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IFE: nº 5.350 - 01 de outubro de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 GESEL: "Aumento atual das contas de luz é por conta do acionamento das termelétricas", diz Nivalde de Castro
2 Ministro de Minas e Energia descarta volta do horário de verão
3 Leilão emergencial deixará sistema mais seguro, diz ministro
Empresas
1
Energisa aprova 15ª emissão de debêntures no valor de R$ 1,3 bi
2 Tarifas da CEEE-D são debatidas em audiência virtual
3 Redução de perdas é tema de webinar do Cepel
Leilões
1
Leilão organizado pela CCEE e Aneel atrai mais de R$ 3 bi em investimentos
2 Cinco distribuidoras contratam energia no leilão A-5
3 A-5: eólica e solar tiveram deságio abaixo da média
4 Biomassa surpreende no A-5 com sete usinas
5 Primeira WTE do Brasil
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Consumo de eletricidade no Brasil em agosto de 2021 apresentou avanço de 3,6% em relação ao mesmo mês de 2020
2 Consumo da indústria cresceu 5,7% desde agosto de 2020
3 Consumo comercial cresceu 8,1% desde agosto 2020
4 Consumo residencial caiu 0,6% desde agosto de 2020
5 Carga tem crescimento de 4,7% em agosto, aponta ONS
6 Nordeste trabalha com 40,8% e Norte com 61,2% da capacidade
7 SE/CO e Sul trabalham com menos de 30% da capacidade
Mobilidade Elétrica
1
Projeto garante isenção de pedágio em rodovias para VEs
2 Governo de SP reduz ICMS de veículos elétricos para 13,5%
3 Volkswagen quer popularizar carros elétricos no Brasil
4 Volkswagen começa a acelerar vendas de carros elétricos na China
5 ABB lança carregador mais rápido do mundo para VEs
6 Artigo: “Baterias e mobilidade elétrica: Brasil não pode ficar para trás”
Inovação
1
Hidrogênio em debate na Assembleia Legislativa de MG
2 Europa: Novo acordo entre empresas vai desenvolver 36 novas estações de hidrogênio no continente até 2026
Meio
Ambiente
1
Leilão da ANP inclui blocos de petróleo próximos a Fernando de Noronha e Atol das Rocas
2 ANP diz que leilão cumpre exigências, mas que análise ambiental depende de estudo aprofundado
Energias Renováveis
1
Senado aprova projeto sobre inclusão de custos de energia solar no financiamento habitacional
2 Sun Mobi investe R$ 16 mi em ampliação de usina solar
3 Programa computacional do Cepel permite avaliação de empreendimentos eólicos e solar fotovoltaicos em base horária
4 Aneel autoriza testes operacionais em 45,95 MW de eólicas no Nordeste
5 Gerdau inicia construção de parque solar no Texas
6 Siemens Gamesa vai instalar 77 turbinas eólicas (715 MW) em dois projetos de energia eólica offshore nos EUA
7 Vestas recebe pedido de 297 MW de energia eólica no Canadá
8 GWEC cria Africa WindPower
Gás e
Termelétricas
1 UTE GNA 2 retoma obras
2 GNA pensa em novos projetos de UTE
3 Aneel prorroga operação comercial da UTE William Arjona
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Mercado livre cresce 11,2%
Economia Brasileira
1 IBGE: Desemprego cai em julho e metade da população volta a estar ocupada
2 Inflação bate todas as classes de ativos no ano
3 Em tom mais brando, autoridade alerta para risco de prorrogar ações da pandemia
4 FGV: IPC-S acelera para 1,43% no encerramento de setembro
5 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual
1 MEYER, Rodolfo. “Baterias e mobilidade elétrica: Brasil não pode ficar para trás”.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 GESEL: "Aumento atual das contas de luz é por conta do acionamento das termelétricas", diz Nivalde de Castro
Em julho a ONS divulgou uma declaração que ressalta a medida de acionamento das termelétricas como excepcional para atravessar a crise hídrica no País. O professor e coordenador do GESEL-UFRJ, Nivalde de Castro, confirma que esta é a razão para o encarecimento das contas de luz, não a indenização paga a empresas de energia elétrica. Ele afirma, “o aumento atual das contas de luz é por conta do acionamento das termelétricas para manter o equilíbrio entre oferta e demanda”. “Esse aumento de hoje é exclusivamente associado às termelétricas”, explica o professor. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 01.10.2021)
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2 Ministro de Minas e Energia descarta volta do horário de verão
O Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, descartou a volta do horário de verão, extinto desde 2019 pelo presidente Jair Bolsonaro. "O horário de verão não foi renovado em 2019 e permanece da forma como está", disse o ministro. A declaração foi dada nesta quinta-feira (28/09) durante a inauguração da termelétrica GNA I, no Porto do Açu, em São João da Barra, no Norte Fluminense. O horário de verão tinha voltado ao debate neste mês de setembro, após o Ministério de Minas e Energia (MME) pedir ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) — órgão responsável pela coordenação e operação do sistema elétrico brasileiro — um novo estudo sobre a medida, diante da atual conjuntura de escassez hídrica. (G1 – 30.09.2021)
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3 Leilão emergencial deixará sistema mais seguro, diz ministro
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que o leilão emergencial de outubro deixará o sistema mais seguro e vai contribuir para que os níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas retornem para o estágio da normalidade. Esse leilão vai contratar suprimento a partir de maio de 2022 até o final de 2025. Segundo ele, esse certame também vai reduzir o custo da geração térmica ao colocar usinas a menor preço que as centrais que atualmente estão operando no período seco. Já sobre o leilão de reserva de capacidade que acontecerá no fim do ano, ele ressaltou a característica de suporte ao sistema que as térmicas viabilizadas trarão. Albuquerque descartou retorno do horário de verão por não proporcionar ganhos com a economia de energia, visto que o horário de maior consumo não é no início da noite e sim no meio da tarde por conta da elevação das temperaturas, o que leva a um maior uso de equipamentos de ar condicionado. (CanalEnergia – 30.09.2021)
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Empresas
1 Energisa aprova 15ª emissão de debêntures no valor de R$ 1,3 bi
O conselho de administração da Energisa aprovou a 15ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em até quatro séries, no valor de até R$ 1,330 bilhão. Os títulos serão objeto de distribuição pública, com esforços restritos de colocação e prazos de vencimento de 10, 15, 5 e 7 anos respectivamente da primeira, segunda, terceira e quarta séries. Serão 1,330 milhões de debêntures, com valor de R$ 1 mil cada, sendo que necessariamente 330.000 deverão ser alocadas na primeira série e/ou na segunda série e necessariamente 1 milhão deverão ser alocadas na terceira série e/ou na quarta série. A companhia destaca que as debêntures da primeira e segunda séries poderão não ser emitidas, caso a demanda seja inferior a R$ 50 milhões. Os papéis terão atualização monetária pelo IPCA e remuneração pelo maior valor entre Tesouro IPCA Juros Semestrais 2030 mais 0,65% ao ano ou 5,13% no caso da primeira série. (O Estado de São Paulo – 30.09.2021)
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2 Tarifas da CEEE-D são debatidas em audiência virtual
A Aneel promoveu, na manhã desta quinta-feira (30/09), a Audiência Pública n. 026/2021 que discutiu com a sociedade a proposta de Revisão Tarifária Periódica (RTP) da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D). Presidida pelo assessor da diretoria da Aneel, Fernando Colli, a sessão virtual foi transmitida ao vivo pelo canal da Aneel no YouTube e contou com contribuições que serão consideradas antes da tomada de decisão da Agência. A revisão proposta foi impactada, especialmente, pelos custos com atividades de distribuição e por componentes financeiros referentes ao processo tarifário atual. A proposta inclui a definição dos correspondentes limites dos indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) da distribuidora, para o período de 2022 a 2026. É importante ressaltar que os números que integram o processo de Revisão Tarifária da empresa, apresentados nesta audiência, são preliminares. Em suma, os valores definitivos serão aprovados após análise das contribuições recebidas e entrarão em vigor a partir de 22/11/2021. Para mais informações sobre processos tarifários podem ser acessadas no link Entendendo a Tarifa. (Aneel – 30.09.2021)
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3 Redução de perdas é tema de webinar do Cepel
O Cepel irá promover o webinar Transformadores e Fiscalizadores de Corrente Automonitorados – soluções para redução de perdas em distribuidoras de energia elétrica. O evento, quem tem como objetivo abordar o tema que vem demandando cada vez mais atenção da Aneel e dos diversos agentes do setor elétrico brasileiro, acontecerá no dia 14 de outubro, a partir das 10:30h. Na ocasião, serão apresentados resultados do projeto P&D Aneel da Light, realizado pelo Cepel e pela Fitec, com o objetivo de desenvolver uma versão pré-industrial de dois equipamentos: o Transformador de Corrente Auto-Monitorado (TCAM) e o Fiscalizador de Corrente Auto-Monitorado (FCAM). A continuidade do projeto, nas fases de lote pioneiro e inserção no mercado, permitirá ampliar as possibilidades de parcerias e novos negócios para posterior comercialização. O evento contará com apresentações do Cepel, da Light e da Fitec. A programação será anunciada em breve. Para mais informações sobre o webinar, envie email para eventos@cepel.br. Os interessados poderão realizar a inscrição clicando aqui. (CanalEnergia – 30.09.2021)
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Leilões
1 Leilão organizado pela CCEE e Aneel atrai mais de R$ 3 bi em investimentos
O Leilão de Energia Nova A-5 realizado pela CCEE e Aneel nesta quinta-feira (30) atraiu investimentos da ordem de R$ 3,067 bi. Os recursos viabilizarão obras de 40 usinas, que somam 860,796 MW de potência e fornecerão energia elétrica para atender a demanda do mercado de distribuidoras a partir de 2026. Foram negociados contratos de geração hídrica, eólica, solar e de térmicas que utilizam como combustível biomassa e resíduos sólidos. Este foi o terceiro leilão de energia nova organizado em 2021. O deságio médio das negociações foram 17,48%. O presidente do Conselho de Administração da CCEE, Rui Altieri, avalia o bom desempenho do certame. “Especificamente na contratação de térmicas, nós conseguimos um deságio de 25,68%, com a comercialização de energia de usinas a biomassa. O Resultado vai ao encontro do nosso objetivo de modernizar o parque brasileiro e substituir usinas mais caras por empreendimentos mais baratos”, afirma. Os contratos foram fechados por preço abaixo do valor nominal, a economia obtida foi de R$ 1,269 bi. (CCEE – 30.09.2021)
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2 Cinco distribuidoras contratam energia no leilão A-5
Cinco distribuidoras compraram energia para entrega a partir de 2026 no leilão A-5, realizado nesta quinta-feira (30/09). Foram comprados um total de 25,145 TWh para períodos que variam entre 15 e 25 anos de 40 novos empreendimentos de geração que serão construídos nos próximos cinco anos. O volume de energia corresponde a 151 MWmed. Todas as empresas compraram energia das fontes hídricas, eólica, biomassa e solar. A Light fechou contratos da ordem de 10,2 TWh, representando 40% do total. Duas unidades do grupo CPFL Energia – a CPFL Jaguari e a CPFL Paulista – adquiriram juntas 6,5 TWh de energia. A Celpa e Cemar, ambas do grupo Equatorial, firmando compromissos para 4,9 TWh e 3,5 TWh, respectivamente. O preço médio da energia vendida do leilão foi de R$ 238,37/MWh, um deságio de 17,48% em relação ao preço-teto de cada fonte de energia negociada. (Brasil Energia – 30.09.2021)
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3 A-5: eólica e solar tiveram deságio abaixo da média
As usinas eólicas e solares, que foram maioria no leilão de Energia Nova A-5, tiveram os deságios abaixo da média, com 16,04% e 12,63%, respectivamente. No total, foram vendidas 20 usinas solares fotovoltaicas, que somam potência instalada de 236,396 MW, uma usina de resíduo sólido urbano, novidade no leilão, com potência instalada de 20 MW, além de sete termelétricas movidas à biomassa, com capacidade instalada de 301,200 MW, 11 projetos eólicos, que contam com 161,300 MW de potência instalada, e uma usina hidrelétrica, de 141,9 MW. (CanalEnergia – 30.09.2021)
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4 Biomassa surpreende no A-5 com sete usinas
O Leilão A-5 terminou com 151 MWmed negociados ao preço médio de R$ 238,37/MWh e deságio de 17,48%. Entre os destaques a biomassa foi a fonte mais contratada, totalizando 301,2 MW de capacidade e vendendo 53,1 MWmed entre seis usinas de bagaço de cana de açúcar e uma a cavaco de madeira. O preço ficou em R$ 271,26 MWh e o desconto em 25,68%. O resultado representou 35,2% do volume negociado e surpreendeu o presidente da Cogen, Newton Duarte, que salientou a competitividade da fonte com valores inferiores às médias observadas nos leilões anteriores a partir da resiliência, potência e previsibilidade dos projetos justamente no período de seca para o setor elétrico, apesar da questão da entressafra em outros meses. “Uma energia distribuída perto de cargas de pequenas cidades no Centro-Sul e poupando reservatórios, tudo que o setor quer no momento”, afirma Duarte, que tem visto leilões cada vez menores mesmo com o aumento da demanda no país. (CanalEnergia – 30.09.2021)
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5 Primeira WTE do Brasil
O Leilão A-5 foi marcado pela estreia da contratação de energia a partir de resíduos sólidos urbanos (RSU), com a efetivação da primeira usina desse tipo no país. O projeto foi vencido pela Orizon Valorização de Resíduos e será implantado em Barueri (SP), pela controlada URE-BA, com a construção da primeira Unidade de Recuperação Energética da América Latina, no modelo Waste to Energy – WTE. O certame permitirá a empresa fechar um contrato de venda pelo prazo de 20 anos no valor atual de R$ 1,2 bi, que garantirá a principal receita do projeto de R$ 500 mi, dando sustentabilidade econômica ao investimento. Segundo a companhia, o ativo terá 20 MW e geração de 140,1 GWh ao ano, equivalente ao consumo de 320 mil pessoas e utilizando 300 mil toneladas lixo por ano. Para o CEO da Orizon, Milton Pilão, a agenda do governo pode ampliar em até 5% a utilização da fonte, que hoje não chega a 0,5% e que representa uma contribuição importante no cenário de crise, já que se encontra próxima aos grandes centros urbanos. “Será a primeira unidade do país a cumprir as premissas da nossa Política Nacional de Resíduos Sólidos, complementando todo um processo de reciclagem”, afirma. O custo marginal de referência foi de R$ 639,00/MWh e a URE Barueri fechou o valor em R$ 549,35 MWh. O fornecimento iniciará em 1º de janeiro de 2026. (CanalEnergia – 30.09.2021)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de eletricidade no Brasil em agosto de 2021 apresentou avanço de 3,6% em relação ao mesmo mês de 2020
O consumo nacional de eletricidade expande em agosto de 2021, registrando 40.593 GWh, o maior valor para o mês em toda a série histórica, desde 2004. A taxa mensal apontou elevação de 3,6% em relação a agosto de 2020. Destacaram-se as classes comercial e industrial, que puxaram o crescimento. O consumo acumulado em 12 meses totalizou 497.242 GWh, expansão de 5,4% comparada ao período anterior. Com exceção do Centro-Oeste (-0,5%), todas as regiões do Brasil aumentaram seu consumo de energia elétrica em agosto. Foram destaques o Nordeste (+8,7%) e o Sul (+7,4%), seguidos por Norte (+4,3%), e Sudeste (+1,2%). (EPE – 29.09.2021)
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2 Consumo da indústria cresceu 5,7% desde agosto de 2020
A indústria cresceu 5,7% na comparação interanual e anota consumo de 15.352 GWh, o maior para agosto desde 2014, porém se mantém no patamar de 15 TWh desde março. O Nordeste (+10,0%) apresentou a maior taxa de expansão do consumo industrial no mês, seguido por Sul (+7,5%), Norte (+4,9%) e Sudeste (+4,8%). Centro-Oeste (0,0%) em estabilidade. Entre os estados, destaque para Alagoas (+97,1%), alavancado pelo efeito base no setor químico. Todos os dez segmentos mais eletrointensivos da indústria aumentaram o consumo em agosto, em comparação com igual período de 2020. Destaque para fabricação de produtos químicos (+229 GWh), em especial cloro-soda (Sudeste e Nordeste), resinas termoplásticas (Sudeste) e fertilizantes (Nordeste); e metalurgia (+223 GWh), impulsionada por alumínio primário e siderurgia no Sudeste e Norte. (EPE – 29.09.2021)
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3 Consumo comercial cresceu 8,1% desde agosto 2020
A classe comercial apresentou crescimento de 8,1% em agosto de 2021, registrando consumo de eletricidade de 6.755 GWh. Porém, o montante ainda continua abaixo do que foi verificado em agosto de 2019, anterior à pandemia de COVID-19. De acordo com os indicadores econômicos do IBGE, na comparação de agosto de 2021 com agosto de 2020, o volume de vendas do varejo ampliou 5,7%, e o volume de serviços cresceu 17,8%. Todas as regiões registraram aumento no consumo da classe. A região Nordeste (+15,0%) anotou a maior taxa de expansão do consumo comercial no mês, seguida pelo Norte (+13,9%), Sul (+13,0%), Sudeste (+4,3%) e Centro-Oeste (+3,2%). Entre as UF, as maiores taxas de consumo da classe no país foram registradas no Amazonas (+34,1%), Piauí (+28,1%) e Bahia (+18,9%). Por outro lado, os estados de Mato Grosso do Sul (-19,3%) e Rondônia (-3,1%) foram os únicos que tiveram queda do consumo. (EPE – 29.09.2021)
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4 Consumo residencial caiu 0,6% desde agosto de 2020
A classe residencial registrou ligeira redução de 0,6% em agosto de 2021 em comparação ao mesmo mês de 2020. O retorno progressivo da população às atividades presencias tem cooperado para a trajetória de queda de consumo das residências do País. As regiões Sudeste e Centro-Oeste (-4,3% para ambas) foram as que puxaram a queda do consumo das residências. Clima mais frio no estado do Rio de Janeiro (-9,6%) e o aumento das chuvas no Espírito Santo (-4,4%) podem ter contribuído para o resultado da região. E, no Centro-Oeste, o estado do Mato Grosso do Sul (-8,6%) foi afetado por temperaturas abaixo da média. Já as outras regiões do País apresentaram aumento do consumo de energia da classe. O maior destaque foi a região Sul (+4,6%), seguida do Nordeste (+4,4%) e do Norte (+2,9%). No Sul, o clima mais seco em Santa Catarina (+9,5%) e no Paraná (+5,2%) pode ter influenciado aumento de consumo da região. No Nordeste, entre os três maiores mercados da região, Ceará (+7,3%) apresentou a maior expansão do consumo. E por último, na região Norte, os estados de Amapá (+24,1%) e Roraima (+21,6%) foram os que registraram as maiores taxas, reflexo em grande parte da ocorrência do clima mais seco. (EPE – 29.09.2021)
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5 Carga tem crescimento de 4,7% em agosto, aponta ONS
A carga de energia em agosto apresentou expansão de 4,7%, em comparação com o mesmo período de 2020. O percentual positivo permanece refletindo o desempenho da indústria e a recuperação do setor serviços observados nos últimos meses. Além desses fatores, as elevadas temperaturas também contribuíram para o aumento da carga. De acordo com o ONS, no acumulado dos últimos 12 meses, a carga do SIN apresentou uma variação positiva de 5,2% em relação ao mesmo período anterior. Com relação ao mês de julho deste ano, verificou-se uma variação positiva de 3,4%. O resultado da carga ajustada apresentou variação positiva de 4,2%, indicando que as temperaturas elevadas contribuíram com 0,5% na carga do SIN. Os subsistemas NO e NE se destacaram registrando demanda 7,8% maior se comparado com o mesmo mês de 2020. A região Sul com 5,9%, SE/CO a carga verificada foi 3% superior. (CanalEnergia – 30.09.2021)
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6 Nordeste trabalha com 40,8% e Norte com 61,2% da capacidade
Operando com 40,8% de sua capacidade de armazenamento, os reservatórios do NE apresentaram uma diminuição de 0,3 p.p. na última quarta-feira, 29 de setembro, se comparado ao dia anterior. Segundo o boletim do ONS, a energia armazenada marca 21.078 MW mês e ENA de 918 MWmed, equivalente a 44% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 40,48%. A região Norte apresentou redução de 0,4 p.p e os reservatórios trabalham com 61,2% da capacidade. A energia retida é de 9.283 MW mês e ENA de 1.802 MWmed, valor que corresponde a 78% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 78,66%. (CanalEnergia – 30.09.2021)
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7 SE/CO e Sul trabalham com menos de 30% da capacidade
O submercado do SE/CO teve recuo de 0,2 p.p, na última quarta-feira, 29 de setembro, se comparado ao dia anterior, e a capacidade está em 16,8%. A energia armazenada mostra 34.238 MW mês e a ENA é de 10.284 MWmed, valor que corresponde a 55% da MLT. Furnas admite 13,96% e a usina de Itumbiara marca 10,84%. Os reservatórios da Região Sul tiveram queda de 0,9 p.p e operam com 29,4%. A energia armazenada é de 5.857 MW mês e a energia natural afluente marca 5.171 MWmed, correspondendo a 61% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 10,40% e 43,78% respectivamente. (CanalEnergia – 30.09.2021)
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Mobilidade Elétrica
1 Projeto garante isenção de pedágio em rodovias para VEs
O Projeto de Lei 2397/21 que torna obrigatório prever a isenção de pedágio para veículos elétricos em futuros editais de concessão de rodovias publicados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Em análise na Câmara dos Deputados, o texto altera a Lei 10.233/01, que define, entre outros assuntos, a reestruturação dos transportes aquaviário e terrestre no País. Autor do projeto, o deputado Leonardo Gadelha (PSC-PB) afirma que o objetivo é criar mais um mecanismo de incentivo ao uso de veículos elétricos. “Por meio da isenção das tarifas de pedágio em rodovias federais, ampliam-se os estímulos para a compra desses veículos”, disse. "Vale destacar que o benefício também está relacionado à justa compensação aos cidadãos que emitem menos poluentes e menores níveis de ruído em nossas vias.” Gadelha lembrou que o Congresso já vem buscando aprovar medidas nesse sentido, como a lei 13.755/18, que criou o Programa Rota 2030, com benefícios fiscais para empresas que melhorarem a eficiência energética de veículos comercializados no País. Ele destacou ainda que vários estados já zeraram a alíquota do IPVA e outros concedem descontos com a mesma finalidade. O projeto será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Viação e Transportes; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Agência Câmara - 30.09.2021)
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2 Governo de SP reduz ICMS de veículos elétricos para 13,5%
O governo de São Paulo reduziu o ICMS de ônibus, caminhões e demais veículos elétricos e eletrificados, passando de 18% para 14,5%. As novas alíquotas entrarão em vigor a partir de janeiro de 2022. A ABVE divulgou nota na qual cumprimenta o governador João Doria e o estado pelo conjunto de medidas em apoio à eletromobilidade. O ato foi assinado na quarta-feira, 29 de setembro. “É um grande passo para incentivar a inovação na indústria paulista e reduzir a poluição do ar e o nível de ruído em nossas cidades”, salientou o presidente da ABVE, Adalberto Maluf. O corte do imposto para a mobilidade elétrica é uma antiga reivindicação da entidade, já apresentada às autoridades paulistas em sucessivas reuniões. (CanalEnergia – 30.09.2021)
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3 Volkswagen quer popularizar carros elétricos no Brasil
Pablo Di Si, presidente da Volkswagen no Brasil e América Latina, confia no potencial do Brasil, para o processo de descarbonização dos transportes. O motivo seria o etanol. A subsidiária brasileira da montadora alemã aposta nos biocombustíveis como alternativa à escassez estrutural do país em relação aos carros movidos a eletricidade. A agenda limpa da Volkswagen no Brasil deve ser complementar à agenda europeia. Por lá, a extinção dos carros à combustão já tem data: 2030. A percepção é de que, em países com matrizes elétricas ainda pautadas em combustíveis fósseis, como carvão, a eletricidade dos veículos seja indispensável. Já por aqui, onde fontes limpas já compõem boa parte da produção e distribuição energética, os carros elétricos e híbridos servirão apenas como um complemento dessa estratégia, segundo Di Si. O restante dessa estratégia está baseada no desenvolvimento de uma tecnologia que converte o etanol líquido em células de combustível capazes de abastecer carros elétricos. Se tiver sucesso, a tecnologia extinguiria a necessidade de carregamentos por tomadas e colocaria o Brasil em posição privilegiada em criação de tecnologia. Para isso, a montadora alemã firmou uma parceria com a União da Indústria Canavieira (Unica) e, na última semana, com a Universidade de Campinas (Unicamp). Além de facilitar o acesso, uma tecnologia como essa poderia baratear os custos de uma possível infraestrutura para os elétricos, tornando muito mais simples -- e rápido -- fazer com que os carros passem a ser uma realidade, com ou sem postos de carregamento suficientes. (Exame - 29.09.2021)
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4 Volkswagen começa a acelerar vendas de carros elétricos na China
A Volkswagen continua ampliando as vendas de carros elétricos da linha ID na China. Em agosto, a marca alemã superou pela primeira vez o patamar de 7.000 emplacamentos em um único mês no país asiático, após 5.810 unidades em julho e somente 3.415 em junho. De acordo com o CnEVPost, o número total de veículos elétricos em agosto é de 7.023. Após um primeiro semestre com vendas abaixo da meta, o que exigiu mudança de estratégia de marketing, parece que a Volkswagen está dando um passo na direção certa, mas ainda não o suficiente para atingir a meta de 80.000-100.000 unidades até o final do ano. As duas joint ventures (FAW e SAIC), com uma enorme capacidade de fabricação de até 300.000 carros por ano cada uma, têm que continuar a acelerar o crescimento da eletrificação. (Inside EVs - 30.09.2021)
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5 ABB lança carregador mais rápido do mundo para VEs
A ABB lançou nesta quinta-feira o que chama de carregador de VEs mais rápido mundo, buscando aproveitar a forte demanda por veículos produzidos por empresas como Tesla. A empresa lançou o carregador Terra 360, antes de uma oferta de ações de sua unidade de carregadores de veículos elétricos, que pode ser avaliada em cerca de 3 bilhões de dólares. O dispositivo pode carregar baterias de até quatro veículos de uma vez e é capaz de carregar totalmente qualquer carro elétrico em 15 minutos, afirmou a ABB, o que torna o aparelho atraente para consumidores preocupados com tempos de carga que podem durar várias horas. O Terra 360 pode dar carga suficiente para 100 km em menos de três minutos, e estará disponível na Europa até o fim do ano. Regiões de Estados Unidos, América Latina e Ásia-Pacífico receberão o equipamento a partir de 2022. A ABB não informou a faixa de preço do produto, voltado para clientes comerciais, como postos de combustível e lojas. (Isto É - 30.09.2021)
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6 Artigo: “Baterias e mobilidade elétrica: Brasil não pode ficar para trás”
Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Rodolfo Meyer, fundador e CEO da Portal Solar, apresenta uma reflexão acerca da posição do Brasil em relação aos avanços nas tecnologias de armazenamento e mobilidade elétrica. Segundo o executivo, “enquanto o armazenamento de energia e a mobilidade elétrica já são realidades em boa parte do mundo, o Brasil ainda discute a viabilidade econômica de sua aplicação.” Rodolfo acrescenta, “carecemos de visão estratégica, de uma correta priorização de tecnologias e de um certo senso de urgência. No que pesem as boas iniciativas, os sinais ainda são contraditórios. Tanto no transporte, quanto na energia, ainda testemunhamos políticas que vão na direção contrária da eletrificação e descarbonização da economia.” Por último o autor conclui que, “os investidores estão de olho. Mas é preciso a sinalização correta e a promoção com mais celeridade da modernização do setor. Pois esse potencial também deixa claro o tamanho do abismo a ser coberto.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 01.10.2021)
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Inovação
1 Hidrogênio em debate na Assembleia Legislativa de MG
Sob a organização da Comissão das Energias Renováveis e dos Recursos Hídricos, presidida pelo deputado estadual Gil Pereira, vai acontecer no dia 5 de outubro o debate público “Hidrogênio verde em Minas Gerais”, no plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). (O Tempo – 30.09.2021)
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2 Europa: Novo acordo entre empresas vai desenvolver 36 novas estações de hidrogênio no continente até 2026
Trinta e seis novas estações de hidrogênio devem ser desenvolvidas em toda a Europa até 2026 como parte de um acordo recém-assinado entre Gaussin e Hydrogen-Refueling-Solutions (HRS). A dupla disse na quinta-feira (30 de setembro) que deseja desenvolver a infraestrutura para apoiar o lançamento das soluções de mobilidade de hidrogênio da Gaussin para aplicações on e off-road. A HRS fornecerá as estações como parte do negócio e também investirá 7 milhões de euros em ações da Gaussin. Estima-se que as primeiras quatro estações de 200 / kg, a serem fabricadas na área metropolitana de Grenobloise da HRS, serão entregues em 2021/22. (H2 View – 01.10.2021)
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Meio
Ambiente
1 Leilão da ANP inclui blocos de petróleo próximos a Fernando de Noronha e Atol das Rocas
O próximo leilão de exploração marítima de petróleo, marcado para o dia 7 de outubro, inclui, entre as suas 92 ofertas, alguns blocos com impacto direto e sobreposição a algumas das regiões mais sensíveis e importantes do ecossistema de recifes do Brasil. Nesse caso, trata-se da chamada "Cadeia de Fernando de Noronha", região que envolve a sequência de montes submarinos que se conectam no litoral e que formam o arquipélago de Fernando Noronha e a reserva biológica Atol das Rocas. Com isso, o Estadão teve acesso a um estudo técnico realizado por pesquisadores e professores do Departamento de Oceanografia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO-USP). Os especialistas, que estudam há anos toda a região, se debruçaram sobre os dados técnicos dos blocos que serão oferecidos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). O levantamento revela que, entre os 92 blocos que a ANP vai ofertar para exploração de grandes petroleiras, estão aqueles da chamada “Bacia Sedimentar Potiguar”, uma área que tem blocos com impacto direto em três bancos submarinos da cadeia de Fernando de Noronha. São os chamados bancos Guará, Sirius e Touros. Os estudos revelam que dois desses blocos atingem diretamente cerca de 50% da área da base do monte Sirius e 65% de seu topo. (O Estado de São Paulo – 30.09.2021)
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2 ANP diz que leilão cumpre exigências, mas que análise ambiental depende de estudo aprofundado
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) foi questionada sobre a sobreposição de blocos com montes da “Cadeia de Fernando de Noronha”, localizados na Bacia Potiguar e que serão oferecidos no leilão do dia 7 de outubro. Por meio de nota, a agência responsável pelos leilões declarou que a nova rodada de licitações foi aprovada após manifestação prévia e conjunta dos ministérios de Minas e Energia (MME) e do Meio Ambiente (MMA). Segundo a ANP, “os normativos em vigor a respeito das diretrizes ambientais foram cumpridos integralmente” e ajustes pedidos pelos órgãos vinculados ao MMA foram acatados, além de as informações ambientais “relevantes e disponíveis” terem sido tornadas públicas. “Não foram identificadas pelos Ministérios envolvidos (MMA e MME) restrições à oferta dos 14 blocos exploratórios na Bacia Potiguar incluídos no Edital da 17ª Rodada de Licitações”, declarou a agência. O órgão regulador lembrou, porém, que a aprovação dos blocos para oferta no leilão não significa aprovação tácita para o licenciamento ambiental. “As informações ambientais existentes acerca de determinada área, decerto, serão utilizadas por ocasião do respectivo licenciamento ambiental e não suprem a necessidade de estudos ulteriores, cuja exigência são próprias do licenciamento ambiental específico de determinado bloco ou área geográfica”, afirmou. (O Estado de São Paulo – 30.09.2021)
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Energias Renováveis
1 Senado aprova projeto sobre inclusão de custos de energia solar no financiamento habitacional
O Senado aprovou nesta quinta-feira (30) projeto de lei que permite ao comprador de um imóvel incluir o valor da instalação de sistema de geração de energia solar no financiamento no âmbito do SFH (Sistema Financeiro da Habitação). A regra poderá ser aplicada a operações de financiamento de imóveis de até R$ 1,5 milhão, limite de financiamento do SFH. O texto define ainda que o financiamento da instalação do sistema de energia não poderá ultrapassar os 10% do valor do imóvel. "O objetivo desse limite é forçar o mercado a buscar soluções mais baratas de geração fotovoltaica, principalmente no caso de imóveis de menor valor, bem como evitar o desvirtuamento do objetivo principal do financiamento imobiliário, que é a aquisição do imóvel", afirmou no parecer o relator da proposta, senador Irajá (PSD-TO). (Folha de S.Paulo – 30.09.2021)
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2 Sun Mobi investe R$ 16 mi em ampliação de usina solar
A Sun Mobi viabilizou um investimento da ordem de R$16 milhões no País para ampliação da usina fotovoltaica instalada na cidade de Porto Feliz, interior de São Paulo. O empreendimento, que atende consumidores residenciais e comerciais no modelo remoto por assinatura, vai passar do atual 1 MW de potência instalada para 5 MW, com início da nova capacidade prevista para janeiro do próximo ano. Segundo a companhia, a ideia é expandir o acesso para consumidores de 27 municípios do estado paulista dentro da área de concessão da CPFL Piratininga. (CanalEnergia – 30.09.2021)
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3 Programa computacional do Cepel permite avaliação de empreendimentos eólicos e solar fotovoltaicos em base horária
O ANAFIN, solução Cepel voltada à análise da viabilidade econômico-financeira de empreendimentos de geração e transmissão de energia elétrica, conta agora com uma nova funcionalidade: a possibilidade de avaliação de empreendimentos eólicos e solar fotovoltaicos em base horária, considerando cenários de geração do empreendimento e de PLD (Preço de Liquidação das Diferenças) nesta mesma base temporal. A novidade foi apresentada na mais recente edição do treinamento no programa computacional, realizada nos dias 21 e 22 de setembro, de forma remota pelo Centro. O ANAFIN considera todos os aspectos comerciais e tributários do ambiente regulatório vigente no Brasil, proporcionando aos tomadores de decisão informações estatísticas sobre a viabilidade do projeto. Para tanto, são levadas em conta suas características técnicas, econômicas, financeiras e comerciais. A partir delas, o programa monta os cenários de fluxo de caixa do projeto e determina seus indicadores de viabilidade econômico-financeira. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Cepel – 01.10.2021)
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4 Aneel autoriza testes operacionais em 45,95 MW de eólicas no Nordeste
A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou o início dos testes operacionais em 45,95 megawatts (MW) em projetos de geração na fonte eólica. Deste total, 4,2 MW são da Enel Green Power Cumaru 05, que será implantada em São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte. Já a Neoenergia iniciará testes nas usinas Ventos de Arapuá 1, de 13,86 MW e Ventos de Arapuá 2, com 20,79 MW. Ambas ficam em Areia de Baraúnas, Santa Luzia e São Mamede, também no Rio Grande do Norte. Também foi autorizada a realizar testes a unidades geradoras 10 e 11 da usina Terra Santa 1, que pertence à Central Eólica Terra Santa, totalizando 7,10 MW. Ela ficará em Caiçara do Norte, no Rio Grande do Norte. (Broadcast Energia – 30.09.2021)
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5 Gerdau inicia construção de parque solar no Texas
A Gerdau, empresa brasileira produtora de aço, a 174 Global Power, empresa de energia solar, e a TotalEnergies, companhia de energia, na cidade de Midlothian, no Texas (EUA), firmaram parceria e iniciaram a instalação do parque fotovoltaico Gerdau Solar. O empreendimento será construído em uma área de 3 milhões de metros quadrados ao lado da fábrica da Gerdau na cidade texana e contará com 230 mil painéis solares, totalizando uma capacidade de 80 MW. A empresa informou que o parque tem inauguração prevista para 2022 e será uma das maiores instalações do tipo behind-the-meter (BTM) nos Estados Unidos. (CanalEnergia – 30.09.2021)
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6 Siemens Gamesa vai instalar 77 turbinas eólicas (715 MW) em dois projetos de energia eólica offshore nos EUA
A Siemens Gamesa recebeu pedido firme da Orsted e da Eversource para o fornecimento de um total de 77 aerogeradores para o Revolution Wind projetos (715 MW), na costa de Rhode Island, com conclusão prevista para o final de 2024, e South Fork (132 MW), ao largo de Long Island, Nova York, com conclusão prevista para o final de 2023. Conforme explicado pela empresa à Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários (CNMV), o pedido firme inclui o fornecimento, entrega e instalação de 65 turbinas eólicas offshore SG 11.0-200 DD para o projeto Revolution Wind e 12 para o projeto South Fork. (REVE - 30.09.2021)
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7 Vestas recebe pedido de 297 MW de energia eólica no Canadá
A Vestas garantiu um pedido de 297 MW para um parque eólico não revelado no Canadá. Este pedido consiste em uma mistura de 45 turbinas eólicas V150-4,5 MW e 22 turbinas eólicas V150-4,2 MW entregues no modo de operação de 4,3 MW. O pedido inclui fornecimento, transporte e comissionamento das turbinas eólicas, bem como um contrato de serviço Active Output Management 5000 (AOM 5000) de 25 anos, projetado para garantir o desempenho otimizado do ativo. A entrega da turbina começará no terceiro trimestre de 2022 com comissionamento programado para o quarto trimestre de 2023. O cliente e o projeto não foram divulgados. (REVE - 30.09.2021)
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8 GWEC cria Africa WindPower
O Conselho Global de Energia Eólica (GWEC) lançou o Africa WindPower (AWP) para atender a uma necessidade clara de um órgão regional que represente a indústria eólica. A AWP oferece uma plataforma para o diálogo entre a indústria eólica da África e as partes interessadas do governo, com o objetivo final de ampliar e acelerar o desenvolvimento e implantação de projetos eólicos em todo o continente africano. Com o apetite de investimento suficiente já estabelecido, o desenvolvimento de uma política governamental adequada e regulamentação para a transição energética é necessário para desbloquear o investimento privado de dentro e fora do continente. Um relatório recente encomendado pela International Finance Corporation (IFC) mostra que a África tem 59 000 GW de potencial eólico técnico onshore e offshore, o suficiente para atender 250 vezes a demanda de energia do continente. A construção de parques eólicos que utilizem os vastos recursos eólicos da África impulsionará o investimento, criará empregos de energia limpa e infraestrutura crítica e ajudará a apoiar economias locais prósperas em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da região. (Energy Global - 01.10.2021)
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Gás
e Termelétricas
1 UTE GNA 2 retoma obras
O canteiro de obras da UTE GNA II (RJ – 1.673 MW) foi retomado essa semana. As obras haviam sido paralisadas durante a pandemia do ano passado, com 94% de realização. A usina deve ser entregue no fim de 2024. Movida a GNL, será a maior térmica do Brasil e junto com a UTE GNA I, que já está em operação, fará parte do maior complexo termelétrico do país, com cerca de 3.000 MW. Os processos de GNA I serão replicados na obra, privilegiando a mão de obra local. Devem ser gerados em torno de 15 mil vagas de emprego, com pico de seis mil. (CanalEnergia – 30.09.2021)
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2 GNA pensa em novos projetos de UTE
De acordo com o presidente da GNA, a empresa tem ainda projetos de mais duas usinas no mesmo sitio que estão aptas a participar de leilões de energia, a GNA III e IV. O executivo mostrou disposição e preparo para a empresa participar do leilão de capacidade, que será realizado em dezembro. Porém, mostra cautela, devido à dinâmica para a estruturação de projetos. “Pretendemos participar, mas ainda é cedo para dizer que tudo está equacionado, o processo de leilão é complexo”, avaliou. A GNA tem conversas com potenciais clientes para o hub de gás. Segundo Perseke, também há conversas com a ANP e transportadoras do insumo, de modo a viabilizar a conexão do hub com malha de gás. (CanalEnergia – 30.09.2021)
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3 Aneel prorroga operação comercial da UTE William Arjona
A Aneel decide prorrogar, até 31 de dezembro de 2023, a operação comercial das unidades geradoras UG 1 a 5 da UTE William Arjona, totalizando 177,116 MW de capacidade instalada. O empreendimento está localizado no município de Campo Grande, no estado do Mato Grosso do Sul, é de titularidade da Delta Geração de Energia Investimentos e Participações e tem o mais elevado CVU das usinas em operação no país. (CanalEnergia – 30.09.2021)
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Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Mercado livre cresce 11,2%
Já isentos de contribuição do efeito base baixa de 2020, o mercado livre apresentou alta de 11,2% no consumo no mês de agosto de 2021, enquanto o consumo cativo das distribuidoras de energia elétrica retraiu 0,8%. Quanto ao resultado do mercado cativo, além da migração de consumidores para o mercado livre, também influenciou a retração de 0,6% do consumo na classe residencial. (EPE – 29.09.2021)
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Economia Brasileira
1 IBGE: Desemprego cai em julho e metade da população volta a estar ocupada
A taxa de desemprego caiu mais que o esperado no trimestre encerrado em julho, puxada pelo emprego informal, mas também com uma criação mais forte de vagas formais, de acordo com dados da Pnad Contínua. A desocupação caiu para 13,7% no período, abaixo do trimestre anterior, encerrado em abril, de 14,7%, e ligeiramente aquém da taxa do mesmo período do ano passado, de 13,8%. A população exercendo algum tipo de trabalho aumentou em 3,1 milhões na comparação com o trimestre anterior. Pouco mais de 1 milhão desses novos trabalhadores conseguiram um emprego com carteira assinada. É o maior aumento no emprego formal na Pnad, nessa comparação, desde o início da série histórica, em 2012. Já os informais foram responsáveis por dois terços (66,8%) das posições criadas, com 2,073 milhões de pessoas. (Valor Econômico – 01.10.2021)
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2 Inflação bate todas as classes de ativos no ano
O IPCA alcançou 1,10% no mês passado, o que levou o acumulado no ano para 6,84%. Com isso, em nove meses, todas as classes de ativos domésticos exibiram retornos reais negativos, quando se desconta a inflação do período. Nem mesmo o dólar bate a alta de preços em 2021. A moeda americana acumula valorização de 4,98% frente ao real. O CDI, o referencial conservador, aparece com rentabilidade nominal de 2,52% até setembro. Descontada a inflação, o juro real do certificado fica negativo em 4,04%. Já a poupança marca 1,73% em nove meses, ou seja, exibe um retorno real de -4,78%. Setembro foi um mês para esquecer, avaliam gestores ouvidos pelo Valor ao fazer o balanço de investimentos de setembro. Mas ainda que exista a sensação de que o pior pode ter passado, os profissionais alertam para a continuidade das incertezas em outubro. “Tivemos um mês muito volátil, mas a má notícia é que não prevemos uma volatilidade menor daqui para a frente”, afirma o executivo-chefe de investimentos da gestora da SulAmérica, Luis Alberto Pimenta Garcia. (Valor Econômico – 01.10.2021)
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3 Em tom mais brando, autoridade alerta para risco de prorrogar ações da pandemia
Enquanto o governo acirrava as discussões sobre mais uma prorrogação do auxílio emergencial, mesmo com a criação de um programa mais amplo para substituir o Bolsa Família (o Auxílio Brasil), o Banco Central alertava em seu relatório de inflação para os riscos de movimentos dessa natureza para a trajetória da inflação. “Novos prolongamentos das políticas fiscais de resposta à pandemia que pressionem a demanda agregada e piorem a trajetória fiscal podem elevar os prêmios de risco do país. Apesar da melhora recente nos indicadores de sustentabilidade da dívida pública, o risco fiscal elevado segue criando uma assimetria altista no balanço de riscos, ou seja, com trajetórias para a inflação acima do projetado no horizonte relevante para a política monetária”, diz a autoridade monetária. (Valor Econômico – 01.10.2021)
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4 FGV: IPC-S acelera para 1,43% no encerramento de setembro
O IPC-S acelerou pela quarta semana consecutiva, agora para 1,43% no encerramento de setembro, vindo de 1,27% na medição imediatamente anterior, a terceira do mês, e acumulando alta de 9,61% nos últimos 12 meses, informou a FGV. Nesta apuração, cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição para o resultado do IPC-S partiu do grupo Habitação cuja taxa de variação passou de 2,15%, na terceira quadrissemana de setembro de 2021 para 2,59% na quarta quadrissemana de setembro de 2021. Nessa classe de despesa, a FGV destaca o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cujo preço variou 8,52%, ante 6,27% na edição anterior do IPC-S. Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Educação, Leitura e Recreação (2,25% para 2,90%), Transportes (1,32% para 1,50%), Comunicação (0,21% para 0,39%) e Despesas Diversas (0,29% para 0,30%). (Valor Econômico – 01.10.2021)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 30 sendo negociado a R$ 5,4457 com variação de +0,60% em relação ao início do dia. Hoje (01), começou sendo negociado a R$ 5,4229, com variação de -0,42% em relação ao fechamento do dia útil anterior. Às 11h12 de hoje, estava sendo negociado pelo valor de R$ 5,3803, variando -0,79% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 30.09.2021 e 01.10.2021)
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Biblioteca Virtual
1 MEYER, Rodolfo. “Baterias e mobilidade elétrica: Brasil não pode ficar para trás”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Brenda Corcino, Bruno Gonçalves, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Monique Coimbra e Vinícius José
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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