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IFE: nº 5.472 - 25 de abril de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Governo nomeia em edição extra diretores da ANP e Aneel
2 Aneel aprova reajustes tarifários para consumidores da BA, RN, CE e SE
3 Aneel consolida regras sobre CDE e operação do sistema
4 Normas de produção e comercialização de energia entram em debate
5 PSR vê bandeira verde e PLD em R$ 72/MWh no Sudeste até 2023
6 PSR: PL 414 atual tem como virtude combater os subsídios

Transição Energética
1 DOE financiará estudo de captura de carbono direta do ar na usina nuclear Constellation
2 Governo de Nova York aprovou contratos para fornecimento de eletricidade limpa

3 China aprova seis novos reatores nucleares para reduzir dependência do carvão
4 IEA: Bélgica precisa de impulso de energia limpa
5 BloombergNEF anuncia sua primeira Cúpula de Transição Energética em Bali
6 National Grid anuncia plano de energia limpa
7 Amazon revela 37 novos projetos de energias renováveis
8 ReNew Power aproveita VR/AR para impulsionar esforços de energia limpa
9 Rolls-Royce espera SMR online do Reino Unido até 2029
10 Por que é necessária uma nova abordagem aos recursos de transição energética minerados?
11 Artigo de Julian Kettle: “Uma recessão vai parar ou apenas pausar a grande corrida do ouro da transição energética?”

Empresas
1 Eletrobras: PT entra na Justiça com ação para suspender privatização
2 Eletrobras aprova captação para programa de investimentos e pagamento de dívidas
3 EDP/Cruz: Seremos capazes de competir com a Eletrobras após a privatização
4 EDP/Cruz: Recebemos propostas para a venda de hidrelétricas e vamos tomar decisões em abril
5 Prisma Capital e DXT acertam fusão através da Matrix Energia
6 Equatorial: Venda de energia elétrica registra alta de no 1º trimestre de 2022
7 Sentença arbitral prevê custo adicional para a Santo Antônio Energia
8 SIGA capta R$ 61 mi em FIDC

9 STI Norland tem novo Diretor Geral para liderar as operações no Brasil

10 Brametal tem um novo CEO

Leilões
1 Aneel discute aprimoramento de procedimentos e contratações dos leilões de geração e transmissão

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Dcide: Hidrologia segue derrubando preços da energia; índice trimestral cai a R$ 78/MWh
2 ONS: carga deve fica estável em abril
3 Consumo de energia elétrica do Brasil aumentou 0,9% no 1º trimestre, aponta CCEE

4 Reservatórios do Norte operam com 99,2% da capacidade

5 Aneel: Usinas do MRE tem prazos de outorga estendidos

Mobilidade Elétrica
1 Uruguai: Governo promove a eletromobilidade
2 CATL: Novas estações para troca de baterias na China
3 Índia: Incentivo para a padronização das baterias de VEs
4 Tesla: Desafios na produção de VEs

5 Volkswagen: Entregas de VEs crescem 65%
6 Audi: Oposição aos incentivos para veículos híbridos plug-in
7 Volvo: Investimento na StoreDot
8 Movida: Investimento de R$ 100 mi na compra SUVs e furgões elétricos

9 Aston Martin: primeiros veículos 100% elétrico serão lançados em 2025

10 Weg começa a produzir baterias para VEs

11 Weg: Parceria para eletrificação no setor de embarcações
12 Fabricantes de caminhões se dividem quanto a tecnologias limpas

Inovação
1 EDP: Produção de molécula de hidrogênio verde em 2022

Energias Renováveis
1 Voltalia: Projeto de energia solar no RN
2 Usinas solares da Voltalia começam a gerar os primeiros MW no RN
3 BYD: Inauguração de nova linha de módulos fotovoltaicos em SP
4 Vivo inaugura usina de GD em Roraima

5 PSR: Matriz brasileira 100% renovável é viável
6 Novis: Inauguração de projetos solares em NY
7 TotalEnergies/KGHM: Parceria para desenvolver energia eólica offshore

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 CCEE aprova números de 2021 e elege novos membros do conselho fiscal
2 Conselheira da CCEE detalha propostas de segurança de mercado

Biblioteca Virtual
1 KETTLE, Julian. “Uma recessão vai parar ou apenas pausar a grande corrida do ouro da transição energética?”


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Governo nomeia em edição extra diretores da ANP e Aneel

O presidente Jair Bolsonaro nomeou o diretor-geral e quatro diretores para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e quatro diretores para a Agência Nacional do Petróleo (ANP). As nomeações foram publicadas em edição extra do Diário Oficial. Para a Aneel, foram nomeados o diretor-geral Sandoval de Araújo Feitosa Neto e, para a diretoria, Agnes Maria de Aragão da Costa, Fernando Luiz Mosna Ferreira da Silva e Ricardo Lavorato Tili. Também foi reconduzido o diretor Hélvio Neves Guerra. Para a agência reguladora do setor de Petróleo foram nomeados os diretores Daniel Maia Vieira, Fernando Wandscheer de Moura Alves e Cláudio Jorge Martins de Souza e reconduzida a diretora Symone Christine de Santana Araujo. (BroadCast Energia – 19.04.2022)

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2 Aneel aprova reajustes tarifários para consumidores da BA, RN, CE e SE

A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou os reajustes tarifários das distribuidoras Neoenergia Coelba (BA), Cosern (RN), Enel Ceará e Energisa Sergipe. Todas as empresas terão aumentos na casa dos dois dígitos, refletindo a pressão de custos dos dois últimos anos, mesmo com o esforço para o amortecimento dos impactos tarifários esse ano, por meio do novo empréstimo ao setor elétrico, e com o fim da bandeira escassez hídrica. Os reajustes serão aplicados a partir de 22 de abril. Confira os valores por concessionária: Neoenergia Coelba com aumento médio de 21,13%; Neoenergia Cosern com reajuste de 20,36%; Enel CE com aumento médio de 24,85%; e Energisa SE com o efeito médio do reajuste tarifário de 16,24%. (CanalEnergia – 19.04.2022)

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3 Aneel consolida regras sobre CDE e operação do sistema

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a consolidação das normas que tratam da aplicação da Conta de Desenvolvimento Energético para a geração de energia elétrica, e também das regras que disciplinam a ação do Operador Nacional do Sistema em questões de governança e na atividade finalística a instituição. A nova resolução da CDE reúne o conteúdo de seis resoluções normativas que tratavam do tema. Ela estabelece as regras para o planejamento, formação, processamento e gerenciamento da Conta de Consumo de Combustíveis, procedimentos para adequação das instalações físicas, contratos comerciais e rotinas de operação, necessários à interligação de sistemas isolados ao Sistema Interligado Nacional e os critérios para adição de unidades geradoras de fonte renovável em centrais geradoras nos Sistemas Isolados. Também define procedimentos para o reembolso do custo do consumo de combustíveis primário e secundário na geração termelétrica a carvão mineral nacional. Essa cobertura é feita pela CDE. (CanalEnergia – 19.04.2022)

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4 Normas de produção e comercialização de energia entram em debate

Uma proposta da Aneel para o reordenamento das normas relativas à produção e à comercialização de energia elétrica sugere a divisão das atividades a serem consolidadas em oito temas. Ao contrário de outras normas, que foram reunidas em uma única resolução, a temática pede uma abordagem diferente, na avaliação da agência reguladora, para evitar a aprovação de um texto longo e pouco funcional. A primeira tentativa de reunir todas os atos normativos existentes resultou em uma resolução composta por 174 artigos divididos em 14 títulos, capítulos, seções, subseções e oito anexos. Um emaranhado que, segundo a Aneel, pode dificultar a compreensão, em vez de simplificar. Por isso, a ideia que vai para consulta pública de 20 abril a 3 de junho sugere a consolidação dos seguintes temas: monitoramento da geração; serviços e alocação de custos da geração; planejamento e programação da operação e formação de preço; situação operacional; contabilização de energia; redução da Tust e da Tusd; certificação de geração distribuída e compensação do MRE. (CanalEnergia – 19.04.2022)

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5 PSR vê bandeira verde e PLD em R$ 72/MWh no Sudeste até 2023

Com o replecionamento e aproximadamente 75% dos reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN) cheios, acrescido ainda da nova oferta de geração, a consultoria PSR enxerga uma projeção de PLD baixo para o Sudeste até 2023, o que já vem sendo observado nos últimos dois meses. “A previsão é de R$ 62/MWh para 2022, com variação de R$ 6 para cima ou para baixo e R$ 72/MWh para 2023 com volatilidade maior devido à incerteza do próximo período úmido”, definiu o consultor de Preços e Tarifas, Mateus Cavalieri, durante apresentação nessa terça-feira, 19 de abril, no Workshop PSR/CanalEnergia. Em termos de GSF, apesar das boas condições hidrológicas, o patamar deve ser inferior a 1 em função da inflexibilidade operativa das renováveis e de algumas térmicas, chegando a momentos com inflexibilidades de 50% da demanda, tendo pouco espaço para a geração hidráulica. (CanalEnergia – 19.04.2022)

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6 PSR: PL 414 atual tem como virtude combater os subsídios

A proposta atual para o PL 414 que é conhecida pelo setor elétrico foi apresentada pelo relator deputado federal Fernando Coelho Filho (União-PE) ainda no fim de fevereiro. Mas a percepção da audiência do Workshop PSR/CanalEnergia é que o projeto deverá passar por importantes mudanças antes de ser aprovado na Câmara dos Deputados. Essa opção foi marcada por quase 59% dos presentes em uma pesquisa eletrônica realizada durante o evento. A questão que fica é o que significa importantes mudanças, destacou o CEO da PSR, Luiz Barroso. Enquanto não se sabe qual será o conteúdo que sairá do Congresso a avaliação da consultoria é de que o PL 414 tal qual é conhecido tem como principal característica a diminuição da pressão da tarifa para os pequenos consumidores. Isso porque esses passam a ter uma nova opção de suprimento ao mesmo tempo que trata de atribuir alívio na carga de subsídios que são concedidos no atual modelo do setor elétrico. Na avaliação de Monique Riscado, consultora de Assuntos Regulatórios da PSR, o projeto dá tratamento aos legados e trata da separação entre as atividades de distribuição e de comercialização de energia, aumentando assim a sustentabilidade das concessionárias que tem como principal responsabilidade as redes. (CanalEnergia – 19.04.2022)

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Transição Energética

1 DOE financiará estudo de captura de carbono direta do ar na usina nuclear Constellation

O Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE/EUA) concedeu uma doação de US$ 2,5 milhões à Constellation e seus parceiros de projeto para explorar os benefícios da construção da tecnologia de captura direta de ar (DAC) na usina nuclear de Byron da empresa, no norte de Illinois. Embora as usinas nucleares não produzam emissões de carbono, a captura direta do ar removeria o dióxido de carbono diretamente da atmosfera, uma possível tecnologia de próxima geração para ajudar nossa nação a combater a crise climática. A Constellation, maior produtora de energia livre de carbono do país, fará parceria com a 1PointFive Inc., Worley Group Inc., Carbon Engineering Ltd., Pacific Northwest National Laboratory e a Universidade de Illinois Urbana-Champaign para pesquisar a viabilidade da tecnologia DAC no Usina Byron de emissão zero. "Esta empolgante colaboração do DOE destaca o uso contínuo de inovação da Constellation e aproveita a experiência em energia limpa em nossas usinas nucleares para avançar ainda mais nos projetos de economia climática nas comunidades que atendemos", disse Joseph Dominguez, CEO da Constellation. (EE Online – 20.04.2022)

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2 Governo de Nova York aprovou contratos para fornecimento de eletricidade limpa

A governadora Kathy Hochul, antes da Semana da Terra, anunciou hoje (14 de abril) que a Comissão Estadual de Serviço Público aprovou contratos com a Clean Path New York LLC para seu projeto Clean Path NY e a HQ Energy Services Inc. para seu projeto Champlain Hudson Power Express para fornecer energia solar, eólica e hidrelétrica limpa e renovável do norte do estado de Nova York e do Canadá para a cidade de Nova York. A Semana da Terra, que este ano acontece de 18 a 22 de abril, é celebrada com eventos em todo o mundo em prol do meio ambiente e de conscientização para a proteção e cuidado ambiental do nosso planeta. "Nova York continua a liderar a nação com iniciativas inovadoras de energia verde e tem sido um exemplo para o resto do mundo de como enfrentar os perigos das mudanças climáticas, a ameaça existencial de nosso tempo", disse o governador Hochul. (EE Online – 20.04.2022)

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3 China aprova seis novos reatores nucleares para reduzir dependência do carvão

O governo chinês aprovou a construção de seis reatores nucleares como parte de um plano para reduzir as emissões de dióxido de carbono em mais do que o dobro da capacidade de energia nuclear nesta década. Três usinas nucleares em províncias costeiras receberão dois novos reatores cada, de acordo com a mídia local. Os custos de construção são estimados em 120 bilhões de yuans (US$ 18,7 bilhões) para todos os seis reatores combinados, informou a mídia chinesa. A China ocupa o terceiro lugar no mundo em termos de capacidade instalada de energia nuclear, depois dos Estados Unidos e da França. Mas a energia nuclear representa apenas pouco mais de 2% da capacidade de geração de energia do país e apenas 5% da produção total de eletricidade no ano passado. O presidente da China, Xi Jinping, prometeu em 2020 transformar a China de líder mundial em emissões de CO2 em uma sociedade neutra em carbono até 2060. Para alcançar essa transição, o governo está tentando substituir suas usinas de combustível fóssil, principalmente a carvão. A China tinha 53 usinas nucleares no final de 2021, com uma capacidade total de geração de cerca de 55 gigawatts. O governo planeja expandir a escala para 70 GW até 2025. A capacidade deve crescer ainda mais até atingir entre 120 GW a 150 GW em 2030, o que pode ser suficiente para superar os Estados Unidos e a França. (Valor Econômico – 22.04.2022)

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4 IEA: Bélgica precisa de impulso de energia limpa

Apesar de expandir sua capacidade de energia renovável, a Bélgica ainda precisa reduzir o uso de combustíveis fósseis, reduzir as emissões de CO2 e diminuir sua dependência de importações de energia, de acordo com uma nova revisão de política da Agência Internacional de Energia (IEA). Desde a última revisão aprofundada da IEA das políticas energéticas da Bélgica em 2016, o país tornou-se um importante player na energia eólica offshore. Em 2021, a Bélgica teve a sexta maior capacidade eólica offshore do mundo, uma grande conquista devido às pequenas e movimentadas águas territoriais do país, disse a IEA. Esta produção continuará a crescer seguindo os passos recentemente anunciados para acelerar e expandir ainda mais a implantação de energia eólica offshore. A Bélgica também está trabalhando com outros países do Mar do Norte para desenvolver uma rede elétrica offshore combinada. No entanto, as emissões de efeito estufa da Bélgica diminuíram apenas marginalmente nos últimos anos, disse a IEA. (Renews Biz – 20.04.2022)

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5 BloombergNEF anuncia sua primeira Cúpula de Transição Energética em Bali

A BloombergNEF (BNEF) sediará um especial BloombergNEF Summit Bali em 12 de novembro de 2022, antes das cúpulas Business 20 (B20) e G20 que ocorrerão em Bali, Indonésia, nos dias seguintes. O Business 20 (B20) é o fórum oficial de diálogo do G20 com a comunidade empresarial global. A Cúpula com tema líquido zero reunirá 300 líderes empresariais e investidores globais e indonésios para explorar oportunidades de crescimento na transição para um futuro líquido zero, os esforços de descarbonização do país à luz de sua liderança do G20 para defender a transição energética e mecanismos de financiamento sustentável. Este ano, a Indonésia assume a presidência do G20 como o primeiro país do Sudeste Asiático a sediar a Cúpula de Líderes do G20, sob o tema “Recuperar Juntos, Recuperar Mais Forte”. O BloombergNEF Summit Bali acontecerá como um evento paralelo oficial do G20 e do B20 e recebe apoio estratégico do Ministério Coordenador de Assuntos Marítimos e de Investimento (CMMIA), da Câmara de Comércio e Indústria da Indonésia (KADIN) e da empresa de consultoria Equatorise. (BNEF – 19.04.2022)

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6 National Grid anuncia plano de energia limpa

Na última quarta-feira (19/04), a National Grid lançou um caminho para um futuro de energia limpa mais acessível e confiável que permite a escolha do cliente e combate as crescentes ameaças das mudanças climáticas. Com a Visão de Energia Limpa da National Grid: Um futuro sem combustíveis fósseis para aquecimento limpo de residências e empresas, a empresa anunciou que buscará eliminar o combustível fóssil de suas redes de gás, substituindo-o por gás natural renovável (RNG) e hidrogênio verde, além de maximizando a eficiência energética e ajudando os clientes a eletrificar seu calor, se assim o desejarem, em áreas específicas. "Esta visão livre de fósseis é um anúncio histórico para a National Grid e os Estados Unidos ", disse John Pettigrew , CEO da National Grid. (EE Online – 20.04.2022)

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7 Amazon revela 37 novos projetos de energias renováveis

A Amazon anunciou 37 novos projetos de energia renovável em todo o mundo, adicionando 3.500 MW ao seu portfólio, pois visa abastecer 100% de suas operações com energia renovável até 2025 – cinco anos à frente da meta original de 2030. Os novos projetos aumentam a capacidade do portfólio de energia renovável da Amazon em quase 30%, de 12,2 GW para 15,7 GW, e elevam o número total de projetos de energia renovável para 310 em 19 países, disse a gigante do varejo. Os 3,5 GW adicionais de capacidade de energia limpa desses novos projetos ampliam a posição de liderança da Amazon como o maior comprador corporativo de energia renovável do mundo, disse a Amazon. Também avança os esforços da Amazon para cumprir o The Climate Pledge, um compromisso de ser zero carbono líquido até 2040 – 10 anos antes do Acordo de Paris. O presidente-executivo da Amazon, Andy Jassy, disse: "Nosso compromisso em proteger o planeta e limitar o impacto da Amazon no meio ambiente nos levou a nos tornar o maior comprador corporativo de energia renovável do mundo em 2020 e 2021. (Renews Biz – 20.04.2022)


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8 ReNew Power aproveita VR/AR para impulsionar esforços de energia limpa

A solução Onsight da Librestream, uma plataforma de realidade virtual (VR)/realidade aumentada (AR), está configurada para apoiar os esforços de sustentabilidade e energia limpa da ReNew Power na Índia. A plataforma de tecnologia remota Librestream anunciou que adicionou a ReNew Power, uma empresa de energia renovável na Índia, à sua base de clientes. A adição visa destacar o papel crítico que a tecnologia remota desempenha para ajudar as empresas a atingir as metas de sustentabilidade corporativa. A plataforma Onsight da Librestream oferece recursos para colaboração remota holística entre trabalhadores, contratados e especialistas no assunto (SMEs). Dessa forma, permite que as organizações reduzam viagens desnecessárias para locais quando um problema pode ser resolvido remotamente. Por sua vez, ajudará a diminuir a pegada de carbono organizacional e aumentar a produtividade por meio de aprendizado e treinamento 'just-in-time', aumentando a segurança dos trabalhadores sem mesa. Este anúncio vem logo após a Índia anunciar metas para atingir 500 GW de capacidade de eletricidade de combustível não fóssil e obter 50% da energia de recursos renováveis até 2030. (Smart Energy – 20.04.2022)

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9 Rolls-Royce espera SMR online do Reino Unido até 2029

O presidente da Rolls-Royce SMR, Paul Stein, disse à agência de notícias Reuters que espera obter aprovação regulatória para seu projeto de pequeno reator modular (SMR) até meados de 2024, com energia da rede capaz de ser produzida até 2029. A Reuters citou Stein dizendo que a parte regulatória do processo havia começado e “provavelmente será concluída em meados de 2024… grade até 2029". O projeto do Rolls-Royce SMR foi aceito para revisão de Avaliação de Design Genérico (GDA) no mês passado com o Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial do Reino Unido pedindo ao Escritório de Regulamentação Nuclear (ONR) do Reino Unido, juntamente com os reguladores ambientais da Inglaterra e do País de Gales, para começar o processo. O Rolls-Royce SMR é um projeto de 470 MWe baseado em um pequeno reator de água pressurizada. Por sua vez, o GDA é um processo realizado pelo ONR, a Agência Ambiental (EA) e Recursos Naturais do País de Gales para avaliar os aspectos de segurança, proteção e proteção ambiental de um projeto de usina nuclear que se destina a ser implantado na Grã-Bretanha. A conclusão bem-sucedida do GDA culmina na emissão de uma Confirmação de Aceitação do Projeto do ONR e uma Declaração de Aceitação do Projeto do EA. (World Nuclear News – 19.04.2022)

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10 Por que é necessária uma nova abordagem aos recursos de transição energética minerados?

Muitos recursos-chave de transição energética estão em alta demanda, mas com pouca oferta. Esse desequilíbrio significa que é necessário muito mais investimento para apoiar uma transição energética no ritmo necessário. E para que isso aconteça com sucesso, empresas de mineração, investidores, governos e outras partes interessadas precisarão adotar uma relação de trabalho muito mais colaborativa. Em nosso relatório Transição de rendas de recursos: estabelecendo uma parcela justa, exploramos como os arranjos financeiros e fiscais em torno das commodities mineradas podem e devem ser mais justos. Visite nossa loja para baixar o relatório completo. Ou continue lendo para uma breve introdução. Alcançar um caminho de transição de energia consistente com os objetivos de Paris e da COP26 exigirá investimentos maciços em tudo, desde veículos elétricos e turbinas eólicas até painéis solares e unidades de produção de hidrogênio . Isso, por sua vez, criará uma demanda crescente por commodities, incluindo lítio, grafite, cobalto, níquel, cobre e alumínio. (Wood Mackenzie – 20.04.2022)

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11 Artigo de Julian Kettle: “Uma recessão vai parar ou apenas pausar a grande corrida do ouro da transição energética?”

Em artigo publicado pelo Wood Mackenzie, Julian Kettle (vice-presidente sênior de Metais e Mineração na Wood Mackenzie) trata do panorama macroeconômico atual, com as consequências da guerra russa contra a Ucrânia, e como isso afetará os mercados de metais para a transição energética. Segundo o autor, “para commodities de transição energética, a demanda continuará a aumentar apesar de uma desaceleração econômica. Com preços típicos mais baixos e margens mais apertadas durante uma desaceleração, as decisões de financiamento de projetos se tornarão mais problemáticas. O resultado? A escassez de oferta realmente cresce. Os consumidores terão que se acostumar com mercados voláteis, preços elevados e uma luta para garantir o fornecimento. A única garantia de entrega é a propriedade – algo que consumidores e governos terão que adotar se quisermos acelerar a transição energética.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.04.2022)

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Empresas

1 Eletrobras: PT entra na Justiça com ação para suspender privatização

Parlamentares do Partido dos Trabalhos (PT) ingressaram com uma ação popular na Justiça na segunda-feira para tentar impedir a privatização da Eletrobras, processo que entra em fase final de julgamento pelo Tribunal de Contas da União nesta quarta-feira. A ação, protocolada na 7ª Vara Federal Cível do Distrito Federal, alega problemas na precificação da Eletrobras no processo de desestatização, já que não teriam sido consideradas as reservas de potência das usinas hidrelétricas da estatal. Isso levaria a uma subavaliação de 46 bilhões de reais nos valores da desestatização, diz o partido. Esse foi um dos questionamentos trazidos pelo ministro do TCU Vital do Rêgo após seu pedido de vistas na primeira etapa de análise da privatização na Corte. Porém o tema foi debatido e superado entre os ministros, que acabaram aprovando em fevereiro o valor de outorga que será cobrado pela renovação das concessões hidrelétricas. A ação do PT pede o deferimento de uma medida liminar para suspender o trâmite de privatização da Eletrobras, com suspensão dos efeitos da Resolução CNPE nº 30/2021 e a determinação de novos cálculos para o processo. Em paralelo, o PT também ingressou com uma ação no TCU pedindo a suspensão do processo da Eletrobras, alegando que o governo de não divulgou à sociedade os impactos tarifários advindos da privatização. O partido afirma que o sigilo dessas informações compromete a resposta técnica de seus parlamentares nas ações que movem contra a privatização da Eletrobras junto ao órgão de controle. Na semana passada, o Ministério de Minas e Energia publicou um informe técnico com estudos de impactos econômicos e financeiros, aos consumidores de energia elétrica, pelo pagamento de outorga na privatização da Eletrobras, negando alegações de eventuais impactos tarifários. Segundo o comunicado, a bonificação de outorga, isoladamente, não tem impacto tarifário sobre os consumidores. Já a mudança do regime de contratação das usinas da Eletrobras teria um efeito de redução das tarifas, segundo os dados apresentados pela pasta. Pela definição do processo, a Eletrobras fará aportes de cerca de 32 bilhões de reais à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), com o objetivo de evitar impacto tarifário decorrente dos novos contratos de hidrelétricas. (O Estado de São Paulo – 19.04.2022)

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2 Eletrobras aprova captação para programa de investimentos e pagamento de dívidas

A Eletrobras informou que, na segunda-feira, 18, o Conselho de Administração da companhia aprovou a captação de recursos de até R$ 2,5 bilhões, por meio de sua controlada Furnas. Os recursos serão destinados ao cumprimento do programa de investimentos de 2022 e ao pagamento de dívidas mais onerosas para eventuais necessidades de caixa da Controlada. As transações serão realizadas por meio de três operações junto a instituições financeiras. A primeira é através do Banco Itaú, no valor de R$ 500 milhões, com taxa de juros de CDI, mais 1,60% ao ano, e prazo de pagamento em dois anos; a segunda é junto ao Banco do Brasil, no valor de R$ 500 milhões, a uma taxa de juros de CDI, mais 1,65% ao ano, e prazo de pagamento em dois anos. Por fim, a terceira também é por meio do Banco do Brasil, no valor de R$ 1,5 bilhão, a uma taxa de juros de CDI, mais 2,0% ao ano, com pagamento em sete anos. (BroadCast Energia – 19.04.2022)

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3 EDP/Cruz: Seremos capazes de competir com a Eletrobras após a privatização

O diretor-presidente da EDP Brasil, João Marques da Cruz, disse que embora a Eletrobras tenha uma grande capacidade de geração e energia descontratada nos próximos anos, haverá espaço para competição. O executivo também aproveitou para lançar uma provocação ao governo de Santa Catarina em relação a uma possível privatização da Celesc. A EDP é uma das principais acionistas privadas da companhia com aproximadamente 30% do capital, e já manifestou interesse em adquirir o controle da distribuidora. “Saudamos privatizações, seja no Rio Grande do Sul ou em Santa Catarina”, completou. Cruz também disse durante o evento que a empresa mantém um programa de recompra de ações, mas que isso não significa que os acionistas controladores tenham a intenção de fechar o capital da EDP. “Sem dúvida que objetivo é que ações sejam anuladas, e que o acionista controlador tenha mais que 57% da EDP ao final do ciclo, mas não tem nenhuma intenção de retirar EDP da Bolsa”, disse ele. (BroadCast Energia – 19.04.2022)

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4 EDP/Cruz: Recebemos propostas para a venda de hidrelétricas e vamos tomar decisões em abril

O presidente da EDP Brasil, João Marques da Cruz, disse há pouco que no último dia 15 a empresa recebeu propostas de potenciais compradores de seus ativos de geração na fonte hídrica. Segundo o executivo, até o final do mês a companhia vai selecionar ao menos duas das propostas para negociações exclusivas para a venda de hidrelétricas. Além disso, Cruz afirmou que a EDP pretende focar na expansão da geração de energia na fonte solar fotovoltaica com a construção de ao menos duas usinas por ano, que adicionariam 500 megawatts-pico (MWp) anualmente ao portfólio da companhia. Durante evento promovido pela empresa para investidores e analistas, o executivo também disse que pretende manter o foco da empresa em redes, observando potenciais aquisições de distribuidoras no futuro e participando dos leilões de transmissão que a Aneel. Outro foco da EDP será o desenvolvimento de projetos de hidrogênio verde, seja para atender à demanda de mobilidade urbana ou com plantas produtoras visando a exportação do insumo. (BroadCast Energia – 19.04.2022)

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5 Prisma Capital e DXT acertam fusão através da Matrix Energia

A Prisma Capital e a DXT International anunciaram em comunicado nesta terça-feira, 19 de abril, a celebração de acordo para fusão dos seus negócios de energia no Brasil e criação de uma joint venture por meio da holding Matrix Energy Participações, com capitalização inicial de R$ 1 bilhão. O negócio resultante, ainda sujeito às aprovações regulatórias, nasce como uma plataforma integrada de geração renovável e distribuição digital de energia, e contemplará a Matrix Comercializadora, com mais de 1.200 MW med comercializados mensalmente durante os últimos dois anos e faturamento anual de R$ 2,5 bilhões; a GET Comercializadora, com posicionamento estratégico em operações estruturadas; a TRIX, plataforma varejista da Matrix integrada na distribuição digital para atender mais de 950 pontos de consumo; a Proton GD, plataforma digital de geração distribuída com mais de 15 MWp e pipeline de 100 MWp; e a Proton Energia, empresa de desenvolvimento e implantação de empreendimentos de geração, com 1,5 GW de projetos renováveis aptos a construção a serem comissionados até dezembro de 2026. A plataforma integrada da Matrix Energia deverá contar com 120 colaboradores, juntando à distribuidora digital um time sênior de desenvolvimento e implantação de ativos de geração de energia renovável, e inclui diversas unidades de negócio. (CanalEnergia – 19.04.2022)

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6 Equatorial: Venda de energia elétrica registra alta de no 1º trimestre de 2022

A Equatorial Energia informou que a venda de energia elétrica no primeiro trimestre de 2022 cresceu 3,5% ante o mesmo período do ano passado, atingindo 8.632 GWh. Entre os consumidores cativos, foi verificada alta de 2% no comparativo entre os mesmos trimestres, total de 7.196 GWh. Entre os consumidores livres, houve avanço de 12,2% no período, passando a 1.375 GWh. Nos Estados, houve aumento de 2,4% na quantidade de energia injetada no sistema do Maranhão no primeiro trimestre de 2022, em relação ao mesmo intervalo do ano anterior. No Pará, o indicador de energia injetada cresceu 6,5%. Em Alagoas, foi registrada alta de 2,4% na energia injetada e, no Piauí, a energia injetada no sistema caiu 0,5%. Segundo a companhia, de forma consolidada, a Equatorial apresentou um aumento na energia injetada de 2%, um aumento na energia distribuída de 3,5% que levou a uma redução no nível de perdas em 3,0%. (BroadCast Energia – 22.04.2022)

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7 Sentença arbitral prevê custo adicional para a Santo Antônio Energia

Um sentença arbitral de fevereiro desse ano impôs custo adicional em torno de R$ 1,5 bilhão a ser pago pela Santo Antônio Energia a fornecedores e construtores da UHE Santo Antônio. A decisão pode ter impacto especialmente para Furnas, principal acionista da empresa, com 43,06%, no momento em que o governo tenta privatizar a Eletrobras. Enquanto pedia esclarecimentos sobre pontos da decisão da Corte Internacional de Arbitragem da Câmara de Comércio Internacional, a geradora foi surpreendida por uma ação judicial de execução parcial da sentença, no valor de R$645 milhões. A ação foi movida pelo Grupo Industrial Complexo Rio Madeira, integrante do consórcio construtor da usina, e baseou-se, segundo a Santo Antônio, no entendimento de que a sentença proferida no procedimento arbitral seria definitiva e exequível. Contudo, a Saesa ressaltou que conseguiu um efeito suspensivo do juízo até a apreciação do pedido e de possíveis esclarecimentos “apresentados pela Companhia e pelo Grupo Civil no Procedimento Arbitral ou a exceção de pré-executividade seja julgada, o que ocorrer primeiro”. Somente após essa fase é que a decisão se tornará definitiva e produzirá efeitos em relação à companhia. Em fato relevante publicado no dia 9 de março, a companhia informou que dos valores definidos pela arbitragem em favor do consórcio já foram provisionados R$ 770 milhões sob a rubrica “Cauções em Garantia” e R$ 492 milhões em “Outras Provisões.” Foi feito ainda o diferimento pela câmara arbitral de mais R$ 226 milhões em valores a pagar. O pagamento do valor final a que a empresa vier a ser condenada deverá obedecer os procedimentos definidos nos contratos de financiamento firmados diretamente com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e com instituições que fazem o repasse de recursos do BNDES. Em 11 de abril, companhia apresentou “exceção de pré-executividade”, requerendo a extinção do processo. A avaliação da área jurídica é de que a ação tem chances de êxito, uma vez que o procedimento arbitral ainda está em andamento, com prazo aberto até esta segunda-feira, dia 18 de abril, para que as partes apresentassem respostas aos pedidos de esclarecimentos que foram feitos. (CanalEnergia – 19.04.2022)

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8 SIGA capta R$ 61 mi em FIDC

A Rio Bravo Investimentos concluiu nesta quarta-feira, 20 de abril, a captação de um Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) com uma tese de investimentos inovadora e ainda não aplicada de forma sistêmica no mercado. O FIDC SIGA ENERGIA captou mais de R$ 61 milhões junto a outros 25 investidores profissionais, entre eles bancos, fundos de investimentos, family offices e pessoas físicas, principalmente oriundas do agronegócio. A Rio Bravo percebeu o potencial de mercado para uma tese de investimentos como a da SIGA. O fundo utiliza Contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente de Contratação Livre (CCEAL) para fornecer crédito para agentes do setor elétrico registrados como geradores e comercializadores na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Este ambiente já responde por aproximadamente 34% da carga de energia e movimenta mais de 40 mil contratos mensalmente. O FIDC SIGA ENERGIA terá como gestora a SIGA, focada no setor elétrico. Além disso, a Lastro DTVM será a administradora do FIDC. (CanalEnergia – 20.04.2022)

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9 STI Norland tem novo Diretor Geral para liderar as operações no Brasil

A STI Norland no Brasil conta com novo Diretor Geral. Vinicius Gibrail assume o cargo e sua chegada faz parte da estratégia de crescimento e expansão da empresa pelos continentes americano e europeu, após sua recente entrada no grupo Array Technologies. O executivo vem de uma posição de Diretor Comercial LATAM na Steck Indústria Elétrica (empresa do grupo Schneider Electric), onde passou os últimos 23 anos, atuando também como Country Manager no México e Argentina. Ao lado de Javier Reclusa, CEO da STI Norland, o novo Diretor Geral terá como atribuição supervisionar e aprimorar processos e operações da empresa, utilizando sua ampla bagagem para imprimir maior agilidade e garantir a unidade na entrega dos produtos e serviços no Brasil. A STI Norland, em janeiro deste ano, anunciou sua aquisição pela norte-americana Array Technologies para que, juntas, se tornassem um dos líderes mundiais na fabricação e comercialização de rastreadores solares. (CanalEnergia – 20.04.2022)

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10 Brametal tem um novo CEO

A Brameta tem um novo CEO. James Oliver Guerreiro Carneiro, formado em Ciências Contábeis e Especialista em Gestão de Negócios, e com grande experiência em empresas de grande porte no mercado nacional, de capital fechado e aberto (listadas na B3), infraestrutura e serviços, foi o escolhido para dar sequência ao trabalho desenvolvido nos últimos 41 anos por Rui Luiz Scotti, que deixa o cargo de Diretor Presidente. O executivo chega com a missão de dar continuidade ao projeto de crescimento e consolidação da empresa no mercado mundial de estruturas metálicas no setor de energia. (CanalEnergia – 20.04.2022)

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Leilões

1 Aneel discute aprimoramento de procedimentos e contratações dos leilões de geração e transmissão

A Aneel, por meio da Secretaria Executiva de Leilões (SEL), abriu nesta quarta-feira (20/4) a Tomada de Subsídios nº 06/2022 para debater o aprimoramento das regras relacionadas à participação e a possibilidade e/ou exigência de constituição de Sociedades de Propósito Específico – SPEs nos leilões de geração e de transmissão de energia elétrica. Na Tomada de Subsídios foi disponibilizada cópia da Nota Técnica nº 18/2022-SEL/Aneel, de 18 de abril de 2022, na qual a SEL apresenta as atuais disposições editalícias relativas a participação e a possibilidade e/ou exigência de constituição de SPEs nos leilões, bem como suas consequências. Espera-se debater com os interessados novas regras para o aprimorar os procedimentos e as contratações decorrentes dos leilões de geração e transmissão. As contribuições podem ser enviadas por e-mail entre 20 de abril de 2022 e 20 de junho de 2022. (Aneel – 20.04.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Dcide: Hidrologia segue derrubando preços da energia; índice trimestral cai a R$ 78/MWh

O cenário hidrológico favorável, que permitiu a recuperação dos reservatórios em todo o País, segue empurrando os preços de energia de curto e médio prazos para baixo. Os índices de curva forward calculados pela consultoria Dcide caíram na última semana e também acumulam baixa na variação mensal. Os preços de referência para os contratos de energia convencional nos próximos três meses recuaram 6,46% na última semana, para R$ 78,02 por megawatt-hora (MWh), ante os R$ 83,41/MWh registrados na semana anterior. Em relação ao mesmo período de março, a redução é de 10,0%, enquanto na comparação com o mesmo período do ano passado a baixa chega a 66,93%. Já o índice trimestral para da energia incentivada 50% - que considera o valor do MWh produzido por usinas eólicas, fotovoltaicas, térmicas, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), com desconto de 50% no fio - recuou 3,74% ante o verificado na semana passada, recuando de R$ 128,60 por MWh para R$ 123,79 por MWh. Na base mensal, a houve queda de 7,42%, e no ano a baixa chega a 56,47%. (BroadCast Energia – 22.04.2022)

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2 ONS: carga deve fica estável em abril

A carga no SIN deve se manter estável ao fim de abril, crescendo apenas 0,1% ou 68.952 MW med, de acordo com dados do Informe do Programa Mensal da Operação referentes à semana operativa de 23 a 29 de abril. No Sudeste/ Centro-Oeste, a previsão é de aumento de 2,7%. Para a região Nordeste, a expectativa é de aumento de 1% na carga ao fim do mês. Para o Sul, o indicativo é de um forte recuo na carga, de 7,6%. O outro subsistema que deverá mostrar queda é o Norte, com recuo de 3,7%.. Os reservatórios seguem com bons níveis. No Sudeste/ Centro-Oeste, o volume deve ficar em 67,3% ao fim do mês. Na região Nordeste, o armazenamento estimado para abril é de 97,2%, enquanto no Norte a expectativa é de 99,7% . A região Sul segue em curva de recuperação, com previsão de níveis em 59,6%. A previsão mensal de Energia Natural Afluente no Sudeste/ Centro-Oeste é de 41.046 MW med, que equivale a 75% da média de Longo Termo. No Sul, estão sendo esperados 9.396 MW med, que corresponde a 145% da MLT. Na região Nordeste, a estimativa é de 7.562 MW med, o mesmo que 65% da MLT. Já na região Norte, a ENA deve terminar abril com 28.482 MW med, equivalente a 105% da MLT. (CanalEnergia – 20.04.2022)

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3 Consumo de energia elétrica do Brasil aumentou 0,9% no 1º trimestre, aponta CCEE

O Brasil registrou o consumo de 68.095 megawatts médios de energia elétrica no primeiro trimestre de 2022, um avanço de 0,9% em relação ao mesmo período do ano passado. O mês de março foi o que mais puxou o aumento no período, resultado da maior movimentação da economia interna do país, com a retirada das restrições para combate à pandemia de COVID-19, e de um cenário internacional favorável para exportações de setores como o petroquímico e de madeira, papel e celulose. Segundo dados preliminares da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, o maior crescimento se deu no Ambiente de Contratação Livre – ACL, o chamado mercado livre, que abastece a indústria e grandes empresas, como shoppings e redes de varejo. Esse segmento utilizou 23.298 MW médios da eletricidade gerada no Sistema Interligado Nacional – SIN, 5,5% a mais do que no primeiro trimestre do ano passado. Por sua vez, o Ambiente de Contratação Regulada (ACR), ou mercado regulado, que atende pequenas e médias empresas, o comércio e as residências, consumiu 44.796 MW médios, recuo de 1,4% em relação aos três primeiros meses de 2021. (CCEE – 20.04.2022)

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4 Reservatórios do Norte operam com 99,2% da capacidade

Apresentando um aumento de 0,2 ponto percentual nos níveis dos reservatórios na última terça-feira, 19 de abril, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a região Norte está operando com 99,2% de sua capacidade. A energia armazenada está em 15.180 MW mês e ENA é de 26.080 MW med, equivalente a 114% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 99,31%. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste apresentou níveis estáveis e está com 66,2% da capacidade. A energia armazenada mostra 135.430 MW mês e a ENA aparece com 38.727 MW med, o mesmo que 77% da MLT. Furnas marca 84,48% e a usina de Nova Ponte marca 51,5%. Os reservatórios do Nordeste apresentaram recuo de 0,2 p.p e contam com 96,7%. A energia armazenada indica 49.965 MW mês e a energia natural afluente computa 6.569 med, correspondendo a 71% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 100%. A Região Sul teve aumento de 0,4 p.p e está operando com 58,2% de sua capacidade. A energia retida é de 11.437 MW mês e ENA aponta 7.854 MW med, valor que corresponde a 157% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 74,88% e 40,34% respectivamente. (CanalEnergia – 20.04.2022)

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5 Aneel: Usinas do MRE tem prazos de outorga estendidos

Três usinas hidrelétricas e 25 pequenas centrais hidrelétricas participantes do Mecanismo de Realocação de Energia tiveram os prazos de outorga estendidos pela Aneel. A decisão é um reflexo do reconhecimento pela Aneel do direito desses geradores ao recálculo da compensação relativa do GSF, em decisão tomada no último dia 5 de abril, com base no que prevê a legislação. As hidrelétricas beneficiadas são Engenheiro José Luiz Muller de Godoy Pereira (Foz do Rio Claro), com 1.953 dias; Santo Antônio do Jari, com 301 dias; e Ferreira Gomes, com 584 dias. No caso das PCHs, o deslocamento da outorga varia de um dia a 1.419 dias. (CanalEnergia – 19.04.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 Uruguai: Governo promove a eletromobilidade

Os veículos elétricos representavam 1,2% da frota do Uruguai em 2021, acima dos 0,5% registrados no ano anterior. Com seu compromisso de se tornar neutro em carbono até 2050, o Uruguai quer limitar as emissões dos transportes e da indústria — o governo descreve como sua "segunda transformação energética". O país deu grandes passos no que o governo chamou de "primeira etapa'' de sua transição energética: 97% da eletricidade gerada entre 2017 e 2020 veio de fontes renováveis. Para a "segunda transformação energética", o governo mira no hidrogênio verde como o combustível para o transporte pesado de longa distância ou para a exportação, assim como na promoção da eletromobilidade. Além disso, no dia 8 de março, o presidente uruguaio Luis Lacalle Pou e vários ministros, participaram de um evento organizado pela Cutcsa, maior empresa de transporte público do país. Na ocasião, ela anunciou o objetivo de operar uma frota de ônibus inteiramente elétrica até 2040. O governo uruguaio “estará comprometido" com um transporte público mais sustentável, uma área que já tem recebido subsídios. Nesse primeiro semestre de 2022, o Uruguai deve criar um mecanismo para redirecionar ou complementar o apoio à mobilidade elétrica. A UTE também quer ampliar a rede de recarga para veículos públicos e privados, instalando um ponto a cada 50 quilômetros até o final de 2022. (Diálogo Chino - 19.04.2022)

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2 CATL: Novas estações para troca de baterias na China

A CATL inaugura oficialmente suas primeiras estações de troca de baterias na China, que nascem sob a marca EVOGO. Há quatro delas e estão localizadas na cidade de Xiamen, na província de Fujian. Mas nos próximos meses elas se tornarão muito mais, pois a gigante produtora de baterias pretende chegar aos 30 pontos até o final do ano, de modo a garantir aos motoristas de carros elétricos que encontrem uma infraestrutura a cada 3 km. As estações EVOGO são compatíveis com VEs equipados com módulos de bateria de lítio-ferro-fosfato (LFP) chamados Choco-SEB, devido à sua semelhança com uma barra de chocolate, que tem uma densidade energética de mais de 160 Wh/kg, ou 325 Wh/L. No momento, o primeiro carro a adotar o Choco-SEB é o Bestune NAT (próximo táxi automatizado), produzido pelo Grupo FAW, que oferece cerca de 200 km de autonomia. De acordo com a CATL, o serviço de troca de bateria tem um custo praticamente idêntico ao de uma carga rápida em corrente contínua. Os tempos, no entanto, são ainda mais rápidos. Desde o anúncio do serviço, a empresa chinesa falou de cerca de um minuto de espera antes de sair com "um completo" de energia. Tudo poderá ser reservado a partir do aplicativo. Para o futuro, a gigante oriental planeja colaborar com outros parceiros para tornar as estações EVOGO compatíveis com mais modelos, bem como expandir a rede para outras cidades na China. (Inside EVs - 24.04.2022)

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3 Índia: Incentivo para a padronização das baterias de VEs

A Índia está planejando novas regras para tornar as baterias usadas em scooters, motocicletas e triciclos intercambiáveis entre diferentes modelos, como parte de um plano para acelerar o uso de transportes elétricos. O centro de estudos Niti Aayog afirmou que a proposta estabelece padrões para as dimensões de baterias e seus conectores, permitindo que usuários dos veículos possam trocá-las quando estão descarregadas. O plano também permitirá um barateamento dos veículos que poderão ser vendidos dissociados dos custos de aquisição de bateria. As baterias substituíveis não são usadas atualmente no segmento de scooters elétricas da Índia, apesar do rápido crescimento do segmento. O projeto não especificou plano de investimento, mas estará aberto a comentários do público até 5 de junho, após o qual uma política final será produzida. Uma vez finalizada, a política vai entrar em vigor até 2025. (Terra - 22.04.2022)

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4 Tesla: Desafios na produção de VEs

A Tesla superou as estimativas de analistas para a receita e lucro trimestral da companhia neste ano, segundo balanço financeiro apresentado ao mercado nesta quarta-feira, 20. Entretanto, recentemente, a companhia aumentou os preços dos veículos comercializados na China, Estados Unidos e outros países. A alteração foi uma resposta da montadora à desordem das cadeias de suprimentos, que afetaram a inflação mundial e a produção de matérias-primas. "Nossas próprias fábricas estão funcionando abaixo da capacidade há vários trimestres, já que a cadeia de suprimentos se tornou o principal fator limitante, o que provavelmente continuará até o resto de 2022", disse a Tesla em comunicado. A montadora de carros elétricos disse que a escassez de chips e os recentes surtos de covid-19 impactam a cadeia de suprimentos e operações fabris, enquanto os preços de algumas matérias-primas subiram. A Tesla fechou uma fábrica em Xangai, na China, por cerca de três semanas antes de retomar a produção gradualmente nesta semana. (O Estado de São Paulo – 20.04.2022)

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5 Volkswagen: Entregas de VEs crescem 65%

O Grupo Volkswagen aumentou as entregas de veículos elétricos em 65% no primeiro trimestre de 2022, em comparação com 60.000 unidades entregues durante o primeiro trimestre do ano passado. A empresa alemã quer atingir uma parcela de eletricidade entre 7% e 8% para o ano inteiro. (Energías Renovables - 19.04.2022)

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6 Audi: Oposição aos incentivos para veículos híbridos plug-in

A Audi é uma das marcas mais ativas em termos de eletrificação. A partir de 2026, todos os carros novos da marca serão movidos a bateria, com o objetivo de tirar de linha definitivamente todos os modelos equipados com motores a combustão até 2033. Nesta perspectiva "radical", o recente discurso do CEO da Audi, Markus Duesmann, que durante a Ludwig Erhard Summit, dedicada às questões econômicas e políticas internacionais, declarou que apoiava a extinção de incentivos para carros híbridos plug-in na Alemanha, para alocar mais fundos para carros movidos a bateria. Além disso, o CEO da Audi ressaltou o compromisso da marca com o desenvolvimento de um futuro de emissão zero, enfatizando o quanto é importante neste momento acelerar os processos de desenvolvimento da infraestrutura de apoio ao carro elétrico, também e acima de tudo com foco em renováveis. Tudo isso enquanto tenta explorar todas as formas de mobilidade limpa, incluindo o hidrogênio. Duesmann então dedicou parte de seu discurso às repercussões da guerra na Ucrânia no mercado e agradeceu aos trabalhadores ucranianos pelo compromisso de não interromper a produção e, portanto, o fornecimento de componentes. (Inside EVs - 24.04.2022)

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7 Volvo: Investimento na StoreDot

A Volvo Cars, por meio de sua divisão de capital de risco Volvo Cars Tech Fund, está investindo na empresa israelense StoreDot, que desenvolve baterias inovadoras para carros elétricos. O fabricante sueco ainda não deu detalhes sobre o valor do investimento. StoreDot está trabalhando em células de bateria com ânodo de silício que podem ser carregadas de forma extremamente rápida. Com esse investimento, a Volvo garante acesso a essa tecnologia. Além disso, a cooperação com a Volvo poderia encurtar o tempo até o lançamento do mercado da bateria, segundo os suecos. A StoreDot anunciou "células de bateria XFC dominadas pelo silício" a serem lançadas em 2024. As novas baterias, devem apresentar a possibilidade de recarrega por 160 km em apenas 5 minutos. A cooperação entre a Volvo e a StoreDot ocorrerá principalmente como parte da joint venture entre a Volvo e a Northvolt. (Inside EVs - 24.04.2022)

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8 Movida: Investimento de R$ 100 mi na compra SUVs e furgões elétricos

A Movida está investindo R$ 100 milhões na compra de 250 veículos elétricos da BYD. Segundo a locadora, são dois tipos de veículos diferentes. Ou seja, o recém-lançado SUV de luxo TAN EV e o furgão eT3. A Movida Cargo vai incorporar o utilitário à frota. Trata-se da divisão de locação de utilitários da empresa. Conforme o CEO da Movida, Renato Franklin, esse é um dos maiores investimentos feitos na compra de VEs no Brasil. Ele explica que a nova frota visa atender uma mudança no comportamento do consumidor. Ou seja, cada vez mais empresas buscam elétricos. Sobretudo para reduzir as emissões de carbono. Os novos modelos, a Movida pretende atender tanto pessoas físicas quanto empresas. De acordo com Franklin, a Movida terá 20% de sua frota eletrificada até 2030. Dessa forma, o objetivo é reduzir em 30% as emissões de gases que causam o efeito estufa. (O Estado de São Paulo - 20.04.2022)

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9 Aston Martin: primeiros veículos 100% elétrico serão lançados em 2025

A Aston Martin pretende se tornar uma das primeiras marcas de super luxo em mobilidade elétrica e sustentável. A empresa britânica confirmou o programa de eletrificação que a levará a oferecer uma gama de veículos Sport/GT e SUVs totalmente eletrificados até 2030. Para isso, a Aston Martin planeja lançar o Valhalla, o primeiro carro da marca a ser equipado com um conjunto híbrido plug-in, no início de 2024. Em 2025, no entanto, o primeiro modelo de emissão zero deve estrear no mercado, enquanto até 2026 todos os modelos do portfólio estarão disponíveis com uma variante eletrificada. (Inside EVs - 23.04.2022)

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10 Weg começa a produzir baterias para VEs

A multinacional brasileira Weg iniciou neste ano a produção de packs de baterias. Os primeiros veículos a receberem o equipamento são dez ônibus elétricos que vão circular pela cidade de Sorocaba (SP). O grupo fabrica também motores elétricos e carregadores. O pack envolve vários módulos de baterias, células de íons de lítio e tubos de refrigeração, entre outros itens. Inicialmente as baterias serão destinadas apenas para caminhões, ônibus e embarcações. Para os automóveis, a empresa pretende atender demandas quando houver produção local de veículos de passageiros. (Terra - 21.04.2022)

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11 Weg: Parceria para eletrificação no setor de embarcações

A WEG apresenta planos para tornar-se fornecedora do power train (trem de força formado por motor e acionamento eletrônico) desse tipo de propulsão para embarcações náuticas, em projeto em parceira com a startup Espadarte Group, especializada em tecnologias e soluções para barcos. O primeiro barco, chamado de Hybdor, usará sistema híbrido plug-in e sua produção terá início em janeiro de 2023 na fábrica da Espadarte no Paraná. (Terra - 21.04.2022)

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12 Fabricantes de caminhões se dividem quanto a tecnologias limpas

Mesmo antes de a guerra na Ucrânia fazer com que os preços dos combustíveis disparassem, a indústria de caminhões estava sob intensa pressão para acabar com sua dependência do diesel, um grande colaborador para as mudanças climáticas e a poluição do ar urbano. Mas ela ainda precisa descobrir qual tecnologia será melhor para substituí-lo. Os fabricantes de caminhões estão divididos quanto a duas opções. Um grupo, que inclui a Traton, unidade de caminhões da Volkswagen, está apostando nas baterias porque elas são amplamente consideradas como a opção mais eficiente. Um segundo grupo, que inclui a Daimler Truck e a Volvo, os dois maiores fabricantes de caminhões, argumenta que as células a combustível que convertem hidrogênio em eletricidade – liberando apenas vapor de água – fazem mais sentido porque permitiriam que caminhões longos fossem reabastecidos de forma rápida. A escolha feita pelas empresas pode ser muito significativa, ajudando a determinar quem dominará o setor de transporte por caminhões na era dos veículos elétricos e quem acabará desperdiçando bilhões de dólares. (O Estado de São Paulo – 19.04.2022)

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Inovação

1 EDP: Produção de molécula de hidrogênio verde em 2022

A EDP quer produzir sua primeira molécula de hidrogênio verde no Brasil até o final deste ano, e dar início ao seu projeto que envolve essa tecnologia em Pecém, no Ceará. Segundo o vice-presidente de Geração e Comercialização da EDP, Luiz Otávio Assis Henriques, que participou de evento com investidores e analistas, a empresa já está preparada para produzir hidrogênio verde, e que os planos da companhia neste segmento só não avançaram porque o mercado ainda não existe. "Temos outros estudos que estamos fazendo para criar mercado. Não avançamos ainda porque falta criar esse mercado”, disse Luiz Otávio Assis Henriques. O diretor-presidente da companhia, João Marques da Cruz, comentou que a companhia quer produzir hidrogênio verde tanto para atender à mobilidade urbana como ônibus movidos a esse combustível e também à exportação do produto. (Broadcast Energia – 19.04.2022)

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Energias Renováveis

1 Voltalia: Projeto de energia solar no RN

A Voltalia está construindo um complexo eólico e solar no Rio Grande do Norte, com previsão de término ainda neste semestre. As obras foram iniciadas em setembro de 2021 e juntas as usinas Solar Serra do Mel 1 e Solar Serra do Mel 2 somam 320 MW. Nas usinas, a Canadian Solar utilizou o produto BiHiKu 7, com 547 mil módulos e potências próximas aos 600Wp, com células mono PERC de 210mm e eficiências que vão de 21,5% até 21,9%. As plantas das novas usinas construídas pela Voltalia fazem parte do Cluster Serra Branca, um complexo híbrido (eólico e solar) que possui capacidade total de 2,4 GW. O complexo abrange uma região de aproximadamente 40 mil hectares em uma área de 50 km por 15 Km localizada entre os municípios de Areia Branca e Serra do Mel, região conhecida por concentrar ótimas condições eólicas e também solares no estado. (CanalEnergia – 19.04.2022)

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2 Usinas solares da Voltalia começam a gerar os primeiros MW no RN

A Voltalia anunciou na última terça-feira, 19 de abril, que as usinas Solar Serra do Mel 1 e 2 começaram a produzir os primeiros megawatts. Juntas, elas somam 320 MW de capacidade instalada e geram energia suficiente para abastecer mais de 400 mil residências. As plantas fazem parte do Cluster Serra Branca, complexo eólico e solar da Voltalia, que possui capacidade total de 2,4 GW e conta com diversos parques eólicos em operação. Aproximadamente 540 mil painéis fotovoltaicos da Canadian Solar foram instalados no cluster, ocupando uma área de 578 hectares. A previsão é de que a operação atinja 100% da capacidade ainda no primeiro semestre de 2022. De acordo com a Voltalia, Serra Branca é um cluster híbrido e está localizado entre os municípios de Areia Branca e Serra do Mel, região conhecida por concentrar ótimas condições eólicas e solares no estado. O objetivo da Voltalia na região é maximizar a produção de energia com a sinergia das duas fontes, visando desenvolver projetos mais competitivos no mercado. A energia limpa produzida pelo complexo solar é responsável pela redução da emissão de quase 126 mil toneladas de CO2 por ano. (CanalEnergia – 20.04.2022)

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3 BYD: Inauguração de nova linha de módulos fotovoltaicos em SP

A BYD Energy do Brasil inaugurou na terça-feira (19) a sua nova linha de produção de módulos fotovoltaicos no país, localizada em Campinas (SP). As novas instalações da BYD Energy receberam completa renovação de seus equipamentos e processos, adotando alta tecnologia já disponível no Brasil, como Multi-busbar, half-cell, 1/3 cut cell, micro-gap e negative-gap. Assim, a empresa inicia a comercialização de uma nova linha completa de módulos de alta potência, mono e bifaciais, que variam de 450W até 670W. Com isso, a BYD Energy se fortalece e mantém a liderança no país, não só em volume produzido, mas também em tecnologia de ponta, e confirma sua posição de representar uma das empresas que mais investem em novos processos e equipamento no mercado brasileiro. (Petronotícias – 19.04.2022)

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4 Vivo inaugura usina de GD em Roraima

A operadora de telecomunicações Vivo inaugurou uma usina de energia solar fotovoltaica com capacidade para produzir 2.278 MWh por ano em Roraima. O empreendimento, construído pela Voltxs Energia, funcionará no modelo de geração distribuída e atenderá 51 unidades consumidoras da Vivo no estado, como lojas, antenas e equipamentos de transmissão. No modelo de GD, a energia produzida é injetada na rede da concessionária de distribuição de energia e se transforma em créditos para serem abatidos na conta de luz das unidades consumidoras. Além de obter uma economia que pode chegar a 30% nos custos com energia, com os sistemas de GD as empresas podem garantir o atendimento a determinadas metas de responsabilidade social e ambiental. (BroadCast Energia – 19.04.2022)

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5 PSR: Matriz brasileira 100% renovável é viável

Para o Brasil a pouco dependência de petróleo e gás importado no contexto da guerra trazem oportunidades nas estratégias que alinham descarbonização, benefícios econômicos e resiliência. Esse foi o tom da palestra inicial do Workshop PSR/CanalEnergia, realizado ao longo da terça-feira (19). O fundador e atual diretor de inovação da consultoria, Mário Veiga, destacou a inserção maior dos biocombustíveis, carros elétricos, usinas reversíveis e na questão do Net Zero, que na sua visão é muito viável no Brasil, citando um estudo recente feito entre a empresa e o Banco Mundial. “O país pode chegar a 100% da matriz elétrica renovável com atendimento a demanda de 180 mil MW médios e ganhos de eletrificação de 60 mil MW médios a mais para outras indústrias”, aponta o executivo, lembrando também da necessidade de valorização dos atributos das fontes de armazenamento e flexibilidade, representando os impactos climáticos nas vazões nos estudos de planejamento e operação. (CanalEnergia – 19.04.2022)

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6 Novis: Inauguração de projetos solares em NY

A parceria norte-americana da Falck Renewables e da Eni, a Novis Renewables, colocou em operação 22 MW de capacidade solar em Nova York, após a conclusão de vários projetos. As plantas montadas em North Eagle Village (Manlius), Green Lakes (Manlius) e Judd Rd (Whitestown) da Novis Renewables têm, cada uma, uma capacidade instalada de 7,5 MW. Todos os projetos foram concebidos com uma “abordagem de forte envolvimento da comunidade”. Nos primeiros 25 anos de operação, as receitas dos três projetos serão geradas e contratadas por meio do programa solar comunitário VDER, que permite que assinantes comerciais e residenciais usem créditos de fatura gerados pelo projeto. Esses créditos de fatura são alocados na conta de eletricidade dos assinantes, normalmente reduzindo os custos mensais de eletricidade em cerca de 10%. (Renews – 19.04.2022)

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7 TotalEnergies/KGHM: Parceria para desenvolver energia eólica offshore

A TotalEnergies e a KGHM firmaram uma parceria para participar de um leilão do governo da Polônia para o desenvolvimento de projetos eólicos offshore. O governo lançou um novo esquema de leilão cobrindo 11 áreas no Mar Báltico polonês, representando uma capacidade total prevista de mais de 10 GW, a fim de alavancar o forte potencial do Mar Báltico para geração de energia eólica devido às condições climáticas favoráveis. A parceria se baseará nos pontos fortes de ambas as empresas. A TotalEnergies alavancará sua experiência comprovada em operações offshore, sua experiência no gerenciamento de projetos de grande escala e seus laços com as cadeias de suprimentos mundiais. A KGHM, como um grande grupo estatal polonês, trará seu conhecimento do mercado polonês. (Energy Global – 19.04.2022)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 CCEE aprova números de 2021 e elege novos membros do conselho fiscal

A CCEE reuniu seus agentes na última terça-feira, 19 de abril, para a 23ª Assembleia Geral Ordinária com o propósito de apresentar, discutir e aprovar as demonstrações financeiras referentes a 2021. Também foram eleitos os novos componentes do Conselho Fiscal da organização. Na ocasião, o presidente do Conselho de Administração da entidade, Rui Altieri, classificou o último ano como um período desafiador para todos, superado graças à resiliência do setor. “Evoluímos bastante em temas estratégicos e ainda temos muito trabalho pela frente, mas estamos otimistas para 2022, contando, como sempre, com a confiança dos associados”, comentou. Entre os principais resultados destaque para o destravamento dos valores do risco hidrológico (GSF), com liquidação de R$ 10 bilhões que estavam bloqueados no Mercado de Curto Prazo (MCP). Outro ponto relevante foram as ações colocadas em prática para minimizar impactos da crise hídrica, preservando o nível dos reservatórios, além da aprovação da Conta Escassez Hídrica, para cobrir parte dos custos adicionais assumidos pelas distribuidoras no período. (CanalEnergia – 20.04.2022)

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2 Conselheira da CCEE detalha propostas de segurança de mercado

O futuro do mercado de energia caminha para ser livre e com o avanço desse ambiente o setor deve cada vez mais ver a diversificação de perfis de agentes. Nesse sentido, a segurança das operações acaba ganhando um papel fundamental nesse cenário. A avaliação da conselheira da CCEE, Roseane Santos é de que as medidas contidas nas quatro Notas Técnicas que a entidade enviou à Aneel são complementares e formam um arcabouço de regras que levarão ao desenvolvimento sustentável da comercialização. “As operações são bem diferentes do que existiam no passado. Há um movimento de abertura do mercado e isso traz mais riscos para a operação, pois os perfis de participantes está sendo ampliado. Estamos indo para outro patamar e então a questão da segurança de mercado não poderia ficar parada, pois isso representaria que estaria desconsiderando os avanços que temos visto. Estamos nos preparando e a CCEE entende que atuar nesse campo é passo anterior importante à abertura”, afirmou Roseane Santos. (CanalEnergia – 20.04.2022)

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Biblioteca Virtual

1 KETTLE, Julian. “Uma recessão vai parar ou apenas pausar a grande corrida do ouro da transição energética?”

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas, Pedro Moreno, Sofia Paoli e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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