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IFE: nº 4.943 - 17 de janeiro de 2020
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Artigo GESEL: “Poluição, Segurança Energética e Transição Elétrica em Países Selecionados”
2 Distribuidoras esperam revisão de incentivos à GD
Empresas
1
Acionistas da Eletrobras se reúnem para homologar aumento de capital
2 Eletronorte pagou R$ 167,4 mi em royalties em 2019
3 CPFL Energia escolhe novos diretores
4 Fitch retira ratings de emissões de subsidiárias da Energisa
5 Sices Solar dobra faturamento em 2019
6 Elektro finaliza ampliação de subestação
Leilões
1
MME define cronograma de leilões
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Oscilação do CMO horário volta a aumentar
2 Níveis de reservatórios pelo Brasil
Inovação
1
Eletronorte desenvolve projeto que substitui óleo de reatores
2 Chile quer eletrificar transporte público até 2040
Meio
Ambiente
1
Microsoft planeja ser negativa em carbono em 10 anos e lança fundo de US$ 1 bi
2 Alemanha promete deixar energia a carvão até 2038
3 ONU: transição energética se soma aos riscos para o crescimento global em 2020
4 Reciclagem desafia baterias de lítio
Energias Renováveis
1
Bagaço de cana já gera quase 40% da energia elétrica consumida em Mato Grosso do Sul
2 Vestas tem primeira turbina acima de 4 MW do país
3 BNDES aprova R$ 95 mi para PCH no MT
4 Investimento global em renováveis aumentaram
5 Investimentos em solar centralizada somarão R$ 9,5 bi
Gás e
Termelétricas
1 Engie quer protagonismo em gás natural
2 Oficial da Marinha é cotado para assumir comando da ANP
3 PGR é acionada por prejuízo de R$ 1,4 bi causado por térmicas
4 Aneel aprova operação comercial de térmica no Amazonas
Economia Brasileira
1 ONU prevê crescimento de 1,7% para o PIB brasileiro em 2020
2 IPC-Fipe abranda alta para 0,41% na segunda leitura de janeiro
3 IPC-S desacelera alta em 4 de 7 capitais na segunda medição de janeiro
4 IBC-Br fecha novembro com alta de 0,18%
5 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde de; MASSENO, Luiza; MOSCON, Lara. “Poluição, Segurança Energética e Transição Elétrica em Países Selecionados”. Agência Canal Energia. Rio de Janeiro, 17 de janeiro de 2020.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Artigo GESEL: “Poluição, Segurança Energética e Transição Elétrica em Países Selecionados”
Em artigo publicado pela Agência Canal Energia, Nivalde de Castro (coordenador do GESEL e professor da UFRJ), Luiza Masseno e Lara Moscon (pesquisadoras do Grupo) analisam o cumprimento das metas de redução CO2 pelos países. Segundo eles “estas metas, apesar de geralmente serem perseguidas pelos países, não estão sendo alcançadas”. Eles concluem que “apesar da urgência das questões ambientais, observa-se o pragmatismo do planejamento energético dos países, sendo a segurança energética o seu pilar fundamental”. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 17.01.2020)
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2 Distribuidoras esperam revisão de incentivos à GD
As distribuidoras de energia elétrica ainda esperam que a Aneel reavalie os benefícios tarifários concedidos aos sistemas de micro e minigeração distribuída, mesmo com a decisão final sobre o tema caminhando cada vez mais para uma solução no Congresso Nacional. Caso a escolha do Legislativo seja por manter os subsídios, a sugestão é de que esse custo seja bancado com recursos da União e deixe de onerar os demais consumidores que hoje pagam a conta. “Nossa expectativa é de que a Aneel exerça de fato o que estava previsto na legislação para ela fazer”, afirma o presidente da Abradee, Marcos Madureira. (Agência Canal Energia – 16.01.2020)
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Empresas
1 Acionistas da Eletrobras se reúnem para homologar aumento de capital
Os acionistas da Eletrobras vão se reunir, em 17 de fevereiro, na seda da companhia em Brasília, para tratar, entre outros assuntos, da homologação do aumento de capital social, no montante de R$ 7,7 bilhões, mediante a emissão de 201.792.299 novas ações ordinárias e 14.504.511 novas ações preferenciais classe B, que foram subscritas e integralizadas, nos termos do que fora deliberado na Assembleia Geral Extraordinária da Companhia realizada em 14 de novembro de 2019. (Brasil Energia – 17.01.2020)
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2 Eletronorte pagou R$ 167,4 mi em royalties em 2019
A Eletronorte pagou R$167,4 milhões em royalties em 2019, por meio da compensação financeira pelo uso dos recursos hídricos (CFURH), estabelecida pela Aneel. Em função das UHEs Tucuruí (PA), Coaracy Nunes (AP), Samuel (RO) e Curuá-Una (PA), que geraram cerca de 31 milhões de MWh para o SIN, foram contemplados 14 municípios, sendo que os montantes pagos são proporcionais à extensão da área alagada. (Brasil Energia – 16.01.2020)
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3 CPFL Energia escolhe novos diretores
A CPFL Energia tem dois novos diretores vice-presidentes. A empresa, controlada pela chinesa State Grid, informou em comunicado emitido nesta quinta-feira (16/1) que seu conselho de administração aprovou os nomes de Flávio Henrique Ribeiro e Vítor Fagali de Souza para ocupar, respectivamente, os cargos de diretor vice-presidente de gestão empresarial e diretor vice-presidente de desenvolvimento de negócios. (Brasil Energia – 16.01.2020)
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4 Fitch retira ratings de emissões de subsidiárias da Energisa
A agência de classificação de risco Fitch Ratings retirou o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’ das propostas de 13ª emissão da Energisa Mato Grosso do Sul, da sétima da concessionária que atua na Paraíba e a segunda emissão de debêntures da Energisa Transmissão de Energia. As emissões são de R$ 160 milhões, R$ 132 milhões e 135 milhões, respectivamente, foram suspensas. (Agência Canal Energia – 17.01.2020)
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5 Sices Solar dobra faturamento em 2019
A Sices Solar, distribuidora de equipamentos para energia solar fotovoltaica, mais que dobou o seu faturamento em 2019 na comparação com 2018, para R$ 1,5 bilhão, segundo comunicado divulgado à imprensa nesta semana. Em 2018, a empresa registrou receita de R$ 666 milhões. A empresa tem operações na América Latina, México, na Itália e na China. De acordo com seu balanço, a empresa informou que já forneceu o equivalente a 1 GW em sistemas fotovoltaicos, resultado que confere a posição de 50% do market share do segmento de geração distribuída no Brasil. (Agência Canal Energia – 16.01.2020)
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6 Elektro finaliza ampliação de subestação
A Elektro concluiu a obra de ampliação e modernização dos equipamentos da Subestação Américo de Campos (SP), de 69 kV, aumentando a potência do empreendimento. O projeto envolveu a implementação de dois novos transformadores de força de 12,5 MVA e um novo alimentador de 13,8kV em substituição aos equipamentos de 69 kV. (Agência Canal Energia – 16.01.2020)
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Leilões
1 MME define cronograma de leilões
O MME decidiu estabelecer o cronograma para a realização das licitações para a concessão de serviço público para transmissão de energia elétrica. Entre os itens, o texto diz que é requisito para licitações que incluam transformadores de potência com tensão primária igual ou superior a 230 kV e tensões secundária e terciária inferiores a 230 kV a celebração do Contrato de Uso do Sistema de Transmissão (CUST) entre as concessionárias, permissionárias ou autorizadas para Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) nos prazos estabelecidos no edital. (Brasil Energia – 17.01.2020)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Oscilação do CMO horário volta a aumentar
A variação no CMO horário intraday nesta quinta-feira, 16 de janeiro, voltou a aumentar. O valor que é calculado pelo ONS utilizando o modelo Dessem apresentou seu maior índice no sudeste/centro oeste, com 22,38%, decorrente do menor valor a R$ 251,58/MWh às 3:30 e o mais elevado a R$ 307,89/MWh às 14:30/MWh. A média ficou em R$ 270,21/MWh. Já a menor oscilação no dia ficou com o sul, 15,78%. Na curva ascendente o próximo é o norte com 17,97% sendo o resultado do piso em R$ 253,66 e máxima de R$ 299,24, média de R$ 272,18/MWh. No nordeste o CMO horário apresentou variação de 20,57% com a mínima de R$ 253,66/MWh e a máxima de R$ 305,83/MWh, estabelecidos às 5:30 e às 14:30, média de R$ 272,58/MWh. (Agência Canal Energia – 16.01.2020)
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2 Níveis de reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios do sul registraram queda de 0,3% no seu volume útil em relação ao dia anterior, para 27,5%, informou o ONS, segundo dados do sistema da última quarta-feira, 15 de janeiro. A energia afluente no mês foi para 46% da MLT, enquanto a armazenada afere 5.464 MW. O sudeste/centro-oeste contou com acréscimo de 0,1%, chegando a 21,2% da capacidade. A energia contida indica 42.990 MW mês e a afluente aparece com 64% da MLT. O nordeste do país também cresceu em 0,1%, chegando a 38,9% de sua vazão, a maior entre os submercados brasileiros. A energia afluente segue em 37%, enquanto a armazenada indica 20.061 MW mês. O subsistema norte apresentou crescimento de 0,2%, atingindo 16,3% de sua capacidade de armazenamento. A energia contida aparece com 2.479 MW e a armazenável admite 48% da MLT. (Agência Canal Energia – 16.01.2020)
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Inovação
1 Eletronorte desenvolve projeto que substitui óleo de reatores
Engenheiros do setor de linhas de transmissão e subestações da Eletronorte desenvolveram projeto para substituição do óleo isolante mineral empregado em reatores por outro de origem vegetal, fabricado a partir de soja. A iniciativa foi aprovada para apresentação na Bienal do Cigré (Comitê Internacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica) em Paris, em agosto de 2020. As vantagens elencadas pela estatal, que vem monitorando a utilização do novo tipo de fluido desde 2008, se relacionam com o isolamento elétrico, biodegradabilidade e alto ponto de combustão. (Brasil Energia – 16.01.2020)
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2 Chile quer eletrificar transporte público até 2040
O governo do Chile quer até 2040 ter toda a sua frota de transporte público eletrificada. De acordo com Francisco López, subsecretário de energia do Ministério de Energia do país, o tema da mobilidade elétrica vem avançando. O país já havia anunciado uma outra meta ousada para o mesmo ano, de fechar as suas centrais térmicas a carvão. Para 2050, o objetivo é ser livre de carbono, conforme proposto no Plano Nacional de Descarbonização do país. López participou da abertura do Lat Am Mobility Sumit 2020, realizado nesta quinta-feira, 16 de janeiro, em Santiago. O subsecretário chileno ressaltou que o governo está trabalhando na elaboração de políticas públicas passíveis de execução. (Agência Canal Energia – 16.01.2020)
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Meio
Ambiente
1 Microsoft planeja ser negativa em carbono em 10 anos e lança fundo de US$ 1 bi
A Microsoft não está satisfeita em tentar ser uma empresa neutra em carbono. Planeja ser negativa em carbono em 2030, e anunciou nesta quinta-feira (16), que, em 2050, irá remover do meio ambiente todo o carbono que emitiu ao longo de sua existência, de forma direta ou por consumo elétrico. "O mundo precisará alcançar zero [de carbono emitido] e aqueles de nós que puderem ir mais rápido e mais além, devem fazer isso," disse Brad Smith, presidente da companhia. "É por isso que, hoje, estamos anunciando esta meta ambiciosa e um novo plano para reduzir e finalmente remover a pegada de carbono da Microsoft.” (Valor Econômico – 16.01.2020)
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2 Alemanha promete deixar energia a carvão até 2038
A Alemanha está pronta para tornar-se o primeiro país a abandonar o uso da energia nuclear e do carvão, com um acordo histórico para compensar trabalhadores, empresas e regiões quando desligar as usinas, o que deve ocorrer até 2038. O governo fechou ontem um acordo de mais de € 40 bilhões com governadores dos Estados mineradores. Planejada para garantir que a maior economia da Europa cumpra a meta de reduzir as emissões de carbono até 2030, a saída será acompanhada de fortes investimentos em energia renovável. “A Alemanha, uma das nações industriais mais fortes e bem-sucedidas do mundo, dá grandes passos para sair da era dos combustíveis fósseis”, disse o ministro das Finanças, Olaf Scholz. (Valor Econômico – 17.01.2020)
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3 ONU: transição energética se soma aos riscos para o crescimento global em 2020
A economia global sofreu, em 2019, uma desaceleração significativa em meio a disputas comerciais prolongadas e incertezas políticas abrangentes, aponta o relatório anual "Situação Econômica Mundial e as Perspectivas 2020", produzido pelas ONU. Segundo o relatório, “a desaceleração econômica, o aumento das temperaturas globais e a crescente frequência e intensidade de choques relacionados ao clima pressionam a necessidade urgente de uma mudança dramática no sistema global de energia”. “A transição para um mix energético mais limpo trará não apenas benefícios ambientais e de saúde, mas oportunidades econômicas para muitos”, afirma o documento. “No entanto, sem estratégias políticas apropriadas, os custos e benefícios serão distribuídos de maneira desigual dentro e entre países.” (Valor Econômico – 16.01.2020)
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4 Reciclagem desafia baterias de lítio
O petróleo traz grandes riscos ao meio ambiente, desde a extração até o consumo, com as emissões de gases poluentes, como o CO2. Além disso, esse o combustível fóssil não é uma fonte de energia renovável, podendo se esgotar em algumas décadas. Os carros são responsáveis por 25% das emissões globais, segundo a ONU. E a principal alternativa para esses índices serem drasticamente reduzidos estão nas baterias de íons de lítio, cujo desenvolvimento rendeu o Prêmio Nobel de química de 2019. Na entrega do Nobel, Akira Yoshino disse que a reciclagem é a chave do sucesso para popularizar os veículos elétricos. O custo para reciclar ainda é muito grande, muitos vezes maior do que desenvolver um produto novo. Mas quanto mais baterias forem recicladas, aos poucos o custo vai diminuir, inclusive o preço dos próprios veículos. (Valor Econômico – 17.01.2020)
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Energias Renováveis
1 Bagaço de cana já gera quase 40% da energia elétrica consumida em Mato Grosso do Sul
Todas as 19 usinas sucroenergéticas de MS produzem bioeletricidade a partir da queima do bagaço de cana-de-açúcar. Em 2019, 13 dessas indústrias exportaram o excedente dessa energia cogerada para o SIN, disponibilizando entre os meses de janeiro e outubro, 2.262 GWh, de acordo com a Associação dos Produtores de Bioenergia (Biosul). Essa quantidade de energia foi equivalente a 39,08% do que MS consumiu em 2018, que, segundo o Banco de Dados do Estado (BDE), chegou a 5.788 GWh. A bioeletricidade produzida a partir do bagaço de cana e oferecida ao SIN foi 13,83% maior do que a demanda do principal segmento consumidor do estado, o residencial, que neste ano utilizou 1.987 GWh. (G1 – 16.01.2020)
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2 Vestas tem primeira turbina acima de 4 MW do país
A Vestas instalou a primeira turbina acima de 4 MW do Brasil, modelo V-1 V150-4.2 MW. A unidade é também a pioneira dentre o conjunto de 24 turbinas que compõem o parque eólico de 101 MW da Echoenergia, na Serra do Mel, no Rio Grande do Norte. O equipamento, que possui pés de 73,3 metros de comprimento e a torre de aço mais alta do país, é produzido localmente, na fábrica localizada em Aquiraz (CE), gerando atualmente 1.200 empregos diretos e indiretos, além de 600 outros cargos em fornecedores de vários estados brasileiros. (Brasil Energia – 16.01.2020)
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3 BNDES aprova R$ 95 mi para PCH no MT
O BNDES aprovou financiamento de R$ 95 milhões para a construção da PCH Nova Guaporé (14 MW) nos municípios de Pontes e Lacerda e do Vale de São Domingos, ambos localizados no Mato Grosso. O empreendimento pertence à sociedade de propósito específico (SPE) Nova Guaporé Energética, do grupo Polimix. Os recursos correspondem a 75% do investimento total do projeto, de R$ 126,5 milhões. O empreendimento foi contratado no leilão A-5 de 2016, quando negociou 90 MW médios a R$ 194/MWh. O grupo Polimix informou que 93% da garantia física da usina está no ambiente regulado. (Brasil Energia – 16.01.2020)
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4 Investimento global em renováveis aumentaram
Os investimentos globais em capacidade de geração renovável chegaram a US$ 282,2 bilhões em 2019, um ligeiro crescimento de 1% em relação aos US$ 280,2 bilhões investidos em 2018, estima a Bloomberg New Energy Finance. Enquanto a China, ainda o maior mercado global de geração renovável, diminuiu investimentos em 8% (US$ 83,4 bilhões), os EUA, segundo maior, atingiram um novo recorde com US$ 55,5 bilhões, aumento de 28% em comparação com 2018. Na América Latina, o Brasil aumentou o investimento em renováveis em 74%, para US$ 6,5 bilhões no ano passado, enquanto o México comprometeu US$ 4,3 bilhões, um aumento de 17%, e o Chile, US$ 4,9 bilhões, quatro vezes mais, e a Argentina, US$ 2 bilhões, uma queda de 18%. (Brasil Energia – 16.01.2020)
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5 Investimentos em solar centralizada somarão R$ 9,5 bi
Os projetos de energia solar fotovoltaica já contratados pelo governo federal deverão movimentar R$ 9,5 bilhões em investimentos entre 2020 e 2025, segundo estimativa calculada pela Greener, empresa de inteligência de mercado e desenvolvimento de projetos para o setor solar. O valor pode aumentar caso ocorram novas contratações neste ano para entrega em 2024. No total, segundo a Greener, os projetos solares do mercado regulado já movimentaram R$ 10,6 bilhões em investimentos no pais até 2019. Há ainda 3,2 GW de projetos solares em fase avançada de desenvolvimento no mercado livre. (Agência Canal Energia – 16.01.2020)
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Gás
e Termelétricas
1 Engie quer protagonismo em gás natural
Depois de se tornar a maior empresa privada de geração de energia elétrica no Brasil, a francesa Engie quer trilhar o mesmo percurso em um novo mercado: o de gás natural. Passados pouco mais seis meses da compra da TAG da Petrobrás por quase R$ 34 bilhões, a empresa acompanha de perto a evolução da abertura do mercado de gás para definir os próximos passos de seus investimentos no Brasil. Entre os planos, estão a compra de mais ações da TAG, gasodutos de conexão e distribuição de gás canalizado. Com a TAG, da qual tem 58,5% de participação, a Engie virou dona de 4,5 mil quilômetros de rede de gasodutos, que representam 48% da extensão da malha de dutos de transporte do País. (O Estado de São Paulo – 16.01.2020)
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2 Oficial da Marinha é cotado para assumir comando da ANP
Com a saída antecipada em quase um ano de Dédio Oddone da diretoria-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), um dos nomes mais cotados para sucedê-lo no cargo é o de um militar. Segundo uma fonte do governo, o contra-almirante José Roberto Bueno Junior, que desde o ano passado é chefe de gabinete do Ministério de Minas e Energia, vem sendo cogitado desde dezembro, quando Oddone teria expressado sua vontade de deixar a ANP. (O Globo – 16.01.2020)
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3 PGR é acionada por prejuízo de R$ 1,4 bi causado por térmicas
O presidente da Comissão de infraestrutura do Senado, Marcos Rogério (DEM-RO), solicitou à Procuradoria Geral da República que entre com ações civis públicas para recuperar um prejuízo calculado em R$ 1,465 bilhão para o consumidor, em razão da indisponibilidade das usinas termelétricas Pernambuco III, Campina Grande, Maracanaú e Palmeira de Goiás. Esse valor inclui o que foi repassado como receita fixa ao empreendedor, sem a correspondente geração de energia elétrica, e o custo adicional resultante da necessidade de contratação de energia de usinas mais caras. (Agência Canal Energia – 16.01.2020)
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4 Aneel aprova operação comercial de térmica no Amazonas
A geradora Oliveira Energia recebeu mais um parecer positivo da Aneel, dessa vez liberando a operação comercial da termelétrica Parauá – COE, localizada no município de Careiro da Várzea, no Amazonas. A decisão contempla as unidades geradoras UG1 a UG3, de 321 kW cada, e UG4, de 224,50 kW, totalizando cerca de 1,1 MW de potência instalada. (Agência Canal Energia – 17.01.2020)
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Economia Brasileira
1 ONU prevê crescimento de 1,7% para o PIB brasileiro em 2020
A recuperação da economia brasileira deve ganhar fôlego este ano, segundo a ONU. Em relatório com perspectivas para a economia global, divulgado nesta quinta-feira (16), a entidade prevê expansão de 1,7% para o PIB do Brasil em 2020, e alta de 1% estimada para 2019. Mesmo contando com melhora, a previsão é mais pessimista do que o consenso de mercado. De acordo com o boletim Focus, divulgado pelo BC, a mediana de cerca de cem analistas aponta que o PIB brasileiro vai crescer 2,3% este ano. Segundo o documento da ONU, a aceleração do nível de atividade no Brasil deve vir na esteira da retomada da confiança dos empresários. (Valor Econômico – 16.01.2020)
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2 IPC-Fipe abranda alta para 0,41% na segunda leitura de janeiro
A cidade de São Paulo registrou inflação de 0,41% na segunda quadrissemana de janeiro, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela Fipe. Na abertura do mês, o indicador teve alta de 0,78%. Das sete classes de despesa que compõem o indicador, Habitação mudou de rumo da primeira para a segunda medição do mês (0,14% para -0,17%), Alimentação subiu menos (2,47% para 1,40%) e Despesas Pessoais foram para o campo negativo (0,00% para -0,24%). (Valor Econômico – 17.01.2020)
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3 IPC-S desacelera alta em 4 de 7 capitais na segunda medição de janeiro
A desaceleração da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de 0,57% na abertura de janeiro para 0,48% na segunda medição do mês foi concentrada em quatro das sete capitais pesquisadas, informou a FGV nesta sexta-feira, 17. Houve abrandamento da alta do índice de preços em Salvador (0,80% para 0,78%), Belo Horizonte (0,62% para 0,55%), Rio de Janeiro (0,79% para 0,44%) e São Paulo (0,56% para 0,40%). Ao mesmo tempo, o IPC-S subiu mais na passagem da primeira para a leitura seguinte de janeiro em Brasília (0,29% para 0,39%), Recife (0,55% para 0,61%) e Porto Alegre (0,46% para 0,47%). (Valor Econômico – 17.01.2020)
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4 IBC-Br fecha novembro com alta de 0,18%
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) teve alta de 0,18% em novembro, na comparação dessazonalizada com outubro. Em outubro, o resultado havia sido positivo em 0,08% (dado revisado de alta de 0,17%). Nos 12 meses encerrados em novembro, o crescimento é de 0,9% na série sem ajuste. Devido às revisões constantes do indicador, o IBC-Br medido em 12 meses é mais estável que o mensal, assim como o próprio PIB. Em comparação com novembro de 2018, o índice teve alta de 1,1% na série sem ajuste. No ano, a variação é positiva em 0,95%. (Valor Econômico – 17.01.2020)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 16 sendo negociado a R$4,1927, com variação de +0,56% em relação ao início do dia. Hoje (17) começou sendo negociado a R$4,1735 - com variação de -0,46% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h22 o valor de R$4,1811 variando +0,18% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 16.01.2020 e 17.01.2020)
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Biblioteca Virtual do
SEE
1 CASTRO, Nivalde de; MASSENO, Luiza; MOSCON, Lara. “Poluição, Segurança Energética e Transição Elétrica em Países Selecionados”. Agência Canal Energia. Rio de Janeiro, 17 de janeiro de 2020.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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