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IFE: nº 5.285 - 30 de junho de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 GESEL no Jornal Nacional
2 GESEL: Improviso prevalece em ajustes no modelo de bandeiras na conta de luz
3 Aneel reajusta bandeira tarifária em 52%
4 Distribuidoras elogiam aumento, mas temem inadimplência
5 Nova bandeira tarifária eleva conta de luz em 8,12%, diz FGV
6 Volta do horário de verão tem apoio de empresários
7 País já vive racionamento de energia por meio dos preços, diz Idec
8 MP da Eletrobras pode reduzir impacto tarifário em 2,94% em 2022
9 Aneel aprova alterações de baixo impacto nos Procedimentos de Rede
10 Aberta consulta para debater Sinal Locacional da TUST e TUSDg
Empresas
1
Consórcio vai estruturar projeto de conclusão de Angra 3
2 Itaú aumenta participação na Energisa
3 Energisa inaugura o primeiro centro de inteligência artificial do setor elétrico
4 Investimento da Copel deve somar R$ 1,9 bi este ano
5 Conta de luz da Enel-SP tem reajuste de 11,38% para clientes residenciais
6 Tarifas da Empresa Luz e Força Santa Maria (ES) entram consulta pública
7 Audiência Pública debate revisão tarifária da DCELT (SC)
8 Revisão tarifária da Energisa Paraíba será tema de audiência pública
9 Tarifas da Energisa Tocantins terão alta média de 4,04%
10 Projeto de P&D da Neoenergia pode mudar marcos regulatórios do setor
11 Agência revisa rating ESG da Cesp de ‘BBB’ para ‘A’
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
ONS: armazenamento de energia no SIN é de 39,7%
2 ONS registra alta anual de 12,8% na carga de energia em maio
3 Reservatórios continuam com redução em seus níveis
4 Enquanto Brasil vive crise hídrica, Agência Internacional de Energia estimula construção de hidrelétricas
5 Justiça determina hidrograma de vazão reduzida em Belo Monte
6 Artigo de Nelson Wilians sobre o racionamento energético
Mobilidade Elétrica
1
Nissan e Itaú juntos em compartilhamento de veículos elétricos
2 BMW testa elétrico i3 com extensor de alcance a etanol no Brasil
3 Lançamentos elétricos da JAC
4 Abril foi o melhor mês de venda dos eletrificados
5 Wood Mackenzie: veículos elétricos dominarão mercado global
Inovação
1
Estados Unidos: Us Steel e Equinor examinam potencial de hidrogênio nos Apalaches
2 Alemanha e Chile estabelecerão uma Força-Tarefa de Hidrogênio
3 Gazprom colabora com cientistas russos para o desenvolvimento de tecnologias de hidrogênio
4 Austrália: Sweetman produzirá hidrogênio limpo e biochar a partir da biomassa
5 GreenPowerMonitor lança nova solução de estabilização de rede
Meio
Ambiente
1
Secretaria de Política Econômica destaca potencial de títulos verdes
2 A 'cúpula de calor' que fez temperaturas baterem recordes históricos nos EUA e no Canadá
3 Calor extremo provoca apagões no noroeste dos Estados Unidos
4 Editorial do Estadão: “A crise hídrica brasileira e o desvirtuamento da gestão e governança da água”
Energias Renováveis
1
ONS aponta novo recorde de geração solar e eólica no Nordeste
2 Aneel libera unidades fotovoltaicas para teste
3 Nordex conquista prêmio brasileiro de 399 MW
4 Engie Chile obtém concessão de terreno para construir a combinação eólica-solar-BESS de 1,5 GW
5 Decisão de estender a salvaguarda do aço da UE agravará a pressão sobre os custos
6 França pode liderar na entrega do Acordo Verde ao abraçar a energia eólica
Gás e
Termelétricas
1 Comgás vai investir em digitalização para atrair nova geração de clientes
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 CCEE e BBCE firmam acordo para troca de conhecimento e desenvolvimento de soluções conjuntas
Economia Brasileira
1 Governo central tem déficit primário de R$ 20,9 bi em maio
2 Tesouro relata gasto de R$ 48,3 bi com medidas contra covid em 2021
3 Arrecadação ajudará consolidação fiscal, promete Tesouro
4 FGV: IGP desacelera, mas preço na ponta segue pressionado
5 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual
1 WILIANS, Nelson. “Racionamento de Competência – Vamos pagar mais essa conta?”
2 EDITORIAL ESTADÃO. “A crise hídrica brasileira e o desvirtuamento da gestão e governança da água”.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 GESEL no Jornal Nacional
O coordenador do GESEL, Prof. Nivalde de Castro, deu entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, nesta terça-feira. Castro, afirmou que o governo pode adotar mais medidas para reduzir eventuais riscos de racionamento. “Deslocar a demanda, ou seja, via tarifa mais cara para o consumidor consumir menos. Pedir, fazer um acordo com as indústrias que consomem muita energia para deixar de consumir no período do pico, que é o anoitecer, quando a demanda de energia cresce tanto que você precisa de muito mais energia. E pelo lado da oferta, é tudo o que for possível produzir energia, produzir porque nós estamos com menos água”, explicou. Veja a matéria na íntegra aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 30.06.2021)
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2 GESEL: Improviso prevalece em ajustes no modelo de bandeiras na conta de luz
A sinalização mensal do custo da energia na fatura do consumidor, as bandeiras tarifárias, nasceu da crise hídrica de 2014 e ainda não está preparada para responder aos cenários mais agudos de crises hídricas. Por esta razão, o sistema, que funciona desde 2015, passou por mudança nesta terça-feira (29) para responder ao atual momento de estresse entre oferta e demanda por energia, uma situação que se enquadra nos 5% dos eventos probabilísticos mapeados pela Aneel e sem uma cor de bandeira definida para sinalizar e repassar custos extraordinários ao consumidor. Como resultado, o saldo da chamada Conta Bandeiras Tarifárias tem sido negativo este ano. Acumulava o déficit de R$ 1,5 bilhão em abril, conforme a última atualização divulgada pela agência. Na tentativa de estimular uma reflexão mais aprofundada sobre o tema, o professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Gesel, Nivalde de Castro, tem defendido que o comando da Aneel estabeleça uma nova cor de bandeira para transparecer a realidade do momento. Ele lembra que o CMSE autorizou o sistema a acionar térmicas poluentes sem contratos e com custo acima das usinas equivalentes que já operam. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Valor Econômico – 29.06.2021)
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3 Aneel reajusta bandeira tarifária em 52%
A Aneel aprovou ontem (29) o aumento da cobrança adicional feita na conta de luz dos consumidores pelas bandeiras tarifárias. A medida foi tomada para cobrir a escalada de custos no setor elétrico decorrente da atual crise hídrica que afeta os reservatórios das grandes hidrelétricas. Com 4 votos a 1, a diretoria da agência elevou o valor da bandeira vermelha 2 dos atuais R$ 6,24 para R$ 9,49 a cada 100 kWh consumidos. A alta de 52% no acréscimo de custo na fatura será cobrada já no consumo faturado em julho. Os diretores da agência sinalizaram que a bandeira vermelha 2 deve vigorar pelo menos até novembro, com a expectativa de início do período chuvoso mais favorável. As demais cores da bandeira tarifária também tiveram seus valores alterados - com exceção da verde, que não impõe cobrança adicional ao consumidor. A amarela subiu de R$ 1,34 para R$ 1,87 cobrado a cada 100 kWh consumidos e a vermelha 1 caiu de R$ 4,16 para R$ 3,97 a cada 100 kWh. (Valor Econômico – 30.06.2021)
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4 Distribuidoras elogiam aumento, mas temem inadimplência
Ontem (29) foi aprovado pela diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) o acréscimo de 52% na bandeira tarifária, em meio à crise hídrica que assola o país. Para o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia (Abradee), Marcos Madureira, o reajuste é necessário para compensar o uso das térmicas. Ele aponta, no entanto, que o cenário pode ter impactos nas receitas das distribuidoras. Segundo o executivo, há expectativa de que os consumidores busquem reduzir a demanda. A associação espera que a Aneel lance, em breve, uma campanha publicitária para conscientizar a população sobre o tema. Para o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), a mudança na bandeira tarifária mostra que o país vive uma situação de racionamento de energia, por meio dos preços. “Ao descartar o uso de termos como ‘racionalização’ e ‘racionamento’, o governo procura reduzir o custo político dos problemas e a real dimensão da crise hídrica que afeta não somente o setor de energia, mas o agronegócio e o setor de transporte. Ou seja, além de ser responsabilizado pelos custos, nesta crise o consumidor é indicado entre os culpados pela atual situação e responsável por seu encaminhamento”, disse o instituto. (Valor Econômico – 30.06.2021)
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5 Nova bandeira tarifária eleva conta de luz em 8,12%, diz FGV
O reajuste na bandeira tarifária cobrada para bancar as térmicas terá um impacto médio de 8,12% na conta de luz em junho, calcula a Fundação Getúlio Vargas. A alta neste índice pressionará a inflação do mês em 0,36 pontos percentuais. O cálculo foi feito pelo economista André Braz, responsável pela elaboração dos índices de inflação medidos pela FGV, e considera o aumento de 52% na tarifa da bandeira vermelha nível 2, que passará de R$ 6,24 para R$ 9,49 por kWh. A elevação tem por objetivo arrecadar mais recursos para enfrentar a crise hídrica, que levou o governo a acionar todo o parque térmico disponível, independente do preço de geração de energia. Com a escassez de água nos reservatórios das hidrelétricas a tendência é que o brasileiro continue pagando a bandeira vermelha durante o período seco, que vai até o início da primavera. Assim, a energia se manterá como um fator de pressão inflacionária. Braz diz que o impacto direto na inflação pode ser temporário, já que a tendência é que a taxa seja retirada no fim do ano, quando as chuvas começarem a cair sobre os reservatórios. Mas lembra que o custo da energia tem efeito indireto sobre a inflação de outros produtos. (Folha de São Paulo – 29.06.2021)
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6 Volta do horário de verão tem apoio de empresários
Representantes de empresários dos setores de turismo, bares e restaurantes de São Paulo vão aderir ao movimento iniciado na semana passada para pedir a volta do horário de verão. Eles argumentam que o retorno da mudança no relógio pode beneficiar o turismo nacional, estendendo o horário das atividades ligadas ao setor, além de representar uma economia na energia elétrica diante da preocupação com a crise hídrica. Para Edson Pinto, da FHORESP (Federação de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado de SP), a medida pode favorecer os happy hours e as viagens à praia. “A população de São Paulo fez uma poupança forçada e está com recurso para viagens de curta distância”, diz. O pedido será enviado ao governo, mas deve encontrar resistência, porque a extinção do horário de verão foi uma das primeiras medidas tomadas por Bolsonaro, no início do mandato, em 2019. (Valor Econômico – 30.06.2021)
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7 País já vive racionamento de energia por meio dos preços, diz Idec
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) criticou o aumento de 52% na bandeira tarifária vermelha 2, estabelecido hoje pela diretoria da Aneel. Com o aumento, a bandeira vermelha nível 2, sai dos atuais R$ 6,24, a cada 100 kWh consumidos, para R$ 9,49. Segundo o Idec, a mudança mostra que o país já vive uma situação de racionamento de energia, por meio dos preços. “Ao invés de declarar de fato um racionamento e arcar com os custos políticos da medida, o governo espera que o aumento dos valores pagos pelos consumidores cumpra o papel de promover a necessária redução do consumo. O fato é que o governo deveria assumir a responsabilidade pelos atuais problemas e estabelecer políticas estruturantes de eficiência energética que reduzissem custos e ajudassem a evitar novas crises no futuro”, afirmou em nota. (Valor Econômico – 29.06.2021)
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8 MP da Eletrobras pode reduzir impacto tarifário em 2,94% em 2022
Levantamento feito pela TR Soluções mostra que as mudanças promovidas pela MP 1031/2021, que trata da privatização da Eletrobras, no setor elétrico podem reduzir as tarifas de energia em 2,94% em 2022. A partir de 2027, porém, a tendência é que ela resulte em aumento pesado na conta de luz e chegue a 7,31% de alta em 2030. Com a prorrogação de contratos de PCHs, eólicas e usinas a biomassa determinada no texto aprovado pelo Congresso, o encargo do Proinfa ficará na faixa dos R$ 8/MWh até 2031. Por outro lado, sem a MP, os valores passariam de R$ 13 por MWh em 2022, para R$ 1/MWh em 2031. Em relação à contratação de 8.000 MW de geração termelétrica a gás natural entre 2026 e 2030, espera-se que o valor médio nas tarifas relativo às usinas contratadas por modalidade de reserva de capacidade deve aumentar de R$ 3,24 por MWh em 2026 para R$ 46,96/MWh em 2031. Para essa estimativa, a TR Soluções adotou um cenário intermediário em relação ao considerado nas projeções do MME, de 15% de deságio no preço teto de contratação do Leilão A-6 de 2019, de R$ 312/MWh. (O Estado de São Paulo – 30.06.2021)
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9 Aneel aprova alterações de baixo impacto nos Procedimentos de Rede
A diretoria da Aneel aprovou, em sua reunião desta terça-feira (29/6), o resultado da CP nº 049/2020, que teve como objeto o aprimoramento da proposta de revisão dos Submódulos referentes aos Procedimentos Alterações de evidente baixo impacto nos Procedimentos de Rede – biênio 2020/2021. A consulta originou-se em uma série de medidas sugeridas pelo ONS, muitas delas acatadas pela Agência. Entre as revisões de submódulos aceitas, estão a alteração de requisitos mínimos para subestações e seus equipamentos, em favor de um melhor entendimento na especificação de Transformador de Corrente (TC), e a alteração dos prazos para disponibilização dos estudos de previsão de carga para o planejamento anual da operação energética. (Aneel – 29.06.2021)
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10 Aberta consulta para debater Sinal Locacional da TUST e TUSDg
A Aneel abrirá, nesta quinta-feira (1º/7), consulta pública para discutir a Análise de Impacto Regulatório (AIR) sobre Sinal Locacional das Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão (TUST) e das Tarifas de Uso do Sistema de Distribuição para centrais de geração conectadas em 88 kV e 138 kV (TUSDg). A evolução regulamentar da TUST visou principalmente à estabilidade tarifária do segmento geração, mas gerou dificuldade de atendimento dessas duas funções ao mesmo tempo, buscando a tendência alocativa dos custos reais, e não uma exatidão propriamente dita. A Metodologia Nodal é utilizada desde 1999 para cálculo da TUST como método de alocação de custos baseado em fluxo de potência. (Aneel – 29.06.2021)
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Empresas
1 Consórcio vai estruturar projeto de conclusão de Angra 3
O BNDES assinou contrato com o consórcio Angra Eurobras NES, vencedor da concorrência para a estruturação do projeto de retomada e conclusão das obras da usina nuclear de Angra 3. A unidade terá potência instalada de 1.405 MW. A retomada das obras estava prevista para acontecer este ano, com a inclusão da usina no Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) e com previsão de entrada em operação em janeiro de 2026. Formado pelas empresas Tractebel Engineering e Empresários Agrupados Internacional, o consórcio terá a atribuição de definir a projeção dos investimentos necessários à implementação do projeto, o cronograma detalhado da obra e a especificação de como se dará a contratação de uma ou mais construtoras para a realização dos trabalhos. De acordo com modelo proposto pelo banco, as obras serão retomadas por meio de EPC, modalidade de contratação de serviços de engenharia na qual a construtora contratada ficará responsável não só pela execução da obra em si, mas também por eventuais complementos ao projeto de engenharia e pela compra dos materiais e equipamentos necessários à finalização da obra. (Brasil Energia – 29.06.2021)
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2 Itaú aumenta participação na Energisa
Em comunicado ao mercado, a Energisa informou que o Itaú Unibanco adquiriu 26.293.453 units emitidas pela empresa, atingindo de forma agregada o mesmo número de ações ordinárias (3,47% do capital na espécie) e de 105.173.812 ações preferenciais (9,93% do capital na espécie), passando a deter 7,24% do capital social total da companhia. Adicionalmente, o banco declarou que o aumento na participação acionária não tem o objetivo de alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa da sociedade. (CanalEnergia – 29.06.2021)
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3 Energisa inaugura o primeiro centro de inteligência artificial do setor elétrico
O Grupo Energisa inaugurou nesta terça-feira (29/06) o Digital Labs, que seria o primeiro centro de inteligência artificial destinado ao setor elétrico. O laboratório, sediado no Rio de Janeiro, visa criar produtos e serviços voltados para os clientes de todas as distribuidoras do grupo e soluções para o desenvolvimento do mercado de energia elétrica em geral. Além disso, o empreendimento tem a missão de desenvolver habilidades de ciência e engenharia de dados nas unidades de negócios da empresa, sendo um vetor fundamental para o processo de transformação digital da companhia. De acordo com um comunicado da empresa, o projeto está aberto a parcerias. “Um dos nossos objetivos é estreitar conexões com principais players do mercado, incluindo startups e instituições científicas”, afirma. O laboratório de inteligência artificial chega para ampliar ainda mais a atuação da empresa no campo da inovação. De 2020 até o fim deste ano, a previsão de investimentos da companhia em projetos de inovação é de R$ 350 milhões. (Brasil Energia – 29.06.2021)
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4 Investimento da Copel deve somar R$ 1,9 bi este ano
A Copel, empresa estatal que é a sétima no ranking do setor elétrico brasileiro, vem investindo em grandes quantidades no setor elétrico paranaense: R$ 1,9 bilhão apenas em 2021. A maior parte dos recursos serão dirigidos ao setor de distribuição, no qual a empresa atende 395 municípios. Ao final do ano, a empresa vai somar R$ 5,7 bilhões investidos em projetos focados na melhoria do fornecimento, desde 2019. A estratégia da empresa implica em concentrar esforços no setor elétrico. Hoje, os negócios de energia da Copel estão distribuídos em três empresas. A empresa também planeja diversificar suas fontes de energia, investindo na compra de energias limpas junto a autogeradores. Com isso, a Copel deverá comprar 500 MW médios em um prazo de três a quatro anos, de produtores de biogás, biomassa, PCH (Pequenas Centrais Hidrelétricas) e CGH (Centrais Geradoras Hidrelétricas, ainda menores que as PCHs). Segundo Slaviero, o projeto piloto foi autorizado pela Aneel e vai ajudar a estimular a produção de energia sustentável. (Valor Econômico – 30.06.2021)
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5 Conta de luz da Enel-SP tem reajuste de 11,38% para clientes residenciais
Os clientes da Enel Distribuição São Paulo terão aumento na conta de luz a partir do próximo domingo (4). O reajuste, que terá percentual médio de 9,44%, será aplicado nas 24 cidades atendidas pela concessionária. Cerca de 7,4 milhões de consumidores serão afetados. Para os consumidores residenciais, o reajuste médio será de 11,38%. Já para os clientes de média e alta tensão, em geral indústrias e grandes comércios, o índice aprovado foi de 3,67%. "Os principais fatores que influenciaram este aumento foram a alta da inflação (IGP-M) e o aumento dos custos com aquisição de energia (produzida pelos geradores, incluindo aí Itaipu) e com o transporte dessa energia até a distribuidora (valor pago às empresas transmissoras). Essas despesas, que são definidas por lei e pela regulação vigente, não são gerenciadas pela companhia", afirmou a Enel, por meio de nota. (Folha de São Paulo – 29.06.2021)
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6 Tarifas da Empresa Luz e Força Santa Maria (ES) entram consulta pública
A Aneel aprovou nesta terça-feira (29/6), a abertura da Consulta Pública nº 32/2021, que trata do aprimoramento da proposta referente à Revisão Tarifária Periódica da Empresa Luz e Força Santa Maria S.A. (ELFSM). O debate com a sociedade terá início nesta quarta-feira (30), e prossegue até o dia 13/8. A ELFSM atende mais de 110 mil unidades consumidoras em 11 municípios do Espírito Santo. Além da revisão, a consulta tratará da definição dos correspondentes limites para os indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (“DEC”) e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (“FEC”) para os anos de 2022 a 2026. Para os consumidores residenciais – B1 o aumento será de 12,57%, para os consumidores cativos de baixa tensão o aumento foi de 15,32%, e para os de alta tensão um aumento de 5,23%, gerando um efeito médio ao consumidor de 13,52%. (Aneel – 29.06.2021)
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7 Audiência Pública debate revisão tarifária da DCELT (SC)
O processo de Revisão Tarifária Periódica da Distribuidora Catarinense de Energia Elétrica LTDA. (DCELT) será tema de audiência pública virtual na próxima sexta-feira (2/7) a partir das 10h pelo canal da Aneel. Os interessados em fazer exposição oral durante o evento devem enviar os seus vídeos até 12h da próxima quinta-feira (1º/7). Para os consumidores residenciais – B1 o aumento será de 13,10%, para os consumidores cativos de baixa tensão o aumento foi de 14,87%, e para os de alta tensão uma redução de 0,79%, gerando um efeito médio ao consumidor de 9,46%. (Aneel – 29.06.2021)
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8 Revisão tarifária da Energisa Paraíba será tema de audiência pública
A Aneel vai debater, em Audiência Pública virtual na próxima quinta-feira (1º/7), a 5ª Revisão Tarifária Periódica da Energisa Paraíba Distribuidora de Energia S.A. (EPB). Os interessados em fazer exposição oral durante o evento devem enviar os seus vídeos até 12h da próxima quarta-feira (30/6). Para os consumidores residenciais – B1 o aumento será de 5,78%, para os consumidores cativos de baixa tensão o aumento foi de 6,56%, e para os de alta tensão o aumento de 9,02%, gerando um efeito médio ao consumidor de 7,07%. (Aneel – 29.06.2021)
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9 Tarifas da Energisa Tocantins terão alta média de 4,04%
As tarifas para os consumidores da Energisa Tocantins vão ter reajuste médio de 4,04%, em vigor a partir do próximo dia 04/07, de acordo com processo aprovado pela Aneel nesta terça-feira (29/06). A baixa tensão terá reajuste de 3,81%, enquanto a alta tensão terá alta de 5,10%. As tarifas dos consumidores residenciais serão elevadas em 3,04%. De acordo com a agência, os percentuais foram impactados pelos custos com a atividade de distribuição, por gastos com a compra de energia e pelo pagamento de impactos setoriais. A Conta-Covid amorteceu o reajuste em 2,72% em média. A Energisa Tocantins atende a 624 mil unidades consumidoras localizadas em 139 municípios. (Brasil Energia – 29.06.2021)
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10 Projeto de P&D da Neoenergia pode mudar marcos regulatórios do setor
A Neoenergia está financiando um projeto, por meio do programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da companhia, regulado pela Aneel, que já se encontra em fase final de execução. A iniciativa do projeto se refere a aplicação prática de uma metodologia para o estabelecimento do chamado compartilhamento de responsabilidades harmônicas em redes elétricas. Segundo a companhia, o resultado é uma redução potencial de custo de implantação de novos empreendimentos de geração renovável, repercutindo em benefícios ao consumidor. Assim, novos marcos regulatórios podem ser estabelecidos de forma a definir normas para uso dessa metodologia no setor, contribuindo com a manutenção da qualidade da energia elétrica. A execução do projeto é uma parceria da Neoenergia com a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e a GE Grid Solutions e tem conclusão prevista para o 2º semestre de 2021 com a realização de um workshop que pretende levar para o setor o debate acerca dos potenciais impactos ocasionados pela iniciativa. (CanalEnergia – 29.06.2021)
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11 Agência revisa rating ESG da Cesp de ‘BBB’ para ‘A’
A agência de classificação de riscos MSCI ESG Research revisou o rating da Cesp, passando de “BBB” para “A” (em uma escala de AAA – CCC) após reconhecer o lançamento da plataforma ESG pela empresa no início deste ano, em que reporta os avanços na agenda que se mostra cada vez mais relevante na conjuntura atual. Em nota, o Diretor-Presidente e de Relação com Investidores, Mario Bertoncini, reafirmou que a companhia continuará atuando de forma diligente e transparente na gestão de sua plataforma ESG, com foco na aceleração de seus resultados e consequente criação de valor aos seus acionistas. (CanalEnergia – 29.06.2021)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: armazenamento de energia no SIN é de 39,7%
O SIN registrou no fim da última segunda-feira (28/06) armazenamento de 39,7% de sua capacidade máxima, de acordo com o Informativo Preliminar Diário de Operação do ONS, divulgado nesta terça (29/06). O volume identificado apresentou queda de 0,1 ponto percentual em comparação com o dia anterior. No mês, a variação de energia acumulou baixa de 2,4%. O submercado Sudeste/Centro-Oeste registrou nível de 29,2%, queda de 0,2 ponto frente ao dia anterior. No mês, o armazenamento acumulou uma variação negativa de 2,9 pontos percentuais. No Nordeste, o IPDO apontou armazenamento de 59,4%, variação negativa de 0,1 ponto percentual ante a véspera. O acumulado do mês registra variação de -4,0%. O subsistema Norte registrou 83,1% de sua capacidade máxima, redução de 0,1 ponto percentual em relação à quantidade registrada no dia anterior. O acumulado do mês é de -1,4 pontos percentuais. O Sul apresentou nível de 63,5% de armazenamento, variação positiva de 1,0 ponto percentual em relação à quantidade verificada pelo ONS no dia anterior. A energia acumulada dos reservatórios variou 6,0% no acumulado do mês. (Brasil Energia – 29.06.2021)
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2 ONS registra alta anual de 12,8% na carga de energia em maio
Em maio, a demanda por energia no SIN registrou alta de 12,8%, em comparação com o mesmo período de 2020. De acordo com dados do ONS, a carga chegou a 67.661MW médios no mês. O avanço se dá pela melhora no desempenho do setor industrial e pelas temperaturas mais elevadas. Se a carga de energia de maio for comparada com o mês anterior, ou seja, abril houve uma variação negativa de 1,9%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, foi registrado um aumento de 3,8%, em relação ao mesmo mês em 2020. Na análise regional, o destaque é do subsistema Norte, com alta de 15,7% ou 6.030 MW médios na demanda de energia de maio. Em seguida, o Sudeste/Centro-Oeste teve incremento de 13,1% ou 39.138MW médios e a região Sul apresentou aumento de 12,1% ou 11.584MW médios. Por fim, para o subsistema Nordeste, a carga de energia verificada no período apresentou uma variação positiva de 11% ou 10.909 MW médios, em comparação com o mesmo período do ano passado. (Brasil Energia – 29.06.2021)
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3 Reservatórios continuam com redução em seus níveis
Mais uma vez quase todos os submercados apresentaram recuo na última segunda- feira (28/06) se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A exceção, novamente, foi a Região Sul que manteve o crescimento de 1 ponto percentual e opera com 63,5% de sua capacidade de armazenamento. A energia retida é de 12.636 MW mês e ENA aponta 13.373 MW med, valor que corresponde a 49% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 69,13% e 58,09% respectivamente. Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste foram os que apontaram maior redução de seus níveis, com 0,2 p.p e trabalham com 29,2% da capacidade. A energia armazenada mostra 59.474 MW mês e a ENA aparece com 17.935 MW med, o mesmo que 65% da MLT. Furnas admite 30,17% e a usina de São Simão marca 12,29%. O submercado do Norte teve recuo de 0,1 p.p e chega a 83,1%. A energia armazenada marca 12.599 MW mês e ENA é de 5.672 MW med, equivalente a 61% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 98,62%. Já o Nordeste apresentou redução de 0,1 p. p e trabalha com 59,4% da capacidade. A energia armazenada indica 30.635 MW mês e a energia natural afluente computa 1.724 MW med, correspondendo a 38% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 57,82%. (CanalEnergia – 29.06.2021)
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4 Enquanto Brasil vive crise hídrica, Agência Internacional de Energia estimula construção de hidrelétricas
Enquanto o Brasil vive a maior crise hídrica dos últimos 91 anos, a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) defendeu que países voltem a investir em usinas hidrelétricas como forma de permitir a redução no volume de emissões de gases causadores do efeito estufa. Em relatório divulgado nesta quarta-feira, a IEA espera que a capacidade de geração hídrica tenha aumento de 17% até 2030, impulsionada por países como a China, que acaba de inaugurar a segunda maior usina do mundo, Índia, Turquia e Etiópia. Segundo a IEA, a previsão é que a China responda por 42% do crescimento de capacidade hidrelétrica no mundo até 2030. Maior produtor de eletricidade do mundo a partir de hidrelétricas, o Brasil, que produz 60% da energia através das águas, terá participação pequena no avanço desta década, aponta a agência. O Brasil perde espaço, diz IEA. (O Globo – 30.06.2021)
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5 Justiça determina hidrograma de vazão reduzida em Belo Monte
A Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Altamira (PA) decidiu liminarmente que a Norte Energia (Nesa) deverá adotar o hidrograma com vazão reduzida, diferente do hidrograma de consenso, constante do licenciamento ambiental da UHE Belo Monte (PA, 11.233 MW). Com essa decisão, a concessionária deverá manter a redução da energia gerada pela hidrelétrica, pois a decisão leva a uma maior liberação de água para a Volta Grande do Xingu e menos água para o canal que liga o rio à casa de força principal. Segundo comunicado da Nesa, a companhia afirma que está tomando as medidas cabíveis contra a decisão liminar de 1ª instância atendendo pedido do MPF. A Nesa é formada pela Eletrobras com 49,98% sendo a holding com 15%, a Chesf com 15% e Eletronorte com 19,98%, Neoenergia possui 10%, Petros e Funcef cada uma com 10%, Aliança Energia com 9%, Sinobras 1%, Amazônia Energia (Light e Cemig) com 9,77% e J Malucelli Energia com 0,25%. (CanalEnergia – 29.06.2021)
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6 Artigo de Nelson Wilians sobre o racionamento energético
Em artigo publicado na Folha de São Paulo, Nelson Wilians (empreendedor, advogado, fundador e presidente do Nelson Wilians Advogados) trata da crise hidrológica e o racionamento energético. Segundo o autor, “o aquecimento [econômico, previsto pelo Ministério da Economia para o segundo semestre de 2021, poderá ser afetado pelo primeiro (e antigo) problema, o da incompetência estatal no gerenciamento hidrelétrico, servindo como “âncora” e restringindo o tão esperado crescimento”. Ele conclui que “infelizmente, o racionamento de competência imporá à sociedade brasileira mais uma restrição ao vital item energia elétrica, não bastasse o racionamento de condições para o exercício da atividade econômica e, em última instância, para uma existência digna de nossos cidadãos”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 30.06.2021)
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Mobilidade Elétrica
1 Nissan e Itaú juntos em compartilhamento de veículos elétricos
A Nissan se associou ao Itaú Unibanco no inciativa vec Itaú, de veículo elétrico compartilhado, com o fornecimento do Leaf no serviço de uso sob demanda encaminhado pelo banco. O projeto, ainda em fase experimental com funcionários da instituição, deverá ser ampliado e oferecido a qualquer motorista no segundo semestre de 2021, inicialmente na cidade de São Paulo. O Nissan Leaf estará disponível em estações de carregamento. Por app, o usuário desbloqueia o veículo e o devolve após o uso no mesmo ponto ou qualquer outro da rede em fase de desenvolvimento. O vec Itaú é mais uma iniciativa na qual a Nissan coloca forças para avançar em seu projeto de eletrificação no País. Começou em 2012 com frota de táxis no Rio de Janeiro e em São Paulo e, desde 2019, a oferta comercial para o consumidor final da nova geração do Leaf. O banco ainda não definiu valores. Adianta apenas que terá uma tarifa inicial e outra de acordo com o tempo de uso e modelo escolhido, pois além do Leaf o serviço colocará outros carros como opção de compartilhamento, casos do Jaguar I-Pace e BMW i3. (Auto Industria – 29.06.2021)
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2 BMW testa elétrico i3 com extensor de alcance a etanol no Brasil
Recentemente, a BMW assumiu o compromisso de ter 50% das suas vendas globais compostas por carros eletrificados até 2030. No mesmo prazo, afirmou que irá reduzir a emissão de CO2 em 80% na produção dos seus veículos, 40% no uso e 20% na cadeia de fornecedores, em comparação aos dados de 2019. Como parte dessa estratégia, a BMW está testando o carro elétrico BMW i3 com um extensor de autonomia movido a etanol no Brasil. Desenvolvido pela divisão de engenharia local da BMW em parceria com a AVL do Brasil, o protótipo BMW i3 Zero Impact Emission CO2 Neutral Ethanol Range Extender é impulsionado pelo motor elétrico e recebe o auxílio de um motor a combustão de 0.6 litro que tem como principal função dar uma carga adicional às baterias, podendo ampliar a autonomia em até 60 km. Com este projeto, a BMW está testando o que poderia vir a ser o primeiro carro elétrico do mundo com propulsão auxiliar a etanol. Com a substituição da gasolina pelo etanol, há redução na emissão de CO2 na atmosfera devido ao ciclo neutro de emissões do etanol produzido a partir de cana-de-açúcar, onde há consumo de CO2 durante seu crescimento, além do aumento de eficiência por conta do desenvolvimento de um motor modificado, especificamente, para utilização do etanol, permitindo usufruir de suas propriedades. A iniciativa mostra o que pode ser um diferencial para os carros elétricos no Brasil, promovendo ainda o desenvolvimento da infraestrutura local, se beneficiando da matriz energética brasileira como solução para a redução de emissões. O projeto será destaque no 19º Simpósio SAE BRASIL de Powertrain, que acontece nos próximos dias 29 e 30 de junho. (Inside EVs – 28.06.2021)
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3 Lançamentos elétricos da JAC
No Salão de Guangzhou de 2020, a Si Hao, joint-venture chinesa entre a JAC Motors e a Volkswagen, apresentaram o elétrico E10X. Trata-se de uma evolução do atual iEV20. O pequeno hatch virá ao Brasil sob o nome de e-JS1 e chegará em outubro com a proposta de ser o carro elétrico mais barato do país. Após a chegada da família iEV, em 2019, a JAC Motors anuncia agora a chegada de dois novos modelos 100% elétricos para o 2º semestre. O primeiro a desembarcar da China será o SUV e-JS4, já no mês de julho. Depois, virá o e-JS1, com desembarque prometido para outubro, mas já disponível está em fase de pré-venda. De acordo com a JAC, o veículo consegue percorrer até 300 km sem necessidade de recarga. Procurados pelo Jornal do Carro, concessionários da JAC afirmaram que o e-JS1 chegará em outubro pelo preço de R$ 154.990 que incluí o Wallbox (carregador de parede). Já o SUV e-JS4 roda até 420 km sem ter de recargar. Também disponível em fase de pré-venda, o novo utilitário é oferecido por R$ 249.900. Entretanto, não acompanha o Wallbox. (O Estado de São Paulo – 29.06.2021)
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4 Abril foi o melhor mês de venda dos eletrificados
Com 2.708 veículos eletrificados emplacados, abril de 2021 foi o melhor mês na série histórica da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE). O acumulado do ano chega a 7.290 automóveis, dos quais 428 unidades dispõe de motorização 100% elétrica. Dessa forma, o mercado automotivo ainda engatinha a caminho a eletrificação. Alguns dos principais motivos para esse o lento crescimento está no alto preço dos modelos e na escassa rede de infraestrutura para carregamento das baterias. (O Estado de São Paulo – 29.06.2021)
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5 Wood Mackenzie: veículos elétricos dominarão mercado global
Os veículos elétricos a bateria serão a forma dominante de transporte rodoviário no mundo em 2050, respondendo por 56% de todas as vendas de veículos naquele ano, de acordo com uma nova pesquisa da Wood Mackenzie. O relatório indica que as vendas de veículos com motor de combustão interna, incluindo híbridos, vão cair para menos de 20% de todas as vendas globais em 2050, já que os países e fabricantes de automóveis estão se comprometendo com metas de neutralidade de carbono. Quase metade do estoque restante de veículos com motor de combustão interna estará na África, Oriente Médio, América Latina e regiões da Russa e Cáspio. Ao todo, a projeção é que em 2050 existam 875 milhões de veículos elétricos de passageiros, 70 milhões de veículos comerciais elétricos e 5 milhões de veículos com células de combustível nas estradas. Isso eleva o total geral de veículos com emissões zero de carbono em operação a 950 milhões até meados do século. A pesquisa ainda afirma que mais de três em cada cinco veículos nas estradas serão elétricos na China, Europa e Estados Unidos até 2050. Além disso, quase um em cada dois veículos comerciais será elétrico na mesma data nessas regiões. Apenas no primeiro trimestre de 2021, as vendas de veículos elétricos dispararam para quase 550 mil, o que representa um aumento de 66% em relação ao mesmo período do ano passado. “O ressurgimento dos EUA como líder climático e a meta líquida de zero da China são a chave para esse aumento”, disse o chefe de Transporte Rodoviário da Wood Mackenzie, Ram Chandrasekaran. Por fim, o relatório mostra que o número de pontos de carregamento de veículos elétricos deve aumentar para 550 milhões de unidades, globalmente, até o meio da década. A esmagadora maioria (90%) desses estabelecimentos continuará a ser carregadores residenciais. O apoio político, incluindo subsídios e regulamentações, garantirá que o mercado de carregamento de veículos elétricos cresça em linha com os próprios veículos. (Brasil Energia – 29.06.2021)
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Inovação
1 Estados Unidos: Us Steel e Equinor examinam potencial de hidrogênio nos Apalaches
O produtor norueguês de petróleo e gás, Equinor se uniu ao fabricante US Steel com o objetivo de estudar tecnologias de captura e armazenamento de carbono (CCS) e converter o gás natural de Appalachia em hidrogênio azul. Quando os gasodutos da região de Appalachia ficam cheios, os produtores de gás de xisto acabam vendendo gás no mercado local saturado com um grande desconto em relação aos preços nacionais. O memorando de entendimento assinado pelas empresas não é exclusivo, abrindo portas para estudar o potencial de produção e venda de hidrogênio azul na região, assim como combinar seus esforços de lobby com os legisladores. Segundo a Equinor, um centro de hidrogênio e CO2 na Bacia dos Apalaches, utilizando os recursos de gás natural da região enquanto captura e armazena com segurança as emissões, seria uma ferramenta importante para atender às futuras demandas de energia. (S&P Global – 30.06.2021)
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2 Alemanha e Chile estabelecerão uma Força-Tarefa de Hidrogênio
Chile e Alemanha assinaram uma declaração de intenção de cooperar no desenvolvimento de hidrogênio com a intenção de estabelecer uma Força-Tarefa de Hidrogênio. O objetivo é expandir a parceria alemã-chilena de energia que existe desde 2019 para criar condições estruturais adequadas para o desenvolvimento de uma economia de hidrogênio, bem como para identificar projetos conjuntos de faróis de concreto. O negócio foi assinado pelo Ministro Federal Peter Altmaier, da Alemanha, e pelo ministro da Energia do Chile, Juan Carlos Jobet. O Ministro Federal Altmaier disse que a Alemenha se concentra em parcerias estratégicas com países nos quais o hidrogênio verde e seus derivados podem ser gerados de forma eficiente e econômica. Ele ainda adicionou: “Trabalhamos em estreita colaboração com o Chile nesta área desde o início da parceria bilateral de energia em 2019 com o primeiro projeto de hidrogênio, financiado como parte da Estratégia Nacional de Hidrogênio e com recursos do pacote de estímulo econômico, também em implantação no Chile.” (H2 View – 30.06.2021)
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3 Gazprom colabora com cientistas russos para o desenvolvimento de tecnologias de hidrogênio
O Conselho de Desenvolvimento Sustentável da Gazprom, realizou uma reunião para discutir os estudos conjuntos concluídos e planejados conduzidos pela Gazprom e a RAS no campo da energia do hidrogênio. O objetivo dos estudos é resolver desafios científicos quanto a produção de hidrogênio da forma mais ecológica e econômica, visando a produção de hidrogênio a partir do gás natural e tentando resolver problemas associados ao transporte de hidrogênio. Os objetivos do Conselho envolvem avaliar as principais questões científicas e tecnológicas do setor, participar da elaboração de perspectivas de longo prazo para a indústria, preparar propostas relativas ao desenvolvimento estratégico da Gazprom, entre outros. (Gazprom – 28.06.2021)
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4 Austrália: Sweetman produzirá hidrogênio limpo e biochar a partir da biomassa
A Sweetman Renewables, uma empresa que busca se tornar a player número 1 global de hidrogênio limpo, realizou negociações para contratação de biomassa, e a partir dela, produzir o hidrogênio em uma unidade localizada na Austrália. A empresa converterá a biomassa residual em hidrogênio para uso doméstico utilizando a tecnologia da pirólise. A tecnologia irá produzir o hidrogênio e o biochar (carvão vegetal quando é empregado como correção para o solo). O hidrogênio pode ser mais um fator a impulsionar a biomassa, pois incluirá um fator de segurança à esta rota, uma vez que o hidrogênio pode ser armazenado e assim traz segurança energética. Produzi-lo a partir desta rota também traz outros benefícios, como incentivo a produção da biomassa, que atuará indiretamente na quebra da superlotação de aterros sanitários, uma vez que, atualmente, a madeira representa cerca de 13 por cento dos materiais que vão para os mesmos fins. (Stockhead – 28.06.2021)
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5 GreenPowerMonitor lança nova solução de estabilização de rede
GreenPowerMonitor, fornecedor de soluções integradas da DNV para gerenciamento e manutenção de instalações de energia renovável, lançou uma solução avançada para proteção contra flutuações de energia em redes de eletricidade. O GPM Power Oscillation Damping (GPM POD) reduz a oscilação e torna a transferência de energia mais estável, enquanto reduz os custos adicionais e apóia os operadores da rede para atender às regulamentações que garantem que nossas redes de energia estejam prontas para sustentar a transição de energia limpa. Ao contrário do controle POD do inversor convencional, a funcionalidade GPM POD usa o controle centralizado das usinas para realizar o controle diretamente, eliminando a necessidade de equipamento extra, o que economiza dinheiro para os operadores da rede, que pode chegar a centenas de milhares de euros. (Energy Global - 30.06.2021)
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Meio
Ambiente
1 Secretaria de Política Econômica destaca potencial de títulos verdes
Em nota técnica divulgada dia 29/06, a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia avalia que há um contexto econômico favorável para o mercado de debêntures de infraestrutura no Brasil, o que inclui as chamadas emissões verdes. Esse tipo de captação representa em torno de 10% das debêntures de infra emitidas desde 2012, chegando a R$ 11,2 bilhões de um total de R$ 116,9 bilhões para os setores de energia, transporte e logística, telecomunicações e saneamento. Além disso, apontou um potencial de até R$ 64 bilhões para novas emissões, na hipótese otimista de que todos os lançamentos autorizados em portarias pelos ministérios setoriais irão, de fato, ocorrer nos próximos 24 meses. As debêntures classificadas como títulos verdes “apresentam grande perspectiva de crescimento na medida em que se multiplica, no mercado de capitais doméstico, o número de investidores a procura de ativos sustentáveis”, afirma o documento, que aponta a possibilidade de canalização desses papéis para investidores internacionais. Apesar da pandemia, no ano passado as emissões de debêntures verdes atingiram o montante significativo de R$ 3,6 bilhões. O pico dos lançamentos, no entanto, foi atingido em 2019, com R$ 4,3 bilhões. (CanalEnergia – 29.06.2021)
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2 A 'cúpula de calor' que fez temperaturas baterem recordes históricos nos EUA e no Canadá
Um fenômeno apelidado como domo ou cúpula de calor (alta pressão estática que atua como uma tampa de panela) tem levado a registros de temperaturas elevadas em outras regiões da América do Norte. EUA e Canadá têm alertado os moradores sobre os perigos em torno desses níveis de calor que podem persistir durante a semana. Especialistas afirmam que as mudanças climáticas ligadas ao aquecimento global aumentarão a frequência de eventos climáticos extremos, como as ondas de calor. No entanto, é complexo associar um evento isolado ao aumento da temperatura do planeta. Nick Miller, meteorologista da BBC, explica que essa "cúpula de calor" não é um termo meteorológico com definição clara, mas ele costuma ser associado à descrição de grandes áreas de alta pressão que resultam em céus sem nuvens e dias quentes e ensolarados. Quanto mais tempo perdura esse cenário de alta pressão, mais severa é a onda de calor, com temperaturas podendo aumentar a cada dia. Não podemos dizer com certeza que essa onda de calor brutal foi causada por emissões de gases que agravam o efeito estufa, mas cientistas argumentam que cada onda de calor que ocorre hoje é mais provável e mais intensa devido às mudanças climáticas induzidas pela humanidade. O mais preocupante é que essas temperaturas foram atingidas com marcas globais apenas 1,1°C acima dos tempos pré-industriais. (Folha de São Paulo – 29.06.2021)
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3 Calor extremo provoca apagões no noroeste dos Estados Unidos
Depois de sofrer apagões no Texas devido a nevascas durante o inverno, agora é a vez do noroeste dos Estados Unidos ser atingido por falta de energia graças ao intenso calor que está castigando o país nos últimos dias. Os blecautes afetaram cerca de 9.300 americanos da região na noite de segunda-feira e podem acontecer novamente hoje (29). Ontem, segundo dados da plataforma PowerOutage.US, que compila dados de interrupções de serviços públicos, os estados de Washington e Oregon tinham mais de 30.000 clientes no escuro na segunda-feira. O calor aumentou muito a demanda por energia, sobrecarregando o sistema elétrico. A empresa Avista, que fornece eletricidade para cerca de 340.000 residências e empresas no noroeste do país, relatou que nunca havia experimentado esse tipo de demanda em seu sistema. Com os termômetros nas alturas, os americanos tiveram de recorrer ao uso de ar-condicionado para enfrentar o calor de até 46ºC registrado nos últimos dias. (Petronotícias – 29.06.2021)
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4 Editorial do Estadão: “A crise hídrica brasileira e o desvirtuamento da gestão e governança da água”
Em editorial publicado pelo Estadão, a crise hídrica e a modificação da gestão e governança da água são temas abordados. O jornal destaca que entende que o período de escassez hídrica exige tomada de decisão para mitigar os efeitos da escassez de água nas atividades econômicas em geral. No entanto, segundo o jornal, a Medida Provisória n. 1055 “descaracteriza a finalidade precípua do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH), pois o sistema elétrico nacional e tudo mais que o compõe deve ser pensado a partir da água e não o contrário”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 30.06.2021)
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Energias Renováveis
1 ONS aponta novo recorde de geração solar e eólica no Nordeste
O Nordeste bateu novos recordes de geração eólica e solar na última segunda-feira, 28 de junho, segundo informações do Operador Nacional do Sistema Elétrico. Os ventos foram responsáveis por uma geração instantânea (pico) de 10.856 MW, às 23h44, montante suficiente para atender a 96,1% da demanda do subsistema do Nordeste naquele momento. O último recorde, deste mesmo tipo, havia sido registrado há cerca de um mês, no dia 26 de maio, quando foram produzidos 10.612 MW. Os registros do ONS também apontaram que o sol voltou a brilhar intensamente na região no mesmo período. O valor verificado foi de 681 MW médios, representando 6,4% da demanda do Nordeste. O número aponta um crescimento de 2,1% em comparação ao último recorde, registrado no dia 24 de maio, quando foram produzidos 667 MW médios na mesma região. Também foi possível verificar que essa fonte energética bateu recorde na geração instantânea, atingindo 1.873 MW às 12h25, representando 17,7% da demanda na região, superando o último recorde do dia 8 de abril. (CanalEnergia – 29.06.2021)
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2 Aneel libera unidades fotovoltaicas para teste
A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou a operação em teste, a partir de 29 junho, das unidades geradoras UG1 a UG8, de 4,125 MW cada, da UFV Jaíba 3. Localizada no Município de Jaíba, no estado de Minas Gerais. E também as UG1 a UG8, de 4,125 MW cada, da UFV Jaíba 4. Localizada no Município de Jaíba, no estado de Minas Gerais, da Jaíba 4 Energias Renováveis S.A. Na área de eólicas, a Aneel autorizou a operação em teste da unidade geradora 12, de 4,2 MW, da EOL Ventos de Santa Martina 10. Localizada no Município de Ruy Barbosa, no estado do Rio Grande do Norte. E por fim, as UG3 e UG4, de 3,55 MW cada, da EOL Gameleira. Localizada no Município de Touros, no estado do Rio Grande do Norte, da SPE Gameleira Energia S.A. Por último, a agência reguladora liberou para operação comercial, também a partir de 29 de junho, as UG1 a UG9, de 3,55 MW cada, da EOL Terra Santa II. Localizada no Município de Caiçara do Norte, no estado do Rio Grande do Norte. (CanalEnergia – 29.06.2021)
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3 Nordex conquista prêmio brasileiro de 399 MW
O Grupo Nordex recebeu um pedido de turbina totalizando 399 MW de um cliente não identificado para um parque eólico não divulgado no Brasil. A fabricante alemã fornecerá 70 máquinas N163 / 5,7MW para o projeto, que está localizado no nordeste do estado do Piauí. O contrato também inclui o serviço das turbinas por um período de cinco anos. A instalação está programada para começar no início de 2023. Nordex disse que vai fabricar as pás do rotor e as torres de concreto de 120 metros de altura localmente. (Renews - 30.06.2021)
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4 Engie Chile obtém concessão de terreno para construir a combinação eólica-solar-BESS de 1,5 GW
Engie Energia Chile SA, parte do grupo de serviços públicos francês Engie SA (EPA: ENGI), garantiu concessões para usar dois terrenos na região chilena de Antofagasta para desenvolver projetos híbridos eólico-solar-bateria, totalizando cerca de 1.500 MW. O terreno foi oferecido em um processo de licitação lançado pelo ministério chileno de ativos nacionais, que outorgou duas concessões de 40 anos à Engie Energia e obrigou a empresa de energia a usar o terreno para o desenvolvimento de projetos de energia renovável não convencional. De acordo com as resoluções do ministério para a concessão dos contratos, a Engie Energia deve desenvolver e construir pelo menos 532 MW de energias renováveis no site Pampa Yolanda e pelo menos 920 MW em Pampa Fidelia. (Renewables Now - 30.06.2021)
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5 Decisão de estender a salvaguarda do aço da UE agravará a pressão sobre os custos
A Comissão Europeia prorrogou oficialmente as medidas de salvaguarda do aço por mais três anos. A decisão aumentará as pressões de custo para os fabricantes de turbinas eólicas e componentes. As medidas de salvaguarda do aço impactam duas categorias de importância para a indústria eólica europeia: chapa pesada (categoria 7), usada na fabricação de torres eólicas de aço, e aço elétrico não orientado a grãos (NGOES, categoria 3B), usado em motores e geradores. As decisões da UE de prorrogar as medidas por três anos (em vez de um) e de sujeitar os volumes das cotas a um aumento anual de apenas 3% levantam sérias questões sobre seu compromisso estratégico com a sustentabilidade econômica dos usuários de aço, como a indústria eólica europeia. (REVE - 29.06.2021)
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6 França pode liderar na entrega do Acordo Verde ao abraçar a energia eólica
A UE comprometeu-se com a neutralidade climática até 2050, um objetivo subscrito pelos Chefes de Estado e de Governo e agora formalmente consagrado na Lei do Clima. A França será a chave para isso e está planejando um acordo. A sua Programmation pluriannuelle de l'énergie, pretende aumentar a quota das energias renováveis para 33% do consumo final de energia em 2030. Isso significa expandir a energia eólica: a energia eólica onshore e offshore será fundamental para a criação de um sistema de energia à prova de futuro e com boa relação custo-benefício. A maioria dos franceses deseja isso: 73% têm uma boa imagem da energia eólica com um apoio ainda maior entre a geração jovem e, principalmente, entre as pessoas que vivem perto de um parque eólico. (REVE - 29.06.2021)
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Gás
e Termelétricas
1 Comgás vai investir em digitalização para atrair nova geração de clientes
Maior distribuidora de gás canalizado do país, a Comgás quer se adiantar às mudanças do mercado de gás natural e também à tendência de sofisticação de seus clientes, sejam eles residenciais, industriais ou comerciais. Para não ficar para trás, a companhia tem mapeado novas oportunidades de negócios e se vê, no futuro, como uma “utility de soluções”. Para os próximos anos, a expectativa é de que a base de clientes da distribuidora continue em expansão, puxada principalmente pelo residencial. Segundo Simões, o segmento representa boa parte dos 770 mil clientes que a empresa prevê adicionar no plano 2018-2024, aprovado pela Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo. Para impulsionar a captura de clientes e desenvolver o portfólio de serviços, a companhia vem investindo em tecnologia, digitalização e em iniciativas para “testar” o potencial e alcance de sua plataforma. (Valor Econômico – 30.06.2021)
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Mercado Livre de Energia Elétrica
1 CCEE e BBCE firmam acordo para troca de conhecimento e desenvolvimento de soluções conjuntas
A CCEE e a BBCE, ecossistema dos negócios do mercado livre de energia, assinaram um memorando de entendimento com o objetivo de troca de conhecimento entre as duas instituições. O acordo prevê ações educacionais, compartilhamento de indicadores, além do desenvolvimento de novos produtos no futuro. Para Roseane Santos, do Conselho de Administração da CCEE, esse é um importante passo para que as organizações avaliem como podem se unir em prol do aprimoramento do mercado de energia, proporcionando eficiência e segurança aos agentes. “A parceria visa reforçar a expertise da BBCE no mercado de energia e levar conhecimento sobre supervisão e monitoramento de mercado financeiro para a CCEE, algo que a BBCE já pratica desde que foi autorizada pela CVM”. (CCEE – 29.06.2021)
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Economia Brasileira
1 Governo central tem déficit primário de R$ 20,9 bi em maio
O déficit primário do governo central totalizou R$ 20,947 bilhões no mês passado. Esse é o saldo das despesas e receitas dessas esferas, sem contar pagamento de juros de dívida. Em maio de 2020, o déficit foi de R$ 126,636 bilhões, pressionado por medidas de mitigação dos efeitos da pandemia. No acumulado de janeiro a maio de 2021, o resultado foi positivo em R$ 19,911 bilhões ante déficit de R$ 222,493 bilhões do mesmo período do ano passado. Segundo os dados divulgados hoje, o resultado de maio é reflexo de um superávit de R$ 6,325 bilhões do Tesouro Nacional, de um rombo de R$ 27,416 bilhões na Previdência Social e de um resultado positivo de R$ 143 milhões do Banco Central. (Valor Econômico – 29.06.2021)
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2 Tesouro relata gasto de R$ 48,3 bi com medidas contra covid em 2021
O secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, destacou que já foram pagos R$ 48,3 bilhões com medidas de enfrentamento à covid-19 para 2021. Para o ano, a previsão é de um gasto de R$ 106,8 bilhões. Somente em maio, as despesas primárias em resposta à crise covid-19 totalizaram R$ 16,1 bilhões. Bittencourt ressaltou ainda queda de quase R$ 6 bilhões da despesa com pessoal e encargos sociais no ano em comparação com 2020. De janeiro a maio, o gasto foi de R$ 128,001 bilhões. “Essa queda se caracteriza como ajuste mais estrutural das contas públicas”, disse. O secretário apontou que as receitas estão tendo uma “performance bastante expressiva, um crescimento exuberante”. Bittencourt destacou que houve um aumento expressivo das receitas de dividendos nesse início do ano, assim como da exploração de recursos natural. Em maio, o Tesouro recebeu R$ 8,683 bilhões de dividendos e R$ 4,511 bilhões referentes à exploração de recursos naturais. (Valor Econômico – 29.06.2021)
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3 Arrecadação ajudará consolidação fiscal, promete Tesouro
Apesar da forte pressão por aumento de gastos, o Tesouro Nacional destacou que o ganho de arrecadação, mesmo que seja temporário, deverá ser utilizado para acelerar o processo de consolidação fiscal e reduzir o endividamento, após forte aumento de gastos para bancar medidas de combate aos efeitos da pandemia. “Neste ano, de acordo com o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas referente ao segundo bimestre de 2021, haverá um crescimento de quase um ponto percentual da receita líquida com redução da despesa primária, ambos como proporção do PIB. Ou seja, o ganho de arrecadação, mesmo que seja temporário, deverá ser utilizado para acelerar o processo de consolidação fiscal do país para níveis de endividamento mais prudentes”, informou em documento que acompanhou a divulgação do resultado primário de maio. O Tesouro lembra que no ciclo da alta das commodities de 2003 a 2010, por exemplo, a receita líquida aumentou 2,8 pontos percentuais como proporção do PIB e a despesa cresceu 3,1 pontos percentuais do PIB, sem descumprir regras fiscais. “Todo o ganho fiscal de arrecadação se refletiu no aumento de despesas.” (Valor Econômico – 30.06.2021)
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4 FGV: IGP desacelera, mas preço na ponta segue pressionado
A valorização do câmbio e a queda da cotação de commodities em dólares reduziram a inflação no atacado e desaceleraram o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) em junho, mas o alívio não muda o cenário pressionado para os preços ao consumidor. A avaliação é de André Braz, especialista em inflação do Instituto Brasileiro de Economia da FGV, para quem o IPCA deve aumentar entre 6,7% e 7% em 2021. O teto da meta para o ano é 5,25%. Divulgado ontem pela FGV, o IGP-M cedeu consideravelmente entre maio e junho, de 4,1% para 0,6%. Para Braz, porém, o que vai definir se o IPCA vai aumentar 6,7% ou 7% em 2021 é a tarifa de eletricidade residencial. A Aneel divulgou ontem que a cobrança extra acarretada pela bandeira vermelha patamar 2 nas contas de luz vai subir de R$ 6,24 para R$ 9,49 a cada 100 kWh consumidos em julho. Se a bandeira seguir nesse patamar daqui até o fim do ano, o IPCA terá alta de 7% em 2021, calcula ele. (Valor Econômico – 30.06.2021)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 29 sendo negociado a R$4,9419 com variação de -0,03% em relação ao início do dia. Hoje (30) começou sendo negociado a R$4,9559 com variação de +0,28% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h08 o valor de R$4,9845 variando +0,58% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 29.06.2021 e 30.06.2021)
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Biblioteca Virtual
1 WILIANS, Nelson. “Racionamento de Competência – Vamos pagar mais essa conta?”
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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2 EDITORIAL ESTADÃO. “A crise hídrica brasileira e o desvirtuamento da gestão e governança da água”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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