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IFE: nº 5.426 - 08 de fevereiro de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “Brasil na OCDE: Impactos para o Setor Elétrico Brasileiro”
2 Empréstimo ao setor elétrico pode aliviar tarifa em 5,5%
3 Aneel aprova estrutura para consolidação de processos tarifários
4 Artigo de Edvaldo Santana: “O setor elétrico e o Dr. Equinócio”

Transição Energética
1 Eneva investirá em projetos para reduzir emissões de GEE
2 EUA e Porto Rico assinam MoU em busca de 100% de energias renováveis

3 EUA: Departamento de Defesa emite RFI para eletricidade sem carbono
4 Pedidos de deduções fiscais para o uso de energias renováveis triplicam em Valência
5 Grupo CEE levantou montante para projetos em energias renováveis
6 Ásia: Plantas de fornecimento de GNL mais prontas para a transição energética
7 Siemens Gamesa eleita uma das empresas mais sustentáveis pelo Sustainability Yearbook 2021
8 Mulheres rurais receberão treinamento em meios de subsistência de energia limpa
9 Compradores corporativos são criativos à medida que a demanda por energia renovável aumenta
10 Turbinas eólicas offshore ganham sensores sob a "pele" para a detecção de agressões no ambiente marinho
11 Como um debate confuso sobre a inflação põe em risco o investimento verde?
12 Como os índices climáticos podem impulsionar o investimento verde?

Empresas
1 Acordo de leniência garante retorno de R$ 139,6 mi à Eletrobras
2 EDP concluiu aquisição da Celg-T por R$ 2,114 bi
3 Romagnole adquire Lupa Tecnologia
4 Copel tem alta de 5,6% na distribuição de energia elétrica em 2021
5 2W Energia coloca “Consultores de Energia” em modelo de venda direta
6 Neoenergia integra o The Sustainability Yearbook 2022, da S&P Global
7 Acionistas aprovam incorporação da Focus pela Eneva

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Níveis sobem no SE/CO e submercado inicia semana com 45,5%

Mobilidade Elétrica
1 Brasil deve chegar a 100 mil VEs em 2022
2 Luiz Carlos Moraes/Anfavea: Apoio a novo programa de financiamento do BNDES
3 Adalberto Maluf/ABVE: Reciclagem será fundamental para o futuro da ME
4 Energias limpas ganham espaço no mercado de veículos

5 EUA: Terceiro maior mercado para os VEs
6 China: Crescimento no mercado de VEs
7 Europa: Bons números do mercado de VEs
8 Volvo vai investir em fábrica na Suécia para produzir veículos 100% elétricos

9 Falta de materiais ameaça o futuro do mercado de VEs

10 Baterias de VEs: Desafios das baterias de íons de lítio

11 Tesla: Bateria 4680
12 BYD: Bateria Blade
13 Bateria de estado sólido: Vantagens
14 Baterias tipo metal-ar: Alternativa eficiente

Inovação
1 Cactus Energia do Brasil: investimento em H2 MoU no Ceará
2 Eneva: Investimento em energias renováveis e hidrogênio
3 EUA concedem US$ 25 mi para apoiar testes de ondas na costa oeste

Energias Renováveis
1 Região Sul inaugura primeira usina solar flutuante
2 Mercury Renew energiza usina solar em Pernambuco
3 Gerdau e Shell vão construir parque solar em MG
4 Aneel libera operação de aerogeradores na Bahia

5 EUA/México: Parque eólico transfronteiriço inicia operações
6 Alemanha: BayWa reconstrói uma das maiores usinas fotovoltaicas flutuantes do país
7 Itália: Mercado de energia eólica ultrapassará os 20 GW
8 Espanha: Catalunha almeja 62 GW de energias renováveis até 2050

9 Noruega: Empresas formam joint venture visando energia eólica offshore

Gás e Termelétricas
1 Abiogás lança edital para gestão de Fundo Garantidor de R$ 300 mi
2 Indústria e Atgás apoiam ação da ANP contra decreto de SP
3 Aneel prorroga CVU da UTE Nova Piratininga

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Acende Brasil: Comprar energia direto do fornecedor não garante melhoria

Biblioteca Virtual
1 FEIL, Alex Sandro; ROCHA, Katia; SIFFERT, Nelson; CASTRO, Nivalde de. “Brasil na OCDE: Impactos para o Setor Elétrico Brasileiro”.
2 SANTANA, Edvaldo. “O setor elétrico e o Dr. Equinócio”
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Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “Brasil na OCDE: Impactos para o Setor Elétrico Brasileiro”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Alex Sandro Feil (especialista em regulação da Aneel), Katia Rocha (técnica de planejamento e pesquisa na Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais de Inovação e Infraestrutura (Diset) do Ipea), Nelson Siffert (diretor geral da ICT Rede de Estudos do Setor Elétrico – RESEL) e Nivalde de Castro (Professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico - GESEL/UFRJ), relacionam a decisão do Brasil entrar na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e suas consequências para o setor elétrico brasileiro. Segundo os autores, “no caso do Brasil, além da transição energética e dos seus diversos determinantes, o processo de acessão à OCDE aparece como um elemento adicional a ser observado e com impactos de dimensões desconhecidas, especialmente no longo prazo. O país segue avançando nas adesões aos diversos instrumentos legais da OCDE, fato que já induz a melhoras nos ambientes econômicos e sociais. O próximo passo cabe à Organização, porém o caminho ainda é longo.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 08.02.2022)

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2 Empréstimo ao setor elétrico pode aliviar tarifa em 5,5%

Um cálculo feito pela Thymos Energia considerando a tarifa média de 2021 mostra que se o novo empréstimo ao setor elétrico ficar próximo ao teto estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica, de R$11 bilhões, o alívio na tarifa em 2022 ficará em torno de 5,5%. Essa redução cairia mais ou menos pela metade se for liberada uma única tranche de R$ 5,6 bilhões. Os números preliminares da operação de crédito, que está sendo negociada com um pool de bancos, foram apresentados na semana passada pela Aneel. A autarquia abriu consulta pública entre 4 e 13 de fevereiro com a proposta de regulamentação do empréstimo destinado ao enfrentamento dos impactos financeiros adicionais da escassez hídrica no setor elétrico. A expectativa das distribuidoras é de que o prazo reduzido da consulta permita a liberação do financiamento ainda este mês. A agência estima que serão necessários R$ 5,6 bilhões para cobertura do déficit na arrecadação da Conta Bandeiras, do custo da importação de energia, do bônus a ser pago pela redução do consumo no ambiente regulado e dos diferimentos (postergação de pagamentos) nos processos tarifários anteriores ao empréstimo. (CanalEnergia – 07.02.2022)

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3 Aneel aprova estrutura para consolidação de processos tarifários

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a estrutura e os submódulos para a consolidação da regulamentação acerca dos processos tarifários, aplicáveis a concessionárias e permissionárias de distribuição, geração e transmissão, segundo resolução publicada no Diário Oficial da União (DOU). Além disso, a agência definiu os procedimentos para credenciamento de empresas interessadas na execução de serviços de avaliação dos ativos imobilizados em serviço das concessionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica, para fins da composição da base de remuneração. A data inicial de aplicação dos preços referenciais na metodologia da base de remuneração regulatória das concessionárias de distribuição é 1º de junho de 2016. Já as cotas-partes das usinas nucleares Angra 1 e Angra 2 e da hidrelétrica de Itaipu serão publicadas anualmente até o dia 30 de novembro do oitavo ano anterior ao ano de vigência. As áreas de concessão atendidas pelas distribuidoras sujeitas a controle societário comum poderão ser agrupadas, com a unificação dos respectivos termos contratuais, mediante solicitação das concessionárias e avaliação da Aneel. (Broadcast Energia – 07.02.2022)

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4 Artigo de Edvaldo Santana: “O setor elétrico e o Dr. Equinócio”

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Edvaldo Santana, doutor em Engenharia de Produção, professor titular aposentado da UFSC e ex-diretor da Aneel, trata do setor elétrico atual. Segundo ele, “três fatos importantes marcam o setor elétrico dos últimos 15 anos. A forte inserção das fontes renováveis, a expansão do mercado livre e, para este ano, a privatização da Eletrobras. E anda a passos largos a transformação motivada pela geração distribuída (GD), em especial na relação entre produzir, distribuir e consumir. O saldo, contudo, é ainda negativo. A tarifa, impagável, é um exemplo.” Ao longo do artigo o autor mostra alguns dos problemas atuais no setor e conclui, “o setor elétrico continua a fazer das suas. Um susto depois do outro. Um caos nem um pouco criativo. Sua base é um algoritmo que mais parece misticismo matemático pré-socrático, no qual ninguém acredita. Uma teoria do nada. Enquanto isso, como o prefeito, resta esperar o Dr. Equinócio. Na “mala”, trará chuva, vento e sol. E a sugestão de olhar por cima do muro, para ver mais longe.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 08.02.2022)

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Transição Energética

1 Eneva investirá em projetos para reduzir emissões de GEE

A Eneva vai seguir na busca de democratizar o uso do gás natural, que ainda tem um número restrito de consumidores no Brasil, ao mesmo tempo em que pretende ampliar a atuação na área de energias renováveis até o fim da década. A empresa divulga hoje a investidores a visão de negócios da companhia até 2030. Entre as metas, estão investimentos de R$ 500 milhões em projetos de armazenamento de carbono como parte do compromisso de zerar as emissões de gases do efeito estufa (GEE) até 2050. Uma das iniciativas é transformar usinas térmicas a gás em ciclo combinado, o que passa por aproveitar as emissões geradas na unidade para produzir mais energia. O presidente da Eneva, Pedro Zinner, afirma que a intenção é seguir com o modelo de negócios que combina a exploração e produção de gás natural à geração de energia elétrica, mas que a empresa também pretende investir na comercialização de gás e energia. “Nossa missão é liderar uma transição justa e inclusiva, que gera valor”, diz Zinner. (Valor Econômico– 08.02.2022)

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2 EUA e Porto Rico assinam MoU em busca de 100% de energias renováveis

A administração Biden e Porto Rico assinaram um memorando de entendimento e lançaram um esforço conjunto para acelerar o crescimento dos recursos de energia renovável e fortalecer a rede da ilha, prometendo que 2022 será "um ano de ação" na transição para 100% de energia limpa ao longo nas próximas três décadas. O anúncio de quarta-feira ocorre quando dezenas de projetos de modernização da rede estão perto da construção e a Autoridade de Energia Elétrica de Porto Rico (PREPA) se prepara para assinar contratos para 2 GW de energia renovável e 1 GW de armazenamento de energia. O acordo pode servir como "o trampolim para um Porto Rico mais sustentável e equitativo", de acordo com Agustín Carbó, gerente sênior de transição energética do Fundo de Defesa Ambiental. (Utility Dive – 07.02.2022)

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3 EUA: Departamento de Defesa emite RFI para eletricidade sem carbono

O Departamento de Defesa dos EUA (DoD) e a Administração de Serviços Gerais dos EUA (GSA) emitiram uma Solicitação de Informações (RFI), buscando informações sobre o fornecimento de eletricidade sem carbono ao governo federal. Funcionários do DoD disseram que este RFI é um passo importante para transformar a forma como o governo dos EUA compra e gerencia eletricidade. Seu objetivo é colocar a nação no caminho para alcançar um setor elétrico livre de poluição por carbono até 2035. “Esta ação representa um marco inicial importante no cumprimento da meta do presidente de fornecer energia às instalações federais com eletricidade livre de poluição de carbono 24 horas por dia, 7 dias por semana”, disse o diretor de sustentabilidade federal Andrew Mayock. “Ao alavancar a escala e o poder de aquisição do governo para se tornar um líder em eletricidade livre de carbono, a administração Biden-Harris acelerará o desenvolvimento das indústrias emergentes de tecnologia limpa da América, criará bons empregos para trabalhadores americanos e fornecerá uma base sólida para as empresas americanas competirem e vencer globalmente na economia do século XXI.” (Daily Energy Insider – 07.02.2022)

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4 Pedidos de deduções fiscais para o uso de energias renováveis triplicam em Valência

A Ivace recebeu em 2021 quase o triplo do número de solicitações de pessoas físicas do que no ano anterior; um total de 3.530 solicitações de pessoas físicas. As deduções do imposto de renda aumentaram de 20% para 40% para residências habituais que incorporam fontes de energia não poluentes para cobrir suas necessidades energéticas. Entre as vantagens da dedução fiscal -relata o Executivo- destaca-se a simplificação ao máximo do processo documental e a dedução é de aplicação imediata, no momento da realização da declaração de rendimentos. A base de dedução máxima é de 8.000 euros e para ser elegível para a dedução é necessária a certificação de suporte do projeto, realizada pela Ivace. O Instituto Valenciano de Competitividade Empresarial (Ivace) recebeu em 2021 um total de 3.530 solicitações de pessoas físicas para obter o certificado de energia renovável, necessário para acessar as deduções do imposto de renda pessoal pelo uso de energia renovável. Isso representa quase o triplo das solicitações recebidas em 2020, que somaram 1.276, conforme informado pelo Executivo. Essa dedução fiscal na seção regional dobrou no ano passado de 2021, passando de 20% para 40%. (Energías Renovables – 07.02.2022)

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5 Grupo CEE levantou montante para projetos em energias renováveis

A gestora de ativos de energia limpa alemã CEE Group levantou € 350 milhões para seu Renewable Fund 7, o que significa que 70% do volume alvo de € 500 milhões foi alcançado. O fundo, concebido como um FIA especial do Luxemburgo (SICAV-RAIF), tem um prazo de 20 anos mais uma opção de extensão de duas vezes cinco anos. Além disso, o fundo destina-se a investidores semiprofissionais e profissionais, conforme definido pelo Código Alemão de Investimento de Capital. Um período de um a dois anos, mas não mais de três anos a partir do fechamento final do capital, está previsto para a fase de investimento. O CEE Group investiu cerca de € 200 milhões de capital nos setores de energia eólica e solar em 2021. O portfólio de ativos de energia renovável compreende atualmente 42 parques eólicos onshore e 38 parques solares em seis países europeus, totalizando 1,4 GW. Os projetos fornecem eletricidade para mais de 1 milhão de pessoas na Dinamarca, Alemanha, França, Holanda, Suécia e Espanha. (Renews Biz – 07.02.2022)

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6 Ásia: Plantas de fornecimento de GNL mais prontas para a transição energética

Espera-se que a demanda global de gás natural enfrente um ponto de virada em 2030, de acordo com o New Energy Outlook 2021 da BloombergNEF, que estabelece três caminhos diferentes para o mundo atingir emissões líquidas zero de gases de efeito estufa até 2050. Com o futuro do gás natural liquefeito (GNL) envoltos em incertezas, esses ativos devem estar preparados para a transição energética para permanecerem relevantes em um mundo de baixo carbono. A BNEF classificou 49 plantas de exportação de GNL que estão atualmente em operação ou em construção em sua prontidão para a transição, analisando 20 métricas diferentes em sua infraestrutura e modelos de negócios. Isso inclui o uso da tecnologia de captura e armazenamento de carbono (CCS) e a exposição à pressão das partes interessadas de compromissos de emissões líquidas zero. A pontuação média global para esses ativos é de 4,5 em 10, com a planta Hammerfest LNG da Equinor na Noruega e Freeport LNG nos EUA liderando o ranking, e as plantas australianas da Chevron e Woodside completando as cinco primeiras. Dois terços da capacidade anual de produção de GNL avaliada, equivalente a 397 milhões de toneladas métricas por ano, está acima da pontuação média global. No entanto, ainda há espaço para melhorias, pois muitas usinas têm um longo caminho a percorrer para mostrar intenção e preparação para a transição energética. (BNEF – 07.02.2022)

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7 Siemens Gamesa eleita uma das empresas mais sustentáveis pelo Sustainability Yearbook 2021

A empresa foi incluída no Anuário de Sustentabilidade, com a classificação Bronze Class graças à sua alta pontuação (nº 2 em 126 empresas do setor). O relatório produzido anualmente pela S&P reconhece os esforços de empresas de todo o mundo na área de sustentabilidade. A Siemens Gamesa tem o prazer de ser destaque mais uma vez no Sustainability Yearbook 2021. Todos os anos, a S&P aproveita seus dados abrangentes de ESG para analisar como as empresas de vários setores estão se adaptando às mudanças no cenário ESG, desde a redução das emissões de carbono até a promoção de espaços de trabalho inclusivos e diversos. Mais de 7.500 empresas foram avaliadas em 61 setores como parte do relatório, e a Siemens Gamesa está particularmente orgulhosa de ter recebido o Prêmio de Sustentabilidade: Classe Bronze 2021 por ir além e se tornar um dos melhores desempenhos em Máquinas e Equipamentos Elétricos. A Siemens Gamesa também ficou em segundo lugar entre 126 empresas do setor, refletindo o compromisso da empresa com as melhores práticas ESG. (REVE - 07.02.2022)


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8 Mulheres rurais receberão treinamento em meios de subsistência de energia limpa

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), a ReNew Power , empresa líder em energia limpa da Índia, e a Associação de Mulheres Autônomas (SEWA) lançaram uma parceria no estado indiano de Gujarat para ensinar às mulheres do setor informal habilidades que lhes permitirão trabalham na indústria moderna de energia limpa. O programa multifacetado facilitará o treinamento de trabalhadores de salinas de Rann de Kutch em tecnologias de energia solar para ajudá-los a saltar de fontes de energia tradicionais para energia renovável e limpa e novas oportunidades de subsistência. A iniciativa, que começará em Gujarat no início de 2022 com cerca de 1.000 mulheres, verá trabalhadores de salinas treinados como técnicos de painéis solares e bombas solares nos centros de treinamento da SEWA e nas instalações da ReNew Power no estado com treinamento técnico fornecido pela Electronics Sector Skills Conselho da Índia (ESSCI) . Falando para a SEWA, a Sra. Reema Nanavaty da SEWA disse: "Este programa não apenas ajudará a criar meios de subsistência alternativos para nossas irmãs SEWA e ajudará a mitigar os desafios ambientais que existem nas práticas atuais de uso de energia em setores tradicionais, como a produção de sal, mas também também ajudar a alcançar uma transição justa para a sustentabilidade ambiental." (EE Online – 07.02.2022)

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9 Compradores corporativos são criativos à medida que a demanda por energia renovável aumenta

Corporações de todo o mundo compraram um recorde de 31,1 GW de energia renovável em 2021, um aumento de 24% em relação ao recorde anterior de 25,1 GW em 2020, segundo pesquisa da BloombergNEF . A demanda implacável por energia renovável em meio a restrições da cadeia de suprimentos e gargalos de interconexão levou a um aumento de 5,9% nos preços médios dos contratos de compra de energia (PPA) no último trimestre de 2021, de acordo com dados do LevelTen Energy Marketplace . A crescente concorrência entre os compradores corporativos também levou a uma maior inovação no processo de aquisição – de contratos de PPA mais flexíveis a clientes que estão reconsiderando o próprio PPA. (Utility Dive – 07.02.2022)

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10 Turbinas eólicas offshore ganham sensores sob a "pele" para a detecção de agressões no ambiente marinho

As turbinas eólicas offshore enfrentam um ambiente extraordinariamente hostil, em que as condições são muito, muito severas. Assim: a radiação ultravioleta, o ambiente salino carregado de cloretos, os ciclos constantes de umedecimento e secagem, o ataque de microrganismos biológicos e bactérias marinhas ou umidade relativa. Pois bem, para detectar precocemente as primeiras lesões causadas por esses elementos, o centro tecnológico basco Tekniker desenvolveu um sensor capaz de ser integrado ao mesmo revestimento, dentro do próprio esquema de pintura do aerogerador. Mas não só. Esta é a história. O centro tecnológico basco Tekniker colaborou, no âmbito do projeto AvanSurf, no desenvolvimento de novos "revestimentos multifuncionais" para o setor eólico offshore e novas "tecnologias de monitorização" para controlar a degradação da corrosão dos revestimentos "com o objetivo de resolver os problemas técnicos desafios associados às condições ambientais marinhas muito hostis. (Energías Renovables - 07.02.2022)

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11 Como um debate confuso sobre a inflação põe em risco o investimento verde?

O impulso do debate público sobre a inflação é que o crescimento dos preços veio para ficar, que os formuladores de políticas estão “atrás da curva” e que o regime de inflação bem ancorado está desmoronando. E, por isso, a política fiscal deve deixar de fazer novos investimentos ousados. O recente arquivamento de mais de meio trilhão de dólares em investimentos verdes nos EUA, devido a preocupações com a inflação, pode augurar um vento contrário mais amplo. Uma narrativa comum é que a era da inflação bem-comportada ficou para trás e que a culpa é da política fiscal. Isso já prejudicou os planos de investimento verde na premissa de que a política fiscal deve ser reduzida. No entanto, abandonar o investimento fiscal em nome do risco inflacionário é equivocado – a defesa do regime inflacionário cabe à política monetária, enquanto o investimento fiscal deve enfrentar desafios estratégicos. (World Economic Forum – 07.02.2022)

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12 Como os índices climáticos podem impulsionar o investimento verde?

Para evitar os efeitos prejudiciais da mudança climática, precisamos nos comprometer com emissões líquidas de carbono zero; os investidores desempenham um papel fundamental nisso. Os índices climáticos trabalham para ajudar os investidores institucionais a fazer escolhas verdes que estejam alinhadas com as metas de temperatura global. Ao ajudar os investidores a tomar decisões mais informadas, eles podem impactar na redução da exposição aos combustíveis fósseis, capturar oportunidades e mitigar riscos. (World Economic Forum – 07.02.2022)

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Empresas

1 Acordo de leniência garante retorno de R$ 139,6 mi à Eletrobras

A Eletrobras aderiu ao acordo de leniência firmado pela Controladoria-Geral da União e Advocacia Geral da União com a Andrade Gutierrez para ressarcimento dos prejuízos causados pela construtora no âmbito da Operação Lava Jato. Em nota enviada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a companhia afirma que irá receber 16 parcelas anuais corrigidas pela taxa Selic para a holding e as controladas, totalizando cerca de R$ 139,6 milhões, com Furnas e Eletronuclear recebendo os maiores valores, de R$ 63 milhões e R$ 43,6 milhões. O acordo também garante o acesso da Eletrobras às informações e aos documentos obtidos por intermédio da negociação, de forma a avaliar se há outras medidas de ressarcimento cabíveis a serem adotadas, em razão dos atos ilícitos dos quais foi vítima. (CanalEnergia – 07.02.2022)

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2 EDP concluiu aquisição da Celg-T por R$ 2,114 bi

A EDP Energias do Brasil informou há pouco que concluiu a aquisição de 99,99% das ações da Celg Transmissão. Os ativos da estatal goiana foram arrematados em leilão em outubro do ano passado, por R$ 1,977 bilhão, o que representou um ágio de 80,10%. No comunicado de hoje, a EDP informou que a aquisição, feita pela subsidiária Pequena Central Hidrelétrica, foi concluída por R$ 2,114 bilhões. Com a aquisição, a EDP passará a administrar um total de 755,5 quilômetros em linhas de transmissão e 11 subestações conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN), nos Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. (Broadcast Energia – 07.02.2022)

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3 Romagnole adquire Lupa Tecnologia

A Romagnole Produtos Elétricos anunciou na última sexta-feira, 4 de fevereiro, que adquiriu o controle acionário da Lupa Tecnologia e Sistemas. O negócio foi efetivado em dezembro, mas só agora, com a conclusão dos trâmites burocráticos, o assunto foi tornado público pela diretoria. De acordo com a presidência da Romagnole, a operação está alinhada com o planejamento estratégico da companhia. Prestes a completar 60 anos de fundação, nos últimos anos a Romagnole vem investindo continuamente em inovação e tecnologia para atender às novas demandas e segmentos dentro do setor elétrico. Ao incorporar a Lupa Tecnologia, a empresa reforça sua estratégia de oferecer soluções para os mercados de eficiência energética, renováveis, planejamento e operação de sistemas elétricos, supervisão, controle e proteção de redes. Essas soluções contribuem para a melhoria da qualidade e confiabilidade dos serviços de energia elétrica oferecidos à sociedade. (CanalEnergia – 07.02.2022)

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4 Copel tem alta de 5,6% na distribuição de energia elétrica em 2021

Nesta segunda-feira, a Copel anunciou que o mercado fio do seu segmento de distribuição cresceu 0,5% no quarto trimestre, a 8.056 gigawatts-hora (GWh). Em 2021, o crescimento verificado foi de 5,6%, a 31.775 GHw. De acordo com a empresa, o resultado decorre do crescimento no mercado livre, puxado pelo bom desempenho industrial no Paraná e a retomada no consumo comercial, tanto varejista quanto por atacado. O volume de energia vendida da Copel Geração e Transmissão atingiu 4.358 GWh no quarto trimestre, alta de 5,4% na comparação anual. No ano, o volume de energia vendida foi de 17.328 GWh, um crescimento de 9%. O total de energia vendida pela Copel atingiu 16.799 GWh no quarto trimestre, crescimento de 16,6%, e 60.677 GWh no acumulado de 2021, alta de 12,8%. (Valor Econômico– 07.02.2022)

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5 2W Energia coloca “Consultores de Energia” em modelo de venda direta

A 2W Energia lançou esta semana o novo modelo de negócio para seus agentes autônomos, como estratégia para avançar no varejo deste produto. Com o nome “2W e VC”, a empresa adota o modelo de venda direta e transforma os agentes autônomos em Consultores de Energia, com comissão e benefícios ajustados para garantir a atratividade do programa como oportunidade de renda. De acordo com a companhia, o foco dos consultores será a prospecção de pequenas e médias empresas, que em sua maioria ainda estão no mercado chamado cativo. Os benefícios incluem, além da economia de energia, a possibilidade de atestar a origem renovável do recurso, requisito cada vez mais exigido para a cadeia de fornecedores nos principais setores da economia. Além do plano de remuneração, os consultores contarão com um intensivo treinamento de onboarding e apoio da 2W Energia nos canais de prospecção. A empresa espera dobrar o número de consultores até o final do ano. Atualmente são cerca de 1.200 representantes em âmbito nacional, a maior rede no setor. (CanalEnergia – 07.02.2022)

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6 Neoenergia integra o The Sustainability Yearbook 2022, da S&P Global

A Neoenergia informou que se mantém no The Sustainability Yearbook 2022, da S&P Global, pelo segundo ano consecutivo. O reconhecimento garantiu à companhia a pontuação entre os 15% das empresas avaliadas com melhor desempenho no setor elétrico e apenas 30% abaixo do líder do setor no S&P Global ESG. O índice, que foi lançado em 1999, é considerado a maior referência de integração da sustentabilidade à estratégia de negócios e um importante direcionador para uma série de investidores institucionais. Com esse resultado, a Neoenergia se destaca no Yearbook como uma das empresas mais comprometidas com as questões ambientais, sociais e de governança corporativa. (CanalEnergia – 07.02.2022)

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7 Acionistas aprovam incorporação da Focus pela Eneva

A incorporação da Focus Energia pela Eneva foi aprovada pelos acionistas das duas companhias em suas respectivas assembleias extraordinárias, restando agora a verificação da implementação ou renúncia das condições suspensivas. Em comunicado a Eneva informou que a data para fechamento do negócio será definida ainda pelo seu Conselho de Administração. A Focus atua em Comercialização, Geração e Geração Distribuída, por meio de um portfólio de geração que conta com os parques Futura 1, 2 e 3, na Bahia. Quando comissionado, Futura será o maior complexo solar do Brasil, com uma capacidade instalada de 670 MW. Os acionistas da empresa que desejarem retirar seus papéis após a negociação poderão fazê-lo até 9 de março. (CanalEnergia – 07.02.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Níveis sobem no SE/CO e submercado inicia semana com 45,5%

O boletim do ONS informa que, no último domingo, 6 de fevereiro, os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registraram crescimento de 0,7 pontos percentuais e chegaram a 45,5% de sua capacidade. A energia armazenada mostra 93.147 MW mês e a ENA aparece com 75.802 MW med, o mesmo que 90% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Os demais submercados apresentaram aumento de 0,3 p.p no volume útil. O Sul chegou a 35,1% e mostra uma energia retida de 6.897 MW mês e ENA aponta 4.555 MW med, valor que corresponde a 52% da MLT. A região Norte atingiu 90,6%. A energia armazenada marca 13.869 MW mês e ENA é de 28.627 MW med, equivalente a 85% da MLT. Já o Nordeste funciona a 74% e tem energia armazenada em 38.227 MW mês e a natural afluente de 26.737 MW med, correspondendo a 158% da MLT. (CanalEnergia – 07.02.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 Brasil deve chegar a 100 mil VEs em 2022

O Brasil deve alcançar a marca de 100 mil veículos elétricos no começo do segundo semestre de 2022. Atualmente, há 79,8 mil deles em circulação no país, entre automóveis, utilitários e veículos comerciais leves, segundo projeção da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Esse dado não inclui ônibus, caminhões e veículos levíssimos. Em 2021, o mercado de veículos elétricos e híbridos apresentou um recorde de 34,9 mil unidades vendidas. Números que superam todas as previsões da ABVE e representam um aumento de 77% sobre os 19,7 mil emplacamentos realizados em 2020. (CNN Brasil - 07.02.2022)

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2 Luiz Carlos Moraes/Anfavea: Apoio a novo programa de financiamento do BNDES

Na semana passada, a Anfavea mostrou apoio a um novo programa do BNDES, para financiamento de veículos movidos a energias limpas. O chamado Finame baixo carbono é voltado à aquisição de máquinas e equipamentos que contribuam para a redução da emissão de carbono. A linha abrange ônibus e caminhões elétricos (bateria ou célula de combustível), híbridos, a gás ou movidos exclusivamente a biocombustível, bem como veículos comerciais leves elétricos e híbridos. O programa atende também frotistas e locadoras interessados na compra de carros de passeio elétricos ou híbridos; motocicletas, bicicletas, triciclos e patinetes elétricos. Além disso, o Finame baixo carbono pode ser usado no financiamento de itens de infraestrutura e de tecnologias de geração de energia solar e eólica. Para o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, o programa do BNDES poderá estimular os bancos a oferecer planos semelhantes à pessoa física. “Como esse tipo de veículo ainda é mais caro o financiamento ajuda. É uma forma de inserir o Brasil na estratégia global da nova tecnologia”. (Valor Econômico– 08.02.2022)

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3 Adalberto Maluf/ABVE: Reciclagem será fundamental para o futuro da ME

Independente da tecnologia, uma coisa é certa: a reciclagem das baterias terá um papel fundamental na vida dos carros elétricos - como Adalberto Maluf, da BYD (que também é presidente da ABVE, Associação Brasileira do Veículo Elétrico), ressaltou em relação aos custos do lítio. Maluf explica que as baterias deverão ter uma segunda fase de uso, quando sua capacidade cair para cerca de 70%. "Depois disso, entre 70% e 35%, as baterias serão usadas em uma segunda aplicação, em sistemas estacionários de energia", diz. Elas podem, dessa forma, serem usadas para armazenar a eletricidade produzida por sistemas de energia solar e eólica. "Atualmente já trabalhamos com projetos de batalhões de fronteira e antenas em locais distantes da rede de distribuição. Mas, por enquanto, usamos baterias novas". A ideia é que, futuramente, as baterias retiradas dos veículos migrem para esta segunda aplicação. Depois, ao atingir 35% de capacidade, a reciclagem será o seu destino. (O Estado de São Paulo – 07.02.2022)

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4 Energias limpas ganham espaço no mercado de veículos

Embora lenta, a eletrificação dos veículos avança no Brasil. Em janeiro, foram vendidos 2,5 mil veículos híbridos ou elétricos. Isso representa, ainda, uma fatia pequena do mercado de carros. Apenas 2,2%. Equivale, no entanto, a um aumento de 93% na comparação com janeiro de 2021. Híbridos representam a maior parte. Só 368 unidades licenciadas em janeiro foram modelos 100% elétricos. Ainda assim, é mais do que o dobro do que um ano atrás. O segmento de caminhões e ônibus merece destaque porque o uso de energias limpas - gás e eletricidade - também começa a aparecer nos registros da Anfavea, a associação que representa as montadoras. Segundo a entidade, 0,1% e 0,6% das vendas em janeiro, foram, respectivamente, de veículos comerciais a gás e elétricos. (Valor Econômico– 08.02.2022)

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5 EUA: Terceiro maior mercado para os VEs

Os Estados Unidos tiveram um retorno impressionante ao mercado de carros elétricos em 2021, com as vendas mais que dobrando para mais de meio milhão. O mercado automobilístico dos EUA em geral também se recuperou, mas os carros elétricos aumentaram sua participação para 4,5%. A Tesla representa mais de metade de todos os VEs vendidos neste país, embora em 2020 os seus números fossem ainda mais elevados (65%). Os programas federais de incentivo não foram renovados, mas os consumidores ainda podem se beneficiar de generosos créditos fiscais ao comprar VEs (exceto para veículos Tesla e GM). (Energías Renovables - 07.02.2022)

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6 China: Crescimento no mercado de VEs

A China é de longe o maior mercado de VEs. Em 2021, foram vendidas 3,4 milhões de unidades, quase triplicando os números do ano anterior. Em outras palavras, mais carros elétricos foram vendidos apenas na China em 2021 do que em todo o mundo em 2020. A meta oficial do governo chinês é que os carros elétricos atinjam 20% de participação de mercado até 2025; e, de acordo com analistas da IEA, os bons números para 2021 sugerem que eles estão no caminho certo para alcançá-lo. O Governo prorrogou os subsídios aos carros elétricos por mais dois anos após o início da pandemia, embora com redução de 10% em 2021 e 30% em 2022. Como as vendas continuaram a crescer em 2021, apesar da redução dos subsídios, acredita-se que o mercado chinês de veículos elétricos já pode estar mostrando sinais de maturidade. Outro fator importante é a ampliação da oferta de carros pequenos. (Energías Renovables - 07.02.2022)

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7 Europa: Bons números do mercado de VEs

Na Europa, as vendas de carros elétricos aumentaram quase 70% em 2021, para 2,3 milhões, dos quais cerca de metade eram híbridos plug-in. O crescimento anual foi mais lento do que em 2020, mas ocorreu no contexto de um mercado automóvel (europeu) que não se recuperou da pandemia (as vendas de todos os tipos de veículos foram 25% inferiores em 2021 do que em 2019). As novas regulamentações sobre emissões de CO2 estão por trás das vendas de VEs na Europa, bem como os subsídios para a compra desses veículos na maioria dos principais mercados europeus. O pico de vendas ocorreu em dezembro de 2021, quando superaram pela primeira vez os veículos a diesel, com uma participação de mercado de 21%. No geral, os carros elétricos representaram 17% do total de vendas na Europa no ano passado, mas com diferenças significativas entre os países. Noruega, com 72%, e Suécia e Holanda, com 45% e 30% respectivamente, lideram o ranking. A Alemanha, com 25%, detém a maior quota de mercado entre os grandes mercados europeus, seguida do Reino Unido e França (ambos com cerca de 15%), Itália (8,8%) e Espanha (6,5%). (Energías Renovables - 07.02.2022)

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8 Volvo vai investir em fábrica na Suécia para produzir veículos 100% elétricos

A montadora Volvo Cars investirá 10.000 milhões de coroas suecas (960 milhões de euros) em sua fábrica em Torslanda (Suécia) para a produção da próxima geração de veículos 100% elétricos. O anúncio ocorre apenas quatro dias depois que a Volvo e a Northvolt , fabricante de baterias, anunciaram o investimento de quase três milhões de euros no desenvolvimento e fabricação de baterias para esta próxima geração de veículos 100% elétricos da Volvo. A empresa escandinava quer fabricar apenas veículos 100% elétricos em 2030. O fabricante sueco planeja introduzir uma série de tecnologias e processos de fabricação novos e mais sustentáveis nesta fábrica “Nosso futuro como empresa é totalmente elétrico e isso requer uma série de melhorias em toda a fábrica, para garantir que Torslanda possa continuar a fabricar carros elétricos premium”, disse Javier Varela, chefe de engenharia e operações da Volvo Cars. A fábrica de Torslanda tem uma capacidade de produção anual de 300.000 veículos e é uma das mais antigas do fabricante sueco. (Energías Renovables - 08.02.2022)

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9 Falta de materiais ameaça o futuro do mercado de VEs

Embora o futuro pareça brilhante para os VEs, especialistas da IEA apontam que há sinais de alerta, principalmente devido ao aumento dos preços de materiais a granel para toda a indústria automobilística. Em 2021, o preço do aço subiu até 100%, o do alumínio cerca de 70% e o do cobre mais de 33%, afetando tanto os carros convencionais quanto os elétricos. Para os veículos elétricos, o aumento dos preços dos materiais necessários para fabricar as baterias representa um desafio adicional. Por exemplo, o preço do carbonato de lítio aumentou 150% de um ano para o outro, o do grafite 15% e o do níquel 25%. Até agora, e talvez surpreendentemente, os preços médios das baterias não aumentaram desde 2020. Três fatores podem explicar isso. Primeiro, os avanços tecnológicos contínuos ajudaram a compensar os custos mais altos das matérias-primas. Em segundo lugar, há uma defasagem entre os picos de preços de materiais e os aumentos de preços de baterias, pois os custos levam tempo para subir na cadeia de valor. Finalmente, o uso de produtos químicos de ferrofosfato de lítio (LFP) em baterias aumentou, o que reduziu o impacto de alguns dos aumentos de preços. No entanto, se os preços dos metais usados nas baterias continuarem a subir, os preços das baterias eventualmente sofrerão. A escassez de microchips é outra ameaça ao mercado. (Energías Renovables - 07.02.2022)

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10 Baterias de VEs: Desafios das baterias de íons de lítio

A eletrificação da frota mundial de automóveis avança a passos largos. Entretanto, até chegar ao ponto em que os elétricos vão superar a produção de veículos com motores de combustão interna, há alguns desafios pelo caminho. Não há dúvidas de que as baterias são o ponto crucial. É por isso que praticamente todas as fabricantes (e também o governo de muitos países, além de universidades e outras empresas do setor) vêm investindo pesado na pesquisa e desenvolvimento desses componentes. As baterias de íons de lítio são o padrão atual dos VEs. Entretanto, o custo é um fator desafiador - as baterias de carros elétricos são o componente mais caro. Outra questão é o eletrólito líquido, altamente inflamável. Por isso, elas precisam ser acondicionadas em compartimentos de segurança que são pesados e ocupam muito espaço. Além disso, o cobalto, um dos seus elementos mais usados, é caro e tóxico. Essa pequena lista dá a dimensão dos desafios. (O Estado de São Paulo – 07.02.2022)

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11 Tesla: Bateria 4680

Os desafios das baterias relacionados ao cobalto já estão sendo resolvidos, com sua substituição por outros elementos, mais acessíveis e não tóxicos. É o que acontece, por exemplo, nas novas baterias desenvolvidas pela Tesla, batizada de 4680. No lugar do cobalto, o cátodo usa níquel. Além disso, no lugar do grafite, material mais comum no ânodo, a 4680 usa o silício - abundante na Terra e que também reduz custos. A 4680 ocupa metade do espaço e gera a mesma energia de uma bateria do atual Model Y (ambas são de íons de lítio), segundo a empresa de Elon Musk. A Tesla diz que o custo por km caiu 56%, ela oferece 16% mais autonomia e sua estrutura reduz o tempo de carregamento para só 15 minutos - e ela ainda teria vida útil de 1 milhão de km. Além disso, após 4 mil ciclos de carga e descarga, ela mantém 90% de sua capacidade. Ela deve equipar o primeiro Tesla em 2023. (O Estado de São Paulo – 07.02.2022)

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12 BYD: Bateria Blade

A bateria Blade, da chinesa BYD, é outra solução recente, composta de fosfato de ferro e lítio. "É uma composição desenvolvida pela BYD e que é mais estável, com menor deterioração, permitindo mais ciclos de recarga", afirma Adalberto Maluf, diretor de marketing e sustentabilidade da BYD no Brasil. "Seu design também facilita a reciclagem, o que é importante pelo lado ambiental e econômico. Recuperar o lítio de baterias antigas custa 20% do valor do lítio puro", aponta Maluf. Mas o principal trunfo da Blade está na arquitetura, que faz um melhor aproveitamento do espaço, com células longas e finas. Elas se encaixam em um painel de alumínio de alta resistência em forma de paralelepípedo. Dessa forma, passam a fazer parte da estrutura do pacote, dispensando boa parte das vigas e travessas de sustentação. No mesmo espaço e com peso menor, é possível ter 50% mais pacotes de baterias, e ela ainda pode receber cargas rápidas sucessivas sem problemas. Mas a segurança é o seu atributo mais forte. A Blade superou todos os testes de perfuração e esmagamento, com resultados muito melhores que as de fosfato de ferro na arquitetura tradicional e também as de íons de lítio. Não apresentou vazamento do eletrólito, nem aumento da temperatura ou explosão. Elas já equipam os veículos de passeio da BYD, como o Tan EV, que chega em breve ao Brasil. (O Estado de São Paulo – 07.02.2022)

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13 Bateria de estado sólido: Vantagens

Quem vem mobilizando a indústria automobilística é a bateria de estado sólido. Como o nome já sugere, elas não usam eletrólito líquido, mas sim um eletrólito sólido. O primeiro ponto de destaque das baterias de estado sólido é a segurança. Um elemento sólido ocupa o lugar do eletrólito líquido e inflamável. Assim, reduz-se a chance de incêndio ou vazamento de elementos químicos. Ela também retém mais energia (ou seja, mais autonomia), a um custo menor, com tempos de recarga mais rápidos em uso normal. Isso porque os íons se movimentam em maior velocidade e ela é mais estável. Praticamente todos os grupos automobilísticos estão investindo nessa tecnologia, não só com desenvolvimento próprio, bem como com parcerias. Mas foi a Toyota a primeira a anunciar o uso das baterias de estado sólido em um veículo, com lançamento previsto para 2025. A marca não revela detalhes da tecnologia, mas já é certo um modelo híbrido será o primeiro a utilizá-la. (O Estado de São Paulo – 07.02.2022)

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14 Baterias tipo metal-ar: Alternativa eficiente

As baterias do tipo metal-ar são vistas com um bom potencial para serem uma alternativa viável e mais eficiente que as atuais de íons de lítio. Elas ainda estão em um estágio preliminar de desenvolvimento, mas, em teoria, uma bateria de lítio-oxigênio (Li-O2) poderia armazenar uma carga maior. O oxigênio do ar é o cátodo, ou seja, não há necessidade de armazenamento na bateria. (O Estado de São Paulo – 07.02.2022)

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Inovação

1 Cactus Energia do Brasil: investimento em H2 MoU no Ceará

A empresa brasileira de energia Cactus Energia Verde pretende investir 5 bilhões de euros (US $ 5,7 bilhões) para desenvolver um projeto verde de hidrogênio e oxigênio sustentado por 3,6 GW de nova energia solar e eólica instalada no estado do Ceará. A Cactus pretende produzir 10.500 toneladas de hidrogênio e 5.250 toneladas de oxigênio verde por mês, disse o governo em um comunicado à imprensa. A eletricidade para a usina proposta viria de um futuro parque eólico offshore de 1,2 GW localizado na costa de Camocim e do parque solar fotovoltaico (PV) de Uruque de 2,4 GW. A construção da planta de produção de hidrogênio no complexo do Pecém está programada para começar no início de 2023, diz o comunicado de imprensa do governo. Para o governo estadual, o último MoU é o 15º acordo firmado com uma pessoa jurídica que manifestou interesse em implantar a produção de hidrogênio verde no complexo do Pecém. (Renewables Now - 08.02.2022)

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2 Eneva: Investimento em energias renováveis e hidrogênio

A Eneva lança nesta terça-feira o seu plano 2030, com o qual se propõe a avançar na transição energética. Conhecida por seu inovador modelo de monetização de gás "reservoir-to-wire" (R2W), que consiste na instalação de termelétricas nas proximidades dos campos terrestres de produção de gás e na comercialização da energia elétrica, a Eneva pretende aproveitar os recursos proveniente desses ativos para financiar o crescimento em energias renováveis. Para além do desenvolvimento de projetos eólicos já em carteira, ou projetos solares recém adquiridos, a companhia pretende promover novas tecnologias como captura e armazenamento de carbono e projetos vinculados ao hidrogênio. (Broadcast Energia – 07.02.2022)

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3 EUA concedem US$ 25 mi para apoiar testes de ondas na costa oeste

O Departamento de Energia dos EUA (DoE) concedeu US$ 25 milhões a oito beneficiários para testar tecnologias de energia das ondas nas instalações PacWave South da Oregon State University, na costa central de Oregon. Os projetos financiados se concentrarão em projetos de conversores de energia das ondas para uso em áreas geograficamente remotas ou em pequenas redes. Esses projetos de conversores podem ser conectados ou desconectados da rede. A construção começou em junho de 2021 na instalação de aproximadamente US$ 80 milhões, localizada a cerca de 11 quilômetros da costa. Quando concluído, o PacWave South será o primeiro local de teste de energia das ondas conectado à rede em escala comercial nos Estados Unidos. Espera-se que esteja operacional em 2023, e os testes conectados à rede estão previstos para começar no ano seguinte. (Renews - 08.02.2022)

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Energias Renováveis

1 Região Sul inaugura primeira usina solar flutuante

A Região Sul ganhou a sua primeira usina solar fotovoltaica flutuante, uma tecnologia que tem um grande potencial de utilização no Brasil. Instalada no reservatório da Usina Hidrelétrica Santa Clara, no Sudoeste do Paraná, o projeto é formado por 276 módulos fotovoltaicos, com potência instalada de 100,7 kWp, ocupando uma área de 1,1 mil metros quadrados. O empreendimento integra um projeto coordenado pelo Lactec, no âmbito do Programa de P&D da Aneel. “O Brasil possui um potencial de geração de energia superior a 4 GWp, ou mais de 4 TWh de energia/ano, em energia fotovoltaica flutuante. Portanto, é uma tecnologia que deverá ser implementada, com o uso de materiais duráveis e com os critérios ambientais regulamentados em cada região do país”, disse o coordenador do projeto pelo Lactec, Kleber Franke Portella. (Petronotícias – 08.02.2022)

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2 Mercury Renew energiza usina solar em Pernambuco

A Mercury Renew, empresa especializada em geração de energia renovável do Grupo Comerc Energia, iniciou o ano com a energização da UFV Bon Nome, localizada em São José do Belmonte, estado de Pernambuco. A UFV ocupa uma área de 250 hectares, o equivalente a 360 campos de futebol, com mais de 240 mil unidades de módulos fotovoltaicos, as placas solares. A usina faz parte do Complexo Solar Bon Nome (assim mesmo), sendo a segunda etapa do projeto, com uma potência de 130 MWp e previsão de produção de 275 GWh/ano de energia, o que corresponde a abastecer 142 mil lares brasileiros. De acordo com Pedro Fiuza, CEO da Mercury Renew, foi possível iniciar a produção na UFV Bon Nome com antecipação de dois meses, injetando energia renovável no sistema e contribuindo para afastar o ‘fantasma’ de um racionamento de energia no país. Ainda segundo ele, a companhia tem como princípio contribuir para o crescimento sustentável da matriz elétrica brasileira, indo ao encontro das metas indicadas pela COP26. (CanalEnergia – 07.02.2022)

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3 Gerdau e Shell vão construir parque solar em MG

A siderúrgica Gerdau anunciou na segunda-feira (7) um acordo vinculante para a formação de uma joint-venture com a Shell, com o objetivo de desenvolvimento de um novo parque solar em Minas Gerais. A planta deverá ser construída em 2023, após ser tomada a decisão final de investimento. O acordo entre as empresas depende ainda de condições precedentes, entre elas a aprovação de autoridades regulatória e concorrencial. A nova usina terá capacidade instalada de aproximadamente 260MWp e fornecerá 50% do volume produzido para unidades de produção de aço da Gerdau no Brasil, na modalidade de autoprodução. A Gerdau tem como meta reduzir suas emissões de gases de efeito estufa dos escopos 1 e 2 de seu inventário para 0,83 t de CO2e por tonelada de aço. A siderúrgica diz ter uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO2e), de 0,93 t de CO2e por tonelada de aço. A média global do setor é de 1,89 t de CO2e por tonelada de aço, segundo os dados de 2020 divulgados pela World Steel Association (Worldsteel). O restante da energia gerada no parque será negociada no mercado livre por meio da Shell Energy Brasil, a comercializadora de energia da Shell. (Petronotícias – 07.02.2022)

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4 Aneel libera operação de aerogeradores na Bahia

A Aneel deliberou a operação comercial de dois aerogeradores de 5,5 MW de potência, somando 11 MW de capacidade instalada entre os municípios baianos de Mulungu do Morro e Souto Soares. O projeto é outorgado à EDF Renewables, por meio da sociedade Parque Eólico Ventos da Bahia XXVII. Além disso, a Agência liberou a Renova Energia para testar sete turbinas da central eólica Pau Santo, localizada em Pindaí (BA), e sob titularidade da controlada Centrais Eólicas Itapuã VII Ltda. (CanalEnergia – 07.02.2022)

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5 EUA/México: Parque eólico transfronteiriço inicia operações

A Sempra iniciou as operações na segunda fase de 108 MW de seu parque eólico Energia Sierra Juarez (ESJ) em Tecate, Baja California. A ESJ, o primeiro projeto de energia renovável transfronteiriça entre o México e os Estados Unidos, está fornecendo 263 MW de eletricidade para o mercado de eletricidade da Califórnia. “A expansão do nosso parque eólico ESJ demonstra nossos esforços para ajudar a apoiar a integração contínua dos mercados de energia da América do Norte de forma sustentável”, disse Justin Bird, CEO da Sempra Infrastructure. “Nosso investimento mais recente ressalta a confiança que a Sempra Infrastructure tem na região de Baja, à medida que procuramos conectar abundantes recursos eólicos e solares a clientes-chave nos EUA e no México". A expansão da fase 2 do ESJ adicionou 26 novos aerogeradores e gerou mais de 1.700 empregos diretos e indiretos no México. (Renews – 08.02.2022)

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6 Alemanha: BayWa reconstrói uma das maiores usinas fotovoltaicas flutuantes do país

A BayWa irá reconstruir uma das maiores usinas fotovoltaicas flutuantes da Alemanha nas próximas semanas. A usina está sendo construída em uma área de quase 1,8 hectares no Lago Silbersee III, na cidade de Haltern am See, para a empresa familiar Quarzwerke GmbH , especializada na extração, processamento e refino de minerais industriais, e vai ser a primeira instalação fotovoltaica flutuante desenvolvida sem subsídios no país. Uma vez concluídos, seus quase 5.800 módulos fotovoltaicos - informa Baywa - atingirão uma potência de aproximadamente 3 megawatts MW, o suficiente para produzir cerca de 3 GWh de eletricidade por ano e economizar cerca de 1.100 toneladas de CO2 anualmente. Por sua vez, a Quarzwerke pretende usar 75% da eletricidade verde gerada pela usina para consumo próprio. Desta forma, o sistema fotovoltaico flutuante permitirá à empresa reduzir a sua dependência do aumento dos preços da energia e, ao mesmo tempo, reduzir a sua pegada de carbono. O excedente de eletricidade renovável gerado pela usina será injetado na rede pública. (Energías Renovables – 07.02.2022)

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7 Itália: Mercado de energia eólica ultrapassará os 20 GW

Na Itália, a participação da energia eólica sobre o total de fontes de energia renovável chega a 17%, e um tremendo aumento é esperado nos próximos anos. O governo italiano quer passar dos atuais 10,6 GW de energia eólica instalada para pelo menos 19,3 GW em 2030. Além disso, 20% da capacidade instalada de energia eólica tem mais de 10 anos, representando um importante banco de testes para os procedimentos de repotenciação, incluindo potenciais adicionais para o crescimento da energia eólica. Ademais, a fonte eólica offshore revolucionará completamente o panorama energético italiano. Depois de ser o berço desta tecnologia, com o primeiro protótipo testado em 2007 a 21,3 quilômetros da costa da Apúlia, são projetados mais de 17 GW em usinas futuras. (REVE – 08.02.2022)

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8 Espanha: Catalunha almeja 62 GW de energias renováveis até 2050

A região espanhola da Catalunha pretende desenvolver até 62 GW de energia renovável até meados do século, como parte dos planos para alcançar a neutralidade climática no setor de energia até 2050. A Catalunha pretende alcançar os 12 GW até 2030, dos quais 7 GW seriam solares e 5 GW eólicos, disse o governo da região. O governo acrescentou que os números devem permitir, por um lado, fazer face ao previsto encerramento das centrais nucleares e, por outro, fazer com que a energia eólica represente 50% da produção de eletricidade do país e a fotovoltaica 43% em 2050. (Renews – 08.02.2022)

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9 Noruega: Empresas formam joint venture visando energia eólica offshore

A Vattenfall e a empresa norueguesa Seagust formaram uma joint venture para licitar áreas eólicas offshore nas próximas rodadas de licenciamento da Noruega. A joint venture representa a entrada da Vattenfall no mercado eólico norueguês. A joint venture pretende licitar licenças nas áreas de Utsira Nord e Sørlige Nordsjø II no Mar do Norte. O governo norueguês anunciou planos para construir até 4,5 GW de turbinas eólicas flutuantes, e as rodadas de licenciamento devem ocorrer em 2022. Helene Biström, chefe da BA Wind Vattenfall, disse: “A Noruega é um mercado atraente para nós com enormes recursos eólicos e estamos muito satisfeitos em ver o crescente apoio do governo norueguês. Esta joint venture nos oferece uma grande chance de fornecer energia acessível para a indústria e clientes, de acordo com nosso objetivo de permitir uma vida livre de combustíveis fósseis dentro de uma geração”. (REVE – 08.02.2022)

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Gás e Termelétricas

1 Abiogás lança edital para gestão de Fundo Garantidor de R$ 300 mi

A Associação Brasileira do Biogás lançou o edital para seleção da entidade gestora do Fundo Garantidor do Biogás, que deverá contar com R$ 300 milhões para ajudar empreendedores que queiram investir no setor, mas que não tenham capacidade para fornecer as garantias exigidas para construção dos projetos. “Existe recurso disponível, mas a barreira é realmente a garantia exigida. Tem muita gente querendo investir, mas faltam alguns instrumentos É nisso que estamos trabalhando”, explicou a gerente executiva da ABiogás, Tamar Roitman. As empresas interessadas em assumir a gestão do Fundo Garantidor do Biogás têm até o dia 25 de março para enviar propostas. A comunicação dos projetos habilitados será feita até 15 de abril e a convocação, no dia 18. Depois, haverá apresentações presenciais, que serão agendadas via e-mail. A previsão da ABiogás é de divulgar o resultado final da seleção em 9 de maio. O webinar de lançamento do edital pode ser acessado por este link. (CanalEnergia – 07.02.2022)

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2 Indústria e Atgás apoiam ação da ANP contra decreto de SP

Entidades que compõem o Fórum do Gás e a Associação de Empresas de Transporte de Gás Natural por Gasoduto divulgaram manifesto de apoio à decisão da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustiveis de questionar no Supremo Tribunal Federal a constitucionalidade de um decreto de São Paulo que trata da classificação de gasodutos. No documento, o fórum e a Atgás afirmam que a iniciativa da ANP “é acertada ao tentar impedir que as legislações estaduais fragilizem as decisões de negócio tomadas pelos agentes da cadeia – produtores, consumidores, comercializadores, transportadoras – e prejudiquem a diversificação da oferta e a realização de novos e expressivos investimentos.” Para as entidades, a agência reguladora age de forma coerente com a Constituição Federal e com nova Lei do Gás (Lei nº 14.134/21) e protege o mercado aberto e competitivo, reforçando a segurança jurídica e a legalidade. “A integração dos elos da cadeia de valor do gás natural é imprescindível para o sucesso do Novo Mercado de Gás (NMG) e requer harmonização regulatória, um dos pilares da reforma”, reforçam. (CanalEnergia – 07.02.2022)

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3 Aneel prorroga CVU da UTE Nova Piratininga

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a prorrogação do Custo Variável Unitário da termelétrica a gás Nova Piratininga, que foi estabelecido de forma precária em 14 de dezembro do ano passado. O CVU da usina da Petrobras permanecerá em R$ 2.037,43/MWh sem custos fixos e em R$ 2.196,59/MWh com custos fixos, por um período adicional de 45 dias, contados a partir de 1º de fevereiro. O valor provisório foi mantido a pedido da estatal, que encaminhou à Aneel o contrato de suprimento com a térmica. A documentação será analisada em 20 dias pelas áreas técnicas e pela procuradoria da agência, para que ela possa estabelece o valor definitivo do custo da usina. A Petrobras informou que se trata de uma relação de auto importação de gás, já que a UTE pertence à empresa. O empreendimento tem potência instalada de 386 MW está localizado em São Paulo. (CanalEnergia – 07.02.2022)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Acende Brasil: Comprar energia direto do fornecedor não garante melhoria

Vista como um passo para modernização do setor elétrico, a abertura do mercado livre de energia, onde consumidores podem escolher os próprios fornecedores, pode não ser garantia de melhorias para todos e de preços mais baixos. O diagnóstico está em estudo feito pelo Instituto Acende Brasil. Ao revisar as experiências em outros países, a conclusão é que, embora a livre escolha traga bons resultados para alguns clientes, há desafios para que haja uma abertura bem-sucedida, como a maior participação dos clientes. A avaliação vai em linha com a Aneel. O estudo realizado pela entidade aponta que a abertura do mercado por si só não irá garantir mais inovação, eficiência e tarifas mais baratas, ademais a liberalização tende a beneficiar somente os consumidores mais engajados. Por outro lado, segundo o documento, algumas distorções e ineficiências que existem hoje no mercado elétrico brasileiro podem ser reduzidas com a abertura, como a descentralização da contratação de energia, e a possibilidade de evitar o peso dos encargos crescentes nas contas de luz. Há alguns requisitos para uma abertura bem-sucedida, que exigem uma série de mudanças regulatórias e na estrutura de operação do setor elétrico, de acordo com o Acende Brasil. "É preciso aprender com as lições internacionais, mas perseguir os potenciais benefícios. Permanece um desafio gigante para uma abertura bem-sucedida", avalia Claudio Salles. (O Estado de São Paulo – 07.02.2022)

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Biblioteca Virtual

1 FEIL, Alex Sandro; ROCHA, Katia; SIFFERT, Nelson; CASTRO, Nivalde de. “Brasil na OCDE: Impactos para o Setor Elétrico Brasileiro”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 SANTANA, Edvaldo. “O setor elétrico e o Dr. Equinócio”.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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