l

IFE: nº 5.188 - 01 de fevereiro de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Conta de luz seguirá com bandeira amarela em fevereiro
2 Eficiência energética do Brasil cresceu 14% em 14 anos
3 Casa Civil exonera diretor de Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético
4 Mais de 44 mil famílias do Alto Tietê podem se beneficiar com a Tarifa Social de Energia Elétrica
5 ANA pede ao ONS nova proposta para UHEs Furnas e Peixoto
6 Artigo de Frederico Perillo (Way2) sobre Dashboards e Gestão de indicadores

Empresas
1 Ministra do STF nega liminar contra privatização da CEB
2 S&P eleva ratings da Cemig e subsidiárias

3 Mercado-fio da Copel cai 1,8% em 2020
4 AES Tietê: Proposta de reorganização societária é aprovada em AGE
5 Siemens Gamesa inicia o ano fiscal de 2021 com sólido desempenho financeiro
6 EGP bate recorde de capacidade construída em 2020 e chega a 49 GW
7 GE Renewable Energy reduz as perdas do quarto trimestre
8 ENC Energy Brasil tem novo presidente

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 EPE: consumo de eletricidade tem avanço de 2,8% em dezembro
2 ONS: aumento de 1,9% na carga em fevereiro
3 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Mobilidade Elétrica
1 Europa impulsiona mercado de VEs em 2020
2 China lidera venda de VEs no mundo
3 EUA: mercado de VEs caminha “devagar”
4 Europa: VEs foram 11% das vendas de 2020

5 Reino Unido: interesse por VEs cresce, mas custo é impeditivo
6 Descarte de baterias de VEs pode ser um problema
7 Segunda vida para baterias de VEs
8 Montadoras: investimentos e alianças para produção de baterias

9 Etanol pode ser utilizado em VEs com célula de combustível

10 Volkswagen vai construir iate elétrico

Inovação
1 Artigo de Francisco Loureiro sobre lições aprendidas em 2020
2 Grupo Energisa fecha 2020 com 90 robôs em Minas Gerais
3 Reino Unido: Gresham adquire 45MW em bateria dupla
4 Novo relatório aborda desafios de armazenamento de hidrogênio

Meio Ambiente
1 Ibama mantém aumento da vazão do Xingu em fevereiro
2 Restrição em Belo Monte pode custar até R$ 10 bi
3 Norte Energia: Mudança na vazão do rio Xingu pode paralisar Belo Monte
4 Economia diz que mudança em Belo Monte atrapalha crescimento

5 Idec: Custo de Belo Monte não pode ser repassado ao consumidor
6 Omega Engenharia obtém licença de instalação para linha de transmissão no RS
7 Biden é pressionado por desmate da Amazônia
8 Enel Chile se compromete a cortar 64% de suas emissões diretas de CO2 até 2023

9 França não vai aprovar o acordo UE-Mercosul sem ter garantia contra o desmatamento

10 Artigo de Luiz Henrique Lima, TCE-MT, sobre a relação entre o novo presidente dos EUA e o clima

Energias Renováveis
1 Northland Power: parque eólico offshore de 1,2 GW na Polônia
2 Energia eólica da China mantém crescimento em 2020
3 Espanha: preço da eletricidade desaba graças ao vento
4 Enel Green Power bate recorde de capacidade renovável construída em um ano

5 IRENA assina acordos sobre transformação de energia
6 Rampion supera sua meta de energia eólica offshore em 15%
7 Aluguel de sistemas solares reduzem conta de luz com menor investimento
8 Equinor e bp parceiras na energia eólica offshore dos EUA

9 Aneel autoriza operação em teste de eólicas

10 Casa dos Ventos obtém DRO para 264,6 MW de geração eólica no Piauí

11 Copel anuncia R$ 100 milhões para modernização da usina Pedro Viriato

12 Ministro Bento Albuquerque quer potencializar parque tecnológico de Itaipu

Gás e Termelétricas
1 TBG reduz antecedência para contratação de curto prazo na modalidade diária
2 Gasoduto que atende termelétrica da Âmbar Energia tem vazamento
3 Aneel aprova novos valores de CVU para as usinas Âmbar e Santa Cruz
4 Biden anuncia pacote ambiental com fim de novas perfurações de petróleo e gás

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Consulta pública discute alterações na adesão à CCEE
2 Mercado livre de energia reduziria em até 30% custo para consumidor

Economia Brasileira
1 Pandemia abre rombo recorde em 2020
2 SPE: Gasto maior pode não resultar em queda menor da atividade econômica

3 Tesouro: Disponibilidade de caixa da União encerra 2020 em R$ 1,295 tri
4 Com ‘efeito-auxílio’, Estados veem alta de até 20% no ICMS
5 Pnad: Melhora do emprego não deve durar
6 Focus: Projeção do mercado para alta do PIB em 2021 sobe de 3,49% para 3,50%
7 IPC-S desacelera pela 6ª vez, para 0,27%, no encerramento de janeiro
8 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 LIMA, Luiz Henrique. “Biden e o Clima”.
2 PERILLO, Frederico. “Dashboards e Gestão por indicadores: os inúmeros dados gerados devem ser a solução, não o problema”
.
3 LOUREIRO, Francisco. “Lições aprendidas em 2020 incluem digitalização, sustentabilidade e inovação”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Conta de luz seguirá com bandeira amarela em fevereiro

A bandeira tarifária das contas de luz permanecerá na cor amarela em fevereiro, informou nesta sexta-feira (29) a Aneel. Com isso, o preço da energia fica em R$ 1,34 para cada 100 quilowatts consumidos por hora. O valor é o mesmo que havia sido estabelecido para janeiro. Segundo a agência, apesar de fevereiro ser um mês tipicamente mais chuvoso, os reservatórios das hidrelétricas seguem em recuperação lenta, o que demanda maior contenção do consumo. "A combinação de reservatórios baixos com a perspectiva de chuvas abaixo da média histórica sinaliza patamar desfavorável de produção de energia pelas hidrelétricas, pressionando os custos relacionados ao GSF", informou a Aneel. (Valor Econômico – 30.01.2021)

<topo>

2 Eficiência energética do Brasil cresceu 14% em 14 anos

A EPE lançou na quinta-feira (28/01) o Atlas da Eficiência Energética Brasil 2020 – Relatório de Indicadores. O documento tem por objetivo principal o monitoramento do progresso da eficiência energética no país, através de uma análise de indicadores. O relatório mostra que o Brasil ficou 14% mais eficiente energeticamente entre 2005 e 2019, com 86 de Odex, indicador que apura o progresso da eficiência energética. O estudo fixou 2005 como ano base, com índice de 100, abrangendo, além do país de forma geral, os setores industrial, residencial e transportes. O primeiro capítulo se refere a uma análise mais detalhada da indústria de cimento no Brasil, resultado da cooperação entre EPE, Agência Internacional de Energia (AIE) e o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC). O segundo capítulo explora os impactos da crise da pandemia do Covid-19 e medidas relacionadas ao consumo e eficiência energética em diferentes setores econômicos do Brasil. (Brasil Energia - 29.01.2021)

<topo>

3 Casa Civil exonera diretor de Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético

A Casa Civil exonerou André Krauss Queiroz do cargo de diretor do Departamento de Outorgas de Concessões, Permissões e Autorizações da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME. Para seu lugar, foi nomeado Mauricio de Oliveira Abi-Chahin. (Diário Oficial da União - 01.02.2021)

<topo>

4 Mais de 44 mil famílias do Alto Tietê podem se beneficiar com a Tarifa Social de Energia Elétrica

Um levantamento realizado pela EDP, distribuidora de energia elétrica do Alto Tietê mostra que mais de 44 mil famílias da região podem ter acesso ao benefício, porém não estão inscritas. Na maioria dos casos, após a atualização do CadÚnico, no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do município, já é possível ter acesso ao desconto. Para ter direito, o familiar precisa estar com o NIS ativo no CadÚnico e se cadastrar no site da EDP. Se o titular do NIS não é o titular da conta de energia ou está com o cadastro desatualizado junto à EDP, a Distribuidora não tem a possibilidade de realizar a inscrição automática da família no benefício que dá desconto na conta de luz, por isso a necessidade de atualização cadastral e inscrição junto à Concessionária. (G1 – 31.01.2021)

<topo>

5 ANA pede ao ONS nova proposta para UHEs Furnas e Peixoto

A ANA informou que voltou a solicitar ao ONS, a proposta de planejamento das condições de operação para as hidrelétricas de Furnas e Mascarenhas de Moraes, também conhecida como Peixoto, ambas no rio Grande, em MG, por meio de um ofício enviado na última segunda-feira, 25 de janeiro. No documento, assinado pelo diretor-presidente substituto da ANA, Ricardo Andrade, a Agência ressalta que os reservatórios mencionados são acompanhados com atenção devido aos baixos níveis de armazenamento verificados – 24,88% e 31,02% segundo último boletim do ONS – e aos impactos sobre os usos dos recursos hídricos na região. (Agência CanalEnergia – 29.01.2021)

<topo>

6 Artigo de Frederico Perillo (Way2) sobre Dashboards e Gestão de indicadores

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Frederico Perillo, Product Owner da Way2 Tecnologia, fala sobre o papel que dashboards e relatórios possuem na gestão de informação das empresas. O autor afirma que “em um setor elétrico cada vez mais competitivo, a gestão por indicadores é fundamental. Os benefícios são os mais diversos, desde o acompanhamento contínuo da oferta de geração e faturamento das usinas, até a gestão de indicadores de arrecadação e perdas na distribuição. O segmento de consumidores não fica de fora, muito pelo contrário. Participa cada vez mais ativamente do mercado de energia e aumenta o número de dados gerados, em um fluxo de informações que já é multidirecional.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 01.02.2021)

<topo>

 

 

Empresas

1 Ministra do STF nega liminar contra privatização da CEB

A presidente em exercício do STF, ministra Rosa Weber, indeferiu pedido de liminar do Sindicato dos Urbanitários no Distrito Federal, para restabelecer decisão judicial que impedia o andamento do processo de privatização da CEB Distribuição. A liminar do Tribunal de Justiça do DF foi suspensa no dia 11 de dezembro pelo presidente do STJ, Humberto Martins. O despacho emitido poucas horas antes do leilão da empresa pela desembargadora Fátima Rafael invalidava a assembleia geral extraordinária da Companhia Energética de Brasília que aprovou a alienação da subsidiária. A CEB D foi privatizada no dia 4 do mês passado. O vencedor do certame foi o grupo Neoenergia, que apresentou lance de R$ 2,51 bilhões, com ágio de 76,63% em relação ao preço mínimo de R$1,4 bilhão. (Agência CanalEnergia – 29.01.2021)

<topo>

2 S&P eleva ratings da Cemig e subsidiárias

A agência de classificação de risco S&P Global Ratings revisou de ‘b’ para ‘bb-’ o perfil de crédito individual da Cemig e de suas subsidiárias Cemig D e Cemig GT, aumentando também os ratings de crédito de emissor de longo prazo na escala global, passando de ‘B’ para ‘BB-’ e os ratings na Escala Nacional Brasil e de emissão do grupo, de ‘brA+’ para ‘brAA+’, além das notas senior unsecured da geradora e transmissora, de ‘B’ para ‘BB-’. A avaliação final é de que uma melhoria mais significativa no perfil financeiro depende da execução de seu plano de desinvestimento, que inclui a venda de suas participações nas hidrelétricas de Santo Antônio e Belo Monte, o que liberaria um total de R$ 4,7 bilhões de garantias contingentes, incluídos na dívida ajustada dessa análise. (Agência CanalEnergia – 29.01.2021)

<topo>

3 Mercado-fio da Copel cai 1,8% em 2020

O mercado fio da Copel Distribuição teve queda de 1,8% em 2020, na comparação com 2019, ao registrar, respectivamente, 30.079 GWh contra 30.634 GWh. Por outro lado, no quarto trimestre, a empresa apresentou crescimento de 3,3% no mercado fio (8.019 GWh ante 7.763 GWh), informou a Copel. O mercado fio da companhia é composto pelo mercado cativo, atendimento a permissionárias de distribuição (antigas cooperativas de eletrificação) e conexão de consumidores livres na área de concessão. A queda no ano foi motivada pela redução de energia consumida pelo mercado cativo (-3,1%), para 19.180 GWh, reflexo da pandemia de Covid-19. No entanto, a alta no quarto trimestre foi impulsionada pelo crescimento de 11,1% na demanda do mercado livre. (Brasil Energia - 29.01.2021)

<topo>

4 AES Tietê: Proposta de reorganização societária é aprovada em AGE

A AES Tietê Energia informa que a proposta de reorganização societária que prevê a incorporação das ações de emissão da companhia pela AES Brasil foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada hoje. A eficácia da reorganização ainda está sujeita, de acordo com a empresa, à anuência prévia da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), obtenção do registro de companhia aberta, categoria A, da AES Brasil Energia na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e aprovação da listagem das ações de emissão da empresa no Novo Mercado da B3. (Broadcast Energia - 29.01.2021)

<topo>

5 Siemens Gamesa inicia o ano fiscal de 2021 com sólido desempenho financeiro

A Siemens Gamesa registrou um início sólido para o ano fiscal de 2021, apoiada particularmente pelo forte desempenho em Offshore e Serviço que levou a um aumento na receita ano-a-ano e uma margem EBIT positiva pré-PPA e antes dos custos de integração e reestruturação. A empresa também relatou uma forte posição financeira e uma carteira de pedidos que evidencia que a empresa está bem posicionada para capturar o potencial da indústria eólica. (REVE – 29.01.2021)

<topo>

6 EGP bate recorde de capacidade construída em 2020 e chega a 49 GW

A Enel Green Power (EGP) anunciou um novo recorde em 2020 ao construir 3.106 MW de nova capacidade a partir de fontes renováveis em todo o mundo, 77 MW a mais ou 2,5% em relação ao ano anterior, mesmo com os desafios impostos pela pandemia. A potência instalada pela empresa inclui cerca de 46 instalações, sendo a maioria de eólicas, somando 2.284 MW, e solar, com 803 MW. Além disso, renovou e repotencializou cerca de 1,2 GW de usinas em operação, entre 250 MW eólicos, 847 MW hídricos e 73 MW geotérmicos. Com a implementação dos projetos, a companhia passa a gerenciar cerca de 49 GW e prevê uma produção de 11,3 TWh por ano, evitando a emissão anual de 6,86 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera, marco que contribui para a meta do Grupo Enel de limitar suas emissões diretas de gases de efeito estufa a 148 gCO2eq / kWh em 2023. (Agência CanalEnergia – 29.01.2021)

<topo>

7 GE Renewable Energy reduz as perdas do quarto trimestre

A GE Renewable Energy registrou um prejuízo no quarto trimestre de 2020 de US $ 87 milhões, diminuindo de US $ 227 milhões um ano atrás, principalmente graças aos melhores preços e execução de projetos. O braço de energia renovável da General Electric gerou receitas de US $ 4,44 bilhões, queda de 6% relatada e 7% orgânica. O declínio veio como resultado de entregas eólicas onshore “mais pesadas” durante o período do relatório. A GE Renewable Energy encerrou 2020 com uma carteira de pedidos de turbinas recorde de US $ 30 bilhões. Ela observou que continua trabalhando para melhorar sua estrutura de custos, execução de projetos e seletividade de negócios. (Renewables Now - 01.02.2021)

<topo>

8 ENC Energy Brasil tem novo presidente

O engenheiro eletricista Rodrigo Lopes Missel foi nomeado como o novo presidente da ENC Energy Brasil. O executivo é graduado pela UFRGS, com especialização em Segurança do Trabalho pela PUC-RS e MBA em Negociação pela FGV, entre outras qualificações. O executivo tem passagem pela Engie, onde atuou por 13 anos, em áreas como operações e fusões e aquisições. (Brasil Energia - 29.01.2021)

<topo>

 

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 EPE: consumo de eletricidade tem avanço de 2,8% em dezembro

O consumo de eletricidade no Brasil em dezembro de 2020 totalizou 41.884 GWh, representando um aumento de 2,8% em relação ao mesmo mês de 2019. O consumo total de energia elétrica do país foi o maior registrado para o mês de dezembro desde 2004. O consumo foi puxado pelas classes industrial e residencial, com forte crescimento nas regiões Sudeste e Sul. Já, o consumo total em 2020 foi de 474.231 GWh, demonstrando uma queda de 1,6% em relação à 2019 e mantendo a variação apresentada em novembro. A classe industrial (+7,3%) apresentou a maior taxa de crescimento do consumo de eletricidade do ano de 2020 em dezembro e deu continuidade ao aumento do consumo da classe pelo quinto mês consecutivo. (EPE – 29.01.2021)

<topo>

2 ONS: aumento de 1,9% na carga em fevereiro

O NOS espera um crescimento de 1,9% na carga de energia no SIN para fevereiro. Essa é a previsão inicial para o período que foi divulgada nesta sexta-feira, 29 de janeiro, em reunião realizada para apresentar os dados do PMO do mês que vem. Se essa previsão se confirmar representará uma carga de 72.589 MW médios. O destaque está no Sudeste/Centro-Oeste com estimativa de aumento de 2,7%. No Norte está a segunda maior expansão com 1,9%, seguido do Sul com 0,7% e o Nordeste com 0,5%. A previsão de vazões para o próximo mês apresenta uma situação pressionada no SE/CO justamente em período que deveria ter chuvas para a recuperação dos reservatórios. O valor de ENA que é esperado é de 68% da média de longo termo. A previsão de despacho térmico está em 5.876 W médios. O maior volume por inflexibilidade com 4.502 MW médios, ordem de mérito vem com 768 MW médios e outros 606 MW médios por restrição elétrica. (Agência CanalEnergia – 29.01.2021)

<topo>

3 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios hidrelétricos do Nordeste apresentaram crescimento de 0,2 pontos percentuais última quinta-feira, 28 de janeiro, em relação ao dia anterior, chegando a 51,8% de sua capacidade, informa o boletim do ONS. A energia armazenada é de 26.720 MW mês e a ENA em 7.184 MW med, o mesmo que 46% da MLT. Furnas tem volume de 24,88% e a usina de Nova Ponte marca 12,64%. O submercado Sul segue em recuperação, subindo 1,8 p.p para 44% de seu volume útil. A energia armazenada é de 8.749 MW mês e a ENA marca 22.765 MW med, correspondendo a 126% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 29,24% e 53,49%, respectivamente. A região Norte não registrou variações, permanecendo com 31%. A energia armazenada marca 4.698 MW mês e ENA de 10.515 MW med, equivalente a 52% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 32,92%. Os reservatórios do SE/CO também não tiveram alterações em sua capacidade de armazenamento junto ao SIN, que segue em 23,1%. A energia armazenada é de 47.121 MW mês e ENA de 41.097 MW med, valor que corresponde a 66% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 51,56% de sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 29.01.2021)

<topo>

 

 

Mobilidade Elétrica

1 Europa impulsiona mercado de VEs em 2020

De acordo com a consultoria sueca EV-volumes.com, as vendas globais de veículos totalmente elétricos e híbridos plug-in chegaram a 3,24 milhões no ano passado, representado 4,3% do marketshare automotivo e um aumento de 43% nas vendas. Em 2019, o acumulado de vendas chegou a 2,26 milhões. O relatório também aponta que a Europa foi a grande responsável pelo sucesso do mercado de eletrificados em 2020. No velho continente, foram vendidos quase 1,4 milhões de veículos de zero emissão, número 137% maior do que o registrado em 2019, de 589 mil. O valor vai na contramão da indústria automotiva europeia, que caiu cerca de 20% em 2020. Por lá, a participação dos eletrificados chegou a 10,2% do mercado. Para 2021, a consultoria EV-volumes.com projeta vendas de 4,6 milhões de eletrificados no mundo, com um aumento mais significativo na América do Norte e China. (O Estado de São Paulo – 30.01.2021)

<topo>

2 China lidera venda de VEs no mundo

A China segue liderando a venda mundial de elétricos, mas o continente europeu, como um todo, acabou vendendo mais do que o país. De acordo com a consultoria sueca EV-volumes.com, no acumulado do último ano, o país asiático vendeu cerca de 1,33 milhões de VEs, aumento de 12% ante ao ano retrasado. Vale ressaltar que o relatório sobre as perspectivas de VEs, feito pela Bloomberg em dezembro, mostrou que a participação da China do segmento de elétricos irá diminuir nas próximas décadas, chegando a 33% em 2040. Hoje em dia, a país é uma grande potência nessa categoria, por disponibilizar incentivos fiscais, bem como uma ampla gama de novas montadoras e startups, além de tecnologia de ponta e infraestrutura. (O Estado de São Paulo – 30.01.2021)

<topo>

3 EUA: mercado de VEs caminha “devagar”

Os EUA, país das grandes picapes e do diesel, ainda caminha a passos lentos no mercado de VEs, comparado a China e Europa. Apesar do mercado ter diminuído 15%, a categoria de eletrificados cresceu 4% em comparação a 2019 e chegou a 328 mil automóveis. Por sua vez, a Tesla continuou crescendo nos EUA, porém de forma mais lenta. entre os VEs ela garantiu 79% do marketshare. Em contrapartida, a marca de registrou 12% de queda nas vendas no continente europeu. Segundo o European Electric Car Report, seus concorrentes da Volkswagen e Renault, por exemplo, fizeram mais sucesso com o público. (O Estado de São Paulo – 30.01.2021)

<topo>

4 Europa: VEs foram 11% das vendas de 2020

De acordo com EV Sales, os dados de mercado de VEs no final de 2020 da Europa superaram todas as expectativas. Na comparação com dezembro de 2019, houve um aumento de 254% das vendas, o que em termos absolutos se traduz em mais 115.000 carros vendidos. Olhando para a participação de mercado, os eletrificados já representavam 23% do total em dezembro, com o elétrico puro em 14% e híbridos plug-in em 9%. No cálculo do acumulado de 2020, a Europa fecha com 1.367.138 VEs (+ 142%) e com uma participação de 11% (6,2% elétricos e 4,8% híbridos plug-in). Os impulsionadores do crescimento foram os modelos Renault Zoe, Tesla Model 3 e Volkswagen ID.3, os elétricos mais vendidos em 2020 com 99.613, 87.642 e 56.935 unidades, respectivamente. (Inside EVs – 29.01.2021)

<topo>

5 Reino Unido: interesse por VEs cresce, mas custo é impeditivo

Um em cada dez motoristas planeja comprar um VE quando chegar a hora de trocar o veículo atual, de acordo com uma pesquisa recente feita no Reino Unido. A pesquisa conduzida como parte do Relatório anual do RAC sobre Automobilismo entrevistou 3.000 motoristas. O estudo descobriu que 9% dos motoristas pesquisados esperam que seu próximo carro seja um VE, mas oito em cada dez ainda acham que os veículos são muito caros. No estudo de 2019, apenas 6% planejavam comprar um elétrico na sequência, e esse número era de apenas 3% em 2018. Dos entrevistados, 53% são a favor de um corte de IVA em elétricos e 48% apoiam alguma política de descarte. Mas o custo não é a única preocupação para os motoristas, e 43% das pessoas escutadas disseram querer que o governo estabeleça uma meta "obrigatória" para o acesso a estações de carregamento públicas. E os motoristas também querem um alcance de 600 km nos VEs, apesar de quase 58% das viagens de carro serem inferiores a 8 km. (Inside EVs – 30.01.2021)

<topo>

6 Descarte de baterias de VEs pode ser um problema

A bateria de íon de lítio é a principal fonte de energia dos modelos eletrificados e dura, em média, oito anos – ou de 3 mil a 5 mil ciclos. Cada ciclo corresponde a uma carga e descarga completas. É justamente o tempo de garantia oferecido pelas montadoras. A partir disso, ela reduz seu poder de armazenamento de energia e passa a trabalhar com cerca de 80% de sua capacidade de carga. Uma das principais discussões envolvendo o veículo elétrico é o descarte da bateria depois de sua vida útil. O mercado já está se estruturando para atuar nessa área e não deixar que elementos químicos comprometam o meio ambiente. A reciclagem evitará que materiais perigosos entrem no fluxo de outros resíduos. (O Estado de São Paulo – 29.01.2021)

<topo>

7 Segunda vida para baterias de VEs

As baterias de VEs não precisam, necessariamente, ser descartadas. Elas podem ter outra destinação. Segundo Vitor Barreto de Oliveira, engenheiro de aplicação da Keysight Technologies, há a possibilidade de uma segunda vida para as baterias pós-carro elétrico, podendo ser uma opção no armazenamento de energia renovável de prédios, hospitais, escolas e em sistemas caseiros, por exemplo. Na Inglaterra, a Renault produziu 50 unidades do equipamento recondicionado e ofereceu a residências que utilizam painéis solares. Os engenheiros da marca francesa acreditam que, nessa nova configuração, as baterias durem mais dez anos. A Tesla já revelou que usará baterias para abastecer de energia sua Gigafactory – fábrica de componentes e baterias de íon-lítio – e planeja reciclar as células exauridas. Já a empresa chinesa BYD transforma as baterias em acumuladores de energia estacionários. Oliveira não descarta também a viabilidade de reutilizar partes da bateria velha na fabricação de novas. “Haveria a necessidade de um retrabalho nas placas, mas é possível, sim, aproveitá-las.” (O Estado de São Paulo – 29.01.2021)

<topo>

8 Montadoras: investimentos e alianças para produção de baterias

Enquanto novas tecnologias para baterias de VEs são analisadas, as montadoras se mantêm dependentes de gigantes da tecnologia, como LG, Panasonic e Samsung. No entanto, elas também vêm investindo no desenvolvimento de baterias de seus automóveis. Em 2007, a Nissan ingressou em uma joint-venture para criar a Automotive Energy Supply Corporation (Aesc), fabricante de baterias de íon de lítio. No ano passado, o grupo PSA (Peugeot-Citroën) – que se juntou à FCA (Fiat-Chrysler) para criar a Stellantis – firmou parceria com a Total/Saft para fundar a Automotive Cells Company, empresa destinada à produção de baterias para VEs. A Toyota, por sua vez, tem um acordo com a Panasonic há mais de 20 anos para a fabricação de baterias de veículos híbridos. (O Estado de São Paulo – 29.01.2021)

<topo>

9 Etanol pode ser utilizado em VEs com célula de combustível

A Nissan vem trabalhando num projeto de VE com célula de combustível. A diferença é que usa etanol em vez do tradicional hidrogênio líquido, como fazem Toyota, Honda e Hyundai. O benefício desse tipo de veículo é que dispensa o grande conjunto de baterias. A eletricidade é gerada no próprio automóvel: uma reação química transforma o hidrogênio estocado no tanque em energia elétrica. Assim, o carro é mais barato, mais sustentável (não há o complicador da produção e do descarte das baterias) e elimina-se a longa demora da recarga. A desvantagem, no entanto, é a enorme dificuldade de ter uma rede de abastecimento de hidrogênio líquido. É aí que entra a tecnologia da Nissan. Sua célula de combustível extrai o hidrogênio do etanol, sem gerar emissões de gases. É uma solução ideal para implantar o VE em países com dimensões territoriais como o Brasil. O sistema já está em testes por aqui desde 2016 em um furgão e-NV200, em parcerias com USP e Unicamp. (Mobi Auto – 29.01.2021)

<topo>

10 Volkswagen vai construir iate elétrico

A Volkswagen assinou um acordo de parceria com a empresa Silent Yacht para a construção de uma série de barcos elétricos baseados na famosa plataforma MEB, utilizada em VEs terrestres. A austríaca Silent Yacht, apelidada de Tesla dos mares pelo fato de focar na produção de barcos movidos a painéis solares e baterias, vai colaborar para ajudar a Volkswagen a construir esses novos barcos de emissão zero. A Silent Yachts já construiu 11 barcos elétricos, todos alimentados por baterias que variam de um mínimo de 150 a um máximo de 532 kWh, aos quais devem ser adicionados entre 10 e 26 kW dos painéis solares. Mas a Volkswagen também gostaria de equipar cada barco com 6 baterias, para ter autonomia suficiente e uma potência em torno de 500 kW (680 cv). No projeto com a Volkswagen, a meta é produzir 50 barcos por ano. (Inside EVs – 31.01.2021)

<topo>

 

 

Inovação

1 Artigo de Francisco Loureiro sobre lições aprendidas em 2020

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Francisco Loureiro comenta sobre as lições aprendidas em 2020, destacando a digitalização, sustentabilidade e inovação. Segundo o autor, nem é possível ainda afirmar que “passada a tormenta” voltamos à normalidade. Os desafios perduram. Em 2021, provavelmente vamos continuar vivendo com a digitalização acelerada; estratégias diferenciadas para reter e fidelizar clientes; negócios cada vez mais sustentáveis em todas as áreas, com a transformação e o refrão da inovação. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 01.02.2021)

<topo>

2 Grupo Energisa fecha 2020 com 90 robôs em Minas Gerais

O Grupo Energisa fechou 2020 com 90 robôs em funcionamento em Cataguases (MG). Segundo a empresa, os mecanismos de automação têm feito por mês mais de 15 milhões de transações, como a incorporação de arquivos bancários de faturas de energia, que processa 6,5 milhões de contas. (Folha de São Paulo – 31.01.2021)

<topo>

3 Reino Unido: Gresham adquire 45MW em bateria dupla

O fundo de investimento de armazenamento Gresham House Energy Storage Fund concluiu as aquisições de dois projetos no Reino Unido, totalizando 45 MW. O fundo comprou um projeto de bateria de 35 MW localizado em North Shields, Tyne and Wear, e um projeto de bateria de 10 MW localizado em Essex. A capacidade operacional total da carteira de investimentos do fundo é agora de 395 MW, em 15 projetos em 12 municípios. (Renews – 01.02.2021)

<topo>

4 Novo relatório aborda desafios de armazenamento de hidrogênio

O armazenamento em grande escala de hidrogênio é essencial para que a tecnologia realize seu potencial de contribuir significativamente para zerar as emissões líquidas de CO2, de acordo com um novo relatório. O artigo de novas perspectivas define os principais desafios científicos e lacunas de conhecimento no armazenamento de hidrogênio em grande escala em ambientes geológicos porosos. O artigo, de coautoria dos pesquisadores do GEO3BCN-CSIC Juan Alcalde e Ramon Carbonell, publicado na revista Energy and Environmental Science, afirma que aqüíferos salinos e reservatórios de hidrocarbonetos esgotados são as formações geológicas subterrâneas ideais para facilitar o fornecimento de hidrogênio na escala necessária para um futuro de carbono zero. (Renews – 29.01.2021)

<topo>

 

 

Meio Ambiente

1 Ibama mantém aumento da vazão do Xingu em fevereiro

O Ibama manteve em 10.900 metros cúbicos por segundo a vazão média de Belo Monte para o Trecho de Vazão Reduzida (TVR) do rio Xingu em fevereiro. A determinação vale para o período de 1º a 7 do mês que vem. A Norte Energia, responsável pela hidrelétrica, pretendia liberar 1.600 m³/s para o mês. Em oficio divulgado nesta sexta-feira, 29 de janeiro, o presidente do Ibama, Eduardo Bim, afirma que a instituição “está avaliando a necessidade de possíveis ajustes nas medidas de mitigação e compensação do empreendimento. ” Segundo Bim, as vazões adotadas para os meses seguintes serão ainda definidas pelo órgão ambiental. O Ibama determinou a liberação de um volume maior de água pela usina hidrelétrica, para atenuar os impactos no trecho de 130 km conhecido como Volta Grande do Xingu. (Agência CanalEnergia – 29.01.2021)

<topo>

2 Restrição em Belo Monte pode custar até R$ 10 bi

O Ibama determinou que a hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, continue a operar com restrições no volume de água do Rio Xingu disponível para suas turbinas na primeira semana de fevereiro. O mercado de energia elétrica, no entanto, alerta que pode ter que arcar com um custo adicional de R$ 4 bilhões a R$ 10 bilhões caso a redução determinada se mantenha. A estimativa é da Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace), que aponta que a menor geração em Belo Monte - a usina responde por cerca de 5% da garantia física total de geração no país hoje - vai exigir o acionamento de geração termelétrica, mais cara e poluente. (Valor Econômico – 01.02.2021)

<topo>

3 Norte Energia: Mudança na vazão do rio Xingu pode paralisar Belo Monte

A Norte Energia, dona da hidrelétrica Belo Monte, encaminhou um ofício ao Ibama informando que a determinação de execução da vazão máxima de 10.900 metros cúbicos de água por segundo o rio Xingu inviabilizará a operação da usina. Segundo documento visto pelo Broadcast Energia, a Norte Energia afirma que, além da paralisação da geração de energia na usina, a vazão estipulada pelo Ibama pode ocasionar redução brusca na geração da hidrelétrica Pimental, devido à redução da queda líquida na casa de força da usina. A Norte Energia também afirmou que a medida também inviabiliza o cumprimento da outorga da ANA, em relação aos patamares de elevação da vazão média diária. (Broadcast Energia - 30.01.2021)

<topo>

4 Economia diz que mudança em Belo Monte atrapalha crescimento

Em mais uma ação de pressão total sobre a área do meio ambiente e o Ibama, o governo coloca agora o Ministério da Economia para alegar que qualquer mudança na partilha das águas do Rio Xingu realizada pela hidrelétrica de Belo Monte poderá comprometer a retomada do crescimento econômico do País. A pasta chega a afirmar que as mudanças poderiam, inclusive, impor riscos à ordem pública. O Estadão teve acesso a um ofício que o Ministério da Economia encaminhou na quinta-feira, 28, ao Ibama, relatando sua preocupação com o tema. O posicionamento é uma resposta ao MME, que tem mobilizado toda a cúpula do setor elétrico e, agora, da área econômica, para derrubar a decisão técnica do Ibama sobre a necessidade de a usina liberar mais água de seu reservatório, sob risco de comprometer a vida rio e de quem vive às suas margens, em uma extensão de mais de 130 quilômetros, no município de Vitória do Xingu, no Pará. (O Estado de São Paulo – 29.01.2021)

<topo>

5 Idec: Custo de Belo Monte não pode ser repassado ao consumidor

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor divulgou nota afirmando que os impactos da decisão do Ibama de alterar a vazão da hidrelétrica de Belo Monte não podem ser repassados às tarifas dos consumidores de energia. “Os documentos do licenciamento da obra mostram que o projeto poderia provocar falta d’água no Rio Xingu, com ameaças à população e à flora e à fauna da região. Se, na época, tomou-se a decisão de mesmo assim construir a usina, os danos agora têm de ser pagos pelo Tesouro Nacional, por ter sido uma decisão do Estado”, disse o coordenador do Programa de Energia e Sustentabilidade do Idec, Clauber Leite. (Agência CanalEnergia – 29.01.2021)

<topo>

6 Omega Engenharia obtém licença de instalação para linha de transmissão no RS

A Fundação Estadual de Proteção Ambiental do Rio Grande do Sul (Fepam) emitiu na última quarta-feira, 27 de janeiro, a Licença de Instalação para a Linha de Transmissão da termoelétrica de Cambará, de posse da Omega Engenharia em Cambará do Sul (RS). O documento autoriza a construção da linha que interligará a subestação UTE Cambará a subestação São Francisco de Paula, conectando as cidades de mesmo nome com uma extensão de 41,20 quilômetros e capacidade de transmissão de 138 kV. A LI para o início das obras da usina foi emitida pela Fepam em 2019. O empreendimento trabalha com geração de energia a partir de biomassa, utilizando como combustíveis materiais como toras e galhos de madeira. (Agência CanalEnergia – 29.01.2021)

<topo>

7 Biden é pressionado por desmate da Amazônia

Durante sua campanha, o presidente Joe Biden disse que os Estados Unidos deveriam mobilizar US$ 20 bilhões para deter a destruição da Floresta Amazônica e impor “significativas consequências econômicas” se o desmatamento continuar. O presidente populista e conservador do Brasil, Jair Bolsonaro, respondeu em português usando apenas maiúsculas: “NOSSA SOBERANIA NÃO É NEGOCIÁVEL”, escreveu ele no Twitter. A nova liderança do Brasil “não aceita mais subornos, demarcações criminosas e ameaças infundadas”. Na sexta-feira passada, uma coalizão bipartidária formada por sete ex-secretários e negociadores de políticas contra a mudança climática pressionou Biden a seguir com o plano mesmo assim. “A Floresta Amazônica é absolutamente essencial para o mundo. Ela estabiliza o clima e as chuvas da Terra, sustenta dezenas de milhões de pessoas e abriga mais animais do que qualquer outro lugar”, disse Bruce Babbitt, ex-governador do Arizona e secretário do interior durante o governo Bill Clinton. (O Estado de São Paulo – 31.01.2021)

<topo>

8 Enel Chile se compromete a cortar 64% de suas emissões diretas de CO2 até 2023

A Enel Chile SA, parte da concessionária italiana Enel SpA, disse que se comprometeu a reduzir suas emissões diretas de CO2 em 64% até 2023, em comparação com os níveis de poluição de 2017 de suas operações de produção de energia. Essa ambição é sustentada pelo plano do grupo com sede em Santiago de fechar todas as suas unidades movidas a carvão no Chile e ligar 2,4 GW de energias renováveis até 2023. Mais de 1,3 GW da capacidade planejada estão atualmente em construção, disse a empresa. Com esta adição, as energias renováveis representarão 77% da capacidade instalada total da Enel Chile até 2023, destacou o CEO da Enel Chile, Paolo Palloti. (Renewables Now – 29.01.2021)

<topo>

9 França não vai aprovar o acordo UE-Mercosul sem ter garantia contra o desmatamento

O ministro encarregado do Comércio Exterior da França, Franck Riester, nesta sexta-feira, que o governo francês não vai aprovar o acordo entre a União Europeia e o Mercosul sem haver garantias de que as relações comerciais entre os dois blocos não aumentar o desmatamento. As declarações foram feitas durante sessão sobre o comércio sustentável, no Fórum Econômico Mundial, que este ano acontece virtualmente. Riester insistiu que é importante a União Europeia exigir de seus parceiros metas ambientais mais ambiciosas, que alinhadas aos padrões europeus. (O Globo – 29.01.2021)

<topo>

10 Artigo de Luiz Henrique Lima, TCE-MT, sobre a relação entre o novo presidente dos EUA e o clima

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Luiz Henrique Lima, conselheiro substituto do TCE-MT, fala sobre as intenções do novo presidente dos EUA, com relação ao clima no mundo. Segundo o autor “um de seus primeiros atos foi determinar o retorno dos Estados Unidos ao Acordo de Paris sobre o Clima. Seu predecessor era uma deprimente marionete da indústria de combustíveis fósseis”. Ainda segundo o autor, “com visão estratégica, o centro de sua política para criação de empregos é a reestruturação da matriz energética norte-americana a partir de fontes renováveis e com menores impactos na emissão de gazes do efeito-estufa. Positivamente influenciado pelos defensores do Green New Deal, a causa ambientalista deixa de ser vista como um estorvo limitador da política econômica para tornar-se um objetivo central e definidor das ações governamentais nos mais diversos setores”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 01.02.2021)

<topo>

 

 

Energias Renováveis

1 Northland Power: parque eólico offshore de 1,2 GW na Polônia

Northland Power celebrou um acordo com a PKN ORLEN da Polônia para adquirir uma participação de 49% no projeto eólico offshore Baltic Power no Mar Báltico, com capacidade total de até 1.200 megawatts de geração eólica offshore. Baltic Power é um projeto em estágio intermediário de desenvolvimento localizado a aproximadamente 23 quilômetros da costa da Polônia no Mar Báltico. Depois de concluído, a Baltic Power aumentará substancialmente a capacidade eólica offshore bruta total de Northland na Europa para aproximadamente 2.400 MW. Uma vez concluído, Baltic Power dará uma contribuição significativa para o futuro da produção de energia limpa e verde na Polônia, disse a empresa. (REVE – 30.01.2021)

<topo>

2 Energia eólica da China mantém crescimento em 2020

A geração de energia renovável da China cresceu 8,4% no ano, para 2,21 trilhões de kWh em 2020, informou a Administração Nacional de Energia (NEA) no sábado. No final do ano passado, a capacidade nacional total instalada de geração de energia renovável havia atingido 934 milhões de quilowatts, um aumento de 17,5% no ano. Enquanto isso, o país desperdiçou menos energia renovável em 2020 em meio a uma taxa de utilização crescente, de acordo com a NEA. A taxa de utilização da energia hidrelétrica chegou a 96,61% no ano passado, um aumento de 0,73 pontos percentuais no ano, enquanto a taxa média de utilização da energia eólica atingiu 97%, um aumento de 1 ponto percentual no ano. (REVE – 31.01.2021)

<topo>

3 Espanha: preço da eletricidade desaba graças ao vento

Se na primeira quinzena de janeiro a passagem de Filomena e a onda de frio que se seguiu elevaram a demanda a máximos e dispararam os preços da eletricidade, o mês termina no mínimo, graças à alta geração de energia eólica a ponto de cobrir grande parte da demanda. Os fortes ventos registrados fizeram com que o preço médio da eletricidade se mantivesse em 1,42 euros por megawatt hora (MWh), o que representa uma queda de 98,5% face ao pico de 94,99 euros atingido há apenas três semanas. Assim, enquanto no dia 8 de janeiro, em poucas horas, foram pagos 18 centavos de euro por quilowatt consumido, hoje serão pagos três centavos. A seção mais baixa foi entre as três e nove da manhã. Com o decréscimo conseguido neste fim-de-semana, o preço da eletricidade caiu 96,6% face ao preço médio de 42,51 euros com que se iniciou 2021. (El país – 31.01.2021)

<topo>

4 Enel Green Power bate recorde de capacidade renovável construída em um ano

A Enel Green Power estabeleceu um novo recorde em 2020 ao construir 3.106 MW de nova capacidade renovável em todo o mundo, 77 MW a mais (2,5%) do que a capacidade renovável construída em 2019, ano recorde anterior. A nova capacidade renovável construída pela EGP em 2020 inclui cerca de 46 instalações, principalmente eólica (2.284 MW) e solar (803 MW). Além disso, a EGP renovou e repotencializou cerca de 1,2 GW de usinas em operação (250 MW eólicos, 847 MW hídricos e 73 MW geotérmicos) ao longo do ano. Em termos geográficos, 879 MW da nova capacidade é distribuída pela América Latina, principalmente no Brasil. (REVE – 30.01.2021)

<topo>

5 IRENA assina acordos sobre transformação de energia

A Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) assinou uma série de novos acordos na recém-concluída Décima Primeira Assembleia da IRENA. A reunião de quatro dias realizada virtualmente reuniu cerca de 100 representantes de nível ministerial e 2.000 participantes para discutir os caminhos necessários para impulsionar a adoção de energias renováveis em um ano de ação climática crítica. À margem da Assembleia, a IRENA firmou parcerias formais com três principais instituições do setor público e privado, promovendo o compromisso de longa data da Agência com a ação cooperativa de transformação energética. Os memorandos de entendimento foram formalizados com a Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO), a Power Africa da US Aid e a Enel Foundation. (Energy Global – 29.01.2021)

<topo>

6 Rampion supera sua meta de energia eólica offshore em 15%

O Parque Eólico Offshore Rampion superou sua meta de geração de energia em 2020 em 15%, gerando mais de 1600 GWh durante o ano. O gerente geral da Rampion, Richard Crowhurst, disse: "Tivemos um ano incrível, gerando energia suficiente para abastecer o equivalente a mais de 400.000 casas e reduzindo as emissões de carbono em bem mais de 600.000 toneladas.” (Energy Global – 29.01.2021)

<topo>

7 Aluguel de sistemas solares reduzem conta de luz com menor investimento

Para baixar os gastos com a conta de luz, os condomínios do Rio têm recorrido a uma nova modalidade de acesso a sistemas de energia solar: o aluguel tanto dos equipamentos quanto do serviço. Uma vez contratados, os projetos permitem uma redução entre 10% e 20% do valor da despesa dos edifícios, mas, em alguns casos, a economia pode chegar a 30%. A instalação da usina nos terraços envolve uma série de procedimentos, que são praticamente todos suportados pela empresa fornecedora, sem nenhum custo inicial. O pagamento pelo aluguel dos equipamentos e pela prestação dos serviços só começa a ser feito a partir da geração da energia solar. (O Globo – 31.01.2021)

<topo>

8 Equinor e bp parceiras na energia eólica offshore dos EUA

A bp e a Equinor concluíram a formação de sua parceria estratégica eólica offshore nos Estados Unidos. Isso inclui a compra, por US $1,1 bilhão, da Equinor pela bp de uma participação de 50% em duas grandes áreas de arrendamento na costa leste dos Estados Unidos. A nova parceria desenvolverá até 4,4 GW por meio de dois projetos - Empire Wind e Beacon Wind - e, juntas, buscarão um maior crescimento no mercado eólico offshore dos EUA. A formação da parceria é uma parte importante da concretização da estratégia e dos planos da bp para se tornar uma empresa integrada de energia. (Energy Global – 29.01.2021)

<topo>

9 Aneel autoriza operação em teste de eólicas

A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou as unidades geradoras UG1 à UG7, de 4,2 MW cada, da EOL Serrote VI, no município de Trairi, Ceará. O início da operação em testes será a partir de 29 de janeiro. Também foram liberadas as seguintes unidades geradoras: UG4, de 4,2 MW de capacidade instalada, da EOL Ventos de São Januário 10, no município de Campo Formoso, Bahia, a UG8, de 3,55 MW de capacidade instalada, da usina EOL Vila Maranhão I, no município de Serra do Mel, Rio Grande do Norte e as unidades geradoras UG1 a UG9, de 3,33 MW cada, da usina UFV Solar Salgueiro, no município de Terra Nova, Pernambuco. A agência também deu autorização para início da operação comercial das unidades geradoras UG1 a UG3, totalizando 13 MW de capacidade instalada, da PCH Forquilha IV, nos municípios de Machadinho e Maximiliano de Almeida, Rio Grande do Sul. (Agência CanalEnergia – 29.01.2021)

<topo>

10 Casa dos Ventos obtém DRO para 264,6 MW de geração eólica no Piauí

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou Requerimento de Outorga (DRO) para 264,6 MW de geração eólica das usinas Ventos de Santa Aurélia 1 a 6, da Casa dos Ventos. A informação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira. Os empreendimentos ficam no município de Queimada Nova, no Piauí, e no município de Afrânio, em Pernambuco. Na mesma edição, a agência registrou DRI-PCH para a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Ribeirão Bonito, com potência de 6,3 MW e para a usina das Almas, com potência de 7 MW. As usinas serão implantadas no rio Turvo, no Paraná. (Broadcast Energia - 29.01.2021)

<topo>

11 Copel anuncia R$ 100 milhões para modernização da usina Pedro Viriato

A Usina Governador Pedro Viriato Parigot de Souza, no Paraná, completou 50 anos e o presidente da Copel, Daniel Pimentel Slaviero, visitou a usina com uma equipe responsável pela planta para anunciar um investimento de R$ 100 milhões para uma nova etapa de modernização do empreendimento. Com quatro unidades geradoras que somam 260 MW de potência, a usina está localizada no município de Antonina e pode produzir energia para atender ao consumo de até 750 mil pessoas. (Petronotícias – 30.01.2021)

<topo>

12 Ministro Bento Albuquerque quer potencializar parque tecnológico de Itaipu

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, esteve no Parque Tecnológico Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR), para conhecer os diversos projetos desenvolvidos no local, em áreas como segurança de barragens, energia, simulação de sistemas elétricos e segurança cibernética, com potencial para replicação no setor elétrico nacional. Segundo o ministro, o objetivo principal é ver esses projetos como parte de um processo que está ocorrendo com outras empresas e órgãos ligados ao ministério: “Queremos aproveitar esses projetos e potencializá-los, juntamente com outros que serão definidos como prioritários pelo Conselho Nacional de Política Energética. Assim, teremos melhores produtos a um custo mais baixo para o consumidor brasileiro, além de promover o desenvolvimento tecnológico, que é tão importante para qualquer país”, declarou. (Petronotícias – 29.01.2021)

<topo>

 

 

Gás e Termelétricas

1 TBG reduz antecedência para contratação de curto prazo na modalidade diária

A transportadora de gás natural TBG anunciou nesta sexta-feira (29/1), a redução da antecedência exigida para a contratação de transporte de curto prazo no Gasbol, na modalidade diária. Com isso, as empresas poderão fechar o contrato por meio da plataforma digital de oferta de capacidade da TBG, até um dia antes da prestação do serviço. Segundo a empresa, a solicitação e a contratação da capacidade são abertas nas primeiras horas do dia, e a requisição de transporte pode ser feita para o dia seguinte. A medida busca facilitar a contratação e estimular o mercado de transporte de gás natural de curto prazo. A transportadora acredita que o segmento terá papel estratégico na cadeia do gás, especialmente no atendimento de demandas sazonais. (Brasil Energia - 29.01.2021)

<topo>

2 Gasoduto que atende termelétrica da Âmbar Energia tem vazamento

A Âmbar Energia reportou o rompimento em um gasoduto que transporta gás natural da Bolívia para atender a termelétrica de Cuiabá, no Estado do Mato Grosso. O incidente aconteceu neste sábado, na cidade de Nossa Senhora do Livramento, no Mato Grosso, provocando vazamento de gás e a interrupção do fornecimento da molécula pelo gasoduto, que será consertado por equipes da empresa que se deslocaram da capital mato-grossense e da cidade de Cáceres. A previsão é que a infraestrutura de transporte seja reparada ainda hoje, com a normalização do suprimento para a usina. (Broadcast Energia - 30.01.2021)

<topo>

3 Aneel aprova novos valores de CVU para as usinas Âmbar e Santa Cruz

A Aneel autorizou o ONS a utilizar o CVU de R$ 559,74/MWh para a termelétrica Âmbar Energia para o período de fevereiro a abril deste ano. Já para a termelétrica Santa Cruz o CVU foi aprovado no valor de R$ 1.200,83/MWh para despachos fora da ordem de mérito de custo por decisão do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), e caso o acionamento da usina pelo ONS ocorra sem a antecedência. O CVU será válido no período entre 1º fevereiro e 12 de março de 2021. Os valores serão utilizados pela CCEE, para a contabilização da energia gerada no período. (Broadcast Energia - 29.01.2021)

<topo>

4 Biden anuncia pacote ambiental com fim de novas perfurações de petróleo e gás

Em uma série de ordens executivas assinadas nesta quarta-feira (27), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, instruiu o governo federal a não autorizar novas perfurações de petróleo e gás em suas terras, eliminou subsídios aos combustíveis fósseis e ordenou a transformação da frota de carros e caminhões do governo em veículos elétricos, entre outras medidas que marcam uma guinada em relação à política ambiental adotada por seu antecessor, Donald Trump. (G1 – 27.01.2021)

<topo>

 

 

Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Consulta pública discute alterações na adesão à CCEE

A Aneel abriu consulta pública para discutir a proposta de aprimoramento do submódulo 1.1 – “adesão à CCEE” dos procedimentos de comercialização. O principal objetivo é estabelecer as condições para a adesão à CCEE de produtores independentes de energia elétrica com diferimento de habilitação técnica, permitindo o registro de contratos de compra e de venda de energia elétrica firmados no mercado livre. A proposta partiu da CCEE, que visa flexibilizar a habilitação técnica para a adesão de geradores à entidade. Interessados devem enviar suas contribuições à consulta pública para o e-mail cp002_2021@aneel.gov.br até 13/03. (Brasil Energia - 01.02.2021)

<topo>

2 Mercado livre de energia reduziria em até 30% custo para consumidor

A Abraceel entregou no início do mês para a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, o MME e a Aneel um estudo sobre a abertura do mercado brasileiro de energia elétrica. A proposta da entidade é que os consumidores finais possam escolher seus próprios fornecedores de energia. Com isso, o preço para o usuário poderia ser reduzido em até 30%, defende a Abraceel. Além da economia, Medeiros afirma que neste modelo o consumidor poderia escolher o tipo de energia que quer consumir, optando por exemplo pelas de origem renovável, como eólica e solar. (Folha de São Paulo – 29.01.2021)

<topo>

 

 

Economia Brasileira

1 Pandemia abre rombo recorde em 2020

Mesmo menor que o esperado pelo ME, o governo central encerrou o ano passado com um rombo de R$ 743,1 bilhões, o equivalente a 10% do PIB. O déficit recorde foi provocado pela pandemia, que exigiu fortes gastos e medidas de renúncia de receitas, mas ficou R$ 88,7 bilhões inferior ao previsto pelo governo. Esse resultado melhor que o projetado ocorreu devido, principalmente, ao empoçamento de recursos e algumas despesas obrigatórias abaixo do esperado, como Previdência. O déficit do Regime Geral de Previdência Social e m 2020 foi de R$ 259,1 bilhões, alta de 18,7% ante o ano anterior. Mesmo assim, o número foi R$ 9,1 bilhões melhor que o estimado pelo órgão para o ano e deve ajudar na acomodação de despesas maiores em 2021, como o aumento do salário mínimo. (Valor Econômico – 29.01.2021)

<topo>

2 SPE: Gasto maior pode não resultar em queda menor da atividade econômica

Em meio à pressão da ala política para renovação do auxílio emergencial e a existência de estudos dentro da equipe econômica sobre a possibilidade de prorrogação de benefício emergencial de preservação do emprego e da renda (BEm), a SPE do ME divulgou nota informativa para reforçar o discurso de que as medidas de enfrentamento à pandemia de covid-19 permitiram a reversão de expectativas do crescimento em 2020 a “nível menos crítico”, porém devem ser entendidas como temporárias. “Dados de alguns países mostram que o simples fato de gastar mais não necessariamente se converte em menor queda da atividade econômica”, explica a nota informativa. (Valor Econômico – 29.01.2021)

<topo>

3 Tesouro: Disponibilidade de caixa da União encerra 2020 em R$ 1,295 tri

O Tesouro Nacional informou nesta sexta-feira (29) que encerrou o ano com uma disponibilidade de caixa de R$ 1,295 trilhão. O nível é muito próximo dos R$ 1,33 trilhão do fim de 2019 e de fevereiro do ano passado, antes da eclosão da crise do novo coronavírus, que derrubou o caixa do governo nos meses seguintes e gerou dúvidas sobre a capacidade de gestão do endividamento público, que cresceu fortemente neste ano. Segundo o relatório resumido de execução orçamentária (RREO), divulgado hoje pelo Tesouro, dentro dessa disponibilidade de caixa, R$ 821 bilhões são de recursos para a gestão da dívida pública. De forma aproximada, é o chamado “colchão de liquidez” do Tesouro, embora a área técnica diga que o número exato é maior porque inclui outras fontes e a possibilidade de revisão de fontes. (Valor Econômico – 29.01.2021)

<topo>

4 Com ‘efeito-auxílio’, Estados veem alta de até 20% no ICMS

Poupança de auxílio emergencial e baixas taxas relativas de isolamento social, mesmo com o recrudescimento de casos de covid-19, devem ajudar a sustentar o crescimento da arrecadação nos dois primeiros meses de 2021. Dados parciais mostram que a arrecadação do ICMS em janeiro e fevereiro deve superar em termos nominais os valores arrecadados em igual mês do ano passado em boa parte dos entes. Estados como Rio Grande do Sul, Goiás, Pará, Alagoas e Mato Grosso estimam crescimento de 10% a 20% com a receita de ICMS em janeiro contra igual mês do ano passado. A arrecadação de janeiro reflete ainda vendas realizadas em dezembro, quando foi paga a última parcela do auxílio emergencial, mas há sinalização de que em fevereiro a arrecadação deve também superar a de igual mês do ano passado. (Valor Econômico – 01.02.2021)

<topo>

5 Pnad: Melhora do emprego não deve durar

A taxa de desemprego ficou em 14,1% no trimestre encerrado em novembro, com um salto de 4,8% no número de pessoas que encontraram uma ocupação, na comparação com o período terminado em agosto, o maior aumento da série da Pnad Contínua, iniciada em 2012. Os dados divulgados ontem pelo IBGE mostraram que 95% das pessoas que entraram no mercado encontraram trabalho no período. Do aumento de 3,912 milhões de vagas criadas no trimestre, 2,445 milhões (66%) foram no setor informal. Houve alguma reação do setor formal, com 895 mil posições a mais. Também divulgados ontem, dados do Caged mostraram que o país fechou 2020 com saldo positivo de 142,7 mil empregos com carteira, ante 644,1 mil em 2019. (Valor Econômico – 29.01.2021)

<topo>

6 Focus: Projeção do mercado para alta do PIB em 2021 sobe de 3,49% para 3,50%

A mediana das projeções do mercado para a economia brasileira em 2021 voltou a subir, de 3,49% para 3,50%, no Relatório Focus, do BC, divulgado nesta segunda-feira (01) com estimativas coletadas até o fim da semana passada. Para 2022, o ponto-médio das expectativas para a variação do PIB manteve-se em 2,50%. O boletim semanal do BC não traz mais as estimativas mensais para o PIB de 2020, que devem seguir sendo compiladas apenas no seu Sistema de Expectativas, cuja atualização costuma ocorrer às 9h, também às segundas-feiras, para este dado. A mediana das projeções dos economistas do mercado para o IPCA em 2021 subiu de 3,50% para 3,53%, segundo o Focus. Para 2022, manteve-se em 3,50%. Para a Selic, o ponto-médio das expectativas permaneceu em 3,50% no fim de 2021 e 5,00% no de 2022. (Valor Econômico – 01.02.2021)

<topo>

7 IPC-S desacelera pela 6ª vez, para 0,27%, no encerramento de janeiro

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou pela sexta semana consecutiva, para 0,27%, no encerramento de janeiro, vindo de 0,42% na medição imediatamente anterior, a terceira do mês, e de um pico recente de 1,41% na primeira quinzena de dezembro, informou a FGV em relatório. Com esse resultado, o indicador acumula alta de 0,27% no ano e 4,84% nos últimos 12 meses. Nesta apuração, quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. (Valor Econômico – 01.02.2021)


<topo>

8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 29 sendo negociado a R$5,4705 com variação de +0,88% em relação ao início do dia. Hoje (01) começou sendo negociado a R$5,4308 com variação de -0,73% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h16 o valor de R$5,4418 variando +0,20% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –29.01.2021 e 01.02.2021)

<topo>

 

 

Biblioteca Virtual

1 LIMA, Luiz Henrique. “Biden e o Clima”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

2 PERILLO, Frederico. “Dashboards e Gestão por indicadores: os inúmeros dados gerados devem ser a solução, não o problema”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

3 LOUREIRO, Francisco. “Lições aprendidas em 2020 incluem digitalização, sustentabilidade e inovação”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ