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IFE: nº 5.324 - 24 de agosto de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
TDSE GESEL Nº 103: “Segurança Cibernética do Setor Elétrico Brasileiro: Desafios Regulatórios e Tecnológicos”
2 Webinar GESEL: “Usinas hidrelétricas reversíveis no Brasil: aspectos técnicos e regulatórios”
3 AHK Rio e GESEL: curso de extensão “Hidrogênio e Transição Energética”
4 Governo autoriza início de plano de racionamento de energia
5 MME divulga regras para redução voluntária de demanda de energia elétrica
6 Audiência irá discutir critérios de contratação de energia em Chamada Pública de Geração Distribuída

Empresas
1 Eletrobras: TRF-5 mantém decisão favorável a Chesf em ação movida por Canindé do São Francisco
2 Assinatura da transferência de controle da CEEE ao Grupo Equatorial acontecerá nesta quarta (25)
3 TJSP nega mandado de segurança do consórcio Nova Emae, mas liminar trava privatização
4 Revisão tarifária da Neoenergia Distribuição Brasília será tema de audiência pública
5 Fitch confirma Rating ‘AAA(bra)’ da 1ª emissão de debêntures da UHE Tibagi
6 Programa Copel Volt busca startups para inovação aberta
7 Artigo: “Tecnologia como fator de competitividade para empresas de utilidades públicas”

Leilões
1 Leilões A-1 e A-2 tem Sistema DDIG disponibilizado pelo MME

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Armazenamento de energia no SIN é de 31,5%, registra ONS
2 Reservatórios do Sul iniciam a semana com níveis estáveis
3 Desligamento em SE causa interrupção de 623 MW na carga

4 Consumidores vêem avanços em diretrizes para resposta de demanda

5 Especialistas veem má gestão dos reservatórios como origem da crise hídrica

6 Medo de racionamento gera boom de vendas de grupos geradores

7 Angra 1 volta a operar em plena capacidade nesta segunda-feira

Mobilidade Elétrica
1 Scania planeja produzir veículo elétrico no Brasil se tiver viabilidade
2 BYD entrega os primeiros 50 táxis elétricos em Santiago, no Chile
3 Xiaomi dá importante passo em sua divisão de carros elétricos
4 Reiter Log investe em veículos sustentáveis para atender a entregas da "última milha"

5 Combinação dos VEs e painéis fotovoltaicos pode beneficiar ambos os setores

Inovação
1 Reino Unido: Força-tarefa UKESC lançada para atingir metas para 2050
2 Canadá: lançada a Aliança Nacional de Hidrogênio
3 Acme da Índia investirá US $ 3,5 bi em hidrogênio verde e produção de amônia em Omã
4 Austrália: Rio Tinto planeja desenvolver planta de H2 para descarbonizar refinaria

5 Ucrânia: empresas irão explorar oportunidades para hidrogênio verde
6 Algoritmo Soltec aumenta o desempenho de uma usina fotovoltaica em mais de 5% quando está nublado
7 Magseis anuncia piloto de tecnologia eólica offshore
8 SSE e National Grid revelam iniciativa de aquecimento verde

Meio Ambiente
1 Ibitu passa a comercializar I-RECs

Energias Renováveis
1 Energia solar atinge 10 GW no Brasil
2 Neoenergia inicia operação de quatro sistemas de minigeração solar em PE
3 Parques eólicos Ventos de Santa Martina 09 e 11 podem testar 8,4 MW
4 Pressão nos custos aumenta preço de aerogeradores

5 ACWA Power inaugura parte de usina solar de 900 MW em Dubai
6 Wpd lançará em breve 1,5 MW de projetos solares em Taiwan
7 Maior parque eólico offshore da Escandinávia será inaugurado em 6 de setembro
8 Artigo: “A utilização do DRS em projetos de energia renovável”

Gás e Termelétricas
1 Fatia do governo do RS na Sulgás será vendida por R$ 927,8 mi
2 UTE Araucária e William Arjona tem CVU alterado pela Aneel

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Mercado livre de energia encerra o mês de julho com 9.463 agentes consumidores
2 BTG pagará conta de luz de famílias de baixa renda a cada cliente que migrar para o ACL

Economia Brasileira
1 Guedes vê economia sob controle, mas com impacto de eleição
2 País terá reforço de até R$ 30 bi em outorgas e R$ 100 bi de investimentos até o fim de 2021, diz Guedes

3 IR maior sobre alta renda pode financiar proteção social, mostra estudo
4 Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 1,39 bi na 3ª semana de agosto
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 SIQUEIRA, Iony Patriota de; CASTRO, Nivalde de; MOSZKOWICZ, Mauricio; CÃMARA, Lorrane. TDSE GESEL Nº 103: “Segurança Cibernética do Setor Elétrico Brasileiro: Desafios Regulatórios e Tecnológicos”.
2 DUTRA, Anderson; POZZI, Eduardo. “Tecnologia como fator de competitividade para empresas de utilidades públicas”.

3 TREMARIN, Felipe. “A utilização do DRS em projetos de energia renovável”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 TDSE GESEL Nº 103: “Segurança Cibernética do Setor Elétrico Brasileiro: Desafios Regulatórios e Tecnológicos”

O GESEL está publicando o Texto de Discussão do Setor Elétrico (TDSE) Nº 103, intitulado “Segurança Cibernética do Setor Elétrico Brasileiro: Desafios Regulatórios e Tecnológicos”. O texto, assinado por Iony Patriota de Siqueira, Nivalde de Castro, Mauricio Moszkowicz e Lorrane Câmara, utiliza uma abordagem estruturada para realizar um levantamento situacional da Segurança Cibernética do Setor Elétrico Brasileiro e do fornecimento de energia no país. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.08.2021)

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2 Webinar GESEL: “Usinas hidrelétricas reversíveis no Brasil: aspectos técnicos e regulatórios”

O GESEL promoverá, na próxima sexta-feira, dia 27/08, às 10h, o Webinar “Usinas hidrelétricas reversíveis no Brasil: aspectos técnicos e regulatórios”. O evento tem como objetivo apresentar resultados do projeto de P&D “Viabilidade Econômica das Usinas Hidrelétricas Reversíveis no Sistema Interligado Nacional” (https://www.projetouhr.com.br). O projeto avalia se são viáveis no Brasil as usinas hidrelétricas reversíveis como uma solução para a expansão de um sistema com participação crescente de geração renovável não controlável, notadamente a geração eólica e solar e explora o estado da arte em termos de projeto e operação de usinas reversíveis. A moderação será do Professor Sergio Bajay (Unicamp), com palestras de Paulo Barbosa (ICPTECH-Inovação) e Roberto Brandão (GESEL). O evento também contará com as presenças de João Carlos Mello (Thymos Energia) e Renato Haddad (EPE), como debatedores. O Webinar será realizado no âmbito do referido projeto de P&D da Aneel, que está sendo desenvolvido por Enercan, Baesa, Ceran, Foz do Chapecó, Energia e Paulista Lajeado Energia e executado pelo Gesel-UFRJ, MCPAR,Hedaidi e GPTech. Inscreva-se: https://forms.gle/Tet74xtqSq8h7DXK7 (GESEL-IE-UFRJ - 24.08.2021)

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3 AHK Rio e GESEL: curso de extensão “Hidrogênio e Transição Energética”

O hidrogênio verde tem assumido um papel chave nas estratégias governamentais internacionais para a transição energética, devido às potencialidades do hidrogênio e à aplicação das energias renováveis em curva de crescimento em todo o mundo. Para fomentar o aumento da mão de obra especializada, a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha do Rio de Janeiro (AHK Rio), no âmbito da Aliança para o Hidrogênio Verde, em associação ao Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL/UFRJ) está promovendo o curso de extensão “Hidrogênio e Transição Energética”. O curso será realizado de forma online e síncrona, o material complementar e apresentações ficarão disponíveis. Ao final do curso, o aluno sairá dominando os aspectos técnicos, regulatórios, econômico-financeiros e ambientais sobre o hidrogênio. As aulas serão ministradas por pesquisadores do GESEL-UFRJ e PUC-Rio. As inscrições podem ser realizadas até o dia 17/09. Para outras Informações e inscrições, acesse: https://brasilien.rio.ahk.de/pt/cursos/hidrogenio-transicao-energetica (GESEL-IE-UFRJ – 24.08.2021)

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4 Governo autoriza início de plano de racionamento de energia

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, definiu as regras para o início do programa voluntário de deslocamento do consumo de energia destinado a grandes consumidores, que prevê a redução da demanda em horários de pico, diminuindo riscos de apagões. A medida, aguardada desde o agravamento da crise energética, entrou em vigor nesta segunda-feira (23) com a publicação de uma portaria no DOU. No entanto, para que o plano seja implementado na prática, a CCEE precisa publicar suas diretrizes. Com a demora e o agravamento da crise hídrica, grandes companhias vinham se inscrevendo no programa de economia de energia do ex-presidente Michel Temer em vigor pela Aneel. Batizado de Redução Voluntária de Demanda de Energia Elétrica (RVD), o plano do governo de Jair Bolsonaro é a primeira medida relacionada à demanda, desde junho, quando foi criada a Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg), que só vinha determinando produção de energia por termelétricas e a importação. (Valor Econômico – 23.08.2021)

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5 MME divulga regras para redução voluntária de demanda de energia elétrica

O MME publicou, nesta segunda-feira, dia 23 de agosto, em edição exta do Diário Oficial da União a Portaria 22/2021, que estabelece até 30 de abril de 2022, diretrizes para apresentação de ofertas de Redução Voluntária de Demanda de Energia Elétrica para atendimento ao SIN. A oferta mínima poderá ser feita em espécies de lotes de duração horária, que varia de 4 a 7 horas, e com lotes mínimos de 5 MW para cada hora de duração da oferta, com preço estabelecido em R$/MWh, dia da semana e identificação do Submercado da oferta. A medida tem caráter excepcional e temporária e é um estímulo do governo à indústria para diminuir a pressão sobre o SIN no atual contexto de escassez hídrica que impõe grandes desafios para o atendimento da demanda de energia elétrica no país. Poderão participar da oferta de RVD os consumidores livres, os agentes agregadores, os consumidores modelados sob agentes varejistas e os denominados consumidores parcialmente livres, o que será submetido à análise do CMSE para manifestação, conforme diretrizes estabelecidas no normativo. Cada oferta terá validade de 1 a 6 meses, mas poderão ser avaliadas ofertas com duração inferior a 1 mês. Caso o agente participante do programa que foi despachado não conseguir reduzir em no mínimo 80% do montante de 5 MW, será considerado como não atendimento ao produto. Os interessados em participarem desse processo devem seguir alguns requisitos, como estarem adimplentes com as obrigações junto à CCEE. (CanalEnergia – 23.08.2021)

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6 Audiência irá discutir critérios de contratação de energia em Chamada Pública de Geração Distribuída

Os critérios de contratação de energia proveniente de Chamada Pública de Geração Distribuída – GDA serão discutidos em audiência pública virtual na próxima quarta-feira (25/8), a partir das 9h pelo canal da Aneel no YouTube. O objetivo da consulta pública é reduzir despesas de operação e manutenção nas redes de distribuição ou postergar investimentos por parte das distribuidoras. A proposta em consulta apresenta também modelo para Contrato de Geração Distribuída oriunda de Chamada Pública, nos termos do Decreto nº 5.163, de 2004. Vale destacar que o processo em questão trata da Geração Distribuída nos termos do art. 14 do Decreto nº 5.163, de 2004. Portanto, não se confunde com a micro e minigeração distribuída a que se refere a Resolução Normativa nº 482, de 2012. (Aneel – 23.08.2021)

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Empresas

1 Eletrobras: TRF-5 mantém decisão favorável a Chesf em ação movida por Canindé do São Francisco

A Eletrobras comunicou há pouco que o Tribunal Regional Federal da 5ª Região TRF-5) rejeitou o recurso do Município de Canindé do São Francisco (SE) contra a sua controlada Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf). Além da decisão de mérito, o juiz anteriormente havia alterado o valor do processo de R$ 2,925 bilhões para R$ 52,970.536,71 milhões. O trânsito em julgado da ação ocorreu hoje, com ganho de causa para a Chesf, não cabendo mais recursos. O município requeria que a indenização recebida pela empresa pela prorrogação da concessão da Usina Hidrelétrica Xingó fosse classificada como antecipação de receita pela venda de energia. (Broadcast Energia – 23.08.2021)

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2 Assinatura da transferência de controle da CEEE ao Grupo Equatorial acontecerá nesta quarta (25)

A Aneel promove, nesta quarta-feira (25/8), às 11h, a Cerimônia de Assinatura do Termo Aditivo ao Contrato de Concessão nº 81/99, que formaliza a transferência de Controle Social da CEEE-D ao Grupo Equatorial Energia – vencedor do leilão de privatização realizado em março na B3. Além da Diretoria da Aneel e dos representantes das duas empresas, participarão da solenidade o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o secretário de Fazenda do estado, Marco Aurelio Cardoso. (Aneel – 23.08.2021)

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3 TJSP nega mandado de segurança do consórcio Nova Emae, mas liminar trava privatização

O juiz Sérgio Serrano Nunes Filho, da 1ª Vara da Fazenda Pública do Estado de São Paulo, negou o pedido de um mandado de segurança do consórcio Nova Emae, mas manteve a liminar que impede o prosseguimento da homologação do Banco Fator como vencedor do pregão eletrônico 55/2020, realizado para contratar a assessoria técnica que fará a avaliação e a modelagem para a privatização da estatal paulista Emae. No processo, a queixa é que o consórcio teria sido desclassificado do certame por "não ter apresentado atestados de capacidade técnica que atendessem aos critérios do edital", apesar de ter feito uma proposta significativamente menor do que a do Banco Fator. Os valores não foram revelados. A questão tem sido acompanhada pelo TCE-SP, que tem o conselheiro Roque Citadini como relator. (Broadcast Energia – 23.08.2021)

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4 Revisão tarifária da Neoenergia Distribuição Brasília será tema de audiência pública

O processo de Revisão Tarifária Periódica da empresa Neoenergia Distribuição Brasília (NDB), antiga CEB Distribuição, será tema de audiência pública virtual na próxima quinta-feira (26/8) a partir das 10h pelo canal da Aneel no YouTube. Os interessados em fazer exposição oral durante o evento devem enviar os seus vídeos até 12h desta quarta-feira (25/8). O aumento para os consumidores residenciais será de 10,70%, já para os consumidores cativos de baixa tensão o aumento será de 10,88%, os de alta tensão terão um aumento de 7,76%, o que gerou um efeito médio ao consumidor de 9,99%. (Aneel – 23.08.2021)

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5 Fitch confirma Rating ‘AAA(bra)’ da 1ª emissão de debêntures da UHE Tibagi

A Fitch Ratings afirmou o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’ da primeira emissão de debêntures da Tibagi Energia SPE S.A. (UHE Tibagi), no montante de R$ 210 milhões. Segundo a agência de classificação, a perspectiva do rating é estável. Com vencimento em julho de 2035, a emissão de debêntures da UHE Tibagi reflete a recente entrada em operação comercial da planta, os contratos de compra e venda de energia de longo prazo, a preços fixos, no Ambiente Regulado, o baixo risco de Operação e Manutenção (O&M), bem como sua limitada exposição ao risco hidrológico (GSF). (CanalEnergia – 23.08.2021)

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6 Programa Copel Volt busca startups para inovação aberta

A Copel está lançando nesta segunda-feira, 23 de agosto, o programa de inovação aberta Copel Volt. Voltado a startups nacionais e internacionais, o programa contará com investimentos de R$ 1,5 milhão para financiar provas de conceito e gerar soluções voltadas ao mercado de energia, que podem resultar em novos negócios tanto para a companhia como para as startups contempladas. As inscrições, que vão de 23 de agosto a 4 de outubro, podem ser feitas pelo site da Copel. Haverá uma análise e seleção preliminar, e as startups escolhidas irão para a etapa do pitch-day, quando poderão demonstrar à Copel as soluções propostas. O anúncio dessa seletiva acontece em 27 de outubro. Para acompanhar todas as fases do processo, acesse www.copelvolt.com (CanalEnergia – 23.08.2021)

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7 Artigo: “Tecnologia como fator de competitividade para empresas de utilidades públicas”

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Anderson Dutra, sócio líder de energia e recursos naturais da KPMG, e Eduardo Pozzi, diretor de consultoria em energia e recursos naturais da KPMG, tratam da entrada de tecnologias como fator de ampliação da competitividade de empresas. Segundo os autores, “com a entrada do mercado livre de energia e a possibilidade, a curto prazo, de os consumidores de menor porte serem beneficiados pela negociação do fornecimento de energia elétrica, as empresas do setor têm um grande desafio para frente que é não perder o cliente para a concorrência.” Eles concluem que “de certo, sabemos que os negócios que não se adaptarem a essa nova realidade poderão ter uma perda grande de clientes e competitividade no mercado.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.08.2021)

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Leilões

1 Leilões A-1 e A-2 tem Sistema DDIG disponibilizado pelo MME

O MME disponibilizou, a partir desta segunda-feira, 23 de agosto, em atendimento à Portaria Normativa 14, de 7 de junho de 2021, o Sistema de Declaração Digital (DDIG) com o modelo de “Declaração de Necessidades de Compra de Energia Elétrica” e o documento “Termo de Compromisso de Compra de Energia Elétrica” do Agente de Distribuição. As declarações deverão ser enviadas até o dia 2 de setembro de 2021. A previsão de realização dos leilões é 3 de dezembro de 2021. De acordo com o MME, os agentes de distribuição deverão apresentar suas declarações preenchendo os documentos com vistas aos Leilões de Energia Existente A-1 e A-2, de 2021. Estes leilões preveem a contratação de energia elétrica proveniente de empreendimentos existentes, com início de suprimento em 1º de janeiro de 2022, para o Leilão A-1, e com início de suprimento em 1° de janeiro de 2023, para o Leilão A-2. Mais informações podem ser obtidas no site do ITI. (CanalEnergia – 23.08.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Armazenamento de energia no SIN é de 31,5%, registra ONS

O SIN registrou no fim do último domingo (22/08) o armazenamento de 31,5% de sua capacidade máxima, de acordo com o Informativo Preliminar Diário de Operação, do ONS, divulgado nesta segunda-feira (23/08). O volume identificado apresentou queda de 0,1 ponto percentual em relação ao dia anterior. No mês, a variação de energia acumulou baixa de 3,9%. O submercado Sudeste/Centro-Oeste registrou nível de 23,3%, queda de 0,1 ponto percentual em comparação com o dia anterior. No mês, o armazenamento acumulou uma variação negativa de 2,7%. No Nordeste, o IPDO apontou armazenamento de 50,9%, queda de 0,1 ponto ante a véspera. O acumulado do mês registra variação de -3,9%. O subsistema Norte registrou 73,8% de sua capacidade, declínio de 0,3 pontos percentuais frente ao dia anterior. O acumulado do mês apresentou variação negativa de 5,3%. Por fim, o Sul apresentou nível de 32,5% de armazenamento, sem alteração em relação à quantidade verificada pelo ONS no dia anterior. A energia acumulada dos reservatórios variou -15,5% no acumulado do mês. (Brasil Energia – 23.08.2021)

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2 Reservatórios do Sul iniciam a semana com níveis estáveis

Apesar da redução dos níveis de armazenamento nos últimos dias, a semana iniciou com a Região Sul apresentando níveis estáveis no último domingo, 22 de agosto, segundo o boletim do ONS. Os reservatórios estão operando com 32,5% da capacidade. A energia armazenada mostra 6.457 MW mês e a ENA aparece com 3.112 MW med, o mesmo que 28% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 21,93% e 49,04% respectivamente. Os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste apresentaram diminuição de 0,1 p. p e trabalham com 23,3%. A energia armazenada mostra 47.398 MW mês e a ENA aparece com 12.070 MW med, o mesmo que 61% da MLT. Furnas admite 18,89% e a usina de São Simão marca 23,77%. Já o Região Nordeste apontou uma redução de 0,1 p.p e opera com 50,9% da sua capacidade. A energia armazenada indica 26.264 MW mês e a energia natural afluente computa 1.403 MW med, correspondendo a 43% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 49,53%. O submercado do Norte teve recuo de 0,3 p.p e chega a 73,8%. A energia armazenada marca 11.193 MW mês e ENA é de 2.152 MW med, equivalente a 76% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 90,93%. (CanalEnergia – 23.08.2021)

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3 Desligamento em SE causa interrupção de 623 MW na carga

O ONS informou, através do seu boletim diário, que no último domingo, 22 de agosto, às 14h40 ocorreu o desligamento automático das subestações 440kV Oeste e Bracell, no estado de São Paulo. Como consequência houve a interrupção de 623 MW de carga, sendo 210 MW de carga da CPFL, 22 MW da Elektro, 13 MW do consumidor industrial Bracell e 378 MW do consumidor industrial CBA, no interior do estado de São Paulo. Ainda de acordo com o ONS, a normalização dos equipamentos foi iniciada às 14h53 sendo concluída às 16h. A normalização da carga da CBA foi concluída às 15h13. A normalização das cargas da Elektro e da CPFL foi iniciada às 15h21 e concluída às 15h23 e 15h35, respectivamente. A normalização da carga do consumidor Bracell foi concluída às 16h48. As causas ainda estão sendo identificadas e consta a informação de para-raios danificados na LT 88 kV Oeste/ Cruz de Ferro C4. (CanalEnergia – 23.08.2021)

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4 Consumidores vêem avanços em diretrizes para resposta de demanda

Grandes consumidores de energia elétrica aprovaram as diretrizes estabelecidas em portaria do MME para a Oferta de Redução Voluntária de Demanda até 2022. Eles foram atendidos pelo governo em pontos importantes como a alteração do volume mínimo de 30 MW para 5 MW e a possibilidade de agregação de cargas pelo consumidor, com o objetivo de atingir esse limite. Para a Abrace a portaria publicada nesta segunda-feira, 23 de agosto, traz uma evolução importante com esses dois pontos em relação à proposta apresentada em consulta pública. Em nota, a Abrace afirma que as medidas podem ampliar a participação no programa, permitindo a competição das ofertas e ganhos a todos os consumidores e para o sistema. A mesma leitura foi feita pelo presidente da Associação Nacional de Consumidores de Energia, Carlos Faria, para quem a portaria está no caminho certo ao possibilitar a participação de um número maior de agentes ao incluir, além de consumidores livres e especiais, o agregador de cargas e o comercializador. Abrace e Anace também apontaram com positivo para o aumento do número de ofertantes a possibilidade de aceitação pelo Operador Nacional do Sistema de ofertas abaixo de 5 MW e prazos inferiores a um mês. Em princípio, a vigência seria de um a seis meses. De acordo com Jéssica Rosseto, Coordenadora de Gestão da Thymos Energia, já tem sido notado um relativo interesse de grandes consumidores em aderir ao programa de redução da demanda voluntária. Apesar disso, a Thymos ainda não concluiu um estudo para verificar como essa redução da exigência alcança o mercado brasileiro. (CanalEnergia – 23.08.2021)

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5 Especialistas veem má gestão dos reservatórios como origem da crise hídrica

A crise hídrica ainda vem causando visões contrárias quanto à origem dos problemas, diante dos dois debates realizados na Câmara dos Deputados nesta semana. Durante os eventos, debateres criticaram a administração dos reservatórios, o acionamento das termelétricas e o acionamento da bandeira vermelha. A Aneel rebateu as alegações. Durante a audiência pública realizada pela Comissão de Legislação Participativa, na última segunda (16/08), participantes afirmaram que os sucessivos aumentos na conta de luz não decorrem da falta de chuvas, mas da má gestão dos reservatórios das hidrelétricas. Eles também consideram que a atual política energética privilegia a distribuição de lucros para empresários e acionistas do setor. Segundo o ex-diretor-presidente da Agência Nacional de Águas, Vicente Andreu, a crise hídrica atual é resultado de uma “ação irresponsável” do ONS, que deveria ter acionado as termelétricas mais cedo. A instituição acrescentou que vem trabalhando com várias ações para mitigar a crise, como flexibilizações de restrições hidráulicas, ampliação da importação de energia de países vizinhos, abertura de chamada para geração de usinas merchant e com CVU nulo, entre outras medidas. O mestre em energia Gilberto Cervinski, que representou o Movimento dos Atingidos pelas Barragens, também questionou a gestão dos reservatórios, para quem o resultado é o aumento nas contas. Já Gustavo Teixeira, representante do Coletivo Nacional dos Eletricitários, avalia que a alta tarifária tem relação com a política energética atual. (Brasil Energia – 23.08.2021)

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6 Medo de racionamento gera boom de vendas de grupos geradores

O receio de um cenário de escassez de energia que se desenha no Brasil está puxando as vendas de motores e geradores em 2021 para os maiores patamares em quase uma década. Essa corrida de empresas de diversos setores da economia por esses equipamentos é uma tentativa de se antecipar a um possível racionamento e evitar perdas com a paralisação da produção. Neste contexto, fabricantes de grupos geradores surfam com vendas em níveis recordes. É o caso da empresa OnPower, que em 2021 teve a maior curva crescente na venda de grupos geradores desde 2013. Segundo o gerente de vendas, Fernando Lemos, o ano deve ser o melhor da história, superando o pico de 16 mil unidades diesel vendidas por todos os fabricantes no Brasil. A empresa também comercializa motores a gás natural e biogás. “Estamos em agosto e já alcançamos 82% de crescimento nas vendas em relação a 2020. (...)Tenho pedido colocado de 60 motores, que vou receber metade em novembro de 2021 e outra metade em fevereiro de 2022.”, diz Lemos. Além da fila de espera, o executivo relata que já há falta de componentes eletrônicos para esses motores e que seus clientes têm pedidos na carteira, mas não conseguem aumentar a produção. Outra empresa que está com um número grande de pedidos é a Stemac, que registrou um aumento de 35% na procura pelos produtos nos últimos dois meses. A MWM Motores e Geradores teve um aumento surpreendente na demanda de grupos geradores, que teve uma evolução de 200% considerando o período de novembro de 2020 a julho de 2021, em comparação com o mesmo período do ano passado. Empresas que antes estavam buscando geradores para emergência agora compram equipamentos para rodar em momentos de pico. (CanalEnergia – 23.08.2021)

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7 Angra 1 volta a operar em plena capacidade nesta segunda-feira

A usina nuclear Angra 1 voltará a operar na noite desta segunda-feira, 23, a plena capacidade de 640MW, depois de ter reduzido a geração para 450 MW no fim de semana para executar um teste de operabilidade das válvulas de turbina à vapor, em ação acordada com o ONS. Até o final de ontem, a unidade devia atingir 640 MW, o que vai ajudar o estressado SIN que vem acionando todas as usinas térmicas possíveis para compensar a redução da geração hidrelétrica. As usinas nucleares de Angra 1 e 2, juntas, possuem capacidade instalada de 1.990 MW, ou cerca de 3% da matriz elétrica brasileira. (Broadcast Energia – 23.08.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Scania planeja produzir veículo elétrico no Brasil se tiver viabilidade

O presidente da Scania na América Latina, Christopher Podgorski, disse que a montadora tem planos de produzir veículos elétricos no Brasil, mas o passo só será dado quando a tecnologia tiver viabilidade econômica e financeira, algo que ainda levará algum tempo. Como países emergentes não têm a mesma capacidade de subsídios dos mercados que lideram a transição tecnológica, a montadora de caminhões de origem sueca prevê um futuro que chama de "eclético". Nele, motores alimentados por combustíveis de menor emissão - como a propulsão a gás desenvolvida pela fabricante - ou mesmo a diesel vão coexistir com os elétricos. A expectativa é que em países sem subsídios, e onde o preço dos combustíveis é mais controlado pelo governo, o investimento na aquisição de veículos elétricos leve mais tempo para "se pagar". Podgorski disse que a introdução, bem como a adaptação industrial, de novas tecnologias faz parte dos investimentos da ordem de R$ 1,4 bilhão previstos para o Brasil até 2024. No momento, contudo, a montadora tem feito apenas testes com veículos elétricos. (Jornal do Comércio – 23.08.2021)

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2 BYD entrega os primeiros 50 táxis elétricos em Santiago, no Chile

A BYD anunciou recentemente mais uma iniciativa para o transporte público sustentável. Uma das marcas chinesas líderes em eletrificação celebrou a entrega dos primeiros 50 táxis elétricos em Santiago, no Chile. A entrega faz parte do programa "Meu Táxi Elétrico", uma iniciativa do Ministério da Energia que visa promover os táxis elétricos no transporte público da capital chilena. Os primeiros 50 veículos elétricos BYD e5 serão os sucessores dos clássicos táxis pretos de Santiago. O ministro Jobet destacou que, "com este programa, não só reduzimos as barreiras econômicas e tecnológicas para que os taxistas tenham acesso aos veículos elétricos, mas também contribuiremos para os nossos objetivos de mobilidade elétrica. O Chile está empenhado em alcançar transporte público 100% elétrico até 2040." Segundo as autoridades locais, após dar o pontapé inicial na capital, o programa deverá se expandir para outras cidades do país, começando com a substituição dos táxis em Valparaíso, Aysén e Los Ríos. Além disso, a iniciativa continuará a se desenvolver na Região Metropolitana. Nesta primeira versão do Programa "Meu Táxi Elétrico", foram beneficiados 50 taxistas, que receberam cofinanciamento de até US$ 10.000 cada um para trocar um táxi básico por um BYD e5 elétrico. O programa de incentivo também prevê o custo da instalação de um carregador elétrico doméstico e o monitoramento do veículo elétrico adquirido por um ano. Com 455 ônibus e 50 táxis em operação na capital chilena, a BYD Chile é hoje líder consolidada em mobilidade elétrica na América Latina. Globalmente, os ônibus, táxis e outros veículos 100% elétricos da BYD se espalharam por mais de 300 cidades, em mais de 50 países e regiões. (Inside EVs – 20.08.2021)

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3 Xiaomi dá importante passo em sua divisão de carros elétricos

A Xiaomi estaria negociando a compra de parte da divisão de veículos da China Evergrande, uma importante empresa local que passa por dificuldades financeiras e já recebeu avisos do governo para liquidar suas dívidas. Segundo informações apuradas pela Reuters, a Xiaomi compraria uma parte da divisão de veículos elétricos da Evergrande, tornando o seu próprio setor mais forte e robusto para o desenvolvimento de novos produtos do tipo. As negociações estariam em estágio inicial, no entanto, a Evergrande tem pressa para angariar recursos, já que seu carro-chefe, que são os negócios imobiliários, está em forte queda. A China Evergrande tem uma robusta divisão de carros elétricos sob a marca Hengchi, famosa no país asiático. Ao comprar parte da divisão de automóveis elétricos, a Xiaomi poderia usufruir de todo o aparato mercadológico da Evergrande para alavancar seu próprio negócio de carro elétrico. Segundo a Reuters, a porcentagem seria de 2,66%, com preço estimado em US$ 1,36 bilhão. O negócio, além de estar em fase inicial, depende da aprovação de reguladores estatais. Mas, com a crise envolvendo a Evergrande e o próprio aviso de Pequim para que as dívidas fossem liquidadas, devemos ter o negócio fechado em breve. (CanalTech – 21.08.2021)

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4 Reiter Log investe em veículos sustentáveis para atender a entregas da "última milha"

A transportadora Reiter Log decidiu apostar em veículos 100% elétricos. A empresa investiu R$ 2,5 milhões em cinco caminhões JAC Motors para sua operação de distribuição urbana - ou última milha, como é conhecida esta operação no mundo logístico. Segundo Vanessa Pilz, diretora comercial e de ESG da Reiter Log, a aquisição destes veículos é um investimento alinhado ao compromisso da empresa baseado nos três pilares econômico, ambiental e social. O principal propósito com a compra dos veículos elétricos é zerar a emissão de CO², que é o principal responsável pelo efeito estufa proveniente da queima de combustíveis fósseis. A ideia é migrar gradativamente a operação para alternativas sustentáveis. Atualmente a empresa já opera com veículos híbridos GNV/Diesel, solução para cargas lotação e de longas distâncias, e agora os elétricos, que atuam na distribuição urbana com autonomia de 200km e capacidade para 4 toneladas de carga. "As soluções logísticas sustentáveis ainda são escassas no Brasil e o custo de investimento de um caminhão elétrico é mais do que o dobro comparado a um veículo similar a diesel. Além disso, a Reiter sempre buscou ser a solução para seus clientes e agora também seremos a opção para que eles atinjam suas metas e compromissos globais", explica Vanessa. (Jornal do Comércio – 23.08.2021)

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5 Combinação dos VEs e painéis fotovoltaicos pode beneficiar ambos os setores

Até então, os mercados de veículos elétricos e fotovoltaicos têm caminhado de forma independente. Ao combinar o carregamento de veículos elétricos com energia fotovoltaica, os dois setores podem se beneficiar e acelerar a adoção de ambas as tecnologias. É um artigo de Christian Carraro , CEO da SolarEdge para o sul da Europa. São múltiplos os fatores que motivam a adoção da energia solar ou a transição para os veículos elétricos, como a redução dos custos com energia, a independência energética e a redução da pegada de carbono, tanto a nível individual como nacional. Ao carregar veículos elétricos com energia solar, os consumidores e os países têm uma maior capacidade de atingir plenamente esses objetivos. O potencial de combinar VEs e PV não para por aí. Uma vez que as duas tecnologias são integradas, muitos recursos e funções interessantes podem ser oferecidos. Por exemplo, como as baterias fotovoltaicas e elétricas de veículos funcionam com corrente contínua, isso poderia mudar o cenário de recarga dos veículos. Outro exemplo é que as baterias podem ter uma segunda vida como armazenamento de energia doméstica. Assim como, existe a possibilidade de as baterias oferecerem, quando integradas com inversores fotovoltaicos, os serviços V2G (veículo para rede), o que pode contribuir para alterar o horário de pico padrão. À medida que as indústrias continuam a se integrar, seu crescimento e impacto devem aumentar. (Energías Renovables - 23.08.2021)

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Inovação

1 Reino Unido: Força-tarefa UKESC lançada para atingir metas para 2050

Uma nova força-tarefa da Cadeia de Abastecimento de Energia do Reino Unido (UKESC) foi lançada para apoiar a transição de empresas sediadas no Reino Unido para um futuro verde, com a ajuda de tecnologias limpas como o hidrogênio. A Associação de Células de Hidrogênio e Combustível do Reino Unido (UK HFCA) na segunda-feira (23 de agosto) disse que se juntou à nova força-tarefa que é co-presidida pelo Ministro de Exportações do DIT, Graham Stuart, e pela Ministra de Energia BEIS, Anne-Marie Trevelyan. Sobre o lançamento do UKESC, a Ministra da Energia e co-presidente da Força-Tarefa da Cadeia de Abastecimento de Energia do Reino Unido, Anne-Marie Trevelyan, acrescentou: “É vital que trabalhemos lado a lado com a indústria à medida que reconstruímos o meio ambiente para garantir que as empresas do Reino Unido possam jogar sua parte no cumprimento de nossos ambiciosos compromissos climáticos. Estou ansioso para me envolver com nossa cadeia de suprimento de energia por meio desta Força-Tarefa. (H2 View – 24.08.2021)

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2 Canadá: lançada a Aliança Nacional de Hidrogênio

Os objetivos e planos de descarbonização do Canadá para desenvolver uma economia de hidrogênio devem ser apoiados por uma nova aliança que visa apoiar as políticas federais e provinciais de hidrogênio para promover o combustível limpo e verde. Liderada pela Hybrixcel e semeada pela GERB Scientific, a Canada Hydrogen Alliance (CH2A) fará exatamente isso por meio da promoção da inovação da cadeia de suprimentos, fabricação e comercialização de tecnologia focada no hidrogênio e projetos movidos a hidrogênio. Além disso, a aliança também buscará identificar ações específicas que o Canadá possa empreender para dimensionar toda a cadeia de abastecimento de produção, transporte, armazenamento e uso de hidrogênio limpo, bem como o desenvolvimento de tecnologia e necessidades de infraestrutura em vários setores. (H2 View – 24.08.2021)

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3 Acme da Índia investirá US $ 3,5 bi em hidrogênio verde e produção de amônia em Omã

O desenvolvedor solar indiano Acme Group fechou um acordo de reserva de terras com a Autoridade Pública para Zonas Econômicas Especiais e Zonas Francas para construir um complexo de produção de hidrogênio verde e amônia verde na zona econômica especial no Porto de Duqm em Omã. O complexo será alimentado por 3 GWp de energia solar e 0,5 GWp de capacidade de turbina eólica para produzir 2.400 toneladas de amônia verde por dia, ou 900.000 toneladas anuais. A amônia verde será exportada para Europa e Ásia. A empresa indiana disse na segunda-feira que planeja investir US $ 3,5 bilhões (EUR 2,98 bilhões) no projeto nos próximos três anos. A planta está programada para ser construída em várias fases, a primeira das quais está prevista para entrar em operação no final de 2022. (Renewables Now - 24.08.2021)

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4 Austrália: Rio Tinto planeja desenvolver planta de H2 para descarbonizar refinaria

A Rio Tinto, uma empresa multinacional anglo-australiana e a segunda maior empresa de mineração e metais do mundo, está planejando desenvolver uma planta de hidrogênio em Gladstone, Austrália. Inicialmente, para conseguir desenvolver a planta, a empresa Rio Tinto assinou uma carta de intenções com a Sumitomo, uma corporação comercial. A nova usina será construída em sua própria refinaria de alumina Yarwun, e com objetivos de descarbonizar o próprio local, promovendo uma descarbonização industrial. As empresas envolvidas pretendem alcançar as metas de redução de emissões da empresa Rio Tinto, que tem como objetivo alcançar a neutralidade de carbono até o ano de 2050. Além disso, também é esperado o desenvolvimento da infraestrutura do hidrogênio na região. (Rio Tinto – 24.08.2021)

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5 Ucrânia: empresas irão explorar oportunidades para hidrogênio verde

A Naftogaz e a RWE firmaram uma parceria, sob a assinatura de um memorando de entendimento, para explorar as oportunidades de hidrogênio verde (H2V) e derivados, tais como: amônia. A parceria planeja desenvolver a produção de amônia e hidrogênio, bem como o armazenamento de hidrogênio e sua importação para a Alemanha. Os parceiros também irão explorar oportunidades comerciais para a venda de H2V para os mercados europeus. O CEO da Naftogaz, Yuriy Vitrenki, afirma que a Ucrânia tem um grande potencial para desenvolver uma economia de hidrogênio. (H2 View – 23.08.2021)

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6 Algoritmo Soltec aumenta o desempenho de uma usina fotovoltaica em mais de 5% quando está nublado

Soltec Power Holdings publicou pelo segundo ano consecutivo um relatório técnico junto com a empresa alemã TÜV Rehinland que confirma que seu TeamTrack® com Diffuse Booster, pode aumentar o lucro de uma usina solar fotovoltaica. Neste estudo, a TÜV Rehinland validou o algoritmo Soltec Diffuse Booster, cujo objetivo é aumentar a produção da usina fotovoltaica em dias nublados. O algoritmo, que usa sensores e previsões do tempo, move os rastreadores para a melhor posição para capturar a irradiação máxima. Especificamente, a TÜV Rehinland observou que a ativação do algoritmo Diffuse Booster aumenta o desempenho energético do Basic TeamTrack em 5,3% nos locais mediterrâneos e equatoriais, alcançando um ganho de 6,9% nas latitudes norte. O Diffuse Booster otimiza assim o desempenho durante dias totalmente nublados, com aumentos na geração de energia de até 12,4% em um único dia. (Energías Renovables - 24.08.2021)

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7 Magseis anuncia piloto de tecnologia eólica offshore

Magseis Renewables, uma subsidiária integral da Magseis Fairfield, anunciou dois novos projetos-piloto de tecnologia para captura e armazenamento de carbono (CCS) e energia eólica offshore em colaboração com a TGS. O primeiro projeto utilizará aquisição sísmica 3D de ultra-alta resolução na Dinamarca, o segundo projeto utilizará aquisição sísmica 3D de alta resolução na Noruega. Ambos os testes combinarão as configurações de aquisição de alta resolução estendida (XHR) de Magseis Fairfield com o software de imagem proprietário da TGS para demonstrar soluções geofísicas que entregam a resolução necessária no nível de custo indicado pelo vento offshore e jogadores CCS. A aquisição será concluída antes do final do terceiro trimestre, com os dados finais disponíveis para visualização e workshops antes do final de 2021. (Renews - 24.08.2021)

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8 SSE e National Grid revelam iniciativa de aquecimento verde

SSE Energy Solutions e National Grid revelaram um novo projeto que pode descarbonizar redes de calor, capturando calor residual de transformadores de eletricidade para gerar água quente e aquecimento de ambientes para residências e empresas. Estima-se que o projeto de recuperação de calor reduzirá inicialmente as emissões de carbono da rede de calor em mais de 40% em comparação com os sistemas tradicionais movidos a gás. De maneira crítica, a tecnologia oferece uma rota para o calor líquido zero quando aplicada a transformadores alimentados por eletricidade 100% renovável de parques eólicos ou solares. O projeto poderia economizar milhões de toneladas de CO2 todos os anos se implementado em toda a rede de transformadores da National Grid, aproveitando esse calor residual por meio de redes de calor SSE para servir vilas e cidades em toda a região. A tecnologia de recuperação de calor da SSE Energy Solutions está atualmente passando por um teste de prova de conceito no Deeside Center for Innovation da National Grid. O centro foi projetado como um ambiente único para desenvolvimentos e testes de novas tecnologias e práticas. (Renews - 24.08.2021)

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Meio Ambiente

1 Ibitu passa a comercializar I-RECs

A Usina Hidrelétrica de Quebra Queixo, controlada pela Ibitu Energia e BMPI, foi registrada para a emissão dos certificados de energia renovável I-RECs. Os títulos garantem o rastreamento de atributos ambientais de energia, facilitando a contabilidade confiável de carbono, para Escopo 2, compatível com padrões internacionais. Com base na geração de energia da usina, localizada na cidade de Ipuaçu, em Santa Catarina, os certificados correspondem à energia gerada a partir de 1 de julho de 2020 até 30 de junho de 2021, totalizando cerca de 347 mil títulos. O suficiente para uma empresa consumidora que declarou a emissão de 34.700 toneladas de CO2, relatar emissões zero no Escopo 2. O mercado brasileiro de I-RECs passa por um crescimento substancial, em 2019 foram aproximadamente 2,5 milhões de transações I-REC, já em 2020, chegamos a 4 milhões. De acordo com o Instituto Totum, emissor dos certificados no Brasil, a estimativa é chegar ao final deste ano com 8 milhões de I-RECs. I-REC permite que as empresas façam uma escolha consciente e baseada em evidências para a energia renovável, em qualquer país do mundo. A Ibitu, com portfólio 100% renovável, está em negociações avançadas para a comercialização e transferência dos certificados da usina. (CanalEnergia – 23.08.2021)

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Energias Renováveis

1 Energia solar atinge 10 GW no Brasil

O Brasil ultrapassou a marca de 10 GW de potência operacional da fonte fotovoltaica em usinas de grande porte e em pequenos e médios sistemas instalados em telhados, fachadas e terrenos, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), que apontam para mais de R$ 52,7 bilhões em novos investimentos e 300 mil empregos acumulados desde 2012, deixando o setor de emitir 10,7 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera. (CanalEnergia – 23.08.2021)

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2 Neoenergia inicia operação de quatro sistemas de minigeração solar em PE

A Neoenergia iniciou a operação de quatro sistemas de minigeração fotovoltaica no interior de Pernambuco. Juntos os empreendimentos possuem 851 kWp de capacidade instalada. Os novos sistemas contam com a utilização dos chamados trackers – ou rastreadores solares –, em que os módulos dos painéis têm sensores e mudam de posição de acordo com a direção da luz do sol, aumentando a captação da radiação. Com o equipamento, o incremento na eficiência é de cerca de 25% a 30% em relação aos modelos comuns. (Brasil Energia – 23.08.2021)

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3 Parques eólicos Ventos de Santa Martina 09 e 11 podem testar 8,4 MW

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para início da operação em teste, a partir de 21 de agosto, a unidade geradora UG8, de de 4,2 MW, da EOL Ventos de Santa Martina 11. E também, a UG10, de 4,2 MW, da EOL Ventos de Santa Martina 09. Os empreendimentos estão localizados nos Municípios de Riachuelo e Ruy Barbosa, no estado do Rio Grande do Norte. (CanalEnergia – 23.08.2021)

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4 Pressão nos custos aumenta preço de aerogeradores

Um estudo da consultoria Wood Mackenzie alerta que os preços dos aerogeradores vão aumentar em até 10% nos próximos 12 a 18 meses. O cenário é consequência de aumentos nos preços das principais commodities empregadas nos equipamentos, de aumento dos custos logísticos e no impacto global da pandemia nos negócios. Para a empresa de consultoria, as matérias-primas mais afetadas foram aço, cobre, alumínio e fibras. No caso dos custos logísticos, a empresa aponta valores até quatro vezes superiores, o que já afetou os preços das turbinas nos últimos seis meses. Para a Wood Mackenzie, a tendência deve continuar pelos próximos quatro a cinco trimestres. (Brasil Energia – 23.08.2021)

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5 ACWA Power inaugura parte de usina solar de 900 MW em Dubai

A ACWA Power da Arábia Saudita inaugurou uma porção de 300 MW da quinta fase de 900 MW do projeto solar Mohammed bin Rashid Al Maktoum em Dubai. Shuaa Energy 3 PSC é o veículo para fins especiais que foi criado para este projeto. É 60% detida pela Autoridade de Eletricidade e Água de Dubai (DEWA) e 40% pela ACWA Power e Gulf Investment Corporation (GIC). A quinta fase do complexo solar, de US $ 570 milhões (EUR 486,4 milhões), foi concedida a um consórcio liderado pela ACWA Power por uma tarifa recorde mundial de US $ 0,016953 por kWh. Quando totalmente operacional, o Shuaa Energy 3 PSC deve ser capaz de atender à demanda de energia de 270.000 unidades residenciais e compensar 1,18 milhão de toneladas de emissões de dióxido de carbono anualmente. Espera-se que o comissionamento aconteça em fases ainda este ano. (Renewables Now - 23.08.2021)

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6 Wpd lançará em breve 1,5 MW de projetos solares em Taiwan

A desenvolvedora alemã de energias renováveis Wpd AG anunciou na segunda-feira que em breve começará a construir três projetos solares fotovoltaicos (PV) com uma capacidade combinada de cerca de 1,5 MW em Taiwan. O maior dos três é um projeto solar de telhado de 1 MW localizado na cidade de Taoyuan, um centro industrial adjacente a New Taipei. Lá, a Wpd instalará a matriz no topo de um complexo de hall do fabricante de materiais Manloy Metal Industrial Co Ltd. O esquema do telhado é o maior projeto solar fotovoltaico da Wpd em Taiwan até o momento, e será capaz de gerar 1.251 MWh de energia verde, disse a operadora de energias renováveis alemã. (Renewables Now - 23.08.2021)

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7 Maior parque eólico offshore da Escandinávia será inaugurado em 6 de setembro

Sua Alteza Real, o Príncipe Herdeiro dinamarquês e o Ministro da Indústria, Negócios e Assuntos Financeiros da Dinamarca, Simon Kollerup, vão inaugurar o maior parque eólico offshore da Escandinávia, Kriegers Flak, no Mar Báltico. Todas as 72 turbinas eólicas offshore estão instaladas para fornecer energia livre de fósseis no mais novo e até hoje maior parque eólico offshore da Vattenfall, Kriegers Flak. O parque tem uma capacidade de produção de 604 MW, correspondendo a um consumo anual de aprox. 600.000 famílias dinamarquesas. Isso torna o Kriegers Flak Dinamarca e o maior parque eólico offshore da Escandinávia e aumenta a produção dinamarquesa de eletricidade a partir de turbinas eólicas em cerca de 16 por cento. (REVE - 23.08.2021)

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8 Artigo: “A utilização do DRS em projetos de energia renovável”

Em artigo elaborado por Felipe Tremarin, e publicado no Estadão, é abordada a questão dos DRS e o crescimento da energia renovável no Brasil. A procura por fontes renováveis e limpas de energia elétrica tem aumentado exponencialmente, e, um dos fatores que estão incentivando este crescimento são os DRS, que eleva a segurança no retorno financeiro dos investimentos realizados, uma vez que tal fonte de energia vem sendo demandada por empresas, condomínios e proprietários de imóveis residenciais, comerciais e rurais, sendo possível deduzir a energia gerada das taxas cobradas pelas concessionárias. Diante da demanda, empresas do setor de energia deram início a uma corrida pela busca dos melhores terrenos. O DRS trata-se de um direito mais seguro, pois encontra-se elencado no rol dos direitos reais, oponível perante quaisquer terceiros, criando-se uma relação direta entre o detentor do DRS e o bem imóvel durante todo o prazo de vigência do direito constituído. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.08.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Fatia do governo do RS na Sulgás será vendida por R$ 927,8 mi

O governo do Rio Grande do Sul publicou na última sexta-feira (20/08) o edital de privatização da Sulgás, distribuidora de gás canalizado controlado pelo estado. Segundo o governo, a venda envolve a participação de 51% na companhia (10,997 milhões de ações ordinárias), a um valor mínimo de R$ 927,800 milhões. O leilão de privatização da Sulgás acontece no dia 22/10, às 14:00 horas, na B3. A entrega dos envelopes de proposta acontecerá no dia 18/10. O modelo do certame será semelhante ao de outros realizados pela B3. Os envelopes entregues serão abertos e em caso de ofertas com diferença de até 20%, segue-se para a etapa de viva-voz. De acordo com o edital, a Compass terá 30 dias para exercer o direito de preferência, cujo prazo terá início cinco dias úteis após a divulgação do resultado definitivo do leilão. (Brasil Energia – 23.08.2021)

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2 UTE Araucária e William Arjona tem CVU alterado pela Aneel

A superintendência de regulação dos serviços de geração da Aneel decidiu conhecer e dar provimento parcial à solicitação da UEG Araucária, para revisão do Custo Variável Unitário da Usina Termelétrica Araucária, e determinar ao ONS a aplicação do CVU no valor de R$ 1.276,44/MWh, para fins de planejamento e programação da operação eletroenergética do SIN, entre 20 de agosto de 2021 e 30 de setembro de 2021, e pela CCEE , para fins de contabilização da geração verificada no referido período. Outra decisão foi com relação à solicitação da Delta Geração de Energia, para homologação do CVU da UTE William Arjona, de modo a autorizar que o ONS, para fins de planejamento e programação da operação eletroenergética do SIN, entre 20 de agosto de 2021 e 30 setembro de 2021, e pela CCEE, para fins de contabilização da geração verificada no mesmo período, conforme Portaria n° 5, de 5 de abril de 2021 do MME. (CanalEnergia – 23.08.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Mercado livre de energia encerra o mês de julho com 9.463 agentes consumidores

O mercado livre de energia fechou o mês de julho de 2021 com 9.463 consumidores, volume que representa um crescimento de 19% quando comparado com o fim do mesmo período de 2020. Os dados são do monitoramento periódico feito pela CCEE e mostram que o interesse na modalidade continua se expandindo. Na comparação com julho de 2020, a categoria livre saltou de 990 para 1.106 consumidores neste ano, alta de 11,7%. Enquanto isso, aqueles habilitados como especiais passaram de 6.957 para 8.357, avanço de 20,1%. Os agentes representavam, em julho, 24.738 unidades consumidoras, 30,2% a mais do que no mesmo período do ano passado. Além dos consumidores, também são agentes da CCEE 1.755 geradores de energia, entre os autoprodutores, os independentes e aqueles a título de serviço público. Integram ainda a Câmara de Comercialização 50 distribuidoras e 433 comercializadores. Ao todo, segundo o dado mais recente, a organização somava 11.701 associados ao final de julho. No mês, existiam 1.035 processos de adesão em andamento que devem ampliar esses números. Destaque ainda para os 35 comercializadores da categoria varejista habilitados. Diferentemente das empresas de comercialização tradicionais, estas podem representar totalmente seus consumidores junto à CCEE, de forma que os seus clientes não precisam ser agentes da Câmara. Outras 19 empresas estão em processo de habilitação para poderem atuar nesse segmento. (CCEE – 23.08.2021)

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2 BTG pagará conta de luz de famílias de baixa renda a cada cliente que migrar para o ACL

O BTG Pactual vai pagar a conta de luz de quatro famílias por um ano a cada novo cliente que migrar para o Mercado Livre de Energia com o banco. As famílias são atendidas pelas ONGs do BTG Soma, programa voltado para a profissionalização e aceleração de ONGs e OSCs (organizações não governamentais da sociedade civil). “Temos consciência do nosso papel no incentivo a ações de Responsabilidade Social e Filantropia. Por isso, direcionamos esforços não só para o desempenho de nossas atividades-fim, mas também para projetos que promovam transformações sociais positivas para as regiões e comunidades onde operamos”, disse em nota o CEO do BTG Pactual, Roberto Sallouti. No primeiro ciclo de projeto, o BTG Soma teve como participantes o Instituto Dom, Moinho Cultural, Ballet Paraisópolis, Instituto Tiago Camilo, Instituto PROA e Instituto Mano Down. O projeto conta com a consultoria da Ação Social para Igualdade das Diferenças (ASID Brasil). O banco diz que tem como estratégia apoiar a migração de pequenas e médias empresas brasileiras para o mercado livre de energia. Para atrair esse público, o BTG Pactual desenvolveu produtos voltados para PMEs que desejem ir para o mercado livre, oferecendo contratos de energia de fontes renováveis e personalizados à demanda do cliente. (CanalEnergia – 23.08.2021)

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Economia Brasileira

1 Guedes vê economia sob controle, mas com impacto de eleição

Diante de um cenário de incertezas políticas e fiscais, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse ontem que a “antecipação das eleições” tem impacto sobre as expectativas para a economia, mas que, do ponto de vista “estritamente econômico”, não há fundamento para dizer que o país está perdendo o controle. Guedes afirmou que a economia estava decolando neste ano e que a antecipação das eleições “naturalmente prejudica” e “causa muito barulho”. “Com confiança na democracia brasileira e principalmente nas instituições, esperamos que os excessos que sejam cometidos de uma parte ou de outra, de atores específicos, sejam moderados”, afirmou em evento da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual (ABPI). Segundo ele, é preciso que “excessos” sejam “moderados” para garantir a recuperação econômica “que está praticamente garantida”. O ministro frisou que tem confiança nas instituições, citando a Presidência da República, o STF e o Congresso. (Valor Econômico – 24.08.2021)

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2 País terá reforço de até R$ 30 bi em outorgas e R$ 100 bi de investimentos até o fim de 2021, diz Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta segunda-feira que, até o fim do ano, o Brasil deve receber até R$ 30 bilhões em outorgas e R$ 100 bilhões em investimentos, além do que já foi anunciado oficialmente. “Daqui até o fim do ano já vamos ter um reforço substancial, possivelmente mais R$ 20 bilhões a R$ 30 bilhões e mais R$ 100 bilhões de investimentos”, disse em evento promovido pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC). Guedes listou como fonte desses recursos 20 aeroportos, o Porto de Santos e a privatização dos Correios e da Eletrobras. Segundo o ministro, o Brasil já tem R$ 500 bilhões em investimentos contratados para os próximos dez anos, com outorgas de R$ 125 bilhões. O ministro afirmou ainda que o Brasil está crescendo ao ritmo de 5,5% em 2021 e que “podemos crescer de novo no ano que vem”. No início de sua fala, Guedes afirmou que, nas últimas semanas, todas as estimativas para o avanço do PIB estão convergindo para 5,3% e que já “está mais ou menos carimbado crescimento acima de 5% neste ano”. (Valor Econômico – 23.08.2021)

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3 IR maior sobre alta renda pode financiar proteção social, mostra estudo

Em meio à resistência enfrentada no Congresso pela proposta de reforma do IR, parlamentares próximos à Rede Brasileira de Renda Básica e analistas defendem uma mudança no tributo que possa financiar ampliação da rede de proteção social. Estudo da UFMG mostra que uma elevação do IR sobre as pessoas físicas com renda acima de 20 salários mínimos poderia financiar de forma permanente uma ampliação da atual rede de proteção social de forma a abarcar total de 28,4 milhões de famílias que compõem os 30% mais pobres do país. A elevação do IR nas pessoas físicas se faria especialmente via tributação de dividendos para amenizar a assimetria existente hoje entre a tributação da renda do trabalho e a do capital. Com efeito fiscal neutro, essa transferência de renda demandaria arrecadação adicional equivalente a 1% do PIB e pode gerar maior crescimento econômico, com efeito positivo no consumo das famílias e nos investimentos. (Valor Econômico – 24.08.2021)

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4 Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 1,39 bi na 3ª semana de agosto

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,39 bilhão na terceira semana de agosto. Os números foram divulgados nesta segunda-feira (23) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia. O valor resulta de US$ 5,97 bilhões em exportações e importações de US$ 4,58 bilhões no período. Em agosto, o saldo comercial está positivo em US$ 5,42 bilhões e, no ano, superavitário em US$ 49,77 bilhões. A média diária de embarques nas três semanas de agosto subiu 49,6% para US$ 1,24 bilhão, quando comparada a agosto do ano passado. As exportações da indústria extrativa cresceram 98,4%, seguidas das da indústria de transformação (35,5%) e agropecuária (30,5%). (Valor Econômico – 23.08.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 23 sendo negociado a R$5,3802 com variação de +0,22% em relação ao início do dia. Hoje (24) começou sendo negociado a R$5,3608 com variação de -0,36% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h30 o valor de R$5,3348 variando -0,49% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 23.08.2021 e 24.08.2021)

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Biblioteca Virtual

1 SIQUEIRA, Iony Patriota de; CASTRO, Nivalde de; MOSZKOWICZ, Mauricio; CÃMARA, Lorrane. TDSE GESEL Nº 103: “Segurança Cibernética do Setor Elétrico Brasileiro: Desafios Regulatórios e Tecnológicos”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 DUTRA, Anderson; POZZI, Eduardo. “Tecnologia como fator de competitividade para empresas de utilidades públicas”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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3 TREMARIN, Felipe. “A utilização do DRS em projetos de energia renovável”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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