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IFE: nº 5.415 - 24 de janeiro de 2022
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL no Jornal Nacional: Nivalde de castro comenta situação dos reservatórios
2 GESEL: Comercialização de ativos nacionais de energias renováveis tendem a crescer daqui pra frente
3 MME: Redução do consumo de energia gera R$ 2,4 bi de bônus aos consumidores
4 MME abre consulta pública sobre benefícios ambientais do setor elétrico
5 Conta de luz observa alterações em seus preços sem um limite
6 Bônus por redução de consumo no ACR é de R$ 2,4 bi
7 Aneel publica síntese do seminário Desafios da Geração de Energia Elétrica com Resíduos Sólidos Urbanos
8 Aneel suspende operação da PCH Colino 1
9 Segurança de barragens é tema de podcast da Aneel

Transição Energética
1 Senador estadunidense John Barasso discursa sobre a capacidade hidrelétrica do país
2 USDA lança programa piloto para conectar energia renovável a moradores rurais

3 Espanha, Áustria, Dinamarca e Luxemburgo reforçam sua aliança contra energia nuclear e gás
4 Espanha: Hotéis Iberostar consumirão eletricidade renovável até 2022
5 Tokyo Gas faz movimento de energia nórdica limpa
6 IEA: energias renováveis observa a aceleração de seu crescimento global
7 NiSource apresenta resultados e define metas de sustentabilidade
8 Acciona Energia emite títulos verdes para o auxílio no seu plano de energias renováveis
9 Como os líderes globais podem ter sucesso na transição para energia limpa?

Empresas
1 Eletrobras convoca AGE sobre a privatização
2 Eletrobras garante continuidade dos serviços durante greve
3 Procon notifica Enel SP a prestar esclarecimentos por falta de energia por mais de 24h
4 Fitch classifica ratings da Light em estável
5 Engie Brasil figura em ranking mundial de empresas sustentáveis
6 Equatorial Energia inicia processo de engajamento com bancos para oferta pública de ações

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Carga de energia em janeiro deve cair 0,7% na comparação anual
2 ONS: Reservatórios do Sul tem recuo de 0,4 p.p e operam com 37,6% da capacidade
3 ONS: Coelba tem 120 MW interrompidos por desligamento automático

4 Aneel: Brasil tem 237 MW liberados até 15 de janeiro

5 Aumento da vazão em Xingó faz MPF acionar Chesf

Mobilidade Elétrica
1 ABVE: Mercado de elétricos no Brasil dará novo salto em 2022
2 ABVE: Agenda ESG impulsionou mercado dos VEs em 2021
3 ABVE: Brasil tem vocação para híbridos flex
4 Carcon Automotive: Brasil precisa de plano abrangente para VEs

5 Benefícios da implementação do ônibus elétrico
6 Pablo Di Si/Volkswagen: Panorama sobre o futuro da mobilidade no Brasil
7 Neoenergia Brasília: Aquisição de automóveis elétricos
8 Argentina/Bolívia/Chile: Avanços na criação da 'Opep do lítio'

9 Honda: Produção de 120 mil VEs por ano na China

10 Estudo nos EUA mostra que os híbridos têm maior risco de incêndios que os elétricos

11 Instituto de Tecnologia da Geórgia: Baterias de borracha podem aumentar a autonomia de VEs
12 NIO abre 1ª estação de troca de bateria na Europa
13 Alemanha: Divergências sobre a meta de VEs para 2030
14 Grupo CAF: Entrega de ônibus elétrico na Itália
15 Grupo CAF fornecerá ônibus elétricos para a cidade de Oslo
16 Hyundai: vendas de carros eletrificados crescem em 2021
17 GreenV Academy: Nova plataforma de cursos voltada para especializações no mercado de VEs

Energias Renováveis
1 Abeeólica: Brasil atinge 21 GW de capacidade instalada na fonte éolica
2 Colômbia: Inauguração do primeiro parque eólico em 17 anos
3 EUA: Novas usinas de energias renováveis estão reduzindo a geração de eletricidade a partir do gás natural
4 Cuba: Geração de mais de 1 GW com energia eólica

5 IEA: Energias renováveis estão crescendo mais do que nunca

Gás e Termelétricas
1 Abegás reforça autonomia de estados para regular distribuição
2 Engie deve vender última termelétrica a carvão até junho


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL no Jornal Nacional: Nivalde de castro comenta situação dos reservatórios

O coordenador do GESEL, Professor Nivalde de Castro, concedeu entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, no último sábado, 22 de janeiro. Castro comparou a situação dos reservatórios das usinas hidroelétricas de agora com a de janeiro de 2021, quando os índices da região Sudeste e Centro-Oeste eram muto baixos: “tudo indica, nesse cenário, que nós vamos chegar em abril, maio, com nível de reservatórios bem acima do ano passado. O cenário até o momento e as estimativas para as próximas semanas é positivo e permite o uso de energia hidrelétrica no nível que está sendo operado hoje”. Castro afirmou ainda que a possibilidade de reduzir o custo de energia elétrica para 2022 é muito pequena: “nós temos uma conta a pagar das termelétricas que foram utilizadas no ano passado. Então, essa dívida está sendo paga em parte por essa bandeira tarifária que ainda vai vigorar até abril, mas ainda vai ser insuficiente para cobrir todo aquele déficit", explicou. Acesse a reportagem na íntegra aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 24.01.2022)

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2 GESEL: Comercialização de ativos nacionais de energias renováveis tendem a crescer daqui pra frente

O Pátria Investimentos fechou um acordo para compra das usinas hidrelétricas da britânica ContourGlobal no Brasil, pelo valor de R$ 1,73 bilhão (US$ 313 milhões, incluindo dívidas), sendo R$ 898 milhões (US$ 162 milhões) pelo capital em si. Os ativos negociados têm capacidade instalada de 168 MW. A operação, prevista para ser concluída no segundo trimestre, foi um primeiro passo dentro do plano da ContourGlobal de monetizar seus ativos de energias renováveis no mercado brasileiro. A alienação dos ativos faz parte da estratégia da empresa de aumentar o seu valor de mercado e destravar valor para os acionistas. Nesse sentido, a britânica também pretende vender, no primeiro semestre, seus parques eólicos no Brasil. O Pátria tem exclusividade na transação. Com a aquisição dos ativos da ContourGlobal, o fundo amplia a carteira de renováveis. Para o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Nivalde de Castro, a aquisição reforça o interesse do Pátria por renováveis e mostra a liquidez do mercado nacional. Segundo ele, o país está bem posicionado na atração de investidores por ter um “marco regulatório consistente”. A previsibilidade de receitas do setor também contribui para dar liquidez aos ativos. O professor acredita que compras e vendas de ativos renováveis tendem a crescer, conforme as companhias definem estratégias na transição energética. “As renováveis estão ganhando uma importância grande na transição energética, os ativos têm se valorizado, então movimentos desse tipo se tornam naturais". Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Valor Econômico – 21.01.2021)

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3 MME: Redução do consumo de energia gera R$ 2,4 bi de bônus aos consumidores

O MME divulgou nesta sexta-feira (21), que o Programa de Incentivo à Redução Voluntária do Consumo de Energia Elétrica dará aos consumidores cerca de R$ 2,4 bilhões de bônus na conta de luz de janeiro. O benefício é para os consumidores do mercado regulado que reduziram voluntariamente o consumo de energia entre 10% e 20% a partir de setembro do ano passado. No entanto, o bônus será pago pelos próprios consumidores, por meio de Encargo de Serviços do Sistema (ESS). Balanço preliminar aponta que a redução no consumo de energia gerou uma economia de 5,6 milhões de megawatt/hora (MWh) no período, o que representa cerca de 4,5% a menos na tarifa do consumidor residencial. Em equivalências energéticas, o montante de energia economizada seria suficiente para abastecer 32,8 milhões de famílias por mês e corresponde ao consumo anual dos estados da Paraíba ou do Rio Grande do Norte. (Valor Econômico – 21.01.2021)

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4 MME abre consulta pública sobre benefícios ambientais do setor elétrico

O Ministério de Minas e Energia abriu nesta sexta-feira, 21 de janeiro, a Consulta Pública n° 118, que trata do relatório “Proposta de Diretrizes para a Consideração de Benefícios Ambientais no Setor Elétrico – Lei nº 14.120/2021”. O documento foi produzido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) no âmbito do processo de Modernização do Setor Elétrico. Segundo o órgão do governo, o relatório apresenta propostas consolidadas após debates amplos e técnicos, fruto de três workshops organizados pela EPE durante o ano de 2021, sendo o terceiro coorganizado com a Agência Internacional de Energia (IEA), contando com experiências internacionais nesse tema. Nas discussões citadas foram abordados diversos pontos como as emissões de carbono considerando as especificidades do setor elétrico. (CanalEnergia – 21.01.2022)

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5 Conta de luz observa alterações em seus preços sem um limite

A persistência de reajustes elevados nas contas de luz dos brasileiros nos últimos sete anos é um sinal claro de que há algo de muito errado no modelo do setor elétrico. Desde 2015, a tarifa subiu mais que o dobro da inflação, segundo dados da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) revelados pelo Estadão. De acordo com a entidade, a energia residencial subiu 114% no período, enquanto a inflação acumulou alta de 48%. Já no mercado livre, ambiente de negociação de grandes consumidores, o aumento foi de 36%. Várias razões explicam esse fenômeno, mas poucas têm relação com a eletricidade em si. Como uma cesta básica, a conta de luz é composta por vários itens. A principal diferença é que os mais vigilantes podem optar por não comprar um produto mais caro, substituí-lo por outro mais barato ou ainda procurar ofertas em um estabelecimento concorrente, grau de liberdade que contribui para conter o repasse de custos aos preços finais. Nas tarifas, ocorre exatamente o contrário. O consumidor não tem qualquer controle sobre os componentes que integram a fatura e não pode escolher a empresa que o atende. Caso queira economizar, descobrirá que seu gasto tem baixa elasticidade e, se ficar inadimplente, terá o fornecimento cortado. (O Estado de São Paulo – 24.01.2022)

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6 Bônus por redução de consumo no ACR é de R$ 2,4 bi

O valor do bônus a ser recebido na conta de luz pelos consumidores do mercado regulado que reduziram voluntariamente o consumo de energia a partir de setembro do ano passado vai somar em janeiro em torno de R$ 2,4 bilhões. Balanço divulgado pelo Ministério de Minas e Energia informa que a economia registrada no período foi de 5,6 milhões de megawatt/hora, o que significa cerca de 4,5% a menos na tarifa do consumidor residencial. O benefício econômico indireto do programa de incentivo criado pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg) é calculado pelo governo em R$ 9,6 bilhões. O valor considera que a usina térmica mais cara despachada de outubro a dezembro de 2021, que foi a UTE Araucária, tinha um custo de R$ 2.533,20/MWh (UTE Araucária), enquanto o gasto do programa foi de R$ 500/MWh. Para o MME, os consumidores gastariam quatro vezes mais se a opção fosse pela compra de energia termelétrica adicional com valor semelhante ao da usina da Copel. A energia que deixou de ser consumida é suficiente para abastecer 32,8 milhões de famílias por mês e equivale ao consumo anual do estado da Paraíba ou do Rio Grande do Norte. (CanalEnergia – 21.01.2022)

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7 Aneel publica síntese do seminário Desafios da Geração de Energia Elétrica com Resíduos Sólidos Urbanos

Está disponível para leitura publicação com a síntese do I Seminário Desafios da Geração de Energia Elétrica com Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no dia 8/12/2021. Idealizado pelo diretor da Agência Sandoval Feitosa, o encontro híbrido (online e presencial) contou com a presença dos ministros de Minas e Energia (MME), Bento Albuquerque, e do Meio Ambiente (MMA), Joaquim Leite, além dos diretores Hélvio Guerra e Efrain Cruz. O diretor-geral, André Pepitone, participou da solenidade de abertura. O evento apresentou discussões de alto nível realizadas em três painéis que debateram tecnologias e atributos dessa fonte de geração de energia elétrica limpa e renovável. Nesse caso, o tratamento sustentável dos resíduos sólidos urbanos tem sido objeto de intensas pesquisas e atraído o interesse da sociedade, dos governos e investidores que procuram aliar a preservação ambiental como desenvolvimento social e econômico das regiões. Esse movimento tem sido conduzido por políticas públicas que tendem a guiar o uso desses resíduos de maneira ordenada, com foco nas questões ambientais envolvidas, mas também com uma visão holística do tema. (Aneel – 21.01.2022)

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8 Aneel suspende operação da PCH Colino 1

A Agência Nacional de Energia Elétrica decidiu suspender a partir desta sexta-feira, 21 de janeiro, a operação comercial das unidades geradoras 1 e 2 da PCH Colino 1, com potência instalada de 11 MW, localizada nos municípios de Jucuruçu e Vereda, ambos no estado da Bahia, outorgada à Energética Serra da Prata S.A. O despacho com a decisão foi publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 21 de janeiro. (CanalEnergia – 21.01.2022)


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9 Segurança de barragens é tema de podcast da Aneel

O novo episódio do AneelCast, podcast da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), traz como tema a Segurança de Barragens do Setor Elétrico. A fim de garantir segurança, a Aneel monitora preventiva e regularmente as barragens destinadas à produção de energia elétrica. Para falar sobre o assunto e esclarecer a atuação da Aneel foram convidados a participar desta edição, o diretor da Agência, Hélvio Neves Guerra, e o superintendente de Fiscalização dos Serviços de Geração, Gentil Sá. O Aneelcast está disponível nas principais plataformas de áudio: Anchor, Spotify, Google Podcasts, Apple Podcasts, Breaker, Pocket Casts, RadioPublic. Além disso, está o novo epsodio também pode ser encontrado no site da Aneel. (Aneel – 21.01.2022)

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Transição Energética

1 Senador estadunidense John Barasso discursa sobre a capacidade hidrelétrica do país

No dia 11 de janeiro de 2022, o senador dos EUA John Barrasso, membro do Comitê de Energia e Recursos Naturais do Senado, discursou em uma audiência completa do comitê buscando examinar as oportunidades e desafios para manter a capacidade de energia hidrelétrica existente, expandindo a energia hidrelétrica em barragens sem energia e aumentando a energia hidrelétrica reversível. O senador declarou que "a energia hidrelétrica pode mais uma vez ser nossa maior fonte de energia renovável se mantivermos nossas barragens hidrelétricas existentes e incentivarmos a instalação de turbinas nas barragens sem energia de nossa nação". O senador também afirmou que será necessário abordar o processo de licenciamento, "isso é especialmente importante para as concessionárias que estão decidindo se devem ou não relicenciar as unidades hidrelétricas existentes; agilizar o processo de licenciamento também é necessário para promover a instalação de turbinas hidrelétricas em algumas dessas barragens sem energia". (Senate Comitee on Energy & Natural Resources – 11.01.2022)

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2 USDA lança programa piloto para conectar energia renovável a moradores rurais

Tom Vilsack, secretário do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), anunciou hoje (19 de janeiro) que a USDA está disponibilizando até US$ 10 milhões para ajudar as pessoas que vivem em cidades rurais a desenvolver projetos comunitários de energia renovável que os ajudarão a reduzir seus custos de energia e contribuir para o esforço nacional para reduzir a poluição que contribui para a mudança climática. Esses fundos serão direcionados para ajudar as pessoas que vivem em comunidades que historicamente foram subinvestidas e desinvestidas. O USDA está disponibilizando os fundos através do novo Programa Piloto de Energia Rural para ajudar as pessoas da América rural a se reconstruir melhor, mais forte e mais equitativamente do que nunca. Por meio desse programa, o USDA está apoiando o compromisso da administração Biden-Harris de tornar a justiça ambiental parte da missão de cada agência para lidar com os impactos desproporcionais de saúde, meio ambiente, econômicos e climáticos em comunidades desfavorecidas. (EE Online – 21.01.2022)

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3 Espanha, Áustria, Dinamarca e Luxemburgo reforçam sua aliança contra energia nuclear e gás

A Taxonomia é uma classificação de atividades econômicas que contribuem substancialmente para os objetivos ambientais com base em critérios científicos estabelecidos pela União Europeia. O que se trata, grosso modo, é apontar quais soluções climáticas devem ser beneficiadas (fiscalmente, ou por meio de investimentos, por exemplo). Pois bem, a Comissão Europeia quer incluir a energia nuclear e o gás natural no seu catálogo de "soluções". E alguns países se opõem a isso. Devido aos riscos inerentes à energia nuclear, e porque na extração, transporte e queima de gás para produção de eletricidade há muitas emissões de gases de efeito estufa. Espanha, Áustria, Dinamarca e Luxemburgo enviaram hoje uma carta conjunta à Comissão Europeia contra a consideração do gás e da energia nuclear como "soluções" climáticas. A posição do governo da Espanha era conhecida. Já em meados de novembro, o Ministério para a Transição Ecológica e o Desafio Demográfico publicou um comunicado de emergência, em face de algumas informações errôneas, no qual destacava dois extremos: (1) "somos firmes defensores da taxonomia verde como um instrumento chave para ter referências comuns que possam ser utilizadas pelos investidores"; e (2) "não apoiamos o pedido de alguns estados membros para incluir gás natural ou nuclear na referida lista [a Taxonomia da UE], independentemente da possibilidade de que os investimentos em um ou outro possam continuar a ser feitos". (Energías Renovables – 21.01.2022)

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4 Espanha: Hotéis Iberostar consumirão eletricidade renovável até 2022

A empresa hoteleira completará assim o seu plano para atingir a neutralidade carbónica em 2030. Esta medida começou a ser implementada na maioria dos hotéis espanhóis em 2017. Neste 2022 todos os seus hotéis em Espanha consumirão este 2022 eletricidade a partir de energias renováveis (eólica, hidráulica e, em menor grau, solar fotovoltaica). Além disso, no final de 2021, praticamente todo o consumo de eletricidade dos hotéis Iberostar em Espanha e na sua sede tinha certificados de origem renovável. O Grupo Iberostar anunciou, segundo a Europa Press, que todos os seus hotéis na Espanha consumirão eletricidade a partir de energias renováveis em 2022 (eólica, hidráulica e, em menor escala, solar fotovoltaica). A empresa pretende assim evitar a emissão de mais de 18.000 toneladas de CO2 por ano. Esta medida começou a ser implementada na maioria dos hotéis espanhóis em 2017 e terminará este ano como parte de seu plano para alcançar a neutralidade de carbono em 2030, dentro de sua própria Agenda Sustentável projetada para esta década. (Energías Renovables – 21.01.2022)

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5 Tokyo Gas faz movimento de energia nórdica limpa

A empresa japonesa Tokyo Gas, através de sua nova subsidiária na Dinamarca, a TG Nordic, adquirirá 50% da concessionária dinamarquesa EWII Production. Com isso, a empresa será conhecida como TOWII Renewables após a conclusão da aquisição. A EWII e a Tokyo Gas também construirão conjuntamente projetos de energia renovável não apenas na Dinamarca, mas também em outros países nórdicos, com o objetivo de desenvolver 1 GW de energia limpa na região até 2030. O presidente-executivo da EWII, Lars Bonderup Bjorn, disse: “Estamos muito orgulho de estabelecer este esforço conjunto com a Tokyo Gas”. “Não só fizemos parceria com uma empresa de energia financeiramente forte com quem temos um interesse compartilhado na transição verde. Além disso, vemos essa parceria como um potencial para contribuir com nosso desafio climático global, e para ambas as partes há benefícios mútuos e aprendizados mútuos a serem obtidos a partir de uma cooperação”, acrescentou o mesmo. (Renews Biz – 21.01.2022)

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6 IEA: energias renováveis observa a aceleração de seu crescimento global

Esta é a principal conclusão do Relatório de Renováveis 2021 da Agência Internacional de Energia, que foi apresentado hoje no Clube Espanhol de Energia (Enerclub) pelo seu principal autor, o analista sênior da IEA Heymi Bahar. A corrida pelas energias renováveis está a acelerar, "mais do que nunca", e as previsões apontam para que o ano de 2021 que acaba de terminar estabelecerá um novo máximo histórico de potência instalada: 290.000 megawatts de nova capacidade renovável, mais 3% do que em 2020. apesar dos golpes da pandemia ainda inacabada, do brutal aumento do preço da energia e das matérias-primas e do igualmente extraordinário aumento dos custos logísticos. Além disso, a IEA estima que a capacidade global de eletricidade renovável aumentará em mais de 60% até 2026 (vs. 2020). Nesse cenário, as principais causas dos números esplêndidos que as energias renováveis registraram em 2021 foram, de acordo com a Agência Internacional de Energia, (I) políticas de apoio do governo e (II) as ambiciosas metas de energia limpa anunciadas antes e durante a Cúpula do Clima de Glasgow (CoP26). (Energías Renovables – 21.01.2022)

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7 NiSource apresenta resultados e define metas de sustentabilidade

Por meio do lançamento de seu Relatório Climático de 2021 nesta semana, a NiSource Inc. observou que está a caminho de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em 90% na década, dada uma redução de 63% já alcançada, bem como outras grandes incursões verdes em andamento. “A NiSource está comprometida em ser uma parceira na abordagem das mudanças climáticas e na redução das emissões de gases de efeito estufa por meio de inovação inteligente, infraestrutura nova e modernizada e tecnologias avançadas que mantêm opções de serviços de energia confiáveis, resilientes e acessíveis para nossos clientes”, disse o presidente e CEO da NiSource, Joe. disse Hamrock. “As pessoas devem estar no centro de qualquer esforço destinado a mudar para um fornecimento de energia mais verde e sustentável, que é um foco central do Relatório de Clima NiSource de 2021 e um princípio central que orienta nosso caminho compartilhado”, acresentou o mesmo. (Daily Energy Insider – 21.01.2022)


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8 Acciona Energia emite títulos verdes para o auxílio no seu plano de energias renováveis

A empresa espanhola de energias renováveis Acciona Energia concluiu a colocação de uma emissão de títulos verdes de 500 milhões de euros por 10 anos, recursos que apoiarão seu plano de dobrar sua capacidade total instalada de energia renovável. A Acciona Energia disse que quase 80% dos títulos foram alocados a investidores com foco em sustentabilidade e, geograficamente, 45% dos títulos foram colocados em investidores na Alemanha e na Áustria. A transação está estruturada sob uma estrutura avançada de financiamento verde totalmente alinhada com a taxonomia de atividades sustentáveis e os requisitos rigorosos da próxima estrutura de títulos verdes da UE, disse a empresa. “Com o sucesso desta segunda colocação de bônus, a Acciona Energia avança em um dos principais objetivos de seu IPO: garantir um custo ótimo de financiamento para maximizar o valor gerado por seu plano de crescimento”, acrescentou a mesma. (Renews Biz – 21.01.2022)

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9 Como os líderes globais podem ter sucesso na transição para energia limpa?

Limitar as mudanças climáticas exigirá um movimento global sem precedentes para tornar as tecnologias de baixo carbono a norma. A COP26 – a conferência climática da ONU realizada em novembro passado em Glasgow – mostrou que, infelizmente, o mundo está longe de estar pronto para tal movimento. Muitos líderes ainda assumem que a redução de emissões e o crescimento das economias de seus países não são metas compatíveis. No entanto, em muitos lugares, as transições para tecnologias de energia limpa tiveram sucesso muito além das expectativas. Na Índia, programas de acesso à energia a preços acessíveis impulsionaram as vendas de lâmpadas LED de alta eficiência de apenas 3 milhões em 2012 para 670 milhões em 2018, com preços também caindo 85%. Essas três tecnologias agora oferecem algumas das maneiras mais baratas de produzir eletricidade ou luz em grande parte do mundo. O que é crucial é que todas essas transições envolveram ações governamentais significativas. Além disso, a maioria seguiu em frente, apesar do fato de que, em muitos casos, os cálculos econômicos iniciais sugeriam que o desenvolvimento de energias renováveis seria uma maneira especialmente cara de reduzir as emissões. Em vez de depender de pesquisa e desenvolvimento para reduzir custos por meio de novas invenções – ou deixar o mercado fazê-lo por conta própria por meio da concorrência – os governos usaram subsídios e programas de compras públicas (compromissos governamentais para comprar um certo volume de um novo produto ) para manter os custos baixos e aumentar a aceitação. (World Economic Forum – 21.01.2022)

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Empresas

1 Eletrobras convoca AGE sobre a privatização

A Eletrobras informou em comunicado ao mercado que no próximo dia 22 de fevereiro vai realizar Assembleia Geral Extraordinária. Na ordem do dia da AGE, estão pontos importantes para o futuro da empresa, como a autorização para que o Conselho de Administração aprove a Oferta Primária de Ações, que desencadeia a desestatização da empresa. Outro assunto que está na ordem do dia é a transferência da totalidade das ações da estatal em Itaipu Binacional e na Eletronuclear para a ENBPar. A estatal foi criada pelo governo para esse fim, já que a construção proíbe a atuação do agente privado nas duas empresas. Mais um item da ordem é a aprovação dos novos contratos de concessão das hidrelétricas do grupo Eletrobras, pelo prazo de 30 anos. O CNPE fixou o valor de R$25 bilhões de bônus de outorga por esses novos contratos, além de outros R$32 bilhões para a Conta de Desenvolvimento Energético. (CanalEnergia – 21.01.2022)

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2 Eletrobras garante continuidade dos serviços durante greve

A Eletrobras assegurou em nota à Agência CanalEnergia que a greve deflagrada nesta semana não causará impactos na operação dos ativos da empresa, ressaltando que não houve descontinuidade dos serviços prestados pela companhia desde então. De acordo com a nota, a empresa foi avisada por sindicatos representativos dos empregados da Eletrobras, Furnas e Cepel sobre a greve e que, por conta disso, ativou os planos de contingência. Furnas, Cepel e holding da Eletrobras no Rio de Janeiro entraram em greve nesta segunda-feira. Dia 24 é a vez da base da Eletronorte em Brasília. Também no dia 24, a Chesf vai deliberar em assembleia. Segundo informações da Frente Nacional do Urbanitários, no último dia 19 de janeiro, o Ministro Aloysio Silva Corrêa da Veiga do TST, negou provimento ao recurso de Furnas no dissídio de greve. (CanalEnergia – 21.01.2022)

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3 Procon notifica Enel SP a prestar esclarecimentos por falta de energia por mais de 24h

O Procon-SP notificou a Enel Distribuição São Paulo pedindo esclarecimentos sobre a falta do fornecimento de energia elétrica registrada em várias localidades da área de concessão em razão da queda de árvores. O órgão de defesa do consumidor destacou, em particular, a situação de bairros da zona oeste da capital paulista, que ficaram por mais de 24 horas sem energia. A distribuidora tem até segunda-feira (24) para responder aos questionamentos. A concessionária deverá explicar quantos consumidores ficaram sem energia elétrica em razão do ocorrido, detalhando por região; quantos são "clientes vitais" (que dependem de equipamentos de autonomia limitada, vitais à preservação da vida humana e que necessitam do fornecimento de energia elétrica para o seu funcionamento); em quanto tempo o serviço foi - ou será - restabelecido; quais as providências para sanar o problema e como serão feitos os abatimentos dos valores nas faturas. (Broadcast Energia – 21.01.2022)

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4 Fitch classifica ratings da Light em estável

A agência de classificação de risco Fitch Ratings afirmou a nota de crédito da Light e de suas subsidiárias integrais na classificação estável. Os ratings são de Inadimplência de Emissor (IDRs) em ‘BB-‘ e em Escala Nacional em ‘AA-(bra)’. De acordo com a Fitch, as notas refletem o perfil de risco de negócios da empresa, classificado como de baixo a moderado. Sendo a distribuidora exclusiva na sua área de concessão e a geradora com previsibilidade do fluxo de caixa. “O grupo Light apresenta uma posição de liquidez robusta e perfil de vencimento de dívida alongado, mas ineficiências operacionais no segmento de distribuição e índices de alavancagem moderados limitam os ratings”, avalia a agência em seu relatório. Essa análise, continua, incorpora o benefício de um Ebitda consolidado mais forte devido à expectativa de revisão tarifária favorável para a Light Sesa em março de 2022. (CanalEnergia – 21.01.2022)

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5 Engie Brasil figura em ranking mundial de empresas sustentáveis

A Engie Brasil Energia foi reconhecida pela terceira vez entre as 100 empresas mais sustentáveis no mundo, ocupando a 23ª posição geral no 18º ranking anual da Corporate Knights, empresa canadense de consultoria em mídia e investimentos. A edição deste ano mostra uma correlação contínua entre desempenho nas principais métricas ambientais, sociais e de governança e retornos mais altos para os investidores. A instituição elaborou a lista com base em uma avaliação rigorosa de 6.914 empresas de todo o mundo com mais de US$ 1 bilhão em receitas. As empresas do Global 100 de 2022 obtêm 47% de seus ganhos de produtos ou serviços classificados como “limpos” e direcionam 48% de seus gastos de capital, P&D e aquisições para investimentos limpos. Cada corporação é avaliada por um conjunto de até 23 indicadores ambientais, sociais e de governança em relação aos seus pares da indústria, utilizando informações publicamente disponíveis. (CanalEnergia – 21.01.2022)

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6 Equatorial Energia inicia processo de engajamento com bancos para oferta pública de ações

A Equatorial Energia confirmou há pouco, via fato relevante, que iniciou o processo de engajamento com Citigroup Brasil, Credit Suisse, UBS Brasil, XP investimentos e Goldman Sachs, bem como de suas respectivas afiliadas no exterior, para fins de análise da viabilidade de uma potencial oferta pública, comunicada nesta semana. A companhia acrescenta que não definiu ainda a efetiva realização da potencial oferta e que, portanto, não está realizando qualquer oferta pública de distribuição de ações no Brasil, nos Estados Unidos ou em qualquer outra jurisdição. Ressaltando, ainda, que nenhum valor mobiliário de emissão da companhia poderá ser ofertado ou vendido nos Estados Unidos sem que haja registro ou isenção de registro nos órgãos competentes. (Broadcast Energia – 21.01.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Carga de energia em janeiro deve cair 0,7% na comparação anual

A carga de energia no SIN deve encerrar janeiro em 71.887 MWm, queda de 0,7% em relação a igual mês no ano passado. A estimativa vem na atualização semanal do boletim de operação mensal do ONS, divulgada nessa sexta-feira (21). Segundo o órgão, desde o fim de 2021 a indústria brasileira vem registrando volumes menores de vendas e produção, o que tem se refletido na demanda por energia ao longo do mês de janeiro. A previsão é que o consumo de energia fique em 5.833 MWm no Norte, em janeiro, aumento de 4,3% na comparação anual, enquanto no Sul, o volume deve chegar a 13.808 MWm, alta de 7,1%. No subsistema SE/CO, a expectativa é de uma queda de 2,4% na demanda, que deve encerrar o mês em 41.076 MWm. Para o Nordeste, a previsão também é redução, para 11.170 MWm, retração de 5% em relação a janeiro de 2020. Em relação aos reservatórios das usinas hidrelétricas, a expectativa é de afluências acima da média histórica na maior parte do país. A projeção do ONS é que os índices de armazenamento de água dos reservatórios da região Norte alcançarão 90,8% da capacidade no dia 31 de janeiro. Já no Nordeste, o volume deve chegar a 75,8%, percentual que deve ser de 40,6% no Sudeste/Centro-Oeste. Somente na região Sul, há expectativa de queda no volume, que deve chegar ao fim do mês em 34,5%. (Valor Econômico – 21.01.2021)

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2 ONS: Reservatórios do Sul tem recuo de 0,4 p.p e operam com 37,6% da capacidade

A região Sul continua com recuo no volume de seus reservatórios, com 0,4 ponto percentual e opera com 37,6% de sua capacidade de armazenamento, na última quinta-feira, 20 de janeiro, comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia retida é de 7.396 MW mês e ENA aponta 4.028 MW med, valor que corresponde a 31% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 39,31% e 39,83%, respectivamente. Os reservatórios do SE/CO apresentaram crescimento de 0,4 p.p e trabalham com 38,6%. A energia armazenada mostra 78.953 MW mês e a ENA aparece com 65.168 MW med, o mesmo que 117% da MLT. Furnas admite 51,2% e a usina de São Simão marca 32,48%. O submercado do Norte teve aumento de 0,1 p.p e chega a 86,1%. A energia armazenada marca 13.181 MW mês e ENA é de 38.313MW med, equivalente a 228% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 97,33%. A Região Nordeste apontou um crescimento de 0,1 p.p e opera com 73,3% da sua capacidade. A energia armazenada indica 37.866 MW mês e a energia natural afluente computa 19.008 MW med, correspondendo a 124% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 66,03%. (CanalEnergia – 21.01.2022)

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3 ONS: Coelba tem 120 MW interrompidos por desligamento automático

O ONS informou em seu boletim diário, IPDO, que na última quinta-feira, 20 de janeiro, às 11h47min houve desligamento automático do barramento de 69 kV da Subestação Catu, no estado da Bahia. Como consequência houve a interrupção de 120 MW de carga da distribuidora Coelba. De acordo com o Operador, às 11h56min foi iniciada a normalização dos equipamentos e o restabelecimento das cargas foi concluído às 12h02min. As causas da ocorrência estão sendo identificadas. (CanalEnergia – 21.01.2022)

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4 Aneel: Brasil tem 237 MW liberados até 15 de janeiro

A primeira atualização do ano de 2022 acerca da expansão da geração aponta um incremento de 237,39 MW na matriz elétrica nacional. Segundo a Aneel, esse volume refere-se a 11 parques eólicos no Nordeste, autorizados na primeira metade de janeiro. A maior parte desse volume ou 130,43 MW está alocada no mercado regulado e os quase 107 MW restantes no ACL. Para este ano estão previstos ainda 7.388 MW em novas usinas, representando um potencial total de mais de 7.600 MW se todas forem confirmadas. A maior parte é da fonte solar com 3,1 GW, seguida pela eólica com quase 2 GW e depois a térmica com 1,3 GW. Apesar deste volume esperado para o ano representar o maior acréscimo da matriz brasileira desde 2016, quando o país teve 9,5 GW em novas usinas, ainda está em um patamar bem mais do que o previsto nos próximos anos. De acordo com os dados da Aneel, em 2023 estão projetados para fazer parte da matriz elétrica nacional mais de 12,6 GW, em 2024 serão mais 8,1 GW, em 2025 7,6 GW e em 2026 quase 13 GW em novas usinas. (CanalEnergia – 21.01.2022)

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5 Aumento da vazão em Xingó faz MPF acionar Chesf

Em Sergipe, o Ministério Público Federal encaminhou questionamento à Chesf sobre o aumento da vazão na UHE Xingó para 4.000m³/s, prevista para ocorrer no dia 24 de janeiro. No documento, o procurador da República Flávio Matias quer saber quais são as medidas adotadas para minimizar os impactos que o aumento da vazão pode causar nas comunidades tradicionais quilombolas, indígenas e de pescadores. A vazão defluente da UHE Xingó foi licenciada em 1.300m³/s. Porém, devido à seca dos últimos anos, chegou a ser reduzida para 550m³/s. Como resultado dessa redução da vazão, houve avanço da cunha salina na região da foz do Rio São Francisco, o que causou diversos prejuízos às comunidades ribeirinhas, especialmente as comunidades quilombolas da foz do Rio São Francisco, em Brejo Grande (SE). A Chesf também deve informar ao MPF as ações concretas adotadas em conjunto com o Ibama, Secretaria de Patrimônio da União e Defesa Civil do Estado de Sergipe para diminuir os impactos do aumento da vazão nas áreas urbanas dos municípios ribeirinhos, onde há construções de residências e empreendimentos comerciais às margens do Rio São Francisco. Devido à urgência, o prazo para resposta é de 48h. (CanalEnergia – 21.01.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 ABVE: Mercado de elétricos no Brasil dará novo salto em 2022

Para 2022, a ABVE projeta um crescimento mínimo de 50% nas vendas de elétricos. Em especial, deve crescer a oferta dos modelos puros (BEV), que já tiveram um salto de 23 modelos disponíveis em 2020 para 42 em 2021. A ABVE também espera que esse número suba pelo menos 50%. Além dos veículos, há a questão dos postos de recarga, que também está se expandindo graças à iniciativa privada. Segundo a ABVE, o número de eletropostos pulou de 500 em 2020 para 850 em 2021 e a previsão é que esse número aumente pelo menos 50% em 2022. A rede avança lentamente conforme novas empresas entram no jogo. A chinesa BYD, por exemplo, que no primeiro trimestre lança por aqui o carro Tan EV, tem uma rede de recarga com 29 pontos e quer chegar a 35 até o final do ano. Além dela, montadoras como Volvo, Porsche, Audi e Volkswagen têm investido em expandir sua rede. Em breve, chegará também ao mercado nacional os modelos eletrificados da Great Wall Motors, que produzirá veículos em Iracemápolis (SP). (Automotive Business - 21.01.2022)

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2 ABVE: Agenda ESG impulsionou mercado dos VEs em 2021

Apesar das dificuldades, Adalberto Maluf, presidente da ABVE, avalia como “muito positivo” o cenário em 2021 e credita à iniciativa privada, principalmente por causa da preocupação social e ambiental, o crescimento aferido. “A agenda ESG tem feito com que os frotistas avancem, então empresas estão cada vez mais alugando elétricos. Tivemos uma performance muito boa de locadoras ampliando sua cota. Para 2022, algumas locadoras planejam frota de mais de 2 mil veículos elétricos em operação, o que é um salto muito grande”, projeta ele. “O grande fator desse crescimento, no caso do Brasil, foi a entrada no mercado dos modelos híbridos da Toyota”, afirma Jomar Napoleão da Silva, consultor da Carcon Automotive. De fato, o SUV Corolla Cross e a nova versão do Corolla Altis, que chegaram no começo do ano passado, foram os modelos mais vendidos do segmento no Brasil em 2021. (Automotive Business - 21.01.2022)

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3 ABVE: Brasil tem vocação para híbridos flex

Segundo Adalberto Maluf, presidente da ABVE, “Hoje, os poucos incentivos para elétricos são de nível municipal, feitos pelas prefeituras, como a Lei do Clima de São Paulo, que dá benefícios como isenção do rodízio, isenção de IPVA, etc.”. Ele diz que, no Brasil, há uma vocação para os híbridos. “Os biocombustíveis no Brasil são limpos, renováveis, então temos que ampliar o uso e aí talvez esteja o principal nicho onde a gente consiga fazer essa eletrificação e o adensamento da cadeia produtiva, com os híbridos flex”, sugere. Maluf afirma que a ABVE tem atuado junto ao Ministério da Economia para trabalhar a questão do IPI. “Hoje, um carro elétrico puro tende a pagar até o dobro de IPI do que o carro flex mais simples, sendo que 70% das pessoas usam gasolina nos veículos flex. Então, a ABVE considera que esse tipo de incentivo não vem cumprindo seus objetivos. Mas a gente entende também que o cenário fiscal brasileiro é muito difícil e que, provavelmente, as questões de IPI não devem ser resolvidas no curto prazo”, pondera o presidente. Mas há pelo menos uma boa notícia na questão fiscal. Em 2022, entra em vigor uma emenda da Lei 13.755, mais conhecida como Rota 2030, que prevê que os híbridos flex terão uma redução de 3% de IPI no valor nominal. “Isso certamente contribuirá muito para o crescimento dos eletrificados”, afirma Maluf. (Automotive Business - 21.01.2022)

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4 Carcon Automotive: Brasil precisa de plano abrangente para VEs

Para Jomar Napoleão da Silva, consultor da Carcon Automotive, “Falta uma estratégia nacional sobre qual o modelo de descarbonização/eletrificação no setor da mobilidade. Os principais mercados mundiais têm uma estratégia bem definida de eletrificação. Recentemente, a Índia lançou um programa de eletrificação que inclui incentivos para a produção local tanto de veículos como de componentes e das baterias", diz. Ele alerta: "No Brasil, corremos um sério risco de ficar de fora da corrida por investimentos.” Vale lembrar que, em novembro do ano passado, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, fez um discurso na abertura da COP26 em que prometeu cortar as emissões de carbono do Brasil em 50% até 2030 e em 100% até 2050. Para atingir esses números, não falou nada sobre investir em VEs. A falta de uma política nacional contrasta com o que é visto em outros países. O governo da Alemanha dá um subsídio de até 6 mil euros a cada cidadão na compra de um VE. Na Austrália, o subsídio é de 3 mil dólares australianos e isenção de três anos no imposto que equivale ao IPVA. No Reino Unido, eram 2.500 libras (cortadas para 1.500 em dezembro). Nos EUA, são US$ 7.500. Na China, o subsídio já foi de US$ 13.500 e depois diminuiu. Na Noruega, onde 9 a cada 10 veículos vendidos são elétricos, os donos não pagam alguns impostos e têm desconto em estacionamentos. (Automotive Business - 21.01.2022)

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5 Benefícios da implementação do ônibus elétrico

O ônibus elétrico é importante para ajudar a reduzir a emissão de poluentes. Ainda mais nas cidades brasileiras, que contam com baixa malha ferroviária. São os ônibus que transitam em todas as partes, transportando parte da população para seus destinos diários. Esse transporte coletivo elétrico é alternativa para a mobilidade sustentável. E o cenário global demonstra ser um investimento com resultados importantes: a China, pioneira a implantar os veículos na cidade de Shenzhen, em 2009, tem frota inteiramente elétrica e reduziu as emissões de CO2 anuais dos ônibus em 48%. No Brasil já há algumas fabricantes de ônibus elétricos e híbridos em atuação: a brasileira Eletra, a chinesa BYD e a alemã Volvo. Algumas cidades estão fazendo testes com os veículos em circulação, como é o caso de São Paulo. No entanto, o investimento ainda é baixo com a justificativa de que os modelos elétricos são mais caros do que os tradicionais. Na prática, os benefícios do ônibus elétrico ou trólebus modernos demonstram que investir nesse modal compensa. Confira quais são: 1- Não gera poluição do ar ou sonora; 2- Tem maior vida útil do que um ônibus a diesel; 3- A manutenção também é mais barata; e 4- Oferece mais conforto e segurança aos passageiros. (O Estado de São Paulo - 20.01.2022)

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6 Pablo Di Si/Volkswagen: Panorama sobre o futuro da mobilidade no Brasil

Desde o dia 1.º de janeiro, Pablo Di Si ocupa o recém-criado posto de chairman executivo da Volkswagen. Sua missão é pensar a futura estratégia da empresa em áreas como mobilidade, eletrificação em 29 países das Américas do Sul e Central, além do Caribe, na região chamada de SAM. Recentemente, o argentino convenceu a matriz da empresa, na Alemanha, a criar um centro de desenvolvimento de biocombustíveis no Brasil. Em entrevista concedida ao 'Estadão Mobilidade Insights', o representante da Volkswagen compartilhou um pouco de suas perspectivas sobre o futuro da mobilidade no Brasil e as estratégias da montadora. Segundo Di Si, “O mais importante é que, seja um carro elétrico, híbrido ou flex ou seja um patinete ou bicicleta, ele gera CO2. Então, é importante acompanhar todo o ciclo do produto e a fonte de energia necessária (...) Também é importante deixar claro que o etanol não é a solução para o mundo, mas é espetacular para o Brasil e outros países.“ O executivo também aponta que: “O Brasil tem uma lei sobre o combustível do futuro. Ou seja, ela vai regular da aviação a navios e toda a cadeia de transporte. Isso é importante porque trata da emissão de CO2 do poço à roda. Ou seja, no ciclo completo. Não importa qual seja a fonte de energia, ter uma política pública como essa é fundamental para reduzir as emissões. Acredito muito no Brasil, e há poucos países no mundo com esse tipo de política pública. Então, a ampliação da oferta do carro elétrico vai ser um pouco mais demorada no Brasil.” Para acessar a entrevista na íntegra, clique aqui. (O Estado de São Paulo – 23.01.2022)

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7 Neoenergia Brasília: Aquisição de automóveis elétricos

A Neoenergia Brasília comprou, em 2021, 122 veículos operacionais e investiu, nesses primeiros 10 meses de operação na capital federal, aproximadamente R$ 35 milhões. Como empresa sustentável, a Neoenergia Brasília incorporou à sua frota, ainda no ano passado, 11 veículos 100% elétricos. Os automóveis já estão atuando em serviços administrativos e operacionais da distribuidora. Com os primeiros carros elétricos, a empresa reduz a utilização de aproximadamente 16 mil litros de combustível fóssil por ano e elimina, anualmente, a emissão de mais de 27 toneladas de CO2. (Jornal de Brasília - 20.01.2022)

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8 Argentina/Bolívia/Chile: Avanços na criação da 'Opep do lítio'

Recentemente, a China anunciou que intensificaria o apoio a países emergentes no desenvolvimento de energia limpa, o que afetou diretamente o cenário de extração de lítio nos chamados países do triângulo do lítio (Argentina, Bolívia e Chile), que guardam as maiores reservas mundiais do minério. Nesse novo contexto, os governos dos três países sul-americanos estão começando a se alinhar no sentido de criar uma espécie de 'cartel do lítio', que tem como objetivo de explorar de forma mais eficiente e rentável o chamado 'petróleo branco'. Enquanto isso, a demanda global pelo recurso natural não renovável não para de crescer, não só pelo aumento colossal na produção de baterias para VEs, mas também por aplicações nas áreas de energia solar e eólica, entre outras. A região possui 68% das reservas mundiais do minério, e esse alinhamento entre o trio tende a ganhar força com a recente vitória do socialista Gabriel Boric nas eleições do Chile, que deve estreitar as relações diplomáticas com a Bolívia. Isso tudo com o apoio da China, que por meio de suas empresas participa cada vez mais da exploração do minério na região. No entanto, esse 'boom' também traz novos desafios ambientais e sociais à região. Superados esses desafios, o controle da exploração desse mineral deve impactar fortemente a região, graças a demanda internacional crescente e com o apoio da China, o grande comprador mundial. (Inside EVs - 21.01.2022)

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9 Honda: Produção de 120 mil VEs por ano na China

A subsidiária chinesa da Honda (fabricante de automóveis japonesa) e o seu parceiro chinês Dongfeng Motor disseram, na quinta-feira (20/01), que vão construir uma nova fábrica em Wuhan para produzir exclusivamente VEs dentro de dois anos. Segundo um comunicado da Honda, a fábrica terá uma capacidade de produção de 120.000 veículos por ano. O objetivo da joint venture é que a produção comece em 2024. (Expresso - 06.01.2022)

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10 Estudo nos EUA mostra que os híbridos têm maior risco de incêndios que os elétricos

Esta não é a primeira vez que se afirma que os carros elétricos não são tão propensos a pegar fogo como os veículos que têm um motor de combustão. E isso acaba de ser confirmado com os dados do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos, compilados pela AutoinsuranceEZ, que diz que os veículos híbridos têm o maior risco de incêndio. Veículos totalmente elétricos, por outro lado, foram considerados muito mais seguros do que os aviões e carros a gasolina. Ao olhar para o número de veículos recuperados em 2020 devido ao risco de incêndio, a AutoinsuranceEZ descobriu que os carros a combustão lideravam a tabela. Eles também descobriram que a bateria poderia causar o incêndio não só nos carros elétricos recuperados, mas também nos híbridos em 2020. Entretanto, quando os VEs ou híbridos pegam fogo, eles são muito mais difíceis de apagar especificamente por causa de suas baterias, geralmente de íons de lítio. O que torna os incêndios de bateria tão perigosos é a chance que eles têm de reacender depois de aparentemente terem sido apagados. (Inside EVs - 23.01.2022)

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11 Instituto de Tecnologia da Geórgia: Baterias de borracha podem aumentar a autonomia de VEs

Pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Geórgia (Georgia Tech), nos EUA, descobriram que a borracha pode se tornar uma alternativa viável às baterias convencionais feitas de lítio. Eles perceberam que esse material comum, quando formulado em uma estrutura 3D, funciona como uma superestrada para o transporte rápido de íons. Com essa abordagem, os cientistas conseguiram fabricar células de energia que possuem uma resistência mecânica superior, resultando em baterias com capacidade de armazenamento muito maior, que poderiam ser utilizadas para aumentar a autonomia de veículos elétricos, por exemplo. O próximo passo será melhorar o desempenho dessas baterias de borracha, aumentando a quantidade de ciclos e reduzindo o tempo de carregamento. Até agora, a equipe conseguiu um avanço significativo, resultando em uma performance duas vezes maior em comparação com células convencionais de íons de lítio. (CanalTech - 20.01.2022)

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12 NIO abre 1ª estação de troca de bateria na Europa

A NIO lançou oficialmente a primeira estação de troca de baterias na Noruega, onde a fabricante chinesa pretende ter um total de 20 dessas instalações até o final de 2022. A estação foi inaugurada em janeiro de 2022. As estações de troca de baterias suportarão o lançamento do SUV elétrico de luxo NIO ES8, bem como os próximos carros elétricos da NIO (todos são compatíveis com o sistema de troca de baterias). Na China, a NIO já tem mais de 700 estações de troca de baterias e o plano é instalar 4.000 (incluindo 1.000 fora da China) até o final de 2025. Assumimos que ainda este ano veremos as primeiras estações de troca de baterias também em outros países europeus, incluindo a Alemanha - o maior mercado europeu de carros elétricos (provavelmente nas estações de carregamento da Shell). Graças às estações de troca de baterias, a NIO é capaz de oferecer os carros na modalidade de vendas Battery as a Service (BaaS), o que significa que os clientes estão comprando um carro sem bateria e pagam uma assinatura mensal para usar a rede de troca. Segundo a empresa, 92% dos primeiros clientes na Noruega optaram pela BaaS em vez da compra convencional. A partir de hoje, há mais de 200 unidades do NIO ES8 registradas na Noruega. A fabricante chinesa também amplia a sua infraestrutura de carregamento, e mesmo nas estações de troca, há carregadores rápidos da marca NIO com capacidade de 150 kW. (Inside EVs - 23.01.2022)

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13 Alemanha: Divergências sobre a meta de VEs para 2030

A formação de um novo governo na Alemanha, fez levantar novas questões e as opiniões divergem entre os diferentes quadrantes políticos, até mesmo nos que integram a coligação governante. Se em novembro passado, o acordo de coligação dizia que o objetivo do novo governo seria ter nas estradas pelo menos 15 milhões de veículos de passageiros totalmente elétricos em 2030, o Ministro dos Transportes, Volker Wissing, veio agora contradizê-lo, ao afirmar, numa conferência organizada pelo jornal Handelsblatt, que esse número também deverá incluir os veículos híbridos. Criticados por grupos ambientalistas por serem tão prejudiciais como os seus equivalentes exclusivamente a combustão, os automóveis híbridos têm sido encarados como um produto de transição. Ainda assim, mesmo nesta perspectiva, os parceiros de coligação do Partido Verde não pretendem renunciar ao que estava inicialmente acordado. Também está gerando desacordos entre os partidos que integram o novo governo de coligação na Alemanha está o uso de combustíveis verdes para alimentar motores de combustão. Volker Wissing e o seu partido defendem a sua utilização apenas em indústrias como a navegação e a aviação, uma vez que a produção é dispendiosa e requer grandes quantidades de energia renovável para que sejam neutros em carbono. Depois de alguma pressão por parte da associação automóvel alemã VDA, Volker Wissing passou a sugerir que este tipo de combustíveis poderia também ser utilizado em veículos pesados. (Away Magazine - 21.01.2022)

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14 Grupo CAF: Entrega de ônibus elétrico na Itália

A operadora ATM Milano está atualmente em processo de transformação de sua frota de unidades, com o objetivo de que até o final de 2030 toda a frota de veículos seja zero emissões. Para o efeito, decidiu encomendar à Solaris o fornecimento de 50 trólebus do modelo Trollino 18. "Este contrato - informa a CAF - é uma extensão do acordo assinado em 2018, com base no qual a Solaris já forneceu inicialmente 30 trólebus". De fato, a colaboração do Grupo CAF com a operadora milanesa foi muito importante nos últimos anos, sendo o exemplo mais recente a entrega na cidade da Lombardia de 165 ônibus elétricos Solaris Urbino. Segundo a fabricante espanhola , atualmente mais da metade dos ônibus elétricos que circulam nas cidades italianas são veículos fornecidos pelo Grupo CAF. (Energías Renovables - 24.01.2022)

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15 Grupo CAF fornecerá ônibus elétricos para a cidade de Oslo

O Grupo CAF, empresa basca especializada em soluções de mobilidade, anunciou que a empresa Unibuss (operador de transportes norueguês) fechou um contrato que inclui a entrega de 183 ônibus elétricos Urbino 18. O valor total do contrato supera um valor aproximado de 100 milhões de euros. De acordo com a CAF, este é “o maior contrato de ônibus articulado elétrico executado pela Solaris [Grupo CAF], superando os 130 veículos elétricos entregues recentemente ao operador de transporte público de Varsóvia MZA”. Há poucos dias, a Câmara Municipal de Madrid anunciou também a compra de autocarros "limpos" que incluiu 190 veículos a gás natural comprimido. (Energías Renovables - 24.01.2022)

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16 Hyundai: vendas de carros eletrificados crescem em 2021

Em 2021, as vendas de carros elétricos e híbridos plug-in da Hyundai somaram mais de 160.000 unidades (um aumento de 44% em relação ao ano anterior), o que representa 4,1% das vendas totais no atacado. Como podemos ver, o ano de 2021 foi muito bom para os carros eletrificados, embora tenha sido apenas uma amostra do que está por vir enquanto a marca coreana expande a linha de modelos na plataforma elétrica E-GMP. Por outro lado, as vendas de veículos com células de combustível de hidrogênio permanecem relativamente baixas e sequer conseguem exceder as 10.000 unidades em um ano. (Inside EVs - 23.01.2022)

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17 GreenV Academy: Nova plataforma de cursos voltada para especializações no mercado de VEs

A GreenV, start-up paulistana especializada em pontos de recarga para carros elétricos, vai lançar uma academia on-line com cursos exclusivamente dedicados ao universo desses veículos. O objetivo da chamada GreenV Academy é tanto formar mão de obra especializada como “educar” executivos sobre a tendência da eletrificação de frotas. Serão, ao todo, 17 cursos — sendo um deles gratuito — que vão dos conceitos básicos da mobilidade elétrica até a qualificação do pessoal de vendas de veículos elétricos. A academia faz parte do plano de investimentos da start-up depois de ela ter recebido aporte de R$ 22 milhões de um fundo americano em setembro passado. (O Globo - 21.01.2022)

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Energias Renováveis

1 Abeeólica: Brasil atinge 21 GW de capacidade instalada na fonte éolica

O Brasil atingiu a marca de 21 GW de potência instalada da fonte eólica. São mais de 9 mil aerogeradores em operação em 777 parques eólicos distribuídos em 12 Estados do Brasil. Segundo a Abeeólica, há mais de 532 MW que já estão em operação de testes e devem entrar em operação comercial nas próximas semanas. A energia eólica é a segunda fonte mais utilizada no Brasil para a geração de energia elétrica, com 11,5% de presença na matriz elétrica brasileira, atrás apenas das hidrelétricas. A previsão da associação que representa o setor é o Brasil chegar a mais de 33 GW de capacidade eólica instalada em 2026. Os dados sobre geração de energia mais recentes são de 2020 e mostram que as eólicas geraram, naquele ano, 57 TWh de energia, o que, na média mensal, seria suficiente para abastecer 28,8 milhões de residências por mês, o que significa uma população de cerca de 86,4 milhões de pessoas. (Valor Econômico – 21.01.2022)

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2 Colômbia: Inauguração do primeiro parque eólico em 17 anos

O presidente da Colômbia, Ivan Duque, inaugurou na última semana o parque eólico Guajira 1 de 20 MW, o primeiro parque eólico a entrar em operação no país em 17 anos. O Guajira 1, que conta com 10 turbinas, foi construído em 5,5 hectares pela Isagen na aldeia de Cabo de la Vela, no município de Uribia. O projeto representa um investimento de US$ 75 milhões e gerou mais de 50 empregos locais durante a construção. O ministro de Minas e Energia, Diego Mesa, disse: “Guajira 1 é um dos grandes marcos da transição energética, sendo o primeiro parque eólico a ser construído no país em 17 anos e o primeiro de 14 parques a serem construídos nos próximos três anos. (Renews– 21.01.2022)

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3 EUA: Novas usinas de energias renováveis estão reduzindo a geração de eletricidade a partir do gás natural

Um relatório da Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA, na sigla em inglês) prevê que o aumento da geração de eletricidade a partir de recursos de energia renovável, como solar e eólica, reduzirá a geração de usinas a combustível fóssil nos próximos dois anos. A parcela prevista de geração para fontes renováveis não hidrelétricas dos EUA, incluindo solar e eólica, cresce de 13% em 2021 para 17% em 2023. A EIA prevê que a parcela de geração a partir de gás natural cairá de 37% em 2021 para 34% até 2023 e a participação do carvão cairá de 23% para 22%. Uma das mudanças mais significativas no mix de geração de eletricidade dos EUA nos últimos 10 anos foi a rápida expansão dos recursos de energia renovável, especialmente das fontes solar e eólica. A capacidade de geração de energia solar operada pelo setor de energia elétrica dos EUA no final de 2021 é 20 vezes maior do que no final de 2011, e a capacidade de energia eólica dos EUA é mais que o dobro do que era há 10 anos. (Renewables Now – 19.01.2022)

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4 Cuba: Geração de mais de 1 GW com energia eólica

O sistema energético de Cuba tem potencial para gerar cerca de 1.1 GW de eletricidade aproveitando a energia eólica. O professor Alfredo Roque, pesquisador do Centro de Física da Atmosfera do Instituto de Meteorologia do país, assegurou que Cuba tem as condições favoráveis para o desenvolvimento desta fonte renovável de energia. Nesse sentido, argumentou que Cuba apresenta poucos obstáculos ambientais que impedem o aproveitamento da intensidade dos ventos e especificou que os estudos realizados confirmam a existência de 21 áreas que atendem aos requisitos para a instalação de aerogeradores em parques eólicos. Até 2030, está prevista a construção de 13 desses locais, o que deverá aumentar a contribuição para o sistema elétrico nacional e contribuir para eliminar a dependência de combustíveis fósseis. (REVE – 22.01.2022)

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5 IEA: Energias renováveis estão crescendo mais do que nunca

A corrida pelas energias renováveis está a acelerar, "mais do que nunca", e as previsões apontam para que o ano de 2021, que acaba de terminar, tenha estabelecido um novo máximo histórico de potência instalada: 290.000 MW de nova capacidade renovável, 3% acima do registrado em 2020. E tal marca foi alcançada mesmo com os efeitos da pandemia ainda inacabada, do brutal aumento do preço da energia e das matérias-primas ao redor do mundo e do igualmente extraordinário aumento dos custos logísticos. Além disso, a IEA estima que a capacidade global de eletricidade renovável aumentará em mais de 60% até 2026. Esta é a principal conclusão do Relatório de Renováveis 2021 da Agência Internacional de Energia (IEA). As principais causas dos números esplêndidos que as energias renováveis registraram em 2021 foram, de acordo com a IEA: políticas de apoio do governo; e as ambiciosas metas de energia limpa anunciadas antes e durante a Cúpula do Clima de Glasgow (COP26). (Energías Renovables – 21.01.2022)

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Gás e Termelétricas

1 Abegás reforça autonomia de estados para regular distribuição

Após várias associações setoriais terem alertado que leis estaduais poderiam prejudicar o avanço do mercado do gás após o novo marco legal, a Associação Brasileira de Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado também emitiu um comunicado em contraponto a esse movimento. De acordo com a Abegás, a discussão e a aprovação das leis, cada uma com sua especificidade, é extremamente salutar para garantir mais segurança jurídica à operação dos serviços de distribuição de gás canalizado e está em linha com a autonomia assegurada aos estados pela Constituição Federal de 1988. (CanalEnergia – 21.01.2022)

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2 Engie deve vender última termelétrica a carvão até junho

Com meta de eliminar o carvão de suas operações de geração de energia no mundo ainda nesta década, a Engie Brasil Energia concentra esforços na venda da sua última termelétrica que utiliza essa fonte, a Usina Termelétrica Pampa Sul, e prevê concretizar a operação até junho de 2022. Com 345 megawatts (MW), a térmica fica em Candiota (RS) e pode gerar energia suficiente para atender cerca de 1,3 milhão de pessoas. No entanto, o carvão é página virada para a Engie. Com 69 usinas e capacidade instalada de 10 GW, Pampa Sul representa apenas 3% da operação da geradora. Em 2022, a empresa entrou novamente para a lista das 100 empresas mais sustentáveis do mundo na 23ª posição, segundo a consultoria canadense Corporate Knights. Isso sem terminar o processo de descarbonização. (Valor Econômico – 22.01.2021)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, João Pedro Gomes, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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