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IFE: nº 5.248 - 06 de maio de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Marco legal sobre consumidores que geram energia pode armar bomba tarifária
2 Governo retira limites para despacho de usinas térmicas e importação de energia
3 Lira determina comissão especial para discutir projeto da GD
4 Aneel realiza Workshop para esclarecimentos sobre o Leilão de Transmissão nº 1/2021
5 Aneel realiza 3º Encontro Nacional de Fiscalização da Geração – ENAFIG

Empresas
1 BNDES/Montezano: MP da Eletrobras está valendo, mas precisa da conversão em lei
2 Presidente de Itaipu: tarifa da usina vai cair em 2022 com fim da dívida
3 Itaipu completa 37 anos de geração de energia
4 Lucro da AES Tietê avança 23,5% no 1° trimestre
5 Lucro da Copel cresce 55,6% no 1º trimestre
6 Lucro líquido da Emae cresce 4,79 vezes no 1º trimestre
7 Lucro líquido da Engie Brasil tem alta de 3,3% no 1º trimestre
8 Engie: receita com venda para consumidores livres cresce 0,8%

9 Lucro da Taesa cresce 42% no 1º trimestre

10 Taesa planeja entregar obras em andamento até o fim do ano

11 AES Brasil registra lucro de R$ 93 mi no 1º trimestre

12 AES Brasil planeja investir R$ 2,4 bi entre 2021 e 2025

13 AES Brasil aprova R$ 68 mi em dividendos intermediários

14 Renova marca leilão que pode render R$ 1 bi

15 EDF Norte Fluminense realiza leilão de energia convencional

16 UHEs Ercilândia e Apertados são qualificadas no PPI

17 2W Comercializadora é autorizada a atuar como agente na CCEE

18 Rio Alto prepara dívida de R$ 600 mi para projeto

19 Energisa conclui etapa de obras de eficiência energética em Hospital de Palmas

20 Diretoria da Fundação PTI-BR é reconduzida a novo mandato

21 Perda da Vestas diminui no 1º trimestre de 2021

Leilões
1 MME publica diretrizes do leilão A-5
2 MME vai reavaliar Leilão A-6

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 EPE: consumo de energia avança 3,3% no primeiro trimestre
2 DCIDE: preço da energia convencional sobe 45,11% na semana
3 PLD horário encerra trimestre com média menor do que a verificada em 2020

4 CCEE: PLD médio para 05/05 fica praticamente estável no Sudeste/Centro-Oeste

5 Custo é a principal questão para atender demanda este ano

6 Ocorrências em subestações interrompem 690 MW pelo país

Mobilidade Elétrica
1 Volvo bate recorde na venda de carros híbridos plug-in no Brasil
2 Jenne Andrade: O ‘monopólio’ da Tesla está próximo do fim?
3 Uber vai começar a fazer VEs
4 Universidade de Graz: baterias de VEs ficam mais seguras conforme envelhecem

Inovação
1 Califórnia: preço do quilo do hidrogênio em estação é expectativa
2 Investimentos na Raven para tornar H2 renovável competitivo com o H2 cinza
3 Siemens Energy e Masdar construirão usina piloto de hidrogênio
4 Agência de energia dinamarquesa concede permissão para projetos PtX

Meio Ambiente
1 Mesmo com apoio do governo, relator fala em projeto de licenciamento com “zero ideologia”
2 Artigo “Transição para economia de baixo carbono”

Energias Renováveis
1 Investidores apostam na GD para “limpar” seu consumo
2 Aneel registra DRO para 340 MW de projetos de geração solar em Minas Gerais
3 Aneel autoriza testes operacionais em 50,54 MW de geração solar fotovoltaica e eólica
4 Reivax fornecerá equipamentos para parque solar da Elera

5 Jean Tremura assume diretoria da Go Solar
6 O Brasil instalou 218,45 MW de energia eólica em abril de 2021
7 Falta de infraestrutura adequada atinge mercado de eólica offshore
8 São Paulo produz 54,4% da geração total de bioeletricidade para o SIN

9 TIM lança edital para comprar usinas de fontes renováveis de energia

Gás e Termelétricas
1 Câmbio pode dificultar térmicas na base, aponta PSR
2 Engie planeja vender térmicas ainda neste ano
3 Térmicas se preparam para maior operação em 2021, mas defendem melhor programação
4 Ponta Grossa inaugura termelétrica pública a biogás
5 Startup de Santa Catarina desenvolve nova tecnologia de biogás

Economia Brasileira
1 Bolsonaro envia ao Senado pedido para crédito externo de US$ 750 mi a micro e pequenas empresas
2 Índice de commodities do BC desacelera alta para 1,21% em abril

3 Projeto de LDO para 2022 contempla mudança demográfica
4 Copom eleva taxa Selic para 3,5% e sinaliza nova alta
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 ALVARENGA, Paulo. “Transição para economia de baixo carbono”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Marco legal sobre consumidores que geram energia pode armar bomba tarifária

Perto de ser posto em votação na Câmara dos Deputados, o PL 5829/2019, que cria um marco regulatório para a GD de energia, pode armar uma bomba tarifária nos próximos anos. Quem vai pagar essa conta são milhões de brasileiros. A proposta em discussão estende por mais 25 anos as regras de um sistema de compensação aos “prosumidores” - consumidores que geram sua própria energia, normalmente em miniusinas solares - que vem causando polêmica no setor elétrico. Para especialistas, da forma como está estruturado hoje, o modelo de compensação aos prosumidores geraria subsídios cruzados, “invisíveis” na conta de luz, e beneficiaria quem detém um pequeno sistema gerador e penalizaria os demais consumidores. Isso aconteceria porque os prosumidores deixam de pagar alguns componentes das tarifas, como o uso da rede da distribuidora, e esse custo acaba sendo redistribuído. São cerca de 470 mil beneficiários da chamada “GD”, num mercado de mais de 83 milhões de unidades consumidoras de energia, segundo dados da Aneel. (Valor Econômico – 06.05.2021)

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2 Governo retira limites para despacho de usinas térmicas e importação de energia

Diante do baixo nível dos reservatórios e do início do período de seca, o governo indicou a possibilidade de ampliar medidas para garantir o suprimento de energia. Em reunião nesta quarta-feira, 5, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) deliberou pela ampliação da geração termelétrica fora da ordem de mérito e a importação de energia da Argentina e do Uruguai, sem limitações de montantes e preços associados. De acordo com nota divulgada pelo MME, as medidas podem ser tomadas desde que a energia seja alocável na carga e respeitadas as restrições operativas, e de forma a minimizar o custo operacional total do sistema elétrico. Segundo o CMSE, o cenário de condições de atendimento é de atenção, já que a quantidade de água que chegou aos reservatórios de setembro a abril deste ano é a menor registrada em anos. (O Estado de São Paulo – 05.05.2021)

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3 Lira determina comissão especial para discutir projeto da GD

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) determinou na última quarta-feira (4) a criação de uma comissão especial para analisar o Projeto de Lei 5829, que cria regras para a mini e microgeração distribuída. Vinte e quatro horas depois, o relator da proposta, Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), anunciou que vai apresentar uma nova versão do substitutivo ao PL, na tentativa de um acordo votar a proposta no plenário nesta quinta-feira,6 de maio. Andrada disse que aceitou várias propostas de mudança apresentadas por parlamentares, durante reunião de líderes com o presidente da casa. O deputado pretende manter as regras atuais por 25 anos para quem já tem sistemas de geração de energia instalados, mas afirmou que vai reduzir de dez para oito anos o prazo para o fim dos subsídios aos novos projetos. O substitutivo prevê, neste último caso, a cobrança progressiva dos custos de uso da rede, até atingir a tarifa cheia em uma década. (CanalEnergia – 05.05.2021)

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4 Aneel realiza Workshop para esclarecimentos sobre o Leilão de Transmissão nº 1/2021

A Aneel convida todos interessados a participarem no dia 20/5, às 14h, do workshop de esclarecimentos sobre o Leilão de Transmissão nº 1/2021-Aneel. O Leilão objetiva contratar concessões de serviço público de transmissão de energia elétrica, compreendendo a construção, a operação e a manutenção de instalações localizadas nos estados do Acre, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo e Tocantins, que comporão a Rede Básica do SIN. Serão licitados 515 km de linhas de transmissão e 2.600 MVA em capacidade de transformação de subestações, com a geração de aproximadamente 3.060 empregos. O workshop contará com a participação de representantes do MME, da EPE, do ONS e da Aneel. (Aneel – 05.05.2021)

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5 Aneel realiza 3º Encontro Nacional de Fiscalização da Geração – ENAFIG

A Aneel deu início nesta quarta-feira (5/5) à terceira edição do Encontro Nacional de Fiscalização da Geração (ENAFIG). O evento acontece até sexta-feira (7/5) e é dedicado aos fiscais que atuam nas Agências Estaduais Conveniadas à Aneel. O painel temático do dia “Liderança e a Comunicação na Era Digital” reuniu mais de 100 participantes e contou com palestra do consultor Kaio Serrate e apresentação do coordenador de Energia Elétrica da ARCE, José Dickson Araújo de Oliveira. Na abertura do evento, o diretor da Aneel, Sandoval Feitosa, agradeceu a presença de todos e destacou a importância do diálogo e da integração com as Agências Estaduais para fortalecer o trabalho, ter maior representatividade e prestar melhores serviços para a sociedade brasileira. (Aneel – 05.05.2021)

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Empresas

1 BNDES/Montezano: MP da Eletrobras está valendo, mas precisa da conversão em lei

O presidente do BNDES, Gustavo Montezano, reafirmou há pouco que o governo aguardará a conversão em lei da MP que autoriza a privatização da Eletrobras antes de levar adiante a operação de capitalização da holding estatal do setor elétrico. “A MP está valendo, mas para que a gente leve essa operação à execução, ela tem que ser convertida em lei”, afirmou Montezano, em transmissão ao vivo promovida pelo banco Safra. Montezano demonstrou otimismo com a conversão da MP em lei, disse que as expectativas “são muito positivas”, mas ressaltou que é uma “decisão legislativa”. (Broadcast Energia - 05.05.2021)

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2 Presidente de Itaipu: tarifa da usina vai cair em 2022 com fim da dívida

Com a quitação do pagamento da dívida da construção da usina hidrelétrica binacional de Itaipu, prevista para 2023, a previsão é de que a haja redução da tarifa de energia da hidrelétrica para todos os consumidores já a partir do próximo ano, informou o diretor-geral do lado brasileiro da usina, general João Francisco Ferreira, que assumiu o cargo no lugar do atual presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna. Para este ano, segundo fontes próximas ao assunto, o impacto nas contas de luz seria da ordem de R$ 4 bilhões, e a partir de 2023, de R$ 10 bilhões por ano. A dívida corresponde a quase 70% dos custos da empresa, sem qualquer relação com a parte da tarifa responsável pelo custeio da usina e pelo financiamento de projetos atuais e futuros. "Com a redução na tarifa de Itaipu, o Brasil e o Paraguai poderão atrair mais investimentos e abrir frentes de trabalho para nossa gente”, afirmou o diretor-geral. (Broadcast Energia - 05.05.2021)

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3 Itaipu completa 37 anos de geração de energia

Na quarta-feira (05/05), Itaipu completou 37 anos de geração de energia, acumulando uma produção de quase 2,8 bilhões de megawatts-hora (MWh), a contar de 5 de maio de 1984, quando começou a operar. "Toda essa energia seria suficiente para iluminar o mundo inteiro por 45 dias. Nenhuma outra usina do mundo produziu tanta energia limpa e renovável quanto Itaipu", informou o militar João Francisco Ferreira, novo presidente de Itaipu . A usina é responsável por quase 15% de toda a energia elétrica consumida no Brasil e por 90% do consumo paraguaio de eletricidade. (Broadcast Energia - 05.05.2021)

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4 Lucro da AES Tietê avança 23,5% no 1° trimestre

A empresa de energia AES Tietê encerrou o primeiro trimestre com lucro de R$ 92,9 milhões, o que representa uma alta de 23,5% ante o registrado um ano antes. O aumento foi atribuído pela companhia a alguns fatores, como a melhora da margem hídrica, o desempenho dos ativos eólicos e a redução na despesa financeira líquida. A receita avançou 12,6%, na mesma base de comparação, para R$ 556,7 milhões. Os custos operacionais e as despesas gerais e administrativas, excluindo depreciação e amortização, aumentaram 9%, para R$ 98,7 milhões, O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização somou R$ 349 milhões, alta de 11,6% em base anual. (Valor Econômico – 05.05.2021)

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5 Lucro da Copel cresce 55,6% no 1º trimestre

A Copel reportou lucro líquido atribuível aos sócios da companhia de R$ 785,8 milhões no primeiro trimestre, um aumento de 53,2% ante os R$ 512,3 milhões em igual período do ano passado. O lucro consolidado chegou a R$ 795,2 milhões, alta de 55,6% no mesmo período de comparação. De acordo com relatório de resultados, os ganhos maiores refletem o aumento da receita — que avançou 22,6%, para R$ 4,98 bilhões, no comparativo anual —, a equivalência patrimonial e o acréscimo do resultado financeiro, compensado pelo aumento nos custos e despesas operacionais, decorrente, principalmente, dos custos relativos à alta do dólar, que afetou a compra de energia de Itaipu, e do despacho térmico fora da ordem de mérito que elevou os encargos do sistema. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 1,3 bilhão no primeiro trimestre deste ano, aumento de 18,82% em relação ao mesmo período do ano passado. (Valor Econômico – 05.05.2021)

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6 Lucro líquido da Emae cresce 4,79 vezes no 1º trimestre

O lucro líquido da Emae no primeiro trimestre deste ano saltou 4,79 vezes, para R$ 47 milhões, ante os R$ 9,8 milhões registrados em igual período do ano passado. O resultado da Emae foi fortemente beneficiado pela atualização monetária do arrendamento da termoelétrica Piratininga, que contribuiu com R$ 39,1 milhões. A receita líquida da empresa no período foi de R$ 119,5 milhões, crescimento de 12,8% em base de comparação anual, enquanto a receita bruta com a venda de energia foi de R$ 120,6 milhões, superando em 8,1%, ou R$ 9,1 milhões, o primeiro trimestre do ano passado. O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização foi de R$ 19,3 milhões, com margem de 16,1%, revertendo posição negativa de R$ 5,5 milhões do primeiro trimestre de 2020. (Broadcast Energia - 05.05.2021)

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7 Lucro líquido da Engie Brasil tem alta de 3,3% no 1º trimestre

A Engie Brasil reportou lucro líquido de R$ 529 milhões no primeiro trimestre deste ano, alta de 3,3% ante os R$ 512 milhões registrados no mesmo período do ano passado. A receita operacional líquida da companhia no trimestre foi de R$ 3,250 bilhões, alta de 25,3% em base anual de comparação, enquanto o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) avançou 30,5% em relação a um ano antes, para R$ 1,738 bilhão. A dívida líquida da Engie Brasil no trimestre ficou em R$ 13,235 bilhões, 19,4% maior em comparação com o primeiro trimestre de 2020. O indicador de alavancagem dívida líquida/Ebitda, ficou em 2 vezes. (Broadcast Energia - 05.05.2021)

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8 Engie: receita com venda para consumidores livres cresce 0,8%

A receita da Engie Brasil com a venda de energia para consumidores livres aumentou 0,8% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, para R$ 802 milhões. Segundo a empresa, esse resultado foi obtido devido a um acréscimo de 7,3% no preço médio líquido de vendas, que impactou positivamente a receita em R$ 58 milhões, mas parcialmente compensado por uma redução de 301 gigawatts-hora (GWh) no volume de energia vendida, o equivalente a R$ 52 milhões. (Broadcast Energia - 05.05.2021)

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9 Lucro da Taesa cresce 42% no 1º trimestre

A companhia de transmissão de energia Taesa registrou lucro de R$ 555,9 milhões no primeiro trimestre, crescimento de 42,1% em relação aos resultados do primeiro trimestre do ano passado. As receitas líquidas regulatórias do grupo no período foram de R$ 386,4 milhões, aumento de 3,6% na comparação anual. Já o Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) regulatório no primeiro trimestre do ano foi de R$ 316,7 milhões, alta de 1,3% na comparação com igual período em 2020. Em entrevista ao Valor, o presidente da companhia, André Moreira, atribuiu os resultados à entrada em operação de projetos ao longo do ano passado que, segundo ele, representaram um incremento de R$ 30 milhões nas receitas do grupo. (Valor Econômico – 05.05.2021)

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10 Taesa planeja entregar obras em andamento até o fim do ano

A Taesa tem “boas perspectivas” para entregar uma parte de suas obras em andamento até o fim de 2021, antes do prazo regulatório da Aneel. Em entrevista ao Valor, o presidente do grupo, André Moreira, disse que trabalha para antecipar a entrada em operação dos projetos de transmissão em construção e, consequentemente, adiantar o início do recebimento das receitas. Hoje, a Taesa tem 39 concessões, das quais seis estão em construção. Ao todo, a companhia opera ou tem participação em 13.576 quilômetros de linhas de transmissão. Os projetos em desenvolvimento têm prazo regulatório para entrada em operação entre fevereiro de 2022 e março de 2023. Com o adiantamento das obras, a previsão é que este ano os investimentos fiquem na casa dos R$ 600 milhões, abaixo dos R$ 1,5 bilhão de 2020. O valor deve ser voltado principalmente ao crescimento por meio de aquisições e da participação nos leilões de transmissão. O próximo leilão será em junho e a Taesa aguarda a publicação do edital para definir se participará. (Valor Econômico – 06.05.2021)

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11 AES Brasil registra lucro de R$ 93 mi no 1º trimestre

A AES Brasil encerrou os três primeiros meses do ano com aumento de 23% no lucro líquido na comparação com o mesmo período do ano passado. A companhia reportou ganhos de R$ 93 milhões. Já o Ebitda foi de R$ 349 milhões, representando um acréscimo de 12% em relação ao primeiro trimestre de 2020, quando registrou R$ 313 milhões. O resultado, descreveu a CEO da companhia, Clarissa Sadock, mostrou um importante resultado operacional. Apesar da escassez hídrica que caracterizou o país nesse período, foi compensado pela geração eólica, principalmente no complexo Alto Sertão II e pela maior disponibilidade da fonte solar. (CanalEnergia – 06.05.2021)

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12 AES Brasil planeja investir R$ 2,4 bi entre 2021 e 2025

A forte geração de caixa pela AES Brasil faz com que a empresa aumente a capacidade de crescimento, assim como a criação da nova Holding, que abre um espaço para subir a alavancagem da companhia, que encerrou o primeiro trimestre em 2,1 vezes, para suprir os investimentos futuro. A geradora prevê investir R$ 2,4 bilhões entre 2021 e 2025. Em entrevista ao Broadcast Energia, a presidente da geradora, Clarissa Sadock, disse que os investimentos serão na expansão de projetos já contratados, com destaque para a construção dos Complexos Eólicos Tucano e Cajuína, além da modernização e manutenção de seus ativos em operação. (Broadcast Energia - 05.05.2021)

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13 AES Brasil aprova R$ 68 mi em dividendos intermediários

A administração da AES Brasil aprovou a distribuição de R$ 68 milhões como dividendos intermediários relativos ao primeiro trimestre, sendo R$ 0,17036252099 por ação, que correspondem a 73,1% de payout em relação ao lucro líquido e dividend yield de 4,7% (nos últimos 12 meses). A data base para o direito ao recebimento de dividendo será no dia 10 de maio de 2021 e as ações de emissão da Companhia passarão a ser negociadas “ex-dividendos” a partir do dia 11 de maio de 2021. (CanalEnergia – 06.05.2021)

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14 Renova marca leilão que pode render R$ 1 bi

A Renova Energia marcou o leilão no qual pretende vender sua joia da coroa: o controle da Brasil PCH, que pode render R$ 1 bilhão à geradora. Será em 13 de agosto e a empresa, em recuperação judicial, pretende vender a fatia de 51% da usina que está nas mãos de sua controlada Chipley Participações. Batido o martelo, a expectativa é destravar dinheiro e a recuperação judicial. Parte do valor arrecadado será utilizado para quitar o empréstimo ponte de R$ 362 milhões obtido junto à Quadra Gestão de Recursos e eliminar os riscos financeiros do pedido de proteção contra credores. O empréstimo foi usado para retomar as obras do Complexo Eólico Alto Sertão III. Além da Brasil PCH, a Renova colocou outros R$ 700 milhões em ativos à venda. (Broadcast Energia - 05.05.2021)

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15 EDF Norte Fluminense realiza leilão de energia convencional

A EDF Norte Fluminense realizará um leilão público online para compra de energia elétrica convencional no ACL. O certame acontecerá no próximo dia 10 de maio, às 15h. O prazo de suprimento de energia é de 31 dias, durante o mês de agosto deste ano, de forma FLAT. O ponto de entrega é o submercado Sudeste/Centro-Oeste. Para participar do leilão, a comercializadora deve ter capital social maior ou igual a R$ 5 milhões, estar adimplente na CCEE e enviar toda a documentação prevista no edital até às 12h do dia 7 de maio para o e-mail comercializacao@edfbrasil.com.br. O leilão será realizado pela plataforma Suati, e os interessados devem se cadastrar previamente. A empresa destacou que o resultado será divulgado no próprio dia 10 de maio, às 17h. O edital completo pode ser acessado pelo site da EDF Norte Fluminense. Outras informações poderão ser obtidas pelos telefones (21) 3974-6100 e (21) 99519-0991. O leilão poderá ser acompanhado pelo link: https://www.leilaodigital.net/EDFNF. (CanalEnergia – 05.05.2021)

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16 UHEs Ercilândia e Apertados são qualificadas no PPI

O presidente Ministério de Minas e Energia publicou no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 5 de maio, o decreto 10.963/2021 qualificando as UHEs Ercilândia e Apertados no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República. As usinas ficam localizadas no estado do Paraná e a qualificação traz apoio no licenciamento ambiental e outras medidas necessárias para a viabilização dos empreendimentos. (CanalEnergia – 05.05.2021)

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17 2W Comercializadora é autorizada a atuar como agente na CCEE

A Superintendência de Concessões da Aneel autorizou a 2W Comercializadora Varejista de Energia, que pertence a 2W Energia, comercializadora independente de energia, a atuar como agente comercializador de energia elétrica, no âmbito da CCEE. Segundo a empresa, a unidade de negócios varejista tem o "omnichannel" como principal estratégia para simplificar a experiência do consumidor na compra de energia, além de oferecer soluções e serviços por meio dos canais tradicionais e do digital. Além disso, o grupo atua por meio de uma rede de agentes autônomos, com intenção de ter até 1.000 representantes até o fim de 2021. (Broadcast Energia - 05.05.2021)

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18 Rio Alto prepara dívida de R$ 600 mi para projeto

Depois de suspender sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) por conta da volatilidade do mercado, a empresa de energia renovável Rio Alto prepara uma operação para captar R$ 600 milhões como dívida. O dinheiro será usado para seguir com seus projetos. A operação está sendo estruturada pelo Credit Suisse. Já o IPO, por ora na gaveta, deve ser retomado assim que o mercado tiver mais receptivo. Procurada, Rio Alto não comentou. (Broadcast Energia - 05.05.2021)

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19 Energisa conclui etapa de obras de eficiência energética em Hospital de Palmas

A Energisa está finalizando mais uma etapa da modernização do Hospital Geral de Palmas (HGP). Nos últimos dois anos, a companhia já investiu mais de R$ 2 milhões em ações de eficiência energética na unidade de saúde. Ao todo, serão substituídos 40 aparelhos de ar-condicionado de baixo rendimento por equipamentos novos e eficientes. Além disso, 720 lâmpadas fluorescentes serão trocadas por luminárias de LED. A obra também contempla a instalação de sistema de geração de energia solar, que está em andamento, seguindo todos os protocolos de segurança em virtude da pandemia. O hospital recebe os investimentos da Energisa por meio do programa de Eficiência Energética, realizado em parceria com a Aneel. (CanalEnergia – 06.05.2021)

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20 Diretoria da Fundação PTI-BR é reconduzida a novo mandato

A diretoria da Fundação Parque Tecnológico Itaipu – Brasil (PTI-BR) foi reconduzida para a gestão 2021/2024, em cerimônia oficial de assinatura do termo de posse, realizado na última segunda-feira, 03 de maio, no auditório César Lattes, no PTI-BR. O ato simbolizou o reconhecimento dos resultados conquistados durante a última administração e a continuidade do planejamento estratégico voltado à sustentabilidade. Foram reconduzidos aos cargos o diretor-superintendente, general Eduardo Garrido; o diretor administrativo-financeiro, Flaviano Masnik; o diretor técnico; Rafael Deitos; e o diretor de negócios e inovação, Rodrigo Regis. O novo mandato começou no dia 03 de maio e se encerra em 2 de maio de 2024. (CanalEnergia – 05.05.2021)

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21 Perda da Vestas diminui no 1º trimestre de 2021

A Vestas teve um prejuízo de € 57 milhões no primeiro trimestre de 2021, em comparação com um prejuízo de € 80 milhões no mesmo período do ano passado. A receita foi de € 1962 milhões, uma redução de 12% em relação aos € 2235 milhões registrados em 2020, enquanto o prejuízo operacional (EBIT) foi de € 71 milhões em comparação com um déficit de € 112 milhões no primeiro trimestre de 2020. A margem EBIT antes de itens especiais, portanto, aumentou para menos 3,6% de menos 2,4%. O presidente-executivo do grupo Vestas, Henrik Andersen, culpou os desafios logísticos e os gargalos da cadeia de suprimentos amplificados pelas restrições da Covid-19 em mercados estratégicos, bem como eventos extraordinários para os resultados. (Renews – 05.05.2021)

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Leilões

1 MME publica diretrizes do leilão A-5

O MME publicou portaria nesta quarta-feira (05/05) com as diretrizes e a sistemática do leilão de energia nova A-5, previsto para 30 de setembro. O certame é destinado a contratação de empreendimentos com início do suprimento em janeiro de 2026. Não poderão participar do leilão plantas que entrarem em operação comercial até a data da publicação do edital. Serão negociados contratos de 25 anos por quantidade para projetos hídricos, eólicos e solar fotovoltaicos, e de 20 anos por disponibilidade para térmicas convencionais e usinas de recuperação energética de resíduos. Poderão participar do certame projetos térmicos sem limite de inflexibilidade. O prazo para cadastramento e entrega de documentos estabelecido na portaria termina ao meio-dia do dia 10 para hidrelétricas acima de 50 MW e no mesmo horário, em 2 de junho, para as demais fontes. A listagem das UHEs de maior porte será definida pelo MME e divulgada na aprovação do edital pela Aneel. O gerador que já se cadastrou na EPE para os leiloes de energia nova A-3 e A-4 não vai precisar reapresentar os documentos no caso do A-5, desde que os parâmetros, as características técnicas e demais informações dos projetos não tenham sido alterados. (CanalEnergia – 05.05.2021)

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2 MME vai reavaliar Leilão A-6

O MME decidiu reavaliar a realização do leilão de energia nova A-6, diante da possibilidade de contratação de Reserva de Capacidade em certame previsto para o fim do ano. O leilão seria realizado de forma sequencial com o A-5, marcado para o próximo dia 30 de setembro. O MME já tinha reiterado a necessidade de harmonizar o A-6 com o de potência. Em nota publicada nesta quarta-feira (05/05), o ministério informou que vai decidir sobre a conveniência da realização do certame em 2021, assim que estiverem definidas as diretrizes para o leilão de capacidade. (CanalEnergia – 05.05.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 EPE: consumo de energia avança 3,3% no primeiro trimestre

O consumo de energia no SIN avançou 3,3% no primeiro trimestre de 2021, ao encerrar o período com 127.042 GWh, contra 122.925 GWh, respectivamente, de acordo com dados da EPE. Em março, a demanda no país avançou 6,0%, para 43.447 GWh, enquanto no acumulado dos 12 meses encerrados em março, o consumo teve queda de 0,5%, para 478.339 GWh. Em março, o mercado cativo avançou 1,8% e o livre teve alta de 14,1%. No segmento residencial, o consumo cresceu 5,0% no trimestre, para 39.618 GWh; no mês, a evolução foi de 6,1%, para 13.204 GWh, e no acumulado dos últimos 12 meses até março a elevação registrada foi de 5,5%, para 150.093 GWh.O segmento industrial apresentou percentuais expressivos de alta. Em março, o consumo cresceu 11,3%, para 15.685 GWh. Já no primeiro trimestre, o aumento da demanda foi de 8,0%, para 44.658 GWh. E no acumulado dos últimos 12 meses até março, a taxa foi mais discreta, de aumento de 0,9%, para 169.101 GWh. (Brasil Energia - 05.05.2021)

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2 DCIDE: preço da energia convencional sobe 45,11% na semana

- O índice trimestral de energia convencional (junho a agosto) compilado pela empresa de informações para o setor elétrico Dcide subiu 45,11% na última semana, passando de R$ 285,16/MWh para R$ 413,78/MWh. Na comparação mensal, houve uma alta de 128,91%, enquanto em relação ao mesmo período do ano passado, a elevação é de 523,91%. Já o preço de referência da energia incentivada 50% subiu 38,65% na comparação semanal, para R$ 446,20/MWh, ante R$ 336,24/MWh registrados uma semana antes. Em relação à mesma semana do mês passado, foi verificada uma alta de 102,78%, enquanto na comparação com a igual período de 2020, o indicador atual está 353,46% mais elevado. Segundo o sócio da Dcide, Henrique Felizatti, o aumento nos preços é decorrente dos reservatórios com níveis de água armazenada muito baixos para enfrentar o período seco, associado a uma carga mais alta do que a observada no mesmo período do ano passado. (Broadcast Energia - 05.05.2021)

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3 PLD horário encerra trimestre com média menor do que a verificada em 2020

O PLD médio no primeiro trimestre foi menor em todos os quatro submercados na comparação com o mesmo período no ano passado, de acordo com balanço realizado pela CCEE da vigência do PLD Horário. A queda mais significativa ocorreu no submercado Sul, com recuo de 21% na comparação anual. De acordo com a câmara, o preço médio no submercado foi de R$ 171,68/MWh, ante os R$ 217,57/MWh verificados no período. O Nordeste teve queda de 11,8% na média do preço de curto prazo entre janeiro e março, ante igual período em 2020, o que correspondeu a R$ 159,91/MWh contra R$ 181,31/MWh, respectivamente. (Brasil Energia - 05.05.2021)

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4 CCEE: PLD médio para 05/05 fica praticamente estável no Sudeste/Centro-Oeste

O valor médio do PLD válido para hoje no Sudeste/Centro-Oeste ficou em R$ 235,22 por megawatt-hora, ligeira queda de 0,5% ante os R$ 236,49/MWh de ontem. No Sul, houve redução de 0,8%% no PLD médio diário, para R$ 235,38/MWh, enquanto no Nordeste, o valor médio do PLD baixou 1,22%, para R$ 172,25/MWh. No subsistema Norte, a queda foi mais intensa, de 4,9%, para R$ 166,00/MWh. A máxima do dia no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul foi estabelecida em R$ 287,27/MWh, às 18h, enquanto no Nordeste ficou em R$ 189,68/MWh, às 00h, e no Norte, em R$ 173,70/MWh, às 11h. Já o menor valor da energia foi definido em R$ 148,38/MWh às 3h no Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Nordeste, e em R$ 148,37/MWh no Norte, às 3h. (Broadcast Energia - 05.05.2021)

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5 Custo é a principal questão para atender demanda este ano

Segundo análise da PSR, com o PMO de abril, volume mínimo de afluência no SIN deve ficar em 74% da média para evitar elevação das preocupações para atendimento do país. O panorama do momento aponta que o atendimento da carga e da potência neste ano está assegurada. A questão central é o custo que esse atendimento terá. Segundo o gerente de Projetos da consultoria, Celso Dall’Orto, o despacho térmico continuará em níveis elevados. O ponto a ser avaliado é se será dentro da ordem de mérito, devido ao aumento de preços ou se fora da ordem, conforme comando do CMSE que está em vigor desde outubro de 2020. As chuvas da região Sul que deverão ter forte influência nessa questão. Nas análises da PSR, com os dados de abril ainda não são verificados riscos para o atendimento de energia e potência. Contudo, destacou o CEO da empresa, Luiz Augusto Barroso, “o ambiente é super dinâmico e atualizamos os números semanalmente. As vazões no final abril foram muito ruins por exemplo. Diria que no momento estamos preocupados, mas não em pânico.” (CanalEnergia – 05.05.2021)

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6 Ocorrências em subestações interrompem 690 MW pelo país

Na manhã da última terça-feira (04/05), o desligamento automático do sistema de transformação em 230/69 kV da subestação Mauá III (AM) provocou a interrupção de 456 MW da Amazonas Energia às 09:26 horas em Manaus, informa o NOS. De acordo com o Operador, a SE passava por uma intervenção de complementação do gás SF6 em um disjuntor do seu quarto transformador em 138/69 kV e com atuação do relé 50BF. A recomposição total da rede foi concluída em 40 minutos. Já na parte da tarde, às 15:22 horas, o desarme do barramento de 138 kV da subestação Bom Nome (PE), da Chesf, cortou 113 MW de cargas da Celpe e da Energisa em parte do interior do Pernambuco e Paraíba. O restabelecimento do sistema demorou 3 horas e 11 minutos. O boletim diário do ONS também registrou o desligamento total do setor de 138 kV das subestações Canoinhas e Mafra às 15:35 horas, verificando corte de 121 MW de cargas da Celesc no Planalto Norte Catarinense, e um tempo total de recomposição em 42 minutos. (CanalEnergia – 05.05.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Volvo bate recorde na venda de carros híbridos plug-in no Brasil

A Volvo continua na liderança das vendas de carros híbridos no Brasil e anuncia um novo recorde: a marca sueca atinge quase 40% de participação entre todos os modelos eletrificados vendidos no país. Considerando os veículos híbridos plug-in, que podem ser carregados na tomada e abastecidos no posto de combustível, a marca sueca chega à 74,8% de participação no mês de abril e 71,8% no acumulado do ano. Consolidada no segmento de veículos híbridos plug-in, a Volvo agora prepara o próximo passo que é o lançamento do seu primeiro carro elétrico no país. O Volvo XC40 Recharge 100% elétrico está confirmado para o Brasil e deve desembarcar por aqui até meados do ano. (Inside EVs - 05.05.2021)

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2 Jenne Andrade: O ‘monopólio’ da Tesla está próximo do fim?

A Tesla, montadora norte-americana de carros elétricos, parece ser envolta em uma aura futurista que gera fascínio em investidores do mundo todo. Toda essa roupagem vem de promessas da companhia, como a de popularizar os carros elétricos – mercado em que a Tesla foi pioneira e tem praticamente um ‘micro monopólio’. Entretanto, há novos players entrando no segmento de carros elétricos. “Até o ano que vem, a Volkswagen e a General Motors devem ultrapassar a Tesla em número de vendas de carros elétricos”, diz o especialista Castiglione, da EWZ. Essa também é a visão de Alberto Amparo, analista internacional da Suno Research. “A Tesla vai ter muita competição. Todas as montadoras famosas europeias vão competir com a empresa de Musk, além da chinesa Nio, entre outras. Não há uma vantagem competitiva clara”, afirma. “Se você olha para as evidências, para os fundamentos da empresa, os preços da Tesla não fazem sentido algum, são praticamente obscenos.” A tendência, portanto, é que essas vendas fiquem cada vez mais diluídas, paralelamente ao acirramento da concorrência no mercado de carros elétricos. (O Estado de São Paulo – 05.05.2021)

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3 Uber vai começar a fazer VEs

A fabricante britânica de vans e ônibus elétricos Arrival desenvolverá um carro elétrico para a Uber Technologies Inc (UBER.N) que entrará em produção no final de 2023, disseram as duas empresas na terça-feira, compartilharam os comerciantes de Militec 1. O “Carro de Arrival” será um “veículo elétrico de preço acessível e feito sob medida para receber carona” e entrará em produção no quarto trimestre de 2023, disseram as empresas. O Uber planeja ser uma plataforma de mobilidade totalmente elétrica em Londres até 2025 e em toda a América do Norte e Europa até 2030. A empresa arrecadou mais de 135 milhões de libras (US $ 188 milhões) para ajudar seus motoristas em Londres a fazerem o upgrade para um veículo elétrico até 2025. “Nosso foco agora é incentivar os motoristas a usarem esse dinheiro para ajudá-los a atualizar para um veículo elétrico, e nossa parceria com a Arrival nos ajudará a atingir esse objetivo”, disse Jamie Heywood, gerente regional do Uber para o norte e leste da Europa, em um comunicado. Militec conta que as empresas disseram que o carro da Arrival priorizará “o conforto, a segurança e a conveniência do motorista, ao mesmo tempo que garante aos passageiros uma experiência premium”. (Click Petróleo e Gás - 04.05.2021)

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4 Universidade de Graz: baterias de VEs ficam mais seguras conforme envelhecem

Os estudos feitos por pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Graz, na Áustria, demonstraram que quanto mais antiga é a bateria, menor é o perigo que ela representa. Os testes foram realizados em células de energia de lítio que equiparam veículos elétricos nos últimos quatro anos. Os pesquisadores analisaram todos os cenários possíveis que uma bateria pode enfrentar ao longo de sua vida útil. Das acelerações repentinas e vibrações causadas por buracos e lombadas até os acidentes mais graves ou situações de carregamento e descarregamento constantes, tudo foi levado em conta para estabelecer o nível de segurança das baterias com o passar do tempo. Durante os testes, os pesquisadores descobriram que as acelerações e vibrações que ocorrem no dia a dia, não afetam o comportamento nem o desempenho das baterias ao longo do seu ciclo de utilização. Já carregamentos e descarregamentos constantes causam mudanças mecânicas e elétricas significativas, diminuindo o tempo de vida útil. Isso mostra que as baterias com capacidade energética reduzida possuem menor fuga térmica em caso de curto-circuito interno. Com o potencial de energia mais baixo em células mais antigas, a probabilidade de incêndios acidentais é muito menor do que nas baterias mais novas. Com os resultados desse estudo, a indústria automobilística poderá prever o comportamento das baterias durante sua vida útil, permitindo a implantação de projetos mais econômicos e com uma eficiência energética muito maior. Para conhecer mais esse projeto, clique aqui. (Canaltech - 04.05.2021)

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Inovação

1 Califórnia: preço do quilo do hidrogênio em estação é expectativa

A utilização do hidrogênio para abastecer os veículos movidos a célula a combustível ainda é um marco recente, fazendo assim com que os preços do H2 sejam ainda mais elevados do que o comum. Dessa forma, na nova estação de hidrogênio da Califórnia que foi desenvolvido pela FirstElement FUel, cobra o hidrogênio 100% renovável a US $ 13,14 o quilo, o que torna a sua utilização não competitiva, mesmo que 1 quilo de hidrogênio em carros movidos a célula a combustível percorra uma distância maior do que 1 quilo de gasolina em carro comum. De qualquer forma, para baixar esse preço e tornar os veículos movidos a célula a combustível líder no mercado da mobilidade, a empresa espera fazer com que nos próximos anos, o preço seja menor que US $10. (H2 View - 06.05.2021)

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2 Investimentos na Raven para tornar H2 renovável competitivo com o H2 cinza

A Raven SR, uma empresa que desenvolveu uma tecnologia que produz o hidrogênio verde por meio de resíduos orgânicos mistos e múltiplos, como resíduos sólidos urbanos, resíduos médicos, papel, plásticos e aparas de madeira, ganha investimentos da Ascent Hydrogen Fund, para que assim a sua tecnologia ganhe forças e seja utilizada em vários projetos de hidrogênio. Com esse apoio, a Hyzon planeja construir até 100 centros de produção de resíduos em hidrogênio nos Estados Unidos e globalmente, fazendo então com que o hidrogênio renovável produzido seja competitivo com o hidrogênio cinza. O acordo está definido para ser fechado no terceiro trimestre de 2021. (H2 View - 06.05.2021)

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3 Siemens Energy e Masdar construirão usina piloto de hidrogênio

A empresa de energia limpa dos Emirados Árabes Unidos, Masdar e a Siemens Energy assinaram um Memorando de Entendimento em janeiro para desenvolver uma planta demonstradora em parceria com a Etihad Airways, com sede em Abu Dhabi, Lufthansa, Marubeni Corp., Departamento de Energia de Abu Dhabi e Universidade Khalifa. O projeto envolve a construção de uma usina fotovoltaica que está gerando eletricidade para produzir hidrogênio e esse hidrogênio será colocado em outro processo químico onde o CO2 é adicionado para fazer combustíveis sintéticos. A planta demonstradora de hidrogênio com Masdar deve produzir 1.000 toneladas/ano e, com base no resultado das tecnologias que serão utilizadas, poderá ser ampliada. (S&P Global - 06.05.2021)

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4 Agência de energia dinamarquesa concede permissão para projetos PtX

A Agência de energia dinamarquesa anunciou dia 05 de maio que as empresas de energia GreenLab Skive e Brande Brint receberam permissão para desenvolver projetos-piloto power-to-X sem ter que cumprir a legislação de energia da Dinamarca. A agência afirmou que as condições especiais concedidas a estes projetos foram concebidas como um regime transitório que visa provar que os respectivos conceitos funcionam e podem ser transferidos para uma escala ainda maior. A GreenLab está desenvolvendo um parque industrial e energético no qual a eletricidade renovável produzida é usada para várias instalações power-to-X, incluindo a produção de hidrogênio verde. E a Brande Brint está estabelecendo a produção de hidrogênio verde em parceria com a especialista em eletrônica de potência espanhola Gamesa. (PV Magazine - 05.05.2021)

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Meio Ambiente

1 Mesmo com apoio do governo, relator fala em projeto de licenciamento com “zero ideologia”

O projeto de novas regras para o licenciamento ambiental tem gerado polêmica entre os ambientalistas. O atual relator da medida, deputado Neri Geller (Progressistas-MT), vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), ganhou apoio dos principais ministros do governo de Jair Bolsonaro, mas afirmou ao Estadão/Broadcast Político ter preparado um documento técnico, com “zero ideologia”. Além de sugestões do Executivo, Geller afirma ter incorporado no texto propostas de associações como a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e também de ambientalistas. Ele tem também o apoio do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), seu colega de partido para o avanço da medida. O texto de Geller deve ser apresentado na próxima reunião de líderes da Casa, nesta quinta-feira, 6, e, se houver acordo, poderá ir a plenário já no início da próxima semana. (O Estado de São Paulo – 05.05.2021)

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2 Artigo “Transição para economia de baixo carbono”

Em artigo publicado no jornal O Globo, Paulo Alvarenga, CEO da Thyssenkrupp na América do Sul e vice-presidente da Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo, analisa o papel do hidrogênio verde no processo de transição energética no Brasil. Segundo o autor, "o Brasil é candidato a se tornar um dos maiores produtores e exportadores mundiais de hidrogênio verde. O país ainda possui uma base industrial instalada que gera um mercado interno relevante. Considerando só a demanda interna, o hidrogênio verde pode ser empregado pelo setor de óleo e gás no refino do petróleo para produção da gasolina e do diesel.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 06.05.2021)

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Energias Renováveis

1 Investidores apostam na GD para “limpar” seu consumo

Em rota de forte expansão nos últimos anos, a geração distribuída ganhou lugar de destaque na estratégia das empresas para tornar seu consumo de energia mais "limpo" e renovável. Segundo dados da Aneel, grupos comerciais e industriais somam hoje 45% de toda a potência instalada de geração distribuída, que compreende desde fazendas solares e usinas de biogás até painéis fotovoltaicos instalados em telhados. A aposta na chamada “GD” se tornou popular principalmente entre bancos, redes de varejo e empresas de telecomunicações. Além do próprio apelo sustentável das miniusinas de geração renovável, outro grande atrativo são os descontos na conta de luz: quando detêm sistemas de geração próprios, os consumidores conseguem isenção no pagamento de alguns componentes tarifários, como o uso da rede de distribuição e encargos. As regras para a geração distribuída devem passar por mudanças, seja no âmbito da atuação da Aneel, seja com a criação de um marco regulatório. Mesmo que os benefícios possam se tornar menores, a avaliação é de que a alternativa não será abandonada pelas empresas. (Valor Econômico – 06.05.2021)

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2 Aneel registra DRO para 340 MW de projetos de geração solar em Minas Gerais

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou Requerimento de Outorga (DRO) para 340 megawatts (MW) em projetos de geração na fonte solar fotovoltaica. Deste total, 250 MW são das usinas Orion I a V, que pertencem à empresa Ortega e Navarro Participações, e serão implantadas em Três Marias, em Minas Gerais. Outros 90 MW são da Solatio Energy, para as usinas Bonito de Minas 1 e 2, que serão construídas no município de Bonito de Minas, em Minas Gerais. (Broadcast Energia - 05.05.2021)

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3 Aneel autoriza testes operacionais em 50,54 MW de geração solar fotovoltaica e eólica

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início dos testes operacionais em 50,544 megawatts (MW) de empreendimentos nas fontes eólica e solar fotovoltaica. Para a fonte solar fotovoltaica, foi autorizado teste em 31,5 MW da usina solar Brígida 2, da Solatio Desenvolvimento. Na fonte eólica, iniciaram operações as unidades geradoras 3 a 5 da eólica Potiguar B 33, da Voltalia Energia, totalizando 10,395 MW. Também estão em testes a unidade geradora 3, de 5,1 MW, da usina Serra da Babilônia C, que pertence à Rio Energy. Por fim, a usina Costa das Dunas iniciou testes em 3,55 MW referentes à unidade geradora 4. (Broadcast Energia - 05.05.2021)

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4 Reivax fornecerá equipamentos para parque solar da Elera

A multinacional Reivax firmou contrato com a canadense Elera Renováveis (ex-Brookfield) para fornecer o sistema Power Plant Controller para controle de usinas solares fotovoltaicas no parque Alex, em construção no Ceará. O complexo foi adquirido pela Elera por cerca de R$ 1 bilhão em janeiro de 2020 e terá 278 MW de potência instalada, iniciando sua operação em 2022. O equipamento foi lançado em abril e deve se juntar aos demais fornecimentos de controle conjunto já realizados pela companhia, dentre eles os sistemas instalados em El Chocón e Planície Banderita, na Argentina; Itaúba e Salto Osório, no Brasil; Cañon del Pato e Carhuaquero, no Peru. O PPCX vai orquestrar a atuação conjunta de inversores solares de modo a combinar a energia gerada pelos inúmeros painéis solares fotovoltaicos de Alex para entregar esta energia ao Sistema Interligado Nacional. (CanalEnergia – 05.05.2021)

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5 Jean Tremura assume diretoria da Go Solar

O executivo Jean Tremura assumiu a diretoria da Go Solar, distribuidora nacional de equipamentos fotovoltaicos, pertencente à Golden Distribuidora, com a missão de ampliar os negócios com projetos de energia solar para todas as classes de consumidores no Brasil. Segundo a empresa, a proposta com o novo executivo é consolidar a meta de crescimento de 100% no faturamento, sobretudo com a entrega de equipamentos para projetos em residências, comércios e indústrias em todo o território nacional. Para o executivo, a proposta da empresa é aproveitar o know-how de mais de 30 anos da Golden no mercado de distribuição e figurar entre os maiores distribuidores de equipamentos fotovoltaicos no País. (CanalEnergia – 05.05.2021)

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6 O Brasil instalou 218,45 MW de energia eólica em abril de 2021

Em abril, o Brasil atingiu 1.007 GW de capacidade instalada em 2021, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Somente em abril foram lançados 324,45 MW. A energia eólica foi, pelo quarto mês consecutivo, a fonte com o crescimento mais acentuado, atingindo a marca de 218,45 MW de potência instalada, o que representa 67% do total em abril.No primeiro trimestre de 2021, houve um acréscimo de 44,26 MW na potência instalada no sistema isolado. (REVE – 05.05.2021)

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7 Falta de infraestrutura adequada atinge mercado de eólica offshore

Os rápidos avanços na tecnologia utilizada nas turbinas de eólicas offshore, que estão cada vez maiores e mais poderosas, estão ultrapassando a capacidade de infraestrutura necessária para instalá-las, segundo o relatório da IHS Markit divulgado na quarta-feira (5/5).De acordo com a consultoria, não há frota atual de navios de instalação de turbinas eólicas offshore (os chamados wind turbine installation vessel – WTIV) capazes de instalar as turbinas com 15 MW ou mais de capacidade, que estão previstas para chegarem ao mercado nos próximos três anos. Um outro desafio está ligado à distribuição geográfica da frota global de WTIVs. Isso porque a frota chinesa (cerca de dois terços da frota global de aproximadamente 50 navios) não opera internacionalmente, pelo menos até o momento, enquanto o restante está ocupado trabalhando em projetos no norte da Europa, mais precisamente no Mar do Norte. A IHS Markit projeta que a indústria precisará investir, no mínimo, cerca de US$ 1,2 a US$ 2 bilhões para construir, pelo menos, quatro novos navios para atendimento da demanda global fora da China a partir de 2026.“ (Brasil Energia - 05.05.2021)

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8 São Paulo produz 54,4% da geração total de bioeletricidade para o SIN

O estado de São Paulo produziu 11.957 GWh de bioeletricidade da cana a partir de usinas termelétricas no setor sucroenergético na safra 2020/2021. A quantia representa 54,4% da geração total para o Sistema Interligado Nacional (SIN). De acordo com dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), a produção do estado no último ano apresentou um aumento de 2,1% em relação à quantidade registrada na safra canavieira 2019/2020. Contudo, São Paulo lidera o ranking de geração de bioeletricidade para a rede. Na segunda posição está Minas Gerais, que gerou 3.205 GWh durante o período. A quantia representa 14,6% do total produzido na última safra, sem variação em relação ao ano-safra anterior. Na terceira posição está o estado de Goiás, com 2.826 GWh de bioeletricidade sucroenergética, totalizando 12,9% da geração da safra. Em contrapartida, o volume retratou uma queda de 8,4% em relação à 2019/2020. (Brasil Energia - 05.05.2021)

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9 TIM lança edital para comprar usinas de fontes renováveis de energia

A operadora de telecomunicações TIM Brasil informou que está recebendo propostas para comprar usinas de fontes renováveis em todo o país. O objetivo da companhia é que 90% de seu consumo de energia seja proveniente de fontes renováveis até 2025. Até setembro de 2020, 62% do consumo de energia da tele se originou de fontes renováveis. A companhia possui atualmente 34 usinas de energia solar, hídrica e de biogás em operação, e a meta é encerrar o ano com 60 unidades, segundo diz em nota o diretor de suporte aos negócios da TIM, Bruno Gentil. As novas usinas serão conectadas a 18 distribuidoras. O foco da companhia são usinas de menor capacidade que, combinadas, possam abastecer cerca de 7 mil antenas e lojas em 11 Estados com 14 gigahertz por mês. Antenas são os equipamentos instaladas em torres de telecomunicações para possibilitar a comunicação da rede da operadora com os usuários. (Valor Econômico – 05.05.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Câmbio pode dificultar térmicas na base, aponta PSR

A questão do câmbio pode ser um fator significativo para a competitividade das térmicas a gás natural nos próximos leilões, seja de capacidade ou de energia nova, mesmo com o advento da lei do gás. Segundo cálculos da PSR, um custo de gás a US$ 5 na porta da térmica levaria a um CVU na casa de R$ 350/MWh. O PLD de longo prazo que é calculado pela consultoria está em uma faixa de R$ 150 a R$ 200/MWh a depender do nível de inflexibilidade de usinas que comporem a expansão do setor elétrico. Segundo análise do consultor Felipe Nazaré, o breakeven para que o país tenha térmicas na base está na faixa de US$ 3,9 por milhão de BTU ao considerar apenas a energia. Com os serviços que essas usinas fornecem o valor estaria na faixa de US$ 4,6/mmBTU o que levaria ao incentivo de termos a instalação de uma potência de 5 GW. Esses valores são parte de um estudo para avaliar economicamente o trade off de termos térmicas operando na base ou flexíveis. O horizonte desse estudo é 2030. O estudo foi feito antes da crise da covid-19 quando o dólar estava na casa de R$ 3,9. Ou seja, a questão do câmbio tem um forte impacto para a competitividade das térmicas no país. (CanalEnergia – 05.05.2021)

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2 Engie planeja vender térmicas ainda neste ano

A EBE prevê se desfazer até o fim de 2021 de seus ativos de geração termelétrica, em linha com a estratégia do grupo para a transição para uma economia de baixo carbono. Hoje, a companhia tem planos em curso para a venda das termelétricas Pampa Sul (RS) e Jorge Lacerda (SC). Até o momento, o processo de venda da usina catarinense está mais avançado, após o fechamento de um acordo de exclusividade de negociações em fevereiro com a FRAM Capital. A unidade tem 857 megawatts de capacidade e é operada a carvão mineral. O projeto de Pampa Sul, que tem 345 MW de capacidade e é abastecido a carvão, teve a venda reiniciada no começo do ano. (Valor Econômico – 06.05.2021)

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3 Térmicas se preparam para maior operação em 2021, mas defendem melhor programação

Após um verão com menor incidência de chuvas, e em meio a um cenário crítico para a geração de energia nas hidrelétricas, as usinas térmicas já se preparam para serem mais demandadas neste ano. A expectativa do setor é que, diante da necessidade de se preservar água nos reservatórios das hidrelétricas, o ONS acione mais as usinas térmicas para garantir o suprimento do sistema ao longo do período seco de 2021. Diante da dificuldade de recuperação dos reservatórios das usinas, termelétricas do Sudeste e do Sul foram despachadas durante todo o período úmido, enquanto as térmicas do Norte e Nordeste puderam ser desligadas, mantendo apenas a geração por inflexibilidade (a pedido do empreendedor), favorecidas pela melhor situação hídrica das duas regiões. Conforme o PMO de maio, o ONS determinou o despacho antecipado, na semana de 3 a 9 de julho, "por garantia energética". Essa expectativa de maior geração térmica neste ano é confirmada pela Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas. A entidade, contudo, tem defendido medidas de antecipação da programação das usinas como forma de melhorar a programação das geradoras, a exemplo da medida adotada pelo CMSE no mês passado. (Broadcast Energia - 05.05.2021)

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4 Ponta Grossa inaugura termelétrica pública a biogás

A prefeitura de Ponta Grossa, no Paraná, inaugurou na última sexta-feira (30/04) a primeira usina termelétrica a biogás do país a fazer parte da gestão de resíduos orgânicos pela administração municipal. Administrada pela concessionária Ponta Grossa Ambiental (PGA), a unidade tem potência instalada de 520 kW e produzirá energia elétrica suficiente para abastecer o equivalente a 2.400 residências. Na sua capacidade máxima, poderá processar 30 toneladas de resíduos orgânicos por dia, o que vai gerar energia suficiente para garantir o próprio funcionamento da usina, além de abastecer a UPA Sant’Ana, Hospital Municipal Amadeu Puppi, Hospital Universitário Materno Infantil e o prédio da prefeitura. Assim, haverá economia de aproximadamente R$ 250 mil por mês e suprimento de 30% do consumo de energia dos prédios públicos. (Brasil Energia - 05.05.2021)

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5 Startup de Santa Catarina desenvolve nova tecnologia de biogás

A startup Kemia Tratamento de Efluentes desenvolveu em parceria com a Embrapa uma nova tecnologia para transformar efluentes da suinocultura em biogás. Localizada em Chapecó, região com economia baseada na avicultura e na indústria suína, a Kemia desenvolveu a técnica segundo a qual os efluentes passam por um biorreator, que transforma os rejeitos em biogás. Os biodigestores convencionais trabalham com baixas concentrações de sólidos totais (cerca de 3%), de acordo com Rafael Celuppi, diretor da Kemia. A ideia da tecnologia é trabalhar com um processo que suporte a concentração de sólidos até quatro vezes maior. O objetivo é a otimização do processo aumentando o rendimento e a produtividade de biogás. Após ser purificado, o biometano resultante do processo é destinado para abastecimento de veículos convertidos em GNV. O próximo passo da Kemia é levar essa nova tecnologia de geração de biogás às indústrias. O protótipo está em validação e operação na unidade da Embrapa Suínos e Aves, em Concórdia (SC). (Brasil Energia - 05.05.2021)

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Economia Brasileira

1 Bolsonaro envia ao Senado pedido para crédito externo de US$ 750 mi a micro e pequenas empresas

O presidente Jair Bolsonaro encaminhou uma mensagem ao Senado Federal solicitando a aprovação de empréstimo externo até US$ 750 milhões do BID para o BNDES. A operação terá garantia da União e os recursos serão destinados ao Programa Global de Crédito Emergencial BID-BNDES de Financiamento às MPMEs (micro, pequenas e médias empresas) para a Defesa do Setor Produtivo e o Emprego. “O objetivo do programa é apoiar a sustentabilidade financeira das MPMEs e a sobrevivência dessas empresas no contexto atual, diante dos desafios impostos pela crise econômica provocada pela covid-19, sobretudo quanto à manutenção da produção, distribuição e consumo de seus bens e serviços, assim como do emprego e da geração de caixa necessária para a continuidade do negócio. Como se sabe, as MPMEs desempenham importante papel na manutenção do emprego no Brasil”, informa nota divulgada pela Secretaria-Geral da Presidência da República. Segundo nota, a soma de US$ 750 milhões do BID implica um aporte de US$ 150 milhões por parte do BNDES para o mesmo programa, elevando o volume de recursos destinados às MPMEs a US$ 900 milhões (uma quantia próxima de R$ 5 bilhões). (Valor Econômico – 05.05.2021)

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2 Índice de commodities do BC desacelera alta para 1,21% em abril

O preço das matérias-primas com influência sobre a inflação teve alta de 1,21% em abril, após variação positiva de 5,32% um mês antes, de acordo com o Índice de Commodities Brasil (IC-Br). No ano, o indicador acumula alta de 26,13%. Em 12 meses, por sua vez, foi registrado crescimento de 65,43%, segundo a divulgação do Banco Central (BC) realizada nesta quarta-feira (05). O IC-Br é construído com base nos preços das commodities agrícolas, metálicas e energéticas convertidos para reais. Seu equivalente internacional, o Commodity Research Bureau (CRB), mostrou variação positiva de 2,42% em abril e alta de 28,53% no acumulado do ano. Em 12 meses, houve alta de 52,92%. Entre os três subgrupos que compõem o IC-Br, o de commodities agropecuárias (carne de boi, carne de porco, algodão, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, arroz, café, suco de laranja e cacau) mostrou expansão de 1,26% em abril. No ano, houve crescimento de 24,33%. Em 12 meses, o avanço foi de 55,02%. (Valor Econômico – 05.05.2021)

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3 Projeto de LDO para 2022 contempla mudança demográfica

O aumento do número de idosos associado à redução da quantidade de jovens no país deve provocar uma pressão adicional nos gastos da saúde até 2030. Por outro lado, é esperada uma diminuição na previsão de despesas relacionadas à educação. A mudança demográfica consta em anexo do PLDO de 2022 como um risco fiscal de médio prazo que não deve ser negligenciado. Conforme o anexo, a pressão por mais gastos na saúde vai se intensificar gradualmente e a necessidade adicional chegará a R$ 13,7 bilhões em 2030 pelo crescimento e envelhecimento da população. Por outro lado, essa evolução demográfica reduz em R$ 1,4 bilhão a pressão por gastos em educação também em 2030 devido à diminuição da população de jovens. “Apenas para as despesas consideradas, uma demanda adicional por despesas públicas que alcançaria, em 2030, aproximadamente R$ 12,4 bilhões a preços de 2020. Tal cifra representa 13,4% do valor despendido em 2020 nos mesmos programas”, diz o anexo. (Valor Econômico – 06.05.2021)

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4 Copom eleva taxa Selic para 3,5% e sinaliza nova alta

O BC elevou ontem a taxa básica de juros de 2,75% para 3,5% ao ano e disse que “antevê” nova alta de 0,75 ponto percentual na próxima reunião do Copom. Além disso, afirmou que “neste momento” considera apropriada uma normalização parcial da Selic. Ou seja: planeja manter “algum estímulo monetário ao longo do processo de recuperação econômica”. Mesmo assim, não se comprometeu com nenhum dos dois cenários traçados, afirmando que as decisões dependerão de como a conjuntura evoluir. “Neste momento, o cenário básico do Copom indica ser apropriada uma normalização parcial da taxa de juros, com a manutenção de algum estímulo monetário ao longo do processo de recuperação econômica”, disse no comunicado divulgado após a decisão, tomada de maneira unânime. Entretanto, o colegiado enfatizou que “não há compromisso com essa posição”. “Os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar o cumprimento da meta de inflação”, disse. (Valor Econômico – 06.05.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 05 sendo negociado a R$5,3647 com variação de -1,24% em relação ao início do dia. Hoje (06) começou sendo negociado a R$5,3404 com variação de -0,45% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 09h44 o valor de R$5,3529 variando +0,23% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –05.05.2021 e 06.05.2021)

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Biblioteca Virtual

1 ALVARENGA, Paulo. “Transição para economia de baixo carbono”.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, Kalyne Silva Brito, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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