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IFE: nº 5.295 - 14 de julho de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Artigo GESEL: “Transição Energética dos Sistemas Isolados na Amazônia”
2 GESEL: Especialistas veem avanços em norma apesar de distorções
3 Eletrobras: MP que permite venda da estatal sai no DOU; Lei 14.182 é sancionada com vetos
4 Aneel: Lei da privatização da Eletrobras pode solucionar impasse sobre risco hidrológico
5 Podemos vai ao STF contra lei da privatização da Eletrobras
6 Consumidor terá redução de 5% a 7% em tarifas com capitalização da Eletrobras, diz ministro
7 MME/Bento Albuquerque: capitalização da Eletrobras faz parte de processo de modernização do setor elétrico
8 Guedes: Eletrobras passa a poder investir no ritmo de geração de energia que crescimento exigirá
9 Aneel define receitas das transmissoras; efeito médio nas tarifas será de -0,70%
10 MME enquadra projetos de transmissão da Afluente e da Energisa no Reidi
11 Lei 14.182 autoriza retomada de obras de linhão Manaus-Boa Vista
12 Portaria cria Política Energética para edifício do MME e do Turismo
Empresas
1
Associação dos Empregados da Eletrobras vai à Justiça contra capitalização da empresa
2 Eletronorte exerce direito e venderá participação em Linhão do Madeira
3 Enel SP conclui modernização da subestação Franca, na capital paulista
4 Fitch vê AES Tietê e Cesp mais pressionadas pelo risco hidrológico
5 GE Renewable vai modernizar seis subestações da Chesf
6 EDF estreia em serviços para terceiros com Marlim Azul
7 Cepel promove seminário para debater boas práticas de corrosão no setor elétrico
Leilões
1
Aneel homologa parcialmente resultado do Leilão de Energia para Sistemas Isolados
2 Geração de energia com biomassa visa oportunidades em novos leilões
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
CCEE: valor médio do PLD continua no teto regulatório; máxima do dia ficou em R$ 604,82 por MWh
2 Armazenamento junto ao SIN diminui em todos os subsistemas
3 Consumo de energia tem 12ª alta consecutiva
4 Em meio à crise hídrica, Guedes comemora 'consumo de energia elétrica bombando'
Mobilidade Elétrica
1
Caminhão Volkswagen é o primeiro veículo elétrico com produção regular no Brasil
2 Empresas fecham a compra de caminhões elétricos da Volkswagen
3 Volkswagen: crise energética não deve prejudicar o grande potencial do e-Delivery
4 Uruguai recebe o 1º carro elétrico da VW na região
5 Volkswagen projeta que margem de lucro na produção de VEs será similar à dos convencionais
6 Volkswagen divulga plano de produção de baterias
7 Lojas Americanas amplia esforços para alcançar uma frota “ecoeficiente”
8 Espanha: Governo injeta aporte bilionário em seu Projeto Estratégico de Veículo Elétrico
9 Em parceria, Hilton e Porsche inauguram estações de carregamento para VEs
10 Bayer adota iniciativas de mobilidade verde
Inovação
1
EUA: empresas construirão a maior planta de H2 movida a eólica onshore em todo o mundo
2 Hydrogen Europe afirma o hidrogênio como a chave para atender as demandas do Fit for 55
3 Reino Unido: Governo divulga plano de descarbonização do transporte
4 Cummins testa motor de combustão interna alimentado a hidrogênio
5 Parceria empresarial para desenvolver sistema offshore para produção de hidrogênio verde
6 Webinar: “Hidrogénio verde e outros gases renováveis”
Meio
Ambiente
1
Instituto diz que texto final da Eletrobras pode aumentar em 30% emissões do setor elétrico
2 Um mundo neutro de CO2 só é possível com concreto com emissão zero
3 UE anuncia hoje taxação de carbono sobre importados
Energias Renováveis
1
Elgin vai investir R$ 140 mi em sua unidade fotovoltaica
2 Assembleia Legislativa de SC instala sistema fotovoltaico
3 Aneel registra DRO para 300,4 MW em projetos de geração eólica e solar fotovoltaica
4 BNDES financiará R$ 1,6 bi para complexo eólico da VTRM Energia
5 Enel adquire portfólio solar de 3200 MW nos EUA
6 Organizações offshore da costa leste do Reino Unido se fundem
7 UNEF lança certificado de Excelência em Sustentabilidade e Conservação da Biodiversidade para usinas fotovoltaicas
Gás e
Termelétricas
1 Indústria ameaça judicializar debate sobre concessão da Comgás
2 Aneel libera duas unidades geradoras da usina William Arjona para operação comercial
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 BBCE registra aumento de 35% em energia transacionada no semestre
2 Aneel autoriza JR Comercializadora a atuar como agente na CCEE
Economia Brasileira
1 PIB vai crescer 5% em 2021, afirma Guedes
2 Novo rumo da reforma do IR acende alerta fiscal
3 Crédito para micro e pequena empresa desacelera
4 CNC projeta expansão de 5,1% para serviços em 2021
5 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de; SOARES, George Alves; MONTEATH, Lillian. “Transição Energética dos Sistemas Isolados na Amazônia”.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Artigo GESEL: “Transição Energética dos Sistemas Isolados na Amazônia”
Em artigo publicado no Broadcast Energia da Agência Estado de São Paulo, Nivalde de Castro (coordenador do GESEL), George Alves Soares (pesquisador associado do GESEL) e Lillian Monteath (pesquisadora plena do GESEL) analisam o processo de transição energética dos Sistemas Isolados na Amazônia. Segundo os autores, "a acelerada dinâmica das inovações tecnológicas, determinada pelos compromissos com a descarbonização mundial, está criando condições para que sistemas híbridos e flexíveis possam ser incorporados aos Sistemas Isolados". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 14.07.2021)
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2 GESEL: Especialistas veem avanços em norma apesar de distorções
Especialistas no setor elétrico elogiaram a capitalização da Eletrobras sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro. A MP, dizem, cumpre o propósito de privatizar a empresa, apesar dos “jabutis” inseridos na tramitação, no Congresso Nacional e de controvérsias sobre a redução de custo futuro da energia elétrica. Para o coordenador do Gesel-UFRJ, Nivalde de Castro, os vetos feitos pelo presidente na MP deixaram passar os aspectos do texto que podem levar a aumentos tarifários para os consumidores no futuro, como a contratação de 8 mil MW de usinas térmicas a gás natural e a prorrogação dos contratos do Proinfa. Para ele, a falta de justificativa econômica para alguns dos temas mantidos na versão final da MP pode levar a judicializações no futuro. “Os vetos foram relacionados aos temas que não afetam o relacionamento do governo com o Congresso. Faltou vetar os benefícios que estão sendo dados sem a menor racionalidade econômica. Aceitar os ‘jabutis’ para privatizar a Eletrobras mostra falta de capacidade de articulação e de força política do Ministério da Economia no Congresso”, afirmou. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Valor Econômico – 14.07.2021)
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3 Eletrobras: MP que permite venda da estatal sai no DOU; Lei 14.182 é sancionada com vetos
A Medida Provisória que trata da desestatização da Eletrobras foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira. A Lei 14.182, decorrente do Projeto de Lei de Conversão (PLV 7/2021) e da MP 1.031, que trata da privatização da Eletrobras, foi sancionada com uma série de vetos. Na semana passada, o ministro da Economia, Paulo Guedes, comentou sobre as críticas à MP da Eletrobras, em que os "jabutis grandes" foram eliminados. Ficaram os que ele disse que são bem-vindos, como o que destina recursos para a revitalização do Rio São Francisco; e que o restante vai "evaporar no ar". Conforme a MP, a desestatização da Eletrobras estará condicionada à outorga de novas concessões de geração de energia elétrica para os contratos de concessão com Eletronorte e Furnas, especificamente para a Usina Hidrelétrica Mascarenhas de Moraes. (Broadcast Energia – 13.07.2021)
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4 Aneel: Lei da privatização da Eletrobras pode solucionar impasse sobre risco hidrológico
A Aneel vai solicitar à CCEE que refaça os cálculos referentes às outorgas adicionais das usinas hidrelétricas que repactuaram o risco hidrológico em 2015. Durante a reunião do colegiado nesta terça-feira, 13, o diretor Hélvio Neves Guerra afirmou que a lei que trata da privatização da Eletrobras, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, permite avançar no tema. A regulamentação do acordo sobre o risco hidrológico foi aprovada pela agência em dezembro do ano passado, após o Congresso trazer condições por meio de um projeto de lei. No entanto, o TCU apontou indícios de irregularidades em relação à possibilidade de usinas que já participaram do acordo em 2015 serem beneficiadas. (Broadcast Energia – 13.07.2021)
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5 Podemos vai ao STF contra lei da privatização da Eletrobras
O Podemos entrou com ação no STF contra a lei que privatiza a Eletrobras, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro e publicada nesta terça-feira (13) no DOU. De acordo com o partido o Congresso Nacional, ao aprovar o projeto, incluiu no texto artigos que destoam do objetivo principal - são os "jabutis", um jargão para o chamado "contrabando legislativo". A lei, por exemplo, traz detalhes sobre como devem ocorrer as contratações em leilões de energia e ainda autoriza a União a criar uma estatal para gerenciar as companhias que ficarão de fora da desestatização. "Existem artigos que, de maneira explícita, não se comunicam com o objeto da medida provisória", diz a legenda, alertando que a burla ao regular procedimento legislativo é vedada pela Constituição Federal. Para o Podemos, a prática "limita o exercício da função representativa dos parlamentares, que votam sem pleno domínio do conteúdo da emenda, sem a formação de um convencimento a seu respeito ou sem poder se opor a ela". (Valor Econômico – 13.07.2021)
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6 Consumidor terá redução de 5% a 7% em tarifas com capitalização da Eletrobras, diz ministro
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, voltou a defender ajustes controversos feitos pelo Congresso Nacional na MP de privatização da Eletrobras que foi sancionada, pelo presidente Jair Bolsonaro. Segundo o ministro, a privatização da elétrica, que passa por uma capitalização com diluição do controle acionário da União, proporcionará para o consumidor uma redução de 5% a 7% nas tarifas. Entidades empresariais discordam dos cálculos do governo e alegam que a última versão da medida provisória vai gerar um custo bilionário para o setor nos próximos anos. Ele disse que somente a contratação compulsória de 8 mil MW em capacidade de geração termelétrica resultará no corte de 1,1% das contas de luz. Isso porque as novas térmicas vão substituir usinas com custo de geração acima de R$ 1 mil por MWh com contratos até 2027. (Valor Econômico – 13.07.2021)
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7 MME/Bento Albuquerque: capitalização da Eletrobras faz parte de processo de modernização do setor elétrico
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou há pouco que a capitalização da Eletrobras faz parte de um processo de modernização do setor elétrico, após 20 anos de expectativas e quatro iniciativas frustradas de vender a estatal. "Conseguimos nos últimos dois anos construir uma solução de consenso, que refletiu no balanceamento dos principais envolvidos, dos consumidores, do setor elétrico, da empresa e da sociedade. Nasce agora uma nova Eletrobras", disse Albuquerque em seu discurso no evento oficial da sanção da nova lei que autoriza a capitalização da estatal, publicada hoje no Diário Oficial da União. Ele afirmou que nos últimos dois anos e meio um trabalho conjunto do governo, Congresso, poder Judiciário e os órgão de controle obteve avanços significativos em investimentos e geração de emprego e renda para os brasileiros. (Broadcast Energia – 13.07.2021)
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8 Guedes: Eletrobras passa a poder investir no ritmo de geração de energia que crescimento exigirá
O ministro da Economia, Paulo Guedes, avaliou há pouco que a capitalização da Eletrobras permitirá à empresa investir na geração de energia elétrica no ritmo em que o crescimento da economia brasileira nos próximos anos demandará. Segundo o ministro, a Eletrobras precisaria investir R$ 15,7 bilhões por ano apenas para manter sua fatia de mercado - de 30% na geração e 36% na transmissão -, mas atualmente tem capacidade de investir apenas R$ 3,5 bilhões anualmente. Guedes destacou que a lei de capitalização da empresa prevê ainda investimentos para aumentar a segurança hídrica, com a revitalização das bacias do São Francisco e do Parnaíba. (Broadcast Energia – 13.07.2021)
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9 Aneel define receitas das transmissoras; efeito médio nas tarifas será de -0,70%
A Aneel definiu nesta terça-feira, 13, os valores das RAP para as concessionárias de transmissão. Os novos valores, para o período de 1º de julho a 30 de junho de 2022, vão resultar em uma redução média de 0,70% nas tarifas de energia. A RAP é a remuneração que as empresas recebem pela prestação do serviço de transmissão. No ciclo 2021-2022, as receitas ativas totalizam R$ 31,9 bilhões - aumento de 1,66% em relação ao ciclo anterior. Mas, considerando os efeitos financeiros das parcelas de ajuste, o valor a ser arrecadado é 3,29% menor do que no ano passado. Segundo a agência, a redução está relacionada à reprogramação do pagamento de indenizações às transmissoras. Em abril, a diretoria aprovou um novo cronograma para os repasses, que prevê parcelas anuais de pagamento menores em um prazo maior, até 2027. (Broadcast Energia – 13.07.2021)
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10 MME enquadra projetos de transmissão da Afluente e da Energisa no Reidi
A Secretaria de planejamento do MME enquadrou projetos de transmissão da Afluente Transmissão e da Energisa Amazonas, no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi), assim como aprovou como prioritário o investimento no segmento, segundo despacho publicado no DOU. O enquadramento ao incentivo fiscal e como prioritário contempla o projeto de transmissão da Energisa Amazonas referente ao lote 11, adquirido no leilão realizado em 2020. (Broadcast Energia – 13.07.2021)
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11 Lei 14.182 autoriza retomada de obras de linhão Manaus-Boa Vista
O comando legal para as obras do Linhão entre Manaus e Boa Vista foi dado. A publicação da Lei 14.182/2021 autoriza a União a executar imediatamente as obras que interligará o último estado ao SIN. Esse item constava do texto aprovado pelo Congresso Nacional na MP 1031, sancionada nesta terça-feira, 13 de julho e apontava o projeto como de defesa nacional. De acordo com a nova legislação o governo deverá concluir o Plano Básico Ambiental-Componente Indígena (PBA-CI), traduzido na língua originária e apresentado aos indígenas, e assim autorizar as obras de forma automática. Em 2011 a linha de transmissão foi leiloada pela Aneel, mas o processo ficou travado pelo licenciamento ambiental pelo fato do empreendimento passar pelas terras da etnia Waimiri-Atroari. A linha estava prevista para entrar em operação comercial em 2015. O projeto é estimado em 720 quilômetros de extensão e o trecho que passa pelas terras indígenas é de cerca de 120 km. Em setembro de 2019 a Aneel aprovou proposta de reequilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão da linha de transmissão Manaus-Boa Vista, com a recomposição do valor da Receita Anual Permitida do empreendimento de R$ 256,9 milhões para R$ 275,6 milhões. O valor não foi bem aceito pela concessionária, que solicitou correção no valor da RAP de R$ 396 milhões, a preços de janeiro de 2019. (CanalEnergia – 13.07.2021)
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12 Portaria cria Política Energética para edifício do MME e do Turismo
Foi publicada nessa terça-feira, 13 de julho, no Diário Oficial da União, a Portaria conjunta que cria uma Política Energética interna voltada a melhorias no edifício sede do MME e do Ministério do Turismo (MTur), de forma a atender ao processo de desenvolvimento e implantação do Sistema de Gestão da Energia (SGE) e a Norma ABNT N.BR ISO 50.001. Segundo a publicação, a ideia é alinhar à visão de futuro aos valores que orientam o gerenciamento estratégico das pastas, estabelecendo uma ativa Comissão Interna de Conservação de Energia (CICE) que corroborará a atuação do SGE com as condições necessárias ao seu funcionamento e atingimento das metas, por meio de planos de ação concretos e tratativas relacionadas à gestão de riscos, provendo os recursos e as informações necessárias. Um dos objetivos secundários da nova política é difundir a cultura de desenvolvimento sustentável, em especial aos aspectos relacionados ao uso racional dos recursos energéticos e à conservação de energia aos seus colaboradores, visitantes, fornecedores, clientes, instituições parceiras e comunidade, motivando-os a adotar padrões sustentáveis e medidas efetivas para a promoção do uso e do consumo racional. (CanalEnergia – 13.07.2021)
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Empresas
1 Associação dos Empregados da Eletrobras vai à Justiça contra capitalização da empresa
Sancionada a lei que permite a capitalização da Eletrobras, a Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel) se prepara para iniciar uma batalha jurídica e derrubar o processo, considerado inconstitucional, segundo o conselheiro da entidade Emanuel Mendes Torres. Os planos também são de atuar junto à Câmara nos próximos 30 dias, prazo para avaliar os 14 vetos do presidente Jair Bolsonaro, entre eles os dispositivos que dariam direitos aos trabalhadores, como realocação em outras estatais ou a compra de ações por preços mais vantajosos. Segundo o sindicalista, uma das ações se refere à linha de transmissão Tucuruí-Macapá-Manaus (Linhão Tucuruí), que, de acordo com Torres, passa por cima de decisões do Ibama. (Broadcast Energia – 13.07.2021)
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2 Eletronorte exerce direito e venderá participação em Linhão do Madeira
A Eletronorte comunicou formalmente à Evoltz sua decisão de exercer seu direito de venda conjunta (tag along) da sua participação acionária de 49% na NBTE em função da troca de controle indireta na transmissora. A conclusão da transação está sujeita ao cumprimento de condições precedentes usuais, assim como à conclusão da operação de venda da própria Evoltz para a OTPP, negócio anunciado na primeira quinzena de maio. Essas concessões representam um total de 3.561 km de linhas de transmissão de energia elétrica com passagem em dez estados da federação, com uma receita anual bruta de aproximadamente R$ 670 milhões (ciclo 21/22). A NBTE, a maior delas, possui 2.411 km de extensão, que atravessa o trecho de Porto Velho (RO) a Araraquara (SP) em corrente contínua e em 600kV, fazendo parte do Linhão do Madeira. (CanalEnergia – 13.07.2021)
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3 Enel SP conclui modernização da subestação Franca, na capital paulista
A Enel Distribuição São Paulo concluiu as obras de ampliação e modernização da subestação Franca, no bairro Jardim Paulista, zona oeste da capital paulista. O projeto recebeu investimento de R$ 3,4 milhões. Segundo a empresa, foi realizada uma ampliação da capacidade de fornecimento de energia da subestação em 26 Mega Volt-ampère (MVA), com a substituição de dois transformadores de 12 MVA por dois transformadores de 25 MVA. Além disso, foi instalado um novo sistema de combate a incêndio no local. O projeto também contempla a construção de 160 metros de rede de distribuição, e permite que a rede elétrica na região acompanhe o crescimento do mercado consumidor. A Enel informou também que a modernização da subestação beneficiará em torno de 18 mil clientes dos bairros Jardim Europa, Jardim América, Jardim Paulista, Cerqueira César, Bela Vista, Bixiga e região da Consolação. (Broadcast Energia – 13.07.2021)
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4 Fitch vê AES Tietê e Cesp mais pressionadas pelo risco hidrológico
A agência de classificação de risco Fitch Ratings disse que a baixa incidência de chuvas e a consequente diminuição do nível dos reservatórios têm afetado as geradoras de energia elétrica no Brasil, principalmente AES Tietê, Companhia Energética de São Paulo (Cesp) e Aliança Geração de Energia (Aliança), embora o impacto sobre o rating seja pontual. Em relatório, intitulado "Impacto da Crise Hídrica nas Geradoras Brasileiras", a agência afirma que essas empresas estão mais pressionadas pelo risco hidrológico, uma vez que possuem grande exposição de hidrelétricas em seus portfólios. Além disso, essas geradoras correm o risco de ter um aumento na alavancagem pela necessidade de ter de comprar energia com custos associados mais caros. A agência ressalta ainda que diversos grupos do setor têm negócios diversificados e proteções relevantes em seu balanço energético. No entanto, a Fitch vê impacto na geração de caixa de alguns grupos, especialmente AES Tietê e Cesp, sendo que a Cesp conta com maior flexibilidade na distribuição de dividendos para absorver as perdas. (Broadcast Energia – 13.07.2021)
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5 GE Renewable vai modernizar seis subestações da Chesf
A divisão de Grid Solutions da GE Renewable Energy fechou seu maior contrato de serviços de modernização de rede na América Latina com a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), uma das maiores empresas de energia do Brasil. De acordo com o contrato, a GE realizará o retrofit (fornecimento de materiais e serviços para a substituição de equipamentos antigos) de seis subestações da Chesf localizadas nos estados de Alagoas, Bahia e Pernambuco, no nordeste do Brasil, com suas mais avançadas tecnologias de grid. Alexandre Ferrari, Líder Comercial da GE Grid Solutions para a América Latina, disse que a empresa está satisfeita em apoiar a Chesf em seu compromisso de modernizar o seu sistema de transmissão. “A equipe de Serviços da GE Grid Solutions traz mais do que apenas sua longa experiência em manutenção e substituição de equipamentos. Nossas mais novas tecnologias e soluções ajudarão a oferecer à Companhia mais flexibilidade operacional e maior competitividade”, declarou. (Petronotícias – 13.07.2021)
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6 EDF estreia em serviços para terceiros com Marlim Azul
A EDF Norte Fluminense, braço de geração térmica e hidrelétrica do grupo Électricité de France no Brasil, fechou acordo com a Arke Energia para operação e manutenção de Marlim Azul, termelétrica a gás natural em construção em Macaé (RJ), com capacidade instalada de 565 megawatts. A EDF se prepara para os novos leilões de energia, de olho em oportunidades para expandir sua capacidade de geração. A ideia é participar da licitação de energia nova de setembro. A EDF obteve no início do ano a licença prévia do Ibama para uma segunda usina em Macaé (RJ), a Norte Fluminense 2 (1.713 MW). (Valor Econômico – 14.07.2021)
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7 Cepel promove seminário para debater boas práticas de corrosão no setor elétrico
A difusão de boas práticas de proteção anticorrosiva é uma ação estratégica para aumentar a vida útil de equipamentos e estruturas do setor elétrico, contribuindo para que as empresas não só reduzam suas perdas econômicas, mas, também, otimizem suas atividades. Neste contexto, o Cepel realiza, entre 10 e 12 de agosto, o Seminário de Corrosão para o Setor Elétrico – SCSE 2021. Totalmente virtual, em virtude da pandemia do novo coronavírus, o evento reunirá profissionais do setor elétrico, especialistas, fornecedores de métodos de proteção anticorrosiva e estudantes para compartilhar suas experiências no tema, conhecer as novas tecnologias disponíveis no mercado e fomentar novas parcerias e negócios. Como explica a pesquisadora Cristina Amorim, da Comissão Organizadora do SCSE 2021, e integrante da equipe do Laboratório de Corrosão do Cepel, com ampla atuação em pesquisa aplicada, a corrosão é um processo espontâneo que atinge os materiais metálicos, transformando-os constantemente. O processo gera perdas diretas, como custos de substituição de peças ou equipamentos, acidentes e danos ao meio ambiente, e perdas indiretas, como multas, litígios, danos compensatórios, dentre outros. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Cepel – 14.07.2021)
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Leilões
1 Aneel homologa parcialmente resultado do Leilão de Energia para Sistemas Isolados
A diretoria da Aneel aprovou nesta terça-feira (13/7) a homologação parcial do resultado e adjudicação de quatro dos cinco lotes contratados no Leilão de Energia para Sistemas Isolados, o Leilão nº. 3/2021-Aneel. Promovido em abril deste ano, o certame negociou 54,7 MW de energia anual média para atender regiões do Acre, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima. Com investimentos da ordem de R$ 355,1 milhões, as cinco soluções de suprimento vencedoras totalizam a potência de 127,75 MW e preveem fornecimento de eletricidade a partir de 1º de abril de 2023. Confira aqui os empreendimentos considerados habilitados. (Aneel – 13.07.2021)
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2 Geração de energia com biomassa visa oportunidades em novos leilões
Depois de ter cinco projetos contratados nos leilões de energia da semana passada, empresas de geração termelétrica à biomassa vislumbram oportunidades nos próximos certames do mercado regulado de energia. A fonte foi o grande destaque, em termos de redução de preço, dos leilões A-3 e A-4 deste mês e geraram previsão de mais de R$ 600 milhões em investimentos em novos projetos. Analistas atribuem a queda nos preços à forte competição entre as usinas habilitadas para concorrer e à baixa demanda das distribuidoras. O bom momento do setor sucroenergético, com a alta dos preços do açúcar e etanol, também favorece a competitividade da fonte. A companhia francesa Albioma venceu um contrato no leilão A-4 para a usina térmica Codora (GO), anexa à uma destilaria de açúcar orgânico do grupo Jalles Machado. O projeto, de 10 MW, prevê R$ 95 milhões em investimentos. O empreendimento vai aproveitar o aumento da produção da destilaria Otávio Lage para ampliar a geração elétrica a partir de bagaço de cana, além de usar a vinhaça para desenvolver o primeiro projeto de geração de eletricidade a partir de biogás do grupo no país. Segundo Christiano Forman, diretor da Albioma para o Brasil, o potencial de investimento no país é ainda maior, caso surjam oportunidades. (Valor Econômico – 14.07.2021)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CCEE: valor médio do PLD continua no teto regulatório; máxima do dia ficou em R$ 604,82 por MWh
O valor médio do PLD está na máxima regulatória de R$ 583,88 por MWh em todos os submercados, segundo dados divulgados pela CCEE, em decorrência da crise hídrica que vem assolando o Brasil. A máxima para hoje ficou em R$ 604,82 por MWh para a energia vendida às 18h nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte. No Nordeste, por sua vez, a máxima foi estabelecida em 605,13 por MWh no mesmo horário. A mínima foi estabelecida em R$ 564,86 por MWh para a faixa das 03h nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte, enquanto no Nordeste ela ficou em R$ 565,14 por MWh no mesmo horário. (Broadcast Energia – 13.07.2021)
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2 Armazenamento junto ao SIN diminui em todos os subsistemas
Os reservatórios nordestinos registraram recuo de 0,1 ponto percentual em seus níveis na última segunda-feira, 12 de julho, em relação ao dia anterior, operando com 64,2% junto ao SIN, informa o boletim do ONS. A energia armazenada indica 29.788 MW mês e a energia natural afluente computa 1.575 MW med, correspondendo a 43% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Sobradinho marca 55,86%. No Sul o volume teve queda de 0,8 p.p e admite 63,4%. A energia retida é de 12.620 MW mês e ENA aponta 3.973 MW med, valor que corresponde a 57% da MLT. As hidrelétricas G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 68,76% e 62,01% respectivamente. A região Norte trabalha a 82,4% após recuar 0,1 p.p. A energia armazenada marca 12.500 MW mês e ENA é de 4.656 MW med, respondendo por 81% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 99,85%. No SE/CO o recuo de 0,1 p.p fez a capacidade de armazenamento cair para 28,1%. A energia armazenada mostra 57.195 MW mês e a ENA aparece com 15.190 MW med, o mesmo que 65% da MLT. Furnas admite 27,80% e a usina de Nova Ponte marca 14,31%. (CanalEnergia – 13.07.2021)
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3 Consumo de energia tem 12ª alta consecutiva
Em meio à crise hídrica, o consumo de energia elétrica segue em alta, com 12 meses seguidos de crescimento. No primeiro semestre, a demanda subiu 7,6% na comparação com 2020 e bateu 65 mil MW médios, segundo levantamento da CCEE. O consumo de energia por grandes consumidores, como as indústrias, apresentou avanço maior (19%) do que o registrado por pequenas e médias empresas e residências (2,5%), em relação aos primeiros seis meses do ano passado. Na mesma base de comparação, o setor têxtil teve a maior alta no consumo, de 41%, entre as 15 atividades acompanhadas pela CCEE. Os segmentos de automóveis (40%), saneamento (39%) e comércio (28%) vêm em seguida. (Folha de São Paulo – 13.07.2021)
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4 Em meio à crise hídrica, Guedes comemora 'consumo de energia elétrica bombando'
Em meio à pior crise hidrológica desde 1930, que aumentou o custo da conta de luz, o ministro da Economia, Paulo Guedes, comemorou nesta terça-feira (13/07) que o consumo de energia elétrica está "bombando". A declaração de Guedes foi dada durante seu discurso na cerimônia alusiva à sanção do projeto de capitalização da Eletrobras, publicada no "Diário Oficial da União" desta terça. O ministro falava da retomada da economia brasileira sob os efeitos da pandemia de Covid. "O Brasil segue adiante, presidente. Este ano, vamos crescer aí uns 5%. Quer dizer, a economia brasileira caiu muito menos que o esperado, voltou muito mais rápido que o esperado. Consumo de energia elétrica bombando, consumo de eletricidade bombando, arrecadação bombando", afirmou Guedes. O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque não fez menção à crise hídrica. (Folha de São Paulo – 13.07.2021)
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Mobilidade Elétrica
1 Caminhão Volkswagen é o primeiro veículo elétrico com produção regular no Brasil
O primeiro veículo nacional movido a eletricidade e produzido em larga escala é um caminhão. A Volkswagen Caminhões e Ônibus lançou o e-Delivery oficialmente na terça 13/07, modelo voltado para o transporte urbano de cargas. A menor necessidade de infraestrutura justifica a escolha por um caminhão urbano. Como a autonomia é suficiente para atender a um dia de trabalho, é possível concentrar a recarga nas garagens no período da noite, por exemplo. Há duas versões, com capacidade para 11 ou 14 toneladas. As baterias de íon de lítio permitem rodar até 250 km com uma carga completa nas versões mais caras. A depender da configuração do veículo e da capacidade do carregador, é possível recuperar 80% da energia em 45 minutos. O preço, contudo, é bem mais alto em comparação aos modelos a diesel. A versão 4×2 com 110 km de autonomia parte de R$ 780 mil. A opção elétrica mais completa, 6×2 e com autonomia de até 250 km, é comercializada por R$ 980 mil. A VWCO diz que o custo será diluído por meio da redução de gastos com manutenção e combustível. Fatores como a desvalorização do real e o encarecimento dos insumos influenciam, mas com o ganho de escala, a Volks avalia que os preços podem cair. A empresa precisa lidar ainda com a escassez global de componentes, principalmente semicondutores. Apesar dos valores envolvidos, a utilização de caminhões elétricos de pequeno porte no lugar dos veículos a diesel é uma das soluções para melhorar a qualidade do ar nas grandes cidades. Outra vantagem é a redução do ruído. (Folha de São Paulo – 13.07.2021)
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2 Empresas fecham a compra de caminhões elétricos da Volkswagen
A Volkswagen Caminhões e Ônibus anunciou nesta terça-feira (13) a venda de 20 unidades do seu novo caminhão 100% elétrico para a Coca-Cola Femsa. As encomendas somam-se ao pedido de 100 unidades da Ambev e uma que entrará em testes na JBS. O presidente da Volks Caminhões e Ônibus, Roberto Cortes, disse durante nova apresentação do modelo, que 58 empresas estão interessadas no produto. A montadora garante que cinco anos de uso pagam o investimento. No entanto, mais do que a questão do custo-benefício, as empresas têm optado por veículos de transporte elétricos como forma de engajar-se à causa ambiental. No caso das multinacionais, existe pressão das matrizes para que as filiais brasileiras façam sua parte para alcançar metas mundiais de redução de CO2. O caminhão 100% elétrico encaixa-se ao serviço de entregas em centros urbanos. O veículo pode ser carregado na própria transportadora nos horários em que não está em operação e 43% de sua energia provém do próprio sistema regenerativo de freios, muito usados na rotina de entregas de produtos. Daí o interesse das empresas de bebidas. (Valor Econômico – 13.07.2021)
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3 Volkswagen: crise energética não deve prejudicar o grande potencial do e-Delivery
Mesmo com a atual crise hídrica, que levou o governo a elevar o preço da energia, o presidente da VWCO, Roberto Cortes acredita que o e-Delivery tem grande potencial de vendas. Um dos motivos é o compromisso das empresas em zerar a emissão de carbono nos próximos anos. “E o problema atual (de falta de chuvas) deve ser resolvido logo.” “As empresas terão opção de não usar energia do sistema elétrico, pois também oferecemos alternativas de instalação de placas de energia solar em suas garagens”, afirmou o vice-presidente de vendas e marketing, Ricardo Alouche. Os sistemas de abastecimento serão oferecidos pela montadora em parceria com a Siemens, ABB e GDSolar. Há modelos de carregadores que fazem o abastecimento em 45 minutos. A bateria de lítio é importada da empresa CATL, da China, pela Baterias Moura, parceira da Volkswagen no projeto. A empresa agrega componentes e faz a instalação no veículo. Também será responsável pela reciclagem das baterias após o uso nos veículos, que tem duração de cinco a oito anos. A Moura montou uma linha exclusiva em sua fábrica em Pernambuco para a montagem das baterias para a Volkswagen e atua dentro do complexo modular da fábrica VWCO em Resende (RJ). Também operam no complexo a Weg, a Meritor e a Bosch. Outra parceira direta é a Semcon, na área de engenharia, e a Eletra, que faz conversão de veículos a diesel em elétricos. Cortes afirmou que o próximo passo da empresa, já em estudos, é o desenvolvimento de ônibus elétricos, projeto incluído no programa de investimento de R$ 2 bilhões da empresa entre 2021 e 2025. (O Estado de São Paulo – 14.05.2021)
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4 Uruguai recebe o 1º carro elétrico da VW na região
A Volkswagen optou por iniciar as vendas de automóveis elétricos da marca na América Latina pelo Uruguai. O país começou a receber na terça (13/07) o e-up!, compacto 100% movido a energia e que teve sua produção da versão flex suspensa no Brasil recentemente. Segundo o presidente da Volkswagen na América Latina, Pablo Di Si, o país foi escolhido por oferecer a melhor infraestrutura de mobilidade elétrica na região, com ampla infraestrutura de postos de carregamento. O executivo ressaltou que o e-up! é o segundo modelo dentro da estratégia de eletrificação da marca na região, iniciada em 2019 com o híbrido plug-in Golf GTE, à venda no Brasil. “Vale destacar que não é somente este caminho que estamos seguindo, nossa maior estratégia é a descarbonização. O elétrico com certeza é o futuro, mas estamos também trabalhando no desenvolvimento de tecnologias a partir do uso de biocombustíveis e híbridos”, afirmou Di Si. Na segunda-feira (12/07), a montadora anunciou que terá um centro de pesquisa e desenvolvimento no Brasil voltado ao estudo de soluções tecnológicas baseadas em etanol e outros biocombustíveis para mercados emergentes. As primeiras unidades do modelo foram entregues à empresa de energia uruguaia. (O Estado de São Paulo – 14.05.2021)
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5 Volkswagen projeta que margem de lucro na produção de VEs será similar à dos convencionais
A montadora elevou a meta de lucro operacional para 2025 - ano em que pretende se tornar líder no mercado de veículos elétricos - para algo entre 8% e 9% da receita. A faixa anterior era de 7% a 8%. A diferença equivale a pelo menos € 2 bilhões a mais no lucro por ano. Na primeira atualização de sua estratégia desde 2020, a Volkswagen projeta que a margem de lucro na produção de veículos elétricos será similar à dos modelos com motor a combustão “dentro dos próximos dois a três anos”, em grande parte como resultado das pressões da regulamentação e de impostos mais altos. O anúncio chegou um dia antes da data marcada para que a União Europeia divulgue um amplo conjunto de políticas climáticas, que incluirá metas mais rigorosas para as emissões de gás carbônico dos veículos e um possível veto às vendas de carros novos a gasolina e diesel a partir de 2035. Em meio aos altos gastos dos rivais preparando-se para o fim do motor a combustão interna, a Volkswagen está investindo € 35 bilhões no desenvolvimento de seus veículos elétricos. Ontem, a montadora projetou que, em 2040, quase todos seus veículos vendidos nos Estados Unidos, Europa e China serão movidos a baterias elétricas. (Valor Econômico – 14.07.2021)
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6 Volkswagen divulga plano de produção de baterias
A Volkswagen anunciou planos para construir uma nova gigafábrica na Espanha, com capacidade anual para produzir 40 GWh, que se somará às fábricas já em construção na Suécia e Alemanha. O executivo-chefe da Volkswagen, Herbert Diess, disse que o grupo será “um dos maiores usuários de baterias globalmente”, cobrindo 80% de seu “volume elétrico” com produção própria de baterias em 2030. O grupo pretende produzir seu primeiro veículo a baterias elétricas “acessível”, com preço entre € 20 mil e € 25 mil, na Alemanha a partir de 2025. Ambos os planos dependeriam de subsídios estatais, segundo a Volkswagen. Além da fábrica na Espanha, a Volkswagen confirmou que a fábrica de baterias planejada para Salzgitter, a cerca de 50 km da sede do grupo em Wolfsburg, agora será construída em colaboração com a Gotion High-Tech, da China. No total, a Volkswagen pretende construir seis gigafábricas na Europa até 2030, com uma capacidade produtiva total de 240 GWh por ano. O diretor de finanças do grupo, Arno Antlitz, disse a analistas que a companhia planeja pagar do próprio bolso por apenas uma das fábricas, com as demais sendo financiadas por meio de parcerias. Projeta-se que, no continente, a indústria automotiva toda precisará de pelo menos 30 gigafábricas para dar conta da demanda. (Valor Econômico – 14.07.2021)
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7 Lojas Americanas amplia esforços para alcançar uma frota “ecoeficiente”
A Lojas Americanas inicia neste mês uma operação com automóveis elétricos. A companhia prevê encerrar o ano com uma frota denominada "ecoeficiente" de mais de 500 veículos. Além dos automóveis, a frota também é composta por 150 tuc-tucs e 170 bicicletas comuns e elétricas que atuam na última etapa da logística de entrega de produtos. A iniciativa faz parte das metas de ter 10% do total de entregas com esse tipo de veículo em 2021 e de neutralizar as emissões de carbono de toda a companhia até 2025. A iniciativa segue movimento semelhante observado em outras empresas de varejo. A nova frota elétrica é especializada no transporte de carga e deve circular, inicialmente, com 80 utilitários nas áreas metropolitanas de São Paulo, em Campinas e Ribeirão Preto, além da cidade do Rio de Janeiro. Até dezembro, chegarão outros 100 automóveis, para expandir a operação para Belo Horizonte, Curitiba, Recife e Porto Alegre. Segundo a companhia, os testes realizados mostram que cada veículo deste tipo possui autonomia de 200 - 250 km com uma carga completa de bateria, o suficiente para um dia e meio de operação. Os veículos apresentam um custo menor de operação, visto que, os gastos com 'combustível' chegam a uma redução de 90%, dependendo da faixa de horário do carregamento. Os investimentos na iniciativa incluem a compra de veículos, locação de carregadores e carros elétricos, software de gestão, equipes de motoristas e gestão da frota, e adequação da infraestrutura. A companhia realiza adaptações em 21 centros de logística de 'última milha' nas cidades previstas. Dentre as mudanças, está o cabeamento de média tensão de energia nos centros de distribuição e a implementação da tecnologia para gestão da frota. (O Estado de São Paulo - 13.07.2021)
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8 Espanha: Governo injeta aporte bilionário em seu Projeto Estratégico de Veículo Elétrico
O Conselho de Ministros aprovou hoje o Projeto Estratégico para a Recuperação e Transformação Econômica do Veículo Elétrico e Conectado. Segundo o Governo, o objetivo desta iniciativa é criar o ecossistema necessário para o desenvolvimento e produção de VEs e converter Espanha no Polo Europeu da eletromobilidade. O projeto está baseado na colaboração público-privada e focado no reforço das cadeias de valor da indústria automotiva espanhola, considerada um setor estratégico para o país. O desenvolvimento deste projeto prevê um investimento total de mais de 24 bilhões de euros no período 2021-2023, com uma contribuição do setor público de 4,3 bilhões de euros e um investimento privado estimado em 19,7 bilhões de euros. O Ministério da Indústria estima que a geração de empregos gerada por este projeto poderia chegar a 140 mil empregos e a contribuição para o PIB ficaria entre 1% e 1,7%. Outros impactos esperados seriam atingir 250.000 veículos elétricos registrados em 2023 e entre 80.000 e 110.000 pontos de recarga implantados. O Projeto consistirá em duas vertentes. A primeira consiste em medidas transformadoras de dinamização da cadeia de valor do veículo eléctrico e interligado, centradas nos segmentos centrais da cadeia de valor industrial que garantem a produção destes veículos. Dentre essas medidas, estão as ações integrais da cadeia industrial de VEs, um plano de tecnologia automotiva sustentável, um programa de espaços de dados setoriais e um programa de integração de inteligência artificial nos processos produtivos. A segunda corresponde a medidas facilitadoras, que contribuem tanto para a criação de uma nova mobilidade como para o desenvolvimento do veículo elétrico. Tais medidas facilitadoras incluem o Plano Moves III, os Movimentos Singulares, a Lei das Alterações Climáticas, a regulamentação dos serviços de recarga de veículos elétricos, o roteiro 5G e sua implantação e um plano de formação profissional. A estrutura do projeto possui blocos obrigatórios, como a fabricação de equipamentos originais e de montagem, a fabricação de baterias e equipamentos para hidrogênio e a fabricação de outros componentes do veículo elétrico. Além disso, haverá outras ações específicas que incluem conectividade, microprocessadores, componentes do veículo elétrico inteligente e fabricação de sistemas de recarga. Existem também processos transversais relacionados com a economia circular, digitalização e formação de trabalhadores. (Energías Renovables - 14.07.2021)
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9 Em parceria, Hilton e Porsche inauguram estações de carregamento para VEs
A rede de hotéis Hilton e a Porsche inauguraram nas unidades Barra da Tijuca (RJ) e Morumbi (SP) estações de carregamento para carros elétricos. Cada unidade conta com dois pontos de recarga de 11 kW, destinados a veículos compatíveis com o padrão tipo 2, que engloba grande parte dos modelos disponíveis no país. A rede de hotéis e a Porsche têm como foco clientes de alto poder aquisitivo. A Porsche é uma marca de veículos esportivos e é uma das montadoras que vêm lançando modelos elétricos. (Brasil Energia – 13.07.2021)
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10 Bayer adota iniciativas de mobilidade verde
A Bayer iniciou um projeto de substituição gradativa de suas atuais opções modais de transporte por alternativas consideradas mais ambientalmente sustentáveis. A empresa vai adotar veículos elétricos, movidos a gás natural (GNV) ou a biometano, além de utilizar modal ferroviário. Em junho, a companhia fez a primeira entrega de produtos com o uso de um caminhão 100% elétrico, em parceria com o Grupo Toniato. Nos próximos quatro meses, a empresa espera receber pelo menos outros quatro veículos sustentáveis, movidos a biometano e energia elétrica. Em abril, a Bayer adotou o transporte ferroviário entre Sumaré, em São Paulo e Rondonópolis, no Mato Grosso. A companhia possui plano de se tornar carbono neutro até 2030. (Brasil Energia – 13.07.2021)
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Inovação
1 EUA: empresas construirão a maior planta de H2 movida a eólica onshore em todo o mundo
Com o intuito de concretizar o potencial do hidrogênio verde na América do Norte, a Apex Clean Energy, uma empresa que tem seu foco principal na aceleração da transição energética, e a Plug Power, uma empresa americana que atua no desenvolvimento de sistemas de células a combustível de hidrogênio, anunciaram um contrato de serviços para desenvolver uma planta de hidrogênio verde (H2V) nos Estados Unidos (EUA). A planta será alimentada por energia eólica onshore, sendo então consolidado como o primeiro projeto alimentado por essa fonte no país, além de ser o maior em todo o mundo. Quando a usina estiver concluída, serão gerados 30 toneladas métricas de hidrogênio verde por dia, o suficiente para abastecer uma quantidade de 1.000 caminhões pesados classe 8. (Fuel Cells Works – 14.07.2021)
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2 Hydrogen Europe afirma o hidrogênio como a chave para atender as demandas do Fit for 55
A Hydrogen Europe sugeriu que o “Fit for 55” deve ser uma estrutura adequada para o propósito que proporcione uma realização eficaz e preparada para o futuro das metas climáticas da UE. Discutindo o iminente pacote legislativo da Comissão Europeia, a Hydrogen Europe afirma que o desenvolvimento de uma economia de hidrogênio limpo será fundamental para torná-lo um sucesso, pois cria a base para uma mudança acelerada e econômica para tecnologias amigáveis ao clima, como o hidrogênio. A instituição acredita que o rápido desenvolvimento do hidrogênio é importante não só para cumprir os objetivos climáticos da UE, mas também para preservar e aumentar a competitividade industrial e econômica da UE. Jorgo Chatzimarkakis, Secretário Geral da Hydrogen Europe, disse que isso marca o início de uma nova era e o hidrogênio define o curso para um novo paradigma. O tempo é precioso para a UE atingir os seus ambiciosos objetivos de redução das emissões em apenas dez anos. (H2 View – 14.07.2021)
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3 Reino Unido: Governo divulga plano de descarbonização do transporte
O plano visa a descarbonização de todos os modos de transporte doméstico no Reino Unido, o novo plano pode levar a uma maior adoção do hidrogênio na mobilidade. O plano inclui consultoria sobre a promessa do líder mundial de encerrar a venda de todos os veículos rodoviários poluentes novos até 2040 emissões líquidas zero da aviação até 2050. A descarbonização desses setores é crucial para alcançar as metas estabelecidas, no entanto, será necessário o uso do hidrogênio para complementar a mobilidade elétrica. O plano se compromete em estabelecer legislação ainda este ano para garantir que todos os pontos de recarga de veículos elétricos atendam aos padrões de carregamento inteligente. O plano inclui medidas para a descarbonização da aviação e do transporte marítimo. Para ler o documento na íntergra clique aqui. (UK Government – 14.07.2021)
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4 Cummins testa motor de combustão interna alimentado a hidrogênio
A empresa começou a testar um motor de combustão interna movido a hidrogênio, após os testes de prova de conceito, a empresa planeja avaliar o motor em uma variedade de aplicações dentro e fora da estrada, apoiando esforços da empresa para acelerar a descarbonização de veículos comerciais. Os motores podem utilizar hidrogênio verde tendo emissões de CO2 quase nulas, o investimento projetado para o setor de hidrogênio irá proporcionar uma oportunidade crescente para a implantação de frotas movidas a hidrogênio. Os motores a hidrogênio oferecem o benefício da adaptabilidade, continuando a usar sistemas de transmissão mecânicos com integração de veículos e equipamentos que espelham os trens de força atuais, enquanto continua a fornecer a potência e a capacidade para atender às necessidades da aplicação. (Cummins – 13.07.2021)
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5 Parceria empresarial para desenvolver sistema offshore para produção de hidrogênio verde
EDP, TechnipFMC e outros parceiros de pesquisa estão unindo forças para desenvolver um estudo de engenharia conceitual e de viabilidade econômica para um novo sistema offshore de produção de hidrogênio verde a partir de energia eólica offshore, denominado projeto BEHYOND. O estudo incluirá integração inovadora de equipamentos para produção e condicionamento de hidrogênio verde e infraestrutura que permita seu transporte até o litoral. O objetivo é criar um conceito único que possa ser padronizado e implementado em todo o mundo, permitindo a produção de hidrogênio em larga escala. O projeto BEHYOND foi selecionado para ser apoiado pelo Programa de Crescimento Azul do Mecanismo Financeiro do Espaço Econômico Europeu (EEA Grants). (Energy Global - 13.07.2021)
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6 Webinar: “Hidrogénio verde e outros gases renováveis”
A APEEN – Associação Portuguesa de Economia da Energia está promovendo o webinar “Hidrogénio verde e outros gases renováveis”, que acontecerá no dia 28 de julho, entre as 17h e as 18h30. A programação do evento começará com o papel do hidrogênio no sistema energético do futuro, apresentado por Ana Quelhas, da EDP Renováveis, e seguirá com um bloco sobre estratégia e objetivos da distribuição de gás para uma sociedade mais sustentável, apresentado por Nuno Fitas Mendes, da REN Portgás. O evento encerrará após seção sobre a competitividade portuguesa do hidrogênio e oxigênio verde na descarbonização da economia, apresentada por Rui Costa Neto, da IN+/Técnico Lisboa. O webinar, moderado por Jorge Sousa, da APEEN, ocorrerá de forma online na plataforma Zoom. Para ingressar no evento, clique aqui. (APEEN – 14.07.2021)
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Meio
Ambiente
1 Instituto diz que texto final da Eletrobras pode aumentar em 30% emissões do setor elétrico
O governo publicou hoje, 13, no Diário Oficial da União (DOU) o texto final da MP, convertida na Lei 14.182/2021, no qual confirmou a obrigação de contratação de usinas termelétricas a gás natural com potência total de 8 gigawatts (GW) para operar em tempo integral, com capacidade mínima de 70% por pelo menos quinze anos. As emissões anuais resultantes da inserção de 8 GW em usinas termoelétricas a gás natural previstas pela Medida Provisória estão escalonadas entre os anos de 2026 e 2030, atingindo o pico entre os anos de 2030 e 2040 quando todas estiverem em operação. De acordo com estudo do Instituto, considerando um fator de capacidade de 70% para as usinas instaladas, as emissões anuais representariam um acréscimo de 60% em relação às emissões apenas do parque de termelétricas a gás natural referente a 2019. Já as emissões acumuladas durante os 15 anos de operação totalizariam 260,3 MtCO2, mais do que as emissões de todo o setor de transportes em 2019. O Iema alerta ainda, que a proposta de privatização da Eletrobras é conflitante com o cenário global de transição energética e, especialmente, com o atual cenário de risco de racionamento, que já impacta a conta de luz dos consumidores com o acionamento da bandeira vermelha dupla. (Broadcast Energia – 13.07.2021)
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2 Um mundo neutro de CO2 só é possível com concreto com emissão zero
O concreto, segundo material mais utilizado no planeta (depois da água), representa 7% das emissões globais de CO2, principalmente da reação química que converte o calcário em cimento, mas também da energia utilizada para produzir as altas temperaturas necessárias para sua fabricação. Para atender às necessidades de uma população mundial cada vez mais urbanizada e rica, a produção de cimento deve aumentar em até 38% até 2050, embora a porcentagem possa ser reduzida por meio do redesenho, reutilização e reciclagem. Alcançar o concreto com zero de carbono é, portanto, crucial para descarbonizar a economia. A iniciativa Concrete Action for Climate , promovida pelo Fórum Econômico Mundial em conjunto com a associação global da indústria, visa reunir a indústria e outras partes interessadas da indústria para impulsionar essa transformação. (Energías Renovables - 14.07.2021)
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3 UE anuncia hoje taxação de carbono sobre importados
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, confirmou que a União Europeia (UE) anunciará hoje a criação da taxa de carbono sobre produtos importados, para proteger a indústria europeia de concorrentes estrangeiros que não estejam submetidos aos mesmos padrões ambientais. O plano europeu é a mais forte demonstração de como políticas relacionadas à mudança climática se tornarão rapidamente políticas comerciais. Os exportadores da Rússia, China, Turquia e Ucrânia estão entre os mais vulneráveis a custos adicionais quando a taxa de carbono europeia for implementada, sobretudo nas vendas de alumínio, aço, fertilizantes, segundo estudo da Deloitte. Reino Unido, Suíça e Noruega estão entre os dez países que mais exportam para a UE, mas o impacto é inexistente, em razão de terem preço elevado de carbono. Os EUA poderão ser atingidos de alguma forma. Mas tem também o outro lado: de os americanos e outros mercados aumentarem compras dos europeus, com produtos menos poluidores. Ao justificar a taxa de carbono, ou “mecanismo de ajuste de carbono na fronteira” (CBAM, na versão em inglês), Leyen declarou em entrevista a um grupo de cinco grandes jornais europeus que “é preciso reduzir as emissões de CO2 no mundo, não apenas na Europa”. (Valor Econômico – 14.07.2021)
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Energias Renováveis
1 Elgin vai investir R$ 140 mi em sua unidade fotovoltaica
A Elgin, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos e provedora de soluções nas áreas de climatização, refrigeração, iluminação, automação e costura, está prevendo que a área de energia solar se tornará a divisão mais representativa da empresa em até cinco anos. A informação foi antecipada pelo Petronotícias no início do mês. Agora, o grupo vai além e acaba de anunciar investimentos da ordem de R$ 140 milhões na unidade fotovoltaica no País para reforço da estrutura e ampliação de estoque para atender o crescimento esperado da demanda este ano. Para este ano, a organização projeta um crescimento de 150% no volume de negócios na área solar, com ampliação de pedidos de empresas integradoras que atuam em projetos para residências, comércios, indústrias e propriedades rurais no País. (Petronotícias – 13.07.2021)
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2 Assembleia Legislativa de SC instala sistema fotovoltaico
A Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) passará a contar, a partir da segunda quinzena de agosto, com sistema fotovoltaico para geração de energia elétrica. A obra é executada pela Quantum Engenharia, e prevê a instalação de 636 módulos fotovoltaicos, de 400 Wp cada. No total, os painéis solares vão garantir uma potência de 254,4 kWp. Eles serão distribuídos em uma área de cerca de 1.550 metros quadrados. A produção anual de energia elétrica na Alesc está estimada em 328.745 kWh por ano. (Brasil Energia – 13.07.2021)
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3 Aneel registra DRO para 300,4 MW em projetos de geração eólica e solar fotovoltaica
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou Requerimento de Outorga (DRO) para 300,4 megawatts (MW) em novos projetos de geração de energia nas fontes solar e eólica. Os empreendimentos foram cadastrados visando à produção independente de energia elétrica. Deste total, 250 MW são da usina GDE Energia 1, que pertence à Fazenda Lagoa Nova, e será implantada em Janaúba, no Estado de Minas Gerais. Outros 50,4 MW são da eólica Barra IX, que será construída pela Elawan no município de Francisco de Sá, em Minas Gerais. (Broadcast Energia – 13.07.2021)
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4 BNDES financiará R$ 1,6 bi para complexo eólico da VTRM Energia
O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 1,62 bilhão para a VTRM Energia, joint venture criada entre a Votorantim Energia e o fundo canadense CPP Investments. O dinheiro será utilizado para a construção dos Complexos Eólicos Ventos do Piauí II e III, que serão implantados nos municípios de Curral Novo do Piauí, Paulistana, no Piauí, e Araripina e Ouricuri, em Pernambuco. (Broadcast Energia – 13.07.2021)
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5 Enel adquire portfólio solar de 3200 MW nos EUA
A Enel Green Power North America adquiriu um portfólio de 3200MW de projetos de energia solar, além de armazenamento da Dakota Renewable Energy, uma joint venture entre a Dakota Power Partners e a Eolian. Os 24 projetos em estágio de desenvolvimento, incluindo 450 MW de capacidade de armazenamento, estão localizados no Meio-Atlântico, Centro-Oeste e Oeste dos Estados Unidos e estão planejados para operação comercial a partir de 2023. (Renews - 14.07.2021)
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6 Organizações offshore da costa leste do Reino Unido se fundem
A Team Humber Marine Alliance e a Grimsby Renewables Partnership (GRP) planejam se fundir para criar uma organização maior de desenvolvimento de negócios marítimos e renováveis. As duas organizações terão uma associação combinada de quase 300 empresas Humber envolvidas em energia eólica offshore, engenharia naval e setores relacionados. Espera-se que o negócio seja concluído no verão, quando uma nova organização de marca será lançada. (Renews - 13.07.2021)
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7 UNEF lança certificado de Excelência em Sustentabilidade e Conservação da Biodiversidade para usinas fotovoltaicas
A União Fotovoltaica Espanhola, UNEF , lançou a certificação de Excelência para a sustentabilidade e a conservação da biodiversidade em centrais fotovoltaicas. O Certificado reconhecerá as instalações realizadas sob os melhores critérios de integração socioambiental e, entre outros requisitos, exige a reversibilidade das usinas para que, ao final da vida útil e desmontadas, o meio ambiente local tenha melhorado consideravelmente durante este tempo. Os critérios para a obtenção do Certificado incluem requisitos de excelência socioeconômica que levam em consideração o impacto positivo no emprego local, o diálogo com as partes interessadas locais ou o efeito impulsionador da economia nacional / regional / local, bem como a compatibilidade com as atividades econômicas existentes ou benefícios para a comunidade local. (Energías Renovables - 14.07.2021)
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Gás
e Termelétricas
1 Indústria ameaça judicializar debate sobre concessão da Comgás
A Arsesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos de São Paulo) adiou para o fim de julho o prazo para contribuições à proposta de renovação da concessão da Comgás, mas grandes consumidores de energia ainda questionam a velocidade do processo. A Abividro (Associação Brasileira da Indústria do Vidro) promete ir à Justiça para pedir mais tempo, alegando que o prazo atual não é suficiente para a avaliação de todas as implicações do processo, que dá à Cosan mais 20 anos de concessão de gás encanado na região metropolitana de São Paulo. A Arsesp havia definido o dia 20 de julho como prazo final para envio de contribuições à proposta, mas após pedidos de grandes consumidores, o prazo foi adiado para o dia 31, "para dar mais transparência e permitir esclarecimentos acerca do processo", diz a agência. A Comgás chegou a obter vitória em primeira instância, garantindo R$ 419 milhões em compensação por ter operado com margens de lucro menores, mas a decisão foi revista pelo Tribunal de Justiça de São Paulo em 2020. (Folha de São Paulo – 13.07.2021)
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2 Aneel libera duas unidades geradoras da usina William Arjona para operação comercial
A Superintendência de fiscalização da Aneel autorizou o início da operação comercial de 71,856 MW da usina termelétrica William Arjona. Localizada em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, a Aneel autorizou duas unidades geradoras da usina de propriedade da Delta Energia, sendo uma turbina de 39,160 MW e outra de 32,696 MW. (Broadcast Energia – 13.07.2021)
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Mercado Livre de Energia Elétrica
1 BBCE registra aumento de 35% em energia transacionada no semestre
O BBCE registrou no acumulado do ano o seu melhor semestre de negociação desde o início de suas operações. Passaram pela empresa 188.943 GWh negociados, alta de 35% em relação ao mesmo período de 2020, 31,4% a mais quando comparado ao mesmo período de 2019. De acordo com o comunicado da empresa, esse volume foi distribuído em 41.625 contratos, alta de 57% em relação ao primeiro semestre do ano passado. Dessas operações, 25,6 mil foram fechadas eletronicamente e 16 mil formalizadas pela Boleta Eletrônica. O volume financeiro total foi de R$ 29,1 bilhões. Segundo avaliação de Carlos Ratto, presidente do BBCE, os números apontam o crescimento e amadurecimento do mercado livre, bem como reforçam a tendência de migração dos negócios para a tela. Considerando apenas junho houve aumento de 40% no volume energético total em relação ao mesmo mês de 2020. Em comparação com o forte mês de maio, houve redução de 22%. O reflexo deste cenário também pode ser observado no número total de contratos, que foi de 4.736, redução de 36% em comparação com o maio de 2021 e aumento de 36% em relação a junho de 2020. (CanalEnergia – 13.07.2021)
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2 Aneel autoriza JR Comercializadora a atuar como agente na CCEE
A Superintendência de concessões da Aneel autorizou a JR Comercializadora a atuar como agente, no âmbito da CCEE, de acordo com despacho publicado no DOU. Com isso, a JR Comercializadora poderá comprar energia por meio de contratos bilaterais no mercado livre, podendo revender esta energia aos consumidores livres ou a outros comercializadores, além de poder revender aos distribuidores, neste caso apenas nos leilões do mercado regulado. (Broadcast Energia – 13.07.2021)
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Economia Brasileira
1 PIB vai crescer 5% em 2021, afirma Guedes
O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a dizer que o PIB deve crescer cerca de 5% neste ano. A projeção oficial para este ano está em 3,5% e será revisada nesta quarta-feira (14). “Com apoio de um Congresso reformista, o Brasil segue adiante”, disse Guedes em solenidade sobre a capitalização da Eletrobras. “O Brasil e a democracia mais uma vez surpreendem o mundo.” Guedes voltou a dizer que a privatização da Eletrobras é um “marco histórico”. “Trata-se de um importante passo de modernização do setor, tentado desde 1995”, afirmou, acrescentando que várias empresas estatais estão perdendo capacidade de investimento. Ele citou que a Eletrobras teria de investir R$ 15,7 bilhões por ano para manter fatia de mercado e capacidade é de R$ 3,5 bilhões. A partir da capitalização, completou, a empresa vai investir mais R$ 10 bilhões por ano, além de “aumentar a capacidade de preservação de recursos hídricos no país.” (Valor Econômico – 13.07.2021)
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2 Novo rumo da reforma do IR acende alerta fiscal
O governo vai elevar de 3,5% para em torno de 5,3% a projeção para o crescimento da economia brasileira neste ano. O número alinha o cenário do Ministério da Economia para o PIB brasileiro com o que já vem sendo estimado pelos analistas do mercado. O nível de atividade mais forte é um dos fatores que têm ajudado na recuperação das receitas e dado conforto para o governo aceitar cortar mais o IRPJ das empresas no âmbito do projeto de reforma do IR. O substitutivo preliminar do deputado Celso Sabino (PSDB-PA), divulgado ontem, atacou a principal preocupação dos empresários: o risco de aumento da carga tributária sobre o capital produtivo. Ao derrubar a alíquota do IRPJ em 10 pontos percentuais no primeiro ano e 12,5 pontos a partir do segundo, muito mais do que os 5 pontos originalmente propostos, o texto aparentemente troca o sinal da reforma em termos de arrecadação. (Valor Econômico – 14.07.2021)
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3 Crédito para micro e pequena empresa desacelera
O sistema nacional de fomento, conjunto de instituições que ofertam crédito de longo prazo, terá uma desaceleração na oferta de crédito para micro e pequenas empresas em 2021, depois de registrar crescimento de 41% no ano passado e 42,9% nos 12 meses até março deste ano. De acordo com a Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), a desaceleração resulta da menor oferta de programas anticíclicos pelo governo. O presidente do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e presidente da ABDE, Sergio Gusmão Suchodolski, disse que a nova fase do Pronampe terá crédito de até R$ 25 bilhões para uso de julho a dezembro. No ano passado, o programa totalizou R$ 37 bilhões. Juntas, as entidades do sistema nacional de fomento operaram 78,5% do valor contratado em 2020, totalizando R$ 29,5 bilhoes em garantias. O BDMG vai operar R$ 339 milhões do Pronampe neste ano, ante R$ 650 milhões em 2020. (Valor Econômico – 14.07.2021)
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4 CNC projeta expansão de 5,1% para serviços em 2021
Após a divulgação da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de maio, nesta terça-feira (13), pelo IBGE, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aumentou a estimativa para o crescimento do setor em 2021, de 4,6% a 5,1%. Segundo a PMS, o volume de serviços prestados avançou 1,2% ante abril, feito o ajuste sazonal. Se a nova previsão para o ano for confirmada, esta terá sido a maior alta anual da série histórica do levantamento, que teve início em 2011, destaca a CNC em nota. “Os dados dos serviços confirmam a importância do avanço da vacinação para a recuperação da economia”, afirmou o presidente da entidade, José Roberto Tadros. Para Tadros, a flexibilização do isolamento social, associada à desaceleração no número de novos casos e mortes por covid-19, impulsionou a demanda por serviços no período, com destaque para o segmento de alojamento e alimentação. Neste ramo de atividade, que compõe os serviços prestados às famílias, houve alta de 18% na passagem mensal. (Valor Econômico – 13.07.2021)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 13 sendo negociado a R$5,1799 com variação de -0,02% em relação ao início do dia. Hoje (14) começou sendo negociado a R$5,1387 com variação de -0,80% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 9h47 o valor de R$5,1043 variando -0,67% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 13.07.2021 e 14.07.2021)
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Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de; SOARES, George Alves; MONTEATH, Lillian. “Transição Energética dos Sistemas Isolados na Amazônia”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior
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que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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