l

IFE: nº 4.538 - 20 de abril de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL apresenta resultados de P&D "Impacto dos Recursos Energéticos Distribuídos sobre o Setor de Distribuição" na EPE
2 Indicação do governo para o ONS causa revolta nas associações do setor elétrico
3 Secretário confirma indicação de ex-diretor da Aneel para a EPE
4 Comissão aprova desconto na compra de energia por cooperativas rurais
5 PR: Projeto que estimula GD é aprovado na Assembleia Legislativa
6 CCEE: preparativos finais para a 19ª AGO
7 Aneel aprova unidade de CGH para testes em Rondônia
8 Entrevista com Efraín Alegre Sasiain, candidato à presidência do Paraguai: “Quero renegociar preços de Itaipu pelo valor de mercado”
9 Artigo de Osório de Brito (Cogen): “A geração distribuída e o planejamento setorial”
10 Artigo de Celso Ming: “Quem não quer a Eletrobrás privatizada”

Empresas
1 Eletrobras: Ressalva em decreto põe em risco celeridade na privatização
2 Enel: Italiana melhora lance e oferece aportar ao menos R$1,5 bi na Eletropaulo após aquisição
3 Cesp: Turbinas remanescentes da hidrelétrica Três Irmãos correm risco de virar sucata
4 Concessionária IE Madeira: correção de falha em linhão vai custar R$ 60 mi
5 Celse: Sergipana capta R$ 3,37bi com emissão de debêntures
6 Sinop Energia: Empresa pretende emitir até R$ 250mi em papéis
7 Engie Brasil: Lucro cresce 8,56% no 1º trimestre de 2018
8 Enel Distribuição Rio: Distribuidora investirá R$ 2,9mi em novas tecnologias de inspeção

9 Boa Vista Energia: Aneel determina tarifa de geração própria

10 Equatorial: Empresa obtém licença prévia para projetos de transmissão

11 Elektro conclui modernização de subestação em Silveiras

12 CPFL Paulista: Distribuidora aplicou R$ 38,4mi em São José do Rio Preto e Americana durante 2017

Leilões
1 Novo leilão pode tornar energia eólica mais cara
2 Abeeólica solicita audiência com o ministro Moreira Franco para discutir A-6

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 CCEE: Evento apresenta primeiros resultados do Preço Sombra e análises do PLD semanal
3 CCEE: Consumo e geração crescem 3,2% e 3,9% na primeira metade de abril respectivamente

4 Consultoria Dcide: Preço de referência é cotado a R$ 172,75/MWh para o trimestre de maio a julho

Energias Renováveis
1 Sebrae, Weg e BB: MT terá programa de incentivo à GD solar
2 Chesf contrata chinesa Goldwind em tentativa de retomar parque eólico
3 Equipamentos para fonte solar se destacam na WEG

4 FDR Energia: Atratividade das renováveis cresce no mercado livre

Gás e Termelétricas
1 Propostas pela TAG
2 Engie: venda de térmicas
3 Elétrica de Sergipe prevê emitir R$3,4 bi em debêntures para complexo termelétrico
4 MP 814: Correção do preço do gás pode ser estendida a térmicas da Amazonas
5 Celse assina contrato de R$ 5 bilhões para UTE Porto de Sergipe I

Economia Brasileira
1 CCiF: Mudança tributária pode acelerar crescimento
2 FGV e CNI: Eleição e retomada lenta reduzem confiança da indústria

3 Inflação pelo IPCA-15 fica em 0,21%, menor taxa para abril desde 2006
4 FGV: Expectativa de inflação dos consumidores tem queda de 0,3%
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia: Projeto de linha elétrica na Argentina começará em maio
2 Bolívia: Governo analisa ofertas da Rússia e da Alemanha para decidir parceiro estratégico na industrialização de lítio
3 Narada ganhou o Grand Slam do setor de armazenamento de energia da China em 2017

Biblioteca Virtual do SEE
1 SIMAS, Fernando. “Entrevista com Efraín Alegre Sasiain: ‘Quero renegociar preços de Itaipu pelo valor de mercado’”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 20 de abril de 2018.
2 BRITO, Osório de. “A geração distribuída e o planejamento setorial”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 18 de abril de 2018.

3 MING, Celso. “Quem não quer a Eletrobrás privatizada”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 19 de abril de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL apresenta resultados de P&D "Impacto dos Recursos Energéticos Distribuídos sobre o Setor de Distribuição" na EPE

O GESEL fará mais uma apresentação, nesta terça-feira, dia 24 de abril, para apresentação dos resultados de um Projeto de P&D que vem desenvolvendo, no âmbito do programa de P&D da ANEEL, intitulado "Impacto dos Recursos Energéticos Distribuídos sobre o Setor de Distribuição" – desenvolvido em parceria com o Grupo Energisa. Desta vez, a palestra será no Escritório Central da EPE, no Rio de Janeiro. O Grupo mostrará que, após a mensuração dos impactos da geração distribuída (GD) sobre o setor de distribuição e da análise das experiências internacionais em cinco estados Norte Americanos e países europeus, foram conjecturadas pelos pesquisadores inovações regulatórias para mitigar impactos negativos sobre o equilíbrio econômico e financeiro das distribuidoras. As principais inovações regulatórias foram modeladas no simulador financeiro desenvolvido no projeto com vistas a quantificar a efetividade de suas respectivas implementações tendo como foco analítico em concessionárias do Grupo Energisa. As análises dos impactos foram realizadas também sobre os consumidores não adotantes de sistemas fotovoltaicos e da arrecadação de tributos pelo governo. (GESEL-IE-UFRJ – 20.04.2018)

<topo>

2 Indicação do governo para o ONS causa revolta nas associações do setor elétrico

O governo federal resolveu fazer uma mudança brusca no processo de sucessão de duas vagas que estão abertas na diretoria do ONS. O conselho de administração do ONS estava pronto para aprovar, em reunião marcada para hoje, as indicações de Sinval Gama e Marcelo Prais aos cargos detidos pelo Poder Executivo no órgão. O operador é uma entidade de direito privado, na qual as empresas do setor elétrico têm dois dos cinco assentos na cúpula. O diretor-geral também é indicado pelo governo. A vaga que estava reservada para Prais, no entanto, será ocupada agora por um indicado do deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA), relator do PL da Eletrobras, que tramita lentamente no Congresso Nacional. Aleluia acertou com o ministro de Minas e Energia, Wellington Moreira Franco, a indicação do engenheiro Jaconias Aguiar, ex-diretor da Aneel. A interferência causou revolta nas associações do setor elétrico e dentro do próprio ONS, já que Prais é um dos técnicos mais respeitados da casa e hoje atua como assessor para assuntos regulatórios da diretoria-geral. Há uma tentativa de última hora para reverter essa troca, movimento que é considerado como muito improvável. Sinval, atual presidente da Chesf, já ocupou vários cargos no Sistema Eletrobras. É considerado ligado à família Sarney, mas é muito bem visto no mercado. (Valor Econômico – 20.04.2018)

<topo>

3 Secretário confirma indicação de ex-diretor da Aneel para a EPE

O secretário-executivo do MME, Márcio Félix, confirmou a indicação do ex-diretor da Aneel, Reive Barros dos Santos para a presidência da EPE. Félix disse à nesta quinta-feira, 19 de abril, que a publicação do nome do ex-diretor no DOU “ocorrerá tão logo sejam cumpridos os trâmites burocráticos” para sua nomeação. Originário da Chesf, onde ocupou cargo na diretoria da estatal, Reive Barros foi nomeado para a diretoria da Aneel em 2014. Ele deixou a agência em janeiro desse ano, quando encerrou o mandato, e entrou em período de quarentena, conforme exige a lei para ocupantes de cargos nessas autarquias. Barros irá substituir na EPE o matemático Luiz Augusto Barroso, que integrou a equipe responsável pelas discussões do novo modelo do setor elétrico e da privatização da Eletrobras. (Agência CanalEnergia – 19.04.2018)

<topo>

4 Comissão aprova desconto na compra de energia por cooperativas rurais

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovou proposta que concede descontos de 60% na compra de energia elétrica e no uso de linhas de transmissão por cooperativas de eletrificação rural que operem por meio de autorização. Pelo texto aprovado, os descontos serão concedidos até 31 de dezembro de 2030. Depois disso, serão reduzidos em 25% ao ano, até sua extinção. Relator no colegiado, o deputado Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC) recomendou a aprovação do projeto de lei principal (PL 4732/16), do deputado Alceu Moreira (PMDB-RS), e do apensado (PL 7493/17), na forma de um substitutivo. O relator observou que as cooperativas de eletrificação rural surgiram para satisfazer as necessidades de comunidades rurais que não eram atendidas de maneira satisfatória por redes de energia elétrica. A opção por um substitutivo, segundo o relator, se justifica para diferenciar as cooperativas que exploram serviços de energia elétrica por meio de concessão ou permissão. Pelo texto aprovado, cooperativas de eletrificação rural que operem por meio de concessão ou permissão continuarão usufruindo dos descontos atualmente previstos em lei até a entrada em vigor do novo modelo custeado pela CDE. O novo modelo, previsto na Lei 13.360/16, determina que caberá à Aneel definir o valor da subvenção pago a concessionárias e permissionárias levando em consideração as necessidades específicas de cada cooperativa. Esse modelo substitui o modelo que prevê descontos a cooperativas de eletrificação rural na compra de energia e no uso de rede de transmissão. (Agência Câmara – 19.04.2018)

<topo>

5 PR: Projeto que estimula GD é aprovado na Assembleia Legislativa

“Instituir benefícios para incentivar o aproveitamento de energia elétrica produzida por micro e minigeradores”. Esse é o resumo do PL 378, aprovado na última quarta-feira, 18/04, em plenária na Assembleia Legislativa do Paraná. A proposta também passou para redação final em sessão extraordinária, dependendo agora apenas da sanção da governadora Cida Borghetti para entrar em vigor. A matéria é de autoria do presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSDB), e beneficiará geradores movidos a energia solar, eólica, biomassa e todo o tipo de energia renovável. Pelo texto do projeto, a base de cálculo do ICMS sobre a geração distribuída será reduzida, sendo cobrada apenas sobre o excedente da produção que será incorporada ao sistema elétrico, e não mais sobre a energia produzida e consumida pela unidade geradora. A isenção de parte dos tributos é destinada exclusivamente aos produtores de geração mini e microgeração, com benefício direto àqueles que têm uma placa fotovoltaica instalada em sua residência ou propriedade rural. A matéria ainda estabelece que o imposto, que hoje é cobrado sobre a totalidade da energia gerada, deverá ser cobrado apenas sobre o saldo da energia gerada. A Absolar comemorou o resultado da Assembleia. A proposta agora depende da aprovação da governadora paranaense, que terá 60 dias para regulamentar a nova lei, que entrará em vigor a partir da publicação no Diário Oficial da União. (Agência Canal Energia – 19.04.2018)

<topo>

6 CCEE: preparativos finais para a 19ª AGO

A CCEE realiza os preparativos finais para a 19ª AGO, que acontece na próxima quarta-feira (25/4), em São Paulo. É importante reforçar que, atendendo a uma solicitação dos agentes, a partir dessa assembleia, a primeira convocação de abertura do evento passa a ocorrer às 13h e, não havendo quórum, em segunda chamada às 14h. Durante o encontro, os agentes irão deliberar sobre as demonstrações financeiras e contábeis da instituição referentes a 2017, bem como os relatórios dos auditores independentes para as principais operações de comercialização de energia elétrica. Além disso, haverá também a eleição de seis membros do Conselho Fiscal da CCEE, sendo três titulares e três suplentes. Confira a pauta completa da AGO e o material de apoio disponibilizado no CO 217/18, publicado em 13/4/2018. Para participar da recepção diferenciada, os agentes devem enviar antecipadamente suas procurações ou outro documento que caracterize “instrumento de mandato com poderes específicos” e apresentar, no dia do evento, documento de identificação oficial com foto. Serão registrados no Sistema de Procurações os documentos recebidos na CCEE até as 17h de 23 de abril. De acordo com o artigo 10 do Estatuto Social da CCEE, os agentes que estiverem inadimplentes no âmbito da Câmara de Comercialização não poderão participar ou votar nas Assembleias Gerais. A CCEE verificará as inadimplências de contribuições associativas e emolumentos, além de todas decorrentes das liquidações financeiras do MCP, da Energia de Reserva, do Regime de Cotas (Lei 12.783/13), das usinas Angra I e II, da Conta-ACR, Conta Bandeiras e Contas Setoriais. (CCEE – 18.04.2018)

<topo>

7 Aneel aprova unidade de CGH para testes em Rondônia

A Aneel liberou a operação em testes de uma unidade de 2,1 MW de capacidade da central de geração hidrelétrica denominada CGH São João PA, conforme despacho publicado no DOU nesta quinta-feira, 19 de abril. A usina está localizada no município de Pimenteiras do Oeste, em Rondônia. (Agência CanalEnergia – 19.04.2018)

<topo>

8 Entrevista com Efraín Alegre Sasiain, candidato à presidência do Paraguai: “Quero renegociar preços de Itaipu pelo valor de mercado”

Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o candidato à presidência do Paraguai (pelo Partido Liberal), Efraín Alegre Sasiain, prometeu reavaliar o contrato de Itaipu. “Precisamos construir nossa infraestrutura para utilizar nossa energia”, disse Alegre, em segundo lugar nas pesquisas – o favorito é Mario Abdo Benítez. “Quero renegociar os preços de Itaipu pelo valor de mercado”, sustenta Efraín. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 20.04.2018)


<topo>

9 Artigo de Osório de Brito (Cogen): “A geração distribuída e o planejamento setorial”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Osório de Brito, diretor da Cogen, trata da ligação entre geração distribuída e o planejamento setorial. Segundo o autor, “toda a dinâmica setorial ainda se baseia em um planejamento praticamente restrito à disponibilização da oferta, ao longo do tempo, planejamento esse intimamente ligado à forma de operar o sistema; de fato, o ONS, mediante esse acompanhamento “ao vivo” do mercado, limita-se a monitorar e, quando necessário, despachar os componentes do parque centralizado, parque esse devidamente planejado e preparado para esses fins”. Ele conclui que “urge, pois, que se evidencie, o mais celeremente possível, essa necessidade de mesclar o planejamento setorial com a presença maciça, que virá da geração distribuída e, também, da busca da eficiência energética: a escassez que se avizinha induzirá a introduzi-las”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 20.04.2018)

<topo>

10 Artigo de Celso Ming: “Quem não quer a Eletrobrás privatizada”

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Celso Ming trata do motivo da privatização da Eletrobrás e suas atuais resistências, apesar de ser claro a situação de caixa do Tesouro Nacional. Segundo ele, “ninguém pense que as resistências à privatização da Eletrobrás provenham de questionamentos ideológicos ou de concepções sobre a natureza do Estado ou, ainda, de determinadas estratégias de desenvolvimento econômico”. Ele conclui que “como se viu exaustivamente por meio da Operação Lava Jato, além de oportunidade para exercício de poder, esse jogo permite sistemática depredação do patrimônio público para cumprimento dos interesses desses mandachuvas regionais. Enfim, este ainda é o resultado de arraigadas práticas patrimonialistas que deformam a vida política nacional”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 20.04.2018)

<topo>

 

Empresas

1 Eletrobras: Ressalva em decreto põe em risco celeridade na privatização

A surpreendente inclusão de uma ressalva na redação final do decreto presidencial que autoriza a contratação de estudos sobre a privatização da Eletrobras coloca em risco o desfecho do negócio no curto prazo, como quer o governo. A frase incluída após negociações com a Câmara dos Deputados dispõe que os estudos para a capitalização da empresa só terão início depois que o PL for aprovado no Congresso. A negociação do texto final do documento arrastou-se por mais de um mês e foi apurado que a redação divulgada não passou pela área técnica. O problema é que o PL se arrasta em uma comissão especial da Câmara, sem expectativa de que seja votado em curto prazo de tempo no colegiado, ou levado diretamente para o plenário. A publicação hoje desse decreto é o desfecho de uma dura negociação do Planalto com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia [DEM-RJ], que fez a exigência de que ficasse claro que a aprovação do PL no Congresso Nacional precede a capitalização. A edição do decreto se tornou obrigatória por causa de uma lei de 2004 que proibiu a inclusão da Eletrobras no programa de desestatização. Uma medida provisória em tramitação no Congresso revogou este dispositivo, mas é a inclusão no PND, por meio deste decreto, que autoriza o início do processo, com a contratação de escritórios de advocacia e assessores financeiros para promoverem a modelagem técnica do negócio. A redação final [do decreto presidencial que autoriza a contratação de estudos sobre a privatização da Eletrobras] surpreende os interessados na privatização da empresa, porque, inicialmente, a publicação do decreto era defendida, justamente, para agilizar o rito de contratação dos estudos. (Valor Econômico – 20.04.2018)

<topo>

2 Enel: Italiana melhora lance e oferece aportar ao menos R$1,5 bi na Eletropaulo após aquisição

A Enel melhorou os termos de sua proposta para comprar a distribuidora de energia paulista Eletropaulo, prevendo agora um aporte de ao menos R$ 1,5bi na empresa em caso de sucesso no negócio, ante R$1bi oferecidos em seu lance anterior. Com as novas condições, a Enel ultrapassa o valor total da oferta de sua principal rival pelo negócio até o momento, a Neoenergia, controlada pela espanhola Iberdrola. A Enel manteve sua oferta de pagar R$ 28 reais/ação da Eletropaulo, contra R$ 25,51 propostos pela concorrente. Mas a Neoenergia se ofereceu a comprar pelo mesmo preço até a totalidade de uma oferta primária em preparação pela Eletropaulo, o que levaria seu desembolso total a quase R$ 6bi. Com a nova oferta, a Enel agora pode gastar até R$ 6,2bi para ficar com o controle da distribuidora paulista. Além da Enel e da Neoenergia, a Energisa também já havia feito uma proposta pela Eletropaulo, mas inferior, de R$ 19,38/papel. A acirrada disputa pela elétrica paulista já havia levantado expectativas por novas ofertas pela empresa. (Reuters – 19.04.2018)

<topo>

3 Cesp: Turbinas remanescentes da hidrelétrica Três Irmãos correm risco de virar sucata

A Cesp ainda guarda três máquinas completas da hidrelétrica Três Irmãos [SP-807 MW], cuja concessão, ainda próxima de vencer, foi leiloada pelo governo federal em março de 2014. O empreendimento passou à responsabilidade da Tijoá Energia, empresa que foi criada, naquela oportunidade, por Furnas [49,9%] e a Juno Participações & Investimentos, ligada ao grupo Triunfo. Esse trio de turbinas estocadas custou US$ 90mi que, a preços de hoje, valeriam US$ 257mi, sem contar depreciação. Fez parte de um lote total de oito unidades compradas na França, na década de 1980, das quais cinco estão instaladas na usina. Cada uma delas tem 161 MW. O conjunto remanescente soma, portanto, 483 MW, capacidade pouco maior do que uma usina do porte de Chavantes [SP/PR-414 MW], no rio Paranapanema, que no passado também pertenceu à Cesp e hoje está sob controle da China Three Gorges [CTG]. Ou seja, a hidrelétrica poderia ter aumentado a capacidade instalada em cerca de 40%, ou seja, teria potência de 1.290 MW. Não houve interesse da parte da Tijoá Energia em aproveitar os equipamentos, conforme foi apurado. Entre outras razões porque não há vazão local suficiente – energia firme – que justifique hoje essa motorização extra. Ou seja, o ganho de geração seria tão pequeno que não compensaria o investimento. Consultada, a Aneel informou que sua área de fiscalização desconhece a existência dessas máquinas de Três Irmãos e também não vê sentido que elas estejam ainda guardadas pela companhia após tanto tempo. Documento da Cesp em resposta a essa indagação do sindicato, também disponibilizado pela Aneel, contra argumenta a entidade, justificando o descarte da motorização adicional. (Agência Brasil Energia – 19.04.2018)

<topo>

4 Concessionária IE Madeira: correção de falha em linhão vai custar R$ 60 mi

A concessionária IE Madeira, dona de uma das linhas de transmissão das hidrelétricas do Rio Madeira, em Rondônia, encontrou um terreno para fazer um novo sistema de ‘aterramento’ e proteção de sua malha de distribuição de energia, projeto que custará cerca de R$ 60 milhões. A nova área para construção da estrutura fica no município de Candeias do Jamari, em Rondônia, a 40 km de distância da base inicial da linha. Serão feitos 80 poços no local, com 64 metros de profundidade cada um, para receber as hastes de aterramento. A escolha do novo local, segundo a empresa, se deu “após realização de 63 sondagens profundas e sondagens rasas para verificar o solo de toda a região, em um raio de 60 km da subestação de energia Porto Velho”. Segundo a empresa, pelo fato da região apresentar alta resistência de solo, “tornou-se necessária a implementação de eletrodos verticais profundos, com cerca de 67 metros”. A empresa pediu as licenças prévias de instalação, concedidas pelo Ibama, e autorização pelo Iphan, além de declaração de utilidade pública à Aneel do local onde o projeto será feito. A falha do eletrodo original só foi diagnosticada em setembro do ano passado pelo ONS, que à época determinou uma redução de até 1.600 MW do potencial total das usinas sob risco de causar um blecaute nas regiões Sul e Sudeste do País. O eletrodo de terra é um aterramento de dezenas de barras de aço que tem a função de manter o equilíbrio das linhas de transmissão das duas usinas do Rio Madeira, redes que carregam energia por 2,4 mil km de distância, de Porto Velho (RO) até Araraquara (SP). Em testes, o ONS percebeu que o aterramento foi construído em cima de um grande bloco de granito, situação que compromete totalmente o funcionamento, porque eleva a intensidade de energia, em vez de reduzi-la. (O Estado de São Paulo – 19.04.2018)

<topo>

5 Celse: Sergipana capta R$ 3,37bi com emissão de debêntures

A Celse captou R$ 3,37bi com a emissão de debêntures de infraestrutura, regidas pela Lei 12.431. Os títulos terão vencimento em abril de 2032 e uma remuneração prefixada de 9,85% ao ano. O Goldman Sachs atuou como coordenador líder da operação e o agente fiduciário é a Pentágono. (Valor Econômico – 20.04.2018)

<topo>

6 Sinop Energia: Empresa pretende emitir até R$ 250mi em papéis

A Sinop Energia prepara emissão de até R$ 250mi em debêntures de infraestrutura, regidas pela Lei 12.431, com a finalidade de financiar a implementação da Usina Hidrelétrica Sinop e do seu sistema de transmissão. Os títulos terão vencimento em junho de 2032, com atualização monetária pelo IPCA e remuneração a ser definida, mas limitada à maior taxa entre o cupom da taxa interna de retorno do Tesouro IPCA com vencimento em 2026 acrescida de spread de 2,5% a.a. e taxa de 7,3% a.a. Os papéis serão amortizados em 14 parcelas, a partir de dezembro de 2019. As debêntures terão garantias reais compartilhadas com o BNDES, que incluem penhor de 100% das ações da emissora, cessão fiduciária de direitos creditórios do contrato de concessão, bem como os contratos de compra e venda de energia e outros direitos e receitas decorrentes do projeto. (Valor Econômico – 20.04.2018)

<topo>

7 Engie Brasil: Lucro cresce 8,56% no 1º trimestre de 2018

A Engie Brasil Energia registrou lucro líquido de R$ 489,3mi no primeiro trimestre, com alta de 8,56% ante igual período do ano anterior. Na mesma comparação, a receita líquida cresceu 16,4%, para R$ 1,869bi, e o Ebitda avançou 18,2%, totalizando R$ 1,047bi. Segundo o presidente da companhia, Eduardo Sattamini, o crescimento da receita foi influenciado principalmente pelo aumento de 3,7% do volume de vendas de energia, em que pese a queda de 1,1% do preço médio no período. Também contribuíram favoravelmente a entrada das hidrelétricas de Jaguara e Miranda [que pertenciam anteriormente à Cemig] no portfólio da companhia e o resultado favorável de R$ 110mi no mercado de curto prazo de energia. A aquisição das duas hidrelétricas também teve reflexos na dívida líquida da empresa, que atingiu R$ 25,8bi no primeiro trimestre de 2018. (Valor Econômico – 19.04.2018)

<topo>

8 Enel Distribuição Rio: Distribuidora investirá R$ 2,9mi em novas tecnologias de inspeção

A Enel Distribuição Rio irá incorporar, a partir deste ano, drones para tornar mais eficazes e modernas as inspeções na rede elétrica de sua área de concessão. Até o final de 2018, serão investidos R$ 2,9mi em novas tecnologias de inspeção. O plano já contava com helicóptero e carros equipados com aparelhos eletrônicos. O objetivo é verificar previamente necessidades de manutenção e identificar pontos para realização de poda de árvores em linhas de transmissão, subestações e redes de média tensão. Por meio das inspeções, a companhia pode direcionar melhor o trabalho das equipes e melhorar a qualidade do fornecimento de energia. Segundo o presidente da Enel Distribuição Rio, Ramón Castañeda, a escolha do equipamento foi feita para aumentar a qualidade da imagem analisada. Apesar da chegada dos novos equipamentos, Castañeda explica que, para o monitoramento das linhas dentro das cidades, os drones não serão utilizados. O uso dos carros com termovisor tem possibilitado a redução em até 88% do tempo para inspeção de uma subestação e aumento de 28% na efetividade da vistoria, em comparação com carros convencionais, com inspeção manual, segundo a Enel. Ainda de acordo com a companhia, em 2017 os carros foram utilizados nas inspeções de oito subestações e percorreram cerca de 350 km em cidades como Niterói e São Gonçalo. Até o final do ano, serão executadas mais 224 inspeções em subestações e percorrerão mais 2.900 km em toda área de concessão. (Agência Brasil Energia – 19.04.2018)

<topo>

9 Boa Vista Energia: Aneel determina tarifa de geração própria

A Aneel definiu o valor de geração própria – VGP da Boa Vista Energia em R$ 138,94/MWh, calculado de acordo com o Submódulo 2.8 dos Procedimentos de Regulação Tarifária – Proret, conforme despacho nº 878 publicado no DOU desta quinta-feira, 19/04. O VGP consiste no valor regulatório para a cobertura dos custos operacionais e dos custos de capital referentes aos ativos de geração própria da concessionária. Os custos operacionais referem-se às despesas com pessoal, material, serviço de terceiros e outros, e os custos do capital contemplam a remuneração do capital e a quota de reintegração dos investimentos [amortização e depreciação]. (Agência CanalEnergia – 19.04.2018)

<topo>

10 Equatorial: Empresa obtém licença prévia para projetos de transmissão

A Equatorial Energia informou na última quarta-feira, 18/04, através de um comunicado ao mercado, que obteve no dia 10/04 a Licença Prévia do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA para seus projetos de linha de transmissão relativos aos lotes 8, 9 e 12, do leilão realizado em outubro de 2016. Segundo a companhia, os projetos se encontram em fase de implantação, com Receita Anual Permitida estimada pela Aneel em R$ 262 milhões e capex de R$ 1,528bi baseados em dezembro de 2017. (Agência CanalEnergia – 19.04.2018)

<topo>

11 Elektro conclui modernização de subestação em Silveiras

A Elektro concluiu a ampliação e digitalização da Subestação Silveiras 01, em uma área construída de 3.500 m² na avenida Governador Carvalho Pinto, localizada em Silveiras [SP]. A obra teve a duração de oito meses e contou com um investimento de R$ 3,7mi. A subestação será totalmente digitalizada, com um sistema integrado de supervisão, comando, controle e proteção de acordo com o protocolo IEC 61850, que oferece mais alta confiabilidade na operação do sistema, permitindo ações mais rápidas e seguras para restabelecer o fornecimento de energia. O sistema automatizado dispensa a presença de eletricistas e operadores para efetuar manobras na SE, sendo as mesmas realizadas pelo Centro de Operação da Distribuição [COD] da Elektro, em Campinas, por comunicação via satélite. (Agência CanalEnergia – 19.04.2018)

<topo>

12 CPFL Paulista: Distribuidora aplicou R$ 38,4mi em São José do Rio Preto e Americana durante 2017

A CPFL Paulista anunciou os investimentos empreendidos durante o ano passado na modernização e expansão da rede elétrica dos polos de São José do Rio Preto e Americana. Somadas, as duas cidades receberam ao todo R$ 38,4mi em recursos destinados a melhorar os índices de fornecimento de energia para cerca de 326 mil consumidores. Em São José foram aportados ao todo R$ 19,4mi. Deste montante, aproximadamente R$ 9,3mi foram destinadas a manutenção e melhorias na rede elétrica. Ações como manutenção programada ou emergencial e substituição de transformadores contaram com R$ 3,5mi, e os investimentos em melhoramentos nas redes primária e secundária somaram R$ 5,7mi. Outros R$ 6,5mi foram dedicados à ligação de novos consumidores na área urbana e rural, através da instalação de novos medidores e ampliação da rede, o que possibilitou o acréscimo de novos 5,1 mil clientes residenciais, comerciais e industriais ao sistema de distribuição da companhia. A empresa também reservou R$ 2,6mi para expansão da capacidade de subestações e linhas de transmissão e em adequação de capacidade da rede de distribuição, reforçando o sistema elétrico da região. Por sua vez, os planos de modernização das redes de Transmissão e Distribuição e em projetos focados em Smart Grid) angariaram R$ 840 mil em investimento no município. Já em Americana foram investidos um montante de R$ 19mi, aumento de 147,3% em relação a 2016. Deste total, R$ 6,5mi foram aplicados na instalação de novos medidores e ampliação da rede, possibilitando o acréscimo de novos 5,8 mil consumidores na cidade. (Agência CanalEnergia – 19.04.2018)

<topo>

 

Leilões

1 Novo leilão pode tornar energia eólica mais cara

A fonte eólica passará por um teste de maturidade no próximo leilão de geração de energia, em 31 de agosto. Após os expressivos resultados obtidos nos últimos certames, o governo passou a considerar a fonte competitiva em relação a outras tecnologias e decidiu mudar a forma de contratação dos projetos do tipo na próxima disputa, do tipo "A-6", que negociará contratos de energia de novos empreendimentos com início de fornecimento em 2024. A mudança é sutil, mas poderá provocar uma elevação no preço da energia eólica que será contratada pelas distribuidoras, segundo executivos e especialistas do setor. Portaria publicada pelo MME no início deste mês definiu que o contrato de energia eólica deixará de ser negociado por "disponibilidade" e passará a ser por "quantidade". No novo modelo, semelhante ao aplicado para as hidrelétricas, esse risco fica com o gerador, que precisará comprar energia no mercado de curto prazo, caso o parque gere um volume menor que o negociado no leilão. Por isso, a expectativa é que haja uma elevação do preço da energia eólica, principalmente em relação ao último leilão, do tipo A-4, realizado no início deste mês, em que o preço médio da energia eólica foi o mais baixo da história, de R$ 67,60 por MWh. Na ocasião do último leilão, o então presidente da EPE, Luiz Augusto Barroso, disse que, com o patamar de preço alcançado, "a indústria de renováveis mostra a maturidade necessária para não mais precisar de contratos por disponibilidade". (Valor Econômico – 20.04.2018)

<topo>

2 Abeeólica solicita audiência com o ministro Moreira Franco para discutir A-6

Elbia Gannoum, presidente da Abeeólica, contou que enviou documento ao MME colocando as questões [sobre mudanças na forma de contratação dos projetos eólicos no próximo "A-6"] e solicitou uma audiência com o ministro Moreira Franco. Para o presidente no Brasil da dinamarquesa Vestas, Rogério Zampronha, a mudança vai requerer do setor uma modelagem diferente dos projetos. No mesmo sentido, David Lobo, diretor comercial do grupo Nordex, fornecedor de turbinas eólicas, prevê a ocorrência de deságios menores no próximo leilão. Já a diretora executiva da consultoria Thymos Energia, Thais Prandini, não prevê impacto significativo para os preços da energia eólica, com a mudança. Thais, porém, disse que a mudança traz benefícios às distribuidoras e também ao consumidor, pois reduz a quantidades de subsídios pagos pelo setor e traz mais realidade ao preço da energia. (Valor Econômico – 20.04.2018)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Em um dia com reduções nos volumes de dois submercados do país, os níveis no Sudeste/Centro-Oeste subiram 0,1% em relação ao dia anterior, e os reservatórios se operam com 44,4% da capacidade, segundo dados do ONS relativos a última quarta-feira, 18 de abril. A energia armazenada apresenta 90.337 MW mês e a energia afluente em 84% da MLT. Furnas opera com 33,34% da capacidade e a usina Serra da Mesa, com 20,37%. Já o submercado Norte apresentou redução de 0,2%, deixando o subsistema em 68%. A energia armazenada está em 10.224 MW mês e a ENA permaneceu em 60% da MLT. Tucuruí opera com 99% de sua capacidade. A região Sul contou com redução de 0,4% nos níveis, e o volume está em 69,2%. A energia armazenada caiu para 13.898 MW mês e a energia afluente está em 114% da MLT. A usina de Passo Fundo trabalha com 56% da capacidade. No Nordeste o volume do subsistema ficou em 39,8%, após crescimento de 0,1%. A energia armazenada foi para 20.630 MW mês no dia e a energia afluente consta em 53% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A Hidrelétrica de Sobradinho apresenta 37,25% de sua capacidade. (Agência Canal Energia – 19.04.2018)

<topo>

2 CCEE: Evento apresenta primeiros resultados do Preço Sombra e análises do PLD semanal

A CCEE realizou na última quarta-feira (18/4) o I Encontro do InfoPLD Semanal, que tem por objetivo analisar o comportamento do preço durante a operação sombra do PLD horário e os fatores que influenciaram o preço semanal. Durante o workshop, os agentes puderam acompanhar análises dos primeiros resultados da metodologia em comparação com o preço semanal vigente, além de questões meteorológicas e projeções mensais. Iniciada na última segunda-feira (16/4), a operação sombra do preço horário visa possibilitar a avaliação dos impactos da mudança no cálculo desta importante variável para o mercado de energia elétrica. Durante o encontro, a CCEE esclareceu a divulgação de dois preços horários durante a operação sombra, um considerando a rede elétrica interna ao submercado e outro sem considerar a rede elétrica. O objetivo é permitir uma visualização das diferenças provocadas por essa premissa. Nas divulgações realizadas do PLD horário dos dias 17 e 18 de abril foram perceptíveis algumas variações, especialmente no submercado Nordeste, o que ainda está sendo avaliada pela instituição. “O que percebemos é o preço horário ficando abaixo do preço semanal, principalmente pela carga líquida do DESSEM mais baixa que a carga do DECOMP”, analisou Camila Giglio, da gerência de Preços da CCEE. (CCEE – 19.04.2018)

<topo>

3 CCEE: Consumo e geração crescem 3,2% e 3,9% na primeira metade de abril respectivamente

O consumo de energia no SIN cresceu 3,2% nas duas primeiras semanas operativas de abril, na comparação com período semelhante no ano passado, influenciado pelas temperaturas mais elevadas verificadas este ano, segundo o Boletim Infomercado Semanal Dinâmico, da CCEE. No período entre 1º e 17/4, o consumo ficou em 62.006 MW médios, contra 60.089 MW médios. No mercado cativo, a demanda manteve-se praticamente estável, com alta de 0,6%, para 42.984 MW médios. Desconsiderando as migrações para o mercado livre, a demanda teria expandido em 2,2%. Já o mercado livre teve alta de 9,7%, para 19.021 MW médios, puxado pelas adesões de novos consumidores – desconsiderando esse comportamento, o consumo seria 5,7% maior. Olhando apenas o mercado livre, a participação dos consumidores livres é de 62,91%. Dentre os ramos da indústria avaliados pela CCEE no mercado livre, os setores de veículos (+16,4%, para 831 MW médios), metalurgia e produtos de metal (+11,8%, para 5.202 MW médios) e alimentício (+8,9%, para 1.668 MW médios) registraram aumento no consumo, mesmo sem o impacto da migração na análise. Na geração, o volume produzido no país foi de 65.562 MW médios, 3.9% acima do verificado um ano antes, quando produziu 63.804 MW médios. A produção das usinas hidráulicas, incluindo PCHs, cresceu 11,5%, para 52.505 MW médios, enquanto tiveram redução a fonte eólica (-19,6%, para 2.951 MW médios) e térmica (-20%, para 9.854 MW médios). (Agência Brasil Energia – 19.04.2018)

<topo>

4 Consultoria Dcide: Preço de referência é cotado a R$ 172,75/MWh para o trimestre de maio a julho

O preço de referência para contratos de energia elétrica para o trimestre de maio a julho de 2018 ficou em R$ 172,75/MWh na 16ª semana deste ano, registrando queda de 12,36% na semana, de acordo o Boletim Semanal da Curva Foward, elaborado pela consultoria Dcide. Houve quedas de 30,27% em relação ao índice no mesmo período do mês anterior e de 54,4% na comparação com o índice do mesmo período no ano passado. Já o preço da energia convencional de longo prazo, referente ao período de 2019 a 2022, foi estimado em R$ 168,87/MWh, uma variação negativa de 0,19% na semana. A queda foi observada, também, na comparação com o mês anterior: 0,78%. Já na comparação com o mesmo período do ano passado a queda registrada foi de 1,96%. No caso da energia incentivada, os preços para o trimestre ficaram em R$ 211,6/MWh, queda de 49,75% em comparação com contratos fechados para suprimento entre maio e julho de 2017. Os preços de longo prazo da energia incentivada ficaram em R$ 215/MWh, 0,63% mais alto, também na comparação anual. O documento é elaborado a partir de dados de 48 agentes do mercado livre, entre os mais comercialmente ativos, apurados semanalmente pela consultoria. As curvas de preço são validadas por modelo matemático, para eliminar distorções, e por comitê. (Agência Brasil Energia – 19.04.2018)

<topo>


Energias Renováveis

1 Sebrae, Weg e BB: MT terá programa de incentivo à GD solar

O Sebrae do Mato Grosso, o Banco do Brasil e a Weg lançarão em parceria o Programa de Financiamento de Energia Solar para pequenos negócios (PLUZ), para fomentar investimentos em geração solar distribuída. Serão oferecidas consultorias especializadas e acesso à tecnologia e ao crédito por meio do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO). A ideia é ampliar o acesso de empresas e produtores rurais às linhas de crédito com condições especiais, já que os sistemas de microgeração requerem um investimento de médio e grande porte. Tomando como exemplo uma pequena empresa do setor comercial que consome em média 2.000 kWh/mês, seria necessário um investimento na ordem de R$ 86,8 mil, com payback de cinco anos para o retorno do investimento e 95% de economia na conta de luz. Para acessar o programa, o empreendedor precisará realizar o cadastro e fazer uma pré-análise de crédito. Após aprovação, o Banco do Brasil encaminhará para o Sebrae/MT realizar o atendimento, que consiste em uma consultoria de avaliação técnica e financeira (opcional) do empreendimento e, posteriormente, elaboração dos projetos elétrico e de viabilidade econômico-financeira (opcional) do sistema fotovoltaico pretendido. Após esta etapa, a Weg encaminha um orçamento para análise de crédito e efetivação do contrato de financiamento junto ao Banco do Brasil. Na sequência, a Weg agenda com o empreendimento o início da instalação do sistema fotovoltaico. (Agência Brasil Energia – 19.04.2018)

<topo>

2 Chesf contrata chinesa Goldwind em tentativa de retomar parque eólico

A estatal Chesf, subsidiária da Eletrobras no Nordeste, contratou a fabricante chinesa Goldwind para tentar retomar as obras de seu complexo de usinas eólicas Casa Nova I, na Bahia, que estão paralisadas há anos devido à crise financeira do que seria seu principal fornecedor, a argentina Impsa. Uma das maiores produtoras de equipamentos eólicos do mundo, a Goldwind é atualmente a única empresa licenciada no Brasil para utilizar tecnologia da alemã Vensys, adotada pelos equipamentos da Impsa, disse à Reuters o gerente-geral da Goldwind para a América do Sul, Xuan Liang. A Chesf obteve autorização para construir o complexo Casa Nova I, que terá 180 MW em capacidade, em um leilão de energia para novos projetos realizado pelo governo brasileiro em 2010, mas a crise da Impsa atrapalhou o andamento do empreendimento, que originalmente precisaria iniciar operações em 2013. A fabricante argentina entrou com um pedido de recuperação judicial no ano seguinte, e desde então a Chesf não conseguiu retomar a construção da usina, que ficou quase pela metade. Segundo documentos da Chesf, a estatal já investiu mais de R$ 600 mi no empreendimento, cujas obras tinham um avanço físico de 40% quando foram paralisadas. O presidente da Chesf, Sinval Gama, disse à Reuters que a Goldwind está avaliando quanto será necessário para concluir a implantação do empreendimento. Os esforços da Chesf para levar adiante o complexo de Casa Nova I vêm em meio a um trabalho da Eletrobras para acelerar obras e entregar uma série de projetos atrasados de suas subsidiárias. O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira, tem dito que a estatal pretende terminar até o final deste ano todas as obras em andamento nas subsidiárias do grupo, à exceção da usina nuclear de Angra 3 e da hidrelétrica de Belo Monte. (Reuters – 19.04.2018)

<topo>

3 Equipamentos para fonte solar se destacam na WEG

Os negócios de geração solar foram o destaque da área de GTD da fabricante de equipamentos WEG no primeiro trimestre de 2018. Em conferência com analistas financeiros realizada nesta quinta-feira, 19 de abril, o diretor de relações com investidores da empresa, Paulo Polezzi, revelou que dois importantes projetos adicionados a carteira da WEG, contribuindo para o aumento da receita no período. No trimestre, a fonte já faturou mais de R$ 100 mi para a empresa, com uma expectativa de R$ 500 mi ao fim do ano. De acordo com André Salgueiro, gerente de relações com investidores da WEG, o principal equipamento é o inversor de frequência, mas ela também oferece de transformadores e subestações para atender os parques solares. Segundo ele, os últimos projetos que entraram na carteira da WEG foram vendidos completos. Desde meados do ano passado, ela atua como um ‘turn key provider’. Os equipamentos produzidos pela WEG no caso solar representam cerca de 45% dos equipamentos. Na transmissão, Paulo Polezzi lembrou que os dois leilões realizados em 2017 foram exitosos e que ainda há players que não fecharam pré-contratos. “Ainda existem oportunidades, estamos atrás delas”, avisa. Segundo ele, esses processos são longos e demorados e estão acontecendo de forma intensa. (Agência Canal Energia – 19.04.2018)

<topo>

4 FDR Energia: Atratividade das renováveis cresce no mercado livre

A FDR Energia divulgou na última quarta-feira, 18 de abril, os resultados do Índice Nacional de Atratividade do Mercado Livre para Fontes Limpas de Energia. O valor médio do Índice para todo país ficou em “0,535” no mês, índice maior do que os “0,514” registrado em março. O mapa dos estados destaca algumas mudanças no ranking de competitividade. O Rio de Janeiro, por exemplo, subiu da 6º posição em março para a 5º em abril. Já o estado de São Paulo caiu três posições, da 15º para a 18º este mês. Tocantins com a nota “0,624”, Pará com “0,614”e Espírito Santo com “0,602”, continuam na liderança. O ranking foi calculado com base no preço médio comercializado no mercado livre entre as fontes incentivadas comparadas com as tarifas de distribuidoras que representam 98% do mercado cativo nacional. Em linhas gerais, o índice considera valores abaixo de 0,4 como inviáveis financeiramente para migração para o ACL. Entre 0,4 e 0,6, com viabilidade moderada. Entre 0,6 e 0,8, boa viabilidade. E acima de 0,8, com alta viabilidade. (Agência Canal Energia – 19.04.2018)

<topo>

 

Gás e Termelétricas

1 Propostas pela TAG

A Petrobras recebeu ontem as propostas vinculantes dos três interessados pela TAG, segundo fontes ouvidas pelo Valor. A TAG é responsável por uma rede de gasodutos das regiões Norte e Nordeste e é o principal ativo à venda pela companhia neste momento. Os três grandes grupos no páreo por 90% da empresa são um consórcio formado por Mubadala, empresa de investimentos dos Emirados Árabes Unidos, e a EIG; outro consórcio formado pelo grupo australiano Macquarie, o fundo de pensão canadense Canada Pension Plan Investment Board, o fundo soberano de Cingapura GIC e a Itaúsa; e um terceiro liderado pela Engie, com outros investidores. (Valor Econômico – 20.04.2018)

<topo>

2 Engie: venda de térmicas

A Engie mantém planos de vender seus ativos de geração a carvão no Brasil, mesmo com o encerramento das negociações com a britânica ContourGlobal para a venda das térmicas de Jorge Lacerda (SC) e Pampa Sul (RS), que somam 1.197 MW de potência. "Continuamos analisando oportunidade [de venda]", afirmou o presidente da Engie Brasil Energia, Eduardo Sattamini. (Valor Econômico – 20.04.2018)

<topo>

3 Elétrica de Sergipe prevê emitir R$3,4 bi em debêntures para complexo termelétrico

A Celse, responsável pela construção de um complexo termelétrico a gás de 1,55 GW em capacidade no Estado, prevê emitir 3,4 bilhões de reais em debêntures de infraestrutura para financiar a implementação do projeto, segundo nota da empresa nesta quinta-feira. O complexo termelétrico, que demandará aportes de 5 bilhões de reais no total, deverá estar pronto para operar comercialmente em janeiro de 2020. A Celse tem como sócios no complexo termelétrico a Golar Power e a Ebrasil, uma companhia brasileira de investimentos em energia. A empresa disse que a operação com as debêntures terá cobertura da agência suíça de crédito à exportação, SERV (Swiss Export Risk Insurance), e o Goldman Sachs Brasil como coordenador líder da emissão. A companhia também informou que acaba de fechar um financiamento de 200 milhões de dólares com a IFC que também apoiará o desenvolvimento, construção e implantação da termelétrica. De acordo com a IFC, o empréstimo terá um prazo de 15 anos e ainda financiará a um terminal de GNL com uma unidade flutuante de regaseificação e um gasoduto de 6,5 quilômetros que serão construídos pela Celse como parte do projeto. (Reuters – 19.04.2018)

<topo>

4 MP 814: Correção do preço do gás pode ser estendida a térmicas da Amazonas

O acordo que está sendo construído com o governo para a inclusão na MP 814 de uma emenda que prevê aumento no preço do gás das usinas do PPT no Nordeste pode ser estendido a outros três empreendimentos da Amazonas Energia, que recebem gás natural de Urucu. A inclusão dessas térmicas tem sido negociada pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM), que alega defasagem entre os valores calculados pela ANP e o que a Petrobras considera que deveria estar no contrato de suprimento com as usinas. Braga, que preside a comissão mista da MP 814, participou na última quarta-feira, 18 de abril, de reunião com o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, e o deputado Julio Lopes (PP-RJ), relator da medida na comissão. A proposta de Lopes de atualização do valor dos contratos de gás para uma média de mercado beneficiaria inicialmente apenas as usinas do PPT. A ideia é de que esse custo seja pago pelos consumidores de energia elétrica, por meio do ESS. Só o custo adicional do PPT é calculado em mais de R$ 2 bilhões. Braga justifica o repasse de mais esse custo para a tarifa lembrando que a defasagem no preço do gás natural levou ao desligamento da Termofortaleza, uma das térmicas com CVU mais baixo do Brasil. A usina deixou de receber gás da Petrobras, porque fica mais barato para a estatal pagar penalidades por descumprimento do contrato que fornecer o insumo ao preço contratado. Enquanto isso, afirma o senador, o país despacha térmicas com CVU de R$ 900/MWh. Para o parlamentar, sem a MP, a situação da Amazonas Energia não será resolvida para que a empresa entre no pacote de privatização. (Agência Canal Energia – 19.04.2018)

<topo>

5 Celse assina contrato de R$ 5 bilhões para UTE Porto de Sergipe I

A Celse informou nesta quinta-feira (19/4) que assinou os contratos de financiamento de aproximadamente R$ 5 bilhões do projeto do complexo termoelétrico Porto de Sergipe I. Os valores serão disponibilizados ao longo de 2018 e 2019. O empreendimento, localizado em Barra dos Coqueiros, representa o maior investimento privado já feito em Sergipe, segundo a Celse. Ainda de acordo com a companhia, aproximadamente R$ 3,4 bilhões do total serão levantados por meio da emissão de debêntures simples não-conversíveis, com a cobertura da agência suíça de crédito à exportação, Swiss Export Risk Insurance (SERV), e com o Goldman Sachs Brasil como coordenador líder da emissão. O projeto vai receber ainda o equivalente em reais a US$ 200 milhões da IFC, organismo do grupo Banco Mundial voltado a investimentos no setor privado, e US$ 288 milhões (R$ 979 milhões) do IDB Invest, braço do Inter-American Development Bank para investimentos no setor privado. A empresa já recebeu todas as licenças ambientais aplicáveis para a atual fase do projeto, sendo que a última delas, da parte offshore, foi concedida pelo Ibama em 29/3. O complexo é composto pela usina termelétrica a gás natural Porto de Sergipe, linha de transmissão e as instalações offshore, que possuem unidade de armazenamento e regaseificação do GNL, o sistema de ancoragem, o gasoduto para transporte até a usina e as adutoras de captação de água e descarte de efluentes. A implantação do complexo teve início em agosto de 2016, e atualmente a fase de construção civil está em conclusão e já teve início a montagem eletromecânica. Em 2019, terá início a fase de testes e, em janeiro de 2020, a usina estará pronta para fornecer energia comercialmente. (Agência Brasil Energia – 19.04.2018)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 CCiF: Mudança tributária pode acelerar crescimento

Mudanças na área tributária constam de uma agenda prioritária, seja com o objetivo de melhorar a eficiência da economia e acelerar a retomada da economia, seja com a adoção de mecanismos que evitem os grandes litígios. Essa é a síntese de ideias que foram discutidas ontem em evento sobre reforma tributária na Fundação FHC. Bernard Appy, diretor do Centro de Cidadania Fiscal (CCiF), defende uma reforma tributária ampla. Para ele, uma reforma "fatiada" traz os mesmos custos políticos de uma reforma maior. O atual sistema tributário, diz Appy, causa distorções na organização da estrutura produtiva e trata de forma diferente pessoas em mesma situação do ponto de vista econômico. Além disso, prejudica o sistema federativo do país, resultando num ambiente de "disputa fratricida" em vez de cooperativo. O CCiF, destaca o economista, defende uma reforma tributária que inclui a substituição de cinco tributos - PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS - pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que seria cobrado no modelo do Imposto sobre Valor Adicionado (IVA). A agenda da reforma tributária melhora a eficiência da economia, diz ele, e pode gerar acréscimo anual de 0,5% a 1% no crescimento do PIB num horizonte de dez anos. A proposta estabelece uma transição de dez anos para o contribuinte e 50 anos para os Estados, para a distribuição de recursos. Ao fim de dez anos, os cinco tributos são eliminados e a alíquota do IBS é determinada de forma a manter a atual carga tributária. (Valor Econômico - 20.04.2018)

<topo>

2 FGV e CNI: Eleição e retomada lenta reduzem confiança da indústria

O humor do setor industrial pode ter sido afetado em abril pelas incertezas eleitorais, além da recuperação da atividade econômica em ritmo mais moderado do que o previsto. É o que mostram duas sondagens da confiança do setor divulgadas ontem pelo Ibre-FGV e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A Sondagem da Indústria de Transformação, do Ibre-FGV, informou que o Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 0,7 ponto na prévia de abril, em relação ao fim de março, para 101,0 pontos, primeira queda desde junho do ano passado. Já o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), medido pela CNI, caiu 2,3 pontos em abril ante março, para 56,7 pontos. Ambos ainda estão acima da linha que separa pessimismo de otimismo, 100 e 50 pontos, respectivamente. Na pesquisa do Ibre-FGV, a queda da confiança em abril é explicada pela baixa de um de seus componentes, o Índice de Expectativas (IE), que recuou 1,6 ponto no mês, para 101,2 pontos. Em abril, o Índice da Situação Atual (ISA) - outro componente do índice de confiança - permaneceu relativamente estável, ao subir 0,1 ponto, para 100,7 pontos. Da mesma forma, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (Nuci) ficou estável em 76,1% na prévia de abril, após dois meses de forte expansão. (Valor Econômico – 20.04.2018)

<topo>

3 Inflação pelo IPCA-15 fica em 0,21%, menor taxa para abril desde 2006

O IPCA-15, prévia da inflação oficial, subiu 0,21% em abril, após aumentar 0,10% um mês antes. Apesar do avanço, a taxa apurada no quarto mês de 2018 é a menor para abril desde 2006, informou nesta sexta-feira o IBGE. O índice acumulado em 12 meses é de 2,80%, o mesmo percentual registrado em março. De janeiro a abril, o indicador acumula elevação de 1,08%, menor nível para o período desde o início do Plano Real. Como tem ocorrido nos últimos meses, a inflação ficou abaixo da expectativa dos analistas, que era de 0,24%, segundo a média das estimativas de consultorias e instituições financeiras compilada pelo Valor Data. O intervalo dessas estimativas ia de aumento de 0,13% a elevação de 0,31%. Apesar da aceleração em abril, a inflação em 12 meses segue abaixo do piso do sistema de metas de inflação do governo, de 3% para este ano. (Valor Econômico – 20.04.2018)

<topo>

4 FGV: Expectativa de inflação dos consumidores tem queda de 0,3%

A expectativa mediana dos consumidores brasileiros para a inflação nos próximos 12 meses saiu de 5,3% em março para 5% em abril, o menor nível desde agosto de 2007 (4,9%), informou a FGV nesta sexta-feira. Esse índice vem em queda quase ininterrupta desde fevereiro de 2016, quando marcava 11,4% para os 12 meses seguintes. Na distribuição por faixas de inflação prevista, 47,1% dos consumidores projetaram valores dentro dos limites da meta de inflação de 4,5% estabelecida pelo CMN para este ano. A proporção de consumidores indicando inflação abaixo do limite inferior (3%) permaneceu estável, em 23,5% do total. O intervalo mais citado pelos consumidores foi aquele entre o limite inferior (3%) e a meta (4,5%), mencionado por 26,4% dos entrevistados. A expectativa de inflação recuou em todas as faixas de renda, exceto para as famílias com renda acima de R$ 9.600, cuja inflação prevista mantém-se estável em 4% pelo quarto mês consecutivo. A maior queda ocorreu na faixa de consumidores com renda familiar até R$ 2.100, cujas expectativas de inflação passaram de 6,4% em março para 5,8% em abril, o menor nível desde setembro de 2007. (Valor Econômico – 20.04.2018)

<topo>

5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 19 sendo negociado a R$ 3,3890, com variação de +0,19% em relação ao início do dia. Hoje (20) começou sendo negociado a R$3,3946 - com variação de +0,17% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 12h30 no valor de R$3,4090, variando +0,42% em relação ao início do dia. (Valor Econômico - 19.04.2018 e 20.04.2018)

<topo>

 

Internacional

1 Bolívia: Projeto de linha elétrica na Argentina começará em maio

Em maio deste ano as obras de assentamento da rede elétrica no lado argentino começarão a se conectar à Bolívia, informou ontem o ministro de Energia boliviano, Rafael Alarcón. Ele explicou que o Estado registra o progresso nas torres para posteriormente construir a linha de transmissão elétrica. De acordo com o contrato assinado com a Argentina, a exportação de eletricidade entre 80 e 120 megawatts MW foi estabelecida, dependendo das condições técnicas e da demanda. A linha de interconexão elétrica terá 110 km, dos quais 40 estarão em território nacional e os 70 restantes na Argentina. As primeiras vendas de mais de 100 MW começarão em 2019 para cobrir a demanda de energia das áreas de fronteira. Alarcón disse que a Bolívia já tem energia excedente e só falta infraestrutura das linhas de transmissão de energia elétrica. Para consolidar a exportação de energia elétrica, foi criada a Companhia Nacional de Eletricidade, subsidiária da Argentina. (Bolívia – Cambio – 20.04.2018)

<topo>

2 Bolívia: Governo analisa ofertas da Rússia e da Alemanha para decidir parceiro estratégico na industrialização de lítio

O ministro da Energia boliviano Rafael Alarcon, disse na quinta-feira, 19/04, que a reunião com o presidente Evo Morales, no Palácio do Governo, sobre as ofertas da Rússia e da Alemanha para decidir quem será o parceiro estratégico na industrialização do lítio na Bolívia foi analisada. Alarcón disse que oito ofertas foram enviadas do Canadá e da China, entre outros países, mas as propostas da Rússia e da Alemanha são as mais prováveis para esses países serem parceiros. Ele anunciou que nos dias seguintes, a Bolívia Lítio Depósitos anunciará o parceiro estratégico para a industrialização do lítio. Ele disse que o encontro com o presidente também discutiu a alocação da empresa que irá construir a usina carbonato de lítio no Salar de Uyuni, localizada ao sul do departamento de Potosi. De acordo com fontes institucionais, o governo boliviano investiu até janeiro de U$$ 66,6mi para instalar a planta piloto de lítio e planeja investir U$$ 875,5mi mais para construir plantas industriais na borda do Salar de Uyuni, considerado o deserto maior sal contínuo do mundo. (Bolívia – Cambio – 19.04.2018)

<topo>

3 Narada ganhou o Grand Slam do setor de armazenamento de energia da China em 2017

No dia 3 de abril de 2018, a CNESA (China Energy Storage Alliance) divulgou o "Energy Storage Industry Research White Paper 2018", as classificações de capacidade instalada e a escala de energia dos projetos que a Narada elaborou entre os 3 melhores em todo o mundo para os projetos de armazenamento de energia eletroquímica de 2017 e as classificações da escala de energia entre os 5 melhores do mundo. A Narada classificou-se em primeiro em termos de capacidade instalada, escala de força e escala de energia nos projetos de armazenamento de energia operada acrescentados na China em 2017, tornando-se líder de armazenamento de energia eletroquímica e provedora de sistemas. O White Paper (relatório oficial) sistematizou e atualizou as últimas notícias dos projetos de armazenamento de energia, mercado, proprietários de fábricas, tecnologia e política em todo o mundo. Ele também concedeu uma afirmação das tendências de desenvolvimento para os mercados de armazenamento de energia nacionais e internacionais. Com o desenvolvimento do setor de energia renovável global, a importância do armazenamento de energia e da estrutura de energia emergiu. A comercialização do armazenamento de energia antecipou uma ampla área de desenvolvimento. Narada esclareceu que a aplicação de armazenamento de energia eletroquímica estava amadurecida em termos de escala, segurança e economia por meio de uma aplicação de massa formada e há muito explorada. Até o final de 2017, a capacidade contratada total da estação de força de armazenamento de energia da Narada excedeu 2.000 MWh, e a escala de operação excedeu 300 MWh, o que faz da Narada uma das principais fornecedoras de sistemas de armazenamento de energia do mundo. (PRNewswire e UOL – 18.04.2018)

<topo>

 

Biblioteca Virtual do SEE

1 SIMAS, Fernando. “Entrevista com Efraín Alegre Sasiain: ‘Quero renegociar preços de Itaipu pelo valor de mercado’”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 20 de abril de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

2 BRITO, Osório de. “A geração distribuída e o planejamento setorial”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 18 de abril de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

3 MING, Celso. “Quem não quer a Eletrobrás privatizada”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 19 de abril de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Santos, Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ