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IFE: nº 5.114 - 30 de setembro de 2020
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Governo crê em aprovação do PLS 232 ainda este ano
2 Consulta pública discute opção de prêmio para repactuação do risco hidrológico
3 Proposta da Aneel exclui produto de repactuação do risco hidrológico
4 Mais medidas infralegais e menos carga nos legisladores, pede Fase
5 CCEE envia nova proposta para fortalecer segurança do mercado
6 MCSD de energia existente registra 100% de adimplência na liquidação em agosto
7 TAR pode ter redução de 6,94% em 2021
8 Pix vai evitar corte de fornecimento de luz
9 Abrapch: reservatórios de PCHs no Brasil ocupam área pequena
Empresas
1
Bento Albuquerque afirma que privatização da Eletrobrás é prioridade
2 Enel SP troca 2,6 km de rede convencional por compacta
3 Leilão de venda de energia da Alupar é adiado
4 Programa da Weg e Celesc substituiu 1,7 mil motores
5 NextEra Energy fez oferta de US$ 60 bi pela Duke Energy
6 Aprovado novo nome no conselho da Light
Leilões
1
Aneel publica informativo sobre o Leilão de Transmissão 01/2020
2 Aneel homologa todos os empreendimentos do Leilão A-6 de 2019
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Carga do SIN supera carga do mesmo período de 2019
2 Níveis de reservatórios pelo Brasil
3 Chesf mantém vazão de Sobradinho a 1.700 m³/s
Mobilidade Elétrica
1
EDP testa caminhão elétrico em operação da distribuidora
2 Citroën lança carro elétrico para compra, aluguel e compartilhamento
3 Tiggo 5x elétrico é apresentado na China
4 Toyota: 5,5 milhões de carros híbridos e elétricos por ano já em 2025
5 O futuro dos carros elétricos na disputa presidencial dos EUA
Inovação
1
ONS conclui Datathons querendo mais desafios para inovação
2 Safira Energia abre inscrições para programa de aceleração de startups
Meio
Ambiente
1
Artigo sobre eletrificação da economia e metas de redução de emissão
2 Clima está no centro do planejamento energético, diz EPE
Energias Renováveis
1
Artigo do FT sobre grandes negociantes de petróleo e investimentos em projetos renováveis
2 Empresas e governo brigam sobre valor de placas de energia solar
3 Autorizados 235 MW em projetos de geração de UFVs
4 CGC Energia e Bloxs buscam investidores para GD em SP
5 Eólica obtém liberação comercial para três turbinas no RN
6 Renováveis empregam 11,5 mi no mundo em 2019
7 Pepsi anuncia meta de só consumir energia de fontes renováveis a partir de 2030 em todo o mundo
Gás e
Termelétricas
1 Artigo de Xisto Vieira Filho (Abraget): “Necessidade de Leilões nos Sistemas Isolados”
2 Governo apoia Lei do Gás votada na Câmara, diz secretária
3 Petrobras assume operações da Total
4 Petrobras anuncia contrato para compartilhar infraestruturas de escoamento de gás
5 Golar Power planeja manter projetos de gás no Brasil
6 Aneel confirma habilitação do Consórcio Barcarena
Economia Brasileira
1 Governo discute recuo, após reação negativa do mercado a Renda Cidadã
2 Déficit do governo central alcança R$ 96 bi em agosto
3 Déficit primário do setor público consolidado sobe para R$ 571,3 bilhões no ano, diz BC
4 Desemprego vai a 13,8% e afeta 13,1 milhões de brasileiros, aponta IBGE
5 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual
1 VIEIRA FILHO, Xisto. “Necessidade de Leilões nos Sistemas Isolados”.
2 AZEVEDO, Tasso. “Elétrico para valer”.
3 SHEPPARD, David; HUME, Neil; RAVAL, Anjli. “Tradings correm para investir em energias renováveis”.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Governo crê em aprovação do PLS 232 ainda este ano
O MME acredita que o PLS 232 seja aprovado ainda este ano. Segundo a secretária-executiva da pasta, Marisete Dadald, o ministro Bento Albuquerque tem interagido com o Congresso Nacional que tem sinalizado que o projeto deverá ser aprovado ainda este ano. Atualmente, a matéria está no Senado Federal e se aprovado irá para a Câmara dos Deputados. Com isso, afirmou a número 2 do MME em sua participação na edição 2020 do Enase, “o ano de 2021 será um momento especial”, referindo-se à continuidade de tomada de medidas que estão contidas no projeto e sua implementação. A secretária-executiva afirmou que há um conjunto de leis na pauta do Congresso e que o governo colocou como prioridades. Dentre estas, explicou, está o PLS 232. E reforçou que o MME tem recebido indicativos de que há o reconhecimento de que o projeto traz temas importantes para o setor. (Agência CanalEnergia – 29.09.2020)
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2 Consulta pública discute opção de prêmio para repactuação do risco hidrológico
A Aneel abre nesta quarta-feira (30/9) a CP nº 58/2020, com participação por escrito, para debater a possibilidade de exclusão da classe de produtos SPR entre as opções de repactuação do risco hidrológico do ACR. De acordo com a Agência, tal opção de produto, embora tenha sido importante há cinco anos para a repactuação do risco de geradores hidrelétricos participantes do MRE, hoje não é mais adequada em termos de prêmio de risco. Novos valores dos prêmios de risco P e SP, previstos no art. 4º da Resolução Normativa nº 684/2015, serão publicados nesta semana, seguindo o determinado nesta terça-feira (29/9) pela Diretoria Colegiada da ANEEL. (Aneel – 29.09.2020)
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3 Proposta da Aneel exclui produto de repactuação do risco hidrológico
A Aneel pretende excluir o produto SPR das opções de repactuação do risco hidrológico no ACR. A avaliação é de que ele gera uma precificação inadequada do prêmio a ser pago pelo gerador, em troca da transferência do risco ao consumidor. A Aneel aprovou nesta terça-feira, 29 de setembro, os valores de prêmio de risco para os produtos das classes P e SP, que serão aplicados nas repactuações realizadas em 2020 com vigência a partir de 2021. O tratamento a ser dado ao SPR será discutido em consulta pública de 30 de setembro a 30 de outubro. Análise de Impacto Regulatório realizada pela Aneel identificou distorções de preços do SPR100 em relação à classe de produtos SP100. (Agência CanalEnergia – 29.09.2020)
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4 Mais medidas infralegais e menos carga nos legisladores, pede Fase
Com um parlamento sobrecarregado, os projetos que envolvem o setor devem ser apresentados de modo que o poder concedente e o regulador fiquem responsáveis pelos detalhamentos e ajustes nas leis, através de atos infralegais. De acordo com o presidente da Federação das Associações do Setor Elétrico, Mario Menel, muitos pontos são inseridos nas legislações do setor elétrico, o que acaba por atrapalhar na sua tramitação. “Temos que diminuir a carga dos nossos legisladores, evitar de levar tantos assuntos e resolver muito mais dentro do Ministério e da Aneel e talvez criar um órgão de recorrência antes de ir para o judiciário”, afirmou Menel, que participou de painel no Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico, nesta terça-feira, 29 de setembro. Ainda de acordo com o presidente do Fase, o CBE, em tramitação na Câmara dos Deputados, tem um bom conteúdo de consolidação, mas deve enfrentar dificuldades para ser aprovado devido à parte referente a inovações, como geração distribuída, o PL 232 e baterias. (Agência CanalEnergia – 29.09.2020)
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5 CCEE envia nova proposta para fortalecer segurança do mercado
A CCEE apresentou à Aneel um novo conjunto de ações para fortalecer a segurança do mercado de energia elétrica. Dentre os principais pontos, a nova proposta exclui o ponto mais polêmico apresentado ainda no ano passado, a chamada de margem semanal. A sugestão feita pela entidade em 2019 não foi bem recebida pelo mercado por este entender que a medida aumentaria os custos operacionais das comercializadoras sem trazer grandes benefícios para o aumento da segurança do mercado. A CCEE aponta no documento que está analisando alternativas que serão oportunamente apresentadas à Aneel, “razão pela qual retira a propositura desta frente, visando a manutenção da eficiência e a economia do processo de revisão normativa”, diz um trecho que define os objetivos da revisão da nota técnica. (Agência CanalEnergia – 29.09.2020)
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6 MCSD de energia existente registra 100% de adimplência na liquidação em agosto
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) concluiu nesta semana a liquidação financeira dos termos de cessão dos contratos regulados decorrentes do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD de Energia Existente relativa ao mês de agosto de 2020. A operação envolveu R$ 7,36 milhões e contou com 100% de adimplência. No total, 21 distribuidoras participaram da liquidação, sendo nove devedores e 12 credores. (Agência CanalEnergia – 29.09.2020)
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7 TAR pode ter redução de 6,94% em 2021
O valor proposto pela Aneel para a Tarifa Atualizada de Referência que vai vigorar em 2021 é de R$ 75,90/MWh. Já o Preço Médio da Energia Hidráulica previsto para o ano que vem é de R$ 187,05/MWh. A TAR calculada pela Aneel é 6,94% menor em termos reais que a tarifa de 2020, de R$ 79,62/MWh. A PMEH, no entanto, terá aumento real de 24,46% em relação ao preço atual de R$ 146,71/MWh. Ambos os valores são preliminares e resultantes do processo de revisão previsto a cada quatro anos. Eles ficarão em consulta pública de 30 de setembro a 16 de novembro. Entre as revisões, a tarifa de referência e o preço médio da energia hidráulica são atualizados anualmente pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo. (Agência CanalEnergia – 29.09.2020)
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8 Pix vai evitar corte de fornecimento de luz
Na iminência da entrada de operação do Pix, muitas empresas estão se adaptando para estender essa opção de pagamento aos seus clientes. A expectativa é a de que o novo protocolo de pagamento reduza custos, aumente a eficiência das companhias e, também, as expectativas dos clientes. Dentre as empresas que estão correndo para implementar o Pix está a EDP Brasil. “Estamos colocando muita energia no projeto do Pix e o privilegiamos em relação a outros projetos internos, como o pagamento de contas em atraso por meio do cartão de crédito”, afirma Eduardo Masson, diretor financeiro. O executivo explica que a grande mudança que o Pix traz, para a empresa, diz respeito à baixa dos pagamentos feitos pelos consumidores, que se tornará mais ágil. Cerca de 25% dos 3 milhões de clientes da EDP pagam as contas em lotéricas. (Valor Econômico – 30.09.2020)
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9 Abrapch: reservatórios de PCHs no Brasil ocupam área pequena
A Associação Brasileira de Pequenas Centrais Hidrelétricas e Centrais Geradoras de Energia (Abrapch) concluiu recentemente um trabalho interessante sobre os reservatórios brasileiros. A base foram os dados divulgados pelo IBGE e Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE): Os reservatórios da Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) correspondem a 56,75 quilômetros quadrados (km2) do território nacional, o que representa apenas 0.00066% do território do Brasil com 8.516.000 de km². Apenas os reservatórios das PCHs somam 54,78 km2, equivalente a 0,00064% do território nacional, enquanto os reservatórios das CGHs somam 1,97 km2, ou 0,00002% do território nacional. As grandes hidrelétricas (UHEs) ocupam 32.110,78km2, equivalente a 0,37732% do território e que – se somados aos 0,00066% das PCHs e CGHs – totalizam 32.167,53km (0,37798%). (Petronotícias – 29.09.2020)
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Empresas
1 Bento Albuquerque afirma que privatização da Eletrobrás é prioridade
O Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, reforçou hoje (29) que a privatização da Eletrobrás será prioridade do governo daqui em diante, juntamente com a lei do Novo Mercado de Gás. As declarações foram feitas durante a abertura do Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase). Segundo Albuquerque, a desestatização da empresa elétrica terá tratamento especial dentro do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), já que a venda da Eletrobrás vai possibilitar “a constituição de uma grande corporação brasileira no setor de energia, como as diversas que existem atuando no mundo e no Brasil”. (Petronotícias – 29.09.2020)
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2 Enel SP troca 2,6 km de rede convencional por compacta
A Enel Distribuição São Paulo substituirá 2,6 km de rede elétrica convencional pela compacta, em manutenções preventivas iniciadas na terça-feira (29/9) e com previsão de conclusão até domingo (4/1). A rede compacta é mais resistente a interferência externas. A companhia também vai instalar 22 equipamentos de telecontrole, que permitem religar os clientes mais rapidamente ou reduzir o número de consumidores impactados em caso de falha no fornecimento. Também está prevista a poda de 4,9 mil árvores com galhos próximos à rede elétrica, com o objetivo de preparar o sistema para o próximo período chuvoso. (Brasil Energia - 29.09.2020)
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3 Leilão de venda de energia da Alupar é adiado
O leilão da Alupar Investimento para venda de energia elétrica que iria acontecer nessa terça-feira, 29 de setembro, foi adiado para a próxima sexta-feira, 2 de outubro, às 11:30 horas, informa a plataforma Paradigma, que irá veicular o evento. São quatro produtos com entrega no submercado Sudeste e período de suprimento de 01/12/2020 a 31/12/2020 para os dois primeiros e 01/10/2020 a 31/12/2020 para os últimos, todos com montante mínimo de 1 MW para compra. (Agência CanalEnergia – 29.09.2020)
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4 Programa da Weg e Celesc substituiu 1,7 mil motores
O Bônus Motor, iniciativa do programa de eficiência energética (PEE) da Aneel, coordenado pela Celesc e operado pela Weg, substituiu 1,7 mil motores em Santa Catarina desde 2018. Isso representou uma economia total de 18,64 GWh por ano e uma redução de consumo no horário de ponta de 2,4 MW, economia que corresponde ao consumo de aproximadamente 7,5 mil moradias no mesmo período, segundo a Weg. A substituição de motores antigos ou recondicionados por motores novos, mais modernos e eficientes, é feita com sistema de bônus financeiro de até 40%, variável em função da potência do motor antigo. Os clientes participantes tiveram um bônus médio de 33,78% na troca de seus motores. (Brasil Energia - 29.09.2020)
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5 NextEra Energy fez oferta de US$ 60 bi pela Duke Energy
A NextEra Energy fez uma oferta de R$ 60 bilhões pela Duke Energy, segundo fontes, no que pode vir a ser uma fusão entre as duas empresas de energia do EUA. A Duke teria rejeitado a oferta, mas a NextEra ainda está interessada em procurar um acordo, disseram fontes. Não há garantia de que a NextEra avançará com nova proposta e, se o fizer, que a oferta possa resultar em acordo. (Valor Econômico – 30.09.2020)
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6 Aprovado novo nome no conselho da Light
Os acionistas da Light aprovaram, em assembleia geral extraordinária da segunda-feira (28/9) o nome de Firmino Ferreira Sampaio Neto para ocupar o cargo de membro independente do conselho de administração (CA). O executivo renunciou no começo de setembro ao cargo no conselho da Equatorial. Na quinta-feira (24/9), a companhia fluminense elegeu Reynaldo Passanezi Filho, diretor-presidente da Cemig, como novo membro do CA, que agora conta com todas as vagas preenchidas. Ao todo, o conselho administrativo da Light, presidido por David Zylbersztajn, é formado por nove membros, com mandatos que encerram em agosto de 2021. (Brasil Energia - 29.09.2020)
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Leilões
1 Aneel publica informativo sobre o Leilão de Transmissão 01/2020
Está disponível no site da Aneel folder informativo sobre o Leilão de Transmissão 01/2020, marcado para 17 de dezembro de 2020, em São Paulo (SP). O material, disponível em três idiomas, destina-se a investidores e demais interessados no segmento de transmissão de energia. Com previsão de R$ 7,4 bilhões em investimentos e geração de 15.434 empregos diretos, o certame negociará 11 lotes, com a contratação de 1.958 km de novas linhas de transmissão e 6.420 megavolt-ampères (MVA) em capacidade de transformação. Acesse o informativo aqui. (Aneel – 29.09.2020)
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2 Aneel homologa todos os empreendimentos do Leilão A-6 de 2019
Aneel aprovou, nesta terça-feira (29/9), homologação e adjudicação do objeto do Leilão nº4/2019, denominado “A-6 de 2019”. A Aneel já havia homologado parcialmente e adjudicado o objeto deste Leilão às proponentes vencedoras responsáveis por 90 dos 91 empreendimentos. Após apreciação documental, a Agência informa que, além desses 90 empreendimentos, o empreendimento restante atende aos requisitos para habilitação estabelecidos no Edital. O certame destinou-se à contratação de novos empreendimentos de geração de energia elétrica a partir de fontes hidrelétrica, eólica, solar fotovoltaica e termelétrica (a biomassa, a gás natural e a carvão mineral nacional), com início de suprimento em 1º de janeiro de 2025, conforme a Portaria MME nº 222/2019, alterada pela Portaria MME nº 337/2019. (Aneel – 29.09.2020)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Carga do SIN supera carga do mesmo período de 2019
A carga recente do SIN, nos últimos 30 dias até 27/09, foi 2,14% superior a igual período de 2019, de acordo com boletim do MME. O indicador aumentou de 62.877 MWmed para 64.226 MWmed no mesmo recorte temporal. Se analisado somente o dia 27/9 com o domingo equivalente (29/9) do ano passado, a elevação foi maior, de 12,41%, passando de 52.453 MWmed para 58.964 MWmed. O ministério informa ainda que não foram verificadas na última semana ocorrências significativas no SIN, associadas à pandemia de Covid-19, que prejudicassem o atendimento da carga, nem impactassem o fornecimento e a distribuição de energia. (Brasil Energia - 29.09.2020)
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2 Níveis de reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios nordestinos conectados ao SIN funcionam nessa terça-feira com 66,9% de seu volume útil, após registrar queda de 0,4% na última segunda-feira, 28 de setembro na comparação com o dia anterior, informa o boletim do ONS. A energia contida mostra 34.538 MW mês e a ENA segue em 67% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho trabalha a 67,72%. No Sudeste/Centro-Oeste os níveis diminuíram em 0,3% para 33,8%. A ENA armazenável registra 61% e a armazenada afere 68.783 MW mês. As UHEs Furnas e Nova Ponte registram 39,11% e 33,42%. No Sul a vazão caiu 0,8%, ficando em 43%. A energia armazenada indica 8.551 MW e armazenável segue em 41% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 64,97% e 25,25%. Já no Norte do país a capacidade de armazenamento reduziu em 0,9% e os reservatórios trabalham com 51,3%. A ENA está em 72% da MLT e a armazenada aparece com 7.784 MW. A usina de Tucuruí produz energia com 52,12% de seu volume. (Agência CanalEnergia – 29.09.2020)
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3 Chesf mantém vazão de Sobradinho a 1.700 m³/s
Com o reservatório de Sobradinho funcionando a 67,72% de sua capacidade na última segunda-feira, 28 de setembro, a Chesf informou que decidiu manter a defluência da barragem no patamar de 1.700 m³/s ao longo dos próximos 15 dias, medida que pode ser reavaliada conforme as condições hidrológicas da Bacia do São Francisco e das necessidades de atendimento energético ao SIN. A afluência de 750 m³/s e defluência de 1.718 m³/s verificadas ontem estão dentro das condições normais de operação da usina, não ultrapassando a calha principal do rio. (Agência CanalEnergia – 29.09.2020)
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Mobilidade Elétrica
1 EDP testa caminhão elétrico em operação da distribuidora
A EDP, em parceria com a Jac Motors, testa um caminhão elétrico para os serviços da distribuidora. O modelo iEV1200T foi utilizado na área de concessão, nas cidades paulistas de Mogi das Cruzes, São José dos Campos e Guarulhos, durante o mês de setembro. De acordo com a EDP, é a primeira vez que empresa do setor faz uso de caminhão elétrico em sua operação. Durante o período de testes, a EDP estima uma redução de 64% nos custos com o abastecimento do veículo, considerando um cenário mais conservador. Para carregar o veículo, fará uso de sua rede de recarga nas sedes da companhia ou em vias públicas. Na manutenção, a economia pode chegar a 70%. O caminhão é o primeiro 100% elétrico, abaixo de 8 toneladas de peso bruto total, disponível no mercado brasileiro. O modelo teria um custo total por quilômetro rodado até cinco vezes menor que seu equivalente a diesel. (Brasil Energia - 29.09.2020)
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2 Citroën lança carro elétrico para compra, aluguel e compartilhamento
Para quem não quer gastar com um veículo próprio, o mercado oferece contratos de carro por assinatura. A Citroën, em março, lançou um carro destinado para três fins: compra, aluguel e compartilhamento. Trata-se do Ami. Um compacto elétrico que custa quase 20 euros por mês ($ 125,55, na conversão direta). Há, também, pacotes adicionais. Na FCS, quem comprar o novo 500 elétrico poderá usar qualquer outro carro do grupo. O programa My Dream Garage (minha garagem dos sonhos, em português) permitirá o uso de 13 diferentes modelos por períodos pré-estabelecidos. (O Estado de São Paulo – 29.09.2020)
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3 Tiggo 5x elétrico é apresentado na China
O Chery Tiggo 5X ganhou uma nova versão, agora elétrica, na China, seu país de origem. Alimentado por um pacote de bateria de 53,6 kWh de íons de lítio, tem autonomia declarada de 401 km em ciclo NEDC. No ciclo WLTP, que simula o uso real, é o suficiente para cerca de 300 km. Para obter 80% da carga da bateria, em estações de recarga rápida, são gastos 30 minutos. Para 100% da bateria em carga lenta o tempo oscila entre seis e oito horas. (O Estado de São Paulo – 29.09.2020)
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4 Toyota: 5,5 milhões de carros híbridos e elétricos por ano já em 2025
O presidente de engenharia e produção da Toyota China, Seiya Nakao, disse no Salão do Automóvel de Pequim que a eletrificação está progredindo mais rápido do que o esperado e que a meta estabelecida para 2030 seria cumprida em 2025. No entanto, outro porta-voz da Toyota disse que 2025 não é nem mesmo uma meta formal neste momento. Vale lembrar que em 2017 a Toyota disse que venderia 5,5 milhões de carros eletrificados por ano até 2030. (Inside EVs – 30.09.2020)
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5 O futuro dos carros elétricos na disputa presidencial dos EUA
Durante o primeiro embate televisionado entre o atual presidente dos Estados Unidos e o candidato democrata, quando questionado sobre o assunto, Trump disse acreditar nos VEs e até mesmo concedeu incentivos substanciais para a compra de carros de baixo impacto ambiental. A administração Trump manteve em vigor o bônus de US$ 7.500 para veículos elétricos desde 2008, mas ele não acrescentou nada a isso. O compromisso de Joe Biden com o combate às mudanças climáticas tem raízes mais profundas. O candidato afirmou que queria alocar a fortuna de 1,7 trilhão de dólares para fazer os Estados Unidos usarem apenas fontes renováveis até 2050. A iniciativa, com o título "Clean Energy Revolution", prevê ainda a instalação de 500.000 postos de recarga até 2030, um fundo de apoio a pesquisas sobre questões verdes e a realocação de subsídios de iniciativas vinculadas a fontes de origem fóssil a outras de menor impacto ao meio ambiente. (Inside EVs – 30.09.2020)
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Inovação
1 ONS conclui Datathons querendo mais desafios para inovação
O Operador Nacional do Sistema Elétrico concluiu na última sexta-feira, 25 de setembro, a primeira edição do seu hackaton. Em primeiro lugar ficou a equipe Data Science for Social Welfare (DBEM), da UniRio; sendo seguida pela Hard2Bit, da UFRJ, em segundo e a equipe Sask, da UFPB, que ficou em terceiro. De acordo com Carlos Alexandre da Silva Prado, assistente da diretoria de T do ONS, o saldo da experiência é considerado exitoso e já se pensa uma segunda rodada, atingindo outros tipos de grupos, como aceleradoras e start ups. “O datathons não era um fim, mas sim o ponto de partida para essa jornada de fazer que o ONS se percebesse um ator ativo de inovação e expusesse essa imagem para o público de interesse”, explica. O desafio tecnológico para os participantes era trabalhar em soluções de inteligência artificial envolvendo Data Science. No caso, que pudessem identificar no Diário Oficial itens de interesse em potencial do ONS, executando comportamento similar ao de uma analista de negócios, se aproximando do executado por um ser humano. (Agência CanalEnergia – 29.09.2020)
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2 Safira Energia abre inscrições para programa de aceleração de startups
A Safira Energia abriu as inscrições para o seu programa de aceleração, que chega a segunda edição buscando startups das categorias de fintechs e cleantechs que já possuem o Produto Mínimo Viável (sigla MVP, em inglês) construído e que tenham superado a fase de ideação. As candidaturas serão aceitas até 15 de novembro. O Si9 terá duração de um ano, período em que os projetos selecionados serão assessoradas pelo time de mentores de diferentes áreas da Safira e externos, com experts das mais variadas verticais. Além da mentoria, as empresas ainda terão como benefícios um investimento, espaço colaborativo em São Paulo e o networking com startups já aceleradas. (Agência CanalEnergia – 30.09.2020)
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Meio
Ambiente
1 Artigo sobre eletrificação da economia e metas de redução de emissão
Em artigo no jornal O Globo, Tasso Azevedo, engenheiro florestal, fala da necessidade de se eletrificar a economia para alcançar-se as metas mundiais de redução de emissão de combustíveis fósseis. Segundo o autor, “hoje, apenas 20% da demanda energética do mundo se dão por meio de eletricidade. Esse número precisaria duplicar ou triplicar em três décadas. Para atingir esta meta, será necessário converter quase toda a frota de transporte do mundo, hoje baseada em motores a combustão, para veículos elétricos (VEs)”. Ele conclui que “para se atingir este limite, será necessário dar um ganho de escala da produção — saindo do nível de GW para TW de produção anual com transformações disruptivas em toda a cadeia”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 30.09.2020)
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2 Clima está no centro do planejamento energético, diz EPE
A mudança climática não é uma questão centrada apenas em evitar emissões de gases poluentes na atmosfera por conta do risco de aquecimento global. O tema afeta diversos setores econômicos e por isso a importância de considerar os possíveis impactos desses fenômenos climáticos sobre a segurança do suprimento energético do planeta. Durante a primeira edição virtual do Encontro Nacional dos Agentes do Setor Elétrico (ENASE), o presidente da EPE, Thiago Barral, foi claro ao dizer que o tema da mudança climática “toca todos os aspectos do planejamento energético nacional”, e citou a importância de definir um plano de gestão abrangente desses impactos, bem como evitar decisões que limitem a penetração de novas tecnologia. (Agência CanalEnergia – 29.09.2020)
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Energias Renováveis
1 Artigo do FT sobre grandes negociantes de petróleo e investimentos em projetos renováveis
Em artigo publicado no Financial Times e traduzido pelo jornal Valor Econômico, David Sheppard, Neil Hume e Anjli Raval falam sobre o movimento de grandes negociantes de petróleo de investir em e financiar projetos de energias renováveis. Segundo os autores, “as movimentações ilustram como as companhias “trading” que estão profundamente interligadas ao mercado de petróleo, agora querem ter um papel maior nas energias solar e eólica e no hidrogênio, que deverão atender uma parcela crescente da demanda por energia na próxima década”. Eles concluem que “o interesse crescente das companhias trading nas energias renováveis coincide com o número menor de oportunidades no mercado de petróleo”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 30.09.2020)
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2 Empresas e governo brigam sobre valor de placas de energia solar
Algumas empresas de energia solar estão travando nos tribunais uma briga com a Câmara de Comércio Exterior do Ministério da Economia (Camex). Há processos tramitando na Justiça para que uma resolução que está limitando a capacidade de importação de produtos para o setor seja alterada. O imbróglio começou após a Camex publicar uma resolução isentando do pagamento de impostos de importação das placas fotovoltaicas, peça que não é produzida no Brasil. No entanto, para ter direito à isenção, as placas precisam custar até R$ 451, o que segundo as empresas que judicializaram a questão, é um valor irreal, já que o preço foi calculado quando o câmbio girava na casa dos R$ 4 e foi comparado com o mercado externo e não o interno. Nos tribunais, as empresas pedem que as placas sejam isentas de impostos independentemente do valor do produto ou que o valor seja reajustado para um preço mais realista, o que segundo elas deveria ser R$ 654. (O Globo - 29.09.2020)
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3 Autorizados 235 MW em projetos de geração de UFVs
A Aneel autorizou, em reunião na terça-feira (29/9), a implantação de seis novas usinas fotovoltaicas (UFVs) em Pernambuco. Juntas, totalizam 235 MW de potência. Os empreendimentos receberam desconto de 50% a ser aplicado nas tarifas de uso do sistema de transmissão (Tust) e de uso do sistema de distribuição (Tusd) e as outorgas têm validade por 35 anos. As UFVs Zimba Envolvere I (45 MW), II (44 MW) e III (30 MW) pertencem à SPE Serra Talhada I. Em conjunto, as geradoras localizadas na cidade pernambucana de Serra Talhada alcançam 129 MW de potência, com previsão de operação comercial para até 30/11/2023. No município de Coremas (PB), serão instaladas as UFVs Taboleiro do Meio II (20 MW), III (18 MW) e IV (18 MW), somando 56 MW de potência. A previsão de operação comercial é até 1/3/2023. A SPE titular é a Brilhante Projetos, que tem como administradora a Enercom Energias Renováveis. (Brasil Energia - 29.09.2020)
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4 CGC Energia e Bloxs buscam investidores para GD em SP
A Bloxs Investimentos, plataforma online de investimentos alternativos com regulamentação da CVM, e a CGC Energia, empresa que projeta, financia, constrói e aluga usinas fotovoltaicas de geração distribuída para empresas, vão abrir na quarta-feira (30/9) uma oferta pública para captação de investimentos destinados a recursos de cinco usinas. Cada uma das plantas tem capacidade de 105 kWp, totalizando 525 kWp, localizadas em São José do Rio Preto (SP). O valor-alvo da captação é de R$ 2 milhões. (Brasil Energia - 29.09.2020)
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5 Eólica obtém liberação comercial para três turbinas no RN
A Agência Nacional de Energia Elétrica deliberou a operação comercial de três aerogeradores da central Vila Maranhão III, somando 7,1 MW de capacidade instalada em Serra do Mel (RN), num ativo de posse da SPE EOL Potiguar B143. (Agência CanalEnergia – 29.09.2020)
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6 Renováveis empregam 11,5 mi no mundo em 2019
Os empregos no setor de renováveis alcançaram 11,5 milhões globalmente no ano passado, ante 11 milhões em 2018, de acordo com relatório da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena) divulgado na terça-feira (29/9). A Ásia confirmou seu status como líder global do mercado, com 63% de todos os empregos. Já o Brasil respondeu por 10% das vagas, com 1,15 milhão de postos de trabalho. A fonte com maior número de empregos é a solar fotovoltaica com cerca de 3,8 milhões – um terço do total mundial em 2019. A Irena estima que no Brasil havia 43 mil pessoas empregados no setor fotovoltaico, sendo 85% em geração distribuída. O país apresentou também 44 mil postos de trabalho em aquecimento solar, segmento que empregou 823 mil pessoas globalmente. (Brasil Energia - 29.09.2020)
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7 Pepsi anuncia meta de só consumir energia de fontes renováveis a partir de 2030 em todo o mundo
A PepsiCo Inc, multinacional americana dona da marca Pepsi e uma das maiores fabricantes de alimentos e bebidas do mundo, anunciou que estabeleceu a meta de consumir 100% de energia elétrica de fontes renováveis em todas as suas operações diretas no mundo até 2030. Nas instalações de franquias e de terceiros, o prazo será de até 2040. A companhia informou em comunicado que essas metas fazem parte de seus esforços globais “para aumentar seu uso de fontes de energia renováveis e na sua transição para a eletricidade renovável nos Estados Unidos, seu principal mercado, já anunciada no início deste ano.” (O Globo - 29.09.2020)
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Gás
e Termelétricas
1 Artigo de Xisto Vieira Filho (Abraget): “Necessidade de Leilões nos Sistemas Isolados”
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Xisto Vieira Filho, presidente da Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas (Abraget), fala sobre a necessidade de leilões em sistemas isolados para garantir o abastecimento energético nessas localidades. O autor afirma que tais leilões “trazem vantagens sociais e econômicas mensuráveis junto às comunidades não atendidas pelo SIN. Dentre os benefícios, destacamos: i) atendimento aos requisitos de suprimento de eletricidade para a população, bem como para o desenvolvimento econômico de atividades empresariais; ii) a redução, atingindo consumidores de todo o país, de encargos setoriais que são utilizados para subsidiar a energia nessas localidades e iii) a possibilidade de investimento em projetos mais arrojados e eficientes pelos agentes de geração, com valores competitivos e mediante contratação por prazo determinado.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 30.09.2020)
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2 Governo apoia Lei do Gás votada na Câmara, diz secretária
O governo do presidente Jair Bolsonaro está inteiramente alinhado com o texto do novo marco para o setor do gás natural aprovado pela Câmara dos Deputados no início do mês, que agora será avaliado pelo Senado, disse nesta terça-feira a secretária-executiva do MME, Marisete Pereira. Ela acrescentou que há demandas de alguns agentes de mercado por ajustes no projeto de lei deliberado pelos deputados, mas defendeu que isso seja tratado em um segundo momento junto ao Poder Executivo. (Reuters – 29.09.2020)
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3 Petrobras assume operações da Total
A Petrobras anunciou nesta terça-feira (29) que assumiu a operação da empresa Total E&P do Brasil LTDA nos blocos do norte do Brasil, localizados a 120 quilômetros do Amapá. O acordo foi feito na última sexta-feira (25). A empresa vai assumir cinco blocos exploratórios, adquiridos na 11ª rodada de licitação de blocos da ANP pelo consórcio operado pela Total, com 40% de participação, pela própria Petrobras (30%) e pela BP Energy do Brasil LTDA (30%). Com o acordo, a companhia poderá aumentar sua participação de 30% para, pelo menos, 50%, podendo chegar a 70% — caso a BP não manifeste interesse em aumentar a sua participação. (G1 – 29.09.2020)
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4 Petrobras anuncia contrato para compartilhar infraestruturas de escoamento de gás
A Petrobras informou que anunciará nesta quarta-feira (30) assinatura junto a Petrogal Brasil, Repsol Sinopec Brasil e Shell Brasil de contratos de compartilhamento de infraestruturas de escoamento e processamento de gás natural. As empresas, que são sócias em gasodutos offshore do pré-sal da Bacia de Santos, formalizarão o acordo em evento virtual com a presença de executivos, incluindo o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, e o CEO global da Shell, Ben van Beurden. "Os contratos preveem a interligação física e compartilhamento das capacidades de escoamento nas rotas 1, 2 e 3 (a última de propriedade da Petrobras e em fase de construção), dando origem ao Sistema Integrado de Escoamento de gás natural (SIE)", disse a Petrobras no comunicado. (G1 – 30.09.2020)
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5 Golar Power planeja manter projetos de gás no Brasil
Uma das empresas mais ativas no processo de abertura do mercado brasileiro de gás natural, a Golar Power (Hygo Energy) entrou em turbulência desde a semana passada, após o presidente da empresa, Eduardo Antonello, ter virado alvo de investigações da Lava-Jato por suspeitas de corrupção nos tempos em que ele atuava na Seadrill, em contratos com a Petrobras. A companhia teve seu processo de abertura de capital suspenso nos Estados Unidos e corre risco de sofrer ações coletivas de investidores, mas promete manter os planos de expansão no Brasil em curso. A Golar Power, por meio da Golar Distribuidora, seu braço de distribuição de GNL em pequena escala, lança esta semana uma chamada pública para comprar 5 milhões de m3 /dia de biometano - a maior contratação do tipo no país. Ao mesmo tempo, a companhia disputa, hoje, o arrendamento do terminal de GNL da Petrobras na Bahia. A estatal, contudo, informou que está revendo a análise de integridade da Golar e a participação da empresa na licitação pode ser suspensa. (Valor Econômico – 30.09.2020)
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6 Aneel confirma habilitação do Consórcio Barcarena
A Aneel confirmou o resultado do Leilão A-6 de 2019 para o Consórcio Barcarena, o último entre os vencedores do certame a ter sua habilitação homologada pela direção da autarquia. O consórcio é responsável pela termelétrica a gás Novo Tempo Barcarena (604,52 MW -PA), responsável por 49,3% dos contratos energia negociados no certame em outubro do ano passado. (Agência CanalEnergia – 29.09.2020)
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Economia Brasileira
1 Governo discute recuo, após reação negativa do mercado a Renda Cidadã
A reação violenta do mercado financeiro à proposta de bancar o novo programa social a partir da limitação de gastos com precatórios (dívidas decorrentes de decisões judiciais) e com recursos do Fundeb incomodou e preocupa o Palácio do Planalto e a equipe econômica. Diante disso, alguns integrantes do governo já levantaram a hipótese de recuo e reavaliação das fontes de financiamento do programa. Isso foi discutido em uma reunião de emergência ontem à tarde no Palácio do Planalto com a participação do próprio presidente Jair Bolsonaro, do ministro da economia, Paulo Guedes, e diversos outros ministros de peso, como Luiz Eduardo Ramos (Governo) e Braga Neto (Casa Civil). Apesar disso, os líderes no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), e na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), além do relator das PECs Emergencial e do Pacto Federativo, Marcio Bittar (MDB-AC), prometeram que a proposta continua de pé e estará no relatório a ser apresentado nos próximos dias. (Valor Econômico – 30.09.2020)
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2 Déficit do governo central alcança R$ 96 bi em agosto
Em meio ao aumento dos gastos ligados à pandemia, o governo central registrou déficit primário de R$ 96,1 bilhões em agosto, recorde da série histórica do Tesouro Nacional, iniciada em 1997, para o mês. As receitas apresentaram ligeira recuperação, mas o salto das despesas aprofundou o déficit do resultado das contas que excluem gastos com juros. O secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal, destacou a alta na arrecadação, que de abril a julho havia registrado queda acentuada. Em agosto, as receitas líquidas somaram R$ 102,1 bilhões, alta real de 5,8% sobre o mesmo mês de 2019. O avanço, no entanto, é explicado principalmente pela reversão parcial dos diferimentos da Cofins, PIS/Pasep e Contribuição Previdenciária Patronal, adotados para fazer frente à crise. No acumulado do ano, as receitas líquidas registram queda de 16,1%. Já as despesas atingiram em agosto R$ 198,2 bilhões, alta real de 74,3%. Elas foram influenciadas pela execução das medidas de combate à crise, que totalizou no período R$ 93,1 bilhões. (Valor Econômico – 30.09.2020)
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3 Déficit primário do setor público consolidado sobe para R$ 571,3 bilhões no ano, diz BC
O setor público consolidado fechou agosto com déficit primário de R$ 87,593 bilhões, de acordo com o BC. Em agosto do ano passado, o resultado havia sido deficitário em R$ 13,448 bilhões. Os dados do setor público consolidado envolvem governo central (formado por Previdência e Tesouro, além do próprio BC), Estados, municípios e estatais. Ficam fora da conta Petrobras, Eletrobras e bancos públicos, como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. No ano, o governo registra um déficit de R$ 571,367 bilhões. Em 12 meses até agosto, por sua vez, o déficit alcançou R$ 611,289 bilhões, o equivalente a 8,5% do PIB. Em julho, estava em 7,48% do PIB. (Valor Econômico – 30.09.2020)
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4 Desemprego vai a 13,8% e afeta 13,1 milhões de brasileiros, aponta IBGE
A taxa de desemprego brasileira foi de 13,8% no trimestre móvel encerrado em julho, recorde da série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012. O desemprego atingiu 13,13 milhões de pessoas no período, conforme dados divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE. O resultado do trimestre móvel até julho ficou 1,2 ponto percentual acima do verificado no trimestre móvel até abril (12,6%) e 2 pontos acima do que no mesmo período de 2019 (11,8%). O contingente de 13,13 milhões de desempregados significa um aumento de 2,5% frente ao trimestre móvel até abril (319 mil pessoas a mais) e alta de 4,5% no confronto ao mesmo período do calendário anterior (561 mil pessoas a mais). (Valor Econômico – 30.09.2020)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 29 sendo negociado a R$5,6389 com variação de +0,06% em relação ao início do dia. Hoje (30) começou sendo negociado a R$5,6247 - com variação de -0,25% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h35 o valor de R$5,6496 variando +0,44% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 29.09.2020 e 30.09.2020)
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Biblioteca Virtual
1 VIEIRA FILHO, Xisto. “Necessidade de Leilões nos Sistemas Isolados”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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2 AZEVEDO, Tasso. “Elétrico para valer”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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3 SHEPPARD, David; HUME, Neil; RAVAL, Anjli. “Tradings correm para investir em energias renováveis”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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