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IFE: nº 5.245 - 03 de maio de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Webinar GESEL “Reflexões Sobre Infraestrutura Pública de Recarga Para Veículos Elétricos: Questões Regulatórias e Tributárias”
2 GESEL: ativos de energia têm agenda repleta de certames marcados
3 Aneel: bandeira tarifária vermelha nas contas de luz em maio
4 Aneel ratifica recontabilização da CCEE para Santo Antônio
5 Aneeel: eólicas e termelétrica recebem autorização para operação comercial
6 Artigo de Adriano Pires sobre o uso de empresas estatais para práticas populistas

Empresas
1 Limp é eleito para presidência da Eletrobras
2 Bolsonaro muda representante do MRE no conselho de Itaipu
3 Taesa anuncia distribuição de R$ 562 mi em dividendos
4 CGT Eletrosul vai adquirir participação da CEEE-GT em transmissoras
5 Obra da Chesf no MA é prorrogada até setembro
6 Light define membros do Conselho de Administração
7 Enel Rio inicia obra de modernização da iluminação pública de Maricá
8 AES Brasil abre nova chamada para aceleração de startups

9 2W busca startups e fintechs para três desafios

10 Esfera Energia estuda novos modelos de negócios com PLD Horário

11 ISA Cteep: Carisa Cristal assume como diretora de Finanças e RI

12 Novo diretor-presidente toma posse na Santo Antônio Energia

Leilões
1 Leilão de energia para Sistemas Isolados garante R$ 355,5 mi em investimentos
2 Leilão de sistemas isolados termina com todos os lotes negociados
3 Ainda não dá para ter leilão 100% renovável para sistemas isolados, reconhece MME

4 EPE: estudos de próximos leilões dos sistemas isolados ficam prontos em maio

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste deve terminar maio com volume de 32,3%
2 EPE: resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica – Abril

Mobilidade Elétrica
1 Volkswagen constrói 3ª fábrica de VEs na China
2 GM vai produzir VEs no México a partir de 2023
3 Porsche: eFuel vai reduzir emissões em 90%
4 Lightyear: produção em massa de VE solar

5 Adalberto Maluf: “O planejamento da mobilidade do Brasil é do século passado”

Inovação
1 Mercado global de aeronaves: hidrogênio pode atingir mais de US$ 174 bi em 2040
2 Russia: Shchekinoazo e Topsoe para descarboniar industrias com H2
3 Rosatom e EDF fazem parceria para desenvolver H2V
4 First Aberdeen para banalizar uso de veículos a hidrogênio

5 AGCS lança boletim sobre os riscos operacionais em projetos de hidrogênio
6 Hydrostor: 1 GW de armazenamento de energia na Califórnia
7 Dominion: 1,2 GW renováveis e 100 MW de armazenamento na Virgínia
8 Artigo sobre os usos energéticos, políticas públicas e regulamentação do hidrogênio

Meio Ambiente
1 Saneamento: cinco novos leilões devem movimentar R$ 17 bi em investimento
2 Emissão de títulos atrelados à sustentabilidade dispara
3 Fundo da Vinci ganha 1º rótulo sustentável “padrão europeu” no país
4 Renault faz aliança para alcançar pegada zero de carbono em suas fábricas

5 Delta acelera seu plano de ampliar seu compromisso de neutralidade de carbono

Energias Renováveis
1 Brasil: negócios com energia solar voltam a crescer
2 Mercado de energia solar entra em disputa sobre números do setor
3 Mato Grosso tem grandes investimentos em geração distribuída de energia solar
4 Mato Grosso aprova novamente isenção de ICMS sobre energia solar

5 Usinas solares com baterias não vencem leilão
6 Usinas da Omega Energia devem gerar até 7.850 GWh em 2021
7 Solar Group elege diretor de marketing
8 Capacidade eólica offshore atingirá 251 GW até 2030

9 AES Tietê conclui compra de usinas eólicas

10 Omega Geração aposta na geração eólica para reverter prejuízo

Gás e Termelétricas
1 Leilão reforça avanço de gás e biodiesel no fornecimento de energia na Amazônia
2 Proquigel é autorizada a atuar como comercializadora de gás natural
3 TBG libera datas da 6ª rodada de ofertas de produtos de curto prazo
4 Artigo de Paulo Ganime sobre nova Lei do Gás e a economia

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Esfera intermediará contato entre consumidor e fornecedor de energia

Economia Brasileira
1 Mercado projeta alta maior do PIB e da inflação neste ano
2 Economia deve crescer 2,1% neste ano, estima Cemap

3 Pandemia é fator de aumento de risco fiscal em 2022, aponta PLDO
4 FGV: IPC-S desacelera para 0,23% no encerramento de abril
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 PIRES, Adriano. “Todo governo usa Petrobras e Eletrobras para práticas populistas, só muda a intensidade”.
2 SANTOS, Maurício; LEITE Alexandre; SCHONBERGER; Pedro. “Hidrogênio: usos energéticos, políticas públicas e regulamentação”.

3 GANIME, Paulo. “Nova Lei do Gás vai aquecer a economia”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Webinar GESEL “Reflexões Sobre Infraestrutura Pública de Recarga Para Veículos Elétricos: Questões Regulatórias e Tributárias”

Acontece no próximo dia 07 de maio, às 11h, o Webinar GESEL “Reflexões Sobre Infraestrutura Pública de Recarga Para Veículos Elétricos: Questões Regulatórias e Tributárias”. O evento tem por base promover o intercâmbio de experiências nos dois temas regulação e tributação, bem como identificar ações que mitiguem barreiras de entrada e promovam um ambiente favorável à expansão da infraestrutura de recarga, elemento fundamental para a difusão da mobilidade elétrica. Os palestrantes já confirmados são Nuno Pinto (Head de mobilidade elétrica da EDP Brasil); Rafael Moya (Gerente de Inovação do Grupo CPFL); José Antonio de Souza Brito (Gerente no Departamento Corporativo de P&D da NEOENERGIA); e Sandoval de Araújo Feitosa (Diretor da Aneel). A moderação será feita por Nelson Hubner (GESEL). Inscreva-se: https://lnkd.in/dMVQJsk (GESEL-IE-UFRJ – 03.05.2021)

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2 GESEL: ativos de energia têm agenda repleta de certames marcados

O setor elétrico, outra vertente da infraestrutura do país, também tem uma agenda cheia de leilões para os próximos meses, envolvendo tanto a contratação de projetos de transmissão e geração de energia, quanto privatizações de companhias estatais. Dos certames realizados pelo governo federal, o mercado está atento aos dois leilões de transmissão - nesse segmento, as licitações permanecem como uma importante via de crescimento para as grandes empresas. “A transmissão vive o melhor dos mundos, com um modelo consolidado e que traz previsibilidade aos investidores. Sempre vemos novos entrantes, principalmente nos lotes de médio porte. As grandes companhias e as de controle estrangeiro já estão quase todas atuando no país”, destaca Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da UFRJ. Mesmo assim, alguns novos grupos internacionais continuam aparecendo nas disputas de transmissão - é o caso da chinesa Jiangsu Shemar Electric, que se habilitou para o último certame, mas não levou o lote. O que impede que muitos desses novos grupos efetivamente conquistem negócios são os elevados deságios. Nos últimos quatro anos, os deságios médios têm se situado acima de 40%, sendo que, em 2019, o índice bateu o recorde de 60,30%. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 03.05.2021)

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3 Aneel: bandeira tarifária vermelha nas contas de luz em maio

A Aneel determinou nesta sexta-feira (30) que a bandeira tarifária para maio vai passar de amarela para vermelha 1, com custo adicional de R$ 4,169 para cada 100 kWh consumidos. Entre janeiro e abril, a sinalização foi de bandeira amarela, com custo adicional de R$ 1,343 para cada 100kWh consumidos. Em nota, a agência destaca que o mês de abril marcou o fim da transição entre o período úmido e seco nas principais bacias hidrográficas do SIN, com chuvas abaixo do esperado. “O balanço hidrológico do período úmido 2020-2021 resultou no pior aporte hidráulico da história do SIN, medido desde 1931”. “Essa conjuntura sinaliza patamar desfavorável de produção pelas hidrelétricas e elevada necessidade de acionamento do parque termelétrico, pressionando os custos relacionados ao GSF e o PLD”. (Valor Econômico – 30.04.2021)

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4 Aneel ratifica recontabilização da CCEE para Santo Antônio

Em decisão de última instância, a Aneel manteve a recontabilização dos meses de novembro de 2013 a dezembro de 2014, para a corrigir os montantes de garantia física de motorização da 16ª unidade geradora da hidrelétrica Santo Antônio. A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica identificou erro interno e determinou no ano passado o reprocessamento dos valores contabilizados nesse período, o que deu um impacto financeiro negativo de R$ 2,63 milhões para a concessionária. Com a correção, o valor foi revertido para os demais geradores participantes do Mecanismo de Realocação de Energia. Em uma primeira análise do recurso da Santo Antônio Energia, a Aneel já havia negado pedido de impugnação da decisão da CCEE. (CanalEnergia – 30.04.2021)

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5 Aneeel: eólicas e termelétrica recebem autorização para operação comercial

A Aneel liberou para operação comercial as unidades geradoras UG2 a UG8, totalizando 24,255 MW de capacidade instalada, da EOL Potiguar B32. Localizada no estado do Rio Grande do Norte, de titularidade da EOL Potiguar B32 SPE S.A. Foram liberadas também as UG3 e UG4, totalizando 8,4 MW de capacidade instalada, da EOL Serrote IV. Localizada no estado do Ceará, de titularidade da Serrote IV Geração de Energia Elétrica S.A. A Aneel autorizou ainda para operação comercial, a unidade geradora UG10, de 4.2 MW de capacidade instalada, da EOL Ventos de São Januário 10. Localizada no estado da Bahia, de titularidade da Parque Eólico Ventos de São Januário 10 S.A.. E ainda, as UG1 a UG18, totalizando 19,062 MW de capacidade instalada, da UTE Tabatinga – CGA. Localizada no estado do Amazonas, de titularidade da Aggreko Energia Locação de Geradores Ltda. A agência reguladora liberou também para operação em teste, UG1, de 1,75 MW de capacidade instalada, para fins de contabilização de sua energia, da usina CGH Formigueiro. Localizada no estado do Rio Grande do Sul, de titularidade da Formigueiro Geração E Comercio de Energia Elétrica Ltda. E por fim, a UG3, de 3,55 MW de capacidade instalada, da EOL Costa das Dunas. Localizada no estado do Rio Grande do Norte, da SPE Costa das Dunas Energia S.A. (CanalEnergia – 30.04.2021)

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6 Artigo de Adriano Pires sobre o uso de empresas estatais para práticas populistas

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), trata sobre a utilização de empresas de capital misto para as chamadas práticas populistas. Segundo o autor, “ao longo do tempo se verifica em quase todos os governos, com intensidades diferentes, o uso dessas empresas para as chamadas práticas populistas. Ora para combater a inflação, ora para ajudar os amigos do governo de plantão, políticos e empresários. No final essas empresas, que possuem como sócios toda a sociedade, representada pela União, e são criadas para gerar dividendos que deveriam ser utilizados em benefícios de todos, acabam por atender a objetivos específicos do governo de plantão”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 03.05.2021)

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Empresas

1 Limp é eleito para presidência da Eletrobras

O ex-secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia Rodrigo Limp do Nascimento foi eleito pelo Conselho de Administração da Eletrobras como presidente da empresa. A indicação para o cargo foi confirmada em reunião realizada nesta sexta-feira, 30 de abril. Limp vai substituir Wilson Ferreira Junior, que deixou a empresa para assumir a presidência da BR Distribuidora. (CanalEnergia– 30.04.2021)

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2 Bolsonaro muda representante do MRE no conselho de Itaipu

O presidente da República Jair Bolsonaro exonerou Otávio Brandelli da função de representante do Ministério das Relações Exteriores do Brasil (MRE) no Conselho de Administração da Itaipu Binacional, nomeando Carlos Alberto Franco França para ocupar a posição, em decretos publicados no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 30 de abril. O Conselho de Administração da Itaipu é formado por 12 conselheiros, seis brasileiros e seis paraguaios, além de dois representantes dos Ministérios das Relações Exteriores, um de cada país. Os 14 reúnem-se a cada dois meses ou em convocação extraordinária. (CanalEnergia– 30.04.2021)

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3 Taesa anuncia distribuição de R$ 562 mi em dividendos

A Taesa anunciou que vai distribuir R$ 561,9 milhões em dividendos adicionais aos seus acionistas até 31 de maio, conforme decisão tomada em Assembleia Geral Ordinária na última quinta-feira, 29 de abril. O valor foi aprovado dentro do pacote de destinação do lucro de 2020, somado a R$ 811,7 milhões já pagos como dividendos intercalares e R$ 232,6 milhões a título de Juros sobre Capital Próprio. (CanalEnergia– 30.04.2021)

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4 CGT Eletrosul vai adquirir participação da CEEE-GT em transmissoras

A Eletrobras informou que seu Conselho de Administração aprovou ontem, 29 de abril, o Exercício do Direito de Preferência e consequentemente a aquisição pela CGT Eletrosul das participações de 49% da Fronteira Oeste Transmissora de Energia S.A. (FOTE) e de 49% da Transmissora Sul Litorânea de Energia S.A. (TSLE), ambas de propriedade da Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-GT). Segundo o comunicado, o prazo para manifestação da CGT Eletrosul à CEEE-GT será até 11 de maio de 2021.Pelas operações informadas, a CGT Eletrosul pagará à CEEE-GT os preços mínimos ofertados de R$ 83.101.000,00 para FOTE e de R$ 217.551.500,00, para TSLE. (CanalEnergia– 30.04.2021)

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5 Obra da Chesf no MA é prorrogada até setembro

A Aneel aprovou um novo cronograma apresentado pela Chesf para o Plano de Recuperação da linha de transmissão São Luís, prorrogando para até 30 de setembro a data de entrada em operação comercial do empreendimento. A linha localizada no Maranhão tem 36 km de extensão e é parte de um conjunto de instalações de transmissão arrematadas em leilão de 2009 pela Transmissora Delmiro Gouveia. O atraso na linha rendeu processos punitivos à empresa, inclusive o de caducidade da concessão, que foi suspenso com a aprovação de Plano de Recuperação e com a transferência de controle da TDG para a Chesf em maio de 2020. (CanalEnergia– 30.04.2021)

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6 Light define membros do Conselho de Administração

A Light (RJ) informou em comunicado ao mercado nestas sexta-feira, 30 de abril, a nova formação do seu Conselho de Administração. Abel Alves Rochinha, Ana Amelia Campos Toni, Carlos Vinicius de Sá Roriz, Firmino Ferreira Sampaio Neto, Hélio Paulo Ferraz, Lavinia Rocha de Hollanda, Vanessa Claro Lopes, Wilson Martins Poit e Yuiti Matsuo Lopes fazem parte do Conselho. No comunicado, a empresa define os escolhidos como pessoas com competências complementares e experientes, que serão valiosas na agenda de construção de valor para a Light e seus acionistas nos próximos anos. A empresa também escolheu novos membros para o seu Conselho Fiscal, que passou a ter a seguinte composição: Luiz Paulo de Amorim, Sergio Xavier Fortes e Ary Waddington são membros efetivos e Natalia Carneiro de Figueiredo, Edgar Jabbour e Marcelo Souza Monteiro são suplentes. Também foi aprovada a distribuição de dividendos mínimos obrigatórios no valor de R$ 164.331.478,67. (CanalEnergia– 30.04.2021)

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7 Enel Rio inicia obra de modernização da iluminação pública de Maricá

A Enel Rio iniciou a obra de modernização da iluminação pública de Maricá, município localizado na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O projeto foi contemplado na última Chamada Pública de Projetos (CPP 2020) e prevê a substituição de 600 lâmpadas por modelos mais eficientes de LED. De acordo com a distribuidora, o projeto garantirá a economia de energia de aproximadamente 622,33 MWh/ano para o município, o que seria o suficiente, por exemplo, para abastecer 346 residências por um ano. Em reais, isso representa uma economia na conta de luz de R$ 420 mil anualmente. O projeto de eficiência energética também promove o consumo sustentável e eficiente de energia, evitando a emissão de mais de 32 toneladas por ano de gás carbônico (CO2). (CanalEnergia– 30.04.2021)

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8 AES Brasil abre nova chamada para aceleração de startups

Buscando avançar com seu ecossistema de inovação e promover soluções para desafios internos, a AES Brasil anunciou a abertura da chamada para o terceiro ciclo do seu programa de aceleração de startups, que terá uma duração total de quatro meses. Desta vez o objetivo é contratar soluções inovadoras e maduras que auxiliem a empresa a se preparar para seu crescimento em número de clientes e ofertas. Para realização dessa nova etapa, a geradora contará com o apoio da Liga Ventures, plataforma que transforma inovação aberta em resultado real e que será responsável pela gestão do programa. (CanalEnergia– 30.04.2021)

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9 2W busca startups e fintechs para três desafios

A empresa de comercialização e geração de energia renovável 2W lançou novos desafios na nova plataforma Liga Match, com objetivo de selecionar startups que tenham sinergia com o negócio apresentado e a capacidade de entrega, formando uma rede de conexão com o ecossistema de inovação da Liga Ventures. Os três primeiros desafios propostos são para pequenas e médias empresas e envolvem o uso de tecnologia para soluções de eficiência energética, sistemas de baterias integrados à rede para análise de consumo e redução de gastos e fintechs que possam aplicar os serviços da companhia no mercado financeiro. (CanalEnergia– 30.04.2021)

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10 Esfera Energia estuda novos modelos de negócios com PLD Horário

Após quase cinco meses da entrada em vigor do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) em base horária pela CCEE, a Esfera Energia tem realizados testes de novos produtos e serviços que podem surgir do novo modelo de precificação. Segundo o presidente da empresa, Braz Justi, a empresa tem feito modelagens de otimização de demanda, para sinalizar aos clientes as possibilidades de ganho com eventuais mudanças de horário no consumo. "A ideia é oferecer o otimizador aos consumidores e colocar nas mãos deles a oportunidade de terem ganhos extras, e esperamos que com isso eles tenham resultados na contabilização da CCEE e a gente possa monetizar o produto", disse o executivo, que foi entrevistado no programa Energia em Debate. Justi disse também que tem percebido entre os consumidores que, embora alguns possam economizar com o deslocamento de consumo para o horário da madrugada, questões regulatórias como o custo a ser pago às equipes com adicional noturno podem inviabilizar essa mudança em alguns casos. (Broadcast Energia - 30.04.2021)

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11 ISA Cteep: Carisa Cristal assume como diretora de Finanças e RI

O conselho de administração da ISA Cteep elegeu Carisa Santos Portela Cristal para o cargo de diretora executiva de Finanças e Relações com Investidores da companhia, para o mandato em curso, até 30 de abril de 2023. A nomeação ocorre após a renúncia de Alessandro Gregori Filho ao cargo a partir de 15 de maio. (Broadcast Energia - 30.04.2021)

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12 Novo diretor-presidente toma posse na Santo Antônio Energia

A Santo Antônio Energia oficializou a posse do seu novo diretor-presidente, Daniel Faria Costa, que desde maio do ano passado liderava o Conselho de Administração, cargo ocupado agora por Solange Mendes Geraldo Ragazi David, conforme deliberação da Assembleia Geral Ordinária da empresa na última quarta-feira, 28 de abril. Costa é graduado em Direito pela Universidade Federal de Uberlândia e tem pós em Administração Financeira e Gestão de Negócios pela Fundação Dom Cabra e especialização em Banking pela FGV – SP. Iniciou sua trajetória no setor de energia em 2018 como Diretor de Participações da Cemig, conduzindo o Programa de Desinvestimentos e a gestão das participações societárias, tendo ainda atuado como Conselheiro de Administração da Taesa, Gasmig e Cemig SIM. (CanalEnergia– 30.04.2021)

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Leilões

1 Leilão de energia para Sistemas Isolados garante R$ 355,5 mi em investimentos

A Aneel e a CCEE realizaram, nesta sexta-feira (30/4), o leilão de energia para suprimento dos Sistemas Isolados, negociando 54,7 MW de energia anual média para atender regiões do Acre, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima. Os contratos firmados, que somam R$ 355,5 milhões em investimentos, preveem fornecimento de eletricidade a partir de 1º de abril de 2023, se estendendo até 180 meses, a depender de cada localidade. Quatro dos oito participantes se sagraram vencedores do leilão, por oferecerem o menor preço de venda da energia. O deságio médio foi de 19,4%. Os vencedores terão prazo de dois anos para entregar as 23 centrais geradoras das 5 soluções de suprimento que propuseram para o abastecimento das localidades, ofertando carga diretamente para as distribuidoras que atendem o consumidor final. O resultado completo do leilão pode ser conferido no site da CCEE: https://leilaopublico.ccee.org.br/LSI/ (Aneel – 30.04.2021)

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2 Leilão de sistemas isolados termina com todos os lotes negociados

O 2º Leilão do Sistema Isolado terminou após pouco mais de 80 minutos, como se previa. Os preços iniciais eram os seguintes: R$ 1.293,00/MWh para o Lote 1 (AC); R$ 1.308,00/MWh para o Lote 2 (AM); R$ 1.438,00/MWh para o Lote 3 (PA); R$ 1.393,00/MWh para o Lote 4 (RO) e R$ 1.253,00/MWh para o Lote 5 (RR). O lote I foi fechado com deságio de 15% com preço de R$ 1.098/MWh. A potência requerida nesse estado é de 50,181 MW. O contrato é por 30 meses para todas as fontes. O vendedor foi a Rovema Energia, utilizando diesel. O lote II foi fechado com deságio de 32%, com preço corrente de R$ 890/MWh. A potência requerida nesse estado é de 8,707 MW. O contrato é de 180 meses para gás e fontes renováveis e de 60 meses para as demais. A vendedora foi a Usina Xavantes com gás natural. O lote III foi fechado com deságio de 23,5% com preço corrente de R$ 1.100/MWh. A potência requerida nesse estado é de 31,837 MW. O contrato é de 28 a 46 meses divididos por região. A vencedora foi a Brasil BioFuels com solução a biodiesel. O lote IV foi fechado com deságio de 10,1% e preço corrente de R$ 1.252,31/MWh. A potência requerida nesse estado é a menor do certame, com 0,857 MW. O contrato é de 180 meses para gás ou renovável e 60 meses para outras fontes. Nesse lote a Brasil Biofuels também venceu com a mesma solução anterior, o biodiesel. Por fim, o lote V foi fechado com deságio de 21% com preço corrente de R$ 989,97/MWh. A potência requerida nesse estado é de 5,696 MW. O contrato é de 180 meses para gás ou renovável e 60 meses para outras fontes. Nessa, novamente a Usina Xavantes, mas com solução a óleo diesel. (CanalEnergia – 30.04.2021)

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3 Ainda não dá para ter leilão 100% renovável para sistemas isolados, reconhece MME

Apesar do leilão de geração para atendimento a localidades dos sistemas isolados ter como um dos objetivos a substituição de usinas a óleo por fontes mais baratas e sustentáveis, o suprimento ainda não tem como ser 100% renovável, reconheceu o governo nesta sexta-feira (30/04), dadas as particularidades das regiões alvo do certame. Três empresas venceram o leilão, que negociou contratação de soluções de fornecimento para 23 localidades em cinco estados. Segundo o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Paulo César Domingues, em algumas situações, o óleo diesel ainda se apresenta como a fonte de energia mais barata para suprir regiões remotas do país. O leilão de hoje, que contratou 127,75 MW de 23 usinas (uma para cada localidade), contratou seis empreendimentos a óleo diesel, três no Acre e três em Roraima. Ele explicou que ainda não é possível banir o óleo diesel dos leilões para sistemas isolados porque uma medida desta alçada pode comprometer o suprimento para essas regiões. (Brasil Energia - 30.04.2021)

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4 EPE: estudos de próximos leilões dos sistemas isolados ficam prontos em maio

A EPE estima finalizar já em maio os estudos para o próximo ciclo de leilões para os sistemas isolados. Após essa etapa esses resultados serão apresentados ao MME que avaliará a necessidade de realizar novos certames e os volumes envolvidos para colocar em disputa. Essa dinâmica de leilões segue quase a mesma metodologia que ocorre para os leilões de energia nova para o SIN. O MME tem contado com as distribuidoras que atendem as localidades, que devem apresentar a demanda e aí se tem a decisão de realizar o certame ou não. Portanto, não há ainda estimativa de quando ocorrerá um novo certame, até porque a pandemia trouxe mais dificuldades às concessionárias de estimar a demanda futura. No leilão desta sexta-feira (30/04) o que chamou a atenção foi a presença massiva da fonte óleo diesel. Esteve presente em dois lotes dos cinco disputados, sendo que um deles no Acre que tinha a maior potência requerida dentro do certame. (CanalEnergia – 30.04.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste deve terminar maio com volume de 32,3%

O submercado Sudeste/Centro-Oeste deve terminar o mês de maio com volume de 32,3%, abaixo dos 34,6% do registrado no fim de abril. O Informe PMO referente a semana operativa de 1º a 7 de maio indica que no Nordeste o volume deverá ficar em 63,8%, abaixo dos 67% esperado para o último dia de abril. No Sul, os níveis terminam maio com 57% de volume, pouco acima dos 56,2% do mês anterior. O Norte é o subsistema que registra maior aumento, com a expectativa de encerrar o mês com 83,7%, acima dos 82,2% do fim de abril. A média semanal do CMO é de R$ 173,48/ MW para o Sudeste/ Centro-Oeste e par ao Sul. Nordeste e Norte têm CMO zerado. (CanalEnergia – 30.04.2021)

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2 EPE: resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica – Abril

O consumo nacional de eletricidade foi de 43.447 GWh em março de 2021, elevação de 6,0% em relação a março de 2020. Foi a maior taxa de consumo desde março de 2014 e o maior valor de consumo total registrado desde o início da série histórica da EPE, em 2004. No mesmo período, o consumo acumulado em 12 meses totalizou 478.339 GWh, retração de 0,5% comparada ao período de 12 meses anterior. Todas as regiões geográficas do Brasil apresentaram alta no consumo de energia elétrica em março desse ano: Sudeste (+8,4%), Nordeste (+4,6%), Sul (+3,9%), Norte (+3,3%) e Centro-Oeste (+1,5%). Para acessar o documento completo, clique aqui. (EPE – 30.04.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Volkswagen constrói 3ª fábrica de VEs na China

A Volkswagen anunciou o início da construção de uma nova fábrica de VEs na China. A marca alemã irá erguer uma nova unidade de produção da joint venture Volkswagen Anhui, que envolve a Volkswagen (75% de participação) e a JAC Motors. Prova da força do Grupo Volkswagen na China, está será a terceira fábrica destinada para VEs. A construção da fábrica da Volkswagen Anhui será concluída em meados de 2022 e iniciará a produção de carros elétricos no segundo semestre de 2023. Quando estiver operando a pleno vapor, será capaz de produzir até 350.000 veículos elétricos a bateria por ano. O Grupo Volkswagen China planeja entregar até 1,5 milhão de unidades dos chamados NEVs - New Energy Vehicles - por ano até 2025. A nova unidade adotará uma série de medidas de economia de energia, incluindo o uso de piso aquecido a vapor na área de escritórios e a seleção de equipamentos de produção de baixo consumo de energia, para ajudar o grupo a atingir a meta de redução das emissões gerais de carbono. Além disso, o projeto também prevê a construção de um parque de fornecedores de baterias e peças no entorno da fábrica. (Inside EVs – 01.05.2021)

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2 GM vai produzir VEs no México a partir de 2023

A General Motors anunciou um investimento de US$ 1 bilhão em um complexo de manufatura no México para produzir carros elétricos e componentes relacionados. O alvo do novo investimento é o Complexo de Ramos Arizpe, que atualmente produz os modelos Chevrolet Blazer e Equinox, além de motores e transmissões. Após a adaptação e modernização, o plano seria expandir a capacidade da fábrica para começar a fabricar VEs em 2023 (algo que a empresa ainda não declarou oficialmente), ao lado dos modelos atuais. Este anúncio representa também a quinta fábrica com produção de veículos elétricos da GM na América do Norte, depois de duas em Michigan (Orion e Factory Zero), Spring Hill, Tennessee e CAMI, em Ontário, Canadá. A GM está montando uma grande infraestrutura para a eletrificação, que além das fábricas já citadas, contará também com duas fábricas de células de bateria construídas em parceria com a LG Chem. (Inside EVs – 22.04.2021)

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3 Porsche: eFuel vai reduzir emissões em 90%

O Porsche eFuel, que está em desenvolvimento, combina "hidrogênio verde" gerado por energia renovável com dióxido de carbono capturado da atmosfera. O metanol produzido no processo é convertido em gasolina. O gás reduz as emissões de dióxido de carbono em 90% em comparação com a gasolina convencional, diz a montadora alemã. O eFuel da empresa, um tipo de eletrocombustível sintético, permitirá aos clientes dirigir carros de alto desempenho usando motores de combustão convencionais "sem emitir dióxido de carbono desnecessário", disse Michael Steiner, diretor da Porsche encarregado de pesquisa e desenvolvimento. A Porsche começará a produzir o combustível em uma base piloto em uma fábrica que está construindo no Chile com a Siemens Energy, empresa alemã que produz equipamentos de eletrólise de água, e outros parceiros. A planta recebeu um investimento inicial de 20 milhões de euros. Cerca de 130 mil litros serão produzidos no próximo ano, com planos de elevar a produção anual para 550 milhões de litros até 2026 - o suficiente para 1 milhão de veículos. O combustível será oferecido a quem comprou o esportivo Porsche 911, entre outros clientes. O gás poderia ser vendido diretamente nas concessionárias. A Porsche espera que a produção de eFuel custará US$ 10 por litro em 2022. O valor pode cair para cerca de US$ 2 por litro quando a produção em massa começar em 2026 ou 2027, disse Steiner, tornando o combustível competitivo em relação às alternativas. Um problema envolve a perda de energia. O processo de fabricação envolve a produção de hidrogênio e, em seguida, sua transformação em combustível, o que significa que os carros provavelmente terão um sexto da eficiência energética dos veículos elétricos convencionais. (Valor Econômico – 03.05.2021)

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4 Lightyear: produção em massa de VE solar

A startup neerlandesa Lightyear, prometeu acelerar o projeto do primeiro carro solar a ponto de se comprometer com o desafio de iniciar a produção em série entre 2024 e 2025. Durante uma entrevista, o CEO da Lightyear, Lex Hoefsloot, confirmou não apenas o plano para a produção em massa do Lightyear One, como ainda anunciou um projeto para desenvolver uma família inteira de carros solares nos próximos anos. E acrescentou que o objetivo da empresa é ir muito além de ser uma bandeira de tecnologia e sim construir carros que possam ser utilizados no dia a dia. Para manter o peso total em níveis aceitáveis, a Lightyear irá utilizar uma bateria não muito grande, de 60 kWh, o que segundo a empresa, aliado aos 1.300 quilos do sedã elétrico, permitirá uma autonomia de 710 km pelo padrão europeu WLTP. Destaque ainda para a contribuição de seus painéis fotovoltaicos, que possibilitarão recuperar cerca de 60 km de autonomia por dia. (Inside EVs – 01.05.2021)

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5 Adalberto Maluf: “O planejamento da mobilidade do Brasil é do século passado”

Em entrevista ao CanalEnergia Live, o presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) e diretor de Marketing e Sustentabilidade da BYD, Adalberto Maluf, disse estar pessimista em relação à política industrial do Brasil para carros elétricos. Maluf afirma que o Brasil está perdendo exportação para Colômbia, Chile e América do Sul como um todo porque esses países estão importando VEs de melhor tecnologia ao passo que o Brasil se fechou num parque produtivo obsoleto. Ele destacou que o Brasil precisa de uma política industrial e de metas de eficiência energética. Maluf defende uma política para veículos pesados, já que boa parte ainda é movida a diesel. O executivo diz que o Brasil perdeu a liderança em vários mercados na exportação de ônibus, mas nos últimos anos vem perdendo competitividade. Segundo ele, o Rota 2030 criou um modelo em que as metas só entrarão em vigor a partir de 2027 até 2030 e isso impõe um risco à sobrevivência do parque produtivo brasileiro na medida com que todos esses grandes países do mundo já colocaram metas de eficiência energética e prazos finais para venda de veículos pesados, como caminhões de ônibus de baixa emissão. “A Agência Internacional de Energia (AIE) prevê que em 2050 o mundo inteiro vai estar entre 65% e 85% de ônibus elétricos, enquanto a Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE) diz que o Brasil vai ter entre 10% e 15%. Estamos num descompasso”, diz. (Inside EVs – 30.04.2021)

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Inovação

1 Mercado global de aeronaves: hidrogênio pode atingir mais de US$ 174 bi em 2040

O hidrogênio é apontado como futuro da descarbonização da aviação por décadas, o hidrogênio, nesse caso pode ser usado de duas formas:como fonte de combustível para células a combustível ou pode ser usado diretamente como combustível em um motor modificado. Com a taxa de expansão do mercado e da infraestrutura de hidrogênio, associado a diminuição de custos de produção tem tornado a integração na aviação economicamente viável. Nesse contexto, espera-se que o crescimento do mercado global de aeronaves seja impulsionado ao longo dos anos para atingir US$ 27 bilhões em 2030 e mais de US$ 174 bilhões em 2040. (H2 View - 30.04.2021)

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2 Russia: Shchekinoazo e Topsoe para descarboniar industrias com H2

A Haldor Topsoe é uma empresa de catálise que quer se tornar líder global em tecnologias de redução de emissão de carbono até 2024, enquanto a Shchekinoazot, é uma empresa química que já produz hidrogênio há muito tempo. Nesse sentido, as duas empresas, com o mesmo objetivo de reduzir a pegada de carbono das fábricas industriais já existentes e criar fábricas neutras em carbono, realizam um memorando de entendimento, e, para reduzir a pegada de carbono, irão estabelecer a produção de hidrogênio azul e hidrogênio verde, com as tecnologias da própria empresa Topsoe. Enquanto uma empresa é experiente em tecnologia, a outra é experiente e líder no próprio elemento, o hidrogênio, além do mais, trabalham juntas a 15 anos, por esses fatores, acredita-se que o projeto venha a ser um sucesso e a Rússia tenha uma parte do seu setor industrial descarbonizado. (Fuel Cells Works - 03.05.2021)

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3 Rosatom e EDF fazem parceria para desenvolver H2V

Em março de 2021,a Rosatom e o Grupo EDF assinaram um acordo de cooperação estratégica com objetivo de desenvolver hidrogênio verde (H2V) na Europa e na Rússia. A parceria planeja desenvolver iniciativas nos setores de mobilidade e descarbonização de complexos industriais, além da cooperação em pesquisa e desenvolvimento em novas tecnologias de hidrogênio neutras em CO2. O acordo faz parte da estratégia da Rosatom em produzir e armazenar hidrogênio descarbonizado e participar de projetos pilotos na Rússia e no mundo. (Green Car Congress - 30.04.2021)

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4 First Aberdeen para banalizar uso de veículos a hidrogênio

Ainda se tem muito preconceito com os veículos movidos a hidrogênio, pelos fatos ocorridos no passado. Portanto, a realidade está mudando pouco a pouco e alguns veículos movidos a hidrogênio estão sendo usados de forma banalizada, e isso pode servir de incentivo para o restante do mundo. Esse é o caso da First Aberdeen, a empresa realizou a construção de um ônibus a hidrogênio de 2 andares, em janeiro lançou sua frota de 15 deles para o uso diário, e agora essa frota vem sendo utilizada e muitos passageiros estão aderindo a ele, tanto pelo fato de conseguir navegar suave, silenciosamente, contribuir para a descarbonização-já salvou 170.000kg de Co2 de serem liberados na atmosfera- e até mesmo por causa da segurança, uma vez que tem uma equipe técnica de apoio em chamada 24 horas. (Fuel Cells Works - 02.05.2021)

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5 AGCS lança boletim sobre os riscos operacionais em projetos de hidrogênio

A Allianz Global Corporate & Specialty (AGCS) lançou um boletim destacando os riscos operacionais em projetos de hidrogênio, incluindo riscos de incêndio e explosão, impacto de fragilização e exposição a interrupções de negócios. Segundo a publicação, o hidrogênio desempenhará um papel importante na transição energética para uma economia de baixo carbono, porém os riscos relacionados à produção, armazenamento e transporte representam um desafio a ser superado, assim como a adoção de novos padrões de segurança. Por conta disso, a AGCS acredita que haverá uma crescente demanda por cobertura de seguro para soluções de hidrogênio no futuro. O boletim pode ser acessado aqui. (CanalEnergia – 30.04.2021)

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6 Hydrostor: 1 GW de armazenamento de energia na Califórnia

A canadense Hydrostor Inc anunciou hoje que está desenvolvendo 1.000 MW / 10.000 MWh de projetos de armazenamento de energia de longa duração na Califórnia, onde os reguladores identificaram a necessidade de até 1.600 MW dessa capacidade até 2026. A empresa disse em um comunicado que está trabalhando ativamente em dois grandes projetos que representam um investimento combinado de mais de US $ 1,5 bilhão. Um está sendo desenvolvido no sul do condado de Kern e o outro está localizado no centro da Califórnia. Todos os projetos utilizarão a tecnologia de armazenamento avançado de energia de ar comprimido (A-CAES) da empresa, que fornece de 8 a 12 horas de armazenamento de energia. (Renewables Now – 30.04.2021)

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7 Dominion: 1,2 GW renováveis e 100 MW de armazenamento na Virgínia

A Dominion Energy Virginia está buscando propostas para cerca de 1,2 GW de geração de energia renovável e até 100 MW de armazenamento de energia. A empresa disse em um comunicado na quinta-feira que emitiu seus pedidos anuais de propostas (RFPs), procurando por novos projetos de energia solar, eólica onshore e armazenamento de energia para apoiar os objetivos da Lei de Economia Limpa da Virgínia (VCEA). O primeiro RfP é para projetos em escala de serviço público e visa até 1 GW de energia solar e eólica onshore. Além disso, a empresa está solicitando licitações para até 100 MW de baterias. O segundo RfP tem como meta até 175 MW de projetos solares de pequena escala de não mais de 3 MW cada. (Renewables Now – 30.04.2021)

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8 Artigo sobre os usos energéticos, políticas públicas e regulamentação do hidrogênio

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Maurício Santos, Alexandre Leite e Pedro Schonberger, respectivamente, sócio e associados do Cescon Barrieu, analisam o uso energético, a regulação e as políticas públicas associadas ao hidrogênio no Brasil. Segundo os autores, “ainda é necessária no Brasil a introdução de novas regulações e incentivos para que o hidrogênio se torne competitivo e inserido na matriz energética nacional. Do ponto de vista técnico, fica claro que inúmeros usos podem viabilizar a exploração deste produto. Todavia, uma agenda específica voltada ao hidrogênio, tanto com regulação direcionada, como um desenho de mercado que facilite sua expansão é questão fundamental para que o Brasil se consolide como player líder no segmento”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 03.05.2021)

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Meio Ambiente

1 Saneamento: cinco novos leilões devem movimentar R$ 17 bi em investimento

Cinco leilões do setor de saneamento estão na fila do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para serem realizados até o primeiro semestre do ano que vem. Pelo cronograma do BNDES, três leilões devem ocorrer ainda neste ano, no segundo semestre, são eles: Amapá (R$ 3 bilhões de investimentos), Porto Alegre (R$ 2,17 bilhões) e Rio Grande do Sul (R$ 3 bilhões). Alagoas e Ceará ficam para o próximo ano. No total, são R$ 17 bilhões de investimentos para universalizar e modernizar os serviços de água e esgoto para 10,4 milhões de pessoas. Cada licitação vai seguir um modelo diferente, dependendo da área. Algumas serão feitas por meio de concessão plena, que inclui produção e distribuição de água e esgoto, outras serão feitas por meio de Parcerias Público- Privadas (PPP) de esgoto ou a concessão apenas da distribuição, como é o caso da Cedae. (O Estado de São Paulo – 30.04.2021)

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2 Emissão de títulos atrelados à sustentabilidade dispara

As captações feitas por empresas e governos no mundo através da emissão de títulos de dívida atrelados a compromissos de sustentabilidade dispararam no primeiro trimestre. As captações alcançaram US$ 235 milhões, que de acordo com o Bank of America (BofA), bateu recorde. Sendo US$ 111 bilhões relacionados ao meio ambiente e US$ 82 bilhões ao social. Nos três primeiros meses, o número global atingiu R$ 53 bilhões. Tendo em vista esse cenário, o BofA está revisando de US$ 650 bilhões para US$ 750 bilhões o total de capacitações estimado para esse ano. Esse acréscimo nas projeções vem da expectativa de aumento nas emissões de SLBs, que mais tem atraído investidores e acabaram virando tendência. (O Estado de São Paulo – 02.05.2021)

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3 Fundo da Vinci ganha 1º rótulo sustentável “padrão europeu” no país

Um fundo da Vinci Partners que nasceu a partir de um edital lançado pelo BNDES em 2016 e investe em infraestrutura “verde” foi o primeiro do país a receber rótulo sustentável “padrão europeu”, uma vez que foi avaliado através de referências como SFDR (Sustainable Finance Disclosure Regulation) da União Europeia, aprovada em março e o padrão de classificação de fundos ESG da CFA Society, que ainda está em consulta pública. Ancorado pelo BNDES e com fundos de pensão entre os cotistas, o veículo ganhou a chancela da Sitawi, certificadora especializada em investimento de impacto. O fundo que recebeu o selo foi o Vinci Energia Sustentável (VES), que investe quase R$ 600 milhões em projetos de infraestrutura ligados à economia de baixo carbono. A maioria deles está em segmentos como energia solar e eólica, mas também há projetos em saneamento e rodovias. (O Globo – 30.04.2021)

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4 Renault faz aliança para alcançar pegada zero de carbono em suas fábricas

O Grupo Renault e a Iberdrola assinaram hoje um acordo de colaboração estratégica que lançará projetos focados na redução das emissões de CO2 no consumo de energia da Renault em Espanha e Portugal. Com base neste acordo, a Iberdrola irá fornecer ao fabricante energia verde a longo prazo, implementar soluções de eletrificação térmica e de eficiência energética, analisar projetos renováveis in loco, bem como a eletrificação da mobilidade e a utilização de um segundo ciclo de bateria.O Grupo Renault na Espanha está dando um passo firme para contribuir com o objetivo internacional do Grupo Renault de reduzir em 50% as emissões produzidas por suas fábricas ao redor do mundo até 2030. A Iberdrola, por seu lado, reforça assim o seu papel de liderança na estratégia de descarbonização da indústria e da economia. (REVE – 30.04.2021)

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5 Delta acelera seu plano de ampliar seu compromisso de neutralidade de carbono

A Delta Air Lines quer acelerar suas ações para ampliar o seu compromisso com o seu Programa de Neutralidade de Carbono, iniciado em março de 2020, logo após o anúncio da destinação de US$ 1 bilhão ao longo desta década para que a companhia se torne neutra na emissão de gases poluentes. A empresa diz que sua visão é de aviação com impacto zero, viagens que não causem danos ao meio ambiente direta ou indiretamente por meio da liberação de gases do efeito estufa, ruído, geração de resíduos ou outros impactos ambientais. Para alcançar isso, a companhia trabalha num plano holístico de sustentabilidade ambiental focado em três áreas: redução e remoção de carbono; envolvimento das partes interessadas e a construção de parcerias dentro e fora do setor de aviação. (Petronotícias – 02.05.2021)

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Energias Renováveis

1 Brasil: negócios com energia solar voltam a crescer

A Andrade Gutierrez, uma multinacional brasileira de negócios e maior construtora de Usinas solares Fotovoltaicas do Brasil, com mais de 1500 MWp de capacidade instalada em projetos de execução, já presenciou o pior momento do brasil em investimentos de energia solar, como o período pós Lava-Jato, que os contratos com o governo foram por água abaixo e não sobrou nenhum. Portanto, apesar da dificuldade de períodos atrás, os negócios com energia solar no Brasil voltam a crescer, tanto que a própria empresa anunciou um investimento de R$ 320 milhões para a construção de mais duas Usinas Solares Fotovoltaicas no Nordeste - uma de 164.8 MWp e a outra com 121.9 MWp. (O Globo – 30.04.2021)

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2 Mercado de energia solar entra em disputa sobre números do setor

Mais de 30 entidades assinaram uma carta escrita pela Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica) endereçada a deputados em que a entidade afirma que números incompletos sobre a geração própria de energia estão sendo divulgados pelas consultorias PSR e Siglasul. A geração distribuída é assunto central do projeto de lei, em tramitação na Câmara, do deputado federal Lafayette de Andrada (Republicanos-MG). A Absolar diz que os levantamentos ignoram as vantagens da prática e não consideram o potencial de reduzir a tarifa de energia dos brasileiros. Segundo a entidade, a circulação dos dados é de setores que "partiram para tentar desinformar a sociedade e especialmente os parlamentares". (Folha de São Paulo – 02.05.2021)

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3 Mato Grosso tem grandes investimentos em geração distribuída de energia solar

A geração distribuída solar ganha destaque no Estado, que hoje é um dos líderes deste segmento, é o quarto Estado com mais projetos na área, com 379 MW instalados, 7,3% do total, enquanto a capital do Estado, Cuiabá, é vice-líder entre os municípios do Brasil, com 65,3 MW, 1,3% do total. O estado investe gradativamente nesse modelo de geração de energia, um exemplo recente é do Grupo Gazin. Em parceria com a empresa Domínio Solar, a rede de lojas de varejo tem investido cerca de R$ 20 milhões em duas frentes de projetos de usinas solares de geração distribuída solar: a implantação de duas grandes usinas solares, instaladas em Jaciara (MT) e Nova Alvorada do Sul (MS) e dezenas de miniusinas instaladas em suas unidades. Juntas, essas usinas são capazes de abastecer mais de 60% das 296 lojas de varejo do grupo. (Valor Econômico – 03.05.2021)

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4 Mato Grosso aprova novamente isenção de ICMS sobre energia solar

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso aprovou em regime de urgência, por unanimidade, a isenção de cobrança de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) relativa à geração de energia solar. Aprovado em primeira votação na última quarta-feira (28/04), o Projeto de Lei Complementar 18/2021 prevê a alteração do texto aprovado em 2019, após consumidores apontarem que, em suas faturas de energia elétrica relativas a abril, constava a tributação. (Brasil Energia - 30.04.2021)

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5 Usinas solares com baterias não vencem leilão

A energia solar certamente vem crescendo de forma significativa no país, trazendo consigo uma saída mais sustentável para o atendimento a sistemas isolados. Portanto, quando se trata sobre eficiência para uma usina, mesmo que seja híbrida solar com baterias, não é viável, uma vez que o que se espera de uma usina é uma geração em todos os momentos. Por esse motivo, além de uma má estratégia adotada pelos empreendedores dessas usinas, diante da combinação entre receita fixa e parcela variável, foram os pontos chaves para que as usinas solares com baterias não vencerem o leilão ocorrido no dia 30.04.2021. (Brasil Energia - 30.04.2021)

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6 Usinas da Omega Energia devem gerar até 7.850 GWh em 2021

A Omega Energia projeta fechar 2021 com geração de eletricidade de seu portfólio numa faixa entre 7.150 GWh e 7.850 GWh, divulgou a empresa num comunicado (guidance) na última quarta-feira (28/04). De acordo com a empresa, o lucro bruto do portfólio, já ajustado, deve ficar entre R$ 290 milhões e R$ 360 milhões no final do primeiro semestre. A expectativa da companhia para o ano é de um lucro bruto do portfólio numa faixa entre R$ 1,450 bilhão e R$ 1,650 bilhão. (Brasil Energia - 30.04.2021)

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7 Solar Group elege diretor de marketing

Pablo Larrieux assumiu a diretoria de Marketing da Solar Group, indústria especializada em estruturas de fixação para o mercado de geração solar. Ele tem mais de 30 anos de experiência como executivo em empresas como Vivo, TIM e IBM Brasil. A proposta da empresa com o novo executivo, que foi selecionado por meio da agência RH Renováveis, é consolidar a meta de crescimento de 200% no faturamento com a entrega de soluções para sistemas de energia solar em telhados e lajes de residências, comércios e indústrias em todo o território nacional e parte dos mercados sul-americanos. (Brasil Energia - 30.04.2021)

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8 Capacidade eólica offshore atingirá 251 GW até 2030

A Energia eólica Offshore vem crescendo consideravelmente nos últimos anos, principalmente por causa da Europa, o continente com o mercado de eólica offshore mais maduro nos tempos atuais, além da participação da China, que foi o país que mais implementou e investiu nessa forma de energia entre 2019 e 2021. Nesse sentido, visando esses investimentos e tais contribuições, a Rystad Energy realizou uma pesquisa e de acordo com ela, no final de 2020, a capacidade da energia eólica offshore chegou a 33GW, portanto, um valor pequeno perto da capacidade que terá em 2025 e 2030, que será de, respectivamente, 109GW e 251GW. (REVE – 30.04.2021)

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9 AES Tietê conclui compra de usinas eólicas

A AES Brasil Energia informou nesta sexta-feira (30) que a sua controlada AES Tietê concluiu a aquisição do Complexo Eólico Santos, antes pertencente à Cubico Brasil. O valor total da operação foi de R$ 772 milhões. O total envolve o pagamento de R$ 589 milhões e a assunção da dívida líquida de R$ 183 milhões. O projeto está localizado em dois sites na costa dos Estados do Rio Grande do Norte e do Ceará, uma das regiões mais privilegiadas em recursos eólicos do País, passando a agregar 158,5 MW de capacidade instalada ao portfólio da AES Tietê. (Broadcast Energia - 30.04.2021)

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10 Omega Geração aposta na geração eólica para reverter prejuízo

Após anunciar o prejuízo de R$ 93,8 milhões no primeiro trimestre, os executivos da Omega Geração, em evento online com investidores, disseram que estão otimistas em relação aos próximos meses de 2021, especialmente na área de geração eólica acima do centro da projeção. Na opinião dos executivos, apesar do tombo milionário, a companhia está entregando bons resultados e a emissão de R$ 1,05 bilhão em debêntures verdes para o pré-pagamento de dívidas de projetos em andamento vai reduzir o custo financeiro da dívida, melhorando o perfil de amortização. A empresa destacou ainda o aumento de 144% na geração de energia eólica, comparado com o mesmo período do ano passado, por causa da melhora das condições climáticas, o que indica que a empresa pode ter um ano favorável. (CanalEnergia– 30.04.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Leilão reforça avanço de gás e biodiesel no fornecimento de energia na Amazônia

O leilão para contratar energia para sistemas isolados na Amazônia realizado nesta sexta (30/04) reforçou o avanço de projetos a gás natural e a biodiesel sobre fontes mais poluentes que ainda dominam o fornecimento à região. Não houve, porém, contratação de projetos de geração solar. Principal fonte de energia para essa localidade, o diesel foi a fonte que ganhou o maior volume de energia no leilão desta sexta. Mas, pelo segundo leilão seguido, projetos a gás e biodiesel venceram lotes. Além de cara, a geração a diesel na região é ineficiente e poluente: em geral, gasta-se mais combustível para transportar o diesel pelas longas distâncias da Amazônia do que para gerar energia. (Folha de São Paulo – 30.04.2021)

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2 Proquigel é autorizada a atuar como comercializadora de gás natural

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis autorizou a Proquigel Química a exercer a atividade de comercialização de gás natural na esfera de competência da União. A autorização não contempla o exercício da atividade de distribuição de Gás Natural Comprimido a granel e para a realização de projeto para uso próprio e projeto estruturante. Também não permite a distribuição de GNL. (Broadcast Energia - 30.04.2021)

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3 TBG libera datas da 6ª rodada de ofertas de produtos de curto prazo

Entre os dias 3 e 7 de maio, a TBG realiza a primeira etapa da Rodada 06 para oferta de capacidade de transporte de gás natural dos Produtos de Curto Prazo. De acordo com o cronograma da transportadora, nessa fase estarão disponíveis os contratos de entrada e saída trimestrais, com vigências previstas para o terceiro e quarto trimestres deste ano. Esse período compreende desde a publicação da capacidade disponível até a assinatura do contrato. A modalidade mensal de contrato de capacidade firme será ofertada entre os dias 10 e 14 de maio. A aquisição desse produto é para o período entre junho e dezembro deste ano. Os produtos diários serão liberados para contratação entre os dias 17 e 19 de maio. (CanalEnergia– 30.04.2021)

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4 Artigo de Paulo Ganime sobre nova Lei do Gás e a economia

Em artigo publicado no jornal O Globo, Paulo Ganime, deputado federal do Rio de Janeiro pelo partido NOVO, trata sobre os impactos da nova Lei do Gás na economia. Segundo o autor, “o Brasil está diante de uma grande oportunidade para a retomada da sua economia pós-pandemia. (...) A nova lei tem potencial para atrair R$ 150 bilhões em investimentos ao país e para gerar mais de 4 milhões de empregos, ao abrir o mercado a novos produtores e criar um ambiente competitivo, necessário ao aumento da oferta e à redução do preço ao consumidor”. Ele conclui que “o novo marco destravará o mercado de gás natural no país ao reduzir o controle da Petrobras e facilitar a entrada de múltiplos fornecedores de gás no setor. Estimativas apontam para uma potencial duplicação da oferta do produto nos próximos 10 anos e para uma queda de até 40% no preço, que hoje é um dos mais altos do mundo”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 03.05.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Esfera intermediará contato entre consumidor e fornecedor de energia

A Esfera Energia está de olho no pequeno consumidor de energia residencial se preparando para o momento em que a abertura de mercado livre tornar-se realidade no país. A meta é colocar o consumidor e o gerador em contato diretamente. De acordo com Braz Justi, CEO da Esfera, essa nova funcionalidade difere do que é feito pelo BBCE porque não é um produto padronizado, tem como principal característica ser customizado. Nomeada como HUD Cotação passou oito meses sendo desenvolvida internamente pela equipe de tecnologia da informação da companhia até ser colocada em testes por um grupo escolhido especificamente para essa fase. Atualmente a plataforma está aberta para um pré cadastro que pode ser acessado ao clicar neste link, é validado pela equipe da Esfera que poderá enviar o convite para fazer parte da nova ferramenta. Feita essa análise que verifica se a empresa é agente na CCEE e tem a energia disponível, é liberado o acesso. (CanalEnergia– 30.04.2021)

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Economia Brasileira

1 Mercado projeta alta maior do PIB e da inflação neste ano

A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2021 voltou a subir, de 3,09% para 3,14%, no Boletim Focus, do BC, divulgado nesta segunda-feira (03) com estimativas coletadas até o fim da semana passada. Para 2022, o ponto-médio das expectativas para a expansão do PIB foi reduzido de 2,34% para 2,31%. A economia brasileira encolheu 4,1% em 2020, informou o IBGE no começo de março. Foi o pior resultado do PIB em um ano completo em toda a série histórica do IBGE, que começa em 1996. Até então, a maior queda registrada tinha sido a de 2015 (-3,5%). A mediana das projeções dos economistas do mercado para o IPCA em 2021 subiu de 5,01% para 5,04%. Para 2022, teve também um leve ajuste, de 3,60% para 3,61%. Para a Selic, o ponto-médio das expectativas manteve-se em 5,50% no fim de 2021 subiu de 6,13% para 6,25% em 2022. (Valor Econômico – 03.05.2021)

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2 Economia deve crescer 2,1% neste ano, estima Cemap

Um menor estímulo fiscal e o efeito cumulativo negativo dos choques econômicos provocados pela pandemia sobre empresas e famílias, aliados ao lento ritmo de vacinação no país, devem impedir um crescimento mais expressivo da atividade neste ano, segundo o professor Emerson Marçal, coordenador do Centro de Macroeconomia Aplicada (Cemap), da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (EESP-FGV). Mais pessimista que a mediana do mercado, ele espera crescimento de apenas 2,1% no PIB de 2021, estimativa que também é a mínima registrada no boletim Focus, do Banco Central, que colhe projeções entre algumas dezenas de instituições do mercado financeiro. A mediana do Focus está em expansão de 3% neste ano. A previsão do primeiro trimestre parte dos bons números de atividade já divulgado para janeiro e fevereiro, mas adicionados de uma previsão de queda em março diante do recrudescimento da pandemia, algo que afetou com mais intensidade o mês de abril e pode gerar um segundo trimestre negativo. (Valor Econômico – 03.05.2021)

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3 Pandemia é fator de aumento de risco fiscal em 2022, aponta PLDO

Com a pandemia de covid-19, o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2022 mostra o aumento dos riscos fiscais devido à forte expansão do endividamento público no ano passado. O anexo V do documento alerta ainda para o fato de a União estar sendo acionada cada vez mais para honrar dívidas não pagas por Estados e municípios e para o elevado patamar das demandas judiciais. O coordenador-geral de Planejamento e Riscos Fiscais do Tesouro Nacional, Pedro Ivo Ferreira de Souza Júnior, disse que é difícil quantificar o efeito da pandemia, mas o impacto é notório, por exemplo, no aumento do risco de refinanciamento da dívida pública e nas incertezas com relação ao comportamento das receitas e despesas ao longo do tempo. A pandemia se mantém como fator de aumento de risco fiscal em 2022. Uma mudança do cenário dependerá, segundo o técnico do Tesouro, de aprovação de reformas estruturantes que contribuam para diminuir o endividamento no médio prazo, condição necessária para a retomada da economia. (Valor Econômico – 03.05.2021)

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4 FGV: IPC-S desacelera para 0,23% no encerramento de abril

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) voltou a desacelerar, para 0,23%, no encerramento de abril, vindo de 0,39% na medição imediatamente anterior, a terceira do mês, e de um pico recente de 1,03% na terceira leitura de março, informou a FGV em relatório. O indicador acumula alta de 6,54% nos últimos 12 meses. Nesta apuração, três das oito classes de despesa componentes do índice registraram queda. A maior contribuição partiu do grupo Transportes (0,77% para -0,13%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de 2,26% para -0,62%. Também registraram queda os grupos: Habitação (0,31% para 0,21%) e Despesas Diversas (0,36% para 0,27%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: tarifa de eletricidade residencial (-0,09% para -0,45%) e despachante (0,00% para -0,32%). (Valor Econômico – 03.05.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 30 sendo negociado a R$5,4310 com variação de +1,39% em relação ao início do dia. Hoje (03) começou sendo negociado a R$5,4125 com variação de -0,34% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h11 o valor de R$5,4345 variando +0,41% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –30.04.2021 e 03.05.2021)

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Biblioteca Virtual

1 PIRES, Adriano. “Todo governo usa Petrobras e Eletrobras para práticas populistas, só muda a intensidade”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 SANTOS, Maurício; LEITE Alexandre; SCHONBERGER; Pedro. “Hidrogênio: usos energéticos, políticas públicas e regulamentação”.

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3 GANIME, Paulo. “Nova Lei do Gás vai aquecer a economia”.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, Kalyne Silva Brito, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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