura de telecomunicações, com adoção de modelos híbridos unindo redes próprias e de operadoras e diferentes tecnologias. O setor de energia elétrica é maduro em automação tradicional, mas vem adotando sistemas e dispositivos digitais para redes mais inteligentes. Na EDP, a gestão remota de subestações evoluiu para configurações automáticas de rede, com sistemas próprios de telecomunicações, ligadores automáticos e sensores. Drones comerciais identificam estragos na planta e potenciais problemas e falhas. Algoritmos apoiam o processo preventivo com base nos dados. Funções automáticas, chatbots e videoatendimento enriquecem o relacionamento com o cliente e mais de 200 robôs (RPAs) automatizaram processos diversos. (Valor Econômico – 30.07.2021)

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Meio Ambiente

1 Crise hídrica no Brasil ameaça escoamento de ‘commodities’ e pode ter impacto mundial

A seca no Brasil tornou impossível a navegação no Rio Paraná, o mais importante do país, e ainda mais desafiador e custoso transportar commodities como grãos e minérios para o mercado global. A Bacia do Rio Paraná, que alimenta a maior hidrelétrica brasileira, a binacional Itaipu, passa pela pior crise hídrica em 91 anos. As consequências da questão hídrica avançam além das fronteiras brasileiras, e a recuada no nível dos reservatórios já causa interferências nas cadeias de suprimentos e gargalos na Argentina, a maior exportadora de farinha de soja do mundo, e no Paraguai. O Brasil é o maior exportador de grãos de soja, café e açúcar e o segundo maior fornecedor de aço e milho. A sub-bacia Tietê-Paraná, que transporta grãos e oleaginosas do cinturão superior de culturas do Brasil para os terminais de exportação, está perto de interromper as atividades pela primeira vez desde a última seca severa, em 2014, disse Luizio Rizzo Rocha, vice-presidente da Federação Nacional de Empresas de Navegação Aquaviária. (O Globo – 30.07.2021)

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Energias Renováveis

1 Tarifação excessiva desestimula o desenvolvimento do setor, diz Absolar

A possibilidade de os próprios consumidores gerarem a sua energia de forma limpa e sustentável é uma das grandes alavancas da geração solar. A ideia se torna ainda mais atraente quando o consumidor tem a possibilidade de disponibilizar o excedente na rede e obter uma compensação na conta de luz. Mas é justamente esse ponto que tem causado polêmica na regulação da chamada GD, modalidade que hoje responde por 64% da capacidade instalada de geração solar no país. Hoje, os consumidores que instalam painéis fotovoltaicos pagam apenas uma tarifa mínima de disponibilidade de energia e recebem a compensação integral pela energia excedente distribuída. As distribuidoras de energia alegam que essa tarifa não cobre os custos que as instalações dessas unidades de geração representam para o sistema, uma vez que há momentos em que não há geração suficiente para o consumo próprio. O projeto de lei 5878/2019 propõe tarifa de 57% sobre essa compensação. Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), argumenta que a proposta de tarifação é excessiva e que, se for aplicada de uma só vez, pode desestimular o desenvolvimento do setor. “Uma das emendas ao projeto propõe uma tarifa de 27%, o que ainda é muito”, avalia. “Uma tarifa de 10,5% a 13,5% estaria alinhada às práticas do mercado internacional.” (Valor Econômico – 30.07.2021)

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2 Solar pode passar de 30% da matriz elétrica em 2050

A geração solar ainda tem um papel limitado na matriz energética, mas o segmento tem previsões otimistas para as próximas décadas. A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) prevê que a energia do sol será responsável por 32,2% da capacidade de geração do país em 2050, com uma capacidade total de 121 GW, somando geração centralizada e distribuída. O presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, observa que o segmento tem alta competitividade, para desempenhar um papel chave na transição do Brasil para uma economia de baixo carbono. “Além disso, os projetos de energia solar são ágeis. Em menos de dois anos, uma usina pode sair do papel e entrar em operação. Nenhuma outra fonte consegue ser tão rápida, com um preço médio de venda tão acessível”, argumenta. Sauaia destaca também o crescimento da geração solar distribuída. As vantagens potenciais da energia solar têm chamado a atenção de investidores e empresas, especialmente em função da pressão global por uma matriz mais limpa. (Valor Econômico – 30.07.2021)

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3 Enel X instala usina solar de GD para pedágio da BR-101/RJ

A Arteris e a Enel X acabam de concluir a instalação de uma usina solar de minigeração distribuída em Campos dos Goytacazes (RJ). O projeto instalado no km 123,7, na pista sul, da BR-101/RJ, vai gerar energia elétrica para o abastecimento de toda a praça de pedágio. A usina construída pela Enel X conta com 507 painéis solares e uma capacidade de 172,9 KWp. A energia fotovoltaica gerada permitirá o abastecimento total das instalações e faz parte dos pilares de sustentabilidade da companhia, com foco no melhor aproveitamento e gestão dos recursos ambientais, além da economia em energia elétrica. (CanalEnergia – 28.07.2021)

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4 Brametal fornece suporte fixo de painéis fotovoltaicos

A Brametal, empresa de produção de estruturas metálicas galvanizadas a fogo, forneceu 204 toneladas de estruturas fixas para suporte dos painéis solares, para a construção da central de energia solar Voltalia, em Oiapoque (AP). Com os suporte fixo de painéis fotovoltaicos BRAFIX, a unidade solar tem capacidade de geração de 3,96 MWp e foi construída para compor a matriz energética que atende a uma cidade de 24 mil habitantes. (CanalEnergia – 28.07.2021)

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5 Omega Geração compra 50% do Complexo Eólico Ventos da Bahia 3 por R$ 422,9 mi

A Omega Geração e a EDF Renewables anunciam a assinatura da aquisição de 50% do Complexo Eólico Ventos da Bahia 3 por R$ 422,9 milhões, dos quais R$ 196,6 milhões serão pagos em caixa e R$ 226,3 milhões representam endividamento líquido assumido pela compradora. O Complexo Eólico Ventos da Bahia 3 está localizado em Mulungu do Morro (BA), com capacidade instalada projetada de 181,5 MW, possibilita o abastecimento de 387 mil residências ao longo de um ano e deve começar a operação comercial em janeiro de 2022. Ventos da Bahia 3 é uma expansão dos Complexos Eólicos Ventos da Bahia 1 e 2, nos quais Omega e EDF Renewables já são sócias desde o fim de 2020. EDF e Omega também dividem o controle do Complexo Solar Pirapora, em Minas Gerais. (CanalEnergia – 28.07.2021)

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6 Neoenergia inicia operação comercial do Complexo Eólico Chafariz

A Neoenergia deu início nesta quinta-feira, 29 de julho, à operação comercial de dez aerogeradores do Complexo Eólico Chafariz, na Paraíba, com capacidade instalada de 34,65 MW. A entrega está com 17 meses de antecedência, em relação ao início da vigência do contrato no Mercado Regulado, e inicia as atividades em plena safra dos ventos no Nordeste, época do ano em que os ventos no Nordeste sopram mais fortes e as condições de geração eólica também ficam mais favoráveis à geração. A implantação completa está prevista para ser finalizada até o fim de 2021. Quando o complexo estiver em pleno funcionamento, terá 471,25 MW de capacidade instalada. O Complexo Eólico Chafariz terá 15 parques, sendo um dos maiores projetos de geração eólica da Neoenergia no País e da Iberdrola na América Latina. Serão instaladas 136 turbinas com capacidade unitária de 3,465MW e até o momento foram gerados mais de 1,4 mil postos de trabalho, sendo aproximadamente 40% de mão de obra local. (CanalEnergia – 28.07.2021)

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7 Siemens Gamesa continuará desenvolvendo energia eólica

A Siemens Gamesa completou o terceiro trimestre no ano financeiro de 2021 com uma carteira de pedidos de € 32,6 bilhões, € 1,1 bilhão a mais que no ano anterior. Esta carteira de pedidos mostra que a empresa está bem posicionada para capturar o potencial da indústria eólica, impulsionada por um aumento nos compromissos de descarbonização e o papel das energias renováveis nos programas de recuperação econômica. “Estamos operando em um ambiente que atualmente é muito difícil e tomamos medidas adicionais para equilibrar nosso perfil de risco à medida que nos concentramos em fornecer lucratividade sustentável de longo prazo. Apesar dos desafios atuais, a empresa está bem posicionada para aproveitar o enorme potencial da energia eólica, que se reflete em nossa forte carteira de pedidos. Nosso setor tem perspectivas brilhantes pela frente, apoiadas por um crescente compromisso político e público de combater as mudanças climáticas, avançando para um futuro com emissão zero de carbono ”, disse Andreas Nauen, CEO da Siemens Gamesa. (Energy Global - 30.07.2021)

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8 Aerogerador pode atender hoje até 18% da demanda

Em plena “safra de ventos”, com a geração na região Nordeste batendo sucessivos recordes diários, o segmento de energia eólica vive no Brasil um momento de quase euforia, contrastando com a apreensão do sistema elétrico como um todo, pressionado pela escassez trazida pela crise hídrica. No dia 22 de julho os aerogeradores produziram 12.040 megawatts médios (MWmed), equivalentes a 18% da demanda total do Sistema Interligado Nacional (SIN). No Nordeste, onde está concentrada a maior parte da capacidade instalada do país, a geração do dia foi de 11.440 MWmed, correspondentes a 102,24% de toda a carga elétrica da região naquele dia, segundo os dados do Boletim Diário da Operação (BDO) do Operador Nacional do Sistema (ONS). (Valor Econômico – 30.07.2021)

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9 Nova lei vai fomentar criação de PCHs

Uma exigência legal no mercado regulado de energia pode estimular os investimentos na construção de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), que permitirão ampliar a capacidade instalada de geração e, consequentemente, a participação desse tipo de fonte na matriz elétrica, que é de 3,1%. Conforme a lei 14.182/2021, que trata da privatização da Eletrobras, nos leilões de energia nova, as distribuidoras serão obrigadas a contratar no mínimo a metade de sua demanda junto às hidrelétricas com potência de até 50 megawatts (MW). O índice será aplicado até se atingir o limite de 2 mil MW e, depois, cairá para 40%. Com potência entre 5 e 30 MW, a PCH atende o requisito. Por isso, o otimismo quanto ao destravamento do estoque de projetos existentes e a realização de inventários dos rios com potencial para abrigar novas usinas. (Valor Econômico – 30.07.2021)

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10 LG Electronics assume compromisso de utilizar energia 100% renovável até 2050

A LG Electronics anunciou o compromisso global de utilizar energia renovável em todas as suas operações até 2050. A iniciativa faz parte da estratégia de sustentabilidade da companhia, que pretende atingir a neutralidade de carbono até 2030. A transição energética será implementada região a região, com início na América do Norte, onde em um ano todas unidades da empresa usarão energia limpa. Para as fábricas da LG fora da matriz sul-coreana, a expectativa é de que em até quatro anos 50% do uso de eletricidade seja produzido por meio de fontes renováveis. Para alcançar esse objetivo, a empresa prevê a instalação de painéis solares em seus prédios, contratos de compra de energia e o uso de certificados de Crédito de Energia Renovável (REC, na sigla em inglês). Além disso, a companhia pretende participar do programa Green Premium na Coreia do Sul, para comprar energia limpa direto da Korea Electric Power Corporation (KEPCO). (Brasil Energia - 29.07.2021)

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11 Cana/Energia/Biomassa: seca amplia demanda, mas quebra da safra pode reduzir oferta no curto prazo

A crise hídrica pela qual passa o Brasil e o baixo nível dos reservatórios de hidrelétricas podem aumentar a demanda por energia a partir do bagaço de cana-de-açúcar. No entanto, o tempo seco também pode prejudicar a oferta dessa energia, já que a falta de chuvas prejudicou canaviais brasileiros e a expectativa é de quebra de safra de cana no Centro-Sul, principal região produtora do País. A biomassa representa 8,2% da capacidade instalada no Sistema Interligado Nacional (SIN), segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), e 77% da biomassa vem do bagaço da cana. No entanto, mesmo com menor oferta, o gerente de Bioeletricidade da Unica, Zilmar Souza, afirma que o setor tem capacidade de "geração extra ao planejado inicialmente". Entre as possibilidades para se oferecer mais energia, estão a compra de cana de outros fornecedores e a aquisição de materiais como casca de arroz e de amendoim, cavaco de madeira e pó de serra, que podem ser acrescentados ao bagaço de cana para formar um blend. (Broadcast Energia - 29.07.2021)

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12 Energias renováveis do Chile aumentam a produção em 27% a / a em junho

As energias renováveis não convencionais do Chile aumentaram a produção em 26,8% com relação ao ano anterior, para 1.480 GWh em termos brutos em junho, de acordo com os últimos dados divulgados pela comissão chilena de energia CNE. As energias renováveis tiveram participação de 21,8% na produção bruta total, ante 21,7% registrados em maio. Entre maio e junho, a geração bruta de energia com fontes renováveis caiu 0,8%. A produção de fontes convencionais e a produção total de energia bruta caíram 1,6% e 1,4% no comparativo mensal, respectivamente, afirma o relatório da CNE. (Renewables Now - 29.07.2021)

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13 Primeiro relatório anual de energia limpa mostra crescimento e investimento recorde em energias renováveis nos EUA

A American Clean Power Association divulgou hoje seu primeiro relatório anual de energia limpa , que mostrou a capacidade de energia eólica, solar e de armazenamento de bateria nos EUA ultrapassou 170 gigawatts (GW), após um recorde de 26 GW de projetos de energia limpa entrando em operação em 2020. O ritmo acelerado de novas instalações de energia limpa incluiu 16.836 MW de energia eólica terrestre, representando 50 por cento das novas adições; 8.894 MW de projetos solares em escala de utilidade, capturando 26 por cento do mercado; e 760 MW de capacidade de armazenamento da bateria. A energia combinada eólica, solar e de armazenamento por bateria representa 78 por cento das novas instalações de energia em 2020. (REVE - 29.07.2021)

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14 Naturgy vai investir EUR 8,7 bi em energias renováveis em 2021-2025

A concessionária espanhola de energia e gás Naturgy Energy Group SA (BME: NTGY) reservará cerca de 60% de seu plano de gastos de EUR-14 bilhões (USD 16,6 bilhões) em 2021-2025 para aumentar a capacidade de energia renovável. Os investimentos médios na Espanha e no mundo devem atingir cerca de EUR 1,73 bilhões por ano, ou cerca de EUR 8,7 bilhões no total. O objetivo é aumentar o EBITDA das energias renováveis para 1 bilhão de euros até 2025, disse a Naturgy em sua apresentação do plano estratégico 2021-2025. A Naturgy terá como objetivo triplicar sua capacidade instalada de energia renovável para 14 GW em meados da década, dos 4,6 GW que possui atualmente, e trazer seus gigawatts para “países atraentes com regulamentação estável e moedas fortes”. Ela disse que planeja crescer 5,2 GW na Europa, adicionar 2,2 GW na Austrália e incorporar alguma capacidade em países como Estados Unidos e Chile. (Renewables Now - 30.07.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Petrobras deixa Gaspetro ao assinar acordo com a Compass

A Petrobras e a Compass chegaram a um acordo para a saída da estatal na Gaspetro. A empresa venderá a totalidade de sua participação (51%) por R$ 2,03 bilhões, a ser pago em seu fechamento, sujeito aos ajustes previstos no contrato. Entre eles, a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Além disso, até o fechamento a Petrobras observará as disposições constantes dos acordos de acionistas da Gaspetro e das distribuidoras de gás natural, inclusive quanto aos direitos de preferência. Segundo a Compass Gás e Energia, sua subsidiária de comercialização está com foco na venda de gás e energia para clientes finais, tendo, no entanto, reduzido substancialmente a atividade de trading direcional de energia elétrica. E ainda, que “segue executando seu plano de negócios e investimentos, com foco no desenvolvimento do setor de gás e energia no país, reforçando sua responsabilidade com a diversificação, evolução e segurança da matriz energética brasileira”. (CanalEnergia – 28.07.2021)

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2 Setor de gás teme concentração após venda da Gaspetro à Compass e prepara ações contra o negócio

Após o anúncio feito pela Petrobras sobre a assinatura do contrato de venda da Gaspetro para a Compass, companhia do Grupo Cosan, as manifestações contrárias ao negócio já começam a aparecer. A Petrobras, que detém 51% do capital da Gaspetro, anunciou ontem um acordo de venda de sua participação para a Compass em um negócio de R$ 2,03 bilhões. Essa manifestação só vai acontecer, no entanto, após o posicionamento do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre o acordo entre a Gaspetro e a Compass. Com tamanha presença no setor, a Compass, ao adquirir o controle da Gaspetro, passa a ter relevância compatível com a Petrobras atualmente. Uma das exigências do termo de compromisso é que a compradora dos ativos da estatal não participe dos "demais elos da cadeia de gás natural, não possuindo, direta ou indiretamente, participação societária destes agentes". (O Estado de São Paulo – 29.07.2021)

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3 CGás contrata suprimento de GNL para entrega a partir de 2022

A SCGás tem um novo fornecedor de gás natural a partir de 2022. A distribuidora catarinense fechou contrato com a NFE Power para o fornecimento de GNL no âmbito da chamada pública de suprimento adicional. O objetivo é atender o sul do estado, que sofre restrição de abastecimento em função de limitações na capacidade de transporte do Gasbol. O contrato terá duração de cinco anos, e prevê a regaseificação de um volume de 150 mil m3/d. O fornecimento começa em março do ano que vem, depois que a NFE Power obtiver as autorizações e licenças para a construção e operação do sistema de regaseificação. O transporte do GNL será realizado por modal rodoviário até o município de Içara, onde será regaseificado e injetado na rede da SCGás. (Brasil Energia - 29.07.2021)

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4 Petrobras vende participações em térmicas por R$ 160,3 mi

A Petrobras informou em comunicado ao mercado nesta quinta-feira, 29 de julho, que assinou contratos para a venda de suas participações de 20% na Termelétrica Potiguar e de 40% na Companhia Energética Manauara para a Global Participações Energia, por meio das subsidiárias GFT Participações e GFM Participações, respectivamente. A transação envolveu R$ 160,3 milhões, sendo R$ 81,3 milhões pela TEP e R$ 79 milhões pela CEM, a serem pagos no fechamento das transações, sujeitos aos ajustes previstos nos contratos. A TEP é uma holding controlada pela GPE que possui participações diretas nas empresas Areia Energia e Água Limpa Energia, donas de PCHs localizadas no Tocantins, com capacidades de 11,4 MW e 14 MW, respectivamente. Além disso, a TEP detém 60% do capital social da CEM (sendo a Petrobras detentora dos outros 40%). A CEM possui uma termelétrica a gás natural localizada no Amazonas, com 85,4 MW de capacidade instalada. Já a GPE atua desde 2001 no segmento de geração de energia, controlando sete usinas distribuídas no Rio Grande do Norte, Amazonas, Tocantins e Bahia. A GPE assinou recentemente com a Petrobras contrato para compra de mais três usinas termelétricas, localizadas no Polo Industrial de Camaçari no estado da Bahia. (CanalEnergia – 28.07.2021)

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5 Aneel atende pedido e revisa CVU da usina termelétrica Araucária

A Superintendência de regulação da Aneel atendeu ao pedido da termelétrica Araucária para a revisão do CVU, segundo despacho publicado no DOU. Com a inclusão dos custos fixos, o valor do CVU da usina térmica será de R$ 1.311 por MWh, enquanto sem a inclusão o valor é de R$ 1.083 por MWh. A Aneel determinou ainda que ONS aplique os valores para o CVU a partir da primeira revisão do PMO de agosto até o dia 31 do mesmo mês. Além disso, a agência reguladora determinou que a CCEE considere esses valores de CVU para a contabilização da geração. (Broadcast Energia - 29.07.2021)

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6 Aneel homologa CVU da térmica William Arjona em mais de R$ 2 mil por MWh

A Superintendência de regulação da Aneel atendeu à solicitação da Delta Energia para a homologação do CVU da usina térmica William Arjona em mais de R$ 2 mil por MWh. A informação consta no Diário Oficial da União. É importante lembrar que a termelétrica William Arjona tem um dos custos de energia mais caro para despacho pelo ONS. Com a inclusão dos custos fixos, o valor do CVU da usina térmica é de R$ 2.075 por MWh, enquanto sem a inclusão o valor é de R$ 1.957 por MWh. O ONS terá que aplicar esses valores do CVU para despacho no SIN a partir de 1º de agosto até 20 de setembro de 2021. Já a CCEE também deve considerar esses valores de CVU para a contabilização da geração. (Broadcast Energia - 29.07.2021)

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7 BNDES deixará de financiar usinas térmicas a carvão

O BNDES confirmou que incluiu as térmicas a carvão em sua lista de exclusão, e que não financiará mais essa classe de ativos, independentemente da tecnologia empregada. Além das usinas, o banco deixará de financiar projetos de mineração de carvão voltados para abastecer esse tipo de usina. Procurado, o BNDES informou que a medida reforça seu compromisso socioambiental, e ressaltou que "desde 2016 delimitou como foco de sua política de crédito projetos de geração a partir de fontes renováveis, sobretudo as alternativas, mantendo entre as tradicionais só termelétricas a gás natural em ciclo combinado". (Broadcast Energia - 29.07.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Futuro do mercado livre mobiliza o setor

Um terço da energia gerada no país alimenta parques industriais que conseguiram reduzir em cerca de 20% os gastos com eletricidade, graças à liberdade de contratar seus fornecedores sem interferência estatal. No ACL, os quilowatts são negociados como qualquer commodity, com empresas comercializadoras fazendo a ponte entre geradores e consumidores. Os países europeus, bem como a maioria dos Estados americanos, são exemplos de adesão bem-sucedida à livre negociação de energia para todos os consumidores. Vale dizer que essa modalidade de venda de energia não afeta o papel das distribuidoras, que continuam sendo remunerados pela estrutura que disponibilizam. A entrada no ACL de consumidores de porte médio, cujas atividades requerem entre 500 kW e 1.500 kW de energia, elevaria o percentual de atendimento para quase metade de toda a rede, na estimativa da Abraceel. Essa projeção é baseada na provável aprovação de um projeto de lei de 2016, que passou pelo Senado e chegou à Câmara em fevereiro. Como o governo já sinalizou com a sanção presidencial depois do trâmite legislativo, cresce o número de empresas interessadas em entrar nesse mercado - a Abraceel estima que R$ 100 bilhões sejam investidos na geração de energia para o mercado livre até 2025, o que representaria 70% de tudo o que deverá ser aplicado no setor energético nesse período. Por fim, a abertura total do mercado livre de energia poderá levar, dentro de alguns anos, ao surgimento no país dos “prosumers”, expressão inglesa usada para designar pessoas que produzem a própria energia que consomem e vendem o excedente. (Valor Econômico – 30.07.2021)

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2 Engie realiza chamada pública para compra de energia incentivada especial

A Engie Brasil Energia anunciou a realização de Chamada Pública para compra de energia no ACL, proveniente de fonte incentivada especial de geração solar e eólica. O processo, que foi aberto na última terça-feira, 27 de julho, tem todos os documentos e orientações necessárias disponíveis no site da empresa. A companhia destacou que a energia deverá ser entregue no submercado Sudeste/Centro-Oeste ou Nordeste, mas o empreendimento pode estar localizado em qualquer região, e será comercializada até 100% da energia produzida. A chamada pública prevê a comercialização para empreendimentos de fontes solar e/ou eólica com potência injetada menor ou igual a 50.000 kW, e necessariamente deverão comercializar energia incentivada especial com 50% de desconto na TUSD/TUST, incidindo na produção e no consumo. Os prazos previstos do PPA são de 15 anos (Jan/2024 a Dez/2038) e 10 anos (Jan/2024 a Dez/2033). A habilitação de empresas interessadas deve ocorrer até o próximo dia 23 de agosto com a entrega dos Termos de Adesão com as propostas comerciais em 1° de setembro. (CanalEnergia – 28.07.2021)

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Economia Brasileira

1 Governo central tem déficit primário de R$ 73,5 bi em junho, diz Tesouro

O governo central, que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e BC, registrou déficit primário de R$ 73,553 bilhões em junho. Em igual mês de 2020, as contas foram negativas em R$ 194,853 bilhões. O resultado primário mais recente superou a mediana das expectativas da pesquisa Prisma Fiscal, que indicava um déficit de R$ 56,9 bilhões, destacou o Tesouro Nacional. O resultado de junho é reflexo de um déficit de R$ 18,190 bilhões do Tesouro Nacional, de um rombo de R$ 55,141 bilhões na Previdência Social e de um resultado negativo de R$ 221 milhões do BC, conforme os dados do Tesouro Nacional apresentados nesta quinta-feira, 29. Comparado a junho de 2020, quando o déficit foi de R$ 194,9 bilhões, a melhora no resultado observado no mês decorre da combinação de um aumento da receita líquida e queda nas despesas. “Apesar dos pagamentos vinculados à pandemia terem gerado uma despesa adicional acumulada de R$ 609 bilhões, em termos reais, de março de 2020 até junho de 2021, as despesas primárias totais não relacionadas ao Covid-19 mantiveram trajetória declinante no acumulado em 12 meses em termos reais”, diz o documento. (Valor Econômico – 29.07.2021)

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2 Equipe econômica avalia reduzir entre R$ 60 bi e R$ 70 bi a meta de déficit primário para 2022

A equipe econômica avalia a conveniência de mandar um projeto de lei (PLN) alterando a LDO para reduzir a meta de déficit primário para 2022 entre R$ 60 bilhões e R$ 70 bilhões. A meta é de R$ 170,5 bilhões para o ano que vem. Uma fonte graduada avalia que a medida seria um sinal bastante positivo sobre a trajetória das contas públicas, mas afirma que o martelo não está batido e existem dúvidas sobre se medida irá avançar. Segundo essa fonte, mesmo com o teto de gasto travando as despesas, reduzir a meta seria um reforço na contenção de gastos do governo. Vale lembrar que outras despesas podem ser feitas fora do teto de gastos por meio de créditos extraordinários e uma meta mais apertada seria um sinal de restrição a esse tipo de operação. Além disso, também restringiria movimento de desoneração tributária, que seria uma forma de expansão fiscal que dribla o constrangimento do limite de despesa. (Valor Econômico – 29.07.2021)

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3 Espaço no teto de gastos para 2022 comportaria Bolsa Família de R$ 300, diz secretário do Tesouro

O secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, disse nesta quinta-feira (29) pouco que a estimativa para a margem do teto de gastos em 2022 está entre R$ 25 bilhões e R$ 30 bilhões, o que comportaria um Bolsa Família de R$ 300 para um público de cerca de 17 milhões de famílias. “Esse espaço que nós estamos vendo seria compatível com um programa nessa magnitude”, disse, destacando que não estava se referindo ao desenho do programa em si, mas ao espaço fiscal. Antes, a folga no teto era estimada entre R$ 20 bilhões e R$ 25 bilhões. Ele destacou que o descasamento entre a inflação que corrige o teto de gastos e a que corrige as despesas é um dos componentes para cálculo do espaço para discricionárias em 2022, não o único. “O crescimento do espaço se deveu em grande medida à revisão da base de algumas despesas obrigatórias.” (Valor Econômico – 29.07.2021)

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4 IBGE: desemprego fica em 14,6% e afeta 14,8 mi de brasileiros

A taxa de desemprego no país atingiu 14,6% no trimestre encerrado em maio de 2021. A taxa ficou acima do verificado no trimestre móvel anterior (encerrado em fevereiro, de 14,4%) e abaixo do resultado de abril (14,7%), mostra a Pnad Contínua, divulgada nesta sexta-feira (30) pelo IBGE. O resultado de maio é o maior para o período de toda a série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. A maior até então tinha sido a de maio de 2017 (13,3%). Em maio de 2020, a taxa foi de 12,9%. No trimestre até maio, o país tinha 14,795 milhões de desempregados – pessoas de 14 anos ou mais que buscaram emprego, sem encontrá-lo. O número é 2,6% superior ao do trimestre anterior – embora seja considerado estatisticamente estável - (372 mil pessoas a mais) e 16,4% maior frente a igual período do ano anterior (2,1 milhões de pessoas a mais). (Valor Econômico – 30.07.2021)

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5 FGV: IGP-M acelera mesmo com menor pressão no atacado

Mesmo tendo aumentado ante junho, a inflação no atacado mostrou um quadro mais benigno nas cotações de matérias-primas neste mês, com alta concentrada no minério de ferro e retração em preços agropecuários. A crise hídrica e as geadas recentes, porém, devem reverter a tendência de descompressão das commodities agrícolas em breve, na avaliação do Instituto Brasileiro de Economia da FGV. Divulgado ontem (29) pela entidade, o IGP-M avançou de 0,60% no mês passado para 0,78% em julho. Em 12 meses, a inflação acumulada pelo indicador segue acima de 30%, mas arrefeceu de 35,75% a 33,83%. “O IGP-M poderia ter surpreendido ainda mais o mercado se o minério de ferro tivesse continuado em queda”, disse André Braz, Coordenador de Índices de Preços do FGV Ibre. A commodity metálica subiu 2,7% em julho, depois de recuar 3,04% no mês passado. “Quase metade da inflação no atacado foi dada pelo minério, que é o subitem que mais pesa dentro do IPA”, observou. Para ele, o aumento nas cotações da commodity é explicado pela expansão das importações da China com origem no Brasil, em detrimento de outros fornecedores, como a Austrália. (Valor Econômico – 30.07.2021)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 29 sendo negociado a R$5,0792 com variação de -0,30% em relação ao início do dia. Hoje (30) começou sendo negociado a R$5,0795 com variação de -0,05% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h16 o valor de R$5,1015 variando +0,49% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 29.07.2021 e 30.07.2021)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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