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IFE: nº 5.481 - 06 de maio de 2022
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL na Globo News: Nivalde de Castro comenta projeto que suspende reajustes nas contas de luz
2 Petrobras: Bolsonaro pede que estatal diminua 'voracidade' do lucro
3 Suspensão de reajustes afeta credibilidade dos contratos, afirma Abradee

Transição Energética
1 Copel participa de inciativa para redução de emissões
2 CenterPoint Energy recebe aprovação para 335 megawatts de energia renovável para atender o sudoeste de Indiana

3 Hawaiian Electric lança grande impulso para a próxima etapa de projetos de geração de energia renovável
4 Toronto eleva os padrões de desempenho verde e exige emissões líquidas de GEE zero para novos edifícios
5 Setor de energia espera maior investimento em energias renováveis

Empresas
1 Petrobras: Proposta da PetroRecôncavo e Eneva por Polo Bahia Terra é de mais de US$ 1,4 bi
2 Furnas: Empregados questionam aumento de capital da Santo Antônio Energia sem Cemig
3 2W obtém financiamento para projeto Kairós Wind 1
4 Engie Brasil: Lucro no 1º trimestre tem alta de 22%
5 Engie segue em negociações para venda de Pampa Sul
6 Enel: Lucro cresce no 1º trimestre do ano
7 Vestas fecha contrato para fornecer 94 aerogeradores à Pan American Energy
8 Siemens Gamesa: Tim Dawidowsky é o novo Diretor de Operações

Mobilidade Elétrica
1 Caoa Chery irá produzir VEs e híbridos em Jacareí
2 EUA: Governo anuncia incentivo a produção de baterias
3 Espanha: Empresas querem proibir a venda de veículos a diesel e gasolina
4 Volkswagen: Carros elétricos estão esgotados até 2023 na Europa e EUA

5 Paridade de preço entre carro elétrico e a combustão fica mais distante

Inovação
1 EDP/Reganosa: Fábrica de hidrogênio verde inicia processamento neste mês
2 Reino Unido: Projeto de armazenamento de bateria
3 Ingeteam: Fornecimento de um dos maiores sistemas de bateria da Europa
4 EXERGY/STRABAG: Colaboração em torno de energia geotérmica

Energias Renováveis
1 BNDES: Coordenação de oferta pública de emissão de debêntures
2 BDMG: Financiamento de R$ 405 mi para energia solar
3 AES Brasil: Energia eólica lidera expansão de renováveis
4 Vestas: Fornecimento de aerogeradores para parque eólico na BA

5 CDPQ: Aquisição de hidrelétricas da EDP no AP
6 Energisa: Energia renovável chega ao AC
7 Galp: Aquisição de 4,8 GW em projetos renováveis no Brasil
8 Vestas: Expansão de parque eólico na Argentina

9 Califórnia/EUA: Obtenção de 100% de fornecimento de energia renovável

10 Espanha: Câmaras Municipais já têm um guia para promover o autoconsumo

11 EDP Renewables: Adição de 465 MW em energia eólica e solar
12 Meta Engineering: Aquisição de empresa visa promover energias renováveis
13 Artigo de Pedro Melo, Roberto Gomes, Leonardo Lins, Sérgio Balaban, José Altino e Iony Patriota: "Geração Hidrelétrica – Desafios para sua complementação"

Biblioteca Virtual
1 MELO, Pedro; GOMES, Roberto; LINS, Leonardo; BALABAN, Sérgio; ALTINO, José; PATRIOTA, Iony. "Geração Hidrelétrica – Desafios para sua complementação"


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL na Globo News: Nivalde de Castro comenta projeto que suspende reajustes nas contas de luz

O coordenador do GESEL, Professor Nivalde de Castro, concedeu entrevista ao Jornal das Dez, da Globo News, nesta quinta-feira, 5 de maio de 2022. Castro comentou a decisão da Câmara dos Deputados de aprovar requerimento de urgência para a tramitação de um projeto que estabelece a suspensão dos reajustes nas contas de luz. Segundo o Coordenador do GESEL, “o que os deputados estão querendo fazer é populismo tarifário eleitoral”. Se o projeto for aprovado, alerta Castro, haverá quebra de contrato e isso criará insegurança jurídica. Acesse o vídeo da entrevista na íntegra aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 06.05.2022)

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2 Petrobras: Bolsonaro pede que estatal diminua 'voracidade' do lucro

Na esteira de críticas feitas à Petrobras, o presidente Jair Bolsonaro comparou a estatal a outras petrolíferas para pressionar uma redução do lucro da brasileira. "Shell, Total, elas têm lucro na casa de 10 a 15%. A Petrobras, de 30%", afirmou o presidente na transmissão ao vivo nas redes sociais. "Petrobras, diminua a voracidade do lucro", acrescentou, aos berros. "Muitas petroleiras mundo afora reduziram o preço, baixaram margem de lucro." De acordo com o presidente, a Petrobras "tem gula enorme" e "tem gordura" para "adotar responsabilidade" e não subir o preço dos combustíveis no País. "Vocês têm lucro de 30%. Dá para resolver isso aí", apelou o presidente ao presidente da empresa, José Mauro Ferreira Coelho, aos diretores da empresa e até ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. "Quando é empresa pública ou sociedade de economia mista, deve ter função social." Apesar dos ataques à Petrobras, Bolsonaro disse que a empresa precisa ser lucrativa e descartou que a cúpula aja de forma não republicana - embora tenha criticado a bonificação de diretores da estatal. (BroadCast Energia – 06.05.2022)

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3 Suspensão de reajustes afeta credibilidade dos contratos, afirma Abradee

A eventual suspensão pelo Congresso Nacional dos reajustes tarifários das distribuidoras pode trazer prejuízos importantes ao país, ao colocar em risco a credibilidade e a segurança regulatória e jurídica dos contratos. A avaliação foi feita pelo presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica, Marcos Madureira, em entrevista coletiva no dia 4 de maio. O executivo definiu como um movimento inesperado a aprovação na Câmara dos Deputados o decreto legislativo que susta os efeitos do reajuste da Enel Ceará. A proposta pode ser estendida a todas as outras empresas que tiveram os processos aprovados esse ano pela Agência Nacional de Energia Elétrica. O efeito mais relevante de uma eventual alteração do que está previsto nos contratos das empresas é o dano de imagem, na avaliação do dirigente, além do risco de afetar os investimentos de uma forma mais ampla, atingindo projetos de diversos setores econômicos da área de infraestrutura. A expectativa, segundo Madureira, é de que haja um entendimento pelos parlamentares de que a metodologia atual de cálculo das tarifas é um instrumento adequado. A entidade que representa as distribuidoras considera o recurso ao Judiciário como a última medida a ser adotada para garantir o cumprimento dos contratos, frisou o executivo. (CanalEnergia – 05.05.2022)

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Transição Energética

1 Copel participa de inciativa para redução de emissões

A Copel assinou uma carta de compromisso do Movimento Ambição Net Zero, iniciativa da Rede Brasil do Pacto Global que pretende colaborar para a redução de emissões de carbono. O movimento desafia e apoia empresas signatárias do Pacto Global para que estabeleçam metas robustas e com base na ciência a fim de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. De acordo com o diretor de Governança, Risco e Compliance da Copel, Vicente Loiácono Neto, a agenda ESG na Copel tem avançado cada vez mais, abrangendo todas as áreas da empresa em um compromisso conjunto de combate aos efeitos da mudança do clima. No Ambição Net Zero, as empresas trabalharão em frentes de engajamento da alta liderança, na construção de capacidades por meio de sessões técnicas e integração de especialistas, na sensibilização de parceiros internos e externos, no envolvimento da cadeia de valor, bem como no monitoramento e visibilidade das melhores práticas. Em 2021, a Copel elaborou seu Plano de Neutralidade de Carbono, que resultará na redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa e na compensação de emissões residuais do escopo 1 até 2030 para os ativos sob controle operacional da Companhia. (CanalEnergia – 05.05.2022)

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2 CenterPoint Energy recebe aprovação para 335 megawatts de energia renovável para atender o sudoeste de Indiana

A CenterPoint Energy, Inc. (NYSE: CNP) anunciou hoje (4 de maio) que seu negócio de concessionárias de energia elétrica com sede em Indiana, CenterPoint Energy Indiana South, recebeu aprovação da Indiana Utility Regulatory Commission (IURC) para celebrar dois contratos de compra de energia (PPAs) por mais 335 megawatts (MWs) de energia solar como parte do próximo componente do plano de transição de geração elétrica de longo prazo da empresa. Os PPAs representam o próximo componente do Plano Futuro de Energia Inteligente da empresa para apoiar as metas de sustentabilidade das partes interessadas e implementar uma combinação de energia econômica e equilibrada para seus 150.000 clientes no sudoeste de Indiana, conforme descrito em seu Plano de Recursos Integrados (IRP). A CenterPoint Energy está focada em atingir suas metas líquidas de zero para suas emissões de gases de efeito estufa de Escopo 1 até 2035, desenvolvendo seus recursos renováveis. O IRP da CenterPoint Energy inclui um plano para um portfólio com quase dois terços da energia gerada a partir de recursos renováveis e inclui geração flexível para atender às cargas de pico sazonais. A CenterPoint enviou uma declaração de previsão a imprensa. Leia na integra. (EE Online – 05.05.2022)

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3 Hawaiian Electric lança grande impulso para a próxima etapa de projetos de geração de energia renovável

A Hawaiian Electric elaborou solicitações de propostas (RFP) para potencialmente uma ampla gama de projetos de energia renovável em Oahu e Maui que permitirão a futura aposentadoria de geradores que funcionam com petróleo importado. Assim que o projeto for aprovado pela Comissão de Utilidades Públicas (PUC), a empresa buscará propostas para uma variedade de recursos de energia renovável e capacidade em Oahu e Maui, que incluem, mas não se limitam a energia eólica, solar, biomassa e biocombustíveis. Propostas independentes de armazenamento de energia também serão aceitas. Para Oahu, a Hawaiian Electric está buscando pelo menos 475 gigawatts-hora por ano de energia variável renovável despachável para estar em serviço até 2027. Para Maui, a empresa está buscando pelo menos 180 gigawatts-hora anualmente de energia renovável despachável e pelo menos 40 megawatts de capacidade firme renovável para estar em serviço até 2027. Após a aprovação da PUC, esta terceira fase de aquisição de energia renovável estará aberta a licitações de desenvolvedores de energia local e globalmente. Aguardando aprovação da PUC, os primeiros projetos devem entrar em operação até o final de 2027. (EE Online – 05.05.2022)

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4 Toronto eleva os padrões de desempenho verde e exige emissões líquidas de GEE zero para novos edifícios

A versão mais recente do Toronto Green Standard (TGS) entrou em vigor em 1º de maio de 2022 para novos aplicativos de desenvolvimento. O TGS é um componente crítico para abordar a ambiciosa estratégia climática Transform TO Net Zero Climate da cidade de Toronto, aprovada pelo Conselho Municipal em dezembro de 2021, que articula uma meta de emissões de gases de efeito estufa (GEE) em toda a comunidade de zero líquido até 2040. Desde 2010, o TGS estabeleceu os requisitos para novos empreendimentos de alto desempenho em Toronto com o objetivo de melhorar a qualidade do ar e da água, gerenciar as águas pluviais no local, melhorar a floresta urbana e a biodiversidade e fornecer edifícios com eficiência energética. Desde a sua introdução, o TGS resultou em reduções anuais de emissões de GEE de 169.383 CO2e, o que equivale a tirar 52.000 carros das estradas todos os anos. Versões futuras do TGS serão lançadas em 2025 e 2028. Até 2028, a cidade exigirá edifícios com emissões muito baixas, exigindo que todos os novos empreendimentos atendam ao que é agora o nível mais alto de desempenho. A cidade também anunciou recentemente um programa piloto que também será implementado no TGS Versão 4. Mais informações sobre o TGS, incluindo a quarta versão atualizada e os perfis dos projetos, estão disponíveis na página do Toronto Green Standard da cidade www.toronto.ca/city-governme (EE Online – 05.05.2022)

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5 Setor de energia espera maior investimento em energias renováveis

Os líderes globais da indústria disseram que esperam um maior investimento focado em energias renováveis onshore e offshore em resposta às crises de segurança energética e acessibilidade, de acordo com uma pesquisa do Conselho Mundial de Energia. No entanto, embora o investimento na diversificação do mix de energia seja visto como uma medida importante para lidar com questões de segurança e acessibilidade, os entrevistados destacaram a importância contínua do investimento em hidrocarbonetos. O World Energy Pulse de abril do Conselho Mundial de Energia entrevistou cerca de 700 líderes de toda a comunidade global de energia. À medida que o setor de energia continua a gerenciar as réplicas dos impactos das mudanças climáticas, COVID-19 e o conflito na Ucrânia, o World Energy Pulse revelou que quase metade dos entrevistados espera que a convergência dessas crises acelere o ritmo da transição. A pesquisa marca a primeira avaliação quantitativa do impacto do conflito na transição energética global. Pulsos de Energia Mundial adicionais serão realizados nos próximos meses. (Renews Biz – 05.05.2022)

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Empresas

1 Petrobras: Proposta da PetroRecôncavo e Eneva por Polo Bahia Terra é de mais de US$ 1,4 bi

A Petrobras confirmou hoje que concluiu a nova rodada da fase vinculante do processo de venda dos campos de produção terrestres localizados na Bacia do Recôncavo e Tucano, no estado da Bahia, denominados conjuntamente de Polo Bahia Terra. Segundo a companhia, o consórcio formado pelas empresas PetroRecôncavo (60%) e Eneva (40%) apresentou a melhor proposta, em valor superior a US$ 1,4 bilhão, considerando pagamentos firmes e contingentes. A assinatura do contrato ainda está sujeita à conclusão das negociações e à aprovação dos órgãos competentes da Petrobras, disse a estatal. (BroadCast Energia – 04.05.2022)

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2 Furnas: Empregados questionam aumento de capital da Santo Antônio Energia sem Cemig

A Associação dos Empregados de Furnas (Asef), na qualidade de acionista de Furnas e da Eletrobras, enviou carta com questionamentos aos conselhos de administração, fiscal, diretoria executiva dessas empresas, e para conhecimento dos auditores independentes da PwC, sobre a operação de aumento de capital social na Sociedade de Propósito Específico Santo Antônio Energia. Os acionistas da Madeira Energia (Mesa), controladora da Santo Antônio Energia, hidrelétrica localizada em Rondônia, aprovaram o aumento de capital social da companhia no valor de até R$ 1,5 bilhão, mas a Cemig e a sua controlada Cemig GT renunciaram ao direito de subscrever suas ações e não irão realizar o aporte referente à sua participação. Atualmente, a Cemig detém 8,53% do capital social da Santo Antônio Energia. No documento da Asef, a associação mostra preocupação com a possibilidade de Furnas/Eletrobras estarem integralizando capital de Santo Antônio Energia sem que nenhum dos outros acionistas faça o mesmo movimento. De acordo com a Asef, a capitalização seria destinada a equacionar uma execução arbitral com o consórcio construtor da obra. A Asef questiona ainda a transparência sobre estudos da vantagem da operação, bem como avaliação de riscos, alegando "que é desconhecida qualquer análise formal de riscos para Furnas e para Eletrobras, e seus acionistas". A associação também ressaltou que o formulário 20F, a ser arquivado na U.S. Securities and Exchange Commission (SEC), com atraso em seu arquivamento já informado ao mercado, reflita ou divulgue todos os impactos econômicos, financeiros e operacionais relativos às consequências de uma eventual assunção de controle da Santo Antônio Energia. Na qualidade de acionista, a Asef pediu que os esclarecimentos sejam feitos o mais rapidamente possível e informou à Furnas, à Eletrobras e à PwC que buscará informações complementares à Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM), à Controladoria Geral da União (CGU), ao Ministério Público Federal (MPF) e à SEC. (BroadCast Energia – 04.05.2022)

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3 2W obtém financiamento para projeto Kairós Wind 1

A 2W Energia firmou um contrato de financiamento com o Banco do Nordeste (BNB) no valor de R$ 146,943 milhões e prazo de 24 anos. O dinheiro será utilizado na construção do projeto eólico Kairós Wind 1, que terá 36 MW. O empreendimento será instalado no município de Icapuí, no Estado do Ceará, e deve entrar em operação comercial em maio de 2023. A usina faz parte do Complexo Eólico Kairós Wind, que terá capacidade instalada total de 261 MW. De acordo com comunicado emitido pela 2W, o empréstimo tem 24 meses de carência, com o primeiro pagamento em maio de 2024. A operação tem remuneração pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais 3,7423% ao ano. (BroadCast Energia – 04.05.2022)

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4 Engie Brasil: Lucro no 1º trimestre tem alta de 22%

A Engie Brasil registrou lucro líquido s de R$ 645 milhões no primeiro trimestre de 2022, alta de 22% ante igual período do ano passado. A receita operacional líquida da companhia alcançou R$ 3 bilhões, queda de 5,8% em base anual. De acordo com informações da empresa, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) nos primeiros três meses de 2022 foi de R$ 1,9 bilhão, aumento de 8,8%. A quantidade de energia vendida no primeiro trimestre do ano, sem considerar as operações de trading, foi de 9.169 GWh (4.245 MW médios), volume 1% superior ao comercializado no mesmo intervalo de 2021. Segundo a companhia, os indicadores foram positivamente impactados, principalmente, pelo aumento de 9,9% do preço médio líquido de venda de energia, maior quantidade de energia vendida, elevação do volume de compra de energia, menor custo com combustível e operacionais motivados pela venda do Complexo Termelétrico Jorge Jacerda e de maior remuneração dos ativos de construção de transmissão e dos ativos financeiros de concessão. As usinas operadas pela Engie Brasil atingiram índice de disponibilidade interna global de 93,5%, sendo 96,9% nas usinas hidrelétricas, 58,2% na termelétrica (UTE Pampa Sul) e 82,9% nas usinas de fontes complementares — PCHs, biomassas, eólicas e fotovoltaicas. O preço médio líquido de venda de energia atingiu R$ 225,35/MWh, 9,9% acima do obtido no primeiro trimestre do ano passado, cujo valor foi de R$ 205,13/MWh, elevação motivada principalmente pela atualização monetária dos contratos vigentes, informou a empresa no material que acompanha os demonstrativos financeiros. A companhia informou, ainda, que no primeiro trimestre de 2022, investiu R$ 1 bilhão e prevê mais R$ 2,4 bilhões ao longo do ano 2022. (Valor Econômico – 06.05.2022)

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5 Engie segue em negociações para venda de Pampa Sul

A Engie Brasil Energia segue em negociações com potenciais compradores visando à venda de seu complexo termelétrico a carvão Pampa Sul. Mas a perspectiva de anunciar a venda até junho, como indicado no trimestre passado, parece cada vez mais difícil, embora o presidente da companhia, Eduardo Sattamini, afirme que expectativa ainda é alcançar um acordo no final do primeiro trimestre. No release de resultados da companhia, fala-se em concretização da venda até o final de 2022. Os trabalhos visando o fechamento da transação estão “adiantados”, com as discussões contratuais e de alocação de risco. A venda de Pampa Sul, de 345 MW de capacidade instalada, está relacionada com a meta da companhia de acelerar sua transição energética e se desfazer de ativos de carvão até 2027 em todo o mundo. No ano passado, a empresa concluiu a venda do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, de 857 ME, à Fram Capital, por R$ 325 milhões. (BroadCast Energia – 06.05.2022)

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6 Enel: Lucro cresce no 1º trimestre do ano

A empresa de energia italiana Enel reportou lucro líquido de 1,4 bilhão de euros no primeiro trimestre deste ano, o que representa alta de 19% ante o mesmo período de 2021. A receita da companhia cresceu 89%, para 34,96 bilhões. A Enel afirma que a produção de fontes de energia eólica e solar cresceram “fortemente”, com avanço de 17% no comparativo anual. Outro destaque, segundo a companhia, foi o ganho de 1,8 milhão de clientes no mercado livre de energia, em razão de melhores condições comerciais. Por outro lado, a Itália e Espanha contaram com baixa disponibilidade hídrica, o que afetou os ganhos da companhia. As operações do Brasil alcançaram faturamento de 2,12 bilhões de euros no último trimestre, avanço de 18% no comparativo anual. O Ebitda da Enel entre janeiro e março somou 4,5 bilhões de euros, o que representa alta de 7%. As ações da Enel fecharam em queda de 0,88% na bolsa de Milão nesta quarta-feira, cotadas a 6,19 euros. (Valor Econômico – 04.05.2022)

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7 Vestas fecha contrato para fornecer 94 aerogeradores à Pan American Energy

A Vestas, uma das principais fabricantes de equipamentos para geração eólica, fechou um contrato com a Pan American Energy para vender 94 aerogeradores de 4,5 MW. A entrega e o comissionamento das turbinas estão planejados para 2024. Esses equipamentos serão utilizados na construção do parque eólico Novo Horizonte, de 423 MW, que será implanado no Estado da Bahia. Segundo a Vestas, após a conclusão do projeto, será mantido um contrato de serviço Active Output Management 5000 (AOM 5000) por de 20 anos, que otimizará a produção de energia e garantirá a viabilidade do parque a longo prazo. (BroadCast Energia – 06.05.2022)

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8 Siemens Gamesa: Tim Dawidowsky é o novo Diretor de Operações

A Siemens Gamesa anunciou na última quarta-feira, 04 de maio, Tim Dawidowsky como seu novo Diretor de Operações. O executivo deixará o conselho de administração da Companhia e assumirá novas responsabilidades executivas. “A experiência de Tim será muito importante para nós dados os enormes desafios que enfrentamos nessa área. A Siemens Gamesa e eu estamos satisfeitos por termos conseguido atrair um executivo desse porte”, disse o CEO da Siemens Gamesa, Jochen Eickholt. Dawidowsky possui experiência de mais de 28 anos no grupo de empresas Siemens. Ele já trabalhou em vários setores industriais, incluindo Petróleo e Gás, Marítimo, Siderurgia, Mineração, Celulose e Papel, Tráfego de Sistemas, Geração e Transmissão de Energia. Dentro da Companhia ele também já exerceu uma série de funções de CEO em países diferentes, como Áustria e a China. “A indústria de energia eólica é um elemento vital na transição energética e na luta contra mudanças climáticas, mas no momento o setor manufatureiro está enfrentando uma tempestade de problemas que estão ameaçando seu progresso”, disse Tim Dawidowsky. “Estou muito empolgado em participar deste desafio e ajudar a resolver esses problemas para que possamos liberar todo o potencial da Siemens Gamesa e devolvê-la à liderança nesta indústria”, ressaltou. (CanalEnergia – 05.05.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 Caoa Chery irá produzir VEs e híbridos em Jacareí

A Caoa Chery anunciou em comunicado oficial na quinta-feira (5) um reposicionamento da marca no Brasil. O novo plano estratégico inclui a modernização da fábrica de Jacareí (SP) e uma ampla renovação da linha assumindo o compromisso de eletrificação. Seguindo as diretrizes globais da Chery, a operação brasileira conduzida pela Caoa Chery passará por uma profunda transformação. O principal compromisso, como dissemos, será eletrificar todos os modelos da linha vendidos no país até o final de 2023. Essa mudança afeta principalmente a fábrica de Jacareí (SP). A unidade inaugurada em 2015 terá as atividades suspensas com o objetivo ajustar os processos produtivos da planta para a produção de carros híbridos e elétricos, visando a modernização e atualização das linhas de produção. A suspensão das atividades tem como objetivo ajustar os processos produtivos da planta para novos modelos com tecnologias híbridas e elétricas, visando a modernização e atualização das linhas de produção. (Inside EVs – 05.05.2022)

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2 EUA: Governo anuncia incentivo a produção de baterias

A Administração Biden anunciou seus esforços para canalizar US$ 3,16 bilhões para a fabricação de baterias nos EUA. O Presidente promete ajudar os EUA a se tornarem um líder global com os veículos elétricos e a produção doméstica de baterias é absolutamente fundamental. De acordo com a Teslarati, a secretária de Energia dos EUA, Jennifer Granholm, disse: O governo Biden anunciou esta semana que os US$ 3 bilhões em financiamento virão na forma de subsídios para desenvolver e construir instalações de produção de baterias no país. O recurso faz parte do maior plano de infraestrutura de US$ 1 trilhão aprovado anteriormente. Não só a nova medida funcionará para disponibilizar mais baterias no futuro, mas também criará mais empregos nos EUA. De acordo com a CNBC (via Teslarati), a conselheira nacional de clima da Casa Branca Gina McCarthy compartilhou com repórteres: A Administração ainda enfatizou sua meta de substituir muitos dos veículos da frota do governo por veículos elétricos. Ele passou a afirmar que até 2030, cerca de 50% de todas as vendas de veículos novos devem ser elétricas, sugerindo que até 2035, 600.000 veículos federais serão zero emissões. A adoção do veículos elétricos está acelerando nos EUA, assumindo a terceira posição global, atrás da China e da Europa. Dito isto, a Teslarati informa que apenas 4% dos veículos vendidos nos EUA em 2021 eram 100% elétricos, uma taxa que ainda é considerada baixa entre os países desenvolvidos. (Inside EVs - 04.05.2022)

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3 Espanha: Empresas querem proibir a venda de veículos a diesel e gasolina

A Iberdrola, Cabify, Uber, Endesa, EDP, Acciona, BlaBlaCar, entre outras, juntas as fundações Renovables e Ecodes e a ONG Transportes & Ambiente assinaram uma carta, dirigida à Ministra da Transição Ecológica, Teresa Ribera, em que pedem que, "em linha com a maioria dos países europeus, a Espanha se posicione a favor de acabar com a venda de carros de combustão interna no ano de 2035". A partir dessa data -propõem-, só devem ser vendidos veículos com emissão zero. Em julho passado, a Comissão Europeia apresentou o pacote legislativo Fit for 55 com o objetivo de atualizar os regulamentos europeus para torná-lo compatível com o Pacto Verde Europeu e limitar o aquecimento global a +1,5 graus Celsius (ou seja, a temperatura média global é apenas um grau e meio Celsius acima da temperatura média global pré-industrial, existente antes de 1850). Na Espanha, o setor dos transportes continua a ser o maior emissor de gases com efeito de estufa e a estrada representa mais de 90% das suas emissões. Pois bem, para acabar com essa situação, uma das principais propostas do pacote Fit for 55 é aumentar a ambição em termos de redução de emissões de CO2 para carros e vans, atingindo 100% de redução de emissões no ano de 2035. de facto pôs fim à venda de gasolina, gasóleo. Esta solicitação é baseada em dados recentes que suportam sua necessidade e sua viabilidade. Segundo os signatários, até esta data fabricar VEs será muito mais barato do que produzir veículos de combustão interna. (Energías Renovables - 05.05.2022)

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4 Volkswagen: Carros elétricos estão esgotados até 2023 na Europa e EUA

A Volkswagen já alocou toda sua produção de carros elétricos de 2022 tanto na Europa quanto nos Estados Unidos. Este 'esgotado' se deve à combinação de uma forte demanda, por um lado, e uma de uma queda na oferta causada pela crise global no fornecimento de componentes. No primeiro trimestre de 2022, o grupo de Wolfsburg como um todo vendeu 99.000 carros elétricos no mundo e não produziu mais não por falta de demanda, mas sim por uma desaceleração na produção imposta pela situação atual. O próprio Herber Diess, citado pelo Financial Times, explicou que a demanda é alta e que, somente no Velho Continente, as encomendas de carros elétricos ultrapassaram 300.000 unidades. Por essa razão, europeus e americanos que agora compram um carro movido a bateria do grupo não o receberão antes de 2023. Mesmo na China, onde os bloqueios causados pelo retorno da pandemia e onde as vendas neste começo de ano pararam em 28.800 carros elétricos, a demanda está aumentando. A Volkswagen estabeleceu a meta de vender cerca de 700 mil carros elétricos em 2022. Arno Antlitz, diretor financeiro do Grupo Volkswagen, diz estar confiante: "Em comparação com a situação atual, achamos que podemos registrar volumes de vendas que continuam a crescer trimestre após trimestre até o final do ano". (Inside EVs – 05.05.2022)

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5 Paridade de preço entre carro elétrico e a combustão fica mais distante

Uma das grandes questões em torno dos carros elétricos é a paridade de preço em relação aos carros a combustão, que é considerada a principal barreira para a disseminação da mobilidade elétrica. O principal passo para chegar a esse objetivo é a queda no custo da bateria, o componente mais caro do carro elétrico. No entanto, a ruptura na cadeia global de fornecedores elevou os preços das matérias-primas às alturas e jogou um balde de água fria em termos de um processo mais rápido de queda do custo, que recentemente havia se aproximado do patamar de US$ 100 por kWh. A pandemia de covid e a ruptura na cadeia de abastecimento causaram uma disparada de preços das principais matérias-primas como lítio, níquel e cobalto, entre outros metais raros, forçando um aumento no custo de produção das baterias para veículos elétricos, elevando o preço final em um movimento contrário ao que se observou na indústria nos últimos anos: de queda no preço final dos carros elétricos. Trazendo essa questão para os preços dos carros elétricos no Brasil, ainda não vimos um aumento expressivo na maioria dos modelos vendidos por aqui. No entanto, os volumes locais são bem menores em comparação aos mercados europeu/chinês/norte-americano, de certa forma 'atrasando' a chegada desses reajustes. A conclusão é que a atual crise global que também afeta a indústria automotiva certamente irá atrasar a equiparação de preço entre os carros elétricos e a combustão, atrasando a sua democratização em termos globais. (Inside EVs - 04.05.2022)

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Inovação

1 EDP/Reganosa: Fábrica de hidrogênio verde inicia processamento neste mês

A central de hidrogénio verde promovida pela Reganosa e EDP Renováveis em As Pontes de García Rodríguez (na região de La Coruña) iniciará este mês de maio seu processamento administrativo e ambiental. Segundo as duas empresas promotoras do projeto, trata-se de uma unidade de produção de eletrólise que utilizará água do lago local e “novas fontes de energia limpa”. O complexo exigirá inicialmente uma área de 35.000 metros quadrados e sua operação e manutenção gerará 55 empregos diretos e 55 indiretos, enquanto 186 profissionais e outros 52 indiretos estarão envolvidos em sua construção, segundo a Europa Press. Na contratação de trabalhadores e fornecedores "seriam priorizados os da área e, em particular, os afetados pela cessação da atividade da central a carvão" de As Pontes. (Energías Renovables – 06.05.2022)

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2 Reino Unido: Projeto de armazenamento de bateria

A Penso Power e a Luminous Energy, parceiras da joint venture Welbar Energy Storage, garantiram a aprovação de um projeto de desenvolvimento de armazenamento de bateria com capacidade de conexão de 350 MW em Hams Hall, à leste de Birmingham, Reino Unido. A planta em Hams Hall tem uma conexão de rede de transmissão de 350 MW, e o projeto aprovado permite a implantação de mais de 1750 MWh de armazenamento de bateria. Espera-se que o projeto Hams Hall forneça uma ampla gama de serviços para apoiar o sistema elétrico do Reino Unido. Richard Thwaites, executivo-chefe da Penso Power, disse: “Estamos satisfeitos que o planejamento tenha sido garantido para Hams Hall, um projeto importante em nosso pipeline multi-gigawatt. Este projeto é globalmente significativo em escala e esperamos que ele desempenhe um papel importante para garantir a resiliência do sistema elétrico do Reino Unido". (Energy Global – 05.05.2022)

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3 Ingeteam: Fornecimento de um dos maiores sistemas de bateria da Europa

A Ingeteam foi escolhida como parceira tecnológica para equipar o maior sistema de armazenamento elétrico da Itália, que também será um dos maiores e mais importantes da Europa e do mundo. Uma vez conectado, o sistema de baterias terá 70 MW de potência e 340 MWh de capacidade instalada. O projeto, que será instalado no norte da Itália, entrará em operação em 2023 e atenderá a rede elétrica do país. “Este projeto representa um verdadeiro marco, pois tem uma capacidade de armazenamento de energia que era quase impensável até recentemente”, destacam a Ingeteam. O seu desenvolvimento terá um papel muito relevante a médio/longo prazo em termos de suporte de rede. Além disso, dará uma contribuição crucial para o processo de descarbonização na Itália, conforme assinalado pelo Plano Nacional Integrado de Energia e Clima (PNIEC, na sigla em italiano), recentemente aprovado pelo governo italiano. (Energías Renovables – 05.05.2022)

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4 EXERGY/STRABAG: Colaboração em torno de energia geotérmica

A EXERGY International e a STRABAG firmaram uma parceria de longo alcance para o desenvolvimento e realização de usinas geotérmicas. Do projeto de processo, gerenciamento de aprovação e engenharia à construção, fabricação de equipamentos-chave, entrega, montagem e comissionamento, até contratos de serviço de longo prazo e operação de plantas - STRABAG e EXERGY reúnem suas competências e pontos fortes para oferecer a gama completa de serviços. O objetivo inicial é o desenvolvimento de projetos conjuntos e a expansão significativa das quotas de mercado na Alemanha, um dos maiores mercados de centrais geotérmicas na Europa e em franco crescimento. “Com a geração de energia limpa, podemos dar uma contribuição extremamente importante para a transição energética neste país”, disse Thomas Büchner, diretor administrativo da STRABAG. (Energy Global – 04.05.2022)

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Energias Renováveis

1 BNDES: Coordenação de oferta pública de emissão de debêntures

O BNDES informou nesta quarta-feira (4) ter concluído sua primeira coordenação de oferta pública de emissão de debêntures de infraestrutura, com incentivo fiscal. A ação foi feita em nome da RDVE Subholding, empresa do grupo Casa dos Ventos, de geração de energia eólica e solar. A operação, de R$ 430 milhões, financiará a conclusão de quatro dos oito parques eólicos que compõem a expansão do Complexo Eólico Rio do Vento, em João Câmara, no Rio Grande do Norte. “Com a ampliação, serão adicionados 534,2 MW de capacidade instalada de geração, energia suficiente para atender 1,33 milhão de domicílios. Desse total, 268,6 MW serão financiados por meio das debêntures de infraestrutura ofertadas e de financiamento pelo BNB, no valor de R$ 600 milhões”, informou o BNDES, em nota. (Broadcast Energia – 04.05.2022)

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2 BDMG: Financiamento de R$ 405 mi para energia solar

O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), com o apoio da Absolar, está disponibilizando cerca de R$ 405 milhões para apoiar o crescimento da energia solar em Minas Gerais. Os recursos foram anunciados durante o Workshop Absolar, realizado no auditório do prédio da FIEMG, na última terça-feira (03). O objetivo é viabilizar novos investimentos para o território mineiro, gerar mais empregos e renda para a população e estimular o desenvolvimento de novas oportunidades de negócios para empreendedores, além de ampliar o acesso da energia solar a consumidores residenciais, setores produtivos, agronegócio e setor público do estado. Para a Absolar, a geração própria de energia solar já trouxe a Minas Gerais mais de R$ 8,8 bilhões em novos investimentos, gerando mais de 50,6 mil empregos e proporcionando a arrecadação de mais de R$ 1,8 bilhão aos cofres públicos. (CanalEnergia – 05.05.2022)

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3 AES Brasil: Energia eólica lidera expansão de renováveis

Fatores como oscilações no câmbio e alta do dólar e a volta de surtos de covid na China fazem com que a fonte solar se encontre em um patamar de menor competitividade que a fonte eólica. Em entrevista à Agência CanalEnergia, o diretor vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da AES Brasil, Alessandro Gregori, revelou que esses riscos na cadeia produtiva têm sido precificados na avaliação da empresa, levando as eólicas a estarem 15% mais competitivos que os fotovoltaicos, com reflexo no preço final para o consumidor. “Por enquanto a gente tende a estar mais perto do empreendimento eólico que do fotovoltaico”, explica o vice-presidente da AES Brasil. Gregori se mostrou contente com os resultados do trimestre, destacando a performance da AES Brasil em todos os segmentos. O complexo eólico de Tucanos (BA- 322 MW), que demanda investimentos de R$ 1,3 bilhão, entra em operação este ano e segue com seu cronograma. Já o complexo eólico Cajuína, que no final do ano passado fechou um contrato com a Unipar para mais 91 MW e tem 400 pessoas no canteiro, deve começar a entregar energia até o fim do ano que vem e em 2024. (CanalEnergia – 05.05.2022)

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4 Vestas: Fornecimento de aerogeradores para parque eólico na BA

A Pan American Energy Energias Renováveis assinou um acordo com a Vestas para o fornecimento e instalação de 94 aerogeradores V150-4,5 MW para o parque eólico de Novo Horizonte, localizado na Bahia. A entrega e o comissionamento das turbinas estão planejados para 2024. Segundo Eduardo Ricotta, presidente da Vestas para América Latina, a fabricante amplia a parceria com a Pan American Energy e apoia a sua expansão na América Latina a partir deste projeto, que marca o início da atuação da Pan Am Energy nas renováveis no Brasil. De acordo com Enrique Lusso, Vice-Presidente de Desenvolvimentos Internacionais da Pan American Energy, o acordo mostra o compromisso da empresa com o Brasil e suas comunidades. Lusso promete continuar os investimentos para tornar a Pan Am um player estratégico no setor de energia no Brasil, assim como em outros países da América Latina. (CanalEnergia – 05.05.2022)

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5 CDPQ: Aquisição de hidrelétricas da EDP no AP

Seguindo com sua estratégia de um swap de geração renovável e menos hídrica, a EDP Brasil definiu com o grupo de investimentos globais CDPQ a venda de suas participações de 50% nas hidrelétricas Jari (392,95 MW) e Cachoeira do Caldeirão (219 MW), disse o CEO da empresa, João Marques da Cruz, durante teleconferência sobre os resultados trimestrais da empresa nessa quinta-feira, 5 de maio. Ele também afirmou que o processo para a alienação da UHE Mascarenhas de Moraes (MG) está parado no momento, mas a intenção segue em vender o ativo. “São dois processos em paralelo, entre as duas usinas no Amapá contratadas (Jari e Cachoeira) e outra que não está com a energia vendida ao mercado. Dois mundos distintos mas que estamos caminhando com objetivo de fechar as primeiras vendas em julho e Mascarenhas até o fim do ano”, informou o executivo da EDP Brasil. (CanalEnergia – 05.05.2022)

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6 Energisa: Energia renovável chega ao AC

A Energisa, por meio do programa Mais Luz para a Amazônia, do Governo Federal, começou a realizar novas ligações de energia em casas que ficam em pontos remotos do Acre. As instalações são feitas em áreas de difícil acesso e distantes das redes elétricas. Por isso a iniciativa prevê a utilização de geração de energia solar, e a substituição de pequenos geradores de energia elétrica a diesel ou gasolina, que hoje são a única fonte de energia elétrica de muitas famílias que vivem nestas regiões. Com investimento de R$ 55,2 milhões, as primeiras ligações já começaram no Acre. Segundo a Energisa, até o final do ano, 1.368 famílias devem ser atendidas com energia limpa e 24 horas por dia. A comunidade São Salvador, distante três horas de barco do município de Mâncio Lima, já está usufruindo da energia elétrica. (CanalEnergia – 05.05.2022)

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7 Galp: Aquisição de 4,8 GW em projetos renováveis no Brasil

O grupo português Galp anunciou nesta semana que fez novos acordos para adquirir uma carteira diversificada de projetos de energias renováveis, de até 4,8 GW, que serão desenvolvidos no Brasil. Segundo a empresa, esse movimento elevará a sua carteira de energias renováveis para 9,6 GW de projetos em várias fases de desenvolvimento no Brasil, Espanha e Portugal. A Galp tem como metas aumentar a capacidade de produção de energias limpas para 4GW até 2025; e 12GW até 2030. A aquisição também marca a entrada da companhia no segmento eólico brasileiro. “O Brasil dinamizou o crescimento da Galp nos últimos 12 anos, através dos nossos principais projetos de produção no pré-sal”, afirmou o diretor de operações de Energias Renováveis e Novos Negócios da Galp, Georgios Papadimitriou. “Estamos agora adicionando um novo motor de crescimento, alavancado no vasto potencial do Brasil nas energias renováveis, e reequilibrando os nossos negócios no país em linha com as nossas ambições de transição para um modelo energético mais limpo”, acrescentou o executivo. (Petronotícias – 04.05.2022)

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8 Vestas: Expansão de parque eólico na Argentina

A Vestas recebeu um pedido da Aluar Aluminio Argentino S.A.I.C para o Parque Eólico Llano IV de 81 MW na província de Chubut, na Argentina. O complexo eólico El Llano fornecerá eletricidade renovável para as instalações de fundição de alumínio da Aluar em Puerto Madryn, a maior do país, e ajudará a Aluar a atender à exigência das autoridades argentinas de que os grandes consumidores de eletricidade obtenham uma porcentagem de seu consumo de fontes renováveis. “Este pedido materializa a terceira expansão do complexo eólico El Llano, que em breve terá um total de 246 MW de energia sustentável proveniente das turbinas da Vestas para alimentar as instalações de fundição de alumínio da Aluar em Puerto Madryn", disse o Diretor Sênior de Vendas da Vestas LATAM South Cone, Andrés Gismondi. (REVE – 05.05.2022)

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9 Califórnia/EUA: Obtenção de 100% de fornecimento de energia renovável

Na madrugada de 30 de abril, por pouco mais de 15 minutos (entre 2h45 e 3h), o Estado da Califórnia – um dos centros urbanos mais populosos do planeta – funcionou exclusivamente graças às energias renováveis. O novo marco ocorre quando o Operador de Sistema Independente da Califórnia (ISO, na sigla em inglês) integra quantidades crescentes de energia renovável na rede. A conquista das primeiras horas de 30 de abril é um bom sinal de progresso em direção a uma rede elétrica livre de carbono no estado americano e segue o alcançado alguns dias antes, em 3 de abril, quando 97,6% da eletricidade da rede veio de energia limpa e renovável. O pico, que ocorreu brevemente às 15h39, também superou o recorde anterior de 96,4%, estabelecido em 27 de março. "Este novo recorde é uma prova do trabalho árduo e da colaboração de muitas pessoas, de formuladores de políticas a operadores de sistemas", disse o presidente e CEO da ISO, Elliot Mainzer. (Energías Renovables – 04.05.2022)

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10 Espanha: Câmaras Municipais já têm um guia para promover o autoconsumo

A Secretária de Estado da Energia, Sara Aagesen, apresentou hoje (5) o Guia para os municípios promoverem o autoconsumo, um manual com recomendações, conselhos e boas práticas para as autarquias melhorarem os seus procedimentos de processamento das instalações de autoconsumo. O Guia, elaborado em colaboração com a União Fotovoltaica Espanhola e a Federação Espanhola de Municípios e Províncias, também oferece informações sobre as diferentes leis regionais e fornece exemplos de portarias municipais já em vigor, para ajudar as entidades locais a elaborarem suas próprias portarias, de acordo com as necessidades de autoconsumo. O Guia foi elaborado pelo Instituto de Diversificação e Poupança Energética (IDAE, na sigla em espanhol), um organismo público vinculado ao Ministério da Transição Ecológica e do Desafio Demográfico, e da União Fotovoltaica Espanhola (UNEF, na sigla em espanhol), em colaboração com a Federação Espanhola de Municípios e Províncias (FEMP, na sigla em espanhol). (Energías Renovables – 05.05.2022)

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11 EDP Renewables: Adição de 465 MW em energia eólica e solar

A EDP Renováveis, quarto maior produtor de energia renovável do mundo, atingiu um lucro líquido de 66 milhões de euros no primeiro trimestre de 2022, 75% acima do ano anterior. A EDPR detém atualmente uma carteira de ativos operacionais de 14 GW, dos quais 13 GW consolidados integralmente e 1,1 GW consolidados por equivalência patrimonial. Para o primeiro trimestre de 2022, a EDPR adicionou um total de 465 MW de capacidade eólica e solar, dos quais 450 MW totalmente consolidados, especificamente 46 MW na Europa, 3 MW na América do Norte e 401 MW na região da Ásia-Pacífico. Ademais, em março de 2022 a EDPR tinha 2,4 GW de capacidade em construção, dos quais 1.569 MW relacionados com a energia eólica onshore e 805 com a tecnologia solar. (REVE – 04.05.2022)

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12 Meta Engineering: Aquisição de empresa visa promover energias renováveis

A Meta Engineering adquiriu 67% da Izharia Engineering, uma das consultorias de engenharia de referência na Espanha na área de geração, transporte e distribuição de energia, com forte presença no setor de energia renovável e presença em grande parte da América Latina. O acordo, assinado por Enric Font, CEO da Meta Engineering, e Isabel López Ferrer, fundadora e CEO da Izharia Engineering, impulsionará o crescimento de ambas as empresas, tanto na localização geográfica quanto na oferta de serviços. Também acelerará a expansão internacional da Izharia Engineering, que tem escritórios no México, Panamá, Peru, Colômbia, Brasil, Guatemala, Costa Rica e República Dominicana. Segundo Enric Font, “esta operação representa um grande avanço para o grupo. A capacidade de gerar sinergias, diversificação geográfica, de clientes e produtos, e o foco na sustentabilidade proporcionado pela Izharia Engineering, permitirão ao grupo Meta acelerar o nosso crescimento e consolidar-nos como uma das referências em engenharia na Espanha”. (Energías Renovables – 06.05.2022)

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13 Artigo de Pedro Melo, Roberto Gomes, Leonardo Lins, Sérgio Balaban, José Altino e Iony Patriota: "Geração Hidrelétrica – Desafios para sua complementação"

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Pedro Melo, Roberto Gomes, Leonardo Lins, Sérgio Balaban, José Altino e Iony Patriota, membros do GISF – Grupo de Estudos e Pesquisas de Integração do São Francisco - abordam a situação atual e os desafios da geração hidrelétrica brasileira. Segundo os pesquisadores, "a presença ainda significativa de reservatórios no SIN, enseja diferentes graus de regularização o que torna atualmente o sistema elétrico brasileiro “privilegiado” frente aos demais sistemas elétricos mundo afora. Este “privilégio” precisa ser aproveitado frente aos desafios da crescente participação de fontes renováveis não hidrelétricas, especialmente eólica e solar, cuja principal característica é a sua variabilidade em escalas de tempo diária e horária". Ademais, os autores sublinham que um processo de da geração complementar à hidrelétrica se faz necessário a fim de garantir a segurança do sistema: "é indiscutível que a seleção de fontes geradoras com flexibilidade operacional adequada às necessidades do suprimento de energia e potência ao SIN, em diferentes escalas temporais, é um dos principais desafios a serem enfrentados a curto prazo pelo planejamento da expansão, em especial pela Empresa de Pesquisa Energética – EPE. Os benefícios dessas fontes geradoras consideradas limpas são incontestáveis, mas, em contrapartida, tem que ser enfrentado o desafio da sua imprevisibilidade em diferentes escalas temporais, bem como os custos associados às ações imprescindíveis para mitigar os riscos para a otimização e segurança da operação sistêmica, dentre os quais se destacam os custos desta geração complementar de origem termelétrica e o armazenamento”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 06.05.2022)

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Biblioteca Virtual

1 MELO, Pedro; GOMES, Roberto; LINS, Leonardo; BALABAN, Sérgio; ALTINO, José; PATRIOTA, Iony. "Geração Hidrelétrica – Desafios para sua complementação"

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas, Pedro Moreno, Sofia Paoli e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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