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IFE: nº 5.152 - 26 de novembro de 2020
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GSF vai gerar novo passivo sem revisão do MRE
2 Lideranças pedem mais empenho à reforma do setor elétrico
3 MME: Blecaute no Amapá foi grave e inadmissível
4 Aneel fecha calendário de reuniões para 2021
5 Aneel recomenda prorrogação de outorgas de Juba I e Juba II
6 Artigo de José Antonio Sorge (Ágora) sobre privatizações no setor elétrico
7 Artigo de Adilson Oliveira, professor da UFRJ: “O Amapá é aqui”

Empresas
1 KPMG: Energia elétrica concentra fusões e aquisições de janeiro a setembro
2 BR Distribuidora compra 70% da comercializadora Targus
3 Omega avança na aquisição do complexo Chuí
4 CEEE-D aprova transferência de dívidas e aumento de capital de R$3,36 bi
5 Neoenergia vai pagar R$ 278,4 mi em JCP
6 Neoenergia troca mais de 75,6 mil lâmpadas residenciais
7 Engie vence o leilão de PPP da iluminação de Petrolina
8 PCH Bela Vista já está 80% concluída

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Roraima tem autonomia de geração para apenas 3 dias
2 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Mobilidade Elétrica
1 Ambientalistas pedem fim de subsídio para híbridos
2 Comissão Europeia defende híbridos
3 Europa: apoio de passageiros para transporte público movido a hidrogênio
4 China aposta em células a combustível a hidrogênio

5 Apostas diferentes das montadoras para eletrificação de veículos
6 BMW aposta em eletrificação no Brasil
7 GM abandona apoio às reversões climáticas de Trump
8 VE pode diminuir faturamento de oficinas

Inovação
1 Cummins quer faturar US$ 400 mi com hidrogênio verde em cinco anos

Meio Ambiente
1 Furnas recebe renovação de LO para Serra da Mesa
2 PCH de 13 MW obtém Licença de Operação no RS
3 Trisul recebe Selo Procel Edificações por três edifícios

Energias Renováveis
1 Cemig SIM compra 49% de participação em sete usinas de micro e miniGD
2 Cemig SIM avança para segmento residencial
3 Total Eren obtém financiamento para projetos eólicos no Nordeste
4 Energia eólica offshore atrai Equinor e Neoenergia

5 Aneel libera operação de aerogeradores na Bahia e CGH em Santa Catarina
6 UHE da Cemig recebe certificado internacional de sustentabilidade

Gás e Termelétricas
1 Única: Geração a biomassa cai 6,8% em outubro

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Artigo de Mathieu Piccin (Schneider Electric) sobre PLD horário no mercado livre
2 Discussão sobre abertura do mercado livre continua incerta no Congresso

Economia Brasileira
1 OCDE: Comércio exterior do Brasil tem contração de US$ 14 bi
2 Após 5 altas, movimento do comércio cai 0,3% em outubro, diz Boa Vista

3 IBGE: Mesmo antes da pandemia, 23% da renda disponível era não monetária
4 IBGE: Índice de Preços ao Produtor aumenta 3,4% em outubro
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 SORGE, José Antonio. “Privatização é garantia de sustentabilidade do setor elétrico”.
2 PICCIN, Mathieu. “PLD horário pode ser ponto-chave na evolução do mercado livre de energia brasileiro”
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3 OLIVEIRA, Adilson. “O Amapá é aqui”
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Regulação e Reestruturação do Setor

1 GSF vai gerar novo passivo sem revisão do MRE

O acordo em torno dos débitos do GSF está próximo de um desfecho, mas um novo passivo relacionado ao deslocamento das hidrelétricas pode surgir no futuro, se não houver uma solução estrutural que redesenhe o atual modelo de compartilhamento do risco hidrológico. O alerta foi feito por especialistas que participaram de painel sobre o GSF e o futuro dos empreendimentos de geração de energia, durante o Simpósio Jurídico da Associação Brasileira das Companhias de Energia Elétrica. O problema do deslocamento hidráulico foi diagnosticado há 18 anos, mas ainda não se encontrou um tratamento definitivo para ele, lembrou o advogado Julião Coelho. Ele vê a batalha judicial que travou o mercado de curto prazo nos últimos cinco anos como instrumento de solução. A diretora Jurídica da CTG Brasil, Fernanda Alves Meira, disse o setor tem apagado incêndios desde que começou a judicialização em 2015, e é preciso agora olhar para a frente. (Agência CanalEnergia – 25.11.2020)

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2 Lideranças pedem mais empenho à reforma do setor elétrico

Os agentes do mercado de energia estão preocupados com o andamento da reforma do setor elétrico, cujos objetivos basilares são construir um ambiente de negócios mais moderno e eficiente e oferecer à população brasileira a possibilidade de escolha do fornecedor de eletricidade. Demandas urgentes e estruturais caminham em velocidade muito inferior ao desejado pelo mercado de energia. O avanço das pautas estruturais se torna ainda mais desafiadores após a pandemia de Covid-19 e o apagão do Amapá. “Estamos caminhando em um ritmo bom, mas ainda temos muito a fazer”, declarou o secretário de Energia Elétrica, Rodrigo Limp, representando o MME no painel de abertura da 12° edição do Encontro Anual do Mercado Livre, nesta quarta-feira, 25 de novembro. Reginaldo Medeiros, presidente da Associação Brasileira de Comercializadores de Energia (Abraceel), elencou as prioridades da associação: redução das barreiras de acesso ao ambiente livre, criação de mecanismos para aumentar a segurança do mercado; e aprimorar o sistema de formação do preço de energia, para que este fique cada vez mais próximo da realidade operativa. O presidente da Associação Brasileira de Autoprodutores de Energia (Abiape) e do Fórum das Associações do Setor Elétrico (FASE), Mário Menel, reforçou que o Congresso discute há 6 anos a reforma do setor e que os textos dos projetos de lei correm o risco de ficar desatualizados devido ao avanço tecnológico. (Agência CanalEnergia – 25.11.2020)

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3 MME: Blecaute no Amapá foi grave e inadmissível

O MME classificou como “grave” e “inadmissível” a interrupção do fornecimento de energia elétrica no Amapá por tantos dias. A manifestação ocorreu durante a participação do governo no primeiro dia do Encontro Anual do Mercado Livre. “Ontem (24/11) tivemos a recomposição de 100% do fornecimento de energia do estado do Amapá. Foi uma ocorrência muito grave no setor elétrico, uma situação inadmissível, como o ministro [Bento Albuquerque] tem colocado, mas que desde o início todos os esforços foram realizados para a recuperação [do fornecimento de energia] o mais rápido possível. Desde ontem estamos com 100% de energia”, disse o secretário de Energia Elétrica do MME, Rodrigo Limp, nesta quarta-feira, 25 de novembro. No dia 3 de novembro, uma explosão em dois transformadores de energia elétrica deixou regiões inteiras do estado do Norte no escuro, problema que só foi resolvido 21 dias depois. (Agência CanalEnergia – 25.11.2020)

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4 Aneel fecha calendário de reuniões para 2021

A Aneel aprovou o Calendário de Reuniões Públicas Ordinárias da diretoria do órgão regulador para 2021. As primeiras serão nos dias 19 e 26 de janeiro. (Diário Oficial - 26.11.2020)

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5 Aneel recomenda prorrogação de outorgas de Juba I e Juba II

A Aneel decidiu recomendar ao MME a prorrogação da outorga de concessão da UHE Juba I e da UHE Juba II, outorgadas à Itamarati Norte, além de informar o valor do Uso do Bem Público (UBP) aplicável a cada uma das usinas. (Diário Oficial - 26.11.2020)

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6 Artigo de José Antonio Sorge (Ágora) sobre privatizações no setor elétrico

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, José Antonio Sorge, sócio administrador da Comercializadora Ágora Energia, fala sobre o histórico de privatizações ocorridas no setor elétrico desde a Lei 8987 de 13/02/1995, chamada Lei das Concessões. O autor afirma que “em que pese a boa administração atual da Eletrobrás, cujo presidente declarou recentemente que a estatal irá participar do próximo leilão de transmissão previsto para 17/12/2020, a verdade incontestável é que somente a iniciativa privada conseguirá se responsabilizar pelos vultosos investimentos previstos, que serão vitais para o atendimento futuro do mercado de energia brasileiro.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.11.2020)

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7 Artigo de Adilson Oliveira, professor da UFRJ: “O Amapá é aqui”

Em artigo publicado na Editora Brasil Energia, Adilson Oliveira, professor Titular da UFRJ, analisa as lições que podem ser tiradas do caso do apagão do Amapá. Segundo o autor, “centrado nas privatizações, o governo negligencia a importância da segurança energética para a vida socioeconômica do país”. Ele conclui que “nas sociedades industriais, a segurança energética é um bem econômico de valor incalculável”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.11.2020)

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Empresas

1 KPMG: Energia elétrica concentra fusões e aquisições de janeiro a setembro

O setor de energia elétrica dominou as fusões e aquisições dentro do setor de indústria de energia e recursos naturais no Brasil entre janeiro e setembro, impulsionado principalmente pela busca de novos negócios nos segmentos de geração de energia renováveis. “A pegada da redução de emissões de carbono entrou diretamente na estratégia das empresas. Há companhias de outros setores fazendo aquisições nessa área, como óleo e gás, fundos de pensão e empresas de distribuição de energia. É uma oportunidade de diversificação de investimentos. Além de os ativos terem boa remuneração, são projetos sustentáveis”, afirma Paulo Guilherme Coimbra, sócio da área de transações da KPMG. Nos primeiros nove meses do ano os negócios no setor de energia elétrica no Brasil variaram de US$ 5 milhões até US$ 800 milhões. (Valor Econômico – 25.11.2020)

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2 BR Distribuidora compra 70% da comercializadora Targus

A BR Distribuidora informou nesta quinta-feira, em comunicado, que assinou a compra de 70% das ações da Targus Energia, que compreende uma comercializadora e uma empresa de serviços na área de energia elétrica. Segundo a empresa, o objetivo é atuar no segmento de comercialização de energia elétrica em todo o território nacional para seus clientes. Para a aquisição de participação na Targus Energia, a BR irá desembolsar R$ 62,1 milhões ao longo dos próximos quatro anos. A transação prevê ainda mecanismos de earn-out e opções de compra e venda dos 30% restantes. (Valor Econômico – 26.11.2020)

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3 Omega avança na aquisição do complexo Chuí

A Omega Geração anunciou em comunicado ao mercado nesta quarta-feira, 25 de novembro, que foi informada da aprovação da transferência dos ativos que compõem o Complexo Chuí (RS – 582,5 MW) para a empresa pelo BNDES. A conclusão da operação ainda está sujeita à aprovação do Banco regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, é vista para acontecer ainda este ano. A compra do complexo Chuí foi realizada no final de julho deste ano. A operação envolveu R$ 1,5 bilhão em pagamentos e assunção de dívidas. (Agência CanalEnergia – 25.11.2020)

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4 CEEE-D aprova transferência de dívidas e aumento de capital de R$3,36 bi

A Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D), que está em processo de privatização, aprovou a transferência de obrigação de pagamento de dívidas à Companhia Estadual de Energia Elétrica Participações (CEEE-Par) relativas a impostos devidos ao Estado do Rio Grande do Sul no montante de 2,78 bilhões de reais, conforme fato relevante divulgado nesta quarta-feira. O conselho de administração da companhia gaúcha ainda aprovou o ressarcimento do Estado do Rio Grande do Sul com relação ao passivo relativo aos ex-autárquicos no montante de 313,4 milhões de reais. Na ocasião, o colegiado também aprovou o aumento do capital social da companhia no valor de 3,36 bilhões de reais, mediante a emissão de 58.574.184 novas ações ordinárias. (Reuters – 25.11.2020)

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5 Neoenergia vai pagar R$ 278,4 mi em JCP

A Neoenergia vai pagar R$ 278,4 milhões de juros sobre capital próprio (JCP) aos seus acionistas, conforme deliberação do conselho de administração na última terça-feira, 24 de novembro, e informado pela companhia em comunicado ao mercado, com o montante correspondente a R$ 0,2293645009 por ação e o pagamento sendo realizado à partir de 10 de dezembro desse ano. (Agência CanalEnergia – 25.11.2020)

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6 Neoenergia troca mais de 75,6 mil lâmpadas residenciais

Para contribuir com a redução do consumo em comunidades populares localizadas nas suas áreas de concessão e ainda incentivar o distanciamento social, a Neoenergia anunciou que tem promovido a entrega de lâmpadas mais eficientes porta a porta aos seus clientes, gratuitamente, tendo gerado uma economia de aproximadamente 2.285 MWh com as ações. De julho a outubro a companhia afirma ter distribuído 75.638 lâmpadas de LED, beneficiando 18.979 clientes das na Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte e parte de São Paulo e Mato Grosso do Sul. A iniciativa faz parte do Projeto Energia com Cidadania, que integra o Programa de Eficiência Energética (PEE) regulado pela Aneel. (Agência CanalEnergia – 26.11.2020)

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7 Engie vence o leilão de PPP da iluminação de Petrolina

A Engie foi a vencedora de leilão de PPP de Iluminação Pública do município de Petrolina, em Pernambuco. A empresa apresentou a proposta com uma tarifa mensal no valor de R? 409.200,00, com um deságio de 67,6% frente ao limite máximo definido em edital de licitação. O contrato tem prazo de 20 anos e prevê a modernização, expansão e manutenção da infraestrutura de iluminação da cidade, beneficiando cerca de 350 mil pessoas. A previsão é de um investimento significativo para modernizar todas as luminárias existentes em LED e implantar um centro de controle operacional e sistemas de gestão para economizar pelo menos 50% da energia consumida pela iluminação pública do município. (Petronotícias – 25.11.2020)

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8 PCH Bela Vista já está 80% concluída

A construção da PCH Bela Vista já ultrapassa a marca de 80% de realização. Cerca de 450 pessoas trabalham atualmente em todas as frentes de serviço do empreendimento, que está orçado em R$ 217 milhões. Além da usina, o recurso é também para a construção de uma subestação elevadora e uma linha de distribuição de alta-tensão que fará a conexão com a subestação Dois Vizinhos, para fazer a ligação ao Sistema Interligado Nacional. A linha, de 18,4 quilômetros de extensão, passará pelos municípios de Verê, São Jorge do Oeste e Dois Vizinhos. A previsão é de que a instalação da PCH seja finalizada totalmente em junho do ano que vem. Até lá, porém, a central já estará produzindo energia, já que as quatro unidades geradoras começam a entrar em operação, uma a uma, a partir do mês de março. A PCH Bela Vista terá capacidade para produzir 29,81 MW de energia. (Petronotícias – 25.11.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Roraima tem autonomia de geração para apenas 3 dias

A situação caótica do abastecimento elétrico dos Estados da Região Norte do País não está restrita ao Amapá, que viveu 21 dias no escuro. Em Roraima, a autonomia da concessionária local de energia para abastecer Boa Vista e região é de apenas três dias. Isso significa que, se o óleo diesel que abastece as usinas térmicas do Estado não for reposto, em 72 horas há um colapso total do sistema. O cenário precário de Roraima descumpre, inclusive, regras estabelecidas pelo MME, que editou uma portaria em 2017 para determinar que o Estado deve ter, para fins de segurança no fornecimento, pelo menos oito dias de autonomia para atender os 605 mil habitantes de Roraima. Há meses esse volume não é atingido. (O Estado de São Paulo - 26.11.2020)

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2 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios hidroelétricos do Norte foram os únicos do país a apresentarem aumento no volume útil na última terça-feira, 24 de novembro, em relação ao dia anterior, operando com 28,6% nessa quarta-feira, informa o boletim do ONS. A ENA consta em 74% da MLT e a armazenada mostra 4.343 MW. A usina de Tucuruí produz energia com 23,41%. Por sua vez os níveis caíram 0,2% no subsistema SE/CO, que diminuiu para 19,4%. A ENA armazenável segue em 55% e a armazenada indica 39.455 MW mês. As UHEs Furnas e Serra da Mesa registram 20,31% e 24,71%. No Sul o recuo foi de 0,3% para 20,1% da capacidade. A energia armazenada afere 4.004 MW e a ENA aparece com 17% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 40,93% e 5,56%. No Nordeste a capacidade de armazenamento ficou em 53,4%, após o submercado registrar queda de 0,5%. A energia contida indica 27.568 MW mês e a ENA permanece em 86% da MLT, com a UHE Sobradinho trabalhando com 53,54%. (Agência CanalEnergia – 25.11.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 Ambientalistas pedem fim de subsídio para híbridos

Híbridos plug-in são carros com motor a combustão e outro elétrico. O motor elétrico é alimentado por baterias recarregadas em tomadas. Contudo, analistas ambientais pediram nesta semana que o governo corte os subsídios para este tipo de veículo eletrificado. O grupo europeu de Transporte e Meio Ambiente (T&E) relatou que o BMW M5, Volvo XC60 e Mitsubishi Outlander emitem cerca de 28% a 89% mais dióxido de carbono do que anunciam. Segundo Julia Poliscanova, diretora do T&E, “os híbridos plug-in são falsos carros elétricos, feitos para testes de laboratório e incentivos fiscais, não para realmente os dirigir”. Além disso, reitera que “o governo deveria parar de os subsidiar com milhões de dinheiros de contribuintes”. (O Estado de São Paulo - 26.11.2020)

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2 Comissão Europeia defende híbridos

Adina-Ioana Valean, comissária europeia para os transportes, afirmou que a UE não tem energia limpa e nem infraestrutura em quantidade suficiente para uma transição direta para os veículos 100% elétricos. Uma posição que surge na mesma semana em que o parlamento português aprovou uma redução nos incentivos a estes automóveis. Num evento que decorreu esta semana, sobre o futuro da mobilidade, promovido pelo Financial Times, Adina Valean defendeu que os híbridos são uma excelente solução para o momento atual, pois é preciso descarbonizar rapidamente. (Razão Automóvel – 25.11.2020)

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3 Europa: apoio de passageiros para transporte público movido a hidrogênio

A Cummins, fabricante de motores e geradores de combustível alternativo e componentes e tecnologia relacionados, compartilhou uma nova pesquisa mostrando que mais da metade dos passageiros do Reino Unido estariam dispostos ir para o trabalho em um trem ou ônibus movido a hidrogênio para diminuir sua pegada de carbono e reduzir emissões. Quase metade dos passageiros na Bélgica e na Alemanha expressou a mesma opinião. A Cummins disse que os resultados da pesquisa demonstram atitudes positivas em relação às alternativas de tecnologia limpa para o transporte público, com cerca de 40% dos consumidores na Bélgica, Alemanha e Reino Unido dispostos a pagar £ 1 ou € 1 a mais por seu deslocamento diário para reduzir sua pegada de carbono. Mais de 40% dos entrevistados dos 3 países acreditam que as tecnologias de baixo carbono são importantes para a recuperação econômica a partir do COVID-19. (Green Car Congress – 24.11.2020)

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4 China aposta em células a combustível a hidrogênio

A China resolveu ampliar sua aposta em células de combustível a hidrogênio para VEs, o que implicará construir rede de abastecimento totalmente diferente daquela para recarregar baterias. Com tantas incertezas envolvendo a transição, ainda há o etanol no Brasil que pode trilhar a terceira via com motores híbridos plug-in ou células a combustível a hidrogênio obtido diretamente do combustível vegetal em um posto convencional. (Automotive Business – 25.11.2020)

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5 Apostas diferentes das montadoras para eletrificação de veículos

Interessante observar as alternativas de cada um dos grandes grupos automobilísticos mundiais em relação às estratégias para a migração dos veículos ICE para VEs. A GM colocou de lado qualquer esforço em híbridos e anunciou agora um plano que aumentou de US$ 20 bilhões para US$ 27 bilhões o investimento em elétricos e autônomos até 2025. O Grupo VW decidiu alocar 35 bilhões de euros em VEs a bateria e reservou outros 11 bilhões de euros para versões híbridas de modelos já existentes. Até 2030 pretende fabricar 20 milhões de elétricos e 7 milhões de híbridos plug-in. Os grupos Daimler e Geely decidiram juntar forças para desenvolver trens-de-força para aplicações híbridas. A Daimler afirma que até 2030 mais da metade dos seus automóveis serão VEs, sem estabelecer percentual entre 100% elétricos e híbridos. (Automotive Business – 25.11.2020)

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6 BMW aposta em eletrificação no Brasil

Parte importante da estratégia do Grupo BMW está focada no aumento do portfólio de modelos elétricos e híbridos no mercado brasileiro, inclusive com a vontade manifestada pela empresa de mais adiante produzir VEs na fábrica brasileira de Araquari (SC). Segundo Aksel Krieger, CEO do BMW Group Brasil, BMW e Mini já venderam cerca de mil VEs no País. Com a maior oferta, a demanda por esses modelos triplicou entre 2019 e 2020, e em 2021 Krieger projeta que irá dobrar. Assim o País entrou nos planos para receber os principais lançamentos da empresa nessa área. A empresa confirma que existem planos e estudos para produzir modelos híbridos no país e aumentar o potencial exportador da unidade, mas não há prazos definidos para isso acontecer. (Automotive Business – 25.11.2020)

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7 GM abandona apoio às reversões climáticas de Trump

A General Motors deu as costas à luta legal do governo Trump para anular as regras de economia de combustível da Califórnia, sinalizando que estava pronta para trabalhar com o presidente eleito Joe Biden para reduzir as emissões de carros e caminhões. A decisão de Mary Barra, executiva-chefe da GM, de retirar o apoio de sua empresa aos esforços da administração de Trump para retirar da Califórnia sua capacidade de definir seus próprios padrões de eficiência de combustível foi uma reversão surpreendente. Foi também um sinal de que Biden pode considerar a indústria automotiva receptiva ao tentar reinstituir e reconstruir as regulamentações de mudança climática da era Obama, que Trump sistematicamente desmontou. (The New York Times – 23.11.2020)

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8 VE pode diminuir faturamento de oficinas

O motor elétrico poderá reduzir o faturamento das oficinas, mas não irá extingui-las. O motor elétrico tem apenas uma peça móvel, enquanto o térmico tem centenas. No automóvel convencional, enquanto o motor a combustão exige regulagens e troca de componentes, os elétricos raramente pifam. Entretanto, as oficinas serão sempre solicitadas, pois um automóvel não é levado para revisão apenas em função do motor. A suspensão, freios, climatização e acidentes de trânsito, por exemplo, podem ser motivos que levem os donos desses veículos a buscar uma oficina. (O Estado de São Paulo – 25.11.2020)

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Inovação

1 Cummins quer faturar US$ 400 mi com hidrogênio verde em cinco anos

A Cummins pretende expandir negócios para a área de células de combustível e hidrogênio verde, no rastro do redirecionamento dos investimentos em energias renováveis e redução de gases de efeito estufa. A empresa anunciou na semana passada que planos para gerar receitas de pelo menos US$ 400 milhões em 2025 com a produção de eletrolisadores que utilizem fontes renováveis. A Cummins revisou portfólio e a estratégia para o mercado de hidrogênio. A empresa também espera colocar em operação uma fábrica voltada para tecnologias de hidrogênio na Europa. A perspectiva dos executivos da Cummins é a de que a adoção da tecnologia de célula de combustível leve um tempo para se tornar realidade, com a continuidade do desenvolvimento da tecnologia e com a perspectiva de queda nos custos. (Brasil Energia - 26.11.2020)

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Meio Ambiente

1 Furnas recebe renovação de LO para Serra da Mesa

Furnas recebeu, no último dia 10 de novembro, do Ibama, a Licença de Operação 1ª Renovação, para a operação da UHE Serra da Mesa, localizada no rio Tocantins. A licença foi emitida em no dia 3 de novembro, e é válida pelo período de quatro anos. (Diário Oficial - 26.11.2020)

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2 PCH de 13 MW obtém Licença de Operação no RS

A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) comunicou nessa quarta-feira, 25 de novembro, que emitiu a Licença de Operação para a PCH Forquilha IV, localizada entre os municípios de Machadinho e Maximiliano de Almeida, no RS. O documento autoriza o início da atividade no rio Forquilha, prevendo a geração de 13 MW. A PCH é de responsabilidade da Cooperativa de Geração de Energia e Desenvolvimento (Creral) e recebeu investimento de R$ 75 milhões. Nos dois anos de construção e efetivação do projeto, foram criados mais de 100 empregos, e a partir de agora, a mão de obra será terceirizada pelas cooperativas regionais. A usina irá lançar a energia para o SIN, conectada por meio de uma subestação construída pela própria empresa no município de Maximiliano de Almeida, doada à concessionária de energia local. (Agência CanalEnergia – 25.11.2020)

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3 Trisul recebe Selo Procel Edificações por três edifícios

O Selo Procel Edificações – Residências certificou três edifícios localizados em São Paulo, todos construídos pela Trisul. Segundo o Procel, duas torres do condomínio Oscar Ibirapuera e a torre 1 do edifício Athos Paraíso foram certificados com o selo em setembro. Para obter a certificação, cuja adesão é voluntária, a empresa teve que atender a requisitos de eficiência energética desde a fase de projeto. A construtora informou que os empreendimentos tiveram aplicação de recursos como a ampliação das janelas, a melhoria dos vãos para a entrada da luz e iniciativas já praticadas, como o uso de lâmpadas e outros equipamentos eficientes. Dados do Procel indicam que o segmento de edificações é um dos grandes consumidores de eletricidade, correspondendo a cerca de 50% do consumo total de energia elétrica do Brasil. (Brasil Energia - 26.11.2020)

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Energias Renováveis

1 Cemig SIM compra 49% de participação em sete usinas de micro e miniGD

A Cemig SIM adquiriu 49% de participação em sete sociedades de propósito específico (SPEs) de geração solar fotovoltaica para o mercado de micro e minigeração distribuída, totalizando 29,45 MWp de potência instalada, informou a Cemig em comunicado. O nome do empresa controladora não foi divulgado, bem como os das SPEs. O montante a ser pago pela transação é de R$ 54,92 milhões e a potência total dos ativos é de 46,27 MWp. “A energia gerada por esses ativos atende aproximadamente 2.100 unidades consumidoras dos segmentos comercial e industrial de baixa tensão e um consumo mensal de cerca de 6,2 GWh”, afirmou a Cemig. (Brasil Energia - 26.11.2020)

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2 Cemig SIM avança para segmento residencial

A Cemig SIM iniciou na semana passada cadastro para pré-venda de energia solar por assinatura para clientes do segmento residencial. Segundo a empresa, a partir de janeiro, clientes que tiverem feito pré-cadastro terão descontos de 15% sobre a tarifa mensal, sem obrigação de cumprimento de período de fidelidade. A meta da Cemig SIM é atender a até 1 mil novos contratos nos três primeiros meses do próximo ano. A empresa estendeu a atuação para o segmento residencial. Antes, a Cemig atuava apenas nos segmentos comercial e industrial, desde o início das atividades, em outubro do ano passado. Os clientes elegíveis para a modalidade são aqueles que possuem consumo acima de 300 kWh por mês. (Brasil Energia - 26.11.2020)

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3 Total Eren obtém financiamento para projetos eólicos no Nordeste

A francesa Total Eren informou nesta quinta-feira que fechou com o Banco do Nordeste (BNB) financiamento de longo prazo de 423 milhões de reais para seu portfolio eólico de 160 MW em construção no Estado do Rio Grande do Norte. A produtora de energia renovável, que tem como acionista a petroleira Total, garantiu financiamento para suas duas plantas eólicas através da emissão de dívida de longo prazo com maturidade de 22 anos. O custo total dos investimentos nos complexos de Terra Santa e de Maral chega a 825 milhões de reais. Serão 241 milhões de reais em financiamentos destinados ao projeto de Terra Santa e 182 milhões de reais ao projeto Maral. O BNB atuou como o único credor da transação, disse a empresa em nota. (O Estado de São Paulo - 26.11.2020)

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4 Energia eólica offshore atrai Equinor e Neoenergia

O potencial do Brasil para a geração de energia com usinas eólicas instaladas no mar, uma tecnologia em ascensão no mundo mas ainda inédita no país, entrou no radar de técnicos do governo e de empresas como a petroleira norueguesa Equinor e a elétrica Neoenergia, do grupo espanhol Iberdrola. A estatal EPE disse que registra sete projetos eólicos offshore em águas nacionais em fase de licenciamento, que somariam capacidade total de até 15 GW, perto dos 16 GW hoje operacionais em terra. O porte dessa carteira de projetos ainda em desenvolvimento, 80% concentrada nas duas empresas, evidencia os grandes números envolvidos quando se fala nas possibilidades dessa fonte de energia, que envolve turbinas maiores que as convencionais e consegue aproveitar ventos mais fortes. A EPE estima que o Brasil poderia implementar 700 GW em eólicas offshore ao explorar profundidades até 50 metros, o que representa quatro vezes a atual capacidade instalada de geração de energia do país. (Reuters – 25.11.2020)

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5 Aneel libera operação de aerogeradores na Bahia e CGH em Santa Catarina

A Aneel aprovou nesta quarta-feira, 25 de novembro, a operação comercial de mais dois aerogeradores da central Serra do Vento, controlada pela Brennand Energia no município de Sento Sé (BA). A decisão envolve 6,9 MW de potência entre as unidades UG1 e UG3. Outro provimento da Aneel foi para a empresa Laje de Pedra Geração De Energia LTDA, que já pode iniciar a operação da CGH Laje de Pedra, com duas turbinas totalizando 3 MW de capacidade instalada em Concórdia (SC). A Engie Brasil também recebeu o parecer positivo do regulador, e já iniciar os testes nas unidades geradoras UG6 e UG7 da EOL Campo Largo XVII, as quais perfazem uma potência instalada de 8,4 MW no município de Sento Sé (BA). (Agência CanalEnergia – 25.11.2020)

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6 UHE da Cemig recebe certificado internacional de sustentabilidade

A hidrelétrica de Emborcação (1,1 GW), localizada no município de Araguari (MG), na divisa com o estado de Goiás, acaba de ter sua energia certificada pelo sistema International Renewable Energy Certificate Standard (I-REC) – plataforma internacional de auditoria e emissão de Certificados de Energia Renovável. O reconhecimento é inédito para a Cemig e permite que a companhia comprove a seus clientes a sustentabilidade de sua operação. A certificação significa que a energia da usina pode ser utilizada para neutralizar emissões de gases de efeito estufa (GEE) no âmbito do Programa Brasileiro GHG Protocol – ferramenta desenvolvida pelo World Resources Institute (WRI), método utilizado por empresas e governos para a realização de inventários de GEE. (Agência CanalEnergia – 25.11.2020)

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Gás e Termelétricas

1 Única: Geração a biomassa cai 6,8% em outubro

No outubro mais seco dos últimos 90 anos, a geração de bioeletricidade ajudou a amenizar em parte o impacto da crise hídrica nos reservatórios hidroelétricos, chegando a mais de 3 mil GWh junto ao SIN, ainda que tenha verificado queda de 6,8% na produção em relação a outubro de 2019, mas atingindo mais que o dobro da geração a carvão e 60% da geração total pelas térmicas a gás no mês, informa o boletim editado pela Unica. No acumulado do ano, a oferta da fonte para o sistema nacional foi de 23.764 GWh, representando aumento de 2% em relação ao mesmo período no ano passado, volume equivalente ao atendimento de 14,2% do consumo industrial brasileiro durante todo o ano passado, ou de 12,3 milhões de unidades residenciais. (Agência CanalEnergia – 25.11.2020)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Artigo de Mathieu Piccin (Schneider Electric) sobre PLD horário no mercado livre

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Mathieu Piccin, Diretor de Serviços de Energia e Sustentabilidade da Schneider Electric para América do Sul, fala sobre a implementação do PLD horário em 2021 e os impactos esperados na evolução do mercado livre. O autor afirma que “essa nova forma de precificar pode tornar mais complexa a liquidação financeira do balanço energético dos agentes e, também, gerar uma alta exposição tanto negativa quanto positiva, dependendo da volatilidade do consumo ou geração do agente. Mas, mesmo assim, esse é um passo que precisa ser dado. Sendo a matriz energética brasileira – e até mesmo a mundial – algo em constante evolução, é preciso ter uma precificação mais assertiva. E é exatamente isso o que o PLD horário oferece.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.11.2020)

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2 Discussão sobre abertura do mercado livre continua incerta no Congresso

O mercado livre deverá chegar a mais uma marca histórica neste ano, mas a ampliação da abertura continua uma incógnita, sem cronograma. Os debates poderão ser, mais uma vez, postergados diante da crise do abastecimento do estado do Amapá e de um conjunto de incertezas sobre a agenda legislativa neste ano e em 2021, o que poderá ter impacto não apenas sobre a tramitação dos projetos que tratam da ampliação do mercado livre quanto da Medida Provisória 998, editada no início de setembro e que expira em 9 de fevereiro. O assunto ganha relevância, já que a migração de consumidores para o mercado livre deverá terminar este ano com cerca de 1.800 adesões, baseadas em empresas com cargas menores, de 0,5 MW a 0,6 MW, o que aproxima o mercado do limite regulatório para a expansão, segundo o presidente da CCEE, Rui Altieri. (Brasil Energia - 26.11.2020)

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Economia Brasileira

1 OCDE: Comércio exterior do Brasil tem contração de US$ 14 bi

O comércio exterior do Brasil sofreu contração de US$ 14 bilhões no terceiro trimestre de 2020, comparado ao nível de antes da pandemia de covid-19, no quarto trimestre de 2019, mostram dados da OCDE. As exportações brasileiras declinaram US$ 3,8 bilhões entre julho e setembro, em relação a antes da pandemia. As importações tiveram uma contração bem maior, de US$ 10,2 bilhões. No terceiro trimestre, as exportações de mercadorias brasileiras tiveram um modesto crescimento de 1,6% em valor e as importações, uma contração de 8,9%, em relação ao segundo trimestre. Globalmente, o comércio de mercadorias das maiores economias reunidas no G-20 teve um salto no terceiro trimestre, com exportações aumentando 21,6% e as importações 18,1%, comparado ao desastroso segundo trimestre quando as medidas de 'lockdown' estavam em vigor. (Valor Econômico – 26.11.2020)

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2 Após 5 altas, movimento do comércio cai 0,3% em outubro, diz Boa Vista

O Indicador Movimento do Comércio, que acompanha o desempenho das vendas no varejo em todo o Brasil, recuou 0,3% em outubro na comparação mensal dessazonalizada, de acordo com dados apurados pela Boa Vista. Na avaliação acumulada em 12 meses, o indicador apresenta retração de 6,1%. No acumulado do ano a queda é de 7,9% contra o mesmo período do ano passado. Em relação ao mesmo mês de 2019, o varejo caiu 8,4%. Assim, após cinco meses de alta e em linha com as divulgações oficiais do varejo, o indicador volta a apresentar resultado negativo em outubro, sugerindo uma desaceleração no ritmo de recuperação observado desde maio com os estímulos e as medidas de combate à crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. (Valor Econômico – 26.11.2020)

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3 IBGE: Mesmo antes da pandemia, 23% da renda disponível era não monetária

Antes mesmo da crise na economia causada pela pandemia, em torno de um quarto do orçamento dos brasileiros era de origem não monetária, ou seja: bens e serviços gratuitos providos por governo, instituições e outros, como doações. É o que mostra a Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-2018: Perfil das despesas no Brasil, do IBGE. No levantamento, o instituto apurou também que, na parcela dos 10% mais pobres do país, a dependência por fontes de origem não monetária é ainda maior: quase metade da renda disponível do brasileiro nessa faixa (42,5%) não tinha dinheiro como origem. “Bens e serviços não monetários são cestas básicas gratuitas, medicamentos doados, serviços de saúde públicos etc.”, exemplificou Leonardo Oliveira, economista do IBGE. (Valor Econômico – 26.11.2020)

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4 IBGE: Índice de Preços ao Produtor aumenta 3,4% em outubro

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede inflação das indústrias extrativa e de transformação, aumentou 3,4% em outubro, mostrou nesta quinta-feira (26) o IBGE. Em setembro, o indicador havia subido 2,34%. No acumulado do ano até outubro, o índice somou 17,29% de alta e, em 12 meses, acumula taxa de 19,08%. A taxa de outubro do indicador, que mede a variação dos preços dos produtos na porta de fábrica, sem impostos e fretes, é a maior da série histórica, iniciada em janeiro de 2014. Considerando apenas a indústria extrativa, o IPP avançou 9,71% em outubro, após alta de 1,55% um mês antes. (Valor Econômico – 26.11.2020)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 25 sendo negociado a R$5,3212 com variação de -0,83% em relação ao início do dia. Hoje (26) começou sendo negociado a R$5,3408 com variação de +0,37% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h43 o valor de R$5,3220 variando -0,35% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 25.11.2020 e 26.11.2020)

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Biblioteca Virtual

1 SORGE, José Antonio. “Privatização é garantia de sustentabilidade do setor elétrico”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 PICCIN, Mathieu. “PLD horário pode ser ponto-chave na evolução do mercado livre de energia brasileiro”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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3 OLIVEIRA, Adilson. “O Amapá é aqui”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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