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IFE: nº 5.156 - 02 de dezembro de 2020
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Nivalde de Castro comenta a adoção da bandeira vermelha pela Aneel
2 Decisão na Aneel sobre o risco hidrológico destrava mercado
3 Não há risco de novo impasse do GSF, avalia CCEE
4 Baixos níveis de reservatórios levam Aneel à abandonar bandeira verde da pandemia
5 Aneel abre consulta pública sobre orçamento da CDE para 2021
6 Defensoria pede urgência no julgamento de ação contra aumento do preço de energia
7 Diretoria da Aneel aprova redução nas tarifas do Amapá
8 Amapá: Aneel suspende pagamento de receita da LMTE e reduz impacto de encargos na tarifa
9 Aneel aprimora regras para alocação de energia e sazonalização de garantia física
10 Subsídios embutidos na conta de luz devem atingir R$ 24,1 bi em 2021, calcula Aneel
11 Diretores da Aneel querem rever situação de hidrelétricas inviáveis
12 Deputado tenta reverter aumento da energia elétrica
13 Artigo de Nestor Bragagnolo Filho (Statkraft) sobre PLD em base horária

Empresas
1 AES Tietê projeta receber mais de R$ 636 mi com acordo sobre GSF
2 Neoenergia e mais dois grupos devem disputar a elétrica CEB
3 Eletrobras conclui venda de complexo eólico Chuí
4 EDP Portugal conclui venda de ativos para Total
5 Debêntures incentivadas de energia concentram 65% das emissões
6 Aneel homologa reajuste tarifário anual da CEA
7 Aneel pune concessionária do Amapá por apagão

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Roraima registra constantes quedas de energia em cidades do interior
2 Chesf cessa vertimento e reduz vazão de UHEs na Bahia
3 Projeção de carga até 2025 indica crescimento de 3,6% ao ano

4 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Mobilidade Elétrica
1 Montadoras e usinas se unem para tornar etanol solução para reduzir emissões
2 Veículo movido a etanol tem alto potencial de reduzir emissões
3 EUA: produtores de etanol ameaçados pelos VEs
4 VEs vão dobrar demanda por energia no mundo

5 Espanha: aumento de imposto baseado em emissões do veículo
6 Espanha: VEs crescem em meio a queda de vendas totais
7 França: vendas de carros novos caem e VEs crescem
8 Elon Musk: “Carros elétricos vão dobrar demanda energética do mundo”

Inovação
1 Enel e Eni: parceria em pilotos de hidrogênio verde na Itália
2 ReneSola garante PPA para projeto de armazenamento solar na Califórnia
3 CPS abre RFP para energia solar e armazenamento
4 Oriens Energy: parque solar com armazenamento em NSW

5 Artigo de Gerson Berti (Apesc) sobre interrupções na rede elétrica e smart grids
6 Artigo de Alisson Castanho (Atech) sobre análises preditivas no setor de energia

Meio Ambiente
1 Ørsted se junta à SteelZero para apoiar a transição para o aço de baixo carbono

Energias Renováveis
1 Vestas fornecerá 534 MW de aerogeradores para Casa dos Ventos
2 Omega conclui compra de complexo eólico brasileiro de 583 MW
3 Equinor busca oportunidades em energia eólica offshore
4 Vale anuncia projeto para geração de energia solar em MG

5 Absolar considera ultrapassada visão do TCU sobre GD
6 Energia eólica flutuante deve crescer 2.000 vezes até 2050
7 WindEurope “WindTV” analisou como a energia eólica pode colaborar com o Acordo Verde
8 Mitsubishi Power atualizará planta geotérmica nas Filipinas

Gás e Termelétricas
1 Desafios do gás natural persistem no país
2 ANP: Produção de gás natural aumenta 3,8% em outubro
3 Comgás prorroga desconto para quitar dívida e prevê parcelamento
4 CVU da UTE Santa Cruz é definido
5 Exxon corta investimentos e faz baixa contábil de US$ 20 bi em gás natural
6 EnP busca parceiros e investidores para criar um hub de gás entre o Rio e o Espírito Santo

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 B3 estreia no mercado livre
2 Enel Trading põe no radar clientes médios e pequenos

Economia Brasileira
1 Balança comercial do Brasil tem superávit de US$ 3,73 bi em novembro
2 IBGE: Produção industrial aumenta 1,1% em outubro, mostra IBGE

3 IBGE: Só 7,7% das prefeituras promoveram privatizações em 2018 e 2019
4 IPC-Fipe tem alta de 1,03% em novembro
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 FILHO, Nestor Bragagnolo. “Implementação da precificação de energia em base horária tornará o mercado brasileiro mais sustentável e competitivo”.
2 BERTI, Gerson. “Antes que a luz apague”
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3 CASTANHO, Alisson. “Como a análise preditiva está redefinindo o setor de energia”
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Regulação e Reestruturação do Setor

1 Nivalde de Castro comenta a adoção da bandeira vermelha pela Aneel

Nivalde de Castro, coordenador geral do GESEL, concedeu entrevista nesta terça-feira (01/12) ao Jornal Nacional, da Rede Globo, e comentou a adoção da bandeira vermelha pela Aneel. Segundo Castro, que vê a possibilidade de aumento entre 5% e 10% na conta de luz, “o peso (...), do ponto de vista das tarifas, não é tão significativo, mas indica para os consumidores a necessidade de poupar energia (...) para que os reservatórios não se deteriorem enquanto nós esperamos as chuvas do período úmido chegarem e o nível de armazenamento aumentar ”. Acesse a íntegra do telejornal aqui: https://g1.globo.com/jornal-nacional/ (GESEL-IE-UFRJ – 02.12.2020)

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2 Decisão na Aneel sobre o risco hidrológico destrava mercado

A Aneel definiu ontem os últimos detalhes da solução, aguardada pelo setor há pelo menos cinco anos, que encerrará a disputa na Justiça encampada por donos de usinas que se negaram a assumir prejuízos relacionados à produção de energia abaixo do montante definido em contrato. O problema será enfrentado pela repactuação do chamado “risco hidrológico”, calculado pelo parâmetro técnico GSF. Ontem, a diretoria da Aneel aprovou, por unanimidade, a norma que indica o passo a passo para a adesão, a metodologia de cálculo da compensação e os prazos a serem cumpridos. Para fazer a repactuação, os donos de usinas deverão desistir das ações judiciais e renunciar a qualquer alegação de direito. Ao apresentar a proposta de resolução, a diretora da Aneel Elisa Bastos, relatora do caso, disse que a eliminação dos débitos em aberto será capaz de devolver a “normalidade” e a “liquidez” ao MCP. (Valor Econômico – 02.12.2020)

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3 Não há risco de novo impasse do GSF, avalia CCEE

O presidente do conselho de administração da CCEE, Rui Altieri, disse que o risco de um novo impasse do risco hidrológico, conhecido pela sigla em inglês GSF, não deve ocorrer novamente. Segundo ele, os riscos associados à geração hidrelétrica, como baixa hidrologia, é inerente à atividade, e os fatores externos já são passíveis de reparação, prevista nas regras do setor. “Todos os fatores externos podem ser reparados, mesmo com GSF baixo”, disse Rui, em entrevista a jornalistas nesta terça-feira (01/12), após aprovação pela Aneel da regulamentação da lei 14.052/2020, que repactua o acordo do risco. Rui reconhece que o único ponto que ainda não possui uma solução definida é a da energia de reserva – que ainda impacta sobre o GSF, mas mesmo esse ponto não deve representar um novo risco para o GSF, que no momento encontra-se baixo. A previsão da própria CCEE para dezembro é de um GSF de 81,5%. (Brasil Energia - 01.12.2020)

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4 Baixos níveis de reservatórios levam Aneel à abandonar bandeira verde da pandemia

Um mês antes de acabar a bandeira verde compulsória, a Aneel reativou o sistema de bandeiras tarifárias e estabeleceu para dezembro a sinalização vermelha patamar 2. Com o retorno da aplicação da metodologia, o custo será de R$ 6,243 para cada 100 kWh consumidos, de acordo com a agência. A despesa extra entra em vigor nesta terça-feira (01/12). A decisão foi tomada em reunião extraordinária da diretoria da agência nesta segunda-feira (30/11) – na véspera da reunião semanal – evidenciando a crescente gravidade do quadro operativo no início do período úmido. (Brasil Energia - 30.11.2020)

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5 Aneel abre consulta pública sobre orçamento da CDE para 2021

A Aneel aprovou abertura de consulta pública para discutir a proposta de orçamento da CDE em 2021. O valor total do orçamento previsto para 2021 ficou em R$ 24,1 bilhões. Em relação aos valores de 2020, houve redução de 1,4% na previsão do custo das quotas anuais da CDE – USO, o equivalente a aproximadamente R$ 273 milhões. A redução dessas quotas não acontecia desde 2017. Essa redução deve-se aos efeitos da Medida Provisória nº 998, de 2020, a chamada MP do Consumidor, que definiu nova fonte de receita para a CDE, utilizando recursos dos P&D e Eficiência Energética (EE) não executados ou comprometidos. (Aneel – 01.12.2020)

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6 Defensoria pede urgência no julgamento de ação contra aumento do preço de energia

A Defensoria Pública do Amazonas solicitou, nesta terça-feira (1º) que seja apreciada com urgência pela Justiça a ação para barrar o aumento da tarifa de luz pela Amazonas Energia enquanto durar a pandemia. O reajuste foi aprovado pela Aneel e válido a partir de novembro. A solicitação foi feita após uma juíza assinar, no dia 25 de novembro, um despacho em que questiona se a Defensoria deseja mesmo continuar com a ação. No documento, a juíza Naira Neila Batista de Oliveira Norte alega que existe o PL nº494/2020, aprovado na Assembleia Legislativa do Amazonas, que proíbe o reajuste da energia enquanto estiver valendo o estado de emergência na saúde por causa da pandemia de Covid-19. Para a juíza, como a ação teria o mesmo tema do projeto, caso ele seja aprovado ocorreria “a perda do objeto”, ou seja, se tornaria irrelevante. (G1 – 01.12.2020)

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7 Diretoria da Aneel aprova redução nas tarifas do Amapá

A diretoria colegiada da ANEEL aprovou, nesta terça-feira (1º/12), o Reajuste Tarifário Anual de 2020 para a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), que promoveu redução média de -5,89% nas tarifas de energia elétrica dos consumidores residenciais amapaenses. A empresa é prestadora do serviço público de distribuição de energia elétrica e atende cerca de 207 mil unidades consumidoras no estado. Sobre o recente apagão que acometeu o estado do Amapá, o diretor-geral da ANEEL, André Pepitone, destacou o esforço da Agência em apurar o ocorrido. Para os consumidores cativos de baixa tensão a redução será de -5,89%, já para os de alta tensão terá um aumento de 1,65%. Tento um efeito médio ao consumidor de -4,12. (Aneel – 01.12.2020)

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8 Amapá: Aneel suspende pagamento de receita da LMTE e reduz impacto de encargos na tarifa

A diretoria da Aneel decidiu, nesta terça-feira (1/12), pela suspensão do pagamento base referente ao serviço prestado pela empresa Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE) na subestação Macapá 2 referente ao mês de novembro de 2020. A LMTE é a responsável por operar o sistema de transmissão no Estado do Amapá, onde, em 3 de novembro, uma interrupção de cerca de 250 MW de carga elétrica levou a um blecaute que atingiu todo o Estado. A suspensão do pagamento base acarretará dedução de R$ 385.134,86, referente a encargos de uso do sistema de transmissão, do cálculo do reajuste tarifário de 2020 da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA). Na mesma deliberação, a ANEEL estendeu a medida para todos as transmissoras do SIN e determinou que, a partir de 1º de julho de 2021, em caso de indisponibilidade na transmissão de energia, o ONS passe a deduzir o Pagamento Base relativo às Funções de Transmissão (FT) do SIN diretamente nos Encargos de Uso do Sistema de Transmissão (EUST), a partir do mês seguinte ao da sua apuração. (Aneel – 01.12.2020)


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9 Aneel aprimora regras para alocação de energia e sazonalização de garantia física

A ANEEL aprovou nesta terça-feira (01/12) o aprimoramento das normas que tratam do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) – as RN nº 584/2013 e nº 817/2018. Foram alterados a regra de alocação de energia. os critérios de sazonalização de garantia física de usinas hidrelétricas participantes do MRE e previu-se Tratamento de Exposições Financeiras de Energia Secundária dos participantes do MRE que seguem a sazonalização média. De modo a facilitar uma adaptação dos agentes às novas regras, a ANEEL determinou uma alteração normativa em duas etapas, com a manutenção da separação da sazonalização de garantia física para duas finalidades: lastro e alocação no MRE. De 1º de janeiro de 2022 e 31 de dezembro de 2026, será adotada uma regra de sazonalização da garantia física do MRE com base na geração média mensal das usinas hidrelétricas participantes do MRE nos últimos anos, considerando um intervalo de sazonalização entre 80% a 120%. (Aneel – 01.12.2020)

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10 Subsídios embutidos na conta de luz devem atingir R$ 24,1 bi em 2021, calcula Aneel

O total de subsídios embutidos na conta de luz dos consumidores deve atingir R$ 24,101 bilhões no ano que vem, um crescimento de 10% em relação a 2020, quando a conta atingiu R$ 21,912 bilhões. Os números são da Aneel, que apresentou nesta terça-feira, 1ºm sua proposta de orçamento para a CDE de 2021. Diversos subsídios são bancados pelo consumidor – para permitir que alguns grupos recebam descontos, os usuários pagam um valor a mais em suas tarifas de energia. Entre os beneficiários estão consumidores de energias renováveis como solar e eólica, produtores de carvão mineral, agricultores, irrigantes e usuários de baixa renda, entre outros. Como o fundo setorial não possui recursos suficientes para arcar com esses benefícios, o restante é pago pelo consumidor, por meio de taxas embutidas na conta de luz. Para 2021, esse valor será de R$ 19,831 bilhões, queda de 1,4% em relação aos R$ 20,105 bilhões deste ano. (O Estado de São Paulo - 01.12.2020)

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11 Diretores da Aneel querem rever situação de hidrelétricas inviáveis

As manifestações acontecem dias após a diretoria aprovar a retomada da sistemática das bandeiras tarifárias, que para dezembro vigorará a sinalização vermelha patamar 2, a mais alta – com reflexos na conta de energia. A situação crítica dos reservatórios, que iniciam período úmido com armazenamentos muito baixos e com chuvas insuficientes para recuperação, gerou até comentários do presidente Jair Bolsonaro, para quem a alta do custo da energia siginifica a necessidade de se fazer alguma coisa para evitar apagões. (Brasil Energia - 01.12.2020)

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12 Deputado tenta reverter aumento da energia elétrica

O deputado Celso Sabino (PSDB-PA) quer reverter a decisão da Aneel de instituir cobrança extra de energia elétrica em dezembro. Ele protocolou um projeto de decreto legislativo para anular o aumento da tarifa. “É um absurdo desrespeito com o povo do Pará, um dos estados que mais produzem e exportam energia elétrica para o país”, disse. A decisão revoltou também o governador do Estado, Hélder Barbalho (MDB), que prometeu entrar na Justiça contra o aumento. “Atualmente, os consumidores paraenses já pagam um exorbitante valor na fatura mensal de luz e o aumento de R$6,24 para cada 100 kwh é inadmissível”, disse o parlamentar. (O Estado de São Paulo- 01.12.2020)

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13 Artigo de Nestor Bragagnolo Filho (Statkraft) sobre PLD em base horária

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nestor Bragagnolo Filho, gerente de Análise de Mercado da Statkraft no Brasil, fala sobre a implementação do PLD em base horária. O autor afirma que “esse é um passo importante do ponto de vista da transição do mercado de Energia no Brasil na direção da liberalização e modernização. Nos mercados mais modernos do mundo, temos alguns fatores em comum, que são primordiais e condicionantes para a economia de custos relacionados ao suprimento de energia elétrica. Nesses mercados, dada à crescente penetração de fontes não controláveis, com alta variabilidade diária, é necessário que a granularidade temporal e espacial dos preços reflita efetivamente os desafios da operação, criando, desta forma, por meio dos preços, os principais incentivos para o comportamento ótimo de geradores e consumidores.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 02.12.2020)

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Empresas

1 AES Tietê projeta receber mais de R$ 636 mi com acordo sobre GSF

A AES Tietê projeta receber um valor “superior a R$ 636 milhões” pela indenização decorrente da aprovação de novas condições para a repactuação do risco hidrológico de energia elétrica (GSF) pela Aneel. Segundo a companhia, embora não se saiba ainda o valor exato a ser ressarcido e o prazo da extensão das concessões, o reconhecimento de direito adicionais que aparece na resolução permite a projeção do valor, que é superior ao calculado pela CCEE para as usinas das AES Brasil, devido à aplicação dos direitos previstos na minuta inicial disponibilizada pela Aneel. (Valor Econômico – 02.12.2020)

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2 Neoenergia e mais dois grupos devem disputar a elétrica CEB

A Neoenergia vai disputar o leilão de privatização da distribuidora da Companhia Energética de Brasília (CEB), marcado para sexta-feira, 4. Segundo comunicado da empresa, os conselheiros aprovaram por unanimidade a participação da Neoenergia no leilão da CEB-D, autorizando a diretoria a “praticar todos os atos e adotar todas as medidas necessárias à viabilização da participação”. Pessoas próximas ao processo relataram que mais duas elétricas também teriam entregado propostas: CPFL e Equatorial. Segundo uma das fontes, a CPFL “demorou” para engajar nos estudos da CEB-D, mas se mostrou bastante interessada no ativo na reta final do processo. Entre os agentes que acompanham a desestatização, a surpresa é a ausência da Enel na disputa. O grupo italiano vinha sendo apontado como forte candidato a entrar na briga pela distribuidora, por já ter operações próximas, em Goiás. (Valor Econômico – 02.12.2020)

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3 Eletrobras conclui venda de complexo eólico Chuí

A Eletrobras informou em comunicado ao mercado na noite da última segunda-feira, 30 de novembro, que concluiu a transferência de todas as ações que detinha nas Sociedades de Propósito Específico Santa Vitória do Palmar Holding S.A.; e Hermenegildo I S.A., Hermenegildo II S.A., Hermenegildo III S.A. e Chuí IX S.A., para a Omega Geração. A operação foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica e está vinculada ao Plano Diretor de Negócios e Gestão 2020/2024. De acordo com a Eletrobras, a venda da Santa Vitória do Palmar S.A. rendeu para a estatal R$ 472.440.555,72 e nas demais SPES R$ 145.714.299,28. O segundo valor pode ter um acréscimo de até 15%, dependendo da geração futura de energia. (Agência CanalEnergia – 01.12.2020)

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4 EDP Portugal conclui venda de ativos para Total

A concessionária portuguesa EDP-Energias de Portugal SA informou nesta terça-feira que concluiu a venda do seu portfólio de ativos térmicos e clientes à Total SE por 480 milhões de euros (cerca de US$ 579,4 milhões). “O portfólio vendido compreende as duas usinas de ciclo combinado a gás com 843 megawatts de capacidade instalada e o negócio de abastecimento na Espanha, que inclui 1,2 milhão de clientes no mercado livre”, disse a empresa. A transação foi anunciada em maio. (O Estado de São Paulo- 01.12.2020)

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5 Debêntures incentivadas de energia concentram 65% das emissões

As emissões de debêntures incentivadas de infraestrutura na área de energia concentraram 65% das emissões de janeiro a outubro de 2020, seguido dos setores de Saneamento e Transporte/Logística que alcançaram, respectivamente, 20% e 15% das emissões no mesmo período. Foram captados em outubro R$ 1,1 bilhão, em sete séries vinculadas aos setores de energia e saneamento. No acumulado do ano, até outubro, as emissões de debêntures incentivadas de infraestrutura atingiram R$ 14,7 bilhões, com a área de energia emitindo R$ 9,59 bilhões. As informações fazem parte do Boletim de Debêntures Incentivadas, divulgado na última sexta-feira, 27 de novembro, pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia. (Agência CanalEnergia – 01.12.2020)

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6 Aneel homologa reajuste tarifário anual da CEA

A Aneel aprovou uma redução média de 4,12% nas tarifas da Companhia Eletricidade do Amapá (CEA). Para consumidores conectados à alta tensão, haverá alta de 1,65%; para a baixa tensão, haverá queda de 5,89%. As novas tarifas entram em vigor de forma retroativa a 30 de novembro. A CEA atende a 207 mil unidades consumidoras no Estado. Com a decisão, a distribuidora terá a segunda tarifa mais barata do País, atrás apenas da Energisa Borborema, na Paraíba, segundo o ranking da Aneel. (Diário Oficial - 02.12.2020)

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7 Aneel pune concessionária do Amapá por apagão

A Aneel também aplicou a primeira punição à concessionária Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE), dona da subestação cuja falha causou o apagão. Para tomar a decisão, a Aneel considerou a “situação de emergência enfrentada pelo Estado do Amapá ao longo do mês de novembro”, diz o voto do relator, diretor Sandoval de Araújo Feitosa. A empresa sofrerá um desconto de R$ 385,1 mil em suas receitas, valor referente aos meses de fevereiro, junho, julho, agosto, setembro, outubro e novembro, pela indisponibilidade dos transformadores da subestação Macapá no período. A parcela que seria paga pelos consumidores da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), será aplicada de forma imediata. A Aneel determinou ainda ao ONS que faça a imediata dedução de pagamentos por indisponibilidade para todas as empresas do setor. (O Estado de São Paulo- 01.12.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Roraima registra constantes quedas de energia em cidades do interior

Fora do SIN, Roraima registra constantes quedas de energia e cidades do interior do estado. Em meio a instabilidade, um gerador usado em Boa Vista deve ser enviado ao Amapá, que sofreu 22 dias de apagão. A transferência do equipamento foi autorizado Aneel e preocupa o governo de Roraima. Atualmente, o fornecimento elétrico de Roraima é feito por cinco usinas termelétricas da empresa Roraima Energia. Essas usinas operam com óleo diesel, combustível considerado caro e poluente. O consumo diário para manter o fornecimento no estado varia de 700 a 1.100 milhão de litros. Em um ano, foram gastos R$ 1,6 bilhão, conforme estimativa do MME, divulgado em março. Para operar, a Roraima Energia deve ter reserva de contingência no combustível. O estoque de óleo diesel usado para abastecer as usinas termelétricas, no entanto, está baixo há diversos meses. Para garantir a segurança da distribuição, deveriam ser mantidos ao menos oito dias de autonomia do combustível, o que não tem acontecido, segundo o MME. (G1 – 01.12.2020)

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2 Chesf cessa vertimento e reduz vazão de UHEs na Bahia

O reservatório hidrelétrico da Pedra (20 MW), localizado em Jequié (BA), atingiu no último domingo, 29 de novembro, cerca de 62% de seu volume útil, fazendo a Chesf reduzir a vazão liberada de 150 metros cúbicos por segundo (m3/s) para 60 m3/s, com a finalização do vertimento, devendo permanecer neste valor até nova avaliação, informa a companhia. A análise é baseada na previsão meteorológica de ocorrência de chuvas fracas na Bacia Hidrográfica do Rio Contas, que possui tempo de resposta muito rápido às ocorrências de chuvas, com consequente elevação de vazões que podem vir a ocasionar a formação de cheias repentinas e de pico elevado. (Agência CanalEnergia – 01.12.2020)

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3 Projeção de carga até 2025 indica crescimento de 3,6% ao ano

A projeção de carga para o período entre 2021 e 2025 indica crescimento médio de 3,6% por ano e aumento de 3,4% no SIN a partir do ano que vem, informam os dados presentes no Planejamento Anual da Operação Energética, divulgado na última segunda-feira, 30 de novembro, pelo ONS, pela CCEE e a EPE. A expectativa é que a carga feche o ano com 66.793 MW médios, incremento de 1.019 MW médios em relação à previsão da 2ª revisão quadrimestral desse ano. Quando comparado com o verificado no ano passado, a carga para 2020 registra uma redução esperada de 1,5%. (Agência CanalEnergia – 01.12.2020)

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4 Níveis de reservatórios pelo Brasil

No dia seguinte após a Aneel decidir voltar a usar a bandeira tarifária vermelha devido ao baixo volume útil dos reservatórios e aumento do PLD, todas regiões do país voltaram a registrar queda nos níveis na segunda-feira, 30 de novembro, em relação ao dia anterior, informa o ONS. No Sudeste/Centro-Oeste os reservatórios mostraram redução de 0,4% para 17,7% da capacidade. A ENA armazenável está em 55% e a armazenada marca 36.111 MW mês. As UHEs Furnas e Nova Ponte registram 16,38% e 14,20%. A vazão na região Sul também variou 0,4% negativos, indo para 18,2%. A energia armazenada afere 3.631 MW mês e a afluente segue em 18% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 39,98% e 3,23%. No Norte a diminuição foi de 0,1% e o subsistema caiu para 28,9% de seu volume útil. A ENA consta em 86% da MLT e a armazenada mostra 4.387 MW mês. A usina de Tucuruí produz energia com 25,19%. O armazenamento junto ao SIN também teve decréscimo de 0,1% para os reservatórios nordestinos, que operam a 52,2%. A energia contida aparece com 26.926 MW mês e a ENA permanece em 85% da MLT, com a UHE Sobradinho trabalhando a 51,17%. (Agência CanalEnergia – 01.12.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 Montadoras e usinas se unem para tornar etanol solução para reduzir emissões

Uma frente formada por montadoras de veículos e usinas de álcool iniciou discussões com governo federal sobre um projeto para colocar o etanol como uma das soluções globais para mover VEs sem gerar poluentes. A ideia do grupo é acelerar P&Ds para uso do etanol em carros híbridos e também movidos a célula de combustível. Para o Brasil, uma das vantagens seria o uso de um combustível farto no País, a preservação da infraestrutura de postos de distribuição e a não necessidade de postos de recarga, pois, no caso da célula de combustível, a energia seria gerada dentro do próprio carro. Só para desmobilizar toda a infraestrutura de abastecimento de líquidos e transformar em fornecimento de energia elétrica seriam gastos cerca de R$ 1,5 trilhão, segundo estudos da EPE. Já há países interessados no projeto brasileiro, entre os quais Índia, Indonésia, Tailândia e África do Sul, segundo o presidente da União da Indústria de Cana de Açúcar (Unica), Evandro Gussi. (O Estado de São Paulo – 01.12.2020)

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2 Veículo movido a etanol tem alto potencial de reduzir emissões

De acordo com o presidente da União da Indústria de Cana de Açúcar (Unica), Evandro Gussi, estudos mostram que um veículo rodando a etanol tem emissões menores do que o melhor elétrico rodando na Europa hoje, principalmente quando se leva em consideração todo o processo produtivo – no caso do etanol, desde o plantio da cana. Gussi afirma ainda que, em breve, o etanol será neutro em emissões pois, para certificar-se no programa RenovaBio – programa do governo federal que tem objetivo de elevar a produção de biocombustíveis no País, toda usina precisa medir o nível de emissão em cada um dos processos produtivos – por exemplo, o do trator a diesel usado na plantação da cana – e buscar formas de neutralizá-la. (O Estado de São Paulo – 01.12.2020)

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3 EUA: produtores de etanol ameaçados pelos VEs

Vários produtores de etanol de Iowa e Dakota do Sul apelaram à comunidade do etanol para concentrar seus esforços em analisar as regras de eficiência de combustível que provavelmente serão uma prioridade para o próximo governo Biden. Em uma carta aberta à comunidade do etanol publicada na Biofuels Digest, os produtores disseram que a indústria estava enfrentando algumas questões difíceis sobre como superar uma tendência de redução da demanda devido a uma série de fatores. Independentemente de quem esteja na Casa Branca, eles dizem, a redução da demanda por gasolina e o surgimento de VEs impedem qualquer caminho sustentado para o crescimento. A carta argumenta que uma estratégia de combustível de alta octanagem e baixo teor de carbono é vantajosa para a indústria de etanol, refinarias e montadoras. (Green Car Congress - 01.12.2020)

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4 VEs vão dobrar demanda por energia no mundo

O presidente-executivo da Tesla, Elon Musk, disse na terça-feira que o consumo de eletricidade dobrará se as frotas mundiais de automóveis se tornarem elétricas, aumentando a necessidade de expandir as fontes de geração de energia nuclear, solar, geotérmica e eólica. Aumentar a disponibilidade de energia sustentável será um grande desafio à medida que os carros eletrificam, uma mudança que levará duas décadas, disse Musk em uma palestra apresentada pela editora Axel Springer, de Berlim. Musk afirma que levará mais 20 anos para que os carros sejam totalmente elétricos, acrescentando que cerca de 5% dos veículos são substituídos todos os anos. (O Globo – 01.12.2020)

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5 Espanha: aumento de imposto baseado em emissões do veículo

A Espanha terá aumento potencial no imposto de registro baseado em emissões a partir de 1º de janeiro. A partir dessa data, a tarifa será baseada em números de emissões WLTP, que são maiores do que os valores atuais do NEDC; de acordo com a ANFAC, Associação Espanhola de Fabricantes de Automóveis e Caminhões, e outros grupos do setor, metade de todos os carros novos estará sujeita a um aumento de impostos. Os veículos que emitem menos de 120 g/km de CO2 estão isentos, enquanto aqueles que emitem de 121 g/km a 160 g/km pagam uma taxa de registro de 4,75% sobre o valor do veículo; a taxa de imposto aumenta para 9,75% de 161 para 200 g/km e atinge 14,75% sobre 200 g/km. (Automotive News Europe - 01.12.2020)

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6 Espanha: VEs crescem em meio a queda de vendas totais

Os registros de veículos na Espanha caíram 19% em novembro em comparação com o mesmo mês de 2019. Nos primeiros 11 meses, as vendas caíram 35%, para 745.369, disse a ANFAC, Associação Espanhola de Fabricantes de Automóveis e Caminhões. A demanda por veículos de combustível alternativo, incluindo VEs, a GLP e a GNV, continuou forte, aumentando 49% ano a ano em novembro. Sua participação de mercado de 28,6% foi superior aos 27,8% dos carros a diesel. As vendas de diesel caíram 20% para 21.061; as vendas de carros a gasolina caíram 37%, para 32.980. As vendas de carros totalmente elétricos aumentaram 137% em comparação com novembro de 2019. Os registros de carros híbridos plug-in aumentaram 264%. (Automotive News Europe - 01.12.2020)

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7 França: vendas de carros novos caem e VEs crescem

Os registros de carros novos na França caíram 27% em novembro em comparação com o mesmo mês de 2019. As vendas de VEs, por outro lado, aumentaram. De acordo com a AAA Data, empresa que fornece soluções estatísticas para o mundo automotivo, os veículos movidos a combustível alternativo representaram 27% das vendas em novembro, com 9.600 vendas totalmente elétricas e 23.575 híbridos. Os trens de força híbridos (híbridos completos e híbridos plug-in) representaram 14% do mercado até novembro, em comparação com 5,6% em 2019. Os veículos totalmente elétricos responderam por 6,2% do mercado, em comparação com 1,9% em 2019. (Automotive News Europe - 01.12.2020)

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8 Elon Musk: “Carros elétricos vão dobrar demanda energética do mundo”

O presidente-executivo da Tesla, Elon Musk, disse na terça-feira que o consumo de eletricidade dobrará se as frotas mundiais de automóveis se tornarem elétricas, aumentando a necessidade de expandir as fontes de geração de energia nuclear, solar, geotérmica e eólica. Aumentar a disponibilidade de energia sustentável será um grande desafio à medida que os carros mudam de motores de combustão para motores elétricos movidos a bateria, uma mudança que levará duas décadas, disse Musk em uma palestra apresentada pela editora Axel Springer, de Berlim. Assim que os carros elétricos se tornarem a norma, a eletricidade de fontes de energia que são geradoras intermitentes, como a eólica e a solar, precisará ser armazenada, provavelmente por meio da tecnologia de baterias, disse ele. A Tesla está embarcando em planos para construir sua quarta gigafábrica na maior economia da Europa. (O Globo - 01.12.2020)

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Inovação

1 Enel e Eni: parceria em pilotos de hidrogênio verde na Itália

As gigantes italianas de energia Enel e Eni devem trabalhar juntas para desenvolver dois projetos de hidrogênio verde. Os parceiros planejam produzir o hidrogênio por meio de eletrolisadores movidos a energia renovável perto de duas refinarias da Eni na Itália. Cada projeto piloto contará com eletrolisadores de cerca de 10 MW, que deverão começar a gerar hidrogênio verde em 2022-2023. A Enel também está desenvolvendo projetos de hidrogênio verde na Espanha, Chile e Estados Unidos e disse que se as melhorias econômicas esperadas da indústria de hidrogênio verde forem confirmadas, a empresa planeja aumentar a capacidade para mais de 2 GW até 2030. A Eni também está estudando outros projetos de hidrogênio na Itália e no Reino Unido. (Renews – 02.12.2020)

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2 ReneSola garante PPA para projeto de armazenamento solar na Califórnia

O desenvolvedor do projeto solar ReneSola Ltd fechou um contrato de compra de energia (PPA) para a produção de um projeto solar de 20 MW na Califórnia, que será acoplado a 6,5 MW / 26 MWh de bateria de armazenamento. A planta de armazenamento solar ficará localizada em Madison, no condado de Yolo, na Califórnia, e deve entrar em operação no terceiro trimestre de 2022. Sua instalação de bateria integrada fornecerá quatro horas de capacidade de armazenamento de energia. (Renewables Now – 02.12.2020)

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3 CPS abre RFP para energia solar e armazenamento

A concessionária municipal de eletricidade e gás CPS Energy emitiu uma Solicitação de Proposta (RfP) para até 900 MW de energia solar e 50 MW de capacidade de armazenamento de energia. Propostas para 500 MW de capacidade de consolidação também são buscadas como parte da rodada competitiva, disse a empresa com sede no Texas na terça-feira. O RfP foi lançado para apoiar a iniciativa FlexPOWER Bundle da CPS Energy, por meio da qual visa substituir a capacidade de geração de energia envelhecida e introduzir novas tecnologias. (Renewables Now – 02.12.2020)

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4 Oriens Energy: parque solar com armazenamento em NSW

O governo de New South Wales concedeu consentimento de desenvolvimento para um projeto solar de até 80 MWp com componente de armazenamento de bateria integrado. O parque fotovoltaico (PV) será instalado em um terreno agrícola próximo à cidade de Tamworth, no nordeste do estado, e contará com cerca de 210 mil painéis solares. De acordo com o site do projeto, ele será capaz de produzir energia suficiente para cerca de 30 mil residências, quando estiver em operação. A planta será acoplada a um sistema de armazenamento de energia de bateria de íon-lítio de 19 MW / 19 MWh. (Renewables Now – 02.12.2020)

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5 Artigo de Gerson Berti (Apesc) sobre interrupções na rede elétrica e smart grids

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Gerson Berti, Presidente da Associação dos Produtores de Energia de Santa Catarina, fala sobre interrupções na rede elétrica no Brasil e soluções integrando renováveis e c. O autor afirma, que “o uso de fontes renováveis combinadas com redes inteligentes, micro redes locais, poderia minimizar as crises relacionadas às interrupções por acidentes ou situações adversas inesperadas. Temos um país repleto de riquezas naturais, porém, é preciso conciliar energia renovável com sistemas locais inteligentes, as smarts grids, tão conhecidas e já abundantemente testadas mundo afora.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 02.12.2020)

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6 Artigo de Alisson Castanho (Atech) sobre análises preditivas no setor de energia

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Alisson Castanho, Product Owner da Atech, fala sobre eficiência no setor elétrico através de inovação em análise preditiva. O autor afirma que “medidores inteligentes, dispositivos conectados e sensores de rede, entregando dados em tempo real, vão monitorar a qualidade do serviço e prever com precisão o consumo futuro de energia. Mas a coleta de dados nessa escala não tem sentido sem as ferramentas e estratégias certas para gerar insights valiosos. É por isso que o setor tem usado a análise preditiva para descobrir novas fontes de vantagem competitiva.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 02.12.2020)

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Meio Ambiente

1 Ørsted se junta à SteelZero para apoiar a transição para o aço de baixo carbono

A empresa de energia renovável vê o aço com baixo teor de carbono como crítico para alcançar uma cadeia de fornecimento neutra em carbono até 2040 e importante para cumprir as metas climáticas globais. A indústria do aço contribui com cerca de 7% das emissões globais de carbono, tornando-se uma das maiores contribuintes para as mudanças climáticas. O aço com emissões zero é fundamental para cumprir as metas climáticas globais e descarbonizar o setor siderúrgico e a cadeia de valor. No caminho para ser neutro em carbono em 2025 , Ørsted visa uma pegada de carbono líquida zero e cadeia de fornecimento neutra em carbono em 2040. O aço é responsável por cerca de metade das emissões na cadeia de fornecimento eólica offshore da Ørsted. (REVE – 01.12.2020)

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Energias Renováveis

1 Vestas fornecerá 534 MW de aerogeradores para Casa dos Ventos

A Vestas vai fornecer 534 MW em turbinas eólicas para a segunda fase do complexo do Rio do Vento, da Casa dos Ventos, localizado no Rio Grande do Norte. A extensão vai se somar à primeira fase do projeto, de 504 MW, que está em construção. No total, o empreendimento terá mais de 1 GW. Serão entregues 29 turbinas eólicas V150-4,3 MW e 91 do tipo V150-4.5 MW. A entrega está prevista para começar no quarto trimestre de 2022, com comissionamento previsto para o terceiro trimestre de 2023. Com o contrato, a Vestas alcançou um total de mais de 5,5 GW de pedidos no Brasil. (Brasil Energia - 01.12.2020)

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2 Omega conclui compra de complexo eólico brasileiro de 583 MW

A Omega Geração SA concluiu a aquisição do complexo eólico Chuí, de 582,8 MW, no Rio Grande do Sul. A Omega adquiriu o ativo da distribuidora de energia doméstica Eletrobras por aproximadamente R$ 618,2 milhões. Mais especificamente, a Eletrobras vendeu uma participação de 78% no parque eólico Santa Vitória do Palmar de 402 MW por R$ 472,44 milhões e uma participação de 99,99% no parque eólico Hermenegildo de 180,8 MW por R$ 145,71 milhões. Com a aquisição, a empresa de energia atinge 1.777,7 MW de capacidade instalada no país. Chuí agora também representa 33% da capacidade operacional total da Omega. (Renewables Now – 02.12.2020)

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3 Equinor busca oportunidades em energia eólica offshore

A norueguesa Equinor está analisando oportunidades em energia eólica “offshore” no Brasil, disse o presidente-executivo da petroleira, Anders Opedal, em um conferência virtual da indústria nesta terça-feira. A Equinor assinou um memorando de entendimento com a Petrobras em 2018 em busca de projetos eólicos “offshore”, mas desde então executivos da estatal brasileira minimizaram o interesse em renováveis. A empresa norueguesa, por sua vez, já solicitou várias licenças para usinas instaladas no mar. . A Equinor está em fase inicial de licenciamento ambiental de dois parques offshore com 2 GW cada, do complexo Aratu. (Reuters – 01.12.2020)

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4 Vale anuncia projeto para geração de energia solar em MG

A Vale anunciou nesta quarta-feira um projeto de geração de energia solar em Jaíba (MG), denominado Projeto Solar Sol do Cerrado, que prevê a construção de uma usina fotovoltáica, incluindo 17 sub parques que totalizam uma capacidade instalada de 766 megawatts pico (MWp), com um investimento previsto em US$ 500 milhões, sendo elegível a linhas de financiamento sustentáveis. “O investimento é alternativa estratégica que, além de auxiliar no alcance das metas de sustentabilidade e competitividade, irá proporcionar redução de cerca de US$ 70 milhões por ano nos custos de energia elétrica”, comenta a empresa, em comunicado enviado ao mercado. O projeto, que tem início de operação prevista para o quarto trimestre de 2022, produzirá aproximadamente 193 MWm de energia para as operações da Vale por ano, correspondentes a 13% da demanda estimada pela mineradora em 2025. (O Estado de São Paulo - 01.12.2020)

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5 Absolar considera ultrapassada visão do TCU sobre GD

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica afirmou em nota que o Tribunal de Contas da União parte de premissas ultrapassadas e parciais sobre os benefícios da geração distribuída, ao determinar à Aneel um plano para retirar a diferenciação tarifária entre consumidores, resultante do sistema de compensação de energia elétrica. A decisão aprovada pelo plenário do TCU no último dia 18 de novembro estabeleceu prazo de 90 dias para que a Aneel apresente um plano de revisão da Resolução 482, que está em consulta pública desde o ano passado. Para a vice-presidente de geração distribuída da Absolar, Bárbara Rubim, a prerrogativa de decidir sobre alterações regulatórias cabe à Aneel. A executiva considera a manifestação do TCU “problemática porque toma por base argumentos unilaterais e que não refletem as atuais discussões entre o Congresso Nacional, a agência reguladora e os outros agentes do setor.” (Agência CanalEnergia – 01.12.2020)

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6 Energia eólica flutuante deve crescer 2.000 vezes até 2050

A energia eólica flutuante desempenhará um papel importante na descarbonização do sistema de energia global, contribuindo com 2% do fornecimento de energia mundial até 2050, mas padrões mais abrangentes da indústria e gerenciamento de risco são necessários para que a tecnologia cresça. De acordo com um novo relatório da empresa de gestão de risco e garantia de qualidade DNV GL, o custo da energia eólica flutuante cairá cerca de 70% até 2050 e oferecerá novas oportunidades aos participantes da energia eólica offshore, indústrias de petróleo e gás e marítimas à medida que mudam seus portfólios para se tornarem menos dependentes de combustíveis fósseis. A DNV GL prevê que a capacidade instalada de energia eólica flutuante passaria de 100 MW hoje para 250 GW em 2050. Ou, em outras palavras, um aumento de 2.000 vezes. (REVE – 01.12.2020)

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7 WindEurope “WindTV” analisou como a energia eólica pode colaborar com o Acordo Verde

A energia eólica está bem posicionada para apoiar a recuperação econômica da Europa a partir do COVID-19. A UE quer uma grande expansão da energia eólica para concretizar o Acordo Verde. Ontem a conferência anual WindEurope “WindTV” analisou como a energia eólica pode colaborar com o Acordo Verde e ajudar a impulsionar a recuperação econômica. A conferência aconteceu no stream 'WindTV' com uma mistura de painéis, documentários, notícias, entrevistas e palestras TED. Ele cobriu todos os desenvolvimentos mais recentes em energia eólica: tecnologia, mercados, finanças, planejamento / permissão e todos os outros aspectos da política governamental. (REVE – 01.12.2020)

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8 Mitsubishi Power atualizará planta geotérmica nas Filipinas

A Mitsubishi Power, uma subsidiária do Grupo Mitsubishi Heavy Industries (MHI), recebeu um pedido para a atualização das instalações da Usina Geotérmica Makban em Laguna, Filipinas. Adotando o mais recente suprimento de vapor geotérmico disponível na estação de energia, a Mitsubishi Power fornecerá um novo conjunto de componentes de turbina a vapor com projeto ideal para a Unidade Nº 1, uma das 10 unidades geradoras de energia geotérmica fornecidas pela Mitsubishi Power ao longo dos anos, a fim de otimizar seu desempenho e minimizar o consumo de vapor geotérmico por potência. (Energy Global – 02.12.2020)

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Gás e Termelétricas

1 Desafios do gás natural persistem no país

O novo mercado de gás natural no Brasil, apesar de promissor, ainda vai demandar desafios para que ele atinja um ponto de amadurecimento e deslanche. Em painel sobre a abertura do mercado de gás realizada nesta terça-feira, 1º de dezembro, durante a Rio Oil & Gas, Ieda Gomes, Senior Visiting Research Fellow no Oxford Institute for Energy Studies, lembrou que a demanda no Brasil está bastante atrelada a indústria, já que o consumo residencial e comercial são pequenos e ainda não se intensificaram. “Nossa demanda não chega perto da argentina, que é muito maior”, explica. A área de energia, que se apresenta como uma espécie de âncora da demanda do gás, pode se beneficiar do incremento das renováveis, mas luta com a flexibilidade das usinas. Ainda de acordo com ela, há um desafio duplo para a indústria do insumo no país, que é o da aceleração da transição da mudança climática e as barreiras domésticas. (Agência CanalEnergia – 01.12.2020)

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2 ANP: Produção de gás natural aumenta 3,8% em outubro

A produção de petróleo e gás no Brasil em outubro atingiu 3,692 milhões de barris de óleo equivalente por dia (MMboe/d), sendo 2,874 MMbbl/d de petróleo e 130 milhões de m3 por dia (MMm3/d) de gás natural, que teve aumento de 3,8% em relação a setembro e redução de 1,2% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, informa o Boletim Mensal da ANP. A produção no Pré-sal chegou a 2,535 MMboe/d no mês, sendo 2,013 MMbbl/d de petróleo e 82,986 MMm3/d de gás. No total, houve redução de 2% em relação ao mês anterior e aumento de 5,9% em relação a outubro de 2019, com a prospecção vindo de 117 poços e correspondendo a 68,7% da matriz nacional. Quanto ao aproveitamento do gás natural, o índice marca 97,7% e 54,7 MMm³ disponibilizados por dia ao mercado. Por sua vez a queima do insumo movimentou 3,1 MMm³/d, redução de 13% em relação ao mês anterior e de 13,8% na comparação anual. (Agência CanalEnergia – 01.12.2020)

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3 Comgás prorroga desconto para quitar dívida e prevê parcelamento

A Comgás anunciou nesta terça-feira (1º) a prorrogação do Saldão de Dívida, onde consumidores do estado de São Paulo podem quitar dívidas antigas com até 50% de desconto. O prazo inicial da ação se encerrava em 30 de novembro. Com a prorrogação, a empresa também abriu a possibilidade de parcelamento dos débitos em até 12 vezes. O cliente que tiver contas atrasadas com mais de um ano tem até o dia 18 de dezembro para renegociá-las. O programa também é válido para clientes comerciais. Os descontos são progressivos, ou seja, quanto maior o tempo de atraso de uma conta, maior o desconto. (Folha de São Paulo – 01.12.2020)

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4 CVU da UTE Santa Cruz é definido

A Aneel aceitou a solicitação de Furnas, determinando nessa segunda-feira, 30 de novembro, o CVU da termelétrica Santa Cruz (RJ) em R$ 665,64/MWh, em decisão publicada no DOU. Segundo o despacho nº 3.359, o valor deverá ser aplicado exclusivamente para fins de despacho fora da ordem de mérito de custo por decisão do CMSE, e no caso de acionamento da usina pelo ONS, visando a segurança energética.Ademais, o CVU será válido até 31 de dezembro desse ano, ficando à cargo do ONS também observar a disponibilidade de combustível na programação da UTE para o dia seguinte. (Agência CanalEnergia – 01.12.2020)

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5 Exxon corta investimentos e faz baixa contábil de US$ 20 bi em gás natural

A petrolífera texana Exxon Mobil anunciou nesta terça-feira que irá cortar investimentos em expansão de produção e realizar uma baixa contábil de até US$ 20 bilhões em seus ativos de gás natural. Os cortes devem-se à nova estratégia da petrolífera de focar apenas em projetos com retorno elevado. A gigante do petróleo, que registrou mais de US$ 2,3 bilhões em prejuízos nos primeiros três trimestres deste ano devido à covid-19, anunciou ontem uma redução em seus investimentos para os próximos cinco anos. Agora a empresa planeja agora gastar US$ 19 bilhões ou menos no próximo ano e de US$ 20 bilhões a US$ 25 bilhões por ano entre 2022 e 2025. Anteriormente, havia planejado gastar mais de US$ 30 bilhões por ano até 2025. A Exxon também informou que não vai mais investir em certos ativos de gás natural e programou uma redução no valor contábil. (Valor Econômico – 01.12.2020)

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6 EnP busca parceiros e investidores para criar um hub de gás entre o Rio e o Espírito Santo

Uma solução empresarial inovadora para colocar mais produção offshore no Novo Mercado de Gás. Nos últimos oito meses, desde março de 2020, quando a EnP Energy Platform foi lançada, “a empresa está se dedicando a conceber e articular soluções competitivas, contribuindo para a viabilização comercial do gás produzido no litoral do Sudeste Brasileiro, tanto do Pré-Sal como do Pós-Sal.” Ao longo desse período, segundo um comunicado, “o projeto foi sendo aperfeiçoado a partir de feedbacks recebidos nas apresentações feitas para empresas e órgãos governamentais.” Agora, a empresa está apresentando publicamente o Hub Gasines com o objetivo de convidar investidores para um negócio que considera de elevada atratividade. O passo seguinte é estabelecer uma SPE que vai fazer o licenciamento, o projeto básico de engenharia e definir o modelo de negócio que vai levar mais gás do offshore para o mercado brasileiro. (Petronotícias – 30.11.2020)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 B3 estreia no mercado livre

A B3 lançou nesta terça-feira, 1º de dezembro, um serviço voltado aos agentes do mercado livre de energia. Batizado de “Selo de Confiança B3”, a intenção é oferecer a consumidores, comercializados e geradores ferramentas de análise de risco de contraparte nas negociações de compra e venda de energia. De acordo com Fabio Zenaro, diretor de Produtos de Balcão, Commodities e Novos Negócios da B3, o selo é visto como o pontapé inicial de um plano futuro muito maior da bolsa: criar um câmara de compensação de energia com contraparte central (clearing house) e oferecer produtos financeiros aderentes às necessidades de proteção dos agentes do mercado livre. (Agência CanalEnergia – 01.12.2020)

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2 Enel Trading põe no radar clientes médios e pequenos

Criada para fortalecer mais a atuação da empresa na comercialização de energia no Brasil, a Enel Trading mira nos consumidores livres de médio e menor porte para manter até o fim do ano os bons resultados já alcançados na primeira metade de 2020. A comercializadora, dedicada exclusivamente ao mercado livre, chega para desenvolver novos produtos e soluções para os clientes. Para ampliar mais o campo de atuação, desde julho, ela conta com representantes de venda em 14 estados. A empresa quer aproveitar a oportunidade de mudanças na regulação do mercado livre para captar seus clientes alvo, em especial os que estão descobrindo as vantagens da migração. (Agência CanalEnergia – 01.12.2020)

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Economia Brasileira

1 Balança comercial do Brasil tem superávit de US$ 3,73 bi em novembro

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 3,73 bilhões em novembro, aumento de 4,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo números divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do ME. De janeiro a novembro, o saldo positivo acumulado chegou a US$ 51,16 bilhões, aumento de 23,2% sobre o mesmo período de 2019. As exportações totalizaram US$ 17,53 bilhões no mês passado. Pela média diária, houve queda de 1,2% sobre o desempenho do mesmo mês de 2019. Já as importações alcançaram US$ 13,80 bilhões e tiveram recuo, também pela média diária, de 2,6% sobre novembro do ano passado. Considerando a comparação da média diária em relação a novembro de 2019, as exportações do setor de agropecuária caíram 21,87%. (Valor Econômico – 01.12.2020)

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2 IBGE: Produção industrial aumenta 1,1% em outubro, mostra IBGE

A produção da indústria brasileira cresceu 1,1% na passagem de setembro para outubro, na série com ajuste sazonal da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE. Essa foi a sexta alta consecutiva do indicador em relação ao mês anterior. Com o resultado acumulado de 39% no período, o setor está 1,4% acima do patamar de fevereiro, antes da pandemia de covid-19. Na comparação com outubro de 2019, a produção industrial subiu 0,3%. Com o resultado mensal de outubro, a produção da indústria ainda cai 6,3% no acumulado do ano e recua 5,6% em 12 meses. (Valor Econômico – 02.12.2020)

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3 IBGE: Só 7,7% das prefeituras promoveram privatizações em 2018 e 2019

Entre os 5.570 municípios brasileiros, somente 7,7%, ou 431 deles, promoveram alguma privatização nos 24 meses anteriores a setembro de 2019, informou hoje o IBGE, por meio de sua Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic), nesta quarta-feira (02). O IBGE informou que, das 431 cidades com iniciativas de privatização, 88 venderam ativos imobiliários; 8 usaram privatização, que é a venda de empresa estatal, com passagem do controle sobre os ativos à iniciativa privada em definitivo; e 377 utilizaram a concessão, que é a transferência da prestação do serviço público à iniciativa privada por prazo determinado. No recorte regional, o menor percentual foi identificado na Região Nordeste (4,6%), e o maior, na Região Centro-Oeste (12,2%). (Valor Econômico – 02.12.2020)

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4 IPC-Fipe tem alta de 1,03% em novembro

A cidade de São Paulo registrou inflação de 1,03% no encerramento de novembro, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela Fipe. Na terceira prévia daquele mês, o indicador tinha avançado 1,09%. Em outubro, o IPC-Fipe subiu 1,19%. Das sete classes de despesa que compõem o indicador, quatro mostraram alta menos marcada na passagem da terceira medição de novembro para a leitura final do mês: Habitação (0,21% para 0,10%), Transportes (0,99% para 0,85%), Despesas Pessoais (2,31% para 1,90%) e Saúde (0,28% para 0,25%). Com elevação mais acentuada, apareceram Alimentação (2,13% para 2,24%) e Vestuário (0,43% para 0,80%). Já Educação registrou leve alteração (-0,03% para -0,02%). (Valor Econômico – 02.12.2020)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 01 sendo negociado a R$5,2282 com variação de -1,57% em relação ao início do dia. Hoje (02) começou sendo negociado a R$5,2232 com variação de -0,10% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 12h05 o valor de R$5,2296 variando +0,12% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 01.12.2020 e 02.12.2020)

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Biblioteca Virtual

1 FILHO, Nestor Bragagnolo. “Implementação da precificação de energia em base horária tornará o mercado brasileiro mais sustentável e competitivo”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 BERTI, Gerson. “Antes que a luz apague”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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3 CASTANHO, Alisson. “Como a análise preditiva está redefinindo o setor de energia”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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