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IFE: nº 5.440 - 07 de março de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 GESEL: Observatório de Mobilidade Elétrica Nº 4
2 GESEL na Globo News: Nivalde de castro comenta situação da planta nuclear na Ucrânia
3 GESEL: ABDAN e GESEL/UFRJ promoverão webinar sobre reatores modulares no dia 10 de março
4 Bolsonaro: “bandeira de escassez hídrica da Aneel mete a mão no bolso do contribuinte”
5 Conta Bandeira tem valores fixados pela Aneel
6 Aneel mantém desconto para consumidor na Tarifa Social
7 EPE está de olho na guerra para planejar o futuro da energia no Brasil
8 Comercializadores apoiam nova versão de projeto da portabilidade da conta de luz
9 Segundo associações, a PL 414 ainda pode melhorar
10 Dominium: PL 414 deve passar ainda neste semestre
11 Aneel altera DRS da PCH Águas de Ouro para fevereiro de 2024
12 Aneel fixa valor da TFSEE de fevereiro da Energisa Borborema
13 Dona de linhão na Amazônia cobra R$ 1 bi e acusa Aneel de ‘usurpar’ decisão do governo
Transição Energética
1 Criação de mercado de carbono no Brasil pode reduzir 25% das emissões até 2029
2 Biden renova pedido de incentivos à energia limpa em discurso no Estado da União
3 EUA: Investimentos recordes para criar a economia limpa do futuro
4 EUA: SoCalGas aplaude o estabelecimento do 1°padrão de gás renovável
5 Demanda destaca o papel crítico que as tecnologias de energia sustentável desempenham na economia dos EUA
6 DOE anuncia promessas de organizações para reduzir as emissões em 50% em uma década
7 NYSERDA ajudará concessionárias municipais e cooperativas rurais a fornecerem serviços de energia descarbonizada
8 Meta de neutralidade da China pode prejudicar a ambição de exportação da Rússia
9 Reino Unido e Noruega apoiam impulso de energias renováveis sul-africanas
10 Alemanha aposta em 100% de energias renováveis até 2035
11 Dinamarca corre o risco de não cumprir metas de redução de emissões para 2030
12 Espanha: Ministério da Transição Ecológica fornecerá prioridade à adaptação às alterações climáticas
13 Emirados Árabes Unidos e IRENA lançam nova iniciativa para fornecer acesso à energia
14 Guerra pode acelerar transição energética global
15 União Europeia: AIE recomenda a redução da dependência do gás russo através do desligamento nuclear
16 União Europeia: Acelerar as energias renováveis reduzirá as importações de gás russo
17 Principais conclusões do último relatório da ONU sobre Mudanças Climáticas
18 IPCC: Disputa pela água e seca vão aumentar para o setor elétrico
19 Novo relatório do IPCC alerta para impactos irreversíveis da mudança no clima
20 IPCC: Mundo deve se adaptar ao clima
21 Mudanças climáticas: uma ameaça ao bem-estar humano e à saúde do planeta
22 Contenção SMR chinesa ganha forma
23 Ingeteam/Iberdrola: Armazenamento de energia como tecnologia-chave para transição energética
24 Construção ‘verde’ cresce em meio à pandemia
25 Protótipo do sistema de segurança SMR pronto para testes de campo
26 Simulador de bioenergia da IRENA permite a avaliação específica do local do potencial de bioenergia
27 Engie e Ramery estabelecem parceria para energias renováveis
28 SEPA ajudará organizações a desenvolver planos de descarbonização através de estrutura de tomada de decisão
Empresas
1
Privatização da Eletrobras: área técnica do TCU deve concluir 2ª etapa da análise em dez dias
2 Equatorial paga R$ 7 bi e conclui compra da Echoenergia
3 Alupar termina 2021 com lucro
4 Lucro da AES Brasil cai 39% e fica em R$ 516,5 mi em 2021
5 AES Brasil vê contratação até 2024 em nível confortável
6 Moody’s eleva ratings da Light e subsidiárias
7 Voith conclui compra de ações de joint venture com Siemens Energy
8 Vibra exercerá opção de compra da Comerc Participações
9 Integração com a Comerc amplia atuação da Vibra na comercialização
10 Cemig elege novo Conselho de Administração
11 Eneva: conselho de administração aprova aumento de capital de R$ 1,9 mi
12 Taesa revisa capex de 2022
13 Enel investiu em projetos de eficiência energética em 2021
14 Copel e Celepar anunciam acordo para segurança de dados
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Dcide: Preço da energia no curto prazo cai 10,48% a na semana para R$ 72,88/MWh
2 ONS: Consumo de energia no país deve crescer 2% em março, na comparação anual
3 ONS: Região Sul continua em queda e trabalha com 28,9% da capacidade
4 EPE e MME: Caderno de Parâmetros de Custos de Geração e Transmissão
5 EPE: Consumo em janeiro fica estável
6 Comerc: Segue em alta índice que registra o crescimento de consumo de energia elétrica
7 ANA: Redução das vazões de Porto Primavera e Jupiá em abril e maio
8 CCEE e UNICA: Geração a biomassa cai 7,5% em 2021
9 Chesf eleva vazão de UHE Boa Esperança
10 Santa Catarina atinge 500 MW em GD
11 Espanha: Luz dispara até 442 euros por MW/h
Mobilidade Elétrica
1
BYD recebe a maior encomenda de caminhões elétricos dos EUA
2 Demanda por carros elétricos avança no Japão e importação cresce
3 Polestar inclui fornecedores no projeto de carro carbono neutro
Inovação
1
Dessalinização da água por meio de energia solar
2 Siemens Energy: Projeto comercial de e-metanol destinado à combustíveis de navios
Energias Renováveis
1
Brasil: Energia solar alcança 14 GW de potência operacional
2 MME e SPE: Eólicas e solar transformam Nordeste em exportador de energia
3 Unipar: Investimento de R$ 2 bi em parques eólicos e solares
4 Copel: Montagem de turbinas eólicas em parque no RN
5 Pontal dos Ventos Energia: DRO para 180 MW de geração eólica
6 Eólicas iniciam operação de 37,8 MW
7 Itaipu: Unidade de biogás e biometano servirá de modelo para programa federal
8 Guiana: Primeiro projeto de energia eólica
9 Irlanda: Novo recorde na geração de energia eólica
10 Japão: Projeto eólico offshore de 1,7 GW
11
Turquia: Autorização de 2,8 GW em energias eólica e solar
12 Financiamento da energia solar somou R$ 16,2 bi em 2021
13 GWEC: Jornada da indústria eólica visando a COP27
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Codevasf: Pregão para compra de energia convencional
2 Urca Comercializadora recebe selo de confiança da B3
Regulação e Reestruturação do Setor
1 GESEL: Observatório de Mobilidade Elétrica Nº 4
O GESEL está disponibilizando o relatório “Observatório de Mobilidade Elétrica n° 4”, relativo a dezembro de 2021. O Observatório busca contribuir com a sistematização e divulgação do conhecimento, através da identificação de melhores práticas, lacunas, desafios e perspectivas para a trajetória de uma mobilidade de baixo carbono nos âmbitos nacional e internacional. Acesse aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 07.03.2022)
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2 GESEL na Globo News: Nivalde de castro comenta situação da planta nuclear na Ucrânia
O coordenador do GESEL, Professor Nivalde de Castro, concedeu entrevista ao Globo News Em Ponto, na última sexta-feira, 4 de março. Castro analisou os riscos do ataque russo à planta nuclear na Ucrânia e afastou o risco imediato de uma ataque bélico à usina, pois as consequências atingiriam a própria Rússia. "A busca dos russos é controlar água e energia elétrica", afirmou. Acesse o vídeo da entrevista na íntegra aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 07.03.2022)
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3 GESEL: ABDAN e GESEL/UFRJ promoverão webinar sobre reatores modulares no dia 10 de março
O Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ (GESEL), a Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares (ABDAN) e o Instituto ICT RESEL realizarão no dia 10 de março, a partir das 10h30, um webinar para discutir as perspectivas internacionais dos reatores de pequeno porte (SMRs, na sigla em inglês). As informações sobre as inscrições no evento virtual estão disponíveis no site do GESEL. O objetivo do encontro é examinar o estado da arte dos SMRs no campo da segurança, regulação e comercialização de energia elétrica, a fim de gerar subsídios para a incorporação desta tecnologia no Setor Elétrico Brasileiro frente aos desafios do processo de transição energética. Como noticiamos recentemente, o presidente Jair Bolsonaro disse durante sua viagem à Rússia que o Brasil tem interesse na tecnologia dos SMRs. Esse tipo de reator tem sido avaliado como uma possível solução para a expansão da energia nuclear no país. (Petronotícias – 03.03.2022)
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4 Bolsonaro: “bandeira de escassez hídrica da Aneel mete a mão no bolso do contribuinte”
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 3, que a bandeira tarifária de escassez hídrica, definida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), "mete a mão no bolso do contribuinte". "Alguns acham que a Aneel já tinha de baixar essa tarifa, dessa bandeira vermelha, roxa que está em vigor, que realmente mete a mão no bolso do contribuinte", afirmou durante transmissão ao vivo nas redes sociais. O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 pela Aneel. Além de possibilitar ao consumidor saber o custo real da geração e adaptar o consumo, o sistema atenua os efeitos no orçamento das distribuidoras. Na prática, as cores verde, amarela ou vermelha indicam se haverá ou não cobrança extra nas contas de luz. Desde agosto de 2021, no entanto, em razão da grave escassez nos reservatórios, a Aneel instituiu a bandeira escassez hídrica, que representa uma cobrança adicional de R$ 14,20 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos. Durante a live, o presidente disse acreditar que, em abril, no máximo, a bandeira deixará de existir, "porque é a lógica". Ele negou, no entanto, que tenha informação privilegiada sobre as mudanças em bandeiras da Aneel. Na verdade, a tarifa da escassez hídrica está prevista para valer até abril desde que foi criada. (O Estado de São Paulo – 03.03.2022)
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5 Conta Bandeira tem valores fixados pela Aneel
A Superintendência de Gestão Tarifária da Agência Nacional de Energia Elétrica fixou os valores da Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias (Conta Bandeiras), para fins da liquidação das operações do mercado de curto prazo junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, referente à contabilização de janeiro de 2022. De acordo com Despacho Nº 593, publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 04 de março, os valores a serem repassados à Conta Bandeiras, pelas concessionárias e permissionárias de distribuição de energia elétrica devedoras, até 07 de março de 2022, tem o total de R$ 60.099.791,87. Já os valores a serem repassados às concessionárias de distribuição de energia elétrica credoras, pela Conta Bandeiras, até 09 de março de 2022, tem o total de R$ 130.867.569,53, nas contas correntes vinculadas à liquidação das operações do mercado de curto prazo das distribuidoras. O valor de R$ 548.274,36 será recebido pela CCEE da Conta Bandeiras, relativo à previsão de custos administrativos, financeiros e eventuais encargos tributários - CAFT para o ano de 2022, conforme Resolução Homologatória nº 2.983, de 7 de dezembro de 2021, e a suplementação de 2021, conforme Resolução Homologatória nº 2.986, de 7 de dezembro de 2021, não sujeito ao rateio da inadimplência. (CanalEnergia – 04.03.2022)
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6 Aneel mantém desconto para consumidor na Tarifa Social
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu que as famílias de baixa renda inscritas no programa Tarifa Social não vão pagar taxas adicionais nas contas de luz em março. Atualmente, cerca de 12,6 milhões de unidades consumidoras recebem descontos nas faturas por conta do programa. Em nota, a agência reguladora afirmou que a manutenção da bandeira verde pelo quarto mês consecutivo indica “condições favoráveis de geração de energia”. A agência informou ainda que esses consumidores continuam com o desconto nas tarifas previsto pelo programa, que varia de 10% a 65% de acordo com a faixa de consumo. Para os demais consumidores, continua em vigor a bandeira escassez hídrica, que representa uma cobrança adicional de R$ 14,20 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos. O patamar, o mais alto já praticado, foi criado em agosto de 2021 pelo governo, por conta da grave escassez nos reservatórios e deve valer até abril. (O Estado de São Paulo – 27.02.2022)
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7 EPE está de olho na guerra para planejar o futuro da energia no Brasil
A guerra da Rússia contra a Ucrânia está influenciando o trabalho de análise de cenário da Empresa de Planejamento Energético (EPE). “As análises e as premissas de preço do petróleo utilizadas pela EPE nos estudos de planejamento energético são frequentemente afetadas pela geopolítica e a situação de conflito envolvendo Rússia e Ucrânia é muito relevante”, afirmou a entidade. Os técnicos debruçam-se especialmente sobre o que diz respeito ao gás natural liquefeito (GNL), utilizado em larga escala no Brasil para produzir eletricidade. Segundo a EPA, o GNL dá “flexibilidade para o sistema elétrico brasileiro, complementando a produção nacional e a importação por gasoduto”. O preço do petróleo também está no radar, mas a leitura é de que Petrobras é uma grande produtora e que, por isso, não há risco de abalos no abastecimento interno. Ainda assim, as futuras análises da EPE relativas aos preços da commodity e também do GNL já devem revelar os efeitos do conflito no mercado brasileiro. (O Estado de São Paulo – 04.03.2022)
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8 Comercializadores apoiam nova versão de projeto da portabilidade da conta de luz
Os comercializadores de energia, empresas que atuam nas operações de compra e venda de eletricidade no mercado livre, manifestaram apoio ao relatório preliminar do deputado Fernando Coelho Filho (DEM-PE) sobre o projeto de modernização do setor elétrico (PL 414/21). O texto passou a circular entre as entidades do setor elétrico na sexta-feira (25/02). Conforme antecipou o Valor na última semana, Coelho Filho propôs manter o prazo de até 42 meses para que todos os consumidores possam escolher livremente seus fornecedores de energia — o direito à portabilidade da conta de luz. “Em 42 meses é possível abrir o mercado respeitando os contratos existentes e garantindo a sustentabilidade do setor”, afirmou o presidente da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), Rodrigo Ferreira, ao Valor. O presidente da entidade avalia que ainda seria viável a antecipação do cronograma em seis meses para indústrias e comércios que ainda não podem acessar o mercado livre. Ele defende que, para esses consumidores, a abertura do mercado poderia acontecer já em janeiro de 2024. (Valor Econômico – 28.02.2022)
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9 Segundo associações, a PL 414 ainda pode melhorar
O substitutivo do PL 414/2021, que tem o deputado federal – e ex-ministro de Minas e Energia – Fernando Coelho Filho (DEM-PE) como relator na Câmara dos Deputados, teve reações distintas pelo setor. O texto apresenta diversas alterações em relação à proposta aprovada no Senado como PLS 232/2016. Contudo, a avaliação é de que ambos estão próximos, e a aposta é de correções de rumo no processo de recebimento de emendas parlamentares, na fase de tramitação. Quando consultado, o texto não constava ainda do processo no site da Câmara dos Deputados. Isso porque o relatório ao qual a Agência CanalEnergia teve acesso ainda no final da tarde de sexta-feira, 25 de fevereiro, seria a primeira versão do parecer do deputado. Segundo uma análise da Dominium Consultoria, a expectativa era a de que os parlamentares analisassem a matéria durante o feriado de carnaval e pudessem apresentar sugestões nesta semana. Após essa etapa é que o relatório poderia ser publicado, e assim, oficializado. A Dominium reforça, porém, que a ação de acatar ou não as sugestões estão a critério do relator. A matéria, cita a consultoria, poderia ser colocada em votação já na segunda semana de março. O PL 414 é um dos projetos que estão na lista de prioridades do governo federal para este ano. (CanalEnergia – 02.03.2022)
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10 Dominium: PL 414 deve passar ainda neste semestre
O PL 414/2021, que trata da modernização do setor elétrico, tem uma grande chance de passar no Congresso Nacional até a metade deste ano. A avaliação é da coordenadora no segmento de energia da Dominium Consultoria, Bianca Gontijo. Apesar de ser necessário voltar ao Senado por conta das mudanças que estão sendo trabalhadas no texto que foi aprovado naquela casa, as conversas próximas entre os relatores, o deputado federal Fernando Coelho Filho (DEM-PE), e o senador Marcos Rogério (PL-RO), deverão fazer com que a tramitação possa avançar. “O texto trouxe modificações que eram esperadas por fazerem parte de outras leis aprovadas e ainda pontos do PL 1917 que foram incluídos”, comentou a executiva. “Assim, o texto terá que voltar ao Senado, a casa de origem do projeto. Só de ter qualquer mudança leva a essa necessidade, mas no Senado a análise é rápida e tem como foco apenas as alterações feitas na Câmara, se sim ou não, não pode alterar o texto, só decide se acata ou não”, destacou ela. A expectativa com isso é de que o PL possa avançar ainda neste semestre, antes do início da corrida eleitoral. Isso porque com a proximidade do pleito a agenda legislativa acaba sendo encurtada, neste ano, ficando entre o final do Carnaval, ou seja, do início desta semana até o final de junho. (CanalEnergia – 04.03.2022)
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11 Aneel altera DRS da PCH Águas de Ouro para fevereiro de 2024
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) alterou para 28 de fevereiro de 2024 o registro da adequabilidade do sumário executivo (DRS) da pequena central hidrelétrica (PCH) Águas de Ouro. A informação consta no Diário Oficial da União (DOU). A PCH, que possui potência instalada de 17 megawatts (MW), localizada em Santa Catarina, é de propriedade da Getop Empreendimentos e Neimar Brusamarello. (Broadcast Energia – 03.03.2022)
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12 Aneel fixa valor da TFSEE de fevereiro da Energisa Borborema
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estabeleceu em R$ 430,118 mil o valor da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica (TFSEE) referente ao mês de fevereiro e devido pela Energisa Borborema. Pelo despacho, publicado no Diário Oficial da União (DOU), a parcela da TFSEE fixada pela Aneel tem vencimento até o dia 15 de março. (Broadcast Energia – 03.03.2022)
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13 Dona de linhão na Amazônia cobra R$ 1 bi e acusa Aneel de ‘usurpar’ decisão do governo
O atraso de quase uma década no início das obras do linhão de energia de Tucuruí, entre Manaus (AM) e Boa Vista (RR), costuma ser atribuído, tanto pelo governo federal como pelos empreendedores do projeto, à relutância de povos indígenas de Roraima em chegar a um acordo final para que a linha de transmissão passe por dentro de suas terras. A questão indígena, porém, está longe de ser um único fator que transformou essa obra em um dos projetos mais problemáticos da infraestrutura nacional. A questão é dinheiro. A concessionária Transnorte Energia, empresa formada pela estatal Eletronorte e a companhia Alupar, trava uma batalha financeira contra Aneel, a qual acusa de “usurpar” decisões já tomadas pelo governo, e cobra mais de R$ 1 bilhão em custos extras por uma obra que sequer teve início. O Estadão teve acesso a uma carta que a concessionária enviou à diretoria da agência no dia 15 de fevereiro. No documento, a empresa acusa a Aneel de se negar a reconhecer seus cálculos de indenização pelo atraso da obra que foi leiloada há dez anos e que deveria estar pronta desde 2015. A Aneel nega as acusações (mais informações abaixo). Até hoje a construção não começou devido ao impasse em seu licenciamento ambiental, dado que a linha de 720 km cortaria pelo meio a terra indígena do povo Waimiri Atroari, em uma extensão de 120 km. Segundo a empresa, que já tentou devolver o projeto, o Ministério de Minas e Energia e a Advocacia Geral da União (AGU) recomendaram à agência que mantivesse a concessão ativa e que fizesse o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato, mas a Aneel resiste em aceitar as contas apresentadas pela Transnorte Energia. Pelas regras do setor elétrico, uma concessionária de linha de transmissão assume os custos de erguer o projeto e, depois, passa a ser remunerada por uma receita pré-definida, durante o prazo do contrato. (O Estado de São Paulo – 04.03.2022)
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Transição Energética
1 Criação de mercado de carbono no Brasil pode reduzir 25% das emissões até 2029
A estruturação do mercado de carbono no Brasil tem o potencial de reduzir 25% das emissões do país até 2029. A projeção consta em nota técnica do Centro de Liderança Pública (CLP) baseada no projeto (PL 528/21) discutido na Câmara dos Deputados. A previsão do CLP considera a aprovação do PL ainda neste ano, com efeitos sobre setores como indústria, agronegócio e preservação de florestas. Já nos dois primeiros anos, a entidade estima o corte de 3% na emissão de CO2. Um corte semelhante nas emissões de poluentes foi observado na Europa. O continente já conta, há mais de uma década, com um comércio de emissões de carbono (EU-ETS, na sigla em inglês). Lá, a imposição de regra provocou uma corrida a tecnologias de baixo carbono, com aumento de 9,1% de patentes de inovação em sustentabilidade. O diretor-presidente do CLP, Tadeu Barros, avalia que o ambiente de negociação de ativos ambientais impacta imediatamente setores com facilidade de cortar emissões. Depois, quando as obrigações começam a valer, outros setores mais poluentes começam a dar maior ganho de escala ao mercado de carbono. (Valor Econômico – 07.03.2022)
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2 Biden renova pedido de incentivos à energia limpa em discurso no Estado da União
O presidente dos EUA, Joe Biden, fez seu primeiro discurso sobre o Estado da União em uma sessão conjunta do Congresso em 1º de março de 2022. (Cortesia: Casa Branca). O presidente Joe Biden renovou sua pressão para que o Congresso aprove incentivos expandidos de energia limpa durante seu discurso sobre o Estado da União. Biden fez seu primeiro discurso sobre o Estado da União em 1º de março em uma sessão conjunta do Congresso, onde sua Lei Build Back Better e mais de US$ 550 bilhões para energia limpa estão paralisadas. Biden pediu ao Congresso que aprovasse incentivos para climatização doméstica, produção eólica e solar e veículos elétricos. Biden disse que seu plano “cortará os custos de energia” enquanto combate as mudanças climáticas – duas promessas centrais de sua campanha para presidente. Em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia, Biden prometeu “ajudar a conter” o aumento dos preços da energia. Ele disse que os EUA liberariam 30 milhões de barris de petróleo de suas reservas de emergência, parte de uma colaboração com 30 países para liberar 60 milhões de barris em reservas globais de petróleo para estabilizar os preços. (Power Grid – 03.03.2022)
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3 EUA: Investimentos recordes para criar a economia limpa do futuro
O Orçamento 2022 está investindo mais do que nunca para ajudar pessoas e comunidades a fazer a transição para uma economia mais limpa e mais forte por meio do Roteiro CleanBC até 2030. Com mais de US$ 1,2 bilhão em novos financiamentos para o CleanBC, o Orçamento 2022 está acelerando as ações para fortalecer as comunidades e expandir as oportunidades de crescimento econômico limpo. O novo financiamento baseia-se nos US$ 2,3 bilhões anteriormente comprometidos com a CleanBC para reduzir as emissões em todos os setores. Para ajudar as comunidades a reduzir a poluição e se preparar para os impactos das mudanças climáticas, a província está lançando um novo programa de ação climática do governo local, financiado por US$ 76 milhões ao longo de três anos, que fornecerá financiamento previsível e flexível para atender às necessidades locais. Isso se soma aos compromissos recordes de até US$ 244 milhões da Província e do governo federal para o CleanBC Communities Fund. (EE Online – 03.03.2022)
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4 EUA: SoCalGas aplaude o estabelecimento do 1°padrão de gás renovável
A Southern California Gas Co. (SoCalGas), aplaude a ação tomada pela Comissão de Serviços Públicos da Califórnia (CPUC) hoje (24 de fevereiro) para estabelecer um padrão de gás renovável, um passo importante para descarbonizar o sistema de gás e reduzir as emissões de poluentes climáticos de curta duração. A ação tomada pelo CPUC hoje faz da Califórnia o primeiro estado do país a adotar um padrão de gás renovável. Sob esse novo padrão de gás renovável, a SoCalGas deverá substituir 12,2% do gás tradicional que fornece aos principais clientes com gás renovável até 2030. O padrão também estabelece uma meta provisória de adquirir aproximadamente 3% de gás renovável até 2025. No ano passado, a SoCalGas estabeleceu uma meta de atingir a neutralidade de emissões líquidas de gases do efeito estufa em suas operações e a energia que fornece até 2045. Como parte dessa meta líquida zero, a SoCalGas estabeleceu referências, incluindo o fornecimento de 20% de gás natural renovável (RNG) até 2030. o novo padrão RNG se alinha e ajudará a SoCalGas a atingir esse objetivo. (EE Online – 25.02.2022)
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5 Demanda destaca o papel crítico que as tecnologias de energia sustentável desempenham na economia dos EUA
Apesar da pandemia de Covid-19, 2021 foi um ano recorde para investimentos na transição energética e na implantação de energia renovável, armazenamento de baterias e transporte sustentável, de acordo com o 2022 Sustainable Energy in America Factbook publicado hoje pela BloombergNEF (BNEF) e o Conselho Empresarial para Energia Sustentável (BCSE). Esse crescimento foi impulsionado pela forte demanda do consumidor, injeção sem precedentes de novo capital em empresas, tecnologias e projetos e uma onda de novas políticas de apoio. “À medida que o mundo lida com os impactos das mudanças climáticas e a interrupção dos mercados de energia, o impulso obtido pela transição para energia limpa em 2021 é um farol de esperança, apontando o caminho a seguir”, observou Lisa Jacobson, presidente do BCSE. “Estou confiante de que as tendências ascendentes que vimos em 2021 continuarão e que o investimento de longo prazo no portfólio de energia limpa de eficiência energética, gás natural e energia renovável renderá dividendos poderosos em termos de segurança energética, benefício econômico para nosso país. e redução de emissões”. Composto por 50 slides com visualizações de dados, o Factbook é um recurso sucinto que destaca o status da energia sustentável nos EUA à medida que o país persegue suas metas climáticas. (BNEF – 03.03.2022)
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6 DOE anuncia promessas de organizações para reduzir as emissões em 50% em uma década
O Departamento de Energia dos EUA (DOE) anunciou na segunda-feira (28/02) um compromisso de mais de 90 empresas e organizações reduzir suas emissões de carbono em 50% até 2030 por meio do Better Climate Challenge do DOE. Esta parceria público-privada nacional convida organizações de todo o país a definir metas ousadas de redução de gases de efeito estufa em todo o portfólio e compartilhar suas soluções inovadoras e melhores práticas com parceiros e em todos os setores. O DOE dobrará esses compromissos fornecendo assistência técnica e convocando trocas ponto a ponto para facilitar o compartilhamento de soluções em suas instalações e frotas. Os parceiros inaugurais do Better Climate Challenge incluem IKEA, Hilton, Harley-Davidson, Cleveland Clinic e o Estado de Maryland. Parcerias público-privadas, como o Better Climate Challenge, são fundamentais para alcançar a meta do presidente Biden de uma economia de emissões líquidas zero até 2050 por meio de uma transição equitativa de energia limpa. (EE Online – 01.03.2022)
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7 NYSERDA ajudará concessionárias municipais e cooperativas rurais a fornecerem serviços de energia descarbonizada
A Autoridade de Pesquisa e Desenvolvimento de Energia do Estado de Nova York (NYSERDA) anunciou hoje (18 de fevereiro) que US$ 3 milhões estão disponíveis por meio de sua Iniciativa de Resiliência Climática para ajudar as concessionárias de eletricidade municipais e cooperativas elétricas rurais a fornecer melhor serviços de energia descarbonizados e resilientes, para que possam mais responder efetivamente a eventos de estresse resultantes de mudanças climáticas e condições climáticas extremas. O anúncio de hoje apoia uma transição de energia limpa equitativa para todos os nova-iorquinos e a meta da Lei de Liderança Climática e Proteção Comunitária de Nova York (Lei Climática) de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 40% até 2030. Doreen M. Harris, presidente e CEO da NYSERDA, disse: "À medida que os efeitos adversos das mudanças climáticas se tornam mais prevalentes, trabalhamos e aprendemos com as concessionárias de eletricidade municipais e cooperativas elétricas rurais em Nova York, para que todos estejamos melhor equipados para lidar com eventos de estresse causados por fortes tempestades, inundações ou temperaturas extremas.” (EE Online – 28.02.2022)
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8 Meta de neutralidade da China pode prejudicar a ambição de exportação da Rússia
A invasão da Ucrânia pode pressagiar a mudança de longo prazo da Europa para longe da dependência da energia russa. As alternativas não serão rápidas nem fáceis, mas a sorte está lançada. Como a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse na semana passada: “Uma União Europeia forte não pode depender tanto de um fornecedor de energia que ameaça iniciar uma guerra em nosso continente”. O contra-ataque de Moscou é um relacionamento cada vez mais tátil com Pequim. A Rússia já investiu maciçamente em infraestrutura de produção e exportação para abastecer a China, apoiada por empréstimos de bancos chineses e contratos de longo prazo com empresas de energia chinesas. Hoje, a China recebe cerca de 14% de suas importações de petróleo da Rússia. E embora apenas 7% de sua demanda total de gás seja atendida atualmente pelo gasoduto Power of Siberia e pelo GNL russo, as importações de gás da China da Rússia estão aumentando rapidamente. Uma relação simbiótica de energia entre a Rússia e a China parece estrategicamente atraente. O barulho da economia da China tem sido música para os ouvidos de Moscou: ter uma superpotência econômica com deficiência de energia à sua porta torna a diversificação fora da Europa uma perspectiva menos assustadora. Enquanto isso, em Pequim, haverá uma forte sensação de que há acordos a serem feitos com a Rússia. (Wood Mackenzie – 03.03.2022)
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9 Reino Unido e Noruega apoiam impulso de energias renováveis sul-africanas
A instituição financeira de desenvolvimento do Reino Unido CDC e o veículo de investimento norueguês Norfund vão investir ZAR600m (€ 36m) na empresa sul-africana de investimento e desenvolvimento em energias renováveis H1 Capital para ajudar a financiar um pipeline de mais de 2400MW de novos projetos eólicos e solares. A Norfund investirá ZAR360m e CDC, que em breve será renomeado para British International Investment, ZAR240m. Eles disseram que o investimento demonstra o compromisso do Reino Unido e da Noruega em agir de acordo com as promessas feitas na COP26 – escalar o financiamento climático para a África e aprofundar a colaboração em soluções que atenderão às necessidades do continente e abordarão a emergência climática. O executivo-chefe da Norfund, Tellef Thorleifsson, disse: “Na Norfund, estamos honrados que o governo norueguês nos confiou a responsabilidade de administrar o novo fundo de investimento climático. “Estamos muito satisfeitos por poder colocar o dinheiro para trabalhar de forma rápida e eficaz através do que será o primeiro investimento sob o novo mandato, com nossos parceiros existentes no H1 e CDC, em projetos alinhados com os planos de energia do governo sul-africano.” (Renews Biz – 04.03.2022)
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10 Alemanha aposta em 100% de energias renováveis até 2035
A Alemanha pretende suprir toda a sua demanda de eletricidade a partir de fontes de geração de energia renovável até 2035, de acordo com um documento preliminar do governo obtido pela Reuters. A nova ambição aceleraria a transição energética do país em comparação com sua meta anterior de abandonar os combustíveis fósseis "bem antes de 2040", disse a reportagem da Reuters. De acordo com o jornal, a emenda correspondente à Lei de Fontes de Energia Renovável (EEG) do país está pronta e a participação de energia eólica ou solar deve chegar a 80% até 2030. Naquele ano, a capacidade solar fotovoltaica da Alemanha mais que triplicaria para 200 GW, revelou o jornal, enquanto a capacidade de energia eólica onshore dobraria para 110 GW, com a eólica offshore atingindo 30 GW. A Alemanha está sob pressão de outras nações ocidentais para se tornar menos dependente do gás russo, no entanto, seus planos de eliminar gradualmente as usinas a carvão até 2030 e fechar as usinas nucleares até o final de 2022 limitaram suas opções de geração de eletricidade. O ministro da Economia, Robert Habeck, disse que a expansão acelerada da capacidade de energias renováveis é um elemento-chave para tornar o país menos dependente do suprimento russo de combustíveis fósseis. (Renews Biz – 01.03.2022)
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11 Dinamarca corre o risco de não cumprir metas de redução de emissões para 2030
A Dinamarca pode perder a meta de reduzir as emissões de carbono em 70% em 2030, de acordo com um relatório do órgão consultivo climático do governo. Em seu relatório climático de 2022, o Conselho Climático Dinamarquês disse que “os esforços climáticos do governo ainda não demonstram que” alcançará sua ambição de reduzir as emissões em 70% antes de 2030, em comparação com os níveis de 1990. O conselho acrescentou que o governo dinamarquês precisa estabelecer metas claras de energia renovável e que os planos de desenvolvimento devem ser aumentados, incluindo a construção de mais parques eólicos e solares. O relatório também concluiu que, de hoje até 2030, haverá uma escassez de 5 a 8 TWh por ano se a Dinamarca cobrir seu próprio consumo de eletricidade até a meta de 70%. A associação da indústria dinamarquesa, Wind Denmark, disse que para fechar o déficit com a energia eólica, seria necessário estabelecer 3-6 GW de energia eólica além dos 2-3 GW que foram decididos com o acordo da Lei de Finanças no ano passado, a fim de alcançar o Meta climática para 2030. (Renews Biz – 25.02.2022)
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12 Espanha: Ministério da Transição Ecológica fornecerá prioridade à adaptação às alterações climáticas
O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) divulgou hoje a segunda parte de seu Sexto Relatório de Avaliação dedicado aos impactos, vulnerabilidade e adaptação às mudanças climáticas. À luz das suas conclusões, a Vice-Presidente e Ministra para a Transição Ecológica e o Desafio Demográfico, Teresa Ribera, declarou que “se queremos reduzir a vulnerabilidade às alterações climáticas, devemos fazer da adaptação uma prioridade muito maior em todos os países”. “A nova parcela do IPCC nos alerta para o fato de que os impactos e riscos das mudanças climáticas são cada vez mais complexos e difíceis de gerenciar. Estima-se que, como resultado das mudanças climáticas, vários perigos climáticos surgirão simultaneamente, cujas interações agravarão o risco global”, destacou o vice-presidente. Este relatório vem à tona em um momento em que as questões relacionadas aos impactos e à adaptação das mudanças climáticas estão recebendo cada vez mais atenção nas negociações internacionais sobre o clima. O documento afirma que, caso o aquecimento global atinja ou ultrapasse o nível de 1,5°C no curto prazo, os riscos climáticos inevitavelmente aumentarão, com múltiplos riscos para os ecossistemas e os seres humanos. Na verdade, os motivos de preocupação. (Energías Renovables – 28.02.2022)
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13 Emirados Árabes Unidos e IRENA lançam nova iniciativa para fornecer acesso à energia
Emirados Árabes Unidos (EAU) e a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) lançaram Beyond Food, uma nova iniciativa conjunta que visa fornecer às pessoas em comunidades em ambientes de poucos recursos em todo o mundo acesso crucial à energia sustentável para cozinhar. Em colaboração com o Nama Women Advancement Establishment, os Emirados Árabes Unidos e a IRENA se uniram para promover a cooperação e a ação coordenada para promover a implantação de soluções de cozinha limpa em todo o mundo, em uma tentativa de enfrentar um dos desafios de desenvolvimento humano mais prementes do mundo. A parceria visa expandir e trazer mais atores-chave trabalhando nesta questão nos próximos dias. Hoje, mais de 2,6 bilhões de pessoas ainda dependem de combustíveis tradicionais para cozinhar. O acesso a energia limpa e acessível para cozinhar está bem atrás do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 7 das Nações Unidas de fornecer acesso à energia limpa a todos até 2030. O diretor geral da IRENA, Francesco La Camera, disse: “Garantir o acesso universal à energia moderna e acessível para cozinhar é um grande desafio global, com os esforços atuais muito atrasados em relação às metas estabelecidas na agenda global para o desenvolvimento sustentável até 2030.” (IRENA – 04.03.2022)
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14 Guerra pode acelerar transição energética global
O conflito entre Rússia e Ucrânia pode acelerar o processo de transição energética rumo a uma geração de energia mais baseada em fontes renováveis, na visão de especialistas ouvidos pelo Valor. Com a alta do petróleo, como resultado da guerra, as fontes renováveis, como solar e eólica, tendem a ficar economicamente mais competitivas. Existe também uma necessidade dos países da Europa Ocidental de reduzir a dependência energética da Rússia. Mas a guerra na Ucrânia também pode representar um risco, a curto prazo, para a continuidade da expansão das fontes de energia mais limpas. O conflito trouxe o receio de uma interrupção no fornecimento de petróleo e gás russos. Se essa eventual suspensão no suprimento se confirmar, especialistas dizem que a substituição do óleo e gás se dará pelo uso do carvão, que tem previsão de ser gradualmente abandonado, e também pela energia nuclear, que é considerada “limpa”, embora não renovável. Nesse cenário, pode ocorrer na Europa um aumento no uso do carvão, mais poluente, dizem técnicos do setor. (Valor Econômico – 03.03.2022)
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15 União Europeia: AIE recomenda a redução da dependência do gás russo através do desligamento nuclear
No meio da guerra na Ucrânia, onde a maior usina nuclear da Europa acaba de ser atacada pelo exército russo, é péssimo momento para apostar na energia nuclear. Ontem, a Agência Internacional de Energia (AIE) propôs à União Europeia a adoção de um decálogo de medidas que permitiriam reduzir as importações de gás russo "em mais de um terço" em apenas um ano. Entre elas - reporta a Europa Press -, inclui-se a recomendação de não assinar novos contratos de fornecimento de gás com este país, bem como de aproveitar ao máximo as fontes de energia de baixa emissão, como a nuclear e as renováveis. A União Europeia comprou 155.000 milhões de metros cúbicos de gás natural da Rússia em 2021, volume que representa cerca de 45% do total de importações de gás e cerca de 40% do seu consumo total de gás, segundo dados fornecidos pela Agência Internacional de Energia (AIE). A Agência, que é uma organização internacional criada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), reconhece que o progresso em direção a neutralidade de emissões líquidas de gases do efeito estufa no COE. Na Europa é chamado a reduzir as importações de gás e a sua utilização com o tempo, mas alerta que a atual crise levanta a questão específica de como reduzir as importações de gás da Rússia. (Energías Renovables - 04.03.2022)
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16 União Europeia: Acelerar as energias renováveis reduzirá as importações de gás russo
Acelerar a implantação de energia eólica e solar deve ser uma das várias medidas para permitir que a UE reduza sua exposição ao gás natural russo, de acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE). A ênfase na construção de mais energias renováveis faz parte de um plano de 10 pontos que poderia permitir que a UE reduzisse suas importações de gás natural russo em mais de um terço dentro de um ano, se adotado. A AIE descobriu que acelerar a implantação de novos projetos eólicos e solares reduziria o uso de gás em seis bilhões de metros cúbicos em um ano. A dependência da Europa em relação ao gás natural importado da Rússia foi “mais uma vez destacada” pela invasão russa da Ucrânia. Em 2021, a UE importou 155 mil milhões de metros cúbicos de gás natural da Rússia, representando cerca de 45% das importações de gás da UE e cerca de 40% do seu consumo total de gás. O Plano de 10 Pontos da AIE para Reduzir a Dependência da União Europeia no Gás Natural Russo inclui uma série de ações complementares que podem ser tomadas nos próximos meses e a combinação de medidas “seria consistente com o Pacto Verde Europeu e apoiaria a segurança energética e acessibilidade”. Além de acelerar a energia eólica e solar, as medidas incluem a não assinatura de novos contratos de fornecimento de gás com a Rússia para permitir uma maior diversificação da oferta este ano e além. (Renews Biz – 03.03.2022)
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17 Principais conclusões do último relatório da ONU sobre Mudanças Climáticas
O relatório publicado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), finalizado e aprovado por 270 autores e 195 governos, (1) examina os impactos que as mudanças climáticas estão causando nos ecossistemas e nas sociedades humanas, considerando suas vulnerabilidades e sua capacidade de adaptação às mudanças atuais e futuras; (2) destaca os riscos que as emissões contínuas representam para os seres humanos e o meio ambiente; e (3) analisa as vulnerabilidades das diferentes regiões e sistemas naturais. Para entender a ambição e as dimensões deste documento (segunda edição do Sexto Relatório do IPCC), basta dizer que a primeira versão do relatório recebeu 16.348 comentários de revisão; o segundo, 40.293; e que o Resumo para Formuladores de Políticas recebeu 5.777 comentários. O relatório refere-se a mais de 34.000 artigos científicos e sua grande conclusão foi precisamente apontada pelo presidente do IPCC, Hoesung Lee: "este relatório -disse- contém um sério alerta sobre as consequências da inação". As principais conclusões desse documento são: (I) a existência de uma pequena janela de oportunidade; (II) a insuficiência dos compromissos atuais frente a questão climática; (III) A necessidade de reduzir as emissões a um ritmo mais rápido do que o atual; (IV) a urgência de abandonar o sentido de adaptação; e (V) a mortalidade das mudanças climáticas. (Energías Renovables – 28.02.2022)
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18 IPCC: Disputa pela água e seca vão aumentar para o setor elétrico
A principal mensagem do segundo volume do sexto relatório do IPCC – o painel científico para o clima da ONU – lançado no final de fevereiro – é que o planeta Terra enfrentará uma série de riscos climáticos inevitáveis durante as próximas duas décadas, provocados pelo aquecimento global de 1,5°C. O alerta é para impactos adicionais severos, alguns dos quais serão irreversíveis. O documento dividido entres impactos, adaptação e vulnerabilidade aponta que para evitar a perda crescente de vidas, biodiversidade e infraestrutura crítica é necessária uma ação ambiciosa e acelerada de adaptação às mudanças climáticas, com cortes rápidos em emissões de gases de efeitos estufa. “Este relatório é um alerta terrível sobre as consequências da inação”, declarou Hoesung Lee, presidente do IPCC, durante apresentação do estudo. Na avaliação do pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Jean Ometto, a disputa pela água vai aumentar no Brasil, afetando não só a produção de alimentos, mas também a saúde pública e a produção de energia, visto que a maior parte da eletricidade ainda vem das hidrelétricas. O país ainda busca assegurar a saída de sua pior crise hídrica registrada na última estação seca, provocada por anos de chuvas irregulares. (CanalEnergia – 04.03.2022)
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19 Novo relatório do IPCC alerta para impactos irreversíveis da mudança no clima
O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) das Nações Unidas (ONU) emitiu um novo alerta sobre as ações urgentes que são necessárias para evitar danos severos causados pela mudança no clima causada pela ação humana. De acordo com o novo relatório do painel, o mundo enfrenta vários riscos climáticos inevitáveis nas próximas duas décadas com o aquecimento global de 1,5°C. O documento alerta que exceder, mesmo que temporariamente, o nível de 1,5ºC de aquecimento resultará em impactos severos adicionais, alguns dos quais serão irreversíveis. Os riscos para a sociedade aumentarão, inclusive para infraestrutura e assentamentos costeiros de baixa altitude. “Este relatório é um alerta terrível sobre as consequências da inação”, disse o presidente do IPCC, Hoesung Lee. “Isso mostra que a mudança climática é uma ameaça grave e crescente ao nosso bem-estar e a um planeta saudável. Nossas ações hoje moldarão como as pessoas se adaptam e a natureza responde aos crescentes riscos climáticos”, completou. (Petronotícias – 28.02.2022)
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20 IPCC: Mundo deve se adaptar ao clima
O relatório do IPCC, o Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima das Nações Unidas, que foi divulgado segunda-feira, traz dados alarmantes e um grande alerta - apesar dos esforços em cortar emissões, o mundo tem que se adaptar imediatamente aos impactos climáticos extremos. Não há tempo a perder. Há impactos já irreversíveis, como espécies extintas. Entre 3,3 bilhões a 3,6 bilhões de pessoas são extremamente vulneráveis à mudança do clima, diz o IPCC. Em lugares mais desemparados, a mortalidade causada por eventos climáticos extremos foi 15 vezes maior, na última década, do que em regiões mais adaptadas. O mundo tem que reduzir emissões de gases-estufa, mas a palavra de ordem é adaptar. “Os eventos extremos são múltiplos e simultâneos, e os riscos são mais difíceis de manejar”, alertou a sulafricana Debra Roberts, copresidente do Grupo de Trabalho II do IPCC no lançamento do Sumário para Tomadores de Decisão, segunda-feira, em Berlim. Havia 3.800 pessoas acompanhando os resultados do relatório sobre Impactos, Vulnerabilidade e Adaptação acompanhando o evento virtualmente. (Valor Econômico – 02.03.2022)
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21 Mudanças climáticas: uma ameaça ao bem-estar humano e à saúde do planeta
As mudanças climáticas induzidas pelo homem estão causando perturbações perigosas e generalizadas na natureza e afetando a vida de bilhões de pessoas em todo o mundo, apesar dos esforços para reduzir os riscos. Pessoas e ecossistemas menos capazes de lidar com isso estão sendo os mais atingidos, disseram cientistas no último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), divulgado hoje (28 de fevereiro). "Este relatório é um alerta terrível sobre as consequências da inação", disse Hoesung Lee, presidente do IPCC. "Isso mostra que a mudança climática é uma ameaça grave e crescente ao nosso bem-estar e a um planeta saudável. Nossas ações hoje moldarão como as pessoas se adaptam e a natureza responde aos crescentes riscos climáticos". O mundo enfrenta vários riscos climáticos inevitáveis nas próximas duas décadas com o aquecimento global de 1,5°C (2,7°F). Mesmo excedendo temporariamente este nível de aquecimento resultará em impactos severos adicionais, alguns dos quais serão irreversíveis. Os riscos para a sociedade aumentarão, inclusive para infraestrutura e assentamentos costeiros de baixa altitude. (EE Online – 04.03.2022)
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22 Contenção SMR chinesa ganha forma
A seção inferior do invólucro de contenção de aço foi instalada para o projeto de demonstração do pequeno reator modular ACP100 (SMR) na usina nuclear de Changjiang, na província insular chinesa de Hainan. A construção do reator de água pressurizada (PWR) multifuncional de 125 MWe - também conhecido como Linglong One - começou oficialmente em 13 de julho de 2021, após a aprovação final para sua construção ser dada pela Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China no início de junho. O cabeçote inferior do vaso de contenção - que suportará o invólucro de contenção de aço - foi montado no local a partir de 50 chapas de aço pré-fabricadas. O componente montado foi içado no local por guindaste na placa de fundação de concreto da planta em 24 de outubro. A China National Nuclear Corporation (CNNC) anunciou na segunda-feira que a seção inferior do reservatório de contenção - cerca de 15 metros de altura e pesando cerca de 450 toneladas - foi abaixada na parte inferior do navio em 26 de fevereiro, 46 dias antes do previsto. (World Nuclear News – 28.02.2022)
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23 Ingeteam/Iberdrola: Armazenamento de energia como tecnologia-chave para transição energética
A Ingeteam foi o parceiro tecnológico escolhido pela Iberdrola para numerosos projetos de armazenamento de energia, tanto na Espanha como no exterior. O armazenamento com tecnologias renováveis desempenha um papel fundamental no avanço da transição energética e na descarbonização. Neste sentido, a Ingeteam não se limita a fornecer eletrônica de potência, baterias e outros equipamentos associados, mas representa a figura de um "parceiro tecnológico flexível e competitivo" capaz de fornecer soluções às necessidades do seu cliente em todos os setores e aplicações em que seu cliente está presente, e em todas as fases de desenvolvimento do projeto, de acordo com a empresa. Para a Ingeteam, o armazenamento com tecnologias renováveis desempenha um papel fundamental no avanço da transição energética e na eletrificação da economia. A sua integração no sistema elétrico do futuro trará grandes vantagens como flexibilizar e otimizar a utilização da energia disponível, melhorar a qualidade do fornecimento de eletricidade, integrar a energia gerada por fontes renováveis e garantir a estabilidade e fiabilidade da rede. (Energías Renovables – 04.03.2022)
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24 Construção ‘verde’ cresce em meio à pandemia
O crescimento do número de edifícios que adotam padrões de sustentabilidade se manteve mesmo durante a pandemia. Segundo levantamento inédito do Green Building, entidade que certifica os imóveis considerados sustentáveis, houve aumento de 22% nos projetos “verdes” na comparação entre os anos de 2021 e 2019. Esse número inclui os novos empreendimentos assim como os prédios que passam por reformas e adotam novos padrões. “Em 2021 registramos 158 e certificamos 92 empreendimentos”, afirmou Felipe Faria, CEO do Green Building Brasil. Na avaliação de Faria, não existe uma única explicação para esse crescimento, mas um conjunto de fatores. O primeiro deles é o amadurecimento do setor de construção. Muitas incorporadoras já veem a certificação como um reforço ao seu negócio, um investimento que cria valor ao seu produto. Outro aspecto importante é a diversificação das certificações para os diversos produtos das construtoras, sejam corporativos, residenciais, industriais, de varejo, logísticos ou institucionais. São ao menos quatro “selos” que as edificações podem receber. (Valor Econômico – 07.03.2022)
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25 Protótipo do sistema de segurança SMR pronto para testes de campo
A X-energy entregou o primeiro de quatro conjuntos de equipamentos para o protótipo do sistema de proteção do reator (RPS) para o pequeno reator modular Xe-100 (SMR). O equipamento, desenvolvido pela X-energy e Rock Creek Innovations, permitirá testes de campo, validação e otimização, com resultados incorporados no projeto final do Xe-100 RPS. A equipe de desenvolvimento do Xe-100 RPS com o primeiro conjunto de protótipos de equipamentos fotografados em Rockville (Imagem: X-energy). O reator refrigerado a gás de alta temperatura Xe-100 é um dos dois projetos avançados de SMR selecionados pelo Departamento de Energia dos EUA (DOE) para receber apoio federal para a construção de uma planta de demonstração sob o Programa de Desenvolvimento de Reator Avançado (ADRP). A X-energy pretende instalar uma planta Xe-100 de quatro unidades no estado de Washington já em 2027. Um RPS é um conjunto de componentes de segurança e proteção independentes e redundantes que permite o desligamento automático e seguro de um reator nuclear. O RPS do Xe-100 fornece uma camada adicional de proteção para a planta e seu ambiente e um design que é mais simples do que os usados em reatores de gerações anteriores, disse a X-energy. (World Nuclear News – 02.03.2022)
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26 Simulador de bioenergia da IRENA permite a avaliação específica do local do potencial de bioenergia
A expansão global da produção de bioenergia pode aumentar a pressão sobre o uso da terra, levando à competição pela produção de alimentos, desmatamento e outros impactos ambientais. Portanto, o planejamento estratégico para um desenvolvimento bioenergético moderno e sustentável é crucial. Esse planejamento requer avaliações específicas do local cuidadosas e detalhadas. Uma combinação de conjuntos de dados geoespaciais existentes e fatores de conversão técnica podem fornecer a avaliação preliminar necessária do potencial bioenergético dentro de uma área selecionada, o que eventualmente pode ajudar a determinar um caminho bioenergético específico. Em resposta a essa necessidade, a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) desenvolveu o Simulador de Bioenergia, uma ferramenta geoespacial baseada na web que permite aos usuários entender o potencial da bioenergia e questões relacionadas em uma área específica selecionada. Desenvolvido como parte do Atlas Global para Energias Renováveis , o Simulador agora está disponível publicamente com estas funções. (EE Online – 03.03.2022)
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27 Engie e Ramery estabelecem parceria para energias renováveis
A Engie Green firmou uma parceria com a empresa francesa Ramery Group para o desenvolvimento de projetos de energia renovável na região de Hauts-de-France. A parceria se concentrará na conversão de locais pós-industriais para a instalação de usinas de energia solar ou parques eólicos. O potencial de projetos é estimado em várias dezenas de MW, incluindo 25MW de potência já instalada. As áreas que irão acolher os projetos são em Lille, as comunas de Béthune-Bruay-Artois-Lys-Romane, Cambrai, bem como Grand Calais Terres e Mers. O primeiro projeto a ser desenvolvido é um projeto solar, em Violaines, no local de uma antiga central térmica convertida pela Ramery numa instalação de triagem e valorização de resíduos. O diretor administrativo da Engie Green, William Arkwright disse: "Estou muito satisfeito com esta nova colaboração com um grupo emblemático da região de Hauts-de-France". (Renews Biz – 03.03.2022)
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28 SEPA ajudará organizações a desenvolver planos de descarbonização através de estrutura de tomada de decisão
A Smart Electric Power Alliance (SEPA) lançou um novo white paper descrevendo uma estrutura para identificar ações de alto impacto para reduzir as emissões de carbono. O documento, desenvolvido com a contribuição de líderes do setor, como Xcel Energy, Microsoft e Google, descreve um processo de cinco etapas para avaliar as opções de uma organização para reduzir o carbono e selecionar as ações que terão o maior impacto dadas as circunstâncias específicas da organização. A estrutura deve ajudar a estimular a ação entre as organizações que desejam reduzir as emissões, mas se preocupam em fazer uma escolha errada. "Estamos tentando reduzir a incerteza e fornecer alguma orientação", disse Janet Gail Besser, vice-presidente de regulamentação e inovação de negócios da SEPA. (Utility Dive – 03.03.2022)
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Empresas
1 Privatização da Eletrobras: área técnica do TCU deve concluir 2ª etapa da análise em dez dias
A área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) espera concluir a análise da segunda etapa da privatização da Eletrobras na próxima semana, ou no mais tardar no início da semana do dia 14, segundo fontes do Tribunal disseram ao Estadão/Broadcast. A segunda etapa envolve a análise da modelagem da operação, reestruturação societária da empresa e definição do preço mínimo das ações. De acordo com membros da Corte de Contas, o processo relacionado à segunda etapa está "amadurecendo" e quase pronto para ter o parecer final enviado ao ministro-relator da privatização no plenário, Aroldo Cedraz. Nesta quinta-feira, 3, os técnicos do TCU receberam uma série de informações prestadas pelo Ministério de Minas e Energia, Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). O governo quer que o Tribunal julgue em plenário a segunda etapa da privatização até o fim deste mês para cumprir o cronograma de desestatizar a empresa até maio. Recentemente, no entanto, o ministro da Economia, Paulo Guedes, surpreendeu ao dizer que a estatal não deve ser privatizada já no primeiro semestre deste ano. Em fevereiro, os ministros aprovaram, por maioria, a primeira etapa da privatização, referente à outorga a ser paga pela Eletrobras à União, nos moldes desejados pelo governo federal. (O Estado de São Paulo – 03.03.2022)
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2 Equatorial paga R$ 7 bi e conclui compra da Echoenergia
A Equatorial Energia informou em comunicado ao mercado que concluiu a compra de 100% das ações representativas do capital social da Echoenergia Participações. Com o fechamento da operação, a subsidiária Equatorial Transmissão será a titular de 100% das ações representativas da Echoenergia, pagando o valor total de R$7.034.084.199,30, valor após correção pela variação do CDI e ajustes usuais. O valor inicial da compra era de R$ 6,7 bilhões. De acordo com o comunicado ao mercado, a Equatorial avança na estratégia de geração de valor, ampliando sua atuação no setor com a abertura de uma nova via de crescimento pela geração renovável. A Echoenergia possui aproximadamente 1,2 GW de capacidade de geração eólica, além do portfólio de projetos “prontos para construção”, majoritariamente solar, que adicionarão mais 1,2 GW a capacidade de geração da companhia após concluído. (CanalEnergia – 04.03.2022)
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3 Alupar termina 2021 com lucro
A Alupar Investimento encerrou 2021 com lucro líquido de R$ 1,1 bilhão, valor 18,4% acima do verificado no ano anterior. A companhia apresentou suas demonstrações financeiras na noite da última quinta-feira, 24 de fevereiro, reportando receita líquida de R$ 5,2 bilhões, alta de 14,2%. Por sua vez o EBITDA registrou crescimento de 13,5% e ficou em R$ 3,9 bilhões, enquanto a dívida líquida atingiu quase R$ 8 bilhões, subindo 17,7% na comparação anual. No segmento de transmissão o lucro líquido movimentou R$ 2 bilhões no ano, diminuindo 5,5%. A receita caiu 21% para R$ 4,5 bilhões contra R$ 5,7 bilhões em 2020. Já o EBITDA cresceu 9,5%, chegando a R$ 3,4 bilhões. Na parte de geração o lucro ficou em R$ 128,7 milhões contra R$ 18,3 milhões no ano anterior, salto de 603,4%. A receita do setor cresceu 33,8%, ficando em R$ 773,7 milhões, enquanto o EBITDA contou com acréscimo de quase 40%, atingindo R$ 510,3 milhões. (CanalEnergia – 25.02.2022)
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4 Lucro da AES Brasil cai 39% e fica em R$ 516,5 mi em 2021
A AES Brasil fechou 2021 com lucro líquido de R$ 516,5 milhões, queda de 39% em relação a 2020, quando embolsou R$ 848 milhões. A companhia apresentou suas demonstrações financeiras na noite da última quinta-feira, 3 de março, reportando receita líquida de R$ 2,5 bilhões, alta de 25%, e EBITDA de R$ 903,9 milhões, mostrando recuo de 56,3%. Por sua vez a dívida líquida da companhia atingiu mais de R$ 3,9 bilhões, subindo 21,2% na comparação anual e com alavancagem de 3,95x. Custos e despesas operacionais também cresceram, numa taxa de 18,2% para R$ 402,4 milhões no período. Por outro lado a margem líquida diminuiu 45,7%, ficando em R$ 1,3 bilhão. Como parte da estratégia de gestão de risco do portfólio, a geradora realizou operações de compra de energia com o objetivo de reduzir seu nível de contratação em 2021 e 2022 e, consequentemente, seu nível de exposição ao GSF segundo estimativas de evolução do cenário hidrológico após o período úmido frustrado no último ano. Assim o nível de contratação hídrica anual do portfólio foi readequado para 73% em 2021 e 72% em 2022. Em contrapartida a empresa afirma que a estratégia do time comercial está focada em elevar o nível de contratação para os anos de 2023 em diante, com PPAs de longo prazo e maior atratividade dos preços de contratação. Neste cenário, o nível de contratação dos ativos hídricos para os anos de 2023 a 2025 é de 60%, 65% e 38%, respectivamente. (CanalEnergia – 04.03.2022)
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5 AES Brasil vê contratação até 2024 em nível confortável
O nível de contratação de energia da AES Brasil para 2024 já alcançou o nível que a empresa planejava. Com 83% de toda a sua garantia física assegurada por meio de contratos, a CEO da empresa, Clarissa Saddock, afirma que esse índice é confortável para que a empresa possa capturar oportunidades no curto prazo. Segundo dados da companhia, o volume contratado para 2022 é de 81% ao preço médio de R$ 190/MWh. Para o ano que vem esse volume aumenta para 87% a R$ 193/MWh. O preço de 2024 cai em relação aos dois próximos anos, para R$ 185/MWh, mesmo patamar de 2025, período no qual o nível de acordos da geradora é de 66%. (CanalEnergia – 04.03.2022)
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6 Moody’s eleva ratings da Light e subsidiárias
A agência de classificação de risco Moody’s alterou as classificações de crédito em escala nacional da Light e de suas subsidiárias, Sesa e Light Energia, elevando-as de “A+” para “AA-”, assim como ambas as perspectivas, que passam de positiva para estável. A avaliação reflete os esforços da companhia para reforço de sua estrutura de capital, o significativo aperfeiçoamento em suas práticas de gestão e a redução, ainda que em ritmo lento, de perdas comerciais no segmento de distribuição. A agência ressalta como resultado da empresa ter aumentado o prazo médio de seus vencimentos para 3,8 anos ao fim do terceiro trimestre de 2021, versus 2,4 anos ao fim de 2020. Além disso, continua, o índice de dívida sobre capitalização consolidado passou para 54% ao final do terceiro trimestre de 2021 para 74% ao fim de 2018. Da mesma forma, a alavancagem medida por dívida bruta sobre EBITDA alcançou aproximadamente 4 vezes nos últimos doze meses encerrados em setembro de 2021 ante 5,4x ao fim de 2018. A Moody’s acredita que a trajetória de desalavancagem observada ao longo dos últimos anos seja mantida, de forma que nos próximos 12 a 18 meses o índice de dívida bruta sobre EBITDA fique próximo de 4,5x. A elevação dos ratings das subsidiárias reflete as garantias corporativas oferecidas pela holding para emissões em ambas as companhias, assim como provisões de inadimplemento cruzado dentro do grupo, as quais sustentam fortes elos financeiros e estruturais entre as entidades. (CanalEnergia – 25.02.2022)
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7 Voith conclui compra de ações de joint venture com Siemens Energy
No dia 1º de março de 2022, a Voith concluiu a aquisição das ações remanescentes da Voith Hydro de sua ex-sócia de joint venture Siemens Energy. Em outubro de 2021, Voith e Siemens Energy fecharam um acordo pelo qual a Voith assumirá os 35% restantes da antiga Voith Siemens Hydro Power Generation GmbH & Co. KG. A transação fará do Grupo Voith o único proprietário da Divisão Voith Hydro, que antigamente era operada como uma joint venture. Ambas as partes concordaram em não divulgar os detalhes financeiros da transação. Como fornecedora completa de tecnologia hidrelétrica, a Voith tem uma posição ideal para explorar o potencial da hidreletricidade na matriz de energias renováveis e com isso, dá uma significativa contribuição para a transição energética no sentido de energias renováveis e para a descarbonização da indústria. Em 2000, a Voith e a Siemens Energy fundaram a Voith Siemens Hydro Power Generation GmbH & Co. KG como uma joint venture para aliar a experiência em turbinas da Voith ao conhecimento em geradores da Siemens. Com a ampla experiência adquirida pela Voith como fornecedora completa, a estrutura original da joint venture não é mais relevante para as operações comerciais da empresa. (CanalEnergia – 03.03.2022)
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8 Vibra exercerá opção de compra da Comerc Participações
A Vibra Energia anunciou em comunicado ao mercado na quarta-feira, 2 de março, que enviou notificação à Comerc manifestando formalmente a intenção de converter as debêntures e exercer as opções de compra. Em outubro do ano passado, a companhia havia subscrito debêntures conversíveis em ações ordinárias representativas de 30% do capital social da Comerc e adquiriu a opção de comprar dos acionistas ações de emissão daquela sociedade equivalentes a 20% do capital social. O valor total soma R$ 3,25 bilhões. A Vibra também negociou a contribuição, para a Comerc, da totalidade das ações de emissão da Vibra Comercializadora de Energia – antiga Targus – que faz parte do grupo da ex-BR Distribuidora e que passará a ser uma subsidiária integral da Comerc. A companhia, em conjunto com os atuais sócios fundadores da Vibra Comercializadora, passará a compor um bloco de acionistas possuidor de 50% do capital social sendo a Vibra Energia com 48,7%. Ainda de acordo com o comunicado, a nova estrutura societária da Comerc terá uma governança alinhada entre os acionistas e contemplará regras e procedimentos de governança corporativa que garantem equidade, transparência e boas práticas de gestão e preparam a empresa para uma nova fase de crescimento. A partir de 2026 a empresa liderada por Wilson Ferreira Junior poderá comprar todas as ações de emissão da Comerc. (CanalEnergia – 02.03.2022)
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9 Integração com a Comerc amplia atuação da Vibra na comercialização
Com a associação entre a Comerc e a Vibra Comercializadora, a companhia se torna a maior comercializadora de energia do país em volume de energia e em número de consumidores. Somados os volumes transacionados por Comerc e Vibra em 2021, a empresa alcança 2,4 GW, ultrapassando o primeiro lugar. Além disso, elas somam juntas 3.620 pontos de consumo, assumindo a liderança entre as comercializadoras também neste quesito. A Vibra anunciou que iria realizar a aquisição de participação na empresa. A Vibra passa a liderar um bloco que detém 50% do capital social da comercializadora com a intenção de repetir com a Comerc a trajetória que teve com Targus, incorporando sinergias, fazendo uso de sua força comercial e da capilaridade de seus negócios para buscar novos mercados e ampliar sua oferta de fontes de energia. A chegada da Comerc ao portfólio da Vibra traz cerca de 32 empresas atualmente sob seu guarda-chuva especializadas em Geração Distribuída, Geração Centralizada, Trading de energia, além de um portfólio de produtos e serviços. A Comerc hoje é o quarto maior gerador de energia de fontes renováveis do país, com 1.618 MWp em energia solar e eólica e a maior plataforma de geração distribuída do Brasil com capacidade instalada de 278 MWp. Nos próximos anos, a Comerc será uma das principais investidoras em geração solar no país, seja por meio de usinas para atendimento ao mercado livre ou para geração distribuída. Com a participação da Vibra no negócio, nasce uma plataforma “energy as a service”, que vai ajudar ainda mais os clientes a atingirem suas metas de transição e eficiência energética, alinhadas com as melhores práticas de ESG. (CanalEnergia – 03.03.2022)
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10 Cemig elege novo Conselho de Administração
A Cemig deliberou na sexta-feira, 25 de fevereiro, sobre a recomposição do seu Conselho de Administração, visto que houve renúncia de membros do colegiado. Com a eleição, os novos membros irão cumprir o mandato de 2 anos em curso que vai até agosto deste ano, conforme previsto no Estatuto Social da Companhia. (CanalEnergia – 02.03.2022)
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11 Eneva: conselho de administração aprova aumento de capital de R$ 1,9 mi
Por unanimidade, o conselho de administração da Eneva aprovou nesta sexta-feira o aumento do capital social da empresa no valor de R$ 1,9 milhão, mediante a emissão de 142.692 ações ordinárias, a R$ 13,8 por ação, informou há pouco a companhia, em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Em razão das deliberações, o capital social da empresa passará a ser de R$ 8,936 bilhões, dividido em 1,2 bilhão em ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. As ações emitidas possuirão características e direitos idênticos àqueles das ações já existentes e farão jus aos dividendos, juros sobre o capital próprio ou quaisquer outras remunerações declaradas após sua integralização. (Broadcast Energia – 04.03.2022)
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12 Taesa revisa capex de 2022
A Taesa revisou as suas projeções de capex nominal dos empreendimentos em construção 100% controlados pela companhia. As projeções anteriores divulgadas eram de R$ 570 milhões a R$ 630 milhões para 2021, contudo, a empresa informou que o valor realizado no ano passado ficou em R$ 430,5 milhões, redução de 24,5% em relação à projeção mínima divulgada para o período. Assim, para 2022 a transmissora revisou suas projeções que ficaram de R$ 155 milhões a R$ 175 milhões em 2022 e de R$ 5 milhões a R$ 15 milhões para 2023. Essa variação, de acordo com comunicado enviado pela empresa, é explicada basicamente, por Janaúba com economia de capex; e Sant’Ana, com a readequação do cronograma de obra em função da permanência dos efeitos da pandemia na região que levaram à queda no desempenho de alguns prestadores de serviços. Considerando que os empreendimentos de Miracema, Mariana e Janaúba foram concluídos, restando apenas o empreendimento de Sant’Ana em construção, a controlada pela Cemig descontinuou a projeção do incremento da Receita Anual Permitida (RAP). As projeções serão alteradas e estarão disponíveis no site da CVM e no site da Companhia , dentro do prazo legal. (CanalEnergia – 02.03.2022)
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13 Enel investiu em projetos de eficiência energética em 2021
A Enel investiu R$ 88,8 milhões em projetos de eficiência energética em suas quatro áreas de concessão no Brasil, em 2021. Segundo a companhia, os projetos realizados em Ceará, Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo, foram financiados com recursos do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Aneel, e beneficiaram mais de 330 mil pessoas, proporcionando uma economia no consumo de energia estimada em 62.257 megawatts-hora (MWh) por ano, o suficiente para abastecer 30.518 residências em um ano. A Enel também informou que no período substituiu 352 mil lâmpadas antigas por LED, e promoveu a troca de 7,9 mil geladeiras por modelos mais modernos e econômicos. Além disso, a companhia informou que promove a Chamada Pública de Projetos (CPP) de Eficiência Energética, por meio da qual clientes de todas as categorias atendidas pela empresa podem inscrever projetos com foco no consumo eficiente e sustentável de energia elétrica. Em 2021, foram investidos cerca de R$ 29 milhões em 69 projetos de eficiência energética nas quatros distribuidoras, envolvendo a modernização da iluminação com a substituição de lâmpadas comuns por modelos em LED, trocas de equipamentos de refrigeração, instalação de usinas e placas solares fotovoltaicas, entre outras melhorias. (Broadcast Energia – 04.03.2022)
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14 Copel e Celepar anunciam acordo para segurança de dados
A Copel firmou um termo de cooperação com a Celepar para o mútuo compartilhamento de seus respectivos centros de processamento de dados. Segundo as empresas a iniciativa amplia a infraestrutura e traz mais segurança no armazenamento e disponibilidade de informações, evitando também custos adicionais a partir de melhorias na performance, confiabilidade e segurança das ações nos data centers. O trabalho tem sido delineado desde agosto de 2019, visando a viabilização e instalação dos equipamentos nas duas companhias. A reorganização de racks e cabeamentos foram feitas pelas equipes técnicas da Celepar. O primeiro projeto de uso pretende modernizar o sistema de cópias de segurança de backup da empresa, hospedando réplicas dos dados mais importantes para o governo estadual. Os dados passarão a ser replicados entre os sites, ao invés de serem gravados em fitas magnéticas. A intenção é que com o passar do tempo sejam implementadas mais redundâncias, com a possibilidade de até mesmo instalar aplicações no data center secundário. No âmbito de data centers e tecnologia, o termo é utilizado basicamente para repetição de equipamentos vitais que cumprem a mesma função. Caso um deixe de funcionar, o outro assume automaticamente a tarefa. (CanalEnergia – 03.03.2022)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Dcide: Preço da energia no curto prazo cai 10,48% a na semana para R$ 72,88/MWh
O preço da energia no curto prazo apresenta uma variação substancial em comparação há semanas anteriores, refletindo as chuvas dos últimos dias, enquanto no longo prazo o preço continua na mesma trajetória, sem grandes mudanças, segundo a consultoria para o setor elétrico Dcide. O índice trimestral de energia convencional compilado pela empresa passou de R$ 81,41 por megawatt-hora (MWh) para R$ 72,88 por MWh, uma queda de 10,48% em relação à semana anterior. Na base mensal, o preço registra queda de 20,91%, enquanto na comparação com igual período de 2021, o preço está 49,81% mais baixo. Já o preço de referência da energia incentivada 50% - que considera o valor do MWh produzido por usinas eólicas, fotovoltaicas, térmicas, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), com desconto de 50% no fio - caiu 6,45% na comparação semanal, passando de R$ 130,15 por MWh para R$ 121,75 por MWh. Na base mensal, houve retração de 15,86%, enquanto em relação a igual período do ano anterior, o preço tem queda de 39,29%. (Broadcast Energia – 03.03.2022)
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2 ONS: Consumo de energia no país deve crescer 2% em março, na comparação anual
A carga de energia no SIN deve encerrar março com volume de 74.201 megawatts médios (MWm), aumento de 2% em relação a igual mês em 2021. A estimativa consta da atualização semanal do programa mensal de operação do ONS, publicada na última sexta-feira (4/2). O maior aumento no consumo deve ocorrer no Sul, onde é esperada carga de 13.536 MWm, alta de 4% na comparação anual. No Nordeste, a previsão é de demanda de 11.835 MWm, crescimento de 3,8%, enquanto no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, a expectativa é de 42.983 MWm, expansão de 1,2%. Para o Norte, a carga prevista é de 5.847 MWm, variação de 0,2%. O ONS prevê que o armazenamento dos reservatórios continuará a melhorar e chegará a 94,7% no Norte e 93,1% no Nordeste no último dia de março. No Sudeste/Centro-Oeste, regiões mais afetadas pela seca no ano passado, a estimativa é de volumes de 63,3% ao fim do mês. A expectativa de reserva para o Sul é de 33%. (Valor Econômico – 04.03.2022)
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3 ONS: Região Sul continua em queda e trabalha com 28,9% da capacidade
A região Sul apresentou recuo de 0,3 ponto percentual nos níveis de seus reservatórios e está operando com 27,6% de sua capacidade de armazenamento, na última quinta-feira, 03 de março, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia retida é de 5.417 MW mês e ENA aponta 2.784 MW med, valor que corresponde a 38% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 27,69% e 28,39%, respectivamente. Os reservatórios do SE/CO apresentaram crescimento de 0,2 p.p e trabalham com 58,6%. A energia armazenada mostra 119.856 MW mês e a ENA aparece com 54.759 MW med, o mesmo que 81% da MLT. Furnas admite 78,06% e a usina de São Simão marca 64,09%. O submercado do Norte apontou queda de 0,3 p.p e chega a 97,2%. A energia armazenada marca 14.870 MW mês e ENA é de 31.897 MW med, equivalente a 121% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 98,01%. A Região Nordeste aumentou 0,2 p.p e opera com 82,5% da sua capacidade. A energia armazenada indica 42.655 MW mês e a energia natural afluente computa 17.280 MW med, correspondendo a 121% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 80,54%. (CanalEnergia – 04.03.2022)
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4 EPE e MME: Caderno de Parâmetros de Custos de Geração e Transmissão
O Caderno de Parâmetros de Custos de Geração e Transmissão, do PDE 2031, apresenta detalhadamente as estimativas de custos das fontes energéticas consideradas como oferta para a expansão de energia nos estudos, assim como os custos referenciais de expansão das interligações entre os subsistemas. Esses estudos são elaborados anualmente pela EPE sob as diretrizes e o apoio da equipe da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético (SPE/MME). A publicação desse documento, que teve a sua primeira versão disponibilizada no PDE2030, tem como objetivo dar mais transparência e publicidade aos dados de entrada utilizados no Modelo de Decisão de Investimento (MDI). Para mais detalhes, acesse o Caderno de Parâmetros de Custos de Geração e Transmissão aqui. (EPE – 04.03.2022)
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5 EPE: Consumo em janeiro fica estável
O consumo de energia elétrica chegou a 42.487GWh em janeiro, mostrando leve retração de 0,1% na comparação anual. Este é o segundo maior valor para o mês em toda a série histórica feita pela EPE, desde 2004. O valor perde apenas para janeiro do ano passado. De acordo com o boletim, a demanda por eletricidade segue se recuperando entre os comércios e demonstra expansão marginal na indústria, que acabaram anulando a retração registrada no consumo das residências. No segmento industrial o avanço foi de 0,7% no mês em comparação em relação a igual período do ano anterior, configurando o maior consumo para o mês desde 2014, com 14.732GWh. As regiões Norte, Centro-Oeste e Sul aumentaram seus consumos em 4,5%, 3,6%, 2,8%, respectivamente. No Nordeste e Sudeste o sentido foi contrário, caíram 0,8% e 0,6%. Quanto aos ambientes de contratação, o mercado livre apresentou alta de 4,2% no consumo no mês, enquanto a demanda por energia entre as tradicionais distribuidoras retraiu 2,6%. (CanalEnergia – 25.02.2022)
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6 Comerc: Segue em alta índice que registra o crescimento de consumo de energia elétrica
Após um 2020 marcado pelos impactos negativos da pandemia e um 2021 que sinalizou o início da retomada econômica, com a recuperação gradual de alguns setores, análises do Fundo Monetário Internacional (FMI) indicam que, em 2022, a economia brasileira deve crescer entre 0,8% e 1,9%. Em linha com essa expectativa, o consumo de energia, considerado um dos indicativos de desempenho econômico, começa o ano com ligeira alta de 2,16% em relação a dezembro. É o que aponta o Índice Comerc, que avalia o consumo de energia pelos 11 principais setores da economia. Em janeiro, sete setores apresentaram aumento no consumo de energia em comparação ao mês anterior – com destaque para Têxtil, Couro e Vestuário (+ 12,02%), Eletromecânica (+11,42%) e Materiais de Construção (+6,47%). Marcelo Ávila, vice-presidente do Grupo Comerc Energia, diz que no último trimestre de 2021, a produção industrial apresentou leve retração, impactada pela escassez ou o alto custo das matérias-primas, crise hídrica, alta do dólar e da inflação. “Apesar do consumo de energia em janeiro estar dentro da margem histórica, quando consideramos o cenário de instabilidade dos últimos dois anos, essa ligeira alta pode ser vista de forma positiva”. (Petronotícias – 25.03.2022)
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7 ANA: Redução das vazões de Porto Primavera e Jupiá em abril e maio
A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) determinou ao ONS que as vazões médias mensais mínimas defluentes das usinas Porto Primavera e Jupiá, no rio Paraná, recuem para 2300 m³/s e 2900 m³/s, para os meses de abril a maio de 2022, respectivamente. Contudo, enquanto as vazões defluentes estiverem acima dos valores mínimos definidos e enquanto o nível d’água do reservatório de Ilha Solteira estiver abaixo de 325,4m, não deverá haver elevação dos níveis d’água dos reservatórios intermediários, das usinas de Marimbondo, Água Vermelha e São Simão. A ANA indica que essa condição não deverá ser seguida exceto quando as vazões afluentes forem superiores à capacidade de geração dessas usinas ou quando estiver sendo praticada operação para controle de cheias. No comunicado, a ANA aponta que as condições determinadas visam a atender às necessidades de segurança do sistema elétrico sem, entretanto, prejudicar o reenchimento dos reservatórios e os usos múltiplos da água nas regiões de cabeceira das bacias dos rios Grande e Paranaíba, que formam o rio Paraná e estão incluídos no Plano de Contingência para a Recuperação dos Reservatórios do SIN com vigência entre dezembro de 2021 e abril de 2022. (CanalEnergia – 04.03.2022)
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8 CCEE e UNICA: Geração a biomassa cai 7,5% em 2021
A geração de bioeletricidade para a rede, incluindo os resíduos sucroenergéticos, biogás, lenha, lixívia, resíduos de madeira, capim elefante e casca de arroz atingiu 25,4 mil GWh em 2021, segundo levantamento da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) a partir de dados da CCEE. O volume é 7,5% inferior ao registrado em 2020, representando 4% da geração total no país sem considerar a modalidade de autoconsumo. A produção pelo setor sucroenergético chegou a 20,2 mil GWh, conferindo 79,5% do total ofertado ao sistema elétrico no período, recuo de 10,6% em relação a 2020. Depois aparecem o licor negro – subproduto da indústria de papel e celulose – com 11,9% e numa variação estável, seguido pelo biogás, com 4,5% e crescendo 15,8% e 175% na produção de energia a partir da agroindústria. Para o gerente de Bioeletricidade da Unica, Zilmar Souza, no ano da pior crise hídrica no setor elétrico brasileiro a biomassa da cana-de-açúcar poupou 14% da energia capaz de ser armazenada sob a forma de água nos reservatórios hidroelétricos do Sudeste/Centro-Oeste, por conta da maior previsibilidade e disponibilidade da fonte justamente no período seco e crítico para o setor. (CanalEnergia – 03.03.2022)
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9 Chesf eleva vazão de UHE Boa Esperança
A Chesf informou que a vazão média diária da Usina Hidrelétrica de Boa Esperança (PI) foi elevada do patamar de 600 m³/s para 900 m³/s a partir da quinta-feira, 24 de fevereiro, e permanecerá neste valor até nova avaliação. De acordo com a companhia, a definição se dá diante do armazenamento do reservatório da usina, que atingiu, na tarde da última quarta-feira, 23, o volume útil de 78%. A bacia do Rio Parnaíba se encontra em seu período úmido e a Chesf ressalta a importância de se evitar a ocupação da calha do rio, nas áreas das planícies de inundação, haja vista que as chuvas se estendem até o final de abril. A situação hidrológica na Bacia do Parnaíba é permanentemente monitorada e avaliada, sendo as vazões alteradas conforme necessidade, obedecendo às regras estabelecidas, em especial as de controle de cheias. (CanalEnergia – 25.02.2022)
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10 Santa Catarina atinge 500 MW em GD
O estado de Santa Catarina superou a marca de 500 MW de potência instalada em geração distribuída (GD), tornando-se o quinto estado do país a superar esse patamar. Está atrás de Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso, informa mapeamento da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD). A modalidade está presente em 292 municípios catarinenses, sendo Blumenau a cidade com maior participação (22,66 MW), seguida por Joinville (17,27 MW) e a capital Florianópolis (16,4MW). Assim como em todo o país, a fonte predominante na região é a solar, que entrega 491 MW ou 98%, seguida pelas térmicas com 9,47 MW ou 1,8%, e as Centrais Geradoras Hidrelétricas com 4,61 MW ou 0,9%. Já a classe residencial é a predominante, responsável por 160,3 MW. Logo atrás vem as conexões comerciais, com 138,1 MW e as aplicações nas áreas rural e industrial, com 110,4 MW e 98 MW respectivamente. (CanalEnergia – 03.03.2022)
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11 Espanha: Luz dispara até 442 euros por MW/h
O preço médio da eletricidade no mercado grossista vai subir esta segunda-feira 16,76% e vai marcar o seu recorde mais caro da história, uma média de 442 euros por megawatt hora (€/MWh), devido à subida do preço do gás natural devido ao impacto da guerra na Ucrânia. O máximo histórico anterior (€ 383,67/MWh) foi atingido em 23 de dezembro. O preço de hoje é cerca de 63 euros mais caro que o de ontem: 379,03€/MWh. Comparado com apenas um ano atrás, o preço pool (mercado grossista) para esta segunda-feira será 840% superior aos 27,73€/MWh de 7 de março de 2021. A fatura de eletricidade de um utilizador médio com tarifa regulada (PVPC) atingiu 131,29 euros em fevereiro, 111,5% acima dos 62,08 euros do mesmo mês do ano passado. Quase 11 milhões de consumidores no país estão cobertos pela tarifa regulada. Outros 17 milhões contrataram seu fornecimento no mercado livre. Segundo dados da Facua-Consumers in Action, este aumento homólogo foi o mais elevado até à data, superando os 103% que subiram em dezembro passado e “o seu preço também bateu todos os recordes, situando-se nos 140,62 euros”. (Energías Renovables - 07.03.2022)
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Mobilidade Elétrica
1 BYD recebe a maior encomenda de caminhões elétricos dos EUA
Recentemente, a BYD anunciou até agora a maior encomenda de caminhões totalmente elétricos fora da Ásia, realizada nos Estados Unidos por uma empresa sueca de tecnologia de frete chamada Einride. No total, 200 caminhões elétricos a bateria modelo BYD 8TT classe 8TT serão entregues ao longo dos próximos doze meses a partir de fevereiro. Todos os veículos serão montados em Lancaster, Califórnia, onde a BYD produz também ônibus elétricos. A maioria dos caminhões serão do modelo de terceira geração, que foi revelado no outono de 2021. De acordo com o comunicado de imprensa, o BYD 8TT será equipado com uma bateria de 563 kWh (LFP) e oferecerá um alcance de até 200 milhas (320 km) com pico de potência de carregamento rápido a 185 kW (conector CCS1). Este tipo de encomenda é um grande passo para a BYD, que já vendeu mais de 200 caminhões elétricos nos EUA e mais de 10.000 globalmente (a grande maioria na China). A Einride surgiu há vários anos como desenvolvedora de caminhões autônomos (T-pod) - sem a cabine do motorista - que foram demonstrados em 2019 e 2020. Desde então, a empresa evoluiu e agora conta com outros veículos elétricos, focando mais em sua "plataforma tecnológica" para frotas. A tecnologia de condução autônoma ainda está em desenvolvimento. A Einride também se expande na Europa, onde em dezembro de 2021 a empresa anunciou uma encomenda de 120 caminhões elétricos Mercedes-Benz eActros (com produção em série a partir de outubro de 2021). Os primeiros eActros 300 e eActros 400 (com respectivamente 3 ou 4 baterias) devem ser entregues em meados de 2022. (Inside EVs – 06.03.2022)
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2 Demanda por carros elétricos avança no Japão e importação cresce
Os compradores de carros japoneses preferem comprar modelos nacionais para apoiar suas marcas locais, que geralmente oferecem os veículos mais adequados às preferências. No entanto, como os fabricantes japoneses ficaram para trás quando se trata de carros elétricos, as montadoras de fora estão entrando no mercado para atender à demanda. Os dois carros elétricos japoneses que estão à venda no momento, o Honda e e o Mazda MX-30 são ambos elétricos de baixo alcance que simplesmente não estão atraindo compradores como modelos rivais que podem rodar mais com uma carga. Os carros elétricos no Japão só compõem um número muito pequeno de carros novos comprados no país, mas cada vez mais pessoas estão abandonando os híbridos que eles têm dirigido por anos em busca de elétricos puros convincentes (que eles não estão encontrando em nenhum showroom de montadoras locais). Segundo a fonte, o número de veículos elétricos importados mais que dobrou em 2021 em relação a 2020 e a tendência é que continue este ano. Dos 8.610 veículos elétricos estrangeiros vendidos no Japão em 2021, mais da metade eram Teslas, mas os modelos da Volkswagen também estavam entre os mais populares. Este ano também marca o retorno da Hyundai ao Japão, depois que a montadora coreana saiu devido às vendas fracas há cerca de 12 anos - agora está voltando com o talentoso Ioniq 5 e o crossover de células de combustível de hidrogênio Nexo. (Inside EVs – 05.03.2022)
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3 Polestar inclui fornecedores no projeto de carro carbono neutro
A Polestar se comprometeu a tentar se livrar das emissões de carbono quando anunciou no ano passado que tentaria fazer um carro neutro para o clima até o final da década. A empresa sabe que não é uma tarefa fácil e trouxe seus principais fornecedores a bordo para ajudar a alcançar a meta. Entre os fornecedores destacam-se a ZF, conhecida por suas transmissões, mas também especializada em trens de força elétricos, e a Autoliv, cuja expertise é em equipamentos de segurança como airbags e cintos de segurança. A Polestar pretende continuar adicionando nomes a esta lista e está procurando por fornecedores adicionais mesmo fora da esfera automotiva, desde que se comprometam com o mesmo programa de descarbonização. Outros fornecedores, pesquisadores, universidades, empreendedores, investidores e organizações governamentais e não governamentais, para possível colaboração. Além da chamada aberta, a Polestar chegará a pesquisadores de todo o mundo através da SDSN, a maior rede acadêmica do mundo, trabalhando em apoio aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e ao Acordo de Paris. A Polestar quer lançar um novo modelo por ano até 2024. O SUV Polestar 3 (pré-visualizado na foto de destaque) chegará primeiro, depois em 2023 será seguido pelo Polestar 4 (um crossover menor parecido com o cupê), depois o topo de linha Polestar 5. Com esses novos acréscimos, a fabricante quer aumentar suas vendas globais em dez vezes, de 29.000 para 290.000 unidades até 2025. (Inside EVs – 06.03.2022)
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Inovação
1 Dessalinização da água por meio de energia solar
Uma equipe científica internacional, incluindo pesquisadores chineses e pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) nos Estados Unidos, desenvolveu um novo sistema de dessalinização de água do mar usando energia solar que é mais eficiente e menos caro do que os métodos anteriores de dessalinização solar. Os pesquisadores afirmam que, entre suas principais vantagens, estaria o alto desempenho e a confiabilidade de sua operação, mesmo em condições extremas e que em outros sistemas exigiria muito trabalho de manutenção e inúmeros reparos. A equipe descobriu que esse método também pode ser usado para purificar águas residuais ou gerar vapor para esterilizar instrumentos médicos, tudo a partir da fonte de energia solar. Especificamente, o que esses pesquisadores fizeram foi desenvolver um sistema de dessalinização sem "pavios", que impede o acúmulo de sal nos equipamentos. O resultado é um sistema em camadas, com material escuro na parte superior para absorver o calor do sol, e depois uma fina camada de água em cima de outra camada de material perfurado, assentada em cima de um reservatório profundo de água salgada, como um tanque. Após cuidadosos cálculos e experimentos, os pesquisadores determinaram o tamanho ideal dos furos feitos no material perfurado (2,5 mm de diâmetro), que em seus testes era feito de poliuretano. Os orifícios são grandes o suficiente para permitir a circulação convectiva natural entre a camada superior de água mais quente e o reservatório inferior mais frio. Essa circulação naturalmente arrasta o sal da fina camada superior em direção ao corpo de água inferior muito maior, onde fica bem diluído e deixa de ser um problema. Xiangyu Li, pesquisador do MIT, acrescenta que este sistema, além de ser de alto desempenho e muito confiável, pode trabalhar com água salina quase saturada. (Energías Renovables – 02.03.2022)
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2 Siemens Energy: Projeto comercial de e-metanol destinado à combustíveis de navios
A Siemens Energy vai fornecer uma planta eletrolisadora para a European Energy, empresa dinamarquesa desenvolvedora e operadora de empreendimentos de energia ecológica, que está implementando o primeiro projeto comercial para a instalação de produção de e-Metanol em grande escala mundial, com hidrogênio fornecido por uma planta eletrolisadora de 50 MW da Siemens Energy. A planta será construída em Kassø, região localizada no sul da Dinamarca, perto da fronteira com a Alemanha. Utilizando um parque solar de 300 MW próximo, desenvolvido pela European Energy, o projeto fará uso da eletricidade renovável de baixo custo necessária para produzir e-Combustivel por um valor competitivo. Os usuários finais do e-Metanol serão a companhia de navegação Maersk, o revendedor deportal solar combustíveis Circle K, entre outros. O projeto garante o fornecimento de e-Metanol para o primeiro navio de contêineres movido a combustível ecológico da Maersk, marcando o ponto de partida para um transporte neutro de grande escala em termos de CO2. O início da produção do metanol comercial está previsto para o segundo semestre de 2023. (Petronotícias – 04.03.2022)
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Energias Renováveis
1 Brasil: Energia solar alcança 14 GW de potência operacional
A fonte solar fotovoltaica chegou à marca de 14 GW de potência operacional no Brasil, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos. O dado foi apresentado no último dia 3 pela Absolar. Segundo a entidade, a potência instalada em usinas solares de grande porte soma 4,7 GW. Já o segmento de geração própria de energia totaliza 9,3 GW. Ao somar essas duas capacidades instaladas, a fonte solar ocupa o quinto lugar na matriz elétrica brasileira. As usinas movidas pela luz do sol já ultrapassaram a potência instalada de termelétricas movidas a petróleo e outros fósseis. “A fonte ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de ainda mais aumentos na conta de luz da população”, comentou o CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia. (Petronotícias – 03.03.2022)
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2 MME e SPE: Eólicas e solar transformam Nordeste em exportador de energia
As fontes eólicas e solar somaram 45,5% na matriz de geração nordestina em 2020, transformando pela primeira vez a região de importadora para exportadora líquida de energia elétrica. A informação deriva do informe técnico publicado pelo MME e pela Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético (SPE). O levantamento mostra que a nova configuração da geração no Brasil modificou os intercâmbios entre estados e regiões, proporcionando maior diversidade de soluções de suprimento. O Nordeste teve déficit de 21% de geração em 2000, de 3% em 2019, e passou a um superávit de 12% em 2020, onde superou a demanda total. Há 22 anos seis estados realizavam a exportação líquida de energia, indicador que passou a 14 em 2020. Essa nova configuração exigiu, entretanto, uma forte expansão das linhas de transmissão, dobrando de 2000 para 2020. Atualmente a tendência é de protagonismo de matrizes regionais de geração menos concentradas e mais diversificadas por fonte. No século passado a expansão hidrelétrica ocorreu prioritariamente junto aos maiores centros de carga, das regiões Sudeste e Sul. Estas duas regiões responderam por quase 70% da geração hidráulica do Brasil ao final de 2000, com o indicador já recuando para 48%. (CanalEnergia – 04.03.2022)
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3 Unipar: Investimento de R$ 2 bi em parques eólicos e solares
Após destaque em ranking global da BloombergNEF sobre maiores compradores de energia renovável, a petroquímica Unipar busca maior autossuficiência a partir de projetos no Nordeste e Minas Gerais. A fabricante de insumos como cloro, soda e PVC figura na nona posição da lista, que elege os maiores compradores de energia renovável em 2021. Segundo o levantamento, a companhia que iniciou a contratação no mercado livre há 25 anos adquiriu 239 MW de energia solar e outros 91 MW de eólica no período. Para os próximos anos a empresa declarou que busca ser a própria produtora da eletricidade consumida em suas unidades produtivas localizadas em São Paulo e em Bahía Blanca, na Argentina. Para isso está investindo cerca de R$ 2 bilhões na construção de parques eólicos e solares no Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Bahia. A meta é atingir 80% de sua necessidade energética vinda de fontes limpas e renováveis até 2025. Assim a empresa espera assegurar o acesso à energia no longo prazo com mais competitividade no custo, uma vez que o insumo corresponde a mais de 50% dos custos de produção de cloro e soda. (CanalEnergia – 03.03.2022)
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4 Copel: Montagem de turbinas eólicas em parque no RN
A Copel deu o pontapé inicial nesta semana no processo de montagem dos aerogeradores do Complexo Eólico Jandaíra, no Rio Grande do Norte. A primeira nacele chegou ao canteiro de obras e será instalada com o rotor, gerador, pás e todos os outros equipamentos ao longo dos próximos dias. A nacele, como é de conhecimento do mercado, é acoplada ao topo da torre e funciona como uma espécie de cabine para os demais componentes. As torres dos 26 aerogeradores que vão compor o parque já estão montadas, prontas para receber os equipamentos de geração. Os aerogeradores compõem quatro parques eólicos nos municípios de Jandaíra e Pedra Preta, totalizando potência total de 90,1 megawatts. O Complexo Eólico Jandaíra está orçado em R$ 411 milhões. A futura produção de energia elétrica foi vendida pela Copel pelo preço de R$ 98,00 o MWh no leilão de energia nova A-6, realizado em outubro de 2019. Segundo a empresa, a operação dos parques eólicos deve começar em julho deste ano. (Petronotícias – 04.03.2022)
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5 Pontal dos Ventos Energia: DRO para 180 MW de geração eólica
A Pontal dos Ventos Energia obteve o registro de requerimento de outorga (DRO) de 180 MW para as usinas eólicas Pontal dos Ventos 1 a 4, de acordo com despacho publicado no Diário Oficial da União. Os empreendimentos, localizados no município de Tutóia, no Maranhão, vão operar no regime de produção independente de energia elétrica. (Broadcast Energia – 03.03.2022)
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6 Eólicas iniciam operação de 37,8 MW
A Aneel autorizou para início da operação comercial unidades geradoras da EOL Vila Espírito Santo IV, que totalizam 37,8 MW de capacidade instalada. O empreendimento está localizado no município de Serra do Mel, no estado do Rio Grande do Norte. A liberação foi publicada no Diário Oficial da União da sexta-feira, 25 de fevereiro. (CanalEnergia – 02.03.2022)
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7 Itaipu: Unidade de biogás e biometano servirá de modelo para programa federal
A Unidade de Demonstração (UDG) de biogás e biometano, instalada na usina de Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR), servirá como referência para o Programa Metano Zero. A iniciativa do governo federal deve ser lançada em março, para incentivar a transformação do gás em biocombustível a partir do auxílio financeiro de bancos públicos como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e BNDES. Os custos estimados para a implantação de uma unidade como a de Itaipu, operada pelo Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás), são da ordem de R$ 3,5 milhões para uma planta com capacidade para processamento de 9 toneladas de resíduos orgânicos. O cálculo foi apresentado ao ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, pelo diretor de Desenvolvimento Tecnológico do CIBiogás, Felipe Souza Marques. (CanalEnergia – 03.03.2022)
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8 Guiana: Primeiro projeto de energia eólica
A Avaliação de Impacto Ambiental e Social para o projeto Hope Wind Farm na Costa Leste de Demerara, região norte do país, foi aprovada. O Parque Eólico Hope será a primeira instalação de energia eólica de grande porte a ser construída na Guiana e a aprovação da avaliação de impacto abre caminho para a emissão de uma licença ambiental para o projeto. Em setembro de 2018, a Hope Energy Development apresentou um pedido de autorização ambiental para construir e operar um parque eólico. O projeto propõe a construção de quatro turbinas eólicas ao longo da costa em Hope Beach, fora da borda de Lowland/Hope to Ann's Grove Villages, e duas turbinas eólicas adicionais na área de Chapman's Grove (2 km a sudeste de Hope Beach). (REVE – 28.02.2022)
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9 Irlanda: Novo recorde na geração de energia eólica
De acordo com um relatório da Wind Energy Ireland, a energia eólica foi a fonte número 1 de eletricidade na Irlanda, e em 5 de fevereiro estabeleceu um novo recorde de geração, produzindo 4,6 GW de eletricidade. O relatório destaca ainda a importância da energia eólica na redução do preço da eletricidade, com resultados que mostram que nos períodos mais ventosos do mês, os preços eram quase 100 euros mais baratos por MWh do que nos dias menos ventosos (134,25 euros/MWh, versus 229,62 euros/MWh. Noel Cunniffe, CEO da Wind Energy Ireland, comemorou os resultados do estudo. Ele disse: “Esses resultados mostram a importância cada vez maior da energia eólica e das energias renováveis para o setor de energia irlandês. É vital que implementemos novos parques eólicos o mais rápido possível nos próximos meses e anos para garantir que possamos atingir consistentemente números como esse, se quisermos cumprir as metas estabelecidas no Plano de Ação Climática". (Renews – 07.03.2022)
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10 Japão: Projeto eólico offshore de 1,7 GW
A Van Oord e a Kajima Corporation foram selecionadas para construção de três parques eólicos offshore no Japão, totalizando 1,7 GW. A Kajima Corporation é uma empresa de construção líder no Japão e tem um histórico em trabalhos de construção marítima, bem como mais de 30 anos de experiência na construção de parques eólicos onshore. Os projetos estão localizados em Akita, norte do Japão, e Chiba, perto de Tóquio, sendo um parque eólico de 391 MW perto de Choshi em Chiba; um projeto de 479 MW na costa de Noshiro, Mitane e Oga em Akita; e outro empreendimento de 819 MW na costa de Yurihonjo, em Akita. A Van Oord disse que, ao unir forças com a Kajima, pretende contribuir para o desenvolvimento bem-sucedido da energia eólica offshore como fonte de energia sustentável para a sociedade japonesa. (Renews – 28.02.2022)
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11 Turquia: Autorização de 2,8 GW em energias eólica e solar
Um novo processo de alocação de 2,8 GW de energias eólicas e solar foi concluído na Turquia, segundo o chefe da Autoridade Reguladora do Mercado de Energia da Turquia (EPDK), Mustafa Yilmaz. “Iremos implementar conjuntamente um investimento em energias renováveis de US$ 5 bilhões em 1,5 a 2 anos, no máximo”, disse ele. Uma declaração da EPDK, na qual os comentários de Yilmaz também foram incluídos, informou que a autoridade assinou outra decisão crítica que aumentará a participação dos recursos de energia doméstica e renovável da Turquia na produção de eletricidade. A capacidade de recursos de energia renovável na Turquia aumentou significativamente nos últimos anos para contribuir para a luta contra as mudanças climáticas e promover o desenvolvimento de tecnologias de energia limpa. Cerca de 97% da capacidade de geração de eletricidade da Turquia que entrou em operação no ano passado veio de usinas de energias renováveis. (REVE – 07.03.2022)
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12 Financiamento da energia solar somou R$ 16,2 bi em 2021
O financiamento para geração de energia solar no Brasil bateu a marca de R$ 16,2 bilhões em 2021, segundo levantamento feito pela Clean Energy Latin America (Cela) com as principais instituições financeiras que promovem o fomento neste tipo de geração de energia. Este é o terceiro ano consecutivo que o país bate recorde de financiamentos no setor. Do total de recursos, R$ 9,5 bilhões foram destinados à geração distribuída. Os outros R$ 6,6 bilhões foram direcionados à geração centralizada (grandes centrais de produção de energia elétrica). A diretora e fundadora da Cela, Camila Ramos, faz o acompanhamento desde 2019 e conta que o valor financiado em 2021 aumentou mais de 100% em relação ao ano anterior, o que demonstra um interesse crescente de organizações em alavancar projetos de energias renováveis. “O ano de 2021 mais do que dobrou o valor de financiamento em relação à 2020, o que evidencia que o desenvolvimento do setor veio acompanhado de novos operadores, fintechs e bancos comerciais entrando no mercado para financiar esses projetos”. (Valor Econômico – 03.03.2022)
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13 GWEC: Jornada da indústria eólica visando a COP27
O Conselho Global de Energia Eólica (GWEC) lançou no dia 1º a jornada da indústria eólica no novo parque eólico West Bakr, no Egito, visando a COP27. Após a visita, a equipe do GWEC se reuniu ao longo da semana com as autoridades egípcias para planejar como a indústria eólica pode contribuir para as negociações cruciais em Sharm-El-Sheikh em novembro. A energia eólica é uma das ferramentas mais importantes que o mundo tem para eliminar as emissões de carbono e atingir a respectiva neutralidade nas próximas décadas. Juntamente com a energia solar fotovoltaica, a fonte eólica formará a espinha dorsal do sistema global de energia até 2050. O CEO da GWEC, Ben Backwell, disse: "Este ano, o mundo precisa se unir no Egito para cuidar de negócios inacabados e garantir que as promessas feitas em Glasgow na COP26 se transformem em políticas compatíveis com as estabelecidas no Acordo de Paris". O trabalho da COP27 do GWEC garantirá que a voz da indústria eólica seja ouvida pelos líderes mundiais, líderes empresariais e comunidades globais e que os países possam adotar rapidamente a tecnologia eólica e colher os benefícios do investimento, impulsionando o crescimento econômico e a criação de empregos. (REVE – 01.03.2022)
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Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Codevasf: Pregão para compra de energia convencional
A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), anunciou que realizará pregão eletrônico para compra de energia elétrica do tipo convencional (40 MWm) para os meses de fevereiro de 2022 a junho de 2022, para as atividades do Projeto de Integração do Rio São Francisco com as bacias hidrográficas do Nordeste Setentrional-PISF. A sessão pública acontecerá no dia 7 de março, a partir das 10h. Poderão participar desta licitação empresas do ramo, pertinentes ao objeto desta licitação, credenciadas como agente da CCEE, que satisfaçam a todas as exigências constantes do Edital. (CanalEnergia – 02.03.2022)
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2 Urca Comercializadora recebe selo de confiança da B3
A Urca Comercializadora acaba de receber o selo de confiança B3 nível 3 que atesta a transparência nas negociações de contratos de compra e venda de energia elétrica no mercado livre. A comercializadora é associada da holding Urca Energia. Atualmente, a comercializadora possui mais de R$ 700 milhões em contratos de energia. Para a emissão do selo, a B3 avalia uma série de quesitos de governança que permitem identificar o risco inerente a cada agente do mercado livre de energia. No último trimestre de 2021, a comercializadora foi responsável pelo cancelamento voluntário de 2,3 milhões de toneladas de carbono em favor da termelétrica Prosperidade III, a primeira térmica carbono neutro do Brasil. (CanalEnergia – 03.03.2022)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José
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que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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