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IFE: nº 5.430 - 14 de fevereiro de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “Perspectivas da Mobilidade Elétrica no Brasil”
2 GESEL publica Observatório de Tecnologias Exponenciais Nº 03
3 Governo dispensa anuência prévia do Ministério da Economia em acordos de acionistas nas estatais
4 Deputados tentam destravar projeto de marco da energia
5 Pedido de votação em plenário reduz chances do PL 1917
6 Distribuidoras receberão de Itaipu para reduzir tarifa
7 Aneel recomenda extinção de outorga de térmica da Chesf
8 Aneel nega excludente de responsabilidade por atraso em obras de PCH

Transição Energética
1 Geração a carvão vive incertezas com transição energética
2 Wind Energy Business Association rejeita a inclusão de tecnologias não renováveis na taxonomia verde da UE

3 Macron apresenta plano para renascimento nuclear francês
4 Climate Ambition Accelerator: Lançamento do estudo United Nations Global Compact da Espanha
5 Pouca transparência do mercado de crédito de carbono prejudica luta ambientalista
6 Realinhamento do DOE para implementar investimentos em energia limpa
7 Hawaiian Electric alcançou 38% de portfólio renovável em 2021
8 TVA anuncia novo programa nuclear com pequenos reatores modulares
9 PSEG impulsionará a descarbonização e a inovação em energia limpa através de parceria
10 ISO irrita os defensores de energia renovável com o movimento planejado ISO NE no MOPR
11 RWE anuncia plano para expandir energias renováveis, armazenamento e capacidade flexível
12 Projeto FETA sobre transição justa inicia a fase de consulta com especialistas
13 Partes interessadas da PJM avançam no plano de reforma da interconexão
14 O papel dos líderes de tecnologia na entrega de metas de sustentabilidade
15 Como os dados de experiência podem ajudar a combater as mudanças climáticas?

16 Podcast The Energy Gang: Fazendo a ponte entre finanças e mudanças climáticas

Empresas
1 Eletrobras fará repasse de R$ 68,1 mi às distribuidoras para minimizar efeitos da pandemia
2 Eletronorte abre chamada de P&D para sistema HVDC
3 Leilão da CEEE-G é adiado para 23 de março
4 Energisa conclui aquisição de transmissora Paranaíta por R$ 102 mi
5 Copel investirá R$ 519 mi no oeste do Paraná
6 TAG flexibiliza contratação de capacidade para 2022
7 Vestas regista 167 mi de euros de lucro líquido em 2021 e prevê um 2022 que será "um desafio para a indústria"

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Reservatórios do SE/CO terminam semana com 49%
2 ONS/PMO: Custo Marginal da Operação aumenta e atinge R$ 10,19/MWh no SE/Sul
3 Conacen defende manter a bandeira tarifária de Escassez Hídrica

Mobilidade Elétrica
1 Valdemar de Melo/Webinar GESEL: Metas e estratégias para a promoção de um transporte público sustentável em São Paulo
2 Valdemar de Melo/Webinar GESEL: Detalhes do Projeto Piloto da SPTrans em parceria com a BYD
3 EDP anuncia crescimento recorde no número de recargas em 2021
4 ArcelorMittal vai ampliar portfólio automotivo e de energia no Brasil

5 Importância dos incentivos aos VEs
6 Ações de fabricantes chinesas de veículos elétricos entram no radar do mercado

Inovação
1 DNV lança JIP de hidrogênio verde
2 Utilidade da Califórnia construirá trio de armazenamento de 161 MW

Energias Renováveis
1 Energia solar deixa para trás outras fontes em leilão que amplia base do setor elétrico
2 Falta de linhas de transmissão é desafio para projetos de energia solar
3 Portal Solar tem aumento de 15% no número de franquias em janeiro
4 Cemig SIM planeja investir R$ 1 bi em GD

5 Chile: BlackRock investirá em projetos de energia solar
6 Colômbia: Previsão de até 1 GW de energia eólica offshore em 2030
7 Alemanha: RWE pretende adicionar 1 GW em energias renováveis
8 França: Macron visa 40 GW de energia eólica offshore até 2050

9 Irlanda: ESB pretende alcançar 5 GW em energias renováveis

10 Endesa conectou quase 2.000 megawatts de energia renovável nos últimos três anos

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 BBCE transaciona 23.3 mil GWh em janeiro e supera média mensal de 2021

Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de; SILVEIRA, Nelson. “Perspectivas da Mobilidade Elétrica no Brasil”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “Perspectivas da Mobilidade Elétrica no Brasil”

Na última quinta-feira, 10/02, o GESEL publicou mais um artigo no Broadcast Energia da Agência Estado de São Paulo, intitulado “Perspectivas da Mobilidade Elétrica no Brasil”. E na coautoria firmamos uma nova estratégia de parceria com representantes qualificados de grandes empresas, iniciado com André Clark (Vice-Presidente Sênior da Siemens Energy para a América Latina). Neste estudo, cujo tema é a Mobilidade Elétrica, Nivalde de Castro (Professor do Instituto de Economia da UFRJ e Coordenador do GESEL) e Nelson Silveira (Diretor de Comunicação da General Motors no Brasil) concluem que, “a eletrificação dos veículos é uma nova realidade, concreta, possível e previsível, dada a dimensão mundial do processo de transição energética. E o Brasil, por sua dimensão continental, potencial econômico e complexidade e peso da indústria automobilística local, terá um papel importante entre os países emergentes na produção e na difusão dos VEs.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 14.02.2022)

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2 GESEL publica Observatório de Tecnologias Exponenciais Nº 03

O Observatório de Tecnologias Exponenciais visa contribuir com a sistematização e a divulgação do conhecimento, identificando o seu papel no processo de transição energética, as estratégias e iniciativas para a sua aplicação que estão sendo adotadas no setor elétrico nacional e internacional, bem como apresentar os novos modelos de negócio e as mudanças comportamentais do consumidor. Com base no Informativo Eletrônico Tecnologias Exponenciais, o Observatório também identifica os desafios e as perspectivas para o setor elétrico na trajetória para uma economia de baixo carbono. Em dezembro, o observatório destaca os principais projetos anunciados durante o último mês e traz uma seção especial sobre a 26° Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 26), apresentando as discussões mais relevantes do evento. Acesse o relatório aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 14.02.2022)

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3 Governo dispensa anuência prévia do Ministério da Economia em acordos de acionistas nas estatais

O presidente Jair Bolsonaro editou nesta sexta-feira, 11 de fevereiro, o decreto 10.960/2022, que afasta a necessidade de anuência prévia do Ministério da Economia sobre acordos de acionistas firmados pelas empresas estatais federais. O texto altera o Decreto nº 1.091, de 21 de março de 1994, que dispõe sobre procedimentos a serem observados por empresas controladas direta ou indiretamente pela União. O decreto diz que a União, como acionista, somente poderá firmar acordos de acionistas, renunciar a direitos ou assumir qualquer compromisso de natureza societária mediante anuência prévia do Ministro da Economia. De acordo com a Secretaria-Geral da Presidência, a modificação visa assegurar a autonomia das empresas estatais federais. O decreto diz ainda que o Procurador da Fazenda Nacional e os representantes das estatais em assembleias de subsidiárias e controladas, estão eximidos de cumprir as determinações do Ministério da Economia em especial na privatização da Eletrobras, e no aumento do capital social da Eletronuclear. (CanalEnergia – 11.02.2022)

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4 Deputados tentam destravar projeto de marco da energia

Deputados articulam uma operação para destravar a análise do novo marco do setor elétrico, que permite que todos os consumidores escolham o próprio fornecedor de energia. Classificado como uma das prioridades do governo, o projeto já foi aprovado no Senado, mas está parado na Câmara há um ano. Há, no entanto, um temor em relação ao calendário, pois as prioridades do segundo semestre devem ter relação direta com a corrida eleitoral. Conforme apurou o Estadão/Broadcast, integrantes da frente parlamentar em defesa das energias renováveis vão se reunir com o relator do projeto, o deputado e ex-ministro de Minas e Energia Fernando Coelho Filho (DEM-PE), para agilizar a votação. A ideia é que o encontro aconteça na próxima semana. O grupo é formado por mais de 200 parlamentares e coordenado pelo deputado Danilo Forte (PSDB-CE). A escolha do relator foi oficializada em outubro, mas não há uma previsão de quando o parecer será finalizado e submetido à apreciação no plenário da Casa. Com apoio do governo, o texto foi aprovado na Comissão de Infraestrutura do Senado em março de 2020 e enviado à Câmara após negociações com partidos da oposição em fevereiro do ano passado, mas, desde então, não andou. (O Estado de São Paulo – 14.02.2022)

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5 Pedido de votação em plenário reduz chances do PL 1917

Um recurso assinado em dezembro pela bancada do PT na Câmara dos Deputados solicitou à mesa diretora da casa a votação em plenário do Projeto 1917, conhecido como PL da Portabilidade da Conta de Luz. No pedido o PT questiona a aprovação em caráter conclusivo da matéria na comissão especial que analisou o tema. O envio ao plenário amplia ainda mais as chances de que o PL 414, que também trata de abertura de mercado e de outros pontos relacionados ao modelo comercial do setor elétrico, seja aprovado antes pela Câmara. O projeto passou pelo Senado e tem como relator o deputado Fernando Coelho Filho (DEM-PE), o que já é uma vantagem em relação à proposta originária da Câmara. Ele foi incluído na agenda legislativa prioritária do governo para 2022, como noticiado pela Agência CanalEnergia. O PL 1917, que teve como relator o deputado Édio Lopes (PL-RR), foi aprovado em 14 de dezembro do ano passado em votação terminativa na comissão especial. O prazo regimental para apresentação de recursos terminou na última quinta-feira, 10 de fevereiro, com um único pedido protocolado. Se for votada em plenário pelos deputados, a proposta ainda terá que passar pelos senadores, o que aumenta a dificuldade em ano eleitoral. (CanalEnergia – 11.02.2022)

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6 Distribuidoras receberão de Itaipu para reduzir tarifa

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o repasse pela Eletrobras de US$ 12 milhões de Itaipu para 13 distribuidoras cotistas do centro-sul do país. O uso de recursos da conta de comercialização da usina foi autorizado por decreto no ano passado, com a finalidade de amortecer os impactos da pandemia de Covid-19 no setor elétrico. Os valores tem sido repassados desde o ano passado a Energisa Mato Grosso, Neoenergia Brasília, Enel São Paulo, CPFL Paulista, Energisa Mato Grosso do Sul, Uhenpal, RGE, Copel D, Cocel, Energisa Sul Sudeste, Enel Goiás, CEEE- D e DMED. Boa parte do valor autorizado pelo Decreto nº 10.665/2021 foi considerada nos processos de reajuste e revisão aprovados pela Aneel em 2021. Ele serviu para amortecer aumentos tarifários de dois dígitos. Os valores serão devolvidos à conta de Itaipu a partir do processo tarifário de 2023, em 12 parcelas mensais corrigidas pela taxa Selic. A pedido das concessionárias, a Aneel poderá estender a devolução por dois anos a partir de 2023, para evitar pressões sobre a conta do consumidor. (CanalEnergia – 11.02.2022)

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7 Aneel recomenda extinção de outorga de térmica da Chesf

A Agência Nacional de Energia Elétrica recomendou ao Ministério de Minas e Energia a extinção formal da concessão da termelétrica Bongi, da Chesf. O empreendimento localizado em Recife, Pernambuco, estava com a outorga vencida desde maio de 2005. A operação comercial da usina tinha sido interrompida em 1987 pelas Chesf e suas unidades geradoras foram desmontadas no ano seguinte. A estatal solicitou a extinção da concessão alegando problemas nas fundações, mau estado de conservação dos bens destinados à produção de energia e capacidade de suprimento limitada em consequência do estrangulamento das vias de acesso rodoviário à planta. (CanalEnergia – 11.02.2022)

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8 Aneel nega excludente de responsabilidade por atraso em obras de PCH

A diretoria da Aneel não aceitou o pleito que excluía de responsabilidade a empresa Boa Vista Energética pelo atraso na implantação da pequena central hidrelétrica Boa Vista, uma usina de 5 MW localizada entre os municípios de Lages e São Joaquim, em Santa Catarina. O empreendimento foi outorgado em 18 de março de 2014 e tinha a data de entrada em operação prevista para 1º de julho de 2017. No processo a empresa gerida pela Cooperativa Pioneira de Geração e Desenvolvimento COOPERA e pela Vaccaro Construtora Ltda alega que o atraso decorreu da inviabilidade econômica e ambiental do ponto de conexão originalmente outorgado, citando também a necessidade de anuência do Iphan em um processo de licenciamento ambiental e de efeitos da pandemia. A conexão da usina originalmente era em 138 kV, na subestação Lages Área Industrial, de responsabilidade da Celesc, sendo em 2017 foi alterada para um seccionamento da linha de transmissão 138 kV Ambev-Bom Jardim da Serra, também da companhia catarinense. Em resposta a Aneel afirmou que a inviabilidade econômica do ponto de conexão faz parte do risco do empreendedor, não sendo passível de reconhecimento de excludente de responsabilidade. (CanalEnergia – 11.02.2022)


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Transição Energética

1 Geração a carvão vive incertezas com transição energética

A transição para fontes de energia mais limpas, de modo a reduzir as emissões de carbono e limitar os impactos das mudanças climáticas, coloca cada vez mais sob pressão as usinas termelétricas a base de carvão, altamente poluentes. Apesar do compromisso assumido por 21 países desde o Acordo de Paris, em 2015, para eliminar o uso dessa fonte de energia de forma gradativa até 2030, há movimentos que vão na contramão. No Brasil, que até agora não se comprometeu a banir o uso do mineral, o presidente Jair Bolsonaro sancionou, em janeiro, projeto de lei que cria condições para prorrogar por 20 anos os contratos de termelétricas a carvão, decisão criticada por especialistas do setor elétrico. No Brasil, o carvão tem participação marginal na geração de eletricidade e nas emissões. Ao fim de 2021, as térmicas a carvão tinham potência instalada de 3 gigawatts (GW), o que representa menos de 2% da matriz elétrica brasileira ante cerca de 80% de participação de fontes renováveis, como hidrelétrica, solar e eólica, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Dados do Observatório do Clima mostram que, em 2020, o setor de energia ficou atrás do desmatamento e da agropecuária nas emissões de gases de efeito estufa, representando 18% do total. (Valor Econômico – 12.02.2022)

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2 Wind Energy Business Association rejeita a inclusão de tecnologias não renováveis na taxonomia verde da UE

A AEE lembra que, de acordo com o quadro regulamentar previsto no European Green Deal, o regulamento da taxonomia verde pretende orientar empresas e investidores nos seus planos de descarbonização, “identificando atividades e setores económicos sustentáveis que contribuam para a redução de CO2 e outros gases que causam as mudanças climáticas". Bem, a Comissão Européia propôs incluir gás e energia nuclear em sua taxonomia verde; e a AEE acaba de divulgar um comunicado no qual "rejeita a inclusão de tecnologias não renováveis na taxonomia verde da UE". O objetivo da taxonomia verde é canalizar investimentos para esses setores essenciais para atingir a meta de neutralidade climática em 2050. E lá eles vêm aplicando há muitos anos (como a solução mais rápida para chegar a zero líquido em CO2) energias renováveis, que não não emitem gases de efeito estufa (que são os gatilhos das mudanças climáticas). (Energías Renovables - 10.02.2022)

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3 Macron apresenta plano para renascimento nuclear francês

A França construirá seis novos reatores de energia nuclear, considerará construir mais oito e avançará com o desenvolvimento de pequenos reatores modulares, disse o presidente Emmanuel Macron. Falando na fábrica da GE Steam Power em Belfort, no leste da França, na quinta-feira, Macron, que enfrenta uma eleição presidencial em abril, disse que o principal objetivo da nova política é reduzir o consumo de energia do país e aumentar sua capacidade de produção de energia livre de carbono. Ele disse que nas próximas décadas a França deve produzir mais eletricidade livre de carbono, porque mesmo que reduza seu consumo de energia em 40%, a saída de petróleo e gás dentro de 30 anos implica que substituirá parte do consumo de combustíveis fósseis por eletricidade. O país deve, portanto, ser capaz de produzir até 60% mais eletricidade do que hoje. "A chave para produzir essa eletricidade da maneira mais livre de carbono, mais segura e mais soberana é justamente ter uma estratégia plural... para desenvolver energias renováveis e nucleares", afirmou Macron. (World Nuclear News – 11.02.2022)

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4 Climate Ambition Accelerator: Lançamento do estudo United Nations Global Compact da Espanha

O programa Climate Ambition Accelerator do Pacto Global das Nações Unidas visa ajudar as empresas a atingirem a neutralidade em emissões líquidas de gases do efeito estufa (GEE) em ceodós. Pois bem, a primeira edição deste programa global contou com a participação de mais de 650 empresas de todo o mundo, incluindo 76 espanholas, o que posiciona o Pacto Global das Nações Unidas Espanha como a rede local com o maior número de participantes na iniciativa, que tem contou com a presença de redes locais de 55 países. O Pacto Global das Nações Unidas é definido como "a iniciativa da ONU que lidera a sustentabilidade corporativa no mundo". United Nations Global Compact Espanha realizou uma pesquisa no final da primeira edição do programa Climate Ambition Accelerator e o resultado do estudo foi que "todas as empresas que passaram pelo programa têm um plano para reduzir as emissões ou se comprometeram a fazê-lo nos próximos 12 meses. Neste sentido -relata a rede local espanhola do Pacto Global das Nações Unidas-, 93% dos participantes consultados têm uma meta quantificável de redução de emissões ou pretendem fazê-lo nos próximos 12 meses.” (Energías Renovables - 11.02.2022)

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5 Pouca transparência do mercado de crédito de carbono prejudica luta ambientalista

Quase 40% dos créditos de carbono comprados por empresas têm mais de cinco anos, como mostra uma nova análise de dados mundiais feita pelo Nikkei. É uma tendência que, segundo especialistas, põe em risco o avanço na redução das emissões de gases de efeito estufa. Um crédito de carbono é um certificado que pode ser comercializado e permite ao titular emitir uma tonelada de dióxido de carbono. Os créditos podem ser conseguidos com base na quantidade de CO2 absorvida com a proteção de florestas ou pela introdução de energia renovável, por exemplo. O efeito do corte nas emissões é validado por uma entidade externa e os créditos emitidos com base nesses esforços podem ser negociados nos mercados de carbono. O Nikkei analisou dados publicados desde 2009 pela Verra, um dos maiores credenciadores de compensação de carbono do mundo, e examinou cerca de 99 mil créditos usados para compensar emissões de 192 milhões de toneladas de CO2. Os dados incluíam os nomes das empresas que compraram os créditos. (Valor Econômico – 12.02.2022)

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6 Realinhamento do DOE para implementar investimentos em energia limpa

O Departamento de Energia dos EUA (DOE) passará por um realinhamento organizacional para garantir que tenha a estrutura adequada para implementar os investimentos em energia limpa na Lei de Infraestrutura e na Lei de Energia de 2020. Sob a nova estrutura, haverá dois subsecretários: um focado em ciência fundamental e inovação em energia limpa, e outro focado na implantação de infraestrutura limpa. “A Lei de Infraestrutura Bipartidária e a Lei de Energia de 2020 sobrecarregam o Departamento de Energia para impulsionar a economia dos EUA em direção a uma energia mais barata, limpa e confiável”, disse a secretária de Energia dos EUA, Jennifer Granholm. O novo subsecretário de infraestrutura, anteriormente subsecretário de energia, se concentrará na implantação de soluções de energia limpa, com foco no financiamento de infraestrutura, desenvolvimento de projetos, gerenciamento de projetos e outras áreas-chave. Os escritórios existentes que se deslocam para o novo subsecretário incluem o Escritório de Programas de Empréstimos do DOE, Escritório de Energia Indiana, Escritório de Demonstração de Energia Limpa, Escritório de Cibersegurança, Segurança Energética e Resposta a Emergências (CESER) e o Programa Federal de Gerenciamento de Energia. (Daily Energy Insider – 11.02.2022)

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7 Hawaiian Electric alcançou 38% de portfólio renovável em 2021

Com a produção geotérmica em pleno andamento e a energia solar privada nas ilhas em ascensão, a Hawaiian Electric anunciou recentemente que seu portfólio atingiu 38,4% de energia renovável no ano passado. Isso representou um aumento maciço nos últimos 11 anos, uma vez que, em 2010, as energias renováveis representavam apenas 10% do portfólio da empresa. Um ano antes desses últimos números – em 2020 – Oahu, Ilha do Havaí e Condado de Maui ficaram em torno de 34,5% para energias renováveis. Embora todas as ilhas tenham se beneficiado, a Hawaiian Electric destacou a Ilha do Havaí como a principal conquistadora, com um padrão de portfólio renovável (RPS) de 60% que aumentou em relação aos 43,4% apresentados em 2020. Isso se deve em grande parte à produção parcial da Puna Geothermal, que retornou um pouco ao serviço depois que foi retirado do ar em 2018 devido aos danos causados pela erupção do Kilauea. “Todo mundo possui uma parte desse progresso notável”, disse Shelee Kimura, presidente e CEO da Hawaiian Electric. (Daily Energy Insider – 11.02.2022)


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8 TVA anuncia novo programa nuclear com pequenos reatores modulares

A Tennessee Valley Authority (TVA) anunciou um novo programa nuclear para explorar tecnologia nuclear avançada como parte de suas metas de descarbonização. Uma de suas primeiras tarefas será buscar um pedido de licença de construção para um pequeno reator modular de água leve (SMR) no local de Clinch River, e a autoridade está em discussões com a GE Hitachi para apoiar seu SMR de água leve BWRX-300 Projeto. A diretoria da TVA ratificou sua aprovação do programa em sua primeira reunião presencial desde o início da pandemia de COVID-19. A energia nuclear avançada é uma das várias tecnologias que está explorando enquanto trabalha para atingir suas metas de longo prazo de alcançar uma redução de 70% nas emissões de carbono até 2030 e 80% até 2035, sem aumentar custos ou impactar a confiabilidade, e seu objetivo aspiracional de alcançar -zero emissões até 2050. "Alcançar um futuro de energia livre de carbono é uma prioridade compartilhada e a TVA está desenvolvendo um portfólio diversificado de fontes de energia limpa - como tecnologias nucleares avançadas - que ajudarão a enfrentar esse desafio", disse o presidente e CEO da TVA, Jeff Lyash. (World Nuclear News – 11.02.2022)

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9 PSEG impulsionará a descarbonização e a inovação em energia limpa através de parceria

O Public Service Enterprise Group (PSEG) anunciou hoje (10 de fevereiro) que comprometeu US$ 35 milhões em fundos administrados pela Energy Impact Partners (EIP). A EIP, uma empresa global de capital de risco, e seus fundos visam tecnologias inovadoras em estágio inicial destinadas a combater as mudanças climáticas. Além de apoiar os retornos financeiros, o investimento do PSEG visa ajudar a acelerar a transição para emissões líquidas zero de gases de efeito estufa (GEE) e um futuro de energia limpa, ao mesmo tempo em que aprimora nossos próprios insights e estratégias. A participação nesses fundos permite que a PSEG obtenha informações valiosas sobre tecnologias de ponta de todo o portfólio de empresas da EIP para ajudar a acelerar nosso roteiro de sustentabilidade e avançar mais rapidamente em nossos objetivos ambientais, sociais e de governança (ESG), fortalecendo nossa liderança ESG. "A PSEG está comprometida em abordar as causas e os impactos das mudanças climáticas globais, mas nenhuma empresa pode encontrar todas as soluções sozinha", disse o presidente, presidente e CEO da PSEG, Ralph Izzo. (EE Online – 11.02.2022)

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10 ISO irrita os defensores de energia renovável com o movimento planejado ISO NE no MOPR

A operadora de rede ISO New England disse que planeja estender a regra de preço mínimo de oferta (MOPR) até 2024, uma medida que atraiu a condenação dos defensores das energias renováveis. Em comunicado, a ISO New England delineou a proposta de “transição” que será submetida à Federal Energy Regulatory Commission (FERC) nas próximas semanas. Se for permitido prosseguir, o MOPR permanecerá em vigor para o leilão de capacidade do próximo ano. A proposta de transição, combinada com a isenção de recursos de tecnologia renovável (RTR), servirá à região com um “duplo objetivo de proteger a confiabilidade do sistema de energia, ao mesmo tempo em que recursos patrocinados pelo estado ganham entrada no mercado”, escreveu a ISO New England em um post no blog. A ISO New England, que opera a rede para Connecticut, Maine, Massachusetts, New Hampshire, Rhode Island e Vermont, disse que seu plano foi projetado para “mitigar os impactos de confiabilidade de curto prazo” do fim do MOPR. (Power Grid – 11.02.2022)

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11 RWE anuncia plano para expandir energias renováveis, armazenamento e capacidade flexível

A concessionária alemã RWE anunciou um plano para investir € 15 bilhões (US$ 17,1 bilhões) para expandir seu portfólio de energia verde em um movimento para acelerar a transição energética. A concessionária diz que investirá em novas energias eólicas offshore e onshore, baterias, hidrogênio e capacidade de energia flexível para garantir a confiabilidade da rede e atender à crescente demanda dos consumidores por serviços verdes. Espera-se que os projetos a serem implantados pela RWE adicionem 1.000 MW de energias renováveis, 2.000 MW de capacidade de backup flexível e compatível com hidrogênio, capacidade de eletrolisador de 700 MW para hidrogênio verde na Renânia do Norte-Vestfália nos próximos oito anos. Comentando o plano da RWE, o professor Andreas Pinkwart, Ministro de Assuntos Econômicos da Renânia do Norte-Vestfália, disse: “A Renânia do Norte-Vestfália é um estado industrial forte e queremos continuar assim. É por isso que estamos trabalhando para acelerar a expansão das energias renováveis, usinas de gás e hidrogênio, a fim de permitir uma reestruturação ecológica de nossa economia e sociedade. (Smart Energy – 11.02.2022)

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12 Projeto FETA sobre transição justa inicia a fase de consulta com especialistas

A iniciativa europeia, que conta com a participação de nove países europeus e da qual o Istas CCOO foi selecionado como parceiro em Espanha, procura dar voz a grupos vulneráveis e recolher recomendações políticas para combater a pobreza energética. Durante a primeira fase do projeto, foram organizados dez grupos de discussão, realizados entre maio e novembro de 2021, nos quais participaram um total de 116 pessoas de grupos vulneráveis. A segunda fase reúne catorze especialistas na área da energia e mobilidade de diferentes áreas (institucionais, ONGs, académicos...) que já começaram a discutir as possíveis melhorias a introduzir nas políticas de contenção da pobreza energética num contexto de transição para a descarbonização da economia. O projeto Fair Energy Transition for All (FETA na sigla em inglês) iniciou a segunda fase em que especialistas em energia e mobilidade na Espanha serão consultados com o objetivo de fazer recomendações políticas que a transição energética mais inclusiva que começou na Europa. Instituto Sindical do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde (Istas-CCOO )foi selecionada como uma organização aliada na Espanha. O projeto está a ser desenvolvido em nove países europeus e procura dar voz à parte da sociedade que, devido à precariedade da sua situação socioeconômica, fica de fora do debate sobre a transição energética e suas consequências. (Energías Renovables – 11.02.2022)

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13 Partes interessadas da PJM avançam no plano de reforma da interconexão

Em um passo para remover uma grande barreira ao desenvolvimento de energia renovável na Interconexão PJM, um dos comitês de partes interessadas da operadora de rede endossou esta semana um plano de transição para um processo de estudo de interconexão de geração reformado que visa revisar os projetos mais rapidamente. O plano de transição, aprovado em 8 de fevereiro com 91% de apoio do Comitê de Planejamento, inclui um congelamento de dois anos em novos aplicativos de interconexão para dar tempo à equipe do operador da rede para concluir o estudo de uma carteira de aplicativos existentes.A PJM espera apresentar em maio uma proposta de reforma de interconexão para revisão pela Federal Energy Regulatory Commission, pendente de aprovação de mais dois de seus comitês de partes interessadas. O plano de reforma pode entrar em vigor em 1º de outubro, se aprovado. (Utility Dive – 11.02.2022)

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14 O papel dos líderes de tecnologia na entrega de metas de sustentabilidade

Um estudo realizado pela empresa de consultoria de TI Coeus Consulting descobriu que 90% dos líderes de TI reconhecem a sustentabilidade como um objetivo chave de TI em suas operações. O estudo “O papel crítico dos líderes de tecnologia no cumprimento das metas de sustentabilidade” também descobriu que 88% das organizações pesquisadas têm uma estratégia de sustentabilidade de TI implementada. A maioria dos entrevistados (85%) também concordou que sua organização precisa fazer mais quando se trata de sustentabilidade de TI. Além disso, 80% concordaram que a TI e a sustentabilidade estão intrinsecamente ligadas e que a TI tem um grande impacto na sustentabilidade em sua organização. Quase 70% dos líderes de TI pesquisados esperam que os orçamentos de TI investidos em sustentabilidade de TI aumentem de 10 a 20% nos próximos três anos. Além disso, 45% acreditam que a sustentabilidade de TI se tornará um elemento-chave nos processos de aquisição em três anos. Isso mostra que as organizações se sentem confortáveis em usar a TI para facilitar suas metas de sustentabilidade e reconhecem as contribuições que a TI pode fazer para o net-zero. (Smart Energy – 11.02.2022)

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15 Como os dados de experiência podem ajudar a combater as mudanças climáticas?

Um estudo com mais de 11.000 pessoas em 28 países pelo Fórum Econômico Mundial, Qualtrics e SAP sugere que estamos longe de chegar a um consenso sobre quem é responsável por agir sobre as mudanças climáticas e quem é confiável para fazê-lo. Os resultados sugerem que 81% das pessoas dizem que as empresas são as principais responsáveis por agir sobre as mudanças climáticas, por exemplo, mas apenas 28% confiam nas afirmações das empresas sobre práticas sustentáveis. A partir disso, compreender as experiências das pessoas é crucial para saber quais soluções gerarão impacto. Dados de experiência – dados que revelam como as pessoas estão pensando, sentindo e se comportando – podem ajudar governos e empresas a entender o que motiva as pessoas a apoiar os esforços climáticos e fazer suas próprias mudanças sustentáveis para restaurar e sustentar o planeta saudável em que todos queremos viver. (World Economic Forum – 11.02.2022)

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16 Podcast The Energy Gang: Fazendo a ponte entre finanças e mudanças climáticas

Nos últimos anos, as manchetes das notícias são frequentemente preenchidas com anúncios de instituições financeiras, fundos e corporações fazendo grandes promessas de transformar seus portfólios para garantir que permaneçam alinhados com as metas de zero líquido. Ed Crooks é acompanhado por Shanu Mathe, vice-presidente de investimentos sustentáveis e pesquisa Net-Zero da Lazard Asset Management, e Amy Myers Jaffe, diretora administrativa do Climate Policy Lab da Fletcher School da Tufts University; dois profissionais que passaram a maior parte de suas carreiras preenchendo a lacuna entre finanças e mudanças climáticas. Neste episódio, a turma pergunta: essa nova onda de apoio à transição energética é motivada por um dinheirinho rápido ou realmente houve uma mudança de opinião sobre as oportunidades que a neutralidade tem a oferecer? Além disso, como a mudança climática está afetando os investimentos e como os investidores estão conduzindo a transição? (Wood Mackenzie – 11.02.2022)

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Empresas

1 Eletrobras fará repasse de R$ 68,1 mi às distribuidoras para minimizar efeitos da pandemia

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) fixou o valor total de R$ 68,103 milhões a ser repassado às distribuidoras de energia elétrica pela Eletrobras, com o objetivo de minimizar os impactos causados pela pandemia no setor, conforme instrumento celebrado entre Itaipu Binacional e a estatal. A informação consta no Diário Oficial da União (DOU). O valor é referente ao ingresso de recursos na Conta de Comercialização de Energia Elétrica de Itaipu, a título de cooperação, e deverá ser repassado até o dia 18 de fevereiro. Ao todo, 13 concessionárias terão direito ao repasse, sendo a maior parcela de R$ 15,881 milhões pela EMT, seguida pela Neo Brasília com R$ 11,653 milhões, Enel São Paulo com R$ 9,876 milhões, CPFL Paulista com R$ 8,707 milhões e a Enel Goiás, fechando o top cinco, com R$ 6,130 milhões. (Broadcast Energia – 11.01.2022)

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2 Eletronorte abre chamada de P&D para sistema HVDC

A Eletronorte abriu a Chamada Pública 001/2021 de Pesquisa & Desenvolvimento para a implementação de uma solução computacional colaborativa de Realidade Virtual e Aumentada aplicada às fases de Engenharia, Manutenção e Controle do Sistema HVDC das salas de válvulas e estações conversoras de energia elétrica de Araraquara (SP) e Porto Velho (RO). O prazo para entrega é de 24 meses, com no mínimo seis meses ao final para monitoramento, acompanhamento e validação do sistema. Atualmente não existem plataformas de aprendizagem, dispositivos ou mecanismos similares aos ambientes de realidade virtual na estrutura de processos da companhia que permitam avançar e implementar os objetivos e metas propostos na chamada. Nesse sentido, por meio das entregas previstas, os processos de Operação e Manutenção do HVDC poderão receber um valor agregado significativo no que diz respeito ao know-how. (CanalEnergia – 11.02.2022)

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3 Leilão da CEEE-G é adiado para 23 de março

O governo do Rio Grande do Sul anunciou a alteração no cronograma referente ao processo de privatização da CEEE-G. A informação foi publicada no Diário Oficial do Estado. A data para a entrega das propostas passou do dia 09 de fevereiro para 18 de março de 2022, das 9h às 12h, na B3, em São Paulo. Já o leilão, que seria realizado no dia 15 de fevereiro, agora irá ocorrer em 23 de março de 2022, a partir das 14h, também na B3. De acordo com o secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura, Luiz Henrique Viana, o motivo da prorrogação foi por ocasião da republicação do edital. (CanalEnergia – 11.02.2022)

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4 Energisa conclui aquisição de transmissora Paranaíta por R$ 102 mi

A Energisa comunicou ao mercado nessa sexta-feira (11) que concluiu a aquisição do capital social da Paranaíta Transmissora de Energia. A operação, realizada por meio da controlada direta Energisa Transmissão de Energia (ETE), foi concluída pelo valor de R$ 102,1 milhões. De acordo com o comunicado, o montante representa o valor de R$ R$ 100,7 milhões anunciado em 2 de dezembro do ano passado, corrigido pela variação do CDI do período. (Valor Econômico – 11.02.2022)

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5 Copel investirá R$ 519 mi no oeste do Paraná

A Copel anunciou que está investindo R$ 519 milhões nesse ano para obras na região oeste do Paraná. A maior parte desse montante será destinada ao programa de redes trifásicas, que moderniza o sistema elétrico no campo a fim de dar suporte ao desenvolvimento agropecuário. O programa receberá R$ 153 milhões para implementação de 1,6 mil quilômetros de novas redes em toda a região. Os números foram apresentados na última quarta-feira, 9 de fevereiro, pelo presidente da companhia, Daniel Slaviero. Além do Paraná Trifásico, o plano de investimentos para 2022 prevê a construção de novas subestações, linhas de distribuição e a ampliação do Programa Rede Elétrica Inteligente. Somente nessa região serão construídas sete novas subestações e 327 quilômetros de linhas de alta tensão, além da modernização da rede de energia com a instalação de 380 equipamentos de automação, 250 medidores inteligentes e 69 sistemas de auto religação. (CanalEnergia – 11.02.2022)

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6 TAG flexibiliza contratação de capacidade para 2022

A TAG está ampliando a flexibilidade de contratação de capacidade aos agentes interessados em acesso à sua malha. A partir de agora, é possível contratar capacidade em base firme, por meio de contratos de serviço extraordinário celebrados a qualquer tempo ao longo deste ano, com vigência até 31 de dezembro de 2022. O diretor Comercial e Regulatório da companhia, Ovídio Quintana destaca que o processo de oferta de capacidade de transporte conduzido ao final de 2021 obteve resultados classificados por ele como excelentes e evidenciaram a necessidade de mais alternativas para tomada de decisão dos agentes nesse período de transição. Com isso, a empresa decidiu desenvolver um mecanismo de acesso a qualquer tempo, ao longo de todo o ano, enquanto houver capacidade disponível. (CanalEnergia – 11.02.2022)

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7 Vestas regista 167 mi de euros de lucro líquido em 2021 e prevê um 2022 que será "um desafio para a indústria"

O fabricante dinamarquês de aerogeradores declarou 167 milhões de euros de lucro líquido em 2021, o que equivale a uma diminuição de 78,2% face ao resultado registado pela empresa em 2020. De acordo com o balanço que a empresa acaba de apresentar, o volume de negócios da empresa subiu 5,2%, para 15.587 milhões de euros, enquanto a área de Serviços entrou mais 20,8%. A empresa escandinava faturou mais (mais cinco pontos), mas seu lucro líquido caiu para 167 milhões de euros (-78,2%). O negócio de soluções energéticas cresce, até 13.103 milhões de euros; e a área de Serviços cresce (muito), que entrou com 2.484 milhões de euros, mais 20,8%. Assim, a Vestas reduziu o dividendo a distribuir entre os seus acionistas para 0,37 coroas dinamarquesas por ação, em comparação com os 1,69 coroas pagos no ano anterior, embora tenha mantido o pay-out ratio em 30% do lucro. Olhando para 2022, a empresa espera que sua receita fique entre € 15 bilhões e € 16,5 bilhões, incluindo receita de serviços, enquanto confiante em atingir uma margem EBIT antes de valores discrepantes entre 0% e 4%, com investimentos totais de cerca de 1.000 milhões de euros em 2022. (Energías Renovables - 14.02.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Reservatórios do SE/CO terminam semana com 49%

O boletim da ONS informa: os reservatórios do SE/CO registraram aumento de 0,8 ponto percentual e operam com 48,9% da capacidade na última quinta-feira, 10 de fevereiro, em relação ao dia anterior. A energia armazenada mostra 100.009 MW mês e a ENA aparece com 89.622 MW med, o mesmo que 99% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Na região Sul o armazenamento hidroelétrico caiu 0,2 p.p para 34,5% do volume útil. A energia retida é de 6.775 MW mês e ENA aponta 2.844 MW med, valor que corresponde a 47% da MLT. O submercado Norte chegou a 91,7% da capacidade, após incremento de 0,5 p.p. A energia armazenada marca 14.032 MW mês e ENA é de 27.337 MW med, equivalente a 86% da MLT. No NE os níveis cresceram 0,3 p.p e os reservatórios admitem 71,39%. A energia armazenada está em 38.736 MW mês e a natural afluente de 25.653 MW med, correspondendo a 159% da MLT. (CanalEnergia – 11.02.2022)

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2 ONS/PMO: Custo Marginal da Operação aumenta e atinge R$ 10,19/MWh no SE/Sul

De acordo com boletim da ONS, durante a semana de 12 a 18 de fevereiro, o Custo Marginal da Operação (CMO) atingiu R$ 10,19 MWh nos subsistema SE/CO e Sul, alta de 46% em relação aos R$ 6,98 /MWh da semana anterior. Para o NE e Norte, o CMO foi mantido em R$ 0,00/MWh pela quarta semana consecutiva, indicando vertimento turbinável. Além disso, o mais recente boletim do PMO reduziu a previsão de afluência em todo País. No entanto, em termos gerais, nada muda: expectativa de Energia Natural Afluente (ENA) acima da média nos subsistemas SE/CO, NE e Norte, e situação ainda mais dramática no Sul, onde são esperadas afluências em apenas 34% da média histórica. No SE/CO, que responde por 70% da capacidade de armazenamento do SN, a previsão é de ENA em 103% da MLT, 5 pontos porcentuais abaixo da projeção anterior. No NE, a expectativa é de afluência em 164% da MLT em fevereiro, ligeiramente abaixo dos 169% estimados anteriormente. No Norte, a projeção de ENA para este mês passou a 130% (-3 p.p.). No Sul, por outro lado, a perspectiva é afluência em apenas 34% da MLT em fevereiro, 4 p.p a menos que a projeção anterior. (Broadcast Energia – 11.01.2022)

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3 Conacen defende manter a bandeira tarifária de Escassez Hídrica

Durante um encontro com entidades para discutir os efeitos da crise hídrica, o presidente do Conacen, Manoel Neto, defendeu que a bandeira tarifária de Escassez Hídrica, prevista para vigorar até abril, seja estendida por mais dois ou três meses. Atualmente, o custo da bandeira tarifária para os consumidores de energia é de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos. Com isso, o executivo espera reduzir o impacto do empréstimo que será concedido às distribuidoras de energia elétrica. Nos cálculos da Aneel, o empréstimo às distribuidoras para cobrir os custos da crise hídrica pode chegar a até R$ 10,8 bilhões. “Acreditamos que é melhor um sacrifício maior para o consumidor agora, com a extensão da bandeira, do que arcar por mais cinco anos na sua tarifa o valor para pagar o empréstimo. Não vai impactar no momento, mas lá na frente, daqui a quatro ou cinco anos, vai impactar muito. O consumidor está cansado de ver a sua conta ser afetada por empréstimos ao setor. Essa conta não é nossa”, afirma o presidente. (Valor Econômico – 11.02.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 Valdemar de Melo/Webinar GESEL: Metas e estratégias para a promoção de um transporte público sustentável em São Paulo

O GESEL realizou no último dia 21 de janeiro o Webinar intitulado “Perspectivas da Mobilidade Urbana Sustentável no Brasil e na América Latina”. Um dos palestrantes, o Diretor Presidente da SPTrans, Valdemar Gomes de Melo, detalhou parte dos planos da companhia para o transporte público rodoviário da cidade de São Paulo. Segundo Valdemar, as propostas voltadas para a melhoria do sistema de transporte municipal, envolvem: eletromobilidade, desenvolvimento de um sistema hidroviário, ampliação do sistema de BRT e investimento em inovação tecnológica. Para a eletromobilidade, os planos envolvem a substituição de parte da frota de veículos movidos à combustão do sistema de transporte público de São Paulo. A Lei Municipal nº 16.802/18, define a obrigação da redução de combustíveis fósseis nos contratos e concessões do transporte público municipal. Derivado dessa legislação, foi definido o Plano de Metas da Gestão 21-24. Uma das metas presentes do plano, a Meta 50, trata da substituição de 20% da frota municipal de veículos movidos à combustão para veículos elétricos, resultando em aproximadamente 2.600 VEs nas ruas até 2024. Essa legislação voltada a difusão de veículos elétricos é reflexo da assinatura da Carta de Compromisso com o Acordo de Paris. A Carta de Compromisso estabelece a elaboração de um plano de ação climática com medidas que possibilitem que cidades como São Paulo, se tornem neutras em emissão de gases causadores do efeito estufa até 2050. Para assistir, clique aqui.

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2 Valdemar de Melo/Webinar GESEL: Detalhes do Projeto Piloto da SPTrans em parceria com a BYD

O Diretor Presidente da SPTrans, Valdemar Gomes de Melo, participou no dia 21 de janeiro do Webinar organizado pelo GESEL, intitulado “Perspectivas da Mobilidade Urbana Sustentável no Brasil e na América Latina”. Valdemar de Melo deu detalhes do Projeto Piloto realizado pela cidade de São Paulo sobre a inserção de ônibus movidos a bateria no sistema público de transporte. Após alguns testes realizados de 2015 a 2018 com veículos movidos a bateria, um Projeto Piloto foi organizado por agentes públicos (SPTrans, Secretária de Mobilidade e Transporte, Secretaria de Fazenda e Secretaria do Verde e Meio Ambiente), agentes privados (Operadores do Sistema de Ônibus Urbano, Fabricantes de Veículos e Concessionárias de Energia) e a BYD, a empresa responsável pelo financiamento, fornecimento dos veículos e da infraestrutura de recarga. O projeto considerou critérios como percurso, quilometragem diária, número de passageiros, frota, menor custo na oferta da energia elétrica no local de abastecimento e distância entre a garagem e o ramal elétrico. No caso, a linha tem 29,7 km de extensão, 18 ônibus na frota e transporta, em média, 14,8 mil passageiros por dia útil. No escopo do projeto, a energia para carregamento das baterias dos novos ônibus é gerada a partir de uma fazenda de células fotovoltaicas no interior de São Paulo, transformada a partir da energia solar. De acordo com a BYD, os ônibus proporcionam custos operacionais 70% menores em relação ao ônibus convencional. O abastecimento elétrico chega a representar 25% do valor gasto com o diesel e o menor número de peças e componentes reduz a conta da manutenção e aumenta a disponibilidade. Para assistir, clique aqui.

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3 EDP anuncia crescimento recorde no número de recargas em 2021

A EDP anuncia que 2021 foi o ano com maior crescimento na utilização da rede pública de carregamento operada pela empresa global de energia. Foram realizados em Portugal mais de 178 mil carregamentos, 300% a mais do que o que tinha sido registado no ano anterior. Estes carregadores encontram-se instalados em mais de 120 municípios. Nestes carregamentos, os veículos foram abastecidos com mais de 2 GWh energia elétrica, quatro vezes mais do que em 2020 e o necessário para percorrer 15 milhões de quilômetros sem utilizar combustíveis fósseis. Segundo comunicado, a EDP reforçou seu compromisso com o desenvolvimento da mobilidade elétrica em Portugal e Espanha, tendo aumentado significativamente o número de soluções disponíveis na rede pública. Em Portugal, a empresa chegou aos mais de 1.100 pontos contratados, cerca de 400 a mais do que no ano anterior, e na Espanha a rede cresceu para 478 pontos contratados. Na rede ibérica da empresa, foram feitos carregamentos de quase 3GWh, suficientes para percorrer mais de 18 milhões de quilômetros com eletricidade. Evitou-se a emissão de mais de 2 milhões de toneladas de CO2 pelos utilizadores de veículos elétricos em Portugal e Espanha. No Brasil, onde a EDP também desenvolve soluções de mobilidade elétrica, foram registados mais de 7.500 carregamentos, com um consumo de 121 MWh, um aumento de 142% em relação ao ano anterior. Por aqui, um dos principais projetos da EDP é a rede de recarga rápida que integrará as principais rodovias da região centro-sul do país. Quando concluída, abrigará 30 estações de carregamento que estarão localizadas nas rodovias que ligam São Paulo (SP) a Brasília (DF), Curitiba (PR) e Belo Horizonte (MG), portanto, incluindo as rodovias Anhanguera, Régis Bittencourt e Fernão Dias. (Inside EVs – 13.02.2022)

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4 ArcelorMittal vai ampliar portfólio automotivo e de energia no Brasil

Depois de anunciar aporte de R$ 4,3 bilhões para o Brasil, a ArcelorMittal informou que irá aplicar mais R$1,3 bilhão na ampliação e modernização de sua fábrica em Barra Mansa (RJ) pelos próximos três anos. O investimento será direcionado a produção da aciaria e laminação e permitirá a expansão do portfólio de produtos e soluções voltados aos setores automotivo, de energia e na construção civil, com a produção sendo voltada prioritariamente para o mercado interno. O projeto consiste na ampliação do atual laminador, instalação de um novo laminador e melhorias na Aciaria para ampliação do portfólio de produtos de alta qualidade. Assim a empresa estima que a capacidade de laminação irá crescer aproximadamente 500 mil toneladas ao ano. Já a aciaria terá a capacidade dobrada. (CanalEnergia – 11.02.2022)

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5 Importância dos incentivos aos VEs

À medida que a transição verde decola globalmente, a adoção de veículos elétricos (EVs) torna-se uma parte fundamental da estratégia de redução de gases poluentes, ainda que a produção industrial e as cadeias de suprimentos sejam responsáveis por cerca de metade das emissões globais. Nessa corrida, a China sai na frente, apesar de a União Europeia (UE) ter sido o primeiro gigante econômico a tomar medidas contra as mudanças climáticas. A China é o maior mercado do mundo para carros novos e EVs, com as vendas de veículos elétricos novos - que inclui híbridos plug-in - atingindo cerca de 15% em 2021, acima dos 6% em 2020. Porém, o governo chinês reduziu de 22% para entre 5% e 10% alguns subsídios à indústria de EVs, sendo que o programa geral de incentivo terminará em 2023. Em termos de produção, a China respondeu por 44% dos carros elétricos na última década, representando cerca de 30% da produção mundial de veículos leves no período. Nesse sentido, os países têm se dedicado a fornecer subsídios aos produtores e menos aos consumidores. Segundo o HSBC, a Índia tem avançado discretamente na produção de veículos elétricos e agora fornece o segundo maior subsídio do mundo, atrás apenas da Alemanha. O subsídio total da Índia chega a cerca de 25% e é ainda maior para veículos de duas rodas. Já nos Estados Unidos os subsídios devem aumentar substancialmente para algo entre 25% e 35%, estima o banco, citando o projeto de lei “Build Back Better”. (Valor Econômico – 13.02.2022)

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6 Ações de fabricantes chinesas de veículos elétricos entram no radar do mercado

Diante do desafio das mudanças climáticas, as fabricantes chinesas de veículos elétricos entraram de vez no radar do mercado, com analistas vendo uma “oportunidade rara” de investimento, diante do sentimento de que China vem liderando a corrida mundial dos VEs. Juntas, as principais empresas chinesas vêm roubando a cena nas bolsas de Nova York e Hong Kong, desbancando até a badalada Tesla, do bilionário Elon Musk. Na volta dos negócios na bolsa de Hong Kong, na sexta-feira passada, após a longa pausa pelas comemorações do Ano Novo Lunar, o desempenho das fabricantes chinesas de EVs foram destaque, com valorização de mais de 10%, após números animadores sobre as vendas em janeiro. No ano, porém, as ações da Li Auto e BYD acumulam perdas de pouco mais de 10%, enquanto XPeng recua cerca de 25%. Enquanto XPeng e Li Auto mais que dobraram as entregas de EVs em relação ao ano anterior, a BYD viu as vendas mais que quadruplicarem no mesmo período. Combinadas, as vendas de veículos das três cresceram cerca de 180% em 2021, subindo para quase 240 mil EVs, ante cerca de 85 mil carros entregues em 2020. Para 2022, a expectativa é de que as vendas da Nio, XPeng e Li cresçam cerca de 85% na comparação com 2021. Na esteira dos dados e diante do desempenho fraco dos papéis, o analista do Barclays, Jiong Shao, divulgou relatório com recomendação de “compra” para as fabricantes Nio, XPeng e Li Auto, cujas ações são negociadas em Nova York. Para Shao o desempenho dos papéis combinados com a rápida adoção de VEs na China, os incentivos do governo para a compra desses veículos e as vendas em expansão tornam o investimento uma “oportunidade rara”. (Valor Econômico – 13.02.2022)

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Inovação

1 DNV lança JIP de hidrogênio verde

Juntamente com 18 parceiros do setor, a DNV está lançando um novo Joint Industry Project (JIP) para aprimorar a padronização de sistemas de produção de hidrogênio confiáveis, seguros e econômicos que usam eletrólise alimentada por energia renovável para produzir hidrogênio verde. A DNV trabalha continuamente em conjunto com a indústria para desenvolver padrões atualizados e práticas recomendadas adaptadas às demandas do mercado de energias renováveis em avanço. Mais de 18 parceiros de diversos setores industriais, como fabricantes de eletrolisadores e turbinas eólicas, desenvolvedores de ativos renováveis, energia, química e empresas de engenharia estão se unindo à DNV para desenvolver um esquema de certificação aplicável a projetos de eletrolisadores – incluindo a interface com energia renovável – no temas de segurança, desempenho e regulamentação. O JIP será iniciado em 16 de fevereiro e está aberto a mais parceiros até meados de abril de 2022. (Energy Global - 10.02.2022)

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2 Utilidade da Califórnia construirá trio de armazenamento de 161 MW

A Comissão de Serviços Públicos da Califórnia autorizou a San Diego Gas & Electric (SDG&E) a construir três novas instalações de armazenamento de energia totalizando 161 MW/644 megawatts-hora. As instalações ajudarão a fornecer ao estado norte-americano maior capacidade para atender à alta demanda de energia nos dias de verão e à noite, após a dissipação da energia solar. A SDG&E será proprietária e operará as usinas, que serão conectadas ao mercado de energia do estado. Isso significa que o Operador de Sistema Independente da Califórnia poderá despachá-los sempre que necessário para equilibrar a demanda e a oferta na rede estadual. O trio está programado para ser concluído no final de 2022 ou início de 2023. (Renews - 11.02.2022)

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Energias Renováveis

1 Energia solar deixa para trás outras fontes em leilão que amplia base do setor elétrico

Nada brilha mais do que o sol no futuro desenhado para a expansão do setor elétrico. A geração de energia por meio de painéis fotovoltaicos, uma tecnologia que até pouco tempo atrás figurava como tema excêntrico em rodas de conversa sobre a matriz elétrica, deixou para trás todas as demais fontes e assumiu a ponta no leilão que o governo vai realizar daqui a três meses para expandir o parque nacional. Ao todo, 1.894 projetos de geração de energia de todas as fontes se cadastraram junto à EPE, órgão que realiza o leilão para escolher os empreendimentos que vão entregar energia para todas as distribuidoras do País. Desse total, nada menos que 1.263 projetos (67%) são de geração fotovoltaica. A predominância é a mesma quando verificada a potência de energia. Dos 75,2 GW previstos por todos os projetos, 52 GW – 70% da potência cadastrada para o leilão – têm origem nos painéis solares. (O Estado de São Paulo – 13.02.2022)

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2 Falta de linhas de transmissão é desafio para projetos de energia solar

A vocação do interior do Nordeste para a instalação de parques solares é inequívoca. A questão é como retirar a energia de áreas onde, muitas vezes, há escassez de recursos básicos, como água e rede elétrica. Hoje, uma série de empreendimentos deixa de ser instalada em centenas de localidades porque não há planos de expansão de linhas de transmissão. Em muitos casos, empreendimentos de usinas já construídas enfrentam limitações para escoar energia que produzem. Dados da Absolar apontam que, em 2019, 33 mil MWh deixaram de ser lançados no sistema por falta de linha de transmissão. Esse volume saltou para 70,8 mil MWh, em 2020, e chegou a 105 mil MWh em 2021, até agosto. Na prática, são centenas de milhões de reais de prejuízo aos investimentos, além de menos energia para o consumo, quando o País recorre a todo tipo de usina para evitar apagão. “É um problema grave. O governo tem um planejamento da expansão da transmissão de energia, mas não olha para as fontes renováveis com a atenção devida, não considera a expansão das renováveis no mercado livre de oferta. O resultado é o descasamento dos projetos”, diz Marcio Trannin, vice-presidente da Absolar. (O Estado de São Paulo – 13.02.2022)

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3 Portal Solar tem aumento de 15% no número de franquias em janeiro

O Portal Solar registrou em janeiro 19 novos franqueados, esse número corresponde a um novo entrante por dia útil no período. O crescimento foi da ordem de 15% no primeiro mês do ano, saltando de 126 unidades em dezembro de 2021 para 145. Os novos parceiros de negócio estão em Recife (PE), Belo Horizonte (MG), Pinhais e Maringá (PR), Parauapebas (PA), Alagoinhas (BA), São Paulo (Capital), Rio de Janeiro (RJ), Caraguatatuba (SP), Porto Velho (RO), Florianópolis (SC) e Fortaleza (CE). De acordo com o CEO do Portal Solar, Rodolfo Meyer, os constantes aumentos na conta de luz têm levado milhares brasileiros a adotar a “estratégia solar” para aliviar o orçamento familiar ou aumentar a competitividade empresarial. Segundo ele, a popularização da tecnologia tem alavancado o mercado de franquias no Brasil. (CanalEnergia – 11.02.2022)

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4 Cemig SIM planeja investir R$ 1 bi em GD

A Cemig SIM, braço de GD da Cemig, prevê investir R$ 1 bilhão em GD por meio de projetos novos (greenfields) e fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês), agregando 275 MWp ao seu portfólio, de acordo com relatório do BTG Pactual, assinado pelos analistas João Pimentel e Gisele Gushiken. A empresa estima um investimento médio de R$ 4 milhões por MWp para o projeto greenfield, sendo que o plano de crescimento está focado em Minas Gerais, dado a sua vantagem competitiva natural no estado e o fato de que os ativos de GD precisam estar localizados na mesma área de concessão do cliente. Atualmente, a empresa possui 72 MWp GD em Minas Gerais, totalizando R$ 140 milhões em investimento. A Cemig Sim oferece um desconto médio de 20% nas tarifas de energia para clientes de varejo que optarem por migrar para seus serviços, uma vez que se beneficiam de menores custos de conexão e isenção de ICMS. (Broadcast Energia – 11.02.2022)

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5 Chile: BlackRock investirá em projetos de energia solar

O Grupo Solek, por meio de sua subsidiária chilena Solek Latam, assinou um acordo para desenvolver projetos de energia solar no Chile para o Global Renewable Power Fund III (GRP III) da BlackRock. O acordo permite ao Solek Group desenvolver até 28 projetos individuais de usinas fotovoltaicas com capacidade agregada de até 200 MW. O fundador e executivo-chefe do Solek Group, Zdenek Sobotka, disse: "A BlackRock é um dos principais investidores em energia renovável globalmente, o que significa que estamos entrando em um relacionamento com um parceiro estável e renomado que criará uma saída de longo prazo para nossos serviços". Cada projeto será construído e conectado sob o programa PMGD/PMG (projetos de geração distribuída) do Chile, que é um dos pilares da estratégia do país para se tornar neutro em carbono até 2050. (Renews – 14.02.2022)

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6 Colômbia: Previsão de até 1 GW de energia eólica offshore em 2030

"A Colômbia tem um potencial eólico offshore total de aproximadamente 110 gigawatts, que inclui o uso de parques de fundo fixo e flutuantes." É o que consta no Roteiro para a Energia Eólica Offshore na Colômbia, apresentado ontem pelo Ministro de Minas e Energia do país, Diego Mesa. O artigo descreve dois cenários para a implantação de energia eólica offshore. O chamado "cenário baixo" prevê 200 MW até 2030, quinhentos até 2040 e 1,5 GW até 2050, em base cumulativa. O chamado "cenário alto" prevê 1 GW até 2030, três gigawatts até 2040 e até 9 GW até 2050, em base cumulativa. (Energías Renovables – 14.02.2022)

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7 Alemanha: RWE pretende adicionar 1 GW em energias renováveis

A RWE pretende expandir significativamente sua atividade de energias renováveis na região alemã da Renânia do Norte-Vestfália, adicionando 1 GW de capacidade de energias renováveis até 2030. Esses investimentos farão parte do investimento planejado da RWE de € 15 bilhões em projetos domésticos de energia eólica offshore e onshore, energia solar, baterias e projetos de hidrogênio. O pacote de medidas da RWE para transformar o estado industrial da Renânia do Norte-Vestfália foi apresentado por Andreas Pinkwart, Ministro de Assuntos Econômicos da Renânia do Norte-Vestfália e pelo CEO da RWE, Markus Krebber. Pinkwart disse: “A Renânia do Norte-Vestfália é um estado industrial forte e queremos continuar assim. É por isso que estamos trabalhando para acelerar a expansão das energias renováveis a fim de permitir uma reestruturação ecológica de nossa economia e sociedade". (Renews – 10.02.2022)

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8 França: Macron visa 40 GW de energia eólica offshore até 2050

A França planeja construir 50 parques eólicos offshore totalizando 40 GW até 2050, anunciou o presidente francês Emmanuel Macron, como parte de um programa de impulso à energias renováveis. O país havia estabelecido anteriormente apenas licitar 8,75 GW de energia eólica offshore até 2028 em seu Programa Plurianual de Energia 2020. Macron também planeja aumentar a capacidade solar instalada para mais de 100 GW até 2050. O presidente francês também disse que a energia eólica onshore será duplicada até 2050, tendo como base os 18,5 GW instalados até o final do ano passado. (Renews – 11.02.2022)

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9 Irlanda: ESB pretende alcançar 5 GW em energias renováveis

A ESB anunciou planos para aumentar seu portfólio de geração renovável de quase 1 GW para 5 GW. A empresa irlandesa também pretende reduzir a intensidade de carbono de sua geração de energia em dois terços até 2030. A ação do ESB faz parte de um esforço transformador para atingir a neutralidade de carbono até 2040 e implementar a infraestrutura e os serviços para permitir que os clientes façam o mesmo. O presidente-executivo do ESB, Paddy Hayes, disse: "Na ESB, somos motivados a fazer a diferença e concentraremos nossos esforços nas áreas em que podemos causar o maior impacto - criando e conectando eletricidade sustentável, confiável e acessível - e apoiando a clientes e comunidades que servimos para atingir o zero líquido. (Renews – 14.02.2022)

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10 Endesa conectou quase 2.000 megawatts de energia renovável nos últimos três anos

Mil e novecentos megawatts (eólicos e fotovoltaicos) foram instalados nos últimos três anos pela empresa italiana (a Endesa pertence ao Grupo Enel). Destes, 626 megabytes (uma dúzia de campos fotovoltaicos, um parque eólico e uma mini-hidrelétrica) foram conectados no ano passado. De acordo com os dados fornecidos pela empresa, o arranque destas treze infraestruturas “implicou um investimento de 466 milhões de euros e a geração de mais de 2.300 postos de trabalho”. No ano passado, a divisão renovável da Endesa, Enel Green Power España, conectou 626,65 MW de nova capacidade renovável à rede de distribuição de eletricidade na Espanha a partir de 12 instalações solares (499,5 MW), 1 parque eólico (123,4 MW) e uma hidrelétrica (3,6 MW). (Energías Renovables - 10.02.2022)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 BBCE transaciona 23.3 mil GWh em janeiro e supera média mensal de 2021

O BBCE registrou em janeiro alta de 64,1% no volume energético e de 10,3% no financeiro em relação ao mesmo mês do ano passado. No período, a empresa viabilizou 23,3 mil GWh em negócios, alta de 59,6% em comparação com dezembro. A energia transacionada supera em 36% a média mensal de 2021. De acordo com Carlos Ratto, presidente do BBCE, esse foi o segundo melhor janeiro da história em volume total. Segundo ele, os volumes foram elevados especialmente no BBCE Boleta Eletrônica, que teve incremento de 96% em comparação ao mesmo mês de 2020. Outro destaque ficou por conta do aumento de 31% no tíquete médio dos contratos fechados em tela. O contrato mais negociado em janeiro, contudo, foi o de energia convencional do Sudeste para março. (CanalEnergia – 11.02.2022)

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Biblioteca Virtual

1 CASTRO, Nivalde de; SILVEIRA, Nelson. “Perspectivas da Mobilidade Elétrica no Brasil”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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