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IFE: nº 5.414 - 21 de janeiro de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Desconto para consumidores que pouparam energia em 2021 soma R$ 2,4 bi
2 Fitch: GSF será de déficit pelos próximos anos
3 Setor de iluminação teme aumento de importações irregulares no país
4 Aneel libera operação de 465,1 MW entre energia eólica, térmica e solar

Transição Energética
1 Europa: energias renováveis terão um ano crucial em 2022
2 Arcadis recebe apoio para estruturas renováveis no Reino Unido

3 Tri-State aumenta as metas de redução de GEE no Colorado
4 Província da Nova Escócia investe em projetos de adaptação climática em comunidades
5 DTE Energy propõe investimento para prolongação da energia limpa
6 ExxonMobil anuncia ambição para zerar emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050
7 NiSource lança relatório sobre seu futuro com a energia sustentável
8 Standard Solar libera acesso à energia limpa para centenas de assinantes
9 Verizon assina acordos de compra de energia renovável
10 Vestas é eleita a empresa mais sustentável do mundo pela Corporate Knights
11 O que são finanças sustentáveis?
12 DOE financia o avanço da pesquisa de energia limpa
13 BP é selecionada para coleta e análise de dados de energia renovável
14 Perspectivas para 2022: reconhecimento do papel crítico do design de tarifas na transição energética
15 Fórum da Juventude IRENA 2022: encontro global de jovens para estimular ação na transição energética

16 A transição energética está impulsionando a consolidação upstream
17 Transição energética pode cortar 2% do PIB global até 2050

Empresas
1 Greve da Eletrobras se expande para subsidiárias
2 ContourGlobal, de geração de energia, é adquirida por fundo do Pátria por R$ 1,73 bi
3 Audiência pública debate revisão tarifária da Light
4 Cemig deve conectar SE Planura ainda no 1º semestre
5 Copel realiza a substituição de 200 mil medidores pela Rede Elétrica Inteligente

Leilões
1 Leilão exigirá R$ 18, 2 bi de investimentos
2 MME prorroga prazo para cadastramento ao leilão A-4

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Níveis no Sudeste sobem 0,4% e chegam a 38,2% da capacidade
2 CCEE: Consumo de energia elétrica cresceu 4,1% em 2021
3 EPE: Nordeste deve receber investimentos de R$ 18 bi em transmissão

4 Firjan/Rio Indústria/ Fecomércio: Atuação contra “gatos” no RJ deve ser feita de forma conjunta

5 BTG Pactual: Cenário hidrológico deve ser monitorado com cautela mesmo com aumento das chuvas

6 Melhora no cenário hídrico favorece ações na Ibovespa

Mobilidade Elétrica
1 Brasil: Potencial da eletrificação do transporte público
2 Especialista aponta impactos do barateamento das baterias na mobilidade urbana
3 Neoenergia e Weg fecham parceria para recarga de VEs
4 Espanha: mudança para a mobilidade elétrica exige a reciclagem de 29 mil empregos no setor

5 Macau quer mais de 90% dos autocarros movidos com novas energias até 2025
6 GM: geradores a hidrogênio para carregar VEs
7 VW/Bosch: Nova joint venture voltada para a produção de baterias
8 Ford embolsa US$ 8,2 bi em lucros de ações da Rivian

Energias Renováveis
1 Absolar: Brasil alcança 1 milhão de consumidores com GD solar
2 Absolar e InvestMinas assinam acordo para desenvolvimento da fonte no estado
3 Absolar: Aumento no custo de energia intensifica demanda por financiamento de energia solar
4 Eólicas offshore recebem autorização de 12,6 MW entre operação comercial e em teste

5 Neoenergia inicia montagem de aerogeradores do Parque Eólico Oitis
6 Primeira usina heliotérmica do Brasil deve entrar em operação até o fim de janeiro
7 Honeywell anuncia nova tecnologia para armazenamento de energia renovável
8 Alemanha: 1,9 GW de energia eólica onshore instalados em 2021

9 Produção de energia eólica nos países nórdicos atinge recorde

Gás e Termelétricas
1 Abegás: Alteração nas legislações estaduais sobre gás natural traz segurança jurídica ao setor
2 Grupo de dez associações dizem que legislações estaduais colocam o mercado de gás em risco
3 BP e governo do Ceará assinam memorando para hub de gás no Pecém

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 BBCE: Tarifas no mercado regulado devem impulsionar ACL em 2022
2 BBCE tem recorde de negociações em 2021
3 Espanha: ANAE e Selectra lançam sexta compra coletiva de energia no mercado livre
4 Artigo de Jovanio Santos: “Agregador de Medição: enabler para a catalisar a adesão do pequeno consumidor de energia ao mercado livre”

Biblioteca Virtual
1 SANTOS, Jovanio. “Agregador de Medição: enabler para a catalisar a adesão do pequeno consumidor de energia ao mercado livre”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Desconto para consumidores que pouparam energia em 2021 soma R$ 2,4 bi

Os descontos na conta de luz para consumidores residenciais que pouparam energia de forma voluntária em 2021 vão somar, no total, R$ 2,4 bilhões. O “bônus” deve ser pago na fatura referente ao mês de janeiro, de acordo com nota divulgada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) nesta quinta-feira, 20. O programa foi uma das medidas adotadas pelo governo em meio à crise hídrica para evitar problemas no fornecimento de energia. Lançada em agosto, a iniciativa tinha objetivo de incentivar que consumidores atendidos pelas distribuidoras economizassem energia, sem que o governo precisasse impor um racionamento, como aconteceu em 2001. Terá direito ao desconto aqueles que reduziram, pelo menos, 10% do consumo de energia de setembro a dezembro de 2021, na comparação com a soma das mesmas quatro faturas de 2020. Segundo os dados do governo, o programa gerou uma economia de 5,6 milhões MWh no período, o que representa cerca de 4,5% a menos na tarifa do consumidor residencial. A quantidade corresponde, por exemplo, ao consumo anual do Estado da Paraíba ou do Rio Grande do Norte e é suficiente para abastecer 32,8 milhões de famílias por mês. (O Estado de São Paulo – 20.01.2022)

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2 Fitch: GSF será de déficit pelos próximos anos

A agência de classificação de risco Fitch Ratings avalia que mesmo no longo prazo o GSF não deverá voltar a 100%. A perspectiva é de que o índice fique em 0,8 em 2022, para 2023 melhore e alcance 0,85 e de 2024 para frente em 0,9. Com isso, a perspectiva é de que as geradoras mais expostas à fonte hídrica deixem de realizar receita por conta da necessidade de proteger-se contra esse déficit. De acordo com o analista Wellington Senter, um GSF de 0,8 representa 20% de receita potencial que se deixa de ter quando comparado à garantia física da companhia. No caso da Eletrobras, lembra ele, esse volume chega a cerca de 1,5 GW. Na Engie 600 MW e na AES Brasil 300 MW. (CanalEnergia – 19.01.2022)

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3 Setor de iluminação teme aumento de importações irregulares no país

A desativação pela Receita Federal do Siscori, um sistema de monitoramento de dados de comércio exterior, tem preocupado fabricantes e/ou importadores de produtos de iluminação. Eles temem o aumento de importações subfaturadas no país e dizem que operações irregulares já representam em torno de 30% das transações no segmento, que importou de janeiro a novembro do ano passado cerca de US$450 milhões somente em lâmpadas de LED. O banco de dados era usado por empresas de diferentes setores industriais para mapear a entrada de produtos no país, identificando condutas anticompetitivas ou que possam colocar em risco a saúde e o meio ambiente. Ele continha dados estatísticos relativos à movimentação aduaneira, com o objetivo de subsidiar estudos de mercado, formulação de políticas e análises setoriais, mas foi desativado há pouco mais de um mês pela Portaria nº 100, da Receita. (CanalEnergia – 20.01.2022)

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4 Aneel libera operação de 465,1 MW entre energia eólica, térmica e solar

A Aneel autorizou o início da operação comercial e em teste de 465,1 MW de geração eólica, térmica e solar, segundo consta em despacho publicado no Diário Oficial da União. A Agro Industrial Tabu recebeu autorização para operação em teste de uma unidade geradora de 5 MW da usina térmica de mesmo nome, localizada em Caaporã, na Paraíba. Os parques eólicos Ventos da Bahia XIII e XXIII, de propriedade da empresa de mesmo nome, receberam autorização comercial e em teste para três unidades geradoras de 5,5 MW cada, localizados em Souto Soares e Iraquara, na Bahia. A Industria de Polpa de Frutas, dona das usinas solares Polpa de Fruta I e II, recebeu autorização comercial para duas unidades geradoras, sendo uma de 217,20 MW e outra de 224,40 MW, localizadas em João Pessoa, na Paraíba. (Broadcast Energia – 20.01.2022)

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Transição Energética

1 Europa: energias renováveis terão um ano crucial em 2022

Preços recordes nos mercados de energia da Europa preparam o cenário para 2022. Ao mesmo tempo, os mercados eólico e solar enfrentam o desafio de acelerar a descarbonização e um ambiente político dinâmico. Além disso, o armazenamento também enfrenta demandas cada vez maiores por flexibilidade para manter o delicado equilíbrio entre fornecimento e demanda de energia. Em um cenário no qual os preços recordes chegaram às manchetes nos últimos meses. Mas esta não é apenas uma história de altos custos de gás, carvão e carbono – os mercados de energia estão materialmente mais apertados do que eram antes da pandemia. Os preços do gás vão cair na primavera. O poder os seguirá. Mas por enquanto estamos vendo uma tempestade perfeita. Retiradas de capacidade de carvão e nuclear (juntamente com problemas de disponibilidade na frota nuclear francesa) reduziram as margens do sistema. As reservas hídricas nos mercados nórdicos, França e Espanha começaram o ano abaixo da média. Se tudo isso não bastasse, a infraestrutura de transmissão da Europa está sendo esticada pelo mix de oferta em evolução, espalhando preços altos até mesmo em partes tradicionalmente de baixo custo da região. Para a energia eólica onshore, a Europa Meridional e Ocidental será um ponto focal. A nova coalizão de 'semáforos' da Alemanha, por exemplo, tem planos ambiciosos para reenergizar a fraca transição energética do país, ou Energiewende. Cumprir esse compromisso exigirá novas medidas legislativas para impulsionar o desenvolvimento eólico onshore. As eleições presidenciais na França também merecem atenção. A crescente popularidade do lobby anti-vento é motivo de preocupação. (Wood Mackenzie – 19.01.2022)

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2 Arcadis recebe apoio para estruturas renováveis no Reino Unido

A Arcadis foi nomeada pela Scottish & Southern Electricity Networks (SSEN) e pela Scottish Power Energy Networks (SPEN) para apoiar seus objetivos de maximizar a energia renovável por meio de duas estruturas fundamentais. O movimento é ajudar as redes a navegar no novo modelo de controle de preços do regulador, conhecido como 'RIIO-T2'. As várias durações da estrutura são de cinco anos e têm um valor potencial combinado esperado de cerca de £ 25 milhões (€ 30 milhões) durante o período. Nesse caso, a estrutura multidisciplinar de transmissão e distribuição de cinco anos com a SSEN apoiará a organização no fornecimento de infraestrutura que acomodará geração renovável de 10 GW até 2026. A nova estrutura da SSEN exigirá a entrega da linha de base RIIO-2 e um modelo de entrega sustentável para preparar sua rede para o futuro. O trabalho aproveita a escala da experiência multidisciplinar da Arcadis, abrangendo elétrica, civil e estrutural, telecomunicações, projeto de proteção e controle, cabos, serviços de construção (mecânicos e elétricos), comissionamento e gerenciamento de projetos. A SPEN nomeou a Arcadis como projetista principal em sua estrutura de engenharia detalhada para trabalhos de transmissão. Em suma, a Arcadis trabalhará em vários locais no Reino Unido e se concentrará em permitir novas conexões de parques eólicos, incluindo projetos de subestações, projetos de cabos e linhas aéreas, proteção e controle, além de obras civis. (Renews Biz – 19.01.2022)

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3 Tri-State aumenta as metas de redução de GEE no Colorado

A Tri-State Generation and Transmission Association concordou em cortar 80% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) relacionadas às suas vendas de eletricidade no Colorado a partir dos níveis de 2005 até 2030, sob um acordo apresentado à Comissão de Utilidades Públicas do Colorado (CPUC). O acordo de liquidação para o Plano de Recursos Elétricos 2020 da Tri-State também fará com que a cooperativa de fornecimento de energia defina metas de economia de eficiência anual incremental para sua carga de membros do Colorado, que atingirá 1% até 2030. Desete modo, a CPUC analisará e considerará a aprovação da submissão - acordada por mais de duas dúzias de partes - no primeiro trimestre de 2022. A Tri-State também emitirá um pedido de propostas para renováveis e armazenamento "altamente competitivos" para entrar em operação até 2026 para cumprir o acordo. (Utility Dive – 20.01.2022)

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4 Província da Nova Escócia investe em projetos de adaptação climática em comunidades

A Província da Nova Escócia, no Canadá, está investindo US$ 37,3 milhões do Fundo Verde em projetos que apoiam as metas da Lei de Metas Ambientais e Redução das Mudanças Climáticas e reduzem as emissões de gases de efeito estufa. Isso inclui US$ 15 milhões ao longo de três anos para o Sustainable Communities Challenge Fund, que apoiará as comunidades a se adaptarem aos impactos das mudanças climáticas e reduzirem as emissões de gases de efeito estufa. Uma solicitação de propostas para desenvolver e administrar o fundo foi emitida em 17 de janeiro. “As mudanças climáticas afetam todos os habitantes da Nova Escócia em todas as comunidades desta província”, disse o ministro do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Tim Halman. "Para atingir nossas metas, precisamos apoiar o tipo de mudança transformadora necessária para nos adaptarmos a um clima em rápida mudança", acrescenta a mesmo. (EE Online – 19.01.2022)

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5 DTE Energy propõe investimento para prolongação da energia limpa

A DTE Energy, a maior empresa de energia de Michigan, está propondo esta semana um investimento de US$ 388 milhões na rede de energia do estado e no sistema de armazenamento e geração de eletricidade para se preparar para as demandas do século 21 impostas pelas crescentes necessidades de eletrificação, mudanças climáticas e as preferências em rápida evolução dos consumidores e negócios. Para financiar os próximos passos para melhorar a confiabilidade, construir uma rede mais inteligente do futuro e produzir mais energia limpa, a DTE Energy está buscando a aprovação da Comissão de Serviço Público de Michigan (MPSC) para seu primeiro aumento em dois anos e meio. Com o investimento proposto, com base no uso médio de eletricidade do consumidor residencial, o máximo que uma conta pode aumentar é de aproximadamente US$ 10 por mês. Na proposta, o DTE está empenhando 100% dos investimentos na melhoria de seu atendimento, incluindo modernização de infraestrutura e produção de energia mais limpa. (EE Online – 20.01.2022)

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6 ExxonMobil anuncia ambição para zerar emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050

A ExxonMobil anunciou hoje (18 de janeiro) sua ambição de atingir a neutralidade de emissões líquidas de gases de efeito estufa para ativos operados até 2050, apoiada por uma abordagem abrangente para desenvolver roteiros detalhados de redução de emissões para as principais instalações e ativos. A ambição de neutralidade está contida no Relatório de Progresso das Soluções Climáticas Avançadas de 2022 da empresa, anteriormente conhecido como Resumo de Energia e Carbono. A aspiração de zero líquido se aplica às emissões de gases de efeito estufa do Escopo 1 e Escopo 2 e se baseia nos planos de redução de emissões da ExxonMobil para 2030 , que incluem emissões líquidas zero para as operações da Bacia do Permiano e investimentos contínuos em soluções de emissões mais baixas nas quais tem ampla experiência, incluindo captura e armazenamento de carbono, hidrogênio e biocombustíveis. “A ExxonMobil está comprometida em desempenhar um papel de liderança na transição energética, e a Advancing Climate Solutions articula nossa abordagem deliberada para ajudar a sociedade a alcançar um futuro de emissões mais baixas”, disse Darren Woods, presidente e diretor executivo. (EE Online – 19.01.2022)

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7 NiSource lança relatório sobre seu futuro com a energia sustentável

NiSource Inc. (NYSE: NI) hoje (19 de janeiro) destaca seu compromisso com a sustentabilidade ambiental em um Relatório Climático de 2021 detalhado que descreve a trajetória contínua da empresa de reduções de emissões e iniciativas voltadas para um futuro energético sustentável e resiliente que apoie uma transição justa para todas as partes interessadas. Os destaques do relatório deste ano, que são impulsionados pelo desempenho ambiental e de sustentabilidade da NiSource, incluem os seguintes objetivos: (I) 100% livre de carvão, reequilibrando seu mix de energia até 2026-2028; (II) redução de 90% das emissões de gases de efeito estufa até 2030, com redução de 63% já alcançada; (III) redução de 50% nas emissões de metano das linhas principais e de serviço até 2025; (IV) 3.300 megawatts de energia renovável adicionados até 2023 e; redução de 99% nas retiradas de água até 2030. “A NiSource está comprometida em ser uma parceira na abordagem das mudanças climáticas e na redução das emissões de gases de efeito estufa por meio de inovação inteligente, infraestrutura nova e modernizada e tecnologias avançadas que mantêm opções de serviços de energia confiáveis, resilientes e acessíveis para nossos clientes”, disse o presidente e CEO da NiSource, Joe Hamrock. (EE Online – 20.01.2022)


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8 Standard Solar libera acesso à energia limpa para centenas de assinantes

Um novo painel solar comunitário aumentará o acesso à energia e trará benefícios econômicos, criação de empregos, receita tributária e outros benefícios tangíveis para os residentes de Carroll County, Maryland. A Standard Solar, Inc. , líder nacional na aquisição, desenvolvimento, propriedade e operação de ativos solares comerciais e comunitários, adquiriu o projeto solar comunitário Klees Mill de 2,9 megawatts (MW) dos parceiros desenvolvedores Ogos Energy LLC e Earth and Air Technologies. Este projeto mais recente marca um total de cerca de 10 MW adquiridos e sendo implementados no condado de Carroll com esses parceiros desenvolvedores. "Aproximadamente 5% da eletricidade de Maryland é produzida por energia solar", disse John Finnerty , Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Standard Solar. “A nova fazenda solar comunitária em Klees Mill, no condado de Carroll, aproxima o estado de atingir sua meta de ter 50% de sua energia proveniente de fontes renováveis até 2030, com um mínimo de 14,5% de energia solar”, conclui o mesmo. (EE Online – 19.01.2022)

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9 Verizon assina acordos de compra de energia renovável

Verizon, provedor de telecomunicações dos EUA, celebrou contratos de compra de energia virtual que equivalem a uma capacidade agregada de energia renovável de 910 MW. Espera-se que os sete novos acordos de compra de energia renovável (REPAs) da Verizon ajudem a financiar a alimentação de sete novas instalações solares e eólicas que estão em desenvolvimento. Nesse caso, quatro das sete estão com a Leeward Renewable Energy para até 640 MW de capacidade de energia renovável prevista e todas têm um prazo de 15 anos. Os projetos incluem uma instalação no mercado regional do Conselho de Confiabilidade Elétrica do Texas (ERCOT) que deverá estar totalmente operacional no final de 2023, duas instalações no mercado regional de Interconexão de Jersey Maryland (PJM) da Pensilvânia que deverão estar totalmente operacionais no final 2023 e uma instalação no mercado regional California Independent System Operator (CAISO) que deverá estar totalmente operacional em meados de 2024. O restante da capacidade é contabilizado por um REPA de 15 anos com a Duke Energy Sustainable Solutions para um total de 180 MW de capacidade e dois REPAs de 15 anos com Lightsource BP para um total de 89,9 MW de capacidade. (Renews Biz– 20.01.2022)

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10 Vestas é eleita a empresa mais sustentável do mundo pela Corporate Knights

A Vestas foi nomeada a empresa mais sustentável no 18º ranking anual das corporações mais sustentáveis do mundo, publicado pela Corporate Knights. O índice é baseado em uma avaliação detalhada de 6.914 companhias, cada uma com mais de US$1 bilhão em receita, onde o desempenho em uma série de métricas de sustentabilidade é avaliado. A companhia destacou que sua posição no ranking é resultado do progresso em sua estratégia de crescimento sustentável. Lançada em 2020, o planejamento estabeleceu o desempenho de sustentabilidade como uma prioridade central em toda a cadeia de valor, inclusive em sua rede de fornecedores. Como parte do processo, a Vestas lançou recentemente um roteiro de circularidade e estrutura de governança, além de ter suas metas de redução de emissões de carbono para operações internas validadas pela iniciativa Science Based Targets, em linha com o cenário de 1,5 grau do Acordo de Paris. (CanalEnergia – 20.01.2022)

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11 O que são finanças sustentáveis?

O impulso para a sustentabilidade está transformando a maneira como vivemos. Mas qual é o impacto na forma como nossas poupanças e pensões são investidas? Bem-vindo ao mundo das finanças sustentáveis. As considerações ambientais, sociais e de governança (ESG) passaram a dominar muitas decisões de investimento nos últimos anos. Simplificando, isso significa investir seu dinheiro onde ele tornará o mundo um lugar melhor. O investimento sustentável abrange uma série de atividades , desde colocar dinheiro em projetos de energia verde até investir em empresas que demonstram valores sociais, como inclusão social ou boa governança, tendo, por exemplo, mais mulheres em seus conselhos. O financiamento sustentável tem um papel fundamental a desempenhar na transição do mundo para o zero líquido, canalizando dinheiro privado para projetos neutros em carbono, diz a União Europeia, cujo Plano de Investimento Green Deal visa arrecadar US $ 1,14 trilhão para ajudar a pagar o custo de tornar a Europa net zero emissões de mudanças climáticas até 2050. Em suma, além de ajudar o planeta e tornar a sociedade mais justa e inclusiva, crescem as evidências de que negócios sustentáveis realmente oferecem maiores retornos para os investidores. (Wood Mackenzie – 20.01.2022)

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12 DOE financia o avanço da pesquisa de energia limpa

Os centros de pesquisa da Energy Frontier estão se expandindo em dezenas de estados para impulsionar soluções climáticas e fabricação avançada. O Departamento de Energia dos EUA anunciou uma oportunidade de financiamento de US$ 420 milhões para os Centros de Pesquisa de Fronteira de Energia (EFRC) do DOE. Esse financiamento promoverá soluções climáticas por meio de pesquisas em estágio inicial sobre tecnologia de energia limpa, fabricação avançada e de baixo carbono e ciência da informação quântica. Avanços na pesquisa básica podem ser a chave para criar as soluções climáticas que ajudarão a alcançar a meta do presidente Biden de uma economia de emissão zero até 2050. “Liderados por cientistas líderes mundiais, os Centros de Pesquisa de Fronteira de Energia do DOE são potências de inovação que desbloquearam avanços científicos que levam a soluções climáticas transformadoras, como janelas solares e tecnologia de captura de carbono”, disse a Secretária de Energia dos EUA, Jennifer M. Granholm. (T&D World – 20.01.2022)

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13 BP é selecionada para coleta e análise de dados de energia renovável

O Acordo de Coleta de Dados de Renováveis assinado pelo Ministério de Energia e Minerais de Omã fará com que a bp colete dados sobre a operação de projetos de energia eólica e solar em 8.000 km2 de terra em Omã, uma área cinco vezes maior que o tamanho da Grande Londres. Os dados serão usados para avaliar o potencial de desenvolvimento de novos projetos de energia renovável na área, um movimento que ajudará Omã a atingir sua meta de implantar capacidade de gigawatt de recursos limpos até 2030 para descarbonizar sua economia e fornecimento de energia. O bp e Omã também colaborarão no desenvolvimento e implementação da estratégia de energias renováveis, regulamentação, estabelecimento de um centro de energia renovável e desenvolvimento e requalificação da força de trabalho local. A colaboração entre a bp e Omã deverá também aumentar a produção local de hidrogénio verde para satisfazer a procura interna e para as exportações. Os projetos eólicos e solares que devem ser desenvolvidos como resultado da parceria serão usados para alimentar a produção de hidrogênio verde, de acordo com um comunicado. (Smart Energy – 19.01.2022)

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14 Perspectivas para 2022: reconhecimento do papel crítico do design de tarifas na transição energética

Novas regulamentações e legislações em 2022 continuarão buscando designs de tarifas com sinais de preço que mudem o uso de eletricidade do cliente para beneficiar mais efetivamente os clientes e o sistema de energia, disseram analistas da concessionária e outros. Os papéis crescentes da geração variável no fornecimento de energia e dos recursos energéticos distribuídos (DER) no atendimento da demanda tornam críticos os sinais de preço efetivos para os clientes, concordaram os analistas. O consenso emergente é em relação a taxas com sinais que reduzam os custosos picos de demanda do sistema e reduzam as contas dos clientes , reconhecendo o valor do DER ao fazer isso e aumentando o acesso a novas tecnologias e economia de custos. Líderes de concessionárias e reguladores perceberam que a nova dinâmica do sistema de energia exige que "os preços sejam mais inteligentes", disse o diretor do Brattle Group, Sanem Sergici. Eles estão cada vez mais conscientes de que os sinais de preços eficazes para os clientes são necessários "para as concessionárias que levam a sério a flexibilidade de carga, descarbonização, eletrificação e confiabilidade". Novos projetos semelhantes de taxas de várias partes aprovados nos acordos do ano passado com os defensores da energia limpa da Duke Energy nas Carolinas do Norte e do Sul tipificam essa percepção. (Utility Dive – 19.01.2022)

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15 Fórum da Juventude IRENA 2022: encontro global de jovens para estimular ação na transição energética

Jovens líderes de todo o mundo emitiram um claro apelo à ação no Fórum da Juventude IRENA 2022 . Realizado sob o tema 'Soluções lideradas por jovens para acelerar a transição energética e atingir os objetivos climáticos' à margem da 12ª Assembleia da IRENA, recentemente concluída, mais de 400 jovens líderes de energia se reuniram virtualmente e convocaram organizações, governos, setor privado, academia e a sociedade civil a tomar medidas urgentes para garantir que a transição energética seja liderada pelos jovens. Dirigindo-se aos jovens delegados em sua palestra de abertura, o diretor-geral da IRENA, Francesco La Camera, disse: “Enquanto nos reunimos hoje para ouvir e aprender sobre ações concretas e soluções inovadoras de e para os jovens, eu os encorajo a continuar incorporando esses ideais em suas ações. IRENA está com você em cada passo do caminho." Enfatizando o papel dos jovens no combate às mudanças climáticas, Mariam bint Mohammed Almheiri, Ministra de Mudanças Climáticas e Meio Ambiente dos Emirados Árabes Unidos, disse em seu discurso de boas-vindas, está claro agora que o envolvimento e a liderança dos jovens desempenham um papel fundamental na realização de um e transição energética sustentável inclusiva. (IRENA – 19.01.2022)

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16 A transição energética está impulsionando a consolidação upstream

Upstream M&A está de volta com um estrondo. Não há nada como a alta dos preços das commodities para encorajar os produtores de petróleo e gás a voltarem a fazer negócios. Em Primeiro lugar, tem-se a força da recuperação em curso na atividade de M&A. A contagem de acordos foi em média 26 por mês no quarto trimestre, a mais alta em três anos e muito distante do triste hiato de cinco durante o pior da crise em maio de 2020. Gastos com acordos para 2021 totalizou US$ 138 bilhões, um aumento de 57% em relação ao ano anterior, e o maior desde 2014. Nesse caso, liquidez e profundidade fizeram um retorno bem-vindo ao mercado. Em segundo lugar, os negócios tornaram-se globais novamente, ajudados pela disponibilidade de capital. Nos estágios iniciais da recuperação, a América do Norte era o foco da atividade. A ameaça existencial representada pelos baixos preços do petróleo desencadeou uma série de negócios financiados por ações. Estes eram tanto defensivos quanto oportunistas, incluindo três grandes – a aquisição da Noble Energy pela Chevron, ConocoPhillips/Concho e Cenovus/Husky. Terceiro, a transição energética está emergindo como um fator dominante, manifestando-se de diferentes maneiras. Os maiores players de upstream puro estão perseguindo escala (visando uma produção em mini-grande escala de cerca de 1 milhão de boe/d na América do Norte e mais de 0,25 milhão de boe/d na Europa) e fortalecendo posições centrais para reduzir custos e aumentar a resiliência. ConocoPhillips/Concho e Chevron/Noble no Permiano; AkerBP/Lundin na Noruega se encaixam neste modelo. (Wood Mackenzie – 20.01.2022)

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17 Transição energética pode cortar 2% do PIB global até 2050

O mundo tem os meios, motivos e oportunidades para limitar o aquecimento global ao limite de 1,5°C acordado no Acordo Climático de Paris, mostra uma nova pesquisa divulgada hoje pela Wood Mackenzie, uma empresa Verisk. Mas haverá implicações econômicas tangíveis de uma transição energética acelerada. Embora a produção econômica global deva sofrer um impacto até 2050, pode ser recuperável até o final do século, de acordo com o relatório de Wood Mackenzie , No Pain, No Gain: The economic consequencias of acceler the energy transition. Peter Martin, economista-chefe da Wood Mackenzie, disse: “Embora a prevenção de um aquecimento mais extremo provavelmente tenha um impacto econômico positivo nos próximos 30 anos, a ação necessária para alcançá-lo pode ter um efeito negativo compensador”. Algumas economias sentirão os efeitos mais do que outras, disse Martin, com economias menos desenvolvidas e de baixa renda provavelmente arcando com um fardo desproporcionalmente alto durante a transição. As economias que já estão mais próximas das metas de zerar emissões líquidas em gases do efeito estufa terão um impacto econômico menor a partir de agora até 2050, mostra a pesquisa da Wood Mackenzie. Segundo Martin, “em nosso cenário de 1,5°C, o PIB global anual atinge US$ 165 trilhões em 2050. A perda acumulada de US$ 75 trilhões entre 2022 e 2050, embora material, equivale a apenas 2,1% da produção econômica total no período”. (Wood Mackenzie – 20.01.2022)

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Empresas

1 Greve da Eletrobras se expande para subsidiárias

A greve dos funcionários de Furnas, Cepel e da holding da Eletrobras, iniciada na última segunda-feira, 17 de janeiro, começa a se expandir para as demais subsidiárias do grupo Eletrobras. Nesta quarta-feira, 20 de janeiro, os funcionários da Eletronorte da base Brasília, aprovaram durante assembleia greve a partir da zero hora do dia 24 janeiro. A greve teve 84% de aprovação. No mesmo dia 24, às 9h, será a vez dos funcionários da Chesf votarem pela paralisação por tempo indeterminado. A Assembleia será em frente à sede da empresa, em Recife (PE). Assim como em Furnas, os funcionários da Eletronorte também miram a alteração no custo o plano de saúde como motivador para a greve. Segundo o Sindicato dos Urbanitários do Distrito Federal, também há questionamentos em relação ao pagamento da Participação nos Lucros e Resultados dos anos de 2017, 2018 e 2021, o cumprimento da isonomia salarial aos funcionários da Amazonas GT, escalas abusivas, redução do valor de diárias de viagem e a ausência de testes de Covid na empresa. Amanhã, o Maranhão também deve votar se adere a greve. (CanalEnergia – 20.01.2022)

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2 ContourGlobal, de geração de energia, é adquirida por fundo do Pátria por R$ 1,73 bi

A ContourGlobal do Brasil, que atua em geração de energia, informou em comunicado que seu acionista controlador, a Kani Lux Holdings, chegou a acordo para venda da companhia para a Infraestrutura Brasil Holding XVII, controlada do Pátria Investimentos. Segundo o comunicado, a operação tem “enterprise value” (valor da companhia incluindo dívidas) de R$ 1,73 bilhão. Excluindo dívidas, o “equity value” é de R$ 898 milhões. “O preço de aquisição está sujeito a ajustes usuais de dívida líquida e de capital de giro, na data do fechamento da operação”, acrescenta o comunicado. A operação não inclui os ativos de geração termelétrica — as usinas Balsa Nova, Mogi e Brahma Rio — que serão cindidos e mantidos com a antiga controladora. (Valor Econômico – 20.01.2021)

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3 Audiência pública debate revisão tarifária da Light

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) promoveu, nesta quarta-feira (19/1), audiência pública para discutir com a sociedade a revisão tarifária da LIGHT - Light Serviços de Eletricidade S/A. A sessão virtual, que contou com cinco contribuições, foi transmitida ao vivo pelo canal da Aneel no YouTube e acompanhada por mais de 65 pessoas. A Light é responsável pela distribuição de energia elétrica a cerca de 4,5 milhões de unidades consumidoras de 37 munícipios do estado do Rio de Janeiro. O efeito médio proposto na revisão tarifária da empresa, de 15,13%, foi impactado principalmente pelos custos com pagamento de encargos setoriais e gastos com atividades de distribuição e compra de energia. (Aneel – 19.01.2022)

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4 Cemig deve conectar SE Planura ainda no 1º semestre

As obras de construção da Subestação Planura, da Cemig, estão em fase adiantada e a instalação será conectada ao sistema elétrico ainda no primeiro semestre deste ano. A nova subestação vai disponibilizar mais energia para atender os atuais e novos clientes de Planura e região, além de dar mais segurança operativa ao sistema elétrico do Triângulo. A SE Planura é desenvolvida a partir de uma plataforma tecnológica moderna, conhecida com Subestação Compacta Integrada, e está recebendo R$ 7,8 milhões em investimentos. As obras civis já terminaram e, atualmente, está sendo realizada a montagem das estruturas e equipamentos elétricos. A capacidade de transformação da nova subestação é de 15 MVA. Aa energia é suficiente para abastecer cerca de 15 mil residências com consumo médio do mercado Cemig. A SE Planura será conectada ao sistema elétrico por meio de uma derivação da linha de distribuição que conecta as SEs Frutal 2 e Porto Colômbia, em 138 kV. (CanalEnergia – 20.01.2022)

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5 Copel realiza a substituição de 200 mil medidores pela Rede Elétrica Inteligente

A Copel informou que o Programa Rede Elétrica Inteligente (REI) atingiu o número de 200 mil medidores substituídos nas 59 cidades em que já está em andamento. Recentemente, as equipes iniciaram os trabalhos nas cidades de Bom Sucesso do Sul, Coronel Domingos Soares, Marmeleiro, Renascença, São Jorge d´Oeste e Vitorino, no Sudoeste do Paraná. O programa teve início em abril de 2021, em Pato Branco, onde os medidores antigos já foram substituídos pelos inteligentes em aproximadamente 85% do total de residências, indústrias e empresas urbanas e rurais. De acordo com a distribuidora, em todas as unidades consumidoras, os medidores atuais serão substituídos por medidores digitais que se comunicam diretamente com o Centro Integrado de Operação da companhia, facilitando o controle de toda a cadeia, desde a subestação até o consumidor final. Esse investimento tecnológico não tem custo algum para o cliente e permitirá a leitura de consumo remota, assim como autonomia para o usuário monitorar seu consumo em tempo real por meio do aplicativo da Copel para celular. (CanalEnergia – 19.01.2022)

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Leilões

1 Leilão exigirá R$ 18, 2 bi de investimentos

O Ministério de Minas e Energia iniciou a estruturação do primeiro leilão de transmissão de 2023. A previsão é de investimentos de R$ 18,2 bilhões em projetos até 2030, para aumentar a capacidade de intercâmbio de energia entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste. “A solução planejada permitirá atender a oferta de geração renovável do Nordeste”, disse Paulo Cesar Domingues, secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético. (Valor Econômico – 20.01.2021)

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2 MME prorroga prazo para cadastramento ao leilão A-4

O Ministério de Minas e Energia publicou na edição desta quarta-feira, 19 de janeiro, do Diário Oficial da União, a Portaria Normativa no. 36 que altera a data para o prazo de cadastramento de empreendedores interessados no Leilão de Energia Nova A-4 de 2022. A data limite para a apresentação dos documentos será até às 12h do dia 24 de janeiro, próxima segunda-feira. O certame está agendado para o dia 27 de maio. (CanalEnergia – 19.01.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Níveis no Sudeste sobem 0,4% e chegam a 38,2% da capacidade

Os níveis dos reservatórios do SE/CO subiram 0,4% e estão operando com volume de 38,2%, de acordo com dados do ONS. A energia armazenada é de 78.165 MW mês e a ENA é de 68.438 MW med, o mesmo que 104% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Furnas opera com volume de 50,57% da capacidade e a de Nova Ponte, com 25,52%. O Sul foi a única região que apresentou recuo nos níveis. A queda de 0,2% deixou os reservatórios operando com 38% da capacidade. A energia armazenada é de 7.463 MW mês e a ENA é de 4.003 MW med, que equivale a 29% da MLT. A usina de Passo Real opera com 39,39% do volume. Na região Norte, o volume operativo é de 86%, após subida de 0,3%. A energia armazenada é de 13.161 MW mês e a ENA é de 38.567 MW med, o correspondente a 157% da MLT armazenável no mês até o dia. O reservatório da usina de Tucuruí está operando com 97,25% da sua capacidade. No Nordeste, o aumento de 0,3% nos níveis deixou os reservatórios com volume de 73,2%. A energia armazenada na região é de 37.854 MW mês e a ENA é de 17.737 MW med, o mesmo que 114% da MLT armazenável até o dia. A hidrelétrica de Sobradinho está com volume de 65.69%. (CanalEnergia – 20.01.2022)

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2 CCEE: Consumo de energia elétrica cresceu 4,1% em 2021

A CCEE apontou que o Brasil consumiu em 2021, 64.736 MW médios, volume 4,1% maior em relação ao ano anterior. Para a organização, o resultado é um reflexo da recuperação da economia brasileira, fortemente afetada pela pandemia de COVID-19 em 2020, sobretudo ao longo do primeiro semestre. De acordo com a CCEE, o mercado livre, que abastece indústrias e grandes empresas, avançou 13,6% na comparação anual, consumindo 22.244 MW médios ou 34,5% do total demandado pelo SIN. Boa parte dessa alta se explica pela entrada de novos participantes nesse segmento nos últimos 12 meses. Se consideradas apenas as cargas que já atuavam no ambiente ao final de 2020, o aumento seria menos intenso, de 2,6%. Já o mercado regulado, responsável por distribuir energia para consumidores menores, como residências e escritórios, manteve certa estabilidade, com recuo de apenas 0,2%. Foram utilizados 42.492 MW médios. Desconsiderando as migrações de unidades consumidoras que foram para o segmento livre no último ano, observaríamos um crescimento de 0,8%. A indústria automotiva, uma das mais afetadas pela pandemia de COVID-19 em 2020, representou o segmento com o maior aumento no consumo de energia no ano passado no mercado livre. Se expurgarmos do cálculo as unidades consumidoras migradas para o ambiente nos últimos 12 meses, o setor de veículos apresentou uma alta de 21%. Em seguida, destacam-se o ramo têxtil, com crescimento de 20% e metalurgia e produtos de metal, com aumento de 12%. (CanalEnergia – 19.01.2022)

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3 EPE: Nordeste deve receber investimentos de R$ 18 bi em transmissão

Estudos da EPE para o escoamento da geração na área Sul da região Nordeste indicam a necessidade de investimentos de R$ 18,2 bilhões em instalações da rede básica nos próximos anos. A área Sul abrange a Bahia e Sergjpe. Desse total, R$ 11,6 bilhões serão para entrada em operação até 2028 e R$ 6,6 bilhões para 2030. Na primeira fase, serão 4.400 quilômetros de LTs, enquanto a segunda etapa tem 2.100 quilômetros de novas LTs. A expectativa é que essas obras já sejam incluídas no leilão de 2023. Os dados foram apresentados em webinar nesta quarta-feira, 19 de janeiro. Os estudos da EPE foram motivados pela forte expansão da geração de renováveis nas regiões Norte e Nordeste. Com isso, a EPE iniciou avaliações para a necessidade de expansão da malha de transmissão para intercâmbio das regiões com o SE/CO. Para o secretário de planejamento energético do MME, Paulo Cesar Domingues, a expansão vai permitir o atendimento da oferta e a expansão da geração. Os próximos passos serão prosseguir com a consolidação até o fim de janeiro para incluir os dados no plano de outorgas de transmissão. (CanalEnergia – 19.01.2022)

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4 Firjan/Rio Indústria/ Fecomércio: Atuação contra “gatos” no RJ deve ser feita de forma conjunta

Representantes da indústria e do comércio do Rio de Janeiro defenderam em audiência pública sobre a revisão tarifária da Light a atuação conjunta da Aneel, do governo do estado, de consumidores e da agência reguladora estadual (Agenersa) no combate às perdas resultantes do furto de energia. O porcentual regulatório das chamadas perdas não técnicas reconhecido pela Aneel na proposta de revisão tarifária da distribuidora para 2022 é de 39% sobre o mercado de baixa tensão faturado. A agência realizou audiência pública virtual nesta quarta-feira, 19 de janeiro, para discutir o resultado preliminar do processo tarifário da Light, que ficará em consulta pública até o próximo dia 28. Na reunião, a especialista em Estudos Econômicos da Firjan, Tatiana Lauria, disse que as perdas na área de concessão da distribuidora fluminense equivalem a mais da metade de todo o consumo industrial. O valor é muito significativo e torna o estado menos atrativo aos investimentos, alertou Lauria. A técnica da Firjan destacou ainda que há diferenças na comparação entre a Enel Rio, que tem problemas parecidos com os da Light, e a Enel SP, embora as duas empresas pertençam ao mesmo grupo. O Consultor Jurídico da Fecomércio, Gilberto Alvarenga, disse que o efeito da revisão para a atividade comercial ficará na casa dos 18% e será o maior desde 2014. Ele prevê um grande impacto do processo tarifário na economia do estado, afetando investimentos e o emprego formal. (CanalEnergia – 19.01.2022)

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5 BTG Pactual: Cenário hidrológico deve ser monitorado com cautela mesmo com aumento das chuvas

Mesmo diante da melhora da hidrologia, proporcionada pelo fenômeno La Niña, e da esperada recuperação dos reservatórios das hidrelétricas, o cenário hidrológico ainda precisa ser monitorado com cautela neste ano, alertam analistas do BTG Pactual. Segundo Thomas Tenyi e Odilon Costa, o aumento no nível de armazenamento das usinas pode não ser suficiente para afastar o déficit hídrico das geradoras. Apesar das intensas chuvas das últimas semanas, que favorecem a melhora do nível dos reservatórios em diversas importantes hidrelétricas do SIN, a expectativa que algumas geradoras ainda produzam energia em volume inferior à sua garantia física, precisando recorrer ao mercado para atender a seus contratos. Por ouro lado, Tenyi e Costa citam que a menor necessidade de utilização de geração térmica tende a resultar em uma redução dos preços de energia no mercado secundário. Os analistas também destacam o novo programa de standstill do BNDES, aprovado em setembro passado, como um segundo fator que tende a corroborar com melhora da liquidez das geradoras hidrelétricas. (Broadcast Energia – 20.01.2022)

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6 Melhora no cenário hídrico favorece ações na Ibovespa

Fator relevante para a derrocada do Ibovespa no segundo semestre do ano passado, a crise hídrica tem dado sinais de abrandamento, o que abre espaço para uma correção em diversos setores da bolsa brasileira que ainda não teriam precificado o novo cenário. A melhora no cenário hídrico, assim, dá aval à perspectiva de um desempenho mais forte do Ibovespa à frente, ao influenciar não somente o segmento de energia, mas também ações ligadas à economia nacional, que são mais sensíveis aos juros e à inflação. De acordo com boletim mensal divulgado pelo ONS em 7 de janeiro, os níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas no Sudeste e Centro-Oeste devem continuar em recuperação após o período de fortes chuvas que ocorreu entre os dias 8 e 14, e chegar ao fim do mês com 40% de capacidade, enquanto Norte, Nordeste e Sul devem alcançar, respectivamente, 73,2%, 70,2% e 34,8%. A partir disso, gestores esperam que a conjuntura continue a melhorar ao menos até o fim do verão, o que pode inspirar mudanças nos portfólios. Há ainda, de forma mais indireta, um possível impacto nos papéis ligados à economia nacional, sensíveis à curva de juros e à inflação. Analistas divergem sobre quando isso ocorrerá, mas uma provável regressão da bandeira tarifária de energia nos próximos meses pode ajudar a diminuir o impacto nos preços. (Valor Econômico – 20.01.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Brasil: Potencial da eletrificação do transporte público

Segundo Ieda de Oliveira (diretora comercial da Eletra, empresa fabricante de ônibus elétricos e híbridos, e curadora do canal Planeta Elétrico, do portal Mobilidade), atualmente, o Brasil tem cerca de 100 ônibus elétricos rodando nas ruas, mas o potencial de crescimento é gigantesco. O potencial é amparado pela Lei Municipal 16.802, da cidade de São Paulo, promulgada em janeiro de 2018. Ela determina o corte de 100% das emissões de dióxido de carbono (CO2) da frota de ônibus de São Paulo em 20 anos e de 50% em dez anos. “Estamos falando de uma frota de 14 mil ônibus, que deverá ser toda elétrica”, revela. Para Ieda de Oliveira, o maior benefício é atingir a meta de zero emissão. A conta chama atenção: um ônibus despeja, na atmosfera, 2,64 quilos de CO2 a cada litro de diesel consumido. Em média, cada ônibus roda 200 quilômetros por dia, na cidade, gastando, aproximadamente, 1,4 km/l de diesel. Ou seja, diariamente, cada veículo joga no ar quase 377 quilos de CO2. Além do ar mais limpo, a eletrificação dos ônibus traz benefícios adjacentes, segundo Oliveira. “Quase não existe ruído nas ruas, proporcionando uma sensação de bem-estar; os veículos elétricos preservam o patrimônio histórico, porque tiram o material particulado da atmosfera, que destrói as edificações; e aumenta o conforto dos passageiros, pois a velocidade e a frenagem são mais estáveis”, enumera. (O Estado de São Paulo – 19.01.2022)

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2 Especialista aponta impactos do barateamento das baterias na mobilidade urbana

Os veículos sobre rodas movidos a bateria estão mudando a maneira como vemos a mobilidade urbana. Segundo Ricardo Guggisberg, presidente do Instituto Brasileiro de Mobilidade Sustentável (IBMS): “Entre os inúmeros benefícios, eles vão acabar com a poluição das grandes cidades e gerar economia para o setor de logística das empresas. Para ele, o motor a combustão terá sobrevida pela frente, mas será cada vez menos usado. “Todas as opções de propulsão estarão disponíveis nas prateleiras e caberá ao usuário decidir. Mas, quando a bateria de um carro elétrico oferecer 2 mil km de autonomia, ele não vai querer mais automóveis com motor a gasolina ou etanol”, acredita. Além de favorecer a evolução da eletromobilidade, no Brasil, de maneira ampla, o desenvolvimento das baterias ajudará a micromobilidade. Para o especialista, em percursos menores, as pessoas deixarão de lado o transporte público em prol, por exemplo, da bicicleta elétrica. “As cidades devem repensar o gasto de subsídios para manter o transporte público como é hoje”, defende. Guggisberg prevê que a mobilidade elétrica mudará a percepção da sociedade, a começar pelo nível de poluição e ruído nas ruas. (O Estado de São Paulo – 19.01.2022)

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3 Neoenergia e Weg fecham parceria para recarga de VEs

A Neoenergia e a Weg anunciaram uma parceria no segmento de infraestrutura para veículos elétricos. Pelo acordo, a fabricante brasileira será fornecedora exclusiva de estações de recarga para a Neoenergia. O grupo de energia elétrica, controlado pela espanhola Iberdrola, possui frota própria de carros elétricos e também vende postos de recarga para empresas e clientes residenciais. Segundo o acordo, as estações de recarga oferecidos na parceria são da linha WEMOB (WEG Electric Mobility), desenvolvidos e fabricados no país. Todos os modelos possuem medição de energia e são inteligentes, com protocolo de comunicação aberto, conexão à internet e a plataformas de gestão de recarga. A WEG fornecerá equipamentos produzidos nacionalmente com potência de 7,4 KW, ideal para residências ou prédios residenciais, e 22 KW, mais adequado para empresas. O diretor de Negócios Liberalizados da Neoenergia, Hugo Nunes, disse em nota que a parceria está alinhada aos compromissos da companhia com o desenvolvimento sustentável “ao estimular a cadeia produtiva local e a mobilidade elétrica, para, com isso, fomentar a descarbonização eficiente da economia e o combate às mudanças climáticas”. (O Globo – 19.01.2022)

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4 Espanha: mudança para a mobilidade elétrica exige a reciclagem de 29 mil empregos no setor

A Associação Empresarial para o Desenvolvimento e Promoção da Mobilidade Elétrica (Aedive) apresentou hoje um relatório preparado pelo Boston Consulting Group no qual se analisa como a substituição do motor de combustão por um motor elétrico afetará o emprego na Espanha: serão perdido em cerca de 29.000 postos de trabalho até 2030, embora o relatório sustente que a transição para veículos eletrificados compensará essas perdas graças aos empregos gerados em baterias e infraestruturas de recarga. O relatório intitula-se "Transição para o veículo eléctrico. Observatório do Emprego: Estudo e análise da evolução do emprego no ecossistema industrial da mobilidade eléctrica" e tem como horizonte o ano de 2030. Para a sua elaboração foram tidas em conta 26 atividades indústrias e 31 famílias de trabalho relacionadas com o desenvolvimento do VE. Destaca-se a necessidade de um plano de formação para adaptar os trabalhadores às novas necessidades da indústria. Estima-se que, no total, 165 mil empregos exigirão qualificações específicas. Também será necessário desenvolver uma cadeia de valor completa de baterias de propulsão no país. Outra demanda incluída no estudo é a necessidade de promover a industrialização da reutilização e reciclagem de baterias, uma vez que constitui uma fonte potencial de novos empregos. Facilitar a implantação da infraestrutura de recarga para VEs também é fundamental, pois se traduziria na criação de 17.000 empregos neste setor de atividade. (Energías Renovables - 19.01.2022)

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5 Macau quer mais de 90% dos autocarros movidos com novas energias até 2025

O Governo de Macau divulgou seu planejamento ambiental no qual se estabelece a meta de mais de 90% da frota de autocarros serem movidos com novas energias até 2025. O objetivo passa por “elaborar um plano de promoção da adoção de veículos elétricos, impulsionar a substituição de autocarros públicos e carreiras expressas de hotéis, para a adoção gradual de autocarros, movidos a nova energia ou puramente elétricos”, lê-se no comunicado. Menos ambiciosa é a meta de ocupação de veículos elétricos nos veículos leves recém-registados: passando de 9,4% em 2020 para entre 15-20% em 2025. (Observador – 19.01.2022)

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6 GM: geradores a hidrogênio para carregar VEs

A GM leva a sério a tecnologia de células de combustível de hidrogênio e a vê como uma parte importante para o crescimento futuro das emissões zero em veículos grandes. Mas essa tecnologia pode ter outras aplicações comerciais, e a marca norte-americana destaca algumas delas em seu último comunicado à imprensa. Atualmente, a montadora possui vários projetos de tecnologia de células de combustível Hydrotec em desenvolvimento, desde caminhões pesados até aeronaves e locomotivas. Além deles, a GM também está planejando vários geradores de energia baseados na tecnologia Hydrotec, todos alimentados por suas caixas de energia de célula de combustível Hydrotec de segunda geração. Estes incluem um MPG (Mobile Power Generator), um gerador de energia móvel que fornecerá capacidade de carregamento rápido para veículos elétricos sem a necessidade de pontos de recarga permanentes. Trata-se do carregador rápido EMPOWER para ajudar os postos de combustíveis de varejo a oferecer carregamento rápido DC acessível sem a necessidade de adaptar a rede. Esses carregadores rápidos podem ser instalados em postos existentes ou ao longo de corredores frequentados por viajantes apenas parte do ano, como locais próximos a parques nacionais ou destinos de férias. Alimentado por oito cubos de energia GM Hydrotec, o carregador rápido EMPOWER consome hidrogênio de tanques internos e pode carregar em corrente contínua rapidamente até quatro veículos simultaneamente a partir de 150 kW com um tempo de carga total estimado de 20 minutos. Com os tanques cheios de hidrogênio, o carregador rápido pode potencialmente carregar mais de 100 VEs antes de precisar ser recarregado. (Inside EVs – 20.01.2022)

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7 VW/Bosch: Nova joint venture voltada para a produção de baterias

A Volkswagen e a Bosch anunciaram de forma oficial que estabelecerão uma joint venture até o final de 2022 para ajudar a construir fábricas de baterias na Europa. A nova empresa fornecerá equipamentos e dará suporte à produção de células de baterias para veículos elétricos. O comunicado diz que as duas empresas planejam fornecer sistemas integrados de produção, bem como suporte à produção e manutenção no local para fabricantes de células de bateria e sistemas. O objetivo é atingir a liderança de custos e tecnologia na industrialização da tecnologia de baterias e na produção de alto volume de baterias sustentáveis. Acima de tudo, a futura joint venture faz parte do plano de tornar a Europa autossuficiente na produção de baterias para VEs e reduzir progressivamente a dependência dos países asiáticos. Por fim, a intenção da Volkswagen e da Bosch não é se tornar um produtor de baterias, mas ajudar os fabricantes a expandir e manter suas instalações de produção. Para ambos os parceiros, essa aliança é mais um passo para desempenhar papéis de destaque no mundo da mobilidade elétrica. A parceria se baseará em áreas complementares de especialização: embora a Volkswagen seja uma montadora em escala e esteja a caminho de se tornar uma grande fabricante de baterias, a Bosch tem excelente know-how em automação de fábrica e integração de sistemas. (Inside EVs – 19.01.2022)

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8 Ford embolsa US$ 8,2 bi em lucros de ações da Rivian

Em um comunicado emitido em 18 de janeiro, a Ford esboçou vários itens de grande magnitude que pretende reportar em 3 de fevereiro como parte de seus resultados financeiros do quarto trimestre e do ano de 2021. Espera-se que o maior deles seja um ganho de US$ 8,2 bilhões fruto do investimento da montadora em ações da Rivian, após a startup realizar em 10 de novembro de 2021 a oferta pública inicial de ações ordinárias e uma reavaliação da marca para o mercado. A Ford investiu um total de US$ 1,2 bilhão na Rivian desde o início de 2019 e atualmente possui uma participação de 12% na fabricante de veículos elétricos, avaliada em mais de US$ 10 bilhões no início de dezembro. (Inside EVs – 20.01.2022)

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Energias Renováveis

1 Absolar: Brasil alcança 1 milhão de consumidores com GD solar

Um levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) aponta que o Brasil acaba de ultrapassar a marca de 1 milhão de unidades consumidoras com geração própria de energia a partir da fonte solar. A modalidade representa mais de 8,6 GW de potência instalada operacional. De acordo com estimativa da entidade, esse volume representa a atração de mais de R$ 44 bilhões em investimentos. Foram mais de 260 mil empregos acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões nacionais. Em número de unidades consumidoras o segmento residencial está no topo da lista, representando 76,6% do total. Em seguida, aparecem comércio e serviços (13,4%), produtores rurais (7,6%), indústrias (2,1%), poder público (0,3%) e outros tipos, como serviços públicos (0,03%) e iluminação pública (0,01%). (CanalEnergia – 20.01.2022)

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2 Absolar e InvestMinas assinam acordo para desenvolvimento da fonte no estado

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica e a Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior de Minas Gerais assinaram acordo de cooperação para desenvolver ainda mais a geração de energia por fonte solar no território mineiro. A iniciativa visa atrair novos investimentos para a região, gerar mais empregos e renda para a população e estimular o desenvolvimento de novas oportunidades de negócios para empreendedores, além de ampliar o acesso da energia solar aos consumidores residenciais, setores produtivos, agronegócio e setor público no estado de Minas Gerais. Dentre as prioridades de trabalho em parceria das duas entidades destacam-se: identificar empreendedores do setor solar interessados em investir no estado, compartilhar informações sobre o mercado solar mineiro, avaliar tendências de negócios e aprimorar o ambiente regulatório e legal, além de cooperar em eventos e ações conjuntas. (CanalEnergia – 19.01.2022)

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3 Absolar: Aumento no custo de energia intensifica demanda por financiamento de energia solar

Um levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar) em parceria com a Cela Clean Energy Latin America (Cela) mapeou mais de 70 linhas de financiamento para quem quer trocar a conta de luz pela parcela de financiamento. A diretora-geral da Cela e VP de Financiamento da Absolar, Camila Ramos, afirma que há um aumento de recursos para financiamento no Brasil crescendo na mesma proporção que a busca por energia solar. “Vimos com mais força a partir de 2020 e 2021 novos players, fintechs e bancos comerciais entrando no mercado para financiar esses projetos”, diz Ramos. Foi nesta época que o BV, do grupo Votorantim, assumiu o controle da fintech Meu Financiamento Solar apostando que o segmento iria crescer. A plataforma digital, que oferece linha de crédito para pessoa física e pessoa jurídica instalarem painéis fotovoltaicos — registrou um crescimento de três dígitos ano passado e espera repetir o bom resultado neste ano. A diretora comercial do Meu Financiamento Solar, Carolina Reis, conta que a empresa atua também em parceria com integradores que trabalham no setor. Por mês, são cerca de 700 novas empresas se cadastrando na plataforma e oferecendo os serviços aos clientes. O otimismo se justifica pela entrada em vigor da Lei nº 14.300/22, que institui o marco legal da geração própria de energia, microgeração e minigeração distribuída, que deve atrair investimentos no Brasil. (Valor Econômico – 20.01.2022)

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4 Eólicas offshore recebem autorização de 12,6 MW entre operação comercial e em teste

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para início da operação em teste, a partir de 19 de janeiro, unidades geradoras das EOL Vila Espírito Santo IV e EOL Ventos de Santa Esperança 13, que somam 8,4 MW de capacidade instalada, localizadas no estado do Rio Grande do Norte e Bahia, respectivamente. Para operação comercial, a Aneel liberou 4,2 MW da EOL Chafariz 3, localizada no estado da Paraíba. (CanalEnergia – 19.01.2022)

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5 Neoenergia inicia montagem de aerogeradores do Parque Eólico Oitis

A Neoenergia avança na instalação do Parque Eólico Oitis localizado entre o Piauí e a Bahia. A companhia acaba de iniciar a montagem dos primeiros aerogeradores que vão produzir energia limpa nos 12 parques do empreendimento, que será o maior da empresa no país, com capacidade instalada de 566,5 MW, o suficiente para abastecer uma cidade com 2,7 milhões de habitantes. Ao todo, serão 103 turbinas, do modelo GE 158, de potência unitária de 5,5 MW, um dos mais modernos e eficientes do mercado global. Da capacidade instalada total dos parques, 96% estará alocada para o Ambiente de Contratação Livre. Com 125 metros de altura, o equivalente a um prédio de 40 andares, os aerogeradores serão montados em duas etapas. Esse trabalho dura, em média, seis dias e envolve cerca de 30 profissionais. (CanalEnergia – 19.01.2022)

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6 Primeira usina heliotérmica do Brasil deve entrar em operação até o fim de janeiro

A Eudora Energia deve colocar em operação até o fim de janeiro a primeira usina solar heliotérmica do país. Localizada na UHE Porto Primavera, da Cesp, o projeto tem 0,5 MW de potência. Os investimentos de R$ 49 milhões vieram de um Programa de P&D Estratégico da Aneel que teve início em 2017. De acordo com Jonas Gazoli, sócio da Eudora, a empresa começou a trabalhar com essa tecnologia em 2015. A Usina Termossolar de Porto Primavera faz a conversão da energia do sol em calor, enquanto a fotovoltaica faz a conversão da luz em eletricidade. Grandes espelhos parabólicos captam os raios solares e concentram a energia esquentando um fluido térmico. Esse “óleo” é usado em uma caldeira para gerar vapor, que acaba movimentando uma turbina que produz eletricidade. Segundo Gazoli, uma das grandes vantagens dessa tecnologia na comparação com a solar fotovoltaica é que permite o armazenamento de forma barata em um meio térmico. (CanalEnergia – 20.01.2022)

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7 Honeywell anuncia nova tecnologia para armazenamento de energia renovável

A Honeywell anunciou uma nova tecnologia de bateria de fluxo que funciona com fontes renováveis de geração, como eólica e solar, para atender a crescente demanda por armazenamento sustentável de energia. A nova bateria de fluxo usa um eletrólito seguro e não inflamável, que converte energia química em eletricidade para armazenar energia para uso posterior, atendendo aos padrões ambientais, de longevidade e de segurança das concessionárias de serviços públicos. De acordo com a Honeywell, a nova tecnologia oferece maior flexibilidade e duração estendida para concessionárias de serviços públicos. A bateria armazena energia que pode ser usada quando não há vento ou sol, em caso de queda de energia enquanto as redes elétricas estão em plena capacidade. Ela pode armazenar e descarregar eletricidade por até 12 horas, excedendo a duração das baterias de íon-lítio, que podem descarregar eletricidade por até 4 horas. (CanalEnergia – 20.01.2022)

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8 Alemanha: 1,9 GW de energia eólica onshore instalados em 2021

A Alemanha instalou pouco menos de 2 GW de nova capacidade eólica onshore em 2021, de acordo com números publicados pela Deutsche WindGuard e a VDMA Power Systems. Os 1.925 MW de capacidade construída em 2021 representam 484 turbinas, resultando em um crescimento de 35% em comparação com a instalação de 1.431 MW de 2020. O diretor administrativo da VDMA Power Systems, Dennis Rendeschmidt, disse: “A expansão está aumentando, mas apenas regionalmente e em geral em um ritmo muito baixo. É por isso que as medidas de expansão mencionadas no programa do Ministro da Economia, Robert Habeck, são absolutamente necessárias. Para 2022, as associações esperam uma expansão entre 2,3 GW e 2,7 GW com base na avaliação dos projetos já concedidos. (Renews – 20.01.2022)

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9 Produção de energia eólica nos países nórdicos atinge recorde

A produção de energia eólica nos países nórdicos atingiu um recorde de 21,3 GW na quinta-feira, em meio a tempestades na região, mostraram dados do Refinitiv Eikon. A produção de turbinas eólicas na Dinamarca, Noruega, Suécia e Finlândia atingiu o novo pico a partir das 05:00 GMT, de acordo com os dados. O recorde anterior, atingido na semana passada, era de 20,8 GW. A velocidade do vento chegou a 40,8 m/s nas montanhas do sul da Noruega na manhã de quinta-feira, relatou o instituto meteorológico do país em um tweet. A recente série de recordes na produção de energia eólica é também função do grande número de parques eólicos sendo construídos nos países nórdicos nos últimos anos. O vento forte observado recentemente também ajudou a empurrar o preço do sistema de referência da região para menos de 50 euros/MWh e os preços de hora em hora para abaixo de 10 euros/MWh em várias ocasiões nas últimas duas semanas. (REVE – 20.01.2022)

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Gás e Termelétricas

1 Abegás: Alteração nas legislações estaduais sobre gás natural traz segurança jurídica ao setor

A Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) disse que defende as atualizações nas legislações sobre gás natural nos estados da Paraíba, Maranhão, Pernambuco, Piauí e Ceará, já que são importantes para garantir uma maior segurança jurídica à operação dos serviços de distribuição e está em linha com a autonomia dos Estados, assegurada pela Constituição de 1988. Em nota, a entidade explica que com relação aos gasodutos, a Nova Lei do Gás deixa evidente que a competência dos Estados deve ser respeitada, e que é legítimo que os gasodutos de distribuição sejam classificados por finalidade, independentemente de sua origem. O texto diz, ainda, que o mercado aberto (livre) já existe de fato e está devidamente regulado nos estados do Amazonas, Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. (Broadcast Energia – 20.01.2022)

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2 Grupo de dez associações dizem que legislações estaduais colocam o mercado de gás em risco

Dez entidades ligadas a diferentes setores da economia elaboraram uma nota conjunta para criticar a falta de harmonização entre as leis estaduais e a Nova Lei do Gás. De acordo com as instituições, as legislações dos estados podem impactar negativamente o consumidor. Um dos dispositivos legais que mais causam preocupação nas associações é a introdução de uma definição de gasoduto de distribuição que se sobreponha ou seja conflitante com os critérios de definição dos gasodutos de transporte. As entidades também criticam a decisão de atribuir às agências de regulação estaduais a classificação de dutos novos e reclassificação dos existentes, além da imposição de requisitos demasiadamente limitantes ou processos demorados para migração do consumidor para o mercado livre. (Petronotícias – 19.01.2021)

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3 BP e governo do Ceará assinam memorando para hub de gás no Pecém

Foi assinado na última segunda-feira, 17 de janeiro, um memorando de entendimento entre a empresa de energia britânica BP e o governo do Ceará para atuarem em cooperação com o objetivo de explorar oportunidade para a potencial implantação de um hub de gás natural no Porto do Pecém. O documento valerá por três anos. Mario Lindenhayn, presidente da BP no Brasil, ressaltou que o Brasil tem um potencial gigante e oferece uma base de crescimento significativa para uma transformação energética que talvez seja única. De acordo com o executivo, o hub de gás pode possuir capacidade instalada de cerca de 2,2 GW, o que seria suficiente para abastecer 10 milhões de residências, e gerar por volta de 5 mil empregos durante a construção. (CanalEnergia – 19.01.2022)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 BBCE: Tarifas no mercado regulado devem impulsionar ACL em 2022

O mercado livre deverá apresentar mais um ano positivo para os agentes em termos de migração. O cenário atual tem deixado agentes otimistas com o volume que deverá confirmar a troca do ACR para o ACL ao longo de 2022 mesmo com o pagamento da parcela da conta escassez hídrica conforme regra estabelecida pelo governo federal com o Decreto 10.939 de 14 de janeiro. Entre os motivos estão o crescente aumento da tarifa no mercado regulado e sua tendência de alta no médio prazo com os pagamentos que o segmento terá que arcar, principalmente das operações financeiras mais recentes. Além disso em 2022 há o impacto do IPCA de mais de 10%. Na contramão desse caminho o mercado livre vem apresentando um “derretimento nos preços desde setembro”, conforme classificou o presidente da BBCE, Carlos Ratto. Esse comportamento é visto nos valores da energia de fonte convencional no Sudeste. Com base nos números do último dia útil de 2021, os preços estão no menor patamar ao longo deste ano quando comparado ao que se projetava no final de novembro de 2021 e em 23 de dezembro de 2021, conforme mostra o gráfico a seguir. “Em 2022, tomando como base dados da EPE e CCEE, nós vemos um crescimento de carga acima do PIB. Usamos nas nossas projeções índice de 2,4%, a demanda continuará aumentando em 2022 acima do PIB”, comentou o Ratto. Segundo sua análise, não é apenas um fator que leva a essa performance esperada. Ele cita o crescimento do consumo e as migrações. Esse movimento já vem sendo visto desde o ano passado com o novo recorde histórico da BBCE, que a Agência CanalEnergia revelou em primeira mão. (CanalEnergia – 20.01.2022)

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2 BBCE tem recorde de negociações em 2021

O Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE) negociou 207 mil em 2021, alta de 13% em relação ao ano anterior. As movimentações no ano passado foram as maiores já feitas pela BBCE, tanto em valores quanto no número de operações. O volume foi negociado em 66 mil operações, alta também de 13% em comparação com 2020. Em 2021, foram negociados 144 ativos distribuídos em operações que totalizam R$ 54 bilhões. Em média, a plataforma viabilizou 954 ofertas por dia, crescimento de 11% na comparação anual. De acordo com o presidente da BBCE, Carlos Ratto, os números apontam o crescimento e amadurecimento do mercado livre e reforçam a tendência de migração dos negócios para a tela. “Trabalhamos em conjunto com o mercado para fornecer soluções que visam contribuir e fazer a diferença ao dia a dia de nossos clientes, trazendo mais escala, segurança e confiabilidade a todo mercado, de uma maneira simples e digital”, diz. (Valor Econômico – 20.01.2021)

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3 Espanha: ANAE e Selectra lançam sexta compra coletiva de energia no mercado livre

A Associação Nacional de Poupança e Eficiência Energética (ANAE) e a Selectra esperam atingir uma poupança estimada de 205 euros por ano. Nas cinco compras coletivas anteriores de ambas as entidades, registaram-se mais de 100.000, com uma poupança de cerca de 180 euros nas faturas de eletricidade e gás. Os utilizadores que pretendam aderir à iniciativa poderão fazê-lo sem qualquer custo ou obrigação na plataforma habilitada (club.selectra.es/anae) ou através do telefone 911983305, onde indicarão em que fornecimento pretendem poupar (eletricidade, gás ou ambos). A ANAE e a Selectra sublinharam que na negociação será “de vital importância” selecionar condições económicas que se mantenham durante um ano, uma vez que o mercado de futuros de eletricidade e gás prevê um 2022 com preços muito elevados. (Energías Renovables - 19.01.2022)

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4 Artigo de Jovanio Santos: “Agregador de Medição: enabler para a catalisar a adesão do pequeno consumidor de energia ao mercado livre”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Jovanio Santos, Gerente de Consultorias da Thymos Energia, trata da questão do “agregador de medição” e as possibilidades de impulsionar o mercado livre no país. Segundo Janio, “o mercado livre de energia no Brasil tem avançado de forma substancial nos últimos anos, e hoje representa cerca de mais de 30% do consumo de energia do país”. O autor conclui que, “a criação da figura do agregador de medição é a via para que esse processo passe a funcionar de forma mais robusta, garantindo o ganho de escala necessário e a otimização dos custos operacionais [...] a inserção das renováveis e de novas tecnologias na rede requer o repensar da topologia de operação do sistema elétrico, sendo que o segmento de Distribuição terá um papel fundamental nessa nova arquitetura e tornar escalável o processo de modelagem e medição dos agentes de consumo no Operador de Mercado pode catalisar a adesão de pequenas cargas para o Mercado Livre de Energia”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 21.01.2022)

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Biblioteca Virtual

1 SANTOS, Jovanio. “Agregador de Medição: enabler para a catalisar a adesão do pequeno consumidor de energia ao mercado livre”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, João Pedro Gomes, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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