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IFE: nº 4.973 - 09 de março de 2020
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Votação do marco do setor elétrico deve ser concluída na terça
2 Risco hidrológico em pauta no Senado
3 Comissão de Código de Energia ouve atingidos por barragens
4 PDL suspende contrato da Energisa Acre
5 Custo para manter energia em Roraima chega a R$ 1,6 bi
6 Sistema isolado de Roraima é interrompido
7 CVM deve autorizar BBCE a administrar derivativos de energia
8 Artigo de Davi Saadia (Go Solar): “O ano da energia solar no Brasil”
9 Franceli Jodas e Rita Knop (KPMG): “A inovação e a crescente intersetorialidade da infraestrutura”
10 Urias Martiniano Neto, advogado, fala sobre revisão de Garantia Física de Usinas Solares

Empresas
1 AES Tietê contrata assessores para avaliar 'oferta hostil' da Eneva
2 Eneva pede suspensão de oferta de debêntures
3 Transmissoras têm R$ 73,5 mi destinados pelo CDE
4 Furnas faz reforços em LT de Goiás
5 Celesc reforçará sistema elétrico da Grande Florianópolis

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Preço médio do PLD recua no Norte e sobe nos outros submercados
2 Geração de energia cai em fevereiro
3 ENA acima da média para março no Sudeste e Nordeste

4 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Mobilidade Elétrica
1 SENAI CIMATEC oferece curso de extensão em Veículos Elétricos

Meio Ambiente
1 IBAMA realizará audiência sobre parque eólico offshore no Ceará

Energias Renováveis
1 EDP conclui instalação de usina solar no ES
2 Copel e UTFPR inauguram estações solarimétricas
3 EDP entrega usina solar da Brametal
4 Ventos de São João solicita licenciamento para complexo eólico

5 Élbia Gannoum é indicada embaixadora global

Gás e Termelétricas
1 Petrobras compensará gás boliviano com pré-sal e GNL
2 Petrobras e YPFB assinam aditivo
3 Petrobras define estratégia para térmicas
4 Município no Amazonas é abastecida com geração à gás
5 Abegás confirma saída por discordância no Fórum do Gás
6 Fórum do Gás tenta aumentar influência com nova governança

Grandes Consumidores
1 Saneamento registra maior crescimento em fevereiro

Economia Brasileira
1 Itaú, Fibra e Guide cortam previsão do PIB de 2020 para menos de 2%
2 Corte adicional da Selic não é unanimidade entre economistas

3 Juros futuros fecham em leve queda com foco na atuação do BC
4 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 SAADIA, Davi. “O ano da energia solar no Brasil”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 08 de março de 2020.
2 JODAS, Franceli; KNOP, Rita. “A inovação e a crescente intersetorialidade da infraestrutura”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 06 de Março de 2020.

3 NETO, Urias Martiniano G. “Portaria define procedimentos e metodologias para revisão de Garantia Física de Usinas Solares”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 09 de Março de 2020.


 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Votação do marco do setor elétrico deve ser concluída na terça

A Comissão de Infraestrutura (CI) se reúne na próxima terça-feira (10), a partir das 11h, para concluir a votação do novo marco regulatório do setor elétrico (PLS 232/2016). O texto já havia sido aprovado pela comissão na semana passada, mas ainda precisa apenas passar por um turno suplementar de votação. O novo marco abre caminho para um mercado livre de energia, com a possibilidade de portabilidade da conta de luz entre as distribuidoras. (Agência Senado - 06.03.2020)

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2 Risco hidrológico em pauta no Senado

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado se reúne nesta terça-feira (10/3) para debater, entre outros pontos da pauta, o risco hidrológico, de acordo com o Projeto de Lei 3975/19, relatado pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM), ex ministro de Minas e Energia do governo Dilma Rousseff. A proposta tenta solucionar impasse entre o governo e geradoras atuantes no mercado livre, que não aceitaram condições estabelecidas na Lei 13203/15, que dispõe sobre a repactuação do risco hidrológico e institui a bonificação pela outorga. O relator defende que a matéria não vai aumentar a conta de energia para os consumidores e que, por outro lado, vai representar um alívio para as indústrias. (Brasil Energia - 06.03.2020)

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3 Comissão de Código de Energia ouve atingidos por barragens

A Comissão Especial para propor o Código Brasileiro de Energia Elétrica realiza audiência pública na próxima quarta-feira (11) para debater sobre o preço da energia elétrica para os consumidores cativos e a retirada dos subsídios dos consumidores rurais. Foi convidado para a audiência o representante da coordenação Nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Gilberto Cervinsk. O encontro atende pedido do deputado Pedro Uczai (PT-SC). Segundo ele, o objetivo da audiência é "debater os conflitos sócio ambientais, em especial, os que geram impactos às comunidades atingidas por barragens". (Agência Câmara - 06.03.2020)

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4 PDL suspende contrato da Energisa Acre

O Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 16/20 suspende o contrato de concessão da Energisa Acre, empresa de distribuição de energia elétrica anteriormente conhecida como Eletroacre. O texto tramita na Câmara dos Deputados. O contrato foi assinado em dezembro de 2018, em Brasília, entre a Energisa, grupo que assumiu o controle da empresa acreana, e a Aneel. A anulação da concessão é pedida pela deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), que critica as tarifas cobradas pela empresa. “Os aumentos abusivos das tarifas de energia elétrica no estado do Acre vêm causando prejuízos a vários setores da economia, como produtores rurais, frigoríficos, hospitais, além da população, que tem sofrido em suas residências”, disse Almeida. (Agência Câmara - 06.03.2020)

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5 Custo para manter energia em Roraima chega a R$ 1,6 bi

O gasto com o abastecimento de energia a Roraima, desde que a Venezuela cortou o fornecimento há um ano, foi de R$ 1,6 bilhão, conforme estimativa do MME. Único no país fora do SIN, o estado dependeu, durante anos, do país vizinho. A Venezuela parou de enviar energia a Roraima em 7 março de 2019, após uma série de apagões históricos no país. Desde então, o fornecimento aos consumidores no estado é feito por quatro termelétricas da Roraima Energia, empresa responsável pelo serviço. O gasto médio para manter as termelétricas locais é de cerca de R$ 107 milhões por mês. Com a Venezuela, esse montante era de R$ 62 milhões, ou seja, a energia brasileira é 72% mais cara que a importada. (G1 – 09.03.2020)

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6 Sistema isolado de Roraima é interrompido

O sistema isolado de Roraima sofreu na última quinta-feira, 5 de março, a interrupção de 69 MW às 15h45min. Um minuto depois, mais 126 MW de carga foram interrompidos, totalizando 195 MW. De acordo com ONS, as causas da interrupção ainda estão sendo investigadas. O processo de restabelecimento das cargas foi iniciado às 16h10min, terminando às 16h24min. (Agência CanalEnergia – 09.03.2020)

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7 CVM deve autorizar BBCE a administrar derivativos de energia

Na próxima terça-feira, 10 de março, o colegiado da CVM deve concluir a análise do pedido formulado pelo Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE) para operar como administradora de mercado de balcão organizado, o que, caso seja aprovado, permitirá negociações de contratos de derivativos de energia, envolvendo transações bilaterais com risco de contraparte, registro e liquidação. (Agência CanalEnergia – 06.03.2020)

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8 Artigo de Davi Saadia (Go Solar): “O ano da energia solar no Brasil”

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Davi Saadia, CEO da Go Solar, fala sobre as perspectivas para o mercado de energia solar no Brasil. Segundo o autor, “o Brasil tem tudo a ganhar com esta fonte de energia e tem avançado bem para se tornar uma liderança mundial no setor, cada vez mais estratégico e essencial no mundo”. Ele conclui alertando que “vale lembrar que o mercado nacional ainda está muito aquém de países desenvolvidos”. Para ler na íntegra o artigo, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 09.03.2020)


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9 Franceli Jodas e Rita Knop (KPMG): “A inovação e a crescente intersetorialidade da infraestrutura”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Franceli Jodas, sócia da área de energia da KPMG e Rita Knop, sócia-diretora da área de consultoria de risco da KPMG, falam sobre as constantes inovações digitais e as mudanças geradas no mercado e nos negócios. As autoras afirmam, “um exemplo claro é o que acontece nos setores de energia e telecomunicações que vêm buscando de forma intensa o endereçamento dos desafios através do compartilhamento da infraestrutura de postes, comum entre as duas indústrias”. Para ler na íntegra o artigo, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 09.03.2020)

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10 Urias Martiniano Neto, advogado, fala sobre revisão de Garantia Física de Usinas Solares

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Urias Martiniano G. Neto, sócio do Regulatório de Energia Elétrica do escritório Tomanik Martiniano Sociedade de Advogados, fala sobre a revisão de Garantia Física de Usinas Solares, a partir da Portaria do MME MME nº 60, de 21 de fevereiro de 2020. O autor afirma que, “diante do exposto, é essencial o acompanhamento e análise dos dados apresentados na Portaria, pois tais fatos serão fundamentais para mitigar eventuais impactos na Garantia Física das Usinas Solares Fotovoltaicas, inclusive o envio de informações às instituições do setor elétrico, uma vez que esses dados poderão reduzir os montantes de Garantia Física dos agentes geradores”. Para ler na íntegra o artigo, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 09.03.2020)

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Empresas

1 AES Tietê contrata assessores para avaliar 'oferta hostil' da Eneva

A AES Tietê comunicou ao mercado neste domingo (08) que contratará assessores financeiros e legais para que auxiliem a empresa a analisar a proposta de fusão feita pela Eneva em 1º de março deste ano. No documento arquivado na CVM, a AES Tietê chama a proposta da Eneva de “oferta hostil”, e informa ainda que a definição da contratação de assessores ficará a cargo do conselho de administração, que se reunirá em reunião extraordinária em 13 de março. A proposta feita pela Eneva para a AES Tietê envolve o pagamento de R$ 6,6 bilhões e a empresa combinada seria um gigante de geração privada de energia predominantemente brasileiro. Além de um acordo entre as empresas, a proposta depende de aprovação de reguladores como a Aneel e do Cade. (Valor Econômico – 08.03.2020)

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2 Eneva pede suspensão de oferta de debêntures

A Eneva pediu à CVM a suspensão de uma das etapas do processo de emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em duas séries, que somariam até R$ 600 milhões. Em comunicado a empresa informou ter pedido a desconsideração do protocolo dos documentos da oferta datado de 27 de fevereiro e contendo o resultado do procedimento de coleta de intenções de investimentos. Essa ação foi motivada pela divulgação de fato relevante informando a realização de uma proposta vinculante de combinação de negócios entre a empresa e a AES Tietê Energia. (Agência CanalEnergia – 06.03.2020)

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3 Transmissoras têm R$ 73,5 mi destinados pelo CDE

A Aneel fixou nesta sexta-feira, 06 de março, as cotas do encargo da Conta de Desenvolvimento Energético para as transmissoras referentes a janeiro de 2020. Dos R$ 73.551.945,63, a Cemig vai receber o maior valor, de R$ 19,6 milhões, sendo seguida por Furnas, com R$ 11,9 milhões e pela Eletronorte, que vai ficar com R$ 11,5 milhões. A menor cota, de R$ 27,2 mil, será destinada à Coqueiros. Os valores devem ser recolhidos até o próximo dia 10 de abril. A Aneel também fixou os valores para as transmissoras das cotas de custeio referentes ao Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica, para maio de 2020. (Agência CanalEnergia – 06.03.2020)

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4 Furnas faz reforços em LT de Goiás

O MME aprovou na última sexta-feira, 6 de março, o enquadramento no Reidi de Reforços em instalações de transmissão a Linha de Transmissão 138 kV Rio Verde Fur – Cachoeira, localizada na cidade de Rio Verde, em Goiás. O empreendimento é de propriedade de Furnas. Os reforços vão custar R$ 4,79 milhões, sem a incidência de impostos. Os reforços vão consistir na instalação de circuitos, adequação de sistemas de telecomunicação e proteção na Subestação Cachoeira Dourada, além de instalação de módulo de infraestrutura em subestações. O período de obras vai de dezembro de 2019 até abril de 2023. (Agência CanalEnergia – 09.03.2020)

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5 Celesc reforçará sistema elétrico da Grande Florianópolis

A subestação São José Real Parque, em São José, na Grande Florianópolis, foi inaugurada na tarde desta quinta-feira (5) pela Celesc, e deve reforçar o sistema elétrico na região. A estrutura tem potência instalada de 40MVA e alimentada em 138 mil volts, e entrou em operação com cerca de 40% da capacidade total de transformação. Também foram necessários R$ 6,5 milhões da Celesc para adquirir uma LT, que pertencia à Eletrosul, com extensão de 15 quilômetros para conectar a SE ao sistema elétrico. (G1 – 05.03.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Preço médio do PLD recua no Norte e sobe nos outros submercados

A CCEE informa que o PLD, no cálculo para o período de 7 a 13 de março, recuou no submercado Norte e aumentou nas demais regiões. O preço médio do submercado Sudeste/Centro-Oeste subiu 48%, fixado em R$ 86,62 por MWh. Para o Sul, o preço foi elevado a R$ 158,20/MWh, enquanto o preço no Nordeste teve alta de 44%, fixado em R$ 84,67/MWh. Já o preço do Norte caiu 31%, fixado no piso deR$39,68/MWh. Os limites de intercâmbio de energia para os patamares de carga pesada e média foram atingidos para todos os submercados, mantendo o preço desacoplado. Para a próxima semana, a expectativa é que a carga prevista do SIN recue cerca de 1.273 MW médios. (CCEE – 06.03.2020)

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2 Geração de energia cai em fevereiro

A geração de energia elétrica apresentou queda em fevereiro de 2020 em relação ao mesmo período do ano passado, somando 69.259 MW médios, 1,4% abaixo dos 70.156 MW médios de 2019. (Brasil Energia - 06.03.2020)

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3 ENA acima da média para março no Sudeste e Nordeste

A primeira revisão semana do PMO para março continua a apresentar perspectiva de vazões acima da média histórica no maior mercado consumidor do país. Segundo o ONS, a estimativa de ENA no Sudeste/Centro-Oeste recuou de 117% para 111% da média de longo termo, apesar da redução, ainda é o mais elevado no país. Em seguida aparece o Nordeste com 101% da MLT, depois vem o Norte com 88% e, bem abaixo da média, está o Sul com ENA de apenas 38%. Já a previsão de carga em março desacelerou ante o que estava projetado sete dias atrás, ainda assim é de crescimento, mas passou de 6,4% para 4,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. São esperados aumentos de consumo em todos os submercados, sendo de 3,2% no SE/CO, de 10% no sul, de 4,7% no NE e 3,2% para o norte. (Agência CanalEnergia – 06.03.2020)

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4 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Com alta de 0,4% na comparação com o dia anterior, os níveis na região Nordeste operam com volume de 63,8%. De acordo com dados do ONS referentes ao último dia 5 de março, a energia armazenada é de 32.940 MW mês e a ENA é de 12.876 MW med, o mesmo de 90% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A hidrelétrica de Sobradinho opera com 51,37%. No Sudeste/ Centro-Oeste, os níveis estão em 43,8%, subindo 0,4% em relação ao dia 4. A energia afluente é de 90.834 MW mês e a ENA é de 88.776 MW med, que corresponde a 134% da MLT. O reservatório da usina de Furnas opera com 49,51% e o de Nova Ponte, com 34,92%. A região Sul, a única em que houve recuo nos níveis, recuou 0,2% e está com volume de 20,5%. A energia armazenada é de 4.076 MW mês e a ENA é de 2.699 MW med, que equivale a 48% da MLT. A usina de Salto Santiago opera com 13,87%. A região Norte teve aumento de 1% e registra volume de 51,4% A energia armazenada é de 7.802 MW mês e a ENA é de 21.941 MW med, que é o mesmo que 77% da MLT. A usina de Tucuruí registra volume de 73,27% da sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 06.03.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 SENAI CIMATEC oferece curso de extensão em Veículos Elétricos

A Rede SENAI CIMATEC oferece o Curso de Extensão “Veículos Elétricos: Funcionamento e Infraestrutura”. Com o objetivo de conhecer as tecnologias aplicadas, considerando a matriz elétrica nacional, e os desafios para o futuro da mobilidade urbana, o curso terá carga horária de 20 horas, entre os dias 16 a 20/03. Mais informações: jcamara@fieb.org.br / (71) 35348090. (GESEL-IE-UFRJ – 09.03.2020)

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Meio Ambiente

1 IBAMA realizará audiência sobre parque eólico offshore no Ceará

O Ibama realizará na próxima quarta-feira (11) uma audiência pública de apresentação do Relatório de Impacto Ambiental (Rima) do Parque Eólico Offshore Caucaia, no Ceará. O objetivo do encontro é sanar dúvidas acerca do empreendimento, bem como reunir críticas e sugestões em relação ao projeto. O complexo está sendo idealizado pela BI Energia, que prevê a instalação de 59 aerogeradores, com capacidade total de geração de 598 MW. Um total de 48 turbinas serão instaladas em alto mar, com cabos submarinos interligando a usina à estação marítima. Na área costeira, serão instaladas outras 11 turbinas semi-offshore. (Petronotícias – 06.03.2020)

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Energias Renováveis

1 EDP conclui instalação de usina solar no ES

A EDP, por meio da EDP Smart, entregou uma usina solar de 1.339 kWp, no Espírito Santo, para a Brametal. Localizada em Linhares, próxima à fábrica da companhia, a planta pode gerar 2.489 MWh por ano. A miniusina é composta por 3.780 módulos fotovoltaicos distribuídos em uma área de cerca de 40 mil metros quadrados, e conta com tecnologia de tracking, na qual os módulos se movem de acordo com as mudanças no ângulo dos raios solares para um maior aproveitamento da irradiação. A energia gerada na unidade evitará a emissão de 260 toneladas de CO2. Além do benefício ambiental, a solução permitirá reduzir os custos com energia elétrica da fábrica da Brametal em aproximadamente R$ 360 mil ao ano. (Brasil Energia - 06.03.2020)

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2 Copel e UTFPR inauguram estações solarimétricas

A Copel e Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) inauguram a partir de segunda-feira (09/03) as unidades regionais da rede de Estações de Pesquisa em Energia Solar. A rede é formada por estações solarimétricas e módulos de avaliação instalados nos campi da UTFPR em Curitiba e nas demais cidades. Orçado em aproximadamente R$ 6 milhões, o projeto foi selecionado em chamada pública da Aneel, com um arranjo inédito para levantar informações sobre a energia solar e o potencial fotovoltaico no território paranaense. (Brasil Energia - 06.03.2020)

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3 EDP entrega usina solar da Brametal

A EDP Smart, divisão que reúne o portfólio de soluções em energia da portuguesa EDP no Brasil, entregou uma usina solar para a Brametal. Localizada em Linhares (ES), próximo à fábrica da companhia, a planta gera 2.489 MWh por ano na fonte solar fotovoltaica. A usina solar é composta por 3.780 módulos fotovoltaicos distribuídos em uma área de cerca de 40 mil metros quadrados e conta com trackers, na qual os módulos se movem de acordo com as mudanças no ângulo dos raios solares para um maior aproveitamento da irradiação. (Agência CanalEnergia – 06.03.2020)

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4 Ventos de São João solicita licenciamento para complexo eólico

A empresa Ventos de São João Energias Renováveis deu entrada junto ao Ibama no processo de licenciamento ambiental para o complexo eólico Queimada Nova Leste II. O empreendimento, localizado na divisa entre os municípios de Queimada Nova (PI), Acauã (PI) e Afrânio (PE), conta com potência total de 163,8 MW. O parque é composto por 39 aerogeradores modelo Acciona AW125 3 com potência unitária de 4,2 MW. (Brasil Energia - 06.03.2020)

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5 Élbia Gannoum é indicada embaixadora global

O Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês) e a Rede Global de Mulheres para a Transição de Energia (GWNET) aproveitaram a data comemorativa do Dia Internacional do Mulher, 8 de março, para anunciar as participantes deste ano para o Programa Women in Wind Global Leadership. Foi lançada ainda a iniciativa Embaixadores Globais, que inicialmente inclui oito representantes de mercados eólicos maduros e emergentes do Brasil ao Reino Unido e ao Japão. Do país foi escolhida a presidente executiva da Associação Brasileira da Energia Eólica, Élbia Gannoum. (Agência CanalEnergia – 09.03.2020)

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Gás e Termelétricas

1 Petrobras compensará gás boliviano com pré-sal e GNL

Concluídas na sexta-feira (6/3), as negociações entre a Petrobras e a YPFB resultaram na manutenção das condições de preço da molécula de gás do contrato original, vinculadas a uma cesta de óleos combustíveis no mercado internacional. “Essa cesta flutua com a cotação do petróleo, mas flutua menos que o preço do GNL, e ter preços mais estáveis era vantajoso para os dois lados”, justificou a diretora de Refino, Gás e Energia da Petrobras, Anelise Lara, em entrevista à imprensa, após o anúncio do acordo com a boliviana. Anelise explicou que a redução no volume do contrato original de 30 milhões de m³/d para 20 milhões de m³/d – não vai atrapalhar o atendimento dos clientes da Petrobras, pois a empresa balanceará o fornecimento com outras fontes, como o gás proveniente do pré-sal e a importação de GNL. (Brasil Energia - 06.03.2020)

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2 Petrobras e YPFB assinam aditivo

A Petrobras assinou, na sexta-feira (6/3), aditivo ao contrato de suprimento de gás natural (GSA) com a Yacimientos Petrolíferos Fiscales (YPFB), dando continuidade ao acordo de transição celebrado em dezembro de 2019. O aditivo prevê o fornecimento de 20 milhões de m³/dia pela YPFB à Petrobras, ante os 30,08 milhões de m³/dia contratados em 1999, no início da operação do Gasoduto Bolívia-Brasil. O excedente do volume de gás contratado – cerca de 10 milhões de m³/dia – poderá ser comercializado pela YPFB diretamente com outras empresas interessadas. (Brasil Energia - 06.03.2020)

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3 Petrobras define estratégia para térmicas

A Petrobras vai aguardar o resultado do seu desempenho no leilão de termelétricas existentes, previsto para 30 de abril, para iniciar a modelagem de venda de seus ativos de geração térmica. O parque termelétrico da estatal faz parte do atual plano de desinvestimentos da companhia, que prevê levantar de US$ 20 bilhões a US$ 30 bilhões, até 2024. “Faz parte da nossa estratégia colocar algumas dessas térmicas contratadas [no leilão], para, aí sim, estruturarmos o modelo de venda da nossa empresa de energia, combinando o parque de unidades térmicas em uma empresa de energia, podendo sair via mercado de capitais”, afirmou a diretora de Refino e Gás Natural da Petrobras, Anelise Lara. “Nossa estratégia é competir no leilão de abril e ter a garantia de contratos firmes para algumas dessas térmicas”, completou ela. Ao todo, a Petrobras inscreveu 13 termelétricas existentes a gás natural no leilão. A companhia também figura na lista de cadastrados com a usina de Araucária (PR), da qual possui 20% de participação, em sociedade com a estatal paranaense Copel (80%). (Valor Econômico – 09.03.2020)

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4 Município no Amazonas é abastecida com geração à gás

Desde janeiro, o município de Coari, no Amazonas, distante cerca de 435 km da capital Manaus, passou a ser suprido com energia elétrica produzida com gás natural. Uma nova termelétrica substituiu uma instalação antiga, acionada a óleo diesel. A usina atual, em ciclo combinado, possui 40 MW de capacidade instalada. O projeto foi contratado pela Eletrobras Amazonas GT, responsável pelo atendimento a Coari, cuja população atual está em torno de 80 mil habitantes. O sistema elétrico local é isolado das demais redes que abastecem o estado, sem perspectiva, no médio e longo prazo, de possível conexão. A nova termelétrica foi contratada junto à Siemens e erguida em 13 meses. Esse prazo é considerado recorde, inclusive por conta das dificuldades de acesso à região. (Brasil Energia - 06.03.2020)

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5 Abegás confirma saída por discordância no Fórum do Gás

A Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado informou nesta sexta-feira (6) que decidiu sair do Fórum do Gás Natural por não concordar com o novo modelo de governança aprovado em fevereiro, e por entender que o fórum deveria trabalhar pelo fortalecimento de todos os elos da cadeia produtiva. Na carta em que comunica a desfiliação do grupo no dia 27 do mês passado, o presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon, afirmou “buscando o atingimento de seus objetivos, as deliberações do Fórum devem ser pautadas pelo princípio democrático e plural de forma a garantir a maior amplitude em relação aos seus representados, abarcando os interesses dos envolvidos na implementação do Novo Mercado de Gás, sem privilegiar determinada classe ou segmento”, afirma Salomon. (Agência CanalEnergia – 09.03.2020)

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6 Fórum do Gás tenta aumentar influência com nova governança

Com uma guinada na governança do Fórum do Gás, associações do setor elétrico e de setores industriais que compõem o grupo iniciaram um movimento para ampliar sua participação nas várias frentes de discussão do novo mercado de gás no país. O objetivo principal é assumir um protagonismo maior no processo de rearranjo do modelo regulatório do segmento de distribuição do insumo pelos estados, aproveitando um momento em que os governos estaduais terão de competir entre si, na busca pela atração de investimentos. (Agência CanalEnergia – 06.03.2020)

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Grandes Consumidores

1 Saneamento registra maior crescimento em fevereiro

Os segmentos que registraram maior crescimento de consumo de energia elétrica em fevereiro, considerando autoprodutores, comercializadores varejistas, consumidores livres e especiais, foram: saneamento (22,1%), comércio (13,82%) e transporte (9,44%) mesmo com a migração dos consumidores para o mercado livre. Desconsiderando o efeito de migrações para o ACL, há queda na maior parte dos segmentos, com destaque para a retração dos ramos: veículos (10%), madeira, papel e celulose (7,2%) e extração de minerais metálicos (6,2%). (Brasil Energia - 06.03.2020)

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Economia Brasileira

1 Itaú, Fibra e Guide cortam previsão do PIB de 2020 para menos de 2%

Numa nova rodada de revisões, economistas de três instituições divulgaram nesta sexta-feira projeções atualizadas para o PIB de 2020. Os números incorporam uma piora de cenário, em meio à crise de coronavírus, e apontam para um crescimento abaixo de 2% no Brasil. O Itaú Unibanco estima agora um avanço de 1,8%, ante os 2,2% previstos antes. Segundo a instituição, há sinais de desaceleração maior que a esperada no primeiro trimestre deste ano e o arrefecimento da economia global deve ter efeitos negativos sobre o Brasil. A economia brasileira deve retomar o processo gradual de aceleração após o primeiro trimestre, diz o banco, impulsionada pelo crédito privado. (Valor Econômico – 06.03.2020)

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2 Corte adicional da Selic não é unanimidade entre economistas

A nota divulgada nesta semana pelo BC sinalizou que o Copom pode voltar a reduzir a taxa de juros para evitar desaceleração ainda maior da economia brasileira, mas a necessidade de cortes adicionais na Selic está longe de ser consenso entre economistas. Coordenador de Economia Aplicada do Ibre, o pesquisador Armando Castelar afirmou que, neste momento, um novo corte da Selic teria efeito contracionista sobre a economia. “Vai mexer no câmbio e vai dar a mensagem de que a coisa está pior do que se imaginava, o que é contraproducente”, afirmou. Segundo modelo construído por ele, o desempenho do real ante o dólar parou de acompanhar a média de moedas emergentes em agosto de 2018. “Houve uma quebra ali porque o dólar passou a subir enquanto o risco-país caía”. (Valor Econômico – 06.03.2020)

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3 Juros futuros fecham em leve queda com foco na atuação do BC

O movimento de recomposição de prêmio na curva a termo de juros futuros perdeu força ao longo da tarde desta sexta-feira (6) e as taxas futuras encerraram o pregão de hoje em leve queda, que ficou concentrada nos vértices de prazo mais curto. No fim da sessão regular, às 16h, a taxa do contrato de DI para janeiro de 2021 recuou de 3,88% no ajuste anterior para 3,825%, após chegar a 4,04% na máxima do dia; a do DI para janeiro de 2022 caiu de 4,41% para 4,39%; a do contrato para janeiro de 2023 passou de 5,07% para 5,05%; e a do DI para janeiro de 2025 cedeu de 6,02% para 6,01%. “Estamos em um momento de muitas informações desencontradas. Para o momento, o somatório de ações do Banco Central no câmbio ajudou a conter a alta do dólar, o que também contribuiu para trazer as taxas dos DIs a níveis mais baixos”, afirmou João Maurício Rosal, economista-chefe da Guide Investimentos. (Valor Econômico – 06.03.2020)

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4 Dólar ontem e hoje

A Bolsa brasileira teve as negociações suspensas durante 30 minutos por volta das 10h30 após despencar na manhã desta segunda-feira (9). A interrupção é um mecanismo automático, chamado de "circuit breaker", acionado quando há uma queda de mais de 10%. Após a interrupção, a Bolsa voltou a operar em forte queda e chegou a cair mais de 10% novamente. Agora, para uma nova interrupção, é preciso uma queda de mais de 15%. Por volta das 12h40, o dólar comercial avançava 1,96%, a R$ 4,725 na venda. Na sexta-feira, o dólar comercial fechou em queda de 0,36%, cotado a R$ 4,634 na venda, após 12 dias seguidos de avanço. Apesar do recuo, o dólar encerrou a semana com valorização de 3,42%, a terceira alta semanal seguida. É a maior alta percentual semanal em quatro meses, desde novembro de 2019 (-4,34%). No ano, o dólar já subiu 15,49%. (UOL – 06.03.2020 e 09.03.2020)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 SAADIA, Davi. “O ano da energia solar no Brasil”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 08 de março de 2020.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 JODAS, Franceli; KNOP, Rita. “A inovação e a crescente intersetorialidade da infraestrutura”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 06 de Março de 2020.

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3 NETO, Urias Martiniano G. “Portaria define procedimentos e metodologias para revisão de Garantia Física de Usinas Solares”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 09 de Março de 2020.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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