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l IFE: nº 5.186 - 28 de janeiro de 2021 Índice Regulação
e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Mobilidade Elétrica Inovação Meio
Ambiente Energias Renováveis Gás e
Termelétricas Mercado Livre de Energia Elétrica Economia Brasileira
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Impasse sobre acúmulo de água por Belo Monte divide governo A apenas seis dias de fevereiro, ainda não há definição sobre qual quantidade de água deverá passar pelas turbinas da hidrelétrica de Belo Monte no próximo mês, um impasse que tem comprometido a vida no Rio Xingu e que põe em xeque a quantidade de energia a ser produzida pela hidrelétrica. Na quarta-feira, 27, uma comitiva formada por membros do MME, do MMA e do Ibama deve ir até a região de Altamira, no Pará, para fazer uma visita técnica e sobrevoar a área da Volta Grande do Xingu, onde a usina foi erguida. Há previsão de que o ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente, e o presidente do Ibama, Eduardo Fortunato Bim, acompanhem o grupo. As regras da empresa, porém, passaram a comprometer a subsistência de quem vive ao longo de um trecho de 130 quilômetros do Rio Xingu, a chamada Volta Grande do Xingu, por causa do pequeno volume de água que passou a ser liberado pela maior hidrelétrica do País. (O Estado de São Paulo - 26.01.2021) 2 Aneel alerta sobre impactos de mudança na vazão do rio Xingu para o setor elétrico
A Aneel enviou nesta quarta-feira (27/1) ofício ao Ibama alertando sobre os impactos, no setor elétrico, da decisão do órgão ambiental de alterar a vazão da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu. O documento, assinado pelo diretor-geral da Aneel, André Pepitone, alerta que o impacto da medida nos dois primeiros meses de 2021 para os consumidores de energia elétrica pode chegar a cerca de R$ 1,3 bilhão. Isso ocorre porque, com a alteração na vazão, a usina de Belo Monte gera menos energia, e essa diferença precisa ser compensada com o aumento da produção em usinas termelétricas, que geram energia mais cara. Além do custo, a nova restrição imposta para a vazão mínima na volta grande do Rio Xingu impacta diretamente a operação dos reservatórios das demais hidrelétricas existentes no País, repercutindo no nível desses reservatórios ao final do atual período úmido e, por consequência, na capacidade de atendimento às demandas de usos múltiplos e de segurança energética do próprio SIN ao longo do próximo período seco. (Aneel – 27.01.2021)
3 Distribuidoras vão pagar R$ 429 mi mensais à conta covid A superintendência de gestão tarifária da Aneel homologou os prazos de recolhimento e os valores das quotas mensais da CDE devidas pelas distribuidoras no âmbito da Conta Covid, visando a amortização da operação de crédito contratada pela CCEE para ajudar o caixa das companhias durante a pandemia. De acordo com o Despacho nº 181, publicado no Diário Oficial da União dessa quarta-feira, 27 de janeiro, o encargo mensal total é de aproximadamente R$ 429 milhões e devem ser recolhidos mensalmente à CCEE a partir do processo tarifário ordinário de 2021, com pagamento até o décimo dia do mês subsequente. Cemig D, Enel SP e Light devem os maiores valores, com R$ 40,6 milhões, R$ 40,5 milhões e R$ 38,1 milhões, respectivamente. Já o montante de cobertura tarifária anual consta em R$ 5,1 bilhões. (Agência CanalEnergia – 27.01.2021) 4 ANEEL e Embaixada da Dinamarca discutem oportunidades de cooperação bilateral 5 Universidade de Boston: chineses são principais players do setor elétrico do Brasil Estudo produzido pelo Centro de Política de Desenvolvimento Global da Universidade de Boston mostra que os chineses, por meio de uma combinação de fusões e aquisições, investimentos diretos e um processo de internacionalização do setor elétrico brasileiro, são os principais players estrangeiros atuando no Brasil. O estudo mostra que em 2019, elas representavam 10%, 12% e 12% da geração, transmissão e distribuição do Brasil, respectivamente; ocupando o segundo, terceiro e quarto lugares em termos de porcentagem de nacionalidades. O estudo identificou pelo menos 14 elétricas chinesas que estavam ou estão investindo ou operando no Brasil, incluindo State Grid, CTG, China General Nuclear Power (CGN) e Spic. Essas e outras empresas investiram e estiveram envolvidas em projetos de construção no Brasil que somam US$ 36,5 bilhões até 2019. (Agência CanalEnergia – 27.01.2021)
Empresas 1 Aprovada a compra da CEB Distribuição pela Neoenergia A Aneel aprovou previamente a aquisição da Ceb Distribuição pela Neoenergia, informou a companhia em comunicado. A decisão foi publicada em despacho da agência na semana passada. Também na semana passada, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) havia aprovado a operação. A Neoenergia arrematou a Ceb Distribuição em leilão de privatização realizado em dezembro, no valor de R$ 2,515 bilhões ágio de 76% em relação ao preço inicial de R$ 1,424 bilhão. A distribuidora será controlada pela Bahia Geração de Energia, uma subsidiária da Neoenergia. (Brasil Energia - 27.01.2021) 2 Extinto processo que poderia afetar venda da CEEE-D O ministro Alexandre de Moraes, do STF, extinguiu ação do PDT que questiona a interpretação pelo governo do dispositivo da Lei 12.783 que permite o deslocamento das obrigações dos contratos de concessão do setor elétrico, na privatização de estatais com contratos prorrogados. O alvo do partido é a venda da CEEE Distribuição, que será leiloada no próximo dia 31 de março. O PDT entrou com pedido de liminar em Ação Direta de Inconstitucionalidade, pedindo que o ministro estabelecesse o entendimento de que a extensão temporal das obrigações contratuais, em caso de venda do controle de empresas da União, estados e municípios, deveria ocorrer até cinco anos após a prorrogação da concessão. (Agência CanalEnergia – 27.01.2021) 3 Celgpar vai debater privatização da Celg GT em assembleia dia 11 A Celgpar, que controla a Celg GT, convocou Assembleia de Acionistas para o próximo dia 11 de fevereiro. Na pauta da reunião está a alienação de toda as ações da Celg GT de propriedade da Celgpar. A privatização da Celg GT é uma promessa desde o início da gestão do governador do estado, Ronaldo Caiado (DEM). De acordo com Celgpar, estudo feito pela Ceres Inteligência Financeira e Thoreos Consultoria fez uma avaliação consolidada em R$ 1,531 bilhão como valor da Celg GT na data base de 30 de setembro de 2020. (Agência CanalEnergia – 27.01.2021) 4 Neoenergia e Light emitirão R$ 2,360 bi em debêntures 5 Samambaia FIA passa a ser o maior acionista da Light O fundo de investimento em ações Samambaia FIA passou a ser o maior acionista individual da Light com a saída da Cemig do controle da empresa. A venda das ações da estatal mineira foi concluída na última sexta-feira (22/01), levantando R$ 1,372 bilhão, a um preço por ação de R$ 20,00. Com a saída da Cemig, o Samambaia, controlado pelo investidor Ronaldo Cézar Coelho, passou a deter 20,01% de participação acionária, seguida pelo Santander PB FIA I, com 10,16%, e pela Atmos Capital, com 6,26%. As ações em circulação totalizam 63,57%. A operação, afirma o fundo, ” tem por objetivo o investimento na companhia [Light] sem a intenção de alterar a sua composição de controle ou estrutura administrativa e não visa atingir nenhum percentual de posição acionária em particular”. (Brasil Energia - 27.01.2021) 6 Light elege Yuiti Matsuo Lopes para conselho de administração O conselho de administração da Light elegeu Yuiti Matsuo Lopes como membro do colegiado, com mandato encerrando-se junto com os demais conselheiros, informou a distribuidora em comunicado. Yuiti é graduado em é graduado em Administração de Empresas pela Universidade do Norte da Flórida, nos EUA, e possui MBA pela London Business School. O executivo tem passagens pela PepsiCo, Lazard, Goldman Sachs e GP Investimentos. Atualmente, o novo conselheiro atua na LTS Investimentos. (Brasil Energia - 27.01.2021) 7 Copel investirá R$ 100 mi em usina Parigot de Souza A Copel anunciou um investimento de R$ 100 milhões para uma nova etapa de modernização da hidrelétrica Governador Pedro Viriato Parigot de Souza, que completou 50 anos de operação. O objetivo é tornar as unidades geradoras mais eficientes. A usina está localizada no município de Antonina (PR) e conta com quatro unidades geradoras que somam 260 MW de potência, podendo produzir energia para atender ao consumo de até 750 mil pessoas. No ano 2000, a usina passou por uma ampla modernização e começou a ser operada à distância a partir do Centro de Operação de Geração e Transmissão da Copel, em Curitiba. (Brasil Energia - 27.01.2021) 8 Energia Sustentável do Brasil passa a se chamar Jirau Energia Dona da hidrelétrica de Jirau, a Energia Sustentável do Brasil (ESBR), mudou de nome, sendo rebatizada para Jirau Energia. A empresa completou sete anos de operação, em dezembro em 2020. O reposicionamento de marca foi anunciado na semana passada. (Brasil Energia - 27.01.2021) 9 Eneva investe R$ 3,4 mi em solução para automatizar backoffice A Eneva está investindo R$3,4 milhões, por meio do Programa de P&D, da Aneel, em um projeto considerado pioneiro no setor de energia. A versão alfa da plataforma que viabiliza comercialização de contratos de energia e automatização de backoffice para gentailers ou empresas comercializadoras será testada nos meses de fevereiro e março. A Fohat foi escolhida pela Eneva dentro de seu programa de inovação visando o desenvolvimento de uma solução digital que promovesse avanço na integração do backoffice em sua área de trading. A companhia informou que, quando concluído, o “Projeto Energy Intelligence aplicado a Backoffice” contribuira´ para aumentar a eficie^ncia da mesa na operac¸a~o de compra e venda de energia da Eneva. (Agência CanalEnergia – 28.01.2021) 10 Eletrobras conclui compra de participações da Sequoia Capital A Eletrobras concluiu a compra das ações da Sequoia Capital em 11 sociedades de propósito específico (SPEs) reunidas sob três complexos eólicos, informou a estatal. A operação foi realizada via Chesf e a diretoria da Eletrobras aprovou a compra da participação acionária em outubro. Segundo a Eletrobras, a valor da compra da fatia nos complexos Pindaí I, II e III foi de R$ 20,615 milhões, sendo 15,609 milhões pagos diretamente à agora ex-sócia, e R$ 5,006 milhões para a regularização de pendências de integralizção de capital da Sequóia Capital na SPE Tamanduá Mirim 2 Energia. (Brasil Energia - 27.01.2021) 11 Eletrobras e EDPR figuram no Índice Bloomberg de igualdade de gênero A Eletrobras e a EDP Renováveis foram qualificadas para ingressar no Gender-Equality Index 2021, o índice de equidade de gênero da Bloomberg, formado por 380 empresas atuantes em 11 setores da economia entre 44 países. A inclusão da igualdade entre homens e mulheres no ambiente de trabalho representa um importante tema que compõe o “S” da agenda ESG (Enviromental, Social, Governance) e que guia a captação de investimentos pelas empresas, sendo o índice uma referência para o mercado, sinalizando as corporações que procuram construir um ambiente de negócios mais diverso, balanceado e flexível. (Agência CanalEnergia – 28.01.2021) 12 Energisa tem mais duas obras classificadas como prioritárias pelo MME O MME enquadrou os projetos de expansão, renovação ou melhoria da infraestrutura de distribuição de energia elétrica da Energisa Rondônia e Energisa Sergipe como prioritários, com as obras previstas para esse ano envolvendo aproximadamente R$ 689,9 milhões, sendo R$ 579,7 milhões da concessão rondoniense e R$ 110,1 milhões para a sergipana. Com o provimento, os projetos poderão emitir debêntures de infraestrutura, com incentivos aos investidores. (Agência CanalEnergia – 28.01.2021) 13 MEZ quer afirmar marca e chegar a geração e comercialização O leilão de transmissão de dezembro de 2020 foi marcado pela afirmação de uma quase novata no segmento, a MEZ Energia. Somente nesse certame a companhia quase desconhecida do mercado levou cinco dos 11 lotes colocados em disputa, somando compromisso de aportes de R$ 2,4 bilhões, segundo estimativas da Aneel. Apesar desse apetite, a empresa, que surgiu no final de 2019, promete que não para por aí e projeta aumentar sua presença no setor elétrico nacional. E o caminho para que essa empresa com sede em São Paulo alcance esse objetivo passa pela geração e comercialização. No radar da companhia está a fonte hídrica, por meio de PCHs, e a solar no mercado livre e geração distribuída. Segundo o CEO da empresa, Maurício Ernesto Zarzur, por enquanto a geração eólica está mais afastada por ser um segmento desconhecido para a organização que pretende contratar mais pessoal para conduzir o desafio de colocar em pé todos os empreendimentos que se compromissaram a realizar. (Agência CanalEnergia – 27.01.2021) 14 Way2 lança aplicativo para monitorar medição de usinas de energia A Way2 lançará nesta quinta-feira, 28 de janeiro, um aplicativo que traz em tempo real e de forma remota a geração de energia de uma usina. A ideia é entregar previsibilidade para que gestores dos ativos possam agir rapidamente na sua tomada de decisão. Segundo a empresa, os dados são coletados remotamente, direto do sistema de medição para faturamento, que pode ser entendido como a ‘caixa registradora’ da usina, já que ali são originados os dados para contabilização da energia efetivamente entregue na rede. A Way2 informou ainda que está disponibilizando uma versão demo do aplicativo em operação para quem quiser conhecer a solução para geradores. Com o aplicativo, o usuário poderá acompanhar os dados de geração e validar o desempenho diário, mensal ou anual da sua usina. (Agência CanalEnergia – 27.01.2021) 15 MME autoriza Equatorial Alagoas a receber R$ 28,9 mi O Ministério de Minas e Energia publicou nesta quarta-feira, 27 de janeiro, a portaria 483/21, que autoriza pagamento de R$28.945.650,92 para a Equatorial Alagoas com recursos da Reserva Global de Reversão. Os recursos são referentes aos valores não depreciados dos ativos de distribuição classificados como sobras físicas nos processos de valoração das bases de remuneração, definidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica e decorrentes das licitações para desestatização. A Equatorial Alagoas, antiga Ceal, foi privatizada pela Eletrobras em 2018. (Agência CanalEnergia – 27.01.2021)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Comerc: Consumo de energia tem alta de 10,3% em dezembro Impactado pela pandemia, o consumo de energia elétrica apresentou altos e baixos ao longo de 2020. Com a flexibilização das medidas de isolamento social iniciada no último trimestre, os primeiros sinais de recuperação foram observados a partir do desempenho geral dos principais setores da economia, o que elevou a 10,3% a demanda em dezembro em relação ao mesmo mês de 2019, informa o levantamento realizado pela Comerc Energia. A pesquisa mostra que as medidas restritivas a partir de março fizeram o consumo geral dos 11 principais ramos de atividade econômica recuarem 18,12% e 16,96% em abril e maio na comparação com os mesmos meses do ano anterior – maiores quedas desde 2015, quando o Índice Comerc começou a monitorar o desempenho do mercado livre de energia. A recuperação deu os primeiros sinais em setembro, seguindo em alta gradativa até dezembro. (Agência CanalEnergia – 27.01.2021) 2 Níveis de reservatórios pelo Brasil Em mais um dia sem recuos no armazenamento junto ao SIN, a região Norte cresceu 0,1 ponto percentual e opera a 31% desde a última terça-feira, 26 de janeiro, em comparação ao dia anterior, informa o boletim do ONS. A energia armazenada aparece com 4.694 MW mês e a ENA é de 9.983 MW med, equivalente a 51% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 32,96%. O submercado Sul segue se recuperando, saltando 2,2 p.p para 40,1% da capacidade. A energia armazenada é de 7.984 MW mês e a ENA marca 23.390 MW med, correspondendo a 114% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 28,26% e 47,63%, respectivamente. No SE/CO não houve alterações e o subsistema continua com 23,1% de sua vazão. A energia armazenada é de 47.016 MW mês e a ENA é de 44.460 MW med, valor que corresponde a 66% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 51,17% de sua capacidade. Já o armazenamento hidroelétrico no Nordeste subiu 0,1% e os reservatórios trabalham a 51,6%. A energia armazenada é de 26.618 MW mês e a ENA marca 6.936 MW med, o mesmo que 45% da MLT. Furnas tem volume de 25,17% e a usina de Serra da Mesa marca 20,98%. (Agência CanalEnergia – 27.01.2021)
Mobilidade Elétrica 1 Brexit e VEs põem em risco indústria automobilística britânica O acordo do Brexit acertado com a UE no mês passado evitou tarifas através do canal que teriam sido desastrosas para a fabricação de automóveis na Grã-Bretanha. Mas o pacto desacelerará as cadeias de abastecimento, ao mesmo tempo em que desestimulará as montadoras globais a continuar investindo nas fábricas britânicas à medida que começarem a se reequipar para produzir VEs. Uma disposição do acordo que entra em vigor em 2027 pode levar a tarifas punitivas sobre carros fabricados no Reino Unido com baterias importadas. Nesse caso, a Grã-Bretanha seria excluída da tecnologia do futuro, preparando o cenário para um declínio no longo prazo. A perda de empregos resultante, facilmente na casa das dezenas de milhares, seria uma manifestação severa do custo econômico do Brexit. (O Estado de São Paulo – 27.01.2021) 2 Reino Unido precisa tomar medidas para salvar setor automotivo Andy Palmer, ex-presidente-executivo da Aston Martin e agora vice-presidente da InoBat Auto, uma startup de baterias, afirmou que o Brexit tem uma série de armadilhas. Se o governo britânico não tomar medidas para evitar essas armadilhas, em particular promovendo uma indústria doméstica de baterias, Palmer diz que haverá um risco mortal para a economia automobilística britânica. Carlos Tavares, presidente-executivo da Stellantis, a nova empresa formada a partir da fusão da Fiat e Peugeot, disse que a proibição desencorajaria a empresa de colocar dinheiro em suas fábricas britânicas. A alternativa seria fabricar VEs na Grã-Bretanha, mas Tavares questionou se a conta fecharia. Ele diz que o maior mercado está no lado da Europa continental, e talvez faça mais sentido construir no continente. (O Estado de São Paulo – 27.01.2021) 3 Brasil: VWCO se prepara para produção caminhões elétricos A VW Caminhões e Ônibus dá a largada às primeiras rodadas de treinamento de segurança para o início da produção em série do caminhão elétrico e-Delivery. A produção de seus primeiros veículos já começaram em sua fábrica-laboratório, instalada no complexo produtivo localizado em Resende (RJ). Os treinamentos tratam de realizar uma imersão nas demandas específicas da propulsão elétrica, para ensinar aos colaboradores como reconhecer e lidar com os processos de segurança deste novo produto, de acordo com os mais rigorosos testes e certificação necessários a um lançamento histórico como este. (O Estado de São Paulo – 27.01.2021) 4 VWCO: caminhões e-Delivery serão carregados em 1 hora Os primeiros caminhões elétricos e-Delivery da VW Caminhões e Ônibus já rodam no maior teste de desenvolvimento e validação de engenharia do Brasil. Toda a infraestrutura da fábrica da VW Caminhões e Ônibus de Resende está em atualização para a nova realidade elétrica: novos carregadores acabam de chegar, com capacidade para recarregar as baterias dos caminhões em até 1 hora. Os equipamentos serão utilizados para reabastecer a energia dos veículos de teste da montadora, em ação nos testes de laboratório e rodagens de certificação antes do início da produção em série. (O Estado de São Paulo – 27.01.2021)
Inovação 1 Mapeamento identifica 190 startups do setor de energia A Liga Ventures, plataforma de inovação aberta, disponibilizou um mapa das startups brasileiras com soluções para o setor de energia. O resultado faz parte da Startup Scanner, ferramenta lançada no final do ano passado com o apoio da consultoria PwC Brasil, que tem como objetivo rastrear, acompanhar e mapear constantemente startups de diversos segmentos para fomentar o ecossistema de inovação. Ao todo, foram agrupadas 190 startups, subdivididas em 11 categorias. Dentre elas, as principais são eficiência energética (com 39 startups), geração compartilhada (32) e gestão de consumo (30). São Paulo (26.84%), Minas Gerais (20.53%), Santa Catarina (14.74%) e Rio de Janeiro (10%) são os estados que mais contemplam empresas que desenvolvem algum tipo de tecnologia para o setor de energia. (Brasil Energia - 28.01.2021) 2 Star Scientific Limited fornecerá tecnologia de hidrogênio verde para Filipinas A empresa de pesquisa, desenvolvimento e implantação de hidrogênio, Star Scientific Limited, assinou um Memorando de Entendimento (MoU) com o Departamento de Energia da República das Filipinas para ajudar a impulsionar a autossuficiência energética e o desenvolvimento econômico do país por meio do hidrogênio verde como fonte de combustível. No centro do MoU está a tecnologia HERO®, um verdadeiro catalisador que converte hidrogênio e oxigênio em calor e água, sem degradação. Para as Filipinas, que dependem em grande parte de combustíveis fósseis importados, a HERO® anuncia a revolução do hidrogênio e oferece uma oportunidade para energia, bem como segurança hídrica e autossuficiência de forma ambientalmente sustentável e responsável. (Energy Global – 28.01.2021) 3 Foresight Solar quer investir em baterias de rede O Foresight Solar Fund está buscando a aprovação dos acionistas para alterar a política de investimento da empresa para investir em baterias de rede localizadas com energia solar. O conselho de administração e o gerente de investimentos da empresa pretendem permitir que até 10% do valor bruto do Foresight Solar, no momento do investimento, seja investido em oportunidades de sistema de armazenamento de bateria em escala de serviço público, a maioria dos quais são planejados para serem localizados próximos às instalações solares existentes da empresa. A empresa publicará em breve uma circular que expõe os antecedentes e as razões para a alteração proposta à política de investimento. (Renews – 28.01.2021) 4 Califórnia: Instalação de armazenamento de bateria da AES começa a operar A gigante energética dos EUA AES Corp disse na quarta-feira que a instalação de armazenamento de energia da bateria Alamitos de 400 MWh na Califórnia está agora operacional. A instalação de armazenamento consiste em baterias Advancion 5 e sistemas de controle fornecidos pela Fluence, uma joint venture focada em armazenamento de energia entre AES e Siemens AG. A construção da instalação, uma das maiores em operação no mundo, começou em junho de 2019. A instalação de armazenamento de Alamitos fornecerá energia à Southern California Edison sob um contrato de compra de energia de 20 anos. (Renewables Now – 28.01.2021)
Meio Ambiente 1 Furnas solicita renovação de LO para Marimbondo Furnas solicitou, em 7 de janeiro passado, ao Ibama, a renovação da Licença de Operação – 1ª Retificação da Usina Hidrelétrica Marimbondo, pelo prazo de dez anos. A usina está situada no rio Grande, na divisa dos Estados de São Paulo e Minas Gerais. (Diário Oficial - 28.01.2021) 2 Isa Cteep obtém licença de instalação para projeto Três Lagoas A Isa Cteep informou nesta terça-feira (26/01) que obteve a licença de instalação do projeto Três Lagoas, formado por 37 km de linhas de transmissão e aproximadamente 76 torres, que interligam os municípios de Selvíria (MS), Ilha Solteira (SP), Itapura (SP) e Andradina (SP), além da ampliação de duas subestações – Ilha Solteira e Três Irmãos. O projeto foi arrematado no lote 6 do leilão de transmissão realizado em dezembro de 2019. O investimento previsto é de R$ 99 milhões e a receita anual permitida (RAP) é de R$ 5 milhões no ciclo 2020-2021. O prazo estipulado pela Aneel para energização do empreendimento é junho de 2023. (Brasil Energia - 27.01.2021) 3 Joe Biden define amplo papel federal na mitigação da mudança climática O presidente Joe Biden assinou um vasto conjunto de ordens executivas na quarta-feira ordenando que agências federais adquiram energia livre de carbono e veículos elétricos, estimulem a comercialização e acelerem a geração de tecnologias de energia limpa e projetos de transmissão e garantam que as comunidades desfavorecidas recebam uma parte justa dos benefícios econômicos e ambientais decorrentes. Essas ordens executivas são o passo mais recente nas ações agressivas do governo Biden-Harris, visando combater a mudança climática e reverter as políticas prejudiciais do governo Trump. Seu objetivo abrangente é "centralizar a crise climática" na política externa e na segurança nacional dos Estados Unidos e criar uma "abordagem governamental" para transicionar para fontes de energia com baixo ou nenhum carbono. (GreenTechMedia – 27.01.2021) 4 EUA: EIA espera que emissões de CO2 relacionadas à energia aumentem De acordo com seu Short-Term Energy Outlook (STEO) de janeiro de 2021, a Administração de Informação de Energia (EIA) dos EUA espera que as emissões de dióxido de carbono (CO2) relacionadas à energia no país aumentem em 2021. O crescimento econômico e a redução das restrições relacionadas à pandemia resultam em mais consumo de energia e emissões de CO2 associadas. A EIA espera que as emissões totais de CO2 relacionadas à energia aumentem para 4,8 bilhões de toneladas em 2021 e 4,9 bilhões de toneladas em 2022. As emissões de CO2 relacionadas à energia nos EUA caíram cerca de 11% em 2020, em grande parte por causa da redução de viagens e outros fatores que levaram a um menor consumo de energia durante a pandemia COVID-19. (Renewables Now – 27.01.2021)
Energias Renováveis 1 Compras corporativas de energia limpa crescem 18% em 2020 Mesmo com os impactos da pandemia de Covid-19, as empresas adquiriram um recorde de 23,7 GW de energia limpa no mundo em 2020, um aumento de 18% na comparação com os 20,1 GW em 2019, de acordo com nova pesquisa da BloombergNEF (BNEF). Os contratos de longo prazo foram assinados por mais de 130 companhias em setores que vão de petróleo e gás a grandes tecnologias. Os Estados Unidos foram mais uma vez o maior mercado, mas menos dominante do que nos anos anteriores. As empresas anunciaram 11,9 GW de PPAs corporativos no país em 2020, abaixo dos 14,1 GW em 2019 – a primeira queda ano a ano desde 2016. A América Latina também teve um ano de baixa, com os volumes de contratos caindo de 2 GW em 2019 para 1,5 GW em 2020. Contudo, as empresas no Brasil assinaram um recorde de 1.047 MW de PPAs corporativos em 2020. (Brasil Energia - 27.01.2021) 2 Custo da solar cairá até 25% na década, projeta Wood Mackenzie O custo da energia solar caiu 90% nas últimas duas décadas e provavelmente cairá mais 15% a 25% na próxima década, de acordo com novo relatório da Wood Mackenzie. A consultoria prevê que, em 2030, a solar se tornará a fonte mais barata de nova eletricidade em todos os estados dos Estados Unidos, além do Canadá, China e 14 outras nações. A solar já é a forma mais barata de nova geração de eletricidade em 16 estados dos EUA, além da Espanha, Itália e Índia. Mesmo com a pandemia de Covid-19, as instalações globais ultrapassaram 115 GW em 2020, em comparação com 1,5 GW em 2006. Embora o crescimento nessa escala tenha sido parcialmente impulsionado por subsídios do governo e metas ambientais, a fonte agora é atraente apenas com base no preço, aponta a Wood Mackenzie. (Brasil Energia - 26.01.2021) 3 Avanço da energia solar deve impulsionar baterias Com a solar se tornando a fonte de menor custo e a mais competitiva, os fatores limitantes para o ritmo de expansão dela no mercado serão a disposição do investidor em assumir o risco do preço de mercado, a capacidade de transmissão elétrica e o desenvolvimento de tecnologias de bateria, estima a Wood Mackenzie. “O armazenamento em bateria está se tornando uma parte maior da equação de desenvolvimento solar porque ela só gera energia quando o sol brilha. As horas de pico do preço da eletricidade ainda coincidem com as horas de geração solar na maioria dos mercados. Mas tanto os desenvolvedores quanto as empresas de serviços públicos estão se preparando para mudanças potenciais na demanda, incluindo armazenamento em seus planos”, conclui. (Brasil Energia - 26.01.2021) 4 Alupar obtém incentivos fiscais para eólicas no RN O MME aprovou o projeto de implementação das centrais eólicas AW São João e AW Santa Régia junto ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi), contemplando 28 aerogeradores e totalizando 58,8 MW de capacidade instalada no município de Jandaíra (RN). A decisão, publicada no Diário Oficial da União e no portal do MME na última quarta-feira, 27 de janeiro, define uma economia de R$ 31,4 milhões para a Alupar com os encargos PIS/PASEP e Confins, ficando o investimento total planificado em R$ 308,7 milhões para as obras que vão de janeiro desse ano até 2022. (Agência CanalEnergia – 28.01.2021) 5 Aneel autoriza operação de eólicas no Ceará Agência Nacional de Energia Elétrica liberou a unidade geradora UG3, de 4.200 kW de capacidade instalada, da usina EOL Serrote III, de titularidade da Serrote III Geração de Energia Elétrica S.A. Foram liberadas também, as unidades geradoras UG1, UG2, UG3, UG5 e UG6, de 4.200 kW cada, totalizando 21.000 kW de capacidade instalada, de titularidade da Serrote V Geração de Energia Elétrica S.A. As usinas estão localizadas no município de Trairi, no estado do Ceará. O início da operação comercial será a partir desta quarta-feira, 27 de janeiro. A agência também deu autorização para início de teste das unidades geradoras UG1, de 3.068,23 kW e UG2, de 1.377,60 kW, totalizando 4.445,83 kW de capacidade instalada, da UFV Nova Aurora, de titularidade da Engie Brasil Energia S.A., localizada no município de Tubarão, no estado de Santa Catarina. (Agência CanalEnergia – 27.01.2021) 6 Biden apoia expansão eólica offshore dos EUA O presidente dos EUA, Joe Biden, assinou uma ordem executiva que inclui um novo apoio ao setor eólico offshore do país. A ordem diz que o governo “dobrará a indústria” até 2030, o que fontes do setor acreditam se referir ao aumento do nível de arrendamentos federais dos atuais 21 GW para 41 GW. A CEO da Business Network for Offshore Wind (BNOW), Liz Burdock, disse: “As ações do presidente Biden hoje confirmam o papel crítico que a energia eólica offshore desempenhará na criação de uma rede de energia limpa nos EUA e no cumprimento dos compromissos da Casa Branca para combater as mudanças climáticas. (Renews – 28.01.2021) 7 Energias renováveis superam os combustíveis fósseis no Reino Unido As energias renováveis ultrapassaram os combustíveis fósseis como a principal fonte de eletricidade no Reino Unido em 2020, revelou uma nova análise do grupo de reflexão sobre clima e energia Ember. Um recorde de 42% da eletricidade do Reino Unido foi gerada por fontes renováveis em 2020, em comparação com 41% por combustíveis fósseis. A energia eólica foi a principal fonte de geração de energias renováveis e, pela primeira vez, um quarto (24%) da eletricidade do Reino Unido foi gerada por turbinas eólicas, dobrando sua participação desde 2015. Enquanto a energia eólica mostrou “um crescimento impressionante”, a energia solar e a hidráulica permaneceram inalteradas desde o ano passado, representando apenas 4% e 2% da produção de eletricidade do Reino Unido. (Renews – 28.01.2021) 8 PV ganha a maior parte da capacidade em leilão espanhol A energia solar ganhou a maior parte da capacidade em oferta no último leilão de energia renovável da Espanha, mas as ofertas de energia eólica onshore surpreenderam os analistas ao chegar a um preço muito próximo do preço médio do PV. A licitação espanhola desta semana - a primeira do país desde 2017 - viu a energia solar levando 2.036 MW de capacidade a um preço médio ponderado de € 24,47 por megawatt-hora e a energia eólica onshore levando 998 MW a € 25,31 por megawatt- hora. A previsão era de que a Solar seria a grande vencedora do leilão, que apresentava um gigawatt de capacidade cada para PV e energia eólica terrestre, mais um gigawatt sem restrições de tecnologia. Embora qualquer tecnologia pudesse concorrer à terceira alocação, PV acabou vencendo. (GreenTechMedia – 27.01.2021) 9 Masdar e EDF Renewables apoiarão a energia renovável em Israel A Masdar e a EDF Renewables anunciaram que assinaram um acordo estratégico para explorar oportunidades de energia renovável em Israel e apoiar os objetivos de energia limpa do país. Segundo o acordo, a Masdar e a EDF Renewables Israel buscarão colaborar em projetos de energia renovável existentes e em projetos em desenvolvimento, explorando também a participação conjunta em novos programas anunciados pelo governo de Israel. Israel tem como meta 30% de sua energia proveniente de fontes renováveis até 2030, já que pretende eliminar o uso de carvão. Alcançar a nova meta exigirá um adicional de 15 GW de capacidade solar sendo desenvolvido ao longo do período. (Energy Global – 27.01.2021)
Gás e Termelétricas 1 Aneel autoriza início de operação em testes em GNA I A ANEEL vai autorizar, a partir de 30 de janeiro deste ano, o início da operação em teste da usina termelétrica UTE GNA I, localizada no Porto do Açu, município de São João da Barra, Estado do Rio de Janeiro. A previsão de início de operação comercial da usina é maio de 2021. Com capacidade instalada de 1.338,30 MW, a UTE GNA I, movida à GNL, será a segunda maior usina termelétrica em operação no Brasil, contribuindo para a garantia do atendimento de energia elétrica ao SIN. (Aneel – 27.01.2021) 2 MME autoriza Celse a exportar cargas ociosas de GNL O MME autorizou a Celse a exportar até 3 milhões de m³ por ano de cargas ociosas de GNL no mercado de curto prazo, também conhecido como spot. A autorização foi publicada no DOU da última segunda-feira (25/1). O excedente de GNL a ser exportado poderá ser composto por carga resultante de uma só importação ou pela mistura de cargas importadas de diferentes fornecedores que celebraram contratos com a Celse. O transporte deverá ser feito por navios metaneiros, com local de saída do terminal de GNL da Celse em Barra dos Coqueiros (SE). A autorização será válida até o dia 31 de janeiro de 2024. (Brasil Energia - 26.01.2021) 3 Eneva aposta no crescimento do mercado livre de gás em 2021 Depois de completar a reestruturação da sua área de energia, em 2020, a Eneva aposta que 2021 será o ano do gás natural. A empresa quer explorar as oportunidades geradas pela abertura do mercado, comercializando o produto para consumidores livres. E a Eneva tem gás para isso. A partir da confirmação de um aumento de 5,5 bilhões de m³ nas reservas comprovadas da companhia, a prioridade é comercializar sua própria produção nos campos de Azulão, no Amazonas; e da Bacia do Parnaíba, no Maranhão. Segundo Camila Schoti, gerente-geral de Comercialização da Eneva, a empresa vem mapeando as oportunidades de negócios junto a grandes clientes nas Regiões Norte e Nordeste do país, para aproveitar a vantagem logística, em função da proximidade com os ativos de gás da companhia. (Brasil Energia - 26.01.2021) 4 Produtor de gás natural renovável dos EUA finaliza IPO de US $ 23 milhões na Nasdaq O produtor de gás natural renovável dos EUA Montauk Renewables Inc concluiu uma oferta pública inicial (IPO) na Nasdaq que obteve receitas brutas agregadas de cerca de US $ 23 milhões, incluindo a opção de distribuição em excesso. Um total de 3,4 milhões de ações foram oferecidas a um preço de US $ 8,50 cada, incluindo 2,35 milhões de ações oferecidas pela própria empresa e 697.015 ações oferecidas pelo acionista vendedor Montauk Holdings Ltd. Atualmente, a Montauk possui e opera 12 instalações de RNG localizadas em Ohio, Pensilvânia, Texas e Idaho. A empresa gerou US $ 107,4 milhões em receitas em 2019. (Renewables Now – 28.01.2021)
Mercado Livre de Energia Elétrica 1 Brasil Comercializadora realizará leilão de compra e venda de energia A comercializadora Brasil Energias promoverá um leilão eletrônico aberto para compra e venda de energia elétrica convencional para o submercado Norte. No leilão, que acontecerá amanhã, 28 de janeiro, serão ofertados 06 produtos para o período de suprimento que compreende abril a maio de 2021. A Brasil Comercializadora de Energias ofertará e demandará uma quantidade de energia específica que visa atender as propostas apresentadas pelos proponentes nos produtos disponibilizados, a partir dos melhores preços até atingir o montante disponibilizado para os produtos ofertados/demandados. (Agência CanalEnergia – 27.01.2021)
Economia Brasileira 1 Conta corrente tem menor déficit desde 2007 A pandemia fez o déficit em conta corrente e o Investimento Direto no País (IDP) terminarem 2020 no menor patamar em mais de uma década. Para este ano, entretanto, a expectativa do BC é de crescimento de ambos os indicadores. Conforme divulgado ontem pela autoridade monetária, o déficit em conta corrente encerrou o ano passado em US$ 12,5 bilhões, o equivalente a 0,87% do PIB. Foi o menor resultado desde o superávit de US$ 408 milhões registrado em 2007. A disseminação do coronavírus diminuiu as viagens internacionais de cidadãos brasileiros e as remessas de lucros para o exterior, por exemplo. O saldo em conta corrente mede a diferença entre o que o país gasta e o que recebe nas transações internacionais relacionadas a comércio, rendas e transferências unilaterais. Mas um déficit menor não é necessariamente uma notícia positiva. (Valor Econômico – 28.01.2021) 2 Déficit externo de US$ 12,5 bi em 2020 é o menor resultado desde 2007, aponta BC O déficit de US$ 12,5 bilhões nas transações em conta corrente registrado em 2020 foi o menor resultado desde 2007, afirmou nesta quarta-feira o chefe do departamento de estatísticas do BC, Fernando Rocha. Em 2007, foi registrado o último superávit em conta corrente da série histórica do BC: US$ 408 milhões. "A razão econômica para isso (menor resultado desde 2007) é evidente para todos: a pandemia global do coronavírus", disse Rocha, em entrevista coletiva para comentar os dados do setor externo referentes a dezembro e ao ano fechado de 2020, divulgados nesta terça-feira pelo BC. Para janeiro, a autoridade monetária calcula déficit de US$ 8 bilhões nas transações em conta corrente. Se o número de confirmar, o indicador acumulado em 12 meses deve cair para "alguma coisa por volta" de US$ 10 bilhões, segundo ele. (Valor Econômico – 27.01.2021) 3 Imposto menor para ricos não melhora PIB nem emprego, diz estudo 4 IGP-M acelera alta a 2,58% em janeiro A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) atingiu 2,58% em janeiro, percentual superior ao apurado em dezembro, quando havia apresentado taxa de 0,96%, informou a FGV. Em 12 meses, a inflação acumulada pelo índice é de 25,71%. Em janeiro de 2020, o IGP-M havia subido 0,48% e acumulava alta de 7,81% em 12 meses. Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 3,38% em janeiro, ante 0,90% em dezembro. Com peso de 30%, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,41% em janeiro, ante 1,21% em dezembro. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. Com os 10% restantes, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,93% em janeiro, ante 0,88% no mês anterior. (Valor Econômico – 28.01.2021) O dólar comercial fechou o pregão do dia 27 sendo negociado a R$5,4066 com variação de +0,85% em relação ao início do dia. Hoje (28) começou sendo negociado a R$5,4232 com variação de +0,31% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h36 o valor de R$5,4223 variando -0,02% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –27.01.2021 e 28.01.2021) Equipe
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