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IFE: nº 5.133 - 28 de outubro de 2020
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: Workshop final do projeto de P&D de Perdas não Técnicas
2 Bento Albuquerque: “grandes oportunidades de investimento em energia sustentável”
3 Pepitone admite passividade da Aneel em relação à tarifa social
4 Novo produto do BNDES pode compensar perda de desconto fio
5 CCEE aprova orçamento de R$ 180 mi para 2021
6 Artigo de Abel Holtz sobre a Renegociação do Tratado Binacional de Itaipu

Empresas
1 Eletrobras firma acordo de leniência com Camargo Côrrea
2 Privatização da Eletrobras trará mudanças, diz André Clark da Siemens
3 Aprovada Revisão Tarifária Extraordinária da Amazonas Energia
4 Aneel cobra reação da Amazonas Energia
5 Cteep diz que buscou o melhor arranjo técnico e econômico para IE Tibagi
6 Itaú se associa à Abraceel visando mercado de comercialização
7 Aneel homologa tarifas de cooperativa do RS
8 Ricardo Santos assume cargo de CFO da Ibitu Energia

9 Ignacio Galán, o engenheiro que transformou a Iberdrola

10 Webinar da Associação Regional de Distribuidoras de Energia Elétrica

Leilões
1 Aneel e Apex-Brasil promovem evento sobre leilões de transmissão

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Carga do SIN cresce 5,83%
2 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Mobilidade Elétrica
1 EUA: confiança em VEs permanece neutra
2 EUA: expectativas crescentes de alcance e tempo para carregar VEs
3 EUA: experiência com VEs a bateria continua baixa
4 Eleições nos EUA e o transporte sustentável

5 EUA: incentivos governamentais para VEs com a eleição
6 China quer banir carros a gasolina até 2035
7 China: NEVs serão 20% dos carros vendidos em 2025
8 Volkswagen ID.3 já vendeu 14.000 unidades

9 Tesla: US$ 12 bi para manter a liderança de VEs

10 Corrida de VEs passará pelo Brasil

Inovação
1 Iberdrola lança plano de hidrogênio verde
2 Iberdrola: sistema de armazenamento com baterias de rede na Austrália
3 Hanwha Energy desenvolve projeto de armazenamento solar no Havaí

Meio Ambiente
1 Neoenergia consegue licença prévia para projeto de transmissão no RS

Energias Renováveis
1 Artigo de Mauro Cianciarullo sobre tecnologias para torres eólicas
2 Eólica soma impacto de R$ 260 bi no Brasil desde 2011
3 Aerogerador recebe liberação comercial no RN
4 Expansão da eólica pode chegar até 5 GW em 2021

5 Eólica offshore poderá chegar em 2027
6 Abeeólica aposta em leilão para eólica offshore em 2023
7 Mingyang Smart Energy planeja investir em eólica offshore no RN
8 Pipeline global de offshore aumenta mesmo na pandemia

9 UE: Políticas coerentes são a chave para cadeia de fornecimento eólico

10 Siemens Gamesa ressalta debate sobre renováveis

11 UFVs são enquadradas junto ao Reidi

12 Aurora pede outorga para complexo solar de 5 GW
13 Instalações fotovoltaicas globais atingirão 115 GW em 2020

Gás e Termelétricas
1 Petrobras é autorizada a importar gás da Bolívia
2 Usina Térmica de Uruguaiana deve voltar a operar
3 Aneel mantém multas a térmicas da Eneva
4 Aneel publica CVUs das UTEs Norte Fluminense e Termopernambuco
5 Justiça impede que Eletronuclear transfira rejeito para unidade de armazenamento

Economia Brasileira
1 Inflação começa a mostrar pressões mais disseminadas
2 Com reformas amplas, PIB pode crescer 46% até 2031, diz governo

3 Governo fará ‘licitação centralizada’ de R$ 1,6 bi para serviços administrativos
4 Governo traça estratégia para década e prevê crescimento de 27% do PIB até 2031
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 HOLTZ, Abel. “Estigma x Sabedoria”.
2 CIANCIARULLO, Mauro Iwanow. “Torres Eólicas: Aço x Concreto”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: Workshop final do projeto de P&D de Perdas não Técnicas

Acontece no próximo dia 04/11, das 14h às 17h, o Workshop final do projeto de P&D Avaliação da Metodologia de Definição de Metas para Perdas não Técnicas e proposição de aperfeiçoamentos regulatórios, realizado em parceria entre o GESEL e a CPFL. O evento tem o objetivo de apresentar os resultados obtidos pelo projeto, bem como a metodologia desenvolvida para definição dos novos limites de perdas não técnicas. Nivalde de Castro (Coordenador geral do GESEL), Sandoval de Araujo Feitosa Neto (Diretor da Aneel) e Luis Henrique Ferreira Pinto (Diretor Vice Pres. Operações Reguladas da CPFL) farão a abertura do evento. Os pesquisadores Luiz Osório, Roberto Brandão e Daniel Ferreira, do GESEL, farão apresentação do Projeto para, logo em seguida, realizar debate com Rafael Lazzaretti (Diretor Comercial da CPFL), Fabiano da Rosa Carvalho ( Superintendente de Regulação Econômica da Neoenergia) e Luiz Antônio Correa Gazulha Junior (Diretor de Regulação da Distribuição e Transmissão Brasil da Enel). (GESEL-IE-UFRJ – 28.10.2020)

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2 Bento Albuquerque: “grandes oportunidades de investimento em energia sustentável”

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse ontem, em vídeo gravado para o evento online da consultoria Datagro, que o programa federal RenovaBio “está plenamente incorporado aos instrumentos de planejamento energético do Brasil”. Albuquerque ressaltou que os planos de longo prazo para a geração de energia “utilizam como premissas os potenciais benefícios dessa política”, que apontam “para um cenário promissor, com grandes oportunidades de investimento em energia sustentável”. O ministro ressaltou que, com o RenovaBio, a participação dos biocombustíveis na matriz energética brasileira deve crescer para 46% em 2030, ante um terço atualmente. (Valor Econômico – 28.10.2020)

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3 Pepitone admite passividade da Aneel em relação à tarifa social

O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, admitiu nesta terça-feira (27) que a instituição está tendo uma postura muito passiva em relação ao cumprimento pelas distribuidoras da política de inclusão de consumidores de baixa renda na tarifa social. Pepitone lembrou que o cadastro único de programas sociais do governo federal tem 29 milhões de inscritos, dos quais 16,5 milhões são elegíveis para descontos na tarifa de energia elétrica, mas apenas 11 milhões usufruem do benefício. Para Pepitone, há uma discrepância muito grande entre os números e a situação varia de concessão para concessão, mas é mais critica nas regiões Norte e Nordeste. (Agência CanalEnergia – 27.10.2020)

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4 Novo produto do BNDES pode compensar perda de desconto fio

O estímulo que o BNDES pretende trazer ao mercado de emissões de debêntures no mercado primário a projetos que tenham características de sustentabilidade poderá ajudar a compensar a perda de competitividade da energia eólica decorrente do fim do subsidio da Tust a partir de setembro de 2021 e a entrada do PLD Horário. Essa é a avaliação do CEO da Voltalia Robert Klein, que participou de painel na tarde desta terça-feira, 27 de outubro, primeiro dia do 11º Brazil Windpower. (Agência CanalEnergia – 27.10.2020)

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5 CCEE aprova orçamento de R$ 180 mi para 2021

Os agentes associados à CCEE aprovaram, por unanimidade, o valor de R$ 180,7 milhões para o orçamento de 2021, durante assembleia geral extraordinária (AGE) na última segunda-feira (26/10). O montante é 2,4% superior ao aprovado para 2020 e fica abaixo da meta do Banco Central com o IPCA esperado de 3,0% para o próximo ano. A contribuição associativa para 2021, mensalidade paga pelos associados, terá redução de 0,6% em relação ao valor de 2020. Além disso, os agentes terão um abatimento de R$ 3 milhões na parcela de dezembro deste ano. (Brasil Energia - 27.10.2020)

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6 Artigo de Abel Holtz sobre a Renegociação do Tratado Binacional de Itaipu

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Abel Holtz, consultor da Agência, fala sobre a conjuntura da renegociação do Tratado Binacional de Itaipu. O autor afirma que “é de todo sentido voltar a falar da nossa Itaipu considerando o que nosso parceiro e vizinho tem sido confrontado internamente e resistido na defesa das suas hidrelétricas sobretudo ao binacionais com o Brasil e a Argentina. Não são poucas as “verdades” que são reverberadas na imprensa local tendo em vista a Renegociação do Tratado Binacional com o Brasil. Infelizmente, só trazem inverdades que afetam negativamente a formação da opinião pública local e estigmatizam também a posição do Brasil na parceria.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 28.10.2020)

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Empresas

1 Eletrobras firma acordo de leniência com Camargo Côrrea

A Eletrobras assinou adesão ao acordo de leniência firmado pela Controladoria-Geral da União (CGU) e Advocacia Geral da União (AGU) com a Camargo Corrêa, para o ressarcimento de prejuízos causados pela construtora, decorrentes do esquema de corrupção desvendado pela Operação Lava Jato. De acordo com comunicado ao mercado da estatal na segunda-feira (26/10), o valor total do pacto é de R$ 116,89 milhões. O pagamento será feito em 24 parcelas anuais, corrigidas pela Selic. Quatro empresas do grupo serão beneficiadas. Eletrobras e Chesf receberão R$ 28,9 milhões cada uma, a Eletronorte receberá R$ 38,5 milhões, já Furnas receberá R$ 20 milhões, somando um valor total de R$ 116,9 milhões. (Brasil Energia - 27.10.2020)

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2 Privatização da Eletrobras trará mudanças, diz André Clark da Siemens

A privatização da Eletrobras, que ainda depende de aval do Congresso Nacional para ser iniciada, representará uma mudança no setor, assim como as que estão sendo deflagradas com a modernização do setor. De acordo com o CEO da Siemens, André Clark, a operação de capitalização vai levar ao fortalecimento financeiro de um player que já é um dos maiores do mundo em geração renovável. “Isso muda o jogo significativamente, uma empresa super bem capitalizada voltando a investir”, observa Clark, que que participou de painel virtual sobre no Brazil Windpower nesta terça-feira, 27 de outubro. Ainda de acordo com Clark, o hidrogênio verde, colocado como nova fronteira energética, pode ter um futuro diferenciado e mais exitoso ainda no Brasil. Enquanto no exterior o insumo é usado como storage de larga capacidade, no Brasil, o hidrogênio é apenas uma dessas alternativas de uso. (Agência CanalEnergia – 27.10.2020)

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3 Aprovada Revisão Tarifária Extraordinária da Amazonas Energia

A Aneel aprovou nesta terça-feira (27/10) o resultado da Revisão Tarifária Extraordinária (RTE) da Amazonas Energia S.A.. A empresa atende cerca de 1 milhão de unidades consumidoras localizadas no estado do Amazonas. O efeito médio para o consumidor será de 5,31%, já para a Alta Tensão média (indústrias) será de 7,12%. O empréstimo da Conta-Covid possibilitou um amortecimento de -7,63% no presente processo tarifário. (Aneel – 27.10.2020)

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4 Aneel cobra reação da Amazonas Energia

O comando da Aneel pressiona a Amazonas Energia para que tome a iniciativa de contestar a cobrança de ICMS feita pelo Estado por meio do regime de substituição tributária. Ontem, durante reunião virtual, a diretoria do órgão considerou que a distribuidora amazonense, do grupo Oliveira Energia, já poderia ter questionado judicialmente o decreto estadual que modificou a forma de recolhimento do tributo. O diretor geral da agência, André Pepitone, reforçou a observação feita pelos colegas de diretoria de que a companhia se manteve “inerte” mesmo diante das evidências de ilegalidade na decisão tomada pelo governo estadual. O diretor da Aneel Sandoval Feitosa Neto lembrou que o STF, dada a fragilidade jurídica da decisão do Estado, passou a analisar o caso depois de protocolada uma ADI. Para Sandoval, a Amazonas Energia poderia assumir uma postura semelhante a das concessionárias que brigaram na Justiça e conseguiram excluir o ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins. (Valor Econômico – 28.10.2020)

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5 Cteep diz que buscou o melhor arranjo técnico e econômico para IE Tibagi

A Isa Cteep informou que buscou o melhor arranjo técnico e econômico na execução da IE Tibagi. Na segunda-feira, 26 de outubro, após dez meses de análise, a Aneel e a empresa costuram um acordo para solucionar o problema, que resultará na redução de 13,5% da receita do empreendimento, passando de R$ 18,3 milhões para R$ 15,89 milhões, além de uma penalidade na forma de desconto na parcela de ajuste no valor de R$ 6,73 milhões, a ser aplicada em julho de 2021. O investimento realizado na IE Tibagi totalizou R$ 118 milhões, redução de 12% em relação ao capex Aneel. A margem Ebitida estimada é de cerca de 90%. A IE Tibagi está no regime de lucro presumido. (Agência CanalEnergia – 27.10.2020)

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6 Itaú se associa à Abraceel visando mercado de comercialização

O desenvolvimento do mercado livre de energia elétrica e sua perspectiva de ampliação têm levado bancos a se associarem à Abraceel. O mais novo caso é o Itaú Unibanco, que recentemente criou uma comercializadora para negociar contratos dentro do setor, juntando-se a outras instituições financeiras que vêm atuando ativamente neste mercado, como BTG Pactual, Santander, Banco ABC Brasil e Banco Plural. O movimento está alinhado com o fato que a partir 1º de janeiro de 2021, a barreira de entrada no nesse segmento será reduzida para 1,5 MW, passando a incluir shoppings. Já para 2022, os supermercados devem ser o foco, com o comércio e serviços com demanda superior a 500 kW partir de 2023. (Agência CanalEnergia – 27.10.2020)

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7 Aneel homologa tarifas de cooperativa do RS

A diretoria da Aneel homologou as tarifas iniciais da Cooperativa de Eletrificação Centro Jacuí Ltda, a vigorar de 1º de novembro de 2020 a 29 de julho de 2021. A Celetro foi enquadrada em julho desse ano como permissionária do serviço de distribuição no município gaúcho de Jacuí, onde fornece energia para 23,5 mil unidades consumidoras. O valor foi definido com base nos dados de mercado da cooperativa para o período, de 93.067 MWh, adicionado de 8.222 MWh (8.12%) em perdas reais. O total da energia requerida para atendimento ao mercado é de 101.289 MWh, com custo anual em torno de R$ 23 milhões. (Agência CanalEnergia – 27.10.2020)

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8 Ricardo Santos assume cargo de CFO da Ibitu Energia

A Ibitu Energia criou áreas e buscou no mercado um time de especialistas para liderar a virada que a Companhia traçou com ousados planos de crescimento. Ricardo Santos é o novo CFO e traz toda sua expertise em estratégia corporativa, Project Finance e fusões e aquisições. Santos tem passagens por bancos, Roland Berger, EDP e Omega Energia. Recentemente foi CFO da rede de fast-food Habib’s. De acordo com ele, a meta é concretizar um crescimento acelerado e sustentável, transformando a Ibitu em uma das principais plataformas de energia renovável do Brasil. (Agência CanalEnergia – 27.10.2020)

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9 Ignacio Galán, o engenheiro que transformou a Iberdrola

Ignacio Galán, que transformou a Iberdrola a partir de um conglomerado espanhol de segunda linha na terceira maior concessionária de serviços públicos do mundo, não reluta em apregoar suas façanhas - ou sua presciência. “Somos pioneiros desta revolução energética há 20 anos”, disse o presidente do conselho de administração e executivo-chefe, de 70 anos, na semana passada, quando sua empresa, que vale € 68 bilhões, anunciou a mais recente de uma série de aquisições neste ano. “Quando ninguém acreditava que se pudesse produzir energia elétrica com fontes limpas e todo mundo achava que o carvão permaneceria por séculos (....), e o petróleo e gás eram absolutamente necessários, fomos os únicos a dizer que podemos gerar e produzir energia com fontes limpas.” (Valor Econômico – 28.10.2020)

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10 Webinar da Associação Regional de Distribuidoras de Energia Elétrica

Na próxima quinta-feira, 29 de outubro, às 8h a.m, acontecerá o webinar “Plano de desenvolvimento para a criação de uma associação regional de distribuidoras de energia elétrica na América Latina”, que apresentará a iniciativa para a futura criação de uma associação regional de distribuição de eletricidade na América Latina. O evento contará com a presença do diretor da Enel na América Latina, Maurizio Bezzeccheri, do gerente geral do grupo Distriluz, Javier Muro, do vice-presidente de operações da EDP Brasil, João Brito Martins, do gerente geral da Enel Chile, Ramón Castañeda, e do presidente da ADEERA, Horacio Nadra. Para inscrever-se, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 28.10.2020)

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Leilões

1 Aneel e Apex-Brasil promovem evento sobre leilões de transmissão

A Aneel e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) promovem em 28 de outubro, às 10h, o evento virtual “Leilão de Transmissão 2020: oportunidades de negócios e investimentos no setor de energia brasileiro”, no âmbito do programa Invest in Brasil, da Apex-Brasil. No evento, realizado em parceria com o MME e o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), serão apresentados aspectos técnicos e características de negócios do Leilão de Transmissão nº 01/2020, marcado para 17 de dezembro. (Aneel – 27.10.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Carga do SIN cresce 5,83%

A carga média recente do Sistema Interligado Nacional (SIN), nos últimos 30 dias até 25/10, foi 5,83% superior ao período equivalente de 2019, de acordo com o MME. A demanda aumentou de 63.660 MW médios para 67.373 MW médios médios no mesmo recorte temporal. Na semana anterior, foi registrada elevação de 5,72% pela mesma análise, números considerados significativos, após meses seguidos de retração do consumo de energia em função dos efeitos sociais e econômicos da pandemia. (Brasil Energia - 28.10.2020)

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2 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Norte chegam a essa terça-feira, 27, com 32,2% de sua capacidade, após recuar 0,5% na última segunda-feira, 26 de outubro, em relação ao dia anterior, conforme dados do ONS. A ENA segue em 58% da MLT e a armazenada afere 4.884 MW mês. A usina de Tucuruí produz energia com 26,82% de seu volume. Na região Sul os níveis caíram 0,3% e os reservatórios se encontram com 25,8%. A energia armazenada afere 5.127 MW mês e armazenável aparece com 20% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 51,75% e 5,94%. No SE/CO a vazão caiu 0,3% para 24,8%. A ENA armazenável está em 42% e a armazenada indica 50.521 MW mês. As UHEs Furnas e Nova Ponte registram 29,37% e 24,53%. A capacidade de armazenamento diminuiu 0,4% no Nordeste e os reservatórios trabalham com 57,5%. A energia contida mostra 29.675 MW mês e a ENA foi para 46% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho trabalha a 61,10%. (Agência CanalEnergia – 27.10.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 EUA: confiança em VEs permanece neutra

Muitos proprietários de veículos na América do Norte estão dirigindo menos milhas na era do COVID-19, mas suas opiniões sobre a tecnologia de mobilidade futura não mudaram muito desde o primeiro trimestre de 2020, de acordo com o estudo JD Power 2020 Q3 Mobility Confidence Index, da SurveyMonkey. O Índice de confiança de mobilidade para VEs a bateria permanece neutro, diminuindo entre os motoristas americanos de 55 para 54 (em uma escala de 100 pontos), enquanto aumenta entre os motoristas canadenses de 57 para 58. Para veículos autônomos, o índice ainda é baixo, caiu para 34 de 35 nos Estados Unidos, enquanto se manteve estável em 36 no Canadá. (Green Car Congress – 28.10.2020)

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2 EUA: expectativas crescentes de alcance e tempo para carregar VEs

Um estudo da SurveyMonkey mostra que as expectativas crescentes de alcance e tempo para carregar VEs representam um desafio. Mais de três quartos (78%) dos entrevistados esperam um alcance de 300 milhas ou mais, um aumento de três pontos percentuais em relação ao terceiro trimestre de 2019. A porcentagem de entrevistados nos EUA dispostos a esperar apenas 15 minutos ou menos para carregar o veículo para viajar 200 milhas aumentou para 45% de 41% no terceiro trimestre de 2019. Quase quatro em cinco (79%) canadenses expressam uma preferência de alcance de 450 km ou mais, enquanto 47% estão dispostos a esperar apenas 15 minutos ou menos para carregar o veículo para viajar cerca de 300 km. (Green Car Congress – 28.10.2020)

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3 EUA: experiência com VEs a bateria continua baixa

De acordo com um estudo da SurveyMonkey, a experiência com VEs a bateria continua baixa. Mais de dois terços dos consumidores dos EUA e Canadá pesquisados ainda dizem que nunca estiveram em um VE a bateria, com 31% entre os consumidores dos EUA e 22% entre os consumidores canadenses admitindo que sabem absolutamente nada sobre eles. Para consumidores americanos que nunca estiveram em um VE, 62% têm uma probabilidade muito baixa ou nenhuma de comprar ou alugar um, enquanto esse grupo de canadenses corresponde a 51%. Existem cerca de 50 modelos de VEs programados para estrear nos EUA até o final de 2022. Nesse mesmo período, apenas 13% dos consumidores entrevistados esperam comprar um, enquanto 30% afirmaram não ter intenção de considerar a compra. (Green Car Congress – 28.10.2020)

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4 Eleições nos EUA e o transporte sustentável

Regulamentações sobre economia de combustível e emissões de gases de efeito estufa são as diferenças mais notáveis entre as duas campanhas dos candidatos à presidência nos EUA, disse Jackie Glassman, uma sócia da firma de advocacia King & Spalding. Ela afirma que, sob Trump, o governo continuará com as políticas que já anunciou, incluindo a revisão das regras de poluição automotiva e economia de combustível da era Obama para veículos leves, afim de tornar as metas de melhoria menos agressivas, e a batalha legal com funcionários da Califórnia sobre a autoridade do estado para restringir as emissões do tubo de escape. Vários especialistas do setor concordaram que o governo Biden provavelmente não continuaria com o processo contra a Califórnia e teria maior probabilidade de adotar padrões de eficiência de combustível mais elevados que acelerariam a adoção de veículos com emissões zero. (Automotive News Europe – 26.10.2020)

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5 EUA: incentivos governamentais para VEs com a eleição

As promessas da campanha de Biden incluem uma proposta agressiva de infraestrutura de US $ 2 tri que adicionaria 500.000 estações de carregamento de VE em todo o país, forneceria vouchers em dinheiro para consumidores que trocassem veículos ICE por VEs feitos nos EUA e aceleraria a pesquisa em tecnologia de bateria para apoiar a produção doméstica. A administração de Trump não expandiu o uso de créditos fiscais federais em VEs em 2019, apesar dos esforços de lobby da General Motors e da Tesla. As montadoras americanas este ano se tornaram as únicas duas que deixaram de se beneficiar com o incentivo. A administração atual não divulgou um plano abrangente ou concluiu totalmente que o futuro da indústria será elétrico e conectado, de acordo com Robbie Diamond, CEO da Securing America's Future Energy, um grupo apartidário de Washington empenhado em reduzir a dependência do país de óleo. (Automotive News Europe – 26.10.2020)

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6 China quer banir carros a gasolina até 2035

De todos os veículos novos a serem vendidos em 2035 na China, 50% serão movidos pela “nova energia” (NEVs)- elétricos, híbridos plug-in ou células de combustível. A outra metade deve ser híbrida. A organização de especialistas em automóveis do país anunciou ontem seu roteiro para NEVs. O relatório foi elaborado sob a orientação do Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação e servirá como base para as regras e políticas da China para automóveis. As metas aumentarão a proporção de híbridos para 75% de todos os carros a gasolina até 2030 e para 100% até 2035, e parar a fabricação e venda veículos convencionais a gasolina. (Valor Econômico – 28.10.2020)

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7 China: NEVs serão 20% dos carros vendidos em 2025

As vendas de veículos de energia nova (NEV) na China saltarão para 20% das vendas gerais de carros novos em 2025 de apenas 5% agora, e para 50% em 2035, de acordo com a Sociedade Chinesa de Automóveis Engenheiros (China-SAE). A associação também prevê que 95% das vendas do NEV em 2035 serão de VEs, enquanto os híbridos farão o resto. A associação mostrou que reduziu ligeiramente sua perspectiva para NEVs em 2025 para 20%, de uma meta de 25%. Também foi dito que as emissões de dióxido de carbono da indústria automobilística da China devem atingir o pico por volta de 2028 e cair para 20% dos níveis máximos em 2035. (Automotive News Europe – 27.10.2020)

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8 Volkswagen ID.3 já vendeu 14.000 unidades

Apesar dos vários contratempos que antecederam o seu lançamento, o Volkswagen ID.3 teve cerca 38.000 pedidos e mais de 14.000 veículos já foram entregues em pouco mais de um mês, disse um porta-voz da empresa. Em que pese os efeitos da pandemia e os atrasos no lançamento por conta de problemas de software, o modelo deve fechar o ano com cerca de 50.000 a 60.000 unidades entregues - abaixo da previsão inicial da marca, mas ainda assim um bom resultado. Os primeiros exemplares do ID.3 que estão chegando ao mercado são versões mais equipadas. A partir do ano que vem, quando começaram as vendas das versões mais populares os números certamente irão crescer de forma bem acelerada. (Inside EVs – 28.10.2020)

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9 Tesla: US$ 12 bi para manter a liderança de VEs

A Tesla anunciou que revisou para cima os investimentos que irá alimentar o crescimento da empresa e se manter na liderança de vendas de VEs. Especificamente, a empresa quer acelerar o desenvolvimento de novas fábricas para aumentar os volumes de produção de carros e baterias. Zachary Kirkhorn, diretor financeiro da Tesla, explicou que os investimentos até o final do ano passarão dos 2,5 bilhões de dólares inicialmente planejados para 3,5 bilhões e que nos próximos anos haverá um novo aumento, subindo de 4,5 para 6 bilhões investidos para cada um dos próximos anos, o que totaliza US$ 12 bilhões. (Inside EVs – 27.10.2020)

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10 Corrida de VEs passará pelo Brasil

O deserto saudita e o gelo da Groenlândia. A costa africana, a umidade da Amazônia brasileira e os confins da Patagônia. A partir de março de 2021, esses serão os cenários de uma nova e longa corrida de carros off road, que contará apenas com VEs. A Extreme E, como foi batizada a nova prova, é uma tentativa de ampliar sua influência nos negócios associados à tecnologia limpa. O hexacampeão da Fórmula 1, Lewis Hamilton, já anunciou que terá sua própria equipe na Extreme E. A etapa brasileira será pelas estradas enlameadas da Amazônia, no Pará. Embora tenha como apelo a atenção às mudanças climáticas, a Extreme E terá como foco a promoção de VEs. (Valor Econômico – 27.10.2020)

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Inovação

1 Iberdrola lança plano de hidrogênio verde

A Iberdrola e a fabricante de produtos químicos Fertiberia uniram forças para transformar a Espanha em um líder industrial em tecnologia de hidrogênio verde. A parceria pode permitir a instalação de 800MW de capacidade de produção de hidrogênio verde com um investimento de € 1,8 bilhões em sete anos. No próximo ano, os parceiros inaugurarão sua primeira planta em Puertollano, que deverá se tornar o maior complexo de hidrogênio verde da Europa para uso industrial. A parceria também inclui planos para desenvolver três projetos adicionais entre 2023 e 2027, que poderiam entregar 40 vezes a capacidade da primeira fábrica. (ReNews - 28.10.2020)

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2 Iberdrola: sistema de armazenamento com baterias de rede na Austrália

A Infigen chegou a um acordo com o distribuidor local TransGrid para operar o sistema de armazenamento de energia alimentado por bateria da Wallgrove em New South Wales, denominado “Wallgrove Network Battery”. A bateria terá potência de 50 MW, capaz de produzir 75 MW. A bateria Wallgrove trará robustez à rede e estabilidade ao sistema de abastecimento de energia na região. O investimento da TransGrid na Wallgrove Grid Battery é financiado pela Australian Renewable Energy Agency (ARENA), como parte do seu Programa Avançado de Renováveis, e do Departamento de Planejamento, Indústria e Meio Ambiente de New South Wales. (REVE - 28.10.2020)

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3 Hanwha Energy desenvolve projeto de armazenamento solar no Havaí

A Hanwha Energy Corp da Coréia do Sul disse na terça-feira que venceu a licitação para construir e operar o sistema de armazenamento e energia solar Kupehau em um exercício de aquisição administrado pela concessionária americana Hawaiian Electric. O projeto Kupehau instalará um parque solar de 60 MW e 240 MWh de armazenamento de energia de bateria na ilha de Oahu. A usina deve operar sob um contrato de compra de energia (PPA) de 20 anos. O Havaí está tentando mudar para energia 100% renovável até 2045. (RenewablesNow - 27.10.2020)

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Meio Ambiente

1 Neoenergia consegue licença prévia para projeto de transmissão no RS

A Neoenergia recebeu a licença prévia para a construção do trecho de linha de transmissão Povo Novo-Guaíba 3 (C3), com 234,4 quilômetros de extensão, entre os municípios de Rio Grande e Eldorado do Sul, no Rio Grande do Sul. O documento foi emitido pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental. A linha faz parte do projeto Lagoa dos Patos, adquirido pela companhia no lote 14 do leilão 004/2018, realizado pela Aneel. O empreendimento vai contribuir para o escoamento da geração eólica e reforçar o sistema da região Sul. A licença foi concedida após a realização de uma audiência pública virtual, formato em que a Neoenergia foi pioneira no setor elétrico. De acordo com o superintendente de Meio Ambiente e Fundiário da Diretoria de Transmissão da Neoenergia, José Anchieta, a viabilidade da construção da linha de transmissão foi reconhecida pelo órgão ambiental de forma muito rápida, apenas onze dias após a audiência pública virtual. (Agência CanalEnergia – 27.10.2020)

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Energias Renováveis

1 Artigo de Mauro Cianciarullo sobre tecnologias para torres eólicas

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Mauro Iwanow Cianciarullo, engenheiro formado pela USP, especialista em dutos, fala sobre inovação para torres de aerogeradores. O autor afirma que “a tecnologia eólica está atravessando uma interessante transformação. Cada vez maiores, os aerogeradores já são encontrados nos 12 MW de potência para o mercado offshore e estão alcançando 6 MW de potência no mercado onshore, isto decolou nos últimos 10 anos.Entretanto toda inovação traz desafios e o desafio da vez são as torres para elevar aerogeradores à altura de projeto.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 28.10.2020)

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2 Eólica soma impacto de R$ 260 bi no Brasil desde 2011

No dia em que a fonte eólica no país alcançou 17 GW em potência instalada, um estudo encomendado pela Associação Brasileira de Energia Eólica aponta que os impactos socioeconômicos e ambientais da geração de energia eólica no país são de mais de R$ 260 bilhões..O estudo aponta que de 2011 a 2019 foram investidos pouco mais de R$ 88 bilhões, ou US$ 31,3 bilhões, considerando a cotação média anual do dólar comercial para a venda. Desses valores 80% foi destinado a maquinas e equipamentos, bem como sua manutenção e reparos, e os 20% restantes destinados à construção sendo que R$ 67 bilhões foram aplicados internamente e o restante, R$ 21,1 bilhões para importações de produtos. Esses investimentos tiveram potencial de expandir a produção das Regiões Nordeste e Sul do país (valor agregado) na ordem de R$ 262 bilhões, gerando mais de 498 mil empregos por ano, em média, e R$ 45,2 bilhões em massa salarial. (Agência CanalEnergia – 27.10.2020)

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3 Aerogerador recebe liberação comercial no RN

A Aneel deliberou nessa terça-feira, 27 de outubro, a operação comercial do aerogerador nº 2 da central eólica Vila Maranhão III, somando 3,5 MW de capacidade instalada no município de Serra do Mel (RN) e outorgada a empresa EOL Potiguar B143 SPE, controlada da multinacional Voltalia no Brasil. Outro provimento no dia foi para a empresa Serra do Fogo Energética S.A, que já pode iniciar testes envolvendo as turbinas UG2, UG3 e UG6 da EOL Serra do Fogo, somando aproximadamente 10,4 MW de potência em Sento Sé (BA). (Agência CanalEnergia – 27.10.2020)

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4 Expansão da eólica pode chegar até 5 GW em 2021

A expansão do mercado de energia esse ano deverá ficar por conta do ACL apenas. Leilões de energia para este ano apenas o A-1 de energia existente. Com isso, a fonte eólica deverá encerrar o ano com uma capacidade contratada de 2 a 3 GW, mantendo o volume que o segmento vem reportando nos últimos dois anos. Para 2021 a expectativa é de aceleração pela retomada de leilões de energia nova e a contratação normal do ACL que poderá chegar a 4 GW. Além dessa perspectiva de expansão, a presidente executiva da ABEEólica, Élbia Gannoum, o país poderá ver uma aceleração na solicitação de outorgas de parques diante do iminente encerramento dos descontos no fio previstos na MP 998. (Agência CanalEnergia – 27.10.2020)

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5 Eólica offshore poderá chegar em 2027

Os primeiros projetos eólicos offshore podem ter seus primeiros MWh produzidos no Brasil em 2027. Essa é a previsão da ABEEólica que vê essa modalidade de projetos já com viabilidade econômica daqui a três ou quatro anos. Esse deverá ser o prazo para que três barreiras possam ser vencidas no país. Segundo a presidente executiva da entidade, Élbia Gannoum, os três pontos que ainda precisam ser ultrapassados são a competitividade, a regulação e a existência de um mercado para essa energia. (Agência CanalEnergia – 27.10.2020)

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6 Abeeólica aposta em leilão para eólica offshore em 2023

Ao analisar as condições atuais do mercado, a Associação Brasileira da Energia Eólica (Abeeólica) estima que os primeiros parques eólicos offshore do país devem ser provavelmente instalados a partir de 2027, segundo disse a presidente da associação, Elbia Gannoum hoje (27/10) no evento virtual Brazil Windpower. Esse cenário de médio prazo só será possível, na avaliação da executiva, se três barreiras forem ultrapassadas. A primeira é a da competitividade da fonte, ou seja, tornar seu preço de energia competitivo. A segunda barreira é a regulatória. A terceira é o país ter mercado para o grande volume de energia que os projetos offshore entregam, com parques sempre acima de 500 MW para se tornarem viáveis. (Brasil Energia - 27.10.2020)

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7 Mingyang Smart Energy planeja investir em eólica offshore no RN

A companhia chinesa Mingyang Smart Energy estuda implantar um projeto-piloto de energia eólica offshore no Rio Grande do Norte, de 8,3 MW. O vice-presidente da empresa, Larry Wang, se reuniu com representantes do governo do estado, na última sexta-feira (23/10), para discutir o tema. A empresa possui usinas eólicas offshore em operação na China, Alemanha e Reino Unido, entre outros países. Cada uma tem 8,3 MW de potência. A companhia já trabalha em protótipos que irão atingir 11 MW, previstos para implantação no próximo ano, e em modelos de 15 MW, que estarão prontos até 2023. A empresa, que já havia sinalizado a intenção de construir um complexo eólico offshore no Ceará, também planeja instalar uma indústria no Brasil para a produção de turbinas eólicas. (Brasil Energia - 27.10.2020)

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8 Pipeline global de offshore aumenta mesmo na pandemia

O pipeline total de projetos eólicos offshore globais cresceu 47% desde janeiro, apesar da pandemia Covid-19, de acordo com a última pesquisa do RenewableUK. Seu relatório “Offshore Wind Project Intelligence” revela que a capacidade total de projetos eólicos offshore em todo o mundo que estão em operação, em construção, consentidos, em planejamento ou em desenvolvimento é atualmente de 197,4 GW, contra 134,7 GW em meados de janeiro. Pouco mais da metade do pipeline (50,5%) está na Europa (99,6 GW). O Reino Unido mantém sua posição de liderança com um pipeline total de 41,3 GW, um aumento de 12% desde janeiro, quando atingiu 36,9 GW. A China saltou do quarto lugar para o segundo, com um aumento significativo de 80% de 14,5 GW para 26,1 GW. Os EUA mantêm o terceiro lugar com 10% de crescimento ( de 16,2 GW para 17,8 GW). O Brasil emergiu direto para o quarto lugar com 16.3GW. (ReNews - 28.10.2020)

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9 UE: Políticas coerentes são a chave para cadeia de fornecimento eólico

A cadeia de abastecimento eólico da União Européia (UE) depende em grande medida de fornecedores europeus. Mas as cadeias de suprimentos globais também são vitais para a eficiência e flexibilidade do setor no cumprimento dos prazos de projetos e instalação e para manter sua vantagem competitiva em relação aos concorrentes estrangeiros. Essas cadeias de suprimentos globais, juntamente com os desenvolvimentos tecnológicos, ajudaram a reduzir os custos da energia eólica em 50% ao longo de uma década para o benefício dos consumidores finais. Os legisladores desejam que essas reduções de custos continuem para que as empresas europeias concorram com sucesso nos mercados de países terceiros, apesar do financiamento cada vez mais generoso apoiado pelo Estado que os concorrentes asiáticos oferecem. No entanto, a indústria eólica está sendo afetada negativamente pelas medidas de defesa comercial da UE que reduzem a competitividade da indústria na Europa. Essas medidas aumentam os custos de matérias-primas como aço e fibra de vidro usadas nas turbinas da UE. A Comissão vai agora estudar medidas anti-dumping sobre torres eólicas. (REVE - 27.10.2020)

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10 Siemens Gamesa ressalta debate sobre renováveis

A Siemens Gamesa vai participar do Brazil Windpower, que, entre os dias 27 e 29 de outubro. Este ano, o evento acontecerá pela primeira vez no formato 100% online e Felipe Ferrés, Country Managing Director da companhia no Brasil, fará parte de sua abertura. “O Brazil WindPower propicia uma rica troca de conhecimentos e discussões dos mais variados desafios e oportunidades do setor de energia eólica. A situação atípica de 2020 trouxe à tona várias temáticas, dentre elas a importância e urgência de ampliação de espaço para as energias renováveis”, destaca Ferrés. (Agência CanalEnergia – 27.10.2020)

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11 UFVs são enquadradas junto ao Reidi

O MME enquadrou as obras de implementação das centrais fotovoltaicas Luzia 2 e 3 junto ao Reidi, envolvendo 66 unidades geradoras e um total de 119,7 MW de potência instalada no município de Santa Luzia (PB). Com a aprovação, a Neoenergia, titular das usinas, obtém uma economia de aproximadamente R$ 43,4 milhões com os encargos PIS/PASEP e Confins. Outro enquadramento do MME foi para as UFVs Xaxado 1 e 3, que somam 20 unidades e um montante de 64 MW de capacidade instalada em São José do Belmonte (PE), com aporte definido em R$ 224,8 milhões livre das taxas, e com a Canadian Solar obtendo incentivo fiscal de aproximadamente R$ 22,9 milhões. (Agência CanalEnergia – 27.10.2020)

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12 Aurora pede outorga para complexo solar de 5 GW

A desenvolvedora de projetos fotovoltaicos Aurora Energia solicitou autorização à Aneel para instalação de 121 usinas solares no município de Matias Cardoso, em Minas Gerais. Cada uma tem 41,24 MW de potência, totalizando 4.990 MW. O despacho de registro dos requerimentos de outorga foi publicado no Diário Oficial da União nesta terça-feira (27/10). (Brasil Energia - 27.10.2020)

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13 Instalações fotovoltaicas globais atingirão 115 GW em 2020

As instalações fotovoltaicas devem atingir 115 GW este ano, de acordo com a última previsão trimestral de mercado da Wood Mackenzie, 5% acima do total instalado globalmente em 2019. Na Ásia, o mercado chinês continua com uma recuperação robusta e a empresa de consultoria espera agora 39 GW de instalações até o final de 2020. O mercado chinês crescerá 30% com relação ao ano anterior, apesar da interrupção de curto prazo na cadeia de suprimentos atrasar a aquisição de módulos para alguns desenvolvedores, concluiu Wood Mackenzie. A preferência da Comissão Europeia por uma meta de descarbonização de 55% até 2030 é um sinal positivo de longo prazo para o mercado europeu. Para cumprir essa meta, a empresa estima que a participação das energias renováveis no fornecimento de energia da União Européia precisará aumentar para 65% até 2030. Nos EUA, os cronogramas em escala de serviço público permaneceram praticamente inalterados devido à pandemia. Na América Latina, preços baixos de energia são os principais desafios dos desenvolvedores. (ReNews - 27.10.2020)

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Gás e Termelétricas

1 Petrobras é autorizada a importar gás da Bolívia

A Petrobras foi autorizada a importar gás natural da Bolívia, no total de até 10,08 milhões de m3/dia, em regime interruptível, para o atendimento do mercado termelétrico. O transporte deverá ser feito através do Gasoduto Bolívia – Brasil, e o local de entrega será na fronteira entre os países, no Estado de Mato Grosso do Sul, próximo à cidade de Corumbá. Além do volume estabelecido, a petroleira foi autorizada a importar volume adicional de até 1 milhão de m3/dia, referente ao Gás Natural de Uso do Sistema de Transporte (GUS). A autorização terá validade até 31 de dezembro de 2020. (Diário Oficial - 28.10.2020)

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2 Usina Térmica de Uruguaiana deve voltar a operar

Fora de operação desde 2015, a termelétrica de Uruguaiana pode voltar a funcionar a partir de novembro. A empresa argentina Saesa fechou um acordo com a Urca Comercializadora e com argentina Mercurio Comercializadora, para viabilizar a geração de energia a partir da usina a gás natural. O objetivo é oferecer energia a preços competitivos no Sul do Brasil e, eventualmente, no Noroeste da Argentina. A usina de Uruguaiana possui capacidade instalada de 639,9 MW, o equivalente a aproximadamente 15% da demanda de energia do Rio Grande do Sul, e pode consumir cerca de 3 milhões de m³/dia quando funciona em sua capacidade máxima. A primeira carga, para reativação da usina, no entanto, deve ser de 1,2 milhão de m³/dia, com crescimento gradual do consumo. (Brasil Energia - 28.10.2020)

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3 Aneel mantém multas a térmicas da Eneva

A Aneel rejeitou pedido de efeito suspensivo da Parnaíba I Geração de Energia e manteve penalidades aplicadas pela CCEE por falta de combustível das UTEs Maranhão IV e Maranhão V. As multas somam R$ 12,7 milhões e referem-se ao período de novembro de 2015 a janeiro de 2016. A empresa do grupo Eneva alegou que o ONS, responsável por apurar as indisponibilidades das usinas, teria classificado de forma equivocada os eventos verificados nos empreendimentos nesse período. Na contestação apresentada à Aneel, a Parnaíba I solicitou o arquivamento dos termos de notificação emitidos pela CCEE. A geradora argumentou que não apenas a autarquia, mas a própria Agência Nacional do Petróleo, atestaram a existência de gás para a operação das UTEs, e que a indisponibilidade delas ocorreu por fatores externos à gestão do empreendedor. (Agência CanalEnergia – 27.10.2020)

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4 Aneel publica CVUs das UTEs Norte Fluminense e Termopernambuco

A Aneel aceitou o pedido da termelétrica Norte Fluminense e revisou o valor do CVU referentes aos meses de setembro e outubro. O ONS e a CCEE deverão aplicar os valores de setembro para os patamares 1, 2 e 3, nos montantes de R$ 84,46/MWh, R$ 95,52/MWh e R$ 183,45/MWh, e o patamar 4, em setembro, fixado em R$ 386,94/ MWh, a partir da primeira revisão do PMO. A Agência também atendeu à solicitação da Neoenergia para a UTE Termopernambuco, autorizando que o ONS e a CCEE utilizem o CVU de R$ 180,57/MWh a partir da primeira revisão do PMO após a publicação do despacho autorizativo. (Agência CanalEnergia – 27.10.2020)

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5 Justiça impede que Eletronuclear transfira rejeito para unidade de armazenamento

A 1ª vara Federal de Angra dos Reis determinou que a Eletronuclear se abstenha de proceder a transferência de rejeitos radioativos das usinas de Angra 1 e 2 para a Unidade de Armazenamento Complementar a Seco para Combustíveis Irradiados (UAS) que está em fase de construção. A decisão liminar foi concedida em ação civil pública movida pelo MPF que questiona a regularidade do licenciamento ambiental para a construção do novo depósito de resíduos. Na ação, o MPF argumenta que os depósitos a seco possuem natureza jurídica de nova instalação nuclear, por isso não podem ser submetidos a um processo de licenciamento simplificado. Para tal projeto, são necessários estudo de impacto ambiental e divulgação do pertinente relatório de impacto ambiental (EIA/RIMA), audiências públicas, consulta prévia e informada às populações tradicionais circundantes e prévia aprovação do Congresso Nacional. (Valor Econômico – 27.10.2020)

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Economia Brasileira

1 Inflação começa a mostrar pressões mais disseminadas

A alta mais disseminada dos preços no IPCA-15 de outubro acendeu um sinal de alerta e mostrou que o repasse das pressões de custos no atacado não está mais limitado somente à parte de alimentação. Ao mesmo tempo, o nível bastante pressionado das cotações agropecuárias indica que a inflação de alimentos vai continuar incomodando, e mesmo o setor de serviços, que teve o nível de atividade mais afetado pela pandemia e se recupera mais lentamente, já deu sinais incipientes de reaceleração. Em outubro, o IPCA-15 ficou em 0,94%, o maior para o mês desde 1995, com alimentação no domicílio atingindo 16,8% em 12 meses. Na segunda prévia de outubro, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 20,56% em 12 meses até setembro, com alta de 28,64% no atacado. (Valor Econômico – 28.10.2020)

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2 Com reformas amplas, PIB pode crescer 46% até 2031, diz governo

Tendo como norte a elevação do IDH, o governo lançou ontem a Estratégia Federal de Desenvolvimento (EFD) para o período de 2020 a 2031, que tem como pano de fundo a agenda de reformas. Dependendo do andamento delas, as projeções para o crescimento econômico e o avanço social melhoram em velocidade maior ou menor. “Desde os anos 1980, o Brasil não tem um documento com uma visão de futuro”, disse o secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Caio Paes de Andrade. Ele afirmou que não se trata de um instrumento de planejamento centralizado, como houve nos governos militares. (Valor Econômico – 28.10.2020)

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3 Governo fará ‘licitação centralizada’ de R$ 1,6 bi para serviços administrativos

Pela primeira vez, o governo federal vai fazer uma “licitação centralizada” para contratar empresas de prestação de serviços de apoio administrativo, recepção e secretariado. O edital do pregão, publicada hoje no DOU, terá como objetivo atender 50 órgãos públicos localizados no Distrito Federal, envolvendo um valor de partida de R$ 1,6 bilhão em 30 meses de contrato. A operação será dividida em 24 lotes e a expectativa é de uma economia R$ 97 milhões ao longo desse período. Segundo o secretário de Gestão do Ministério da Economia, Cristiano Heckert, a mudança está na centralização do processo de contratação, que vai gerar economia para o governo ao deixar de realizar 49 licitações e pelo ganho de escala de um único pregão para tantos órgãos. (Valor Econômico – 27.10.2020)

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4 Governo traça estratégia para década e prevê crescimento de 27% do PIB até 2031

O crescimento médio do PIB pode ficar em 3,5% ao ano com a implementação da agenda de reformas ampla, segundo a Estratégia Federal de Desenvolvimento para o Brasil no período de 2020 a 2031, publicada nesta terça-feira no DOU, na forma do Decreto nº 10.531. Em um cenário moderado, com a aprovação de reformas macroeconômicas, mas poucas reformas microeconômicas, o crescimento médio no período ficaria em 2,2%. O documento traz um terceiro cenário, de “desajuste fiscal explosivo”, para o qual não foram feitas projeções, mas foi dada a indicação do risco de o país não conseguir mais refinanciar sua dívida. Os três cenários consideram um ambiente internacional neutro. (Valor Econômico – 27.10.2020)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 27 sendo negociado a R$5,6857 com variação de +1,39% em relação ao início do dia. Hoje (28) começou sendo negociado a R$5,7420 com variação de +0,99% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 9h23 o valor de R$5,7465 variando +0,08% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 27.10.2020 e 28.10.2020)

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Biblioteca Virtual

1 HOLTZ, Abel. “Estigma x Sabedoria”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 CIANCIARULLO, Mauro Iwanow. “Torres Eólicas: Aço x Concreto”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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