l
IFE: nº 5.112 - 28 de setembro de 2020
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Aberta tomada de subsídios sobre Sistemas de Armazenamento
2 Secretaria paulista e ABGD fecham parceria
Empresas
1
Energisa aprova emissão de debêntures
2 Copel investe R$ 38 mi na SE Guaíra
3 Equatorial avalia participar de leilão para compra da CEB e CEEE
4 Compra pela AES Tietê da Santa Tereza é aprovada pelo Cade
5 Cemig: fundo do Banco Clássico aumentou participação na companhia
6 MP 998 reduz índice de reajuste da Amazonas Energia em 5,3%
7 Equatorial PA aplica R$ 178 mi na rede de seis municípios
8 P&D da Cemig prevê reativação econômica para realocados
9 Light elege novo conselheiro
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
ONS: Demanda por energia elétrica em outubro deve voltar a níveis de 2019
2 PLD para a primeira semana de outubro
3 Setor químico aumenta consumo de energia em agosto
4 Previsão de chuvas em reservatórios
5 Níveis de reservatórios pelo Brasil
Mobilidade Elétrica
1
Volkswagen e Uber lançam projeto piloto em Berlim
2 Volkswagen: 1,5 milhão de carros elétricos em 2025
3 Tesla quer aumentar vida útil de baterias
4 Tesla: será necessário um salto na produção de baterias
5 Mitsubishi: Eclipse Cross reestilizado pode ganhar versão híbrida
6 BMW investe em ampliação de fábricas de baterias
7 Volvo Penta: caminhões de bombeiros elétricos para Berlim, Amsterdã e Dubai para iniciar testes
Meio
Ambiente
1
Editorial do O Estado de São Paulo sobre o mercado de carbono
2 Relatório indica que gigantes do petróleo ainda investem em fontes poluentes
Energias Renováveis
1
Artigo sobre iniciativas de empresas de adesão às fontes renováveis
2 Atlas tem aval do Cade para compra de projetos solares em MG e SP
3 Atlas Casablanca negocia projetos solares em MG
4 Aldo Solar prevê faturamento de R$ 2 bi em 2020
5 Jinko Solar e Horus se unem para explorar mercado fotovoltaico
6 Alsol inaugura a quarta usina de energia solar em Minas Gerais apenas este ano
7 Importação de inversores cresceu 128% até julho, diz Greener
8 AES Tietê autorizada a adquirir potencial eólico de 420 MW no CE
9 Chesf certifica eólicas para comercializar I-RECs
Gás e
Termelétricas
1 Artigo de Jerson Kelman (UFRJ) sobre comercialização de gás natural
2 Petrobras estuda adiar de novo produção em reservas de Sergipe
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Média mensal de 148 adesões ao ACL em 2020
2 Mercado livre cresce e muda as estruturas de financiamento
Economia Brasileira
1 Estados vivem impulso do ICMS com auxílio e abertura da economia
2 Confiança na Indústria atinge maior nível desde janeiro de 2013, aponta FGV
3 Encargos sobre salários no Brasil são quase o dobro da OCDE, aponta CNI
4 Morgan Stanley revisa PIB do Brasil e prevê queda de 4,5% em 2020
5 Governo economiza R$ 1 bi com servidores em home office, diz Ministério da Economia
6 Artigo de Luiz Eduardo Assis (PUC e FGV – SP) sobre os problemas com a economia brasileira
7 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual
1 EDITORIAL (O Estado de São Paulo). “O mercado de carbono”.
2 KELMAN, Jerson. “Constituição e monopólio natural”.
3 VERDI, Bruna; LOPES, Christiano Dias. “Corrida das renováveis: adesão das empresas a um modelo mais sustentável”.
4 ASSIS, Luiz Eduardo. “Noites Brancas”.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Aberta tomada de subsídios sobre Sistemas de Armazenamento
A Tomada de Subsídios n° 11/2020 sobre Sistemas de Armazenamento está aberta para receber contribuições dos interessados entre 22/9 e 22/12. O material para consulta encontra-se disponível no site da ANEEL. O período atual de transição energética, com destaque para a participação cada vez mais relevante das energias renováveis, sobretudo energia solar e eólica, revela uma tendência de aumento do grau de sofisticação das redes elétricas, as quais se tornarão cada vez mais autônomas e inteligentes. Há também a evolução do papel do consumidor, cada vez mais ativo nesse processo. Como a segurança do abastecimento é questão fundamental, os governos, reguladores e operadores têm respondido com uma série de medidas aos desafios impostos pela transição energética. Dentre as diversas medidas que vêm sendo adotadas pelos países para adequar suas regulações está a inserção dos recursos de armazenamento, tema da presente tomada de subsídios. (Aneel – 25.09.2020)
<topo>
2 Secretaria paulista e ABGD fecham parceria
A Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (Sima) assinou um Protocolo de Intenções com a Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) com o objetivo de implementar programas, projetos e atividades de interesse em comum com a atividade de Geração Distribuída no estado de São Paulo. O termo assinado na última quinta-feira, 24 de setembro, prevê a contribuição mútua em relatórios técnicos, participação em fóruns setoriais e promoção de workshops, além de ações estruturantes para melhorar a gestão energética, com material didático e ferramentas computacionais para estudos. (Agência CanalEnergia – 25.09.2020)
<topo>
Empresas
1 Energisa aprova emissão de debêntures
O conselho de administração da Energisa aprovou em reunião na quinta-feira (24/9) a 14ª emissão de debêntures, em duas séries (vencimentos de sete ou dez anos), no montante de até R$ 480 milhões, sendo 480 mil títulos ao valor unitário de R$ 1 mil. As debêntures possuem o incentivo previsto legalmente para projetos de investimentos, com amparo na Lei 12.431/11. De acordo com a ata de assembleia publicada na CVM, a totalidade dos recursos captados serão destinados ao pagamento de investimentos anuais correspondentes às obras classificadas como expansão, renovação ou melhoria da infraestrutura de distribuição de energia elétrica, constantes das últimas versões dos planos apresentados à Aneel em 2019 para cada uma das controladas. (Brasil Energia - 25.09.2020)
<topo>
2 Copel investe R$ 38 mi na SE Guaíra
A Copel vai investir R$ 38 milhões na ampliação de subestação de energia localizada em Guaíra (PR). Está prevista a instalação de um novo transformador e a substituição de um dos equipamentos antigos por outro de maior potência. A intervenção vai dobrar a capacidade de transformação da unidade, que passará de 300 para 600 MVA, beneficiando a segurança energética das regiões oeste, noroeste e norte do Paraná. O investimento foi autorizado pela Aneel em resolução publicada na quinta-feira (24/9) e a obra deve ser concluída até setembro de 2024. A nova subestação vai integrar um novo tronco de transmissão previsto pela EPE com linhas em circuito duplo operando em extra alta tensão (525 mil volts) para conectar as subestações Foz do Iguaçu, Guaíra, Sarandi e Londrina. (Brasil Energia - 25.09.2020)
<topo>
3 Equatorial avalia participar de leilão para compra da CEB e CEEE
A Equatorial Energia estuda potenciais operações para compra de ativos, incluindo a Companhia Energética de Brasília (CEB) e a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), no entanto, diz que faz avaliações iniciais sobre participar dos leilões envolvendo as empresas. A empresa diz que não há qualquer definição a respeito da participação ou não da Equatorial em tais leilões, nem qualquer definição sobre os termos e condições de possíveis operações envolvendo a aquisição da CEB ou da CEEE. (Valor Econômico – 28.09.2020)
<topo>
4 Compra pela AES Tietê da Santa Tereza é aprovada pelo Cade
Um negócio no qual a empresa AES Tietê compra a totalidade das ações da Santa Tereza foi aprovado pela Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A Santa Tereza tem sede no Ceará no setor de geração de energia elétrica, no qual participa naquele Estado e também Piauí, Pernambuco, Paraíba e Bahia. Segundo as empresas, a operação faz parte da estratégia da AES de crescimento com ênfase no mercado de geração de energia por meio de medidas envolvendo a matriz eólica. (Valor Econômico – 25.09.2020)
<topo>
5 Cemig: fundo do Banco Clássico aumentou participação na companhia
A elétrica estatal mineira Cemig informou que o Banco Clássico aumentou a participação na companhia com a aquisição recente de ações por meio de seu fundo exclusivo FIA Dinâmica Energia. Com o negócio, efetivado em 23 de setembro e que envolveu cerca de 60 milhões de reais, o fundo de investimento em ações passou a deter 8,79% do capital total da Cemig, ou 16,07% dos papéis ordinários e 5,14% do preferenciais, disse a Cemig em comunicado nesta sexta-feira. (Reuters – 25.09.2020)
<topo>
6 MP 998 reduz índice de reajuste da Amazonas Energia em 5,3%
A Medida Provisória 998, publicada pelo MME em 2 de setembro, provocou redução de 5,3 pontos porcentuais no índice resultante da revisão tarifária extraordinária da Amazonas Energia, que passou de 8,90% para 4,10% em média para todos os consumidores da companhia. O efeito médio por classe de consumidor também caiu de 8,50% para 3,21% na baixa tensão e de 8,32% para 2,80% na alta tensão. Os valores são preliminares e estão em consulta pública na página da Aneel. A 998 incluiu medidas para reduzir as tarifas dos consumidores das distribuidoras privatizadas, especialmente as da Região Norte. O empréstimo emergencial da Conta Covid também contribuiu para amortecer o impacto tarifário da revisão em 10,6%. (Agência CanalEnergia – 25.09.2020)
<topo>
7 Equatorial PA aplica R$ 178 mi na rede de seis municípios
A Equatorial Pará tem investido R$ 178 milhões para avançar com o projeto de modernização da rede elétrica de cinco bairros em Belém e nos municípios de Marituba, Abaetetuba, Barcarena, Breves e Igarapé-Miri, com benefícios a 115 mil consumidores. Os trabalhos iniciaram em janeiro desse ano e a previsão de conclusão é dezembro de 2021. De acordo com o gerente de Serviços Técnicos e Comerciais, Ricardo Maciel, a iniciativa prevê a troca do atual parque medidor para o sistema de medição centralizada (SMC), que propicia leitura e operações de corte e religamento automatizadas. Assim, a concessionária espera ter maior confiabilidade e rapidez nos serviços prestados, possibilitando ao cliente acompanhar seu consumo por meio do display do dispositivo. (Agência CanalEnergia – 25.09.2020)
<topo>
8 P&D da Cemig prevê reativação econômica para realocados
A Cemig está avançando com o projeto de Pesquisa & Desenvolvimento que visa compreender as práticas mais assertivas relacionadas ao processo de reassentamento de aproximadamente 1.200 famílias afetadas pela implantação da UHE Irapé (MG, 360 MW) na região do Vale do Jequitinhonha. A iniciativa tem como produto final a elaboração de um Manual de Reativação Econômica para propriedades rurais realocadas por usinas de energia, com expectativa de conclusão em 2022. Com um custo total de mais de R$ 3,3 milhões, o projeto GT0622 – Desenvolvendo Pessoas e Ferramentas Sociais, iniciado em 2018, acontece em parceria com a organização da sociedade civil Cooperação para o Desenvolvimento e Morada Humana (CDM), sendo estruturado em diferentes eixos de pesquisa. Além da produção do manual, a companhia afirmou que alguns resultados já foram identificados, como artigos científicos e a divulgação do tema em congressos. (Agência CanalEnergia – 25.09.2020)
<topo>
9 Light elege novo conselheiro
O conselho de administração (CA) da Light elegeu na quinta-feira (24/9) Reynaldo Passanezi Filho, diretor-presidente da Cemig, como seu novo membro. A indicação deverá ainda ser ratificada em assembleia geral, de acordo com o comunicado ao mercado. Na mesma publicação, a companhia também informa que a eleição de Firmino Ferreira Sampaio Neto a uma vaga remanescente no conselho poderá acontecer na assembleia geral extraordinária prevista para a próxima segunda-feira (28/9). O executivo renunciou no começo de setembro ao cargo no conselho da Equatorial. (Brasil Energia - 25.09.2020)
<topo>
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Demanda por energia elétrica em outubro deve voltar a níveis de 2019
A demanda por eletricidade no Brasil deve ter em outubro níveis muito próximos aos registrados no mesmo mês do ano passado, em recuperação para patamares vistos antes da pandemia de coronavírus, projetou nesta sexta-feira o ONS. O órgão estimou que a carga de energia do sistema interligado do país deve alcançar 69.537 megawatts médios no próximo mês, com avanço de 0,1% na comparação ano a ano, influenciada por significativa expansão de 7,2% na região Norte. O Sul também teria alta, de 0,2%, enquanto o Sudeste, principal centro de consumo, veria uma retração de 0,6% em comparação com agosto passado. O pior desempenho é esperado no Nordeste, com recuo de 1,4% frente ao mesmo mês de 2019, segundo boletim do ONS. (Reuters – 25.09.2020)
<topo>
2 PLD para a primeira semana de outubro
O PLD para o período de 26 de setembro a 2 de outubro aumentou 64% nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte, saindo de R$ 105,54/MWh e indo para R$ 172,67/MWh. Para o Nordeste o preço subiu 133% saindo de R$ 68,71/MWh e sendo fixado em R$ 160,33/MWh. Os dados foram informados pela CCEE nesta sexta-feira, 25 de setembro. Segundo a CCEE, o principal fator responsável pelo aumento do PLD foi a realização pessimista de afluências do mês de setembro para o SIN, associado a previsão de manutenção deste cenário também para o mês de outubro. O fator de ajuste do Mecanismo de Realocação da Energia (MRE) estimado para setembro de 2020 é de 65,8% e a previsão para outubro é de 68,1%. O Encargo de Serviços do Sistema (ESS) para setembro de 2020 tem previsão de R$ 39,9 milhões, sendo R$ 26,5 milhões devido a restrições operativas e R$ 13,4 milhões a unit commitment. Para outubro de 2020, a previsão é de R$ 15,2 milhões devido apenas a restrições operativas. (Agência CanalEnergia – 25.09.2020)
<topo>
3 Setor químico aumenta consumo de energia em agosto
Na contramão da crise ocasionada pela pandemia, o setor químico fechou agosto com crescimento de 3,8% no consumo de energia em relação ao mesmo período do ano passado. É o que aponta o Índice Comerc, que inclui também o segmento de embalagens com alta de 0,8% na mesma base de comparação. O resultado, continua, é explicado pelas medidas de isolamento social, que fizeram o comércio online e a alimentação por delivery crescerem exponencialmente, aumentando a demanda pelo item. Na avaliação da Comerc Energia, o consumo por esses ramos de atividade deve se intensificar ainda mais até o fim do ano. (Agência CanalEnergia – 25.09.2020)
<topo>
4 Previsão de chuvas em reservatórios
O ONS projetou que chuvas na região das hidrelétricas, principal fonte de geração do Brasil, deverão ter um outubro significativamente abaixo da média de longo prazo para o período. No Sudeste, que concentra os maiores reservatórios, as precipitações estão estimadas em 68% da média, enquanto no Nordeste, o segundo em volume de represas, elas chegariam a 58% da média. No Sul, que enfrentou longa seca recente, a previsão é de chuvas em 61% da média em outubro. Com isso, o nível de armazenamento nas hidrelétricas do Sudeste deve encerrar outubro em cerca de 28%, contra 34,7% atualmente, enquanto no Nordeste o volume nos reservatórios deve cair para 49,8%, de 67,8% atuais. (Reuters – 25.09.2020)
<topo>
5 Níveis de reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios hidrelétricos das usinas conectadas ao SIN chegam a essa sexta-feira com queda nos níveis em todas regiões do país. A partir da base de dados do ONS da última quinta-feira, 24 de setembro, em relação ao dia anterior foi verificado no Nordeste recuo de 0,4% para 68,2% da capacidade, a energia contida e ENA indicam 35.204MW mês e 67% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho trabalhava a 68,74%. No Sudeste/Centro-Oeste o volume diminuiu 0,3% para 35,1% A ENA armazenável registrou 61% e a armazenada aferiu 71.430 MW mês. As UHEs Furnas e Nova Ponte registravam 40,73% e 34,41%. No Sul a vazão caiu 1%, ficando em 45,9%. A energia armazenada indicava 9.141 MW e a armazenável desceu para 43% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionavam com 66,92% e 29,10%. Já no Norte do país o armazenamento hidrelétrico variou 0,5% e o submercado trabalha com 53,8%. A ENA estava em 73% da MLT e a armazenada admitia 8.152 MW. A usina de Tucuruí produzia energia com 57,46% de seu volume. (Agência CanalEnergia – 25.09.2020)
<topo>
Mobilidade Elétrica
1 Volkswagen e Uber lançam projeto piloto em Berlim
A Volkswagen e a Uber lançaram um projeto piloto para a utilização de veículos elétricos no serviço de sinalização sustentável “Uber Green”. O objetivo do projeto-piloto é usar uma série de veículos e-Golf. A Volkswagen já está usando o e-Golf com sucesso em seu próprio serviço de compartilhamento de carros We Share desde 2018. Em setembro, o Uber anunciou que pretende evoluir para uma plataforma de mobilidade com emissão zero até 2040. (Green Car Congress – 26.08.2020)
<topo>
2 Volkswagen: 1,5 milhão de carros elétricos em 2025
Como parte de sua e-ofensiva, a marca Volkswagen planeja oferecer carros elétricos em todos os principais segmentos de veículos até 2022. A marca pretende se tornar a líder mundial do mercado de e-mobilidade nos próximos anos e está investindo € 33 bilhões em todo o grupo, dos quais 11 bilhões de euros serão investidos somente pela marca Volkswagen, que espera produzir 1,5 milhão de carros elétricos em 2025. (Green Car Congress – 26.08.2020)
<topo>
3 Tesla quer aumentar vida útil de baterias
A Tesla pôs o foco em um objetivo diferente: construir baterias que não apenas superem a autonomia das rivais, mas que durem muito mais que a vida útil dos veículos. Os VEs constituem uma pequena fatia do mercado geral de automóveis e, para se expandir, a Tesla precisará reinar suprema não apenas na fabricação de veículos, mas também em sua força vital: as baterias. Gene Munster, investidor e sócio-gerente da Loup Venture afirma que hoje os VEs representam cerca de 3% dos carros vendidos globalmente. Para ele, a Tesla tem a oportunidade de transformar sua atual participação de 80% desse mercado nos Estados Unidos, mais cerca de 20% na Europa e na Ásia, em um grande negócio nos próximos anos. Mas, para ter sucesso, a empresa precisa acelerar sua produção de baterias. (O Estado de São Paulo – 25.09.2020)
<topo>
4 Tesla: será necessário um salto na produção de baterias
Elon Musk, CEO da Tesla, disse que nenhum desenvolvimento revelado na terça-feira pela empresa alcançará um alto volume de produção até 2022. Mas ele também deu a entender que será necessário um grande salto na produção de baterias para alimentar os veículos que a empresa anunciou, como o Semi, a Cybertruck e o Roadster. A Tesla precisaria avançar muito em sua tecnologia de baterias para possibilitar algumas dessas ofertas, uma vez que anunciou uma autonomia de mais de 800 quilômetros para uma variante de sua picape Cybertruck. Uma autonomia dessas seria suficiente para dirigir de Washington, D.C. à cidade de Nova York e voltar. (O Estado de São Paulo – 25.09.2020)
<topo>
5 Mitsubishi: Eclipse Cross reestilizado pode ganhar versão híbrida
Prestes a completar três anos de vida, o Mitsubishi Eclipse Cross vai ganhar uma reestilização. A novidade que pode surgir é um inédito sistema híbrido do tipo plug-in que combina o 1.5 turbo a outro motor elétrico. Mas por enquanto a montadora não deu detalhes. O novo Eclipse Cross deve estrear já em outubro no Japão. (O Estado de São Paulo – 26.09.2020)
<topo>
6 BMW investe em ampliação de fábricas de baterias
Para atender à crescente demanda por carros elétricos na Europa, embalada pela legislação de redução de emissões de CO2 e incentivos governamentais, o Grupo BMW está investindo na ampliação de suas instalações destinadas não só dos à produção dos veículos eletrificados, mas também do principal e mais caro componente desses modelos: as baterias. A empresa anunciou que a fábrica de Leipzig, no território da antiga Alemanha Oriental, que em 2013 foi a primeira planta a produzir um carro elétrico da marca, o i3, a partir de 2021 também vai montar módulos de baterias de alta tensão, que de lá serão distribuídos a outras unidades da fabricante. O Grupo BMW informa que até 2022 irá investir € 100 milhões na unidade para se preparar para o aumento constante das vendas de veículos eletrificados. (Automotive Business – 25.09.2020)
<topo>
7 Volvo Penta: caminhões de bombeiros elétricos para Berlim, Amsterdã e Dubai para iniciar testes
A Volvo Penta desenvolveu uma versão elétrica para o caminhão de bombeiros pioneiro do fabricante líder de veículos para bombeiros, Rosenbauer, denominado Revolutionary Technology (RT). O caminhão foi lançado oficialmente em um evento na Áustria. Os RTs agora serão enviados aos corpos de bombeiros em Berlim, Amsterdã e Dubai para iniciar os testes de clientes reais. Com uma capacidade de carga total de 150 kW, apenas um quarto de hora é suficiente para aumentar o nível de carga de ambas as baterias de alta tensão (100 kWh) de 50% para 80%. (Green Car Congress – 25.09.2020)
<topo>
Meio
Ambiente
1 Editorial do O Estado de São Paulo sobre o mercado de carbono
Em Editorial publicado pelo Jornal O Estado de São Paulo, fala sobre as mudanças do mercado de carbono. O jornal afirma que “Os objetivos climáticos estabelecidos pela comunidade global impõem mudanças estruturais e comportamentais complexas. Não há uma única solução nem soluções simples. Mas há as decisivas. A Captura, Utilização e Estocagem de Carbono (CCUS, na sigla em inglês) é o único grupo de tecnologias que contribuem tanto para reduzir a emissão como para remover o CO2 a fim de equilibrar as emissões inevitáveis.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 28.09.2020)
<topo>
2 Relatório indica que gigantes do petróleo ainda investem em fontes poluentes
Instituto de pesquisa dos Estados Unidos especializado na indústria de petróleo, o Oil Change International (OIC) divulgou neste mês um relatório sobre o efetivo compromisso das grandes empresas de petróleo americanas (Chevron e ExxonMobil) e europeias (British Petroleum, Equinor, Repson, Shell, Eni e Total) com os efeitos das mudanças climáticas. A constatação é que, nestas companhias, a produção de petróleo – e, portanto, a emissão de carbono na atmosfera – tende a crescer até 2030. No Brasil, a Petrobrás segue o mesmo caminho. O coração do negócio da companhia (que não foi incluída no relatório) continua a ser o petróleo do pré-sal. “Quase todas as grandes empresas de petróleo e gás vão contribuir ainda mais com a crise climática até 2030. Nenhuma delas liberou um compromisso ou plano de sustentabilidade que atenda aos critérios mínimos de alinhamento com o Acordo de Paris. (O Estado de São Paulo - 26.09.2020)
<topo>
Energias Renováveis
1 Artigo sobre iniciativas de empresas de adesão às fontes renováveis
Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Bruna Verdi e Christiano Dias Lopes, respectivamente sócia e associado da área de energia do Melcheds – Mello e Rached Advogados, falam sobre diversas iniciativas nacionais e internacionais de adesão às fontes renováveis, por empresas e instituições. Eles citam algumas grandes companhias que recentemente aderiram às metas de utilizar somente energia renovável em suas operações, como o Itaú, Vivo, Ipiranga, entre outras. Eles concluem que “merece destaque o RE100, compromisso público firmado por mais de 260 empresas globais para alcançar a meta de 100% de energia elétrica renovável”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 28.09.2020)
<topo>
2 Atlas tem aval do Cade para compra de projetos solares em MG e SP
Uma empresa do grupo Atlas, controlado pelo fundo de private equity Actis, recebeu autorização do órgão brasileiro de defesa da concorrência para a aquisição de projetos solares pré-operacionais em Minas Gerais e São Paulo. A transação, que envolve a Atlas Casablanca Comercializadora de Energia e a desenvolvedora de projetos Powertis, com sede na Espanha, foi aprovada sem restrições pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), de acordo com despacho no Diário Oficial da União da última sexta-feira. As empresas assinaram memorando de entendimento que prevê a compra pela Atlas da totalidade do capital social de sociedades controladas pela Powertis responsáveis pela implementação de usinas fotovoltaicas com previsão de início das operações em fevereiro de 2022 e janeiro de 2023. (Reuters – 25.09.2020)
<topo>
3 Atlas Casablanca negocia projetos solares em MG
O Cade aprovou na sexta-feira (25/9) transação entre a Atlas Casablanca e Powertis, empresa com sede na Espanha, controlada pela Soltec Power Holdings, especializada na fabricac¸a~o e execuc¸a~o de projetos de energia solar. A operação prevê a compra pela Atlas de sociedades detidas pela Powertis em Minas Gerais, envolvendo a aquisição de conjunto de usinas fotovoltaicas. Os dois blocos de usinas solares têm previsão de operação em fevereiro de 2022 e janeiro de 2023, mas o parecer do conselho não estabelece quantas usinas são ou a potência instalada dos projetos. (Brasil Energia - 25.09.2020)
<topo>
4 Aldo Solar prevê faturamento de R$ 2 bi em 2020
A Aldo Solar, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos para o mercado de geração distribuída, prevê vender este ano o equivalente a 670 MW em kits geradores de energia solar – um crescimento de 50% em comparação com o volume vendido em 2019, que foi de 450 MW. Nesta semana, a Aldo Solar atingiu a marca de 37 mil geradores vendidos no ano. A expectativa é ter mais 25 mil geradores vendidos até a última semana de 2020, o presidente da companhia, Aldo Teixeira. A empresa espera faturar mais de R$ 2 bilhões neste ano, ante um faturamento de R$ 1,360 bilhões em 2019. (Brasil Energia - 25.09.2020)
<topo>
5 Jinko Solar e Horus se unem para explorar mercado fotovoltaico
O crescimento na procura de equipamentos de energia solar no Brasil abriu um leque de opções bastante atrativas para as empresas. A JinkoSolar, uma das maiores empresas de painéis solares do mundo e uma das líderes de mercado no fornecimento de módulos fotovoltaicos, e a Horus Telecom, empresa especializada em distribuição de soluções tecnológicas, se uniram para facilitar o acesso desses equipamentos para as empresas das regiões do centro-oeste e norte do país. Essa parceria visa aproximar a tecnologia de energia solar sustentável a empresas da região, com foco em pesquisa e desenvolvimento. (Petronotícias – 27.09.2020)
<topo>
6 Alsol inaugura a quarta usina de energia solar em Minas Gerais apenas este ano
A Alsol Energias Renováveis, empresa do Grupo Energisa, inaugurou nesta sexta-feira (25) a usina solar fotovoltaica Granja Marileusa I, em Uberlândia (MG). É a sua quarta planta própria no estado concluída este ano. A unidade, que possui 20 mil placas fotovoltaicas e gera energia suficiente para abastecer 6 mil residências, servirá como ponto de recarga de veículos elétricos do MoovAlsol, projeto de P&D relacionado à mobilidade elétrica que implementou na cidade o primeiro sistema de recarga de carros com fonte totalmente solar do Brasil. As quatro usinas já inauguradas este ano ( Jardim II, Capim Branco III e Santa Rosa, além da Granja Marileusa I, possuem capacidade de geração de aproximadamente 20,3 MWp, energia suficiente para abastecer 20 mil residências. (Petronotícias – 25.09.2020)
<topo>
7 Importação de inversores cresceu 128% até julho, diz Greener
Estudo feito pela Greener mostra que o volume de inversores solares importados atingiu 2,46 GW no primeiro semestre de 2020. O valor representa um aumento de 128% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com o estudo, em 2020 observou-se uma mudança no perfil com o qual os portes de inversores estavam evoluindo. Houve um aumento na faixa de inversores de 10 a 50 kW e diminuição de inversores de potência superior a 50 kW. Das 61 marcas presentes no mercado de inversores até 9,9 kW, as que estão na dez primeiras posições abocanharam 74% do total importado. Já para os equipamentos de potência entre 10kW e 49,9kW, das 42 marcas presentes no mercado nesta categoria o top 10 ficou com 81% do total importado. (Agência CanalEnergia – 25.09.2020)
<topo>
8 AES Tietê autorizada a adquirir potencial eólico de 420 MW no CE
A AES Tietê recebeu aprovação do Cade para negócio que envolve a aquisição de 14 projetos eólicos não operacionais, totalizando 420 MW de capacidade, no município de Maracanaú (CE), de propriedade de SPEs do FIP Salus, fundo controlado pelo Grupo Mario Araripe, dono da desenvolvedora e geradora eólica Casa dos Ventos. O valor da transação não foi informado no parecer publicado sexta-feira (25/9). Para a AES Tietê, a operação faz parte da estratégia de crescimento do grupo com foco em fontes renováveis, gerando ganhos de escala e eficiência para a corporação. Pela ótica do Salus, o negócio atende às expectativas dos seus investidores, que desejam obter retorno financeiro e valorização de capital a longo prazo por meio de investimento e desenvolvimento tecnológico relacionado a energias renováveis. (Reuters – 25.09.2020)
<topo>
9 Chesf certifica eólicas para comercializar I-RECs
A Chesf, subsidiária da Eletrobras, concluiu a certificação do selo I-REC das usinas eólicas de Casa Nova II (32,9 MW) e Casa Nova III (28,2 MW), podendo agora negociar os chamados Renewable Energy Certificates (RECs). “A iniciativa reforça a posição de sustentabilidade da companhia, além de demonstrar seu alinhamento com os 3Ds que ditam tendências mundiais no setor de energia: a descarbonização, a digitalização e a descentralização”, diz a nota divulgada à imprensa nesta sexta-feira, 25 de setembro. (Agência CanalEnergia – 25.09.2020)
<topo>
Gás
e Termelétricas
1 Artigo de Jerson Kelman (UFRJ) sobre comercialização de gás natural
Em artigo publicado na Agência Brasil Energia, Jerson Kelman, professor da COPPE/UFRJ e ex diretor da Aneel, fala sobre a discussão do projeto Gemini, disputa constitucional que prevê a distribuição de GNL para consumidores finais através de caminhões, que se enquadraria ou não na distribuição de gás canalizado, sendo passível de tributação. O autor afirma que, “se o STF decidir que a comercialização de gás natural liquefeito por caminhão é o mesmo que serviço público de gás canalizado, o empreendimento só poderá se materializar com a participação da concessionária do Estado de São Paulo para distribuição de gás, a Comgás. E a resultante jurisprudência diminuirá fortemente a competitividade não apenas da indústria paulista, mas a de todo o país.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 28.09.2020)
<topo>
2 Petrobras estuda adiar de novo produção em reservas de Sergipe
A Petrobras decidiu rever novamente o prazo para começar a produzir petróleo e gás nas reservas gigantes descobertas no litoral de Sergipe, que tinham início previsto originalmente para 2023. A princípio, o projeto foi retirado do plano de investimentos da empresa para o período entre 2021 e 2025. As reservas de Sergipe são consideradas a próxima fronteira petrolífera do país após o pré-sal e parte importante do esforço do governo para ampliar a oferta de gás natural no mercado brasileiro, dentro de projeto chamado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, de "choque de energia barata". O governo do estado estima que as descobertas têm potencial para produzir até 20 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, volume superior aos 18,6 milhões de metros cúbicos por dia importados da Bolívia em 2019 e aos 16 milhões de metros cúbicos por dia consumidos no estado de São Paulo no mesmo ano. Todas as descobertas ainda estão em fase de avaliação e não há, portanto, estimativa oficial do volume de reservas. (Folha de São Paulo – 25.09.2020)
<topo>
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Média mensal de 148 adesões ao ACL em 2020
Nos oito primeiros meses de 2020, a média mensal de adesões ao ACL foi de 148 agentes das categorias de consumo, de acordo com dados da CCEE, que informa ainda ser o maior valor registrado desde 2016. O mercado livre chegou ao final de agosto com 8.105 consumidores livres e especiais habilitados, volume 14,9% maior do que o registrado ao final de 2019. O resultado é reflexo principalmente do crescimento de 16% no número de consumidores especiais. O volume de consumidores livres, por sua vez, cresceu cerca de 8%. Os cálculos já descontam os agentes desligados no período. Somente em agosto, o número de processos em andamento para adesão ao mercado livre cresceu 46% na comparação com o mesmo período do ano passado. (Brasil Energia - 25.09.2020)
<topo>
2 Mercado livre cresce e muda as estruturas de financiamento
A mudança na via de expansão da matriz energética, impulsionada mais pelo ambiente de contratação livre de energia (ACL) do que pelos leilões do governo, trouxe desafios sob a ótica dos financiamentos dos projetos de geração. Acostumados com operações associadas ao mercado regulado, de menor risco, bancos passaram a se deparar com novos arranjos, mais “criativos” e envolvendo um maior número de agentes, o que exigiu uma sofisticação da estruturação financeira dos empreendimentos para colocá-los de pé. A avaliação é do Santander, líder no país em assessoria financeira para projetos de infraestrutura e energia. Segundo executivos do banco, a grande tendência no mercado hoje são os modelos de autoprodução, tradicional ou “por equiparação”, nos quais o consumidor é responsável por gerar sua própria energia. “Há um ano, essa fatia era pouco representativa. Esperamos que a fatia se mantenha nesse nível e eventualmente cresça mais um pouco”, diz Igor Fonseca, responsável pela área de Project Finance para o setor de energia. (Valor Econômico – 28.09.2020)
<topo>
Economia Brasileira
1 Estados vivem impulso do ICMS com auxílio e abertura da economia
Embalada pela redução das medidas de isolamento e pelo auxílio emergencial, a arrecadação do ICMS avançou em agosto e em setembro, segundo dados preliminares de alguns Estados. Em agosto houve crescimento contra igual período de 2019 em São Paulo, Rio Grande do Sul, Pará, Ceará, Pernambuco, Alagoas e Goiás. Em setembro, projeções ou dados parciais em Alagoas, Goiás, Pará, Rio Grande do Sul e Paraná indicam altas nominais que variam de 6,2% a 22% contra mesmo mês de 2019. Resultado da abertura gradual da economia, a receita tributária em São Paulo somou R$ 13,69 bilhões em agosto, avanço de 3,6% nominais (1,1% real) contra igual mês de 2019. O resultado, a primeira alta desde março na comparação com o mesmo mês do ano anterior, foi melhor do que se esperava, diz o secretário de Fazenda, Henrique Meirelles. (Valor Econômico – 28.09.2020)
<topo>
2 Confiança na Indústria atinge maior nível desde janeiro de 2013, aponta FGV
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da FGV avançou 8,0 pontos em setembro, alcançando 106,7 pontos, o maior nível desde janeiro de 2013 (106,7 pontos). Esse resultado deixa a média do terceiro trimestre (98,4 pontos) 32,7 pontos acima da média do segundo trimestre (65,7 pontos). “A sondagem de setembro mostra o setor industrial satisfeito com o momento presente e moderadamente otimista em relação aos próximos três meses. Na opinião dos empresários, a demanda estaria satisfatória, o nível de estoques está confortável e haveria expectativa de aumento de produção e do quadro de pessoal no curtíssimo prazo. Esse resultado sugere que o pior da crise já foi superado e que o setor teria fôlego para continuar a apresentar resultados positivos no próximo trimestre. O nível mais baixo do indicador que mede o otimismo com a evolução do ambiente dos negócios nos seis meses seguintes, no entanto, evidencia a preocupação do setor com o ambiente de negócios a partir de 2021, uma cautela possivelmente motivada pela incerteza com relação aos rumos da economia após a retirada dos programas emergenciais do governo”, diz Renata de Mello Franco, economista da FGV, em comentário no relatório. (Valor Econômico – 28.09.2020)
<topo>
3 Encargos sobre salários no Brasil são quase o dobro da OCDE, aponta CNI
O Brasil tem quase o dobro do percentual de encargos tributários recolhidos pelas empresas sobre os salários, em comparação com a média de um grupo de países da OCDE. A amostra de membros da OCDE analisada pela CNI considera 16 países e foi definida a partir da disponibilidade de dados sobre os encargos sobre as folhas de salários e o fato de terem regime de previdência de repartição, como no Brasil. Nessa amostragem, a média de tributação sobre a folha de pagamentos foi de 14,6%, enquanto as empresas brasileiras têm que pagar a título de contribuição patronal à Previdência e outros encargos, como o Sistema S, 28,8%. (Valor Econômico – 25.09.2020)
<topo>
4 Morgan Stanley revisa PIB do Brasil e prevê queda de 4,5% em 2020
O Morgan Stanley melhorou sua projeção para o PIB do Brasil em 2020 de -5,1% para -4,5%. Para o próximo ano, elevou a projeção de 3,2% para 3,6%. Em relatório comparando a recuperação do país com o México, o banco diz esperar que a demanda doméstica brasileira tenha uma performance melhor, com consumidores e negócios em melhor posição para contribuir com a retomada. Além disso, se o Brasil não perder sua âncora fiscal, o Morgan Stanley afirma ver o retorno da agenda de reformas e uma política monetária expansionista fomentando consumo e investimentos. (Valor Econômico – 25.09.2020)
<topo>
5 Governo economiza R$ 1 bi com servidores em home office, diz Ministério da Economia
O governo economizou perto de R$ 1 bilhão este ano com o trabalho remoto (também chamado de "home office") de servidores durante a pandemia. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 25, pelo ME. Quase metade desse valor, R$ 471 milhões, se refere a gastos que deixaram de ser realizados com passagens, diárias e despesas com locomoção. A média mensal de despesas com esses itens recuou de R$ 139 milhões em 2019 para R$ 45 milhões este ano. Foram R$ 255 milhões a menos do que no ano passado, nos cinco meses de home office. Em serviços de comunicação, foram economizados R$ 89 milhões. Em água e esgoto, o corte chegou a R$ 33 milhões. (Valor Econômico – 25.09.2020)
<topo>
6 Artigo de Luiz Eduardo Assis (PUC e FGV – SP) sobre os problemas com a economia brasileira
Em artigo publicado pelo Jornal O Estado de São Paulo, Luiz Eduardo Assis, é economista e foi diretor de política monetária do Banco Central e professor de economia da PUC-SP e da FGV-SP, fala sobre os problemas na economia brasileira. O autor afirma que “Tudo sugere que a economia a partir de 2021 vai voltar a se arrastar como uma gigantesca lesma. Não engrena nem gangrena. Mesmo o mercado financeiro, que jura estar apaixonado pelo ministro, não acredita muito na retomada. Pelos números da pesquisa Focus, o PIB per capita de 2010 só será recuperado em 2024 – e ainda assim será 6% menor que o de 2013.”. Se confirmada a lenta retomada em 2021 os impactos de baixo crescimento sobre a demanda de energia elétrica, afetando toda a cadeia do Setor Elétrico Brasileiro (SEB). Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 28.09.2020)
<topo>
7 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 25 sendo negociado a R$5,5567 com variação de +0,31% em relação ao início do dia. Hoje (28) começou sendo negociado a R$5,5155 - com variação de -0,74% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h46 o valor de R$5,5862 variando +1,28% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 25.09.2020 e 28.09.2020)
<topo>
Biblioteca Virtual
1 EDITORIAL (O Estado de São Paulo). “O mercado de carbono”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
<topo>
2 KELMAN, Jerson. “Constituição e monopólio natural”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
<topo>
3 VERDI, Bruna; LOPES, Christiano Dias. “Corrida das renováveis: adesão das empresas a um modelo mais sustentável”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
<topo>
4 ASSIS, Luiz Eduardo. “Noites Brancas”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
<topo>
Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber
nossos e-mails, Clique
aqui e envie-nos uma mensagem solicitando
o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.
Copyright UFRJ |
|