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IFE: nº 21 - 21 de outubro de 2020
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Transição Energética
1 USP: guia 'verde' para retomada sustentável pautada por ciência
2 ONU pede fim de financiamento para projetos de combustíveis fósseis
3 Contratações no setor de renováveis crescem 35% em 2020
4 Brasil busca cooperação energética com BRICS
5 Como seriam os primeiros 100 dias de Biden para energia limpa?
Geração Distribuída
1
Solar já é a energia mais barata, diz AIE
2 400 mil unidades consumidoras com GD no Brasil
3 ONS define plano decenal de desenvolvimento tecnológico
4 Descarte de painéis solares gera preocupações
5 Banco do Brasil inaugura GD solar no Pará
6 BRK Ambiental investe em GD
7 Huawei: tendências da fonte solar para os próximos cinco anos
Mobilidade Elétrica
1
Carros autônomos representarão 80% dos modelos vendidos até 2030
2 GM: câmbio é questão central para o volume de VEs no Brasil
3 GM: descarte de baterias ainda não é um problema
4 Enel X cria corredor para carregamento de veículos elétricos
5 Medidas de incentivo ao VE pelo mundo não se adequam à realidade brasileira
6 Startup oferece aluguel de VE autônomo para entrega
7 EmbraerX está desenvolvendo VE aéreo
8 A Hyundai entra no mercado de caminhões movidos a hidrogênio
Digitalização do Setor Elétrico
1
Neoenergia oferecerá pagamento de conta pelo Pix
2 Engie obtém duas patentes no INPI
3 ABB: nova tecnologia para ajudar empresas no setor de processos e energia
4 Via Varejo adota sistema de gestão de pagamentos da Enel X
Artigos e Estudos
1
Artigo GESEL: “Modelos de negócio para infraestrutura de recarga de veículos elétricos na Europa”
2 EPE: “Custos e financiamento retardam ônibus elétricos no RJ”
3 Artigo GESEL: Frotas de veículos elétricos: uma nova tendência
4 AIE: Orçamentos de P&D de Tecnologia Energética 2020
5 AIE: Ajudando o mundo a se aproximar para liberar o potencial de energia limpa de hidrogênio
Transição Energética
1 USP: guia 'verde' para retomada sustentável pautada por ciência
Pesquisadores criaram um guia prático para partidos e candidatos pautarem seus planos de governo pela ciência. Ele conta com 193 itens sobre as principais necessidades das cidades brasileiras e foi desenvolvido pelo Centro de Síntese - Cidades Globais e pelo Instituto de Estudos Avançados da USP, com base nos objetivos do desenvolvimento sustentável das Nações Unidas para 2030, articulando-se com uma retomada verde da economia brasileira após a pandemia de covid-19. “Nossa ideia é que essa agenda seja absolutamente suprapartidária e seja usada tanto por candidatos como pela população. Construímos itens gerais, que dão orientação para onde ir”, afirmou o professor Marcos Buckeridge, um dos coordenadores do trabalho. A agenda elaborada por USP Cidades Globais se junta a duas outras publicadas neste ano por entidades da sociedade civil que também defendem que a retomada no pós-pandemia seja feita em bases sustentáveis: a da Rede Nossa São Paulo/Fundação Tide Setúbal e a do grupo C40, uma articulação internacional de grandes cidades – liderada pelo ex-prefeito de Nova York Michael Bloomberg – para promover políticas de combate às mudanças climáticas. (O Estado de São Paulo - 12.10.2020)
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2 ONU pede fim de financiamento para projetos de combustíveis fósseis
O secretário-geral das ONU, António Guterres, pediu nesta segunda-feira (12) aos bancos de desenvolvimento que interrompam o apoio a projetos de combustíveis fósseis, aumentando a pressão sobre os credores públicos antes de uma cúpula sobre mudança climática que a França realizará no mês que vem. Os ativistas ambientais há anos exigem que os bancos comerciais listados na Europa, Estados Unidos e Ásia parem de financiar novas usinas elétricas a carvão, exploração de petróleo ou infraestrutura de gás natural. Mas os bancos de desenvolvimento do mundo, cujo apoio é muitas vezes crucial para determinar se tais projetos são viáveis, também estão enfrentando apelos para acabar com o financiamento à indústria de combustíveis fósseis. (Folha de São Paulo – 12.10.2020)
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3 Contratações no setor de renováveis crescem 35% em 2020
A crescente busca das empresas por novas oportunidades de investimento em energias renováveis ou pela aquisição de projetos em desenvolvimento no setor provocou uma onda de contratações de profissionais no segmento de energia limpa. É o que aponta levantamento realizado pela Michael Page, empresa líder mundial em recrutamento executivo de média e alta gestão, parte do PageGroup. De acordo com a consultoria, a busca por executivos cresceu 35% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano anterior. (Brasil Energia - 14.10.2020)
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4 Brasil busca cooperação energética com BRICS
O Brasil quer se engajar ainda mais na cooperação energética com seus parceiros do BRICS – Rússia, Índia, China e África do Sul – em tecnologias envolvendo o hidrogênio e pequenos reatores modulares. O desejo foi apresentado nesta semana pelo Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que afirmou ainda que o país também busca parcerias em energias renováveis, eficiência energética e biocombustíveis. Albuquerque fez as declarações durante a reunião de ministros de energia do BRICS, realizada por videoconferência. “Em termos de cooperação tecnológica, daremos especial atenção à captura e armazenamento de carbono (CSS) e ao hidrogênio, tecnologias ainda em fase de consolidação no Brasil”, afirmou o ministro em seu discurso. “Também queremos colaborar no campo de energia nuclear, sobretudo nos pequenos reatores nucleares, em linha com o nosso objetivo de expandir a participação do setor na matriz energética brasileira”, acrescentou. (Petronotícias - 15.10.2020)
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5 Como seriam os primeiros 100 dias de Biden para energia limpa?
O candidato presidencial democrata Joe Biden estabeleceu uma extensa lista de prioridades para seu primeiro dia. Na área de energia limpa e clima, Biden prometeu voltar a aderir ao Acordo de Paris, assinar uma "série de novos decretos executivos" que superam a ambição climática do governo Obama-Biden e muito mais. A campanha de Biden já enfatizou o potencial de ação do executivo para levar adiante seus planos climáticos. Os defensores do meio ambiente e da energia limpa esperam que o governo Biden priorize a questão climática, mesmo em uma pandemia. Isso significará evitar compromissos ligados a combustíveis fósseis, serviços públicos ou outros retardatários históricos da ação climática. O ex-vice-presidente também elogiou planos para mudar os padrões federais de aquisição de energia para se concentrar em energia limpa, caso ele se mude para a Casa Branca. Trump reverteu as diretrizes de Obama para o governo federal de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em 40% ao longo de uma década. Biden poderia trazer esse esforço de volta e fortalecê-lo. (Greentech Media - 16.10.2020)
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Geração Distribuída
1 Solar já é a energia mais barata, diz AIE
As fontes renováveis deverão superar o carvão nesta década como o combustível preferido para gerar energia elétrica, disse a Agência Internacional de Energia (AIE). Os parques de energia solar fotovoltaica são atualmente mais baratos do que usinas à base de combustão de carvão e de gás natural na maioria dos países, concluem os pesquisadores da AIE, que ontem divulgou seu relatório anual sobre tendências energéticas mundiais. Esses custos mais baixos, juntamente com os esforços dos governos de reduzir as emissões prejudiciais ao clima, vão cada vez mais expulsar o carvão da rede de serviços de infraestrutura e destinar às fontes renováveis 80% do mercado de geração de nova energia elétrica até 2030, afirma a AIE. Isso aponta uma profunda redução dos combustíveis fósseis no abastecimento mundial de energia, em uma época em que os governos de todos os países procuram maneiras de conter suas emissões de gases-estufa. (Valor Econômico – 14.10.2020)
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2 400 mil unidades consumidoras com GD no Brasil
O Brasil alcançou a marca de 400 mil unidades consumidoras que utilizam energias renováveis (solar fotovoltaica, hidráulica, biomassa, biogás, eólica etc.), alimentadas por mais de 305 mil conexões de sistemas de geração distribuída de energia elétrica, informou a ABGD nesta terça-feira (13/10). A modalidade totaliza 3,9 GW de potência instalada. Os consumidores residenciais correspondem à maioria desse universo, com 72% das unidades cadastradas. Em seguida, estão os consumidores comerciais (18%), rurais (7%) e industriais (3%). Os números correspondem ao acumulado desde 2012, quando a geração distribuída foi regulamentada no país por meio da resolução normativa 482/2012, da Aneel, que está em processo de revisão. (Brasil Energia - 13.10.2020)
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3 ONS define plano decenal de desenvolvimento tecnológico
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) atualizou o seu plano diretor de desenvolvimento tecnológico de 2020 a 2030. O plano é responsável por nortear os projetos de inovação e ganho de eficiência do operador durante a década. Para os anos de 2020 e 2021, a prioridade será a expansão das fontes renováveis, principalmente eólica e solar. Já para os anos de 2022 a 2024, o foco estará na modernização do setor elétrico, atualmente em discussão por meio do PL 232/2016 no Congresso. O operador precisará definir questões associadas ao despacho e formação de preço. Entre 2025 e 2027, as ações serão voltadas principalmente para a difusão da geração distribuída, modalidade na qual o consumidor gera sua própria energia, localmente ou de forma remota. A partir de 2028, o ONS deverá tratar prioritariamente de temas ligados à mobilidade elétrica. (Valor Econômico – 14.10.2020)
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4 Descarte de painéis solares gera preocupações
Em todo o mundo, milhões e milhões de painéis solares já atingiram a vida útil. Eles não podem ser reciclados, o que significa que são destinados ao lixão local. Cada painel é um verdadeiro coquetel tóxico de arseneto de gálio, telúrio, prata, silício cristalino, chumbo, cádmio e outros metais pesados. À medida que a substância penetra no lençol freático, não é difícil imaginar o efeito sobre o abastecimento de água, o meio ambiente e a saúde humana. E não se trata apenas de encher aterros com lama tóxica. Enquanto eles estão acima do solo, os painéis solares estão enviando o mercúrio para o norte, adicionando 3-4 ° C à temperatura média do ambiente em que estão situados. Um artigo recente na revista especializada Grist, relata que a maioria dos painéis solares usados são enviados para países em desenvolvimento que têm pouca eletricidade e proteção ambiental fraca, para serem reutilizados ou depositados em aterros. No Brasil, ainda não há uma lei de Controle e Recuperação de resíduos de painéis solares. (Petronotícias - 15.10.2020)
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5 Banco do Brasil inaugura GD solar no Pará
O Banco do Brasil (BB) inaugurou nesta quinta-feira, 15 de outubro, sua segunda usina de energia fotovoltaica no Brasil. Com capacidade instalada de 1 MW, o empreendimento localizado em uma área de 20 mil m² no município de São Domingos do Araguaia (PA) visa garantir o fornecimento energético para 35 agências do banco no estado, estimando uma redução aproximada de 45% na conta de luz, o que representará R$ 17 milhões ao longo de 15 anos. Construída pelo consórcio formado por Fazsol Energias Renováveis, Espaço Y Engenharia Empreendimentos S/A e Shizen Energia do Brasil, a UFV foi concebida para atuar na modalidade geração distribuída. Denominada Lindoia I, a planta abriga mais de quatro mil módulos ou painéis solares, com capacidade de geração de 2 GWh ao ano. (Agência CanalEnergia – 15.10.2020)
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6 BRK Ambiental investe em GD
Um dos maiores grupos privados de saneamento do país, a BRK Ambiental, controlada pelo fundo canadense Brookfield, e que tem mais de 100 cidades sob sua concessão, está investindo em geração solar distribuída como mais uma forma de reduzir seus gastos com energia provenientes do seu consumo anual de 260 GWh. Depois de inaugurar em junho uma primeira miniusina solar fotovoltaica em Timon, no Maranhão, que vai gerar 4 GWh por ano, a empresa até o fim do ano inaugura outra, para gerar mais 6 GWh na cidade de Matões. Sob investimento de R$ 25 milhões da empresa Athom, responsável pela implantação, operação e pelo gerenciamento da geração distribuída por autoconsumo remoto, a energia solar injetada na rede vai gerar créditos para atender até 60% da demanda operacional das concessões de saneamento da BRK nas cidades de Paço do Luminar e São José do Ribamar, no Maranhão. (Brasil Energia - 19.10.2020)
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7 Huawei: tendências da fonte solar para os próximos cinco anos
A Huawei apresentou ao mercado as tendências tecnológicas para a geração solar fotovoltaica que devem ocorrer até 2025, embaladas pela tecnologia digital em curso e pelas perspectivas que a própria fonte de energia apresenta dentro da matriz energética brasileira. As tendências foram o tema do quinto episódio do EnergyTech Talks, webinar derivado do Energy Solutions Show. Essas tendências devem trazer mais protagonismo para a geração solar, avalia Rennyo Nakabayashi. Como exemplo, ele contou que já existem sistemas que permitem a comunicação de inversores com outros equipamentos de uma central, como trackers, sistemas de armazenamento e transformadores. A Huawei está em conversas com fabricantes de trackers e clientes para desenvolver inversores que transmitam informações que otimizem a geração. “Já há um maior nível de interação entre os equipamentos”, disse Nakabayashi, acrescentando que a evolução tecnológica digital ocorre a partir de elementos como o 5G, o IoT (Internet das Coisas, na sigla em inglês) e a computação em nuvem, entre outros pontos. (Agência CanalEnergia – 19.10.2020)
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Mobilidade Elétrica
1 Carros autônomos representarão 80% dos modelos vendidos até 2030
De acordo com uma empresa de pesquisa, carros autônomos com funções de nível 1 ou superior serão encontrados em 80% de todos os carros vendidos até 2030. Em 2018, a tecnologia estava presente em apenas 20% dos carros novos. No entanto, mesmo em 2030, a maioria dos carros ainda estará equipada apenas com tecnologia de direção automatizada de nível 1 ou 2. A Toyota Motor instalou tecnologia de rastreamento automático em 60% a 70% de seus veículos vendidos no Japão. O veículo Modelo 3, mais barato da Tesla, também terá funções de rastreamento automático e manutenção de faixa como equipamento padrão. A Waymo, subsidiária da Alphabet (Google) sediada nos Estados Unidos e Uber Technologies estão avançando com o desenvolvimento da direção autônoma de nível 3, apesar de ainda não poderem garantir sua segurança. (Valor Econômico – 09.10.2020)
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2 GM: câmbio é questão central para o volume de VEs no Brasil
Hermann Mahnke, diretor-executivo de marketing da GM América do Sul, reconhece que o governo brasileiro já tomou algumas atitudes para impulsionar VEs, como a isenção de imposto de importação, independente da fonte, por exemplo. Para o executivo isso já é um convite importante para que seja ofertada essa tecnologia por aqui. A tributação (IPI) é de 8%, e tem benefícios indiretos, como a isenção de rodízio municipal (em São Paulo) e IPVA diferenciado. Porém, para Mahnke, a questão central para determinar o aumento ou diminuição no volume de VEs é o câmbio. Ele acredita que se conseguirmos superar o patamar inferior a R$ 4 seria o ambiente perfeito para que o brasileiro pudesse usufruir dessa tecnologia. (O Estado de São Paulo – 13.10.2020)
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3 GM: descarte de baterias ainda não é um problema
Ao ser questionado sobre o descarte de baterias para VEs, Hermann Mahnke, diretor-executivo de marketing da GM América do Sul, diz que todo um mercado ainda vai nascer, como a própria indústria de recuperação de baterias. Hoje, a GM possui mais de 4,2 bilhões de km percorridos dentro de seu portfólio de VEs, seria como ir 11 vezes até a lua. Ainda assim, até hoje, não houve nenhuma substituição de bateria em garantia. Ou seja, a durabilidade da bateria elétrica é extremamente confiável e duradoura. Para o executivo, temas como descarte em massa, assim como falta de capacidade de produção (para cumprir a demanda) não existiu até agora. Conforme a tecnologia evolui, os problemas vão sendo sanados. E novas tecnologias estão chegando, como maior autonomia de baterias, por exemplo. (O Estado de São Paulo – 13.10.2020)
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4 Enel X cria corredor para carregamento de veículos elétricos
Viajar em veículo elétrico da América do Norte para a parte mais ao sul da América do Sul agora é uma realidade, graças ao primeiro corredor de carregamento de Veículos Elétricos da Enel X, abrangendo 11 países na costa oeste das Américas e ao longo da Cordilheira dos Andes. Nesta rota, cerca de 196 pontos de recarga JuiceBox agora são visíveis no aplicativo JuicePass, permitindo que os motoristas carreguem seus carros elétricos ou motocicletas, enquanto também desfrutam de paisagens incríveis, desde Cusco a vistas deslumbrantes dos Andes, geleiras ou lago salgado no deserto do Atacama. De acordo com Francesco Venturini, CEO da Enel X, a empresa aceitou o desafio de construir uma rede de pontos de recarga usando a tecnologia JuiceBox e enviar as equipes para os locais mais remotos da América Latina. Segundo ele, o projeto de infraestrutura de longa duração é uma prova do compromisso em promover VEs em todo o mundo, tornando a adoção generalizada da mobilidade elétrica uma possibilidade, mesmo em locais distantes onde as instalações de carregamento de veículos elétricos não estavam disponíveis anteriormente. (Agência CanalEnergia – 13.10.2020)
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5 Medidas de incentivo ao VE pelo mundo não se adequam à realidade brasileira
A Bright Consulting organizou um webinar para avaliar impactos das decisões e alternativas no Brasil e no mundo para a mobilidade sustentável. O assunto abrange segurança energética, independência tecnológica, criação de empregos e desenvolvimento econômico. Ficou claro que as medidas discutidas por europeus, chineses, americanos e japoneses implicam vultosos investimentos e incentivos fiscais por parte dos governos, totalmente fora da realidade brasileira e de dezenas de outros países. Fernando Pfeiffer, da Renault, acredita que os VEs cairão de preço pelo menor custo da bateria. Seriam competitivos no Brasil em 2025 e interessaria ao setor privado investir na infraestrutura de carregamento, sem depender do governo. (Automotive Business – 14.10.2020)
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6 Startup oferece aluguel de VE autônomo para entrega
A startup sueca Einride apresentou nesta semana o T-POD, um VE autônomo que será usado para entregas. O veículo não conta com cabine para pilotos ou passageiros e pode ser controlado de maneira 100% remota. A expectativa é que os primeiros carros cheguem ao mercado em 2021. Segundo a companhia, o veículo pode reduzir os custos com combustível em até 70%, além de reduzir as emissões de carbono em 90%. O T-POD tem velocidade máxima de 170 km/h. A startup não planeja vender os veículos, mas alugá-los por meio de assinatura. Os planos vão de US$ 18 mil a US$ 22 mil, incluindo manutenção dos veículos e do sistema operacional. (O Globo – 16.10.2020)
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7 EmbraerX está desenvolvendo VE aéreo
Braço de inovação radical da fabricante brasileira de aeronaves Embraer, a EmbraerX lançou nesta quinta-feira uma nova empresa independente, com foco em mobilidade aérea urbana. Batizada Eve, a empresa está desenvolvendo um portfólio completo de soluções em mobilidade aérea urbana, incluindo um VE de decolagem e pouso vertical (eVTOL), uma rede de suporte e serviços associados e soluções de gestão de tráfego aéreo urbano. (Valor Econômico – 15.10.2020)
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8 A Hyundai entra no mercado de caminhões movidos a hidrogênio
A busca pelo hidrogênio para mover frotas, não terá apenas o transporte ferroviário como meta. O transporte de cargas rodoviárias também está nesta lista. Dando mais um passo rumo à eliminação do uso de combustíveis fósseis na Europa, a Hyundai entregou a empresas suíças os primeiros de um lote de 50 caminhões pesados movidos a hidrogênio. Comparando-os com os caminhões diesel, os custos iniciais dos movidos a hidrogênio são maiores, porém, um estudo da consultoria McKinsey concluiu que, levando-se em conta todos os fatores envolvidos, ao redor do ano de 2030 os custos de ambos serão equivalentes. A Hyundai trabalha com parceiros suíços objetivando implantar uma cadeia de postos de abastecimento e manutenção dos veículos movidos a hidrogênio, que será produzido a partir da energia gerada por hidrelétricas. Os caminhões serão adquiridos por meio de leasing e há planos para que 1.600 desses veículos estejam rodando na Suíça até 2025. (Petronotícias – 17.10.2020)
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Digitalização do Setor Elétrico
1 Neoenergia oferecerá pagamento de conta pelo Pix
Os clientes das concessionárias do grupo Neoenergia poderão pagar a conta de luz pelo Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, a partir do dia 16 de novembro, quando o novo sistema começa a operar. Inicialmente, a companhia – que controla as distribuidoras Coelba (BA), Cosern (RN), Celpe (PE) e Elektro (SP), – vai oferecer a modalidade de pagamento apenas para os clientes que recebem a fatura digital. No entanto, a expectativa é que até 2021 todos os 14 milhões de clientes da empresa possam utilizar o novo método de pagamento. Os consumidores poderão acessar a conta por meio de um QR Code e pagar a fatura instantaneamente. (Valor Econômico – 09.10.2020)
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2 Engie obtém duas patentes no INPI
A Engie obteve duas patentes de invenção, concedidas pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), com intervalo de apenas quatro dias uma da outra. A primeira consiste no desenvolvimento de sensores ópticos de temperatura a e a segunda ferramenta avalia a condição de geradores elétricos por meio da análise do campo magnético externo. Ambas provém de projetos de P&D da companhia. As fibras ópticas são conhecidas pela sua importância na comunicação de dados, mas também podem ser usadas como sensores de temperatura. Com a utilização de luz ultravioleta e espelhos especiais, a Engie conectou descobertas acadêmicas a necessidades industriais, “gravando” sensores de temperatura diretamente no núcleo de uma fibra óptica. O protótipo foi instalado na UHE Salto Osório, e se mostrou eficiente em substituição aos sensores convencionais. Já a segunda patente obtida pela Engie foi para o projeto “Sistema e Método para Identificar Características de Uma Máquina Elétrica”. A invenção consiste em realizar a avaliação da condição de geradores elétricos por meio da análise do campo magnético externo. (Brasil Energia - 09.10.2020)
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3 ABB: nova tecnologia para ajudar empresas no setor de processos e energia
A ABB lançou no mercado uma nova tecnologia que auxilia empresas nos setores de processo e de energia por todo o ciclo de vida do Processo de Gestão de Segurança (PSM). O ABB Abilit SafetyInsight, é um conjunto de aplicações digitais de software que faz esse trabalho, operando como uma fonte central de informação. O software digitaliza dados prévios da Tecnologia da Engenharia (ET) para criar um digital twin de segurança do processo, usando esses dados para dar contexto a quantidade de dados gerados por meio dos sistemas de TI e tecnologia operacional (TO). Karl Watson, responsável pela segurança de processo disse que “Empresas que operam em segmentos de alto risco investem muito tempo e esforço desenvolvendo a estrutura de segurança durante a fase da engenharia da instalação. (Petronotícias – 12.10.2020)
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4 Via Varejo adota sistema de gestão de pagamentos da Enel X
A Enel X acaba de consolidar a implementação do sistema Utility Bill Management para a Via Varejo. A solução implementada pela Enel X digitaliza a gestão de pagamentos da companhia, organizando em uma plataforma única todas as informações sobre contas de prestadoras de serviços, além de permitir o acompanhamento de consumo de energia, água e gás de todas as unidades da empresa e monitorar indicadores de sustentabilidade. A Via Varejo é a primeira companhia do Brasil a receber a solução de UBM da Enel X. Atualmente, o UBM da Enel X monitora por mês contas de energia de cerca de mil unidades da Via Varejo espalhadas pelo país. No total, são 46 distribuidoras de energia diferentes. Diante dos resultados positivos obtidos até o momento, a Via Varejo está planejando adicionar à plataforma o gerenciamento do consumo de água de suas unidades. A plataforma do UBM também permite o acompanhamento do resultado de iniciativas desenvolvidas pela Via Varejo com foco na redução do consumo de energia. (Agência CanalEnergia – 14.10.2020)
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Artigos e Estudos
1 Artigo GESEL: “Modelos de negócio para infraestrutura de recarga de veículos elétricos na Europa”
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nivalde de Castro (coordenador do GESEL), Lillian Monteath (pesquisadora sênior do GESEL), Matheus Guerra Vieira (pesquisador do GESEL) e Lara Moscon (pesquisadora júnior do GESEL) tratam de diferentes tipos de recarga para VEs e formas de estruturar os modelos de negócio associados a esse serviço com base na experiência europeia. A partir dessa análise, conclui-se que a estruturação de modelos de negócios para a infraestrutura de recarga deve partir do pressuposto de que este serviço possui uma característica disruptiva, o que exige que foco do negócio não seja apenas no fornecimento de combustível, mas na prestação de serviços adicionais para o veículo e para seu motorista. O atual registro de déficits financeiros em estações de recarga deve ser um fator determinante de oportunidades para explorar outras fontes de receitas. Em suma, o investimento em estações de recarga exige e deve estar inserido em um planejamento de longo prazo, visando o horizonte futuro com um forte grau de difusão de VE. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 14.10.2020)
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2 EPE: “Custos e financiamento retardam ônibus elétricos no RJ”
Os custos de energia elétrica e de financiamento são as variáveis mais sensíveis para eletrificação da frota de ônibus, de acordo com recente estudo de caso da EPE para o município do Rio de Janeiro, que realizou modelagens mediante quatro possíveis cenários. No primeiro cenário, há a aquisição do ônibus elétrico articulado pelo operador, com diferentes custos de energia e custos de financiamento. No segundo, o município oferece subsídio fiscal ao operador. Terceira possibilidade seria o município adquirir o ônibus elétrico articulado e as empresas assumirem a operação, amortizando gradualmente os custos assumidos pelo município e a quarta opção consiste em simulação de ônibus elétrico padrão em linhas convencionais. A íntegra do estudo pode ser acessada aqui. (Brasil Energia - 13.10.2020)
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3 Artigo GESEL: Frotas de veículos elétricos: uma nova tendência
Em artigo publicado pelo Broadcast da Agência Estado de São Paulo, os pesquisadores do GESEL-UFRJ Nivalde de Castro, Lucca Zamboni, Selena Herrera e Marcello Matz, avaliam o novo paradigma e desafios a serem superados para a inserção dos veículos elétricos na cadeia global. Segundo os autores, “três barreiras ainda restringem uma mais rápida difusão desta nova tecnologia: a baixa oferta de modelos de VEs, a falta de infraestrutura pública de recarga e o preço dos modelos de VEs”. Eles concluem que “a eletrificação das frotas operativas no mundo e, consequentemente, no Brasil vai impor mudanças significativas na cadeia produtiva das empresas com frotas de VEs, incluindo, entre outras, novas ferramentas digitais de gestão de frotas; o desenvolvimento do mercado de pontos de carregamento público e privados; o estímulo ao desenvolvimento do mercado e da indústria de VEs e implementos elétricos; a criação de mercados secundários de compra e venda de VEs e de baterias; inovações regulatórias; e uma pressão para políticas públicas de incentivos”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 19.10.2020)
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4 AIE: Orçamentos de P&D de Tecnologia Energética 2020
A base de dados de orçamentos de P&D em Tecnologia Energética inclui dados sobre orçamentos de P&D e indicadores de cálculo. Os orçamentos governamentais de P&D de tecnologia de energia são submetidos em um questionário anual ao Secretariado da IEA pelas administrações apropriadas em moedas nacionais. As taxas de câmbio são publicadas nos Principais Indicadores Econômicos (OCDE) e os deflatores do PIB e do PIB são provenientes das Contas Nacionais (OCDE). Em 2019, o orçamento total estimado para pesquisa, desenvolvimento e demonstração (PD&D) de energia pública para os países membros da IEA aumentou 6%, atingindo US $ 21,5 bilhões 1. Este foi o terceiro ano consecutivo de aumento após quatro anos de redução; o nível de 2019 foi um terço superior ao de 2008, embora muito inferior ao pico de 2009. Para acessar a base de dados na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 19.10.2020)
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5 AIE: Ajudando o mundo a se aproximar para liberar o potencial de energia limpa de hidrogênio
Em artigo, Fatih Birol, diretor executivo da Agência Internacional de Energia (AIE), fala sobre o potencial do hidrogênio e como a agência tem ajudado o desenvolvimento da fonte energética. Segundo ele, “o hidrogênio foi por muito tempo ignorado pelo setor de energia, apesar do importante papel que pode desempenhar para enfrentar nossos desafios ambientais, como mudanças climáticas e poluição do ar, e para aumentar a segurança energética. O ímpeto por trás dele continua a crescer, mas a análise da IEA mostra que ainda há muito trabalho a ser feito para que ele alcance uma escala que faria uma diferença fundamental nos esforços para atingir as metas internacionais de energia e clima. É por isso que a IEA está aprofundando e expandindo seu trabalho com hidrogênio para apoiar seu desenvolvimento contínuo”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 20.10.2020)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Diogo Salles, Fabiano Lacombe e Lorrane Câmara
Pesquisador: Mateus Amâncio
Assistente de pesquisa:
Sérgio Silva
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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