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IFE: nº 5.226 - 01 de abril de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: prevaleceu a racionalidade econômico-financeira na venda da CEEE
2 GESEL: Nivalde de Castro aponta para a capacidade de recuperação da Equatorial
3 Aneel: pandemia reforçou necessidade de adoção de tarifas mais modernas
4 Câmara aprova doação de crédito de energia de microgeradores a atividades essenciais
5 Proposta que trata da Tarifa Social de Energia tem votação adiada
6 Créditos da Conta Bandeiras às distribuidoras de fevereiro fica em R$ 81,5 mi

Empresas
1 Eletrobras: assembleias aprovam incorporação de 11 SPEs pela Chesf
2 Equatorial dispara mais de 8% após vencer leilão pela CEEE-D
3 Equatorial prevê aporte de capital na CEEE-D
4 Caducidade da CEEE-D é interrompida após venda, afirma Equatorial
5 Consultor da Thymos Energia considerou a vitória da Equatorial positiva
6 Ativa Investimentos viu com otimismo a aquisição da CEEE-D pela Equatorial
7 CPFL ficou de fora do leilão da CEEE-D por não ver equilíbrio entre risco e retorno
8 CEEE separa geração e transmissão para venda ainda este ano

9 Aneel fixa em R$ 21,2 mi o valor da TFSEE de março para CPFL Santa Cruz, Enel Rio e Light

10 Enel RJ conclui construção de LT em Campos

11 Isa Cteep inicia obra do trecho subaquático da Interligação Elétrica Biguaçu

12 ATE XVII é multada em R$ 45,9 mi

13 Emae recebe transformadores para nova subestação da Usina São Paulo

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Dcide: Com frustração de expectativas, preços da energia sobem de 25% e 35% na semana
2 Artigo do Instituto Acende Brasil: “Belo Monte e as comportas do diálogo”

Mobilidade Elétrica
1 Naturgy planeja a construção de mais de 1.100 pontos de recarga renovável na Espanha
2 Lexus vai eletrificar os seus modelos desportivos até 2025

Inovação
1 CEB-D adota self-healing na rede
2 Canadá, Chile e Costa Rica concordam em cooperar com hidrogênio
3 Hidrogênio para descarbonizar matriz energética da Irlanda
4 África do Sul: Anglo American explora oportunidade de vale de hidrogênio

5 SK construirá cadeia de hidrogênio na Coreia do Sul
6 Arrecadação de fundos para novos aviões a hidrogênio
7 Tecnologia de balanceamento de rede lançada pela Wärtsilä
8 Azelio: armazenamento de energia para projeto sueco

9 Bateria de diamantes e energia nuclear com duração de 28 mil anos

Meio Ambiente
1 Líderes prometem ação de energia limpa na Cúpula IEA-COP26 Net Zero
2 Comissão Europeia e IEA trabalham juntas para zero líquido
3 Ministros e CEOs enfatizam a necessidade frear estagnação em eficiência energética
4 GWEC: metas de emissões de CO2 exigem o triplo da capacidade eólica atual

Energias Renováveis
1 GWEC: Brasil sustentará 37% da expansão eólica na América Latina até 2025
2 Principais lideranças eólicas formam aliança COP26
3 Península Ibérica: primeiro trimestre de recordes eólicos e solares em 2021
4 Omega antecipa liquidação de financiamento para complexo eólico no RS

5 Trina Solar comemora bons resultados obtidos em 2020
6 Renovigi mira recuperação de vendas no segundo semestre
7 Energia solar fotovoltaica conquista setor supermercadista
8 RN: Voltalia faz testes na eólica Vila Maranhão II

9 Grupo Safira entra na GD solar de olho na digitalização do setor

10 Diretor da Greener destaca a evolução do setor fotovoltáico no Brasil

11 Absolar: economia em hospitais com doação de créditos de energia

12 Zurich lança seguro para instalação e montagem de painéis solares

Gás e Termelétricas
1 Informe do Setor de Óleo e Gás FGV Energia- Fevereiro/2021
2 Presidência altera decreto que regulamenta comercialização de energia da Eletronuclear

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Escassez de água deve elevar preço no mercado livre de energia no segundo semestre

Economia Brasileira
1 Dívida pública bruta vai a 90% do PIB pela 1ª vez
2 IBGE: Desemprego e desalento começam o ano com recordes

3 Nova rodada de auxílio emergencial começa a ser paga na terça-feira
4 Cenário piora e Bradesco corta projeção do PIB
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 SALES, Claudio; UHLIG, Alexandre; MONTEIRO, Eduardo Müller. “Belo Monte e as comportas do diálogo”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: prevaleceu a racionalidade econômico-financeira na venda da CEEE

O professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), Nivalde de Castro afirmou, sobre que "A CEEE é terra arrasada e a Equatorial é especialista nesse tipo de operação, de pegar uma empresa quebrada e criar valor", afirmou. "Fez isso com a distribuidora no Maranhão e no Pará, enquanto a CPFL não tem essa expertise." Como grande parte do mercado, Castro esperava a presença da CPFL no certame, por conta dos ganhos de sinergia que se esperava poder conseguir. "Prevaleceu a racionalidade econômico e financeira, mais do que o interesse em ampliar sua atuação geográfica e a presença no Rio Grande do Sul", disse. (Broadcast Energia - 31.03.2021)

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2 GESEL: Nivalde de Castro aponta para a capacidade de recuperação da Equatorial

O professor Nivalde de Castro, coordenador do GESEL, focou na capacidade de recuperação de concessionárias em dificuldade como fator fundamental para a disputa e vitória da Equatorial. “Isso mostra que a Equatorial tem essa especialidade, tão grande que a própria CPFL que era considerada uma das favoritas pelo nosso grupo, nem entrou no leilão porque [a CEEE-D] é uma empresa quebrada e não era o perfil da CPFL”. (CanalEnergia – 31.03.2021)

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3 Aneel: pandemia reforçou necessidade de adoção de tarifas mais modernas

A redução no consumo de eletricidade causada pela pandemia de covid-19 reforçou a necessidade de adoção de tarifas de energia “mais modernas”, que separem custos de infraestrutura e volume de eletricidade, disse nesta quarta-feira, 31, o diretor da Aneel Sandoval Feitosa. “Para que as novas tecnologias virem uma realidade sustentável, é preciso que o sinal de preço esteja correto. Para isso, são necessárias tarifas modernas e que permitam a separação entre custos fixos e variáveis”, afirmou. O diretor da Aneel participou de um evento on-line promovido pela Abradee para apresentar estudos sobre a adoção de tarifas binômias, que separam o chamado “uso do fio” e a energia. Também presente no evento, o atual secretário de Energia Elétrica do MME e indicado para assumir a presidência da Eletrobras, Rodrigo Limp, destacou que a modernização das tarifas é importante para garantir a sustentabilidade das distribuidoras de eletricidade. (Valor Econômico – 31.03.2021)

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4 Câmara aprova doação de crédito de energia de microgeradores a atividades essenciais

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (31) projeto que permite que micro e minigeradores de energia doem créditos de excesso de energia elétrica gerada para atividades essenciais por até 12 meses, após o fim do período de emergência de saúde pública motivada pela pandemia. Durante a análise da proposta, os deputados aprovaram uma emenda apresentada pelo Partido Novo que estabeleceu que todas as atividades essenciais poderiam ser contempladas com o benefício. O texto original previa que a medida seria destinada apenas a hospitais, asilos de idosos e outras entidades filantrópicas envolvidas no combate ao novo coronavírus. Foi a partir da aprovação do destaque do Novo que a duração da medida foi estendida para até um ano após o fim da pandemia. (Valor Econômico – 31.03.2021)

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5 Proposta que trata da Tarifa Social de Energia tem votação adiada

A pedido do relator, senador Zequinha Marinho (PSC-PA), foi retirado da pauta do Plenário desta quarta-feira (31) o PL 1.106/2020, que inclui automaticamente as famílias de baixa renda como beneficiárias da Tarifa Social de Energia. A proposta original, já aprovada pela Câmara dos Deputados, desburocratiza a inscrição de famílias carentes no programa social, que concede descontos de até 65% no pagamento das contas de energia, dependendo da faixa de consumo. O Ministério da Cidadania, a Aneel e as concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviços de distribuição de energia elétrica deverão observar, entre os inscritos no Cadastro Único de Benefícios Sociais do governo (CadÚnico), quem atende aos critérios e inseri-los automaticamente entre os beneficiários da Tarifa Social de Energia Elétrica, determina o projeto. (Agência Senado - 31.03.2021)

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6 Créditos da Conta Bandeiras às distribuidoras de fevereiro fica em R$ 81,5 mi

Os créditos das distribuidoras com a Conta Bandeiras Tarifárias, para liquidação das operações de fevereiro no mercado de curto prazo junto à CCEE, foram fixados em R$ 81,5 milhões. A informação foi publicada pela Aneel no DOU de hoje. A Aneel também estabeleceu que os valores a serem repassados à Conta Bandeiras, pelas concessionárias e permissionárias de distribuição de energia elétrica devedoras, até 5 de abril, será de R$ 11,2 milhões. (Broadcast Energia - 31.03.2021)

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Empresas

1 Eletrobras: assembleias aprovam incorporação de 11 SPEs pela Chesf

Em assembleias realizadas nesta quarta-feira, acionistas da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) e de 11 Sociedades de Propósito Específico (SPEs), todas controladas pela Eletrobras, aprovaram a incorporação destas SPEs pela Chesf. Segundo a Eletrobras, a operação está dentro da iniciativa de racionalização das participações societárias da estatal, nos termos do Plano Diretor de Negócios e Gestão 2021-2025. (Broadcast Energia - 31.03.2021)

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2 Equatorial dispara mais de 8% após vencer leilão pela CEEE-D

A ação da Equatorial disparou 8,39% na quarta-feira (31), após a empresa vencer o leilão de privatização da distribuidora de energia elétrica CEEE-D, controlada pelo governo do Rio Grande do Sul, ao apresentar a única oferta pela companhia, de R$ 100 mil. A operação, de acordo com a Equatorial, seria uma diversificação do risco nos negócios da Elétrica, uma vez que a CEEE-D tem perfil bem diferente das demais distribuidoras do grupo. (Folha de SP – 31.03.2021)

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3 Equatorial prevê aporte de capital na CEEE-D

Vencedora do leilão de privatização da distribuidora gaúcha CEEE-D, a Equatorial Energia prevê realizar um aporte de capital na companhia recém-adquirida, principalmente para reestruturar a dívida bilionária. “Mas isso [aumento de capital] vai depender da nossa entrada na concessão para estabelecer o melhor momento”, disse o diretor de regulação e novos negócios da Equatorial, Tinn Amado, em coletiva de imprensa após a realização do leilão. (Valor Econômico – 31.03.2021)

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4 Caducidade da CEEE-D é interrompida após venda, afirma Equatorial

O processo de caducidade da CEEE-D será interrompido após a troca de comando com a privatização da empresa. É o que afirmou o representante da Equatorial Participações, Tinn Amado, após o leilão da distribuidora gaúcha. Segundo ele, agora a expectativa é de ajustar os parâmetros do contrato junto à ANEEL e que os indicadores anteriores não valem para a empresa que terá seu controle transferido em até 90 dias. (CanalEnergia – 31.03.2021)

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5 Consultor da Thymos Energia considerou a vitória da Equatorial positiva

André Fonseca, consultor estratégico-financeiro da Thymos Energia, considerou a vitória da Equatorial positiva, exatamente por conta do histórico de recuperação na Cemar e Celpa (atuais Equatorial Pará e Maranhão), e mais recentemente no Piauí e Alagoas. “A Equatorial era a empresa mais identificada para ganhar esse certame. Ela já tem o histórico de sucesso de turn around no Norte e Nordeste”, comenta. A Thymos participou dos estudos para a privatização do Grupo CEEE. Ele conta que a dívida de curto prazo e passivo circulante da empresa, que está em cerca de R$ 5 bilhões, acabou por afastar outros players interessados. Para o consultor da Thymos, o desafio administrativo também estará presente, incluindo a rubrica do pessoal. (CanalEnergia – 31.03.2021)

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6 Ativa Investimentos viu com otimismo a aquisição da CEEE-D pela Equatorial

A Ativa Investimentos viu com otimismo a aquisição da CEEE-D pela Equatorial, ainda que o valor de R$ 100 mil pago por 65% do ativo seja simbólico, a operação envolve assumir o passivo da distribuidora gaúcha, que possui R$ 1,7 bilhão de dívidas de ICMS, R$ 1,3 bilhão referente a plano de previdência e outros R$ 2 bilhões em passivos gerais. A Ativa aposta que para equacionar esse passivo, a Equatorial possivelmente tentará diminuir o custo das dívidas da CEEE-D para, através de reorganização econômico-financeira, aumentar a participação na companhia para até 95% e então, realizar uma oferta de ações para ter o restante que ainda estiver em poder de minoritários, como Eletrobrás e fundos de investimentos. (CanalEnergia – 31.03.2021)

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7 CPFL ficou de fora do leilão da CEEE-D por não ver equilíbrio entre risco e retorno

Segundo a CPFL, controlada pela State Grid, a decisão de não comprar a CEEE seguiu seu princípio de disciplina financeira. “Mantemos a nossa estratégia de investimento e expansão das nossas operações no Brasil e continuamos constantemente olhando as oportunidades que surgem no setor elétrico”, acrescentou, em nota enviada ao Valor. O leilão da CEEE-D teve como única participante a Equatorial Energia, companhia que se especializou no “turnaround” de distribuidoras deficitárias. No certame, o grupo ofereceu R$ 100 mil pela empresa gaúcha, um ágio de 100% sobre o preço mínimo de R$ 50 mil definido em edital. (Valor Econômico – 31.03.2021)

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8 CEEE separa geração e transmissão para venda ainda este ano

A CEEE continua no radar do governo do Rio Grande do Sul e deverá ter a continuidade da privatização no programa do estado. Tanto que a partir de hoje, 1º de abril, as subsidiárias de geração e de transmissão passarão a operar de forma independente. Deixarão de ser a CEEE-GT. O contrato foi assinado na quarta-feira, 31 de março. A meta é a de facilitar a venda das companhias. De acordo com o governador do estado, Eduardo Leite (PSDB), a estimativa é de que os editais de venda sejam publicados em breve, mas não deu uma data para a medida. A venda está prevista para ocorrer em junho no caso da transmissora e ao longo do terceiro trimestre a privatização da geradora do grupo, também afirmou que a venda não precisa de autorização da assembleia gaúcha e a modelagem do BNDES está pronta. (CanalEnergia – 31.03.2021)

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9 Aneel fixa em R$ 21,2 mi o valor da TFSEE de março para CPFL Santa Cruz, Enel Rio e Light

A Aneel estabeleceu em R$ 21,2 milhões o valor da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica (TFSEE) referente ao mês de março e devido pelos agentes de distribuição CPFL Santa Cruz, Enel Rio e Light Serviços. Segundo despacho publicado no DOU de hoje, a parcela da TFSEE fixada pela Aneel tem vencimento até o dia 15 de abril. (Broadcast Energia - 31.03.2021)

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10 Enel RJ conclui construção de LT em Campos

Nova linha de transmissão teve investimento de R$ 18,1 milhões e irá melhorar o fornecimento de energia da Região Norte. A Enel RJ concluiu a construção da Linha de Transmissão Campos-Mombaça, em Campos, que teve investimento de R$ 18,1 milhões. A nova linha visa ampliar a capacidade de distribuição de energia para a Região Norte do Rio de Janeiro, além de contribuir para a melhoria da qualidade do serviço para os clientes da região. A construção da LT faz parte de um pacote de melhorias que a distribuidora tem feito nos últimos anos na cidade. (CanalEnergia – 31.03.2021)

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11 Isa Cteep inicia obra do trecho subaquático da Interligação Elétrica Biguaçu

A Isa Cteep iniciará a obra do trecho subaquático na Baía do Norte da Interligação Elétrica (IE) Biguaçu, localizada no estado de Santa Catarina, após obtenção da Licença Ambiental de Instalação emitida pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA). O empreendimento, arrematado no lote 01 do leilão de transmissão realizado em junho de 2018, conta com o investimento de R$ 641 milhões e o prazo estipulado pela Aneel para energização é setembro de 2023. O projeto conta com a ampliação de uma subestação e a construção de outra e de uma linha de transmissão de 230 kV com dois circuitos de 28 km cada, incluindo trechos aéreos, submarinos e subterrâneos. (CanalEnergia – 31.03.2021)

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12 ATE XVII é multada em R$ 45,9 mi

A diretoria da Aneel decidiu aplicar multa de R$ 45,9 milhões à ATE XVII Transmissora de Energia pela não implantação de instalações de transmissões arrematadas em leilão de 2012. A penalidade está prevista no edital do certame, que prevê a execução da Garantia de Fiel Cumprimento em caso de não pagamento. Em 2017, o MME declarou a caducidade de concessões outorgadas ao grupo espanhol Abengoa, entre elas a da ATE XVII. O contrato da transmissora previa que as instalações de transmissão deveriam entrar em operação comercial em 36 meses, contados a partir da data de assinatura do contrato em fevereiro de 2013. (CanalEnergia – 31.03.2021)

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13 Emae recebe transformadores para nova subestação da Usina São Paulo

A Emae recebeu na última terça-feira, 30 de março, três transformadores que serão utilizados na nova subestação de energia da Usina São Paulo, antiga Usina de Traição. Outros dois transformadores foram entregues na última quarta, dia 31. Os equipamentos, que vieram da fabricante Toshiba, em Minas Gerais, têm a função de fazer o rebaixamento da tensão de 88 kV para 3,8 kV. Cada transformador vai alimentar uma unidade de bombeamento da usina, sendo um deles “reserva quente”, que pode ser utilizado rapidamente para alimentação de qualquer unidade. (CanalEnergia – 31.03.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Dcide: Com frustração de expectativas, preços da energia sobem de 25% e 35% na semana

Os preços de referência para energia de médio prazo (abril a junho) compilados pela Dcide registraram alta significativa na última semana, impulsionados por uma frustração com a revisão quadrimestral das projeções de carga para o período 2021-2025, elaboradas pela ONS, EPE e CCEE. Para o ano corrente, a carga prevista sofreu uma redução de 132 MW médios, para 68.939 MW médios. O sócio da Dcide Henrique Felizatti explicou que o mercado esperava uma revisão mais pesada da carga para baixo. "Praticamente não teve revisão, foi uma mudança mais leve do que se esperava e isso, junto com expectativa de afluências contribuiu para a correção das estimativas de mercado", disse. (Broadcast Energia - 31.03.2021)

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2 Artigo do Instituto Acende Brasil: “Belo Monte e as comportas do diálogo”

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Claudio Sales, Alexandre Uhlig e Eduardo Müller Monteiro, do Instituto Acende Brasil, tratam sobre a geração de energia com o aumento dos reservatórios da usina de Belo Monte. Segundo os autores, “na prática, gerar energia em Belo Monte entre fevereiro e maio reduz a necessidade de geração no subsistema SE/CO e permite que este subsistema armazene a água que será necessária para a geração no período seco, que ocorre entre maio e outubro. Vale lembrar que o país gera eletricidade predominantemente a partir das usinas hidrelétricas (mais de 60% do total de geração).” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 01.04.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Naturgy planeja a construção de mais de 1.100 pontos de recarga renovável na Espanha

A Naturgy fez uma apresentação ao Ministério da Transição Ecológica e do Desafio Demográfico; ao Ministério da Indústria, Comércio e Turismo e ao Ministério da Ciência e Inovação do Governo da Espanha, de um plano para construir uma rede de mais de 1.100 pontos de recarga para comercializar energias renováveis em mobilidade e assim avançar na transição energética, uma vez que irá evitar a emissão de 760 kTn de CO2 por ano. Especificamente, a empresa presidida por Francisco Reynés pretende desenvolver uma infraestrutura pública de carregadores rápidos e semirrápidos em ambientes urbanos, regiões com populações de mais de 50.000 habitantes obrigadas a ter zonas de baixa emissão, e interurbanos nas principais vias de comunicação a cada 200 km, com o objetivo de democratizar o veículo elétrico para fornecer uma alternativa de infraestrutura de carregamento a todos os clientes que não a possuem em casa. (REVE – 30.03.2021)

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2 Lexus vai eletrificar os seus modelos desportivos até 2025

A Lexus anunciou que irá alargar a sua gama de produtos com pelo menos 10 modelos eletrificados até 2025. Estes lançamentos poderão ser elétricos, híbridos ou híbridos plug-in. Do mesmo modo, modelos desportivos como o LC500 vão continuar a desempenhar um papel importante no alinhamento de produtos futuros da Lexus, com a primeira versão com powertrain eletrificado a ser lançada em 2025. (Muli News – 01.04.2021)

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Inovação

1 CEB-D adota self-healing na rede

A CEB Distribuição colocou em operação uma tecnologia de ponta em automação da rede elétrica ainda inédita no Distrito Federal. Denominado self-healing, o sistema de reconfiguração permite isolar um eventual defeito na rede de distribuição de energia e recompor o fornecimento automaticamente para a maior parte da área afetada. Segundo a distribuidora, o primeiro sistema foi instalado no Recanto das Emas, beneficiando mais de 8,8 mil habitantes da região. Até o fim do ano, a empresa tem a previsão de expandir a solução para outras regiões do Distrito Federal. A CEB – D destacou que esse tipo de inovação possibilita o restabelecimento da energia de forma mais rápida que o modelo convencional e amplia as opções de manobras. (CanalEnergia – 31.03.2021)

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2 Canadá, Chile e Costa Rica concordam em cooperar com hidrogênio

No webinar Pan American, realizado na semana passada, o Canadá, Chile e Costa Rica apresentaram as atualizações de suas estratégias nacionais de hidrogênio, O evento ocorreu de forma online e teve como objetivo mostrar o progresso dos três países na transição energética e promover o desenvolvimento de tecnologias do hidrogênio, após a apresentação Chile, Canadá e Costa Rica concordaram em continuar cooperando nas questões relacionadas ao hidrogênio. O webinar contou com a participação de 16 países, incluindo governos nacionais, organizações intergovernamentais como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Agência Internacional de Energia (IEA). (H2 Bulletin- 31..03.2021)

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3 Hidrogênio para descarbonizar matriz energética da Irlanda

A Irlanda do Norte identificou o grande potencial do hidrogênio para descarbonizar a sua matriz energética. Nesse sentido, o Departamento de Economia da Irlanda do Norte, visando a inclusão do hidrogênio para elevar a economia do país ao mesmo tempo em que consiga descarbonizar e atingir as suas metas no Acordo de Paris, demonstrou diversos estudos de como o hidrogênio verde pode ser implementado em larga escala até o ano de 2030. A partir desses estudos, um relatório foi criado demonstrando todo o progresso que a Irlanda tem feito para conseguir eliminar as emissões de gases de efeito estufa (GEE), e destaca como o hidrogênio verde está contribuindo e pode contribuir cada vez mais com a descarbonização em diversos setores nessa atual transição energética. (H2 View- 31.03.2021)

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4 África do Sul: Anglo American explora oportunidade de vale de hidrogênio

A Anglo American irá colaborar para desenvolver o vale de hidrogênio na área geológica de Bushveld, rica em platina, na África do sul. O vale do hidrogênio será espalhado por cerca de 835 km da mina de metais de Mogalakwena da Anglo American perto de Mokopane na província de Limpopo até Joanesburgo e costa sul em Durban. A empresa irá realizar um estudo de viabilidade em parceria com Departamento de Ciência e Inovação da África do Sul (DSI), a Engie, o Instituto de Desenvolvimento Nacional da África do Sul (Sanedi) e Bambili Energy. “O vale do hidrogênio está entre os projetos que serão implementados em parceria com o setor privado para apoiar a Iniciativa do Vale da Platina, que visa apoiar as pequenas, médias e micro empresas (SMME) aproveitar as oportunidades da economia verde em prol de uma transição justa. ”, disse o Dr. Phil Mjwara, Diretor-Geral da DSI. (H2 Bulletin- 01..04.2021)

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5 SK construirá cadeia de hidrogênio na Coreia do Sul

A SK E&S, que faz parte da SK Group, o terceiro maior conglomerado da Coreia do Sul, pretende se tornar a maior empresa de cadeia de hidrogênio do mundo e para que isso aconteça, está criando uma economia local de hidrogênio e realizando diversas parcerias mundiais. Nesse sentido, a SK anunciou que irá investir cerca de 18 trilhões de won nos próximos cinco anos para construir uma cadeia de valor que abranja a produção, distribuição e venda de hidrogênio na Coreia. O investimento do projeto será dividido em duas fases, a primeira, que será até 2023, servirá como o ponta pé inicial, será construída uma usina que apenas produzirá um total de 30.000 toneladas de hidrogênio anual, enquanto na segunda fase, que terá investimento inicial em 2025, será construída uma usina que produzirá um total de 250.000 toneladas de hidrogênio azul anualmente. Por fim, no âmbito da distribuição, a SK construirá gasodutos dedicados ao transporte da produção do hidrogênio produzido por suas usinas. (Fuel Cells Works- 31..03.2021)

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6 Arrecadação de fundos para novos aviões a hidrogênio

ZeroAvia, uma start-up que trabalha com tecnologia de hidrogênio para aeronaves, arrecadou US$ 24,3 milhões em novos financiamentos com o ingresso da British Airways como um novo investidor. O financiamento, anunciado hoje, permitirá que a empresa sediada em Londres e Califórnia dê início ao seu programa de desenvolvimento de um powertrain hidrogênio-elétrico de 2 MW para aeronaves regionais com mais de 50 assentos. ZeroAvia tem como alvo inicial o mercado de aeronaves de 10-20 assentos, com seu programa de desenvolvimento de 600 kW programado para entrada comercial em 2024. O objetivo será entrar no segmento de aeronaves comerciais com mais de 50 assentos até 2026. Desde a sua criação, a ZeroAvia arrecadou quase US$ 74 milhões em financiamento. (Renewables Now – 31.03.2021)

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7 Tecnologia de balanceamento de rede lançada pela Wärtsilä

O grupo Wärtsilä lançou uma tecnologia de balanceamento de rede, capaz de aumentar até 10 MW em 2 minutos para conectar as concessionárias a um futuro de energia 100% renovável com um menor custo. O lançamento ocorre enquanto a empresa destaca a necessidade de aumentar a flexibilidade dos ativos em todo o mundo, para permitir que seus sistemas de energia funcionem com eletricidade 100% renovável. A capacidade necessária para equilibrar a mudança do G20 para redes alimentadas por energias renováveis intermitentes deve vir de duas tecnologias principais: 2594 GW de armazenamento de energia e 933 GW de capacidade de energia flexível a gás, capaz de funcionar com combustíveis futuros. (Energy Global – 31.03.2021)

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8 Azelio: armazenamento de energia para projeto sueco

A empresa sueca de armazenamento de energia Azelio AB anunciou na segunda-feira um contrato para entregar duas de suas unidades de armazenamento de energia ao compatriota Industrisupport i Amal AB, uma empresa imobiliária industrial. As duas unidades TES.POD serão usadas para armazenamento de energia excedente de uma instalação solar de 446 kW no telhado das instalações do cliente. As unidades de armazenamento ajudarão a aumentar a parcela do fornecimento de energia renovável em 24% e reduzir as emissões de dióxido de carbono em 168 toneladas anuais. Além de ajudar a Industrisupport i Amal AB a utilizar a energia produzida pela matriz solar, as unidades de armazenamento também fornecerão aquecimento à empresa, tornando-a menos dependente da rede de aquecimento local. (Renewables Now – 30.03.2021)

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9 Bateria de diamantes e energia nuclear com duração de 28 mil anos

A NDB, uma startup americana, está prometendo colocar no mercado uma bateria de diamante alimentada por energia nuclear com tempo de duração de 28.000 anos. A NDB, que significa Nano Diamond Battery, criou e está aperfeiçoando uma “bateria voltaica de nêutrons alfa, beta e de nêutrons de alta potência” que seus fundadores cientistas dizem que poderão fornecer. Para construir a bateria, a NDB combina isótopos radioativos de resíduos nucleares com camadas de diamantes nano em painéis. No entanto, cada célula da bateria produzirá uma quantidade minúscula de energia, então as células devem ser combinadas em grandes números para alimentar dispositivos regulares e maiores, segundo informam os cientistas. Existem também algumas questões simples sobre logística, segurança e preço. (Petronotícias – 31.03.2021)

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Meio Ambiente

1 Líderes prometem ação de energia limpa na Cúpula IEA-COP26 Net Zero

Os principais líderes internacionais de energia e clima de mais de 40 países participaram da Cúpula IEA-COP26 Net Zero ontem (31/03/2021) para identificar como trabalhar juntos para reduzir as emissões globais de gases de efeito estufa e cumprir as metas do Acordo de Paris. A Cúpula, co-organizada pelo Diretor Executivo da IEA Fatih Birol e pelo Presidente da COP26 Alok Sharma, reuniu representantes de alto nível de ministérios de energia e clima de países como Austrália, Brasil, China, Colômbia, União Europeia, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, África do Sul, Reino Unido e muitos outros. Participantes de uma ampla gama de grupos da sociedade civil, empresas privadas e instituições governamentais também participaram das discussões. Todas as sessões, assim como a agenda, estão disponíveis na página da Cúpula na Internet. Para ler o comunicado de imprensa completo, clique aqui. (GESEL - IE - UFRJ - 01.04.2021)

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2 Comissão Europeia e IEA trabalham juntas para zero líquido

Antes do Net Zero Summit, a Comissão Europeia e a AIE anunciaram na terça-feira, 30, que estão unindo forças para salientar a contribuição essencial do setor de energia para alcançar uma economia neutra para o clima com emissões líquidas de gases de efeito estufa. "A União Europeia está determinada a atingir as zero emissões líquidas até 2050 e apelamos a outros que se juntem a nós neste esforço", disse o Vice-Presidente Executivo da Comissão, Frans Timmermans. “Quanto mais países aderem aos seus próprios compromissos, maior o impacto de nossas ações em todo o mundo, principalmente no acesso à energia limpa. O mundo precisa de um caminho claro e previsível para um futuro limpo e seguro. Não há tempo a perder." (IEA – 30.03.2021)

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3 Ministros e CEOs enfatizam a necessidade frear estagnação em eficiência energética

No início desta semana, nossa 6ª Conferência Global Anual sobre Eficiência Energética reuniu palestrantes de alto nível para discutir o papel central que a eficiência energética desempenha na consecução de metas climáticas ambiciosas e como reverter sinais preocupantes de estagnação do progresso. Em seus comentários de abertura na conferência, o Diretor Executivo da IEA destacou que as emissões globais de CO2 relacionadas à energia subiram acima dos níveis anteriores à pandemia de Covid no final de 2020 - e que os ganhos do ano passado em eficiência energética foram os mais lentos em uma década. Os participantes incluíram ministros e outras personalidades governamentais de países e instituições, incluindo Canadá, China, União Europeia, Japão, Nigéria, Reino Unido, Estados Unidos e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Leia um resumo do evento aqui. (IEA - 30.03.2021)

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4 GWEC: metas de emissões de CO2 exigem o triplo da capacidade eólica atual

O mundo precisa, no mínimo, triplicar a capacidade de energia eólica nesta década para atingir as metas de emissões líquidas zero existentes, adverte o Conselho Global de Energia Eólica (GWEC) na edição de 2021 do relatório anual sobre a fonte. Em meio aos impactos econômicos da pandemia, a indústria eólica instalou um recorde de 93 GW de nova capacidade em 2020 – um incremento de 53% em relação ao ano anterior, segundo o relatório. O desempenho notável do setor ainda é insuficiente para frear as mudanças climáticas, afirma o GWEC. As projeções do conselho indicam que uma capacidade de 469 GW de energia eólica será adicionada nos próximos cinco anos, mas agências internacionais como a Irena e a AIE calculam que seria necessário um mínimo de 180 GW de nova energia dos ventos instalada todos os anos desta década para limitar o aquecimento global a 2°C. Já para cumprir as metas de emissões líquidas zero até 2050 seria preciso instalar até 280 GW anualmente. (Brasil Energia - 31.03.2021)

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Energias Renováveis

1 GWEC: Brasil sustentará 37% da expansão eólica na América Latina até 2025

A GWEC projeta, na edição de 2021 do relatório anual sobre a fonte, que o Brasil será o carro-chefe do setor eólico na América Latina, puxando ao menos 37% da expansão até 2025. O relatório mostra também que o Brasil mantém com folga a liderança latino-americana, com um acréscimo de 2,3 GW na capacidade instalada eólica no ano passado. O Brasil é o sétimo no mercado global e em 2020 perdeu apenas para China e Estados Unidos em termos de capacidade instalada – em 2019, o país não chegou a estar na lista dos 10 primeiros. (Brasil Energia - 31.03.2021)

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2 Principais lideranças eólicas formam aliança COP26

As principais empresas e associações de energia eólica de todo o mundo lançaram hoje a Coalizão Global de Energia Eólica para a COP26. Convocada pelo Conselho Global de Energia Eólica (GWEC) e pela RenewableUK (RUK), a Coalizão Global de Energia Eólica realizará uma série de atividades para ajudar governos, economias e comunidades a aumentar a ambição e remover barreiras para o aumento maciço de investimentos em energia eólica. As ações globais da indústria eólica no caminho para a COP26 incluirão uma campanha para destacar o papel essencial da energia eólica no caminho para as emissões líquidas zero. Isso incluirá um site repleto de recursos e materiais para amplificar a voz da indústria eólica global na preparação para a COP26. (Renews – 31.03.2021)

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3 Península Ibérica: primeiro trimestre de recordes eólicos e solares em 2021

O aumento explosivo da capacidade eólica e fotovoltaica instalada registado desde 2019 na Península Ibérica está conduzindo à quebra contínua de recordes de produção com estas tecnologias renováveis. A geração eólica peninsular registrou recorde de geração no primeiro trimestre de 2021. Nos primeiros três meses do ano, a tecnologia eólica gerou cerca de 19.000 GWh, 9,7% a mais que no último trimestre de 2020. Já a geração fotovoltaica registrou cerca de 3.500 GWh nesses três meses. Número que representa um novo recorde de geração no primeiro trimestre, 35% superior à geração do primeiro trimestre de 2020, que era o recorde anterior. Juntas, a energia eólica e a fotovoltaica geraram mais de 22.000 GWh no primeiro trimestre, um recorde que supera em 12% os recordes do último trimestre de 2020, aquele com a maior geração eólica e fotovoltaica até agora. (REVE – 31.03.2021)

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4 Omega antecipa liquidação de financiamento para complexo eólico no RS

A Omega Geração liquidou antecipadamente o montante de R$ 408,6 milhões referente ao saldo devedor dos contratos de financiamento junto ao BNDES e ao Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) pelo complexo eólico Hermenegildo (RS-180,8 MW). A liquidação, que tem vencimento original em 15 de junho de 2032 e custo de TJLP + 4,19% ao ano (aproximadamente 8,75% ao ano em termos nominais), em conjunto com as debêntures corporativas emitidas no dia 15 de março, com taxa indexada ao CDI e custo nominal de aproximadamente 4,7% ao ano, tem o objetivo de otimizar a estrutura de capital consolidada da geradora, reduzindo sua despesa financeira, melhorando seu perfil de pagamento e aumentando sua liquidez. (CanalEnergia – 31.03.2021)

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5 Trina Solar comemora bons resultados obtidos em 2020

A Trina Sola aumentou suas vendas no Brasil em 2020 atingindo mais de 850 MWp em painéis solares mesmo em um ano afetado pela pandemia do coronavírus. Em comparação com 2019, o aumento foi de cerca de 60%. O diretor-geral para a América Latina e Região do Caribe da Trina Solar, Álvaro García-Maltrás, disse que “O crescimento da empresa no Brasil deve-se ao resultado dos investimentos em tecnologia, à confiabilidade de nossos produtos certificados pelos mais importantes centros de Certificação do mundo e à nossa rede de parceiros locais. Estamos sempre buscando trazer para o mercado soluções que permitam gerar mais energia, de forma segura e sustentável para os mais diferentes desafios”. Para 2021, García-Maltrás aponta para o lançamento de novos produtos e tem a expectativa de crescer ainda mais dado seu enorme potencial. Outro produto destacado por ele são os trackers (rastreadores) que trazem um avanço tecnológico que tem sido avaliado de forma positiva pelo mercado, segundo a empresa. (Petronotícias - 31.03.2021)

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6 Renovigi mira recuperação de vendas no segundo semestre

Com o agravamento da pandemia em todo o país nesse final de primeiro trimestre, a Renovigi Energia Solar fez suas projeções e espera uma retração entre 10% a 15% no faturamento com as vendas de sistemas fotovoltaicos a partir de abril, refletindo um menor número de pedidos e instalações na comparação com o início do ano, mas mirando sua recuperação para o segundo semestre de 2021, em função do mercado estar aquecido para Geração Distribuída e haver uma demanda reprimida ainda do ano passado. (CanalEnergia – 31.03.2021)

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7 Energia solar fotovoltaica conquista setor supermercadista

De acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), a conta de energia no setor já supera o valor do aluguel e só fica atrás da folha de pagamentos. Somente a conta de energia elétrica pode representar um gasto de R$ 3,5 bilhões no varejo supermercadista. Esses valores onerosos, segundo a ABRAS, acontecem principalmente se o estabelecimento possuir açougue e padaria próprios, devido ao uso de refrigeradores e fornos elétricos. Por possuírem grandes áreas livres nos telhados das lojas e nos estacionamentos, os supermercados são estabelecimentos ideais para a adoção de energia solar fotovoltaica, por meio de painéis solares. Além disso, pesquisas apontam que os consumidores dão preferência para empresas sustentáveis e a tendência é que o público as valorize cada vez mais. (G1– 01.04.2021)

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8 RN: Voltalia faz testes na eólica Vila Maranhão II

A eólica Vila Maranhão II, da Voltalia, foi autorizada pela Aneel a colocar em testes as unidades geradoras 1 a 9, totalizando 31,95 MW de capacidade instalada. O empreendimento fica no município de Serra do Mel, no Rio Grande do Norte. Também foi autorizada a realização de testes operacionais em 4,2 MW da usina Campo Largo XIV, da CLWP, que está localizada em Sento Sé, na Bahia. (Broadcast Energia - 31.03.2021)

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9 Grupo Safira entra na GD solar de olho na digitalização do setor

O Grupo Safira anunciou a criação da Safira Solar, empresa focada no desenvolvimento da energia fotovoltaica no país e em fomentar a abertura, modernização e digitalização do setor. Serão investidos, inicialmente, R$ 30 milhões em plantas de até 5 MW para Geração Distribuída Compartilhada em Minas Gerais, e a comercialização para consumidores residenciais será feita por meio de um aplicativo, sem que tenham que desembolsar recursos com a instalação de painéis solares. De acordo com o diretor executivo do Grupo Safira, Mikio Kawai Junior, este modelo representa uma espécie de ‘uberização’ do setor de energia elétrica, pois o consumidor residencial consegue contratar eletricidade baixando um aplicativo pelo celular, adicionando um cartão de crédito para faturamento, da mesma forma como ele solicita um carro no aplicativo de transporte. (CanalEnergia – 31.03.2021)

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10 Diretor da Greener destaca a evolução do setor fotovoltáico no Brasil

Marcio Takata, diretor da Greener, destaca que a evolução do mercado deste setor, vem se dando com base na evolução tecnológica dos módulos fotovoltaicos, ampliando a eficiência e a competitividade da fonte no País. Esses são ingredientes fundamentais para o desenvolvimento da cadeia e para que a energia solar seja cada vez mais presente nas mais diversas aplicações por aqui. (Petronotícias – 31.03.2021)

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11 Absolar: economia em hospitais com doação de créditos de energia

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) prevê que a aprovação do projeto de lei que permite a doação de créditos de energia distribuída às instituições que atuam diretamente no combate à pandemia de covid-19 pode gerar uma economia de R$ 17,48 milhões por mês a centros médicos e hospitais. O valor leva em consideração a transferência de até 5% dos créditos que são criados quando a quantidade de energia gerada por um usuário de energia distribuída em determinado mês é superior à energia consumida por ele. No caso da doação de 1% dos créditos, a economia mensal estimada para as instituições é de R$ 3,5 milhões. (Valor Econômico – 31.03.2021)

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12 Zurich lança seguro para instalação e montagem de painéis solares

A seguradora suíça Zurich lançou o Zurich4Power, seguro para instalação e montagem de painéis solares destinado tanto aos mercados de geração distribuída quanto aos de centralizada. O seguro cobre riscos relacionados à instalação, montagem e operação de painéis solares, seja para pessoas físicas ou empresas, de qualquer porte ou área de atuação. Para os clientes pessoa física, há cobertura para equipamentos e riscos de engenharia. Já para as empresas com projetos de geração centralizada a apólice cobre os riscos de engenharia e responsabilidade civil e transporte. (Brasil Energia - 31.03.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Informe do Setor de Óleo e Gás FGV Energia- Fevereiro/2021

O informe da FGV acerca do setor de óleo, gás e biocombustíveis para o mês de fevereiro foi divulgado e nele são relatados os dados e os destaques da produção nacional de petróleo e gás natural, refino e distribuição de combustíveis, incluindo os biocombustíveis. Também são apresentados os preços de importação e exportação de petróleo e seus derivados, bem como as licitações de áreas para exploração e produção e os desinvestimentos da Petrobras. Esta edição, que apresenta os dados relativos a janeiro de 2021 e os destaques de fevereiro, incluiu também uma análise sobre a evolução do preço de revenda do diesel B, comparado ao preço do diesel S500 nas refinarias e ao preço do biodiesel negociado em leilão. Para encontrar a leitura completa, clique aqui. (FGV – 01.04.2021)

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2 Presidência altera decreto que regulamenta comercialização de energia da Eletronuclear

A Presidência da República alterou o Decreto nº 4.550, de 27 de dezembro de 2002, que regulamenta a comercialização de energia elétrica gerada pela Eletronuclear por Itaipu Binacional. Entre as alterações, o Art. 16 diz que “se positivo, será destinado, conforme periodicidade estabelecida pela Aneel, mediante rateio proporcional ao consumo individual e crédito de bônus, de que trata o art. 21 da Lei nº 10.438, de 2002, nas contas de energia, aos consumidores do SIN, integrantes das classes residencial e rural, cujo consumo mensal seja inferior a 350 kWh. (Brasil Energia - 01.04.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Escassez de água deve elevar preço no mercado livre de energia no segundo semestre

Os grandes consumidores de energia que eventualmente precisarem fechar novos contratos de fornecimento neste ano devem ficar atentos para a tendência de alta nos preços do mercado livre para o segundo semestre deste ano. As informações sobre as condições de operação do sistema elétrico nacional apontam para um cenário de escassez de recurso hidrelétrico, fonte de geração com maior peso na formação de preço. As previsões da consultoria Thymos Energia para energia convencional no segundo semestre são de preços médios na casa de R$ 215 por MWh, em seu cenário base, podendo chegar ao patamar de R$ 323/MWh em cenário de maior escassez. (Broadcast Energia - 31.03 .2021)

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Economia Brasileira

1 Dívida pública bruta vai a 90% do PIB pela 1ª vez

Considerada pela maior parte dos analistas o principal indicador de solvência do setor público, a dívida bruta dos governos no Brasil atingiu o patamar de 90% do PIB pela primeira vez na história. Em fevereiro, o indicador ficou em R$ 6,744 trilhões, que corresponde justamente a 90% do PIB. No mês anterior estava em 89,4%. Os números foram divulgados ontem pelo BC, cuja metodologia usada atualmente para o indicador teve início em 2008. Depois de uma pequena queda, de menos de um ponto percentual, em 2019, a dívida bruta voltou a subir com força no ano passado. A alta foi puxada por fatores ligados à pandemia, como gastos extraordinários e menor arrecadação decorrente da recessão. Em 2020, o indicador subiu mais de 14 pontos percentuais, de 74,3% para 88,8%. (Valor Econômico – 01.04.2021)

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2 IBGE: Desemprego e desalento começam o ano com recordes

O ano começou com número recorde de desempregados no país - 14,27 milhões de pessoas - e dos chamados desalentados, pessoas que gostariam de trabalhar, mas desistiram de procurar vaga - 5,9 milhões. A taxa de desocupação, de 14,2% no trimestre encerrado em janeiro, foi a maior da série histórica, iniciada em 2012, para o período, segundo a da Pnad Contínua, do IBGE. No trimestre que terminou em janeiro, houve avanço de 1,73 milhão de pessoas na população ocupada, mas a taxa de desemprego ficou praticamente estável em relação ao trimestre anterior, encerrado em outubro, diante da incapacidade de o mercado absorver o aumento da força de trabalho, de 1,94 milhão de pessoas, maior que a geração de vagas. A maior parte de quem conseguiu uma ocupação (81%) foi no mercado informal, de menores salários e condições mais precárias. (Valor Econômico – 01.04.2021)

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3 Nova rodada de auxílio emergencial começa a ser paga na terça-feira

A nova rodada do auxílio emergencial começa a ser paga na próxima terça-feira, 06, de forma escalonada, conforme o mês de nascimento. Primeiro, o auxílio será depositado em conta digital para semanas depois ser liberado o saque em dinheiro. Para os beneficiários do Bolsa Família, o cronograma não apresenta alterações, ou seja, o auxílio vai estar disponível em 16 de abril. O calendário de início do pagamento das quatro parcelas do auxílio emergencial foi anunciado no Palácio do Planalto. “O auxílio emergencial é um alento. É pouco inclusive, reconheço, mas é o que a nação pode dispensar a sua população. Só temos um caminho, deixar o povo trabalhar.” Bolsonaro frisou que a fatura eleva o endividamento da União, o que acaba pesando para todos. Editada recentemente pelo governo federal, a medida provisória que renova o auxílio emergencial por quatro meses prevê um valor médio de R$ 250. O benefício poderá variar para R$ 150 no caso de família unipessoal e para R$ 375 no caso de mulher chefe de família. (Valor Econômico – 01.04.2021)

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4 Cenário piora e Bradesco corta projeção do PIB

A queda da circulação de pessoas devido ao agravamento da pandemia afetou a atividade no começo do ano, ainda que de forma menos intensa do que no pior momento de 2020, na avaliação do Bradesco. Em revisão de cenário divulgada ontem, o banco informa que passou a esperar expansão de 3,3% para o PIB brasileiro em 2021, ante 3,6% anteriormente. De acordo com o departamento econômico chefiado por Fernando Honorato, os dados recentes apontam para desaceleração expressiva da atividade econômica em março, por causa da redução da mobilidade. “Mesmo a indústria, que tem registrado um desempenho melhor do que outros segmentos, começa a sentir os impactos das restrições, além do já conhecido quadro de falta de insumos”, afirmam os economistas do Bradesco em relatório. No curto prazo, o banco pondera que a perda de tração da economia causada pela segunda onda da pandemia deve ser mais fraca do quer a observada entre março e abril do ano passado, uma vez que houve uma “curva de aprendizagem”, com empresários e consumidores mais adaptados às medidas de distanciamento social. (Valor Econômico – 01.04.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 31 sendo negociado a R$5,6276 com variação de -2,02% em relação ao início do dia. Hoje (01) começou sendo negociado a R$5,6230 com variação de -0,08% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h47 o valor de R$5,6905 variando +1,20% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –31.03.2021 e 01.04.2021)

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Biblioteca Virtual

1 SALES, Claudio; UHLIG, Alexandre; MONTEIRO, Eduardo Müller. “Belo Monte e as comportas do diálogo”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, Kalyne Silva Brito, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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