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l IFE: nº 4.980 - 18 de março de 2020 Índice Regulação
e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Energias Renováveis Gás e
Termelétricas Economia Brasileira Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Artigo GESEL: “Impactos do Coronavírus no Setor Elétrico Brasileiro” Em artigo publicado no serviço Broadcast da Agência Estado de São Paulo, Nivalde de Castro (coordenador geral do GESEL) e Roberto Brandão (pesquisador sênior do GESEL), comentam o cenário do Setor Elétrico Brasileiro em meio à crise socioeconômica advinda da proliferação do novo Coronavírus. Segundo os autores, “o impacto ocorrerá de forma mais concentrada nas cadeias produtivas de geração termoelétrica, eólica e solar”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 18.03.2020) 2 Governo estuda ampliar a tarifa social de energia Preocupado com a escalada do novo coronavírus e seus impactos sobre a economia, o governo estuda novas medidas para a população que está na informalidade e que tem renda mais baixa. Uma das medidas é a ampliação temporária dos descontos concedidos pela tarifa social de energia elétrica. Hoje o desconto sobre a tarifa “cheia” de cada distribuidora de energia tem três faixas: 65% (o consumo de até 30 KW/h por mês), de 40% (31-100 kWh) e 10% (101-220 kWh). Os descontos da tarifa social são bancados pela CDE, fundo que arca com todos os subsídios do setor elétrico, com orçamento de R$ 21,9 bilhões neste ano - dos quais R$ 2,66 bilhões correspondem ao benefício como é hoje. (Valor Econômico – 18.03.2020) 3 Pauta de energia do governo deve parar no Congresso A agenda de energia do governo, que, após mais de um ano, havia enfim começado a avançar no Legislativo, está seriamente comprometida, devido ao agravamento do quadro provocado pela pandemia de coronavírus e a crise institucional aberta pelo presidente Jair Bolsonaro com o Congresso. Nesse cenário, temas complexos como a privatização da Eletrobras, mudanças na lei de partilha de produção do pré-sal e a reforma do marco legal do setor elétrico entrarão em modo de espera e, devido às eleições municipais no segundo semestre, podem ficar para 2021. “Vamos sentar com o presidente Davi [Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Senado], para ver o que dá para fazer”, afirmou o senador Marcos Rogério (DEM-RO), que tem assumido protagonismo nas discussões de temas da área energética no Senado. “Vou advogar que os temas importantes para a economia do país continuem sendo votados”. (Valor Econômico – 18.03.2020) 4 Rodrigo Limp é novo secretário de energia elétrica do MME 5 Governo envia ao Senado indicações de diretores das agências Aneel e ANP O governo federal encaminhou ao Senado, nesta terça-feira (17), a indicação de dois novos gestores de agências reguladoras. Se aprovados, os novos diretores vão atuar na ANP e na Aneel. As indicações foram publicadas no DOU, mas ainda precisam ser aprovadas pelo Congresso. Não há prazo para que elas sejam colocadas em votação. Para a Aneel, foi indicado o engenheiro eletricista Hélvio Neves Guerra. Ele trabalha na agência há 20 anos e, desde 2006, é superintendente de Fiscalização dos Serviços de Geração da Aneel. Guerra deve assumir a cadeira de Rodrigo Limp, que estava na Aneel desde 2007 e se tornou diretor em 2018. Limp foi nomeado nesta terça como novo secretário de Energia Elétrica do MME. (G1 – 17.03.2020) 6 Júlio Ferraz assume diretoria interina na Aneel A Aneel convocou o Superintendente de Regulação Econômica e Estudos do Mercado Júlio César Rezende Ferraz para ocupar interinamente o cargo de diretor da autarquia. Conforme apontou anteriormente o diretor geral da agência reguladora, André Pepitone, essa diretriz segue a nova lei das agências reguladoras. Ferraz assume o cargo de diretor substituto por até 180 dias a contar desta quarta-feira, 18 de março, na vaga que era de Rodrigo Limp, novo secretário de Energia do MME. Ainda ontem a Presidência da República submeteu ao Senado Federal o nome de Hélvio Guerra, para assumir o cargo de? diretor da agência. Ele passará por uma sabatina antes de ser confirmado no posto. (Agência CanalEnergia – 18.03.2020) 7 R$ 547 milhões para ligar ao SIN localidades isoladas do PA O MME determinou a realização de obras para promover a interligação de localidades isoladas do Pará ao SIN. A medida atende solicitação da Celpa, distribuidora local de eletricidade, que deseja captar recursos da CDE para financiar a realização de investimentos e reduzir significativamente a geração a óleo diesel. No total, serão investidos R$ 547 milhões na construção de novos sistemas de distribuição, beneficiando cerca de 386 mil paraenses. Os benefícios se estenderão aos consumidores do SIN, uma vez que a medida trará, em 15 anos, uma redução de R$ 2,4 bilhões nos dispêndios da CCC, de acordo com estimativas da EPE. (Brasil Energia - 17.03.2020) 8 Aneel aprova revisão do Fator X 9 Consulta pública sobre vida útil de transmissão é prorrogada para abril A Aneel prorrogou até 22 de abril o período de contribuições da consulta pública que discute a necessidade de revisão das regras para a substituição de equipamentos de transmissão em fim de vida útil. A discussão foi aberta no dia 6 de fevereiro e as manifestações de interessados seriam recebidas até 23 de março. A Aneel apresentou quatro possibilidades para debate: manter a regulamentação vigente; estabelecer adicional de receita para modernização, como proposto pela Associação Brasileira de Empresas de Transmissão de Energia Elétrica; criar adicional de receita, com recurso proveniente da Parcela Variável e vinculação da remuneração ao desempenho; e organizar licitações para a substituição de blocos de ativos totalmente depreciados. (Agência CanalEnergia – 17.03.2020) 10 Coronavirus altera rotina do ONS 11 Despachos de requerimento de outorgas Em janeiro e fevereiro deste ano foram cadastrados na Aneel 204 novos despachos de requerimento de outorga com mais de 10 GW de capacidade instalada, segundo levantamento da ePowerBay. A solar recebeu a maior parcela de potência com 40% do total. São 4.033 MW em 128 projetos na Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e São Paulo. A fonte térmica correspondeu a 3.588 MW de potência em quatro projetos nos estados do Ceará e Pernambuco. Já a eólica recebeu 2.269 MW em 67 projetos nos estados de Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco e Piauí. No período, foram emitidas 32 novas outorgas de projetos de geração de energia no mercado livre que totalizam 1.025 MW. (Brasil Energia - 17.03.2020)
Empresas 1 Elétricas perdem R$ 105,6 bi de valor de mercado As empresas de energia elétrica com ações negociadas na bolsa de valores de São Paulo – B3 perderam R$ 105,6 bilhões em valor de mercado entre o dia 21 de fevereiro de 2020, quando começou as suspeitas dos primeiros casos de coronavírus no Brasil, até a última segunda-feira, 16 de março, de acordo com levantamento feito pela Economatica. Apenas no dia de ontem, as 35 empresas de energia elétrica listadas perderam R$ 29,9 bilhões em valor de mercado. Destaques para Eletrobras que se desvalorizou em R$ 7 bilhões e a Engie Brasil (R$ – 3,78 bilhões). Também sofreram grandes desvalorizações as companhias CPFL Energia (- R$ 11,1 bilhões); Neoenergia (R$ – 9 bilhões) e Cemig (-R$ 8,8 bilhões). (Agência CanalEnergia – 17.03.2020) 2 Pandemia ameaça execução de projetos, avalia consultoria A disseminação do coronavírus poderá conter a execução de projetos no curto prazo. A avaliação é da consultoria WoodMackenzie. No longo prazo os efeitos da pandemia estão relacionados à recuperação da demanda de energia. Ao mesmo tempo a avaliação é de que as cadeias de suprimento apresentam variados níveis de exposição a restrições do lado da oferta e escala potencial de erosão da demanda. Na América Latina, os desdobramentos estão relacionados aos mercados globais como fonte de matérias-primas e da cadeia de suprimentos automotiva. Segundo a consultoria, isso diminuirá a demanda e provavelmente levará a leilões reduzidos ou atrasados e desafiará o financiamento de projetos. Além disso, destacou o balanço da Wood Mac, as cadeias de suprimentos da indústria eólica estão muito mais próximas do mercado na Europa e na América do Norte e serão impactadas à medida que a produção e a logística forem reduzidas. (Agência CanalEnergia – 17.03.2020) 3 Engie Brasil cria comitê de combate ao Covid-19 A Engie Brasil Energia anunciou em comunicado ao mercado que em virtude do Covid-19 está tomando uma série de medidas para reduzir a evolução do vírus e conter a sua propagação. A empresa criou no último dia 13 de março um comitê de crise para coordenar esforços e alinhar ações preventivas. Dentre as ações, está a estruturação de um plano de contingência, a instituição do regime de trabalho home office entre os dias 17 e 30 de março para colaboradores, determinando efetivo mínimo para garantir as operações. A empresa também restringiu a realização de reuniões presenciais, orientando os funcionários a usar os recursos de videoconferência disponíveis; a suspensão do Programa de Visitas nas Usinas e de viagens internacionais e restrição de viagens locais às extremamente necessárias. (Agência CanalEnergia – 17.03.2020) 4 Eletronuclear adota trabalho remoto contra Covid-19 5 Eletronorte assume Amazonas GT A Eletrobras transferiu para a Eletronorte o controle acionário da Amazonas Geração e Transmissão de Energia, conforme aprovado em sua 176ª Assembleia Geral Extraordinária. Nessa operação foram transferidas 497.946.334 ações ordinárias representativas do Capital Social da subsidiária, pelo valor de R$ 3,1 bilhões. Segundo comunicado, esse valor será ajustado conforme cláusula III do Contrato de Dação em Pagamento e Outras Avenças firmado entre a holding e a Eletronorte que passará a ser a única subsidiária da estatal na região Norte do país. (Agência CanalEnergia – 17.03.2020) 6 Tarifas da CPFL Santa Cruz: aumento médio de 0,20% A CPFL Santa Cruz terá aumento médio de tarifas de 0,20%, com efeito médio de 1,14% para os consumidores atendidos alta tensão e de -0,32% para os conectados na baixa tensão. O reajuste aprovado nesta terça-feira, 17 de março, vai vigorar a partir do próximo domingo, 22. O custo de aquisição de energia teve participação de 2,53% no índice da distribuidora, refletindo o aumento em torno de 20% da energia de Itaipu; a variação do preço dos contratos de energia nova por disponibilidade; o aumento do valor dos contratos bilaterais e o fim de contratos de energia existente, que amenizou o custo. O impacto final também é decorrente do aumento de 1,84% nos custos de transmissão e da redução de 0,89% nos encargos setoriais e de 0,27 no custo de distribuição. (Agência CanalEnergia – 17.03.2020) 7 Tarifas residenciais da CPFL Santa Cruz têm redução A Aneel provou nesta terça-feira (17/3), durante Reunião Pública Ordinária, redução nas tarifas residenciais (B1) da CPFL Santa Cruz. Os novos índices da distribuidora entram em vigor no dia 22/3/2020. O efeito médio nas tarifas será de -1,23% para os consumidores residenciais (B1). O resultado decorre principalmente da retirada de componentes financeiros estabelecidos no último processo tarifário, além da redução nos encargos setoriais, com destaque para a quitação antecipada do saldo da Conta de Desenvolvimento Energético (Conta-ACR*), em 2019. (Aneel – 17.03.2020) 8 Paradigma celebra parceria com Embrapii Uma parceria entre a empresa Paradigma Business Solutions e a Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) foi celebrada para a linha de negócio – Desenvolvimento de Sistemas Informatizados para o Gerenciamento de Mercados de Energia Elétrica. Além da expertise da Paradigma, ele contará com a infraestrutura e pesquisadores de cursos de mestrado profissional e graduação do Instituto Federal de SC (IFSC). A Paradigma em 2020 trará ao seu portfólio produtos e serviços para atender os novos players e modelos de relacionamento que surgem e além das alterações e evoluções da regulação. (Agência CanalEnergia – 17.03.2020) 9 Grupo Cobra usa software para gestão em obras O Grupo Cobra contratou o software de colaboração em nuvem Colaborativo para gerir suas obras de transmissão de energia no Brasil. De acordo com Pedro Martins, engenheiro eletricista do Grupo Cobra Brasil, a necessidade de contratação de um grande número de funcionários faz com que qualquer desvio ou falha seja capaz de gerar altos custo, o que fez surgir a demanda de uma ferramenta que promovesse a gestão eficiente de projetos. O Colaborativo foi escolhido devido ao diferencial do registro das atividades durante o processo de construção, concedendo o acesso ao histórico para qualquer tipo de consulta. Ao todo, três projetos – Argo I, II, e III – estão sendo controlados pelo software, o que envolve cerca de 300 usuários, entre subestação, linha de transmissão, cliente, engenharia e fornecedor. (Agência CanalEnergia – 18.03.2020)
Leilões 1 ESBR promoverá leilão para compra de energia A Energia Sustentável do Brasil, controladora da hidrelétrica de Jirau (RO-3750 MW), promoverá no dia 23 de março, às 15h, leilão eletrônico para compra de energia elétrica, de fonte convencional, para entrega no submercado Sudeste/Centro-Oeste. Habilitação ao leilão poderá ser realizada até as 14h00 do dia 18 de março de 2020. (Agência CanalEnergia – 17.03.2020) 2 MME lança sistema para declaração de demanda para leilões O MME lançou sistema digital, chamado de DDIG, contendo o modelo de declaração de necessidade de compra de energia elétrica e o termo de compromisso de compra de energia elétrica para distribuidoras, documentos necessários para firmar contratos de comercialização no ambiente regulado. O sistema para declaração de demanda das distribuidoras é lançado em meio a incertezas sobre a realização dos leilões de energia existente, marcados para abril e maio, diante da desaceleração causada pela pandemia do Covid-19. As declarações serão aceitas somente por meio da plataforma digital, tem caráter irrevogável e irretratável e servirão para posterior celebração de contratos no ACR. Mais informações podem ser obtidas aqui. (Brasil Energia - 17.03.2020)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Preço cai no mercado livre para o segundo trimestre O preço da energia no mercado livre despencou para os meses de abril, maio e junho – com quedas de 27,24% para fonte convencional no próximo trimestre e redução de 20,91% no caso da energia incentivada, de acordo com a curva Forwar divulgada pela Dcide, empresa de soluções tecnológicas para o setor de energia elétrica. A curva de referência é formada a partir de um conjunto de contratos registrados de forma colaborativa na plataforma. Dados da Pacto Energia, grupo empresarial que atua em geração, transmissão e comercialização de energia, corroboram com o comportamento apontado pela Dcide. A?energia convencional no Sudeste/Centro-Oeste estava sendo negociada há R$ 106,00/MWh para abril, caiu para R$ 90,00 ao longo dos últimos dias. Para maio, o preço estava em R$ 127,50/MWh e caiu para R$ 93,49/MWh. Para junho, o preço saiu de R$ 171,50/MWh para 127/MWh. (Agência CanalEnergia – 17.03.2020) 2 Níveis de reservatórios pelo Brasil Os reservatórios do Norte apresentaram aumento de 0,3%?na vazão em comparação ao dia anterior, atingindo 66,5% da capacidade, informou o ONS, a partir de dados da operação do sistema da última segunda-feira, 16 de março. A energia contida afere 10.092 MW e a armazenável admite 82% da MLT. A usina de Tucuruí opera com 93,51% de sua capacidade. No Nordeste os níveis registraram incremento de 1,1%, com o submercado subindo para 69,7%. A energia da MLT aparece com 94% e a armazenada aponta 35.949 MW mês. A UHE Sobradinho funciona a 59,50%. Já no Sudeste/Centro-Oeste do país a vazão subiu 0,1%, atingindo 47,2%. A energia contida indica 95.594 MW mês e a ENA aparece com 105% da MLT. Furnas registra 54,01% e a hidrelétrica de São Simão opera a 90,43%. No Sul a capacidade de armazenamento contou com recuo de 0,3%, diminuindo para 18%. A ENA admite 29% da MLT, enquanto a armazenada indica 3.591 MW. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam respectivamente com 18,91% e 27,74%. (Agência CanalEnergia – 17.03.2020)
Meio Ambiente 1 Ibama concede LI para projeto de transmissão da Neoenergia A Neoenergia informou em comunicado ao mercado na última segunda-feira, 16 de março, que o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis emitiu a Licença de Instalação para a Linha de Transmissão 500 kV Milagres II – Santa Luzia II e Subestação Santa Luzia II, localizada entre os estados do Ceará e Paraíba. A LT e a SE fazem parte do lote 6 do leilão nº 02/2017, que foi realizado em dezembro de 2017. A subestação será instalada no estado da Paraíba e a LT nos estados do Ceará e da Paraíba. O lote compreende 345 km de extensão e 1 subestação. Ainda de acordo com a Neoenergia, foram desembolsados recursos provenientes da emissão de debêntures Neoenergia Itabapoana Transmissão de Energia S.A., o lote 3 do leilão de LTs de dezembro de 2018. (Agência CanalEnergia – 17.03.2020) 2 Governo do Paraná quer conceder licenças ambientais em seis meses O governo do Paraná, um dos estados brasileiros com maior potencial em PCHs, informou ao EnergiaHoje, por intermédio da sua Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), que vem trabalhando na revisão e atualização da legislação estadual que rege a emissão de licenças ambientais com o objetivo de dar maior agilidade aos processos. De acordo com a secretaria, após os oito anos sem emissão de licenças, nos últimos cinco anos 85 novos empreendimentos hidrelétricos receberam Licença Ambiental Prévia (LP) e Licença de Operação de Regularização (LOR). No entanto, o estado segue com cerca de 300 empreendimentos em análise, seja pelo acúmulo de processos, seja porque cada LP se desdobra em outras três, a Licença de Instalação (LI), a Autorização Ambiental (AA) para testes de comissionamento e, finalmente, na Licença de Operação (LO). (Brasil Energia - 17.03.2020)
Energias Renováveis 1 Energia solar no setor rural ultrapassa R$ 1,2 bi em investimentos no brasil Os investimentos em geração distribuída solar fotovoltaica nas propriedades rurais já passam de R$ 1,2 bilhão no País, de acordo com mapeamento exclusivo da ABSOLAR. ?Segundo a entidade, os produtores rurais representam atualmente por 8,7% da potência instalada na geração distribuída a partir do sol no Brasil.?No acumulado, a geração distribuída solar fotovoltaica possui cerca de de 2,3 GW de potência instalada, incluindo residências, comércios, indústrias, produtores rurais, prédios públicos e pequenos terrenos. Com um total de aproximadamente 200 mil sistemas em operação, a fonte solar fotovoltaica corresponde a 99,8% das conexões da modalidade no País, sendo a líder do segmento. O levantamento da ABSOLAR mostra que, no total, já são mais de R$ 11,9 bilhões em investimentos acumulados desde 2012 na geração distribuída solar fotovoltaica, espalhados pelas cinco regiões nacionais. Com isso, a tecnologia solar fotovoltaica está presente em mais de 79,9% dos municípios brasileiros. (Petronotícias – 17.03.2020) 2 Renova recebe proposta de compra por Complexo Eólico Alto Sertão III A Renova Energia, empresa em recuperação judicial, recebeu proposta vinculante para aquisição da totalidade do capital social das SPEs que compõem o Complexo Eólico Alto Sertão III – Fase A. A proposta foi apresentada pela Castlelake, em nome de um ou mais fundos que gerencia, juntamente com Vientos Agrícolas Intermediação de Negócios e Participações, uma entidade de investimento de um ou mais fundos gerenciados pela Castlelake. Segundo comunicado da empresa, essa Potencial Transação está sujeita à negociação dos documentos definitivos e à obtenção das aprovações necessárias para a sua conclusão. (Agência CanalEnergia – 17.03.2020) 3 Solarian fecha acordo com Canadian A brasileira Solarian Energy fechou contrato com a Canadian Solar para a construção da usina solar UFV Salto de Pirapora II. A central está localizada na cidade de Salto de Pirapora (SP) e terá potência total de 4.493 kWp. O projeto foi concebido para abastecer 96 lojas?de uma?rede de farmácias, localizadas na área de concessão da CPFL Piratininga. A rede de farmácias, disse Edgard Franco, CEO da Solarian, não participou do investimento no projeto. Ainda segundo o executivo, a empresa já fechou mais de 20 MWp em outros projetos de GD, e planeja ter toda essa potência em plena operação até o final do ano. (Agência CanalEnergia – 17.03.2020) 4 Crea-PR fiscalizará empresas do setor solar O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR) inicia na segunda quinzena deste mês ação de fiscalização de mais de 60 empresas do setor solar. Em 2019, foram realizadas 76 fiscalizações, sendo constatadas irregularidades em 61% dos casos. Falta de registro da empresa no Crea-PR e falta de profissional habilitado estão entre as irregularidades encontradas. Nesses casos, o Crea-PR instaura um processo administrativo para exigir o registro da empresa e contratação do profissional responsável pelas atividades. O Paraná é o 4º maior estado em potência instalada de geração distribuída, com 221,8 MW distribuídos em 11,6 mil sistemas, segundo dados da Aneel. A maior parte, 213,9 MW, é da fonte solar. (Brasil Energia - 17.03.2020)
Gás e Termelétricas 1 Golar Power finaliza testes na UTE Porto de Sergipe A Golar Power informou nesta terça-feira, 14 de março, que concluiu os testes da UTE Porto de Sergipe (SE – 1.500 MW). O teste envolveu o fornecimento da carga máxima da planta ao SIN por um período de 96 horas contínuas. O teste é a etapa final para o começo da operação comercial do empreendimento, que foi viabilizado no leilão A-5 de 2015. O teste foi concluído com sucesso às 3h00 desta terça-feira. (Agência CanalEnergia – 18.03.2020) 2 Aneel libera testes de térmica em Rondônia A empresa Eletrogoes S/A recebeu a autorização da Aneel para operar em regime de testes a unidade geradora UG2, de 12 MW, da termelétrica Rondon II, localizada no município de Pimenta Bueno, no estado de Rondônia. (Agência CanalEnergia – 17.03.2020) 3 Informações para interessados em comprar os 10% da TAG Enquanto a Câmara dos Deputados prepara o campo para investimentos em gasodutos, a Petrobrás vai vendendo os seus. A empresa ainda detém 10% da Transportadora Associada de Gás (TAG), mas iniciou a fase vinculante para a venda desta participação. A francesa Engie detém 90% de participação da empresa, comprados em junho do ano passado, numa negócio que chegou US$ 8,6 bilhões. Nessa etapa, os interessados classificados receberão uma carta-convite com instruções sobre o desinvestimento, incluindo orientações para a realização de due diligence e para o envio das propostas. (Petronotícias – 17.03.2020)
Economia Brasileira 1 UBS reduz projeção para PIB brasileiro em 2020 a 0,5% de alta O UBS voltou a cortar sua projeção para a expansão do PIB brasileiro neste ano, de 1,3% para 0,5%, em razão dos últimos desenvolvimentos da pandemia do coronavírus, que devem levar a uma recessão global. “A situação está avançando rapidamente para o que tínhamos apontado como o nosso cenário mais pessimista em nossa última revisão, na qual discutimos o risco de crescimento abaixo de 1% este ano”, apontam Volpon e Ramos, que, agora, trabalham com dois recuos trimestrais consecutivos do PIB no primeiro semestre, dinâmica que configura uma recessão técnica. A expectativa para o desempenho do PIB nos primeiros três meses do ano em relação ao quarto trimestre de 2019, feitos os ajustes sazonais, passou de alta de 0,15% para recuo de 0,1%. (Valor Econômico – 18.03.2020) 2 PIB anêmico achata a renda do brasileiro Há muitos aspectos negativos nos resultados do PIB de 2019, mas certamente um dos piores é sua consequência sobre a renda do brasileiro. Com a expansão do PIB limitada a 1,1% no ano passado e a população crescendo 0,8%, a renda per capita do brasileiro aumentou apenas 0,3%. Foi o pior resultado dos últimos três anos, segundo o IBGE. Em 2018 e 2017, o PIB per capita teve um desempenho longe de exuberante, mas cresceu um pouco mais, 0,5% ao ano. Os três anos anteriores, marcados pela recessão em que o país mergulhou, foram bem ruins: o PIB per capita chegou a cair 4,4% em 2015 e 4,1% em 2016. (Valor Econômico – 18.03.2020) 3 BC enfrenta difícil decisão de juros 4 IGP-M aumenta 0,99% na segunda prévia de março O IGP-M, calculado pela FGV, subiu 0,99% na segunda prévia de março. Em igual período do mês anterior, o indicador não apresentou variação. Na segunda parcial de março, os três componentes do IGP-M tiveram alta: o IPA teve elevação de 1,41%, o IPC avançou 0,04% e o INCC teve elevação de 0,37%. Na segunda medição de fevereiro, o IPA tinha recuado 0,15% enquanto os outros dois indicadores tiveram avanço de 0,25% e 0,44%, respectivamente. Dentro do IPCA, os produtos agropecuários subiram 3,32% na segunda leitura de março enquanto os bens industriais subiram 0,73%. Ambos inverteram a direção observada na parcial de fevereiro, de queda de 0,01% e de recuo de 0,21%, respectivamente. (Valor Econômico – 18.03.2020) O dólar comercial fechou o pregão do dia 17 sendo negociado a R$5,0056 com variação de -0,38% em relação ao início do dia. Hoje (18) começou sendo negociado a R$5,1763 - com variação de +3,41% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 12h19 o valor de R$5,0773 variando -1,91% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 17.03.2020 e 18.03.2020)
Biblioteca Virtual do SEE 1 CASTRO, Nivalde de; BRANDÃO, Roberto. “Impactos do Coronavírus no Setor Elétrico Brasileiro”. Estadão Broadcast. São Paulo, 18 de março de 2020. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. Equipe
de Pesquisa UFRJ Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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