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IFE: nº 5.519 - 01 de julho de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
DOU: Decreto amplia vigência dos programas 'Luz Para Todos' e 'Mais Luz para Amazônia'
2 Usinas eólicas e termelétricas recebem liberações da Aneel

Transição Energética
1 Emissões de carbono por térmicas crescem mais de 77% no Brasil
2 EUA: Suprema Corte limita EPA na redução de emissões de usinas de energia

3 EUA: Novos scorecards mostram o progresso climático de seis estados pioneiros
4 Produtores de biocombustíveis saúdam a finalização dos Regulamentos de Combustíveis Limpos do Canadá
5 UE: 2,1 mi de euros para financiar 14 soluções inovadoras de interoperabilidade
6 Ilhas Canárias destinam 4,7 mi de euros para promover melhoria energética de empresas e residências
7 Ecomondo e Key Energy 2022 se concentram nos desafios ambientais do Norte da África e da África Subsaariana
8 AIE: energia nuclear pode impulsionar a transição energética para sistemas de baixas emissões
9 Climatempo aborda os impactos na transição energética

Empresas
1 MME autoriza incorporação de instalações de transmissão da Eletrosul
2 Empresas arrematam linhas de transmissão de energia
3 Neoenergia pretende antecipar entrada em operação de lotes arrematados em leilão
4 Isa Cteep: Antecipação e redução de capex em lotes arrematados
5 Cemig conclui a liquidação da 8ª emissão de debêntures no valor de R$ 1 bi
6 Conta de luz poderia ser 26% menor na área de concessão da Light, diz Instituto Escolhas
7 AES Brasil e Liga Ventures selecionam startups em programa de inovação

Leilões
1 Leilão/Transmissão: Os três principais lotes já foram licitados
2 Leilão/Transmissão: segundo maior certame da história soma RAP de R$ 1,2 bi, deságio chega a 46%
3 Leilão/Transmissão: avanço de outorgas não depende de leilão de margem de escoamento, diz MME

4 Leilão/Transmissão: novas linhas devem quadruplicar escoamento do Nordeste para o Sudeste

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Brasil tem a melhor situação na geração hídrica em dez anos
2 Consumo de energia no SIN cresceu 3,0% em maio, em base anual, para 41.999 MW médios
3 Níveis dos reservatórios apresentam recuo em todos os subsistemas

Mobilidade Elétrica
1 Pará: Governo entrega posto elétrico para carregamento de veículos em Belém
2 Vibra: Maior projeto de recarga de VEs no Brasil
3 União Europeia decide pelo fim das vendas de novos veículos a combustão, a partir de 2035

Inovação
1 Departamento de Energia dos EUA investe US $ 6 mi em ar condicionado geotérmico para instalações federais

Energias Renováveis
1 Cemig SIM adquire 100% de três usinas solares do Grupo Fortlev
2 Vestas fornecerá aerogeradores para parque eólico Serra das Vacas
3 Omega Energia implanta projeto eólico nos Estados Unidos
4 Espanha: segunda potência europeia em energia eólica e solar

5 GWEC: eólica offshore teve melhor ano em 2021

Gás e Termelétricas
1 Shell pretende comercializar GNL com carbono neutro no Brasil
2 Com lei que prevê teto de ICMS, gasolina já teve redução média de R$ 0,69 por litro

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 CCEE divulga Calendário Operacional do segundo semestre de 2022


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 DOU: Decreto amplia vigência dos programas 'Luz Para Todos' e 'Mais Luz para Amazônia'

O governo federal prorrogou a vigência do 'Luz Para Todos' até 31 de dezembro de 2026 e do 'Mais Luz para a Amazônia' até 31 de dezembro de 2030. Antes, os dois programas de universalização do acesso e uso de energia elétrica se encerrariam neste ano de 2022. A ampliação consta de decreto presidencial publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira. Pela legislação, as iniciativas são abastecidas com recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para expandir, mediante metas predefinidas, os serviços de energia elétrica para locais remotos do País, com prioridade de atendimento a famílias de baixa renda, assentamentos rurais e comunidades indígenas e quilombolas. (BroadCast Energia – 30.06.2022)

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2 Usinas eólicas e termelétricas recebem liberações da Aneel

A Aneel autorizou para operação em teste, a partir de 29 de junho, a UG 13, com 3,4 MW, da EOL São Pedro do Lago, localizada no estado da Bahia. E a partir de 30 de junho, a Aneel liberou, para operação em teste, 17,9 MW das usinas UTE Curitiba Energia e EOL Oitis 1 , localizadas no Paraná e Piauí. Para operação comercial, foi autorizada a UG 4, da UTE Paulínia Verde, localizada no estado de São Paulo, com 2,7 MW. (CanalEnergia – 30.06.2022)

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Transição Energética

1 Emissões de carbono por térmicas crescem mais de 77% no Brasil

As termelétricas Candiota III e Pampa Sul, ambas localizadas no município de Candiota (RS), lideram o ranking do estudo elaborado pelo IEMA sobre as usinas conectadas ao SIN que mais emitiram gases de efeito estufa por eletricidade produzida em 2020. “Foi um trabalho hercúleo, visto termos problemas de transparência quanto aos dados ambientais no Brasil, que não estão disponíveis de maneira fácil para sociedade”, comentou o diretor-presidente do IEMA, André Luis Ferreira. O executivo adiantou que os dados colhidos até o momento apontam para crescente utilização das térmicas fósseis para minimizar o risco de atendimento à demanda no ano da crise hídrica, sendo possível prever um crescimento substancial de 77% nas emissões totais das UTEs brasileiras no ano passado em relação a 2020. Na análise do executivo, o licenciamento ambiental brasileiro não tem sido suficiente para minimizar os riscos socioambientais das termelétricas, afirmando que as agências ambientais estão completamente desestruturadas, especialmente o Ibama no governo atual. (CanalEnergia – 30.06.2022)

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2 EUA: Suprema Corte limita EPA na redução de emissões de usinas de energia

Em um golpe na luta contra as mudanças climáticas, a Suprema Corte dos EUA, em 30 de junho, limitou como a principal lei antipoluição do ar do país pode ser usada para reduzir as emissões de dióxido de carbono das usinas de energia. Por uma votação de 6 a 3, com maioria conservadora, o tribunal disse que a Lei do Ar Limpo não dá à Agência de Proteção Ambiental ampla autoridade para regular as emissões de gases de efeito estufa de usinas de energia que contribuem para o aquecimento global. A decisão do tribunal pode complicar os planos do governo para combater as mudanças climáticas. Sua proposta para regular as emissões das usinas está prevista para o final do ano. O presidente Joe Biden pretende reduzir pela metade as emissões de gases de efeito estufa do país até o final da década e ter um setor de energia livre de emissões até 2035. As usinas de energia respondem por cerca de 30% da produção de dióxido de carbono. (Power Grid – 30.06.2022)

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3 EUA: Novos scorecards mostram o progresso climático de seis estados pioneiros

À medida que as eleições de meio de mandato se aproximam e o Congresso continua a debater a legislação federal sobre clima e energia limpa, a RMI divulgou hoje os primeiros scorecards climáticos mostrando o progresso de cinco estados-chave dos EUA líderes em clima e energia limpa. Os scorecards analisam o progresso em nível estadual na Califórnia (análise completa em breve), Colorado, Illinois, Nova Jersey, Nova York e Washington. Esses estados pioneiros são fundamentais para combater a poluição que causa aquecimento climático em todo o país. Além de estabelecer metas ousadas para energia limpa e ação climática, os estados analisados representam cerca de um quinto das emissões de gases de efeito estufa dos EUA. “Os scorecards do RMI lançam luz sobre dois pontos críticos de progresso para os estados: como os compromissos climáticos já foram cumpridos com ações tangíveis e também as principais lacunas deixadas para alcançar as metas de energia limpa e clima até o final da década”, disse Jacob Corvidae, diretor para o Programa dos EUA da RMI. (RMI – 30.06.2022)

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4 Produtores de biocombustíveis saúdam a finalização dos Regulamentos de Combustíveis Limpos do Canadá

A Renewable Industries Canada (RICanada), a principal coalizão do país de produtores de combustíveis renováveis de baixo carbono e tecnologia limpa, congratula-se com o lançamento pelo governo do Regulamento de Combustíveis Limpos (CFR) final. O CFR final marca um marco importante nos esforços contínuos do Canadá para descarbonizar o transporte e combater as mudanças climáticas de forma sustentável. A RICanada foi um participante ativo no Grupo de Trabalho Técnico CFR do Governo e nas consultas públicas desde que a política foi anunciada. Refletidas nas regulamentações finais estavam recomendações para simplificar os encargos administrativos para matérias-primas de biocombustíveis e a retirada de créditos sobre combustíveis fósseis exportados. Esses critérios importantes garantirão que o CFR reflita a sustentabilidade da agricultura canadense e se alinhe com outras jurisdições. (EE Online – 01.07.2022)

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5 UE: 2,1 mi de euros para financiar 14 soluções inovadoras de interoperabilidade

Em seu esforço para desenvolver e inovar tecnologias interoperáveis para o setor elétrico europeu, a InterConnect anunciou uma chamada de € 2,1 milhões (US$ 2,2 milhões) em financiamento para o desenvolvimento de 14 soluções de interoperabilidade. A desconexão entre concessionárias e consumidores tem sido motivo de preocupação, pois os provedores de serviços começaram a tentar maximizar a eficiência energética, conforme exigido pela transição energética. Para resolver tal problema, uma palavra-chave vem se encontrando cada vez mais em nossas línguas – interoperabilidade. Mas, embora isso possa ser algo que todos sabemos que é necessário, não é algo facilmente alcançado. E é aí que entra o InterConnect e seu programa de financiamento que destina-se principalmente a start-ups e PMEs europeias. Cada aplicativo receberá um valor máximo de € 150.000 ($ 156.000) para desenvolver as soluções. (Smart Energy – 01.07.2022)

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6 Ilhas Canárias destinam 4,7 mi de euros para promover melhoria energética de empresas e residências

O Ministério da Transição Ecológica, Combate às Alterações Climáticas e Ordenamento do Território do Governo das Canárias abriu o prazo para apresentação de candidaturas ao concurso de subsídios correspondentes ao exercício de 2022 para a melhoria da eficiência energética e a utilização de energias renováveis energias em edifícios comerciais e residenciais. Trata-se de uma ação especificamente orientada para a redução das emissões de dióxido de carbono tanto nas empresas como na área residencial, para a qual foram atribuídos mais de 4,7 milhões de euros (4.710.754,45 euros), âmbito do Programa Operacional das Ilhas Canárias. (Energías Renovables - 30.06.2022)

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7 Ecomondo e Key Energy 2022 se concentram nos desafios ambientais do Norte da África e da África Subsaariana

Os desafios e oportunidades ambientais nos países do norte da África e da África Subsaariana serão o foco de parte do debate no Ecomondo e Key Energy 2022 (na Itália, Rimini Expo Center, de 8 a 11 de novembro), eventos organizados pelo IEG-Italian Exhibitios Grupo, e "ponto de referência na Europa para a transição ecológica e energética", segundo a organização. “A exposição mais abrangente na área das energias circulares e renováveis, uma plataforma de negócios e investigação vai, de fato, tornar-se também num verdadeiro hub de networking e troca de oportunidades entre a Europa e África”, salienta o diretor geral do IEG, Corrado Peraboni. Os visitantes serão recebidos por uma sólida proposta de conferências globais desenvolvida pelos comitês técnico-científicos Ecomondo e Key Energy, presididos respectivamente por Fabio Fava e Gianni Silvestrini, nas quais a Comissão Europeia também participará. Haverá também uma série de conferências e seminários em que participarão instituições internacionais, nacionais e locais, empresas públicas e privadas e o mundo científico. (Energías Renovables - 30.06.2022)


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8 AIE: energia nuclear pode impulsionar a transição energética para sistemas de baixas emissões

Em meio ao aumento dos preços de combustíveis fósseis e preocupações com a segurança energética, cresce o impulso para a energia nuclear em muitos países. De acordo com um relatório da Agência Internacional de Energia (AIE), a energia nuclear pode desempenhar um papel significativo na transição segura para sistemas de energia dominados por energias renováveis. De acordo com a AIE, para que a energia nuclear seja amplamente utilizada com segurança, é necessário que os governos mobilizem novos investimentos em usinas e no desenvolvimento de tecnologias, assim como as indústrias devem garantir que a eletricidade gerada por energia nuclear seja competitiva, entregando projetos de baixo custo. (BroadCast Energia – 30.06.2022)

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9 Climatempo aborda os impactos na transição energética

As temáticas relacionadas às mudanças climáticas, risco climático e sustentabilidade nunca estiveram tão em alta como atualmente. O novo Boletim da Climatempo, que já está disponível na Biblioteca do Portal CanalEnergia, está focado nesse tema. De acordo com o Quadro das Nações Unidas sobre mudanças no Clima, para que tenhamos um futuro mais seguro e estável do ponto de vista ambiental, é necessária uma transição para uma economia de baixo carbono. De acordo com o boletim, diante de tamanha responsabilidade, metas e compromissos com a humanidade, as empresas precisam se organizar e se preparar para fazer sua parte. Sendo assim, em vista de incentivar e orientar as empresas a divulgarem informações relacionadas ao risco climático no qual estão inseridas, foi criado o Task Force on Climate-Related Financial Disclosures (TCFD). (CanalEnergia – 29.06.2022)

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Empresas

1 MME autoriza incorporação de instalações de transmissão da Eletrosul

O MME deliberou que a Aneel proceda a incorporação dos bens e instalações do Sistema de Transmissão de Energia Elétrica referente ao contrato nº 057/2001 da CGT Eletrosul, que teve seu prazo expirado. Segundo a Portaria nº 657, publicada nessa quinta-feira, 30 de junho, no Diário Oficial da União, a companhia concorda que não faz jus à indenização dos investimentos outorgados, sendo considerados completamente amortizados pela comercialização de energia realizada ao longo do período, por sua conta e risco. A empresa receberá as receitas anuais para cobertura do custo de Operação e Manutenção dos bens e instalações incorporados, que totalizam pouco mais de R$ 220 mil, a preços de junho de 2021. Os Adicionais de Receita Anual Permitida (RAP) para cobertura dos custos serão submetidos aos processos de revisão de receitas ordinárias do referido contrato. A Eletrosul deverá encaminhar à Aneel o Termo de Concordância referente à incorporação dos bens e instalações, acompanhado dos documentos comprobatórios de sua regularidade fiscal, trabalhista e setorial, até o final de agosto. (CanalEnergia – 30.06.2022)

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2 Empresas arrematam linhas de transmissão de energia

No segundo maior leilão de transmissão de energia já realizado no País, a Aneel conseguiu ontem comprador para todos os 13 lotes ofertados, com investimentos previstos de R$ 13,5 bilhões para a construção de quase 5,5 mil quilômetros de linhas de transmissão. Já a chamada Receita Anual Permitida (RAP) ficou em R$ 1,206 bilhão, com deságio médio de 46% em relação ao valor inicialmente projetado pela agência. As concessões têm prazo de 30 anos, contados a partir da celebração dos contratos, e contemplarão os seguintes Estados: Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. O leilão contou com a participação das maiores empresas do setor elétrico, como EDP, Cemig, Neoenergia, Eletronorte e Eletrosul (as duas últimas controladas pela Eletrobras). (O Estado de São Paulo – 30.06.2022)

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3 Neoenergia pretende antecipar entrada em operação de lotes arrematados em leilão

A Neoenergia arrematou na quinta-feira, 30 de junho, o Lote 2 colocado em disputa no leilão de transmissão que ofereceu RAP de R$ 360 milhões e deságio de 50,33%. A companhia também ficou com o Lote 11 com lance de R$ 38,2 milhões e deságio de 45,74%. Em teleconferência realizada logo após o leilão, a Neoenergia afirmou que acredita que antecipará em 28 meses o Lote 2 e com isso o Capex será de 9% em 2023, 79% em 2024 e 12% em 2025. Já no lote 11, a companhia antecipará 20 meses e Capex atingirá os 4% em 2022, 46% em 2023 e 50% em 2024. Em ambos os lotes, a margem EBITDA regulatória ficará em 91%. O financiamento terá uma alavancagem média de 65% – IPCA + 5,50%. (CanalEnergia – 30.06.2022)

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4 Isa Cteep: Antecipação e redução de capex em lotes arrematados

Vencedora dos lotes 3 e 6 do leilão de LTs realizado na quinta-feira, 30 de junho, a Isa Cteep prevê chance de antecipação de entrada em operação e redução de capex na implantação dos empreendimentos. Em teleconferência realizada no início desta noite, o CEO da empresa, Rui Chammas, detalhou os planos da transmissora. No lote 3, que abrange os estados de Minas e Espírito Santo, a Cteep trabalha com a possibilidade de antecipação e redução do capex. Já no lote 6, em São Paulo, não está prevista a antecipação, mas sim apenas a tentativa de redução de capex, por ser uma obra com compra de equipamentos e instalação de subestação. Ainda sobre os equipamentos, a compra de materiais será dentro dos contratos globais, aproveitando os ganhos de escala. Os recursos para a implantação dos empreendimentos serão obtidos com o caixa próprio da ISA Cteep, como instrumentos financeiros do mercado de capitais ou outras fontes de financiamento, priorizando as mais favoráveis na hora da captação. Os lotes arrematados vão demandar R$ 3,9 bilhões em investimentos, de acordo com o previsto pela Aneel. A Receita Anual Permitida adicionada chega a R$ 299,2 milhões. Após o leilão, a RAP da transmissora terá um aumento de 7,9%, indo a R$ 4,07 bilhões e as linhas somarão 21.734 quilômetros, crescendo 5%. Os lotes vencidos pela Cteep registraram forte deságio na disputa de hoje, no lote 3, o deságio fico em 46,75%, enquanto no lote 6, chegou a 59,21%. (CanalEnergia – 30.06.2022)

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5 Cemig conclui a liquidação da 8ª emissão de debêntures no valor de R$ 1 bi

A Cemig divulgou que a Cemig D concluiu a liquidação da sua 8ª emissão de debêntures simples em duas séries, alcançando o valor total de R$ 1 bilhão. Com isso, foram subscritas, no âmbito da oferta restrita, 1 milhão de debêntures, com valor nominal unitário de R$ 1.000,00, sendo: 500 mil debêntures da 1ª série, perfazendo o valor de R$ 500 milhões, à taxa de remuneração de CDI + 1,35%, com vencimento em cinco anos. As outras 500 mil debêntures da segunda série, totalizaram o valor de R$ 500 milhões, à taxa de remuneração de IPCA + 6,1052%, com vencimento em sete anos. De acordo com a companhia, os recursos provenientes das debêntures da primeira série serão destinados para a recomposição de caixa e os recursos provenientes da 2ª série serão alocados no reembolso de gastos relacionados a projeto de distribuição de energia elétrica. (CanalEnergia – 30.06.2022)

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6 Conta de luz poderia ser 26% menor na área de concessão da Light, diz Instituto Escolhas

Estudo feito pelo Instituto Escolhas em parceria com pesquisadores do Grupo de Energia e Regulação e do Núcleo de Inovação Meio Ambiente e Sustentabilidade da UFF apontou que caso os índices de perdas com ‘gatos’ de energia na área de concessão da Light (RJ) alcançassem a média das demais distribuidoras do Brasil, a tarifa para os seus consumidores poderia ser 26% mais barata. Segundo o estudo, em 2020, as perdas provenientes de furto de energia chegaram a uma média nacional de 16,3%, valor quase três vezes abaixo dos 55% da energia da energia comercializada no mercado de baixa tensão que a distribuidora registra. Usando como referência os valores da tarifa média com impostos, a perda equivale a R$ 1,9 bilhão mensais. O estudo sinaliza a urgência na aplicação de planos de combate às perdas envolvendo as várias esferas de governo, a agência reguladora, a distribuidora, os órgãos de segurança e a população. (CanalEnergia – 30.06.2022)

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7 AES Brasil e Liga Ventures selecionam startups em programa de inovação

A AES Brasil e a Liga Ventures vão selecionar três startups, por meio do Programa de Inovação Aberta, para serem parceiras da geradora de energia renovável com "soluções" para solucionar desafios internos da companhia. Segundo a AES, as startups selecionadas terão acesso à rede de executivos da AES Brasil por meio de uma rotina de interações com os tomadores de decisões da companhia, terão também acompanhamento do time da Liga Ventures e oportunidade de participar de um ambiente de networking ativo. A chamada ficará aberta até 24 de julho. (BroadCast Energia – 30.06.2022)

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Leilões

1 Leilão/Transmissão: Os três principais lotes já foram licitados

A Aneel já conseguiu licitar os três maiores lotes disponibilizados no leilão de transmissão realizado na manhã de quinta-feira (30/06). O lote 1 foi arrematado pelo Consórcio Verde, composto pela Cimy e Brasil Energia, que ofereceram Receita Anual Permitida (RAP) anual de R$ 283,3 milhões, o equivalente a um deságio de 47,34% em relação à máxima estipulada pela Aneel para o empreendimento. A Neoenergia arrematou o lote 2 ao oferecer uma RAP anual de R$ 360 milhões, o equivalente a um deságio de 50,33%. Já o lote 3 ficou com a Isa Cteep , que ofereceu RAP de R$ 285,74 milhões com deságio de 46,75%. (BroadCast Energia – 30.06.2022)

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2 Leilão/Transmissão: segundo maior certame da história soma RAP de R$ 1,2 bi, deságio chega a 46%

O leilão de transmissão realizado nesta quinta-feira, 30, pela Aneel teve todos os 13 lotes arrematados, totalizando uma Receita Anual Permitida (RAP) de 1,206 bilhão, redução de 46,16% em relação aos R$ 2,241 bilhões projetados pela agência reguladora. Segundo Guilherme Zanetti Rosa, coordenador-geral de Planejamento da Transmissão no MME, o leilão foi o segundo maior de transmissão já feito. A previsão de investimentos é de R$ 15,3 bilhões, mas o montante pode variar porque já que as empresas buscam soluções para economizar na implantação dos empreendimentos e, assim, maximizar os retornos. Para o diretor Hélvio Guerra, da Aneel, mais do que a atração de investimentos destacam-se as soluções estratégicas que serão permitidas, por exemplo, os avanços que serão possibilitados no norte de Minas Gerais. (BroadCast Energia – 30.06.2022)

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3 Leilão/Transmissão: avanço de outorgas não depende de leilão de margem de escoamento, diz MME

O MME e Aneel afirmaram que a realização de um leilão de margem de escoamento, que está sendo cogitado para aliviar a fila na concessão de outorgas de geração, não está diretamente ligada ao avanço delas. Segundo o coordenador-geral de Planejamento da Transmissão da Pasta, Guilherme Zanetti Rosa, “não há uma associação direta entre o leilão de margem e as outorgas de geração no sentido que um depende do outro, na verdade, o processo de outorgas continua ocorrendo como sempre ocorreu nas regras vigentes”. Ele declarou ainda que o certame é “só uma tentativa de tornar mais eficiente a fila e a entrada desses geradores no sistema, mas uma coisa não depende da outra necessariamente”, e que as tratativas a respeito desse certame estão em etapa “muito inicial”. O diretor Hélvio Guerra, da Aneel, explicou, porém, que as realizações de novos leilões de transmissão já contribuem para o andamento do processo. (BroadCast Energia – 30.06.2022)

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4 Leilão/Transmissão: novas linhas devem quadruplicar escoamento do Nordeste para o Sudeste

Os investimentos que vão reforçar o sistema de transmissão de energia elétrica no País devem quadruplicar a capacidade de escoamento de energia elétrica do Nordeste para Sudeste e Sul do Brasil, afirmou a EPE nesta quinta-feira, 30. No ano passado, essa capacidade era de cerca de 7,5 GW e a expectativa é alcançar os 32 GW até 2029 com os novos empreendimentos que já estão em construção e os que devem ser leiloados nos próximos anos. Considerando o que já está em construção, caso não haja atrasos, o salto deve ser para 15 GW já em 2024. Além de linhas de transmissão, está sendo avaliada a implantação de dois bipolos, em corrente contínua, para reforçar esse escoamento. Apesar das indefinições, inclusive, quanto à quando esses dispositivos irão para leilão, o representante da EPE disse que já há bastante interesse por parte dos investidores nos dois bipolos. (BroadCast Energia – 30.06.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Brasil tem a melhor situação na geração hídrica em dez anos

Depois da pior crise hídrica no País em 91 anos, vivida no ano passado, o Brasil atravessa a melhor situação nos reservatórios das hidrelétricas desde 2012, que chegarão ao período seco deste ano com níveis médios de armazenagem entre 40% e 50%, contra os 17% do mesmo período do ano passado, informou o diretor-geral do ONS, Luiz Ciocchi. A “tranquilidade” de 2022, no entanto, não foi causada por chuvas mais intensas, mas pela melhor gestão da vazão de algumas usinas, disse o executivo. As termelétricas, que chegaram a significar metade da geração de energia do País no ano passado, serão menos usadas neste ano. No momento, mesmo estando em pleno período seco, as térmicas que encarecem a conta de luz do brasileiro correspondem a pouco mais de 14% do total gerado diariamente. (BroadCast Energia – 30.06.2022)

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2 Consumo de energia no SIN cresceu 3,0% em maio, em base anual, para 41.999 MW médios

O consumo de energia no SIN cresceu 3,0% em maio, em comparação com o mesmo mês do ano passado, para 41.999 MWm, informou a EPE na resenha mensal. Segundo a EPE, no mês passado, o clima mais seco no Centro-Oeste e mais quente nas regiões Norte e Nordeste levou a um aumento de 1,1% no consumo de energia no mercado cativo, no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras. Já no mercado livre, o crescimento foi puxado por uma retomada da atividade industrial, enquanto no químico houve um arrefecimento no consumo devido a paradas para manutenção. Já a classe comercial continuou a demonstrar crescimento, influenciada pelo contínuo avanço do setor de serviços e de vendas no varejo. No mês passado, o consumo residencial aumentou 2,6% para 12.283 MWm, na classe industrial teve elevação de 1,0%, para 15.413 MWm, e na comercial avançou de 11,3% para 7.611 MWm. Já os outros segmentos se mantiveram estáveis em 6.690 MWm. (BroadCast Energia – 30.06.2022)

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3 Níveis dos reservatórios apresentam recuo em todos os subsistemas

Operando com 91,4% de sua capacidade de armazenamento, os reservatórios do Nordeste tiveram redução de 0,2 ponto percentual em seus níveis na última quarta-feira, 29 de junho, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 47.269 MW mês e ENA de 2.868 MW med, equivalente a 65% da MLT. A região Norte teve recuo de 0,7 p.p e os reservatórios trabalham com 96,9% da capacidade. A energia retida é de 14.828 MW mês e ENA de 6.279 MW med, valor que corresponde a 80% da MLT. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste diminuiu 0,1 p.p e a capacidade está em 65,6%. A energia armazenada mostra 134.161 MW mês e a ENA é de 19.597 MW med, valor que corresponde a 74% da MLT. Os reservatórios da Região Sul tiveram queda de 0,2 p.p e operam com 95,3%. A energia armazenada é de 18.731 MW mês e a energia natural afluente marca 13.241 MW med, correspondendo a 213% da MLT. (CanalEnergia – 30.06.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 Pará: Governo entrega posto elétrico para carregamento de veículos em Belém

O Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), e a Equatorial Pará entregaram, na quinta-feira (30), um posto elétrico para carregamento de veículos de forma gratuita à população. Instalado no Porto Futuro, em Belém, o eletroposto é uma proposta sustentável para o transporte, que fomenta a qualidade de vida das pessoas por meio do uso das bicicletas disponibilizadas para o lazer e estimula o avanço tecnológico nacional por meio da mobilidade elétrica, seguindo a tendência mundial. O projeto também disponibiliza 10 bicicletas elétricas para uso gratuito da população. Durante a inauguração do espaço, foi doado à Sedeme um carro elétrico compacto, modelo Renault ZOE, tornando a Secretaria a primeira do Estado a contar com um carro elétrico e uma estação de carregamento em sua sede para a realização de suas atividades. O veículo leva em torno de três horas para uma carga completa e permite o percurso de até 250 km. (Agência Pará – 30.06.2022)

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2 Vibra: Maior projeto de recarga de VEs no Brasil

A Vibra iniciou na última quinta (30) o seu projeto de ter a maior rede de recarga elétrica rodoviária do país. O plano de negócios prevê a instalação de um total de 70 eletropostos até o fim de 2023 (50 em rodovias), criando o maior corredor elétrico do Brasil, com quase nove mil quilômetros de extensão. O plano de negócios da Vibra prevê, até 2023, a criação de um corredor elétrico que conectará mais de 7 estados brasileiros, conectando toda a região Sul e Sudeste do país, além de cidades como Brasília. A companhia tem como meta disponibilizar o serviço de recarga de veículos elétricos em 25% da sua rede de postos até 2030. O projeto abraça também soluções de recarga em locais públicos como estacionamentos, pontos comerciais, shoppings e condomínios, por meio da parceria com a EZVolt. O objetivo da Vibra é ser o principal provedor de soluções de recarga e suprimento de energia do Brasil, por meio de uma rede de recarga pública robusta, disponível e conectada. A WEG é a responsável pelo fornecimento das estações de recarga ultrarrápida, desenvolvidas especialmente para atender as necessidades de potência, velocidade de recarga e segurança que os usuários de veículos elétricos necessitam. Já a EZVolt será a responsável pela operação e manutenção da rede de eletropostos Vibra e, também, pela integração do software com o app do Premmia, programa de relacionamento da rede de Postos Petrobrás. (Petronotícias – 30.06.2022)

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3 União Europeia decide pelo fim das vendas de novos veículos a combustão, a partir de 2035

Os Ministros do Meio Ambiente da União Europeia (UE) decidiram pôr um fim nos carros a combustão dentro do bloco a partir de 2035. A regra inicialmente é válida para os carros novos. A decisão foi tomada pelos Ministros do Meio Ambiente, após mais de 16 horas de negociações. Dessa forma, a partir da data estipulada, não serão mais comercializados carros e vans movidos a combustíveis fósseis, como a gasolina e o diesel, derivados do petróleo. A medida tem como principal objetivo reduzir as emissões de CO2. No entanto, conforme propuseram alguns países, como a Alemanha, por exemplo, a nova regra abre uma brecha para que seja possível a utilização de outros produtos, como combustíveis sintéticos, e biocombustíveis, ambos neutros em CO2. Após a aprovação por parte dos Ministros do Meio Ambiente, a legislação final será discutida pelos membros do Parlamento, que debaterá inclusive o futuro dos veículos seminovos, aqueles com até três anos de uso. Outro tema que deve entrar em pauta é sobre o uso dos combustíveis sintéticos e os biocombustíveis. (Garagem 360 – 30.06.2022)

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Inovação

1 Departamento de Energia dos EUA investe US $ 6 mi em ar condicionado geotérmico para instalações federais

O Departamento de Energia dos EUA ( DOE ) selecionou o Laboratório Nacional de Oak Ridge (ORNL) para receber até US$ 6 milhões para ajudar a expandir a implantação de tecnologia de aquecimento e resfriamento geotérmico em instalações federais. O governo federal é o maior usuário de energia do país, consumindo quase 1% de toda a energia de uso final nos Estados Unidos. A instalação desses sistemas de aquecimento e resfriamento neutros em carbono na sede federal apoiará a meta do presidente Biden de tornar o governo federal neutro em carbono e demonstrar os benefícios e o potencial dessa tecnologia. De acordo com o subsecretário principal para eficiência energética e energias renováveis dos EUA: “Aquecimento e resfriamento geotérmicos são renováveis, versáteis e críticos para descarbonizar edifícios e a economia como um todo”. (Energías Renovables - 01.07.2022)

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Energias Renováveis

1 Cemig SIM adquire 100% de três usinas solares do Grupo Fortlev

A Cemig SIM adquiriu 100% de três usinas fotovoltaicas de Sociedade de Propósito Específco (SPEs) ligadas à FortlevSolar, em Minas Gerais. A empresa aportou R$100 milhões na operação, parte do planejamento estratégico da SIM, que prevê investimentos da ordem de R$1 bilhão, até 2025. De acordo com a Companhia, as três fazendas solares juntas têm potência total de 16,21MWp, e capacidade de gerar até 31 GWh de energia por ano, atendendo a cerca de 2.500 unidades consumidoras dos mercados residencial, comercial e industrial de baixa tensão, dentro da modalidade de geração distribuída (GD). (CanalEnergia – 30.06.2022)

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2 Vestas fornecerá aerogeradores para parque eólico Serra das Vacas

A Vestas será a fornecedora de aerogeradores da usina Serra das Vacas de 86 MW, que a PEC Energia vai construir em Pernambuco. Com isso, a carteira de pedidos da empresa chega a 7 GW. Para o projeto, a Vestas fornecerá e instalará 19 turbinas do modelo V150-4,5 MW e, após a conclusão do projeto, a companhia manterá um contrato de serviço Active Output Management 5000 (AOM 5000) por 25 anos. Este acordo otimizará a produção de energia e, ao mesmo tempo, garantirá a viabilidade de negócios a longo prazo. Em comunicado a Vestas disse que desde que a plataforma foi introduzida em 2010, a Vestas instalou mais de 57 GW de turbinas eólicas da série 4 MW em todo o mundo. (BroadCast Energia – 30.06.2022)

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3 Omega Energia implanta projeto eólico nos Estados Unidos

A Omega Energia iniciou a implantação dos primeiros 265,5 MW do projeto Goodnight, complexo eólico localizado no Estado do Texas, nos Estados Unidos, que deverá atingir capacidade instalada total de 531 MW até o final de 2023. O investimento no projeto deverá ficar em torno de US$ 410 e US$ 430 milhões, que serão cobertos por estrutura que inclui entre 40% e 45% de capital próprio e de sócios, além dos instrumentos tradicionais para financiamento de projetos nos EUA como tax equity e outras linhas. De acordo com a companhia, o Goodnight 1 já firmou contratos definitivos com diversos fornecedores, incluindo a Vestas, que fornecerá 59 turbinas V135 4.5 MW e será responsável pela operação e manutenção do projeto pelos próximos 30 anos. (CanalEnergia – 30.06.2022)

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4 Espanha: segunda potência europeia em energia eólica e solar

A Espanha é o segundo país europeu que mais gerou eletricidade em 2021 a partir do vento e do sol, atrás apenas da Alemanha, segundo dados da Entso-E, que é a Rede Europeia de Gestores de Redes de Transmissão de Eletricidade. Os dados constam do Relatório de Energias Renováveis 2021 que acaba de ser publicado pela operadora do sistema elétrico nacional, Red Eléctrica. Nele, a RE destaca que todas as energias renováveis produziram quase metade da eletricidade que a Espanha gerou no ano passado, 48,4%. O parque eólico nacional aumentou a sua produção em dez pontos neste percurso, tornando a energia eólica a tecnologia líder no mix, com mais de 23% do total, já a energia fotovoltaica cresceu cerca de 37% em 2021 . Além disso, o relatório especifica que as energias renováveis expandiram sua capacidade de geração em 7,2% com a adição de 4,3GW novos. Assim, a Espanha fechou 2021 com um pacote de geração renovável de mais de 64 GW. Além do Relatório de Energias Renováveis, a Red Eléctrica publicou também o Relatório do Sistema Elétrico 2021, onde mostra que a capacidade instalada da Espanha era de 113.156 MW. Destes, 57%, renováveis. Com este parque, a geração do sistema elétrico nacional atingiu 259.905 GWh, o que representa um aumento de 3,4% em relação ao ano anterior (2020). (Energías Renovables - 01.07.2022)

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5 GWEC: eólica offshore teve melhor ano em 2021

De acordo com o mais recente relatório Global Offshore Wind Report, do Global Wind Energy Council, a indústria eólica offshore teve o seu melhor ano em 2021, com 21,1 GW de nova capacidade conectada à rede. O relatório mostra que a eólica offshore está se preparando para uma nova era de crescimento à medida que os governos se voltam para a fonte e estabelecem metas ambiciosas e se esforçam para atender às novas ambições de net zero. A GWEC Market Intelligence revisou suas perspectivas para 2030 em 45,3 GW, ou 16,7%, em relação ao relatório do ano passado e acredita que 260 GW de nova capacidade eólica offshore podem ser adicionados no período 2022-2030, elevando o total global de instalações eólicas offshore para 316 GW pela final desta década. A crise energética e a invasão russa da Ucrânia fizeram com que os governos aumentassem ainda mais suas metas de energia eólica offshore, à medida que procuram garantir seus suprimentos de energia. Com isso, o Global Offshore Wind Report 2022 prevê que as metas do governo levarão o mundo para cerca de 370 GW de capacidade até 2031, perto da meta do GWEC/Irena Offshore Wind Energy Compact de 380 GW de instalações eólicas offshore até 2030. (CanalEnergia – 30.06.2022)

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Gás e Termelétricas

1 Shell pretende comercializar GNL com carbono neutro no Brasil

A gerente de Novos Negócios em Gás e Energia Elétrica da Shell, Carolina Bunting, disse que a companhia pretende comercializar gás natural liquefeito (GNL) com carbono neutralizado no Brasil. Bunting falou esta noite na terceira edição dos Diálogos da Rio Oil & Gas 2022, painel do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP) desta vez sobre transição energética com foco no mercado de gás. Procurada, a Shell explicou que o GNL com carbono neutralizado têm contratos que já trazem uma medida de compensação às emissões de gases do efeito estufa, em geral por meio de "soluções baseadas na natureza", como créditos de carbono. O GNL nesses termos, diz Bunting, se somará ao leque de opções que a empresa de energia anglo-holandesa quer oferecer no Brasil, ao lado do gás natural e da eletricidade a gás ou de fontes renováveis, como solar e, no futuro, eólica offshore e hidrogênio verde. Carolina Bunting destacou ainda que a Shell planeja investir R$ 3 bilhões em energia renovável no Brasil até 2025. (BroadCast Energia – 30.06.2022)

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2 Com lei que prevê teto de ICMS, gasolina já teve redução média de R$ 0,69 por litro

O MME informou, em nota, nesta quinta-feira, 30, que a lei que estabelece um teto para cobrança de ICMS já levou a uma redução média de R$ 0,69 por litro de gasolina C e de R$ 0,24 por litro de etanol hidratado nos postos de combustíveis do país. A lei, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro em 23 de junho, limita a cobrança do imposto estadual sobre combustíveis, gás natural, energia elétrica, comunicações e o transporte coletivo, que passaram a ser considerados bens e serviços essenciais. A medida também reduz, até o fim do ano, as alíquotas de Pis/Pasep, Cofins e da Cide incidentes sobre a comercialização de gasolina, etanol hidratado e gás natural veicular. Os tributos federais para diesel já estavam zerados até o fim do ano. Já os tributos sobre o de gás de cozinha foram zerados permanentemente. (BroadCast Energia – 30.06.2022)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 CCEE divulga Calendário Operacional do segundo semestre de 2022

Na última terça-feira (28) a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) disponibilizou seu calendário operacional para o segundo semestre de 2022. As datas foram definidas em conformidade com os Procedimentos de Comercialização e o calendário de liquidações para o ano de 2022, determinado no dia 16/11/2021, durante a 1.228ª reunião do Conselho de Administração da organização. Devido ao feriado da Proclamação da República, em novembro, e buscando não causar prejuízo às operações do mercado no período, o Conselho de Administração decidiu postergar a data limite para realização de algumas atividades operacionais no referido mês. Os ajustes foram realizados em conformidade com o submódulo dos Procedimentos de Comercialização (PdCs). (CCEE – 30.06.2022)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Felipe Gama Diniz, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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