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l IFE: nº 4.990 - 01 de abril de 2020 Índice Regulação
e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Mobilidade Elétrica Inovação Energias Renováveis Gás e
Termelétricas Economia Brasileira
Regulação e Reestruturação do Setor 1 TDSE GESEL: Sinergias na integração de ativos da ENEVA e AES Tietê O GESEL está publicando mais um Texto de Discussão do Setor Elétrico (Nº 88), intitulado “Sinergias na integração de ativos da eneva e aes tietê”. O trabalho aborda a proposta de combinação de ativos entre as empresas ENEVA e AES com ênfase nos possíveis impactos deste processo para o setor elétrico brasileiro como um todo. Neste sentido, é feita uma abordagem acerca do perfil de atuação das empresas envolvidas destacando a relação de complementaridade entre seus ativos e considerando o contexto de transição na matriz elétrica brasileira que é marcado pelo aumento da participação das fontes renováveis alternativas e das usinas termelétricas a gás natural. Os desdobramentos de uma eventual combinação dos ativos entre as duas empresas são analisados sob a ótica da política energética, do planejamento do setor, da operação do sistema e ainda de aspectos ambientais. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 01.04.2020) 2 GESEL discute impacto do coronavírus no setor de distribuição em webinar Seguindo sua vocação de contribuir para o desenvolvimento do Setor Elétrico Brasileiro e atento aos desafios surgidos em decorrência da pandemia do novo coronavírus, o GESEL-UFRJ realizou nesta terça-feira, 31/03, um webinar interno, com o pesquisador sênior Roberto Brandão e cerca de 20 outros pesquisadores, para debater os impactos da crise atual no segmento de distribuição de energia elétrica. Em artigo já publicado pela Agência CanalEnergia, o Grupo já começou a abordar o tema, ressaltando que “o setor elétrico tem experiência em recompor, minimamente, a situação financeira, via empréstimos suportados por ativos regulatórios”. Alguns pontos específicos, levantados na reunião de ontem, serão em breve abordados em novos textos e publicados em nossos canais de comunicação, assim como em veículos da imprensa. Siga o GESEL e indique a possíveis interessados. Para ler o artigo já publicado, “Corona vírus e os Impactos no Segmento de Distribuição de Energia Elétrica do Brasil”, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 01.04.2020) 3 MME cria comitês setoriais para Covid-19 O MME constituiu comitês executivos para articular as demandas dos setores de energia elétrica, de petróleo, gás natural e biocombustíveis e de mineração, tratando dos impactos do novo coronavírus sobre a economia e a sociedade, conforme portarias publicadas neste sábado (28/3). Os comitês têm o objetivo de coordenar e acompanhar as discussões e as medidas de enfrentamento aos desafios que a pandemia tem imposto de forma excepcional aos setores da pasta, mantendo diálogo permanente durante o período de emergência. Os membros efetivos dos comitês, coordenados pelos Secretários da Secretaria de Energia Elétrica (SEE), da Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (SPG) e da Secretaria de Geologia e Transformação Mineral (SGM), são servidores e autoridades da pasta, e de suas reuniões poderão participar, enquanto convidados, agentes, representantes de entidades e especialistas. (Brasil Energia - 31.03.2020) 4 Governo estuda isentar conta de luz de consumidores de baixa renda 5 Indústria pede à Aneel alívio em pagamento por energia durante crise do coronavírus Associações que representam a indústria têm pedido uma flexibilização de pagamentos devidos a distribuidoras de energia pela chamada “demanda contratada”, em iniciativa que visa reduzir custos em meio à esperada redução da atividade econômica e das receitas do setor depois da pandemia de coronavírus. O pleito dos consumidores industriais, apresentado à Aneel e a políticos, é para que possam pagar às distribuidoras apenas pela energia efetivamente consumida, sem obrigação de pagar pela chamada “demanda contratada”, que pela regulação atual é cobrada mesmo quando não totalmente utilizada. (Reuters – 31.03.2020) 6 Abrace propõe ações para atenuar efeitos da crise A Associação dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace) apresentou uma série de propostas para o governo e o setor de energia lidarem com o atual momento de pandemia no Brasil. Entre as propostas estão a desoneração de encargos de energia e subsídios para todo o mercado. A sugestão é de que esses pagamentos sejam assumidos pelo Tesouro Nacional (TN) diante da estimativa de redução de receita. Outro item abordado é o repasse dos custos de transmissão ao TN e o pagamento dos contratos de demanda, pelos valores de fato utilizados e não pelos contratos. E ainda, a associação defende a redução de cláusulas de “take-or-pay” e de multas em contratos de gás. De acordo com comunicado da entidade, essas propostas serão comunicadas ao ONS, à CCEE, ao Comitê de Crise do MME, ao ME, a líderes parlamentares e às agências reguladoras. (Agência CanalEnergia – 31.03.2020) 7 Governo apoia técnicos para CCEE e ONS Nos próximos dois meses haverá uma verdadeira dança das cadeiras em cargos importantes das autoridades do setor elétrico brasileiro. Em abril, terminam os mandatos de três integrantes do conselho de administração da CCEE. No mês seguinte, pode haver a troca em três diretorias do ONS. Para as vagas da CCEE, as escolhas deverão ser feitas por agentes do setor. Já no ONS, a principal indicação, para a diretoria-geral, será definida pelo MME. As outras duas vagas disponíveis devem ser indicadas pelos agentes. As três indicações, porém, precisam passar pelo crivo do conselho de administração do operador. (Valor Econômico – 01.04.2020) 8 Comissão de Resolução de Conflitos das Agências Reguladoras em consulta pública 9 ANEEL abre consultas públicas para debater RAP de nove transmissoras? A ANEEL aprovou, nesta terça-feira (31/3), abertura de nove consultas públicas que irão discutir as revisões periódicas de RAP de contratos de concessão outorgados às transmissoras Celg Geração e Transmissão S.A. (Celg-GT), Furnas Centrais Elétricas S.A, Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica - CEEE-GT, Companhia Hidro Elétrica do São Francisco – Chesf, Copel Geração e Transmissão S.A. - Copel-GT, Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista – Cteep, Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. – Eletronorte, Eletrosul Centrais Elétricas S.A. e Cemig Geração e Transmissão S.A. - Cemig-GT. (Aneel – 31.03.2020)? 10 Cepel e State Grid: Projeto de P&D para monitoramento de transformadores 11 EPE: explicando os fundamentos do cenário para a 1ª Revisão Quadrimestral Em meio às discussões sobre os eventuais impactos da pandemia do COVID-19 no País, a 1ª Revisão Quadrimestral das Projeções da demanda de energia elétrica do SIN 2020-2024, elaborada em conjunto por EPE, ONS e CCEE, teve o papel de reavaliar o cenário de expansão da demanda elétrica. Neste ínterim, a EPE elaborou dois "podcasts", com os objetivos de elucidar questões tanto sobre o cenário econômico quanto sobre a evolução da demanda de eletricidade para os próximos anos. Acesse aqui. (EPE – 31.03.2020) 12 Ceará deve zerar conta de energia por três meses para 534 mil famílias O Ceará vai zerar a conta de energia por três meses par famílias de baixo consumo "eu vinha negociando uma alternativa e queria garantir um política para a população mais vulnerável. São de 534 mil famílias. Estou enviando à Assembleia uma lei para que o Governo possa pagar a conta de quem consome até quem consome até 100 KW por mês. É mais uma medida importante para proteger a população", disse Camilo. o, segundo anunciou nesta terça-feira (31) o governador Camilo Santana. Conforme o governador, 534 mil famílias que pagam conta social serão beneficiadas. (G1 – 31.03.2020)
Empresas 1 GESEL: Fusão da Eneva com AES Tietê é boa para setor elétrico Saiu na coluna RADAR da Revista Veja: “Estudo do Grupo de Estudos Setor Elétrico (Gasel), da Universidade Federal do Rio de Janeiro, concluiu que a fusão das empresas de energia Eneva e AES-Tietê é favorável para o setor elétrico brasileiro, além de fazer sentido do ponto de vista econômico-financeiro. No início de março, a Eneva fez uma proposta de fusão com a AES Tietê para criar a segunda maior geradora privada de energia do país com 4% da capacidade instalada do país, numa operação de R$ 6,9 bilhões. O parecer técnico aponta que a complementariedade das fontes de geração hídrica, eólica e solar da AES Tietê com a geração térmica da Eneva, permitirá um ganho de eficiência na operação e na atuação no mercado de energia vendida às distribuidoras e no mercado destinado a grande consumidores. Mais focada em geração térmica, por meio da exploração e produção de gás em terra integrada às termelétricas da companhia, a Eneva é responsável por 11% da geração de energia a gás no país. Já AES Tietê tem como foco a produção de energia hidrelétrica e eólica”. (Veja - 31.03.2020) 2 Eneva e AES Tietê firmam acordo de confiabilidade A Eneva comunicou ao mercado na terça-feira (31/3) que firmou acordo de confidencialidade com a AES Tietê no âmbito da combinação de negócios pretendida, além de prosseguir fornecendo, inclusive por meio de reuniões frequentes entre os assessores das duas empresas, as informações solicitadas pela geradora paulista, em especial quanto aos aspectos estruturais, legais, regulatórios e tributários. O comunicado destaca ainda que a geradora térmica apresentará à AES Tietê, nos próximos dias, estudo da empresa de consultoria Tendências Consultoria Integrada, já contratado e em fase final, que avalia em detalhe a enorme sinergia gerada pela transação para ambas as companhias e seus acionistas. (Brasil Energia - 31.03.2020) 3 Furnas adianta banco de capacitores de Samambaia Furnas antecipou em uma semana a entrada em operação do banco de capacitores série BCS2 – 381 Mvar da subestação de Samambaia, no Distrito Federal. A instalação começou a operar no domingo (29/3), com o comissionamento feito com assistência remota de técnicos baseados em São Paulo, Rio de Janeiro, Índia, Suécia e Estados Unidos. O novo banco de capacitores vai permitir o aumento da capacidade da interligação Norte-Sul do SIN. O banco é parte de um empreendimento mais amplo, programado em 2016, que inclui outros dois bancos de capacitores energizados em novembro do ano passado. O projeto todo é um investimento de R$ 143 milhões, em valores de 2016, com uma receita anual permitira (RAP) de R$ 40,2 milhões. (Brasil Energia - 31.03.2020) 4 Chesf: lucro de R$ 3,5 bi em 2019 5 Órigo Energia realiza emissão de debêntures A Órigo Energia fez a sua primeira emissão de debêntures, de R$ 50 milhões, coordenada pelo Itaú BBA. Os papéis têm prazo de sete anos e saíram a CDI mais 4,5%. A companhia usará os recursos para financiar a construção de três novas fazendas solares em Minas Gerais, além de refinanciar uma já construída. Segundo o diretor financeiro da Órigo, Rogerio Marchini, a empresa foi “arrojada” em seguir com a operação, decisão tomada após muita discussão interna e com o banco. Marchini diz que a crise da covid-19 ainda não produziu grandes impactos para seus clientes. Do ponto de vista operacional, as fazendas já são operadas de forma remota. A Órigo mantém, por ora, seu plano de investimentos para 2020, de R$ 200 milhões. (Valor Econômico – 01.04.2020) 6 Jirau agenda dois leilões de compra de energia A Energia Sustentável do Brasil (ESBR), concessionária da usina hidrelétrica Jirau, em Rondônia, com capacidade de 3.750 MW, promoverá dois leilões de compra de energia nas próximas semanas. Em 2/4, às 15h, será realizado leilão eletrônico para compra de energia de fonte convencional, com entrega no submercado Sudeste/Centro-Oeste, com período de suprimento entre 1/7/2020 a 31/12/2020. As adesões para habilitação do leilão poderão ser realizadas até às 12h do dia 01 de abril de 2020. Já o leilão marcado para o dia 8/4, também às 15h, contratará energia convencional para o mesmo submercado, com período de suprimento de 01/01/2021 a 31/12/2022. Os interessados devem enviar documentos até as 12h do dia 6/4. (Brasil Energia - 31.03.2020) 7 Neoenergia oferece parcelamento de conta A elétrica Neoenergia informou que oferecerá a consumidores a opção de parcelar a conta de luz em até 12 vezes no cartão de crédito, em medida que visa facilitar pagamentos devido aos impactos da pandemia de coronavírus sobre a renda da população. A medida da companhia, que controla distribuidoras de energia na Bahia, Rio Grande do Norte, Pernambuco e São Paulo, vem em meio a preocupações de concessionárias de energia quanto a uma possível elevação da inadimplência. (Folha de São Paulo – 31.03.2020) 8 Energisa facilita pagamento de contas atrasadas A Energisa, empresa concessionária de energia em Mato Grosso do Sul, anunciou novas medidas de pagamento que vão oferecer mais possibilidades de negociação aos clientes que tiverem contas atrasadas. As condições facilitadas, que vão de 10% de entrada a 12 parcelas mensais, valem para clientes com contas em atraso a partir de um dia. Antes, esse tipo de benefício era concedido apenas a consumidores com contas atrasadas há mais de 30 dias. (G1 – 31.03.2020) 9 WEG soma-se à luta contra coronavírus A multinacional brasileira WEG anunciou que utilizará a estrutura de sua fábrica em Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, para produzir respiradores artificiais para pacientes com Covid-19. A corporação assinou um acordo de transferência de tecnologia com a empresa Leistung Equipamentos, fabricante de equipamentos hospitalares. O contrato, assinado entre as empresas, concede à WEG a licença para produzir o respirador com ventilação mecânica pulmonar “Luft-3” da Leistung. Sendo instalada a linha de produção pela WEG, a companhia terá capacidade estimada de fabricar 50 respiradores por dia e fazer entregas na segunda quinzena de maio. A empresa também anunciou a produção de álcool gel 70% para os hospitais públicos de Jaraguá do Sul e Guaramirim, em Santa Catarina. (Agência CanalEnergia – 31.03.2020)
Leilões 1 Consultoria PSR: Adiamento de leilões era necessário Segundo o diretor da consultoria PSR, Bernardo Bezerra, poderíamos ver dois fenômenos resultados da distorção criada pela crise do novo coronavírus: a primeira é uma calibragem inexata da demanda das distribuidoras e a segunda precificação com alta possibilidade de erro uma vez que as geradoras poderiam ofertar valores elevados por conta do câmbio ou valores que poderiam inviabilizar os investimentos no longo prazo. “Devemos lembrar que o setor elétrico trabalha com decisões de investimentos de longo prazo. Por isso é sensato postergar os leilões para um momento de mais normalidade, pois ainda não temos o cenário de duração ou o impacto na economia”, avalia ele. (Agência CanalEnergia – 31.03.2020) 2 Thymos Energia: Incertezas econômicas levaram ao adiamento de leilões Um fator importante para o adiamento de leilões é lembrado pelo presidente da Thymos Energia, João Carlos Mello. Há uma mobilização muito grande das pessoas para preparar as ofertas a serem apresentadas no leilão. Com as restrições impostas, investidores podem ter dificuldade em realizar esse trabalho que envolve muitas pessoas. Além disso, destacou que o momento é de apreensão por parte dos investidores perante as incertezas econômicas e de demanda. “Foi uma decisão prudente para o momento, mas acreditamos que essa crise deverá regredir em junho ou julho e a partir daí poderemos ter um cenário mais claro sobre os caminhos e então o leilão poderia ser retomado no último trimestre de 2020”, aponta. Para Mello, dependendo do ritmo da retomada da economia, o Leilão de Energia Nova pode levar ao cancelamento definitivo de certame este ano. Assim teríamos como opção a realização da contratação apenas em 2021. (Agência CanalEnergia – 31.03.2020) 3 Abeeólica: Adiamento de leilões não surpreendem A presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica, Élbia Gannoum, é otimista e ressalta que essa projeção de queda na demanda reflete uma conjuntura de repressão da demanda, ou seja, só está nesse nível por conta das restrições impostas em todo o país. “Assim que a situação voltar à normalidade a demanda recupera rapidamente. No racionamento no início dos anos 2000 demoramos a retomar o nível de carga porque houve uma mudança no hábito de consumo, o que não é o cenário de hoje em dia. Esse é um período de demanda reprimida e o consumo retoma rápido ao ponto de equilíbrio com a economia voltando ao seu ritmo”, avalia. A executiva da ABEEólica afirma que a postergação era esperada e que o segmento não foi surpreendido. (Agência CanalEnergia – 31.03.2020) 4 Charles Lenzi, da Abegel: Leilões podem ser retomados até fim do ano Na Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Limpa, o presidente Charles Lenzi considerou a decisão importante e não surpreendeu, porque tranquiliza o setor e faz com que ele se reprograme para o futuro. Não havia sentido manter o calendário de leilões com o cenário atual. Para ele, dependendo de como vier a retomada, o cronograma de leilões pode ser retomado até o fim do ano. “A medida é correta, certamente o país vai precisar de novos leilões no futuro. Para dar conta da sua exposição de demanda para que a geração possa atender esse crescimento que o Brasil vai precisar”, avisa. (Agência CanalEnergia – 31.03.2020) 5 Associação de Grandes Transmissoras: “é conveniente essa suspensão [dos leilões]” Na transmissão, que vem tendo certames disputados nos últimos anos, a suspensão dos leilões também foi classificada como acertada pelo presidente? Associação Brasileira das Grandes Transmissoras de Energia Elétrica, Mario Miranda. Com dois certames programados para esse ano, Miranda não se opõe a suspensão do Leilão de LTs que aconteceria em junho, mas quer a realização de pelo menos um no segundo semestre. “Esse primeiro semestre é mais para fazer um planejamento e? fazer o diagnóstico adequado. A gente aguarda que no segundo semestre se faça”, frisa. Ele acena até com um megaleilão, como foi no ano passado, só que reunindo os lotes dos dois. Para Miranda, o cenário da Covid-19 não dá margem para qualquer tipo de previsão sobre o apetite dos investidores. “Os investidores estão mais preocupados em se protegerem do que se lançarem neste primeiro momento, mas tão logo tenham visibilidade da normalidade aí sim eles voltarão, é conveniente essa suspensão”, aponta. (Agência CanalEnergia – 31.03.2020) 6 ABCE concorda com suspensão dos leilões de transmissão Os próximos meses serão importantes na opinião de Alexei Vivan, presidente da Associação Brasileira de Companhia de Energia Elétrica. O pós-crise vai definir o que vai acontecer nas cadeias industriais, em que muitos equipamentos são oriundos da Ásia, além do preço dos empreendimentos com esse panorama. Com risco maior, as taxas de retorno podem ser alteradas. Vivan também concordou com a suspensão dos leilões de transmissão. “Agora seria temerário fazer qualquer leilão de infraestrutura, porque provavelmente não teriam interessados”, observa. Para o presidente da ABCE, a falta de demanda das distribuidoras também é outro agravante que leva a suspensão dos certames. (Agência CanalEnergia – 31.03.2020) 7 FASE: Suspensão de leilões é correta Para Mario Menel, presidente do Fórum das Associações do Setor Elétrico Brasileiro (FASE), ainda não é possível saber de quanto vai ser a queda da carga e como os leilões possuem prazos de entrega diferentes, a suspensão é correta.? Segundo ele, como a parte documental dos certames está pronta, no momento da recuperação que permita uma projeção clara do comportamento da carga, os leilões podem voltar. “Foi muito prudente e sensata a decisão do governo, não tinha outra a tomar”, revela. Segundo Menel, não adianta aumentar a oferta se ela não vai ser necessária. A suspensão também foi elogiada por ele pelo fato de ser uma decisão tomada no curto prazo e que poderá ser reformada em caso de mudança de cenário. “Nesse momento temos uma sobre oferta, não há pressão para aumentá-la”, avisa. (Agência CanalEnergia – 31.03.2020) 8 Comissão habilita consórcio em Leilão A-6 de 2019 A Comissão Especial de Licitação da Aneel habilitou o Consórcio Barcarena, proponente vendedor do Leilão A-6 de 2019, sem prejuízo da análise dos documentos de habilitação das demais vencedoras do certame. (Brasil Energia - 31.03.2020)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 EPE: Consumo de eletricidade cai 1,3% em fevereiro O consumo nacional de eletricidade totalizou 40.697 GWh em fevereiro, queda de 1,3% em relação?ao mesmo período de 2019, divulgou a? EPE nesta terça-feira, 31 de março. Os dados, porém, não capturam os impactos das medidas de isolação social para o combate ao novo coronavírus (Covid-19).Considerando a mesma base de comparação, o segmento residencial consumiu 12.370 GWh (-1,8%) e o comercial, 8.019 GWh (-2,3%). (Agência CanalEnergia – 31.03.2020) 2 Falha em linha de transmissão Às 17:18 horas da última segunda-feira (30), o boletim diário do ONS registrou o desligamento automático da Linha de Transmissão em Paulo Afonso III/Garanhuns II, que percorre os estados da Bahia, Alagoas e Pernambuco, mas sem provocar a interrupção de carga para o sistema. Segundo a Chesf, que opera o empreendimento, o aumento do nível hídrico do Rio Ipanema (AL), ocasionado por fortes chuvas, provocou a erosão na base de algumas torres, desarmando a linha. (Agência CanalEnergia – 31.03.2020) 3 Resenha Mensal EPE: consumo de energia elétrica com redução de 1,3% em fevereiro O consumo nacional de eletricidade totalizou 40.697 GWh em fevereiro, representando uma queda de 1,3% em relação ao mês de 2019, sob influência maior das regiões Sudeste (-3,7%) e Sul (-1,9%). Entre as regiões geográficas, somente a Região Norte (+17,7%) registrou alta no consumo de energia elétrica.? As demais, Sudeste (-3,7%), Sul (-1,9%), Centro-Oeste (-0,6%) e Nordeste (-0,3%) apresentaram queda. O consumo?Industrial?subiu 0,8% no mês, primeiro avanço desde julho de 2019, sobretudo em função da expansão da metalurgia dos metais não-ferrosos do Norte (+29,1%). Acesse a Resenha Mensal na íntegra aqui. (EPE – 31.03.2020) 4 Níveis de reservatórios pelo Brasil Em um dia sem reduções nos níveis dos reservatórios brasileiros, a região Sudeste/Centro-Oeste?contou com aumento de 0,2% em relação ao dia anterior, chegando a 17,6% da capacidade, segundo boletim diário do ONS da última segunda-feira, 30 de março. A energia contida no subsistema indica 103.593 MW mês e a ENA segue em 92% da MLT. Furnas registra 57,98% e a hidrelétrica de Serra da Mesa opera a 27,90%. Na região Norte, a vazão não sofreu alterações, permanecendo com 71,6%. A energia contida afere 10.851 MW e a armazenável está em 76% da MLT. A usina de Tucuruí opera com 95,52% de sua capacidade. No Sul do país, o volume útil subiu em 0,1%, chegando a 17,7%. A ENA admite 21% da MLT, enquanto a armazenada indica 3.522 MW. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam respectivamente com 21,04% e 28,19%. No Nordeste a capacidade de armazenamento teve elevação de 0,5%, atingindo 78,5%. A energia da MLT aparece com 99% e a armazenada aponta 40.492 MW mês para o submercado. A hidrelétrica de Sobradinho funciona a 72,45%. (Agência CanalEnergia – 31.03.2020)
Mobilidade Elétrica 1 CRU: vendas de veículos elétricos chineses vão aumentar nesse ano em relação a 2019 O COVID-19 atingiu fortemente o setor de VE chinês; A CRU, fornecedora de inteligência de negócios nas indústrias globais de metais, mineração e fertilizantes, acredita que as vendas fracas durarão pelo menos até o início do segundo trimestre de 2020. No entanto, continua a prever o crescimento das vendas de veículos elétricos chineses em 2020 em relação ao total de 2019. Acreditam nas políticas governamentais de apoio e na demanda reprimida, que pode ser compensada no final do ano. A visão de base da CRU é que o COVID-19 terá um impacto relativamente a curto prazo no setor de VE chinês e que as vendas totais na China podem crescer um pouco este ano. (Green Car Congress – 01.04.2020) 2 Enevate está no caminho para carregar uma bateria de carro em 5 minutos Muitas empresas, incluindo a Tesla, adicionaram silício ou óxido de silício aos ânodos de grafite para extrair um pouco mais de energia de suas células. Mas a Enevate quer tirar o grafite de cena. A empresa aperfeiçoou uma bateria de íon-lítio de carregamento extremamente rápido, com um ânodo de silício puro. No início deste ano, os pesquisadores anunciaram que sua última geração de baterias poderia ser carregada em 75% em apenas cinco minutos - sem sacrificar a densidade de energia. O que diferencia a tecnologia da Enevate, é que seu material ânodo pode ser facilmente integrado aos processos de fabricação de baterias existentes. A Enevate está trabalhando com os fabricantes de automóveis para incluí-las nos veículos elétricos a partir de 2024. (Wired – 30.03.2020) 3 Karma Automotive apresenta plataforma para VEs Karma Automotive apresenta plataforma para VEs A Karma Automotive introduziu a Plataforma Karma E-Flex, um chassi altamente versátil que oferecerá novas soluções de mobilidade de veículos elétricos, que vão desde vans de utilidade autônoma até veículos de passeio e supercarros de alto desempenho. Existem até 22 configurações possíveis disponíveis, cobrindo variantes de empacotamento de bateria e diferentes sistemas de acionamento elétrico. Podem fornecer uma ampla variedade de configurações, dependendo da prioridade do construtor. A plataforma E-Flex da Karma permitirá aos fabricantes de veículos uma entrada mais rápida no mercado de veículos elétricos a um custo de desenvolvimento substancialmente reduzido. (Green Car Congress – 01.04.2020)
Inovação 1 Enel Green Power inaugura subestação digital A rapidez de implantação foi um dos atrativos que levou a Enel Green Power a optar por uma subestação 100% digital em 500 kV, a primeira do mundo em corrente alternada nessa tensão, para o recém-inaugurado parque solar São Gonçalo do Gurgueia (PI – 475 MW). A planta entrou em funcionamento com cerca de um ano de antecedência em relação ao previsto em contrato. Segundo o vice-presidente de Marketing e Vendas da ABB Power Grids, fabricante da subestação, Glauco Freitas, a EGP tem planos para expandir a usina do Piauí para 1,2 GW. A conexão da nova fase à subestação digital, segundo o executivo, será feita em menor tempo, representando ganhos de escalabilidade para a concessionária. A tendência, diz, é que as subestações 100% digitais se tornem padrão. E não só em projetos de geração renovável, mas também em sistemas de transmissão. (Brasil Energia - 31.03.2020)
Energias Renováveis 1 Omega suspende novas aquisições A empresa de energia renovável Omega Geração informou que decidiu suspender todos processos para possíveis aquisições dos quais participava no momento devido à mudança de cenário após o surgimento da pandemia global de coronavírus. A elétrica disse que o movimento, que atinge procedimentos “públicos e privados”, será mantido até que a empresa possa ter uma melhor avaliação do cenário e da “nova conjuntura que dele surgirá”, segundo comunicado nesta terça-feira. “Tal suspensão permitirá direcionarmos esforços para atividades mais críticas no momento, tal como a continuidade de nossas operações sem qualquer impacto para nossos clientes”, disse a companhia. (Reuters – 31.03.2020) 2 Omega finaliza aquisição de eólica Assuruá 3 A Omega Geração concluiu nesta segunda-feira, 30 de março, a transferência de ações da Centrais Eólicas Assuruá 3 por meio da aquisição de 10% das ações da SPE e a incorporação dos 90% restantes. Para tanto foram emitidas 5 milhões de ações da Omega, decorrentes da incorporação e ainda o pagamento de R$ 19,8 milhões para a aquisição. A empresa informou que ainda restou uma parcela de R$ 447 mil a ser paga em cinco dias úteis. O complexo tem 50 MW de capacidade instalada e os projetos tiveram energia negociada no A-5 de 2014. A operação comercial começou em abril do ano passado. Foram contratados 16,1 MW médios e o preço do PPA de R$ 180.02/MWh. (Agência CanalEnergia – 31.03.2020) 3 Eólicas do Sul promove leilão para compra e venda de energia A companhia Eólicas do Sul promoverá hoje, dia 1º de abril, um leilão para venda de energia incentivada e compra de energia convencional. O evento será realizado por meio da plataforma Paradigma, às 15 horas. As adesões para habilitação no certame poderão ser realizadas até às 10h horas desta quarta-feira, dia 1º de abril. (Agência CanalEnergia – 31.03.2020) 4 Liberados 54,6 MW eólicos para testes no Rio Grande do Norte As centrais eólicas Vila Sergipe II e III receberam o aval da Aneel para operar 13 aerogeradores de 4,2 MW cada em regime de testes, perfazendo um total de 37,8 MW para a primeira usina e 16,8 MW para a segunda. Os empreendimentos estão localizados no município de Serra do Mel, no RN, e pertencem à empresa Vila Sergipe Empreendimentos e Participações S.A. (Agência CanalEnergia – 31.03.2020) 5 Novas usinas eólicas da Voltalia autorizadas A Aneel autorizou nesta terça-feira (31/03) a Voltalia a implantar e explorar, através de sociedades de propósito específico, as usinas eólicas Potiguar B31 (62,4 MW), Potiguar B32 (37,8 MW) e Potiguar B33 (42 MW), localizadas no município de Serra do Mel, no Rio Grande do Norte. A agência estabeleceu que as plantas, que somam 142,2 MW, devem entrar em operação comercial até março de 2021. A empresa também está autorizada a implantar e explorar as instalações de transmissão de interesse restrito das usinas. (Brasil Energia - 31.03.2020) 6 ENC Energy adquire participações do Fundo Nordeste III O Cade autorizou, em ato de concentração publicado nesta segunda-feira (30/3), a ENC Energy, especializada em usinas de geração elétrica a partir de resíduos (biogás), a adquirir participações do Fundo Nordeste III, do seu grupo investidor. A transação envolve a totalidade do capital social de sete sociedades de propósito específico (SPEs) voltadas a projetos do setor de biogás, da ENC Nordeste. Para a ENC, a operação pretende obter ganhos operacionais a partir da consolidação de 100% das operações da companhia na Região Nordeste e a consequente geração de valor aos acionistas. Para o Fundo Nordeste III, a transação está em linha com sua política de desinvestimento e com a estratégia de retorno financeiro definida por seus cotistas. (Brasil Energia - 31.03.2020)
Gás e Termelétricas 1 Fernando Luiz Zacan: suspensão de leilões favorece participação de carvão A suspensão de leilões pode fazer com que mais projetos de carvão tenham acesso aos leilões. Fernando Luiz Zancan, presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral, lembra que há a chance de projetos que ainda dependem de licenças estarem aptos a tempo de competir nos novos certames. Ele alerta para a situação da usina de Candiota 3, cujo contrato vence em 2024, caso o A-4 não seja realizado este ano. Zancan também elogiou a suspensão dos leilões pela baixa demanda. “Nesse momento é difícil prever alguma coisa”, conta. Segundo ele, na Itália, mais afetado pela Covid-19, a demanda cai mais de 20%. (Agência CanalEnergia – 31.03.2020) 2 Usinas nucleares de Angra adotam medidas de prevenção ao coronavírus A Eletronuclear adotou medidas de prevenção ao coronavírus nas usinas nucleares de Angra dos Reis, na Costa Verde do Rio de Janeiro. O objetivo é diminuir a aglomeração de pessoas para preservar a saúde dos funcionários. A empresa possui 1.482 funcionários, entre contratados, terceirizados e estagiários. Metade deles está trabalhando de casa e a outra, considerada essencial, continua na usina para o fornecimento de energia de base para o SIN, mas seguindo medidas importantes estabelecidas pela empresa para evitar a contaminação. (G1 – 31.03.2020)
Economia Brasileira 1 “Orçamento de guerra” chega a 2,6% do PIB As medidas econômicas colocadas em prática para fazer frente ao avanço da pandemia de coronavírus no chamado “orçamento de guerra” já somaram 2,6% do PIB, disse ontem o ministro da Economia, Paulo Guedes. Em coletiva à imprensa no Palácio do Planalto, o ministro reforçou que a instrução do presidente é para que “nenhum brasileiro fique para trás” e que, por isso, o gasto pode aumentar. “Já estamos em 5,2% de déficit global e vamos subir, vamos continuar subindo”, afirmou, citando que a ações emergenciais já chegam a R$ 750 bilhões, incluindo frentes como a antecipação de benefícios, novos gastos e a liberação de crédito. (Valor Econômico – 01.04.2020) 2 Déficit primário chega a R$ 20,9 bi em fevereiro O setor público consolidado fechou fevereiro com déficit primário de R$ 20,901 bilhões, de acordo com o BC. Em fevereiro de 2019 o resultado foi deficitário em R$ 14,931 bilhões. Os dados do setor público consolidado envolvem governo central, Estados, municípios e estatais. Ficam de fora da conta Petrobras, Eletrobras e bancos públicos, como Banco do Brasil e Caixa. No ano, o setor público registra um superávit de R$ 35,375 bilhões. Em 12 meses até fevereiro, por sua vez, o déficit alcançou R$ 58,464 bilhões, o equivalente a 0,8% do Produto Interno Bruto. Em janeiro, estava em 0,72% do PIB. (Valor Econômico – 01.04.2020) 3 Despesa com subsídio creditício cresce 93% 4 IPC-S acelera alta para 0,34% no fechamento de março, aponta FGV O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) avançou 0,34% no encerramento de março, vindo de elevação de 0,18% na terceira prévia daquele mês, nformou a FGV nesta quarta-feira (01). Assim, o indicador acumula aumento de 0,92% no ano e de 3,44% nos últimos 12 meses. Nessa apuração, das oito classes de despesa componentes do índice, a maior contribuição partiu do grupo Alimentação, que saiu de incremento de 1,01% na terceira prévia para 1,35% no fechamento de março. Nessa classe de despesa, a FGV destaca o comportamento do item hortaliças e legumes (8,60% para 12,27%). (Valor Econômico – 01.04.2020) O dólar comercial fechou o pregão do dia 31 sendo negociado a R$5,1960 com variação de +0,31% em relação ao início do dia. Hoje (01) começou sendo negociado a R$5,2291 - com variação de +0,64% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 12h33 o valor de R$5,2389 variando +0,19% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 31.03.2020 e 01.04.2020) Equipe
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