l

IFE: nº 5.496 - 27 de maio de 2022
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Câmara aprova texto-base de teto para ICMS sobre combustível e energia com compensação
2 Câmara encerra votação de destaques a teto do ICMS de energia e combustível; PL vai ao Senado
3 Em ofensiva contra preço de energia, Lira banca PL que destina crédito tributário a consumidor

Transição Energética
1 BNDES anuncia empresas da chamada pública para aquisição de créditos de carbono
2 Raízen Day: meta para 2030 é ter 80% do Ebitda ajustado em negócios renováveis

3 Uruguai recebe 10 mi de dólares da ONU para promover a segunda transição energética
4 Espanha: Consum e Endesa assinam acordo de fornecimento de energia renovável para os próximos 10 anos
5 Oz duo abre hub de energias renováveis na Austrália Ocidental
6 Guerra ameaça atrasar transição para energia limpa
7 FT: Gestores de fundos defendem ressalvas em produtos com preocupação “climática”
8 Oito líderes em Davos 2022 explicam como as empresas podem cumprir as promessas ESG
9 ComEd e Argonne se unem para estudar o impacto das mudanças climáticas na rede elétrica

Empresas
1 Âncoras da Eletrobras estariam assinando cheques a partir de R$ 1,5 bi
2 Eletronuclear pode afetar preço da Eletrobras na reta final da capitalização
3 Petrobras: Conselho inicia processo de avaliação de indicado à presidência da empresa
4 Energisa tem crescimento de 1,2% nos volumes de consumo de energia elétrica em abril
5 Audiência discute revisão tarifária da EDP Espírito Santo
6 EDP: Integralização de financiamento verde até 2025

Leilões
1 Aneel e CCEE realizam primeiro leilão de energia do ano nesta sexta-feira (27)
2 Aneel aperfeiçoa regra de transição para geradores participantes de leilões de energia
3 Cteep e Taesa fecham parceria para disputar lote em leilão de transmissão

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Carga do SIN em junho é estimada em 67.218 megawatts médios, alta de 1,4%
2 Volume de energia produzida por térmicas cai 63% de janeiro a maio deste ano
3 Reservatórios do Norte ficam estáveis e operam com 99,6% da capacidade

4 Melhora na hidrologia do Sul permite exportação de 1.300 MWm à Argentina

Mobilidade Elétrica
1 Eletra: Atuação no setor de ME há 8 anos na região do ABC paulista
2 BMW: Inauguração de centro de excelência em baterias na Alemanha
3 Carros elétricos e a corrida das montadoras pelo lítio

Inovação
1 Shell: Produção de hidrogênio verde no Porto de Açu
2 Kearney: Brasil pode atrair até US$ 300 bi em hidrogênio verde
3 EPE: Projeto de pesquisa de geração de energia e água
4 CTG/Senai: Chamada para projetos de P&D em armazenamento de baterias

5 SolarEdge: Inauguração de fábrica de baterias na Coreia do Sul

Energias Renováveis
1 Brasil supera marca de 5 GW de capacidade instalada de usinas fotovoltaicas com geração centralizada
2 Liberadas UFVs para operação comercial e em teste
3 Absolar: Decisão da Aneel sobre constrained-off é positiva e trata fontes com isonomia
4 Desenvolve SP: Financiamento de projetos de energia solar

5 GreenYellow: Construção de usinas solares para o Grupo DPSP
6 Raízen: Ampliação da ofertas de energias renováveis

Gás e Termelétricas
1 Após redução, Bolívia está enviando 14 mi m³/dia de gás para Petrobras
2 3R e Bahiagás assinam contrato que prevê venda inicial de 95 mil m³/dia de gás natural
3 Eneva investe R$ 530 mi em fornecimento de GNL para a Suzano no Maranhão
4 Compass: vemos período (de volatilidade nos preços do gás) como de curto prazo
5 Preços de gás natural disparam aos maiores níveis desde 2008 antes do verão no Hemisfério Norte
6 Novo presidente da Coreia do Sul promete reverter programa de energia e incentivar mais a geração nuclear

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Oferta de preços precisa caminhar com outras ações, aponta Volt Robotics


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Câmara aprova texto-base de teto para ICMS sobre combustível e energia com compensação

A Câmara deu aval nesta quarta-feira, 25, ao texto-base do projeto que estabelece um teto de 17% para o ICMS sobre energia elétrica, combustíveis, gás natural, querosene de aviação, transporte coletivo e telecomunicações. A proposta passou com amplo apoio - 403 votos favoráveis, apenas 10 contrários e duas abstenções. Todos os partidos orientaram pela aprovação. Os deputados ainda precisam analisar destaques ao projeto.Para diminuir resistências à medida, a Câmara colocou um gatilho temporário para compensar Estados e municípios quando a queda na arrecadação global do tributo for superior a 5%. Essa compensação será feita, se necessário, por meio do abatimento da dívida desses entes com a União. O texto vai agora para o Senado. (BroadCast Energia – 25.05.2022)

<topo>

2 Câmara encerra votação de destaques a teto do ICMS de energia e combustível; PL vai ao Senado

A Câmara encerrou a votação dos destaques (sugestões de mudanças) ao projeto de lei complementar que fixa um teto de 17% para o ICMS sobre energia elétrica, combustíveis, gás natural, querosene de aviação, transporte coletivo e telecomunicações. O texto vai agora para o Senado, depois de ter sido aprovado com amplo apoio pelos deputados. O único destaque aprovado foi um ajuste de texto do relator, deputado Elmar Nascimento (União Brasil-BA). Na parte do projeto que define um gatilho temporário para compensar Estados e municípios quando a queda na arrecadação global do tributo for superior a 5%, Elmar trocou a expressão "União fica autorizada a compensar" por "União compensará", como garantia aos entes. A maioria dos destaques apresentados foram de partidos de esquerda que queriam incluir na proposta uma mudança na política de preços da Petrobras, para acabar com a paridade internacional. O modelo atual leva em conta a variação do dólar e do barril de petróleo no exterior para o preço dos combustíveis. (BroadCast Energia – 25.05.2022)

<topo>

3 Em ofensiva contra preço de energia, Lira banca PL que destina crédito tributário a consumidor

Superada a discussão em torno do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na Câmara, o presidente Arthur Lira (PP-AL) deve manter a ofensiva contra os aumentos nos preços da energia. Na mira, está o uso de créditos tributários cobrados indevidamente de consumidores para abater nas tarifas de energia. A proposta que Lira prometeu levar ao plenário, já aprovada pelo Senado, determina que os recursos, que somam R$ 60 bilhões, sejam devolvidos aos consumidores integralmente. Os valores são referentes à cobrança de ICMS na base de cálculo de PIS/Cofins pagos a mais pelos brasileiros nas contas de luz nos últimos anos, reconhecida como indevida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Dos R$ 60 bilhões de créditos gerados com a decisão - referentes às ações judiciais movidas por distribuidoras - R$ 48,3 bilhões já estão habilitados pela Receita Federal, sendo que R$ 12,7 bilhões já foram revertidos para atenuar reajustes tarifários nos últimos anos. (BroadCast Energia – 26.05.2022)

<topo>

 

 

Transição Energética

1 BNDES anuncia empresas da chamada pública para aquisição de créditos de carbono

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou em comunicado as empresas selecionadas para conclusão da etapa de seleção da chamada pública para aquisição de até R$ 10 milhões em créditos de carbono. Entre 11 propostas, foram selecionadas cinco desenvolvedoras, em conjunto com seus respectivos parceiros, que apresentaram projetos que representam a compra de R$ 8,7 milhões em créditos nesta etapa. São elas Biofílica, Solví, Sustainable Carbon, Carbonext e Tembici. Na prática, as empresas selecionadas desenvolvem projetos com parceiros que preveem a geração de créditos de carbono, informou o banco, em comunicado. A instituição lembra, no informe, que os créditos de carbono mensuram e precificam a redução e/ou remoção de unidades equivalentes a uma tonelada de dióxido de carbono na atmosfera, contribuindo para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. (Valor Econômico – 26.05.2022)

<topo>

2 Raízen Day: meta para 2030 é ter 80% do Ebitda ajustado em negócios renováveis

A vice-presidente de Estratégia e Sustentabilidade da Raízen, Paula Kovarsky, reiterou as metas sustentáveis da empresa durante apresentação no Raízen Day, em São Paulo. Até 2030, a companhia pretende elevar em 80% a produção de energia renovável, ter 80% do Ebitda ajustado composto por negócios renováveis e reduzir 10% da intensidade de carbono do uso de produto. Além disso, a meta para redução da pegada de carbono do etanol passou de 10% para 20%. "São metas sérias, estamos muito comprometidos com isso", disse. (BroadCast Energia – 25.05.2022)

<topo>

3 Uruguai recebe 10 mi de dólares da ONU para promover a segunda transição energética

O Fundo de Inovação em Energias Renováveis das Nações Unidas (REIF) contribuirá com 10 milhões de dólares para promover a segunda transição energética no Uruguai. O dispositivo concederá empréstimos a empresas, assistência técnica, fortalecimento regulatório, capacitação, desenvolvimento de conhecimento e transferência de tecnologia. O fundo é apoiado pela Espanha, entre outros países. (Energias Renovables – 27.05.2022)

<topo>

4 Espanha: Consum e Endesa assinam acordo de fornecimento de energia renovável para os próximos 10 anos

O contrato de fornecimento de longo prazo entrará em vigor em 1º de janeiro de 2023 e consiste em um bloco PPA de 75 megawatts (MW) com perfil solar que cobrirá aproximadamente 50% da demanda de energia elétrica da rede de supermercados. 50% da energia virá do portfólio solar da Enel Green Power Espanha, subsidiária de renováveis da Endesa, e a outra metade será certificada com garantias de origem renovável. Assim, o contrato confere ao Consum estabilidade na cobertura das necessidades energéticas a longo prazo dos seus cerca de 500 estabelecimentos próprios, distribuídos por toda a Comunidade Valenciana, Catalunha, Múrcia, Castilla-La Mancha, Andaluzia e Aragão. (Energias Renovables – 27.05.2022)

<topo>

5 Oz duo abre hub de energias renováveis na Austrália Ocidental

A Horizon Power e a Pacific Energy abriram formalmente o Shark Lake Renewables Hub em Esperance, Austrália Ocidental. O novo sistema de energia integrado combina um parque solar de 4 MW e duas turbinas eólicas de 4,5 MW localizadas no centro de energia renovável, com um sistema de armazenamento de energia por bateria de 4 MW e uma usina a gás de alta eficiência de 22 MW. A executiva-chefe da Horizon Power, Stephanie Unwin, disse: “O novo sistema de energia Esperance foi projetado para acomodar novas tecnologias para garantir que mais energia renovável possa ser adicionada ao sistema durante a vida útil dos ativos.” (Renews.Biz – 27.05.2022)

<topo>

6 Guerra ameaça atrasar transição para energia limpa

A pior crise energética em meio século está atrapalhando a transição do Ocidente para fontes de energia mais limpas e dando um novo impulso aos investimentos em combustíveis fósseis, afirmaram ontem líderes empresariais e governamentais no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. O esforço da Europa para se livrar da energia russa após o ataque do país à Ucrânia levará a novos investimentos em carvão, petróleo e gás natural no curto prazo, disseram autoridades e representantes do setor de energia. Alguns líderes presentes em Davos também alertaram que essa crise poderá dar aos produtores uma abertura para investir no tipo de projeto de longo prazo em combustíveis fósseis que os governos ocidentais vinham desencorajando para reduzir as emissões dos gases de efeito estufa ligados às mudanças climáticas. (Valor Econômico – 26.05.2022)

<topo>

7 FT: Gestores de fundos defendem ressalvas em produtos com preocupação “climática”

O marketing confuso dos produtos financeiros com preocupação climática ameaça enfraquecer a confiança nos investimentos guiados por fatores ambientais, sociais e de governança, segundo grandes gestores de fundos que defendem a necessidade de padrões de regulamentação mais claros. Até recentemente, a grande valorização dos ativos que se saíam bem em fatores ESG (sigla em inglês para as questões ambientais, sociais e de governança), como as fontes de energia “verdes” e as empresas de tecnologia com baixa pegada de carbono, tornava fácil para o gestor de ativos prometer aos clientes que eles poderiam salvar o mundo e, ao mesmo tempo, ficar ricos. Essa dinâmica, porém, foi alterada pela onda de queda das ações de tecnologia e pelo grande salto nas cotações das companhias de combustíveis fósseis, impulsionado pela invasão da Ucrânia pela Rússia. Os investimentos que priorizam atingir a meta do Acordo de Paris sobre o clima, de manter o aquecimento global abaixo de 1,5° C, não são mais um caminho garantido para se conseguir um desempenho imediato superior ao dos referenciais do mercado, se é que alguma vez foram. (Valor Econômico – 26.05.2022)


<topo>

8 Oito líderes em Davos 2022 explicam como as empresas podem cumprir as promessas ESG

ESG - Ambiental, Social e de Governança - o reporte é cada vez mais essencial – e até mesmo obrigatório. No entanto, sem padrões definitivos, os relatórios de sustentabilidade permanecem complexos – e uma barreira ao progresso. Antes da Reunião Anual do Fórum Econômico Mundial em Davos 2022, os líderes empresariais forneceram insights sobre como as empresas podem acompanhar e cumprir as promessas ESG. Apesar do crescente impulso em direção a um sistema coerente de divulgação corporativa, o acompanhamento e a medição dos compromissos e desempenho ESG (Ambiental, Social, Governança) permanecem desiguais. Acadêmicos da MIT Sloan School of Management dizem que a falta de padronização na pontuação ESG está levando a uma “confusão agregada”, de acordo com um relatório recente. Isso exige maior atenção à forma como os dados subjacentes às classificações ESG são gerados. (World Economic Forum – 27.05.2022)

<topo>

9 ComEd e Argonne se unem para estudar o impacto das mudanças climáticas na rede elétrica

A ComEd, em parceria com o Centro de Resiliência Climática e Ciência da Decisão do Departamento de Energia dos EUA (DOE) Argonne National Laboratory, anunciou que está lançando um estudo abrangente de Risco e Adaptação Climática, que examinará o impacto das mudanças climáticas, incluindo calor sustentado e risco de inundação, no projeto e desempenho da rede elétrica na região. Este é o primeiro estudo a ser lançado em conjunto com o Climate READi: Power (iniciativa REsilience and ADaptation) do Electric Power Research Institute (EPRI) , um programa global de três anos sobre risco de mudança climática recentemente anunciado. A empresa-mãe da ComEd, Exelon Corporation, é um dos 13 membros fundadores da iniciativa . A colaboração entre ComEd, Argonne e EPRI se baseará na ciência climática estabelecida e nas melhores práticas da indústria para ajudar a ComEd a planejar e construir uma infraestrutura mais resiliente às mudanças climáticas que representam riscos crescentes para a rede. (TD World – 27.05.2022)

<topo>

 

 

Empresas

1 Âncoras da Eletrobras estariam assinando cheques a partir de R$ 1,5 bi

Os investidores institucionais que se preparam para ancorar a oferta de ações da Eletrobras têm reservado cheques a partir de R$ 1,5 bilhão, de acordo com fontes. A oferta deve também ter um terço subscrita pelos atuais acionistas e por fundos de varejo que darão acesso às ações da elétrica com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), acrescentam as fontes. A projeção é que a privatização da Eletrobras movimente o equivalente a R$ 30 bilhões. Se a fatia a ser distribuída entre os grandes investidores for de R$ 20 bilhões (ou US$ 4 bilhões), a elétrica não deve ter problemas em encontrar interessados. (BroadCast Energia – 26.05.2022)

<topo>

2 Eletronuclear pode afetar preço da Eletrobras na reta final da capitalização

A solução adotada para a Eletronuclear na privatização da Eletrobras ameaça afetar a precificação das ações da estatal elétrica na capitalização que está para ocorrer. Segundo fontes ouvidas pelo Broadcast, o modelo de reestruturação definido para a empresa de geração de energia nuclear hoje controlada pela Eletrobras causou desconforto em potenciais investidores, que podem considerar que o negócio não gera valor para a companhia - ou até mesmo que tira valor. A Eletronuclear foi constituída com a finalidade de produzir energia elétrica por meio de usinas nucleares, uma atividade que, pela Constituição Federal, é de competência exclusiva da União. Portanto, para a privatização da Eletrobras, foi necessário encontrar uma solução que mantivesse a empresa sob controle governamental. Ficou definido que a Eletronuclear será adquirida pela recém-criada Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar). Para isso, a Eletronuclear irá emitir novas ações ordinárias e preferenciais, de acordo com o valor justo calculado em laudo de avaliação independente. Todas as preferenciais e parte das ordinárias serão subscritas pela Eletrobras pelo valor total de R$ 6,232 bilhões. Outro bloco de ações ordinárias serão cedidas pela Eletrobras à ENBPar, a título gratuito e pelo montante de R$ 3,5 bilhões. Ao final da transação, a Eletrobras terá sua participação na Eletronuclear diluída e terá menos de 50% das ações ON. A ENBPar vai passar a deter o controle de Eletronuclear. Como passará a ser um investimento minoritário, a Eletronuclear passará a entrar no balanço da Eletrobras via equivalência patrimonial. A empresa registrou em 2021 um prejuízo líquido de R$ 530,255 milhões, revertendo o lucro de R$ 108,6 milhões anotado em 2020. Com isso, os prejuízos acumulados somavam R$ 4,639 bilhões ao fim do ano passado. O Patrimônio Líquido da empresa estava avaliado em R$ 2,57 bilhões, segundo seu balanço, e o capital social, em R$ 8,49 bilhões. (BroadCast Energia – 26.05.2022)

<topo>

3 Petrobras: Conselho inicia processo de avaliação de indicado à presidência da empresa

A Petrobras informou que o processo de avaliação do nome de Caio Paes de Andrade dentro da empresa foi iniciado. Antes de solicitar a convocação de Assembleia Geral Extraordinária para promover a substituição, a indicação do governo federal para exercer a presidência executiva da companhia passará pelos trâmites de governança estabelecidos. Em comunicado a estatal afirmou que será observada a Política de Indicação de Membros da Alta Administração, para a análise dos requisitos legais e de gestão e integridade e posterior manifestação do Comitê de Pessoas. Em função do atual presidente José Mauro Coelho ter sido eleito pelo sistema do voto múltiplo na Assembleia Geral Ordinária de 13 de abril de 2022, e de a sua destituição, caso aprovada na AGE, acarretar a destituição dos demais membros do Conselho, a convocação da nova AGE exige o envio das indicações dos demais sete membros para a manifestação do Comitê de Pessoas acerca do enquadramento dos indicados aos requisitos e às vedações legais, regulamentares e estatutárias. Após essas etapas é que o Conselho de Administração se reunirá novamente para deliberar sobre a convocação da AGE para avaliar as alterações que o governo federal, acionista controlador da empresa, propôs: a saída de José Mauro Coelho, da posição de membro do Conselho de Administração e da presidência executiva. O conselho deverá ter na AGE a eleição de oito membros bem como a do presidente do colegiado. Todas as suas assembleias estão sujeitas ao prazo mínimo de 30 dias entre a convocação e a realização, em razão de ser emissora de ações que servem de lastro para American Depositary Receipts (ADRs). (CanalEnergia – 26.05.2022)

<topo>

4 Energisa tem crescimento de 1,2% nos volumes de consumo de energia elétrica em abril

A Energisa registrou crescimento de 1,2% no consumo de energia elétrica, cativo e livre, no mês de abril, na comparação anual, a 3.132 GWh. A companhia destaca a continuidade na reabertura da economia, com influência positiva nos setores comercial e público. A empresa destaca que cinco das 11 distribuidoras apresentaram alta no consumo de energia em suas áreas de concessão, em especial a Energisa Mato Grosso, com alta de 8,6% no consumo. No entanto, a Energisa chama atenção que um menor calendário de faturamento, além de clima mais ameno em algumas regiões, limitaram o crescimento dos números operacionais. (Valor Econômico – 25.05.2022)

<topo>

5 Audiência discute revisão tarifária da EDP Espírito Santo

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) promoveu, nesta quinta-feira (26/05), a audiência pública nº 009/2022 para discutir com a sociedade a revisão tarifária periódica da EDP Espírito Santo Distribuição de Energia. A sessão virtual foi transmitida ao vivo pelo canal da Aneel no YouTube. A EDP Espírito Santo atende cerca de 1,6 milhão de unidades consumidoras em 70 munícipios do Espírito Santo. O efeito médio proposto na revisão tarifária da empresa, de 17,59% foi impactado principalmente pelos encargos setoriais e por despesas relacionadas às atividades de aquisição de energia. (Aneel – 26.05.2022)

<topo>

6 EDP: Integralização de financiamento verde até 2025

Com um portfólio em transição voltado a substituir gás natural por uma matriz 100% renovável até 2030, a EDP quer duplicar em oito anos sua capacidade instalada global, por meio de € 4,8 bilhões em investimentos. A ideia é utilizar somente mecanismos para financiamentos verdes a partir de 2025, subindo uma taxa que hoje representa 75% das operações do grupo português. “O essencial do financiamento para a expansão se dará pela rotatividade dos ativos, sobretudo pela fonte solar”, disse nessa quarta-feira (25) o diretor Adjunto de Sustentabilidade da companhia, Eduardo Moura, no segundo dia do workshop patrocinado pela Eletrobras. O executivo afirmou que € 6,4 bilhões da dívida líquida de € 11,6 bilhões são de títulos verdes, com viabilidade próxima e efetuar mais € 1,2 bilhão. (CanalEnergia – 26.05.2022)

<topo>

 

 

Leilões

1 Aneel e CCEE realizam primeiro leilão de energia do ano nesta sexta-feira (27)

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE e a Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel realizam na sexta-feira (27/5), a partir das 10h, o 36º Leilão de Energia Nova A-4, para atendimento da demanda das distribuidoras no mercado regulado. Estão cadastrados 1.894 projetos, totalizando mais de 75 GW de oferta. O certame negociará produtos por Quantidade, para hidrelétricas, usinas solares fotovoltaicas e parques eólicos, e por Disponibilidade, considerando termelétricas a biomassa. A eletricidade contratada deverá ser entregue ao Sistema Interligado Nacional – SIN entre 2026 e 2045. Todas as etapas da negociação serão realizadas no formato virtual e o público poderá acompanhar a situação dos lotes pelo site da CCEE. (CCEE – 24.05.2022)

<topo>

2 Aneel aperfeiçoa regra de transição para geradores participantes de leilões de energia

A Aneel aprovou nesta terça-feira (24/5) o aprimoramento do artigo 8º da Resolução Normativa (REN) nº 559/2013, que rege a aplicação de regra de transição para geradores que participaram de leilões de energia. Com as modificações, foram estabelecidos novos procedimentos de cálculo da Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão (TUST), após o período de TUSTs estabilizadas, para as usinas que participaram de leilões e tiveram o cálculo da TUST antes da publicação da REN nº 559/2013. A diretoria da Agência manteve a regra de transição para os geradores que tiveram a TUST revisada e aumentada até o ciclo tarifário 2021/2022 e excluiu da regra de transição, a partir do ciclo 2022/2023, os geradores com TUST estabilizada que tiveram o cálculo definido sob a vigência da Resolução Normativa nº 267, de 5 de junho de 2007, e os geradores que tiveram a TUST estabilizada revisada e reduzida até o ciclo tarifário 2021/2022. (Aneel – 25.05.2022)

<topo>

3 Cteep e Taesa fecham parceria para disputar lote em leilão de transmissão

A Isa Cteep e a Taesa participarão juntas do leilão de transmissão que será realizado pela Aneel no dia 30 de junho. A parceria visa o Lote 2, composto por ativos de transmissão entre São Paulo e Minas Gerais, para permitir o escoamento da energia renovável para os principais centros de carga do País. Caso as empresas arrematem o ativo, cada uma terá 50% de participação no empreendimento. Essa estratégia deve ser usada por outras empresas do setor elétrico, uma vez que o certame terá três lotes grandes, e ocorre num momento em que os custos de construção dos ativos está em alta. Na semana passada, Copel e Engie também anunciaram que participarão conjuntamente do leilão. (BroadCast Energia – 26.05.2022)

<topo>

 

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Carga do SIN em junho é estimada em 67.218 megawatts médios, alta de 1,4%

A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) deve ficar em 67.218 MWm em junho, crescimento de 1,4% em relação ao observado um ano antes, informou o ONS em reunião no Programa Mensal da Operação. A estimativa para julho é de 66.775 MWm, enquanto o fechamento da carga em maio é de 66.793 Mwm. No período o comportamento da carga de energia é justificado principalmente pelas temperaturas amenas observadas neste ano, e pelo comportamento da economia, após o período mais agudo da pandemia de covid-19. (BroadCast Energia – 26.05.2022)

<topo>

2 Volume de energia produzida por térmicas cai 63% de janeiro a maio deste ano

O monte de energia proveniente de geração em termelétricas ou importadas para atender à demanda do SIN caiu 63% de janeiro a maio deste ano, para 5.081 megawatts médios MWm segundo dados do ONS. A totalidade dessa energia mais cara veio da produção em termelétricas, sendo que 4.199 MWm foram por motivo de inflexibilidade e 883 por Ordem de Mérito. Já a importação de energia está zerada desde março. "Temos visto uma redução da geração térmica de novembro de 2021 para cá, e a partir de março começa a reduzir também a importação da Argentina", disse a engenheira do ONS, Candida Lima. (BroadCast Energia – 26.05.2022)

<topo>

3 Reservatórios do Norte ficam estáveis e operam com 99,6% da capacidade

Apresentando níveis estáveis nos seus reservatórios na última terça-feira (24/5) segundo o boletim do ONS, a região Norte está operando com 99,6% de sua capacidade. A energia armazenada está em 15.235 MW mês e ENA é de 12.520 MW med, equivalente a 89% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste teve recuo de 0,1 p.p e está com 66,6% da capacidade. A energia armazenada mostra 136.331 MW mês e a ENA aparece com 25.070 MW med, o mesmo que 66% da MLT. Os reservatórios do Nordeste contaram com níveis estáveis e estão com 95%. A energia armazenada indica 49.096 MW mês e a energia natural afluente computa 3.763 med, correspondendo a 55% da MLT. A Região Sul teve diminuição de 0,3 p.p e está operando com 88,6% de sua capacidade. A energia retida é de 17.422 MW mês e ENA aponta 4.958 MW med, valor que corresponde a 206% da MLT. (CanalEnergia – 25.05.2022)

<topo>

4 Melhora na hidrologia do Sul permite exportação de 1.300 MWm à Argentina

O Brasil tem exportado energia para a Argentina desde o dia 10 de maio, diante de um cenário mais favorável para a geração de energia na região Sul do País, informaram os técnicos do ONS durante reunião do Programa Mensal da Operação, realizada no dia 26/05. O saldo da exportação é de 1.300 MWm. Em maio, a geração de energia naquele subsistema deve alcançar 8.495 MWm, praticamente o dobro do que as usinas da região produziram em janeiro, quando o montante alcançou 4.478 MWm. Segundo a engenheira do ONS Candida Lima, a geração no Sul continua demandando atenção do Operador, "mas agora por excedente e não por falta de recursos como vinha acontecendo", disse. Foi acordado que o Brasil enviará energia para o país vizinho, que devolverá esse montante num momento posterior, "quando eles tiverem condições de exportar e a gente de receber", concluiu. (BroadCast Energia – 26.05.2022)

<topo>

 

 

Mobilidade Elétrica

1 Eletra: Atuação no setor de ME há 8 anos na região do ABC paulista

Há oito anos, a Eletra, empresa localizada em São Bernardo, fabrica os ônibus 100% elétricos que circulam no Grande ABC. Atualmente seis veículos da empresa de transporte Next Mobilidade atuam no corredor metropolitano ABD, que possui 33 quilômetros de extensão e liga o bairro de São Mateus, na Zona Leste ao Jabaquara, Zona Sul da Capital, atravessando três municípios da região: Santo André, São Bernardo e Diadema. Os veículos operam com bateria e cada unidade deixa de emitir mensalmente cerca de oito toneladas de gás carbônico – um dos principais responsáveis pelo efeito estufa. Os ônibus elétricos têm autonomia para rodar por até 240 quilômetros de forma silenciosa, fator que colabora para diminuição da poluição sonora no tráfego. A frota de veículos para o transporte público na região conta ainda com 15 veículos híbridos, modelos que têm como fonte de energia tanto o motor a diesel como a bateria. Estes veículo, porém, tem autonomia de até 35 quilômetros quando utilizado de maneira elétrica e neste modo também possui emissão zero de gás carbônico. De acordo com a plataforma SOS Mata Atlântica, que possui calculadora digital para computar as toneladas emitidas de (gás carbônico), juntos, os seis ônibus 100% elétricos que circulam na região deixam de emitir, mensalmente, cerca de 48 toneladas de gás carbônico. A previsão da empresa é que 94 ônibus elétricos deverão operar no BRT (sistema de ônibus de alta velocidade, na sigla em inglês), após sua inauguração que está prevista para ocorrer até 2023. (Diário do ABC – 27.05.2022)

<topo>

2 BMW: Inauguração de centro de excelência em baterias na Alemanha

Com o objetivo de acelerar o processo de desenvolvimento de baterias para veículos elétricos, a BMW se prepara para inaugurar o seu Centro de Competência de Fabricação de Células (Cell Manufacturing Competence Center - CMCC) no segundo semestre. Localizado em uma área de 15.000 metros quadrados em Parsdorf, próximo de Munique, na Alemanha, o centro de competência da BMW irá demonstrar a viabilidade industrial de futuras gerações de células de bateria de alto desempenho. No local haverá uma linha de montagem piloto que permitirá analisar e compreender plenamente os processos de criação de valor da célula. Isso possibilitará que futuros fornecedores produzam células de acordo com as próprias especificações do BMW Group e, assim, otimizem ainda mais a produção de células de bateria com relação à qualidade, produção e custos. Segundo o comunicado oficial, o investimento na fase inicial de desenvolvimento do Centro de Competência de Fabricação de Células totaliza cerca de 170 milhões de euros. O projeto conta com o apoio do governo alemão no âmbito do processo de financiamento europeu IPCEI (Projetos Importantes de Interesse Comum Europeu) e contará com 80 colaboradores. (Inside EVs – 26.05.2022)

<topo>

3 Carros elétricos e a corrida das montadoras pelo lítio

Com a demanda crescente por carros elétricos em mercados automobilísticos importantes, como na Europa, Estados Unidos e China, as montadoras estão vasculhando até mesmo no espaço para encontrar o lítio, metal crucial para a produção de baterias elétricas. A busca pelo lítio ganhou ares dramáticos nos últimos anos, com uma explosão na demanda que não foi acompanhada por aumento da oferta. Como resultado, os preços internacionais do metal subiram quase 500% no último ano, gerando uma crise de abastecimento que pode deixar gigantes do setor com as mãos atadas. Na China, que produz cerca de 80% das baterias de íons de lítio do mundo, o governo tem pressionado fornecedores e fabricantes para contornar a escalada dos preços. Ao mesmo tempo, analistas financeiros e especialistas começam a esboçar um cenário de “vale-tudo” nos próximos anos, com as montadoras brigando umas com as outras pelos poucos fornecedores que poderão atendê-los. O resultado disso é que o preço médio dos VEs, que vinha em uma trajetória de queda na última década, ensaia um aumento neste ano, um reflexo da escassez de lítio associada a outros gargalos de matéria-prima, como a dos chips. Nos Estados Unidos, a CNBC destacou que o aumento da procura por carros elétricos, impulsionada pelo encarecimento dos combustíveis fósseis, criou “filas de espera” de clientes e fez os preços dispararem. Como resultado, o setor automotivo experimentou uma queda global nas vendas de carros no último mês, com o desaquecimento sendo puxado por vendas abaixo do esperado na China e na Europa. (ClimaInfo – 27.05.2022)

<topo>

 

 

Inovação

1 Shell: Produção de hidrogênio verde no Porto de Açu

O Porto do Açu fechou um acordo com a Shell Brasil para a construção de uma planta-piloto de hidrogênio verde. A unidade, que será instalada no complexo portuário, em São João da Barra, no Norte Fluminense, tem conclusão prevista para 2025 e terá capacidade de 10 MW. "Vamos testar a demanda por hidrogênio verde no país, que pode ter diversos usos, como combustível para tração veicular e em processos industriais. Há ainda a possibilidade de produzir amônia verde, que tem um desafio na logística, mas já é vista no mercado como uma próxima commodity global. A depender do mercado, futuramente, podemos elevar a produção a uma escala industrial", diz Mauro Andrade, diretor de Novos Negócios e Renováveis da Prumo Logística, dona do Porto do Açu. A produção será feita a partir da eletrólise, processo que utiliza energia para separar hidrogênio e oxigênio da água. Uma parte do hidrogênio produzido será armazenado e, depois, enviado a consumidores em potencial. O restante será usado na unidade geradora de amônia localizada no porto. O Porto do Açu, que trabalha para se tornar um empreendimento portuário de indústria verde, já conta também com projetos em energias solar e eólica offshore. (O Globo – 20.05.2022)

<topo>

2 Kearney: Brasil pode atrair até US$ 300 bi em hidrogênio verde

O Brasil deve ficar bem entusiasmado com o avanço do hidrogênio verde. Essa é a avaliação do líder do setor de Energia da Kearney para as Américas, Oliver Zeranski. A perspectiva é de que de todo valor de investimentos estimados de forma global nessa tecnologia, de US$ 15 trilhões, 2% devem ser destinados ao Brasil, ou até US$ 300 bilhões nos próximos 30 anos. Em sua avaliação essa é uma importante oportunidade uma vez que o país tem uma vantagem competitiva inicial que é seu mix de geração renovável. Esse valor é previsto para ser aplicado em toda a cadeia de produção e que traz ganhos para todos os setores da economia de forma direta e indireta. (CanalEnergia – 25.05.2022)

<topo>

3 EPE: Projeto de pesquisa de geração de energia e água

O Presidente da EPE, Thiago Barral, participou na segunda-feira (23), na Coppe/UFRJ, da inauguração de projeto de pesquisa que consiste numa Ilha de Policogeração Sustentável. O projeto combina diversas tecnologias e é capaz de produzir simultaneamente eletricidade e água destilada, com potencial para produção de outros co-produtos, como biocombustivel. O sistema usa energia solar, com recuperação de calor, que é empregado na dessalinização de água via destilação por membranas. Pela sua característica modular e baseada em energia solar, essa ilha pode ser utilizada em locais remotos, com potencial impacto social no aumento da oferta de água doce em locais do semiárido, por exemplo. Em seu discurso Barral destacou: "Esse projeto da Ilha de Policogeração Sustentável demonstra, com maestria, como a pesquisa e tecnologia podem ser nossas aliadas para atacar questões importantes para o Brasil e para o mundo, como acesso a eletricidade e água doce. Ademais, esse projeto demonstra a importância das políticas públicas para fortalecimento das bases tecnológicas do país, impactando no desenvolvimento econômico e social, com sustentabilidade". Saiba mais sobre o projeto da UFRJ aqui. (EPE – 25.05.2022)

<topo>

4 CTG/Senai: Chamada para projetos de P&D em armazenamento de baterias

A CTG Brasil fez uma parceria com o Senai para realizar uma chamada para projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na área de armazenamento de energia em grande escala. Serão investidos R$ 24 milhões para o financiamento de projetos, por meio de recursos próprios e do programa de P&D da Aneel. Os projetos inscritos devem focar em sistemas de armazenamento integrado com planta solar, eólica e híbrida, tecnologias de gerenciamento, controle e comercialização de energia, reciclagem e reuso de baterias. A ação será coordenada pelo Instituto SENAI de Inovação em Eletroquímica, no Paraná, e terá um papel fundamental na estruturação e curadoria dos projetos recebidos de acordo com o edital. (Broadcast Energia – 25.05.2022)

<topo>

5 SolarEdge: Inauguração de fábrica de baterias na Coreia do Sul

A SolarEdge, fabricante de inversores fotovoltaicos e desenvolvedora de tecnologias Smart Energy, e a subsidiária da organização Kokam Limited Company, fornecedora de baterias de íons de lítio e soluções integradas de armazenamento de energia, acabam de anunciar a inauguração de uma nova fábrica de células de baterias de íons-lítio de alta potência na Coréia do Sul, a fim de ampliar o abastecimento de soluções e equipamentos de armazenamento energético nos mercados globais, incluindo o Brasil. Localizado na cidade de Eumseong, em Chungbuk, Coreia do Sul, a fábrica, batizada de “Sella 2”, passa a produzir primeiras células de baterias com capacidade de 2 GWh e, após processo de certificação dos órgãos internacionais, a produção em massa se inicia a partir do segundo semestre de 2022. (CanalEnergia – 26.05.2022)

<topo>

 

 

Energias Renováveis

1 Brasil supera marca de 5 GW de capacidade instalada de usinas fotovoltaicas com geração centralizada

Em mais uma demonstração de avanço das fontes renováveis de energia elétrica no Brasil, o país superou nesta quinta-feira (26/5) os 5 GW de capacidade instalada em usinas solares fotovoltaicas com geração centralizada. A Aneel identificou a ultrapassagem da marca de 5 GW com a liberação para operação comercial de 152 unidades geradoras da Usina Fotovoltaica (UFV) Coremas VII, no município de Coremas/PB, totalizando 27 MW. As usinas solares centralizadas, diferentemente daquelas de micro e minigeração distribuídas instaladas pelos consumidores em residências e pequenos parques, caracterizam-se como grandes parques de geração voltados à comercialização da energia no âmbito da CCEE, seja no mercado regulado ou no mercado livre. Entre os estados com maior capacidade instalada proveniente de usinas solares centralizadas, se destacam a Bahia, o Piauí e Minas Gerais. (Aneel – 26.05.2022)

<topo>

2 Liberadas UFVs para operação comercial e em teste

A Aneel autorizou a operação em teste, a partir de 25 de maio, de unidades geradoras da UFV São Gonçalo 19, com 21,48 MW de capacidade instalada, localizada no estado do Piauí. Para operação comercial, foram liberados 13,72 MW da UFV Serra do Mel I, localizada no estado do Rio Grande do Norte. Juntos os empreendimentos somam 35,2 MW de capacidade instalada. (CanalEnergia – 25.05.2022)

<topo>

3 Absolar: Decisão da Aneel sobre constrained-off é positiva e trata fontes com isonomia

O reconhecimento pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de que as usinas fotovoltaicas devem ser ressarcidas por interrupções por razões técnicas, o chamado "constrained-off" é positivo principalmente porque a medida visa dar um tratamento isonômico entre as fontes solar e eólica, e atende inclusive empreendimentos contratados no mercado regulado, disse o vice-presidente de geração centralizada da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Ricardo Barros. Segundo ele, a entidade vai atuar agora em oferecer contribuições para a criação, pelo órgão regulador, de uma metodologia definitiva para medir o problema, incluindo também usinas que vendem energia no mercado livre. Pela decisão de ontem da Aneel, a área técnica da agência terá 15 dias de prazo para fazer a análise. (BroadCast Energia – 25.05.2022)

<topo>

4 Desenvolve SP: Financiamento de projetos de energia solar

A agência de fomento econômico “Desenvolve SP” pretende ampliar os financiamentos para projetos de energia solar fotovoltaica no Estado de São Paulo, por meio da linha de crédito Economia Verde. A agência não informou os valores que pretende destinar para a modalidade, mas informou, em comunicado, que pretende atingir 50% de sua carteira de crédito dentro dos critérios de responsabilidade social e ambiental, incluindo projetos de energia renovável. (Broadcast Energia – 25.05.2022)

<topo>

5 GreenYellow: Construção de usinas solares para o Grupo DPSP

O Grupo DPSP, responsável pelas Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo, assinou um acordo com a GreenYellow para o fornecimento de 15 GWh anuais. A GreenYellow será responsável por todo investimento inicial, bem como a construção, operação e manutenção da usina durante todo o contrato que terá duração de 10 anos. “Essa parceria firmada com a GreenYellow permitirá seguirmos com o nosso propósito de diversificarmos o cenário energético dentro da companhia para fontes renováveis e evitarmos a emissão de mais de 150 toneladas de CO2 na atmosfera nos próximos 10 anos”, disse o presidente do Grupo DPSP, Jonas Laurindvicius. Para entregar o recurso contratado, a multinacional francesa deverá construir cinco usinas solares no Brasil na modalidade de geração distribuída, localizadas em Riolândia, Barretos e José Bonifácio, no estado de São Paulo, Itaperuna, no Rio de Janeiro, e em Planaltina, no Distrito Federal, sendo que a última, com potência máxima de 752 kWp, já foi conectada à distribuidora CEB em dezembro de 2021. As usinas somadas possuem 8,03 MWp de potência instalada e a energia produzida nas cinco usinas será utilizada para compensar o consumo nas lojas da rede. (CanalEnergia – 25.05.2022)

<topo>

6 Raízen: Ampliação da ofertas de energias renováveis

A Raízen anunciou nesta quarta-feira (25) que pretende aumentar 80% a produção de energia renovável até 2030. “Hoje a Raízen tem em seu portfólio mais ou menos 5% da geração de renovável do Brasil, são cerca de 2 gigawatt de capacidade, sendo 70% centralizada na biomassa e 30% na geração distribuída solar, pequenas centrais elétricas e aterro sanitário”, disse o VP de Energia da companhia, Frederico Saliba, durante evento realizado a investidores. De acordo com o executivo, a Raízen hoje trabalha com um mix de centralizada e geração e pretende continuar, pois o objetivo é atender a demanda. “Dentro desse contexto eu antecipo um crescimento percentual na geração distribuída dentro do mix de portfólio de geração da Raízen, mas de toda forma crescendo nas duas bases seja centralizada ou geração distribuída”, ressaltou Saliba. (CanalEnergia – 25.05.2022)

<topo>

 

 

Gás e Termelétricas

1 Após redução, Bolívia está enviando 14 mi m³/dia de gás para Petrobras

Em comunicado ao mercado publicado na última terça-feira, 24 de maio, a Petrobras revelou que desde o início do mês tem recebido em média 14 MM m³/dia da estatal boliviana YPFB. Em 2021 e no 1º trimestre de 2022, a Petrobras recebia em média os 20 MM m³/dia de gás natural. A YPFB reduziu o envio do energético para o Brasil e a petroleira brasileira deu ciência às instâncias governamentais e já está tomando as providências cabíveis visando ao cumprimento do contrato. De acordo com o comunicado, no começo de abril, a YPFB divulgou compromisso de venda de volumes adicionais de gás natural para a Argentina durante o inverno, de cerca de 4 MM m³/dia, a um preço mais elevado. Em seguida, informou para a Petrobras que a partir de maio reduziria unilateralmente em 4 MM m³/dia as entregas de gás natural no âmbito de contrato assinado. Segundo Petrobras, o contrato prevê consequências que serão aplicadas pela Petrobras à YPFB em caso de falha de fornecimento. (CanalEnergia – 25.05.2022)

<topo>

2 3R e Bahiagás assinam contrato que prevê venda inicial de 95 mil m³/dia de gás natural

A 3R Petroleum comunicou que assinou, na quinta-feira, 26, por meio de suas subsidiárias, um contrato de venda de gás natural junto à Companhia de Gás da Bahia. O contrato, que tem vigência até dezembro de 2023 e pode ser prorrogado em comum acordo entre as partes, prevê a venda inicial de 95.000 m³/dia de gás natural, com incremento sequencial do volume entregue até 205.000 m³/dia em dezembro de 2022. Os volumes estão alinhados à estratégia de desenvolvimento da produção da companhia e à curva de produção prevista para os ativos, informa a empresa. Ainda de acordo com a companhia, a parceria comercial converge com a estratégia de avaliar alternativas para a melhor monetização de sua produção e para diversificação de clientes, para promover geração de valor aos acionistas. Destaca ainda que o acordo representa um importante resultado do processo de abertura do mercado de gás natural no Brasil, permitindo a entrada de novos players na cadeia de suprimento de gás em diferentes regiões do país. (BroadCast Energia – 27.05.2022)

<topo>

3 Eneva investe R$ 530 mi em fornecimento de GNL para a Suzano no Maranhão

A Eneva firmou com a Suzano, por dez anos, um contrato para fornecimento de gás natural liquefeito (GNL) às instalações industriais, localizadas na cidade de Imperatriz, no Maranhão. O fornecimento comercial está previsto para o primeiro semestre de 2024. O investimento estimado de R$ 530 milhões será destinado majoritariamente para atender a Suzano e novos potenciais clientes na região, disse a Eneva por meio de fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Com isso, a companhia suprirá o GNL a partir de suas concessões na Bacia do Parnaíba, onde será instalada uma unidade de liquefação de gás natural com capacidade instalada de 300.000 m3/dia. (BroadCast Energia – 25.05.2022)

<topo>

4 Compass: vemos período (de volatilidade nos preços do gás) como de curto prazo

O CEO da Compass, subsidiária da Cosan na área de gás natural, Nelson Gomes, afirmou que a volatilidade nos preços do gás, provocada por fatores como a Guerra da Ucrânia, deve ocorrer somente no curto prazo. De acordo com ele, não há impactos sobre os contratos para a construção do Terminal de Regaseificação de GNL de São Paulo (TRSP), no Porto de Santos. "Vemos como um período de curto prazo. Vemos contratos bastante atrativos para a construção do terminal, a curto ou a longo prazo", disse ele, durante o Cosan Day. Gomes afirmou que a maior parte dos contratos para o fornecimento de insumos para a construção do TRSP foi estabelecida antes da guerra, e que por isso, os preços não foram impactados pelo salto de custos de insumos causado pelo conflito. (BroadCast Energia – 26.05.2022)

<topo>

5 Preços de gás natural disparam aos maiores níveis desde 2008 antes do verão no Hemisfério Norte

Os preços do gás natural estão subindo antes da temporada de ar-condicionado no Hemisfério Norte, pressionando os orçamentos das famílias e os custos de fabricação. Os contratos futuros para entrega em junho terminaram em US$ 8,971 por milhão de unidades térmicas britânicas, alta de aproximadamente 2% no dia e mais de 20% neste mês. Os preços triplicaram no ano passado e estão nos níveis mais altos tão altos desde 2008. O gás natural tem sido um dos principais impulsionadores da inflação e, ultimamente, os preços vêm se acelerando. Além de aquecimento e refrigeração, os preços do gás influenciam o custo de produção de eletricidade, fertilizantes, plástico, cimento, aço e vidro. (BroadCast Energia – 26.05.2022)

<topo>

6 Novo presidente da Coreia do Sul promete reverter programa de energia e incentivar mais a geração nuclear

O novo presidente da Coreia do Sul, prometeu reverter a política do ex-presidente de eliminar gradualmente a energia nuclear no país. A unidade 1 da usina nuclear de Shin Hanul, na Coreia do Sul, atingiu uma reação em cadeia sustentada pela primeira vez, anunciou a Korea Hydro & Nuclear Power (KHNP). A unidade – a primeira de dois reatores APR-1400 no local – está programada para ser conectada à rede no próximo mês. Em um comunicado a empresa diz que “a Shin Hanul Unit 1 planeja produzir eletricidade pela primeira vez no início do próximo mês, depois de passar por um teste de desempenho do sistema da usina com a segurança como prioridade máxima”. O APR-1400 apresenta melhorias na operação, segurança, manutenção e acessibilidade com base na experiência acumulada, bem como no desenvolvimento tecnológico. Projetado principalmente pela Korea Engineering Company, ele produz 1400 MWe e tem uma vida útil de 60 anos. (Petronotícias – 25.05.2022)

<topo>

 

 

Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Oferta de preços precisa caminhar com outras ações, aponta Volt Robotics

O Brasil poderia ter um modelo de formação de preços por oferta implementado em cerca de quatro anos no país. Essa mudança é apresentada como um dos caminhos para melhor relação entre a oferta e o consumo, mas teria que ser implementada em paralelo à modernização do setor elétrico como um todo. Entre eles a instalação de medidores inteligentes, e modelos mais aderentes à realidade e com mais governança. Segundo o CEO da Volt Robotics, essa situação ainda está em um momento afastado no país. O que temos, disse, é um modelo que não tem seus resultados respeitados porque não reflete as necessidades do sistema. Em sua avaliação esse desenvolvimento faria com que o setor elétrico fosse mais eficiente. A CCEE deverá colocar ao mercado um edital de contratação para um estudo referente a alternativa. Com recursos a fundo perdido do Banco Mundial, a entidade providenciará análise sobre qual modelo poderá ser mais adequado para o país, se por oferta ou manter como é o atual, por custo. (CanalEnergia – 25.05.2022)

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Ana Eduarda Oliveira, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastro do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ