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IFE: nº 5.409 - 13 de janeiro de 2022
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 GESEL realiza Webinar “Perspectivas da Mobilidade Urbana Sustentável no Brasil e na América Latina”
2 Aneel publica o calendário de acionamento das bandeiras tarifárias em 2022
3 Governo limita valor das usinas térmicas que serão acionadas com nova previsão de chuva
4 TCU diz que governo foi 'negligente' sobre impacto das ações para enfrentar a crise hídrica
5 Barragem de CGH entra em estado de emergência em Minas Gerais
6 Empreendimentos recebem liberação de 38,66 MW para operação
Transição Energética
1 PR emite primeira declaração ambiental automática para instalação solar
2 Esquema de certificação de energias renováveis Blockchain lançado no Uruguai
3 Governos locais dos EUA estão intensificando a descarbonização da rede em 2022
4 DOE investe US$ 13,4 mi para combater o desperdício de plástico e reduzir as emissões da indústria de plástico
5 NYISO submete as mudanças nas regras de mercado à FERC para atender aos mandatos de investimento renovável
6 Detroit-Windsor Tunnel reduz a pegada de carbono através de inscrição no programa MIGreenPower da DTE Energy
7 Governo do Reino Unido anuncia uma grande expansão das redes de aquecimento na última etapa para fornecer energia verde às residências
8 ABB e UK Power Networks mudam para um futuro sustentável
9 Décima Segunda Assembleia da IRENA para Construir Momento de Transição Energética Pós-COP26
10 Hochul anuncia plano para alcançar 2 milhões de casas amigas do clima até 2030
11 O valor real dos créditos de carbono e por que a natureza é mais do que um sumidouro de carbono
12 Nuclear: economicamente insustentável, inerentemente perigoso e absolutamente inviável como solução para as mudanças climáticas
Empresas
1
Eletrobras registrará oferta de ações no Brasil e Estados Unidos
2 Empregados da Eletrobras aprovam greve por tempo indeterminado a partir do dia 17
3 Neoenergia entrega novo Centro de Operações Integradas na Bahia
4 Investimento adicional desafia desalavancagem da AES, aponta Fitch
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
ONS: Reservatórios do Norte operam com 78,4% da capacidade
2 EPE: Intercâmbio de energia entre Norte e NE com SE aumentará para 57 GW até 2026
3 Cemig: Abertura de comportas em UHE Três Marias será no dia 14
Mobilidade Elétrica
1
Volkswagen dobra as vendas globais de carros elétricos em 2021
2 Audi apresenta estação de recarga 'vip' para VEs
3 BBM Logística anuncia que vai incorporar novos veículos elétricos à frota da empresa
Energias Renováveis
1
Solar deve criar 357 mil empregos e investimentos de R$ 50,8 bi em 2022
Gás e
Termelétricas
1 UTE Candiota III bate recorde de geração de 2013
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Mercado livre reage a chuvas e PLD se “normaliza”
2 EY publica pesquisa que mapeia necessidades e expectativas do consumidor
Regulação e Reestruturação do Setor
1 GESEL realiza Webinar “Perspectivas da Mobilidade Urbana Sustentável no Brasil e na América Latina”
O GESEL irá realizar no próximo dia 21 de janeiro, às 10h30, o Webinar “Perspectivas da Mobilidade Urbana Sustentável no Brasil e na América Latina”. A mobilidade elétrica é um tema relevante que se alinha com as diretrizes governamentais de desenvolvimento sustentável. Neste sentido, a experiência de instituições que atuam na promoção da mobilidade elétrica é fundamental para o entendimento desta questão e direcionamento de ações de incentivo. O Webinar contará com apresentações de Maína Celidonio (Secretária municipal de transporte do RJ), Grace Gomes (Superintendente de Mobilidade da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia), Heloisa Schneider (Consultora e pesquisadora em sustentabilidade e mudanças climáticas na América Latina) e Valdemar Gomes de Melo (Diretor Presidente da São Paulo Transporte – SPTrans). A moderação do Dr. Nelson Hubner. Inscreva-se: https://forms.gle/QYo9uen16CC1C5dy9 (GESEL-IE-UFRJ – 13.01.2022)
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2 Aneel publica o calendário de acionamento das bandeiras tarifárias em 2022
Já está disponível no portal da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) o calendário previsto de divulgação das bandeiras tarifárias vigentes em 2022. A próxima bandeira a ser conhecida é a do mês de fevereiro, que será divulgada em 28/1/2022 e valerá para os consumidores com Tarifa Social de Energia Elétrica (veja mais abaixo). A bandeira em vigor para grande parte dos consumidores, até abril, continua a de Escassez Hídrica, no valor de R$ 14,20 a cada 100 quilowatt-hora consumidos. A Bandeira Escassez Hídrica foi criada por determinação da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG), estabelecida pela Medida Provisória nº 1.055/2021, a fim de fortalecer a governança para o enfrentamento da escassez hídrica vivenciada no País em 2021. Essa bandeira visa custear o acionamento excepcional de usinas térmicas e a importação de energia e equilibrar as receitas e despesas da Conta Bandeiras até abril de 2022. Nesse caso, os consumidores beneficiados com a Tarifa Social de Energia Elétrica estão isentos da Bandeira Escassez Hídrica e pagam a bandeira tarifária divulgada mensalmente pela Aneel. Em janeiro de 2022, a bandeira para esse grupo é a Verde, que não traz custos para o consumidor. (Aneel – 12.01.2022)
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3 Governo limita valor das usinas térmicas que serão acionadas com nova previsão de chuva
Com a previsão de chuvas e melhora nas condições dos reservatórios, o governo decidiu limitar os valores das termelétricas que serão acionadas para garantir o fornecimento de energia no País. Ao longo de 2021, todas as usinas, até mesmo as mais caras, foram usadas para atender a demanda e evitar falhas nos serviços prestados à população. Em dezembro, a geração de energia por esta fonte e a importação de países vizinhos já haviam sido restritas a 15 mil MWmédios. A partir de agora, só poderão ser contratadas termelétricas com Custo Variável Unitário (CVU) de até R$ 1.000 por MWh. Contudo, a decisão abre espaço para que, em “casos de reconhecida necessidade sistêmica” ou situações excepcionais devidamente justificadas, poderão ser contratadas usinas com CVU de até R$ 1.500/MWh. O CVU corresponde ao custo da operação das usinas térmicas quando são chamadas para gerar energia. A decisão foi tomada em reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) nesta quarta-feira, 12. O colegiado é vinculado ao Ministério de Minas e Energia (MME) e presidido pelo ministro Bento Albuquerque. Em nota, a pasta informou que a decisão prioriza a contratação de uma geração de energia mais barata, o que impacta diretamente o custo para os consumidores. (O Estado de São Paulo – 12.01.2022)
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4 TCU diz que governo foi 'negligente' sobre impacto das ações para enfrentar a crise hídrica
Em um esforço para não tomar decisões impopulares em 2021, o governo tentou a todo custo evitar determinar um racionamento de energia, como aconteceu em 2001, negligenciando impactos tarifários de medidas adotadas de forma açodada, segundo conclusão do Tribunal de Contas da União (TCU). A fatura bilionária das ações para gerenciar a crise hídrica ficou para os consumidores, que pagaram uma conta luz ainda mais cara, o que pressionou os índices de inflação. A análise do TCU consta em relatório técnico enviado aos órgãos do setor elétrico com uma série de determinações para o Ministério de Minas e Energia (MME). O documento faz parte de um processo que acompanha a atuação do governo e foi instaurado diante do cenário de escassez de chuvas e do risco de desabastecimento de energia em 2021. O objetivo era analisar a eficiência e suficiência das ações adotadas para enfrentamento da crise e as causas que levaram à situação de risco para manter o atendimento à população. No documento, os técnicos apontaram que houve uma série de falhas no planejamento das ações que tiveram foco em ampliar a oferta de energia. (O Estado de São Paulo – 12.01.2022)
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5 Barragem de CGH entra em estado de emergência em Minas Gerais
As chuvas que castigam grande parte de Minas Gerais nesse começo de ano seguem provocando diversos impactos e promovendo a necessidade de tomadas de decisão por parte de empreendedores e agentes ligados a barragens e aos recursos hídricos na região. Após vistoria técnica na Usina do Carioca, uma CGH de 1,4 MW localizada entre Pará de Minas e Conceição do Pará, a Companhia de Tecidos Santanense, dona do ativo, alterou o nível de segurança da barragem para emergência devido a cheia excepcional no rio São João, conforme comunicado disponibilizado no site da empresa. O informe aponta que a estrutura da represa não foi rompida e não apresenta alterações significativas nas últimas 12 horas. No entanto a alteração no patamar de segurança visa alertar as autoridades competentes sobre o problema que vem se formando na região. (CanalEnergia – 12.01.2022)
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6 Empreendimentos recebem liberação de 38,66 MW para operação
A Aneel autorizou para início da operação em teste, a partir de 12 de janeiro, unidades geradoras da EOL Ventos da Bahia XXVII, XIV e XXIII, que juntas somam 16,5 MW de capacidade instalada. Além de unidades geradoras da UTE Feijoal – CGA, com 1,16 MW. No total, para teste, foram liberados 17,66 MW de capacidade instalada. Para operação comercial, a Aneel liberou 21 MW de capacidade instalada das eólicas Filgueira II, Ventos da Bahia XIII e Ventos de São Januário 23. As autorizações foram publicadas no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 12 de janeiro. (CanalEnergia – 12.01.2022)
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Transição Energética
1 PR emite primeira declaração ambiental automática para instalação solar
O Instituto Água e Terra (IAT) emitiu pela primeira vez na história a Declaração de Inexigibilidade de Licença Ambiental (Dila) através do Sistema de Gestão Ambiental (SGA). O licenciamento emitido de forma online faz parte do Paraná Energia Sustentável, programa criado pela Secretaria estadual do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest) em maio do ano passado. O documento foi emitido de maneira virtual para a instalação de uma usina fotovoltaica para abastecer um barracão de frango no município de Tapira, no Noroeste do estado. Antes esse processo era feito de forma manual e demorava até 15 dias para liberação. A Dila é emitida de acordo com a Resolução Sedest nº 11/2021, para licenciamento de empreendimentos UFV instalados em unidades domiciliares e/ou pluridomiciliares, unidades industriais, comerciais, agropecuários, entre outros, inferior ou igual a 1,5 hectare e em local coberto por rede pública de energia. Para fazer a solicitação, basta acessar este link. (CanalEnergia – 12.01.2022)
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2 Esquema de certificação de energias renováveis Blockchain lançado no Uruguai
A operadora de rede do Uruguai UTE e o Ministério da Indústria, Energia e Mineração desenvolveram um esquema de certificação de energia renovável. A aplicação assenta no sistema operativo descentralizado da Energy Web e destina-se a permitir que as empresas obtenham certificados que especifiquem a origem e origem das energias renováveis que estão a adquirir. Com este desenvolvimento, a UTE e o ministério estão entre os líderes no desenvolvimento de aplicações blockchain no setor de energia na América Latina e o primeiro que estamos cientes para avançar neste caso de uso. Além disso, é um dos primeiros aplicativos blockchain de grande escala a serem desenvolvidos no Uruguai. O esquema está disponível para usuários de energia de grande e médio porte imediatamente, com a emissão dos primeiros certificados em março. Para outros em tarifas não residenciais, bem como para autogeradores de energias renováveis, incluindo a certificação de energia renovável gerada, mas não injetada na rede, será habilitada a partir de junho de 2022. (Smart Energy – 12.01.2022)
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3 Governos locais dos EUA estão intensificando a descarbonização da rede em 2022
Quando a maioria das pessoas pensam em partes interessadas críticas na descarbonização do sistema elétrico, muitas vezes ignoram os governos locais. Isso, no entanto, é um erro. Os governos locais já são um ator fundamental na transição dos Estados Unidos para as energias renováveis, e seu papel só aumentará em 2022, à medida que aproveitarem as estratégias e oportunidades emergentes. Os governos locais dos EUA já demonstraram uma capacidade impressionante de acelerar coletivamente a adoção de energia renovável. Até o momento , mais de 180 comunidades em todo o país se comprometeram com 100% de eletricidade renovável e 50 já atingiram essa meta. Essas comunidades locais, juntamente com outras, permitiram mais de 16 GW de capacidade de energia renovável desde 2015, aproximadamente o suficiente para abastecer 2,6 milhões de residências todos os anos . No entanto, os Estados Unidos ainda têm muito trabalho a fazer para descarbonizar totalmente seu sistema elétrico. (RMI – 12.01.2022)
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4 DOE investe US$ 13,4 mi para combater o desperdício de plástico e reduzir as emissões da indústria de plástico
O Departamento de Energia dos EUA (DOE) anunciou hoje (11 de janeiro) US$ 13,4 milhões em financiamento para tecnologias de plásticos de próxima geração que reduzem o consumo de energia e as emissões de carbono de plásticos de uso único. Os sete projetos selecionados de pesquisa e desenvolvimento (P&D) liderados pela indústria e universidades converterão filmes plásticos em materiais mais valiosos e projetarão novos plásticos mais recicláveis e biodegradáveis. Esse investimento avança o trabalho do DOE para enfrentar os desafios da reciclagem de resíduos plásticos e apoia os esforços do governo Biden para construir uma economia de energia limpa e garantir que os EUA alcancem emissões líquidas de carbono zero até 2050. "Os plásticos de uso único geram grandes quantidades de poluição de carbono quando produzidos, são difíceis de reciclar e sujam as praias, parques e bairros do nosso país", disse a secretária de Energia Jennifer M. Granholm. (EE Online – 12.01.2022)
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5 NYISO submete as mudanças nas regras de mercado à FERC para atender aos mandatos de investimento renovável
O Operador de Sistema Independente de Nova York (NYISO) apresentou mudanças nas regras de mercado à Comissão Federal Reguladora de Energia (FERC) para atender aos mandatos de descarbonização e investimento renovável do estado. As mudanças propostas foram aprovadas por mais de 82% das partes interessadas da NYISO após meses de análise e envolvimento com partes interessadas, reguladores e formuladores de políticas. A New York State Utility Intervention Unit, a New York State Energy Research Development Authority, a New York State Power Authority, a Long Island Power Authority e a cidade de Nova York apoiaram a proposta. Se aprovado pela FERC, o NYISO espera que essas novas regras de mercado abram ainda mais os mercados atacadistas de eletricidade para investimentos significativos no desenvolvimento de energia eólica, solar e armazenamento de baterias. (Daily Energy Insider – 12.01.2022)
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6 Detroit-Windsor Tunnel reduz a pegada de carbono através de inscrição no programa MIGreenPower da DTE Energy
A DTE Energy (NYSE: DTE) e o túnel Detroit-Windsor hoje (11 de janeiro) anunciaram a inscrição do túnel no programa MIGreenPower da DTE . O MIGreenPower permite que os clientes da DTE Electric atribuam mais uso de energia aos parques eólicos e solares da empresa, acelerando o desenvolvimento de novos projetos de energia limpa. O túnel Detroit-Windsor foi inscrito em 10% com o objetivo de aumentar sua inscrição para 100% até 2030. A inscrição atual do túnel tem o benefício ambiental equivalente a evitar as emissões de gases de efeito estufa de 356.212 milhas percorridas por um veículo de passageiros médio. O túnel Detroit-Windsor é de propriedade da American Roads, uma empresa de infraestrutura de transporte que lançou recentemente uma Iniciativa Ambiental, Social e de Governança (ESG). Como parte dessa iniciativa, o Detroit-Windsor Tunnel implementou um programa de reciclagem, bem como programas de educação de funcionários e clientes sobre as melhores práticas para redução, reutilização e reciclagem. (EE Online – 12.01.2022)
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7 Governo do Reino Unido anuncia uma grande expansão das redes de aquecimento na última etapa para fornecer energia verde às residências
As residências, residências universitárias e edifícios públicos do Reino Unido se beneficiarão de calor e energia mais limpos e acessíveis, graças ao financiamento governamental de £ 19 milhões anunciado hoje (29 de dezembro de 2021) para expandir ainda mais a rede de aquecimento de baixo carbono da Grã-Bretanha (quarta-feira, 29 de dezembro). O investimento de £ 19 milhões será destinado à criação de 5 novas redes de aquecimento, 2 em Bristol e 3 em Liverpool, Londres e Worthing, fornecendo às residências e locais de trabalho um aquecimento mais acessível e confiável que oferece uma alternativa de baixo carbono e mais econômica à instalação de soluções de aquecimento individuais e de alto consumo de energia, como caldeiras a gás. As redes de calor fornecem calor de uma fonte central para os consumidores, como grandes rios e calor de esgotos por meio de uma rede de tubos subterrâneos que transportam água quente, como um sistema de aquecimento central gigante que atende a muitos edifícios, e o fornece por meio de tubos para residências e empresas. (EE Online – 12.01.2022)
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8 ABB e UK Power Networks mudam para um futuro sustentável
A ABB e a UK Power Networks mudam para um futuro sustentável com o primeiro painel AirPlus de barramento duplo de 36 kV do mundo. A UK Power Networks, que fornece energia para 8,3 milhões de residências e empresas, contratou a ABB para fornecer o primeiro conjunto de manobra isolado a gás (GIS) de barramento duplo de média tensão de 36 kV do mundo. Possui gás AirPlus, que atua como isolante entre os contatos elétricos com impacto quase nulo no aquecimento global. Como parte de seu Plano de Ação Ambiental para transmitir um planeta sustentável para as gerações futuras, a maior distribuidora de eletricidade do Reino Unido, a UK Power Networks anunciou planos para usar o AirPlus, a alternativa sustentável inovadora da ABB ao comutador SF6, em sua subestação em Kent. À medida que a Europa avança em direção a uma regulamentação mais rígida sobre o gás tradicional (SF6) usado em comutadores, o AirPlus da ABB oferece uma alternativa. (EE Online – 12.01.2022)
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9 Décima Segunda Assembleia da IRENA para Construir Momento de Transição Energética Pós-COP26
A 12ª Sessão da Assembleia da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) acontecerá virtualmente nos dias 15 e 16 de janeiro, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. A Assembleia representa a primeira reunião de alto nível da comunidade global de energia e meio ambiente do ano e servirá como acompanhamento dos compromissos de transição energética assumidos e do impulso gerado em 2021. A reunião reunirá virtualmente mais de 1.100 delegados de 137 países, incluindo Chefes de Estado, Ministros, Chefes de Organizações Internacionais e CEOs, e acontecerá sob o tema 'Transição Energética: Do Compromisso à Ação' - refletindo a crescente necessidade de traduzir ambição em passos concretos que acelerem a mudança para um sistema energético mais limpo, justo e resiliente. “A cada ano que passa, a gravidade do desafio à nossa frente se fortalece”, disse Francesco La Camera. “Enquanto nos reunimos para esta Assembleia, fazemos isso com clareza, sabendo que 2021 estabeleceu novos padrões de ambição, compromisso e implantação de energia renovável globalmente. Esse impulso deve servir como combustível à medida que nos dirigimos para o novo ano”, completou a mesma. (IRENA – 12.01.2022)
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10 Hochul anuncia plano para alcançar 2 milhões de casas amigas do clima até 2030
A governadora Kathy Hochul anunciou hoje (5 de janeiro) um plano para alcançar 2 milhões de casas ecológicas, eletrificadas ou prontas para eletrificação até 2030 como parte do Estado do Estado de 2022. O governador Hochul também anunciou uma proposta de legislação para garantir que todas as novas construções de edifícios atinjam emissões zero até 2027. Esse compromisso sem precedentes para reduzir as emissões de edifícios, que causam mais de um terço da poluição climática de Nova York, também garantirá que mais de 800.000 - famílias de renda moderada podem garantir atualizações de energia limpa. “Para fazer um progresso real nas mudanças climáticas, é hora de enfrentar as principais fontes de poluição de frente, garantir que moradias mais verdes estejam disponíveis para todos os nova-iorquinos e preparar o caminho para um futuro mais sustentável”, disse o governador Hochul. “Esse investimento transformador em infraestrutura verde consolidará o status de Nova York na vanguarda da ação climática e garantirá equidade em nossa transição para um estado mais limpo e verde”. (EE Online – 12.01.2022)
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11 O valor real dos créditos de carbono e por que a natureza é mais do que um sumidouro de carbono
Os debates sobre créditos de carbono na COP26 destacaram o quão difícil é aplicar um padrão global a regulamentações e natureza complexas, especialmente paisagens físicas em diversas geografias. Quando se trata de proteger a natureza, os créditos de carbono não devem ser vistos isoladamente: as florestas, a biodiversidade e as comunidades que apoiam soluções climáticas baseadas na natureza também são uma parte essencial da equação. Os créditos de carbono são uma mercadoria a ser valorizada e comercializada. Eles também são um clima de sino das taxas de investimento em clima e natureza. Os debates sobre créditos de carbono na reunião da COP26 em Glasgow foram inconclusivos, mas destacaram como é difícil aplicar um padrão global a cenários físicos e regulatórios complexos em diversas geografias. Quando as florestas retêm mais carbono do que emitem, elas se tornam um sumidouro de carbono. Os sumidouros de carbono servem como um depósito de carbono que pode ser medido e valorizado e, em seguida, potencialmente compensado pelas emissões geradas por atividades em outros lugares. (World Economic Forum– 12.01.2022)
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12 Nuclear: economicamente insustentável, inerentemente perigoso e absolutamente inviável como solução para as mudanças climáticas
Carta demolidora contra aqueles que postulam a energia nuclear como parte da solução para o desafio das mudanças climáticas. A carta é assinada por antigos conselhos de segurança nuclear de alto nível e autoridades reguladoras na França, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos. Para que a energia nuclear contribua de forma relevante para a geração de energia em escala global, sustentam os signatários, seriam necessários mais de 10.000 novos reatores, algo que é "insustentável do ponto de vista financeiro". Além disso, a energia nuclear ainda está "sujeita a muitos problemas técnicos e de segurança não resolvidos" e não responde à urgência do desafio que enfrentamos (mudanças climáticas), dados os tempos de construção das usinas. Greg Jaczko, ex-presidente da Comissão Reguladora Nuclear dos Estados Unidos; Wolfgang Renneberg, ex-chefe de Segurança Nuclear, Proteção Radiológica e Resíduos Nucleares do Ministério Federal Alemão do Meio Ambiente; Bernard Laponche, ex-diretor geral da Agência Francesa de Gestão de Energia e ex-assessor do Ministério do Meio Ambiente, Energia e Segurança Nuclear da França; e Paul Dorfkman, ex-secretário do Comitê do Governo Britânico para Avaliação de Riscos Radioativos de Emissores Internos, assinaram uma carta, absolutamente devastador, contra aqueles que postulam a energia nuclear como parte da solução para o desafio das mudanças climáticas. (Energías Renovables – 11.01.2022)
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Empresas
1 Eletrobras registrará oferta de ações no Brasil e Estados Unidos
A Eletrobras afirmou em comunicado ao mercado que pretende protocolar no segundo trimestre o registro da oferta pública global de distribuição de ações ordinárias e de ADR, sigla para as ações de empresas que são negociadas na bolsa dos Estados Unidos. Segundo a empresa, essa oferta faz parte do plano de desestatização da companhia, aprovado nos termos da Lei n.º 14.182, de 12 de julho de 2021. Os termos e condições, incluindo as quantidades de ações ordinárias e de ADR que serão ofertadas e a indicativa de preço, ainda não foram determinados. (CanalEnergia – 12.01.2022)
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2 Empregados da Eletrobras aprovam greve por tempo indeterminado a partir do dia 17
Os empregados da Eletrobras decidiram há pouco em assembleia realizar greve por tempo indeterminado a partir de 17 de janeiro. O protesto se deve a mudanças no plano de saúde da estatal em meio ao processo de desestatização. A partir de fevereiro, o desconto do custo do plano de saúde para os empregados passa dos atuais 10% para 40%. Esta semana, a Eletrobras decidiu adiar a volta ao trabalho presencial, que aconteceria no último dia 3, devido ao agravamento da crise sanitária com o surgimento da variante Ômicron. Por este motivo, para os empregados em home office a indicação da Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel) é de que os computadores e telefones celulares funcionais sejam desligados. Na área operacional serão realizados turnos para manter a operação em funcionamento. Segundo o presidente da Aeel, Emanuel Torres, entram em greve a holding Eletrobras, Furnas e Cepel.(Broadcast Energia – 12.01.2022)
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3 Neoenergia entrega novo Centro de Operações Integradas na Bahia
A Neoenergia iniciou as atividades do novo Centro de Operações Integradas (COI) em sua distribuidora na Bahia. O projeto centraliza o atendimento técnico da Neoenergia Coelba, garantindo o mesmo padrão de serviço a todas as ocorrências geradas. Com investimento de R$ 6 milhões foi possível reunir em 770m² uma tecnologia de ponta, capaz de monitorar a rede elétrica e eficiência de atendimento aos clientes. Para apoio no monitoramento, a companhia modernizou, também, seu modelo de atuação em campo, que conta com uma nova divisão territorial, a partir de localidades. São 45 unidades territoriais de distribuição (UTD’s), que contemplam 415 municípios na área de concessão da empresa. A gestão de demanda no novo COI é feita por uma tecnologia própria, desenvolvida pelos colaboradores da companhia, chamado de Tableau. (CanalEnergia – 12.01.2022)
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4 Investimento adicional desafia desalavancagem da AES, aponta Fitch
A previsão de elevação dos investimentos da AES Brasil deverá desafiar a busca por desalavancagem da geradora. Essa é a previsão da agência de classificação de riscos Fitch Ratings sobre o aumento na previsão de aportes da companhia para 2021 a 2025 que passou de R$ 3,2 bilhões para R$ 3,8 bilhões. Segundo a agência, o impacto será mais concentrado em 2022. Em sua análise, os novos contratos fechados para o Complexo Eólico Tucano devem trazer EBITDA incremental a partir de 2024. Com isso, o novo cenário do rating da AES Tucano Holding S.A. (Tucano II) e de sua primeira emissão de debêntures passa a considerar uma alavancagem líquida de 5,2 vezes em 2022 e de 3,9 vezes em 2023, com gradual decréscimo nos anos seguintes. (CanalEnergia – 12.01.2022)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Reservatórios do Norte operam com 78,4% da capacidade
Os reservatórios da região Norte continuam apresentando o maior crescimento dentre os submercados, com 1,7 ponto percentual na última terça-feira, 04 de janeiro, segundo o boletim do ONS, e estão operando com 78,4% de sua capacidade. A energia armazenada está em 11.991 MW mês e ENA é de 35.824 MW med, equivalente a 215% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 90,71%. O submercado do SE/CO aumentou 1 p.p e está com 33,6% da capacidade. A energia armazenada mostra 68.668 MW mês e a ENA aparece com 97.543 MW med, o mesmo que 111% da MLT. Furnas marca 41,97% e a usina de Nova Ponte marca 22,17%. Os reservatórios do Nordeste cresceram 2 p.p e contam com 66%. A energia armazenada indica 34.094 MW mês e a energia natural afluente computa 16.318 med, correspondendo a 118% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 60,67%. A Região Sul contou com recuo de 0,3 p.p e está operando com 40,7% de sua capacidade. A energia retida é de 8.005 MW mês e ENA aponta 2.172 MW med, valor que corresponde a 25% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 45,01% e 43,63% respectivamente. (CanalEnergia – 12.01.2022)
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2 EPE: Intercâmbio de energia entre Norte e NE com SE aumentará para 57 GW até 2026
O intercâmbio de energia entre as regiões Norte e Nordeste com o Sudeste/Centro-Oeste deve aumentar para 57 GW em 2026, viabilizando o escoamento da geração de energia renovável para o principal centro de carga do País, segundo dados do Relatório R1 do "Estudo de Escoamento de Geração da Região Nordeste - Volume 1: Área Sul", realizado pela EPE. Esse estudo é elaborado pela Superintendência de Meio Ambiente (SMA) da EPE, e visa recomendar os reforços estruturais no SIN que permitirão solucionar restrições locais para conexão de futuros projetos de geração, aumentar a confiabilidade no atendimento à carga de energia. Segundo a EPE, em sintonia com esses estudos virão ampliações na capacidade de intercâmbio entre as regiões. O total de investimentos previstos é da ordem de R$ 18,2 bilhões para a construção de aproximadamente 6.600 km de linhas de transmissão em 500kV e quatro novas subestações de Rede Básica. (Broadcast Energia – 12.01.2022)
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3 Cemig: Abertura de comportas em UHE Três Marias será no dia 14
A expectativa da Cemig GT é iniciar a abertura de comportas na UHE Três Marias (MG – 396 MW) a partir de sexta-feira, 14 de janeiro, sem o agravamento da condição de cheia já vivenciada no trecho entre a foz do Rio Abaeté e a cidade de Pirapora. A previsão está baseada na ideia que o evento ocasionado pela formação de uma Zona de Convergência do Atlântico Sul no início de janeiro já está em processo de enfraquecimento fazendo com que as vazões nos afluentes do Rio São Francisco comecem a reduzir já a partir desta quinta-feira, 13 de janeiro. Nesta quarta-feira, 12 de janeiro, a usina recebeu a maior vazão afluente média diária de seu histórico de operação, estimada em 8.500 m³/s. O maior evento até então tinha sido registrado no dia 12 de fevereiro de 1983, quando o reservatório recebeu uma vazão média diária de 7.245 m³/s. Para este mês está previsto que o reservatório receba o maior volume já registrado no histórico para o mês de janeiro. A liberação de água através da geração de energia permanece em 850 m³/s e o reservatório segue ganhando nível de forma rápida, sendo necessário que a abertura de comportas ocorra com a maior brevidade possível. (CanalEnergia – 12.01.2022)
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Mobilidade Elétrica
1 Volkswagen dobra as vendas globais de carros elétricos em 2021
A Volkswagen divulgou os números de globais de vendas de automóveis e o destaque foram os carros elétricos e híbridos plug-in, que tiveram forte aumento de participação nas vendas totais, dobrando de volume em 2021 na comparação com o ano anterior. Segundo os dados divulgados pela própria Volkswagen, a proporção de veículos elétricos puramente movidos a bateria (BEVs) e veículos híbridos quase dobrou para 7,5% do total das entregas (2020: 4%). Na Europa, esses veículos representam hoje 19,3% das entregas da Volkswagen (2020: 12,6%). A Volkswagen registrou um aumento significativo nas entregas de VEs, particularmente em mercados como Estados Unidos, China e Alemanha. "A Volkswagen continua avançando com a transição para a mobilidade eletrônica, apesar da oferta limitada de semicondutores", disse Ralf Brandstätter, CEO da marca Volkswagen. No ano passado, a Volkswagen bateu seu recorde de entregas de veículos eletrificados em todo o mundo. Ao todo foram mais de 369.000 emplacamentos nesse segmento, incluindo aproximadamente 106.000 híbridos plug-in e 263.000 veículos totalmente elétricos. Enquanto se prepara para começar a vender carros elétricos no Brasil, a Volkswagen apresentou recentemente os modelos Volkswagen ID.3 e ID.4 por aqui. (Inside EVs – 12.01.2021)
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2 Audi apresenta estação de recarga 'vip' para VEs
O CEO do Grupo Volkswagen visitou recentemente o Audi Charging Hub, a estação de carregamento ultrarrápida que a Audi abriu em Nuremberg em 23 de dezembro, compartilhando sua experiência no Linkedin. Neste centro há "seis pontos de carregamento rápido que podem ser reservados 24 horas por dia, 7 dias por semana, com potência de até 320 kW", onde "80 veículos por dia" podem reabastecer com energia. Entre as demais especificações declaradas com a apresentação de maio, há a possibilidade de desmonte e transporte da estação, o uso de baterias de segunda mão e painéis solares no teto, para uma capacidade total de armazenamento de 2,45 MWh. Isso, ressalta Diess, permite que o Audi e-tron GT "atinja um pico de 270 kW". Assim, o sedã cupê elétrico da empresa pode "recarregar de 50% a 80% em 23 minutos" e recuperar "100 km de autonomia em 5 minutos". Mas além dos números, é precisamente o conceito de hub que é o verdadeiro coração da revolução prometida pelo grupo. (Inside EVs – 12.01.2021)
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3 BBM Logística anuncia que vai incorporar novos veículos elétricos à frota da empresa
A BBM Logística incluiu dois novos modelos de automóveis elétricos a sua frota atual. Segundo a empresa de logística, tal iniciativa está dentro do conjunto de ações de ESG, o qual considerou em suas premissas a emissão de gases CO2 que pode alcançar a soma de 61 de toneladas a cada 36 mil litros de combustível utilizado. A meta que levou à adoção dessas ações é de minimizar os impactos socioambientais que os automóveis tradicionais geram e, para isso, a empresa pretende realizar ações como zerar a emissão de carbono e poluentes atmosféricos enquanto os veículos elétricos funcionam, além de diminuir os ruídos. Somado a isso, outra consequência positiva é que a cadeia produtiva e operacional desses automóveis elétricos provoca um menor volume de resíduos, por possuir uma menor necessidade de utilizar óleos fluidos. De acordo com a empresa de logística, os veículos elétricos foram adquiridos através de uma parceria com a montadora JAC Motors, a qual está fornecendo o modelo Van BYD e T3 e-delivery, com autonomia de 200KM; e o caminhão iEV1200T. A BBM informou que os dois automóveis são 100% elétricos e estão incluídos no projeto que tem por meta tornar efetiva a distribuição de produtos do cliente Henkel para a cidade de Campinas, bem como para a Grande São Paulo. A expectativa é de que essa nova forma de transporte faça um total de 4 mil quilômetros ao mês e a energia que carregará esses automóveis elétricos seja produzida por meio de painéis solares que serão instalados na planta do cliente.” (Click Petróleo e Gás – 12.01.2021)
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Energias Renováveis
1 Solar deve criar 357 mil empregos e investimentos de R$ 50,8 bi em 2022
Projeções da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica apontam que somente em 2022, a fonte solar deverá gerar mais de 357 mil novos empregos, espalhados por todas as regiões do país. Segundo a avaliação da entidade, os novos investimentos privados no setor poderão ultrapassar a cifra de R$ 50,8 bilhões em 2022, somando os segmentos de geração distribuída e centralizada. Pela análise da associação, serão adicionados mais de 11,9 GW de potência instalada, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia elétrica. Isso representará um crescimento de mais de 91,7% sobre a capacidade instalada atual do País, hoje em 13 GW. As perspectivas para o setor são de chegar ao final de 2022 com um total acumulado de mais de 747 mil empregos no Brasil desde 2012, distribuídos entre todos os elos produtivos do setor. (CanalEnergia – 12.01.2022)
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Gás
e Termelétricas
1 UTE Candiota III bate recorde de geração de 2013
A Termelétrica Candiota III Fase C registrou sua maior geração média anual desde sua entrada em operação comercial, em 2011. O empreendimento alcançou 283,70 MW médios no ano passado, superando a marca de 2013 e cumprindo sua inflexibilidade anual, atingindo pela primeira vez a produção média anual comercializada. A usina de 350 MW localizada no Rio Grande do Sul tem função estratégica, uma vez que contribui para o Sistema Interligado Nacional como fonte de geração estável, auxiliando no controle de tensão da rede de transmissão da região e na operação segura da segunda interligação Brasil – Uruguai. (CanalEnergia – 12.01.2022)
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Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Mercado livre reage a chuvas e PLD se “normaliza”
O ano de 2022 nem bem começou e parece que traz boas perspectivas para o setor elétrico, principalmente ao mercado livre. Com o elevado volume de chuvas que o país vem registrando os reservatórios estão respondendo bem e o volume em elevação. Em consequência desse fator, associado à sensibilidade dos modelos computacionais ao aumento das vazões, os valores da energia recuaram e, pelo menos por enquanto, deixaram a lembrança da crise hídrica para trás, abrindo oportunidades para compra de energia no ACL. Cinco meses atrás o país discutia a criação da bandeira de escassez hídrica, estávamos com o PLD no teto, o CMO bateu R$ 3 mil por MWh em meados de agosto, programas de redução de demanda, entre outras medidas. Tudo isso porque o país atravessava a sua pior crise hídrica em 91 anos. Hoje agentes do mercado vislumbram valores bem abaixo desses patamares. Contratos da fonte convencional para o mês de janeiro estão saindo na faixa de R$ 68/MWh e para o ano estão cotados em R$ 160/MWh. A fotografia do momento é de que o ano de 2022 deverá ser bem mais tranquilo quando comparado a 2021 com preços mais comportados. Apesar disso, a situação pode mudar, pois é necessário aguardar o final do período úmido. Segundo dados de preços de ofertas feitos na plataforma do Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia para o ano de 2023, apesar das incertezas, o valor está na ordem de R$ 210/MWh. (CanalEnergia – 12.01.2022)
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2 EY publica pesquisa que mapeia necessidades e expectativas do consumidor
A pesquisa Navigating the Energy Transition Consumer Survey, lançada pela EY e que contou com a participação de 34 mil consumidores em 17 países, teve objetivo de entender suas necessidades, valores e expectativas em relação ao consumo de energia. Os dados mostram que existem oportunidades atraentes para as empresas do setor que estiverem dispostas a reformular seus negócios e, assim, inserir os clientes no topo de suas principais prioridades. Para André Flávio, diretor-executivo do setor de Energia da EY., os fornecedores de energia estão enfrentando vários desafios, mas atender às expectativas dos clientes pode ser considerado o mais difícil até agora. As constantes evoluções tecnológicas fazem com que seus hábitos apresentem significativas alterações. De acordo com a pesquisa, 92% dos entrevistados têm em suas residências um novo produto ou serviço relacionado à energia, 86% estão interessados em geração própria, 25% estão considerando a compra de um carro elétrico e 13% pensam em armazenar baterias nos próximos três anos. A pesquisa revela ainda que os consumidores têm demonstrado grande interesse em adquirir novos produtos e serviços ligados à energia quando seus benefícios envolvem economia de dinheiro, economia de tempo e proteção do planeta. Em uma análise geral, os dados revelam que os consumidores estão cada vez mais cientes das questões ligadas à sustentabilidade. (CanalEnergia – 12.01.2022)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Cristina Rosa, João Pedro Gomes, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas e Vinícius José
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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