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IFE: nº 5.316 - 12 de agosto de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
TDSE GESEL Nº 102: “Experiências Internacionais em Mobilidade Elétrica”
2 Bolsonaro fala em propor estudo para proibir cobrança de ICMS sobre bandeiras tarifárias
3 Governo e associações fecham acordo para votar regra para quem gera própria energia na próxima semana
4 Bento Albuquerque se encontra com associação do carvão para detalhar programa da fonte
5 Ministério aprova projetos de transmissão e de geração termelétrica no Reidi
6 MME define em 8,33 MW médios a garantia física da PCH Jambo
7 Aneel autoriza reembolso de tributos à Roraima Energia
8 UTE CDR Pedreira I recebe liberação de 3,12 MW para operação
9 Governo do Paraná faz pré-pagamento de R$ 1,4 bi em dívidas com a Copel

Empresas
1 Eletrobras registra lucro de R$ 2,52 bi no 2º trimestre, alta de 396%
2 TJRJ rejeita pedido da Eletrobras em ação de R$ 1,5 bi
3 Lucro da Equatorial sobe 25,6% no 2º trimestre, para R$ 510 mi
4 Lucro da Copel cai 40,9% no 2º trimestre
5 Lucro da Aeris recua 23,6% no 2º trimestre
6 Copel informa quitação de R$ 1,4 bi pela Liquidação Antecipada da CRC
7 CGT Eletrosul avalia emissão de R$ 400 mi em debêntures
8 Raízen conclui aquisição de ações de emissão da Biosev

9 Cepel e CGT Eletrosul fazem avaliação de emissão acústica em dois reatores na Subestação Blumenau

10 Especial: empresas começam a montar planos de contingência e comitês para falta de energia

Leilões
1 Aneel homologa resultado final do leilão de transmissão de junho

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 DCIDE: preço da energia no médio prazo passará por oscilações marginais
2 ONS: carga de energia no SIN cai 1% entre 30 de julho e 06 de agosto, para 64.840 MW médios
3 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste operam com 24,8% da capacidade

4 Redução no preço da energia depende da modernização do setor

5 “Crise é mais por falta de gestão de recursos hídricos do que de falta d’água”, diz presidente da Abrapch

6 Medidas contra crise hídrica: rezar para chover, maximizar geração e racionalizar uso da água

Mobilidade Elétrica
1 Governador trata sobre projeto de incentivo a veículos elétricos no Nordeste
2 Picape RAM 1500 híbrida está confirmada para o Brasil
3 Unidas firma parceria com a ABVE
4 Ford oferece cobrança gratuita para compensar atrasos na entrega de veículos elétricos

Inovação
1 Hidrogênio verde em usinas híbridas é oportunidade para o Brasil
2 EUA: empresa contrata eletrolisador para produzir hidrogênio a partir de sua usina nuclear
3 Arquivos de desenvolvedor do Reino Unido para construir hub de hidrogênio de 200 MW
4 Alemanha: motor a hidrogênio é construído pela Deutz

5 Austrália: Pilot Energy irá explorar hidrogênio azul
6 Omã: nova aliança nacional de hidrogênio estabelecida
7 ESB revela projeto irlandês de hidrogênio verde
8 NASA e DOE realizarão webinar online gratuito sobre iniciativas de hidrogênio líquido

9 CorPower conclui plataforma de teste de energia das ondas

Meio Ambiente
1 Artigo: “Dilema e proteger a vida no Planeta Terra”

Energias Renováveis
1 MME e associações fecham texto de consenso sobre marco da GD
2 MME enquadra como prioritário investimento na usina solar fotovoltaica Serra do Mato IV
3 Energea e BTG Pactual anunciam novo acordo
4 Brasil tem 22 projetos de energia eólica em alto-mar; mercado aguarda regulação

5 Aeris Energy estuda diversificação
6 França abre várias licitações para 1,6 GW de energia eólica, solar, HPP
7 Absa da África do Sul, African Rainbow lança plataforma de investimento em energias renováveis

Gás e Termelétricas
1 Cade aprova aquisição pela Termogás de fatia da companhia de gás Gasmar detida pela Gaspetro
2 New Fortress Energy vai fornecer gás natural a fábricas da Unigel
3 Artigo sobre a formação de preços no mercado nacional de gás natural

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 CCEE aprova GreenYellow como comercializadora varejista
2 CCEE e FGV marcam prova da Certificação de Operadores de Mercado
3 Casa dos Ventos e Copel fecham PPAs para compra e venda de energia
4 BID Energy está próxima de estrear em geração

Economia Brasileira
1 Inflação, desemprego e concorrência com serviços devem frear o varejo
2 IBGE: supermercados foram principal influência para recuo do varejo

3 IBGE: dois terços dos locais pesquisados têm produção industrial abaixo do nível pré-pandemia
4 Proposta do IR deve reduzir carga global sobre renda e não aumentará progressividade, diz Bernard Appy
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 BREVA, Javier García. “El dilema de proteger la vida en el Planeta Tierra.”
2 DELGADO, Fernanda; D`APOTE, Sylvie; GOMES, Ieda; LARA, Anelise. “A lógica da formação de preços de gás natural no Brasil”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 TDSE GESEL Nº 102: “Experiências Internacionais em Mobilidade Elétrica”

O GESEL está publicando o Texto de Discussão do Setor Elétrico (TDSE) Nº 102, intitulado “Experiências Internacionais em Mobilidade Elétrica”. O texto, assinado por Luan Santos e Carolina Grangeia, tem como objetivo analisar a experiência internacional em Mobilidade Elétrica de forma a obter insumos que sirvam de base para o aprimoramento do framework normativo e regulatório brasileiro. Neste sentido, são contrapostas as práticas internacionais à realidade brasileira, observando fatores como a regulação internacional, normas técnicas e padronização, modelos de negócio e satisfação do usuário. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 12.08.2021)

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2 Bolsonaro fala em propor estudo para proibir cobrança de ICMS sobre bandeiras tarifárias

O presidente Jair Bolsonaro sugeriu nesta quarta-feira, 11, estudos para elaboração de uma proposta para proibir que governadores cobrem ICMS sobre as taxas das bandeiras tarifárias embutidas nas contas de luz. Durante evento de assinatura da MP que permite a venda direta de etanol para postos de combustíveis, no Palácio do Planalto, o presidente afirmou que ele "paga a conta" por causa da cobrança estadual. "Os governadores cobram ICMS em cima da bandeira. Quem paga a conta disso? Sou eu. A verdade é que liberta nosso povo. Talvez Bento [Albuquerque], estudar com o Ciro [Nogueira], que é nosso grande articulador junto com a Flávia [Arruda], uma proposta nesse sentido, que desobrigue, que não seja permitido cobrar ICMS em cima da bandeira no caso da energia elétrica", afirmou Bolsonaro, se dirigindo aos ministros de Minas e Energia, da Casa Civil e Secretaria de Governo, respectivamente. Por causa da grave crise hídrica que o País enfrenta, a Aneel mantém a bandeira vermelha em seu segundo patamar nos últimos três meses. O patamar, o mais caro do sistema de bandeiras, determina uma cobrança adicional de R$ 9,49 a cada 100 kWh consumidos. (Broadcast Energia – 11.08.2021)

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3 Governo e associações fecham acordo para votar regra para quem gera própria energia na próxima semana

Um acordo entre associações do setor, MME e a Câmara garantiu um texto de consenso sobre as novas regras para consumidores que produzem a própria energia, a chamada GD. O texto deve ser apreciado no plenário na próxima quarta-feira, 18, segundo o vice-presidente da Casa, Marcelo Ramos (PL-AM). Nos últimos meses, um embate entre as distribuidoras e associações do setor de energia solar impediu que o texto fosse votado. "Temos acordo para votação, fruto de muito diálogo e disposição das partes de convergir colocando acima os interesses do País. Manteremos a viabilidade dos negócios em GD, sem onerar o consumidor cativo", disse o deputado Marcelo Ramos. A proposta de "consenso", aceita pelas entidades, garante a isenção de pagamento de todas as taxas para quem já tem um sistema de GD até a publicação da nova lei até 2045. (Broadcast Energia – 11.08.2021)

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4 Bento Albuquerque se encontra com associação do carvão para detalhar programa da fonte

Um dia após o governo aprovar o programa para contratação de térmicas a carvão, o Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, se encontrou com o presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM), Fernando Zancan, e deputados de Santa Catarina para apresentar o Programa Para Uso Sustentável do Carvão Mineral Nacional. A reunião foi pedida pelo Fórum Parlamentar Catarinense e o ministro apresentou aos parlamentares a visão do programa e os planos do ministério para o carvão. Segundo Zancan, não foi ainda feito nenhum anúncio, já que a ideia era detalhar o projeto. “A gente precisava dar o recado para os investidores internacionais de que o Brasil tem espaço para gerar carvão, tem negócio para investidores no Brasil para carvão”. (CanalEnergia – 11.08.2021)

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5 Ministério aprova projetos de transmissão e de geração termelétrica no Reidi

A Secretaria de planejamento do MME enquadrou projetos de transmissão da Empresa Brasileira de Transmissão de Energia (EBTE) e da Eletronorte, assim como de geração termelétrica pela Usina Alto Alegre, no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi), segundo despacho publicado no DOU. No caso da transmissão, a aprovação envolve o reforço em linhas adquiridas pelas duas empresas em leilões, enquanto na geração o enquadramento é referente à usina térmica UJU Bio. O Reidi é um incentivo fiscal que consiste na suspensão da incidência do PIS/Cofins sobre as aquisições de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos, prestação de serviços e materiais de construção para utilização ou incorporação em determinado empreendimento. (Broadcast Energia – 11.08.2021)

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6 MME define em 8,33 MW médios a garantia física da PCH Jambo

O MME definiu em 8,33 MW médios a garantia física de energia da PCH Jambo, que possui potência instalada de 14,00 MW. A informação consta no DOU. Localizada no rio Grande, no Rio de Janeiro, a usina é de propriedade da Siton do Brasil e o montante de garantia física refere-se ao ponto de conexão da usina. Para efeitos de comercialização de energia, as perdas elétricas do ponto de conexão até o centro de gravidade do referido submercado deverão ser abatidas do montante de garantia física de energia, observando as regras de comercialização de energia vigente. (Broadcast Energia – 11.08.2021)

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7 Aneel autoriza reembolso de tributos à Roraima Energia

A fiscalização da Aneel vai recalcular os valores da CCC a serem repassados à Roraima Energia, para incluir nesse custo o reembolso de despesas da distribuidora com PIS e Cofins. O custo calculado pela empresa é da ordem de R$ 45 milhões e cobre o período de janeiro a junho de 2021. A cobertura dessa despesa deve ser incluída nos pagamentos a serem efetuados em 2021 ano pela CDE, o que vai impactar o orçamento já aprovado do fundo setorial. Também serão fiscalizados os montantes de reembolso dos dois tributos para o ano de 2020, para eventual inclusão no orçamento da CDE de 2022. A decisão da diretoria da Aneel atende parcialmente pedido feito pela companhia, que solicitou ainda o reconhecimento, para os meses de junho a dezembro de 2021, dos novos percentuais por ela declarados. Em carta, à CCEE, a Roraima Energia calcula que o repasse para o período ficará na casa dos R$ 79 milhões. (CanalEnergia – 11.08.2021)

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8 UTE CDR Pedreira I recebe liberação de 3,12 MW para operação

A Aneel autorizou para início da operação comercial, a partir de 11 de agosto, as unidades geradoras UG1 e UG2, de 1,56 MW cada, totalizando 3,12 MW de capacidade instalada, da UTE CDR Pedreira I. Localizada nos municípios de Guarulhos e São Paulo, em SP, de titularidade da Veolia Energia Ltda. O Despacho foi publicado no DOU desta quarta-feira, 11 de agosto. (CanalEnergia – 11.08.2021)


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9 Governo do Paraná faz pré-pagamento de R$ 1,4 bi em dívidas com a Copel

O governo do Paraná informou que fez um pré-pagamento de dívida com a Copel no valor de R$ 1,4 bilhão, e que o recurso para liquidar o saldo foi obtido por meio de uma operação de crédito com o Banco do Brasil (BB). O débito foi contraído há 26 anos e tinha vencimento em 2025, com o pagamento médio de R$ 381 milhões por ano. A operação deve gerar uma economia de aproximadamente R$ 80 milhões ao Tesouro Estadual, uma vez que a dívida era indexada ao Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), que vinha aumentando muito nos últimos anos, de acordo com o governo estadual. De acordo com o governo paranaense, o IGP-DI aumentou muito nos últimos anos e é também muito instável, o que poderia aumentar o risco fiscal do Estado. Em 2020 o indexador aumentou 23,08%, e neste ano ele já acumula elevação de 15,92%. (Broadcast Energia – 11.08.2021)

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Empresas

1 Eletrobras registra lucro de R$ 2,52 bi no 2º trimestre, alta de 396%

A Eletrobras fechou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 2,52 bilhões, uma alta de 396% na comparação com igual período do ano passado. A receita líquida da companhia entre abril e junho subiu 49% ante igual período de 2020, para R$ 7,959 bilhões, enquanto o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) avançou 61,7% na mesma comparação, para R$ 3,222 bilhões. (Valor Econômico – 11.08.2021)

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2 TJRJ rejeita pedido da Eletrobras em ação de R$ 1,5 bi

A 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) finalizou o julgamento da ação de cobrança relativa ao empréstimo compulsório da Eletrobras sobre energia elétrica (ECE), negando o recurso da estatal e mantendo os termos da decisão do juízo de primeiro grau que homologou o laudo pericial, informa o comunicado ao mercado da holding na noite da última terça-feira, 10 de agosto. A principal controvérsia gira em torno da diferença existente entre os valores apontados pelo perito judicial de primeira instância e aqueles que são entendidos pela companhia como efetivamente cabíveis. Segundo a nota, o processo está provisionado pelo montante de R$ 1,47 bilhão, acrescido de multas e honorários advocatícios, observado o valor executado pelo autor. (CanalEnergia – 11.08.2021)

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3 Lucro da Equatorial sobe 25,6% no 2º trimestre, para R$ 510 mi

A Equatorial Energia registrou um lucro líquido de R$ 510 milhões no segundo trimestre deste ano, uma alta de 25,6% em relação a igual período de 2020. Já o Ebitda (sigla em inglês para lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou R$ 1,29 bilhão entre abril e junho, cifra 47,8% superior à registrada um ano antes. A receita líquida operacional da companhia elétrica atingiu R$ 4,27 bilhões no segundo trimestre, crescendo 22,7% ante igual período de 2020. Entre abril e junho, o volume de energia distribuída pela Equatorial, considerando os mercados cativo e livre, atingiu 5.921 gigawatts-hora (GWh), o que corresponde a um crescimento consolidado de 10,7% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Entre as classes de consumo, a Equatorial observou retomada do segmento comercial no segundo trimestre, com forte aumento de 17,8% na base anual, seguido pelo residencial, com 6%. (Valor Econômico – 11.08.2021)

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4 Lucro da Copel cai 40,9% no 2º trimestre

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) registrou lucro líquido de R$ 950 milhões no segundo trimestre deste ano, o que representa queda de 40,9% em relação ao mesmo período de 2020. A receita líquida avançou 18,4% no comparativo trimestral, para R$ 5,42 bilhões. A extensão das redes compactadas de transmissão avançaram 24,9%, totalizando 15,4 mil quilômetros. A geração de energia da companhia mais que dobrou nos seis primeiros meses do ano, indicando “recuperação nos níveis dos reservatórios da região sul apesar da crise hídrica que assola o país”. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 2,96 bilhões entre abril e junho, uma leve alta de 0,65% ante o mesmo período do ano passado. Os custos e despesas operacionais entre janeiro e junho somaram R$ 8,26 bilhões, queda de 30,1%. (Valor Econômico – 11.08.2021)

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5 Lucro da Aeris recua 23,6% no 2º trimestre

A Aeris Energy divulgou uma redução de 23,6% no lucro líquido do segundo trimestre para R$ 18,723 milhões, ante igual período anterior. No primeiro semestre, a fabricante de pás teve lucro de R$ 41,767 milhões, com alta de 1,6% sobre 2020. O ebtida da companhia fechou em R$ 55,031 milhões de abril a junho, com queda de 5,4% na comparação com os mesmos meses anteriores. A Aeris registrou ebtida de R$ 117,462 milhões no acumulado de janeiro a junho, 22,8% a mais que no mesmo semestre do ano anterior. A receita líquida da companhia chegou a R$ 591,967 milhões no segundo trimestre, com crescimento de 27,6%. No semestre, a receita alcançou R$ 1,267 bilhão, com alta de 68,4% em 2020. (CanalEnergia – 11.08.2021)

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6 Copel informa quitação de R$ 1,4 bi pela Liquidação Antecipada da CRC

A Copel informou ao mercado na noite da última terça-feira, 10 de agosto, que foi efetuada pelo Governo do Estado do Paraná, a quitação integral do saldo atualizado pro rata die da Conta de Resultados a Compensar (CRC), no valor de no valor de R$ 1.431.200.732,76. De acordo com o comunicado, esse montante reforçará o caixa da companhia e será destinado, entre outros, a investimentos sustentáveis nos negócios de energia. (CanalEnergia – 11.08.2021)

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7 CGT Eletrosul avalia emissão de R$ 400 mi em debêntures

A Eletrobras anunciou que irá publicar nessa quarta-feira, 11 de agosto, o Edital de Convocação para Assembleia Geral Extraordinária que deverá decidir sobre a deliberação da terceira emissão de debêntures em duas séries da CGT Eletrosul, no valor de R$ 400 milhões. Segundo o informe da estatal, do montante R$ 185 milhões correspondem à primeira série e os demais R$ 215 milhões à segunda, com a operação dependendo ainda da aprovação do Conselho de Administração da holding. (CanalEnergia – 11.08.2021)

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8 Raízen conclui aquisição de ações de emissão da Biosev

A Raízen, joint venture da Cosan e da Shell no setor sucroalcooleiro e em combustíveis, informou na noite de terça-feira (10) que concluiu a aquisição da totalidade das ações de emissão da Biosev, após o cumprimento de todas as condições precedentes para fechamento da operação. A companhia havia anunciado a aquisição da Biosev junto ao grupo Louis Dreyfus em fevereiro deste ano, por 3,6 bilhões de reais e ações, em movimento que amplia seu domínio global no segmento de açúcar e etanol. Ainda de acordo com fato relevante publicado pela Raízen na terça-feira, 10, como parte da transação a Hédera Investimentos e Participações exerceu bônus de subscrição e passou a ser titular de 330.602.900 ações preferenciais da Raízen, ou 3,22% de seu capital. (O Estado de São Paulo – 11.08.2021)

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9 Cepel e CGT Eletrosul fazem avaliação de emissão acústica em dois reatores na Subestação Blumenau

O Cepel e a CGT Eletrosul realizaram ensaios de emissão acústica em dois reatores da classe de tensão de 550 kV instalados na Subestação Blumenau, na cidade catarinense de mesmo nome. O objetivo foi avaliar as condições elétricas das instalações quanto à ocorrência de descargas parciais, indicando pontos que necessitam de acompanhamento periódico. A SE Blumenau possui uma potência Instalada de 2.634 MVA, abastecendo o Vale do Itajaí e as regiões Norte, Sul e Litorânea de Santa Catarina, além do Sistema Interligado Nacional (SIN). “Os reatores monofásicos avaliados, com capacidade nominal de 65 MVAr cada, fazem parte de um banco trifásico. Eles são importantes equipamentos que têm como função manter sob controle os níveis de tensão do sistema elétrico de potência. Em geral, são equipamentos com aplicação intermitente, ligados em determinados períodos do dia, especialmente quando a carga elétrica do sistema está baixa, o que invariavelmente ocorre no período noturno, adentrando a madrugada”, explica o pesquisador do Cepel Hélio Amorim, responsável pela execução do trabalho. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Cepel – 12.08.2021)

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10 Especial: empresas começam a montar planos de contingência e comitês para falta de energia

A Klabin demonstrou hoje uma das principais preocupações da indústria brasileira: a empresa disse ter montado um plano de contingência para tentar minimizar os efeitos de uma possível falta de energia, com a seca histórica que assola o País. Segundo Paulo Pedrosa, presidente da Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), há várias empresas assustadas com a possibilidade de corte compulsório de energia pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em horários de pico. O Ministério de Minas e Energia (MME) encerrou na segunda uma consulta pública de redução voluntária de consumo. Porém, poucas companhias conseguiriam atender a um parâmetro mencionado na proposta, de consumirem acima de 30 megawatts (MW) por mês. A Abrace dialoga com o governo para que os grandes consumidores reduzam voluntariamente a carga nos horários de pico, e entende que essa medida é mais barata do que a compra de energia de termelétricas. (Broadcast Energia – 11.08.2021)

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Leilões

1 Aneel homologa resultado final do leilão de transmissão de junho

A Aneel aprovou, nesta terça-feira (10/08), a homologação final do resultado e a adjudicação do objeto do leilão de transmissão realizado em junho. No certame, foram licitados e arrematados cinco lotes de empreendimentos, localizados nos estados do Acre, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo e Tocantins. Juntos os ativos totalizam 515 km de linhas de transmissão e 2.600 MVA em capacidade de transformação. No total, o leilão contou com 23 inscrições, apresentando uma média de 7,6 propostas por lote. Como resultado, o certame teve um deságio médio de 48,12%, o que representou economia de R$ 2,3 bilhões para os consumidores finais, ao longo dos 30 anos das concessões. (Brasil Energia – 11.08.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 DCIDE: preço da energia no médio prazo passará por oscilações marginais

Os preços de referência para energia no médio prazo atingiram o teto regulatório de R$ 583,88 por MWh e agora deve ter oscilações marginais, enquanto no longo prazo após um período considerável de queda ele voltou a subir corroborando com a tese de que a situação crítica não deve se resolver, de acordo com dados compilados pela empresa de informações para o setor elétrico Dcide. Para o sócio da Dcide, Henrique Felizatti, mesmo que o preço do médio passe algumas horas fora do teto ele precisa ser corrigido e volta para o patamar, apesar do CMO está bem acima. O índice trimestral de energia convencional compilado pela Dcide passou de R$ 544,94 por MWh para R$ 550,18 por MWh, uma alta de 5,71% em relação à semana anterior. Na base mensal, o preço registra elevação de 0,96%, enquanto ante igual período de 2020, a alta é de 412,65%. Já o preço de referência da energia incentivada 50%, subiu 4,44% na comparação semanal, passando de R$ 594,50 por MWh para R$ 599,09 por MWh. Na comparação mensal, houve alta de 0,77%, enquanto na comparação com igual período do ano anterior, o preço subiu 309,10%. Na última semana, o preço de referência para a energia convencional caiu 0,98%, para R$ 235,22 por MWh. Na base mensal, o preço acumula alta de 0,81%, enquanto na comparação anual a elevação é de 57,83%. (Broadcast Energia – 11.08.2021)

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2 ONS: carga de energia no SIN cai 1% entre 30 de julho e 06 de agosto, para 64.840 MW médios

A carga de energia no SIN caiu 1% entre 30 de julho e 6 de agosto, para 64.840 MWm, em relação à semana anterior, segundo dados do ONS. No Sudeste/Centro-Oeste e Sul, a redução foi de 1% nos subsistemas, para 36.294 MWm e 11.540 MWm, respectivamente. No Nordeste, houve queda de 2%, para 11.041 MWm, enquanto no Norte a carga ficou estável em 5.965 Mwm. Na comparação anual, a demanda por energia no SIN aumentou 2%, para 64.840 MWm, enquanto houve alta em todos os subsistemas. A carga no Sudeste/Centro-Oeste subiu 1%, no Sul a alta foi de 2%, no Nordeste e no Norte a elevação foi de 3%. (Broadcast Energia – 11.08.2021)

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3 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste operam com 24,8% da capacidade

Com os níveis de armazenamento das UHEs em 24,8% e apresentando um recuo de 0,1 ponto percentual, na última terça-feira, 10 de agosto, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS, os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste estão com a energia armazenada em 50.442 MW mês e ENA é de 12.241 MW med, equivalente a 63% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Furnas marca 22,31% e a usina de Nova Ponte marca 13%. Os reservatórios do Nordeste tiveram diminuição de 0,2 p.p e chegam a 53%. A energia armazenada indica 27.358 MW mês e a energia natural afluente computa 1.451 MW med, correspondendo a 45% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 51,66%. A região Norte apresentou a mesma taxa de redução de 0,3 p.p e está com 77,2% da capacidade. A energia armazenada mostra 11.711 MW mês e a ENA aparece com 2.731 MW med, o mesmo que 84% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 94,47%. A Região Sul vem mantendo o histórico com a maior queda, e apontou recuo de 1,3 p.p e está operando com 40,6%% de sua capacidade. A energia retida é de 8.077 MW mês e ENA aponta 2.533 MW med, valor que corresponde a 24% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 33,59% e 54,35% respectivamente. (CanalEnergia – 11.08.2021)

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4 Redução no preço da energia depende da modernização do setor

Em meio a pior crise hídrica nos últimos 91 anos e que impõe desafios ao planejamento, operação e disponibilidade energética no país, uma das principais preocupações de consumidores e comercializadoras recaem atualmente sobre o aumento no preço da energia e seus diversos impactos no mercado e na sociedade, com a necessidade de repensar os caminhos que levaram o setor à essa situação. Para o presidente executivo da Associação Nacional dos Consumidores de Energia, Carlos Faria, a solução passa pela revisão do PLD e em imprimir maior agilidade na questão do corte de subsídios às fontes, ao mesmo tempo em que o consumidor vê os custos com encargos aumentarem nos últimos anos com as Medidas Provisórias aprovadas, sem contar no recente processo de privatização da Eletrobras, que também impactará nos preços futuros. Na visão do executivo a atual crise acabou desnudando problemas que os modelos de precificação trazem, com PLDs, reservatórios e chuvas abaixo da média, destacando a urgência em mudar a modulação para uma que reflita melhor conjuntura energética do Brasil e o risco com a volatilidade dos preços. (CanalEnergia – 11.08.2021)

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5 “Crise é mais por falta de gestão de recursos hídricos do que de falta d’água”, diz presidente da Abrapch

Em palestra online, o presidente da Associação Brasileira de Pequenas Centrais Hidrelétricas, Paulo Arbex, afirmou que a atual crise hídrica que o Brasil vive hoje “é mais por falta de gestão de recursos hídricos do que de falta d’água”. Segundo ele, decisões energéticas equivocadas levaram o Brasil à atual situação alarmante. Arbex acrescenta que a falta de novas hidrelétricas e a transferência de reservatórios para funções as quais não foram projetadas piorou ainda mais a situação. “O Brasil viveu mais de 50 anos tendo 95%, 80%, 85% da sua energia gerada através de hidrelétricas (…) mas estamos há 20 anos não fazendo novos reservatórios e com uma decisão equivocada de fazer usina a fio d’água”, afirma. O executivo diz que o mundo inteiro está descarbonizando suas matrizes e o Brasil está carbonizando, já que o país está incrementando sua matriz com fontes fósseis ao invés de hidrelétricas. Outro ponto que ele destaca é que essa política de recursos hídricos está colocando em risco não só o abastecimento de energia, mas também a agricultura. No ponto de vista dele, um dos diferenciais competitivos do Brasil é a abundância de água. (CanalEnergia – 11.08.2021)

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6 Medidas contra crise hídrica: rezar para chover, maximizar geração e racionalizar uso da água

O que é possível para o enfrentamento da atual crise hídrica está sendo feito e agora é maximizar o uso das térmicas, eólicas e solares, racionalizar o uso da água que resta, rezar para São Pedro e, para o futuro, mais hidrelétricas com reservatórios e térmicas flexíveis na base. Esta foi a principal mensagem deixada por Edmundo Silva, consultor da Abraget, Luiz Roberto Ferreira, consultor da Apine (produtores independentes) e Paulo Arbex, presidente da Abrapch, durante painel online. Arbex, o mais enfático, disse que nos últimos 20 anos o Brasil construiu 44,9 GW de térmicas e 22 GW de eólicas e solares e, como a carga vem mantendo-se entre 60 GW médios e 70 GW médios, seria possível garantir o abastecimento com o mínimo de uso das hidrelétricas, preservando os reservatórios até a volta das chuvas, se a capacidade térmica estiver efetivamente disponível. (Brasil Energia – 11.08.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Governador trata sobre projeto de incentivo a veículos elétricos no Nordeste

O governador do Piauí Wellington Dias reuniu-se, na quarta-feira (11), em Brasília, com o ex-ministro das Minas e Energia, Nelson Hubner, para tratar sobre um novo projeto de estímulo à utilização de veículos elétricos. Um plano será apresentado aos governadores do Nordeste. “O Nordeste e o Piauí se destacam na área de energias limpas e agora queremos dar mais um passo, desta vez relacionado à veículos elétricos. O objetivo é apresentar aos governadores, através do Consórcio Nordeste, um plano com um conjunto de medidas para o estímulo à garantia de um política adequada tanto para veículos leves, como para os utilizados no dia a dia, além da mudança da frota do governo. Com isso, estaremos em sintonia com o Acordo de Paris, cada vez mais contribuindo com a diminuição de emissão de CO2”, disse Wellington Dias. O carro elétrico traz uma série de benefícios, como ser menos poluente, mais silencioso e também ter um consumo de energia mais eficiente. Além disso, seus custos de abastecimento são menores, assim como a manutenção e eventuais consertos. (Cidade Verde – 11.08.2021)

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2 Picape RAM 1500 híbrida está confirmada para o Brasil

A versão híbrida da picape RAM 1500 teve o lançamento confirmado no Brasil. Ainda sem data definida para a estreia, a variante eletrificada da picape de alto desempenho está inserida na meta global de transição energética do Grupo Stellantis. De uma forma geral, a eletrificação da RAM passará pelo lançamento de variantes híbridas em um primeiro momento para posteriormente progredir para modelos totalmente elétricos baseados nas novas plataformas reveladas pela Stellantis e que serão introduzidas no mercado nos próximos anos. No caso da RAM 1500, especialmente, uma versão 100% elétrica está no cronograma e deve chegar ao mercado em algum momento a partir de 2024. O veículo totalmente elétrico será equipado com baterias com capacidade variando de cerca de 160 kWh a mais de 200 kWh para uma autonomia máxima de 800 km. Também está no horizonte a hipótese de um segundo modelo, que seria uma picape 100% elétrica de médio porte segundo os parâmetros norte-americanos e, portanto, também dimensionado para a Europa e demais mercados. Isso dentro do plano da Stellantis de oferecer versões a bateria para a maioria dos modelos e segmentos em 2025, alcançando a eletrificação total em 2030. (Inside EVs – 11.08.2021)

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3 Unidas firma parceria com a ABVE

A Unidas celebra a sua parceria com a Associação Brasileira de Veículo Elétricos (ABVE), a iniciativa integra a série de ações do Programa Unidas Electrics, que ajuda empresas a alcançar a sustentabilidade e a reduzir custos com uma solução completa de aluguel de veículos eletrificados. A Unidas é parceira ainda da EDP, empresa responsável pela criação de uma infraestrutura de abastecimento e manutenção de recarga para veículos elétricos no país. As opções de veículos eletrificados estão disponíveis nas locações regulares — Rent a Car (RAC), no Unidas Livre, o plano de locação por assinatura da Unidas, e para as frotas corporativas. “O segmento de veículos eletrificados está crescendo em todo o mundo. A Unidas sempre foi inovadora e optamos por assumir o protagonismo em oferecer esses veículos ao mercado, incentivando a demanda e proporcionando aos clientes B2B e B2C uma experiência diferenciada. Existe um movimento global de fortalecimento empresarial das práticas ambientais, sociais e de governança, o que vem resultando no crescimento da demanda por veículos eletrificados”, afirma Breno Davis Campolina, head de frotas da Unidas.” Segundo o presidente da ABVE, Adalberto Maluf: “Para a ABVE, é um privilégio ter a Unidas em seu quadro de associados. A ABVE é uma associação que representa toda a cadeia dos veículos eletrificados no Brasil, um setor que cresce muito a nível global e que traz novos modelos de mobilidade para as cidades mais sustentáveis.” (ABVE – 01.07.2021)

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4 Ford oferece cobrança gratuita para compensar atrasos na entrega de veículos elétricos

Os carros elétricos são um tipo de transporte relativamente novo e, portanto, seus volumes de produção não são tão grandes, mas em termos da composição da base de componentes, eles são mais vulneráveis do ponto de vista de escassez do que os carros com motores de combustão interna. Os principais fabricantes de veículos elétricos já começaram a atrasar as entregas devido à falta de componentes, a Ford nesta situação oferece uma compensação na forma de 250 kWh grátis. No momento, o Mustang Mach-E é o único veículo elétrico de passageiros produzido em massa da marca, e a Ford é forçada a informar aos clientes que os veículos produzidos entre 5 de junho e 1º de outubro terão sua entrega atrasada em pelo menos seis semanas. Assim que os veículos elétricos forem equipados com os chips necessários, os futuros proprietários de automóveis serão notificados sobre a alteração do status de entrega. Todo comprador do Ford Mustang Mach-E poderia esperar receber 250 kWh grátis em estações de recarga de marca nos Estados Unidos antes, mas agora os clientes afetados pelo atraso podem obter mais 250 kWh gratuitamente. Essa cobrança é equivalente a cerca de 1.100 km de corrida e, em termos monetários, puxa $ 77, e isso não é muito impressionante no contexto de um atraso significativo nas entregas, mas pelo menos a Ford está tentando compensar os custos morais de compradores. (Avalanche Notícias – 11.08.2021)

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Inovação

1 Hidrogênio verde em usinas híbridas é oportunidade para o Brasil

Entre as várias oportunidades para o Brasil avançar sobre a fronteira do hidrogênio verde, considerada a bola da vez dos investimentos globais, o armazenamento de energia pode ser uma alternativa para ser adotada mais rapidamente, com ótimos retornos e sem demandar ajustes regulatórios. Para Carlos Augusto Brandão, presidente da Associação Brasileira de Armazenamento e Qualidade de Energia (Abaque), a oportunidade está em utilizar o excedente noturno da geração eólica de parques no Nordeste para produzir hidrogênio, ou ainda o de usinas solares durante o dia, na mesma região e ainda no Norte de Minas ou no Centro-Oeste. Segundo Brandão, o conceito seria o de usinas híbridas, com eólicas ou solares sendo complementadas pela nova fonte. O gás hidrogênio armazenado, comprimido em tanques, pode gerar eletricidade, por turbinas de combustão ou células de combustível, que seria despachada a mais durante o dia à rede, no caso das eólicas, e para dentro do horário de ponta, no caso das solares. A solução também diminuiria a grande variabilidade das fontes renováveis que afeta a operação da transmissão da energia do Nordeste para o Sudeste. (Brasil Energia – 11.08.2021)

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2 EUA: empresa contrata eletrolisador para produzir hidrogênio a partir de sua usina nuclear

Uma empresa líder nos Estados Unidos está realizando um projeto que tem como intuito produzir hidrogênio livre de carbono a partir de sua usina nuclear, nos EUA. O projeto já está ativo, pois já foi contratado o eletrolisador MC250 PEM da Nel hyodrogen US, apenas falta o pedido ficar pronto e instalado na usina, que está programado para o ano de 2022. Em termos de usos finais, o vetor energético gerado será utilizado na própria usina, para atender aos requisitos de resfriamento e controle químico da turbina. O projeto, além de incentivar a produção e uso do hidrogênio, também incentivará o uso da própria energia nuclear, pois o H2 lhe trará um pool de produção de energia. (H2 View – 12.08.2021)

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3 Arquivos de desenvolvedor do Reino Unido para construir hub de hidrogênio de 200 MW

A Trafford Green Hydrogen, subsidiária da Carlton Power, apresentou planos para um centro comercial de hidrogênio de 200 MW na Grande Manchester. O Trafford Low Carbon Energy Park está definido para ser um dos maiores do Reino Unido a ser desenvolvido. O objetivo é fornecer às empresas na região da Grande Manchester acesso fácil ao combustível hidrogênio. O hub proposto em Trafford Park está sendo apresentado após a assinatura de um MoU entre Carlton Power, Manchester Metropolitan University, Greater Manchester Combined Authority (GMCA), Trafford Council, Cadent Gas e Electricity North West. O projeto Trafford Green Hydrogen é o primeiro esquema de hidrogênio da Carlton Power e tem planos de desenvolver até 10 outros projetos semelhantes no Reino Unido nos próximos 2 a 5 anos. Sujeito ao resultado do processo de planejamento e financiamento, a construção do hub de hidrogênio no Parque de Energia de Baixo Carbono de Trafford começará no início do próximo ano e entrará em operação comercial em 2023. A instalação do hub de hidrogênio proposta produzirá e armazenará hidrogênio em escala e ajudará a integrar a energia renovável em escala regional por meio do armazenamento de energia solar e eólica. (Renews - 11.08.2021)

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4 Alemanha: motor a hidrogênio é construído pela Deutz

A Deutz, fabricante de motores e grupos geradores, lançou o primeiro motor a hidrogênio da empresa (TCG 7.8 H2). O motor a hidrogênio passou nos testes iniciais na bancada, atendendo a todos os critérios de elegibilidade definidos pela União Europeia para motores com emissão zero de CO2. A unidade está prevista para entrar em produção total em 2024. O diretor de tecnologia da empresa, Dr. Markus Müller, comentou que o motor foi projetado em um projeto de motor existente e gera uma potência de 200 kW. A primeira aplicação do piloto do motor a hidrogênio será em equipamentos estacionários para geração de energia em parceria com uma concessionária regional. (Deutz – 12.08.2021)

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5 Austrália: Pilot Energy irá explorar hidrogênio azul

A empresa irá explorar o estudo de viabilidade “Mid West Blue Hydrogen and CCS”. O estudo tem como objetivo avaliar o potencial de captura, armazenamento e uso de carbono do projeto de óleo de Cliff Head e reservatórios adicionais em toda a Bacia de Perth e tem como alvo projetos de infraestrutura futuros que apoiarão o desenvolvimento do hidrogênio. O estudo também avalia projetos de hidrogênio azul e CCS que podem se integrar com ativos e infraestrutura existentes para fornecer energia limpa competitiva e irá explorar a produção e comercialização de hidrogênio azul por meio da prestação de serviços de gestão de carbono e venda de hidrogênio. Acredita-se que apoiando esses projetos, o centro-oeste da Austrália poderia se tornar um centro de hidrogênio e contribuir com a transição energética das empresas locais. Para saber mais, clique aqui. (H2 View – 12.08.2021)

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6 Omã: nova aliança nacional de hidrogênio estabelecida

O Ministério de Energia e Minerais de Omã estabeleceu uma nova aliança nacional de hidrogênio para aumentar as capacidades de hidrogênio da região. Conforme relatado pela Oman News Agency, a aliança consiste em 13 instituições importantes dos setores público e privado que buscarão colocar o Sultanato no mapa para o desenvolvimento da produção limpa de hidrogênio, além de seu uso. Isso inclui nomes como Shell, BP e TotalEnergies. Salem bin Nasser Al Aufi, subsecretário do Ministério de Energia e Minerais, afirmou que o objetivo principal de estabelecer a aliança nacional de hidrogênio é criar uma aliança nacional e internacional líder entre a indústria, o governo e as autoridades públicas. Espera-se que isso ajude a desenvolver tecnologias para desenvolver hidrogênio limpo e usá-los de acordo com os planos de diversificação de energia para o Omã Vision 2040. (H2 View – 12.08.2021)

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7 ESB revela projeto irlandês de hidrogênio verde

ESB e dCarbonX lançaram um projeto de armazenamento de hidrogênio verde em grande escala na costa de Cork, Irlanda. Green Hydrogen @ Kinsale é um projeto integrado que pode ter o potencial de armazenar até 3TWh, de hidrogênio verde e portadores de hidrogênio, o equivalente a aproximadamente 10% do consumo anual de eletricidade na Irlanda. O projeto, com licenças pendentes e aprovações de planejamento, já concluiu uma avaliação proprietária do reservatório do campo de gás esgotado no início deste ano para identificar o potencial de armazenamento em grande escala de hidrogênio verde. A região de County Cork está idealmente posicionada para ser um centro de energia renovável, com um dos maiores portos naturais do mundo, excelente conectividade de energia e transporte, indústrias globais de manufatura e serviços, juntamente com usinas de energia, refinaria e terminal de recepção de gás. (Renews - 12.08.2021)

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8 NASA e DOE realizarão webinar online gratuito sobre iniciativas de hidrogênio líquido

A NASA realizará um webinar online gratuito em 18 de agosto de 2021, que cobrirá as iniciativas de hidrogênio líquido do Departamento de Energia dos EUA (DOE) na NASA. Isso inclui vários tópicos, incluindo armazenamento e manuseio de hidrogênio líquido em refrigeração ativa, a visão geral histórica das operações de LH2 no Centro Espacial Kennedy e a nova esfera LH2 de 4700 m3. O evento também deve fornecer algumas dicas sobre os sistemas que apoiarão o próximo programa Artemis, que visa trazer os humanos para a superfície da lua mais uma vez, utilizando hidrogênio. As inscrições para o evento virtual gratuito são ao vivo e podem ser acessadas aqui. (H2 View – 12.08.2021)

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9 CorPower conclui plataforma de teste de energia das ondas

A CorPower construiu uma das maiores plataformas de teste de energia das ondas do mundo após um intenso projeto de dois anos. O sistema de massa móvel de 45 t, instalado na base da CorPower em Estocolmo, na Suécia, é capaz de simular as condições das ondas do mar em qualquer lugar do mundo. O projeto, construção e credenciamento foram apoiados pelo fornecedor-chave ABB e pelo organismo de credenciamento DNV. Com 40 m de comprimento e 9 m de largura, o sistema terá um papel fundamental no apoio ao projeto de demonstração HiWave-5 da CorPower, envolvendo a implantação do primeiro WEC (Wave Energy Converter) em escala real da empresa na costa de Portugal, posteriormente em 2021. O WEC em escala comercial da CorPower - 9 m de diâmetro com uma potência nominal de 300 kW - passará cerca de quatro meses na bancada de teste, que pode fornecer picos de 7,2 MW e gerar torque de 80,6 kNm, com velocidade máxima de 5 m / s. (Energy Global - 11.08.2021)

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Meio Ambiente

1 Artigo: “Dilema e proteger a vida no Planeta Terra”

Em artigo publicado no JGB, Javier García Breva, analisa os dilemas relacionados à transição energética e a redução das emissões de CO2. O autor apresenta dois dilemas: melhorar a globalização ou uma nova crise da dívida e neutralidade climática ou neutralidade tecnológica. Para cada dilema apresentado, o autor fornece uma sugestão que pode resolver tais dilemas. Segundo o autor, “os investimentos em energias renováveis estão crescendo no mundo a uma taxa histórica; mas os preços da energia permanecem altos e a concentração de CO2 excede os níveis pré-pandêmicos”. O autor conclui que a luta contra as mudanças climáticas deve ser consistente com a declaração de uma emergência climática e destaca que a neutralidade climática é incompatível com a neutralidade tecnológica. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 12.08.2021)

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Energias Renováveis

1 MME e associações fecham texto de consenso sobre marco da GD

Após uma série de reuniões com associações do setor elétrico, o Ministério de Minas e Energia conseguiu finalizar na manhã desta quarta-feira, 11 de agosto, um texto de consenso para o marco legal da micro e minigeração distribuída. A proposta que seria entregue à tarde aos deputados Lafayette de Andrada (Republicanos -MG) e Marcelo Ramos (PL- ) como sugestão de redação ao Projeto de Lei 5.829, mantém até 2045 as regras atuais do sistema de compensação de energia elétrica para unidades de geração distribuída já conectadas. O que diz a proposta: As novas regras de GD entrarão em vigor um ano após a sanção da lei. Está previsto um período de transição de seis anos para que sistemas instalados a partir da vigência do novo marco legal passem a pagar integralmente todas as componentes tarifárias não associadas ao custo da energia elétrica, entre elas o uso da rede de distribuição, “devendo ser abatidos todos os benefícios ao sistema elétrico propiciados pela centrais de micro e minigeração.” (CanalEnergia – 11.08.2021)

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2 MME enquadra como prioritário investimento na usina solar fotovoltaica Serra do Mato IV

A Secretaria de planejamento do Ministério de Minas e Energia (MME) enquadrou como prioritário o investimento em geração solar fotovoltaica pela Serra do Mato IV Energia. A informação consta no Diário Oficial da União (DOU). A aprovação pela pasta contempla a usina solar fotovoltaica de mesmo nome da empresa, localizada nos municípios de Missão Velha e Porteiras, no Ceará. O enquadramento de projeto como prioritário concede aos responsáveis benefícios fiscais de emissão de debêntures, por exemplo. (Broadcast Energia – 11.08.2021)

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3 Energea e BTG Pactual anunciam novo acordo

A Energea Global, uma gestora de investimentos em energia renovável, anunciou um acordo de US $ 27 milhões com o BTG Pactual, um dos maiores bancos de investimento da América Latina, para construir um portfólio de projetos solares no Brasil. O investimento de US $ 27 milhões será usado para construir uma série de projetos solares comunitários em Minas Gerais. A eletricidade gerada por essas usinas será entregue a milhares de pequenas empresas que se uniram para aproveitar o custo e os benefícios ambientais da energia solar. No total, os projetos deverão ter uma capacidade de pico de mais de 28 MW. (Energy Global - 11.08.2021)

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4 Brasil tem 22 projetos de energia eólica em alto-mar; mercado aguarda regulação

O Brasil já tem 22 projetos para geração de energia eólica em alto-mar em estudo, que somam uma capacidade instalada de 40 gigawatts (GW), segundo o superintendente adjunto de planejamento de geração de energia da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Gustavo Pires. Nesse contexto, é possível que o país avance no desenvolvimento de uma regulação para a fonte até o final do ano e realize, em breve, um leilão para projetos nesse segmento, na visão da presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Elbia Ganoum. O Brasil ainda não tem projetos do tipo. “O cenário atual é favorável para a realização de leilões para geração eólica em alto-mar, mas precisamos de um ambiente que seja amigável para os investidores. Temos grandes companhias globais que querem investir aqui”, disse Elbia, durante seminário on-line organizado pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), em parceria com o Consulado do Reino dos Países Baixos. (Valor Econômico – 11.08.2021)

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5 Aeris Energy estuda diversificação

A fabricante de pás eólicas Aeris Energy está maturando estudos para diversificar seus negócios no médio prazo, aproveitando a expertise no processamento de material composto, disse o diretor de planejamento e de RI da companhia, Bruno Lolli. Potenciais modelos de negócios ainda estão sendo concebidos, mas a ideia é que a Aeris possa fornecer materiais compostos para ajudar outras indústrias, não necessariamente ligadas ao setor elétrico, a se tornarem mais "limpas". Como exemplo, Lolli cita o setor de transportes: caminhões elétricos precisarão reduzir o peso de suas estruturas metálicas para serem mais competitivos, podendo percorrer distâncias maiores ou levar mais carga. “Podemos nos inserir numa cadeia de valor que crie redução de custos e uma frota mais limpa.” Outra oportunidade está no setor de construção civil, com a concepção de prédios mais sustentáveis. Enquanto avalia passos além do segmento eólico, a Aeris também busca ampliar os negócios com o fornecimento de pás para parques “offshore”. A princípio, o plano é iniciar embarques para o mercado americano. Já o mercado brasileiro para eólicas “offshore” é enxergado como uma oportunidade para o médio prazo, por ainda não contar com um marco regulatório e pelo próprio potencial inexplorado dos parques “onshore”. (Valor Econômico – 12.08.2021)

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6 França abre várias licitações para 1,6 GW de energia eólica, solar, HPP

O regulador de energia da França CRE lançou uma série de licitações para energia solar fotovoltaica (PV), energia eólica onshore e hidrelétrica como parte de um novo esquema de aquisição delineado em seu plano de energia plurianual. Um total de seis rodadas competitivas foram lançadas na semana passada para uma capacidade combinada de aproximadamente 1.640 MW. O programa de energia plurianual (PPE) da França é um roteiro para atingir a meta do país de aumentar sua capacidade instalada de geração de energia renovável em mais de 70% em relação aos níveis de 2014 e fazer com que as energias renováveis representem 32% do consumo final de energia até 2030. (Renewables Now - 12.08.2021)

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7 Absa da África do Sul, African Rainbow lança plataforma de investimento em energias renováveis

O banco Absa Group Ltd (JSE: ABG), com sede em Joanesburgo, juntou forças com o provedor de soluções de energia limpa African Rainbow Energy and Power (AREP) para criar uma nova plataforma de investimento em energias renováveis liderada pela África com cerca de ZAR 6,5 bilhões (US $ 443 milhões / EUR 377 milhões) de ativos brutos. O banco disse que faria um investimento inicial de ZAR 500 milhões em dinheiro e transferiria ZAR 5 bilhões de seus ativos de energia renovável existentes para a plataforma, que os parceiros chamaram de African Rainbow Energy. A AREP contribuirá com mais de 700 MW de projetos eólicos, solares fotovoltaicos e baseados em biomassa para a nova entidade como um investimento inicial, adicionando ao esforço conjunto para expandir o fundo disponível para o desenvolvimento de energia renovável na África do Sul. (Renewables Now - 12.08.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Cade aprova aquisição pela Termogás de fatia da companhia de gás Gasmar detida pela Gaspetro

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica aprovou a aquisição pela Termogás de participação societária de 23,5% do capital social total da Gasmar, do Maranhão, que atualmente está detido pela Gaspetro. A Termogás atua nos segmentos de infraestrutura, transporte, distribuição e comercialização de gás natural nos Estados do Maranhão, Amazonas, Rondônia, Pará, Amapá, Goiás, Piauí e no Distrito Federal e faturou mais de R$ 750 milhões no ano passado. A Termogás propôs ação ordinária com pedido de liminar em desfavor da Gaspetro, da Mitsui Gás e Energia do Brasil, da Gasmar e da Petrobras e ainda da União Federal, em razão da alienação de 49% do capital social da Gaspetro para a Mitsui, com fundamento em suposto descumprimento do direito de preferência previsto no acordo de acionistas da Gasmar firmado entre Gaspetro e Termogás. Por fim, o Cade apontou que a operação envolve menos de 20% do mercado de gás natural. Assim, foi dado aval ao negócio sob alegação de que a “operação não contempla cláusulas restritivas à concorrência”. (Valor Econômico – 11.08.2021)

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2 New Fortress Energy vai fornecer gás natural a fábricas da Unigel

A New Fortress Energy assinou dois acordos para o fornecimento de gás natural às fábricas de fertilizantes da Unigel na Bahia e em Sergipe. Os contratos também incluem a opção de abastecimento à uma unidade de produtos químicos da empresa. A previsão é de que sejam fornecidos 41 TBtu de gás por ano, o equivalente a aproximadamente 1,4 milhão de galões de GNL por dia. O contrato tem duração de cinco anos, com início de suprimento a partir do primeiro trimestre de 2022. Segundo comunicado da companhia, a transação ainda está sujeita a certas aprovações regulatórias e outras condições habituais. (Brasil Energia – 11.08.2021)

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3 Artigo sobre a formação de preços no mercado nacional de gás natural

Em artigo publicado na Agência Broadcast Energia, Anelise Lara, ex-diretora da Petrobras; Fernanda Delgado, professora e pesquisadora da FGV Energia; Ieda Gomes, Senior Visiting Fellow Oxford Institute for Energy Studies; e Sylvie D'Apote, diretora executiva de Gás Natural do Instituto Brasileiro do Petróleo e do Gás, tratam dos formatos de precificação e da indústria de gás natural no Brasil. Segundo as autoras, “para entender a lógica atual de formação de preços de gás natural no Brasil é importante considerar o histórico dos investimentos feitos nesta área, a remuneração dos diferentes elos da cadeia, a estrutura atual de oferta e demanda deste mercado e a regulação do setor. Este pequeno ensaio visa entender as etapas da abertura do mercado de gás e delinear um cenário que levaria a preços mais competitivos até o final da década”. Elas concluem que “nesta fase de transição é importante que o país mantenha a segurança jurídica e regulatória dos contratos existentes e futuros para continuar atraindo novos investimentos. (...) Adicionalmente, somente com novos investimentos nesta área será possível alcançar um cenário de maior oferta nacional e de maior demanda firme, com a atração de grandes consumidores industriais, levando a uma condição de preços de gás mais competitivos”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 12.08.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 CCEE aprova GreenYellow como comercializadora varejista

Após quase dois anos do anúncio da entrada no mercado livre de energia, realizado em setembro de 2019, a GreenYellow recebeu a autorização da CCEE para atuar como comercializadora varejista no Brasil. A multinacional francesa se junta ao seleto grupo de pouco mais de 20 empresas habilitadas a atuar nessa modalidade, o que representa cerca de 10% do total de players desse mercado. Dentro do modelo varejista, a empresa assume não apenas a entrega de energia mas também a gestão dos contratos e responsabilidades financeiras dos clientes junto à CCEE. A atuação da companhia no segmento de comercialização varejista poderá dar condições para que mais consumidores possam ingressar no ambiente de contratação livre, principalmente aqueles de médio e pequeno portes, uma vez que não possuem equipe especializada para realização da migração e gestão posterior do contrato. (CanalEnergia – 11.08.2021)

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2 CCEE e FGV marcam prova da Certificação de Operadores de Mercado

As inscrições para a edição 2021 da Certificação de Operadores do Mercado ficarão disponíveis de 23 de agosto a 13 de outubro e os interessados poderão fazer seu cadastro de forma totalmente online. A prova, que ocorrerá no dia 24 de outubro, a partir das 8h, também será em formato virtual. Além da novidade de ser realizado pela primeira vez de maneira 100% remota, facilitando o acesso para todos os interessados do país, o exame também contará com uma nova parceria em sua organização. A CCEE e o Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura da FGV CERI, entidade considerada o 5º melhor Think Tank mundial pelo Global Go To Think Tank 2019 Index da University of Pennsylvania, serão os responsáveis pela coordenação e aplicação dos testes. As provas serão divididas em três blocos com questões discursivas e objetivas e o edital e a ementa, com o conteúdo do programa e referência bibliográfica sugerida, também já estão disponíveis nos sites de ambas as organizações. O diploma obtido terá validade por quatro anos. (CanalEnergia – 11.08.2021)

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3 Casa dos Ventos e Copel fecham PPAs para compra e venda de energia

A Casa dos Ventos assinou dois contratos de compra e venda de energia (PPA) com a comercializadora do Grupo Copel, somando 137 MWm de energia renovável, com 87 MWm tendo início em 2023 assegurado pelo Complexo Eólico Rio do Vento, em fase de construção pela desenvolvedora no Rio Grande do Norte. Os 50 MWm adicionais serão alocados em outros projetos. Com a formalização do negócio, a Casa dos Ventos está prestes a concluir a venda da energia proveniente de 1,5 GW de empreendimentos dedicados ao mercado livre. Além das duas fases de Rio do Vento, que somam 1.038 MW de potência, a empresa também avançou na comercialização da energia de Babilônia Sul, em fase de desenvolvimento na Bahia. Segundo as partes, a conjuntura de crise no setor reforçou a preocupação das empresas com segurança e previsibilidade de preços de energia, tendo estimulado a adesão aos contratos de longo prazo, movimento que cresce desde o ano passado. Outro fator que impulsiona as negociações no mercado livre é a tendência mundial de as empresas alinharem suas operações aos princípios ESG. (CanalEnergia – 11.08.2021)

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4 BID Energy está próxima de estrear em geração

A BID Energy está desde o início do ano colocando em prática um plano que visa expandir seus horizontes para além da comercialização. Nesse momento, a companhia organiza-se para iniciar as atividades na fonte solar e mais à frente, por meio de PCHs. A meta é de em cinco anos alcançar até 110 MW em capacidade instalada em um investimento de R$ 300 milhões. A meta é de ter os primeiros 21 MW em um projeto solar localizado em São Paulo, em operação até pelo menos o final de 2021. O investimento deverá ficar na casa de R$ 30 milhões. Ao total a empresa planeja 80 MW na fonte atendendo o mercado livre, com um aporte estimado em R$ 100 milhões. Além dessa planta paulista, há uma área em Goiás, mas essa para um segundo momento. (CanalEnergia – 11.08.2021)

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Economia Brasileira

1 Inflação, desemprego e concorrência com serviços devem frear o varejo

O processo inflacionário e o desemprego elevado, ambos comprometendo a renda disponível das famílias, bem como a “disputa” por demanda com serviços, devem frear a retomada do varejo brasileiro no terceiro trimestre, em um cenário que tinha tudo para ser mais positivo, com o avanço da vacinação, o aumento da confiança entre consumidores e a expansão do crédito. A leitura entre economistas é que o resultado decepcionante do comércio em junho não muda a tendência de curto-médio prazo de recuperação do setor, mas indica que ela será, a partir de julho, mais gradual e volátil. O varejo recuou em junho, ante maio, tanto no conceito restrito (-1,7%) quanto no ampliado (-2,3%), que inclui veículos e material de construção. (Valor Econômico – 12.08.2021)

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2 IBGE: supermercados foram principal influência para recuo do varejo

Depois de alta de 1% em maio, as vendas de hipermercados e supermercados voltaram a cair em junho, com baixa de 0,5%, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE. Com o maior peso na pesquisa, o setor foi a principal influência para a queda de 1,7% do varejo em junho, na série com ajuste sazonal. Após um ano de 2020 com forte desempenho em função da pandemia, já que o setor é atividade essencial e não teve restrições para funcionamento e ainda viu a demanda avançar, hipermercados e supermercados vêm registrando um desempenho mais desigual em 2021. “O setor teve um ano de 2020, especialmente o primeiro semestre, com um crescimento bastante intenso. E isso fez com que os cinco últimos meses no interanual viessem negativo, tem a ver com a base de comparação”, explica ele. (Valor Econômico – 11.08.2021)

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3 IBGE: dois terços dos locais pesquisados têm produção industrial abaixo do nível pré-pandemia

Na indústria regional, 10 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE apresentam patamar de produção da indústria inferior ao registrado antes da pandemia, em fevereiro de 2020, segundo os dados divulgados nesta quarta-feira da Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM Regional). Na indústria geral, o nível de produção está igual ao do pré-pandemia. Após avançar em maio, recuperando parte das perdas de abril, a indústria paulista voltou a recuar em junho, com retração de 0,9% da produção industrial rente a maio, na série com ajuste sazonal. Principal parque industrial do país, com cerca de 34% de peso na atividade industrial nacional, São Paulo teve desempenho instável ao longo de 2021. A produção avançou 1% em janeiro, recuou 1,5% em fevereiro e teve variação de 0,1% em março. (Valor Econômico – 11.08.2021)

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4 Proposta do IR deve reduzir carga global sobre renda e não aumentará progressividade, diz Bernard Appy

A proposta apresentada pelo deputado Celso Sabino (PSDB-PA), relator da reforma do Imposto de Renda (IR), não tem o que um bom projeto de mudança na tributação da renda deveria ter. Alteração nesse sentido teria que, estruturalmente, elevar ou no mínimo não diminuir a carga tributária sobre renda. E deveria aumentar a progressividade do sistema, o que é feito somente de forma pontual, para alguns, na distribuição de dividendos, mas deve piorar muito para outros. Essa é a opinião do economista Bernard Appy, diretor do Centro de Cidadania Fiscal (CCiF). Ele aponta que haverá redução de arrecadação do IR sobre empresas, mesmo com uma menor queda na alíquota básica de 15% das pessoas jurídicas, que, na proposta do relator, deve cair para 6,5% em 2022 e 5,5% em 2023. O texto anterior previa queda de 10 pontos percentuais no primeiro ano e mais 2,5 pontos em 2023. (Valor Econômico – 11.08.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 11 sendo negociado a R$5,2217 com variação de +0,53% em relação ao início do dia. Hoje (12) começou sendo negociado a R$5,2187 com variação de -0,06% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h23 o valor de R$5,2382 variando +0,37% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 11.08.2021 e 12.08.2021)

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Biblioteca Virtual

1 BREVA, Javier García. “El dilema de proteger la vida en el Planeta Tierra.”

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 DELGADO, Fernanda; D`APOTE, Sylvie; GOMES, Ieda; LARA, Anelise. “A lógica da formação de preços de gás natural no Brasil”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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