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IFE: nº 5.477 - 02 de maio de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Transição Energética
1 Reduzir poluição e expandir áreas verdes poderia evitar mortes em SP
2 IEA convoca líderes globais para fornecer orientação sobre o novo relatório de referência de eliminação das emissões de carvão

3 IEA cria grupo consultivo para avaliar emissões de carvão
4 Consumers Energy propõe investimento para liderar a transformação da energia limpa
5 Duke Energy: Relatório ESG detalha ano recorde para adição de energia renovável
6 TotalEnergies registra queda no 1º trimestre em energias renováveis
7 Unidade de energia renovável Subsea 7 registra prejuízo
8 Jovens da SIDS adotam energias renováveis
9 Purdue University e Duke Energy exploram a opção SMR do campus
10 A crise é de energia e não de petróleo

Empresas
1 Lula: “precisamos recuperar a Petrobras, não podemos deixar privatizar nossa Eletrobras”
2 Modernização da Usina de Itaipu depois de 38 anos vai custar em torno de U$ 900 mi
3 Taesa: Captação de R$ 1,250 bi via debêntures
4 Equatorial aprova dividendos no valor de R$ 704 mi
5 State Grid recebe licença de instalação para linha de transmissão em Goiás

Leilões
1 Portaria para CP de leilão de UTEs da MP da Eletrobras deve sair semana que vem
2 Aneel publica folder informativo sobre o Leilão de Geração A-4 de 2022

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste e Centro-Oeste puxam alta de 1,9% na carga de energia em março, diz ONS
2 Região Sul tem aumento de 0,6 p.p e conta com 65,7% de sua capacidade
3 Reservatórios devem continuar a subir em maio, aponta ONS

Mobilidade Elétrica
1 Santa Catarina: Polícia Militar adquire VE para policiamento ambiental
2 Lexus: Meta de 1 milhão de VEs por ano até 2030
3 Benchmark Mineral Intelligence: Projeção de crescimento do mercado de baterias para VEs até 2030
4 Claudio Zattar/Ouro Verde: Comércio e serviços movimentam locação de caminhões elétricos

Energias Renováveis
1 Auren inicia teste dos primeiros aerogeradores de complexo eólico Ventos do Piauí II e III

Gás e Termelétricas
1 Petrobras: após aumento do gás natural, preço fica entre US$ 12,30 e US$ 17,70 o MMBtu
2 Abegás: Falta de regulamentação da Lei do Gás impede redução do preço do gás natural
3 Naturgy eleva preço do gás natural no RJ entre 6,80% e 19,58% após alta de 19% pela Petrobras
4 ONS/PMO: Térmicas excluídas do leilão de reserva de capacidade serão modeladas com CVU antigo
5 Aneel altera valores do CVU da UTE Norte Fluminense
6 UTE Inpasa Dourados testa 26 MW
7 Eneva em 2022 na pegada das renováveis e mirando leilões de térmicas


 

 

 

Transição Energética

1 Reduzir poluição e expandir áreas verdes poderia evitar mortes em SP

Melhores indicadores ambientais poderiam evitar mais de 11 mil mortes por ano na cidade de São Paulo, de acordo com uma pesquisa que mensurou o impacto de políticas públicas sobre a saúde dos moradores da capital paulista. Foram avaliados os efeitos da exposição à poluição, da distribuição de áreas verdes pela metrópole e do excesso de calor. Com avanço veloz das mudanças climáticas, cientistas têm demonstrado nos últimos anos a relação entre o aumento da temperatura e problemas de saúde. Desses, a poluição é a maior vilã das 11.372 mortes evitáveis, que correspondem a 17% da mortalidade anual total por causas naturais na cidade em que vivem 12 milhões de pessoas. A qualidade do ar foi responsável por 8.409 óbitos, o insuficiente número de espaços verdes, 2.593, e o excesso de exposição ao calor, 370 mortes. Os maiores impactos negativos à saúde foram encontrados nas áreas de menor vulnerabilidade socioeconômica da cidade. De acordo com a pesquisa, isso se deve ao perfil demográfico dessas regiões (populações mais velhas e com maior mortalidade natural), configurações de áreas residenciais (residindo no entorno de áreas centrais, próximas ao trabalho e serviços) e volume do tráfego de veículos (maior do que nas áreas periféricas). (O Estado de São Paulo – 28.04.2022)

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2 IEA convoca líderes globais para fornecer orientação sobre o novo relatório de referência de eliminação das emissões de carvão

A Agência Internacional de Energia (IEA) anunciou hoje que um Grupo Consultivo de Alto Nível de líderes globais de energia, clima e finanças, presidido pelo enviado especial da ONU Michael R. Bloomberg, fornecerá informações estratégicas para um próximo relatório especial da AIE que explorará como colocar as emissões de carvão do mundo em um caminho para o zero líquido em meio aos principais desafios de segurança energética e acessibilidade que estão afetando países em todo o mundo com impactos econômicos particularmente graves no mundo em desenvolvimento. O diretor executivo da IEA, Fatih Birol, convocou o Grupo Consultivo de Alto Nível para oferecer recomendações para o novo relatório importante da IEA – Coal in the Global Net Zero Transition: Strategies for Rapid, Secure and People-Centred Change – que deve ser publicado na quarta trimestre de 2022. O relatório fornecerá a primeira avaliação oficial de como enfrentar um dos maiores desafios energéticos e climáticos do mundo no cenário global alterado resultante da invasão da Ucrânia pela Rússia. (IEA – 28.04.2022)

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3 IEA cria grupo consultivo para avaliar emissões de carvão

A Agência Internacional de Energia anunciou nesta quinta-feira, 28 de abril, que criou o Grupo Consultivo de Alto Nível de líderes globais de energia, clima e finanças. O grupo é presidido pelo enviado especial da ONU Michael Bloomberg, e tem como meta fornecer informações estratégicas para um próximo relatório especial da AIE que explorará como colocar as emissões de carvão do mundo em um caminho para a neutralidade em meio aos principais desafios de segurança energética e acessibilidade que estão afetando países em todo o mundo com impactos econômicos particularmente graves no mundo em desenvolvimento. O diretor executivo da Agência Internacional de Energia (IEA), Fatih Birol, convocou o Grupo Consultivo para oferecer recomendações visando o novo relatório da IEA intitulado “Coal in the Global Net Zero Transition: Strategies for Rapid, Secure and People-Centred Change” que deve ser publicado no quarto trimestre deste ano. (CanalEnergia – 28.04.2022)

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4 Consumers Energy propõe investimento para liderar a transformação da energia limpa

A Consumers Energy propôs um investimento de US$ 272 milhões no futuro da energia de Michigan para oferecer suporte a um sistema de energia mais confiável, resiliente e cada vez mais limpo para seus clientes. A empresa está buscando a aprovação da Comissão de Serviço Público de Michigan para este plano. "A principal prioridade do nosso plano é simples: menos interrupções de energia, mais curtas e menos frequentes para nossos clientes, o que exige uma rede modernizada", disse Guy Packard, vice-presidente de operações elétricas. "Como qualquer ferramenta que as pessoas usam para alimentar suas vidas - seja um carro, celular, um eletrodoméstico ou uma casa - a rede de energia precisa de cuidados e investimentos para funcionar corretamente sem interrupções. Temos o compromisso de alimentar a vida de nossos clientes com energia confiável agora e no futuro com este investimento solicitado". O Plano de Investimento em Infraestrutura de Distribuição Elétrica (EDIIP) de cinco anos e US$ 5,4 bilhões da Consumers Energy é um modelo para servir Michigan hoje e inovar para enfrentar os desafios das próximas décadas. (EE Online – 28.04.2022)

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5 Duke Energy: Relatório ESG detalha ano recorde para adição de energia renovável

A Duke Energy relatou um aumento de 20% na energia eólica e solar em 2021 como parte de seu melhor ano para adicionar energia renovável, de acordo com o último relatório ESG da empresa sobre temas ambientais, sociais e de governança. O relatório constatou que em 2021, a Duke Energy passou de quase 8.800 megawatts (MW) de energia eólica e solar no final de 2020 para pouco mais de 10.500 MW até o final de 2021. Uma de suas metas é possuir, operar ou contratar 16.000 MW de energia renovável até 2025. “O ESG é essencial para quem somos”, disse Katherine Neebe, diretora de sustentabilidade e presidente da Duke Energy Foundation. “Nossa estratégia ESG está focada em como criamos valor e, ao mesmo tempo, mitigamos os riscos associados ao nosso negócio. À medida que lideramos a transição de energia limpa mais ambiciosa em nosso setor, continuaremos a acompanhar e relatar nosso progresso.” (Daily Energy Insider – 28.04.2022)

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6 TotalEnergies registra queda no 1º trimestre em energias renováveis

O EBITDA ajustado da TotalEnergies para os negócios de energia renovável e eletricidade foi de US$ 175 milhões no primeiro trimestre de 2022, uma queda de 49% em relação ao ano anterior devido à sazonalidade das atividades de fornecimento de eletricidade, informou a empresa. O EBITDA das energias renováveis aumentou no primeiro trimestre de 2022 devido ao crescimento da produção em relação ao primeiro trimestre de 2021. O primeiro trimestre de 2021 incluiu um ganho de capital na venda parcial de um portfólio de projetos. A TotalEnergies reportou US$ 3 bilhões em receita operacional líquida ajustada para sua unidade integrada de gás, energia renovável e energia no primeiro trimestre de 2022, ante US$ 985 milhões no mesmo trimestre de 2022. O resultado foi impulsionado principalmente pelos aumentos nos preços de comercialização de gás e energia elétrica. A capacidade bruta instalada de geração de energia renovável cresceu para 10,7 GW no final do primeiro trimestre de 2022, acima dos 7,8 GW no mesmo trimestre de 2021. A capacidade bruta de geração de energia em desenvolvimento aumentou principalmente devido às concessões para desenvolver parques eólicos offshore, incluindo 3 GW na costa leste dos EUA, ao largo de Nova York e Nova Jersey e 2 GW na Escócia. (Renews Biz – 28.04.2022)

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7 Unidade de energia renovável Subsea 7 registra prejuízo

O negócio de energias renováveis da Subsea 7 registrou um prejuízo operacional líquido de US$ 17 milhões no primeiro trimestre de 2022, em comparação com um prejuízo operacional líquido de US$ 20 milhões no mesmo período do ano passado. Os resultados da unidade de negócios de renováveis incluem custos reconhecidos em relação a um projeto em Taiwan onde o interesse econômico foi retido pela Subsea 7, embora esteja sendo executado pela Seaway 7 ASA. Custos líquidos do Covid-19 de US$ 2 milhões foram incorridos no trimestre. A receita da unidade de energias renováveis foi de US$ 266 milhões no primeiro trimestre de 2022, em comparação com US$ 241 milhões no primeiro trimestre de 2021. O trabalho continuou com a fase offshore do projeto Seagreen, Reino Unido e o projeto Kaskasi, Alemanha. A empresa afirmou que espera-se que a receita geral do grupo esteja amplamente alinhada com 2021 e que o EBITDA ajustado e a receita operacional líquida do grupo estejam alinhados ou melhores que 2021. O CEO da Subsea 7, John Evans, disse: “A atividade de licitações continua alta e estamos colaborando com nossos clientes e parceiros da cadeia de suprimentos para superar os gargalos na cadeia de suprimentos global. (Renews Biz – 28.04.2022)


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8 Jovens da SIDS adotam energias renováveis

Até recentemente, a estudante do ensino médio Misheka Mitchel mais próxima da energia solar estava lendo sobre isso em seus livros escolares. Em seguida, sua escola instalou painéis solares no telhado como parte do esforço nacional para atingir 100% de energia renovável até 2030. Agora Misheka e seus amigos da escola podem ver a tecnologia real e os benefícios de sua energia limpa e inesgotável. Misheka é aluno da Christian Faith Academy, uma das dezenove escolas em Antígua e Barbuda que se beneficiam do projeto do governo Caminhos Sustentáveis - Áreas Protegidas, Energia Renovável (SPPARE). O diretor da escola, Terence Harvey, engajou jovens estudantes, incluindo Misheka, no projeto de instalação de painéis solares no campus da escola. “Estamos testando há quatro dias. A escola funciona exclusivamente com energia solar”, diz Harvey. As escolas são uma escolha natural para a energia solar, pois têm espaço suficiente em seus telhados e terrenos para painéis solares. Os sistemas de energia solar instalados nas escolas também conscientizam os alunos sobre o papel das energias renováveis na mitigação das mudanças climáticas. (IRENA – 28.04.2022)

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9 Purdue University e Duke Energy exploram a opção SMR do campus

Um pequeno reator modular (SMR) poderia ser usado para alimentar o campus da Purdue University em Indiana, nos EUA, dependendo do resultado de estudos conjuntos com a gigante de energia Duke sobre a viabilidade da ideia. A universidade, que possui um programa de engenharia nuclear bem reconhecido, e a Duke Energy, que opera a maior frota nuclear regulamentada nos EUA - com 11 unidades em seis usinas - analisarão se um SMR poderia atender às necessidades atuais e futuras do West Lafayette campus, bem como fornecer qualquer excesso de energia para a rede elétrica do estado. "Nenhuma outra opção tem tanto potencial para fornecer energia elétrica confiável e adequada com zero emissões de carbono", disse o presidente da Purdue, Mitch Daniels. "Inovação e novas ideias estão no centro do que fazemos na Purdue... vemos promessas suficientes nessas novas tecnologias para explorar sua praticidade, e poucos lugares estão melhor posicionados para fazê-lo", complementou o mesmo. (World Nuclear News – 28.04.2022)

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10 A crise é de energia e não de petróleo

Não se trata de novo choque do petróleo, mas de uma crise global de energia. Os preços do petróleo começaram a decolar dos então US$ 60 por barril já em abril de 2021. A guerra apenas exacerbou o que já estava aí. Um dos fatores que começaram a puxar os preços do petróleo e do gás foram as decisões de diversos governo de apressar a transição da energia fóssil para a energia limpa. Como os investimentos em petróleo e gás têm prazo longo de maturação (entre sete a dez anos da descoberta até o início da produção), as empresas de petróleo desaceleraram seus investimentos, porque levaram a sério as decisões de substituição de motores a gasolina e diesel por motores elétricos e os novos compromissos ambientais. A Europa, por sua vez, descuidou de investir em energia renovável (especialmente solar e eólica), seja porque vem enfrentando baixa incidência de ventos, seja porque ainda não descobriu como armazenar essa energia intermitente. Preferiu apostar no fornecimento de gás da Rússia e afundou nesta dependência. Plataforma de petróleo no Mar Cáspio, na Rússia. Certas narrativas desta guerra na Ucrânia passam a falsa impressão de que a atual crise do petróleo e do gás foi criada pelo presidente russo, Vladimir Putin. Foto: Maxim Shemetov/ Reuters. (O Estado de São Paulo – 28.04.2022)

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Empresas

1 Lula: “precisamos recuperar a Petrobras, não podemos deixar privatizar nossa Eletrobras”

O ex-presidente Lula usou o discurso alusivo ao Dia do Trabalhador, em evento das centrais sindicais em São Paulo, para passar novamente o recado de que não concorda com a privatização da Eletrobras. Além disso, afirmou ser necessário “voltar a recuperar a Petrobras". “Se a Eletrobras for privatizada, nunca mais vai ter um programa como o Luz para Todos, que levou energia para os mais pobres”, disse. Na semana passada, o ex-presidente já havia dito que, se eleito, não permitiria a privatização de estatais como a Petrobras, Eletrobras, Correios e Banco do Brasil. (BroadCast Energia – 29.04.2022)

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2 Modernização da Usina de Itaipu depois de 38 anos vai custar em torno de U$ 900 mi

Desde que entrou em operação comercial, em maio de 1984, a Usina Hidrelétrica de Itaipu já produziu mais de 2,8 bilhões de MWh. Passados quase 38 anos de produção ininterrupta, a usina continua a apresentar indicadores acima da média. A manutenção desse desempenho, porém, tem se tornado cada vez mais complexa, segundo a empresa. Os sistemas e equipamentos elétricos e eletrônicos, projetados para durar 30 anos, já operam há quase 40. Muitos estão tecnologicamente obsoletos, sem sobressalentes no mercado. Em alguns casos, o fabricante nem existe mais. Isso implica em um risco cada vez maior de que eventuais falhas impactem a produção de energia e a segurança operacional da usina. É para minimizar esse risco que a Itaipu já trabalha há anos na elaboração de um plano de atualização tecnológica. Um trabalho extenso e meticuloso, com a participação de profissionais todas as diretorias da empresa, até o lançamento do edital binacional, no final de 2019. Esse projeto será implantado nos próximos 14 anos. A modernização compreende a avaliação e substituição de equipamentos e sistemas de supervisão, controle, proteção, monitoramento, medição e suas respectivas interfaces com os processos de geração, subestações, vertedouro, os equipamentos auxiliares da barragem e da casa de força. Equipamentos pesados, como turbinas e geradores, não são substituídos, pois têm um ciclo de vida maior. As propostas comerciais foram apresentadas em dólares e equivaliam a aproximadamente US$ 649 milhões. O contrato foi firmado com valores em reais e guaranis à taxa de câmbio às vésperas da apresentação das propostas. O valor total em reais é de R$ 3,7 bilhões. O investimento total estimado, considerado as demais contratações necessárias, ações estruturantes executadas pela própria Itaipu e despesas com gestão, supera a casa de US$ 900 milhões. (Petronotícias – 29.04.2022)

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3 Taesa: Captação de R$ 1,250 bi via debêntures

A Taesa divulgou na última sexta-feira, 29 de abril, que foi realizado o procedimento de Bookbuilding da 12ª emissão da Companhia. Ficou definido que serão emitidas 1.250.000 debêntures, das quais 630.783 correspondem a debêntures da 1ª série, 300.410 da 2ª série e 318.807 da 3ª série. As debêntures terão valor nominal de R$ 1 mil, com captação total de R$ 1,250 bilhão. Segundo a companhia, a quantidade de debêntures inicialmente ofertada poderia ter sido, mas não foi, aumentada em virtude de excesso de demanda no âmbito da Oferta, mediante a colocação de Debêntures Adicionais. Vale destacar que o valor nominal atualizado das debêntures da 1ª série incidirão juros remuneratórios correspondentes a 5,60% ao ano. Já na 2ª série incidirão juros de 5,75% ao ano. E na 3ª série incidirão juros remuneratórios correspondentes a 5,85% ao ano. A coordenação será do Banco Santander Brasil (líder), XP Investimentos Corretora, Banco Itaú e a UBS Brasil Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários. (CanalEnergia – 29.04.2022)

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4 Equatorial aprova dividendos no valor de R$ 704 mi

A Equatorial comunicou que foi aprovada, em Assembleia Geral Ordinária realizada hoje, a distribuição de dividendos no valor de R$ 704,041 milhões, equivalentes a R$ 0,64 por ação ordinária. O montante engloba R$ 648.864.100,91 em dividendos obrigatórios e R$ 55.177.169,49 em dividendos adicionais. Será levada em consideração a posição acionária desta sexta (29), passando as ações a serem negociadas "ex-dividendo" a partir de segunda-feira (02). O pagamento será realizado até o fim deste ano. (BroadCast Energia – 29.04.2022)

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5 State Grid recebe licença de instalação para linha de transmissão em Goiás

A State Grid Brazil Holding (SGBH) recebeu a licença de instalação para o projeto da linha de transmissão de energia de Silvânia, no Estado de Goiás. A obtenção da licença ocorreu um ano antes da data do início da concessão prevista no contrato. O projeto foi o primeiro a obter a licença de instalação no modelo trifásico, com a emissão prévia de licenças, de instalação e de operação, pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado de Goiás (Semad-GO). O modelo de licenciamento ocorre por meio de um novo sistema estadual, batizado como Ipê, que visa otimizar processos de emissão de licenças ambientais. A SGBH, parte do grupo chinês State Grid Corporation of China (SGCC), ganhou o lote de Silvânia num leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 2020 e assinou o contrato de concessão, com duração de 30 anos, em maio de 2021. A linha de transmissão principal em tensão 500 quilovolts (kV) e vai conectar a subestação Trindade, já existente, e a subestação Silvânia, a ser construída, em um trecho de cerca de 153 quilômetros. Também serão implantados dois trechos de conexão entre outras subestações, um com 16 quilômetros de extensão e outro com 8,3 quilômetros. O projeto prevê investimentos de R$ 476 milhões. A SGBH conclui no começo de 2022 a emissão de debêntures verdes no valor total de R$ 235 milhões, para financiar o empreendimento. A oferta foi fechada com a taxa de CDI + 1,40% ao ano, com vencimento em janeiro de 2025, com coordenação do banco BTG Pactual. (Valor Econômico – 29.04.2022)

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Leilões

1 Portaria para CP de leilão de UTEs da MP da Eletrobras deve sair semana que vem

A portaria com consulta pública para as diretrizes para o leilão de contratação de usinas termelétricas originárias da MP de privatização da Eletrobras deverá ser divulgada na próxima semana. O anúncio foi feto pelo Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético, Paulo Cesar Magalhães Domingues, durante Workshop sobre o decreto 11.042/2022, que regulamenta a contratação das UTEs. O leilão deve ser realizado no dia 30 de setembro. O decreto não buscou inovações normativas em cima do que está na lei, mas deixar de forma clara para que o mercado pudesse fazer as suas avaliações. Durante o workshop, a área técnica do MME forneceu mais detalhes e explicou como será a contratação dos 8 GW de térmicas a gás e dos 2 GW de Pequenas Centrais Hidrelétricas. As térmicas entrarão como energia de reserva – devido ao grande volume de energia compulsória alocada – e contratos de 15 anos, enquanto as PCHs virão por forma de energia nova, nos próximos leilões A-5 e A-6, com portaria já publicada e contratos de 20 anos. Esse ano, serão leiloadas térmicas para a região Norte com prazo de início de operação até o fim de 2026 e 2027. A intenção é que esses primeiros leilões sirvam de aprendizado para os próximos. Dos 8 GW da lei, 2 GW serão destinados ao Sudeste, 1 GW irá para o Nordeste, 2,5 GW para o norte e outros 2,5 para a região Centro-Oeste. A região Sul foi excluída, mas poderá receber projetos dos leilões tradicionais. O gás deverá ser preferencialmente nacional, mas projetos com gás importado não estão excluídos. (CanalEnergia – 29.04.2022)

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2 Aneel publica folder informativo sobre o Leilão de Geração A-4 de 2022

A Aneel publicou nesta quarta-feira (27/4) o folder informativo sobre o Leilão nº 3/2022-Aneel, também chamado Leilão de Energia Nova A-4 de 2022. O certame, cujo edital foi aprovado pela Diretoria da Aneel na terça-feira (26/4), será realizado em 27 de maio pela Agência a partir da plataforma de negociação disponibilizada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) cadastrou 1.894 projetos com possibilidade de participação no certame, totalizando 75.250 megawatts (MW) de potência. O folder foi publicado pela Aneel em três versões – português, espanhol e inglês – de modo a atender investidores de diferentes nacionalidades. Ele pode ser encontrado no portal da ANEEL, na área dedicada ao leilão, em Editais e Documentos Vinculados. Entre os projetos cadastrados pela EPE para o certame, aqueles relacionados à geração por fonte eólica e solar fotovoltaico reúnem 73.256 MW de potência, 97,35% do total disponível para inscrição na disputa. A Região Nordeste concentra aproximadamente 70% dos projetos e da potência cadastrados, com destaque para as fontes eólica e solar. Os futuros Contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado (CCEARs) terão início em 1º de janeiro de 2026 e serão vigentes por diferentes períodos, conforme a fonte de geração. Leia mais sobre o leilão. (Aneel – 29.04.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste e Centro-Oeste puxam alta de 1,9% na carga de energia em março, diz ONS

A carga de energia elétrica no SIN em março de 2022 foi de 74.116 megawatts médios (MWm), alta de 1,9% em relação a igual mês no ano passado, segundo o boletim mensal do ONS. Em comparação ao mês de fevereiro deste ano, houve crescimento de 0,5%. Em 12 meses até março, em relação a igual período no ano anterior, a carga teve um aumento de 3,3%. De acordo com o ONS, a demanda por energia tem sido diretamente impactada pela desaceleração de segmentos da economia nos primeiros meses de 2022. “Porém, com o aumento da atividade proporcionada pela melhoria da epidemia de covid no país, o setor de serviços registrou crescimento, o que favoreceu o resultado. Temperaturas elevadas, ocorridas ao longo de março, também provocaram uma maior utilização dos equipamentos de refrigeração", afirmou o órgão em nota. Em março, o consumo de energia no subsistema Sudeste/Centro-Oeste foi de 44.242 MWm, aumento de 4,1% na comparação anual. As demais regiões tiveram queda na demanda no mês. No Sul, a carga ficou em 12.894 MWm, redução de 0,9% em relação a março de 2021. Já no Nordeste, o volume foi de 11.309 MWm, recuo de 0,8%, enquanto no Norte a carga ficou em 5.671 MWm, retração de 2,9%. (Valor Econômico – 29.04.2022)

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2 Região Sul tem aumento de 0,6 p.p e conta com 65,7% de sua capacidade

Os níveis dos reservatórios da região Sul tiveram crescimento de 0,6 ponto percentual, e contam com 65,7% de sua capacidade de armazenamento na última quinta-feira, 28 de abril, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia retida é de 12.924 MW mês e ENA aponta 10.438 MW med, valor que corresponde a 156% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 83,88% e 43,40%, respectivamente. (CanalEnergia – 29.04.2022)

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3 Reservatórios devem continuar a subir em maio, aponta ONS

O primeiro mês do período seco de 2022 começa com perspectiva de continuidade de enchimento dos reservatórios. De acordo com os dados iniciais do Programa Mensal de Operação para maio, o maior submercado do país, Sudeste/Centro-Oeste, deverá encerrar o mês em 69% da capacidade total, aumento de 2,6 ponto porcentual ante o nível desta sexta-feira, 29 de abril. No Norte a perspectiva é de ficar em 99,6%, no Nordeste em 94% e no Sul a previsão é de 84,6%. A previsão do Operador Nacional do Sistema Elétrico mostra um volume de afluências bastante elevado no Sul do país. A estimativa indica uma energia natural afluente de 147% da média de longo termo. No Norte continua a ser verificado volume de 98%, o segundo mais elevado. No SE/CO é esperado um nível de 69% e no NE está o mais baixo com 49% da média histórica. (CanalEnergia – 29.04.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 Santa Catarina: Polícia Militar adquire VE para policiamento ambiental

A Polícia Militar de Santa Catarina, por meio do Comando de Policiamento Militar Ambiental (CPMA), recebeu a primeira viatura elétrica para a instituição no Estado e a primeira a ser utilizada pelo policiamento ambiental no país. A apresentação do automóvel para a sociedade catarinense aconteceu na última quinta-feira (28/4) durante a feira de veículos e equipamentos Elétricos/Híbridos da I Semana da Mobilidade da Grande Florianópolis. O veículo é um modelo Nissan Leaf, conta com motor totalmente elétrico e emissão zero de CO2, ou seja, uma energia limpa que gera redução de custos tanto de combustível quanto de manutenção. A nova viatura será usada nas atividades administrativas e operacionais. A viatura foi adquirida com recursos próprios da Polícia Militar Ambiental, custando R$ 269 mil, e mais oito estações de recarga elétrica, no valor de R$ 49,6 mil. (Correio de Santa Catarina – 29.04.2022)

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2 Lexus: Meta de 1 milhão de VEs por ano até 2030

A Lexus faz parte da Toyota e, assim como sua marca principal, não investiu tanto em veículos elétricos quanto outras montadoras. No entanto, de acordo com uma nova apuração, a marca tem a grande ambição de vender 1 milhão de elétricos por ano até o final da década. O fabricante criou uma nova divisão chamada Lexus Electrified, e encarregou-a especificamente de criar um plano para que a marca se tornasse 100% elétrica. A Lexus também está supostamente considerando construir novas fábricas para seus novos VEs, bem como construí-los nos mesmos locais onde já produz híbridos atualmente. Na segunda opção, a Lexus só precisaria adicionar uma linha separada onde uma grande bateria poderia se casar com o resto do carro, mas seria mais fácil do que converter uma instalação que ainda não constrói algum tipo de veículo eletrificado. (Inside EVs – 01.05.2022)

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3 Benchmark Mineral Intelligence: Projeção de crescimento do mercado de baterias para VEs até 2030

Devido ao boom dos carros elétricos, o mercado de baterias de íons de lítio também está em uma fase de rápido crescimento. Espera-se que ambos os mercados se expandam de forma exponencial nesta década, de acordo com uma previsão da Benchmark Mineral Intelligence. De acordo com o relatório, a capacidade de produção global de baterias de íons de lítio pode crescer para mais de 6 TWh (ou seja, 6.000 GWh) até 2030. Este valor é baseado nos planejamentos atuais dos fabricantes de baterias. Com capacidade para 6 TWh, cerca de 109 milhões de carros elétricos poderiam ser produzidos em todo o mundo, mas desde que todas as unidades sejam colocadas em operação e operem em plena capacidade. De acordo com uma análise da Adamas Intelligence, o mercado global de baterias deve atingir pouco menos de 286 GWh em 2021, embora isso inclua híbridos plug-in e híbridos convencionais, além de carros elétricos - isso representa um aumento de 113% em relação a 2020. De um modo geral, o mercado de baterias (em GWh) está crescendo mais rápido do que os números de vendas de carros elétricos à medida que a capacidade média da bateria por veículo aumenta. Além disso, cada vez mais baterias estão sendo produzidas para sistemas de armazenamento estacionários. Espera-se que o escopo dos projetos na América do Norte e na Europa exceda os projetos na China e na média global, segundo o estudo. A participação da América do Norte na capacidade global de produção de baterias deve aumentar de 6% para 10% até 2026. Na Europa, pode crescer de 7% hoje para 12%. No entanto, a China continuará a responder pela maior parte no futuro. (Inside EVs – 30.04.2022)

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4 Claudio Zattar/Ouro Verde: Comércio e serviços movimentam locação de caminhões elétricos

Como parte das estratégias ESG, vemos varejistas, entre outros segmentos econômicos, começarem a exigir veículos movidos a energia limpa de seus operadores logísticos. Prevê-se que o mercado mundial de caminhões elétricos alcance 324 mil unidades até 2026, bem acima das 10 mil registradas em 2018, segundo a plataforma Statista. Claudio Zattar, CEO da Ouro Verde, que atua na gestão e terceirização de frotas, enxerga que ainda há muitos desafios pela frente, mas tem uma visão otimista deste cenário porque há um crescente interesse dos clientes pela eletrificação gradativa das suas frotas. Neste mês, por exemplo, a empresa está entregando as primeiras unidades de uma centena de caminhões elétricos que vai compor a frota da Ouro Verde somente em 2022. É fato que os custos iniciais são a principal barreira aos investimentos em eletrificação de frotas. Entretanto, no caso da locação, a diminuição dos gastos com manutenção gera um equilíbrio nas contas no longo prazo. Além disso, as instituições bancárias e os incentivos fiscais fazem parte deste movimento para acelerar a adoção da mobilidade elétrica. A infraestrutura de carregamento é, também, um gargalo a ser superado, e que vem sendo tratado há anos pelos planejamentos urbanos e pelos projetos das companhias de energia elétrica. (Inside EVs – 29.04.2022)

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Energias Renováveis

1 Auren inicia teste dos primeiros aerogeradores de complexo eólico Ventos do Piauí II e III

A Aneel autorizou a entrada em operação de teste dos primeiros aerogeradores pertencentes ao complexo eólico ventos do Piauí II e III da Auren Energia. O complexo está localizado nos estados do Piauí e Pernambuco e possui capacidade instalada de 409 MW, distribuída em 93 aerogeradores e tem expectativa de conclusão de entrada em operação comercial em novembro de 2022. Ao todo já foram investidos cerca de R$ 2,1 bilhões, dos quais R$ 1,6 bilhão refere-se ao desembolso do ano corrente. Segundo a companhia, tanto o processo de diligência, quanto o cronograma e orçamento da obra, seguem rigorosamente o planejamento originalmente previstos, garantindo a manutenção do retorno competitivo do projeto. (CanalEnergia – 29.04.2022)

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Gás e Termelétricas

1 Petrobras: após aumento do gás natural, preço fica entre US$ 12,30 e US$ 17,70 o MMBtu

Apesar do aumento de 19% anunciado pela Petrobras para o gás natural na sexta-feira, 29, o preço praticado pela companhia no mercado interno é quase a metade do preço internacional, informou a estatal neste sábado. Os novos preços seguirão vigentes até 31 de julho conforme estabelecido nos contratos firmados com os distribuidores. De acordo com a Petrobras, após o aumento os preços aos seus clientes ficaram, sem levar em conta o transporte, entre US$ 12,30 e US$ 17,70 o milhão de BTU (MMBtu), enquanto o preço no mercado global (mais especificamente, do Gás Natural Liquefeito (GNL) para entrega no Brasil) encontra-se em cerca de US$30,00/MMBtu (sem considerar o transporte e custos de regaseificação). "A atualização dos preços do gás natural da Petrobras seguiu os parâmetros de reajustes utilizados pelas demais empresas que atuam nesse segmento, com perfil semelhante ao da Petrobras, que variaram de 18% a 28% nos contratos vinculados ao petróleo Brent", disse a estatal. (BroadCast Energia – 29.04.2022)

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2 Abegás: Falta de regulamentação da Lei do Gás impede redução do preço do gás natural

Após a Petrobras anunciar reajuste do gás natural em 19% a partir de 1º de maio, a Abegás culpou a falta de regulamentação da Nova Lei do Gás pela alta do preço. De acordo com a entidade, sem regras claras não é possível atrair novos agentes e aumentar a competitividade do mercado, o que poderia reduzir o preço. Atualmente, a Petrobras é responsável por 85% da oferta do insumo no País. "A falta de regras regulatórias que acelerem a entrada de novos ofertantes e de estímulo à expansão da infraestrutura essencial para levar o gás do pré-sal ao mercado consumidor ainda impactam a competitividade do gás natural no País", disse a Abegás em nota. A entidade ressaltou ainda que o aumento não traz ganho para as distribuidoras, que apenas repassam o reajuste da estatal para os consumidores, e que não é válido para contratos que as distribuidoras mantenham com outros ofertantes. (BroadCast Energia – 29.04.2022)

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3 Naturgy eleva preço do gás natural no RJ entre 6,80% e 19,58% após alta de 19% pela Petrobras

A Naturgy, distribuidora de gás natural no Rio de Janeiro, informou que as tarifas do insumo sofrerão reajustes a partir de 1º de maio, sendo os mais altos para a indústria e para o Gás Natural Veicular. O aumento segue o reajuste trimestral dos contratos com Petrobras, da ordem de 19%. O GNV terá o maior reajuste, de 19,58% a partir de domingo, enquanto as indústrias terão um custo 18,52% maior na compra do insumo. Já para os clientes residenciais, o aumento será de em média de 6,80%, e no setor comercial, de 7,05%. Para os clientes que moram no interior do Estado (Ceg Rio), o reajuste será de 8,78% para residências; 10,16% para o comércio; 19,76% para postos de GNV e 19,25% para indústrias. (BroadCast Energia – 29.04.2022)

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4 ONS/PMO: Térmicas excluídas do leilão de reserva de capacidade serão modeladas com CVU antigo

As usinas excluídas do leilão de reserva de capacidade realizado no final do ano passado serão representadas no próximo Programa Mensal da Operação (PMO) com o Custo Variável Unitário (CVU) referente ao leilão anterior, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O período dos contratos vai de 01/07/2026 a 31/12/2040. Entre as usinas que se encontram nessa situação estão a Geramar I e II, Global I e II, Potiguar e Potiguar III. Além delas, a termelétrica Viana, movida a óleo, tem pendências judiciais. Já os empreendimentos habilitados sem problemas já foram incluídas com CVU atualizado conforme a contratação no leilão de reserva de capacidade. (BroadCast Energia – 29.04.2022)

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5 Aneel altera valores do CVU da UTE Norte Fluminense

A superintendência de regulação dos serviços de geração (SRG) da Aneel decidiu conhecer e dar provimento à solicitação da Usina Termelétrica Norte Fluminense para revisão do Custo Variável Unitário da usina de mesmo nome, relativos aos meses de março e abril de 2022. Os valores referentes ao mês de março ficaram fixados da seguinte forma: Norte Fluminense 1, no valor de R$ 91,82; Norte Fluminense 2, no valor de R$ 106,87; Norte Fluminense 3 em R$ 203,41, respectivamente. Referente ao mês de abril ficou a Norte Fluminense 4, com valor de R$ 907,97. Os valores serão aplicados pelo ONS a partir da primeira revisão do PMO após a publicação deste Despacho e pela CCEE, para fins de contabilização da geração verificada na citada usina nos respectivos meses. Ficou determinando também à CCEE que efetue o ajuste financeiro no valor de R$ 1.929.288,23, por meio de débito para a Usina Termelétrica Norte Fluminense S.A. e como alívio do Encargo de Serviços de Sistema – ESS nos termos do módulo Encargos das Regras de Comercialização vigentes, no próximo processo de contabilização e liquidação financeira. (CanalEnergia – 28.04.2022)

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6 UTE Inpasa Dourados testa 26 MW

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou a operação em teste, a partir de 29 de abril, da unidade geradora UG1, da UTE Inpasa Dourados, com 26 MW de capacidade instalada. A usina está localizada no estado do Mato Grosso do Sul. Para operação comercial, a Aneel liberou 3,3 MW da UG1 da UFV Solar Cerro do Sol, localizada no estado de Rio Grande do Sul. As autorizações foram publicadas no Diário Ofical da União desta sexta-feira, 29 de abril. (CanalEnergia – 29.04.2022)

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7 Eneva em 2022 na pegada das renováveis e mirando leilões de térmicas

Após a conclusão da operação com a Focus Energia, no último mês de março, a Eneva prepara um restante de 2022 com uma pegada renovável. Tradicional player na geração térmica a gás, a integração trouxe um novo universo para a empresa. Em entrevista à Agência CanalEnergia, o diretor Marcelo Lopes classificou o ano como emblemático, por colocar em prática a diversificação dos negócios pretendida na estratégia, indo além do gás natural e oferecendo novos produtos aos clientes. Esse ano, entra em operação o complexo solar Futura 1 (BA – 670 MW), originário da Focus. A empresa mira os calendários dos leilões de térmicas divulgados esse ano. Os alvos são o leilão das térmicas da MP da Eletrobras, que deve acontecer em setembro, além do leilão de capacidade do final do ano, previsto para novembro. Já para as renováveis, a intenção é o certame A-4, que servirá como um balizador de preços. “Se o preço que o leilão pagar for melhor ou igual do mercado livre, a gente tenta monetizar o projeto via mercado regulado, senão a gente vai levar essa energia para nossa comercializadora e celebrar um conjunto de contratos com clientes finais onde a ideia é vender essa energia no Mercado Livre”, avisa Lopes. (CanalEnergia – 29.04.2022)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas, Pedro Moreno, Sofia Paoli e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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