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IFE: nº 82 - 03 de maio de 2022
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Editor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Transição Energética e ESG
1 ENA desenvolve ferramenta de medição de flexibilidade
2 EDP investe € 100 mi em startups com foco na transição energética
3 BIRD Energy financiará a cooperação EUA-Israel para energia limpa
4 Por que as economias desenvolvidas devem arcar com o custo da transição energética nos mercados emergentes?
5 Cemig publica edital para compra de projetos renováveis com direito a desconto no fio
6 Reino Unido reduz prazos para licenças de projetos energias renováveis
7 Alemanha apresenta estratégia de energias renováveis
8 TEP busca propostas para sistemas eólicos, solares e de armazenamento de energia
9 Diálogo de Transição Energética de Berlim
10 IFC impulsiona empréstimos verdes na Polônia
Geração Distribuída
1
Áustria lança programa de desconto para energia fotovoltaica em telhados
2 República Sérvia da Bósnia introduzirá net metering para geração fotovoltaica residencial
Armazenamento de Energia
1
Segurança energética precisa de armazenamento de energia
2 Pesquisadores propõem armazenamento de energia em poços de petróleo e gás esgotados
3 A e-Zinc investirá em armazenamento de energia de longa duração
4 Suíça terá primeira gigafábrica de baterias de estado sólido puro
5 Energy Dome e Ansaldo Energia fazem parceria para armazenamento de energia na região EMEA
6 Portifólio de armazenamento no Reino Unido dobra em 12 meses
Veículos Elétricos
1
CATL: Produção de baterias na Europa
2 Nissan anuncia linha de produção piloto para baterias do estado sólido
3 Amazon UK faz entrega de produtos com caminhões 100% elétricos
4 Por dentro da estratégia da PepsiCo para eletrificação da frota
5 Gridserve atualiza carregadores em sua rede de rodovias elétricas
Gestão e Resposta da Demanda
1
Governo irlandês aumenta tarifa de energia no horário de pico para enfrentar a crise energética
2 Empoderando consumidores de eletricidade por meio da resposta da demanda
3 O papel das estratégias de coordenação dos REDs para o futuro
Eficiência Energética
1
A eficiência energética média internacional diminuiu desde 2018
2 Alojamentos turísticos receberão financiamento para melhorar a sua eficiência energética
3 UE pronta para aumentar meta de eficiência energética para eliminar gás russo
4 Espanha não cumpre a diretiva europeia sobre eficiência energética
Microrredes e VPP
1
Concessionária de água do Texas integrará microrrede em estações de bombeamento
2 Canadá: Microrrede aumenta a segurança energética em comunidades indígenas
Tecnologias e Soluções Digitais
1
Schneider Electric apresenta nova versão de seu sistema de gerenciamento de edifícios
2 Aplicações da Blockchain: uma perspectiva energética
Segurança Cibernética
1
HBKU e Iberdrola colaboram em projeto de segurança cibernética de redes inteligentes
2 EUA: Departamento de Estado lança escritório cibernético em meio a crescentes tensões globais
Artigos e Estudos
1
Relatório: “Multiple Solar PV Disturbances in CAISO”
2 SDG&E: “The path to net zero: roadmap for California”
3 Relatório: “Guerra na Ucrânia não atrapalhará a transição energética da Europa”
4 Relatório: “Playing offense to create value in the net-zero transition”
5 Relatório: “Monthly Energy Review”
6 Relatório: “Utility Transition Scores”
Transição Energética e ESG
1 ENA desenvolve ferramenta de medição de flexibilidade
A Energy Networks Association (ENA) desenvolveu uma ferramenta para auxiliar provedores de eletricidade a medir quanto de flexibilidade eles devem entregar aos operadores de rede de distribuição (DNOs). A ferramenta foi desenvolvida no âmbito do programa Open Networks em cojunto com o projeto Transition, liderado pela Scottish and Southern Electricity Networks (SSEN) Distribution. O objetivo da solução é permitir que os provedores de flexibilidade determinem seus cálculos de referência para participar destes mercados. Tais cálculos são necessários para permitir a compreensão e verificação contínua do volume de serviços de flexibilidade fornecidos. Segundo a ENA, a ferramenta permitirá que aqueles que desejam fornecer tais serviços saibam quais os critérios serão usados para avaliar a sua entrega independentemente da localização. Além disso, cria resultados mais competitivos e aumenta a transparência entre DNOs e provedores de flexibilidade.
(Current News – 08.04.2022)
<topo>
2 EDP investe € 100 mi em startups com foco na transição energética
A EDP Ventures, empresa de capital de risco do grupo EDP, investirá € 100 milhões em startups que desenvolvem soluções para dar respostas aos desafios das mudanças climáticas e da transição energética. Segundo a empresa, a aposta será em novas tecnologias de energias renováveis, soluções de armazenamento e flexibilidade, modernização e otimização de ativos de geração e distribuição, geração distribuída, mobilidade elétrica, hidrogênio verde e descarbonização. Este compromisso está alinhado com o Plano Estratégico da Empresa, que prevê a capacidade da EDP de atuar no setor de energia eólica e solar, além do desenvolvimento de redes cada vez mais eficientes e a criação de mais soluções de sustentabilidade para famílias e empresas.
(Broadcast Energia – 04.04.2022)
<topo>
3 BIRD Energy financiará a cooperação EUA-Israel para energia limpa
A BIRD Energy, um acordo de cooperação entre o DOE e o Ministério de Energia de Israel, anunciou seu próximo ciclo de financiamento para propostas de projetos conjuntos EUA- Israel com foco em energia renovável, eficiência e tecnologias que reduzem as emissões de carbono. Para que uma proposta seja considerada, o projeto deve incluir a cooperação entre duas instituições em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), sendo uma dos Estado Unidos e outra de Israel. Além disso, é necessário demonstrar um potencial comercial significativo e o resultado do projeto deve levar à comercialização. Com isso, surgem alguns exemplos de tópicos de P&D no escopo desta chamada: energia solar e eólica, tecnologias avançadas de veículos e combustíveis alternativos, rede inteligente, armazenamento, nexus água-energia, manufatura avançada, inteligência artificial (IA) para gestão de energia, entre outros.
(EE Online – 05.04.2022)
<topo>
4 Por que as economias desenvolvidas devem arcar com o custo da transição energética nos mercados emergentes?
Os mercados emergentes precisam de cerca de US$ 94,8 trilhões em investimentos adicionais para ajudá-los a fazer a transição para uma economia neutra em gases do efeito estufa até 2060, de acordo com um novo estudo do banco global Standard Chartered. Segundo a instituição, esta soma é necessária para complementar os compromissos existentes dos governos dos mercados emergentes e ajudá-los a cumprir as metas de longo prazo para minimizar o impacto do aquecimento global a tempo. Por sua vez, os mercados desenvolvidos têm mais a fazer para reduzir suas emissões de carbono e fazer a transição energética. Mas, ao mesmo tempo, eles devem filtrar financiamento adicional para países menos ricos que precisam desse apoio para crescer, prosperar e atingir suas próprias metas.
(World Economic Forum – 05.04.2022)
<topo>
5 Cemig publica edital para compra de projetos renováveis com direito a desconto no fio
A Cemig lançou um edital para a compra de projetos e empreendimentos de energia eólica e solar com outorga já emitida ou que o pedido já tenha sido feito à Aneel até fevereiro de 2022. Segundo a empresa, para participar do certame os projetos devem ter capacidade instalada de no mínimo 50 MW e possuir outorga, sendo elegíveis ao desconto de 50% na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD) e na Tarifa de Uso dos Sistemas Elétricos de Transmissão (TUST), ou ter protocolado o pedido de outorga até o 28 de fevereiro. A Cemig informou, ainda, que os empreendimentos inscritos podem ter a venda associada a um contrato de compra e venda de energia (PPA) no mercado livre, com início de fornecimento a partir de 2025 e prazos de 10 ou 15 anos.
(BroadCast Energia – 07.04.2022)
<topo>
6 Reino Unido reduz prazos para licenças de projetos energias renováveis
O governo do Reino Unido prometeu acelerar a implantação de energias renováveis, introduzindo uma série de novas metas setoriais e prometendo reduzir os prazos de aprovação de licenças. Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, aumentou a meta de energia eólica offshore para 2030 de 40 GW para 50 GW na Estratégia Britânica de Segurança Energética. Além disso, Londres prometeu que isso será sustentado por novas reformas de planejamento para reduzir os tempos de aprovação de novos projetos de quatro anos para um. De acordo com o primeiro-ministro, esta medida é necessária para que novos projetos atinjam os estágios de construção mais rapidamente.
(Renews Biz – 06.04.2022)
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7 Alemanha apresenta estratégia de energias renováveis
O governo federal alemão apresentou um novo pacote de energia para acelerar e promover a expansão das energias renováveis. O novo pacote leva em conta que o uso das energias renováveis é de interesse público primordial e serve à segurança pública. A estratégia tem como objetivo reduzir a dependência da Alemanha de importações de combustíveis fósseis, assim como ajudará a minimizar os impactos do aumento dos custos de energia para famílias e empresas. De acordo com as propostas, a implementação de projetos renováveis será aumentada para que pelo menos 80% do consumo bruto de eletricidade da Alemanha venha de fontes renováveis até 2030. O novo pacote também disponibilizará novas áreas para a expansão da energia fotovoltaica e será ampliada a participação dos municípios em projetos eólicos e solares onshore.
(Renews Biz – 06.04.2022)
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8 TEP busca propostas para sistemas eólicos, solares e de armazenamento de energia
A Tucson Electric Power (TEP), empresa de serviços elétricos do sul do Arizona nos Estados Unidos, pretende emitir uma Solicitação de Propostas de Todas as Fontes (ASRFP) projetada para reduzir suas emissões de carbono e fornecer mais energia a partir de fontes renováveis. A empresa terá como alvo recursos como energia eólica, solar, sistemas de armazenamento de energia e outros. Entre as propostas estarão até 250 MW de recursos renováveis e de eficiência energética, juntamente com 300 MW de recursos de capacidade firme – como sistemas de armazenamento de energia capazes de fornecer pelo menos quatro horas de energia contínua diariamente. “Agora estamos procurando maneiras de adicionar recursos ainda mais confiáveis e econômicos à medida que construímos uma rede mais limpa e verde para nossa comunidade”, disse a presidente e CEO da TEP, Susan Gray.
(Utility Daily Energy Insider – 08.04.2022)
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9 Diálogo de Transição Energética de Berlim
Durante o Diálogo de Transição Energética de Berlim (BETD), a ministra federal de cooperação econômica e desenvolvimento da Alemanha Svenja Schulze comentou que as mudanças climáticas, a pandemia do covid-19 e a guerra na Ucrânia reforçam umas às outras. Neste contexto, as interrupções no fornecimento de gás, petróleo e alimentos causadas pela invasão russa à Ucrânia exacerbaram as inseguranças energéticas existentes devido às interrupções na cadeia de suprimentos causadas pela pandemia de Covid-19. Aqueles no sul global sentiram mais esses efeitos e novamente serão os mais afetados pelo aumento dos custos de energia e alimentos. Em suma, os participantes do painel argumentaram que a transição energética só pode ser alcançada pela colaboração mundial – sem que ninguém fique para trás.
(PV Magazine – 04.04.2022)
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10 IFC impulsiona empréstimos verdes na Polônia
De acordo com o International Finance Corp. (IFC), órgão internacional de desenvolvimento e braço privado do Banco Mundial, liberou uma provisão de US$ 120 milhões em garantias de perda de crédito, que liberará o equivalente a pelo menos US$ 600 milhões de mais empréstimos verdes. A IFC disse que forneceu a “garantia de segunda perda” para uma carteira de empréstimos no valor de US$ 730 milhões pertencente ao Santander Bank Polska, o negócio polonês do banco espanhol Santander. A garantia de segunda perda subscreve potenciais perdas além de uma garantia inicial de perda de crédito associada aos empréstimos. A IFC não especificou a extensão do acordo inicial vinculado à carteira de empréstimos, quando anunciou sua contribuição. Em resumo, a IFC disse que liberaria capital do Santander para apoiar mais empréstimos na Polônia para projetos, incluindo crédito para energias renováveis, ativos de energia não especificadas, projetos de eficiência hídrica e planos de construção verde.
(PV Magazine – 06.04.2022)
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Geração Distribuída
1 Áustria lança programa de desconto para energia fotovoltaica em telhados
O governo austríaco mais do que quadruplicou o orçamento para a edição de 2022 de seu programa de descontos de geração fotovoltaica em telhados residenciais. A medida foi promulgada por meio da Lei de Expansão de Fontes de Energia Renováveis (EAG). As novas regras fornecerão um apoio significativo para a implantação de energia solar na Áustria. Sob a nova versão do programa, projetos fotovoltaicos que antes estavam parados agora podem ser implementados e os clientes já podem encomendar sistemas fotovoltaicos, uma vez que as novas condições de financiamento foram definidas.
(PV Magazine – 13.04.2022)
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2 República Sérvia da Bósnia introduzirá net metering para geração fotovoltaica residencial
A Elektroprivreda Republike Srpske (ERS), uma empresa de serviços públicos da República de Srpska, uma das duas entidades da Bósnia-Herzegovina, introduzirá um esquema de net metering (sistema de compensação de energia) para geração fotovoltaica residencial antes do final deste ano. A ERS disse que espera que cerca de 50 mil prosumidores instalem sistemas fotovoltaicos residenciais sob seu novo programa.
(PV Magazine – 13.04.2022)
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Armazenamento de Energia
1 Segurança energética precisa de armazenamento de energia
A Breakthrough Energy, a European Association for Storage of Energy (EASE), SolarPower Europe e WindEurope assinaram uma carta aberta pedindo à Comissão Europeia que reconheça que o armazenamento de energia tem um papel crucial para a segurança energética na Europa. As quatro organizações reconhecem que as energias renováveis, principalmente a energia solar e eólica, serão essenciais para que a Europa reduza a dependência das importações de combustíveis fósseis da Rússia. No entanto, a expansão das renováveis exigirá o aumento massivo das tecnologias de armazenamento de energia para manter a estabilidade da rede. Atualmente, isto é feito principalmente por geração fóssil despachável, como usinas a gás, que são contrárias às ambições climáticas da Europa. Nesse sentido, o armazenamento de energia e as energias renováveis devem se tornar uma prioridade política no curto prazo.
(EASE – 13.04.2022)
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2 Pesquisadores propõem armazenamento de energia em poços de petróleo e gás esgotados
Pesquisadores do Laboratório Nacional de Energia Renovável (NREL) do DOE estão propondo o uso de gás horizontal e poços de petróleo para armazenar energia renovável por meio de gás natural comprimido. Os cientistas escolheram o gás natural por causa de sua compatibilidade com os reservatórios existentes. Por meio de análises, os pesquisadores descobriram que estas instalações de armazenamento podem atingir uma eficiência de armazenamento entre 40% e 70%, dependendo da temperatura natural do reservatório. As reservas de energia renovável em poços também podem atingir um custo nivelado de armazenamento (LCOS) variando de US$ 70 e 270/MWh, e que essas instalações podem ser construídas a um custo de US$ 1.000 a US$ 3.500 por kW instalado.
(PV Magazine – 13.04.2022)
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3 A e-Zinc investirá em armazenamento de energia de longa duração
A e-Zinc, uma empresa de tecnologia eletroquímica, anunciou US$ 25 milhões em financiamento para iniciar a produção de seus primeiros sistemas comerciais de armazenamento de energia para implantação. A bateria de zinco-ar pode descarregar energia por vários dias na potência nominal, em comparação com apenas algumas horas para a maioria dos outros tipos de bateria. O CEO da e-Zinc, James Larsen, comentou o anúncio em um comunicado: “Com este financiamento, agora temos a oportunidade de executar projetos piloto comerciais de alto valor que fornecem validação em campo para nossas baterias”.
(Smart Energy – 13.04.2022)
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4 Suíça terá primeira gigafábrica de baterias de estado sólido puro
A primeira gigafábrica para baterias de estado sólido puro foi estabelecida na Suíça pela startup de pesquisa de baterias Swiss Clean Battery (SCB) AG. As baterias de estado sólido são relatadas como extremamente duráveis e pelo menos 50% melhores, em relação ao desempenho ambiental, do que as baterias convencionais de íons de lítio. Elas também não são inflamáveis e, portanto, seguras de usar, não contêm matérias-primas críticas, como cobalto, e são resistentes a descargas profundas e carregamento rápido. O anúncio faz com que a Suíça se torne o primeiro país a entrar em produção em série com a nova tecnologia. A SGB AG pretende produzir 1,2 GWh a 7,6 GWh, o que será utilizado para atender tanto a demanda da Suíça quanto de outros países.
(Smart Energy –13.04.2022)
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5 Energy Dome e Ansaldo Energia fazem parceria para armazenamento de energia na região EMEA
A Energy Dome (empresa de armazenamento de energia de longa duração) e a Ansaldo Energia (empresa de engenharia de energia) anunciaram uma parceria para levar instalações de armazenamento de energia de longa duração para a Europa, Oriente Médio e África (EMEA). Sob a parceria, a Energy Dome fornecerá a tecnologia de bateria de CO2 e a Ansaldo Energia fornecerá equipamentos, engenharia e construção de novas instalações de armazenamento de energia em escala de rede. A iniciativa tem como objetivo de apoiar uma maior integração e uso de energia renovável na rede e acelerar a transição energética para atender às metas climáticas.
(Smart Energy – 13.04.2022)
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6 Portifólio de armazenamento no Reino Unido dobra em 12 meses
O portifólio de projetos de armazenamento de energia no Reino Unido que estão operacionais, em construção, autorizados ou planejados dobrou nos últimos 12 meses, passando para 32,1 GW, de acordo com um relatório da RenewableUK. A capacidade operacional dos projetos de armazenamento em baterias cresceu 45%, de 1,1 GW para 1,6 GW, e a capacidade dos projetos em construção mais que dobrou. Outros 10,4 GW foram aprovados, 7,7 GW foram enviados no sistema de planejamento e 10,9 GW estão em desenvolvimento, mas ainda não foram enviados. A Inglaterra tem a maior capacidade de projetos de armazenamento em baterias totalmente comissionados (1398 MW) e o maior volume de aplicações de planejamento (6163 MW).
(ReNews – 13.04.2022)
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Veículos Elétricos
1 CATL: Produção de baterias na Europa
A CATL, fabricante de baterias, expandiu seus negócios na Europa e conseguiu o sinal verde para o início da produção de baterias no continente. Durante uma cerimônia de inauguração realizada na fábrica da CATT, Anja Siegesmund, ministra do Meio Ambiente e Energia da Turíngia, e Wolfgang Tiefensee, ministro da Economia da Turíngia, entregaram ao presidente da CATL, Matthias Zentgraf, aprovação para o início da produção de baterias para uma capacidade inicial de 8 GWh por ano. A CATL planeja concluir a obra até o início do segundo semestre para que as primeiras células possam sair da linha de produção até o final do ano.
(Inside EVs – 10.04.2022)
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2 Nissan anuncia linha de produção piloto para baterias do estado sólido
A Nissan deu o primeiro passo para atingir seu objetivo de produzir baterias sólidas, através da implantação de uma planta protótipo para a produção das cobiçadas células construída no Centro de Pesquisa Nissan, na prefeitura de Kanagawa. A fabricante também pretende criar uma linha de produção piloto em sua fábrica de Yokohama, onde, de acordo com os planos, os primeiros protótipos dos novos acumuladores serão produzidos até 2024. Seguindo esta estratégia, a fabricante acredita que o custo das baterias poderia cair para US$ 75 por kWh até 2028 e US$ 65 por kWh nos anos subsequentes, permitindo que os VEs atinjam a paridade de custo com os veículos movidos a gasolina.
(Inside EVs – 09.04.2022)
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3 Amazon UK faz entrega de produtos com caminhões 100% elétricos
A Amazon UK incorporou cinco caminhões elétricos na sua frota de distribuição. Os cinco veículos, que já estão na estrada, são os primeiros de um lote de nove caminhões elétricos que a Amazon espera até o final de 2022 e que, assim que entrarem em operação, se juntarão às mais de mil vans elétricas de entrega que já circulam no Reino Unido. A empresa definiu que atingirá a neutralidade de emissões de CO2 até 2040, que está dez anos à frente da meta estabelecida pelos governos no Acordo de Paris. Os veículos serão reabastecidos nos pontos de carregamento elétrico rápido de 360 kW da Amazon em suas instalações de Tilbury e Milton Keynes.
(Energías Renovables – 11.04.2022)
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4 Por dentro da estratégia da PepsiCo para eletrificação da frota
De acordo com a gerente de sustentabilidade da frota Emily Conway, a PepsiCo tem mais de 70 mil ativos de frota na América do Norte, que inclui vans Classe 2b até caminhões Classe 8 e a Transport Topics, lista como a maior frota privada da América do Norte. Com todos esses veículos, maior eficiência de combustível e menos poluição têm sido as métricas-alvo da empresa há anos. A gigante de alimentos e bebidas há muito tempo integra dispositivos aerodinâmicos, equipamentos leves e outras táticas para melhorar a eficiência de combustível em um caminhão a diesel. A PepsiCo tem um histórico de testes de modelos mais antigos de veículos elétricos – 300 deles entre 2010 e 2012. Mas a empresa tem como meta reduzir as emissões diretas em 75% até 2030, o que significa que sua frota atual precisará fazer a transição para equipamentos modernos.
(Utility Dive – 05.04.2022)
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5 Gridserve atualiza carregadores em sua rede de rodovias elétricas
A empresa de infraestrutura sustentável Gridserve transformou sua rede de rodovias elétricas, atualizando seus carregadores nas rodovias do Reino Unido. A atualização ocorre 10 meses após a Gridserve obter a propriedade da rede. As atualizações visam trazer carregadores conectados rápidos e confiáveis para os pontos mais movimentados das rodovias do Reino Unido. Desde junho de 2021, mais de 300 carregadores elétricos rodoviários de potência média em mais de 130 áreas de serviço de autoestradas, administrados por Extra, Moto, Roadchef, Welcome Break e Westmorland, foram substituídos pela Gridserve. Cada carregador agora oferece pagamento com cartão sem contato, suporte 24 horas e atualizações de status em tempo real.
(PV Magazine – 10.04.2022)
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Gestão e Resposta da Demanda
1 Governo irlandês aumenta tarifa de energia no horário de pico para enfrentar a crise energética
O governo e o regulador de energia da Irlanda decidiram aumentar em até 50% o custo da energia nos horários de pico, como uma medida para minimizar os impactos da crise energética e o aumento dos preços do gás e da eletricidade. Quase 750 mil residências onde os medidores inteligentes foram instalados poderiam ter novas tarifas time-of-use obrigatórias. A medida incentivaria as famílias a usar aparelhos com alto consumo de energia elétrica no final da noite ou durante a noite, quando as taxas mais baratas se aplicam. No horário de pico – horário em a maior parte das atividades está concentrada por hábito e conveniência – as tarifas pagas pelos consumidores seriam mais caras. Os fornecedores de eletricidade cobram dos clientes de tarifas inteligentes 15-50% a mais das 17h às 19h.
(Independent.IE – 13.04.2022)
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2 Empoderando consumidores de eletricidade por meio da resposta da demanda
O Inter-american Development Bank divulgou um relatório, que explora a disposição de consumidores residenciais em adotar programas de resposta da demanda (RD) para reduzir suas faturas de energia. O estudo analisou famílias de baixa renda de países da América Latina e Caribe. Em 3 dos 5 casos analisados, mais de 50% dos entrevistados optaram por mudar para um plano de RD, principalmente programas com meta de reduzir a demanda em horário de pico e com desconto pré-acordado e Peak Times Heater ou AC Control pela concessionária. Os resultados sugerem que os formuladores de políticas devem começar a considerar os programas de RD como uma ferramenta para aumentar a acessibilidade aos serviços de eletricidade para as famílias. No entanto, o desenho do programa é fundamental para a adoção voluntária. Para ler o estudo na íntegra, clique aqui. (IadB – 13.04.2022)
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3 O papel das estratégias de coordenação dos REDs para o futuro
A expansão dos REDs e das energias renováveis torna necessário investimento em ativos de flexibilidade. Outro fator são os eventos climáticos extremos que se tornaram cada vez mais comuns. Após as ondas de calor na Califórnia, os consumidores do estado americano reduziram a carga em 10%, o que contribuiu para evitar apagões. Isto mostra como a demanda flexível pode contribuir para a operação da rede. Uma abordagem promissora é a “transactive energy”, que utiliza sinais de preços para coordenar cargas flexíveis como sistemas HVAC com REDs. Atualmente já existem sistemas deste tipo em operação. O Pacific Northwest National Laboratory realizou um estudo apresentando como os sistemas de “transactive energy” irão atuar quando forem disseminados por toda a região.
(T&D World – 11.04.2022)
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Eficiência Energética
1 A eficiência energética média internacional diminuiu desde 2018
De acordo com o mais recente International Energy Efficiency Scorecard do Conselho Americano para uma Economia Eficiente em Energia (ACEEE), os esforços limitados de economia de energia dos países custaram terreno desde 2018, deixando as metas climáticas em risco. A organização alertou que os países precisarão escalar rapidamente seus esforços de eficiência para cumprir as promessas e reduzir as emissões de carbono ou enfrentar uma crise. Nenhum país chegou perto de uma pontuação alta nos últimos quatro anos. Em uma escala de 100 pontos, 48,5 foi a média, e o primeiro lugar foi 74,5, ocupado pela primeira vez pela França. O restante dos cinco primeiros lugares foi ocupado pelo Reino Unido (72,5), Alemanha e Holanda (cada um com 71,5) e Itália (68,5). “Os países precisam de eficiência energética agora mais do que nunca, especialmente porque os impactos climáticos pioraram e os preços do gás disparam”, disse Steve Nadel, coautor do relatório e diretor executivo da ACEEE.
(Daily Energy Insider – 08.04.2022)
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2 Alojamentos turísticos receberão financiamento para melhorar a sua eficiência energética
Andaluzia, Catalunha e Canárias são as três comunidades autónomas que mais se beneficiaram do financiamento de 170 milhões de euros para apoiar projetos de eficiência energética e economia circular em alojamentos turísticos (como hotéis, parques de campismo, alojamento turístico e alojamento rural). As ações elegíveis devem ser dedicadas à melhoria da eficiência energética da envolvente térmica, à utilização de energias renováveis nas instalações térmicas para aquecimento, arrefecimento, ar-condicionado e à melhoria das instalações de iluminação. Além disso, estas ações terão de alcançar e justificar uma redução do consumo de energia primária não renovável de 30% em relação à situação inicial.
(Energías Renovables – 07.04.2022)
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3 UE pronta para aumentar meta de eficiência energética para eliminar gás russo
A Comissão Europeia está revisando as premissas econômicas por trás de seu pacote de leis sobre energia e clima apresentado no ano passado. O aumento dos preços do gás, alimentado pela guerra na Ucrânia, fortaleceu o argumento para metas de eficiência energética mais ambiciosas. Bruxelas apresentou uma revisão da diretiva de eficiência energética no ano passado, introduzindo novas metas para reduzir o consumo de energia primária (39%) e final (36%) até 2030, tornando-se juridicamente vinculativa ao nível da UE. A meta atual – de 32,5% do total até 2030 – não é vinculativa, levando a críticas de que a União Europeia estava sendo muito branda na aplicação. “Obviamente, a situação mudou porque infelizmente estamos agora em um mundo de preços de energia mais altos”, disse Claudia Canevari, uma autoridade da UE que chefia a unidade responsável pela eficiência energética na Comissão Europeia.
(Euractiv – 28.03.2022)
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4 Espanha não cumpre a diretiva europeia sobre eficiência energética
A Espanha recebeu ações legais da Comissão Europeia no seu habitual pacote de decisões sobre processos por infração, quando move ações judiciais contra vários Estados-Membros que não cumpriram as suas obrigações ao abrigo do direito da União. Isso significa que a Espanha não cumpriu completamente a Diretiva relativa à eficiência energética dos edifícios. Esta diretiva introduziu novos elementos para reforçar o quadro existente, como requisitos mínimos de desempenho energético para novos edifícios, eletromobilidade e pontos de carregamento, e novas regras sobre a inspeção de instalações de aquecimento e ar-condicionado. O país tem agora dois meses para responder.
(Energías Renovables – 07.04.2022)
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Microrredes e VPP
1 Concessionária de água do Texas integrará microrrede em estações de bombeamento
A Autoridade Regional de Água do Condado de West Harris (WHCRWA), no Texas, selecionou a Enchanted Rock (companhia que fornece serviços de resiliência no setor elétrico), para desenvolver uma microrrede de 20 MW com o objetivo de dar suporte a duas estações críticas de bombeamento de água. A microrrede será instalada sob o serviço integrado do Resiliency on Call (iROC) da Enchanted Rock. A empresa opera e mantém a microrrede movida a gás natural, ao mesmo tempo em que fornece resiliência à concessionária de água.
(Microgrid Knowledge– 06.04.2022)
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2 Canadá: Microrrede aumenta a segurança energética em comunidades indígenas
A comunidade indígena do povo Ojibway tem utilizado geradores a diesel desde a década de 1960, com o objetivo de mudar isto a comunidade firmou uma parceria com a Ontario Power Generation (OPG), companhia canadense de geração elétrica, para desenvolver o primeiro sistema de armazenamento de energia solar totalmente integrado do Canadá. Reconhecendo que não era economicamente viável conectar a comunidade à rede elétrica de Ontário, o Operador Independente do Sistema Elétrico (IESO) estabeleceu um fundo para apoiar as comunidades e encontrar métodos alternativos para reduzir o uso de diesel. Utilizando energia solar, armazenamento de bateria e tecnologia de rede, a microrrede foi implementada e contribuiu com a redução do uso de diesel em 30%, o equivalente a uma redução de 130 mil litros por ano. Cerca de 1.000 painéis solares suprem as necessidades energéticas da comunidade durante o dia, enquanto o armazenamento de baterias e a energia a diesel fornecem energia à noite e durante os meses de inverno.
(TD World – 08.04.2022)
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Tecnologias e Soluções Digitais
1 Schneider Electric apresenta nova versão de seu sistema de gerenciamento de edifícios
A Schneider Electric, companhia global em gestão energética e automação, lançou o EcoStruxure Building Operation 2022, uma versão mais nova de seu sistema de gerenciamento de edifícios (do inglês Business Management System, BMS), que fornece acesso às informações do edifício, além de maior desempenho, eficiência e segurança cibernética. As novas vantagens resultam em maior flexibilidade para o edifício, melhor bem-estar para seus ocupantes e maior compreensão e controle do uso de energia do edifício para atender aos requisitos regulatórios e de sustentabilidade. Esta plataforma permite monitorar, gerenciar e controlar as operações do edifício. O software converte dados de dispositivos, sensores e sistemas conectados em informações acessíveis e constantemente atualizadas.
(Energias Renovables – 06.04.2022)
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2 Aplicações da Blockchain: uma perspectiva energética
A Iniciativa Digital da IEA, Digital Demand-Driven Electricity Networks (3DEN), e a IEA - 4E TCP Electronic Devices and Networks Annex, programa colaborativo da IEA de tecnologias relacionadas a energia, apresentaram um relatório com uma análise detalhada sobre blockchain durante um webinar. O relatório destaca como as criptomoedas e outros aplicativos empregam a blockchain e porque o consumo de energia resultante é tão alto. Também apresenta uma solução potencial para reduzir significativamente o consumo de energia desta tecnologia. Para acessar o relatório na íntegra, clique aqui. (IEA – 12.04.2022)
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Segurança Cibernética
1 HBKU e Iberdrola colaboram em projeto de segurança cibernética de redes inteligentes
A Universidade Hamad Bin Khalifa (HBKU), localizada no Qatar, irá colaborar com a Iberdrola Innovation Middle East (ME), centro de inovação em tecnologias digitais para concessionárias de energia, em um projeto de pesquisa e desenvolvimento (P&D) em segurança cibernética para rede inteligente. Os parceiros estão se unindo na esperança de promover a inovação de alto impacto em energia sustentável. A HBKU, por meio de sua Faculdade de Ciências e Engenharia (CSE), e a Iberdrola Innovation ME irão disponibilizar professores, funcionários e recursos para um projeto de pesquisa focado em técnicas de segurança para a tecnologia Power Line Comunication.
(Smart Energy – 08.04.2022)
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2 EUA: Departamento de Estado lança escritório cibernético em meio a crescentes tensões globais
O Departamento de Estado dos EUA lançou formalmente o seu escritório de segurança cibernética, Bureau of Cyberspace and Digital Policy, como parte de um esforço de longo prazo, que tem como objetivo integrar a diplomacia internacional aos esforços federais para combater o aumento de ataques cibernéticos e a proliferação de ransomwares de origem maliciosa. O Bureau está sendo inaugurado em um momento crucial para a política de segurança cibernética dos EUA, já que os provedores de infraestrutura crítica dos EUA e da Europa estão em alerta máximo para possíveis invasões cibernéticas e ataques de ransomware decorrentes do confronto entre Rússia e Ucrânia.
(Cybersecurity Dive – 05.04.2022)
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Artigos e Estudos
1 Relatório: “Multiple Solar PV Disturbances in CAISO”
O relatório, publicado pela North American Electric Reliability Corp (NERC) e pelo Western Electricity Coordinating Council (WECC) analisa as perturbações na rede causadas pela redução dos recursos solares fotovoltaicos, com o objetivo de identificar os riscos de confiabilidade sistêmica. Além disso, o relatório visa compartilhar as principais descobertas e recomendações para mitigar tais perturbações. O estudo apresentou quatro distúrbios que ocorreram no verão de 2021 no sul da Califórnia como exemplo. Esses distúrbios causaram uma redução generalizada na energia fotovoltaica conectada ao BPS (bulk power system), especificamente em áreas de alta penetração de recursos solares fotovoltaicos e eólicos, enfatizando a necessidade de garantir que os recursos solares fotovoltaicos conectados ao BPS estejam operando de forma confiável para suportá-lo. Para ler o relatório na íntegra, clique aqui. (daily Energy Insider–13.04.2022)
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2 SDG&E: “The path to net zero: roadmap for California”
Um estudo divulgado pela San Diego Gas & Electric (SDG&E), fornecedora de energia da Califórnia, propôs recomendações para ajudar o estado a atingir sua meta de neutralidade de carbono até 2045. Segundo o estudo, uma abordagem diversificada, ou seja, uma combinação de eletricidade limpa, gás natural renovável e hidrogênio, juntamente com a remoção de carbono, seria necessária para atingir a meta. Para que tudo isso aconteça, os autores do estudo determinaram que será necessário apoio para priorizar a confiabilidade do setor elétrico, manter a acessibilidade e reforçar a equidade, incentivar a inovação e a adaptabilidade e permitir a implantação de infraestrutura de descarbonização. Para ler o estudo na íntegra, clique aqui. (daily Energy Insider – 13.04.2022)
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3 Relatório: “Guerra na Ucrânia não atrapalhará a transição energética da Europa”
De acordo com uma nova análise da Energy Transition Research da DNV, a matriz energética descarbonizará mais rapidamente na Europa e o consumo de gás por será 9% menor em 2024, à medida que os países avançam para as energias renováveis. Além disso, outras conclusões são que as emissões de gases de efeito estufa serão 580 milhões de toneladas (ou 2,3%) menor na Europa no período 2022-2030; a Europa produzirá 12% a mais de gás em 2030; as exportações de gás russo cairão porque o mercado asiático não pode compensar a perda do mercado europeu; e a escassez de matérias-primas prolongará os altos custos da eletricidade e aumentará o preço das baterias. Por sua vez, a transição energética da Europa será acelerada - com menos combustíveis fósseis na matriz energética e menos emissões de gases de efeito estufa - graças ao seu afastamento do gás russo. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (Energías Renovables – 06.04.2022)
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4 Relatório: “Playing offense to create value in the net-zero transition”
Segundo o relatório da consultoria McKinsey, de 2021 a 2050 serão necessários, a cada ano, até US$ 3,5 trilhões em gastos adicionais em ativos físicos para a transição energética. Enquanto as instituições financeiras vão desempenhar, cada vez mais, um papel fundamental na realocação de capital em grande escala para essa mudança, haverá oportunidades de negócios para outras empresas e pessoas. A estimativa é que cerca de 200 milhões de empregos podem ser ganhos e 185 milhões perdidos até 2050, em setores que produzem cerca de 85% das emissões globais. Leonardo Marques, PhD pela University of Manchester e professor licenciado do Coppead UFRJ, comenta que há pressão e demandas dos consumidores por produtos mais sustentáveis e por empresas que se preocupam em reduzir seu impacto negativo no mundo. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (Valor Econômico – 06.04.2022)
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5 Relatório: “Monthly Energy Review”
A produção doméstica e o consumo de energia renovável (ou seja, biocombustíveis, biomassa, geotérmica, energia hidrelétrica, solar, eólica) atingiram um recorde histórico em 2021, de acordo com novos dados divulgados pela Administração de Informações sobre Energia dos EUA (EIA). A última edição do relatório “Monthly Energy Review” da EIA (com dados até 31 de dezembro de 2021) revela que as fontes renováveis representaram mais de um oitavo (12,61%) da energia produzida nos EUA e 12,49% da energia consumida para eletricidade, transporte, aquecimento e outros usos. A produção de energia renovável em 2021 foi de 12,317 quatrilhões de Btu - 5,39% a mais que em 2020 e 5,89% a mais que em 2019. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (EE Online – 05.04.2022)
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6 Relatório: “Utility Transition Scores”
O relatório da BloombergNEF compara 98 grandes empresas de energia com base em sua prontidão para um mundo de baixo carbono. O resultado da análise mostrou que oito das dez empresas com maior pontuação estão na Europa, "impulsionadas por um ecossistema político que prioriza a transição climática". A capacidade de gerar energia com relativamente baixo teor de carbono a partir de energias renováveis, energia hidrelétrica ou mesmo energia nuclear é um fator determinante na exposição ao risco de transição. A E.ON, Iberdrola e EDF ocupam as três primeiras posições. A expansão das operações de carvão é o denominador comum entre todas as sete das dez empresas mais baixas, pois elas têm planos de aumentar a geração de energia a carvão. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (Energías Renovables – 06.04.2022)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno
Pesquisadores: Cristina Rosa, Matheus Balmas e Pedro Barbosa
Assistente de pesquisa:
Sérgio Silva
As notícias divulgadas no IFE não refletem
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que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
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