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IFE: nº 68 - 03 de agosto de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Políticas Públicas e Regulatórias
1
Artigo GESEL: “Políticas Públicas e Inovações Regulatórias para Mobilidade Elétrica e a Eletrificação de Frotas Comerciais”
2 Seminário de ME pode impulsionar incentivos no Ceará
3 Brasil: Regulamentação do V2G e a expansão da ME
4 EUA: Toyota pressiona Congresso para desacelerar mudança para carros elétricos
5 EUA: Projeto de infraestrutura contará com investimentos destinados à ME

Inovação e Tecnologia
1 GM terá solução inovadora no segmento de baterias
2 CATL anuncia produção em masse de baterias de ion sódio
3 BMW desenha carregador integrado a painéis solares
4 EUA: Testes com cimento magnético que pode carregar VEs
5 Mercedes lança projeto de elétrico com 1.000km de autonomia

Indústria Automobilística
1 Brasil: recorde de vendas de VEs em junho
2 Volvo: estratégia de eletrificação no mercado brasileiro
3 Mercedes: metas ambiciosas de eletrificação

4 Montadoras começam a produzir baterias para seus veículos elétricos

5 Volkswagen: Estratégias para o suprimento de baterias

6 Nissan EV36Zero: Hub de carros elétricos

7 Stellantis investirá € 30 bilhões em tecnologias de eletrificação

8 Volvo: Joint venture para o desenvolvimento de baterias
9 Porsche: Cellforce será o centro de sua estratégia de baterias
10 Mercedes-Benz: Estratégia na garantia do suprimento de bateria
11 BMW investe em duas fábricas de bateria
12 Hyundai e LG anunciam fábrica para baterias de carros elétricos
13 Caminhão Tesla Semi traz inovações

14 Toyota: joint venture busca redução dos custos da bateria

Meio Ambiente
1 Renault: Programa Noronha Carbono Zero
2 MIT: Custos ambientais na produção dos VEs é compensada em seu ciclo de vida
3 Soluções complementares no setor de transportes para mitigar a mudança climática
4 Produção das baterias e a pegada de carbono dos VEs

5 Reciclagem de baterias de VEs

Outros Artigos e Estudos
1 Siemens e infraestrutura de carregamento para primeiro e-Consórcio do país
2 SPFC anuncia parceria com a Volvo para difundir o uso de VEs
3 Ecovagas: expansão da oferta de carregadores no Brasil
4 Vantagens e desafios para a eletrificação de frotas empresariais

5 Como se calcula a autonomia dos carros elétricos?


 

 

Políticas Públicas e Regulatórias

1 Artigo GESEL: “Políticas Públicas e Inovações Regulatórias para Mobilidade Elétrica e a Eletrificação de Frotas Comerciais”

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Lucca Zamboni (pesquisador associado do GESEL), Luiza Masseno Leal (pesquisadora associada do GESEL), Bianca Castro (pesquisadora associada do GESEL), Vinícius José Braz da Costa (pesquisador júnior do GESEL) e Pedro Barbosa (pesquisador júnior do GESEL), analisam as políticas públicas e a regulação voltada à eletrificação de frotas tanto em um contexto internacional, como no status atual em que essas políticas se inserem no Brasil. Ainda apresentam um estudo de caso em relação à eletrificação das frotas comerciais das distribuidoras de energia elétrica. Os autores afirmam que “diante dos desafios observados para a introdução e a disseminação da mobilidade elétrica, a atuação governamental através de políticas públicas e da regulação de estímulo mostrou-se primordial para constituir o suporte e os incentivos necessários para o processo de eletrificação das frotas”. Neste sentido, buscou-se analisar essas medidas, buscando avaliar o contexto brasileiro, em relação a essas políticas e regulações e ao status atual da mobilidade elétrica. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 27.07.2021)

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2 Seminário de ME pode impulsionar incentivos no Ceará

Nos dias 3 e 4 de agosto de 2021, a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) e a Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece) irão promover a 1ª edição do Seminário de Mobilidade Elétrica. O evento busca apresentar um panorama geral da mobilidade elétrica e as perspectivas globais para adoção desse modelo. O seminário será realizado 100% online, e contará com a participação de palestrantes locais e nacionais que irão discutir o tema “O futuro com energia sustentável”. Segundo o presidente da Câmara Setorial de Energias Renováveis do Ceará, Jurandir Picanço, o maior entrave para o Brasil avançar nesse mercado é o alto custo dos bens e a falta de incentivos para iniciar a produção nacional. “Só com o desenvolvimento do mercado poderão ser reduzidos os valores. O Ceará poderá criar formas de incentivo que já são realidades em outras cidades de países desenvolvidos. O estímulo para pontos de recarga, compartilhamento de veículos elétricos e outras tantas iniciativas que poderão ser inspiradas em soluções e algumas já adotadas em Fortaleza. O seminário vai dar a oportunidade a todos a se engajar em uma era que já está chegando”, ele diz. (Focus – 31.07.2021)

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3 Brasil: Regulamentação do V2G e a expansão da ME

Um fator animador para quem compra um carro 100% elétrico é a tecnologia Vehicle to Grid, ou V2G. Alexandre Szklo, professor do programa de planejamento energético da Coppe/UFRJ, explica que, em redes elétricas inteligentes, os carros elétricos poderão devolver energia ao sistema. Os proprietários podem carregar seus carros em sistemas de geração solar, por exemplo, e usar a energia armazenada para alimentar a rede da casa ou do escritório em períodos que a energia elétrica é mais cara. A próxima plataforma de 100% elétricos da Volvo Car, o XC90, já terá essa tecnologia. No Brasil, porém, os entusiastas da mobilidade eletrificada terão que esperar um pouco mais para economizar energia. O entrave está na questão regulatória. O presidente da ABVE explica que a atual versão do Código Brasileiro de Energia Elétrica não permite que veículos elétricos devolvam energia para a rede, mas a entidade tem trabalhado para mudar esse contexto e permitir que o V2G seja uma realidade no país. O Projeto de Lei 5829/19, que cria o marco legal da geração de energia descentralizada, está em tramitação na Câmara dos Deputados. O sistema V2G chegou a entrar no texto, mas já não está mais na versão que avança atualmente no Congresso. (InfoMoney – 24.07.2021)

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4 EUA: Toyota pressiona Congresso para desacelerar mudança para carros elétricos

A Toyota foi uma das montadoras pioneiras na adoção de carros elétricos. No entanto, agora, a Toyota pressiona o Congresso dos Estados Unidos, discretamente, para que desacelere a política de adoção de veículos elétricos. De acordo com o jornal The New York Times, a montadora japonesa tem feito lobby com os legisladores em Washington DC. Um alto executivo da Toyota se reuniu com líderes congressistas a portas fechadas nas últimas semanas. O executivo teria argumentado a favor dos carros híbridos e também dos veículos a célula de combustível movidos a hidrogênio. Além disso, a Toyota luta contra a política pró-elétricos através do principal grupo de lobby da indústria automobilística. Além dos argumentos contra as políticas favoráveis aos carros elétricos nos Estados Unidos, a Toyota também se posiciona contra na Índia, um dos países onde mais se sente os efeitos nefastos da poluição atmosférica, e no Japão, seu país de origem. Esses bastidores da Toyota surpreendem porque a montadora foi uma das primeiras a adotar os veículos movidos a bateria. (Olhar Digital – 27.07.2021)

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5 EUA: Projeto de infraestrutura contará com investimentos destinados à ME

Após semanas de debate e discussão, a Casa Branca e um grupo bipartidário de senadores disseram na quarta-feira (28/07) chegaram a um acordo sobre um projeto de infraestrutura. O pacote de US$ 1 trilhão - muito menor do que o plano de US$ 2,3 trilhões que o presidente Biden havia proposto originalmente - fornece cerca de US$ 550 bilhões em dinheiro federal para transporte público, estradas, pontes, água e outros projetos físicos nos próximos cinco anos, de acordo com um Folheto informativo da Casa Branca. Esses recursos provêm de uma série de medidas, incluindo “reaproveitamento” de fundos de estímulo já aprovados pelo Congresso, venda de espectro público e recuperação de fundos federais de desemprego de estados que acabaram com benefícios pandêmicos mais generosos mais cedo. O acordo prevê investimentos de US$ 7,5 bilhões na construção da rede nacional de estações de carregamento de veículos elétricos, o que poderia ajudar a atrair mais motoristas para esses carros, eliminando os chamados desertos de carregadores. O pacote também expandiria a frota americana de ônibus escolares elétricos, investindo US$ 2,5 bilhões em ônibus com emissão zero. Os legisladores ainda não divulgaram o texto legislativo do projeto e, embora o Senado tenha votado por sua aprovação em uma votação inicial na noite de quarta-feira, ele ainda enfrenta vários obstáculos. (The New York Times – .08.2021)

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Inovação e Tecnologia

1 GM terá solução inovadora no segmento de baterias

A General Motors usará um sistema de gerenciamento de bateria quase totalmente sem fio para seus veículos elétricos. O recurso monitora e equilibra a química da célula em uma base constante, garantindo desempenho ideal e capacidade de carga. A GM vem desenvolvendo essas células em seu Laboratório de Sistemas Químicos e de Materiais, em Michigan (Estados Unidos). Em 2022, a companhia também vai inaugurar um laboratório de inovação de bateria e um centro de tecnologia de fabricação para desenvolver a bateria Ultium da nova geração. Além disso, a empresa planeja construir duas fábricas de células de bateria nos Estados Unidos em meados da década para dar suporte às plantas em construção no Tennessee e em Ohio, também nos EUA. Com a empresa LG Chem, a GM selou acordo para desenvolver baterias de alta tecnologia e com menor custo, a níveis mais eficientes e viáveis para a produção industrial. Juntas, elas investirão 2,3 bilhões de dólares para a produção em massa de células de bateria para veículos elétricos. (O Estado de São Paulo – 28.07.2021)

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2 CATL anuncia produção em masse de baterias de ion sódio

A empresa chinesa CATL foi a primeira grande fabricante de baterias para veículos elétricos a anunciar a produção em massa de baterias de íon sódio. O início das entregas dos novos produtos está previsto para 2023. À medida que a popularidade dos veículos elétricos cresce, tem havido um forte aumento na demanda por componentes essenciais necessários para a fabricação de baterias. Isso está forçando os fabricantes de automóveis e baterias a buscar alternativas para três tecnologias principais – soluções de níquel, cobalto e alumínio (NCA), níquel, cobalto e manganês (NCM) e baterias de fosfato de ferro-lítio (LFP). A nova solução foi proposta pela empresa chinesa CATL, que anunciou uma fonte de energia que combina baterias de íon de lítio e íon de sódio. Embora a tecnologia ofereça menor densidade de armazenamento de energia do que as baterias LFP, O vice-chefe da CATL, Huang Qisen, observou que as baterias de íons de sódio são mais confiáveis em ambientes de baixa temperatura e fornecem maior velocidade de carregamento. No momento, até uma solução fora do padrão está sendo desenvolvida, como a integração da bateria diretamente no chassi de um veículo elétrico, o que também aumentará a reserva de energia. (Avalanche Notícias – 30.08.2021)

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3 BMW desenha carregador integrado a painéis solares

A BMW, que prepara a marca Mini para ser 100% elétrica até 2030, está desenhando os carregadores de carros elétricos para serem integrados a painéis solares. Henrique Miranda, head de Conectividade do BMW Group Brasil, diz que o aplicativo da recarga pode programar o momento em que o veículo seja recarregado. Assim, mesmo que a fonte seja a rede elétrica, é possível programar o consumo e economizar, explica o executivo. No Brasil, Miranda diz que 2021 já apresenta os melhores resultados de venda do modelo i3 BEV Full, 100% elétrico, que custa cerca de R$ 305 mil. “Até a metade do ano, vendemos 70 unidades. Em 2020, foram vendidas 108 unidades do i3 BEV Full”, afirma. (InfoMoney – 24.07.2021)

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4 EUA: Testes com cimento magnético que pode carregar VEs

No estado de Indiana (EUA), está planejado o teste de uma estrada que permite a recarga de veículos elétricos durante a condução. Este será o resultado da adesão do Departamento de Transporte de Indiana (INDOT) e da Purdue University à iniciativa Construindo Resiliência com Infraestrutura de Energia para Eletrificação Rodoviária (ASPIRE), que desenvolve tecnologias de carregamento para VEs. Este projeto está sendo executado em parceria com a empresa alemã Magment, que produz cimento magnetizado. Em um teste de três estágios, os pesquisadores pretendem testar se o produto Magment é capaz de carregar veículos elétricos em movimento, fornecendo mais de 200 kW de energia. Pouco se sabe sobre o cimento magnetizado, mas a fabricante diz que o ambiente de concreto com partículas magnéticas tem “eficiência recorde de transferência de energia sem fio de até 95%”, requer “custos de instalação padrão”, fornece carregamento universal, é à prova de intempéries, tem alta condutividade térmica e está protegido contra vandalismo. Na primeira fase de testes, os pesquisadores irão testar, analisar e otimizar o cimento magnético em um laboratório para estabelecer sua adequação para uso em estradas. O início das obras está previsto para o final do verão. (Avalanche Notícias – 26.07.2021)

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5 Mercedes lança projeto de elétrico com 1.000km de autonomia

O Mercedes Vision EQXX promete ser o primeiro carro elétrico de produção a ter uma autonomia superior a 1000 km com a carga completa, de acordo com a Mercedes-Benz. A fabricante alemã anunciou que o projeto está a todo vapor e a expectativa é de que o modelo seja lançado em 2022. Focada em trazer cada vez mais eficiência para suas baterias, a Mercedes estipula que esse modelo conseguirá rodar em até 9,6 km por Kwh. O trabalho nesse protótipo envolve uma equipe bem diversificada, incluindo engenheiros da divisão de Fórmula 1, especialistas em High Performance Powertrain (HPP). A montadora pretende utilizar as novas tecnologias obtidas com esse projeto para ter pelo menos uma versão elétrica para todos os seus modelos até 2025. (iCarros – 29.07.2021)

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Indústria Automobilística

1 Brasil: recorde de vendas de VEs em junho

Com 3.507 veículos eletrificados emplacados, junho de 2021 se tornou o melhor da série histórica da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), iniciada em 2012. No primeiro semestre, as vendas da categoria – que reúne modelos elétricos a bateria, híbridos (movidos a combustível e bateria, recarregada durante o uso) e híbridos plug-in (movidos a combustível e bateria, recarregada durante o uso e na tomada) – somaram 13.899 unidades e representaram 1,4% do total de automóveis e veículos comerciais leves negociados no país. Embora tímido, se comparado à média mundial de 4,6%, o número traduz um cenário inédito no Brasil. A previsão da ABVE é ultrapassar a marca de 28 mil emplacamentos de eletrificados ao fim de 2021, o que representaria um aumento de 42% em relação a 2020. Os números mostram que, mesmo diante do risco de um apagão e das possibilidades de racionamento de energia elétrica, o brasileiro não freou os planos de comprar um carro elétrico, principalmente quando os modelos são totalmente elétricos. (InfoMoney – 24.07.2021)

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2 Volvo: estratégia de eletrificação no mercado brasileiro

A aceleração das vendas dos elétricos no país e a rápida adesão à tecnologia pelo consumidor brasileiro estimularam a Volvo Car a encerrar as vendas de carros à combustão no Brasil, a exemplo do que fez na Noruega. Desde janeiro, a fabricante sueca de carros só comercializa modelos híbridos e elétricos no país. João Oliveira, diretor geral de Operações e Inovação da Volvo Car no Brasil, diz que a decisão foi reflexo de pesquisas com clientes que adquiriram modelos híbridos, vendidos no Brasil desde 2017. Os resultados da pré-venda do XC40 Recharge, primeiro modelo 100% elétrico da Volvo Car no Brasil, dão peso à programação de rota da fabricante sueca. Com 400 km de autonomia e preço em torno de R$ 390 mil, o primeiro lote do XC40 Recharge disponível para venda, com 300 unidades, esgotou em duas semanas. Segundo Oliveira, foi necessário negociar com a fábrica o envio de um lote extra, com 150 unidades. Até a primeira semana de julho, 50 carros tinham sido vendidos. As primeiras entregas serão feitas em setembro. Os donos do XC40 Recharge vão receber um pacote de serviços, válido por três anos, que inclui manutenção, serviço de assistência 24 horas e o Volvo Wallbox, carregador com a instalação incluída. (InfoMoney – 24.07.2021)

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3 Mercedes: metas ambiciosas de eletrificação

A Mercedes tem algumas metas que deseja cumprir nos próximos anos. O trabalho a longo prazo inclui a criação de três novas plataformas: MB.EA, AMG.EA e VAN.EA. A primeira abrange carros elétricos de passeio, a segunda é para os de alto desempenho e a terceira para vans e veículos comerciais. A parte mais ambiciosa do plano é conseguir ter seu catálogo com todos os veículos elétricos a partir de 2030. Para isso, um dos grandes trunfos está na padronização das baterias e na criação de novas fábricas para o desenvolvimento mais rápido de suas células, que fornecem energia para o funcionamento de todos os seus carros e vans elétricos. Esse investimento na padronização de baterias é fundamental para que os custos na produção sejam diminuídos no futuro. Para viabilizar todos esses planos da ampliação de sua gama de elétricos, a Daimler, que comanda a Mercedes-Benz, promete investir 40 bilhões de euros entre 2022 e 2030. (iCarros – 29.07.2021)

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4 Montadoras começam a produzir baterias para seus veículos elétricos

Muitas montadoras querem tirar das mãos de fornecedores a responsabilidade de produzir as baterias dos veículos elétricos e elas mesmas já se movimentam para fabricá-las, geralmente em parceria com empresas especializadas. Segundo estudo da empresa de robótica e eletrificação ABB Robotics, a previsão do surgimento de 80 novas gigafábricas de baterias ainda é insuficiente para atender à demanda que virá, pois a quantidade de veículos movidos a eletricidade conhecerá uma escalada no mundo até 2036, superando a de motor a combustão. O levantamento destaca que, embora a Ásia ainda lidere a produção de baterias, a Europa ocupará espaço relevante nos próximos anos. Os especialistas ressaltam a importância de a montagem da bateria estar próxima ou dentro das próprias montadoras. Isso aumentaria a sustentabilidade, reduz o custo com transporte e melhora a flexibilidade. (O Estado de São Paulo – 28.07.2021)

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5 Volkswagen: Estratégias para o suprimento de baterias

A montadora alemã pretende garantir o suprimento de células de baterias com seis gigafábricas, instaladas até o fim da década. Quando estiverem prontas, elas deverão produzir células com valor energético total de 240 GW/h, por ano. As duas primeiras fábricas funcionarão nas cidades de Skelleftea (Suécia) e Salzgitter (Alemanha), com inauguração prevista para 2023. A produção própria implicará em benefícios financeiros. “Queremos reduzir o custo e a complexidade da bateria e, ao mesmo tempo, aumentar sua autonomia e performance”, afirma Thomas Schmall, membro do conselho do Grupo Volkswagen. Outras economias serão obtidas com a otimização do tipo da célula e a inovação de métodos de produção, assim como uma reciclagem consistente. A meta é cortar gradualmente os custos das baterias: 50% no segmento de entrada dos automóveis e em até 30% no de alto volume. (O Estado de São Paulo – 28.07.2021)

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6 Nissan EV36Zero: Hub de carros elétricos

O Nissan EV36Zero é um hub de veículos elétricos da marca japonesa, que cria um ecossistema de fabricação pioneiro. Centrado em torno da fábrica de Sunderland (Inglaterra), o Nissan EV36Zero quer estabelecer uma nova solução para motorização com emissão zero e pavimentar a neutralidade de carbono. Com a parceria da Envision AESC, player global em tecnologia de baterias, e do Sunderland City Council, o Nissan EV36Zero incorpora veículos elétricos, energia renovável e produção de baterias. “Depois de alcançar uma nova fronteira com o Nissan Leaf, a Nissan será pioneira na próxima fase da indústria automotiva, atuando também na fabricação de baterias com a Envision AESC. A fábrica de baterias inteligentes otimizará o consumo de energia”, afirma Makoto Uchida, presidente da Nissan. (O Estado de São Paulo – 28.07.2021)

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7 Stellantis investirá € 30 bilhões em tecnologias de eletrificação

O conglomerado Stellantis reúne marcas como Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën. Sua meta é tornar-se a líder do mercado de veículos de baixa emissão. Para ser bem-sucedida, a Stellantis investirá € 30 bilhões até 2025 em tecnologias de eletrificação, desenvolvimento de software e direção autônoma. O plano inclui o suprimento de baterias dos veículos elétricos, com mais de 130 GW/h de capacidade até 2025 e mais de 260 GW/h em 2030. A demanda de componentes e baterias será atendida por cinco fábricas na Europa e América do Norte. Além disso, a Stellantis assinou memorando de entendimento com dois parceiros do processo de salmoura geotérmica de lítio na América do Norte e Europa, a fim de garantir suprimento de lítio, a matéria-prima da bateria. A boa notícia é que a experiência técnica e a sinergia de fabricação reduzirão os custos da bateria em 40% até 2024 e mais 20% até 2030. (O Estado de São Paulo – 28.07.2021)

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8 Volvo: Joint venture para o desenvolvimento de baterias

A Volvo firmou acordo com a empresa sueca Northvolt para desenvolver e produzir baterias mais sustentáveis, que equiparão os carros elétricos da montadora. Uma das etapas da sinergia é criar um centro de pesquisa e desenvolvimento na Suécia, que começará a operar em 2022. O objetivo do centro é aproveitar o know-how das duas companhias e desenvolver células de bateria de última geração e tecnologias de integração de veículos. A joint venture construirá uma gigafábrica na Europa, com capacidade de 50 GWh por ano e que entrará em atividade em 2026. O acordo prevê também a obtenção de 15 GWh de células de bateria por ano da fábrica da Northvolt, em Skelleftea (Suécia), a partir de 2024. Até 2030, a Volvo pretende vender apenas carros 100% elétricos. (O Estado de São Paulo – 28.07.2021)

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9 Porsche: Cellforce será o centro de sua estratégia de baterias

A Porsche e a empresa Customcells, em maio, uniram forças para fundar o Cellforce Group, que produzirá células de bateria de alto desempenho. “A meta de produção mínima anual é de 100 MWh. Isso equivale a baterias de alto desempenho para mil veículos”, resume Oliver Blume, presidente do conselho executivo da Porsche. “Estamos reunindo todas as partes essenciais da cadeia de valor, desde componentes individuais e tecnologias de produção para a fabricação de baterias até sistemas de baterias e reciclagem”, acrescenta Blume. Ele explica que a química das células de alto desempenho depende do silício. O elemento aumenta a densidade da potência e pode oferecer o mesmo conteúdo de energia com um tamanho menor. Outra característica da célula de bateria do Cellforce é a maior capacidade de suportar altas temperaturas. (O Estado de São Paulo – 28.07.2021)

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10 Mercedes-Benz: Estratégia na garantia do suprimento de bateria

O automóvel de luxo EQS, totalmente elétrico, marcou o início da produção de baterias da Mercedes. Para isso, a montadora transformou a fábrica de Hedelfingen em uma parte importante da rede global de produção de bateria da empresa. A Mercedes expandirá as atividades de pesquisa e desenvolvimento no campo de e-mobilidade. “O EQS é construído em uma plataforma elétrica, e o início da produção dos sistemas de bateria de alto desempenho é um marco importante”, afirma Markus Schäfer, membro do conselho de administração da montadora. A empresa também está se concentrando em estabelecer uma rede global de produção de baterias, com investimentos de € 1 bilhão. Essa rede consiste em nove fábricas de bateria em sete locais na Europa, na América do Norte e na Ásia. O foco é o aumento de veículos movidos a eletricidade no portfólio da marca, que, até o fim do ano, oferecerá cinco modelos puramente elétricos. (O Estado de São Paulo – 28.07.2021)

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11 BMW investe em duas fábricas de bateria

Na Alemanha, a BMW atua em eletromobilidade em duas frentes, que exigiram € 250 milhões. Na fábrica de Leipzig, começou a produção em série de módulos de bateria. Na unidade de Regensburg, iniciou o trabalho de revestir células de bateria de alta tensão. “Queremos que 50% dos nossos veículos sejam totalmente elétricos até 2030”, afirma Michael Nikolaides, vice-presidente de motores de produção e e-drives da BMW. Os componentes da bateria de alta tensão serão usados na produção do BMW iX e do i4. Flexíveis, os sistemas de produção, futuramente, atenderão a outros veículos eletrificados da montadora. Segundo Nikolaides, com essas atitudes, a BMW está aumentando a viabilidade das plantas, visando a eletromobilidade. “Leipzig e Regensburg terão papel importante no fornecimento de componentes de bateria ao número crescente de veículos eletrificados da BMW”, salienta. (O Estado de São Paulo – 28.07.2021)

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12 Hyundai e LG anunciam fábrica para baterias de carros elétricos

A LG Energy Solutions e Hyundai acabam de assinar uma carta de intenções com o governo da Indonésia para estabelecer uma joint venture que será responsável pela produção de acumuladores de veículos eletrificados. As duas gigantes coreanas planejam investir um total de US$ 1,1 bilhão na joint venture, com 50% de participação cada uma, e construir uma giga-fábrica em Karawang, perto da capital Jacarta. Por sua vez, as autoridades locais vão privilegiar a fábrica com diferentes tipos de incentivos. A construção da fábrica terá início ainda este ano e será concluída em 2023. Quando entrar em operação, a fábrica produzirá baterias de íon-lítio com capacidade total de 10 GWh, o suficiente para alimentar 150 mil carros totalmente elétricos. As células da bateria que sairão de Karawang serão usadas em modelos Hyundai e Kia, construídos na nova plataforma modular elétrica global (E-GMP). Tudo isso para ajudar a montadora coreana a expandir sua linha de carros elétricos para 23 modelos e chegar a 1 milhão de emplacamentos zero emissão em 2025. A empresa coreana afirma que escolheu o local porque a Indonésia é um dos maiores produtores mundiais de níquel, matéria-prima fundamental para as baterias. Além disso, o governo local já se mostra atento ao setor, propondo políticas agressivas para tornar o país um importante concorrente no mercado global. (Inside EVs – 31.07.2021)

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13 Caminhão Tesla Semi traz inovações

O Tesla Semi deve revolucionar o serviço de transporte de carga. Sobretudo nos EUA. Isso porque caminhão traz tecnologias mais modernas que as apresentadas por outras marcas. Primeiramente, chama atenção o desenho, que contribui com a aerodinâmica. Ou seja, quanto menor for a resistência ao ar, menor será o consumo de energia. Além disso, o Tesla Semi promete autonomia similar à de caminhões com motor a diesel. A autonomia pode variar de 480 a 800 km, conforme o pacote de baterias. Conforme a Tesla, o desempenho é outro destaque. Nesse sentido, o Semi é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 20 segundos. Além disso, o modelo vai trazer o Autopilot, o sistema autônomo de condução da marca. Assim como os automóveis da Tesla, o caminhão poderá trafegar sem intervenção do motorista. Nesse sentido, também pode compor um comboio. Ou seja, permite sincronizar vários caminhões para que sigam em fila. Segundo a fabricante, o caminhão elétrico Semi deverá ter preço a partir de US$ 150 mil, na conversão direta, sem impostos, isso dá R$ 780 mil. De acordo com a empresa, o transportador teria o retorno do investimento em dois anos. Nesse sentido, segundo a Tesla, pesa a favor a redução dos custos com diesel e manutenção. (O Estado de São Paulo – 26.07.2021)

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14 Toyota: joint venture busca redução dos custos da bateria

A Toyota e a Panasonic têm uma joint venture na qual a montadora japonesa detém 51% e a gigante das baterias 49%. A chamada PPES (Prime Planet Energy & Solutions) tem como objetivo elaborar um plano para reduzir os custos de produção de baterias de íon-lítio. A PPES estabeleceu como meta reduzir pela metade os custos de produção de baterias até 2022, acrescentando a ambiciosa promessa de atingir cortes de até 65-70% até 2025. A empresa está trabalhando pesado para reduzir custos ao longo de todo o ciclo produtivo, para depois conseguir praticar preços mais baixos na hora da venda. A PPES produzia inicialmente baterias para carros híbridos e atualmente detém 25% do market share de todo o mercado de baterias para este tipo de carro. Já este ano a PPES começou a instalar linhas de produção de baterias para carros elétricos em suas fábricas de Himeji, no Japão, onde a produção será inicialmente em torno de 80.000 baterias nos primeiros 12 meses. Permanecendo no Japão, a fábrica de Shikoku terá a capacidade aumentada para algo entre 400.000 e 500.000 baterias de carros híbridos por ano. (Inside EVs – 26.07.2021)

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Meio Ambiente

1 Renault: Programa Noronha Carbono Zero

Replicando experiências já em andamento na França e Portugal, a Renault está criando no País mais uma “ilha inteligente”, a escolhida foi Fernando de Noronha. A ilha tem recebido recursos que resultarão, no futuro, na sua neutralidade em emissão de carbono. A Mobilize, empresa de mobilidade do grupo francês, é a responsável por dotar o pequeno território de 17 km² de carros elétricos, estações de recarga alimentadas por painéis solares e sistema de gestão que encaminha a energia excedente à rede de atendimento à comunidade local. O projeto “Noronha Carbono Zero” começou a sair do papel apenas dois anos depois da assinatura de acordo entre a montadora e o governo pernambucano. “O objetivo do projeto é expandir o ecossistema energético do arquipélago, hoje essencialmente fóssil, e propor fontes de energia limpas e renováveis para reduzir as emissões dos gases de efeito estufa”, esclarece Lívia Kinoshita, gerente de marketing da Renault do Brasil. O primeiro movimento foi o fornecimento dos carros elétricos para utilização da administração da ilha. A meta é que, gradativamente, todos os veículos a combustão interna que circulam por ela, mesmo os privados, sejam substituídos por automóveis elétricos até 2030. O segundo passo, iniciado este ano, é a criação de sistema público de recarga solar, com eletropostos dotados de painéis fotovoltaicos. (Auto Indústria – 30.07.2021)

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2 MIT: Custos ambientais na produção dos VEs é compensada em seu ciclo de vida

Os especialistas concordam amplamente que os veículos elétricos criam uma pegada de carbono menor ao longo de sua vida útil do que os carros e caminhões que usam motores tradicionais de combustão interna. No entanto, as redes de eletricidade na maior parte do mundo ainda são alimentadas por combustíveis fósseis e os VEs dependem dessa energia para serem carregados. Separadamente, a produção da bateria dos veículos continua sendo um processo que consome muita energia. Um estudo do Massachusetts Institute of Technology Energy Initiative descobriu que a produção de bateria e combustível para um VE gera emissões mais altas do que a fabricação de um automóvel. Mas esses custos ambientais mais elevados são compensados pela eficiência energética superior dos elétricos ao longo do tempo. Em suma, as emissões totais por quilômetro para carros movidos a bateria são menores do que carros comparáveis com motores de combustão interna. (CNBC – 26.07.2021)

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3 Soluções complementares no setor de transportes para mitigar a mudança climática

Os especialistas concordam que a transição de carros movidos a gasolina para VEs não é uma panaceia para a luta global contra a mudança climática. Ele precisa ir de mãos dadas com a mudança social que promova um maior uso do transporte público e meios alternativos de transporte, incluindo bicicletas e caminhadas. De acordo com Sergey Paltsev do MIT, que também é vice-diretor do programa conjunto da universidade sobre ciência e política de mudança global, explicou que existem atualmente cerca de 1,2 bilhão de carros movidos a combustível nas estradas em todo o mundo e espera-se que esse número aumente para entre 1,8 bilhão e 2 bilhões. Desse modo, as pessoas subestimam quantos carros novos devem ser produzidos e quantos materiais serão necessários para produzir esses veículos elétricos, disse Paltsev. Mesmo se todo mundo dirigisse VEs em vez de carros movidos a gasolina, ainda haveria muitas emissões dos veículos plug-in devido ao seu grande volume, de acordo com Florian Knobloch da Universidade de Cambridge. (CNBC – 26.07.2021)

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4 Produção das baterias e a pegada de carbono dos VEs

Os VEs dependem de baterias recarregáveis de íon de lítio para funcionar. No entanto, o processo de fabricação dessas baterias - do uso de matérias-primas de mineração como cobalto e lítio, à produção em gigafábricas e transporte - consome muita energia e é uma das maiores fontes de emissões de carbono dos VEs hoje. Esses números mais altos de emissão de produção são vistos como "um investimento inicial, que compensa rapidamente devido às emissões reduzidas ao longo da vida". “Acho que a bateria é o componente mais complicado do VE e tem a cadeia de abastecimento mais complexa”, disse George Crabtree, diretor do Centro Conjunto de Pesquisas de Armazenamento de Energia do Departamento de Energia dos EUA, à CNBC, acrescentando que a fonte de energia usada na produção da bateria faz uma grande diferença na pegada de carbono dos VEs. As baterias feitas em gigafábricas mais antigas na China geralmente são movidas a combustíveis fósseis, porque essa era a tendência de cinco a dez anos atrás, explicou ele. Portanto, os VEs construídos com baterias de fábricas existentes terão grandes pegadas de carbono. Mas isso está mudando, disse ele, pois "as pessoas perceberam que é uma enorme pegada de carbono". No que tange a mineração de matérias-primas necessárias para a produção de baterias provavelmente será a última a ser descarbonizada. (CNBC – 26.07.2021)

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5 Reciclagem de baterias de VEs

Tendo em vista que as matérias-primas necessárias para a produção de baterias são limitadas, empresas não terão escolhas a não ser optar pela reciclagem. Além disso, Eric Hannon da McKinsey aponta outras razões para as empresas seguirem seus esforços de reciclagem. Eles incluem um ambiente regulatório em que os produtores, por lei, teriam que lidar com baterias usadas - e descartá-las poderia ser mais caro. A maioria das montadoras já está trabalhando para garantir que tenham capacidade de reciclagem significativa antes que os VEs comecem a atingir o fim da vida útil na próxima década, acrescentou. Florian Knobloch, da Universidade de Cambridge, disse que muitas pesquisas estão sendo feitas para melhorar a tecnologia das baterias, para torná-las mais sustentáveis do ponto de vista ambiental e menos dependentes de matérias-primas escassas. (CNBC – 26.07.2021)

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Outros Artigos e Estudos

1 Siemens e infraestrutura de carregamento para primeiro e-Consórcio do país

Líder em soluções inteligentes voltadas para mobilidade elétrica, a Siemens é a empresa responsável pelo fornecimento de infraestrutura e carregadores para o primeiro e-Consórcio do país que vai produzir caminhões elétricos para o segmento e-Delivery. Idealizado pela Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO), o projeto vai prestar consultoria especializada em mobilidade elétrica tendo como diferencial iniciativas que abrangem todo o ciclo de vida do veículo, da montagem na fábrica à infraestrutura de recarga. A Siemens ficará responsável por fornecer a infraestrutura de recarga elétrica do caminhão. Os carregadores de alta potência têm a capacidade de alimentar os caminhões com até 100 kW de acordo com a sua configuração. Podem ainda recarregar múltiplos veículos sequencialmente com o fornecimento de equipamentos que se adaptam à estrutura do local, fornecendo inclusive todo o ajuste do sistema elétrico do local para permitir uma recarga segura e eficiente dos veículos. Nessa área, a Siemens vai atuar junto com a VWCO na orientação junto ao cliente do e-Delivery. (Siemens – 14.07.2021)

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2 SPFC anuncia parceria com a Volvo para difundir o uso de VEs

O São Paulo anunciou na sexta-feira (23/07) uma parceria com a Volvo Car Brasil, buscando promover veículos híbridos e elétricos no Brasil. A parceria fechada deve trazer aos sócios torcedores, associados do clube e funcionários do Tricolor, ações, promoções, descontos especiais e benefícios exclusivos. A empresa sueca também deixará veículos elétricos à disposição do clube. O diretor de marketing Latam Hub para Volvo Car Brasil, Rafael Ugo, falou sobre os objetivos da parceria e a importância de firmar esse acordo com o São Paulo. “Nosso principal objetivo é difundir a eletrificação e mostrar ao público que veículos híbridos e elétricos já são uma realidade. Hoje somos líderes em vendas no segmento plug-in hybrid e queremos que cada vez mais pessoas tenham acesso a essa tecnologia. Com essa importante parceria com o São Paulo Futebol Clube, teremos veículos expostos no estádio, exibição de vídeos nos intervalos dos jogos e faremos ações especiais com os torcedores para difundir cada vez mais a eletrificação”, afirmou Rafael Ugo. Outra novidade da parceria serão pontos de recarga para carros híbridos e elétricos no estádio do Morumbi, e no centro de treinamento da Barra Funda. Estes pontos poderão ser utilizados tanto por veículos Volvo, como de outras marcas. Com a nova parceria, os inscritos do Sócio Torcedor terão um desconto de R$ 10 mil na compra de qualquer modelo híbrido da marca durante o mês de julho. Já no E-commerce Volvo Lifestyle Collection, os sócios torcedores terão um desconto de 50% para itens de vestuário também até o fim do mês de julho. (Lance! – 23.07.2021)

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3 Ecovagas: expansão da oferta de carregadores no Brasil

A rede de estacionamentos Estapar e a Enel X se juntaram para criar uma rede semipública de postos de recarga gratuita de veículos. Chamada de Ecovagas, o objetivo do projeto é incentivar o uso de veículos sustentáveis no Brasil. O projeto prevê a instalação de mais de 200 estações de recarga em cerca de 100 pontos premium em todo o País. Atualmente, os postos da rede podem ser encontrados em 23 cidades brasileiras. Eles estão espalhados por shoppings, aeroportos, hospitais, arenas. Além disso, outros lugares que possuem estacionamentos administrados pela Estapar. Enquanto isso, a Enel X é quem fica responsável pela parte dos carregadores. Segundo a empresa, os postos usam o plug Tipo 2 (padrão americano). Ou seja, a maioria dos veículos vendidos por aqui podem aproveitar do serviço. Os equipamentos utilizados oferecem um carregamento inteligente, de acordo com a empresa. Isso significa que os motoristas podem carregar 80% da bateria em 3 horas. Além disso, os motoristas podem usar o celular para consultar o mapa com as vagas disponíveis. Até o momento, as empresas já possuem acordos com a Volvo e com o grupo Stellantis. No caso do grupo norte-americano, a ampliação da rede semipública de postos é um dos objetivos. Agora, uma das vantagens oferecidas para os clientes é a recarga gratuita dos veículos. (Garagem 360 – 27.07.2021)

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4 Vantagens e desafios para a eletrificação de frotas empresariais

Com a chegada dos modelos elétricos no mercado brasileiro, alguns responsáveis pela gestão de frotas de empresas já começam a fazer as contas. Embora o preço de aquisição desses veículos seja comparativamente mais alto, suas vantagens podem gerar uma economia substancial no médio e longo prazo. Segundo Guilherme Cavalcante, CEO da Ucorp, a economia operacional obtida com a adoção de uma frota de veículos elétricos é muito significativa. “Podemos usar um número mágico, 10: os EVs têm 10 vezes menos peças e demandam 10 vezes menos custos com manutenção” diz o executivo. “Dentre os benefícios, temos também a diminuição na produção de CO² e maior eficiência quando colocado em movimento, com melhor desempenho”, afirma. Além do custo com peças, fluidos e a mão de obra nos serviços de oficinas, por terem suas revisões em períodos mais espaçados que os dos carros a combustão, os elétricos ficam menos tempo parados. Por outro lado, a ausência, pelo menos por enquanto, de uma rede de eletropostos mais significativa ao longo das rodovias restringe seu uso em trajetos mais longos. (iCarros – 27.07.2021)

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5 Como se calcula a autonomia dos carros elétricos?

A autonomia dos carros elétricos é um dos quesitos de maior polêmica até hoje. Muita gente pensa que os veículos ainda rodam muito pouco com uma carga de bateria. Diferente dos carros a gasolina, em que se divide a média de km/l pela capacidade do tanque de combustível, nos carros elétricos a situação é um pouco mais complexa. Tudo fica por conta da capacidade da bateria. Para saber a real autonomia dos carros elétricos, diversos tipos de testes são feitos a fim de conseguir um número preciso. Para obter tal informação, os fabricantes utilizam o ciclo WLTP (Worldwide harmonized Light vehicles Test Procedure). O procedimento de teste global para veículos leves reúne uma série de parâmetros que ajudam a desvendar tal média. São quatro fases de testes, que buscam simular a maior quantidade de situações cotidianas possíveis. A partir desses quatro resultados, uma média é feita e, assim, a autonomia do veículo é divulgada pelo fabricante. Apesar de bastante complexo, o número se baseia em uma situação controlada. Ou seja, varia de acordo com a forma como o carro é conduzido, o peso do pé do motorista e até mesmo a temperatura ambiente, já que as baterias são sensíveis ao calor. Ainda assim, trata-se de um número confiável, em que os motoristas podem se basear na hora de escolher e comprar seu carro elétrico. (Webmotors – 30.07.2021)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Luiza Masseno
Pesquisadores: Brenda Corcino e Vinicius José da Costa
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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