l

IFE: nº 5.338 - 15 de setembro de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1 Governo antecipa operação de usina no RJ e deve manter térmicas no período úmido
2 Aneel aprova Regras de Comercialização para solucionar GSF
3 Extensão de outorga das hidrelétricas com repactuação no GSF é aprovada
4 MME aprova R$ 1,1 bi da CDE para universalização de energia
5 MME prorroga por 30 anos concessões de UBP para UHEs no MT
6 Aneel determina recomposição temporária do custo de geração da Usina Termelétrica Goiânia II
7 Aneel mantém multa de R$ 1,64 mi a TSLE por queda de torres

Empresas
1 Cemig GT realizará leilão para compra de energia em outubro
2 Cemig conclui nova linha de distribuição em Araxá
3 Neoenergia indica 307 mil famílias para o Tarifa Social
4 Copel coloca em funcionamento a última turbina de sua maior hidrelétrica no Paraná
5 Celgpar recebe concessão da UHE Rochedo e UHE São Domingo
6 Cedae quer economizar com eficiência energética e renováveis
7 WEG adquire fábrica em Itajubá
8 WEG aposta em energia no Brasil e EUA

Leilões
1 1º Leilão de Reserva de Capacidade: Cerca de 50 GW de usinas termelétricas cadastradas na EPE
2 MME define garantias físicas de eólicas e solares para leilão A-5

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Região Sul opera com 25,2% de sua capacidade
2 ANA alerta para desafios da hidrologia em 2022
3 CMO tem queda de 31% em três subsistemas

4 Obras do linhão de Roraima podem começar em 2022

5 Artigo de José Roberto Nogueira sobre os apagões e apagão do meio oeste de Santa Catarina

Mobilidade Elétrica
1 Ford: criação da divisão de VEs comerciais no Brasil
2 BYD: nova plataforma elétrica promete 1.000 km de autonomia
3 Volkswagen está perto de criar suas próprias células de bateria
4 BloombergNEF: preços das baterias apresentam risco de reversão da tendência de queda à medida que os metais sobem

5 Maioria dos consumidores querem carros elétricos como opção de compra

Inovação
1 Reino Unido: são lançados novos projetos de submarinos e embarcações a hidrogênio verde
2 Itália: empresas se unem para desenvolver três usinas de hidrogênio verde
3 Novo heliostato chega para revolucionar o mercado de energia solar térmica

Energias Renováveis
1 Aneel libera 10,4 MW de eólica para operação
2 Gasoduto eólico flutuante atinge 54 GW
3 O maior parque eólico da Escócia, Moray East, já tem todas as suas turbinas instaladas
4 Espanha: entra em vigor amanhã decreto do Governo para baixar o preço da conta de luz

Gás e Termelétricas
1 GNA I, no Porto do Açu, será inaugurada no próximo dia 15 e adicionará 1,3 GW ao SIN
2 Celesc não exercerá direito na SC Gás
3 Câmara debate com a Petrobras situação da operação das termelétricas e o preço dos combustíveis
4 CVU da UTE Goiânia II passa para R$ 1.423,47

Economia Brasileira
1 Brasil tem 3º pior crescimento entre países do G20 no 2º trimestre
2 Após quarta alta seguida, serviços devem seguir o ano em ritmo moderado

3 Previsões pioram e indicam avanço do PIB inferior a 1% em 2022
4 BC: atividade econômica no Brasil sobe 0,6% em julho
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 NOGUEIRA, José Roberto. “Os apagões e apagão do meio oeste de Santa Catarina”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Governo antecipa operação de usina no RJ e deve manter térmicas no período úmido

As medidas que estão sendo adotadas pelo governo para conter a crise hídrica incluem a antecipação da entrada de operação de uma usina a gás natural no Rio de Janeiro e a manutenção das termelétricas no período úmido, para dar mais fôlego à recuperação dos reservatórios das hidrelétricas. Somado à inauguração de novas linhas de transmissão, para escoar a produção do Nordeste, e às campanhas de redução de consumo, esse conjunto de ações é visto como suficiente para garantir a transição de 2021 para 2022 e tornar o patamar de geração de energia no próximo ano mais confortável. O ministro Bento Albuquerque, em entrevista à Rede TV, diz ter convicção que com essas medidas será possível recuperar reservatórios e bacias hidrográficas e retomar um patamar normal da geração de energia. Albuquerque destacou que as ações trabalhadas pelo governo visam suprir a demanda energética necessária, principalmente nos meses de outubro, novembro e dezembro, o que também afasta o risco de apagão. "Nós antecipamos, por exemplo, a entrada de operação de alguns empreendimentos. Agora em setembro vai entrar uma termelétrica a gás natural no Estado do Rio de Janeiro. Está sendo antecipada a entrada em operação em cinco meses e isso tudo vai contribuir para que a gente tenha mais tranquilidade na governança do sistema e que não tenhamos possibilidades de apagões”, explicou o ministro. A usina a que se refere o ministro é a termelétrica GNA I, que terá capacidade instalada de 1,3 GW. Em suma, o colegiado também aprovou a contratação adicional de energia para o período entre 2022 e 2025. (O Globo – 15.09.2021)

<topo>

2 Aneel aprova Regras de Comercialização para solucionar GSF

A diretoria colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu nesta terça-feira (14/9) aprovar as Regras de Comercialização constantes do módulo de Apuração dos Impactos do GSF* para atender ao artigo 18 da Lei nº 14.182/2021. Com a decisão, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) poderá efetuar os cálculos da extensão da outorga das hidrelétricas impactadas com a legislação. Simultaneamente, a diretoria da Aneel aprovou norma que adapta a Resolução Normativa 895/2020 a aspectos da mesma legislação (Lei 14.182/2021). O regulamento trata da metodologia para cálculo da compensação às usinas hidrelétricas participantes do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE). Ambas as proposições passaram por consulta pública (nº 53/2021 e nº 54/2021) e receberam 13 contribuições de 18 a 27 de agosto último enviadas por nove agentes e empresas do setor. O diretor-geral da Agência, André Pepitone, afirmou que “nessa gestão estamos alcançando feitos importantes. Quero destacar, dentre eles, está regulamentação histórica que delibera a questão do risco hidrológico, pois resolvemos um problema de grande magnitude para o setor e voltamos a dar fluidez às transações na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).” Segundo o diretor-relator Efrain Pereira da Cruz, “no âmbito das Consultas Públicas nº. 53 e 54/2021, observamos a participação efetiva de todo o mercado de geração de energia, o que demonstra o amplo debate construído entre a Agência e a sociedade interessada.” (Aneel – 14.09.2021)

<topo>

3 Extensão de outorga das hidrelétricas com repactuação no GSF é aprovada

A diretoria da Aneel decidiu, nesta terça-feira (14/9), estender o prazo de outorga de usinas participantes do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE). Das 144 usinas repactuadas, 79 são Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e 65 são Usinas Hidrelétricas (UHEs). O prazo médio de extensão ponderado pela garantia física de cada uma foi de cerca de 2,5 anos. Trata-se da segunda etapa da homologação dos prazos: em 3 de agosto foram estendidas as outorgas das usinas que não haviam repactuado o risco hidrológico. Após homologação dos prazos, os outorgados deverão, em até sessenta dias, realizar a manifestação de interesse, desistir das ações judiciais vinculadas ao GSF e realizar a renúncia de alegação de direito associada à isenção ou mitigação de riscos hidrológicos. Para dar celeridade ao processo, a Aneel disponibilizou sistema informatizado para que os agentes interessados preencham os formulários eletrônicos. Em suma, forram disponibilizados dois formulários, um para Outorgas de Autorização e outro para Outorgas de Concessão. (Aneel – 14.09.2021)

<topo>

4 MME aprova R$ 1,1 bi da CDE para universalização de energia

O MME publicou nesta terça-feira, 14 de setembro, a portaria 552/2021, aprovando a proposta de orçamento de R$ 1.138.662.625,58 da Conta de Desenvolvimento Energético para o ano de 2022 do Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica na Amazônia Legal – Mais Luz para a Amazônia e do Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica – Luz para Todos. Para conferir a tabela com valores detalhados, clique aqui. (CanalEnergia – 14.09.2021)

<topo>

5 MME prorroga por 30 anos concessões de UBP para UHEs no MT

O Ministério de Minas e Energia publicou a portaria 551/2021, prorrogando por 30 anos as concessões de uso de bem público para Exploração dos Potenciais de Energia Hidráulica no Rio Juba, no Mato Grosso, através das UHEs Juba I e Juba II, outorgadas à Itamarati Norte S.A. – de Agropecuária. A prorrogação vale a partir de 17 de fevereiro de 2022. Cada usina tem 42 MW de potência. Na UHE Juba I, o valor anual do UBP ficou em R$ 5.643.204,69, enquanto na UHE Juba II, o valor do UBP é de R$ 6.247.005,90. De acordo com a portaria, a partir do início do prazo de prorrogação, as outorgas das usinas passam a ser objeto de autorizações, no regime de Produção Independente, renunciando a Empresa outorgada a direitos preexistente. A partir do início do prazo de prorrogação, a energia produzida pela autorizada será destinada para comercialização na modalidade Produtor Independente. (CanalEnergia – 14.09.2021)

<topo>

6 Aneel determina recomposição temporária do custo de geração da Usina Termelétrica Goiânia II

A Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel aprovou nesta terça-feira (14/9), em caráter excepcional em razão do período de escassez hídrica, a recomposição temporária do Custo Variável Unitário – CVU da Usina Termelétrica (UTE) Goiânia II, movida a óleo diesel. Até dezembro de 2021, o CVU do empreendimento passa a ser de R$ 1.423,43 R$/MWh. A decisão, que acarreta a correspondente alocação de custos à geradora, ocorreu por determinação da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG). Em maio passado, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) demandou que todos os recursos de geração termelétrica sejam despachados fora da ordem de mérito pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A UTE Goiânia II, localizada em Aparecida de Goiânia, no estado de Goiás, dispõe de 116 unidades motogeradoras com potência total de 140,331 MW. A Brentech Energia S.A., titular da geradora, demandou a recomposição de custos alegando dificuldades para operar devido ao suposto subdimensionamento de seu CVU. Com apoio da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP, a Aneel calculou a recomposição dos custos da usina a partir da revisão dos preços de mercado para o óleo diesel. Também foram revistos outros custos variáveis relacionados ao CVU, incluindo operação e manutenção (O&M), PIS/COFINS, perdas técnicas e a parcela de 1% da receita operacional líquida referente a projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D). (Aneel – 14.09.2021)

<topo>

7 Aneel mantém multa de R$ 1,64 mi a TSLE por queda de torres

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a multa de R$ 1,64 milhão a TSLE em função de ocorrência em janeiro de 2020 com queda de diversas torres de transmissão após tempestade. Após o ocorrido, foi aberto um processo de fiscalização da Aneel e gerado um Auto de Infração com penalidade de R$ 1,64 milhão. A concessionária fez um pedido de reconsideração, mas a Aneel negou o pedido. A agência afirmou que não houve erro e nem houve prejuízo da defesa da concessionária, uma vez que foi feita a análise de todos os argumentos. Além disso, a Aneel destacou a gravidade da ocorrência da perturbação no sistema de transmissão com interrupção total de 130 MW de carga. A procuradoria, por sua vez, concluiu também pelo não reconhecimento do recurso administrativo, já que não identificou ilegalidades no processo que pudesse justificar a revisão do ofício e pediu pela manutenção do Auto. O valor da multa corresponde a 1,59% aplicado sobre o faturamento da empresa entre os meses de dezembro de 2019 a novembro de 2020. (CanalEnergia – 14.09.2021)


<topo>

 

 

Empresas

1 Cemig GT realizará leilão para compra de energia em outubro

A Cemig GT promoverá leilão de compra de energia elétrica de fonte incentivada das fontes solar e eólica no dia 22 de outubro. Esse é o segundo leilão dessa modalidade promovido pela companhia que publicou o Edital de Leilão de Compra de Energia Elétrica Incentivada Solar e/ou Eólica no ambiente de contratação livre (ACL) – CEMIG GT GF 02/2021. Entre as premissas estão prazo de 15 anos e de 10 anos com a entrega a partir de janeiro de 2024, preços corrigidos anualmente pelo IPCA, garantia de compra da energia de eventuais antecipações. E ainda, descreve a Cemig, a possibilidade de compra de até 100% da energia produzida pelo empreendimento, de acordo com o perfil da produção (sazonalidade e modulação de acordo com o perfil da fonte). A entrega se dará no submercado onde o empreendimento estará localizado, exceto no Norte, que poderão participar do leilão, caso disponibilizem a energia em outro submercado. A adesão poderá ser simplificada para os empreendimentos que foram habilitados no leilão CEMIG – GF 01/2021. Os critérios para participação do certame estão descritos no edital, disponível no portal da companhia. (CanalEnergia – 14.09.2021)

<topo>

2 Cemig conclui nova linha de distribuição em Araxá

A Cemig concluiu a obra de construção da linha de distribuição que interliga a subestação Araxá 1 à planta da empresa McCain, que está sendo implementada em na cidade de mesmo nome, para produção de batatas pré-fritas. O empreendimento recebeu investimentos de R$ 12 milhões, sendo R$ 1,6 milhão por parte da estatal mineira e os R$ 10,4 milhões restantes por parte da fabricante. A LD Araxá 1 – McCain é atendida em 138 kV e possui 59 estruturas metálicas distribuídas ao longo de 18,8 quilômetros de extensão, indo até a planta do cliente às margens da BR-262. Essa é a primeira fábrica de batatas pré-fritas da companhia no Brasil e está recebendo investimentos da ordem de US$ 100 milhões. A previsão é de aproximadamente 600 empregos diretos e indiretos na principal região produtora de batatas do país. (CanalEnergia – 14.09.2021)

<topo>

3 Neoenergia indica 307 mil famílias para o Tarifa Social

Com a definição de que os consumidores cadastrados na Tarifa Social de Energia Elétrica não serão impactados pela nova bandeira tarifária, que cobra R$14,20 a cada 100 quilowatt-hora, a Neoenergia contabiliza mais de 3,2 milhões de famílias contempladas pela decisão entre suas cinco distribuidoras. Para essas unidades de baixa renda segue valendo a bandeira vermelha patamar 2, perfazendo R$9,492 a cada 100 kWh, com o benefício também concedendo descontos de até 65% na fatura. Até o momento a companhia identificou 620 mil novas inscrições no programa e que aproximadamente 307 mil famílias poderiam ser contempladas. Para ter acesso ao desconto, o cliente deve estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). As famílias devem obter o Número de Identificação Social (NIS) diretamente em um Centro de Referência e Assistência Social (CRAS) da área administrativa onde reside. (CanalEnergia – 14.09.2021)

<topo>

4 Copel coloca em funcionamento a última turbina de sua maior hidrelétrica no Paraná

A Copel concluiu a modernização da Usina Governador Bento Munhoz da Rocha Netto (Foz do Areia) e colocou em funcionamento a quarta e última unidade geradora da hidrelétrica a passar por reforma. A Usina é a maior operada pela empresa, com 1.676 megawatts de potência total instalada, e está localizada no rio Iguaçu, no município de Pinhão, no Paraná. O projeto de reforma e troca de equipamentos durou quase seis anos e absorveu R$ 150 milhões em investimentos. Com a nova configuração, as quatro unidades geradoras produzem mais energia do que as antigas usando a mesma quantidade de água. Os dois primeiros anos da modernização foram dedicados ao projeto e fabricação de componentes. Depois, o trabalho de desmontagem, reforma, substituição de equipamentos, montagem e comissionamento para retorno à operação de cada uma das quatro unidades geradoras da usina levou cerca de um ano — a mais recente começou a ser desmontada em setembro de 2020 e voltou a produzir energia. (Petronotícias – 14.09.2021)

<topo>

5 Celgpar recebe concessão da UHE Rochedo e UHE São Domingo

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) transferiu a concessão da UHE Rochedo, de 4 MW, e UHE São Domingo, de 12 MW, a Celg para a Celg Participações (Celgpar), bem como da designação como responsável para prestação do Serviço de geração. As usinas estavam antes detidas pela Celg Geração e Transmissão S.A. A Celgpar deverá inserir, em até 30 dias, as informações referentes à composição de sua cadeia societária, em sistema disponibilizado no endereço eletrônico da Aneel, e atualizar as informações na frequência definida. (CanalEnergia – 14.09.2021)

<topo>

6 Cedae quer economizar com eficiência energética e renováveis

A Cedae lançou na última quarta-feira, 8 de setembro, procedimento de manifestação de interesse para obter projeto de eficiência energética. A expectativa é de gerar economia de até 40% em suas quatro principais unidades de produção por meio de redução de gastos, otimização da operação e contribuição para a sustentabilidade ambiental ao propor o uso de energias de baixo carbono. A implementação do projeto se dará a partir da transmissão dos serviços para as novas concessionárias, quando a Cedae passará a focar sua atividade na captação e tratamento de água. Segundo estudos preliminares, a adoção de energias renováveis nas plantas da companhia poderia trazer economia anual acumulada de R$ 2,4 bilhões a R$ 7,38 bilhões em até 25 anos. Atualmente, o valor unitário do megawatt/hora fora dos horários de pico gira em torno de R$ 600, enquanto o valor da energia solar no mercado livre é de R$ 200 em média. (CanalEnergia – 14.09.2021)

<topo>

7 WEG adquire fábrica em Itajubá

A WEG fechou contrato para a aquisição de 100% do capital social da Balteau Produtos Elétricos, empresa de transformadores para instrumentos e conjuntos de medição, situada no município de Itajubá (MG). O valor da negociação não foi revelado pela empresa em seu comunicado, mas diz que não representa investimento relevante para a empresa. A empresa dispõe de um parque fabril de 11.800 m² de área construída, é especializada em projeto, fabricação, ensaios elétricos e assistência técnica para transformadores de corrente e de potencial capacitivo até 550kV, transformadores de potencial indutivo até 145kV e conjuntos de medição até 36kV, produtos que a WEG não tem em seu portfólio atualmente. Em 2020 sua receita líquida foi de R$ 121,7 milhões. (CanalEnergia – 14.09.2021)

<topo>

8 WEG aposta em energia no Brasil e EUA

A WEG acaba de dar passos considerados importantes para reforçar sua posição em geração, transmissão e distribuição (GTD) de energia, uma de suas principais unidades de negócio. No Brasil, a companhia catarinense anunciou a aquisição da fabricante mineira Balteau Produtos Elétricos, agregando à carteira uma nova linha de produtos. Já nos Estados Unidos, outro mercado-chave para equipamentos de energia, está inaugurando sua quinta planta de transformadores, após um investimento de US$ 17 milhões. Embora as duas iniciativas sejam distintas e envolvam estratégias específicas para cada um dos mercados, elas se encaixam no mesmo propósito da companhia de aproveitar as oportunidades surgidas com as profundas transformações do setor de energia ao redor do mundo, afirmou Carlos Diether Prinz, diretor superintendente da WEG Transmissão e Distribuição (T&D). (Valor Econômico – 15.09.2021)

<topo>

 

 

Leilões

1 1º Leilão de Reserva de Capacidade: Cerca de 50 GW de usinas termelétricas cadastradas na EPE

Foi concluído, em 03/09/2021, o cadastramento dos projetos para participação no Leilão Reserva de Capacidade de 2021. Anunciado pelo Ministério de Minas e Energia por meio da Portaria Normativa MME nº 20/2021, é o 1º leilão para compra do produto potência, e está previsto para ser realizado em 21 de dezembro de 2021 com participação apenas de empreendimentos termelétricos. O Informe com mais detalhes sobre os projetos cadastrados pode ser acessado a partir da relação dos arquivos ao final da página do área do Leilão Reserva de Capacidade de 2021. (EPE – 14.09.2021)

<topo>

2 MME define garantias físicas de eólicas e solares para leilão A-5

A Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia publicou nesta terça-feira, 14 de setembro, as portarias 927/2021 e 928/2021, definindo a garantias físicas das usinas eólicas e solares que participarão do Leilão A-5. O leilão está marcado para o dia 30 de setembro. De acordo com a portaria, os valores referem-se aos Pontos de Medição Individual de cada uma das usinas. Os montantes terão validade a partir das suas respectivas datas de entrada em operação comercial. (CanalEnergia – 14.09.2021)

<topo>

 

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Região Sul opera com 25,2% de sua capacidade

Com todos os submercados apresentando redução em seus níveis de armazenamento, a região Sul apontou uma diminuição de 0,5 ponto percentual e está operando com 25,2% de sua capacidade, na última segunda-feira, 13 de setembro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia retida é de 5.014 MW mês e ENA aponta 3.448 MW med, valor que corresponde a 26% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 9,06% e 41,53%, respectivamente. A Região Norte apresentou redução de 0,5 p.p e trabalha com 66,1%. A energia armazenada marca 10.024 MW mês e ENA é de 1.901 MW med, equivalente a 84% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 84,19%. Já o submercado do Sudeste/Centro-Oeste recuou 0,3 p.p e opera com 18,6% do armazenamento. A energia armazenada mostra 37.830 MW mês e a ENA aparece com 11.604 MW med, o mesmo que 55% da MLT. Furnas admite 15,37% e a usina de São Simão marca 15,83%. A Região Nordeste diminuiu 0,3 p.p e trabalha com 45,8%. A energia armazenada indica 23.622 MW mês e a energia natural afluente computa 1.372 MW med, correspondendo a 47% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 44,48%. (CanalEnergia – 14.09.2021)

<topo>

2 ANA alerta para desafios da hidrologia em 2022

A gestão dos recursos hídricos em 2022, por conta da escassez de água desse ano e da imprevisibilidade das chuvas no ano que vem, foi salientada por diretores da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico na reunião realizada na última segunda-feira, 13 de setembro. Na reunião, o superintendente de Regulação de Usos de Recursos Hídricos da Agência, Patrick Thomas, fez uma apresentação sobre a atuação da agência durante a crise hídrica. O diretor Oscar Cordeiro Netto frisou que a atenção não deve ser dedicada apenas este ano. De acordo com ele, a questão hidroenergética é um dos desafios para os próximos anos, em que a demanda por água cresce, com uma maior variabilidade das chuvas e sem a construção recente de grandes reservatórios de acumulação. A diretora-presidente da ANA, Christianne Dias, lembrou que desde 2013 tem se observado secas em várias regiões, o que pede o acompanhamento mais frequentes das condições hídricas. Ela também pediu atenção para os reservatórios em 2022. ‘No ano que vem continua o desafio”, observa. Já o diretor Vitor Saback também salientou o comportamento da ANA este ano, considerado por ele como duro, de muito trabalho. “A demanda por água é contínua e crescente e as incertezas sobre a oferta existem. A ANA é chamada para atuar nesse momento para que ele não ocorra mais”, frisa. (CanalEnergia – 14.09.2021)

<topo>

3 CMO tem queda de 31% em três subsistemas

O ONS registrou uma queda de 31,16% no Custo Marginal de Operação para as regiões Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte, passando a custar R$ 868,30/MWh em comparação com os R$ 1.261,35/MWh da semana operativa anterior. Segundo o boletim do Programa Mensal de Operação Eletroenergética para a semana de 11/09 a 17/09, o CMO do subsistema Nordeste terá o mesmo valor das outras regiões, porém com redução de 10,37% em relação aos R$968,77/MWh da semana passada. O relatório ainda estima que os reservatórios do Norte devem terminar o mês com 63%, seguido do Nordeste com 40,3%, o Sul com 31% e o subsistema Sudeste/Centro-Oeste com 14,9%. (Brasil Energia – 13.09.2021)

<topo>

4 Obras do linhão de Roraima podem começar em 2022

A Aneel autorizou, na última sexta-feira (10/09), a celebração de um termo de compromisso de arbitragem com a Transnorte Energia para o reequilíbrio econômico-financeiro da concessão do linhão de Roraima. A medida colocará fim na disputa judicial que envolve a concessionária, a União Federal, o Ibama e a Funai. O processo contou com o aval do MME e da Advocacia Geral da União. O empreendimento, também conhecido como “Interligação Manaus-Boa Vista” foi leiloado em 2011 e nunca saiu do papel devido a um impasse com comunidades indígenas, por atravessar a terra Waimiri-Atroari. O ativo tem o objetivo de conectar o estado de Roraima ao SIN e deveria ter sido entregue em 2015. Em 2019, o empreendimento foi reconhecido como de interesse da política de defesa nacional e considerado como alternativa energética de cunho estratégico para atendimento ao país. Segundo a Aneel, a Transnorte Energia tem até 30 dias para assinar o termo de compromisso, com interveniência da União, da Funai e do Ibama, e o respectivo termo aditivo ao contrato de concessão do ativo. Além disso, a transmissora deverá iniciar as obras do linhão de Roraima imediatamente, após a emissão da licença ambiental de instalação. (Brasil Energia – 13.09.2021)

<topo>

5 Artigo de José Roberto Nogueira sobre os apagões e apagão do meio oeste de Santa Catarina

Em artigo publicado na Agência Canal Energia, José Roberto Nogueira, engenheiro eletricista na J Nogueira Engenharia, trata dos paralelos entre os apagões recentes ocorridos ao redor do país, principalmente no apagão do meio oeste de Santa Catarina. Segundo o autor, “recentemente escrevi sobre o Apagão do Amapá. Fiz um paralelo entre o blecaute que atingiu Florianópolis, em outubro de 2003, com o prolongado apagão que havia assolado o Amapá, em novembro de 2020 e a conclusão foi de que a causa raiz de ambos foi a mesma: SISTEMAS DE TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO FRÁGEIS. Entretanto, faltou incluir naquela comparação o apagão que atingiu o meio-oeste do estado de Santa Catarina, no final de maio e início de junho deste ano, deixando municípios sem energia por mais de 100 horas”. Ele conclui que “portanto, não há razão para a insistência com unidades trifásicas, que além de tudo dificultam o transporte na região norte e em especial no Amapá, como já dito. E assim, a solução robusta, que já deveria ter sido licitada em 2008, ficará para 2022, com conclusão, se tudo der certo, em 2025, 2026 ou 2027”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 15.09.2021)

<topo>

 

 

Mobilidade Elétrica

1 Ford: criação da divisão de VEs comerciais no Brasil

A Ford tem uma estratégia global cada vez mais voltada para a eletrificação e que não deixará de lado os veículos comerciais. Nesta semana, a marca anunciou a criação da nova Divisão de Veículos Comerciais no Brasil, que irá preparar a chegada da nova Ford Transit 2022 ao país. Sob o comando da Ford Pro, a organização global responsável pela coordenação e distribuição de serviços para esse segmento, a divisão local de veículos comerciais irá trazer a nova Ford Transit com motor a combustão e produção no Uruguai que se beneficiará de uma rede nacional com mais de 100 concessionários. "Estamos desenvolvendo uma organização 100% dedicada aos nossos veículos comerciais, focada em garantir maior produtividade para nossos clientes que tem necessidades muito específicas neste segmento", explicou Guillermo Lastra, Diretor de Veículos Comerciais da Ford América do Sul. Na ocasião, a Ford falou que tem planos para lançar uma 'Transit eletrificada' no Brasil, sem, no entanto, detalhar se este seria o modelo híbrido plug-in ou a recém-lançada variante totalmente elétrica. Pela primeira vez desde sua fundação em 1903, a Ford anuncia que planeja gastar mais em veículos eletrificados do que em modelos com motores de combustão interna, sendo que o primeiro ano desta nova orientação será 2023. (Inside EVs – 14.09.2021)

<topo>

2 BYD: nova plataforma elétrica promete 1.000 km de autonomia

A BYD lançou oficialmente sua nova plataforma dedicada a carros elétricos. Batizada de e-platform 3.0, a nova arquitetura de veículos elétricos 'puros', ou seja, projetados desde o zero para a eletrificação, promete grandes avanços em termos inteligência, eficiência, segurança e estética. Conforme explicado em um comunicado, a e-platform 3.0 visa promover o desempenho dos chamados veículos de nova energia (NEV) em segurança e autonomia em baixas temperaturas, bem como melhorar a experiência de direção inteligente. Uma das características fundamentais desta arquitetura é que ela abrangerá vários tamanhos de veículos e terá código aberto para facilitar à indústria promover o desenvolvimento de veículos elétricos inteligentes no mundo inteiro. O grande destaque da e-platform é a possibilidade de autonomia superior a 1.000 km aos carros montados sobre ela. Isso graças ao primeiro trem de força elétrico com módulo '8 em 1' do mundo. Também merece atenção a tecnologia de carregamento rápido que permite alcance de até 150 km após um carregamento de 5 minutos. (Inside EVs – 14.09.2021)

<topo>

3 Volkswagen está perto de criar suas próprias células de bateria

Depois de apresentar e detalhar a MEB-Small, sua nova plataforma para carros elétricos mais baratos, a Volkswagen anunciou mais um passo para se firmar como referência nesse segmento. A montadora alemã informou que investirá alto em novos laboratórios para, em pouco tempo, ter em linha de produção suas próprias células de bateria. O primeiro dos quatro laboratórios que serão construídos pela montadora foi inaugurado na segunda-feira (13/09) em Salzgitter, Alemanha. No futuro, cerca de 250 especialistas conduzirão pesquisas nas áreas de desenvolvimento, análise e teste de células no local. A Volkswagen traçou um planejamento para que a nova célula unificada saia pronta da linha de produção na Gigafactory em Salzgitter a partir de 2025. Em 2030, a ideia é operar seis fábricas de células na Europa, junto com parceiros, com capacidade de produção de 240 GWh. A ideia da montadora é, assim como a Toyota, reduzir os custos das baterias dos carros elétricos em aproximadamente 50%. De acordo com a Volkswagen, o chamado Centro de Competência em Salzgitter, responsável pelo teste de materiais de todo o grupo, tem 160 dos 500 funcionários totalmente focados no desenvolvimento das células para baterias elétricas. A intenção, em pouco tempo, é dobrar o quadro e alcançar 1000 colaboradores no total. Para isso, a marca investirá 70 milhões de euros nas quatro instalações. (CanalTech – 14.09.2021)

<topo>

4 BloombergNEF: preços das baterias apresentam risco de reversão da tendência de queda à medida que os metais sobem

Os veículos elétricos são geralmente mais caros do que os veículos a combustão hoje, principalmente devido as baterias que usam. Assim que os preços das baterias caírem, os VEs devem custar o mesmo, ou menos. Desse modo, rastrear os preços das baterias nos ajuda a entender quando atingiremos esses pontos de inflexão. Na última década, os preços caíram de quase US$ 1.200 por quilowatt-hora para apenas US$ 137/kWh em 2020. Se 2021 seguisse a tendência, os preços médios das embalagens neste ano deveriam ser de US$ 125 / kWh. Mas, nos últimos 12 meses, o preço dos principais metais usados nas baterias de íon-lítio subiu implacavelmente, pressionando os preços das baterias. Ao todo, cerca de 40% do custo de uma célula está vinculado a commodities que aumentaram no ano passado. Desse modo, há uma chance de que as quedas no preço da bateria parem por um longo período de tempo ou possam até aumentar por alguns anos. Se assim for, então os fabricantes de automóveis não serão capazes de ter a mesma margem em VEs que fazem em veículos a combustão, e isso pode levar a uma desaceleração nas vendas desses automóveis. Um cenário alternativo é que 2021 poderia ser um pontinho na história dos preços das baterias e os VEs ainda estarão no caminho certo para atingir a paridade com os veículos com motor de combustão interna dentro de três anos. Nos últimos anos, a exposição aos preços das commodities mudou dos fabricantes de celulares para os fabricantes de automóveis. Como resultado, as montadoras tiveram a capacidade de se proteger contra aumentos de preços de commodities e, em alguns casos, assinaram contratos de compra diretamente com as mineradoras. Isso pode significar que algumas empresas não sentirão efeitos tão graves dos aumentos de preços. Também há economia de custos proveniente de outras partes da bateria que podem minimizar o impacto do aumento dos preços das commodities. Por exemplo, o processo de fabricação está melhorando continuamente, reduzindo as taxas de refugo e paradas não planejadas. O mix de químicos de baterias no mercado também está em constante evolução, com os fabricantes sempre buscando substituir os materiais mais caros. Na última década, o caro cobalto substituiu o níquel de baixo custo; no futuro, o níquel poderia ser substituído por manganês ainda mais barato. (Bloomberg – 14.09.2021)

<topo>

5 Maioria dos consumidores querem carros elétricos como opção de compra

A maioria dos consumidores brasileiros gostaria que os veículos elétricos estivessem disponíveis no mercado, mostra a pesquisa SAE Mobilidade – Edição 2021, divulgada hoje (14). O estudo que ouviu consumidores e executivos da indústria automotiva foi feita pela consultoria KPMG com apoio da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Segundo a pesquisa, 89,7% dos consumidores queriam que os carros elétricos fossem uma opção para compra. Para o sócio-líder para indústria automotiva da KPMG, Ricardo Bacellar, há uma visão positiva consolidada no país sobre o uso dessa energia na mobilidade individual. Pelo lado dos executivos da indústria, o estudo mostra que a maior parte também considera que os veículos elétricos são uma boa possibilidade para o futuro próximo. Cerca de 30% dos executivos de empresas ligadas à cadeia automotiva consideram os veículos elétricos plenamente viáveis. Para 42,9%, é parcialmente viável. Já 20,3% dos altos funcionários das empresas do setor acreditam esses modelos são parcialmente ou completamente inviáveis. A inovação nas formas de comercialização dos veículos também é uma expectativa dos executivos do setor. Entre esse público, 89,7% consideram uma necessidade a construção de alternativas para a venda de automóveis pela internet. Na opinião de 78,6%, esse novo modelo deve ser gerido em parceria entre as montadoras e as concessionárias. Ainda na linha de abrir novas possibilidades de negócio, mais da metade dos consumidores (53,5%) disse que poderia se interessar pelos veículos por assinatura. Cerca de 30% dos consumidores disseram não conhecer esse tipo de oferta e 16,8% afirmaram não ter interesse. (D24am – 14.09.2021)

<topo>

 

 

Inovação

1 Reino Unido: são lançados novos projetos de submarinos e embarcações a hidrogênio verde

Um projeto que explora a possibilidade de lançar um submarino autônomo movido a hidrogênio verde entre a Escócia e a Irlanda do Norte foi eleito o vencedor da Competição de Demonstração Marítima Limpa do governo do Reino Unido. Liderados pela Oceanways Technologies, os submarinos modulares seriam capazes de realizar várias missões marítimas, mas o primeiro mercado-alvo será o transporte de carga com 0 kg de emissões de CO2 dentro do Reino Unido e entre seus parceiros comerciais. Indicado como um dos 55 vencedores da competição, o projeto pode ajudar a limpar os oceanos da poluição tóxica ao coletar microplásticos em sua rota piloto entre Glasgow e Belfast. Outro vencedor foi a start-up marítima limpa ACUA Ocean, que busca embarcações de superfície sem tampa e movidas a hidrogênio de ultra longa resistência. (H2 View – 15.09.2021)

<topo>

2 Itália: empresas se unem para desenvolver três usinas de hidrogênio verde

A Snam, uma empresa italiana de infraestrutura de energia, a Edison, uma empresa de eletricidade e gás natural, a Alboran, e, por fim, a Saipem, uma empresa de serviços de campos petrolíferos, se uniram e realizaram planos para o desenvolvimento de um projeto que tem como intuito construir de três usinas de hidrogênio na Itália. As três usinas contêm algumas características em comum: elas vão possuir eletrolisadores que serão alimentados por energia renovável e assim produzir o hidrogênio verde (H2V). Quando combinada a capacidade eletrolítica das 3 plantas de H2V, será somada uma capacidade de até 220 MW, que conseguirá produzir cerca de 300 milhões de metros cúbicos do combustível por ano. As empresas estão realizando este projeto com o intuito de desenvolver a infraestrutura do hidrogênio no país, elevando o percentual do produto na matriz energética. (Snam – 14.09.2021)

<topo>

3 Novo heliostato chega para revolucionar o mercado de energia solar térmica

A Acciona desenvolveu, em conjunto com a empresa de tecnologia espanhola Tewer , um novo heliostato com uma área de 146 m2, sob o nome de ATH146. Esta solução inovadora é resultado de um longo processo de design, fabricação e montagem, com o objetivo de otimizar seu desempenho e qualidade ótica, além de reduzir seu custo. O heliostato está sendo testado nas instalações do Ciemat na Plataforma Solar de Almería. Da Acciona explicam que “o objetivo deste projeto é estabelecer a necessária padronização da tecnologia solar térmica renovável, para que possa enfrentar os desafios construtivos que se avizinham”. (Energías Renovables - 14.09.2021)

<topo>

 

 

Energias Renováveis

1 Aneel libera 10,4 MW de eólica para operação

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para início da operação comercial, a partir de 14 de setembro, as unidades geradoras UG1 a UG3, de 3,465 MW cada, da EOL Toda Energia do Brasil, localizada no Município de Areia Branca, no estado do Rio Grande do Norte. Para operação em teste, a agência reguladora liberou a UG12, de 4,2 MW, da EOL Ventos de Santa Martina 01, localizada no Município de Caiçara do Rio do Vento, no estado do Rio Grande do Norte e as UG5 a UG8, de 1,793 MW cada, da UFV São Gonçalo 15, localizada no Município de São Gonçalo do Gurguéia, no estado do Piauí. As informações foram divulgadas no Diário Oficial da União desta terça-feira, 14 de setembro. Com isso, para teste foram liberadas UGs de eólica e UFV. (CanalEnergia – 14.09.2021)

<topo>

2 Gasoduto eólico flutuante atinge 54 GW

O gasoduto global do projeto eólico flutuante offshore está atualmente em mais de 54 GW se todos estiverem totalmente construídos, de acordo com pesquisa da RenewableUK. O pipeline inclui projetos desde um estágio inicial de desenvolvimento até aqueles que estão totalmente operacionais. Ao longo deste semestre é na Europa ( 30 de 0,9 GW), com o Reino Unido liderando o mundo em 8.8GW. A Irlanda tem 7,7 GW em desenvolvimento, a Suécia 6,2 GW e a Itália 3,7 GW . Noruega, Espanha e França também planejam implantar energia eólica flutuante em grande escala. (Renews - 15.09.2021)

<topo>

3 O maior parque eólico da Escócia, Moray East, já tem todas as suas turbinas instaladas

A Ocean Winds (OW), uma joint venture de 50% entre a EDP Renewables (EDPR) e a ENGIE para a energia eólica offshore, concluiu com sucesso a instalação da última das suas 100 turbinas no maior parque eólico offshore da Escócia - Moray East. O parque de capacidade de 950 MW fornecerá energia equivalente à consumida por quase um milhão de residências no Reino Unido. O projeto conta com 100 turbinas V164 com capacidade unitária de 9,5 MW. O parque começou a gerar energia quando as primeiras turbinas eólicas entraram em operação em junho passado e aumentou gradualmente a produção à medida que mais turbinas foram instaladas e comissionadas. A previsão é que as obras sejam concluídas antes do final do ano. (Energías Renovables - 15.09.2021)

<topo>

4 Espanha: entra em vigor amanhã decreto do Governo para baixar o preço da conta de luz

O Real Decreto-lei aprovada pelo governo, com o objetivo de baixar o preço da conta de luz, que entrará em vigor amanhã, 16 de setembro, após ser publicado esta quarta-feira (15/09) no Diário Oficial do Estado (DOE). A regra obrigará as empresas de eletricidade a devolverem parte dos benefícios extraordinários que obtêm com o repasse dos custos do gás, os quais não são suportados nas centrais de produção de eletricidade, valor que o Executivo estima em 2.600 milhões de euros. A redução dos chamados "lucros caídos do pescoço" não será permanente, mas só se estenderá até março de 2022, quando o governo espera a conclusão da atual "alta" do preço do gás. Assim, o Executivo frisa que é uma medida temporária e extraordinária para amortecer uma situação "excepcional e inédita". No entanto, informa a Europa Press, o texto limita o efeito que esta medida terá nos comerciantes, uma vez que só vão ter em conta os lucros superiores a 20 euros / MWh - que é o preço médio do gás nos últimos anos - e apenas 90% dos extraordinários a renda será deduzida. Durante esses seis meses, o sistema calculará o valor que o resto das energias mais baratas assumem da energia mais cara, ou seja, do gás. Outras medidas importantes incluídas neste decreto são a redução para 0,5% do Imposto Especial sobre Energia Elétrica (atualmente em 5,1%), que é o mínimo permitido pela regulamentação comunitária e a limitação da tarifa regulada de gás natural. Além disso, os cortes por falta de pagamento são proibidos em alguns casos. Assim, o Governo calcula que este plano de choque vai permitir uma redução num intervalo que vai de 47,2% (para as famílias) a 24,5% (para a indústria) da parte regulamentada das faturas, percentual a que então se somam a menor carga tributária para os três impostos modificados é adicionado. (Energías Renovables - 15.09.2021)

<topo>

 

 

Gás e Termelétricas

1 GNA I, no Porto do Açu, será inaugurada no próximo dia 15 e adicionará 1,3 GW ao SIN

O SIN vai ganhar um reforço com a inauguração da termelétrica GNA I, no Porto do Açu, no município de São João da Barra, no Rio de Janeiro, no próximo dia 15 de setembro, ao adicionar 1,3 gigawatts, de acordo com o diretor-geral do ONS, Luiz Ciocchi. Outro reforço aguardado pelo operador, a termelétrica Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, adquirida este ano pela Âmbar Energia, do grupo J&F, com 640 MW, ainda não possui data de funcionamento prevista, "mas está evoluindo bem", segundo Ciocchi. A termelétrica GNA I é composta por três turbinas a gás e uma turbina a vapor que, juntas, serão responsáveis por gerar 1,3 GW em ciclo combinado, o que contribui para o aumento da eficiência na geração de energia. A energia gerada será conectada ao SIN por meio de uma linha de transmissão de 345 quilovolt (kV) de, aproximadamente, 52 quilômetros de extensão, na subestação de Campos dos Goytacazes. (Broadcast Energia – 13.09.2021)

<topo>

2 Celesc não exercerá direito na SC Gás

A Celesc informou em comunicado que não exercerá seu direito de preferência na venda entre a Petrobras e a Compass Gás e Energia na Gaspetro que tem participação na SC Gás. A estatal catarinense afirmou que a decisão foi tomada após proceder uma minuciosa análise sobre essa questão, prevista em acordo de acionistas. Em nota a Celesc aponta que a decisão considerou, entre outros pontos, questões jurídicas e econômico-financeiras, plano diretor(direcionamento estratégico) e condições da referida oferta. (CanalEnergia – 14.09.2021)

<topo>

3 Câmara debate com a Petrobras situação da operação das termelétricas e o preço dos combustíveis

O Plenário da Câmara dos Deputados transforma-se em comissão geral nesta terça-feira (14), às 9 horas, com a presença do presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, para debater a situação da operação das termelétricas, o preço dos combustíveis e outros assuntos relacionados à empresa. O requerimento para a realização do debate foi apresentado pelo deputado Danilo Forte (PSDB-CE) e assinado por líderes e deputados de diversos partidos. O parlamentar destaca que o Brasil vive atualmente uma grave crise hídrica, exatamente vinte anos após enfrentar um drástico racionamento de energia. "A crise desencadeada pela escassez de chuvas nas regiões onde estão localizados os reservatórios de hidrelétricas no começo do ano se agrava mais ainda com os atrasos em investimentos de geração e de transmissão", afirma. Danilo forte destaca que o Brasil faz, nesse contexto, uso recorde de termelétricas movidas a gás e carvão mineral, fontes campeãs em poluição atmosférica. "Essa situação configura-se claramente um retrocesso", acrescenta. A lista de debatedores ainda não foi divulgada. (Agência Câmara – 13.09.2021)

<topo>

4 CVU da UTE Goiânia II passa para R$ 1.423,47

Com base na determinação da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética, a diretoria da Aneel decidiu por recompor o CVU da UTE Goiânia II passou para R$ 1.423,47/MWh até 31 de dezembro de 2021. O incremento do CVU em relação ao despacho será pago via encargo para a cobertura dos serviços do sistema por razões de segurança energética. (CanalEnergia – 14.09.2021)

<topo>

 

 

Economia Brasileira

1 Brasil tem 3º pior crescimento entre países do G20 no 2º trimestre

A economia brasileira teve o terceiro menor desempenho entre os países que formam o G20 no segundo trimestre de 2021, conforme levantamento da OCDE, divulgado nesta quarta-feira. O PIB das economias do G20 cresceu 0,4% no segundo trimestre, recuperando-se da redução de 0,9% nos três meses anteriores. Entre abril e junho, o PIB sofreu contração em três países do grupo que reúne as maiores economias do mundo: na Índia, com queda de 10,2% após expansão de 2,3% no primeiro trimestre; no Canadá, com recuo de 0,3% após aumento de 1,4%; e, no Brasil, com baixa de 0,1%, ante alta de 1,2% entre janeiro e março. O crescimento desacelerou na Turquia, para 0,9%, ante 2,2% no primeiro trimestre; na Coreia do Sul, para 0,8%, comparado a 1,7%; e na Austrália, para 0,7%, comparado a 1,9% no trimestre anterior. O melhor desempenho entre abril e junho foi do Reino Unido, com 4,8%, depois de contração de 1,6% entre janeiro e março. (Valor Econômico – 15.09.2021)

<topo>

2 Após quarta alta seguida, serviços devem seguir o ano em ritmo moderado

O setor de serviços cresceu em 1,1% em julho, sobre junho, na quarta expansão mensal consecutiva, informou ontem o IBGE. O setor está no maior nível desde março de 2016. Mas depois dessa recuperação considerada forte por economistas, dentro do esperado, o setor deve anotar crescimento mais moderado daqui para frente. Os serviços às famílias, os mais afetados pela pandemia, têm tido bom desempenho, mas uma recuperação da queda de 35,6% de 2020 só deve ocorrer em 2022. O economista da LCA Consultores Lucas Rocca comenta que “vemos um crescimento consistente desde abril, um aumento de 10,7% no acumulado em 2021 e uma taxa de quase 3% em 12 meses.” Embora na comparação com junho, apenas serviços prestados às famílias (3,8%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (0,6%) tenham crescido, em relação ao mesmo período do ano passado e nos acumulados do ano e em 12 meses, todos subiram, incluindo serviços de informação e comunicação, transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio e os outros serviços. (Valor Econômico – 15.09.2021)

<topo>

3 Previsões pioram e indicam avanço do PIB inferior a 1% em 2022

Uma nova rodada de revisões indica que o crescimento do PIB de 2022 pode ficar abaixo de 1%. Ontem, o Itaú Unibanco cortou a projeção para o ano de 1,5% para 0,5%, e a MB Associados, de 1,4% para 0,4%. Na segunda-feira, o J.P. Morgan havia reduzido a estimativa de 1,5% para 0,9% e, no início do mês, o Banco Fator já tinha estimado avanço de 0,5% para o ano que vem, projeção que está mantida, por ora. Outras instituições cortaram as projeções, mas ainda esperam pouco mais de 1% de expansão da atividade. Os riscos, contudo, são de baixa. São os casos da XP, que reduziu a previsão de 1,7% para 1,3%, da MCM Consultores, de 2,1% para 1,4%, e da A.C. Pastore, consultoria do ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore, que prevê alta de 1,2%. Essas expectativas estão bem abaixo da mediana do mercado. No boletim Focus, do BC, de segunda-feira, a mediana é de crescimento de 1,7% para 2022. (Valor Econômico – 15.09.2021)

<topo>

4 BC: atividade econômica no Brasil sobe 0,6% em julho

O IBC-Br subiu 0,6% em julho, na comparação dessazonalizada com junho, conforme divulgado nesta quarta-feira (15) pela autoridade monetária. Em junho, o indicador teve alta de 0,92% (dado revisado de alta de 1,14%). O resultado de julho veio acima da mediana das estimativas colhidas pelo Valor Data, de alta de 0,3%. As estimativas iam de queda de 0,3% a alta de 0,8%. Em relação a julho do ano passado, por sua vez, houve alta de 5,53%. Já no acumulado de 12 meses até julho o IBC-Br subiu 3,26%. Devido às constantes revisões, o indicador acumulado em 12 meses é mais estável do que a medição mensal. Por sua vez, no acumulado do ano até julho, na comparação com o mesmo período de 2020, o índice subiu 6,80%. Por fim, na média móvel trimestral, usada para captar tendências, o IBC-Br teve alta de 0,31% em relação aos três meses encerrados em junho. (Valor Econômico – 15.09.2021)

<topo>

5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 14 sendo negociado a R$ 5,2578 com variação de -0,37% em relação ao início do dia. Hoje (15), começou sendo negociado a R$ 5,2409, com variação de -0,32% em relação ao fechamento do dia útil anterior. Às 11h00 de hoje, estava sendo negociado pelo valor de R$ 5,2554, variando +0,28% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 10.09.2021 e 13.09.2021)

<topo>

 

 

Biblioteca Virtual

1 NOGUEIRA, José Roberto. “Os apagões e apagão do meio oeste de Santa Catarina”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, Bruno Gonçalves, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Monique Coimbra e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ