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IFE: nº 5.503 - 07 de junho de 2022
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “Crise da Ucrânia e a indústria nascente do hidrogênio verde no Brasil”
2 GESEL publica Observatório de Mobilidade Elétrica Nº 07
3 Guedes: Governo vai transferir recursos para reduções de impostos que vão além do teto dos estados

Transição Energética
1 Eletrobras, Cepel e EnerTech assinam acordo para descarbonização na região amazônica
2 Empresas defendem PL para regular carbono

3 Companhias aceleram as emissões de títulos verdes
4 Uruguai cobre sua demanda de eletricidade em maio quase 100% com renováveis
5 Como a invasão da Ucrânia pela Rússia está impactando a energia renovável e a rede
6 Meta climática exige investir US$ 3,3 tri por ano, diz FMI
7 Membros da IRENA apoiam novo plano para o avanço da energia hidrelétrica

Empresas
1 Eletrobras entra com recurso contra liminar que suspendeu assembleia de Furnas
2 Furnas aprova aporte em hidrelétrica e reduz risco de cancelamento de privatização da Eletrobras
3 EDP recebe licença de instalação para projetos de transmissão na Região Norte
4 RBE acerta compra de 20 MW médios junto à AES Brasil e avalia investimento em geração
5 Ações da Neoenergia começam a ser negociadas no mercado espanhol

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Capacidade instalada aumenta 601,5 MW em maio, melhor resultado mensal em 2022
2 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste estão 34,69 p.p. melhores do que no ano passado
3 Argentina aumenta em 250% a importação de energia do Brasil

Mobilidade Elétrica
1 Neoenergia desenvolve caminhão elétrico em projeto de P&D
2 Tesla: Alternativas para "driblar" problema de carregamento dos VEs

Inovação
1 Brasil: Investimento em plantas de hidrogênio verde
2 Toyota lança sistema de armazenamento de baterias residenciais

Energias Renováveis
1 MME: Aprovação de projetos solares no CE
2 WDC/VSG: Parceria para construção de usinas fotovoltaicas
3 Dasa: Construção de usinas de geração solar fotovoltaica
4 Aneel libera unidades geradoras de eólicas da Auren e da Neoenergia para início de operação

5 Casa dos Ventos: Construção de projetos eólicos no PI
6 Geração Distribuída avança e já responde por 5% do mercado residencial da CPFL
7 EDP Renováveis: Brasil é destaque no plano de expansão de renováveis
8 EVA Energia: Fornecimento de energia a partir de biogás

Gás e Termelétricas
1 Petrobras inicia venda de participação em usina termelétrica no Paraná
2 Com menor despacho termelétrico, consumo total de gás cai 14,3% no 1° trimestre de 2022
3 Entidades apoiam ANP em disputa sobre classificação de gasoduto

Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de. “Crise da Ucrânia e a indústria nascente do hidrogênio verde no Brasil”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “Crise da Ucrânia e a indústria nascente do hidrogênio verde no Brasil”

Em artigo publicado pelo BroadCast Energia, o Professor Nivalde de Castro, coordenador do GESEL, discorre sobre a atual crise na Ucrânia, a segurança energética coloca em risco na Europa e os caminhos que devem ser seguidos: “os países devem dar prioridade aos investimentos em recursos energéticos renováveis e não poluidores. Em suma, a descarbonização, que é o objetivo central da transição energética, ganhará velocidade”. Ressalta o uso de hidrogênio verde nos setores produtivos obrigados a reduzir a pegada de carbono em seus processos e abertura de possibilidades para o Brasil: “Esta alteração estrutural do mercado de energia imposto pela crise da Ucrânia abre uma possibilidade ímpar para o Brasil.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 07.06.2022)

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2 GESEL publica Observatório de Mobilidade Elétrica Nº 07

O GESEL está lançando o relatório Observatório de Mobilidade Elétrica número sete. O Observatório de Mobilidade Elétrica do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GESEL–UFRJ) busca, deste modo, contribuir com a sistematização e divulgação do conhecimento, através da identificação de melhores práticas, lacunas, desafios e perspectivas para a trajetória de uma mobilidade de baixo carbono nos âmbitos nacional e internacional. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 07.06.2022)

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3 Guedes: Governo vai transferir recursos para reduções de impostos que vão além do teto dos estados

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou há pouco, em pronunciamento no Palácio do Planalto, que deve haver um teto para a cobrança de impostos sobre produtos e serviços essenciais como combustíveis, energia elétrica, botijão de gás e transporte público. Segundo Guedes, se o PLP 18 for aprovado pelo Congresso fixando um teto de 17% para o ICMS para esses itens, o governo fará a compensação de impostos até 31 de dezembro de 2022. “O governo federal se dispõe a transferir recursos, ressarcindo, transferindo receitas. A guerra na Ucrânia tem afetado os preços da comida e da energia. Os estados não terão perda de arrecadação por estarem contribuindo. Dá mesma forma que há teto de gastos, deve haver teto de imposto. A redução de impostos sempre foi nosso programa, é o que estamos fazendo”, disse. (BroadCast Energia – 06.06.2022)

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Transição Energética

1 Eletrobras, Cepel e EnerTech assinam acordo para descarbonização na região amazônica

A Eletrobras, o Cepel e a EnerTech assinaram um acordo que estabelece a implantação de soluções modulares proprietárias de contêineres solares e armazenamento em comunidades da Amazônia. De acordo com a Eletrobras, o objetivo é testar soluções tecnológicas com potencial de utilização na descarbonização da matriz elétrica dos Sistemas Isolados da Amazônia, atualmente baseada em geração a diesel de alto custo subsidiado pela Conta de Consumo de Combustíveis (CCC). O investimento feito até o momento foi a doação pela Enertech de uma amostra de sua solução de Container de geração fotovoltaica com armazenamento para o CEPEL. A iniciativa está em linha com o “Pacto para descarbonização da matriz elétrica de sistemas isolados da Amazônia substituindo a geração de diesel por energia limpa, renovável e acessível”, lançado em setembro do ano passado. (CanalEnergia – 06.06.2022)

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2 Empresas defendem PL para regular carbono

A criação de um mercado de carbono no Brasil avançou com o recente decreto do governo federal, publicado em 19 de maio, com objetivo de regulamentar as operações das empresas. Mas o anúncio foi visto apenas como pontapé inicial de lançamento das bases para um marco legal do setor. Empresas e especialistas têm maiores expectativas em relação à aprovação de projeto de lei específico sobre o tema, em tramitação no Congresso, ainda sem data para votação, mas que deverá ir a plenário em caráter de urgência. (Valor Econômico – 06.06.2022)

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3 Companhias aceleram as emissões de títulos verdes

Apesar de atrasadas em relação aos países europeus, as empresas brasileiras têm acelerado o uso de instrumentos do mercado de capitais para emitirem títulos sustentáveis. A pandemia impulsionou a corrida para entrar em conformidade com a Agenda 2030, das Nações Unidas (ONU) e levou as companhias a quase triplicarem emissões temáticas no mercado doméstico e internacional em 2021 atingindo R$ 85,69 bilhões - mais da metade dos R$ 155 bilhões registrados de 2015 até 2 de maio deste ano, segundo levantamento da Natural Intelligence (Nint, spin off da Sitawi Finanças do Bem). Para acessar o mercado externo, as empresas têm usado mecanismos temáticos como green bonds, social bonds, sustainable bonds, transation bonds e sustainability linked bonds (SLB), em que encontram uma demanda maior e mais acostumada com esses títulos. No Brasil, quem faz às vezes são as debêntures incentivadas e os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), cujo público mais forte está ligado a investidores institucionais e às family offices detentoras de grandes fortunas. Só este ano, foram R$ 16,22 bilhões em emissões desta categoria. (Valor Econômico – 06.06.2022)

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4 Uruguai cobre sua demanda de eletricidade em maio quase 100% com renováveis

As fontes renováveis de energia representaram 99% da eletricidade gerada no Uruguai em maio último, segundo dados da empresa estatal de eletricidade UTE (Administração Nacional de Centrais Elétricas e Transmissões Elétricas), sendo a grande hidrelétrica a principal fonte de geração, seguida pelo vento. A geração a partir de fontes isentas de carbono no mês de maio foi a seguinte, segundo dados da UTE coletados por bnamericas.com: usinas hidrelétricas foram responsáveis por 567GWh (55,3%), parques eólicos por 333GWh (32,5%), usinas de biomassa de 88GWh ( 8,6%) e parques solares de 28GWh (2,7%). As termelétricas contribuíram com 9 GWh (0,9%). O país, que ocupa o segundo lugar no mundo em geração renovável, também espera usar sua capacidade eólica existente, bem como uma iniciativa de energia eólica offshore, para apoiar uma indústria de hidrogênio verde e seus derivados. (Energias Renovables – 07.06.2022)

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5 Como a invasão da Ucrânia pela Rússia está impactando a energia renovável e a rede

A crise na Ucrânia promete mudar drasticamente a face do setor de energia renovável no espaço pós-soviético. Enquanto a Ucrânia está lutando para manter suas fábricas funcionando em meio às lutas contínuas, as empresas russas de geração de energia estão se preparando para o impacto de sanções ocidentais sem precedentes. A invasão russa tem um grande custo para a economia da Ucrânia, que deve ter uma contração de 45% em 2022. Antes da crise atual, a participação das energias renováveis no mix total de energia era inferior a 5%. No entanto, o governo ucraniano estabeleceu a meta de obter 25% de sua matriz energética total de fontes renováveis até 2035. Agora, o foco está voltado para a preservação das capacidades existentes. (Renowable Energy World – 07.06.2022)

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6 Meta climática exige investir US$ 3,3 tri por ano, diz FMI

O mundo precisa investir US$ 3,3 trilhões por ano para atingir a meta de carbono-zero até 2050, afirmou ontem a diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, num painel sobre financiamento sustentável para a região da Ásia-Pacífico. Segundo ela, o atual volume de financiamento para ações de energia limpa “está bem aquém do necessário”. “O maior risco para nós e para o mundo das finanças é perdermos a meta do carbono-zero.” O FMI aprovou em abril a criação de um fundo que pode atingir até US$ 50 bilhões para apoiar projetos climáticos em países vulneráveis. Segundo Georgieva, esse fundo arrecadou US$ 40 bilhões até o momento. Georgieva ainda ressaltou o papel dos mercados na alocação eficiente de recursos, e disse que investimentos serão compensados pela neutralização do carbono. (Valor Econômico – 03.06.2022)

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7 Membros da IRENA apoiam novo plano para o avanço da energia hidrelétrica

“O investimento em energia hidrelétrica precisa crescer cinco vezes em relação aos níveis de 2018 para atingir as metas do Acordo de Paris”, disse o vice-diretor-geral da IRENA, Gauri Singh, na quarta reunião do Quadro Colaborativo sobre Energia Hidrelétrica. Co-facilitado pela Costa Rica, o encontro atraiu o interesse de mais de 60 participantes de 35 Membros e Estados em Adesão para discutir desafios críticos e soluções potenciais relacionadas ao avanço da energia hidrelétrica sustentável globalmente. A IRENA está trabalhando em um relatório especial sobre energia hidrelétrica, destacando os principais desafios para fechar a lacuna na capacidade hidrelétrica global e áreas prioritárias de ação. Apresentando as conclusões cruciais do relatório preliminar, Roland Roesch, do Centro de Inovação e Tecnologia da IRENA, disse que a maioria das plantas existentes está chegando ao fim de suas vidas úteis e enfrenta consequências operacionais e financeiras. (Irena – 07.06.2022)


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Empresas

1 Eletrobras entra com recurso contra liminar que suspendeu assembleia de Furnas

Com pressa para evitar atrasos que comprometam a capitalização, a Eletrobras já entrou com recurso no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) para suspender a liminar que impede a realização de uma assembleia de debenturistas de Furnas na segunda-feira, 6. No domingo, 5, a juíza de plantão do TJRJ, Isabel Teresa Pinto Coelho Diniz, concedeu uma tutela provisória de urgência atendendo a um pedido da Associação dos Empregados de Furnas (Asef), em ação que apontava uma série de supostas irregularidades cometidas pela companhia. Entre elas, estariam a quebra de contrato de debêntures e a violação de regras sobre prazos. No último dia 3, o Estadão/Broadcast apurou que o aporte milionário feito por Furnas na Madeira Energia (Mesa), em decorrência do exercício de sua preferência no aumento de capital pela companhia, foi realizado antes da assembleia de debenturistas para evitar aceleração de dívidas da Hidrelétrica de Santo Antônio e a execução de garantias dadas pela Eletrobras. A Eletrobras tem de ter solucionada toda a questão relacionada à subscrição de Furnas em Mesa - e sua aprovação pelos debenturistas de Furnas -, para seguir adiante com a oferta de até R$ 35 bilhões que resultará na privatização da elétrica. Essa é uma condição prevista no prospecto da oferta, que se não cumprida, cancela a operação. (O Estado de São Paulo – 06.06.2022)

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2 Furnas aprova aporte em hidrelétrica e reduz risco de cancelamento de privatização da Eletrobras

A elétrica Furnas obteve aval da maioria dos credores debenturistas para conduzir um aporte de R$ 1,58 bilhão na Madeira Energia (Mesa), evitando a suspensão do processo de privatização da Eletrobras, cuja precificação está marcada para a quinta-feira, 9. A oferta de ações da Eletrobras pode chegar a R$ 35 bilhões, mas dependia desse aporte. A Mesa é a empresa que controla a Usina Hidrelétrica Santo Antônio, que tem a concessão para operação da hidrelétrica. Com o aporte, feito por meio de um aumento de capital, Furnas passará a deter 72,4% de participação na companhia, ante 43,06% anteriores. O Estadão/Broadcast apurou que o aporte foi realizado para evitar a aceleração de cobrança de dívidas da Hidrelétrica de Santo Antônio e a execução de garantias dadas pela Eletrobras, de mais de R$ 8 bilhões. Conforme apurou o Estadão/Broadcast, a assembleia foi instalada em segunda chamada com um quórum de 50,75% e a permissão para que Furnas realize o aporte por 46,73%. No fim de semana, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, acatou tutela provisória de urgência pedindo a suspensão da assembleia dos debenturistas. O pedido foi feito pela Associação dos Empregados de Furnas (Asef), em ação que apontava supostas irregularidades cometidas pela companhia. Entre elas estariam a quebra de contrato de debêntures e a violação de regras sobre prazos. Nesta manhã, no entanto, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro cassou a liminar que impedia a Assembleia Geral de Debenturistas de Furnas. As debêntures foram emitidas em 2019, num montante total de R$ 1,25 bilhão, em duas séries: a primeira de R$ 450 milhões e a segunda de R$ 800 milhões. O Bradesco é detentor de 100% da primeira série das debêntures e de pouco mais de 20% da segunda série, que foi emitida com base na Lei 12.431, de debêntures de infraestrutura, com isenção fiscal. (O Estado de São Paulo – 06.06.2022)

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3 EDP recebe licença de instalação para projetos de transmissão na Região Norte

A EDP recebeu a licença de instalação do Instituto do Meio Ambiente do Acre (IMAC) para a construção de uma subestação e de uma linha de transmissão, com previsão de iniciar as obras em junho, um novo passo para concretizar seus investimentos em transmissão na região Norte do país. Os empreendimentos licenciados, englobando a subestação Tucumã e o seccionamento da Linha de Transmissão 230 kV Abunã-Rio Branco C2, compõem parte do Lote 1 do Leilão Aneel de 01/2021, que deve demandar R$ 483 milhões em investimentos. De acordo com a EDP, o Lote 1 deve trazer robustez à infraestrutura de energia elétrica do Acre e de Rondônia, e a construção do empreendimento contribuirá para o sistema de transmissão de energia e atendimento de carga, garantindo a segurança energética na cidade de Rio Branco (AC) e, posteriormente, em outras localidades, como Acrelândia, Plácido de Castro, Senador Guiomard (AC) e Porto Velho (RO). (Petronotícias – 06.06.2022)

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4 RBE acerta compra de 20 MW médios junto à AES Brasil e avalia investimento em geração

A RBE, comercializadora de energia do Grupo H. Carlos Schneider (Grupo HCS) anunciou hoje o fechamento de um contrato de compra e venda de energia de longo prazo (PPA, na sigla em inglês) com a AES Brasil por meio do qual ficou acertado o suprimento de 20 MW médios pelo período de 10 anos. Segundo o diretor-executivo da RBE, Álvaro Garske Scarabelot, a aquisição está em sintonia com o planejamento de longo prazo da empresa, que prevê um crescimento significativo da carteira de clientes nos próximos anos, acompanhando a abertura do mercado livre de energia. A RBE informou que também está analisando investimentos em projetos de geração, com ao menos 1 GW em energia solar, eólica e de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) em estudos de viabilidade pela empresa. A RBE afirma contar com mais de uma centena de clientes, entre indústrias, empresas e instituições de grande porte, com serviços que vão de consultoria à venda e gestão energética. (BroadCast Energia – 06.06.2022)

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5 Ações da Neoenergia começam a ser negociadas no mercado espanhol

A partir de hoje, 07/06, a Neoenergia começará a negociar ações na Latibex, mercado de valores latino-americanos vinculada à bolsa de Madri, na Espanha. Com essa iniciativa, os ativos da empresa serão negociados em euro e, assim, a empresa espera facilitar que investidores europeus acessem suas ações, sobretudo espanhóis pessoa física. A Neoenergia é braço do grupo espanhol Iberdrola, e tem forte atuação no mercado brasileiro com atividades nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia. (BroadCast Energia – 06.06.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Capacidade instalada aumenta 601,5 MW em maio, melhor resultado mensal em 2022

Ao longo de maio, a Aneel liberou a operação comercial de usinas que somam uma capacidade instalada de 601,5 MW, o que, segundo a autarquia, corresponde ao melhor resultado mensal alcançado no ano até o momento. Nos primeiros cinco meses deste ano, a expansão totaliza 2.162 MW. Conforme a Aneel, o aumento da potência instalada verificado em maio foi comandado pela fonte termelétrica, com 387,2 MW, enquanto as usinas eólicas responderam por um acréscimo de 144 MW e as plantas solares fotovoltaicas contribuíram com 40,7 MW, os 29,5 MW restantes foram provenientes de pequenas centrais hidrelétricas. Considerando o consolidado do ano até agora, houve ampliação da capacidade instalada em 13 Estados de quatro regiões brasileiras. Bahia e Rio Grande do Norte respondem por 43,9% (950,1 MW) da potência instalada no Brasil em 2022. (BroadCast Energia – 06.06.2022)

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2 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste estão 34,69 p.p. melhores do que no ano passado

Os níveis de água armazenados até o último domingo, 05, nos reservatórios das hidrelétricas que atendem ao SIN, ficaram acima do observado no mesmo período do ano passado em todas as regiões do País, segundo dados do ONS. No Sudeste/Centro-Oeste, que responde por 70% do armazenamento do País, os reservatórios estão com 66,46% de capacidade, elevação de 34,69 pontos percentuais (p.p.) em relação ao ano anterior. Os reservatórios da região Sul ficaram com 91,66% dos volumes no período, o que representa alta de 33,97 p.p. no ano. Na região Nordeste os volumes armazenados ficaram em 93,77%, elevação de 30,71 p.p. em base anual. Já no Norte os reservatórios ficaram em 99,46%, o que equivale à alta de 15,03 p.p. na comparação com o ano passado. (BroadCast Energia – 05.06.2022)

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3 Argentina aumenta em 250% a importação de energia do Brasil

A Argentina elevou em cerca de 250% a importação de energia elétrica do Brasil, a fim de suprir suas demandas energéticas, para o inverno que se aproxima, até setembro. O país tem alta demanda por energia nesse período por causa da necessidade de aquecimento de ambientes. O país vizinho vinha importando, desde o início de maio, volumes da ordem de 480 MW médios, passando nos últimos dias para o patamar de 1.200 MW médios. Esse valor varia a cada dia. De acordo com dados preliminares do ONS, na quarta-feira, a exportação do Brasil ficou em torno de 1.000 MW médios. A Argentina compra pelo mercado livre energia de usinas térmicas que não estejam em operação no momento do pedido. Neste caso, as usinas apresentam ofertas semanais de preços e a vencedora (que pode ser uma térmica a gás, a carvão mineral ou a óleo combustível) recebe liberação pelo ONS para gerar e exportar a quantidade requerida. (Valor Econômico – 03.06.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 Neoenergia desenvolve caminhão elétrico em projeto de P&D

A Neoenergia desenvolveu um caminhão elétrico com cesto aéreo de acionamento também elétrico para uso nas atividades de serviços da distribuição de energia elétrica. O projeto de P&D, regulado pela Aneel, conta com sistema que permite o carregamento diretamente na rede elétrica, dando mais eficiência e autonomia por não demandar o retorno para as bases operacionais para eventuais recargas durante o trajeto. De acordo com a companhia, o caminhão elétrico possui tecnologia de telemetria, o que permite o acompanhamento das informações sobre bateria e roteirização das atividades desempenhadas pelos Centros de Operações Integradas (COI) das distribuidoras. De forma automatizada e em tempo real, é possível calcular a necessidade de recarga e os pontos disponíveis ao longo do trajeto para realizá-la. O veículo foi desenvolvido com base no caminhão T7, do fabricante BYD, implementando características próprias de acordo com as necessidades do projeto, com destaque para o sistema de recargas de oportunidade na própria rede de distribuição. O carregador instalado na carroceria do caminhão pode ser conectado a pontos pré-determinados da rede de energia elétrica da distribuidora. A disponibilidade de potência na rede para as recargas de oportunidade foi estudada durante o projeto a partir de uma metodologia própria. A fase de testes dos equipamentos foi iniciada nas cidades de Limeira e Mairiporã, em São Paulo, área de concessão da Neoenergia Elektro. (CanalEnergia – 06.06.2022)

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2 Tesla: Alternativas para "driblar" problema de carregamento dos VEs

Um dos maiores desafios dos carros elétricos para as montadoras está em tornar o carregamento mais rápido. Se algumas empresas estudam equivaler o tempo de recarga ao de o abastecimento de um veículo a combustão, a Tesla pretende driblar essa espera e lançar atrativos para que o motorista se distraia enquanto o automóvel fica carregando. Segundo documentos obtidos pelo portal Electrek, a montadora de Elon Musk busca por soluções imediatas e estuda abrir um restaurante e um cinema drive-in em um centro de recarga em Santa Monica, na Califórnia. A solicitação feita ao Departamento de Planejamento da Cidade de Los Angeles usa um projeto arquitetônico para ilustrar o local, batizado de “Tesla Supercharger Diner & Drive-in”. A construção planeja ficar em uma área de cerca de 2 mil m². Nesse espaço, ficarão alocados 29 Superchargers – carregadores ultrarrápidos da Tesla –, cinco carregadores rápidos de 150 kw, um restaurante de dois andares de 353 m² e duas telas que funcionarão como o cinema drive-in. Para coincidir com o tempo de carregamento médio do veículo, os filmes e séries serão de aproximadamente 30 minutos. A Tesla solicitou à prefeitura que o cinema funcione das 7h às 23h e o restaurante fique aberto 24h. (Auto Esporte – 06.06.2022)

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Inovação

1 Brasil: Investimento em plantas de hidrogênio verde

O agravamento da crise climática colocou a corrida pela transição energética no centro das discussões internacionais e governos e empresas estão investindo bilhões de dólares no desenvolvimento do hidrogênio renovável no Brasil. Os principais projetos com hidrogênio renovável devem começar a operar entre 2025 e 2026, segundo projeções do vice-presidente sênior para a América Latina da Siemens Energy, André Clark. Ele vê o uso do hidrogênio em substituição a fontes de energia que emitem carbono em várias cadeias produtivas, levando à obtenção de aço verde na siderurgia, por exemplo. A primeira planta-piloto de geração de hidrogênio verde no país deve começar a operar em 2025. Fruto de uma parceria entre Shell e Porto do Açu, no Norte Fluminense, a unidade servirá como um laboratório de pesquisa, com capacidade inicial de 10 MW e potencial de expansão para até 100 MW. Parte do gás produzido será enviado a potenciais consumidores e o restante será usado em uma fábrica de amônia verde, usada como fertilizante. O governo do Ceará já assinou memorando de entendimentos com ao menos 17 empresas interessadas em integrar o Hub de Hidrogênio Verde planejado para o complexo industrial do Porto de Pecém, na região metropolitana de Fortaleza. A australiana Enegix Energy, por exemplo, estuda instalar ali uma produtora com investimentos de US$ 5,4 bilhões. (Jornal O Globo – 05.06.2022)

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2 Toyota lança sistema de armazenamento de baterias residenciais

O novo sistema de armazenamento de baterias residenciais da Toyota é baseado na tecnologia de baterias de veículos eletrificados da empresa. O sistema O-Uchi Kyuden usa tecnologia de bateria EV, incluindo o controle de bateria da Toyota para fornecer uma capacidade nominal de 8,7 kWh e uma potência nominal de 5,5 kWh. Com esta energia pode ser fornecida às residências durante as interrupções, bem como no dia-a-dia. Juntamente com um sistema fotovoltaico, o sistema também pode fornecer a quantidade adequada de eletricidade com base nas necessidades do cliente ao longo do dia e da noite. De fato, a Toyota acredita que o uso do sistema incentivará o uso de energia solar. A Toyota informou que as pré-vendas estão abertas para o sistema, que deve ser lançado no Japão em agosto. No entanto, a empresa não divulgou um preço, nem declarou onde e quando poderá estar disponível em outras partes do mundo. (Smart Energy – 07.06.2022)

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Energias Renováveis

1 MME: Aprovação de projetos solares no CE

O MME aprovou o enquadramento no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi) dos projetos de geração de energia fotovoltaica Panati 6, Sitiá 1 e Sitiá 2, detidos pela SER Sistemas de Energia Renovável. Panati 6 terá 30 MW de potência, enquanto Sitiá 1 e 2 contarão com 25 MW cada. Todas as usinas serão construídas no município de Jaguaretama, no Ceará. O Reidi é um incentivo fiscal que consiste na suspensão da incidência do PIS/Cofins sobre as aquisições de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos, prestação de serviços e materiais de construção para utilização ou incorporação em determinado empreendimento. (Broadcast Energia – 03.06.2022)

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2 WDC/VSG: Parceria para construção de usinas fotovoltaicas

A WDC Networks firmou um contrato com a VSG Energia para a construção e disponibilização de duas usinas fotovoltaicas de 6,5MWp cada. A VSG usará essas usinas para reduzir os custos de energia de seus clientes, entre eles, empresas de telecomunicações, além do potencial da região para novas parcerias de negócios. As usinas serão implantadas no estado do Rio de Janeiro e a expectativa da WDC é de que os empreendimentos sejam entregues em operação, fornecendo energia limpa, até o fim deste ano. “Estamos muito empolgados com essa parceria, consolidando nosso modelo TaaS para geração de energia solar, e poder oferecer energia limpa com uma solução completa e personalizada para a VSG”, disse André Souza, diretor da unidade de negócio de Solar da WDC Networks. O contrato contempla um período de 84 meses, contados a partir da data de entrega dos locais para implantação do projeto. (CanalEnergia – 03.06.2022)

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3 Dasa: Construção de usinas de geração solar fotovoltaica

A rede de laboratórios Dasa construirá 17 usinas solares fotovoltaicas para suprir o consumo energético de suas unidades no Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia. Os empreendimentos serão entregues até 2023. Atualmente a rede conta com uma usina instalada no Ceará para atender à demanda local. (Broadcast Energia – 03.06.2022)

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4 Aneel libera unidades geradoras de eólicas da Auren e da Neoenergia para início de operação

A Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração da Aneel liberou as unidades geradoras UG1 a UG5, de 4.400 kW cada, somando 22 MW, da usina eólica Ventos de Santo Apolinário para operação comercial a partir do último sábado, 4. A usina, controlada indiretamente pela Auren Energia, fica em Curral Novo do Piauí e possui um total de 35,2 MW de capacidade instalada. A mesma superintendência liberou, para operação em teste, as unidades geradoras UG6 a UG8, de 5.500 kW cada, somando 16,5 MW, da usina eólica Oitis 5. A usina, controlada indiretamente pela Neoenergia, fica em Dom Inocêncio, também no Piauí e possui 49,5 MW de capacidade instalada no total. (BroadCast Energia – 06.06.2022)

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5 Casa dos Ventos: Construção de projetos eólicos no PI

O Ministério de Minas e Energia aprovou como prioritários os projetos de geração eólica Ventos de São Zacarias, de 01 a 09, detidos indiretamente pela Casa dos Ventos. As usinas, que ainda não tiveram sua construção iniciada, possuem 49,6 MW de potência cada, somando 446,4 MW de capacidade instalada, e estão localizados no município de Simões, no Piauí. Quando classificados como prioritários, os projetos ficam aptos a emitir debêntures incentivadas para financiar as obras. (Broadcast Energia – 03.06.2022)

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6 Geração Distribuída avança e já responde por 5% do mercado residencial da CPFL

A conexão de sistemas de Geração Distribuída (GD) acelerou na área de concessão da CPFL durante o segundo trimestre deste ano e já responde por cerca de 5% do mercado residencial da distribuidora, acima dos 3% anotados em março, disse o presidente da companhia. Segundo ele, no médio prazo a modalidade pode alcançar um volume correspondente a entre 10% e 15% do mercado. O avanço da GD na área de concessão da CPFL ocorre devido a um conjunto de fatores. A empresa é responsável pela distribuição de energia em localidades no interior de São Paulo onde há grande número de telhados, alto nível de insolação e população com renda relativamente elevada. Além disso, há um estímulo à instalação de painéis fotovoltaicos neste ano, devido à regra que mantém até 2045 os benefícios fiscais a quem conectar esses sistemas até o início de 2023. Outro motivo pelo qual mais consumidores têm buscado esses sistemas é o aumento nas tarifas de energia neste ano, que aumentaram, em média, 18% em todo o País. (BroadCast Energia – 06.06.2022)

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7 EDP Renováveis: Brasil é destaque no plano de expansão de renováveis

Com a ambição de atingir 20 GW de capacidade instalada até 2025, a EDP Renováveis - braço de energia renovável do grupo português EDP - aposta no Brasil como um dos principais vetores de crescimento fora da Europa. Dadas as condições naturais favoráveis para geração renovável, principalmente em eólica e solar, aliadas a um modelo regulatório favorável, o Brasil deve guiar a expansão da companhia. Em entrevista, o diretor de operações, Duarte Bello, conta que a empresa vem se firmando no Brasil reforçando e diversificando a presença no mercado através do estabelecimento de contratos de longo-prazo e construção e venda de ativos. (Broadcast Energia – 03.06.2022)

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8 EVA Energia: Fornecimento de energia a partir de biogás

A EVA Energia fechou um acordo com a rede de restaurantes Delírio Tropical para fornecimento de energia renovável gerada a partir do biogás. O restaurante vai receber a energia por meio da rede de distribuição da empresa de eletricidade que atende o município do Rio. O acordo firmado envolve a venda de 133.222 KWh/mês de energia para a rede, em um contrato com 12 meses de duração e renovação automática. Todo o consumo de energia da empresa, que conta com sete restaurantes e mais a sede da empresa, no Centro do Rio, passa agora a ser com fontes renováveis, abastecidos pela usina de Seropédica, localizada na região metropolitana do Rio, que produz a energia limpa com resíduos orgânicos de aterro sanitário. De acordo com a EVA Energia, a usina aproveita um passivo ambiental para transformá-lo em negócio e causar impacto positivo no planeta. A empresa gera energia em três usinas próprias de biogás, com capacidade total instalada de 14 MW. (CanalEnergia – 03.06.2022)

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Gás e Termelétricas

1 Petrobras inicia venda de participação em usina termelétrica no Paraná

A Petrobras anunciou o início da venda de sua participação de 18,8% na sociedade UEG Araucária S.A, que opera a Usina Elétrica a Gás de Araucária (UEGA). A planta opera em ciclo combinado, com duas turbinas a gás e uma turbina a vapor. A usina fica localizada em Araucária (PR), próxima ao gasoduto Bolívia-Brasil (GASBOL). A UEGA é uma sociedade entre o Grupo Copel e a Petrobras. A termelétrica entrou em operação em 2002 e possui capacidade instalada total de 484 MW. (Petronotícias – 05.06.2022)

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2 Com menor despacho termelétrico, consumo total de gás cai 14,3% no 1° trimestre de 2022

O consumo de gás natural no Brasil ficou em 60,2 milhões de m³/dia na média acumulada do primeiro trimestre, o que representa uma queda de 14,3% na comparação com a média acumulada nos três primeiros meses do ano passado, quando foram consumidos 70,7 milhões de m³/dia, segundo dados da Abegás. Com a melhora do cenário hidrológico do País, as termelétricas a gás atendidas pelas distribuidoras de gás tiveram um menor volume despachado pelo ONS, levando a uma redução de 42,2% na demanda pelo combustível, para 18,059 milhões de m³/dia. Excluindo o mercado de geração térmica, o consumo de gás teve um crescimento de 6,9% na média na média acumulada do primeiro trimestre. Somada, a demanda dos segmentos industrial, automotivo, comercial, residencial, cogeração, e outros, chegou a 42,1 milhões de m³/dia, ante os 39,4 milhões de m³/dia no mesmo período de 2021. (BroadCast Energia – 06.06.2022)

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3 Entidades apoiam ANP em disputa sobre classificação de gasoduto

Projeto “Subida da Serra”, em São Paulo, foi autorizado pela Arsesp como instalação de distribuição, porém em disputa a associações de produtores, transportadores e consumidores de gás divulgaram manifesto de apoio à resolução da ANP que classificou o projeto como gasoduto de transporte. O documento cobra providências legais da ANP, tendo em vista que oito meses após a publicação da decisão da autarquia federal o empreendimento autorizado pela Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo continua sendo implantado pela distribuidora Comgás. Para as associações, a decisão da ANP está embasada em critérios legais e técnicos e reforça o processo de abertura do mercado e a concorrência entre as fontes de suprimento de gás natural, levando a um menor custo do combustível aos consumidores. A diretoria da ANP decidiu que iria questionar no STF a constitucionalidade do decreto do governo paulista, que trata da classificação de gasodutos, invadindo competência exclusiva da União. (CanalEnergia – 06.06.2022)

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Biblioteca Virtual

1 CASTRO, Nivalde de. “Crise da Ucrânia e a indústria nascente do hidrogênio verde no Brasil”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Ana Eduarda Oliveira, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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