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IFE: nº 5.420 - 31 de janeiro de 2022
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “Lições de Portugal na Estratégia de Hidrogênio”
2 Webinar GESEL “Contratos de Autoprodutores por Equiparação”
3 Conta de luz: consumidores de baixa renda vão ficar livres de taxa extra em fevereiro
4 Editorial do Estadão: "O dilema das usinas na Amazônia"

Transição Energética
1 EUA: Dominion Energy reduzirá pegada de carbono através de programa para clientes
2 Reguladores de serviços públicos do Arizona rejeitam novamente as regras de energia limpa

3 Appalachian Power busca aprovação e recuperação de custos para projetos de energia renovável na Virgínia Ocidental
4 Comissão Europeia defende que nuclear e gás só serão investimentos "verdes" se acelerarem a descarbonização
5 Europa: 1ª central de reciclagem de pás eólicas da Península Ibérica
6 Espanha: Ministra acredita que “como será feita a transição verde” é a questão do momento
7 Bruxelas promoverá comunidades de energias renováveis com relaxamento dos regulamentos
8 DOE apoia desenvolvimento de SMR na Estônia
9 País Basco e as PME apostam na descarbonização e nas energias renováveis
10 Austrália: AGL alimentará muitas casas com energias renováveis
11 Redução das emissões de metano ajudará a salvar o planeta
12 Compra corporativa de energia limpa atinge marca de 30 GW em 2021
13 National Manufacturing Summit 2022: Energizando a neutralidade com Rolls-Royce SMRs
14 SSE Thermal e Equinor apresentam dois projetos conjuntos de captura de carbono
15 Evento da Alfa Laval fornecerá soluções sustentáveis para o setor de energia

Empresas
1 Eneva e Petrobras encerram negociação sem acordo para compra do Polo Urucu
2 Mitsui compra 36% da comercializadora Stima Energia
3 EDP conclui primeiro trecho de linhas entre MG e SP
4 Renova planeja venda de novos ativos
5 EDP, Renner, Telefônica, CPFL e Natura lideram ranking de sustentabilidade da B3 em 2021

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Reservatórios do Sudeste devem chegar a 54% da capacidade em fevereiro
2 ONS: Região Sul trabalha com 34,6% da capacidade
3 Energisa: Consumo consolidado sobe 1,5% em 2021

Mobilidade Elétrica
1 Carlos de Moraes/Anfavea: Perspectivas sobre os avanços da eletrificação
2 Great Wall: Investimento no Brasil pode chegar até R$ 10 bi
3 Matriz energética de países reduz o efeito sustentável dos VEs
4 Entrevista: "Até 2025, todo Toyota terá opção eletrificada", afirma presidente da empresa

Inovação
1 Eletrolisador reversível para gerar e usar hidrogênio na cidade de Barcelona
2 Egito sediará a maior planta de produção de hidrogênio de baixo carbono do mundo
3 Hitachi Energy: Eletricidade 100% livre de combustíveis fósseis

Energias Renováveis
1 BP vai estrear em geração solar no Brasil em 2023
2 Projetos éolicos offshore em análise no Brasil correspondem a mais que o dobro da capacidade instalada no mundo
3 Renova venderá metade de complexo eólico no RN
4 Neoenergia inicia a operação de 467 MW na Paraíba

5 Enel Green Power inicia operação comercial de 8,4 MW
6 ePowerBay: Minigeração distribuída atinge 1.427 MW de potência instalada
7 2W/Pilkington: Contratos para certificação de energias renováveis
8 Alemanha: Autorização de 1,9 GW de energia eólica offshore

9 Espanha: Autoconsumo fotovoltaico cresceu mais de 100% em 2021

10 Biocombustíveis correspondem a 90% das energias renováveis nos transportes europeus

Gás e Termelétricas
1 Conselho da Eletrobras aprova contratação do consórcio liderado por Ferreira Guedes para obras em Angra 3
2 Eletrobras: Centro de pesquisa buscará sítios para instalação de usinas com pequenos reatores nucleares
3 Abegás diz que ANP extrapola função questionando decreto de SP sobre gás no STF
4 Manifesto defende recomposição da diretoria da ANP

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Comerc: Consumo de energia no ACL tem queda de 7,22% em dezembro

Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de; SANTOS, Vitor; AQUINO, Thereza. “Lições de Portugal na Estratégia de Hidrogênio”.
2 EDITORIAL, Estadão. “O dilema das usinas na Amazônia”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “Lições de Portugal na Estratégia de Hidrogênio”

Em artigo publicado no Broadcast Energia da Agência Estado de São Paulo, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Gesel), Vitor Santos (Professor da Universidade de Lisboa e ex diretor geral da ERSE) e Thereza Aquino (Professora da escola de Engenharia da UFRJ e pesquisadora do GESEL) tratam de como Portugal tem sido uma espécie de laboratório para o Setor Elétrico Brasileiro (SEB) no campo da transição energética. Segundo os autores, o artigo visa “examinar as linhas gerais da política energética de Portugal em relação ao hidrogênio (H2), com destaque para um projeto estratégico no Porto de Sines, buscando elementos que possam subsidiar o desenvolvimento da indústria de H2 de baixo carbono no Brasil.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 31.01.2022)

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2 Webinar GESEL “Contratos de Autoprodutores por Equiparação”

Acontece no próximo dia 02/02, quarta-feira, às 10h30, o Webinar GESEL "Contratos de Autoprodutores por Equiparação". A contratação no regime de autoprodução na modelagem de Equiparação vem ganhando dimensão muito grande na expansão da capacidade geradora. Há dúvidas se esta modelagem- contratação por equiparação - está aderente ao "espírito da lei" que criou o agente autoprodutor e preocupação sobre o real impacto no aumento dos custos na CDE. Nesta perspectiva, o GESEL publicou estudo que será lançado no webinar e será o objetivo dos debates e discussões. O evento contará com coordenação de Nivalde de castro (Coordenador do GESEL), moderação de Nelson Hubner, exposição de Roberto Brandão (Pesquisador Sênior do GESEL) e, como debatedores, Rui Altieri (Presidente do Conselho de Administração da CCEE) e Sandoval de Araújo Feitosa (Diretor da Aneel). Faça sua inscrição: https://forms.gle/C6pAHHpyWLEuk5sC8 (GESEL-IE-UFRJ – 31.01.2022)

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3 Conta de luz: consumidores de baixa renda vão ficar livres de taxa extra em fevereiro

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira, 28, que as famílias de baixa renda inscritas no programa Tarifa Social não vão pagar taxas adicionais nas contas de luz em fevereiro. Hoje, 12,6 milhões de unidades consumidoras recebem descontos. Acionada pelo terceiro mês consecutivo, a bandeira tarifária verde indica condições mais favoráveis de geração de energia elétrica. Apesar de as chuvas registradas desde meados de outubro terem refletido no nível de armazenamento dos reservatórios, continua em vigor a bandeira de escassez hídrica, com cobrança de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos para os demais consumidores do País. O patamar mais caro deve ser cobrado até abril. (O Estado de São Paulo – 28.01.2022)

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4 Editorial do Estadão: "O dilema das usinas na Amazônia"

Editorial do Estadão de SP sobre reinicio de estudos de UHE no complexo de Tapajós indica profundo desconhecimento sobre o assunto, pois (1) as UHE de Jirau, S. Antônio e Belo Monte foram construídas via leilões; (2) usando financiamento do BNDES disponível para todos e quaisquer empreendimentos de geração e transmissão leiloados; (3) foram investigadas e não foi encontrado nenhum caso de corrupção; (4) os problemas que enfrentam são derivados da crise hídrica que afetam todas as UHE; (4) e para trazer a energia de mais de 17 GW de capacidade instalada (cerca de 10% de todo o SEB) foram leiloadas linhas de transmissão. Para ler o editorial na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 31.01.2022)

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Transição Energética

1 EUA: Dominion Energy reduzirá pegada de carbono através de programa para clientes

Os clientes da Dominion Energy em Utah e Idaho em breve terão uma maneira nova e acessível de reduzir significativamente sua pegada de carbono. O programa CarbonRight permitirá que os clientes compensem voluntariamente as emissões de carbono do uso de gás natural em suas residências ou empresas, apoiando projetos, inclusive em Utah, que reduzem as emissões de gases de efeito estufa. "Nossos clientes se preocupam com o meio ambiente e querem energia limpa para suas casas e negócios", disse Steven Ridge, vice-presidente e gerente geral da Dominion Energy Utah. "Nós compartilhamos esses valores e este programa os entrega em grande estilo. É uma maneira fácil e acessível para nossos clientes reduzirem suas pegadas de carbono e continuarem desfrutando dos benefícios do gás natural, que inclui serviço confiável, bom valor e sustentabilidade. CarbonRight Your Path to Net Zero é mais uma maneira de trabalharmos juntos com nossos clientes e comunidades para ter um impacto positivo no meio ambiente e na qualidade do ar de Utah." (EE Online – 28.01.2022)

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2 Reguladores de serviços públicos do Arizona rejeitam novamente as regras de energia limpa

Os reguladores de serviços públicos do Arizona rejeitaram novas regras que teriam impulsionado drasticamente o uso de energia renovável pela segunda vez em um ano, atraindo uma forte reação dos defensores da energia limpa que disseram que a decisão deixa o estado muito atrás do que é necessário para abordar as mudanças climáticas. Os três republicanos da Comissão da Corporação do Arizona, de cinco membros, se uniram para derrotar os novos padrões, que foram resultado de meses de audiências e negociações e foram apoiados pelas concessionárias do estado, grandes e pequenas empresas, grupos ambientais e até líderes religiosos. As regras propostas exigiriam que as concessionárias do estado obtivessem 50% de sua energia de fontes que não emitem dióxido de carbono até 2035 e 100% até 2070. Os regulamentos que a comissão se recusou a adotar em maio passado exigiram 100% de energia limpa até 2050. (Power Grid – 28.01.2022)

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3 Appalachian Power busca aprovação e recuperação de custos para projetos de energia renovável na Virgínia Ocidental

A Appalachian Power e a Wheeling Power apresentaram dois pedidos à Comissão de Serviço Público da Virgínia Ocidental nesta semana para buscar aprovação e recuperação de custos para projetos de energia renovável juntamente com uma tarifa Renewable Power Plus (RPP). “Em 2020, os líderes políticos estaduais aprovaram a legislação de energia renovável, o Projeto de Lei 583 do Senado, divulgando-o como uma ferramenta importante para recrutar empresas com metas de sustentabilidade para a Virgínia Ocidental sem substituir a geração a carvão”, disse Chris Beam, presidente e COO da Appalachian Power. “Ter energia renovável no mix foi um fator chave na recente decisão da Nucor Corporation de localizar sua siderúrgica de US$ 2,7 bilhões no estado. De fato, entre o compromisso da Nucor e o interesse dos grandes usuários de energia existentes, podemos subscrever totalmente a parcela de energia da Virgínia Ocidental dos projetos renováveis que estamos apresentando hoje e ainda precisamos de mais”. (Daily Energy Insider – 28.01.2022)

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4 Comissão Europeia defende que nuclear e gás só serão investimentos "verdes" se acelerarem a descarbonização

A porta-voz da Comissão lembrou que os Estados-Membros são responsáveis por decidir o seu "mix" energético e sublinhou que o importante é cumprir o compromisso da UE de alcançar a neutralidade climática até 2050. Antes do final do ano, o Executivo Comunitário apresentou uma proposta para incluir a energia nuclear e o gás na taxonomia verde, sistema de classificação que estabelece a lista de atividades econômicas sustentáveis em termos ambientais. Na semana passada, os ministros de energia da Espanha, Áustria, Dinamarca e Luxemburgo enviaram uma carta à Comissão Europeia rejeitando a proposta de Bruxelas de incluir gás e nuclear na classificação de energia verde. A Comissão Europeia defendeu esta quinta-feira que a energia nuclear e o gás natural só serão incluídos na classificação de investimentos 'verdes' se permitirem acelerar a descarbonização. Isso ocorre depois que na última segunda-feira um grupo de especialistas da UE se posicionou contra sua proposta de considerá-los sustentáveis, uma opção que países como a Espanha também rejeitam categoricamente, segundo a Europa Press. (Energías Renovables – 28.01.2022)

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5 Europa: 1ª central de reciclagem de pás eólicas da Península Ibérica

Endesa, PreZero España e Reciclalia Composite chegaram a um acordo para iniciar a primeira usina de reciclagem de pás eólicas na Península Ibérica, com o apoio da GE Renewable Energy e sua subsidiária LM Wind Power, dando assim um passo importante para um modelo de economia circular em o setor eólico. O projeto, no qual serão investidos 8,5 milhões de euros, ficará localizado em Cubillos del Sol (León). A planta faz parte do Plano Futur-e da Endesa para o complexo industrial de Compostilla, no qual o Ministério da Transição Ecológica e a Junta de Castilla y León aprovaram recentemente 7 projetos para criar valor nas comunidades em que está sendo realizado o processo de descarbonização. A nova infraestrutura, na qual o consórcio investirá 8,5 milhões de euros e que começará a ser construída no próximo ano, responde ao desafio de reciclar mais de 6.000 toneladas por ano de fibra de vidro e carbono dos aerogeradores, dando uma segunda vida aos materiais das pás aplicar critérios de economia circular. O projeto contempla o reaproveitamento e incorporação de fibra de vidro reciclada, fibra de carbono e outros subprodutos do processo de volta à indústria, tanto eólica quanto outros setores que possam demandar tais compostos (como cerâmica e construção). A fábrica deverá entrar em operação no início de 2024. (Energías Renovables - 31.01.2022)

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6 Espanha: Ministra acredita que “como será feita a transição verde” é a questão do momento

A Ministra da Transição Ecológica, Teresa Ribera, que participou no Encontro Anual Global de Energia organizado pela Esade, sublinhou a necessidade de que todos os atores -indústria, investidores privados e cidadãos- sejam participantes da transição energética, que também deve ser "justo e inclusivo". O ministro indicou que o debate agora não é mais se a transição deve ser "verde", mas "como", para que, num contexto "difícil" como o atual, "aceleração e profunda transformação da economia", para o qual já existe um roteiro europeu como o Fit for 55. A Terceira Vice-Presidente e Ministra para a Transição Ecológica e o Desafio Demográfico, Teresa Ribera, que participou hoje no Encontro Anual de Energia Global organizado pela escola de negócios Esade, considera que é "importante" ter o empenho de todas as partes, desde especialistas e académicos à comunidade empresarial, para não pôr em risco a capacidade económica da União Europeia de investir na inovação e nas medidas sociais para que a transição energética seja justa. Ribera reiterou a necessidade de contar com "o apoio dos cidadãos" nesta transição, e destacou neste sentido que é necessário garantir que os cidadãos possam "experimentar os benefícios desta transformação. (Energías Renovables - 28.01.2022)

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7 Bruxelas promoverá comunidades de energias renováveis com relaxamento dos regulamentos

A Comissão Europeia adoptou formalmente esta quinta-feira a revisão das regras sobre os auxílios estatais para flexibilizar o quadro comum e adaptá-lo aos objetivos climáticos da União Europeia, com o objetivo de facilitar os investimentos em projetos "verdes" que contribuam para a transição ecológica que o bloco tem entre suas prioridades. Bruxelas acredita que a UE precisará de um grande volume de investimento sustentável e, embora dependa fortemente do setor privado, os serviços comunitários querem ajuda pública para ajudar a garantir que a transição ocorra rapidamente. A modificação, em vigor desde esta quinta-feira, após a sua adoção, embora tenha sido proposta em dezembro, facilitará, por exemplo, os investimentos dos Estados-Membros em energias renováveis para acelerar a concretização do Pacto Verde de forma sustentável. Desta forma -relata Europa Press-, os países poderão subsidiar projetos destinados à proteção do meio ambiente, incluindo a geração de energia renovável, e incluir seções para apoiar a descarbonização da economia "de forma ampla e flexível, aberta a todas as tecnologias que podem contribuir para o Green Deal". (Energías Renovables – 28.01.2022)


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8 DOE apoia desenvolvimento de SMR na Estônia

Os Estados Unidos e a Estônia concordaram em cooperar no âmbito do programa Foundational Infrastructure for Responsible Use of Small Modular Reactor Technology (FIRST) do Departamento de Estado dos EUA (DOE). O FIRST é um programa de capacitação projetado para aprofundar laços estratégicos, apoiar a inovação energética e promover a colaboração técnica com nações parceiras em infraestrutura de energia nuclear segura e protegida. O Encarregado de Negócios da Embaixada dos EUA em Tallinn, Brian Roraff, saudou “os esforços ambiciosos da Estônia para fazer a transição de fontes intensivas em carbono para geração de energia e garantir a independência energética do país”. Ele acrescentou: “O programa FIRST traz ampla experiência do governo dos EUA, academia, laboratórios nacionais e indústria para as autoridades estonianas à medida que exploram a viabilidade da tecnologia nuclear de maneira consistente com os mais altos padrões internacionais de segurança nuclear, segurança e não -proliferação. Esta é uma grande decisão e apoiamos a consideração cuidadosa da Estônia de todas as alternativas energéticas viáveis”. (Nuclear Engineering – 28.01.2022)

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9 País Basco e as PME apostam na descarbonização e nas energias renováveis

O Plano de Apoio às PME 2021 do Governo Basco consegue promover 8.096 projetos com um investimento total de 2.059 milhões de euros. Assume-se a aposta na descarbonização da indústria e crescem os projetos ligados à eficiência energética, energias renováveis e economia circular. Este Plano permitiu contratar 74 pessoas altamente qualificadas e formar 17.614 profissionais, além de ajudar a manter e gerar empregos indiretos em todos os setores da economia. O Plano de Ajuda às PME 2021 promovido pelo Departamento de Desenvolvimento Económico, Sustentabilidade e Ambiente do Governo Basco promoveu um total de 8.096 projetos e atingiu um investimento total de 2.059.312.941 euros de um investimento público de 511,5 milhões. As PME do País Basco têm demonstrado grande dinamismo em todos os programas, especialmente nos programas de investimento no futuro desenvolvimento industrial e no seu compromisso com a transformação digital. Além disso, foi detectado um firme compromisso com P&D e programas ligados à descarbonização, como os de eficiência energética e economia circular. (Energías Renovables – 28.01.2022)

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10 Austrália: AGL alimentará muitas casas com energias renováveis

A AGL anunciou quinta-feira (27 de janeiro) uma parceria com o credor fintech Plenti Group Limited, com planos de oferecer aos clientes um plano de pagamento sem juros para produtos renováveis, como baterias solares residenciais e pacotes de baterias solares. A parceria ajudará mais clientes da AGL a acessar produtos renováveis para o lar com financiamento sem juros. A diretora de clientes da AGL, Christine Corbett, disse que a oferta de financiamento sem juros simplificaria o caminho de compra dos clientes à medida que exploram opções de energia renovável. "Entendemos que o custo inicial de produtos renováveis para o lar pode ser um investimento significativo, mas esta parceria oferece aos clientes mais opções, pois, a longo prazo, muitos consumidores que investem em produtos renováveis retornam economias por meio de contas de energia domésticas reduzidas", disse Corbett disse. (EE Online – 28.01.2022)

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11 Redução das emissões de metano ajudará a salvar o planeta

Uma das maiores conquistas da Conferência do Clima de Glasgow, a COP-26, foi o acordo firmado entre 103 países, incluindo o Brasil, visando reduzir as emissões de metano em 30% até 2030. Frequentemente considerado erroneamente um dos maiores vilões do aquecimento global, esse gás tem um ciclo atmosférico próprio, diferente do CO2. Pode ser, inclusive, considerado um grande aliado para a humanidade enfrentar o desafio de frear o aumento da temperatura do planeta. Em Algumas perguntas, entenda o metano e saiba como a iniciativa privada vem atuando de forma decisiva na redução das emissões deste gás, são elas: (I) “como o metano pode ser considerado parte da solução para controlar a crise climática?”; (II) “quem mais emite metano?”; (III) “qual o papel da pecuária nesse processo?”; (IV) “como a pecuária pode reduzir suas emissões de metano?”; (V) “o Brasil vem fazendo sua parte?”; (VI) “como a iniciativa privada atua para fazer sua parte?”. (Valor Econômico – 28.01.2021)

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12 Compra corporativa de energia limpa atinge marca de 30 GW em 2021

As empresas compraram um recorde de 31,1 gigawatts de energia limpa por meio de contratos de compra de energia, ou PPAs, em 2021, um aumento de quase 24% em relação ao recorde do ano anterior de 25,1 GW, de acordo com a empresa de pesquisa BloombergNEF (BNEF). Mais de dois terços dessas compras (65%) ocorreram nos EUA. No entanto, também sustentando o forte crescimento está um aumento na atividade das maiores empresas de tecnologia, que assinaram coletivamente mais da metade dos negócios. Os contratos de energia limpa foram anunciados publicamente por mais de 137 corporações em 32 países diferentes em 2021, de acordo com o Corporate Energy Market Outlook da BNEF 1S 2022. Os volumes totais assinados foram equivalentes a mais de 10% de toda a capacidade de energia renovável adicionada globalmente no ano passado, mostrando o impacto que as promessas de sustentabilidade corporativa estão tendo na construção de energia limpa. (Energías Renovables – 28.01.2022)

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13 National Manufacturing Summit 2022: Energizando a neutralidade com Rolls-Royce SMRs

Tendo garantido £ 450 milhões do governo e investidores, a Rolls-Royce está avançando com seu empreendimento de pequeno reator modular (SMR), que faz parte do plano de 10 pontos do governo para uma revolução industrial verde na próxima década. Esta nova geração de reatores nucleares será mais rápida e mais barata de implantar do que suas contrapartes tradicionais de grande escala. Antes da próxima Cúpula Nacional de Fabricação do Centro de Tecnologia de Fabricação, James Devonshire conversou brevemente com Alan Woods, Diretor de Estratégia e Desenvolvimento de Negócios da Rolls-Royce Small Modular Reactors, que falou sobre o que esperar do evento. Segundo o mesmo, “os participantes poderão aprender sobre nossa estratégia inicial de cadeia de suprimentos e como visaremos e melhoraremos 80% do conteúdo do Reino Unido”. (The Manufacturer – 31.01.2022)

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14 SSE Thermal e Equinor apresentam dois projetos conjuntos de captura de carbono

A SSE Thermal e a Equinor sublinharam seu compromisso com a neutralidade em gases do efeito estufa ao submeter formalmente dois projetos de baixo carbono ao Processo de Sequenciamento de Clusters do Governo. Juntamente com a Equinor, a SSE Thermal, parte da SSE plc listada no FTSE, planeja desenvolver duas novas usinas equipadas com tecnologia de captura de carbono para remover CO2 de suas emissões - uma em Keadby, na região de Humber, e outra em Peterhead, no norte -leste da Escócia. A Estação de Energia de Captura de Carbono Keadby 3 se conectaria aos dutos compartilhados que estão sendo desenvolvidos por meio das parcerias Zero Carbon Humber e East Coast Cluster, com o CO2 armazenado no sul do Mar do Norte. Enquanto isso, a central de captura de carbono de Peterhead, na costa de Aberdeenshire, descarbonizaria o único grande local de geração térmica da Escócia com as emissões capturadas transportadas e armazenadas usando dutos desenvolvidos pelo Projeto Acorn. (EE Online – 28.01.2022)

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15 Evento da Alfa Laval fornecerá soluções sustentáveis para o setor de energia

A Alfa Laval, sem compromisso com a sustentabilidade e inovação, organiza o evento online “Zero Emissions” com o objetivo de fornecer soluções sustentáveis para o setor de energia. Será realizado no dia 16 de fevereiro, às 14h, e se concentrará em novas formas de enfrentar alguns dos problemas mais prementes do nosso tempo, como a necessidade de descarbonizar a economia mundial e, ao mesmo tempo, produzir mais energia para atender à demanda global. mais e mais. Durante o evento, serão apresentados diversos produtos capazes de multiplicar a eficiência energética e a sustentabilidade. De acordo com Thomas Möller, vice-presidente de energia da Alfa Laval , “no evento Zero Emissions convidaremos clientes de todo o mundo para descobrir as possibilidades de inovações que impulsionam a sustentabilidade. Para isso contamos com uma equipa de nível superior que, a partir das respetivas competências, irá mostrar como implementar os compromissos com a eficiência energética, energias limpas e economia circular”. (Energías Renovables – 28.01.2022)

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Empresas

1 Eneva e Petrobras encerram negociação sem acordo para compra do Polo Urucu

A Eneva informou há pouco que encerrou sem êxito as negociações iniciadas em fevereiro do ano passado com a Petrobras para aquisição do Polo Urucu, localizado na Bacia de Solimões (AM). "Apesar dos esforços envidados pelas partes durante esse processo, ao longo da negociação, não foi possível convergir para um acordo. Com isso, as partes optaram por encerrar as negociações em curso, sem penalidades para nenhuma das partes", diz o documento enviado à CVM. A Petrobras também comunicou o encerramento das negociações e afirmou que "avaliará as melhores alternativas para essas concessões". A Eneva iniciou a atuação na Região Amazônica com a aquisição do campo de Azulão, na Bacia do Amazonas, em 2018. Em 31 de dezembro daquele ano, as reservas (2P) de gás natural do campo de Azulão eram de 3,6 bilhões de metros cúbicos (bcm). (Broadcast Energia – 28.01.2022)

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2 Mitsui compra 36% da comercializadora Stima Energia

O grupo japonês Mitsui & Co comprou 36% da comercializadora de energia no mercado livre Stima Energia e agora faz parte do quadro societário da empresa nas atividades relacionadas a trading de energia elétrica. O valor da transação não foi revelado. A concretização da operação ainda depende de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da criação de uma holding, que controlará a Stima Energia Comercializadora de Energia, a Stima Energia Gestão de Recursos e realizará investimento direto em cotas no Fundo Stima Energia Multimercado. A Stima negocia cerca de 900 megawatts médios/mês e faz negócios com 400 contrapartes. Com os novos sócios, a comercializadora quer expandir suas operações de médio e longo prazo no ambiente de contratação livre de energia e mercado de derivativos. Com o aporte, a companhia vai aumentar a capitalização e com a experiência da Mitsui, pretende acessar novos mercados. (Valor Econômico – 28.01.2021)

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3 EDP conclui primeiro trecho de linhas entre MG e SP

A EDP informou na última quinta-feira, 27 de janeiro, que concluiu as etapas necessárias para a integração ao Sistema Interligado Nacional do Circuito 1 do Lote 18 do Leilão Aneel n.º005/2016. Este primeiro trecho do empreendimento foi entregue com sete meses de antecedência em relação ao prazo regulatório, garantindo uma RAP de R$ 111,8 milhões para a Companhia. De acordo com a companhia, com investimento total de R$ 1,44 bilhão, o Lote 18 é composto por duas linhas de transmissão que percorrem 375 quilômetros cada, passando por 30 municípios entre as subestações de Estreito (MG) e Cachoeira Paulista (SP). A entrega parcial do lote 18, cujas obras geraram cerca de 4 mil empregos, reforça a infraestrutura necessária para atrair novos investimentos, dar suporte às atividades produtivas e impulsionar ainda mais o desenvolvimento econômico dos estados de São Paulo e Minas Gerais. (CanalEnergia – 28.01.2022)

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4 Renova planeja venda de novos ativos

O acordo para a venda de um ativo de 305 MW no Rio Grande do Norte para a AES é o primeiro de outros que a Renova Energia deverá colocar ao mercado. E potencial não parece ser um problema. A empresa detém um portfólio que está na ordem de 5 GW a 6 GW em todo Nordeste. A avaliação da companhia é a de que não faz sentido manter todo esse pipeline e quer aproveitar e negociar alguns destes para antecipar o pagamento de credores em seu plano de recuperação judicial. Segundo o CEO da companhia, Marcelo Milliet, o volume de alienação de ativos ainda não foi definido, a empresa avalia os projetos para verificar qual deles deverá ser negociado. Sejam estes nas fontes solar ou eólica. (CanalEnergia – 28.01.2022)

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5 EDP, Renner, Telefônica, CPFL e Natura lideram ranking de sustentabilidade da B3 em 2021

A B3 divulgou nesta sexta-feira, 28, seu ranking do ISE B3 2021/22, índice de sustentabilidade da Bolsa, com a holding do setor elétrico EDP Brasil na liderança entre as participantes, com nota 90.25. Em seguida, vêm Lojas Renner, Telefônica Brasil, CPFL Energia e Natura&Co, com pontuações de 85.13, 84.09, 81.99 e 80.99, respectivamente. A pontuação leva em conta características das empresas como capital humano, governança corporativa, modelo de negócios e inovação, capital social, meio ambiente e CDP (programa de transparência em emissões de carbono), fator que considera a contribuição para a mudança do clima. Nas cinco posições seguintes, aparecem as empresas Klabin, Itaú Unibanco, Ambipar, Suzano e Engie Brasil. A grande maioria das primeiras colocadas no ranking apresentaram como indicador mais fraco o quesito capital humano, item que leva em conta práticas trabalhistas, segurança do trabalhador e saúde. Já o melhor desempenho foi registrado no critério “meio ambiente”, no qual conquistou nota 96,57. (O Estado de São Paulo – 28.01.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Reservatórios do Sudeste devem chegar a 54% da capacidade em fevereiro

O país poderá ver em fevereiro uma forte recuperação do nível de armazenamento nos reservatórios de hidrelétricas no principal subsistema do país. Segundo as projeções do ONS, o volume esperado para o fechamento do período é de 54% ante os atuais 40,3% no SE/CO. Os dados constam da primeira versão do Programa Mensal de Operação, cuja reunião terminou nessa sexta-feira, 28 de janeiro. Esse não é o volume mais elevado estimado para o país em 28 de fevereiro. O Norte continua com o índice próximo do limite, com 95,7%, depois vem o Nordeste com 79,3%. Já o Sul está com o menor número, a previsão é de alcançar 32,3%. Esses volumes refletem a perspectiva de energia natural afluente de 96% da média de longo termo no SE/CO para fevereiro. No Sul está a menor ENA para o período, com 40%. Nos outros dois submercados a vazão é estimada acima da média com 124% no Norte e 167% da MLT no NE. Em relação à carga a estimativa é de expansão de 2,8% quando comparado ao valor do mesmo mês em 2021. A expectativa inicial é de crescimento em todo o país sendo que no Sul está o indicador mais elevado com 7,3%. No Norte o aumento é esperado em 3,9%, no SE/CO em 2% e no NE é de 0,2%. (CanalEnergia – 28.01.2022)

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2 ONS: Região Sul trabalha com 34,6% da capacidade

A região Sul apontou um recuo no volume de seus reservatórios, com 0,4 ponto percentual e opera com 34,6% de sua capacidade de armazenamento, na última quinta-feira, 27 de janeiro, comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia retida é de 6.794 MW mês e ENA aponta 3.363 MW med, valor que corresponde a 35% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 34,57% e 37,01%, respectivamente. Os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste apresentaram crescimento de 0,1 p.p e trabalham com 40%. A energia armazenada mostra 81.890 MW mês e a ENA aparece com 49.875 MW med, o mesmo que 108% da MLT. Furnas admite 53,63% e a usina de São Simão marca 30,7%. O submercado do Norte teve aumento de 0,3 p.p e chega a 86,8%. A energia armazenada marca 13.285 MW mês e ENA é de 31.351 MW med, equivalente a 228% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 96,04%. A Região Nordeste apontou níveis estáveis e opera com 73% da sua capacidade. A energia armazenada indica 37.718 MW mês e a energia natural afluente computa 23.863 MW med, correspondendo a 134% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 67,49%. (CanalEnergia – 28.01.2022)

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3 Energisa: Consumo consolidado sobe 1,5% em 2021

O consumo consolidado de energia elétrica nas áreas de concessão do Grupo Energisa apresentou crescimento de 1,5% em 2021 na comparação com o ano anterior, atingindo 37.000 GWh, informa o boletim da empresa divulgado na noite da última quinta-feira, 27 de janeiro. Em dezembro passado a demanda computou recuo de 1,9%, queda puxada pela variação negativa de 5,3% e 8,4% nas classes residencial e rural, responsáveis por mais de 90% do resultado no período. Além da alta base de comparação ao ano anterior, clima mais ameno e calendário menor de leitura e faturamento em dezembro de 2021 foram fatores que contribuíram para a redução no mês. (CanalEnergia – 28.01.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 Carlos de Moraes/Anfavea: Perspectivas sobre os avanços da eletrificação

O economista Carlos de Moraes é um veterano quando o assunto é veículo. Ele ingressou no setor em 1978, na área contábil da Mercedes-Benz, empresa na qual trabalha há exatos 43 anos e 5 meses. Há pouco mais de uma década, virou responsável pela divisão de assuntos corporativos da companhia e, desde 2019, acumula a função de presidente da Anfavea. A associação das fabricantes de veículos reúne 27 marcas de automóveis, caminhões e ônibus, além de tratores. Moraes falou ao Estadão sobre os resultados da indústria no ano passado, políticas industriais e as perspectivas para o segmento no País em 2022, incluindo o avanço da eletrificação. Segundo o economista, “Fizemos um estudo sobre o que vai influenciar a descarbonização no Brasil. Há o aspecto regulatório, que traz metas de emissões e eficiência energética. Isso vai promover a eletrificação da frota aos poucos. A sociedade também está mais preocupada com o tema.” Em seguida, Moraes apontou que: “Há dois cenários. No primeiro, em 2035 cerca de 32% dos veículos novos terão algum grau de eletrificação. Seja híbrido, meio híbrido, elétrico puro etc. Isso equivale a 1,13 milhão de veículos. No cenário que a gente chama de convergência global, adotado pela Europa e pela China, vamos ter até 2,5 milhões de elétricos. Estamos falando de, no mínimo 1,3 milhão de carros. Não dá para importar tudo isso. Vamos ter de produzir localmente.” Por último, o presidente da Anfavea indicou que: “A conclusão é que vamos precisar de 150 mil postos de recarga no Brasil nos próximos 12 anos. Para isso, serão necessários R$ 14 bilhões em investimentos. O aumento do uso de biocombustíveis também ajudará na descarbonização. A Anfavea quer construir, com o governo, uma política de redução de emissões para os próximos 10, 15 anos.” A entrevista na íntegra pode ser acessada por este link. (Terra – 30.01.2022)

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2 Great Wall: Investimento no Brasil pode chegar até R$ 10 bi

Em um palco montado dentro da fábrica comprada da Mercedes-Benz, em Iracemápolis (SP), Koma Li, chefe das operações da Great Wall no Brasil, anunciou planos ousados, como o investimento de R$ 4 bilhões até 2025 e mais R$ 6 bilhões até 2032, para lançar dez modelos, criar um centro de pesquisa e tornar o Brasil uma base de exportação. Além disso, a empresa anunciou que só irá produzir veículos híbridos e elétricos. Os modelos fabricados no Brasil serão de novas gerações e terão peças brasileiras predominantemente. A meta é alcançar 60% de conteúdo local. Com o plano de produzir modelos eletrificados, a empresa tem pela frente o desafio de nacionalizar componentes eletrônicos e baterias, cuja produção se concentra fora do Brasil. A linha de produção só começará a funcionar em meados de 2023. Para a primeira fase, serão contratados 2 mil empregados diretos (o que dá 8 mil indiretos, segundo a empresa). Em três anos a capacidade de produção poderá chegar a 100 mil veículos por ano. As instalações entregues pela Mercedes permitem produzir 20 mil. A empresa também pretende desenvolver rede de eletropontos, para recarga das baterias. (Valor Econômico – 28.01.2021)

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3 Matriz energética de países reduz o efeito sustentável dos VEs

Pelo menos 16 milhões de VEs já circulam pelo mundo, dos quais mais de 6 milhões foram vendidos em 2021. Na Conferência Global da ONU sobre o clima, a COP-26, veículos movidos a eletricidade foram escolhidos como um dos principais atores no processo de descarbonização, por não emitirem poluentes. Parte deles, porém, não pode ser considerada totalmente “verde” porque, dependendo da matriz elétrica dos países onde rodam, a energia de suas baterias vem de fontes não renováveis, como carvão e gás natural. Mesmo em países com fontes renováveis, há questionamentos em relação às emissões geradas no processo de geração dessa energia e na produção dos automóveis elétricos. Por isso, o acordo da COP-26 envolveu, além de governos, a iniciativa privada nos compromissos de descarbonização nas próximas três décadas. Entretanto, um estudo do grupo ambientalista Transport & Environment indica que os VEs superam modelos a diesel e a gasolina em todos os cenários, mesmo em países dependentes de energia fóssil, como a Polônia. Nesse exemplo, um modelo elétrico polui 30% menos que um a combustão, levando-se em conta o ciclo de vida do veículo. Para Diogo Lisbona, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV Energia), além da procedência da energia, os países precisam avaliar o período em que os veículos são carregados. Ele cita o caso da Califórnia, que investiu em parques solares, mas a maioria das pessoas carrega os veículos quando chega em casa, no fim do dia, período em que a produção solar diminui, mas a demanda aumenta. À noite, explica ele, essa energia é recomposta por gás natural, outra fonte local. Desse modo, Lisbona defende que a geração distribuída tenha “tarifas inteligentes, mais granulares no tempo e no espaço, que reflitam o custo de se carregar o veículo no horário de ponta”. Além disso, quanto mais rápido é o carregamento, maior é a potência necessária. Significa que, para recargas ultrarrápidas, o custo também deveria refletir o maior impacto na rede de distribuição. (O Estado de São Paulo – 31.01.2022)

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4 Entrevista: “Até 2025, todo Toyota terá opção eletrificada” afirma presidente da empresa

Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, Rafael Chang, presidente da Toyota do Brasil, tratou de resultados recentes da empresa, bem como suas metas. Segundo o autor, “Temos o compromisso de zerar nossas emissões até 2050. Esse plano inclui várias áreas e uma delas é o portfólio de produtos. Até 2025, todo Toyota vai ter ao menos uma opção eletrificada. Agora, se vai ser híbrida (convencional), híbrida flex, híbrida plug-in, elétrica ou a hidrogênio, vai depender das características de cada país e região.” Ele concluiu que “O conceito de mobilidade é amplo e vai muito além dos carros. Temos de criar soluções de mobilidade para todos. Sejam PcDs (pessoas com deficiência) ou não, idosos ou que tenham dificuldade de locomoção. Isso inclui carros, transporte público e infraestrutura das cidades para conectar os serviços. Sem esquecer a questão das emissões de carbono.” (O Estado de São Paulo – 28.01.2022)

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Inovação

1 Eletrolisador reversível para gerar e usar hidrogênio na cidade de Barcelona

Um consórcio formado pelo Instituto Catalão de Pesquisas Energéticas (IREC), o Instituto de Robótica e Informática Industrial (IRI-UPC) e a empresa de engenharia AESA desenvolveu um eletrolisador reversível para implementar tecnologias de hidrogênio verde em Barcelona. O novo eletrolisador foi desenvolvido no âmbito do projeto HyBCN, financiado pela Câmara Municipal de Barcelona no âmbito do Barcelona Science Plan. O projeto, liderado pelo IREC e iniciado em janeiro de 2020, consistiu na criação de um sistema eletrolisador reversível de 1kW, baseado em células de óxido sólido, que permitirá converter água em hidrogénio verde, armazenar e produzir energia renovável para uso sob demanda na cidade. Segundo os investigadores, a implementação de sistemas de armazenamento de energia eficientes, como o desenvolvido, será fundamental para garantir uma penetração das energias renováveis superior a 40%. (Energías Renovables - 31.01.2022)

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2 Egito sediará a maior planta de produção de hidrogênio de baixo carbono do mundo

A H2-Industries desenvolveu um processo para criar grandes quantidades de hidrogênio de baixo carbono a partir de resíduos, principalmente orgânicos, e a custos competitivos. A Autoridade Geral da Zona Econômica do Canal de Suez (SC°Zone) concedeu à H2-Industries aprovação preliminar para o desenvolvimento de uma usina de hidrogênio LOHC de 1 GW em East Port-Said, que será a primeira de seu tipo no mundo. A fábrica será alimentada com quatro mil toneladas de resíduos orgânicos e plásticos não recicláveis por ano, garantidos na entrada do canal do Mediterrâneo. O projeto produzirá 300.000 toneladas de hidrogênio de baixo carbono por ano, visando o custo nivelado das atuais tecnologias de produção de hidrogênio verde e abaixo dos dois níveis atuais de produção de hidrogênio limpo. (Energías Renovables - 31.01.2022)

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3 Hitachi Energy: Eletricidade 100% livre de combustíveis fósseis

A Hitachi Energy atingiu a meta do uso de eletricidade 100% livre de combustíveis fósseis nas suas operações, caminhando para ser neutra em carbono até 2030. Para tal iniciativa, a empresa fez a instalação de telhados solares e a geração própria de energia. Além disso, a Hitachi mudou para tarifas verdes, comprou certificados de energia e assinou acordos de compra de energia em suas operações e instalações em 90 países. "Ao atingir 100% de eletricidade livre de combustíveis fósseis em nossas próprias operações, reduzimos nossas emissões de CO2 equivalente a mais de 50% em relação a 2019", diz o executivo-chefe da empresa, Claudio Facchin. (Broadcast Energia – 28.01.2022)

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Energias Renováveis

1 BP vai estrear em geração solar no Brasil em 2023

A BP, uma das maiores petroleiras globais, tem planos de investir entre US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões por ano no mundo até 2025, em negócios de baixo carbono, e colocou o Brasil na rota da expansão da companhia em renováveis. A multinacional espera acelerar o crescimento no mercado brasileiro nos próximos anos e se prepara para estrear na geração solar, em 2023. A companhia também tem planos de entrar no negócio de biogás. Em paralelo, a petroleira britânica começa o ano em busca de descobertas de petróleo e gás natural no Brasil e traça planos de expansão também para a área de geração a gás. Sócia da GNA (Gás Natural Açu), responsável pelo parque termelétrico do Porto do Açu, em São João da Barra (RJ), a BP quer replicar o modelo e criar um polo de gás, associado à geração de energia, também no Ceará. (Valor Econômico – 28.01.2021)

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2 Projetos eólicos offshore em análise no Brasil correspondem a mais que o dobro da capacidade instalada no mundo

O Ibama identificou mais de 80 GW de projetos de geração de energia eólica offshore que estão em processo de licenciamento ambiental. Neste novo balanço, o órgão elaborou um mapa que aponta a localização dos projetos na costa brasileira. No total, o Ibama analisa 36 processos com proposta de instalação de aerogeradores espalhados pelo litoral do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Norte e Ceará. Segundo dados do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês), no final de 2020, o mundo somava 35,3 GW em operação. O total de projetos no Ibama é mais do que duas vezes maior. No último levantamento, feito em agosto de 2021, o órgão identificou 23 projetos que totalizaram 46 GW. O salto de projetos aconteceu em janeiro de 2022 e reflete a expectativa do mercado sobre o decreto 10.946/2022 do governo federal com as principais diretrizes para os projetos eólicos. (Valor Econômico – 28.01.2022)

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3 Renova venderá metade de complexo eólico no RN

A Renova Energia aceitou proposta apresentada pela AES Brasil para a venda de parte de ativos do Complexo Cordilheira dos Ventos, localizados no Estado do Rio Grande do Norte. A parcela envolvida nesse negócio é de 305MW de projetos ainda em desenvolvimento. Esse ativo é um dos 16 complexos eólicos que integram o portfólio de projetos futuros da empresa no Nordeste do país. Apesar dessa aceitação o negócio ainda não foi fechado porque a operação está condicionada à realização de leilão previsto para março, em que outras empresas poderão fazer ofertas pelo ativo. Segundo a Renova, havendo oferta superior em 2% ao valor estipulado no negócio fechado com a AES, o complexo poderá ser transacionado com outros interessados. Contudo, o valor desse acordo não foi revelado. Esta será a primeira venda de um ativo do portfólio futuro da Renova e faz parte do plano de recuperação judicial da geradora, aprovado em dezembro de 2020. (CanalEnergia – 28.01.2022)

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4 Neoenergia inicia a operação de 467 MW na Paraíba

A Neoenergia iniciou a operação de 467,77 MW de potência entre 15 parques do Complexo Eólico Chafariz, no Sertão da Paraíba. Segundo a companhia, a energia gerada pelas 135 turbinas ativas poderá atender a 1 milhão de pessoas por ano, somando 471,2 MW quando o projeto for devidamente concluído. De acordo com o gerente de projetos renováveis da empresa, William Rodney, Chafariz é o maior empreendimento eólico da companhia, tendo dobrado seu portfólio na fonte. “Em 2022 pretendemos triplicar a carteira de usinas eólicas, chegando a 1,6 GW e atingindo 90% da nossa capacidade instalada em renováveis”, complementou. (CanalEnergia – 28.01.2022)

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5 Enel Green Power inicia operação comercial de 8,4 MW

A Aneel autorizou para início da operação comercial, a partir de 28 de janeiro, 8,4 MW da EOL Ventos de Santa Esperança 15, da Enel Green Power, localizada na Bahia. Para operação em teste a agência reguladora aprovou 3,18 MW da UFV Flor de Mandacaru, da Aliança Geração de Energia, localizada no Ceará. (CanalEnergia – 28.01.2022)

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6 ePowerBay: Minigeração distribuída atinge 1.427 MW de potência instalada

A potência instalada acumulada da minigeração distribuída somava 1.427 MW em dezembro do ano passado, com a concentração maior em Minas Gerais, com potência instalada de 375 MW, segundo a consultoria ePowerBay. Por Estado, Minas Gerais inseriu 14,62 MW, totalizando 23 novas plantas, sendo todas registradas como geração própria, com a maior delas no município de Elói Mendes, com 2,5 MW. Na sequência, aparece Santa Catarina, com 3,64 MW, Goiás, com 2,70 MW, Rio Grande do Sul, com 2,31 MW, e Ceará, com 0,94 MW, fechando o top cinco. No período, foram atualizadas tarifas de seis empresas no âmbito da minigeração distribuída, com destaque para a CooperNorte, que atende o Rio Grande do Sul, com o maior valor de tarifa, de R$ 1.265,00 por MWh. A Ceron, que atende Rondônia, foi a empresa com menor valor de tarifa no mês passado, de R$ 733 por MWh. (Broadcast Energia – 28.01.2022)

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7 2W/Pilkington: Contratos para certificação de energias renováveis

A 2W Energia fechou contrato para comercialização de 438.240 certificados de energia renovável para a fabricante de vidros Pilkington, pelo período de cinco anos referente a planta brasileira. A companhia integra o grupo NSG, que possui mais de 40 plantas e 29 mil funcionários em todo mundo, sendo reconhecida pela inovação e tecnologia na fabricação de vidros para construção civil, automotiva e vidros especiais. Com reconhecimento internacional, os International REC Standard (I-RECs) permitem às empresas garantir a origem renovável da energia que utilizam. Cada um equivale uma unidade de geração renovável de 1 MWh. A comercialização de I-RECs disparou nos últimos anos, indo de 2,5 milhões em 2019 para 4 milhões em 2020, segundo o Instituto Totum, responsável pelas emissões da certificação no país. (CanalEnergia – 28.01.2022)

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8 Alemanha: Autorização de 1,9 GW de energia eólica offshore

A Agência Marítima e Hidrográfica Federal da Alemanha (BSH) aprovou três áreas na zona do Mar do Norte do país para o desenvolvimento de 1,88 GW de nova capacidade eólica offshore. Especificamente, a chamada área N-7.2, que fica a 85 km a noroeste das Ilhas da Frísia Oriental, será licitada e leiloada pela Federal Network Agency (BNetzA) em 2022, de acordo com o plano de desenvolvimento da BSH. A área do projeto (de 58 km2) suporta turbinas eólicas com potência de 980 MW, com entrada em operação prevista para 2027. Enquanto isso, as áreas N-3.5 e N-3.6 (de 120 km2), com uma possível produção combinada de turbinas eólicas de 900 MW, devem ser licitadas e leiloadas em 2023, com geração eólica prevista para 2028. (REVE – 30.01.2022)

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9 Espanha: Autoconsumo fotovoltaico cresceu mais de 100% em 2021

Os dados registrados pela União Fotovoltaica Espanhola (UNEF) indicam que, em 2021, foram instalados 1.203 MW de nova potência fotovoltaica em instalações de autoconsumo em Espanha. Este valor representa um aumento de 101,84% em relação a 2020, quando foram comissionados 596 MW. A maior parte da nova energia foi instalada no setor industrial. Dos 1.203 MW fotovoltaicos para autoconsumo adicionados no ano passado, a UNEF estima que 1% corresponde a instalações de autoconsumo isoladas da rede. Quanto à distribuição por setores, a maior parte dessa nova potência, 41%, instalou-se no setor industrial. Outros 32% se instalaram no setor residencial, que teve um crescimento espetacular, embora em 2020 o aumento desse segmento já chamasse a atenção, quando representava 19%. “A nova regulamentação, muito favorável, e os altos preços da energia elétrica impulsionaram esses aumentos”, explica José Donoso, diretor geral da UNEF. (Energías Renovables – 31.01.2022)

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10 Biocombustíveis correspondem a 90% das energias renováveis nos transportes europeus

O relatório anual de ações da agência Eurostat detalhou a proporção de energia proveniente de fontes renováveis na UE e em todos os Estados-Membros desde 2004, incluindo uma repartição das quantidades de todos os tipos de energia renovável utilizada nos transportes. Os biocombustíveis à base de plantas, incluindo o etanol renovável, representam 60% da energia renovável nos transportes. Todos os biocombustíveis juntos representam mais de 90% das energias renováveis nos transportes. A eletricidade renovável contribuiu apenas com 9,9%, dos quais 78% foram usados no modal ferroviário. (Energías Renovables – 31.01.2022)

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Gás e Termelétricas

1 Conselho da Eletrobras aprova contratação do consórcio liderado por Ferreira Guedes para obras em Angra 3

Uma notícia em primeira mão que promete trazer grandes repercussões no setor nuclear. O Conselho de Administração da Eletrobrás aprovou na manhã de hoje (28) a contratação do consórcio formado pelas empresas Ferreira Guedes, Matricial e Adtranz para realizar as obras relativas à licitação do Caminho Crítico de Angra 3. Essa era a última etapa que o grupo precisava superar para conquistar, de fato, o contrato. A expectativa é que o consórcio seja convocado dentro de um prazo de 10 dias – prorrogáveis por igual período – para a assinatura do contrato com a Eletronuclear. (Petronotícias – 28.01.2021)

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2 Eletrobras: Centro de pesquisa buscará sítios para instalação de usinas com pequenos reatores nucleares

A questão nuclear definitivamente ganhou força no Brasil. Não só para as questões de geração de energia, mas para produção de radioisótopos para medicina nuclear e também no uso da tecnologia para preservação de alimentos. Esta manhã, o Presidente da ABDAN (Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares), Celso Cunha, conversou com o Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e tratou do desenvolvimento dessas atividades no Brasil. Além disso, um assunto muito importante desse encontro foi o estudo de novos sítios para as instalações das futuras usinas nucleares no Brasil. A próxima, prevista no PNE 2031, será instalada no Sudeste brasileiro, embora ainda não se tenha decidido onde. Em função da riqueza que atrai a construção de uma usina, todos os estados querem, mas há quem diga que Minas Gerais e Espírito Santo estão mais “quentes” para esta escolha. Claro que o Rio de Janeiro também é um candidato forte em função de já ter uma área estudada para ter acelerado o estudo de impacto ambiental, excessivamente longo. Mas, Celso Cunha revela que na conversa com o Ministro, ele foi levar também uma reivindicação especial no sentido de incentivar a escolha de sítios para a instalação dos pequenos reatores nucleares (SMRs). (Petronotícias – 28.01.2021)

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3 Abegás diz que ANP extrapola função questionando decreto de SP sobre gás no STF

A Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) considerou "lamentável" a decisão da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar derrubar o decreto do governo do Estado de São Paulo que dispõe sobre critérios de classificação de gasodutos de distribuição de gás canalizado no âmbito do estado. A agência alega que o decreto conflita com a sua competência e não traz inovações, além de estar em desacordo com a Nova Lei do Gás, aprovada no início do ano passado e ainda dependendo de regulações. (Broadcast Energia – 28.01.2022)

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4 Manifesto defende recomposição da diretoria da ANP

Um manifesto assinado por 32 entidades defende que a diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) deve ser recomposta diante do atual quadro em que há apenas dois diretores titulares. Na avaliação das signatárias, essa questão é importante face o momento que a agência reguladora vive de detalhamento das regras implantadas pelo novo marco legal, chamado de Novo Mercado do Gás. A carta destaca que no momento a agência possui uma vaga em aberto e outras duas com a atuação de diretores provisórios. E que “nesse cenário, qualquer decisão importante pode ser fragilizada ou adiada, o que reforça a urgência das indicações de diretores titulares para os cargos ainda vagos - com notório conhecimento sobre o setor e ilibada conduta profissional - e que a sabatina dos indicados ocorra de forma igualmente célere.” (CanalEnergia – 28.01.2022)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Comerc: Consumo de energia no ACL tem queda de 7,22% em dezembro

O consumo de energia elétrica no ambiente de contratação livre encerrou 2021 com queda de 7,22% em relação a novembro e de quase 3% na comparação com último mês de 2020, aponta o Índice Comerc – que desde 2015 avalia o consumo de energia pelos 11 principais setores da economia, levando em conta a demanda de mais 3 mil unidades de sua carteira de comercialização. Apesar do consumo apresentar, historicamente, queda em dezembro devido à menor quantidade de dias úteis do mês – relacionada ao recesso de fim de ano –, dados da Sondagem Industrial da CNI mostram que apesar da retomada econômica observada no segundo semestre de 2021, a produção industrial sofreu ligeiro declínio nas últimas semanas do ano. Entre os fatores que podem explicar o resultado, a Comerc lista escassez ou o alto custo das matérias-primas, crise hídrica, além da alta do dólar e da inflação. Outras categorias sofreram reflexos semelhantes, como na redução de 22,77% no setor Têxtil, Couro e Vestuário, 15,96% na Eletromecânica e 14% na Siderurgia & Metalurgia. Na contramão, Comércio e Varejista e Alimentos foram os únicos dentre os 11 ramos monitorados que registraram alta na demanda energética no mês, com 2,63% e 0,32%, respectivamente. (CanalEnergia – 28.01.2022)

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Biblioteca Virtual

1 CASTRO, Nivalde de; SANTOS, Vitor; AQUINO, Thereza. “Lições de Portugal na Estratégia de Hidrogênio”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 EDITORIAL, Estadão. “O dilema das usinas na Amazônia”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, João Pedro Gomes, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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