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IFE: nº 5.217 - 19 de março de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Webinar "Desafios da implementação de um serviço de carsharing"
2 MP do apagão chega ao Senado com “jabutis” para grupos do Norte
3 Secretários estaduais pedem suspensão de cortes de energia de comércios à Aneel
4 Governo do Rio passa a dar tratamento tributário especial para geração elétrica no estado
5 Aneel discute regras para restrições impostas pelo ONS para usinas eólicas
6 EPE: Usinas associadas já cabem nas regras atuais
7 AHK Rio de Janeiro: Curso de Gestão em Energias Renováveis

Empresas
1 XP: Copel tem amplo espaço para manter a distribuição de dividendos em patamares elevados
2 Copel pagará R$ 2,5 bi em dividendos, payout de quase 65%
3 Copel pretende investir R$ 1,9 bi em 2021
4 Copel: migração para nível 2 de governança é saudável para companhia
5 Copel quer aumentar o percentual de energia contratada
6 Copel fará programa de conversão de ações e formação de units
7 Copel se estabelece como maior alta do Ibovespa com balanço e dividendos
8 Copel: aquisição de ativos que proporcionem sinergias operacionais

9 Enel registra alta do lucro líquido em 2020, mas receita recua com impacto da pandemia

10 Enel GO investe cerca de R$ 5 mi em iluminação pública

11 Governo de MG deve anunciar suspensão de cortes de energia elétrica pela Cemig

12 Aneel aprova acordo entre Celesc e CCEE sobre passivo da CDE

13 ENEL-GO: Aneel se reúne com governador Caiado para balanço do termo de compromisso

14 Rio Energy é autorizada a atuar como comercializadora de energia na CCEE

15 Quatro novas comercializadoras no mercado

16 Signify anuncia nova linha de produtos para iluminação pública

17 Isa Cteep: Queimadas causaram aumento de 400% no número de ocorrências

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Eletromecânica puxa alta de 5% no consumo de energia em fevereiro
2 Diretoria de Operação do ONS recebe selo ISO 9001

Mobilidade Elétrica
1 Hyundai e Shell para promover veículos neutros em carbono

Inovação
1 Chile faz parceria com o Porto de Rotterdam
2 Projeto para o desenvolvimento de rede de hidrogênio
3 Austrália terá estação de abastecimento para veículos pesados
4 AtomX desenvolve motor iônico para geração de energia

Meio Ambiente
1 Copel: Meta é neutralizar emissões de carbono até 2030
2 Justiça do Paraná determina nova paralisação do projeto Gralha Azul, da Engie
3 BID anuncia fundo para financiar projetos de bioeconomia na Amazônia

Energias Renováveis
1 EPE participa do lançamento da Frente Parlamentar de Energia Renovável
2 Absolar defende marco legal para GD
3 Greener: Projetos de energia solar em desenvolvimento somam quase 100 GW no Brasil
4 Entec: novos negócios em energia solar na fronteira agrícola brasileira

5 AES Brasil e Itaú Unibanco firmam acordo por complexo solar Guaimbê
6 Parque Estadual Rio Canoas instala sistema fotovoltaico
7 O fotovoltaico deve ser capaz de superar o solar térmico
8 Aneel concede outorga para 305 MW em novos projetos de geração eólica e solar

9 Aneel libera operação em teste de eólicas no Rio Grande do Norte e Bahia

10 Chesf realiza primeiro leilão de Certificados de Energia Renovável

11 Copel: eólicas geraram R$ 360 milhões em Ebitda

12 Energia eólica offshore pode gerar o dobro da demanda de eletricidade dos EUA.
13 Artigo de Ricardo Saraiva sobre como entrar no mercado de energia solar
14 Canadian Solar relata queda no lucro bruto do quarto trimestre de 2020

Gás e Termelétricas
1 Advogados destacam principais regulamentações após aprovação da Lei do Gás
2 Copel: agenda de desinvestimentos continua com Compagás e Foz da Areia
3 Equinor anuncia plano para escoar gás do BM-C-33 um dia após Lei do Gás
4 Aneel libera operação de unidades geradoras em RS
5 Artigo ABPIP: “A Lei do Gás foi aprovada. E agora?”
6 Governo prepara marco legal para viabilizar produção de petróleo e gás a partir do lixo

Economia Brasileira
1 MP do auxílio emergencial prevê que benefício poderá ser prorrogado sem passar pelo Congresso
2 Juro curto dispara e dólar cai após Copom

3 Alta de juros e pandemia pressionam empresas
4 Forte aumento de juro divide economistas
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 SARAIVA, Riacardo. “Cinco dicas de como entrar no crescente mercado de energia solar”.
2 SANTOS JR, Anabal; FLORENTINO, Rômulo. “A Lei do Gás foi aprovada. E agora?”


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Webinar "Desafios da implementação de um serviço de carsharing"

Acontece no próximo dia 25/03, às 10h, o Webinar "Desafios da implementação de um serviço de carsharing". O tema e-carsharing é uma combinação de duas outras práticas: compartilhamento de veículos (carsharing) e mobilidade elétrica. As pesquisas realizadas no âmbito do projeto de P&D ANEEL em mobilidade elétrica e carsharing levantaram algumas experiências no Brasil e no mundo. O objetivo do evento é debater o tema com especialistas da academia, empresa e governo com base nas experiências do tema já existentes no Brasil e sobre suas visões das oportunidades e desafios para o futuro. A moderação do Webinar será feita por Nelson Hubner (GESEL). Os palestrantes convidados são: Ceres Cavalcanti (Especialista em estudos de prospecção tecnológica - GESEL); Silvia Barcik (Especialista em mobilidade sustentável - Associação Brasileira do Veículo Elétrico-ABVE); Carlos Eduardo Fonseca (Cofundador da Velo-City); Marcio Massakiti Kubo (Coordenador de P&D - Itaipu Binacional). Inscreva-se: https://forms.gle/EFP1xdjUfjPyHWBbA. (GESEL-IE-UFRJ – 19.03.2021)

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2 MP do apagão chega ao Senado com “jabutis” para grupos do Norte

Empresas do setor elétrico com presença na região Norte conseguiram emplacar alguns “jabutis” - emendas parlamentares com teor averso ao texto original - na MP 1.010/2. A MP foi editada pelo governo para isentar da cobrança de tarifa os consumidores atingidos no ano passado pelo apagão de 20 dias no Amapá. Os ajustes na redação tratam de questões relacionadas à privatização de empresa deficitária e compensações financeiras para distribuidoras e usinas da região. Parte dos ajustes acolhidos não provocou reação no setor, como a ampliação do prazo de isenção da tarifa para os amapaenses de um para três meses, limitada a R$ 80 milhões no Orçamento federal. Porém, a caça aos “jabutis” foi iniciada na manhã de quarta-feira pelas equipes técnicas de entidades e consultorias que atendem o setor. (Valor Econômico – 19.03.2021)

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3 Secretários estaduais pedem suspensão de cortes de energia de comércios à Aneel

Secretários estaduais pediram para que a Aneel adote medidas emergenciais para impedir o corte no fornecimento de energia elétrica por conta da pandemia da covid-19. O pedido inclui os segmentos de comércio e serviços, deixando de fora os consumidores residenciais. O documento foi encaminhado à agência pelo Fórum Nacional dos Secretários de Estado de Minas e Energia e assinado por 27 secretários de governos estaduais. O pleito por medidas emergenciais e provisórias também inclui a suspensão de negativação por débitos, a permissão para repactuação de acordos e a renegociação de dívidas sem aplicação de juros. O presidente do Fórum e secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Marcos Penido, já havia informado ontem (17) que fez a solicitação ao presidente da agência reguladora, André Pepitone. (Broadcast Energia - 18.03.2021)

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4 Governo do Rio passa a dar tratamento tributário especial para geração elétrica no estado

O governo do Rio de Janeiro publicou hoje no Diário Oficial uma lei aprovada na semana passada e que estende o tratamento tributário especial para empresas ou consórcios que tenham implementado, ou que forem implementar, projetos de geração de energia elétrica no estado. O projeto precisa já ter licença ambiental ou obter vitória nos leilões de energia que serão realizados em 2021. Para os próximos leilões de energia, os interessados devem requerer as mesmas vantagens por meio de lei específica. A nova lei abrange tanto termelétricas como hidrelétricas, que terão diferimento nas operações de importação de máquinas, equipamentos, peças, parte e acessórios destinados à instalação do empreendimento, desde que importados e desembaraçados pelos portos e aeroportos fluminenses. (Broadcast Energia - 18.03.2021)

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5 Aneel discute regras para restrições impostas pelo ONS para usinas eólicas

A Aneel convocou uma reunião extraordinária para esta sexta-feira (19) para discutir regras para casos de restrições impostas pelo ONS na operação de usinas eólicas. O tema foi alvo de uma consulta pública no ano passado. Em momentos em que a demanda por energia do sistema elétrico não consegue absorver toda a oferta produzida, o ONS é obrigado a solicitar a redução da injeção de energia na rede para evitar uma sobrecarga do sistema e desequilíbrio de tensão. Ao pedir análise da Procuradoria Federal junto à Aneel, o relator do processo, diretor Sandoval Feitosa, explicou que, por uma decisão judicial tomada pelo desembargador João Batista Moreira, do TRF-1, foi fixado prazo de sessenta dias para que a Aneel conclua o julgamento da matéria. (Broadcast Energia - 18.03.2021)

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6 EPE: Usinas associadas já cabem nas regras atuais

Em resposta a um questionamento sobre qual o horizonte estimado para a inclusão de usinas híbridas nos futuros leilões de energia, a EPE respondeu que a condição essencial para que o MME possa fazer essa inclusão é a publicação pela Aneel do arcabouço regulatório para esses arranjos de geração. Mas ressalvou que as chamadas usinas associadas, que diferem das híbridas por terem contratações individuais, já são possíveis na regulação atual. “Dentre os arranjos identificados pela EPE, entende-se que alguns já são possíveis atualmente, como as usinas associadas, que compartilham terrenos e equipes de manutenção, por exemplo, mas com contratações individuais, sendo, inclusive, possível a participação em leilões”, responderam o superintendente Tiago Inaviski Teixeira, o superintendente adjunto Gustavo Pires da Ponte e o analista de pesquisa energética Cristiano Saboia Ruschel. A Aneel promete divulgar as regras para híbridas e associadas até o final deste semestre, conforme previsto na sua Agenda Regulatória 2021/2022. (Brasil Energia - 18.03.2021)

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7 AHK Rio de Janeiro: Curso de Gestão em Energias Renováveis

Desde 2015, a AHK Rio, oferece o Curso de Gestão em Energias Renováveis (GENRE). Formando profissionais com visão ampla em geração de energias renováveis no Brasil, com ênfase nas tecnologias solar, eólica, biomassa e outras. Dividido em módulos gerenciais e técnicos, o GENRE é ideal para quem busca formação profissional sobre as fontes renováveis, seja no início ou transição de carreira. Pela primeira vez, a versão online possibilita ter conteúdo de alta qualidade de forma remota e flexível. O GENRE online permitirá maior independência nos estudos, sem perder a qualidade no ensino, com aulas elaboradas por profissionais reconhecidos do setor. O curso terá início no dia 10 de maio desse ano e terá duração de 6 meses, com carga horária de 60 horas. Para saber mais clique aqui. (GESEL – IE – UFRJ – 19.03.2021)

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Empresas

1 XP: Copel tem amplo espaço para manter a distribuição de dividendos em patamares elevados

A Copel apresentou resultados em linha com as expectativas do mercado, mas deve repercutir positivamente o anúncio da distribuição de dividendos, avalia a XP Investimentos. A empresa aprovou ontem uma distribuição total de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) para o exercício de 2020 de R$ 2,5 bilhões, ou seja, 65% do lucro líquido para o exercício de 2020. Os analistas destacam que a empresa ainda não recebeu os recursos da venda da Copel Telecom por R$ 2,395 bilhões em novembro de 2020, o que sinaliza que uma redução adicional de endividamento ainda deve acontecer. Os analistas reiteraram a recomendação de compra da ação PNB da Copel, com preço-alvo de R$ 7,50, com potencial de alta de 7,4% ante o fechamento de ontem. (Broadcast Energia - 18.03.2021)

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2 Copel pagará R$ 2,5 bi em dividendos, payout de quase 65%

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) pagará R$ 2,5 bilhões em dividendos (payout), referentes ao exercício 2020, o equivalente a um dividend yield de aproximadamente 13% , disse o diretor presidente da companhia, Daniel Slaviero. Segundo o executivo, a cifra está em linha com a nova política de dividendos da empresa, que definiu parâmetros que preservam as diretrizes estratégicas da empresa no longo prazo. De acordo com o diretor de Relações com Investidores, Adriano Moura, cerca de R$1,2 bilhão será pago em 30 de abril devido ao fluxo de caixa. (Broadcast Energia - 18.03.2021)

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3 Copel pretende investir R$ 1,9 bi em 2021

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) pretende investir R$ 1,902 bilhão em 2021, uma redução de 3,3% em relação aos volumes realizados em 2020. A maior parte dos aportes irá para o segmento de distribuição, que tem investimentos previstos em R$ 1,217 bilhão para o ano. O dinheiro será aplicado em obras de melhoria, modernização, ampliação e reforço do sistema de distribuição de energia elétrica no Paraná. No segmento de geração e transmissão serão investidos R$ 622,8 milhões em obras em construção, como a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Bela Vista e o Complexo Eólico Jandaíra. (Broadcast Energia - 18.03.2021)

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4 Copel: migração para nível 2 de governança é saudável para companhia

O presidente da Companhia Paranaense de Energia (Copel), Daniel Slaviero, disse que a migração para o nível 2 de governança corporativa da B3 é saudável para a empresa, embora esteja atrelada à veda de ativos do governo estadual. Ainda assim, o executivo destacou que nenhuma outra medida relacionada à governança está atrelada a este movimento. Durante teleconferência de resultados da companhia, Slaviero voltou a destacar que o governo do Paraná, principal acionista, pretende vender apenas uma parte das ações que poderá levar à oferta secundária. (Broadcast Energia - 18.03.2021)

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5 Copel quer aumentar o percentual de energia contratada

O diretor presidente da Copel, Daniel Slaviero, disse que a estratégia da companhia é aumentar o percentual de energia contratada para acima de 85%, utilizando seu braço de comercialização para capturar oportunidades de mercado. Em 2020, a empresa registrou contratação de 80% e neste ano a taxa está em 91% de energia comercializada. A Copel vinha adotando uma estratégia mais conservadora para se proteger do custo do risco hidrológico (GSF). Segundo Slaviero, a companhia tem buscado preços entorno de R$ 190/MWh a R$ 200/MWh. (Broadcast Energia - 18.03.2021)

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6 Copel fará programa de conversão de ações e formação de units

Acionistas da Companhia Paranaense de Energia (Copel) aprovaram, em assembleia geral, a reforma do estatuto para prever, dentre outros temas, o desdobramento de ações, na proporção de 1 para 10, mediante o creditamento de nove novas ações para cada uma ação de titularidade dos acionistas. Também foi aprovado a conversão de ações preferenciais classe B em ações ordinárias e de ações ON em ações PNB e o patrocínio de emissão de certificados de depósitos de ações representativos, cada um, de uma ação ON e quatro ações PNB de emissão da companhia (units), e a inclusão no Estatuto Social das regras e procedimentos atinentes à emissão das units. (Broadcast Energia - 18.03.2021)

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7 Copel se estabelece como maior alta do Ibovespa com balanço e dividendos

As ações PNB da Companhia Paranaense de Energia (Copel) se estabeleceram como a maior alta do Ibovespa no início do pregão desta quinta-feira, subindo 4,01% há pouco. O movimento acontece após a estatal divulgar seu balanço de quarto trimestre, onde teve lucro líquido de R$ 1,1 bilhão. A empresa também aprovou uma distribuição total de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) para o exercício de 2020 de R$ 2,5 bilhões, ou 65% do lucro líquido para o exercício de 2020, em linha com sua nova política de dividendos, o que ajuda a impulsionar os papéis. O Ibovespa tem queda de 0,69%, a 115.748 pontos. (Broadcast Energia - 18.03.2021)

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8 Copel: aquisição de ativos que proporcionem sinergias operacionais

A Copel pretende priorizar aquisição de ativos que proporcionem sinergias operacionais com a estatal, de acordo com plano de investimentos divulgado pela companhia na última quarta-feira (18/03). A empresa apresentou as principais diretrizes do plano. Uma delas prevê o olhar para investimentos estratégicos, especialmente “aquisição e desenvolvimento de novos ativos com ênfase em oportunidades brownfield e que proporcionem sinergias operacionais à companhia”, mas sem detalhar quais áreas seriam chave. A Copel também incluiu a revisão de portfolio e a realização de desinvestimentos. A estatal paranaense também estuda investimentos em inovação e na ampliação de capacidade e modernização dos ativos de distribuição, transmissão e geração, além da continuidade dos negócios existentes. (Brasil Energia - 18.03.2021)

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9 Enel registra alta do lucro líquido em 2020, mas receita recua com impacto da pandemia

A Enel registrou lucro líquido de 2,61 bilhões de euros em 2020, acima do ganho de 2,17 bilhões obtido no ano anterior. A receita líquida do grupo italiano, contudo, caiu 19%, a 64,99 bilhões, na comparação com o resultado de 2019. A perda de receita foi causada, principalmente, pela redução nas vendas de gás e eletricidade na Itália e na Espanha devido à pandemia de covid-19, além de efeitos cambiais na América Latina. O Ebitda da Enel, por sua vez, recuou de 17,70 bilhões em 2019 para 16,82 bilhões em 2020. (Broadcast Energia - 18.03.2021)

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10 Enel GO investe cerca de R$ 5 mi em iluminação pública

A Enel Goiás investiu cerca de R$ 5 milhões para melhorar a iluminação pública dos municípios de Rio Verde, Valparaíso, Goiás e Sanclerlânda, por meio do programa Enel Compartilha Eficiência. Foram substituídas nas cidades em torno de 2,5 mil lâmpadas amarelas por outras de LED, que são mais econômicas, eficientes e duram até 10 vezes mais que as lâmpadas comuns. Segundo a Enel Goiás, a iniciativa vai beneficiar cerca de 20 mil clientes com uma iluminação de melhor qualidade, além de proporcionar uma economia de R$ 1 milhão aos cofres públicos. Os projetos são financiados com recursos da Aneel. (Agência CanalEnergia – 18.03.2021)

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11 Governo de MG deve anunciar suspensão de cortes de energia elétrica pela Cemig

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), deve anunciar a suspensão dos cortes de fornecimento de energia elétrica da Cemig como uma das medidas de alívio para a população durante a pior fase da pandemia de covid-19 no País até agora. A previsão é que o anúncio ocorra ainda nesta quinta-feira (18). Ontem (17), o secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente de São Paulo, Marcos Penido, afirmou em entrevista coletiva ter pedido à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) medidas para evitar que consumidores inadimplentes em território paulista tenham a luz cortada. Ele disse ter recebido sinalização do diretor-geral da Aneel, André Pepitone, de que o assunto seria tratado em reunião da agência ainda esta semana. (Broadcast Energia - 18.03.2021)

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12 Aneel aprova acordo entre Celesc e CCEE sobre passivo da CDE

A Aneel aprovou um acordo de parcelamento de débitos entre a Celesc e a CCEE, relativos à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), um imbróglio que vinha acontecendo há seis anos e que se encaminha para um desfecho. A homologação do acordo deve encerrar todas as discussões relacionadas ao impasse, uma vez que Celesc e CCEE deverão desistir de recursos judiciais, o que viabilizaria a extinção da ação em curso. (Broadcast Energia - 18.03.2021)

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13 ENEL-GO: Aneel se reúne com governador Caiado para balanço do termo de compromisso

A Aneel reuniu-se nesta quinta-feira (17/3) com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, para apresentar balanço do termo de compromisso firmado entre ENEL e Governo de Goiás, em 29 de agosto de 2019, para resgatar a qualidade no serviço de distribuição de energia no Estado. Participaram da reunião o diretor-geral André Pepitone, a diretora Elisa Bastos e técnicos da Agência. O encontro teve ainda as participações de representantes da ENEL Goiás e da Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização dos Serviços Públicos (AGR). “As medidas que estão sendo adotadas em defesa dos consumidores goianos e em respeito aos valores da cidadania começam a surtir efeitos positivos, mas ainda há um longo caminho de melhorias a ser buscado”, disse Pepitone. (Aneel – 19.03.2021)

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14 Rio Energy é autorizada a atuar como comercializadora de energia na CCEE

A Rio Energy foi autorizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a atuar como agente comercializadora na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A empresa pertence à Denham Capital e tem mais de 1 gigawatt (GW) em projetos de geração no país, sendo quase 485 megawatts (MW) já em fase operacional e o restante em implantação na Bahia e no Ceará. (Broadcast Energia - 18.03.2021)

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15 Quatro novas comercializadoras no mercado

O segmento da comercialização de energia conta com quatro novos agentes, autorizados a negociar no âmbito da CCEE, de acordo com decisões da Aneel publicadas entre terça-feira (16/03) e esta quinta-feira (18/03) no Diário Oficial da União. Foram autorizadas a atuar a Ativa Comercializadora de Energia (16/03), a GWA Comercializadora de Energia (17/03), a DL Geração e Comercialização de Energia (17/03) e a Rio Energy Projetos de Energia. Em fevereiro, 406 comercializadoras estavam registradas na CCEE para atuar no mercado livre, de acordo com dados da câmara. (Brasil Energia - 18.03.2021)

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16 Signify anuncia nova linha de produtos para iluminação pública

A Signify, especializada em iluminação e detentora da marca Philips, anunciou na última terça-feira, 16 de março, o lançamento de sua nova linha de produtos Philips RoadForce para iluminação pública com foco no mercado brasileiro. O novo portfólio, fabricado inteiramente na planta da Signify em Varginha (MG), garante economia de energia na faixa de até 70% frente às soluções convencionais, implementadas em grandes áreas como rodovias, estradas, aeroportos, centros urbanos e parques. (Agência CanalEnergia – 18.03.2021)

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17 Isa Cteep: Queimadas causaram aumento de 400% no número de ocorrências

A Isa Cteep informou que incêndios e queimadas irregulares estão entre as principais causas de desligamentos forçados na rede de transmissão de energia elétrica. De acordo com a companhia, foram registradas, de janeiro a dezembro de 2020, aproximadamente 133 ocorrências com queimadas próximas às linhas da empresa, um aumento de cerca de 400% em relação ao mesmo período de 2019. Dentre as cidades mais impactadas estão Araraquara, Ribeirão Preto, Bauru e Mirassol, no interior do estado de São Paulo. (Agência CanalEnergia – 18.03.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Eletromecânica puxa alta de 5% no consumo de energia em fevereiro

Após um início de ano dentro da média histórica, a indústria Eletromecânica apresentou desempenho expressivo na demanda por energia em fevereiro, crescendo 21,16% em relação a janeiro e batendo a marca de 10,55% ante fevereiro de 2020. Ao lado do segmento de Veículos e Autopeças, que registrou alta de 10% frente ao mês passado, o setor contribuiu para o aumento de 4,97% no consumo de eletricidade em fevereiro, segundo dados do Índice Comerc. Para o vice-presidente da Comerc Energia, Marcelo Ávila, o resultado reflete os primeiros passos de reaquecimento da economia após os períodos de instabilidade no último ano, apesar das medidas de contenção social ainda estarem vigorando. (Agência CanalEnergia – 18.03.2021)

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2 Diretoria de Operação do ONS recebe selo ISO 9001

Responsável por programar, executar, acompanhar e avaliar o desempenho de todo o sistema elétrico brasileiro, a diretoria de Operação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) recebeu a certificação ISO 9001: 2015, conseguindo atestar a excelência de seus serviços no âmbito nacional. O reconhecimento, conquistado em janeiro, até então vinha sendo obtido de maneira gradual e isolado pelas áreas que compõem a estrutura da diretoria. Com validade de três anos, o selo demonstra o quanto o Operador está maduro e preparado para fazer frente às exigências do Sistema Interligado Nacional (SIN). (Agência CanalEnergia – 18.03.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Hyundai e Shell para promover veículos neutros em carbono

A Hyundai, uma multinacional sul-coreana de automóveis, e a Shell, uma empresa multinacional de energia já realizaram diversas parcerias, e essa experiência de trabalho que as multinacionais têm em conjunto é visto como uma grande vantagem para o sucesso de mais uma nova parceria que estão realizando, uma parceria que promove projetos de transportes neutro em carbono, para assim levar o setor da mobilidade mais próximo à neutralidade em carbono. Os parceiros planejam estabelecer novos tipos de canais de serviço no exterior e começar a cooperar na expansão do negócio de fornecimento de energia em serviços de cobrança de veículos elétricos e movidos a célula a combustível. (Fuel Cells Works - 19.03.2021)

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Inovação

1 Chile faz parceria com o Porto de Rotterdam

O Chile pretende se tornar um líder crescente na indústria do hidrogênio verde, o país tem vantagens com relação a sua posição geográfica e condições climáticas para a exportação e produção de hidrogênio verde (H2V). Nesse contexto, o governo chileno assinou um memorando de entendimento com o Porto de Rotterdam, Holanda, para importar e exportar H2V, dando mais um passo na estratégia nacional de hidrogênio implementada pelo país. O Porto de Rotterdam trabalha com mais de 3000 empresas comerciais na importação de combustíveis e outros materiais, tornando-o um importante parceiro para que o Chile alcance a ambição de se tornar um hub de H2 para o Nordeste da Europa. (El periódico de la energía - 18.03.2021)

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2 Projeto para o desenvolvimento de rede de hidrogênio

O projeto Union estuda a viabilidade de unir clusters industriais no Reino Unido, fazer isso criará uma rede de de hidrogênio de 2000 km até 2030, a ideia é aproveitar cerca de 25% dos atuais dutos de transmissão de gás se baseando no plano de 10 pontos do governo para investir mais de £ 1 bilhão (US $ 1,39 bilhão). O projeto está sendo desenvolvido pela National Grid, que acredita que desenvolver essa rede de gás poderá desbloquear o potencial do hidrogênio e apoiar tecnologias de captura e armazenamento de carbono. Além disso, o projeto também irá explorar como conectar essa rede de gás entre os clusters à rede de gás da UE, para abrir a possibilidade de futuras importações e exportações de hidrogênio para os vizinhos europeus. (H2 View - 18.03.2021)

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3 Austrália terá estação de abastecimento para veículos pesados

Enquanto o mundo desenvolve diversas estações de hidrogênio para veículos leves, Coregas, a maior empresa australiana de gases industriais vai inovar e construir a primeira estação de abastecimento para veículos pesados na Austrália, pois a empresa visa a descarbonização do setor como um todo, e isso inclui os veículos pesados. Após estudos de viabilização, foi definido que o local será em um porto industrial situado perto da cidade de Wollongong, pois o local é crítico para se tornar um hub de hidrogênio. Espera-se que após esse projeto ser concluído, sejam criados diversos caminhões movidos a célula a combustível, bem como diversos outros projetos como esse sejam realizados, para que assim a Austrália consiga ser a maior cadeia de produção e abastecimento de hidrogênio do mundo. (H2 View - 19.03.2021)

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4 AtomX desenvolve motor iônico para geração de energia

A RPX Capital, holding que investe em diversos segmentos, lançou o grupo AtomX, produtor de motores iônicos geradores de energia a partir de combustível patenteado e totalmente natural, utilizando uma tecnologia própria desenvolvida a partir de processos químicos, mecânicos e elétricos. O investimento inicial no novo negócio é da ordem de R$ 740 milhões. O presidente da RPX Capital, Rafael Pimenta, disse ao EnergiaHoje que o principal objetivo do grupo é a venda da energia elétrica gerada pelos motores iônicos para clientes variados, como comércios e concessionárias. Para tanto, a AtomX vai atuar no mercado de geração distribuída, por meio da cogeração de energia a partir dos motores e da tecnologia solar fotovoltaica. O grupo já adquiriu 23 usinas fotovoltaicas em operação no Brasil de 5 MWh cada, totalizando 115 MWh. (Brasil Energia - 18.03.2021)

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Meio Ambiente

1 Copel: Meta é neutralizar emissões de carbono até 2030

O Conselho de Administração da Copel aprovou um plano para, até 2030, neutralizar as emissões de carbono dos ativos sob o controle da companhia. As medidas vão desde ações compensatórias para a frota de veículos e outras atividades operacionais, até a saída de fontes extremamente poluentes, como a geração termelétrica a carvão. A empresa tem uma usina do tipo de 20 MW, que está em fase final de retrofit. A alienação da usina a carvão, porém, não entrou ainda na estratégia de alienação de ativos. Por outro lado, a empresa tem interesse em investir em novas térmicas a gás natural, considerando a expectativa de expansão da fonte para os próximos 10 anos e a necessidade de geração para estabilizar e permitir o crescimento das fontes renováveis. (Broadcast Energia - 18.03.2021)

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2 Justiça do Paraná determina nova paralisação do projeto Gralha Azul, da Engie

A Justiça do Paraná determinou mais uma vez a suspensão parcial das obras do projeto de linhas de transmissão Gralha Azul, da Engie Brasil Energia (EBE). O empreendimento é alvo de duas ações civis públicas que questionam a validade de licenças e autorizações. Rafael Carneiro, sócio do Carneiros e Dipp Advogados, que representa a Engie no caso, afirma que a companhia irá recorrer da decisão. Procurada, a Engie disse que ainda não foi formalmente intimada e, por isso, não pode comentar. (Valor Econômico – 18.03.2021)

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3 BID anuncia fundo para financiar projetos de bioeconomia na Amazônia

Em evento em que o BID anunciou um fundo para financiar projetos de bioeconomia na Amazônia, o presidente Jair Bolsonaro disse que seu governo está comprometido com a proteção da floresta e comemorou a criação do instrumento de financiamento para a região. A ideia de criar um fundo organizado pelo BID foi proposta pelo Brasil em 2019 e considerada uma vitória dentro do governo brasileiro. Segundo o presidente do BID, Mauricio Claver-Carone, o banco se compromete com um aporte de US$ 20 milhões e há compromissos de doação que o fazem estimar o valor inicial para o fundo em US$ 1 bilhão. Os valores, no entanto, dependerão de doadores e financiamento dos próprios países e da iniciativa privada. Em setembro de 2019, em meio à crise de imagem internacional gerada pelo aumento nas queimadas na Amazônia, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, fez um giro no exterior que incluiu reuniões na capital dos Estados Unidos. (O Estado de São Paulo – 18.03.2021)

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Energias Renováveis

1 EPE participa do lançamento da Frente Parlamentar de Energia Renovável

Na manhã do dia 17/03, o presidente da EPE Thiago Barral participou do lançamento da Frente Parlamentar de Energia Renovável - FER na Câmara dos Deputados. O evento contou a participação do Presidente da FER, Deputado Federal Danilo Forte, do Ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque, do Ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, da Ministra da Agricultura Tereza Cristina e do Diretor-Geral da Aneel, André Pepitone, além de diversos parlamentares e representantes da indústria e da sociedade. Em seu Discurso, Thiago Barral destacou que tanto o PNE 2050, como a mais recente edição do PDE 2030, tem as energias renováveis como elemento central da estratégia nacional para garantia da segurança energética, com sustentabilidade e preços competitivos. Barral comentou ainda sobre os desafios e oportunidades da transição energética para a neutralidade de carbono, de forma que o Brasil não pode perder a oportunidade de continuar sendo importante liderança em energias renováveis. (EPE – 18.03.2021)

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2 Absolar defende marco legal para GD

A construção de um marco legal para a geração distribuída no Brasil, atualmente em debate no Congresso Nacional por meio de projetos de lei, como o PL 5828/2019, de autoria do deputado federal Silas Câmara e com atual relatoria do deputado federal Lafayette de Andrada, é o melhor caminho para afastar o risco de retrocesso à GD. A afirmação é do presidente-executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, Rodrigo Sauaia. Segundo o dirigente, a criação de um arcabouço legal para a GD era prevista para 2020 e precisa ser tratada como prioridade no cenário atual. Para Sauaia, quando se olha para os dois lados da moeda e contabilizam os benefícios, a conclusão é que a geração distribuída trará mais de R$ 13,3 bilhões em benefícios líquidos para todos os consumidores do setor elétrico até 2035, já descontados todos os custos. (Agência CanalEnergia – 18.03.2021)

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3 Greener: Projetos de energia solar em desenvolvimento somam quase 100 GW no Brasil

Os projetos de energia solar em desenvolvimento no País somam 98,9 GW, o equivalente a quase nove hidrelétricas do tamanho de Belo Monte. Os empreendimentos estão em fase inicial ou intermediária de desenvolvimento. Os estados de Minas Gerais (37,4 GW) e Bahia (17,7 GW) concentram a maior parte dos projetos. A informação consta no novo estudo da consultoria de inteligência de mercado Greener, que traz uma visão geral sobre as grandes usinas fotovoltaicas no Brasil, ou seja, não considera o mercado de geração descentralizada (GD). O levantamento utilizou como critério o Despacho de Requerimento de Outorga (DRO) concedido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) até janeiro de 2021. (Broadcast Energia - 18.03.2021)

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4 Entec: novos negócios em energia solar na fronteira agrícola brasileira

A energia solar no meio rural está em constante crescimento, com altas de 100% ao ano e investimentos que já contabilizam quase R$2 bilhões. Diante disso, principalmente no que se refere a irrigação, o uso de sistemas de geração de energia híbridos, com painéis fotovoltaicos interligados a geradores a diesel, cresce a cada dia. Instalados em conjunto, eles garantem o fornecimento de energia em áreas afastadas e que muitas vezes não têm acesso à energia elétrica convencional. Segundo a Entec, um sistema de energia híbrida garante alta na produtividade, independentemente do local e do tipo de cultivo, além de uma economia de até 95% nos gastos. O diretor da Entec diz que que o gasto médio estimado de um gerador a diesel é de R$0,70 o KW/h, caindo para R$0,30 quando associado a um sistema fotovoltaico. (Petronotícias – 18.03.2021)

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5 AES Brasil e Itaú Unibanco firmam acordo por complexo solar Guaimbê

A AES Brasil firmou acordo de investimento com o Itaú Unibanco que permite a entrada do banco na Guaimbê Solar Holding, controladora do complexo solar homônimo, em São Paulo. Segundo a AES Brasil, o banco vai subscrever novas ações preferenciais que serão emitidas pela Guaimbê, resultando num aumento de capital de R$ 855 milhões. Com a operação, o Itaú Unibanco passará a deter 19,9% de participação no capital social da subsidiária da AES Brasil. O complexo solar foi adquirido pela AES Brasil da espanhola Cobra em setembro de 2017, coincidindo com o início da construção dos cinco parques solares que o compõem: Guaimbê I, II, III, IV e V. Os parques totalizam 150 MW de capacidade instalada. (Brasil Energia - 18.03.2021)

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6 Parque Estadual Rio Canoas instala sistema fotovoltaico

A equipe do Parque Estadual Rio Canoas, em Campos Novos (SC), iniciou na última sexta-feira (12/3) a instalação de um sistema fotovoltaico que será conectado à rede na sede da unidade de conservação ambiental. O parque, vinculado ao Instituto do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (IMA), é a primeira unidade de conservação a instalar um sistema de geração de energia solar fotovoltaica. A iniciativa tem como objetivo a promoção da sustentabilidade e a redução de despesas com energia elétrica. O sistema terá uma potência inicial de 12,06 kWp e, considerando a inclinação e radiação no local, deverá fornecer mensalmente 1.372 kW, em média. Ele será composto por 36 painéis solares, dois inversores de 4 kW e demais equipamentos, como suportes, protetores, conectores e cabos. (Brasil Energia - 18.03.2021)

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7 O fotovoltaico deve ser capaz de superar o solar térmico

Como os custos de energia fotovoltaica e baterias continuam caindo, os desenvolvedores de CSP enfrentam uma concorrência cada vez maior no mercado de energia gerenciável. O CSP com armazenamento de energia térmica é mais competitivo em custo do que o PV com baterias por mais de três horas de armazenamento, mas a implantação mais rápida de PV e baterias nos próximos anos irá corroer essa vantagem, de acordo com um novo relatório do grupo de pesquisadores do Grupo de Economia de Energia (EEG) da Universidade de Viena e do Instituto de Estudos Avançados de Sustentabilidade (IASS) em Potsdam. Apenas alguns projetos CSP entrarão em operação nos próximos anos e o dimensionamento é necessário para reduzir custos. (REVE – 18.03.2021)

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8 Aneel concede outorga para 305 MW em novos projetos de geração eólica e solar

A Aneel registrou outorga de 35 anos para 305MW em projetos de geração eólica e solar fotovoltaica. Na fonte solar fotovoltaica, a agência autorizou a SER Energias Renováveis a implantar e explorar as usinas fotovoltaicas Panati 1 a 6, e Sitiá 1 e 2 sob o regime de produção independente de energia elétrica. Somadas, essas usinas totalizam 230 MW de capacidade instalada, e serão implantadas nos municípios de Jaguaretama, no Ceará. Para a Rio Energy, a Aneel autorizou a implantação das usinas eólicas Caetité E e F, que totalizam 75 MW. Elas serão construídas em Caetité, na Bahia. (Broadcast Energia - 18.03.2021)

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9 Aneel libera operação em teste de eólicas no Rio Grande do Norte e Bahia

A Aneel liberou a operação em teste das unidades geradoras UG2 a UG4, de 4,2 MW cada, da EOL Aventura IV (Touros, Rio Grande do Norte), de titularidade da empresa Central Eólica Aventura IV S.A. A Aneel também autorizou a operação da unidade geradora UG7, de 4,2 MW de capacidade instalada, da usina EOL Campo Largo VIII (Umburanas, Bahia), de titularidade da empresa CLWP Eólica Parque VIII S.A. A agência reguladora liberou ainda as unidades UG1 e UG2, de 15 MW cada, da UTE CGVE Innova (Triunfo, Rio Grande do Sul), de titularidade da Videolar-Innova S.A. Todas as operações em teste terão início a partir de 18 de março de 2021 e foram divulgadas no Diário Oficial da União. (Agência CanalEnergia – 18.03.2021)

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10 Chesf realiza primeiro leilão de Certificados de Energia Renovável

A Chesf realiza no próximo dia 26 de março seu primeiro leilão de certificados de energia renovável. Os proponentes poderão apresentar proposta de quantidade e preço respeitando o mínimo de 10.000 certificados. De acordo com a Chesf, o leilão será possível porque a companhia obteve o registro na plataforma I-REC Standard, por intermédio do Instituto Totum, para os empreendimentos de fonte eólica Casa Nova II e Casa Nova III, localizados no município de Casa Nova, na Bahia, possibilitando a comercialização de certificados de energia renovável. A superintendência de Comercialização de Energia destacou que cada REC (Certificado de Energia Renovável) representa 1MWh de energia gerada e injetada no sistema interligado nacional a partir de uma fonte renovável. (Agência CanalEnergia – 18.03.2021)

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11 Copel: eólicas geraram R$ 360 milhões em Ebitda

Os ativos de geração eólica da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) foram responsáveis por gerar R$ 360 milhões de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia em 2020, disse o diretor de Finanças e Relações com Investidores da Companhia, Adriano Rudek, durante teleconferência de resultados do quarto trimestre do ano passado. Isso teria acontecido após a empresa concluir o parque eólico de Cutia. Diante desse quadro, a empresa tem feito estudos para a viabilização de novos empreendimentos eólicos. (Broadcast Energia - 18.03.2021)

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12 Energia eólica offshore pode gerar o dobro da demanda de eletricidade dos EUA.

A energia eólica offshore tem potencial para fornecer 90% da demanda de eletricidade projetada nos EUA até 2050, de acordo com o Offshore Wind for America, um novo relatório publicado pelo Environment America Research & Policy Center e Frontier Group. O relatório examinou as regiões do Atlântico, Pacífico, Golfo e Grandes Lagos e descobriu que todas têm capacidade para desenvolver energia eólica offshore. A região do Atlântico é claramente pioneira em termos de potencial de geração de energia eólica offshore, com capacidade, se totalmente desenvolvida, de gerar quatro vezes mais eletricidade do que em 2019. Já a região do Golfo fica em segundo, seguido pelo Pacífico e depois pelas Regiões dos Grandes Lagos em sua capacidade potencial. (REVE – 18.03.2021)

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13 Artigo de Ricardo Saraiva sobre como entrar no mercado de energia solar

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Ricardo Saraiva, CCO e cofundador da Edmond, destaca cinco dicas de como ingressar no crescente mercado de energia solar. Segundo o autor, este é um mercado nada saturado, com muitas oportunidades e modelos diversos para se fazer negócios. O número de empresários do sol é desproporcional se comparado com a capacidade de penetração por fonte solar na matriz energética brasileira. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 19.03.2021)

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14 Canadian Solar relata queda no lucro bruto do quarto trimestre de 2020

A Canadian Solar relatou lucro bruto de US$141 milhões no quarto trimestre de 2020, queda de 21% em relação ao trimestre anterior. A margem bruta no quarto trimestre de 2020 foi de 13,6%, em comparação com o guidance de 8% a 10%, e 19,5% no terceiro trimestre de 2020. As remessas totais de módulos no quarto trimestre de 2020 foram de 2998 MW, um aumento de 22% ao ano sobre o ano anterior e uma redução de 5% em relação ao trimestre anterior. Do total, 359 MW foram enviados para os próprios projetos de energia solar em escala de utilidade da empresa. A empresa relatou remessas de módulos solares de 3GW em alta de 2,9 GW para a faixa de orientação de 3GW. (Renews – 18.03.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Advogados destacam principais regulamentações após aprovação da Lei do Gás

Passada a aprovação da Lei do Gás, advogados alertam para a necessidade de regulamentação que viabilize a implantação dos projetos que já começam a aparecer no mercado, como a construção de gasodutos e iniciativas de importação de GNL, para dar maior embasamento legal e segurança jurídica. “O regime jurídico aplicável ao transporte de gás natural é bastante peculiar: há as amarras de um prestador de serviço público, sem haver expressamente as respectivas garantias", avalia Lívia Amorim, sócia da área de Energia do Souto Correa Advogados. Segundo ela, para viabilizar a construção de novos gasodutos, a regulamentação da Lei deverá detalhar o modelo econômico aplicável, permitindo aos empreendedores em potencial enxergar o risco incidente a um investimento recuperável no longo prazo. "Ou seja, o grande esforço terá que ser para encontrar um equilíbrio entre flexibilidade/liberdade de acesso e financiabilidade dos investimentos”, afirmou. (Broadcast Energia - 18.03.2021)

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2 Copel: agenda de desinvestimentos continua com Compagás e Foz da Areia

O presidente da Copel, Daniel Slaviero, afirmou que a agenda de desinvestimento da companhia continua, com destaque para os processos da Compagás e da UHE Foz da Areia. A Copel possui R$ 51% do capital social da Compagás. Segundo o executivo, o processo de venda depende do Poder Concedente, no caso o Governo do Paraná, em oferecer as condições para a renovação da concessão da distribuidora de gás natural. Outro desinvestimento importante está relacionado a hidrelétrica Foz da Areia, com 1,6 GW de potência, cuja concessão está prevista para expirar em setembro de 2023. Com a repactuação do GSF, segundo Slaviero, espera-se que a extensão da outorga em torno de 1 anos, o que estenderia o fim da concessão para outubro de 2024. (Broadcast Energia - 18.03.2021)

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3 Equinor anuncia plano para escoar gás do BM-C-33 um dia após Lei do Gás

Na esteira da aprovação da Lei do Gás, a Equinor e parceiros aprovaram o conceito de desenvolvimento do BM-C-33 (onde fica a descoberta Pão de Açúcar), um campo de gás/condensado localizado no pré-sal da bacia de Campos com volumes substanciais de gás, informou a petroleira francesa. A Equinor é operadora do campo, com 35%, e tem como sócios a Repsol Sinopec Brasil (35%) e Petrobras (30%). "O BM-C-33 é um projeto-chave em nosso portfólio e a seleção de conceito é um marco relevante em nosso esforço para amadurecer o projeto. É importante otimizar e melhorar ainda mais o business case do projeto para torná-lo mais robusto para o mercado futuro", disse em nota Geir Tungesvik, vice-presidente sênior de projetos da Equinor. (Broadcast Energia - 18.03.2021)

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4 Aneel libera operação de unidades geradoras em RS

A Aneel liberou as unidades UG1 e UG2, de 15 MW cada, totalizando 30 MW de capacidade instalada, da UTE CGVE Innova. Localizada no município de Triunfo, no estado do Rio Grande do Sul, de titularidade da Videolar-Innova S.A. Todas as operações em teste terão início a partir de 18 de março de 2021 e foram divulgadas DOU. (Agência CanalEnergia – 18.03.2021)

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5 Artigo ABPIP: “A Lei do Gás foi aprovada. E agora?”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Anabal Santos Jr. secretário executivo da ABPIP e Rômulo Florentino gerente de Regulação e Políticas Públicas da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo e Gás (ABPIP), falam sobre os impactos que a aprovação da Nova Lei do Gás trará para o mercado. Os autores afirmam que “é necessário que todo o avanço da legislação federal seja agora seguido pelos estados. Com atribuição constitucional por regular a distribuição do gás natural, ponta da cadeia em que o insumo chega de fato ao consumidor, a maioria dos estados ainda precisa superar legislações defasadas ou a ausência de qualquer legislação, o que acarreta na cobrança de tarifas pouco transparentes aos empreendedores e à população e, ao misturarem erroneamente os conceitos de distribuição e comercialização, impede a livre escolha dos fornecedores do gás.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 19.03.2021)

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6 Governo prepara marco legal para viabilizar produção de petróleo e gás a partir do lixo

O Governo Federal está preparando um programa para estimular a produção de combustíveis verdes a partir da transformação de resíduos sólidos urbanos. O programa ganhou protagonismo na agenda do governo em meio à insatisfação do presidente Jair Bolsonaro com a política de preços da Petrobras, sentimento que o levou a interferir no comando da estatal com a nomeação de um militar. Hoje o país possui empresas que dominam a tecnologia de pirólise — decomposição do lixo em alta temperatura e em um ambiente sem oxigênio — mas falta um marco regulatório para a produção e o refino para viabilizar investimentos e o acesso a linhas de financiamento. A inclusão da pirólise na agenda do governo pode ser atribuída à insistência de um empresário de Itajaí (SC) que desenvolveu uma planta piloto em sua cidade e que há anos busca fazer avançar uma regulação para o desenvolvimento da tecnologia no Brasil. (O Globo – 19.03.2021)

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Economia Brasileira

1 MP do auxílio emergencial prevê que benefício poderá ser prorrogado sem passar pelo Congresso

O presidente Jair Bolsonaro assinou, nesta quinta-feira, as duas medidas provisórias relacionadas ao novo auxílio emergencial. A informação foi confirmada pela assessoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Bolsonaro iria ao Congresso pessoalmente para apresentar os textos, mas cancelou a visita após a confirmação de morte cerebral do senador Major Olímpio (PSL-SP). O presidente entregará a Pacheco e ao líder da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), uma MP detalhando o programa e outra abrindo crédito extraordinário de R$ 44 bilhões para os pagamentos. O texto da medida provisória, que estabelece o auxílio emergencial 2021 por quatro meses, prevê que o benefício poderá ser prorrogado por ato do Poder Executivo. A partir da publicação da MP, conforme o texto, fica instituído o benefício de R$ 250,00 por quatro meses. Conforme já noticiado, o valor poderá variar e ser de R$ 150 no caso de família unipessoal e de R$ 375 no caso de mulher chefe de família. O recebimento do Auxílio Emergencial 2021 está limitado a um beneficiário por família. (Valor Econômico – 18.03.2021)

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2 Juro curto dispara e dólar cai após Copom

Os ativos brasileiros reagiram com força à elevação de 0,75 ponto percentual da Selic já nos primeiros negócios do pregão de ontem. A surpresa com o tom mais duro empregado pelo Copom do BC fez o dólar cair ante o real, mesmo em um dia de firme valorização da moeda americana no exterior. Além disso, a curva de juros perdeu inclinação, ou seja, a diferença entre as taxas de longo prazo e as mais curtas diminuiu. A surpresa com a decisão fez diversas instituições financeiras ajustarem estratégias para os ativos brasileiros, diante da avaliação de que a postura da autoridade monetária deve ajudar a ancorar os mercados locais a partir de agora. Para se ter ideia da intensidade do movimento do mercado ontem, pouco mais de 2 milhões de contratos de DI para janeiro de 2022 foram negociados, número muito superior à média do ano até agora (678 mil). A taxa do DI para janeiro de 2022 saltou 0,345 ponto percentual e foi a 4,595%, enquanto a do DI para janeiro de 2027 caiu de 7,88% para 7,87%. (Valor Econômico – 19.03.2021)

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3 Alta de juros e pandemia pressionam empresas

A subida mais forte das taxas de juros torna ainda mais desafiador o cenário para milhares de empresas neste ano, já pressionadas pelo fracasso do Brasil no combate à pandemia e pelo aumento de custos. Especialistas em reestruturação de passivos, bancos e associações setoriais veem risco de inadimplência e quebras num ambiente econômico ainda fraco. Compromissos que foram adiados para 2021 com o objetivo de dar fôlego aos empresários começam a se aproximar sem encontrar uma retomada consistente da atividade - o que deve levar a uma nova rodada de renegociações com os credores. Enquanto isso, a trajetória de alta da Selic iniciada nesta semana combinada aos juros futuros já elevados fará com que as companhias passem a pagar mais caro pelo dinheiro. “A hora da verdade está chegando para as empresas”, diz Thomas Felsberg, sócio do escritório Felsberg Advogados, tradicional em processos de recuperação judicial. A partir deste mês, começam a expirar os prazos de carência das linhas emergenciais de crédito abertas em 2020 para socorrer pequenas e médias companhias na crise do coronavírus. (Valor Econômico – 19.03.2021)

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4 Forte aumento de juro divide economistas

Mario Torós, ex-diretor do BC que participou da reação do Brasil à crise financeira de 2008, considera que o Copom agiu bem em subir os juros em 75 pontos base em reunião anteontem, para 2,75% ao ano, porque assim pode segurar as expectativas de inflação e colher um ciclo de aperto monetário menor. “O BC adotou uma postura diferente, nesse sentido, eu tenho que aplaudir’, afirma. Affonso Celso Pastore, ex-presidente do Banco Central na crise da dívida dos anos 1980, fez os seus cálculos sobre como apertar os juros de forma a minimizar as perdas para a economia em termos de atividade econômica e inflação - e concluiu que as contas não fecham com um movimento tão forte. “Preferiria uma subida mais gradual, eu acho que uma subida de 50 pontos faria perfeitamente o trabalho que tem que fazer.” (Valor Econômico – 19.03.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 18 sendo negociado a R$5,5680 com variação de +0,80% em relação ao início do dia. Hoje (19) começou sendo negociado a R$5,5284 com variação de -0,71% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 09h54 o valor de R$5,5309 variando +0,05% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –18.03.2021 e 19.03.2021)

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Biblioteca Virtual

1 SARAIVA, Riacardo. “Cinco dicas de como entrar no crescente mercado de energia solar”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 SANTOS JR, Anabal; FLORENTINO, Rômulo. “A Lei do Gás foi aprovada. E agora?”

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mariana Freitas, Monique Coimbra, Sérgio Silva e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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