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IFE: nº 4.634 - 11 de setembro de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL no 1o Seminário SEFEL de Energia
2 GESEL promove palestra sobre Economia Comportamental - Bandeiras tarifárias
3 CCEE: Dados apontam que GSF vai acrescentar R$ 2,5 bi à tarifa
4 Liquidação financeira do mercado de curto prazo tem R$ 9,2 bi não pagos
5 Aneel não informou falhas de projetos eólicos a MPF e TCU
6 Aneel realizará Workshop que debaterá participação social nos projetos hidrelétricos
7 Aneel: Divulgada lista de municípios participantes do Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (Iasc)

Empresas
1 Eletrobras: Leilão da Amazonas Energia pode ser adiado devido indefinição no Senado
2 Eletrobras não vê problemas com o adiamento do leilão da Amazonas
3 Wilson Ferreira Jr. Diz que poderia continuar na presidência da Eletrobras
4 Eletrobras: Plano de demissão gerará uma economia de R$ 1 bi no quadro salarial da estatal
5 Ceal será liquidada se não for privatizada, alerta presidente da Eletrobras
6 Eletropaulo investe R$ 96 mi em obras de infraestrutura na região do ABC
7 Neoenergia: IPO da empresa entra na mira do Previ, fundo de pensão do BB
8 Concedida anuência prévia à transferência do controle da Cepisa para Equatorial

9 Electra Energy: Estudo aponta que ESS por segurança energética deve atingir R$ 346 mi em setembro

10 EDP: Parceria entre empresa e PicPay facilita pagamento da conta de energia no ES

11 DME Energética abre chamada para propostas negócios em geração e transmissão elétrica

Leilões
1 MME: Prorrogado prazo para qualificação para leilões A-1 e A-2

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Nível dos reservatórios pelo Brasil

Inovação
1 Exposição de veículos elétricos e Congresso de Mobilidade chegam a São Paulo
2 EDP abre inscrições para o University Challenge 2018

Meio Ambiente
1 Justiça bloqueia R$ 2 milhões de hidrelétrica por dano ambiental
2 Califórnia aprova lei que exige setor elétrico sem combustíveis fósseis até 2045

Energias Renováveis
1 Echoenergia compra projetos eólicos da Voltalia
2 Furnas e sócios gastam R$ 337 mi em EOLs que não saíram do papel
3 Aneel aprova 28,6 MW eólicos para operação comercial na Bahia
4 Expansão de renováveis aquece mercado de seguros para geração eólica

5 Brasil atinge 350 MW em geração solar distribuída
6 Pesquisa vai mapear startups de tecnologias limpas em todo o Brasil

Gás e Termelétricas
1 Aneel nega recurso da Cigás contra cisão de ativos de elétrica da Eletrobras no Amazonas
2 EDF deve provar que reatores nucleares são viáveis, diz ministro francês

Economia Brasileira
1 IBGE: Produção industrial recua em 8 de 15 locais em julho
2 FGV: IGP-M aumenta 0,79% na primeira prévia de setembro

3 Serasa: Água e luz pesam mais na inadimplência de idoso
4 Serasa: Atividade do comércio cresce em agosto puxada por veículos
5 Dólar ontem e hoje


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL no 1o Seminário SEFEL de Energia

O GESEL participará do 1o Seminário SEFEL de Energia, que acontece no próximo dia 18 de setembro, no Auditório da Escola de Administração Fazendária (ESAF), em Brasília, com o tema “Agenda de governo no setor de energia - Aspectos regulatórios e concorrenciais”. O evento, que é promovido pela Secretaria de Acompanhamento Fiscal, Energia e Loterias do Ministério da Fazenda (SEFEL-MF), terá palestras do Coordenador geral do GESEL, Nivalde de Castro e do Coordenador da área de Geração e Mercados no GESEL, Roberto Brandão. Eles farão apresentações nas duas primeiras mesas do Seminário, respectivamente: “1- CDE: perspectivas para racionalização dos subsídios custeados pelo consumidor de energia elétrica” e “2- Gestão do risco hidrológico: propostas para funcionamento mais adequado do MRE”. Para ver a programação completa do Seminário, clique aqui. Para inscrições clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 11.09.2018)

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2 GESEL promove palestra sobre Economia Comportamental - Bandeiras tarifárias

O GESEL promove, no próximo dia 21 de setembro, palestra do Superintendente Adjunto da Aneel, Gustavo Mangueira de Andrade Sales, sobre o tema: “Economia Comportamental aplicada às Bandeiras Tarifárias”. A palestra será realizada na Casa da Ciência da UFRJ ao lado do Shopping Rio Sul, às 14h. A apresentação vai abordar a experiência da agência reguladora no atendimento aos consumidores e a utilização de novas abordagens (economia comportamental) para aumentar a efetividade da comunicação com eles e de como influenciar seu comportamento, com enfoque na melhoria dos serviços prestados e, em especial, no incremento da satisfação do consumidor. Nesse sentido, será debatido o desafio da Aneel em medir e avaliar se as medidas regulatórias vigentes relativas às Bandeiras Tarifárias (regra de acionamento, informação na Fatura, no Site e em outros meios de comunicação) estão sendo eficazes em sinalizar, para os consumidores, os custos atuais da geração de energia elétrica. Caso se constate que não estão sendo eficazes, quais medidas adicionais poderiam ser adotadas voltadas a priorizar a sinalização dos custos de energia, considerando-se elementos da “Economia Comportamental”. Para inscrições e envie e-mail para gesel@gesel.ie.ufrj.br. (GESEL-IE-UFRJ – 11.09.2018)

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3 CCEE: Dados apontam que GSF vai acrescentar R$ 2,5 bi à tarifa

As tarifas de energia ficarão R$ 2,5 bilhões mais caras por causa do GSF, repassado aos consumidores cativos (das distribuidoras) em julho, segundo dados da CCEE obtidos pelo Valor. O impacto já será refletido pelas concessionárias que têm reajustes tarifários previstos a partir deste mês. Nos 12 meses encerrados em julho, já são mais de R$ 20 bilhões em custos referentes aos GSF repassados integralmente aos consumidores cativos, contrariando a tese de que o déficit das usinas (diferença entre a energia vendida e a efetivamente gerada) seja um "risco do gerador". Nos últimos anos, para preservar o volume dos reservatórios das usinas, o ONS tem determinado que elas gerem menos que sua capacidade assegurada. Para as geradoras, o principal problema era a exposição ao mercado à vista para cumprir as obrigações contratuais de venda de energia. Com a piora da crise, essas empresas desenvolveram mecanismos para fazer gestão mais eficiente desse problema. O mesmo não se dá no caso das distribuidoras, que têm uma "gestão passiva" dos custos. Elas pagam e repassam a despesa aos consumidores via tarifa. Os consumidores livres - aqueles que podem escolher de quem comprar a energia - não são sujeitos a esses custos, que ficam com os próprios geradores. Até julho, data da última liquidação do mercado à vista de energia, concluída na semana passada, as liminares travavam cerca de R$ 7,9 bilhões nas operações. (Valor Econômico – 11.09.2018)

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4 Liquidação financeira do mercado de curto prazo tem R$ 9,2 bi não pagos

A liquidação financeira do mercado de curto prazo movimentou, em julho, R$ 2,38 bilhões dos R$ 11,58 bilhões contabilizados. Do valor não pago, R$ 7,84 bilhões estão relacionados com liminares do GSF no mercado livre e R$ 1,36 bilhão representa outros valores em aberto na liquidação. A operação envolveu 6.486 agentes, sendo 463 devedores e 6.023 credores. Os dados foram divulgados pela CCEE na quinta-feira (6). Os agentes amparados por decisões que determinam a incidência regular das normas vigentes perceberam adimplência de 13%. Já os agentes que possuem decisões judiciais vigentes para não participar do rateio da inadimplência, oriunda de liminares do GSF, tiveram adimplência próxima de 84%. Após a operacionalização dessas decisões judiciais, não houve recurso para efetivar os pagamentos aos agentes que não estão protegidos por decisão judicial desta natureza, informou a CCEE. Na contabilização de julho, foram repassados R$ 707 milhões de recursos financeiros da Conta de Energia de Reserva (CONER), rateado aos agentes de acordo com seu consumo nos últimos 12 meses. A maior parte deste montante foi absorvida na contabilização dos demais agentes, reduzindo seus débitos. A CCEE também promoveu a liquidação financeira da Conta Bandeiras. A liquidação dos recursos para as bandeiras tarifárias, relativa a novembro, movimentou R$ 159 milhões. (Brasil Energia – 10.09.2018)

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5 Aneel não informou falhas de projetos eólicos a MPF e TCU

Apesar de constatar falhas na construção de centrais eólicas que consumiram em parte dinheiro público, a Aneel não encaminhou cópias de seus relatórios para órgãos de fiscalização, como a CGU, TCU ou MPF. Segundo a agência, “não há registro de encaminhamento do processo” a nenhum daqueles órgãos. A razão disso é explicada pela própria agência: “A fiscalização realizada pela Aneel não diferencia o fato de empreendimentos utilizarem, ou não, recursos públicos. Os agentes de geração, independentemente da origem dos recursos financeiros aplicados, são fiscalizados com o mesmo rigor, com as penalidades indicadas na Resolução n.º 63”. Ou seja: tudo foi tratado no âmbito administrativo, do cumprimento do contrato do ONS com as SPEs montadas por Furnas com seus sócios. E tudo acabou arquivado por meio dos votos dos conselheiros da agência, conforme proposto pelo relator, o conselheiro Reive Barros dos Santos, em 12 de dezembro de 2017, que referendou despacho de Romeu Donizete Rufino, então presidente da agência. (O Estado de São Paulo – 10.09.2018)

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6 Aneel realizará Workshop que debaterá participação social nos projetos hidrelétricos

A Aneel realizará no dia 20 de setembro de 2018, na sede da Agência, o 1º Workshop “Inventários Hidrelétricos Participativos”. O evento discutirá mecanismos para ampliar a participação de representantes das instituições relacionadas ao meio ambiente, das comunidades tradicionais e indígenas, empreendedores, instituições governamentais e do Judiciário no processo de estudos e implantação de empreendimentos hidrelétricos. O Brasil explora, atualmente, menos de 50% do seu potencial hidráulico e é preciso analisar, com a participação de todos os interessados, a maneira mais adequada de viabilizar novas usinas. Neste sentido, o foco do workshop será o aperfeiçoamento das etapas de planejamento e de elaboração de estudos de inventário, fase inicial do processo de expansão hidrelétrica no país. (Aneel – 10.09.2018)

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7 Aneel: Divulgada lista de municípios participantes do Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (Iasc)

A Aneel apresentou a lista dos 609 municípios que participarão da 19ª edição da pesquisa que afere o Índice ANEEL de Satisfação do Consumidor (Iasc). A escolha dos participantes ocorreu por meio de sorteio realizado em 23 de julho de 2018, na sede da Agência, em Brasília (DF). Acesse a lista de todos os municípios sorteados e também o mapa com a visualização da distribuição desses municípios. As entrevistas serão realizadas com 23.446 consumidores das 92 distribuidoras concessionárias e permissionárias de energia elétrica. A aplicação dos questionários nos municípios sorteados está prevista para o período de 23 de setembro a 6 de dezembro de 2018 pela empresa Praxian Business & Marketing Specialists, com sede em São Paulo Capital. (Aneel - 10.09.2018)

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Empresas

1 Eletrobras: Leilão da Amazonas Energia pode ser adiado devido indefinição no Senado

O leilão de privatização da Amazonas Distribuidora, concessionária administrada pela Eletrobras, terá sua data adiada caso o projeto de lei (PL) que viabiliza financeiramente a companhia não seja aprovado pelo Senado antes da sua realização. A declaração foi feita nesta segunda-feira, 10 de setembro, por Wilson Ferreira Junior, presidente da estatal, ao participar de evento promovido pelo Lide, em São Paulo. Atualmente, o leilão está marcado para 26 de setembro, mas o Senado indicou que o PL só será votado no plenário depois do primeiro turno, em 9 de outubro. “O leilão está marcado para 26 de setembro, mas depende do PL que está no Senado. Se for votado antes, teremos o leilão. Se não for, teremos o leilão logo na sequência da votação, depois do primeiro turno”, disse. Na sua apresentação, o presidente da estatal destacou que o futuro da Eletrobras como estatal ou privada precisará ser avaliado por qualquer candidato que assuma a presidência da República no ano que vem. (Valor Econômico – 10.09.2018)

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2 Eletrobras não vê problemas com o adiamento do leilão da Amazonas

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, tentou passar um ar de tranquilidade em relação à disputa política que dificulta a privatização da distribuidora que atende ao estado do Amazonas. Em almoço promovido pelo Grupo Lide em São Paulo, o executivo já trabalha com a hipótese do adiamento do leilão para depois do primeiro turno das eleições. “O que importa hoje é vender a companhia para evitar a liquidação. Obviamente que o Projeto de Lei (PL) é uma coisa que a gente tem que lutar. É uma votação que traz benefício para o setor elétrico e torna mais transparente e competitiva a venda da Amazonas Energia”, disse Ferreira nesta segunda-feira, 10 de setembro. O leilão está marcado para 26 de setembro. Porém, o PL nº77/2018 que melhoria as condições de venda da Amazonas Energia só deverá ser votado em 9 de outubro. Segundo o executivo, cabe ao MME e o BNDES decidirem sobre o adiamento. “Se houver algum atraso, não será longo”, disse. A preocupação da Eletrobras é que o prazo de designação termina em 31 de dezembro e, de acordo com o executivo, seria necessário entre 70 e 90 dias para concluir a transferência do ativo para um novo comprador. “No caso da Celg fizemos em 70 dias… Com um leilão em 15 de outubro, nos já temos nossos 70 dias, portanto, não sobre muito tempo”, disse a jornalistas. (Agência CanalEnergia – 10.09.2018)

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3 Wilson Ferreira Jr. Diz que poderia continuar na presidência da Eletrobras

Wilson Ferreira Junior, presidente da Eletrobras, disse que “teria prazer” em continuar no comando da companhia no contexto de um novo governo, desde que o projeto de privatização fosse mantido. “Se tivermos a perspectiva de tornar a companhia uma corporação, o projeto pelo qual me empenhei, terei o maior prazer de continuar”, disse Ferreira Junior. Por outro lado, o executivo disse que teria “muita dificuldade” em seguir no comando da Eletrobras se o caminho escolhido não for o da privatização. Segundo ele, a passagem pela Eletrobras é uma forma de contribuir com a sociedade. “Se não ficaremos só reclamando, e não contribuindo com nada”, disse. Ele defendeu também a privatização das distribuidoras de energia do grupo, afirmando que é uma tendência geral no país de desestatização do setor. (Valor Econômico – 10.09.2018)

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4 Eletrobras: Plano de demissão gerará uma economia de R$ 1 bi no quadro salarial da estatal

Questionado sobre a estimativa de custos com esse novo programa de demissões, o Wilson Ferreira Junior, presidente da Eletrobras, reiterou uma expectativa anterior de R$ 1 bilhão com a redução do quadro de funcionários. Ele lembrou que o programa de demissões incentivadas já aprovado poderia ser reaberto várias vezes ao longo do ano. No início do ano foi feita uma primeira etapa do PDC, já encerrado e que recebeu adesão de um número menor de funcionários do que o inicialmente previsto. "Entendemos que tínhamos de avançar em algumas implantações de sistemas e do centro de serviços, além da mudança da companhia, que ocorre no mês que vem, e isso obviamente precipitou tudo isso", disse. Ferreira Junior lembrou que quando chegou à Eletrobras, em 2016, a companhia contava com 24 mil funcionários e é possível que a estatal encerre o ano com apenas 12 mil. A projeção leva em conta que até 6 mil estão nas distribuidoras do grupo, que estão sendo vendidas, e outros mais de 5 mil estão deixando a companhia em programas de demissão e de aposentadoria incentivada. (O Estado de São Paulo – 10.09.2018)

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5 Ceal será liquidada se não for privatizada, alerta presidente da Eletrobras

Wilson Ferreira Junior, presidente da Eletrobras, falou da disputa jurídica entre o Governo de Alagoas e a União que impede a privatização da Ceal. “No final do ano termina o nosso período de prestação de serviços e essa empresa terá que ser liquidada se não for privatizada”, alertou. A Ceal teve seu leilão suspenso devido a uma decisão judicial do ministro Ricardo Lewandowski, do STF, impedindo a venda da companhia, após ação movida pelo governo de Alagoas. (Agência CanalEnergia e O Globo – 10.09.2018)

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6 Eletropaulo investe R$ 96 mi em obras de infraestrutura na região do ABC

A Eletropaulo anunciou que está investindo R$ 96 milhões em diversas obras na região do ABC, previstas para serem concluídas entre setembro deste ano e janeiro de 2019, que irão beneficiar quase 600 mil consumidores. Com a iniciativa, empresa aumentará a confiabilidade da rede, ganhará maior flexibilidade operativa e, consequentemente, uma melhor qualidade do fornecimento de energia, além de atender ao crescimento da demanda de residências, comércio e indústrias locais. Em São Bernardo do Campo serão aplicados R$ 51,3 milhões em oito projetos, entre eles a expansão da Estação de Transmissão de Distribuição (ETD) Batistini e a ETD São Bernardo do Campo. Outros R$ 28,4 milhões serão destinados a quatro projetos em Santo André, como a ETD Nações. Ribeirão Pires e Mauá receberão, respectivamente, R$ 8,7 milhões – em três obras, dentre elas a ETD Ribeirão Pires – e R$ 4,39 milhões – em outras três obras, como a Linha de Distribuição Aérea Mauá. Já São Caetano do Sul e Diadema terão investimento de aproximadamente R$ 3 milhões em manutenção, poda de árvores e substituição da fiação tradicional pela rede compacta, que é mais resistente a interferências externas. (Agência CanalEnergia – 10.09.2018)

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7 Neoenergia: IPO da empresa entra na mira do Previ, fundo de pensão do BB

O presidente da Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (BB), José Maurício Coelho, afirmou que a abertura de capital (IPO) da Neonergia deve ficar para o primeiro trimestre de 2019. "Vamos esperar para apresentar os resultados de um ano após a fusão [com a Elektro] para a empresa entregar o que prometeu", disse. Em dezembro, a operação foi cancelada porque os investidores tentaram impor um desconto elevado no preço das ações. O BB era o principal vendedor na oferta, enquanto a Previ venderia uma fatia menor. A Previ tem 38,21% da Neoenergia e o BB, 9,34%. Para Coelho, o momento não é para fazer grandes desinvestimentos porque os preços dos ativos estão em baixa. Isso inclui a participação que a fundação tem na Vale. "Estamos super alinhados com a companhia", disse Coelho. (Valor Econômico – 11.09.2018)

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8 Concedida anuência prévia à transferência do controle da Cepisa para Equatorial

A Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira (SFF) da ANEEL publicou nesta segunda-feira (10), no Diário Oficial da União, despacho para conceder anuência prévia à transferência do controle societário da Companhia Energética do Piauí (Cepisa) ao grupo Equatorial Energia. A operação já havia sido aprovada pelo Cade no dia 28 de agosto. A Cepisa foi arrematada pelo grupo Equatorial em leilão realizado no dia 26 de julho, na B3, em São Paulo. (Aneel – 10.09.2018)

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9 Electra Energy: Estudo aponta que ESS por segurança energética deve atingir R$ 346 mi em setembro

O valor do Encargo de Serviços do Sistema (ESS) por Segurança Energética deve atingir em setembro R$ 346 milhões, segundo estimativa da comercializadora Electra Energy. O custo do ESS esse mês é uma combinação da operação de 14 usinas termelétricas, que passaram a ser acionadas fora da ordem de mérito econômico desde o último dia 1º, com a queda do PLD. O acionamento de térmicas com CVU de até R$ 766,28/MWh foi autorizado pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, a pedido do Operador Nacional do Sistema. Os empreendimentos já vinham sendo despachados pelo ONS, mas teriam de ser desligados na primeira semana de setembro, conforme indicava o modelo, em razão da queda de 34% do CMO. A redução do CMO reflete a revisão em 1,1 GW da carga projetada para os próximos quatro anos, e também a indicação do modelo computacional Newave de melhora no cenário hidrológico, em razão das chuvas que caíram em agosto no Rio Grande do Sul. (Agência CanalEnergia – 10.09.2018)

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10 EDP: Parceria entre empresa e PicPay facilita pagamento da conta de energia no ES

A EDP Espírito Santo firmou uma parceria com o aplicativo PicPay, uma carteira virtual de pagamentos e que dispensa o uso de dinheiro físico e o plástico do cartão de crédito para proporcionar mais opções e comodidade na hora do pagamento da fatura. A partir de agora, os clientes dos 70 municípios atendidos pela EDP no estado contarão com a facilidade. Para o gestor executivo de Recuperação de Receita, Afonso Celso da Silva, a parceria reforça o compromisso da EDP de oferecer aos seus clientes mais opções e comodidade na hora de efetuar o pagamento da fatura, facilitando a vida de mais de 1,5 milhão de clientes na área de concessão”, destacou. Os benefícios de utilizar o App incluem o parcelamento em até 12x no cartão de crédito, o cadastro dos cartões das principais bandeiras, a garantia de toda a segurança necessária para essas transações e o aproveitamento da praticidade proporcionada pelo uso do smartphone. “A grande vantagem do PicPay é a experiência rápida e fácil ao pagar a conta de luz. A plataforma também possibilita o pagamento com cartão de crédito e, para quem está no sufoco, o parcelamento com uma taxa de 2,99% sobre o valor pode dar um respiro”, explicou Pablo Gomes, líder do projeto na PicPay. (Agência CanalEnergia – 10.09.2018)

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11 DME Energética abre chamada para propostas negócios em geração e transmissão elétrica

A DME Energética abriu a chama pública n°1/2028 cujo objetivo é receber propostas de oportunidades de negócios nos segmentos de geração e transmissão de energia elétrica. O interesse da empresa incluí propostas de vendas de ações, venda de projetos para implantação ou exploração, autorização ou registro para exploração do empreendimento, participação societária, entre outras modalidades. A chamada vigorará pelo prazo de 180 dias. Segundo o edital, a operação proposta poderá contemplar a venda integral ou parcial do empreendimento, devendo, neste último caso, a exploração conjunta do empreendimento ser realizada por intermédio de Sociedade de Propósito Específico – SPE ou Consórcio Empresarial, nos quais a participação da DME será limitada a 49% do valor financeiro a ser investido. A DME atua nos segmentos de geração, distribuição e transmissão de energia. (Agência CanalEnergia – 10.09.2018)

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Leilões

1 MME: Prorrogado prazo para qualificação para leilões A-1 e A-2

O MME prorrogou, para o próximo dia 14/09, o prazo para envio da documentação necessária à qualificação técnica para os leilões A-1 e A-2, que serão realizados no dia 07/12. O prazo anterior se encerrava no último dia 31/08. De acordo com o ministério, a decisão considerou as contribuições recebidas durante a consulta pública sobre a sistemática das duas concorrências, no sentido de dilatar o prazo de entrega da documentação para qualificação técnica dos projetos termelétricos, a biomassa e a gás natural, junto à EPE. A ideia é ampliar a oferta de energia a ser vendida. Os certames visam o atendimento à demanda das distribuidoras para 2019 e 2020, com prazos de suprimento de dois anos e serão realizados sequencialmente, sendo o primeiro o A-1 e, depois de concluído, o A-2. (Brasil Energia – 10.09.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Nível dos reservatórios pelo Brasil

De acordo com ONS, região Norte trabalha acima de 52% e UHE Tucuruí apresenta capacidade abaixo de 73% Os reservatórios do Sul iniciaram a semana com elevação de 0,6% nos níveis em relação ao dia anterior, ficando em 54,2% da capacidade, segundo dados do ONS relativos ao último domingo, 9 de setembro. A energia armazenada está em 10.889 MW mês e a ENA foi para 139% da MLT. A hidrelétrica G.B Munhoz trabalha com 33,92% da capacidade. O Norte do país contou com redução de 0,1% no volume, que se encontra com 52,1%. A energia armazenada aponta 7.834 MW mês e a energia consta em 83% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de armazenamento de 72,62%. Na região Sudeste/Centro-Oeste também houve recuo de 0,1% e o subsistema se apresenta com 26,4%. A energia armazenada afere 53.692 MW mês e a energia afluente permanece em 75% da MLT. Furnas funciona com 21,15% e a UHE Nova Ponte registra 17,33%. Já no Nordeste a capacidade de armazenamento não sofreu variações, deixando os reservatórios com 31,2%. A energia armazenada se encontra em 16.153 MW mês no dia e a ENA está em 40% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 28,01% de sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 10.09.2018)

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Inovação

1 Exposição de veículos elétricos e Congresso de Mobilidade chegam a São Paulo

Com intuito de disseminar a cultura da mobilidade elétrica e apresentar suas vantagens ao meio ambiente, São Paulo sediará entre 17 e 19 de setembro, no Transamérica Expo Center, a exposição Veículo Elétrico Latino-Americano, que também conta com uma programação educativa e repleta de experiências dedicada ao público em geral. Serão disponibilizados testes drives com modelos de grandes marcas, como Toyota, Lexus, Volvo, BYD e Renault. Já para quem não estiver habilitado, há outras opções interessantes, como experimentar bicicletas elétricas, diciclos e patinetes. Paralelo à feira, também acontece o Congresso de Mobilidade (C-MOVE), nos dias 17 e 18 de setembro. O Congresso conta com uma programação repleta de conteúdos e palestras voltadas para a discussão da transformação da mobilidade urbana e o papel do veículo elétrico nesta mudança. Entre os palestrantes, a consultoria de tendências McKinsey faz uma apresentação de um estudo inédito do mercado brasileiro. A entrada do público na Veículo Elétrico Latino-Americano é gratuita mediante credenciamento pelo site oficial do evento. (Agência CanalEnergia – 10.09.2018)

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2 EDP abre inscrições para o University Challenge 2018

A EDP anunciou o lançamento do seu programa anual EDP University Challenge, que vai desafiar universitários brasileiros a desenvolver soluções inovadoras para aprimorar o segmento de atendimento ao cliente. O júri de avaliação preliminar será composto por consultores da PremiValor Consulting, com ampla experiência nas áreas de abrangência do concurso, e por uma equipe especializada da EDP. A cerimônia de premiação acontece em março de 2019. (Agência CanalEnergia – 10.09.2018)

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Meio Ambiente

1 Justiça bloqueia R$ 2 milhões de hidrelétrica por dano ambiental

O valor do bloqueio corresponde a 10% do total da multa aplicada à empresa pelo Instituto de Meio Ambiente e Ordenamento Territorial (Imap), em 2016, em razão dos eventos. A decisão, emitida na semana passada, atende ao pedido formulado pelo Ministério Público Federal (MPF). A usina pertencente a EDP e a China Three Gorges (CTG) e conta com três unidades geradoras, totalizando a potência de 219MW e garantia física de 129,7 MW. Na ação, ajuizada em outubro de 2017, o MPF sustenta que a empresa é a responsável pelos episódios que resultaram na morte de, pelo menos, três toneladas de peixes. As ocorrências foram registradas à jusante da hidrelétrica, entre janeiro de 2016 e fevereiro de 2017. A peça processual está embasada em pareceres técnicos emitidos pelo Imap e no Apoio Pericial da Procuradoria-Geral da República, que atribuíram o dano ambiental observado no rio Araguari às atividades do empreendimento. Os pedidos finais da ação, que ainda serão apreciados, incluem a condenação da empresa ao pagamento de R$ 15 milhões, a título de reparação do dano ambiental, além de cinco salários mínimos a cada pescador registrado no Programa Seguro Defeso, em 2016, nos municípios de Porto Grande e Ferreira Gomes. O mesmo valor deve ser pago ao Fundo Nacional de Meio Ambiente, que é destinado à defesa do meio ambiente, recursos hídricos e fauna. Outro pedido do MPF à Justiça é que a UHE seja obrigada a apresentar estudo de viabilidade de implantação de Sistema de Transposição de Peixes. O MPF quer, também, o desenvolvimento de trabalho voltado a ações de produção de alevinos e repovoamento de peixes, bem como o patrocínio de investigações acerca das causas das mortandades ocorridas. Os pedidos incluem, ainda, a criação de meio acessível para dar transparência à comunidade sobre dados de operação e de gestão de risco da usina hidrelétrica. (Agência CanalEnergia – 10.09.2018)

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2 Califórnia aprova lei que exige setor elétrico sem combustíveis fósseis até 2045

O governador da Califórnia, Jerry Brown, assinou nesta segunda-feira uma lei que exige que o setor de energia elétrica do Estado norte-americano se livre completamente dos combustíveis fósseis até 2045. O movimento vem dias antes de Brown sediar uma reunião de líderes locais e internacionais junto a empresários para destacar questões relacionadas às mudanças climáticas. A lei, aprovada pelo legislativo estadual no mês passado, exige que as empresas de energia elétrica do Estado obtenham 60% de sua energia a partir de fontes renováveis até o final de 2030, um aumento frente a uma meta anterior de 50%. A lei também estabelece que, até 2045, toda a eletricidade do Estado deve vir de fontes renováveis ou de outras fontes livres de carbono. O projeto de lei aprovado no legislativo estadual recebeu um grande suporte de grupos ambientais e de saúde pública, enquanto as maiores concessionárias de energia do Estado se opuseram à medida. (Reuters – 10.09.2018)

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Energias Renováveis

1 Echoenergia compra projetos eólicos da Voltalia

A Echoenergia, empresa controlada pelo fundo britânico Actis, adquiriu um portfólio de novos projetos eólicos da francesa Voltalia no RN, com 197 MW de capacidade, de um total de 500 MW previstos em pré-acordo firmado entre as partes. Os projetos adquiridos, por valor não revelado, estão localizados no cluster criado pela Voltalia em Serra Branca, cujo potencial alcança cerca de 2 GW de potência. No local, a francesa já possui 309 MW em operação e 223 MW a serem concluídos em 2020 e que não estão envolvidos na transação com a Echoenergia. A Echoenergia já firmou contratos de compra e venda de energia de longo prazo (PPA na sigla em inglês), no mercado livre, para viabilizar a construção dos 197 MW em novos parques eólicos. A expectativa é que a empresa negocie outros contratos do tipo, para instalar os 303 MW restantes da parceria com a Voltalia. Se depois de determinado período, não divulgado, esse montante não for contratado, a Echoenergia devolve os projetos remanescentes para a Voltalia. Para a Echoenergia, o negócio faz parte da estratégia de atingir 1,5 GW de projetos eólicos. (Valor Econômico – 11.09.2018)

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2 Furnas e sócios gastam R$ 337 mi em EOLs que não saíram do papel

O crescimento da energia eólica no País esconde o fracasso de uma série de empreendimentos de Furnas Centrais Elétricas SA. Furnas detinha 49% de três complexos com 16 centrais eólicas cujos investimentos previstos somavam R$ 1,25 bilhão. Tudo devia estar funcionando até 2017. Ao todo, desde 2012, a estatal e seus sócios – a J&F e o Banco BMG – aportaram R$ 337 milhões nas empresas, mas o dinheiro não acendeu uma lâmpada sequer. Os sócios foram obrigados a pagar R$ 81,8 milhões de multas para desfazer os contratos de venda da energia que prometiam fornecer e, assim, não arcar com multas que chegariam a R$ 240 milhões. E assim tiveram as outorgas das 16 centrais cassadas pela Aneel. Furnas informou que o fracasso dos empreendimentos está ligado à falência da empresa argentina Impsa, que devia fornecer 300 turbinas eólicas no País por meio da Wind Power Energia (WPE) e deixou uma dívida de R$ 3,2 bilhões, em 2014. A estatal informou que ela e seus sócios pagaram por aerogeradores que não foram entregues. O fracasso dos investimentos frustrou a criação de empregos em Icapuí, no Ceará. “Estavam previstos 12 parques eólicos na cidade, mas só seis (da Vale) foram feitos”, diz o secretário de desenvolvimento e Trabalho da cidade, Iran Félix. O BMG não se manifestou. A J&F informou que não pretende retomar os empreendimentos. (O Estado de São Paulo – 10.09.2018)

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3 Aneel aprova 28,6 MW eólicos para operação comercial na Bahia

A Aneel aprovou a operação comercial da usina de geração eólica denominada Ventos da Bahia I, de acordo com despacho publicado nesta segunda-feira, 10 de setembro, no DOU. A EOL teve 13 UGs de 2,2 MW contempladas pelo parecer, somando 28,6 MW de potência liberada no município de Mulungu do Morro, na Bahia. A Aneel também liberou para testes 13 aerogeradores de 2,1 MW cada da usina GE Jangada, num total de 23,1 MW de capacidade em São Bento do Norte, no RN. Na mesma cidade e em Pedra Grande (RN) também fica a EOL Dreen Guajiru, que teve 11 UGs aprovadas pelo órgão regulador, somando 21 MW. Outro empreendimento a contar com a liberação foi a PCH Dores de Guanhães, que teve uma turbina de 7 MW confirmada pela Agência. (Agência CanalEnergia – 10.09.2018)

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4 Expansão de renováveis aquece mercado de seguros para geração eólica

A geração de energia eólica será a 2ª principal alternativa energética para o Brasil em 2019. A previsão é feita a partir de dados da Abeeólica, que também apontam para um consequente aquecimento do mercado de seguros para empreendimentos eólicos. Hoje, segundo a entidade, a fonte representa 8,5% da potência instalada em território nacional e apresenta crescimento a um ritmo superior de 20% ao ano. Para atender a essa demanda do mercado nacional, a Aon, empresa global que oferece ampla gama de soluções em riscos, benefícios e saúde, está atualmente em consultoria com 15 clientes de parques eólicos em obras ou operando no Brasil. O número representa, aproximadamente, 20 a 25% do marketshare do setor e a expectativa da companhia é que o mercado movimente mais de R$ 50 mi com novos prêmios até 2020. Clemens Freitag, Diretor de Infraestrutura da Aon Brasil, destacou a expertise da multinacional na área de energia eólica, em um mercado que apresenta algumas especificidades. “Para fazer um desenho adequado do programa de seguros existe a necessidade de um profundo conhecimento técnico e de negócio. Certamente, nosso know-how garante um diferencial estratégico para a operação dos nossos clientes”, assegurou o diretor. No caso dos parques eólicos, o que se verifica mais quanto à gestão de risco é uma frequência maior de danos de quebra de máquinas e peças, como as caixas multiplicadoras e as pás dos aerogeradores, além do gerador. (Agência CanalEnergia – 10.09.2018)

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5 Brasil atinge 350 MW em geração solar distribuída

O Brasil atingiu a marca de 350 MW de potência instalada em sistemas de GD. Segundo mapeamento da Absolar, a fonte lidera com folga o segmento de microgeração e minigeração distribuída, com mais de 99,4% das instalações do país. Em número de sistemas instalados, os consumidores residenciais estão no topo da lista, representando 76,7% do total. Em seguida, aparecem as empresas dos setores de comércio e serviços (16,1%), consumidores rurais (3,8%), indústrias (2,5%), poder público (0,8%) e outros tipos, como serviços públicos (0,1%) e iluminação pública (0,01%). De acordo com a Absolar, o Brasil possui hoje 37.107 sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, trazendo economia e sustentabilidade ambiental a 44.727 unidades consumidoras e somando mais de R$ 2,5 bil em investimentos acumulados desde 2012, distribuídos ao redor de todas as regiões. MG lidera o ranking nacional, com 22,10% da potência instalada, seguido pelo RS (14,16%), SP (12,63%), SC (7,09%) e PR (5,43%). (Agência CanalEnergia – 10.09.2018)

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6 Pesquisa vai mapear startups de tecnologias limpas em todo o Brasil

Um mapeamento quer compreender o ecossistema de starutps que trabalham com energia limpa no Brasil. Para isso, o Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV (FGV Ces), ao lado de parceiros, convida empreendedores do segmento a responder um questionário, que está disponível até quinta-feira (13). Podem participar da pesquisa, realizada em parceria com EDP, Coppe UFRJ e Associação Brasileira de Startups (ABStartups), empresas em todos os níveis de maturidade. A partir dos resultados, pesquisadores identificarão as principais tecnologias, perfil dos empreendedores, modelos de financiamento, redes de colaboração e desafios enfrentados por essa categoria de negócio. O estudo irá analisar o impacto dessas empresas no setor elétrico brasileiro, identificando tecnologias e modelos de negócio com potencial de transformá-lo. Os resultados poderão servir como subsídio para o desenvolvimento de políticas públicas para o fomento do setor no Brasil. Também será criado um Observatório de Tecnologias Limpas, que disponibilizará informações autorizadas para uso público. O mapeamento contribuirá, ainda, para conectar grandes organizações e investidores a startups para dar escala às inovações. Como retribuição aos empreendedores que participarem do levantamento, são contrapartidas relatório de resultados, visibilidade no ecossistema, integração à rede de relacionamento dos realizadores e participação em sorteio para ganhar três ingressos para o Case, evento para startups. (Folha de São Paulo – 10.09.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Aneel nega recurso da Cigás contra cisão de ativos de elétrica da Eletrobras no Amazonas

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, negou um pedido da estatal amazonense Cigás para que fosse suspensa uma cisão de ativos da subsidiária de distribuição de energia da Eletrobras no Amazonas, a chamada “desverticalização”, processo considerado vital para possibilitar a privatização da empresa. Segundo despacho no Diário Oficial da União desta segunda-feira, a Cigás alegou “risco de não receber o valor das parcelas devidas pelo fornecimento de gás natural” à distribuidora da Eletrobras no Amazonas, cujo leilão de desestatização está agendado para 26 de setembro, mas Pepitone não considerou o argumento suficiente. Na chamada “desverticalização”, aprovada pela Aneel em agosto, a Eletrobras separou da distribuidora de energia do Amazonas os ativos de geração e distribuição da companhia, que ficarão em uma nova empresa, a chamada Amazonas GT, ainda sob controle da estatal. A cisão dos ativos foi colocada pelo BNDES como condição prévia à desestatização da distribuidora da Eletrobras no Estado, a Amazonas Energia. Ao negar o pedido de efeito suspensivo apresentado pela Cigás, que poderia travar o avanço da privatização, o diretor-geral da Aneel avaliou que “são improcedentes as preocupações” da companhia sobre um eventual risco de inadimplência após a desverticalização. Segundo Pepitone, a operação não impacta o contrato de compra e venda de gás natural assinado entre a fornecedora e a elétrica do Amazonas. (Reuters – 10.09.2018)

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2 EDF deve provar que reatores nucleares são viáveis, diz ministro francês

A estatal francesa de energia EDF precisa mostrar que uma nova geração de reatores nucleares funcionaria bem, o que não é o caso neste momento, disse o novo ministro de Meio Ambiente da França, Francois de Rugy, em comentários publicados nesta segunda-feira. De Rugy sinalizou que qualquer decisão sobre a construção ou não de mais usinas nucleares com uso de uma tecnologia conhecida como reator pressurizado europeu (EPR, na sigla em inglês) deverá se basear em fatores econômicos. O governo francês deve apresentar no final de outubro um plano para reduzir a fatia da energia nuclear em sua produção de eletricidade para 50 por cento, ante 75 por cento atualmente, o maior nível em todo o mundo. Até o momento, o país já disse que pode levar uma década a mais para chegar ao objetivo do que na previsão inicial, estimada para 2025. A possibilidade de construção de novos reatores nucleares surgiu como um assunto sensível para o presidente Emmanuel Macro, após uma renúncia abrupta do ministro de Meio Ambiente Nicolas Hulot, amplamente visto como um impedimento à busca da indústria nuclear por se manter como principal fonte de energia na França. De Rugy, um ex-congressista do partido Verde, disse ao jornal Le Monde que sente que a geração nuclear não é uma fonte de energia para o futuro, mas que não há uma “guerra religiosa” sobre o tema no governo. A construção da primeira usina na França a utilizar um reator EPR tem enfrentado um sobrecusto de bilhões de euros e anos de atraso. (Reuters – 10.09.2018)

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Economia Brasileira

1 IBGE: Produção industrial recua em 8 de 15 locais em julho

A indústria brasileira registrou queda de produção em oito dos 15 locais pesquisados em julho, perante um mês antes, de acordo com dados da Pesquisa Industrial Mensal - Regional (PIM-Regional), divulgada nesta terça-feira pelo IBGE. As maiores quedas percentuais frente a junho ocorreram em Goiás (-2,1%), Paraná (-1,3%), São Paulo (-1,1%), Minas Gerais (-1,0%) e Mato Grosso (-0,9%). Outros locais em queda no mês foram Rio de Janeiro (-0,3%), Ceará (-0,2%) e Pernambuco (-0,2%). Vale notar que, em julho, a produção industrial recuou 0,2% em relação ao mês anterior, pela série com ajuste sazonal. Do lado positivo, destacaram-se com aumento de produção frente a junho Espírito Santo (5,8%) e Rio Grande do Sul (4,6%). Também cresceram Pará (2,7%), Amazonas (2,5%), Santa Catarina (1,9%), Bahia (1,0%) e a região Nordeste (0,5%). Quando comparado ao mesmo período de 2017, houve alta de produção em 12 dos 15 locais. Por essa base de comparação, a indústria cresceu 4% na média nacional. Nesse tipo de confronto, os destaques ficaram com Rio Grande do Sul (13,9%), Pará (13,7%), Pernambuco (12,3%) e Rio de Janeiro (10,6%). (Valor Econômico – 11.09.2018)

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2 FGV: IGP-M aumenta 0,79% na primeira prévia de setembro

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,79% na primeira leitura de setembro, acima da taxa apurada um mês antes, de 0,70%, informou a Fundação FGV nesta terça-feira. Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) aumentou 1,20% na medição inicial de setembro, após elevação de 1,03% em mesmo intervalo de agosto. Com peso de 30%, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) cedeu 0,04% no primeiro decêndio de setembro, ante queda de 0,07% no mês anterior. Das oito classes de despesa componentes do índice, o destaque ficou com o grupo Educação, Leitura e Recreação (-1,01% para 0,17%). Nessa classe de despesa, a FGV destaca o comportamento do item passagem aérea (-20,65% para 24,22%). Com os 10%, restantes, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,10% na primeira pesquisa de setembro, ante 0,41% na mesma parcial de agosto. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços avançou 0,23% enquanto o índice que representa o custo da Mão de Obra não registrou variação. Para o cálculo dessa prévia, foram comparados os preços coletados no período de 21 a 31 de agosto com os do período de 21 de julho a 20 de agosto de 2018. (Valor Econômico – 11.09.2018)

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3 Serasa: Água e luz pesam mais na inadimplência de idoso

A inadimplência entre as pessoas com mais de 61 anos - a que mais cresceu nos últimos dois anos - está concentrada nos pagamentos de contas de água e energia, e não nas dívidas bancárias, como acontece tradicionalmente para a média da população. Para a Serasa Experian, responsável pelo levantamento, os idosos aumentaram a fatia da renda comprometida com o pagamento de crédito consignado, em que as parcelas são descontadas diretamente das aposentadorias. Com isso, estão sendo levados a atrasar o pagamento de contas básicas para manejar o orçamento doméstico. A empresa fez um levantamento mais detalhado da inadimplência dessa faixa etária exatamente por ser a que mais tem apontado alta. Os dados da Serasa Experian, relativos a julho, mostram que, entre os idosos, 34,3% têm dívidas com serviços de utilidade pública, quase o dobro da média da população total: 19,4%. As dívidas bancárias lideram os compromissos não assumidos pela média da população (28,5%) e estão em segundo lugar entre os idosos: 27,8%. O número de idosos inadimplentes aumentou em 10% no último ano, chegando a 8,8 milhões em julho, com uma dívida média de R$ 4.668 por pessoa. (Valor Econômico – 11.09.2018)

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4 Serasa: Atividade do comércio cresce em agosto puxada por veículos

O movimento dos consumidores nas lojas de todo o país cresceu 0,9% em agosto em relação a julho, segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, publicado nessa segunda-feira (10). Em relação a agosto de 2017, a alta foi de 7,9%. Com esses resultados, no acumulado do ano de 2018 até agosto, a atividade varejista cresceu 6,7% frente ao mesmo período de 2017. O resultado a atividade varejista em agosto foi influenciado pelo bom desempenho do segmento de veículos, motos e peças (alta de 3,4%), beneficiado pela expansão do crédito neste segmento, bem como pela recuperação do setor de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (alta de 1,8%), passados os efeitos inflacionários transitórios causados pela paralisação dos caminhoneiros em maio, diz a Serasa. Outros segmentos exibiram igualmente crescimento de suas atividades varejistas em agosto de 2018: móveis, eletroeletrônicos e informática (0,1%); combustíveis e lubrificantes (0,8%); material de construção (0,5%). (Valor Econômico – 10.09.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 10 sendo negociado a R$ 4,0936, com variação de +0,78% em relação ao início do dia. Hoje (11) começou sendo negociado a R$4,1374 - com variação de +1,07% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 11h05 no valor de R$4,1631 variando +0,62% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 10.09.2018 e 11.09.2018)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Lins, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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