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IFE: nº 5.320 - 18 de agosto de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Governo e distribuidoras iniciam campanha de uso racional da energia
2 Aneel apresenta mecanismo de bandeiras tarifárias em audiência na Câmara dos Deputados
3 Aneel aprova consulta pública para aprimorar Cadastro Institucional e Notificação Eletrônica
4 Aneel registra DRO para 585,52 MW em projetos de geração solar e termelétrica
5 Rio Grande do Sul abre sala de informações para privatização da CEEE-G
Empresas
1
Cemig tem lucro líquido de R$1,94 bi no 2º trimestre de 2021
2 Cemig conclui recompra de até US$ 500 mi em dívidas no mercado externo
3 Lucro da CGT Eletrosul avança 60% no semestre para R$ 269 mi
4 Copel moderniza sua primeira usina construída no PR
5 Alupar entrega interligação entre Bahia e Espírito Santo
6 Aprovadas novas tarifas da Celesc
7 CEEE-D anuncia saída do Nível 1 de Governança Corporativa da B3
8 SPIC Brasil lança programa de inovação para startups no setor de energia
9 Focus Energia prevê estratégia ainda mais conservadora até fim do ano
10 Renova projeta Alto Sertão III fase A em operação em 2022
11 Isa Cteep desenvolve drone para incinerar objetos em linhas de transmissão
12 Vitreo lança novo fundo de energia limpa
13 Artigo: “AES Brasil já negocia contratos de energia para 2026”
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
CCEE: demanda por energia sobe 3% em julho
2 Armazenamento de energia no SIN é de 32,6%, registra ONS
3 Reservatórios do Sul apontam redução de 0,6 p.p e operam com 36% da capacidade
4 Artigo de Daniel Rittner sobre o risco de déficit na oferta de energia
Mobilidade Elétrica
1
Avião elétrico da Embraer começa testes de voo
2 Embraer: futuro zero carbono na aviação
3 New Auto: Grupo Volkswagen pronto para liderar mobilidade autônoma elétrica
4 BloombergNEF: veículos de combustão interna já chegaram ao seu pico de vendas e devem perder espaço para os elétricos
Inovação
1
Reino Unido: £ 24,3 mi alocados pela ACP para incentivar motores movidos a hidrogênio e células a combustível
2 Reino Unido visa meta de hidrogênio de baixo carbono de 5GW
3 Noruega: Everfuel e ASKO planejam desenvolver infraestrutura para caminhões a hidrogênio
4 Áustria: Linde planeja construir planta de hidrogênio verde
5 Austrália Ocidental apoiará a mistura de hidrogênio na rede de gás com fundo de US $ 2 mi
6 Com projeto-piloto Smart Meter, Enel SP instala 89 mil medidores inteligentes
7 Entrevista - Petrofac vê H2 verde combinando com azul, cinza em 2030
Energias Renováveis
1
Conexão BSB: Líderes da Câmara fecham acordo para votar novas regras para GD no dia 18/08
2 Brasil atinge marca de 700 mil consumidores com GD solar, diz Absolar
3 Crescem os investimentos do setor agropecuário em energia solar
4 Energia solar vai aumentar a demanda por metais básicos
5 Demanda por fontes renováveis está em patamar elevado, avalia AES
6 AES Brasil e BRF serão sócias em parque eólico no RN
7 Bolívia pode ter como alvo as energias renováveis de 2GW até 2030
8 EIA: custo médio de construção eólica onshore dos EUA diminuiu
9 Solar da UE atinge pico recorde
10 Espanha planeja licitação para 3,3 GW de energia solar e eólica
Gás e
Termelétricas
1 PetroRecôncavo quer ter gás mais barato que gigantes para ocupar espaço da Petrobras
2 Aneel autoriza Termoceará a gerar energia com óleo diesel e aumenta CVU da usina
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Aneel propõe regras para entrada, saída e manutenção de agentes do mercado livre
Economia Brasileira
1 Retomada do varejo em 2021 deve ser mais equilibrada
2 Choques levam Genial a prever inflação de 7% este ano
3 Desemprego prolongado cresceu de 2014 a 2019, aponta SPE
4 FGV: IGP-10 de agosto sinaliza IGPs mensais acima de 1%
5 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual
1 FUCUCHIMA, Letícia. “AES Brasil já negocia contratos de energia para 2026”.
2 RITTNER, Daniel. “O risco (real) de déficit na oferta de energia”.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Governo e distribuidoras iniciam campanha de uso racional da energia
Na última segunda-feira (16/08) foi iniciada a primeira fase da campanha publicitária para conscientização sobre o consumo de energia elétrica. O projeto é voltado para orientação da de toda a população e será difundido em meios de comunicação de todo o território nacional. A campanha é uma iniciativa da Aneel, com apoio do MME, e operacionalizada pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica, com recursos do Programa de Eficiência Energética gerido pela agência. O mote da campanha é “Energia elétrica: se desperdiçar, vai faltar”. A ação visa incentivar a população a evitar o desperdício de eletricidade, em meio ao pior cenário de escassez hídrica enfrentado nos últimos 91 anos. A campanha é uma das ferramentas para mitigar a crise, em meio ao crescimento da carga. Na segunda semana de agosto, a carga avançou 9,3% em comparação com 2019, antes da pandemia de Covid-19, e 7,4% ante o mesmo período de 2020. (Brasil Energia – 17.08.2021)
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2 Aneel apresenta mecanismo de bandeiras tarifárias em audiência na Câmara dos Deputados
A Aneel, representada pela diretora Elisa Bastos, participou de Audiência Pública Extraordinária da Câmara dos Deputados, para apresentar o mecanismo de bandeiras tarifárias e as ações da Agência diante da escassez hídrica no Brasil. A diretora da Aneel destacou a importância do sistema de bandeiras para sinalizar com transparência ao consumidor o custo da geração de energia elétrica. “A ideia é que, com base nestas bandeiras, os consumidores possam gerenciar melhor seus gastos com conta de luz, economizando energia no momento da bandeira vermelha”, salientou Elisa. A Agência esclareceu ainda que as bandeiras tarifárias geraram uma economia de mais de R$ 4 bilhões e não representam uma taxa extra ao consumidor, uma vez que este custo já existe e seria cobrado na tarifa de energia elétrica. Sobre a escassez hídrica, a diretora apresentou a campanha da Aneel, lançada no último domingo (15/8) com apoio do MME e operacionalizada pela ABRADEE, sobre o consumo consciente de energia elétrica. (Aneel – 17.08.2021)
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3 Aneel aprova consulta pública para aprimorar Cadastro Institucional e Notificação Eletrônica
A Aneel aprovou, nesta terça-feira (17/8), a abertura da Consulta Pública nº 050/2021 que visa aprimorar o Cadastro Institucional (CDA) e a Notificação Eletrônica da Agência, com o intuito de facilitar e desburocratizar as operações realizadas pelas pessoas físicas e jurídicas e Unidades Organizacionais da Aneel envolvidas no processo. O CDA é um banco de dados cadastrais, onde cada pessoa física ou jurídica deve possuir um único registro, identificado por seu CNPJ ou CPF, com a indicação de um único endereço eletrônico, para fins de notificação eletrônica. A Aneel já está desenvolvendo um novo sistema de cadastro institucional (CDA 2) que substituirá o atual, com integração à base de dados da Receita Federal do Brasil (RFB) e que promoverá a descontinuidade de todos os demais sistemas de cadastro existentes atualmente. (Aneel – 17.08.2021)
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4 Aneel registra DRO para 585,52 MW em projetos de geração solar e termelétrica
A Aneel registrou Requerimentos de Outorga (DRO) para 585,52 MW em projetos de geração nas fontes fotovoltaica e termelétrica. Os empreendimentos visam à produção independente de energia. Na fonte solar fotovoltaica, foram cadastrados 346,5 MW para as usinas Chalana 1 a 7, que pertencem à Chalana Solar Energia, e serão implantadas em Torixoréu, MT. Para as usinas Primavera I a IV, foram cadastrados 176,31 MW. Os empreendimentos pertencem à empresa Complexo Fotovoltaico Primavera, localizadas no município de Banabuiú, CE. Ainda na fonte solar fotovoltaica, foram cadastrados 14,85 MW para a usina Xangrilá 5, da Citlux Empreendimentos e Participações. Ela será construída em Várzea da Palma, MG. Já em termelétrica, FS Agrisolutions Indústria de Biocombustíveis obteve DRO para 47,86 MW da usina FS Primavera, que utilizará cavaco de madeira como combustível. Ela será instalada em Primavera do Leste, MT, e visa à autoprodução de energia elétrica. (Broadcast Energia – 17.08.2021)
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5 Rio Grande do Sul abre sala de informações para privatização da CEEE-G
Após privatizar as áreas de distribuição e transmissão da CEEE Participações, governo do Rio Grande do Sul deu mais um passo na privatização de seus ativos no setor elétrico e liberou o acesso à sala de informações da geradora CEEE-G. A expectativa é vender a companhia entre o final deste ano e o início de 2022, e a CPFL tem interesse em participar do leilão. De acordo com informações divulgadas pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do Rio Grande do Sul (Sema/RS), a geradora é composta por oito Pequenas Centrais Hidrelétrica (PCHs) e duas Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) com potência instalada de 1.253,71 megawatts (MW), sendo 909,9 MW próprios e 343,81 MW em participações em projetos através de consórcios ou Sociedades de Propósito Específico (SPEs). (Broadcast Energia – 17.08.2021)
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Empresas
1 Cemig tem lucro líquido de R$1,94 bi no 2º trimestre de 2021
A Cemig apresentou lucro líquido de R$ 1,94 bilhão no segundo trimestre de 2021, crescimento de 80% em relação ao mesmo período de 2020. Já o Ebitda, que é o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização teve alta de 38,8% no segundo trimestre, em R$ 2,59 bilhões. A variação positiva é devida, basicamente, ao reconhecimento dos ganhos com a repactuação do risco hidrológico, à alienação de ativos mantidos para venda (Light) e ao aumento da margem bruta no primeiro semestre de 2021, informa a empresa. A empresa fechou o trimestre em R$7 bilhões de caixa. A empresa disse que o resultado foi bastante influenciado por um salto de 112,7% no Ebitda da Cemig GT, para 1,7 bilhão de reais, diante de fatores como um reconhecimento de R$ 910 milhões pelo ressarcimento do risco hidrológico (GSF). (CanalEnergia – 17.08.2021)
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2 Cemig conclui recompra de até US$ 500 mi em dívidas no mercado externo
A Cemig concluiu a oferta de aquisição em dinheiro (tender offer), por parte de Cemig GT, de títulos de dívida no mercado externo de sua emissão, com vencimento em 2024, remunerados a 9,25% ao ano, no valor de até US$ 500 milhões. A estatal mineira disse ainda que a oferta pública expirou às 23h59 (horário de Nova Iorque), do dia 13 de agosto. Segundo a empresa, até o horário de encerramento, US$ 500 milhões foram aceitos pelos investidores. A Tender Offer está sendo realizada exclusivamente para investidores no mercado exterior e não será registrada na CVM ou oferecida no Brasil. (CanalEnergia – 17.08.2021)
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3 Lucro da CGT Eletrosul avança 60% no semestre para R$ 269 mi
A CGT Eletrosul teve lucro de R$ 269 milhões no primeiro semestre de 2021. Segundo a empresa, o valor é 60% superior ao apurado no mesmo período de 2020, quando teve um lucro de R$ 169 milhões. O balanço favorável decorre principalmente da menor exposição cambial e do impacto positivo na receita do segmento de transmissão. A receita bruta de transmissão, geração e outros negócios somou R$ 1,751 bilhão nos seis primeiros meses, enquanto no mesmo intervalo de tempo em 2020 foi de R$ 1,471 bilhão. Já o Ebitda – resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização – teve aumento de 248%, alcançando R$ 629 milhões. No mesmo período de 2020, foram computados R$ 181 milhões, dado o registro de provisões, em especial para devolução de valor relativo à revisão da receita de transmissão do contrato prorrogado. (CanalEnergia – 17.08.2021)
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4 Copel moderniza sua primeira usina construída no PR
A Copel informou que vai investir cerca de R$ 5 milhões na modernização da Central Geradora Hidrelétrica (CGH) Chopim I – primeira usina construída pela empresa no Paraná, entre os anos de 1961 e 1965. As obras já foram iniciadas e devem ser concluídas até março de 2022. Ao todo, a planta possui 1,98 MW de potência instalada, dividido em duas unidades geradoras impulsionadas por turbinas tipo Kaplan. Segundo a companhia, ao longo dos quase 60 anos de operação, a instalação foi atingida por várias enchentes provocadas pela elevação súbita de nível das águas do rio Chopim, comprometendo a vida útil de alguns equipamentos.Além disso, o projeto da Copel contempla a adoção de novas tecnologias e equipamentos que permitirão a operação remota da usina. (Brasil Energia – 17.08.2021)
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5 Alupar entrega interligação entre Bahia e Espírito Santo
A Alupar iniciou a operação do eixo em 500 kV que liga as subestações de Ibicoara (BA) a de Rio Novo do Sul (ES). Os empreendimentos envolvem 975 km de linhas, com 21.333 toneladas de cabos condutores, e 1.808 torres. Já as subestações possuem 2.850 MVA em capacidade de transformação. De acordo com a companhia, boa parte do processo de construção dos ativos foi realizado durante a pandemia e “mostra-se muito importante para a estratégia de operação do Sistema Interligado Nacional (SIN) durante esse cenário de crise hídrica, além de evidenciar a necessidade de escoamento maior das regiões Norte e Nordeste para as regiões Sudeste e Centro-Oeste”. (Brasil Energia – 17.08.2021)
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6 Aprovadas novas tarifas da Celesc
A diretoria da Aneel aprovou, nesta terça-feira (17/8), o resultado da Revisão Tarifária Periódica da Celesc Distribuição S.A – distribuidora que atende a cerca de três milhões de unidades consumidoras catarinenses. Para os consumidores residenciais o aumento foi de 5,17%, para os consumidores cativos de baixa tensão o aumento foi de 5,83%, já para os consumidores de alta tensão a revisão tarifária foi de 5,34%, gerando um efeito médio ao consumidor de 5,65%. As revisões tarifárias estão previstas nos contratos de concessão e têm por objetivo alcançar o equilíbrio das tarifas com base na remuneração dos investimentos das empresas voltados para a prestação dos serviços de distribuição e a cobertura de despesas efetivamente reconhecidas pela Aneel. (Aneel – 17.08.2021)
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7 CEEE-D anuncia saída do Nível 1 de Governança Corporativa da B3
A CEEE-D informou ao mercado que na última segunda-feira, 16 de agosto, foi realizada a Assembleia Geral Extraordinária da Companhia e nela ficou aprovado, entre outras matérias, a saída da Companhia do Nível 1 de Governança Corporativa da B3. Em decorrência da saída da Companhia do Nível 1, as ações da Companhia passarão a ser negociadas no Segmento Básico de listagem da B3 a partir do dia 18 de agosto de 2021, nos termos do Ofício 406/2021-DIE, da B3. (CanalEnergia – 17.08.2021)
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8 SPIC Brasil lança programa de inovação para startups no setor de energia
A SPIC Brasil, em parceria com a consultoria de inovação G.A.C. Group, lança o seu programa de inovação aberta – Geração Inovação. A fase atual do programa é de uma chamada de inovação aberta, dentro do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica da Aneel. As inscrições estão disponíveis até 20 de setembro para startups, empresas de base tecnológica, centros de pesquisa e universidades. O objetivo do programa é estimular o aprimoramento de novas soluções para auxiliar nos desafios diários e futuros do setor energético. Para se inscrever, é só visitar o site da SPIC Brasil, e, na área do Geração Inovação, acessar o link que fará o direcionamento para o site do programa, onde será possível conferir os detalhes no regulamento. (CanalEnergia – 17.08.2021)
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9 Focus Energia prevê estratégia ainda mais conservadora até fim do ano
Após mais que dobrar o seu lucro no segundo trimestre, chegando a R$ 17,7 milhões, a Focus Energia segue focada na implementação de seus projetos, como nos 671 MW solares de Futura 1, previsto para operar em abril de 2022 na Bahia, além da alocação de recursos em um pipeline diversificado, seja organicamente ou via fusões e aquisições. Segundo o CEO da companhia, Alan Zelazo, a estratégia na comercialização seguirá ainda mais conservadora para o segundo semestre devido à atual crise hídrica e configuração de operação do SIN, com muito despacho termelétrico e o descompasso entre preço e valor da energia. A ideia é vender a energia na forma convencional a partir dos 22 parques fotovoltaicos previstos no projeto Futura 1 para num eventual adiamento da entrada em operação dos ativos a empresa poder administrar um swap para a energia incentivada. (CanalEnergia – 17.08.2021)
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10 Renova projeta Alto Sertão III fase A em operação em 2022
A Renova projeta terminar as obras da Fase A de Alto Sertão III (460 MW, BA) em meados de 2022. Segundo a empresa, as atividades no canteiro de obras foram retomadas e no momento há cerca de 600 pessoas trabalhando no local. Segundo Marcelo Melliet, diretor-presidente e diretor de RI da Renova, foram realizadas inspeções nos equipamentos que a empresa já havia adquirido e que não houve surpresas. Esse fator reforçou a projeção de início da operação comercial. O diretor comentou ainda que a venda da Brasil PCH para a Mubadala foi o gatilho que viabiliza a retomada da empresa que está em recuperação judicial. Esse processo, segundo a legislação de quando aprovada, vai até o final de 2022. Dos recursos que entrarão no caixa da empresa, detalhou ele, serão utilizados para o pagamento do DIP junto à Quadra Investimentos que têm juros acima da média do mercado por ser a empresa uma organização em RJ, R$ 115 milhões ao BNDES e outros R$ 102 milhões ao Citi. (CanalEnergia – 17.08.2021)
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11 Isa Cteep desenvolve drone para incinerar objetos em linhas de transmissão
A Isa Cteep desenvolveu um drone capaz de incinerar objetos que caem nas linhas de transmissão e que podem afetar o fornecimento de energia elétrica, como balões e pipas, por exemplo. A tecnologia é pioneira no Brasil e foi criada em parceria com a Drone Power. O aparelho reduz em mais de 80% o tempo para a remoção de objetos e dispensa, na maioria das vezes, a interrupção da prestação do serviço. O projeto foi desenvolvido por meio do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico (P&D), regulado pela Aneel, e integra o Programa de inovação em Produtividade da Manutenção da empresa. De acordo com a Isa Cteep, desde o ano passado, a companhia intensificou o uso de drones em suas atividades, otimizando a inspeção dos ativos com mais eficiência, segurança e ganhos ambientais. No total, a empresa investiu aproximadamente R$ 14,2 milhões em projetos de inovação em 2020. (Brasil Energia – 17.08.2021)
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12 Vitreo lança novo fundo de energia limpa
A gestora Vitreo lançou o fundo Vitreo Energia Limpa FIA nesta terça-feira (17). O produto chega ao mercado como forma de ampliar as oportunidades de investimento em ESG, sigla para o tripé Ambiental, Social e Governança. Em meio à crise hídrica por conta do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, a alocação em outros tipos de energia limpa, ou seja, a energia proveniente de matriz energética não poluente, chama atenção dos investidores. O produto tem aplicação mínima inicial de R$ 100 e é voltado para todos os perfis de investidores, sendo uma opção relevante para a diversificação da carteira. (O Estado de São Paulo – 17.08.2021)
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13 Artigo: “AES Brasil já negocia contratos de energia para 2026”
Em artigo publicado no jornal Valor Econômico, Letícia Fucuchima trata dos planos futuros de energia da AES Brasil. Segundo a autora, “a AES Brasil tem enxergado forte demanda no mercado para contratação de energia de longo prazo, um bom sinal para seu plano de avançar com a construção de dois projetos eólicos no Nordeste e desenvolver um novo empreendimento solar em Minas Gerais.” Ela conclui que “apesar do cenário favorável a novas parcerias no mercado livre, o executivo da AES Brasil pondera que, assim como outras geradoras, a companhia também têm encontrado dificuldade para precificar seus projetos de geração. Um dos fatores de incerteza é o preço do aerogerador, que acabou sendo muito impactado pela disparada dos preços de commodities, especialmente do aço.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 18.08.2021)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CCEE: demanda por energia sobe 3% em julho
O Brasil consumiu 61.494 MW médios de energia em julho, volume 3,1% maior que o registrado no mesmo mês do ano passado, apontam os dados preliminares da CCEE, que avalia o cenário como positivo, equilibrado e em linha com o esperado. Na comparação com 2019, a alta foi de 3,8%. Para a organização, o avanço da demanda no SIN está atrelado ao bom desempenho dos principais setores da economia que adquirem eletricidade no mercado livre. O consumo nesse segmento aumentou 12,1% frente a 2020, considerando as novas cargas que migraram para o ambiente nos últimos 12 meses. Ao excluir da conta as novas unidades, o crescimento seria de 7,1%. Já o mercado regulado recuou 1,3% se consideradas as cargas que saíram desse ambiente no último ano. E mesmo se a comparação for feita com o mesmo volume de cargas de julho do ano passado, haveria retração de 1,1%. Considerando a migração nos 15 setores monitorados, saneamento foi o ramo que registrou a maior taxa de crescimento (32,9%), seguido pela indústria têxtil (20,9%), comércio (20,4%), indústria de veículos (16,0%) e a metalurgia e produtos de metal (14,3%). Nessa leitura, apenas o setor de bebidas recuou, apresentando 6,9%. Ao retirar as novas adesões dos últimos 12 meses, o segmento de têxteis estaria na frente do ranking, alta de 17,5% no consumo, à frente dos setores de veículos (13,9%), metalurgia e produtos de metal (13,5%) e extração de minerais metálicos (12,1%). Nesse cenário, seria observada uma retração em bebidas (-10,7%), serviços (-5,5%), comércio (-2,5%) e telecomunicações (-2,4%). O Nordeste foi a única região que registrou aumento no consumo de energia em todos os estados no mês de julho, com destaque para o Rio Grande do Norte, que avançou 12% em relação ao mesmo período de 2020. No Sudeste, o Espírito Santo registrou a maior alta (10%) e no Centro-Oeste, Goiás foi a única região que teve acréscimo (1%). No Norte do país, o Pará liderou com avanço de 6%. (CanalEnergia – 17.08.2021)
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2 Armazenamento de energia no SIN é de 32,6%, registra ONS
O SIN registrou no fim da última segunda-feira (16/08) o armazenamento de 32,6% de sua capacidade máxima, de acordo com o Informativo Preliminar Diário de Operação, do ONS, divulgado nesta terça (17/08). O volume identificado apresentou queda de 0,2 pontos percentuais em relação ao dia anterior. No mês, a variação de energia acumulou baixa de 2,8%. O submercado Sudeste/Centro-Oeste registrou nível de 24,1%, queda de 0,2 pontos percentuais em comparação com o dia anterior. No mês, o armazenamento acumulou uma variação negativa de 1,9%. No Nordeste, o IPDO apontou armazenamento de 51,8%, queda de 0,1 ponto ante a véspera. O acumulado do mês registra variação de -3,0%. O subsistema Norte registrou 75,6% de sua capacidade, declínio de 0,3 pontos frente ao dia anterior. O acumulado do mês apresentou variação negativa de 3,5%. Por fim, o Sul apresentou nível de 36,0% de armazenamento, redução de 0,6 pontos percentuais em relação à quantidade verificada pelo ONS no dia anterior. A energia acumulada dos reservatórios variou -12,0% no acumulado do mês. (Brasil Energia – 17.08.2021)
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3 Reservatórios do Sul apontam redução de 0,6 p.p e operam com 36% da capacidade
A região Sul voltou a ter maior recuo entre todos os submercados, apontando uma diminuição de 0,6 ponto percentual e estando com 36% de sua capacidade, na última segunda-feira, 16 de agosto, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia retida é de 7.169 MW mês e ENA aponta 3.573 MW med, valor que corresponde a 26% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 25,83% e 52%, respectivamente A Região Norte apresentou redução, com 0,3 p.p e trabalha com 75,6%. A energia armazenada marca 11.463 MW mês e ENA é de 2.546 MW med, equivalente a 80% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 92,69%. Já o submercado do Sudeste/Centro-Oeste teve uma redução de 0,2 p.p e opera com 24,1% do armazenamento. A energia armazenada mostra 49.104 MW mês e a ENA aparece com 12.557 MW med, o mesmo que 62% da MLT. Furnas admite 20,66% e a usina de São Simão marca 24,87%. A Região Nordeste teve recuo de 0,1 p.p e trabalha com 51,8%. A energia armazenada indica 26.751 MW mês e a energia natural afluente computa 1.377 M MW med, correspondendo a 44% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 50,69%. (CanalEnergia – 17.08.2021)
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4 Artigo de Daniel Rittner sobre o risco de déficit na oferta de energia
Em artigo publicado no Valor Econômico, Daniel Rittner, repórter especial de Brasília, trata das projeções de risco hidrológico. Segundo o autor, “as simulações para a operação do sistema elétrico brasileiro são feitas com base em um modelo computacional (...). Um risco de déficit igual ou inferior a 5%, no atendimento à demanda por energia, é considerado aceitável pelas autoridades. Zerá-lo seria tecnicamente possível, mas absolutamente antieconômico, porque faria os consumidores pagarem demais por um evento com baixa probabilidade de ocorrência”. Ele conclui que “ao governo cabe absoluta transparência na gestão da crise e comunicação em linguagem simples com a sociedade. Aos pequenos consumidores vale identificar onde há “excessos” - o aparelho de ar condicionado com força máxima e a 18ºC é, hoje em dia, o freezer de 2001. Aos grandes consumidores industriais, o recado é dado por Stefano Angioletti, diretor da Grid Energia, consultoria sediada em Belo Horizonte: ‘As empresas precisarão de grande domínio dos seus processos de produtivos, com uma gestão mais refinada e forte planejamento operacional, com boas decisões sobre estocar produtos ou alternar turnos de trabalho. E contar com preços altos de energia em 2022’”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 18.08.2021)
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Mobilidade Elétrica
1 Avião elétrico da Embraer começa testes de voo
A Embraer iniciou em agosto os testes de voo de seu primeiro avião elétrico em Gavião Peixoto, no interior de São Paulo. O modelo demonstrador foi desenvolvido para avaliar novas tecnologias e soluções de propulsão aeronáutica 100% elétricas e sustentáveis. O desenvolvimento da aeronave faz parte do plano da empresa de alcançar operações neutras em carbono até 2040. O avião é resultado da parceria da Embraer com as provedoras de soluções de mobilidade elétrica WEG e EDP. Segundo a companhia, a estratégia de inovação aberta vem acelerando o desenvolvimento das tecnologias necessárias para aumentar a eficiência energética de futuras aeronaves. Os primeiros testes tripulados estão analisando potência, desempenho, controle, gerenciamento térmico e segurança de operação do avião. O objetivo da Embraer é demonstrar em condições reais os resultados obtidos em simulações de computador e laboratório, em curso desde o segundo semestre de 2019. (Tecmundo – 16.08.2021)
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2 Embraer: futuro zero carbono na aviação
A Embraer tem buscado alcançar ganhos de eficiência no desempenho das aeronaves, reduzindo seu consumo e emissões de gases que contribuem para o aquecimento global. A companhia implantou metas de ESG e vem buscando uma nova geração de energia renovável, a transição para operações neutras em carbono até o ano de 2040 e emissões líquidas zero de carbono até 2050. A aeronave eVTOL (aeronave elétrica de pouso e decolagem vertical), também conhecida como EVA (Electric Vertical Aircraft ou aeronave elétrica vertical), desenvolvida pela Eve, empresa de Mobilidade Aérea Urbana da Embraer, também deve, em breve, utilizar a tecnologia embarcada no modelo elétrico em teste. O plano é lançar a aeronave com emissão zero até 2026. Além da busca de emissão zero, o pilar social das metas ESG da empresa incluem programas sociais e iniciativas educacionais como 25% de mulheres no programa de mestrado em engenharia aeronáutica da Embraer (PEE) até 2025 e o programa ‘Social Tech’, com foco na qualificação em tecnologia de 1.500 pessoas de grupos minorizados até 2025. (Tecmundo – 16.08.2021)
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3 New Auto: Grupo Volkswagen pronto para liderar mobilidade autônoma elétrica
A Volkswagen apresentou um plano para transformar o Grupo numa empresa de mobilidade orientada por software. A nova estratégia traçada até 2030, designada New Auto, combina a aposta em marcas poderosas, plataformas tecnológicas globais e em sinergias que potenciam novas fontes de receita. Até 2030, o Grupo planeia reduzir a sua pegada de carbono por carro em 30% ao longo do seu ciclo de vida, em relação a 2018, em conformidade com o Acordo de Paris. No mesmo período, a quota de veículos elétricos a bateria deverá aumentar para 50%. Com foco na inovação baseada em software, o CEO da empresa, Herbert Diess realça os três vetores principais da atividade do grupo nos próximos anos: tecnologia, velocidade e escala. (SAPO – 16.08.2021)
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4 BloombergNEF: veículos de combustão interna já chegaram ao seu pico de vendas e devem perder espaço para os elétricos
Enquanto a venda de carros com combustão interna já atingiu seu pico, os veículos elétricos vão compor dois terços do mercado automotivo global em 2040, estima relatório da BloombergNEF (New Energy Finance) divulgado nesta segunda-feira (16). Os motivos para o cenário otimista abrangem desde a queda no custo das baterias à expansão da infraestrutura para carregamento em rodovias e locais públicos. Segundo o relatório, a venda de carros elétricos no mundo deve crescer de 3 milhões em 2020 para 66 milhões em 2040. A China, maior produtora de baterias de íon-lítio no planeta, deve liderar a transição, seguida pelos países da União Europeia (junto com Turquia, Rússia e Israel). Espera-se ainda que os veículos híbridos abocanhem uma fatia do mercado de carros com combustão interna, enquanto os automóveis movidos a hidrogênio continuarão a ser uma porção pequena na indústria. A queda no custo das baterias foi o fator mais significativo para a crescente Ao menos na Europa, modelos elétricos devem ficar mais baratos que os carros com combustão interna no meio da atual década. Não apenas os carros elétricos terão maior preferência nos próximos anos, como outros tipos de transporte que não queimam fumaça. De acordo com o relatório da BloombergNEF, a taxa de adoção de ônibus e veículos de duas a três rodas com baterias recarregáveis deve subir, respectivamente, de 39% para 77% e 44% para 83% nos próximos 20 anos. (Olhar Digital – 16.08.2021)
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Inovação
1 Reino Unido: £ 24,3 mi alocados pela ACP para incentivar motores movidos a hidrogênio e células a combustível
O governo e a indústria do Reino Unido forneceram financiamento de £ 24,3 milhões (US $33,4 milhões) em apoio a dois projetos inovadores de hidrogênio visando tempos de carregamento de células de combustível e motores movidos a hidrogênio para transporte comercial. Ambos os projetos receberão financiamento como parte de um investimento mais amplo revelado hoje (18 de agosto), que viu o Centro de Propulsão Avançado (APC) receber um total de £ 91,7 milhões ($126 milhões) para acelerar a indústria automotiva para zero emissões. Jonathan Atkinson, Diretor Executivo da Cummins On-highway Business na Europa, disse: “Este projeto irá acelerar significativamente o ritmo de desenvolvimento de motores a hidrogênio, garantindo que o Reino Unido esteja na vanguarda desta nova tecnologia empolgante que desempenhará um papel significativo na descarbonização da frota global de veículos comerciais.” (H2 View – 18.08.2021)
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2 Reino Unido visa meta de hidrogênio de baixo carbono de 5GW
O governo do Reino Unido publicou sua Estratégia de Hidrogênio, confirmando seu compromisso de atingir 5 GW de capacidade instalada de hidrogênio de baixo carbono até 2030. A estratégia define a base de como o governo do Reino Unido trabalhará com a indústria para atingir a meta, o projeto descreve uma abordagem de “via dupla” para apoiar várias tecnologias, incluindo a produção de hidrogênio com captura eletrolítica “verde” e “azul” de carbono. Também fará uma revisão para apoiar o desenvolvimento da rede necessária e da infraestrutura de armazenamento para sustentar um setor de hidrogênio próspero. Uma economia de hidrogênio em todo o Reino Unido poderia valer £ 900 milhões e criar mais de 9.000 empregos de alta qualidade até 2030, podendo chegar a 100.000 empregos e valer até £ 13 bilhões em 2050. A análise do governo sugere que 20-35% do consumo de energia do Reino Unido até 2050 poderia ser à base de hidrogênio, ajudando a reduzir as emissões em 78% até 2035, uma visão compartilhada pelo Comitê de Mudança Climática independente do Reino Unido. Mais detalhes serão revelados em 2022 sobre a estratégia de produção do governo. (Renews - 17.08.2021)
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3 Noruega: Everfuel e ASKO planejam desenvolver infraestrutura para caminhões a hidrogênio
As empresas assinaram uma carta de intenção (LoI) sob a qual irão cooperar para o desenvolvimento de infraestrutura de hidrogênio verde e apoiar a aquisição de veículos a hidrogênio, visando a descarbonização do setor de transporte na Noruega. A parceria irá fornecer apoio mútuo para os pedidos de subsídio público de cada um para financiar a aquisição de caminhões e o desenvolvimento de estações de hidrogênio, isso inclui, se necessário, a produção de hidrogênio para cobrir a demanda ao longo do corredor de tráfego selecionado. As empresas optaram por implementar a infraestrutura de hidrogênio em escala real no corredor Oslo - Trondheim. (Everfuel – 18.08.2021)
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4 Áustria: Linde planeja construir planta de hidrogênio verde
A Linde, uma empresa química multinacional global, está planejando construir e operar uma usina de produção do hidrogênio verde na Áustria. A planta contará com eletrolisadores que terá a água como reagente e serão alimentados por energia renovável para assim produzir o combustível de forma limpa. Os eletrolisadores serão do tipo de membrana de troca de prótons (PEM), e, ao todo, fornecerão uma capacidade eletrolítica de 2MW para a planta. Em termos de destinação, o hidrogênio será utilizado no processo de fabricação de semicondutores da Infineon como parte do plano da empresa para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Espera-se que a planta esteja apta a funcionar já no ano de 2022. (H2 View – 18.08.2021)
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5 Austrália Ocidental apoiará a mistura de hidrogênio na rede de gás com fundo de US $ 2 mi
As misturas de hidrogênio podem entrar em breve na rede de gás da Austrália Ocidental (AO) com a ATCO recebendo A $2 milhões ($1,45 milhão) do Fundo de Hidrogênio Renovável da AO. Revelado hoje (18 de agosto), o financiamento apoiará um dos maiores projetos de mistura da Austrália, com cerca de 2.500 conexões, e verá hidrogênio renovável misturado em seções discretas da rede de distribuição de gás do estado. Espera-se que o projeto ajude a atingir a meta do governo de distribuir hidrogênio renovável na rede até 2022 e a meta de longo prazo de combinar até 10% de toda a rede até 2030. Patrick Creaghan, diretor administrativo e diretor de operações da ATCO na Austrália, disse: “[...] À medida que a mistura se estende ainda mais na rede, e em concentrações mais altas, nos próximos anos, prevê-se que esse investimento impulsione ainda mais o crescimento da indústria de hidrogênio renovável. [...] Isso inclui o Parque de Inovação de Energia Limpa proposto pela ATCO, recentemente apoiado pela ARENA e atualmente em desenvolvimento no meio-oeste da Austrália Ocidental.” (H2 View – 18.08.2021)
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6 Com projeto-piloto Smart Meter, Enel SP instala 89 mil medidores inteligentes
Com a meta de instalar 300 mil medidores inteligentes através do projeto-piloto Smart Meter, a Enel SP já instalou 89 mil equipamentos nos bairros de Perus e Pirituba, Zona Oeste da capital paulista. A previsão é de instalar mais 150 mil medidores inteligentes na região até março do próximo ano. A iniciativa está sendo realizada no âmbito do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Aneel. Os medidores inteligentes integram uma solução digital inteligente, desenvolvida com tecnologia Enel, que permitirá aos consumidores monitorar e otimizar seu consumo de energia de forma fácil e transparente, além de permitir à distribuidora executar algumas atividades remotamente, com o objetivo constante de aprimorar a qualidade do serviço. A distribuidora informou que a substituição do medidor não implica na cobrança de uma taxa extra e está sendo apoiada por uma ampla campanha de informações junto aos clientes beneficiados. (CanalEnergia – 17.08.2021)
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7 Entrevista - Petrofac vê H2 verde combinando com azul, cinza em 2030
Em entrevista ao Renewables Now, Jonathan Carpenter, vice-presidente da Petrofac, New Energy Services, fala sobre as oportunidades e desafios que vêm com o desenvolvimento do hidrogênio verde, e as expectativas da empresa para o futuro do setor. Segundo o vice-presidente, a empresa espera que o seu negócio de serviços de hidrogênio cresça fortemente, continuando o ritmo de 2021, onde fecharam 10 contratos cobrindo CCUS, hidrogênio azul e verde e resíduos para combustíveis no primeiro semestre do ano. Esses são contratos de conceito e FEED em estágio inicial e têm o potencial de se desenvolver em prêmios de projetos materiais, alavancando a oferta diferenciada de clientes com vida útil de ativos da empresa. Jonathan Carpenter afirma que até o final da década o hidrogênio verde será pelo menos competitivo com o hidrogênio azul e provavelmente até com o hidrogênio cinza, com a economia do projeto determinando aquele que domina. Complementa ainda que hoje para projetos de hidrogênio azul ou verde há desafios, porém, no futuro, esses desafios diminuirão. (Renewables Now - 18.08.2021)
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Energias Renováveis
1 Conexão BSB: Líderes da Câmara fecham acordo para votar novas regras para GD no dia 18/08
Líderes da Câmara fecharam acordo para votação do projeto de lei que prevê novas regras para quem produz a própria energia, a chamada geração distribuída (GD), nesta quarta-feira, 18. A informação foi publicada pelo relator do PL, deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), nas redes sociais. Conforme informou o Broadcast Energia na semana passada, governo, deputados e associações do setor elétrico chegaram a um consenso em relação à proposta. Nos últimos meses, um embate entre as distribuidoras e associações do setor de energia solar impediu que o texto fosse votado. Apesar de entrar na pauta mais de vinte vezes, o texto nunca chegou a ser analisado. (Broadcast Energia – 17.08.2021)
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2 Brasil atinge marca de 700 mil consumidores com GD solar, diz Absolar
Um levantamento feito pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica apontou que o Brasil acaba de ultrapassar a marca de 700 mil unidades consumidoras com geração própria de energia a partir da fonte solar. Ainda de acordo com a Absolar, a modalidade representa mais de 6,3 GW de potência instalada operacional, sendo responsável pela atração de mais de R$ 32 bilhões em novos investimentos ao país, agregando mais de 189 mil empregos acumulados no período, espalhados pelas cinco regiões nacionais. Em número de unidades consumidoras que utilizam a geração própria de energia solar, os consumidores residenciais estão no topo da lista, representando 75,5% do total. Em seguida, aparecem consumidores dos setores de comércio e serviços (14,8%), produtores rurais (7,2%), indústrias (2,1%), poder público (0,4%) e outros tipos, como serviços públicos (0,02%) e iluminação pública (0,01%). (CanalEnergia – 17.08.2021)
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3 Crescem os investimentos do setor agropecuário em energia solar
Os investimentos do setor agropecuário em energia solar no país, que somaram R$ 1,26 bilhão entre 2013 e 2019, ganharam tração e chegaram a R$ 1,67 bilhão apenas em 2020. O levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), mostra, ainda, que no primeiro semestre deste ano o montante superou R$ 1,1 bilhão, alçando o total já aplicado a R$ 4,04 bilhões. Nas contas da Absolar, de 2012 ao fim de julho deste ano os investimentos em energia solar no Brasil atingiram R$ 32,21 bilhões, incluindo todos os setores. A participação do agro, assim, representou 12,5% do total no período. Em potência gerada, o agro representa 13,3% atualmente, com 839 megawatts (MW) dos 6.310 MW totais. (Valor Econômico – 17.08.2021)
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4 Energia solar vai aumentar a demanda por metais básicos
A energia solar vai impactar significativamente a demanda por alumínio, cobre e zinco no mundo, com o uso de todos os três metais no setor devendo dobrar até 2040, de acordo com relatório da consultoria Wood Mackenzie. Contudo, à medida que os governos cumprem seus compromissos de limitar o aquecimento global a 2°C e além, a necessidade de energia solar se tornará maior e a demanda por vários metais básicos deverá aumentar. Com usinas de energia solar em grande escala com vida útil estimada de pelo menos 30 anos, apenas os revestimentos de zinco podem oferecer proteção contra corrosão de baixo custo por períodos tão longos, segundo a consultoria. Estima-se que as instalações de energia solar representam atualmente cerca de 0,4 Mt do consumo global de zinco, com esse número projetado para crescer para 0,8 Mt até 2040 no caso-base da Wood Mackenzie. Nos cenários para limitar o aumento das temperaturas globais a 1,5°C e 2°C, o crescimento do consumo variará de 1,7 Mt a 2,1 Mt, respectivamente, em 2040. (Brasil Energia – 17.08.2021)
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5 Demanda por fontes renováveis está em patamar elevado, avalia AES
A AES Brasil está otimista com o movimento de consumidores livres e autoprodutores por projetos de fontes renováveis neste ano. Um dos motivos é a perspectiva de final de incentivos na forma de TUSD e TUST que pode variar entre 50% a 100% da tarifa, outro ponto é a volatilidade da energia, e ainda, as pressões da agenda ESG bem como a busca por ser Net Zero em carbono até um determinado período de tempo. Tanto é assim que a empresa continua a negociar com potenciais clientes para fechar novos contratos ainda este ano, seja em autoprodução, como feito com a BRF, acordo anunciado nesta terça-feira, 16 de agosto, seja em PPAs de longo prazo. Segundo o diretor de Relacionamento com o Cliente da empresa, Rogério Jorge, o mercado está com alta demanda e que é possível novas notícias nesse sentido, tanto da AES quanto de outras empresas. (CanalEnergia – 17.08.2021)
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6 AES Brasil e BRF serão sócias em parque eólico no RN
A AES Brasil e a BRF fecharam a formação de uma joint venture para o fornecimento de energia eólica no Complexo Eólico Cajuína, cujo potencial do cluster é de até 1,5 GW. O acordo envolve o investimento em um parque de 160 MW de capacidade, o equivalente a 92 MW médios de energia assegurada. O investimento estimado de aproximadamente R$ 825 milhões. O fornecimento de energia para a BRF será de 80 MW médios comercializados por meio de um contrato com prazo de 15 anos a ser firmado entre a joint venture e a produtora de alimentos. O início de vigência é 2024. As obras deverão ser iniciadas já no último trimestre deste ano e contará com máquinas da Nordex Acciona na plataforma de 5,x MW cada unidade. (CanalEnergia – 17.08.2021)
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7 Bolívia pode ter como alvo as energias renováveis de 2GW até 2030
A Bolívia tem potencial para instalar 2GW de capacidade de energia renovável até 2030, de acordo com um relatório encomendado pela Embaixada do Reino Unido para o país latino-americano. Outras descobertas importantes do relatório incluem a conclusão de que a Bolívia está em uma posição ideal para empreender uma transição bem-sucedida e que tal transição representa uma oportunidade sustentável e econômica para o país. O relatório também descobriu que a Bolívia tem altos níveis de recursos naturais, que podem ser desenvolvidos para financiar a transição energética ou usados para criar armazenamento de energia. (Renews - 17.08.2021)
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8 EIA: custo médio de construção eólica onshore dos EUA diminuiu
De acordo com a Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA), a capacidade de geração eólica onshore dos EUA aumentou 74% de 2013 a 2019 para um total de 104 GW, incluindo 9,6 GW construídos em 2019. O custo médio de construção dos EUA para geradores eólicos onshore caiu de US $ 1895 / kW em 2013 para US $ 1391 / kW em 2019, de acordo com os dados de custo de construção mais recentes da EIA. No entanto, a capacidade eólica e os custos de construção variam significativamente por região. Os custos médios de construção eólica onshore para o Electric Reliability Council of Texas (ERCOT), que administra aproximadamente 90% da carga elétrica do Texas, totalizaram US $ 1114 / kW em 2019 e foram mais baratos do que a média dos EUA naquele ano. (Energy Global - 17.08.2021)
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9 Solar da UE atinge pico recorde
Uma nova análise feita pelo think tank de energia Ember revela que, pela primeira vez, os painéis solares geraram um décimo da eletricidade da UE-27 durante seus meses de pico de junho e julho deste ano. Os painéis solares geraram 39 terawatts-hora em junho-julho de 2021, contra 28TWh no mesmo período em 2018. Oito países da UE estabeleceram um novo recorde solar durante o pico do verão deste ano: Estônia, Alemanha, Hungria, Lituânia, Holanda, Polônia, Portugal e Espanha. Sete países da UE geraram mais de um décimo de sua eletricidade de painéis solares em junho-julho de 2021, com Holanda (17%), Alemanha (17%), Espanha (16%), Grécia (13%) e Itália (13%) abrindo o caminho. (Renews - 18.08.2021)
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10 Espanha planeja licitação para 3,3 GW de energia solar e eólica
O governo espanhol anunciou na terça-feira uma licitação para 3,3 GW de capacidade de energia renovável a ser realizada em outubro com foco em projetos com prazos de execução acelerados. Da capacidade total almejada, 1.500 MW são reservados para energia eólica onshore e 700 MW para projetos solares fotovoltaicos (PV). Tecnologia neutra e esquemas solares distribuídos de até 5 MW podem competir por 200 MW e 300 MW, respectivamente. Os 600 MW restantes são uma cota “ultrarrápida” para projetos de energia eólica e solar fotovoltaica em estágio avançado planejados para entrar em operação dentro de oito meses a partir da premiação, antes do verão de 2022. (REVE - 17.08.2021)
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Gás
e Termelétricas
1 PetroRecôncavo quer ter gás mais barato que gigantes para ocupar espaço da Petrobras
Maior produtora de petróleo e gás natural em campos maduros terrestres no Brasil, a PetroRecôncavo lidera, ao lado da Shell, a corrida para ocupar o espaço que está sendo abandonado pela Petrobras no fornecimento de gás natural a distribuidoras e indústrias do Nordeste do País. Seu trunfo é o preço do gás e o acesso fácil à infraestrutura de transporte e distribuição, disse Marcelo Magalhães, presidente da empresa. Ele garante que a molécula de gás da PetroRecôncavo vai custar menos do que a oferecida por companhias petrolíferas gigantes. A intenção é vendar a menos de US$ 7 o milhão de BTU (preço aproximado de importação, atualmente) e, assim, desbancar as concorrentes. "A vantagem competitiva nesse setor tem mais a ver com logística do que com o porte da empresa. A Shell, por exemplo, deve ter que importar gás para atender a distribuidora de Pernambuco (Copergás). Temos um gás mais competitivo do que qualquer uma dessas gigantes", afirmou o executivo. A primeira a tirar vantagem do novo cenário foi a PetroRecôncavo, ao vencer a concorrência de fornecimento à Potigás, no Rio Grande do Norte. Outro contrato está engatilhado com a Bahiagás, à espera apenas do aval da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis para a empresa assumir a operação do campo de Miranga, na Bahia, o que deve acontecer no fim do ano, segundo Magalhães. (Broadcast Energia – 17.08.2021)
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2 Aneel autoriza Termoceará a gerar energia com óleo diesel e aumenta CVU da usina
A Aneel liberou nesta terça-feira, 17, a usina termelétrica Termoceará a operar com óleo diesel até a efetiva operação do terminal de regaseificação de Pecém, conforme determinou a Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética. Para isso, houve a necessidade de aumento do Custo Variável Unitário da usina. Com isso, a agência aumentou o CVU de R$ 431,81 por MWh para R$ 1.551,12 por MWh. O custo será pago por todos os consumidores via encargos na conta de luz. A falta de suprimento de gás natural inviabiliza a operação da usina, que pode operar com óleo diesel como alternativa. Segundo a agência, das três usinas a gás natural abastecidas pelo terminal de Pecém, duas ficaram totalmente indisponíveis por falta do insumo, após a Petrobras redirecionar dois navios regaseificadores para os terminais da Bahia e do Rio de Janeiro. (Broadcast Energia – 17.08.2021)
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Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Aneel propõe regras para entrada, saída e manutenção de agentes do mercado livre
A Aneel aprovou nesta terça-feira, 17, abertura de consulta pública para aprimorar regras de entrada, manutenção e saída de agentes no mercado de energia. A proposta, baseada em contribuições de nota técnica da CCEE, traz uma série de critérios que passariam a ser adotados com objetivo de trazer mais segurança para o mercado e para as operações financeiras. O relator da proposta, diretor Sandoval Feitosa, defendeu que o processo seja analisado com celeridade, já que o País deve continuar enfrentando um período de escassez hídrica nos próximos meses. Segundo ele, o mercado de energia será "submetido a condição desafiadora", o que demandará mais solidez nas operações. "Os comercializadores que não conseguiram prever a crise hídrica, sua extensão e principalmente os impactos, e não se protegeram com mecanismos de hedge podem entrar em situação de insolvência e entrar em default", diz o voto. Em relação aos critérios de entrada de comercializadoras, as principais propostas previstas na minuta são: indicação de responsável técnica para responder pelas operações; solicitação de certidão de antecedentes criminais dos sócios das empresas; avaliação de parecer opinativo da CCEE ao pagamento do débito deixado por outra empresa atrelada societariamente; exigência de comprovação de patrimônio líquido mínimo para adesão de matriz ou filiais; e estabelecimento de prazo máximo para emissão das certidões exigidas no processo de autorização.
(Broadcast Energia – 17.08.2021)
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Economia Brasileira
1 Retomada do varejo em 2021 deve ser mais equilibrada
Depois de registrar o pior trimestre da história entre abril e junho de 2020, o comércio varejista paulista espera retomada mais equilibrada neste ano. Com a reabertura prevista nos grandes centros urbanos, a expectativa é de recomposição do gasto das famílias, com maior procura de itens de vestuário e veículos e menor demanda por produtos de higiene, alimentação e materiais de construção. A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) projeta para este ano crescimento em torno de 10% do varejo, após o avanço modesto de 1,9% em 2020. Estudo sobre o valor do Tíquete Médio Mensal Familiar (TMF), com produtos do varejo no Estado de São Paulo, mostra que o avanço das vendas em 2020 foi puxado por artigos de reforma e construção e itens de supermercados, em um contexto de restrição de mobilidade e renda. (Valor Econômico – 18.08.2021)
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2 Choques levam Genial a prever inflação de 7% este ano
Diante de uma série de choques recentes, a Genial Investimentos elevou estimativa para a inflação deste ano, que deve superar com folga o teto da meta de 5,25%. A plataforma de investimentos passou a prever alta de 7% para o IPCA em 2021, vindo de 5,9%. E ajustou a projeção de 2022 de 3,8% a 3,9%. O alvo central para o período é 3,5%. Em revisão de cenário divulgada ontem, os economistas José Márcio Camargo, Eduardo Ferman e Yiaho Lin apontam que a perspectiva de aumento mais forte dos preços se deve às quebras de safras agrícolas, ao reajuste de tarifas de eletricidade e a um crescimento mais robusto da economia mundial, que vem pressionando as cotações de commodities nos últimos meses. “Além disso, a desaceleração da inflação de bens não vem ocorrendo”, observam Camargo, Ferman e Lin. “Em paralelo, a inflação de serviços apresenta significativa elevação, pressionando ainda mais os preços.” Para eles, a alta dos bens industriais deve perder fôlego em algum momento, conforme o consumo destes itens migrar para os serviços em meio à reabertura da economia. (Valor Econômico – 18.08.2021)
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3 Desemprego prolongado cresceu de 2014 a 2019, aponta SPE
A parcela da população que ficou sem emprego por dois anos ou mais cresceu de forma constante entre 2014 e 2019, aponta a nota técnica Caracterização da Taxa de Desemprego de Longo Prazo Brasileira, elaborada pela Secretaria de Política Econômica (SPE), do Ministério da Economia. Partindo de 1,2% da força de trabalho em 2014, atingiu 3,2% cinco anos depois. Em 2020, apresentou uma retração, chegando a 2,6%, provavelmente “resultante das medidas fiscais e de dinamização do mercado de trabalho adotadas ao longo de 2019 e início de 2020”, aponta a nota. O documento informa que esse grupo é majoritariamente formado por mulheres, que representam dois terços do total. No corte por faixa etária, a parcela que tem de 17 a 29 anos corresponde a mais ou menos metade do contingente. (Valor Econômico – 18.08.2021)
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4 FGV: IGP-10 de agosto sinaliza IGPs mensais acima de 1%
A inflação apurada pelo Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) acelerou de 0,18% para 1,18% entre julho e agosto pressionada por aumentos mais expressivos de preços em commodities agrícolas no atacado e preços monitorados no varejo. A análise partiu do economista da FGV Matheus Peçanha. De acordo com o economista, como os fatores que estão puxando os preços para cima tanto de commodities quanto de monitorados não vão sumir ao longo do mês, é provável que os IGPs de agosto sigam a mesma linha do IGP-10, e se posicionem acima de 1% - mas sem "disparar" como ocorreu em iguais meses em 2020. Ele lembrou que, em agosto e setembro de 2020, o IGP-10 teve altas de 2,53% e de 4,34%,respectivamente, devido ao choque agrícola no período. (Valor Econômico – 17.08.2021)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 17 sendo negociado a R$5,2726 com variação de -0,09% em relação ao início do dia. Hoje (18) começou sendo negociado a R$5,2831 com variação de +0,20% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h02 o valor de R$5,2691 variando -0,26% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 17.08.2021 e 18.08.2021)
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Biblioteca Virtual
1 FUCUCHIMA, Letícia. “AES Brasil já negocia contratos de energia para 2026”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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2 RITTNER, Daniel. “O risco (real) de déficit na oferta de energia”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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