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IFE: nº 5.391 - 06 de dezembro de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 MME: Ministro afirma que não há previsão para bandeira de escassez hídrica ser prorrogada além de abril
2 Ministros participam de evento sobre políticas e regulação de RSU
3 Programa Mais Luz para a Amazônia promove energia fotovoltaica para quase 4.400 famílias em áreas isoladas
4 MME altera garantia física da UHE Teles Pires
5 Distribuidoras receberão R$ 113,6 mi da conta bandeiras
6 Aneel assina no Ceará norma que regulamenta usinas híbridas no País
7 Aneel encerra participação no Citeneel 2021 com debates sobre descentralização e eficiência energética
8 EPE publica versão R1 da Nota Técnica: Dados de entrada para modelos elétricos e energéticos: metodologias e premissas
Transição Energética
1 Segundo estudo, a competitividade verde do país está em declínio
2 Investimentos em tecnologia climática podem zerar emissão líquida
3 DOE concede US $ 35 mi para tecnologias para reduzir as emissões de metano
4 Reguladores de Illinois aprovam aumento de taxa de $ 46 mi para cobrir os esforços de transição para energia limpa
5 Serviços públicos nas províncias remanescentes de queima de carvão no caminho para a eliminação do carvão, mas em velocidades diferentes
6 Como o conhecimento indígena pode nos ajudar a criar sistemas alimentares sustentáveis?
7 Ascensão das energias renováveis, mapas de cogumelos e ESG Book: tudo para saber sobre o meio ambiente esta semana
8 O que é inteligência climática - e como ela pode ajudar a lidar com as mudanças climáticas?
9 Financiar energia renovável em economias em desenvolvimento
10 O Pacote de Energia Limpa e o caso de negócios da medição inteligente
Empresas
1
Controle da CEEE-T é formalizado para CPFL Cone Sul
2 AES compra o controle da GreenAnt, Energy Tech brasileira
3 Cemig investe R$ 5 mi em projetos de eficiência energética
4 Neoenergia apresenta plano emergencial para atendimento ao DF
5 Inauguração do Laboratório de Smart Grids do Cepel: passo importante para modernização do setor elétrico brasileiro
6 Mercado de startups cresce cerca de 30% no setor de energia
7 Raízen, Vibra e Air BP vão ao STJ para tentar barrar Gran Petro em Guarulhos
Leilões
1
Leilões de Energia Existente movimentam mais de R$ 490 mi
2 Leilão A-1 termina com preço médio de R$ 209,25/ MWh e 66 MW med negociados
3 Preço médio do A-2 fica em R$ 199,97/MWh e movimenta R$ 249 mi
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
ONS: Consumo aumenta e a previsão para dezembro é de alta de 0,9%
2 ONS: Níveis no Nordeste sobem e chegam a 28,5%
3 PSR: Desligamento de térmicas mais caras deve “aliviar” conta de luz, mas não imediatamente
4 TR Soluções: Conta de luz pode subir 19% em 2022
5 Editorial: “Boa hora para refletir sobre as lições do ‘quase’ racionamento”
Mobilidade Elétrica
1
VW acelera vendas de carros elétricos na China, mas Xpeng lidera
2 Walmart adquire frota de carros elétricos da BYD
3 Futuro dos postos de combustíveis com a eletrificação
Inovação
1
CCEE atuará como certificadora da energia usada para produzir hidrogênio verde no Brasil
2 Total Eren inicia estudos de H2 verde em larga escala no Chile
3 Cortinas que geram eletricidade com o Sol do qual nos protegem
Energias Renováveis
1
Geração distribuída acumula 7,80 GW no Brasil
2 São Paulo atinge 1 GW de potência instalada em geração distribuída
3 Rio Grande do Norte ganhará oito usinas solares
4 Brasil bate recorde de expansão de usinas eólicas em um ano; marca anterior era de 2014
5 AES completa energização do parque eólico tucano que vai atender prioritariamente a Unipar
6 Aneel autoriza teste de quase 60 MW
7 Bureau Veritas lança certificação para RenovaBio
8 Enel anuncia dois parques eólicos movidos a bateria no Chile
9 AESA dá luz verde ao primeiro parque eólico offshore flutuante da Espanha
Gás e
Termelétricas
1 Demanda de gás natural cresce 57% no 3º trimestre
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Abraceel: ACL é uma das prioridades para 2022
Biblioteca Virtual
1 EDITORIAL. “Boa hora para refletir sobre as lições do ‘quase’ racionamento”.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 MME: Ministro afirma que não há previsão para bandeira de escassez hídrica ser prorrogada além de abril
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, voltou a afirmar que não existe risco de desabastecimento de energia no país. Segundo ele, não há indicação hoje de que a bandeira tarifária de escassez hídrica seja prorrogada para além de abril, mês previsto para o término de sua vigência. Albuquerque fez as afirmações em lançamento de um laboratório de redes elétricas inteligentes (smart grids, em inglês), em unidade do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), em Nova Iguaçu, na região metropolitana do Rio. “Não há hipótese alguma de racionamento ou apagão por falta de energia. Pode ser por conta de um raio ou tempestade, mas não por falta de energia”. Albuquerque reconheceu que, em novembro, o país teve bom regime de chuvas. “São Pedro ajudou, mas São Pedro só ajuda quem trabalha”, brincou ele, para dizer em seguida que o país precisará de boa governança no sistema elétrico para o ano que vem. O ministro lembrou que medidas de segurança, como o leilão de reserva de capacidade de energia, marcado para 21 de dezembro, só devem ter impacto sobre a segurança do sistema a partir de 2026, quando os empreendimentos relacionados entrarem em operação. (Valor Econômico – 03.12.2021)
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2 Ministros participam de evento sobre políticas e regulação de RSU
Os ministros de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e de Meio Ambiente, Joaquim Leite, vão participar no próximo dia 8 de dezembro de seminário da Aneel sobre políticas públicas e aspectos regulatórios da contratação de energia produzida a partir de resíduos sólidos urbanos. “Temos o acordo do metano, que foi feito durante a conferência (COP26), e nós vamos transformar aquilo que é resíduo, que era lixo, em energia, evitando metano na atmosfera” afirmou Leite nesta sexta-feira (03/12). Os titulares do MME e do MMA participaram da cerimônia de plantio da 24ª milionésima árvore na margem brasileira da usina de Itaipu Binacional, quando destacaram o trabalho integrado dos dois ministérios. “Não é a primeira vez que estamos juntos. Estaremos na próxima semana juntos também, porque realizamos o primeiro leilão de geração de energia de resíduos sólidos. E vamos lá ver a regulamentação disso”, afirmou Albuquerque. (CanalEnergia – 03.12.2021)
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3 Programa Mais Luz para a Amazônia promove energia fotovoltaica para quase 4.400 famílias em áreas isoladas
O Ministério de Minas e Energia (MME) anunciou a autorização do segundo contrato do programa Mais Luz para a Amazônia, a ser executado pela distribuidora Amazonas Energia, pelo qual serão 4.380 famílias residentes em áreas isoladas do Estado do Amazonas têm acesso à eletricidade por meio de sistemas fotovoltaicos. Programa Mais Luz para a Amazônia promove energia fotovoltaica para quase 4.400 famílias em áreas isoladas. Em nota, informa-se que os sistemas fotovoltaicos serão complementados com um conjunto de baterias para garantir o fornecimento contínuo de energia a todas as unidades consumidoras. Nesta fase do programa pretende-se atender nove comunidades em áreas isoladas do município de Manaus, num total de 259 famílias, e 342 comunidades na Calha do Rio Purus, nos municípios de Beruri, Boca do Acre, Canutama, Lábrea, Pauini e Tapauá, onde 4.121 famílias vivem sem acesso à energia elétrica. (Energías Renovables - 03.12.2021)
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4 MME altera garantia física da UHE Teles Pires
O Ministério de Minas e Energia publicou na quinta-feira, 2 de dezembro, a portaria 1.095/2021, que define o novo montante de garantia física de energia da UHE Teles Pires (MT / PA – 1.819 MW) para 939,4 MW med. A garantia física em vigor era de 930, 7 MW med. De acordo com a portaria, para efeitos de comercialização, o consumo interno e as perdas da UHE deverão ser abatidos do montante de garantia definido na Portaria, considerando as Regras de Comercialização. Os valores de garantia física de energia poderão ser revisados com base na legislação vigente. (CanalEnergia – 03.12.2021)
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5 Distribuidoras receberão R$ 113,6 mi da conta bandeiras
Os valores da Conta Bandeiras a serem repassados às distribuidoras que são credoras na liquidação de outubro do mercado de curto prazo totalizam R$ 113,6 milhões. Já as devedoras deverão repassar à conta em torno de R$ 46 milhões até 6 de dezembro. Com isso, a liberação dos créditos será feita até o próximo dia 8 de dezembro nas contas correntes vinculadas à liquidação do MCP. As empresas que estiverem inadimplentes em operações anteriores a outubro terão valores retidos para abatimento dos débitos em aberto. Os créditos e os débitos relativos à conta que centraliza os recursos das bandeiras tarifárias foram fixados em despacho da Agência Nacional de Energia Elétrica. Há 52 devedoras e 51 credoras. (CanalEnergia – 03.12.2021)
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6 Aneel assina no Ceará norma que regulamenta usinas híbridas no País
O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, e a diretora Elisa Bastos participaram nesta sexta-feira (03/12) da assinatura da regulamentação de usinas híbridas no País. A cerimônia foi realizada na sede da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), em Fortaleza (CE) - o Ceará é considerado um dos maiores potenciais do País para instalar usinas híbridas com fontes renováveis. Também participaram do evento o presidente da Fiec, Ricardo Cavalcante, o deputado federal Danilo Forte – coordenador da Frente de Energias Renováveis da Câmara dos Deputados – e o presidente do Sindicato das Indústrias de Energia e de Serviços do Setor Elétrico (Sindienergia-CE), Luis Carlos Queiroz. A Aneel aprovou na última terça-feira (30/11), em Reunião Pública, as regras para funcionamento e outorga desses empreendimentos, o que representa um passo fundamental na modernização do setor elétrico. Entre as vantagens desses empreendimentos estão a complementaridade das fontes de geração (uma gera quando a outra está menos disponível), a utilização da rede de transmissão de maneira mais eficiente e estável, a mitigação de riscos comerciais e a economia na compra de terreno e em outros custos. Durante o evento, André Pepitone ressaltou que a regulamentação da Aneel é um marco para o desenvolvimento econômico porque elimina barreiras e torna mais atrativos os investimentos nessas centrais geradoras. (Aneel – 03.12.2021)
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7 Aneel encerra participação no Citeneel 2021 com debates sobre descentralização e eficiência energética
A décima edição do maior evento sobre inovação do setor elétrico, o Congresso de Inovação Tecnológica e Eficiência Energética no Setor Elétrico – Citeenel, promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e neste ano organizado pela CPFL Energia, destacou os desafios da digitalização, descentralização e descarbonização. O evento, que começou nesta quinta-feira (2/12) e se encerrou hoje (3/12), foi marcado pelo alto nível dos debates, palestras e painéis apresentados. Neste segundo dia do evento, o diretor Hélvio Guerra representou a Aneel com a moderação da mesa de debates sobre a descentralização no setor elétrico. O diretor da Agência propôs uma discussão sobre o papel do consumidor diante do cenário de descentralização do mercado. “Um desafio sempre traz uma possibilidade de melhorarmos nosso sistema, o nosso desafio agora é identificar o que o consumidor efetivamente quer, o que eles podem fazer e como se comportam diante da evolução tecnológica com a descentralização e abertura de mercado”, questionou Guerra. Já no debate sobre eficiência energética, a Aneel foi representada pela assessora da diretoria, Elvira Farias e pelo superintendente da SPE, Paulo Luciano de Carvalho. Os palestrantes abordaram temas como os padrões de eficiência energética brasileira, as necessidades de aprimoramentos e o papel do Programa de Eficiência Energética no processo de adoção de tecnologias e padrões mais eficientes. (Aneel – 03.12.2021)
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8 EPE publica versão R1 da Nota Técnica: Dados de entrada para modelos elétricos e energéticos: metodologias e premissas
A nova versão desta Nota Técnica, elaborada como estudo de apoio ao PDE 2031, tem o objetivo de atualizar a metodologia e as premissas para obtenção de dados de geração representativos das usinas eólicas (onshore e offshore) e fotovoltaicas (centralizadas e flutuantes) para os estudos de planejamento da geração e transmissão realizados pela EPE. Por se tratar de geração variável e não controlável, é importante estabelecer uma metodologia aderente às suas contribuições energéticas de acordo com o comportamento nos locais onde os empreendimentos vêm sendo instalados no país. Além disso, a extensão temporal e a granularidade dos dados são fatores fundamentais para garantir a representatividade dos estudos em relação à operação futura. Todas essas particularidades foram abordadas na Nota Técnica. Para ter acesso a nota completa na íntegra, clique aqui. (EPE – 03.12.2021)
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Transição Energética
1 Segundo estudo, a competitividade verde do país está em declínio
O Brasil tem forte vocação em energia renovável e pontos fortes que o tornam competitivo, por exemplo, na exportação de turbinas hidráulicas. Por outro lado, a competitividade verde do país está diminuindo por causa da postura controversa do governo em relação ao desenvolvimento de tecnologias verdes. Essas são algumas das conclusões de um estudo elaborado pelo banco suíço Lombard Odier e pela universidade de Oxford. O documento, chamado “Predictors of Success in a Greening World” (Preditores de sucesso em um mundo mais verde, em livre tradução), oferece uma perspectiva sobre o comércio global de indústrias verdes de alto crescimento e até que ponto os países direcionaram adequadamente seus investimentos para recuperação da covid-19 para uma “reconstrução mais verde”. Tensões comerciais e uma fraca ambição política representam riscos para a futura liderança verde das principais economias, como Estados Unidos, Austrália e inclusive o Brasil. Por outro lado, o relatório aponta que Alemanha, Itália, Espanha, Estados Unidos e China estão entre os países que mais se beneficiarão com a transição verde, devido às fortes capacidades tecnológicas e de manufatura verde existentes. Segundo o estudo, as diferenças nos gastos para recuperação pós-pandemia podem levar a mudanças nas competências verdes no futuro. De um lado, para alguns países com classificação elevada do GCI (sigla em inglês para índice de complexidade verde), como Holanda e Itália, os gastos com recuperação verde são relativamente baixos, menos de 0,1% de seu Produto Interno Bruto (PIB). De outro, nações como Estados Unidos, Alemanha e China direcionaram até 1% de seu PIB para investimentos focados em recuperação sustentável. (Valor Econômico – 03.12.2021)
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2 Investimentos em tecnologia climática podem zerar emissão líquida
Enormes somas estão sendo direcionadas para alcançar emissões líquidas zero até 2050. Estima-se que algo entre US$ 100 a US$ 150 trilhões serão investidos em tecnologia climática nas próximas três décadas, pois ignorar o aquecimento global seria um cataclismo caro e potencialmente irreversível. Ainda assim, existe o inconveniente de que o dinheiro não está chegando a todos os cantos do globo em quantidades suficientes. Muita coisa ainda fica no mundo desenvolvido: isso é um problema, uma vez que as economias em desenvolvimento serão responsáveis por quase 70% da demanda global de energia até 2050. Em 2020, 90% do financiamento da transição energética foi para economias de renda alta e média alta, de acordo com a Bloomberg NEF. Além disso, existe também um problema de tecnologia. Sim, mais financiamento está indo para fontes de energia renováveis, veículos elétricos e assim por diante – e isso é vital, dada a escala em que essas fontes e a infraestrutura de apoio precisam se expandir e se desenvolver. No entanto, uma proporção significativa da redução de emissões terá que vir de outro lugar, muitas vezes usando aplicativos que lidam com áreas industriais da economia mais difíceis de se resolverem. Depois, há a produção de alimentos verdes e a necessidade de repensar a eficiência energética. (O Estado de São Paulo – 04.12.2021)
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3 DOE concede US $ 35 mi para tecnologias para reduzir as emissões de metano
O Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) anunciou na última quinta-feira (2 de dezembro) US $ 35 milhões em financiamento para doze projetos focados no desenvolvimento de tecnologias para reduzir as emissões de metano nas indústrias de petróleo, gás e carvão. O programa de Redução das Emissões de Metano Todos os Dias do Ano (REMEDY) da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada do DOE (ARPA-E) foi lançado no início deste ano para universidades e empresas privadas focadas na redução drástica das emissões de metano nos Estados Unidos. Esses projetos apoiarão o Plano de Ação para Redução das Emissões de Metano dos EUA, do presidente Biden , anunciado na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP26) 2021, que visa reduzir as emissões de metano e promover a inovação americana e a fabricação de novas tecnologias para atingir as metas climáticas. “O metano é um poderoso gás de efeito estufa que é mais de 25 vezes mais potente que o dióxido de carbono e devemos adotar tecnologias para reduzir drasticamente essas emissões”, disse a secretária de Energia Jennifer M. Granholm. (EE Online – 03.12.2021)
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4 Reguladores de Illinois aprovam aumento de taxa de $ 46 mi para cobrir os esforços de transição para energia limpa
A ComEd obteve a aprovação da Illinois Commerce Commission (ICC) para aumentar suas taxas em US $ 46 milhões - seu primeiro aumento na taxa de entrega de eletricidade em quatro anos - para cobrir uma combinação de investimentos em confiabilidade e esforços para fazer a transição para uma energia mais limpa e renovável. A partir de janeiro de 2022, o cliente residencial médio verá aumentos mensais na conta de aproximadamente 16 centavos. Esta decisão seguiu uma revisão de oito meses e, no final, coloca a fatura média total de clientes residenciais da ComEd próximo ao que era em 2008. A empresa credita programas de eficiência energética por manter as contas tão baixas, observando que eles produziram US $ 5,7 bilhões em economia total do cliente ao longo dos anos. “A ComEd está oferecendo às famílias e empresas um desempenho líder do setor, e investimentos inteligentes serão a chave para atender às novas expectativas dos clientes”, disse Gil Quiniones, CEO da ComEd. (Daily Energy Insider – 03.12.2021)
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5 Serviços públicos nas províncias remanescentes de queima de carvão no caminho para a eliminação do carvão, mas em velocidades diferentes
O Instituto Pembina lançou uma nova análise sobre a taxa de progresso em direção à eliminação do uso de geração de energia a carvão e avanço da energia limpa entre as concessionárias canadenses com ativos significativos de geração de carvão. Progresso do Carvão para o Limpo: Comparando as abordagens das concessionárias de energia elétrica canadenses para a transição de energia, examina o progresso de seis concessionárias em Alberta, Saskatchewan, New Brunswick e Nova Scotia. Com isso, é digno de nota que as empresas de serviços públicos em Alberta e Saskatchewan fizeram um progresso consideravelmente maior em direção à eliminação da eletricidade movida a carvão do que as empresas de serviços públicos nas províncias marítimas. As concessionárias em Alberta estão a caminho de eliminar o carvão até 2023, e os planos da SaskPower indicam uma eliminação progressiva de todo o carvão sem captura de gás de efeito estufa antes de 2030. Embora New Brunswick e Nova Scotia tenham agora mandatos para retirar o carvão até 2030, suas respectivas concessionárias têm ainda não finalizou os planos para cumprir esses mandatos. (EE Online – 03.12.2021)
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6 Como o conhecimento indígena pode nos ajudar a criar sistemas alimentares sustentáveis?
As negociações sobre o clima na conferência COP26 incluíram atenção aos grupos indígenas . “Os povos indígenas estão no centro porque são eles que estão fazendo a caminhada”, disse Yon Fernández de Larrinoa, chefe da Unidade de Povos Indígenas da ONU. “Eles estão vivendo em comunhão e harmonia com o meio ambiente, e essa é a única maneira de protegê-los no longo prazo”. Enquanto os americanos celebram o Dia de Ação de Graças e sua história de colonos europeus compartilhando comida e aprendendo com os nativos americanos , os povos indígenas nos Estados Unidos estão se reconectando com suas raízes para reaprender o que seus ancestrais sabiam - especialmente com as vulnerabilidades no suprimento de alimentos durante a pandemia . A cooperação inicial entre os colonos e nativos que serviu de base para o Dia de Ação de Graças durou pouco. Ao longo da história dos Estados Unidos , os povos indígenas perderam seus recursos e ficaram dependentes do governo. “Fui criado com programas de alimentação do governo, o que era necessário”, disse Sean Sherman, que cresceu na reserva Pine Ridge de Dakota do Sul. “Mas também é muito prejudicial por causa dos aspectos nutricionais pobres: alimentos superprocessados, toneladas de carboidratos, muito açúcar, alimentos salgados ... você olha para as comunidades que estão sobrevivendo sob um programa como esse e você tem diabetes, obesidade, coração doença ... tudo isso é um resultado direto”, explicou o mesmo. (World Economic Forum – 03.12.2021)
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7 Ascensão das energias renováveis, mapas de cogumelos e ESG Book: tudo para saber sobre o meio ambiente esta semana
Este resumo semanal traz algumas das principais histórias ambientais dos últimos sete dias. Com isso, as notícias principais: ONU apela por um recorde de US $ 41 bilhões para acabar com a fome; lançamento da nova plataforma de meio ambiente, social e governança, ESG Book; renováveis responderão por 95% do aumento na capacidade de energia até 2026 - IEA. Nesse contexto, as Nações Unidas apelaram na quinta-feira (02/11) por um recorde de US $ 41 bilhões para fornecer assistência vital no próximo ano a 183 milhões de pessoas em todo o mundo apanhadas no conflito e na pobreza, lideradas por uma triplicação de seu programa no Afeganistão. A fome continua sendo uma "perspectiva aterrorizante" para 45 milhões de pessoas que vivem em 43 países, já que as condições climáticas extremas causadas pela mudança climática reduzem os suprimentos de alimentos, disse a ONU no apelo anual, que refletiu um aumento de 17% nas necessidades anuais de financiamento. (World Economic Forum – 03.12.2021)
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8 O que é inteligência climática - e como ela pode ajudar a lidar com as mudanças climáticas?
A inteligência climática pode ajudar as empresas a monitorar sua exposição aos riscos climáticos com mais precisão. Nesse contexto, os conjuntos de dados climáticos em grande escala agregados de sensores, satélites e ciência permitem a inteligência climática. Além disso, os mandatos de divulgação de riscos climáticos são essenciais para acelerar a adoção de inteligência climática. Após a COP26, grande parte da narrativa atual em torno das mudanças climáticas tem se centrado na mitigação e na falta de metas robustas de redução de emissões para manter o aquecimento planetário abaixo de 1,5 ° C. Embora as reduções de curto prazo sejam críticas para estabilizar nosso clima futuro, os países ainda devem abordar o risco físico imediato e intensificado do aumento da volatilidade climática que já está bloqueada no sistema. Em 2016, um estudo da Nature Climate Change calculou que até US $ 24,2 trilhões (ou 16,9%) dos ativos financeiros globais poderiam estar em risco devido às mudanças climáticas. (World Economic Forum – 03.12.2021)
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9 Financiar energia renovável em economias em desenvolvimento
Em 2015, na Assembleia das Nações Unidas, foram estabelecidos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. O objetivo dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável é garantir que todos tenham um futuro melhor e sustentável. Um deles foi cunhado ODS7 e visa garantir que todos tenham acesso à energia acessível, confiável, sustentável e moderna. O ODS7 rastreia investimentos em infraestrutura de energia para economias em desenvolvimento e mostrou que, apesar das flutuações que foram vistas em 2020, tem havido um aumento constante no investimento em energia limpa em países em desenvolvimento. Apesar disso, é importante notar que existe um certo tipo de investimento necessário para a infraestrutura energética que nem sempre é acessível para as economias em desenvolvimento. Ou seja, o capital paciente de longo prazo que se concentra no crescimento sobre os dividendos nem sempre está disponível para os países em desenvolvimento por causa dos riscos políticos e / ou econômicos percebidos. Ao investir em qualquer infraestrutura de energia renovável, é necessário capital de longo prazo para obter os retornos. No entanto, tradicionalmente, os investidores de private equity buscam um retorno mais rápido que nem sempre é compatível com os retornos dos projetos de energias renováveis, ao contrário das fontes de energia baseadas em combustíveis fósseis, onde os comerciantes e investidores podem considerar perspectivas de curto a médio prazo. (Renewable Energy World – 03.12.2021)
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10 O Pacote de Energia Limpa e o caso de negócios da medição inteligente
O Pacote de Energia Limpa (CEP) na Europa e iniciativas semelhantes em todo o mundo estão impulsionando a transição para energia inteligente. Acompanhando essa transição, há uma mudança significativa na função dos medidores inteligentes no caso de negócios do DSO. É um pouco estranho pensar em “visões antigas” e “novas visões” para o caso de negócios do medidor inteligente, mas a realidade é que o conceito existe, é prático e está implantado há mais de uma década. No entanto, houve uma transição no papel do medidor inteligente. O CEP é um elemento importante dessa mudança, pois formaliza a função do medidor inteligente no centro da transição de energia inteligente. Por meio do alinhamento com os conceitos do CEP, um DSO pode alavancar seu investimento em medidores inteligentes e gerar mais valor comercial. Claro, isso exige que eles tenham feito o investimento certo em tecnologia em primeiro lugar. O mais recente benchmark da UE no caso de negócios de medidores inteligentes está mostrando que o medidor inteligente em si não é o único elemento importante de investimento; comunicações, operações e manutenção, TI e segurança também são investimentos significativos. Os DSOs que seguem uma abordagem de “baixo custo”, seja no medidor inteligente ou nas tecnologias de suporte, terão problemas quando se trata de alavancar este amplo conjunto de benefícios de negócios e lutam para cumprir o CEP (e similares). (Smart Energy – 03.12.2021)
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Empresas
1 Controle da CEEE-T é formalizado para CPFL Cone Sul
O presidente da CPFL, Gustavo Estrella, assinou o termo aditivo ao contrato de concessão que formaliza a transferência do controle societário da CEEE-T para a CPFL Comercialização de Energia Cone Sul. A transmissora gaúcha foi arrematada em leilão no dia 16 de julho desse ano, por R$ 2,67 bilhões, com ágio de 57,13% em relação ao valor inicial de R$ 1,7 bilhão. A transferência da concessão foi formalizada em São Paulo nesta quinta-feira, 2 de dezembro, em solenidade com a participação do diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, André Pepitone. Em setembro, a Aneel deu anuência prévia à transferência de controle da CEEE-T, que opera mais de 5 mil km de linhas de transmissão. Em meados de outubro a CPFL Energia assumiu a empresa, assinando o contrato de venda com o governo do Rio Grande do Sul. (CanalEnergia – 03.12.2021)
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2 AES compra o controle da GreenAnt, Energy Tech brasileira
Atenta ao potencial de consumidores de média e baixa tensão que podem migrar para o mercado livre de energia para a partir de 2024, a AES adquiriu 67% da GreenAnt, uma Energy Tech brasileira de inteligência de dados. A ideia é que os fundadores da startup continuem à frente da gestão da companhia e a gigante americana abra novos mercados e faça possíveis alavancagens. Em conversa com a Agência CanalEnergia, o vice-presidente de Novos Negócios da AES América do Sul, Ítalo Freitas, contou a companhia vem fomentando a aceleração de startups e o que despertou interesse na GreenAnt foi que a companhia oferece serviços de gestão de energia e desenvolve soluções de digitalização para o uso eficiente de recursos energéticos através de algoritmos próprios. O executivo não revelou o valor da transação, mas deu outros detalhes e um dos objetivos é oferecer os serviços tanto para o mercado nacional quanto para o internacional. (CanalEnergia – 03.12.2021)
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3 Cemig investe R$ 5 mi em projetos de eficiência energética
Cerca de R$ 5 milhões estão sendo investidos pela Cemig no desenvolvimento de oito projetos de eficiência energética aprovados por meio de chamada pública realizada no último ano. Os projetos foram selecionados a partir de critérios técnicos e econômicos, descritos em edital, entre mais de 70 inscritos em 2020 e vão beneficiar, principalmente, serviços de saneamento, iluminação pública, hospitais filantrópicos e uma universidade. A Chamada Pública de Projetos de Eficiência Energética é um dos eixos de atuação do PEE da Cemig é realizada em conjunto com a Agência Nacional de Energia Elétrica. Anualmente, a estatal publica edital para receber inscrições. Desde 2015, já foram aprovados mais de 90 projetos. (CanalEnergia – 03.12.2021)
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4 Neoenergia apresenta plano emergencial para atendimento ao DF
A Neoenergia Brasília apresentou à Agência Nacional de Energia Elétrica um plano de ações emergenciais para melhoria na prestação do serviço, que inclui reforço na estrutura de atendimento aos consumidores e nas equipes que fazem o restabelecimento da energia e a manutenção da rede. O documento foi entregue à Aneel na última quinta-feira, 2 de dezembro, um dia depois da reunião convocada pela agência com dirigentes do grupo para discutir as interrupções no fornecimento de energia ocorridas no Distrito Federal no último final de semana. O encontro tratou também do aumento de 96% no numero de reclamações, desde que a empresa assumiu a concessão da distribuidora em março desse ano. A Aneel informou em nota que instaurou processo de fiscalização para acompanhar a execução das ações adotadas pela distribuidora para enfrentar o problema. Além da avaliação do plano apresentado, os fiscais farão uma inspeção nos próximos dias na sede da Neoenergia. (CanalEnergia – 03.12.2021)
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5 Inauguração do Laboratório de Smart Grids do Cepel: passo importante para modernização do setor elétrico brasileiro
O Cepel inaugurou, no último dia 03, seu Laboratório de Smart Grids, o primeiro da América Latina com capacidade e versatilidade para pesquisa e ensaios que envolvam potência e representação de componentes de um sistema real. Com investimentos da ordem de R$ 20 milhões, provenientes da Eletrobras, Petrobras e Projeto Meta (Banco Mundial e Ministério de Minas e Energia), o laboratório está implantado na Unidade Adrianópolis do Centro (Nova Iguaçu/RJ), onde se encontram alguns dos maiores laboratórios de alta tensão e alta potência do Brasil. O novo laboratório do Cepel contribuirá para a evolução tecnológica no uso e na geração de energia no segmento de distribuição, transmissão e comercialização de energia. Na infraestrutura, serão possíveis a definição e a avaliação experimental de requisitos de conexão que possibilitem integrar, de forma otimizada, elevados níveis de recursos energéticos distribuídos – como geração solar fotovoltaica distribuída, geração eólica, armazenamento com baterias e veículos elétricos plugáveis. O objetivo é assegurar mais controlabilidade às redes elétricas, mantendo sua confiabilidade e robustez. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Cepel – 06.12.2021)
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6 Mercado de startups cresce cerca de 30% no setor de energia
Um estudo feito pela Liga Ventures com apoio da PwC Brasil mostrou que no período entre dezembro de 2020 e outubro de 2021 houve um crescimento de 29,82% no número de startups no Brasil ligadas ao setor de energia. Dentre elas, 201 estão ativas e monitoradas, sendo que quase 18% são voltadas para eficiência energética, 20% para geração compartilhada e 15% para Data Analytics. O relatório é denominado “Mercado de Energia no Brasil” e foi produzido com dados mapeados pelo Startup Scanner, ferramenta desenvolvida a partir desta parceria, que acompanha startups de diversos setores. As operações de fusões, aquisições e investimentos entre estas empresas foi outro dado que chamou a atenção no estudo. O valor movimentado foi de R$217,6 milhões, em um total de oito transações. As startups envolvidas foram fundadas entre 2016 e 2019, atuam em gestão de consumo, comercialização e financiamento de energia, geração compartilhada e Data Analytics e utilizam tecnologias como energia fotovoltaica e smart meter em suas soluções. (CanalEnergia – 03.12.2021)
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7 Raízen, Vibra e Air BP vão ao STJ para tentar barrar Gran Petro em Guarulhos
Raízen, Vibra Energia (antiga BR Distribuidora) e Air BP entrarão com uma ação no Supremo Tribunal de Justiça (STJ), na segunda-feira, para tentar barrar o acesso da Gran Petro à distribuição de combustíveis no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Na quinta-feira, a GRU Airport, administradora do aeroporto internacional, decidiu autorizar o abastecimento pela Gran Petro, assim que a empresa apresentar uma apólice de seguros maior para a cobertura de eventuais acidentes. A GRU atende assim a uma decisão judicial, que determinou a entrada da empresa no aeroporto, questionou a demanda recorrente da concessionária por documentos a serem fornecidos pela Gran Petro e estabeleceu multa de R$ 1 milhão por dia se houver “persistência da inércia”. Segundo pessoas familiarizadas com a disputa, o problema na entrada da Gran Petro em Guarulhos diz respeito à segurança. A empresa não teria certificação internacional de distribuição de combustíveis, o que poderia gerar risco ao aeroporto e a seus usuários. (O Estado de São Paulo – 05.12.2021)
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Leilões
1 Leilões de Energia Existente movimentam mais de R$ 490 mi
Os dois leilões realizados na sexta-feira (3/12) pela Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel e pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE movimentaram R$ 491 milhões em contratos, para fornecimento entre janeiro de 2022 e dezembro de 2024. Os certames tiveram como objetivo reforçar o suprimento para o mercado regulado, no qual estão os consumidores das distribuidoras. Os lotes contratados no Leilão de Energia Existente A-1 devem fornecer 66 megawatts médios (ou 1.156.320 megawatts-hora) para o Sistema Interligado Nacional (SIN) entre 01/01/2022 e 31/12/2023. Já no certame A-2, foram contratados 71 MW médios (ou 1.245.624 MWh), para suprimento no período de 01/01/2023 a 31/12/2024. Os dois leilões foram realizados de forma 100% virtual, seguindo as diretrizes do artigo 19 do Decreto nº 5.163, de 30/07/2004. (Aneel – 03.12.2021)
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2 Leilão A-1 termina com preço médio de R$ 209,25/ MWh e 66 MW med negociados
O leilão A-1 terminou com preço médio de venda de R$ 209,25/ MWh, transacionando um total de 1.156.320 MWh e movimentando R$ 241.961.712,00. O certame durou 19 minutos e vendeu 66 MW med. As distribuidoras Equatorial Pará e Equatorial Maranhão foram as únicas que compraram energia. A concessionária paraense comprou 292.650,854 MWh, enquanto e maranhense, 865.667,146 MWh. Os vendedores de energia do leilão A-1 foram Alupar, Copel Comercializadora, Safira Comercializadora e Brasil Comercializadora. (CanalEnergia – 03.12.2021)
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3 Preço médio do A-2 fica em R$ 199,97/MWh e movimenta R$ 249 mi
O leilão A-2, realizado na manhã desta sexta-feira, 03 de dezembro, acabou com um preço médio de R$ 199,97/ MWh, comercializando 1.245.624 MWh e 71 MW med. O preço inicial era R$ 200/ MWh. O total transacionado no leilão que teve 17 minutos de duração, ficou em R$ 249.087.255,84. Mais cedo, o leilão A-1 terminou com preço médio de R$ 209,25/ MWh, transacionando um total de 1.156.320 MWh e movimentando R$ 241.961.712,00. O certame, que tinha preço inicial de R$ 240/ MWh, vendeu 66 MW med e durou 19 minutos. As distribuidoras da Equatorial no Pará e Maranhão dominaram a compra de energia nos dois certames. No A-1, apenas as duas marcaram presença comprando 292.650,854 MWh e 865.667.146 MWh, respectivamente. Já no A-2, além das duas, a CPFL Jaguari (SP) também adquiriu contratos de energia. A Equatorial Pará comprou 397.983,298 MWh e a Equatorial Maranhão 384.195,813 MWh. Já a CPFL Jaguari comprou 463.444,889 MWh. (CanalEnergia – 03.12.2021)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Consumo aumenta e a previsão para dezembro é de alta de 0,9%
A primeira revisão semanal do Programa Mensal de Operação para dezembro aponta uma reversão na expectativa de consumo e a carga deverá apresentar crescimento em relação ao mesmo período do ano passado. A projeção apresentada nesta sexta-feira, 3 de dezembro, é de que haja aumento de 0,9% na carga. Até mesmo no submercado Sudeste/Centro-Oeste deverá ser verificado aumento, de 0,5%. No Norte a previsão é de alta de 3,2%, no Sul de 1,6% e no Nordeste está em 0,3%. Outro indicador relevante para as projeções continua na mesma curva apresentada sete dias atrás. As vazões para o SE/CO recuaram um pouco, mas ainda assim a perspectiva é de encerrar o mês bem próximo à média histórica. É esperado um volume de energia natural afluente de 97% da média de longo termo. No Norte continua o maior índice com 203%, no NE está em 77% e no Sul o menor, com 41% da MLT. (CanalEnergia – 03.12.2021)
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2 ONS: Níveis no Nordeste sobem e chegam a 28,5%
Os reservatórios do Nordeste operam com volume de 38,5%. De acordo com dados do ONS referentes ao último dia 2 de dezembro, houve alta de 0,3% na comparação com o dia anterior. A energia armazenada é de 19.857 MW mês e a Energia Natural Afluente é de 6.127 MW med. O valor corresponde a 62% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Sobradinho está com 37,58% da sua capacidade. No Sudeste/ Centro-Oeste, os níveis continuaram com 19,8%. A energia armazenada é de 40.340 MW mês. Já a ENA é de 31.097 MW med, o mesmo que 64% da MLT. o reservatório da usina de Furnas registra volume de 21,55% e a de Nova Ponte, de 13,21%. No Sul, houve recuo de 1% no armazenamento, indo para 51,7%. A energia armazenada é de 10.294 MW mês e a ENA chegou a 2.884 MW med. A usina de Passo Fundo opera com volume de 52,64%. A região Norte foi outra que manteve o mesmo índice do dia anterior, de 32,7%. A energia armazenada no submercado é de 8.672 MW mês, enquanto a ENA é de 4.965 MW med. O reservatório da hidrelétrica de Tucuruí está com 30,16% da sua capacidade. (CanalEnergia – 03.12.2021)
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3 PSR: Desligamento de térmicas mais caras deve “aliviar” conta de luz, mas não imediatamente
Na contramão do que aconteceu nos últimos meses, os consumidores podem ter um alívio parcial nas contas de luz no horizonte. A projeção para o ano que vem ainda é de aumento nas tarifas, mas a decisão do governo de limitar o uso de termoelétricas e a importação de energia de países vizinhos pode evitar um impacto maior nos bolsos dos brasileiros e mais pressão na inflação. A medida vem atrelada às previsões positivas de chuvas nos próximos meses. Contudo, a situação ainda requer cautela, já que não é possível indicar qual será o cenário dos reservatórios em 2022. De acordo com estimativas feitas pelo diretor técnico da PSR, Rodrigo Gelli, a redução do acionamento de todas as térmicas do sistema para o montante colocado pelo governo representa uma economia de R$ 2 bilhões por mês – ou R$ 11,5 bilhões ao longo de todo o período úmido, que vai até abril. Com isso, a medida pode gerar uma redução de 4 pontos porcentuais na tarifa do consumidor regulado (residencial, por exemplo) em relação ao reajuste que seria aplicado caso todas as térmicas estivessem ligadas como antes. Já para as grandes indústrias e comércios que negociam o preço e a quantidade de energia no chamado mercado livre, ou seja, diretamente com as geradoras, o efeito é mais rápido e já poderá ser visto nos próximos meses. (O Estado de São Paulo – 04.12.2021)
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4 TR Soluções: Conta de luz pode subir 19% em 2022
As tarifas de energia elétrica podem subir 19%, na média, em 2022, devido à crise hídrica, de acordo com estimativa da TR Soluções. O levantamento da empresa de tecnologia, especializada em tarifas de energia, vale para os consumidores de todo o país, de 53 concessionárias de distribuição. A TR reproduz os cálculos tarifários de acordo com os procedimentos definidos pela Aneel, incluindo parâmetros como condições do mercado da distribuidora, contratos de energia e variação do dólar. A empresa atribui o aumento das tarifas, em sua maior parte, ao déficit da Conta Bandeiras. Em resumo, as bandeiras tarifárias não estão sendo suficientes para cobrir os custos associados à geração térmica e ao risco hidrológico. Segundo a TR, a projeção indica que o saldo da conta nos eventos tarifários de 2022 deve representar um déficit de R$ 17,8 bilhões. (Valor Econômico – 03.12.2021)
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5 Editorial: “Boa hora para refletir sobre as lições do ‘quase’ racionamento”
O editorial publicado pelo Valor Econômico, intitulado “Boa hora para refletir sobre as lições do ‘quase’ racionamento”, trata das mudanças nos regimes de chuvas no país e do impacto dessa questão no SIN. O editorial traz um balanço das medidas adotadas e de lições que podem ser anotadas para o futuro. Segundo o texto, “essa não foi a última crise. Que aprendamos, sem excesso de rigor nas críticas e sem soberba, as melhores lições para a próxima”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 06.12.2021)
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Mobilidade Elétrica
1 VW acelera vendas de carros elétricos na China, mas Xpeng lidera
Após um início de ano difícil, a Volkswagen começou a acelerar as vendas de carros elétricos na China nos últimos meses, batendo um novo recorde mensal de emplacamentos em novembro. De acordo com as informações oficiais, a montadora alemã vendeu 14.167 unidades (ID.3, ID.4 e ID.6) no gigante asiático, o que representa 1.431 unidades a mais do que em outubro. É o terceiro resultado consecutivo acima de 10.000 emplacamentos mensais, mas desta vez, não foi suficiente para bater a melhor startup chinesa no momento - a XPeng Motors, como aconteceu em outubro. De qualquer forma, com apenas um mês para acabar o ano, parece muito improvável que a Volkswagen seja capaz de atingir sua meta de vender entre 80.000-100.000 veículos da linha ID na China em 2021. Até agora, a empresa vendeu cerca de 55.000 unidades. Para aumentar o volume de vendas (e atingir a meta), a empresa está oferecendo também a compra de ID.3 com locação de bateria (empréstimo sem juros), que - segundo o CnEVPost - seria pago por um período de 60 meses por 1.000 CNY (US$ 157). O custo inicial seria então 60.000 CNY (US$ 9.419) menor. A promoção com empréstimo de bateria sem juros é a clara indicação de que a Volkswagen prioriza o aumento do volume. A promoção ficará em vigor até o final do ano. (Inside EVs – 04.12.2021)
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2 Walmart adquire frota de carros elétricos da BYD
A BYD continua sua expansão na América Latina e Caribe, lançando seus VEs equipados com bateria de lâminas (Blade) no Brasil, México, Colômbia, Uruguai, República Dominicana, Costa Rica e Bahamas. Mais recentemente, a empresa entregou 29 unidades do BYD Yuan Pro EV (localmente chamado S1 Pro EV) na Costa Rica para o Walmart (Walmart México y Centroamérica), que passa a ser a maior frota de veículos zero emissões do país, de acordo com o comunicado de imprensa. Espera-se que a frota do Walmart se expanda no próximo ano com mais unidades BYD Yuan. Richard Vargas, diretor de operações da CAM Biformat do Walmart, disse: "O Walmart pretende alcançar zero emissões em todas as suas operações globalmente até 2040, e a incorporação desses veículos elétricos é um avanço para alcançar esse compromisso. 47,6% da nossa frota de veículos leves será elétrica para o próximo ano, e queremos motivar outras organizações a fazer essa mudança e lutar em conjunto contra as mudanças climáticas." No Brasil, a marca chinesa acabou de lançar o SUV elétrico BYD Tan, que será seguido pelo Han e outros modelos elétricos e híbridos até o fim de 2022. (Inside EVs – 05.12.2021)
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3 Futuro dos postos de combustíveis com a eletrificação
De acordo com Rafael Rebello, Diretor Comercial de Energia da Raizen, empresa integrada de energia que tem debaixo do seu guarda-chuva a Shell, com o avanço dos carros elétricos, os postos de combustíveis passarão por uma transformação, inicialmente recebendo pontos de recarga, mas obviamente mantendo os combustíveis atuais. Como o principal efeito colateral, ao menos neste momento, é a espera pela recarga da bateria, os postos também poderão ser de fato pontos para oferecer ainda mais serviços de conveniência. Quase sempre instalados em avenidas ou ruas bem movimentadas e de fácil acesso, a estratégia será ir além do cafezinho e adicionar outros serviços, como hubs de entregas - a exemplo dos lockers de empresas como Amazon ou outras empresas de delivery. Algumas unidades já se beneficiam de serviços extras, com lanchonetes e até restaurantes. Um exemplo que mais se aproxima, mas em escala menor, são os grandes postos de combustíveis em estradas que já reúnem um verdadeiro centro comercial integrado. Em resumo, a empresa não vai ficar olhando a nova era de mobilidade chegar e ficar parada. Assim como a indústria automotiva, a Shell também está se reinventando ao se transformar de uma empresa de combustíveis para uma empresa de energia. (Inside EVs – 04.12.2021)
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Inovação
1 CCEE atuará como certificadora da energia usada para produzir hidrogênio verde no Brasil
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE planeja criar uma certificação para assegurar a origem da eletricidade usada para produção de hidrogênio verde no Brasil. A nova tecnologia promete se tornar, em poucos anos, uma alternativa de combustível limpo, possibilitando uma redução nas emissões de carbono no mundo. O hidrogênio, que pode ser utilizado para processos industriais ou mesmo abastecer veículos, é produzido a partir da água e de um processo chamado de eletrólise, que consome eletricidade. Para ser considerado verde, esse procedimento precisa usar insumos originados de fontes limpas, como eólicas e solares. A Câmara de Comercialização quer atuar para atestar de quais usinas vem, de fato, esse fornecimento. (CCEE – 03.12.2021)
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2 Total Eren inicia estudos de H2 verde em larga escala no Chile
A Total Eren iniciou estudos para o desenvolvimento de um projeto de hidrogênio verde em larga escala denominado “H2 Magallanes” que totalizará em até 10 GW de capacidade eólica, com até 8 GW de capacidade de eletrólise, uma planta de dessalinização, uma planta de amônia (NH3) e instalações portuárias para transportar a amônia verde. O projeto fica próximo à comuna de San Gregorio, na região de Magallanes, no Chile. A companhia Eren garantiu terrenos que se beneficiam das condições de vento onshore, assim como o acesso direto ao mar. A região possui recursos solares e eólicos e figura entre os países mais promissores para desenvolver hidrogênio verde competitivo, seja para uso local ou exportação para os mercados americano, asiático e europeu, diz a nota à imprensa. A meta consiste em realizar estudos, a fim de lançar o projeto em 2025, com o horizonte de produção de hidrogênio em 2027. O projeto está inserido no objetivo do Chile de figurar entre os líderes globais na produção de hidrogênio verde por eletrólise, com uma meta de 25 GW até 2030. (CanalEnergia – 03.12.2021)
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3 Cortinas que geram eletricidade com o Sol do qual nos protegem
SolarGaps é um fabricante de "estores exteriores com painéis solares integrados". As lâminas fotovoltaicas de suas cortinas se ajustam durante o dia à localização do Sol para otimizar o uso da energia solar incidente. As persianas SolarGaps transferem a energia elétrica que produzem diretamente para a rede para uso instantâneo ou para a bateria de armazenamento, para uso posterior. Segundo o fabricante, um metro quadrado de suas cortinas solares é capaz de gerar cerca de 100 watts por hora. As persianas SolarGaps sombreiam a divisão protegendo-a do aquecimento, mas, além disso, produzem eletricidade através das suas ripas fotovoltaicas, geridas através de uma aplicação móvel onde pode controlar a geração de eletricidade, configurar o seu trabalho e / ou criar um cenário. Da mesma forma, eles podem ser integrados ao controle de automação residencial com Amazon Alexa e Google Assistant. (Energías Renovables - 03.12.2021)
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Energias Renováveis
1 Geração distribuída acumula 7,80 GW no Brasil
O Brasil totaliza 7.807,85 MW de potência instalada de micro e minigeração distribuída de energia e um total de 678.158 sistemas conectados, segundo dados da Aneel consultados nesta sexta-feira (03/12), data da mais recente atualização feita pela agência. A fonte solar fotovoltaica lidera o segmento, com 677.664 sistemas e 7.614,97 MW instalados. Em segundo lugar, estão as termelétricas, que seguem com 350 unidades geradoras e 111,08 MW – duas a mais ante a última semana. Em seguida, estão as fontes hídrica, com 73 unidades e 66,85 MW; e eólica, com os mesmos 71 sistemas e 14,94 MW. Em termos de potência instalada, o mercado de geração distribuída é liderado pelo estado de Minas Gerais (1.464,10 MW), seguido por São Paulo (996,52 W), Rio Grande do Sul (950,85 MW), Mato Grosso (589,48 MW), e Goiás (413,93 MW). Ao todo, 5.390 municípios do Brasil contam com sistemas de GD – uma a mais em relação à última semana. (Brasil Energia – 03.12.2021)
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2 São Paulo atinge 1 GW de potência instalada em geração distribuída
O Estado de São Paulo atingiu nesta sexta-feira, 03 de dezembro, a marca de 1 GW de potência instalada em geração distribuída. Essa modalidade de geração está presente em 98% dos municípios paulistas, sendo a capital a cidade com maior volume de potência instalada, seguida por Campinas e Ribeirão Preto, segundo dados da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD). A primeira instalação de GD aconteceu em agosto de 2013. Sete anos depois, em outubro de 2020, o estado bateu a marca dos 500 MW. Os últimos 500 MW foram implementados em apenas 14 meses. A energia solar é a mais utilizada pelos prossumidores paulistas (produtores e consumidores de energia), com 98,60% do total. A classe de consumo residencial é a predominante, respondendo por 491 MW; logo atrás vem as conexões de estabelecimentos comerciais, com 342 MW. Destaque também para as áreas rural e industrial, com 89 MW e 70 MW, respectivamente. (CanalEnergia – 03.12.2021)
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3 Rio Grande do Norte ganhará oito usinas solares
A Atua Energia vai investir em oito usinas de geração solar fotovoltaica no Rio Grande do Norte, nos municípios de Assu, Acari, Caicó, Alto Rodrigues, Governador Dix Sept Rosado, Baraúnas, Jucurutu e Apodi. Na primeira fase serão gerados 22 MW com investimentos de R$ 110 milhões. A implantação vai gerar 320 empregos diretos nos próximos 24 meses. O projeto da Atua Energia vai atender a 500 clientes que possuem consumo de energia mensal em torno de R$ 10 mil. As usinas são destinadas às médias, pequenas e microempresas do Rio Grande do Norte. O governo estadual determinou a criação de um comitê no âmbito da Câmara de Energias Renováveis da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec) para acompanhar e dar celeridade à execução do investimento. A empresa integra um grupo que possui 19 usinas de geração de energia no Brasil – quatro solares, duas eólicas, uma térmica e 11 hidrelétricas de pequeno porte. (Brasil Energia – 03.12.2021)
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4 Brasil bate recorde de expansão de usinas eólicas em um ano; marca anterior era de 2014
A expansão da capacidade instalada de energia elétrica a partir de fonte eólica no Brasil chegou a 3.051,29 MW em 2021, considerando-se os dados referentes a novembro. Trata-se do maior incremento dessa fonte observado desde 2014, quando 2.786 MW foram liberados pela Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel para operação comercial no país. As usinas eólicas constituem neste momento 20,1 GW de potência instalada, respondendo por 11,11% da matriz energética brasileira. A meta de expansão da geração em 2021, de 4.790,4 MW, foi ultrapassada pela Aneel em setembro. Durante este ano, foram inauguradas ou reabertas usinas em 20 estados das cinco regiões do país. Os estados com maior acréscimo na capacidade de geração em foram, em ordem decrescente: Rio Grande do Norte (1.358,70 MW), Bahia (1.343,19 MW) e Rio de Janeiro (1.338,30 MW). Há 69 usinas em operação em teste, 17 delas desde outubro. (Aneel – 03.12.2021)
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5 AES completa energização do parque eólico tucano que vai atender prioritariamente a Unipar
A AES Brasil, em apenas nove meses, entregou a energização do bay de conexão, de 45 km de linha de transmissão e da subestação de 500kV do Complexo, localizado na Bahia, que será operado em parceria com a Unipar, líder na produção de cloro, soda e PVC na América do Sul. Esta é mais uma importante etapa da construção do Complexo Eólico Tucano. Com a energização, toda a energia produzida pelo Complexo Eólico poderá ser escoada e futuramente direcionada aos clientes, sendo um deles a Unipar. A AES Brasil, em apenas nove meses, entregou a energização do bay de conexão, de 45 km de linha de transmissão e da subestação de 500kV do Complexo, localizado na Bahia, que será operado em parceria com a Unipar, líder na produção de cloro, soda e PVC na América do Sul. Esta é mais uma importante etapa da construção do Complexo Eólico Tucano. Com a energização, toda a energia produzida pelo Complexo Eólico poderá ser escoada e futuramente direcionada aos clientes, sendo um deles a Unipar. O Complexo Eólico Tucano nesta primeira fase contará com 52 aerogeradores de 115 metros de altura e potência de até 6,2 MW. (Petronotícias – 04.12.2021)
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6 Aneel autoriza teste de quase 60 MW
A Aneel liberou a operação em teste para diversos projetos de geração a partir da sexta-feira, 03 de dezembro, que somam 59,92 MW. O parque eólico Canoas 4 vai testar seis unidades geradoras, de 3,46 MW cada, totalizando 20,79 MW, no município de São José do Sabugi, na Paraíba. Já a eólica Canoas 2 testa a UG1, com 3,46 MW, em Santa Luzia (PB). A eólica Ventos de São Januário 23 começa os testes de quatro aerogeradores, com 4,2 MW cada, somando 16,8 MW, em Ruy Barbosa, no Rio Grande do Norte. O parque eólico Filgueira I testa três UGs, com 3,55 MW cada. O projeto começa o comissionamento de 10,65 MW no município de Areia Branca (RN). A Central Geradora Hidrelétrica Ilha fará operação em teste de duas turbinas com 1,62 MW no total, a UG1, com 540 kW; e a UG2, com 1,08 MW. A CGH fica em Benedito Novo, Santa Catarina. A Pequena Central Hidrelétrica Tanguá também coloca duas turbinas em teste, 6,6 MW no total. A PCH fica em Candói, no Paraná. (CanalEnergia – 03.12.2021)
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7 Bureau Veritas lança certificação para RenovaBio
O Bureau Veritas ampliou seu campo de atuação no setor de energia ao lançar o programa BV RenovaBio, de certificação de biocombustível, voltado para empresas que precisam alcançar metas de descarbonização. O certificado terá validade de três anos contados a partir da aprovação pela ANP. Segundo o Bureau Veritas, o programa integra o selo de certificação, análise de elegibilidade e serviços de georreferenciamento, além de outras soluções complementares, como construção de elegibilidade, análise de ciclo de vida do produto e desenvolvimento de pegada de carbono e Análise de Lacunas (Gap Analysis) para a comparação entre o desempenho real do cliente e o desempenho potencial, com relação às metas de descarbonização. A certificação RenovaBio, inclui duas fases prioritárias, afirma a empresa. “O processo inicia com a análise de elegibilidade do produtor de biocombustíveis a partir da verificação documental da unidade”, disse a Bureau Veritas, em comunicado. (Brasil Energia – 03.12.2021)
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8 Enel anuncia dois parques eólicos movidos a bateria no Chile
A filial chilena do grupo empresarial italiano Enel anunciou, no âmbito do seu Dia do Investidor, o lançamento, nas regiões de Araucanía e Bíobío, de dois projetos eólicos com baterias, os primeiros do gênero a serem executados pela Enel Green Poder na nação andina. Os parques "totalizam - explica a empresa - 286 MW, dos quais 226 correspondem à energia eólica e aproximadamente 60 MW em baterias". Segundo a Enel, a execução das obras terá início em 2022. Os projetos fazem parte do Plano Estratégico da Enel 2022-2024. Nesse contexto, e durante a primeira parte de 2022, a Enel espera iniciar a construção do parque eólico La Cabaña. Ficará localizado em Angol, na região da Araucanía e “vai contar - relata Enel- com uma capacidade de 106 MW e cerca de 30 MW de bateria. "A seguir, será iniciado um novo parque eólico, Rihue, em Negrete, na região do Biobío", com uma capacidade instalada de 120 MW e que inclui também cerca de 30 MW de baterias. "Segundo a empresa italiana, esses projetos permitirão reduzir a dependência da geração hidrelétrica, afetada pela seca e, além disso," serão um complemento à geração solar, já que produzirão energia principalmente em fontes não solares horas, gerando energia limpa nos horários de pico." (Energías Renovables – 03.12.2021)
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9 AESA dá luz verde ao primeiro parque eólico offshore flutuante da Espanha
A empresa galega Greenalia acaba de anunciar que a AESA (Agência Estatal para a Segurança da Aviação) aprovou a autorização para a instalação dos quatro aerogeradores que vão constituir o parque marinho flutuante de Gofio, que vai ser erguido ao largo da costa sudeste da ilha de Gran Canaria. O parque terá 50 MW de potência. O parque eólico Gofio é capaz de atender a demanda de uma população de mais de 70.000 residências e evitar a emissão de cerca de 140.000 toneladas de CO2 por ano. Durante o processo de desenvolvimento, construção e operação, a Greenalia prevê “a geração de um número significativo de empregos (diretos e indiretos), que contribuam para o desenvolvimento da economia verde na região, onde a empresa Blue Lines Renewables, com sede em Gran Canaria, atua como parceiro estratégico e tecnológico”. A Estratégia Energética das Ilhas Canárias 2015-2025 (EECan25) estabeleceu o objetivo de atingir 310 MW de energia eólica offshore nesse ano marco (2025). (Energías Renovables – 03.12.2021)
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Gás
e Termelétricas
1 Demanda de gás natural cresce 57% no 3º trimestre
O consumo total de gás natural no Brasil cresceu 57% no terceiro trimestre do ano em relação ao mesmo período de 2020, alcançando 81,6 milhões de metros cúbicos/dia na média acumulada. Entre julho e setembro do ano passado, o aumento na demanda foi de 51,9 milhões de metros cúbicos/dia consumidos na média. Os dados, que fazem parte de levantamento estatístico mensal da Abegás com distribuidoras de todo o país, refletem os impactos da crise hídrica sobre o setor. A geração termelétrica a gás natural respondeu pela maior expansão no consumo de 160,9%, com despacho de 37,94 milhões de metros cúbicos/dia. Houve aumento de demanda em todos os setores no terceiro trimestre, com destaque para a recuperação do segmento comercial (33% de alta), cogeração (19,6%) e automotivo (18,8%), sobretudo no Centro-Oeste e Sul do país. Na indústria, o crescimento foi de 12,9%, resultado da maior demanda nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste. (Brasil Energia – 03.12.2021)
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Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Abraceel: ACL é uma das prioridades para 2022
O ano de 2022 será um período de muita movimentação para o futuro do mercado livre no Brasil desde seus primeiros dias. São diversas ações que indicam uma perspectiva positiva. A começar pela apresentação do cronograma de abertura do ACL por parte da CCEE e Aneel, a abertura de consulta pública por parte do MME sobre o tema, a continuidade da tramitação dos Projetos de Lei 1917 e 414 na Câmara dos Deputados. Ao mesmo tempo, a Abraceel também terá troca de liderança. Reginaldo Medeiros que esteve à frente da entidade na última década deixará a instituição. Em seu lugar assume Rodrigo Ferreira, que terá a missão de conduzir a continuidade das discussões visando a ampliação do ambiente livre de contratação. A associação reuniu-se nesta semana e definiu sua pauta de prioridades, são três pontos que estão quase em ‘pé de igualdade’, formando uma tríade que sustenta a expansão de forma organizada e com segurança. Além da abertura de mercado, bandeira de longa data do setor, formam esse tripé a segurança de mercado e a formação de preços. “Hoje não estamos discutindo se abriremos o mercado e sim quando e como é que essa abertura acontecerá”, define Rodrigo Ferreira, presidente eleito da Abraceel e que assumirá a entidade em 24 de janeiro de 2022. (CanalEnergia – 03.12.2021)
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1 EDITORIAL. “Boa hora para refletir sobre as lições do ‘quase’ racionamento”.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Cristina Rosa, Hevelyn Braga, João Pedro Gomes, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas e Vinícius José
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de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
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