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IFE: nº 5.332 - 03 de setembro de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 GESEL concede entrevista à AFP
2 MME antecipará R$ 9 bi para reduzir o custo da energia em 2022
3 Governo prorroga por MP prazo de recolhimento de tributos a distribuidoras de energia
4 Câmara dos Deputados aprova a criação da autoridade nacional de segurança nuclear
5 Risco de racionamento cresce e aumento da energia pressiona atividade em 2022
6 Procedimentos de Rede passam por alterações
7 Ministério prorroga a concessão das PCHs Agro Trafo e Isamu por 30 anos
8 Aneel estabelece previsão anual de ESS e EER de distribuidoras
9 Aneel autoriza EOL Cumarú III a testar 29,4 MW
10 Aneel lança ação de comunicação para prevenir incêndios próximos a linhas de transmissão
11 EPE disponibiliza cálculo de garantia física de hidrelétricas da Eletrobras
12 Aneel confirma multa de R$ 4,2 mi a inabilitada em leilão
13 Após medidas do MME, distribuidoras podem sofrer mais uma vez com sobrecontratação
Empresas
1
Em evento, diretor-geral do Cepel destaca armazenamento de energia como questão-chave para o futuro
2 Seminário do Cepel reitera valor da proteção anticorrosiva para o setor elétrico brasileiro
3 Enel SP realiza obras de eficiência energética na UFABC
4 CGT Eletrosul finaliza ampliação de três subestações
5 Neoenergia orienta sobre consumo consciente
6 Distribuidora de GO pode ter aumento médio de 36,85% na alta tensão
Leilões
1
MME abre consulta pública para Leilão de Reserva
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
CCEE: PLD máximo aumenta no Nordeste; demais regiões permanecem no teto regulatório
2 Armazenamento no SIN é de 29%, registra ONS
3 ONS: carga de energia no SIN cresceu 3,5% em julho
4 Região Nordeste trabalha com 49% de sua capacidade
5 Citi estima queda de 14,5% nos reservatórios nos próximos dois meses e aponta risco crescente
6 XP: risco de racionamento aumenta significativamente com piora do cenário hidrológico
7 PSR: em pior cenário, risco de cortes de energia pode chegar a 20%
8 Abal defende estímulo e compensação à redução do consumo
9 Artigo: “Apertem os cintos que lá vamos nós (novamente?)”
Mobilidade Elétrica
1
Zletric levanta R$ 5 mi em 90 minutos na CapTable
2 Robôs ajudam a acelerar o processo de reciclagem de baterias de VEs
3 Xiaomi oficializa sua divisão para produção de VEs
4 Moto elétrica a hidrogênio da Xiaomi
5 Embraer: Eve faz parceria para desenvolver mobilidade aérea urbana na Austrália
Inovação
1
Alemanha: nova associação criará um hub de hidrogênio na região do Ruhr
2 Austrália: TNG e AGV entram em acordo para desenvolver planta de hidrogênio verde
3 Austrália: bp revela planos de hidrogênio verde para a Austrália Ocidental
Meio
Ambiente
1
Mudanças climáticas agora
Energias Renováveis
1
Elera inaugura complexo solar de 360 MWp no Ceará
2 Rio Grande do Norte e Bahia acrescentam mais 92,4 MW de geração eólica ao País
3 Engie: todas as centrais do conjunto eólico Campo Largo II estão em operação
4 Aneel libera 121,8 MW de geração eólica a iniciar a operação comercial e em teste
5 Vivo quer chegar a 83 usinas na modalidade de geração distribuída
6 Especialistas sugerem mais estudos sobre reversíveis no Rio São Francisco
7 Costa Rica busca adquirir conhecimento eólico offshore
8 Reino Unido e Índia revelam iniciativa verde de US $ 1,2 bi
9 Adani levanta US $ 750 mi para projetos de energias renováveis na Índia
Gás e
Termelétricas
1 ANP: empresas estrangeiras podem indicar áreas para novos leilões de o&g
2 UTE Cuiabá tem CVU revisado pela Aneel
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 GV Comercializadora recebe autorização para atuar como agente na CCEE
2 Eneva fecha acordo com EDF para fornecer energia renovável no mercado livre
3 Justiça decreta falência da Linkx Comercializadora
Economia Brasileira
1 Resultado e cenário incerto levam a revisão de projeções
2 Revisão de projeções incluirá “mais inflação” e “menos PIB”
3 Itaú Unibanco eleva projeção de inflação para 7,7% em 2021
4 JP Morgan: produção industrial deve continuar a cair com crise hídrica e falta de insumos
5 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual
1 SARAGOÇA, Mariana, GANDOLFO, Bruno. “Apertem os cintos que lá vamos nós (novamente?)”.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 GESEL concede entrevista à AFP
O coordenador do GESEL, Nivalde de Castro, concedeu entrevista à AFP (Agence France-Presse) para tratar da crise hídrica brasileira. Na reportagem, intitulada “A pior seca em quase um século aprofunda a crise energética no Brasil”, Castro explicou que os reservatórios do centro-oeste e sudeste estão em níveis em torno de 23%, um dos mais baixo que o país enfrentou, alertando para o fato de que “se continuar chovendo abaixo da média histórica nos próximos meses, em outubro haverá um desequilíbrio entre oferta e demanda nos horários de pico”. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 03.09.2021)
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2 MME antecipará R$ 9 bi para reduzir o custo da energia em 2022
O MME vai antecipar cerca de R$ 9 bilhões em recursos da capitalização da Eletrobras para atenuar o impacto do custo da energia em 2022. No ano que vem, a conta para o consumidor vai continuar pesando pela falta de água nos reservatórios nas hidrelétricas e pelo acionamento das térmicas e outras medidas tomadas para garantir o fornecimento de eletricidade. Do valor total, a hidrelétrica de Itaipu Binacional vai antecipar R$ 3 bilhões em 2022. A medida foi determinada pelo governo e confirmada pela estatal. Os recursos virão da redução da parcela da dívida que deixa de existir em 2022, que é de US$ 600 milhões, que a depender da variação do câmbio dá em torno de R$ 3 bilhões. Com a medida, os consumidores pagarão menos às distribuidoras que estão conectadas e que pagam cotas da produção da Itaipu. Em 2023 mais US$ 1,4 bilhão será amortizado e em 2024 a dívida é finalizada com um residual de cerca de US$ 200 milhões. Outros R$ 5 bilhões serão usados para reduzir encargos pagos pelos consumidores. O R$ 1 bilhão restante virá da prorrogação do Proinfa (Art. 23 da Lei 14.182, de 2021). Segundo o MME, em decorrência da situação hídrica, contratos indexados ao IGP-M, alta do câmbio, o ministério visa mitigar o cenário. (CanalEnergia – 02.09.2021)
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3 Governo prorroga por MP prazo de recolhimento de tributos a distribuidoras de energia
Depois de definir um reajuste menor do que o necessário para as bandeiras tarifárias, o governo decidiu socorrer as distribuidoras e concedeu às empresas um prazo maior para que recolham impostos. A Medida Provisória editada pelo presidente Jair Bolsonaro permite que o recolhimento do PIS/Pasep, da Cofins e de contribuições previdenciárias, impostos federais, referentes aos meses de agosto, setembro e outubro deste ano seja feito apenas em dezembro. Diante da escassez nos reservatórios das principais hidrelétricas, as empresas têm negociado com usinas térmicas, que geram energia mais cara. Esses custos são repassados aos consumidores por meio das bandeiras tarifárias. Mas, quando o valor recolhido não é suficiente, as empresas são obrigadas a “carregar” essas despesas até o reajuste anual. De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica, a conta Bandeiras registrou déficit de R$ 5,2 bilhões em julho. A Secretaria-Geral diz que proposta de Bolsonaro não implica em renúncia de receitas para União. Com a MP, as distribuidoras poderão "engordar" o caixa por três meses e adiar a despesa para o fim do ano sem pagar multa por atraso. “A medida é justificada em razão da longa estiagem vivenciada pelo País, registrando, inclusive, a pior série hidrológica dos últimos 91 anos. A estiagem pressionou as distribuidoras de energia elétrica com o aumento do custo da geração de energia elétrica, com o acionamento de termelétricas e a importação de outros países, com a finalidade de atender a demanda interna”, diz o comunicado da Secretaria-Geral da Presidência da República. (O Estado de São Paulo – 02.09.2021)
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4 Câmara dos Deputados aprova a criação da autoridade nacional de segurança nuclear
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na tarde de ontem (2) a medida provisória (MP) que cria a Autoridade Nacional de Segurança Nuclear (ANSN), nova autarquia federal responsável por monitorar, regular e fiscalizar a segurança nuclear no país. A votação foi simbólica após um acordo costurado pelo relator do texto, o deputado Danilo Forte. O parlamentar acolheu um destaque sugerido pelo Partido dos Trabalhadores (PT), que determina que o futuro diretor-presidente da ANSN deverá ser sabatinado pelo Senado. Depois da aprovação da MP pela Câmara, o texto agora será apreciado pelo Senado. Entre as atribuições do novo órgão, estarão a definição de normas sobre segurança nuclear e proteção radiológica; controle de estoques e das reservas de minérios nucleares; concessão de autorizações para a transferência e o comércio de minerais radioativos; e licenças para usinas nucleares e reatores de pesquisa. A Medida Provisória 1.049/2021, aprovada pelos deputados, foi enviada ao Congresso em maio pelo presidente Jair Bolsonaro. A criação desse órgão é um pedido do setor desde 2009. Atualmente, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) executa tanto as atividades de regulação e fiscalização das atividades nucleares, quanto as de planejamento e pesquisa. Membros do segmento nuclear brasileiro defendem a criação de uma nova autarquia focada em regulação e fiscalização, seguindo o padrão internacional. Uma dessas vozes que defendia a criação da ANSN vinha da Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares (ABDAN). Em entrevista ao Petronotícias, o presidente da entidade, Celso Cunha, afirmou que os investidores preferem quando há regras claras. (Petronotícias– 02.09.2021)
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5 Risco de racionamento cresce e aumento da energia pressiona atividade em 2022
A nova bandeira de eletricidade já começou a cobrar seu preço e reduzir as projeções do mercado para o crescimento da atividade econômica em 2022, com pressões sobre a inflação e o consumo. Com o agravamento da crise hídrica, economistas passaram a monitorar mais de perto também o risco crescente de racionamento energético - um cenário que não é central, mas que traria impactos significativos para a economia no ano que vem. Após o anúncio da nova bandeira e a divulgação do PIB do segundo trimestre, instituições do mercado anunciaram uma série de reduções nas suas estimativas para o ano que vem. O movimento incluiu casas como Bradesco (2,2% para 1,8%), Barclays (1,9% para 1,7%), JPMorgan (2,0% para 1,50%) e XP Investimentos (2,3% para 1,7%). Em comum, as instituições citaram efeitos da crise hídrica sobre a renda disponível, em meio à alta de preços, ou riscos de racionamento, embora este não seja o cenário-base. (Broadcast Energia – 02.09.2021)
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6 Procedimentos de Rede passam por alterações
A revisão de 13 submódulos dos Procedimentos de Rede para adequá-los às diretrizes da Portaria 215, do Ministério de Minas e Energia, foi aprovada esta semana pela Agência Nacional de Energia Elétrica. A portaria foi publicada em maio do ano passado e trata desde a elaboração dos estudos de planejamento até a realização dos leilões de novos projetos e a autorização de reforços e melhorias em instalações de transmissão existentes. O MME delegou ao Operador Nacional do Sistema Elétrico a competência para a consolidação do Plano de Outorgas de Transmissão de Energia Elétrica. Antes da portaria, o documento era elaborado pela Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do ministério, com base em estudos do ONS e da Empresa de Pesquisa Energética e participação da Aneel. As alterações nos Procedimentos de Rede foram propostas pelo Operador, que também deverá reunir em um só documento os planos de Ampliações e Reforços (PAR) e da Operação Elétrica (PEL), para racionalizar a elaboração dos estudos e fazer melhor alocação da força de trabalho. Eles formarão o Plano da Operação Elétrica de Médio Prazo do Sistema Interligado (PAR/PEL), que terá abrangência de cinco anos. (CanalEnergia – 02.09.2021)
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7 Ministério prorroga a concessão das PCHs Agro Trafo e Isamu por 30 anos
O Ministério de Minas Energia (MME) prorrogou por 30 anos a concessão de uso de bem público para exploração do potencial de energia hidráulica, localizada nos rios Palmeiras e Balsas, ambos em Tocantins, por meio das pequenas centrais hidrelétricas (PCH) Agro Trafo e Isamu, com potência instalada de 14,04 megawatts (MW) e de 29,06 MW, respectivamente. Pela portaria, publicada no Diário Oficial da União (DOU), a prorrogação da concessão é válida a partir de 13 de setembro de 2014 para a PCH Agro Trafo e de 31 de janeiro de 2020 para a PCH Isamu. O MME determinou ainda que a energia elétrica produzida pelas PCHs se destina ao uso exclusivo de autoprodução, sendo que o excedente não consumido pelas unidades deverá respeitar a restrição de livre comercialização. No caso da PCH Agro Trafo, será recolhido todo dia 20 o valor de R$ 164,2 mil referente à modicidade tarifária do uso do bem público do rio Palmeiras, enquanto da PCH Isamu será recolhido o valor de R$ 2,1 milhões pelo rio Balsas. (Broadcast Energia – 02.09.2021)
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8 Aneel estabelece previsão anual de ESS e EER de distribuidoras
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estabeleceu a previsão anual de custos de Encargo de Serviço de Sistema (ESS) e ao Encargo de Energia de Reserva (EER) para cobertura das distribuidoras com processo tarifário no terceiro quadrimestre deste ano. A informação consta no Diário Oficial da União (DOU). A iniciativa pela agência contempla as concessionárias AME, CEA, CEB, CEEE, Enel Goiás, Equatorial Piauí, Energisa Roraima, Chesp, CPFL Piratininga, DMEPC, EDP São Paulo, Energisa Acre e ELFSM. (Broadcast Energia – 02.09.2021)
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9 Aneel autoriza EOL Cumarú III a testar 29,4 MW
A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para início da operação em teste, a partir de 1º de setembro, as unidades geradoras UG1 e UG5 a UG10, de 4,2 MW cada, da EOL Cumarú III. Localizada no Município de Pedra Grande, no estado do Rio Grande do Norte. Além disso, também foi liberadora pela agência reguladora, para operação comercial, a UG4, de 4,2 MW, da EOL Ventos de Santa Martina 13. Localizada no Municípios de Bento Fernandes e Riachuelo, no estado do Rio Grande do Norte. A UG6, de 5,375 MW, da UTE São José. Localizada no Município de Igarassú, no estado de Pernambuco. Com isso, Usinas eólica, termelétrica e fotovoltaica poderão iniciar operação comercial. Por fim, a operação comercial, por tempo determinado, até 31 de outubro de 2021, das UG1 a UG28, de 3,401 MW cada, da UFV Sol do Sertão VIII. Localizada no Município de Oliveira dos Brejinhos, no estado da Bahia. As informações foram divulgadas no Diário Oficial da União da quarta-feira, 1 de setembro. (CanalEnergia – 02.09.2021)
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10 Aneel lança ação de comunicação para prevenir incêndios próximos a linhas de transmissão
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) começa a divulgar uma ação de comunicação com orientações para a prevenção de incêndios próximos a linhas de transmissão de energia, nesta quinta-feira (2/9). A iniciativa, que será difundida ao longo dos meses de setembro e outubro, visa a conscientizar a população para a tomada de atitude no caso de encontrar fogo, ameaçando torres e cabos de transmissão. Com o tema “É incêndio? Ligue para 193!”, a ação de comunicação, empreendida com recursos internos da Agência e de parceiros, será propagada para todo o território nacional. O foco será direcionado às cidades pelas quais passam linhas com registro de alta incidência de desligamentos devido a incêndio, desde 2016. O acompanhamento das linhas mais atingidas foi realizado pela fiscalização da Aneel com apoio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e com o Operador Nacional do Sistema (ONS). Também receberão enfoque especial localidades percorridas pelo “linhão” Xingu-Estreito, conjunto de linhas em grande parte responsável pelos carregamentos de energia elétrica gerada nas regiões Norte e Nordeste e transportada até o Centro-Sul do país. Esse recorte não apresenta incidência acentuada de incêndios, porém a magnitude da energia transmitida demanda que a população local seja alertada para afastar qualquer risco. Os materiais orientativos estão disponíveis para divulgação voluntária no site da Aneel. (Aneel – 02.09.2021)
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11 EPE disponibiliza cálculo de garantia física de hidrelétricas da Eletrobras
A EPE disponibilizou os estudos efetuados para o cálculo da garantia física de energia das hidrelétricas da Eletrobras, alcançadas pela Lei 14.182/2021, sobre a desestatização da empresa. Os relatórios foram divididos em três páginas no site da organização. O MME publicou em edição extra na última terça-feira (31/08) a Portaria 544/2021, na qual define as garantias físicas das usinas da Eletrobras. No mesmo dia, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) definiu o valor do benefício econômico dos novos contratos de concessão da Eletrobras, uma aguardada notícia considerada positiva para o governo em meio a medidas de combate à crise hídrica. Uma resolução com essas definições deve ser publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias. Segundo o MME, o conselho aprovou o valor de R$ 62,5 bilhões como benefício adicionado pelos novos contratos de concessão das 22 hidrelétricas que serão descotizadas, conforme estabelecido pela Lei 14.182/2021, resultante da MP da Eletrobras. (Brasil Energia – 02.09.2021)
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12 Aneel confirma multa de R$ 4,2 mi a inabilitada em leilão
A AgronegócioAltaluzbrasil, que arrematou um dos lotes do leilão de transmissão de 2020, mas foi inabilitada por problemas de documentação, recebeu multa de R$ 4,2 milhões da Comissão Especial de Licitação da Aneel. Além disso, ficará impedida de participar de licitações e de contratar ou receber outorga de empreendimento pelo prazo de dois anos. As penalidades foram confirmadas pela diretoria da agência reguladora na reunião desta quarta-feira, 1º de setembro. A empresa e seus controladores podem ser punidos também com a declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública, caso o MME aceite a recomendação da Aneel. Todas as penalidades estão previstas no edital do certame. A suspensão por 24 meses foi uma sanção adicional, atribuída pela agência à gravidade da falta cometida pela AgronegócioAltaluz, que incluiu na documentação um título público falso. O processo foi parar na Polícia Federal, que abriu inquérito para apurar o caso. (CanalEnergia – 02.09.2021)
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13 Após medidas do MME, distribuidoras podem sofrer mais uma vez com sobrecontratação
A redução voluntária na demanda de energia para consumidores do mercado regulado pode ter efeito no caixa das distribuidoras, trazendo mais uma vez a sobrecontratação para as companhias. Além disso, analistas de mercado acreditam que os R$ 14,20 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) da bandeira escassez hídrica pode ser insuficiente para cobrir os custos da contratação de termelétricas para atender ao sistema. As duas medidas fazem parte do pacote de ações anunciadas nesta semana pelo Ministério de Minas e Energia (MME) para enfrentar a crise hídrica e, na avaliação de analistas do mercado financeiro, elas podem aparecer já nos balanços do terceiro trimestre, que serão divulgados em meados de outubro. Em relatório, a Credit Suisse considera que o programa de redução voluntária pode ter um reflexo ligeiramente negativo nas concessionárias, com a redução de volumes. (Broadcast Energia – 02.09.2021)
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Empresas
1 Em evento, diretor-geral do Cepel destaca armazenamento de energia como questão-chave para o futuro
O diretor-geral do Cepel, Amilcar Guerreiro, foi um dos convidados do evento digital “Energia e Meio Ambiente”, realizado em 10 de setembro em conjunto pelo Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP) e o Instituto de Engenheiros do Paraná (IEP). Guerreiro participou do terceiro painel do dia, “Perspectivas Futuras: o que estamos fazendo e o que devemos fazer”, que deu sequência às discussões sobre a matriz elétrica brasileira (Painel 1) e sobre a crise hídrica e os desafios ambientais (Painel 2), todos envolvendo importantes representantes do setor elétrico brasileiro. Sob o argumento de que o mundo é, e vai se tornar cada vez mais, um consumidor voraz de energia elétrica, Guerreiro pontuou que o armazenamento continua sendo uma questão crucial, em um cenário em que a descarbonização se insere entre as principais preocupações do setor de energia. Mas, não se trata do armazenamento plurianual, como construído no passado, feito nos reservatórios de acumulação de hidrelétricas. Tanto por conta de o potencial hídrico a ser explorado não ser tão grande hoje, quanto pelas questões socioambientais associadas à instalação destes reservatórios e ao próprio crescimento da demanda. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Cepel – 03.09.2021)
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2 Seminário do Cepel reitera valor da proteção anticorrosiva para o setor elétrico brasileiro
Em mais uma edição, o Seminário de Corrosão para o Setor Elétrico, organizado pelo Cepel no âmbito do Projeto Institucional Aprimora, foi mostra viva de que a adoção de medidas de proteção anticorrosiva é uma forma eficaz de aumentar a vida útil de equipamentos e estruturas, e diminuir custos com a manutenção destes ativos. O evento virtual, realizado em agosto, reuniu mais de 130 participantes em uma rica troca de experiências sobre as variadas causas da corrosão e as mais modernas técnicas e tecnologias atualmente existentes, muitas delas baseadas na indústria 4.0, para prevenção ou mitigação do problema, cujo custo global anual, de acordo com a Nace International, é superior a 3% do PIB de um país industrializado. Como o setor elétrico é remunerado pela disponibilidade de ativos, as boas práticas de proteção anticorrosiva vêm ganhando cada vez mais a atenção das empresas do setor, em especial de geradoras e transmissoras, à medida que aumentam o intervalo entre as manutenções, evitam paradas não programadas (de custo mais elevado) e prolongam a vida útil de equipamentos e estruturas. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Cepel – 03.09.2021)
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3 Enel SP realiza obras de eficiência energética na UFABC
A Enel SP está concluindo uma obra de eficiência energética, que contou com investimento de R$ 3,84 milhões, nos campi de Santo André e São Bernardo do Campo da Universidade Federal do ABC (UFABC). A concessionária está instalando 1.842 placas solares fotovoltaicas e já modernizou os sistemas de iluminação por meio da substituição de 12,1 mil lâmpadas fluorescentes por modelos LED. A iniciativa é financiada com os recursos do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Aneel e vai permitir que os dois campi tenham uma redução total de 1.247 MWh/ano, volume equivalente ao consumo de energia de 519 residências por mês. A estimativa é que o projeto traga uma economia de R$ 674 mil por ano na conta de luz da UFABC. (CanalEnergia – 02.09.2021)
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4 CGT Eletrosul finaliza ampliação de três subestações
A CGT Eletrosul concluiu as obras de ampliação das subestações de Farroupilha (RS), Blumenau (SC) e Londrina (PR). As melhorias envolveram a substituição de transformadores de correntes, visando o aumento da capacidade operativa dos empreendimentos. Ao todo, a operação contou com R$ 5,4 milhões em investimentos e integra o Plano Diretor de Melhorias e Reforços (PDMR). Na SE Farroupilha, foi realizada a substituição de um disjuntor de 230 kV e a troca de três transformadores de 230 kV, vinculados ao mesmo vão da LT Caxias 5. Além disso, também foram entregues equipamentos atualizados de 230 kV do vão da LT Caxias 2. Já em Londrina, as obras contemplaram a troca dos transformadores de 230 kV da LT Apucarana C1 e da LT Londrina Copel C1, assim como os equipamentos de 138 kV do vão da LT Gaspar na Subestação Blumenau. Agora, com os novos componentes instalados, as subestações estarão aptas a atender o aumento de demanda de potência das linhas de transmissão. A Eletrosul também informou que possui outros empreendimentos em processo de finalização das obras de reforços: a ampliação da Subestação Palhoça e da SE Joinville, previstas para começar a operar no final de outubro. Os ativos contam com investimentos de R$ 19 milhões e R$ 35 milhões, respectivamente. (Brasil Energia – 02.09.2021)
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5 Neoenergia orienta sobre consumo consciente
A Neoenergia está orientando seus clientes a mudarem de hábitos no dia a dia, como manter lâmpadas desligadas quando não estiver no ambiente e retirar os aparelhos da tomada sempre que não estiver em uso. Essas ações, divulgou a empresa, visam o consumo consciente e evitar o desperdício nesse momento de crise hídrica. Entre as dicas, sempre que possível, utilizar a luz e a ventilação natural nos cômodos abrindo portas e janelas. Quando for escolher as lâmpadas, o consumidor deve preferir os modelos mais econômicos, que são as de LED, capazes de proporcionar uma economia de até 78% se comparada com as halógenas, que substituíram as incandescentes, e 40% em relação às fluorescentes compactas. Na compra de aparelhos eletrodomésticos, a orientação é optar pelos modelos mais eficientes, que apresentam o Selo Procel ou que tenham a classificação de consumo de energia “A” estabelecida pelo Inmetro. (CanalEnergia – 02.09.2021)
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6 Distribuidora de GO pode ter aumento médio de 36,85% na alta tensão
A proposta de revisão tarifária da Companhia Hidroelétrica São Patrício prevê aumento médio de 12,66% nas tarifas das distribuidoras. Embora o impacto médio de 8,18% para os consumidores em baixa tensão esteja na mesma faixa de aumentos aprovados para outras empresas, na alta tensão, o efeito a ser percebido será mais de três vezes maior, de 36,85%. O processo tarifário da Chesp ainda vai passar por consulta pública, com período de contribuições entre 1º e 15 de setembro, com reunião virtual no próximo dia 29, antes que a Agência Nacional de Energia Elétrica aprove os valores definitivos. O resultado da revisão será aplicado a partir de 22 de novembro. (CanalEnergia – 02.09.2021)
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Leilões
1 MME abre consulta pública para Leilão de Reserva
O MME publicou no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 2 de setembro, a Portaria nº 584 que abre a Consulta Pública para realização do certame de contratação de potência e energia associada, o chamado Leilão de Reserva de Capacidade. Esse evento está previsto para 21 de dezembro desse ano. As contribuições serão recebidas pelo prazo de 14 dias no portal do MME. Entre os pontos a serem validados está a aceitação da sistemática para dois produtos. Em Energia poderão participar ativos novos de geração com capacidade de modulação de carga e flexibilidade para operação variável a partir de fonte termelétrica, para os quais o compromisso de entrega vem da inflexibilidade operativa limitada a 30% da geração anual, com início de suprimento em 1º de janeiro de 2027. Para Potência o início de suprimento é previsto para 1º de julho de 2026 valendo as mesmas regras para o primeiro produto, mas com a energia vinda a partir de térmicas novas e existentes. (CanalEnergia – 02.09.2021)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CCEE: PLD máximo aumenta no Nordeste; demais regiões permanecem no teto regulatório
O Nordeste continua com o PLD destoado dos demais submercados, com o preço máximo tendo alcançado R$ 605,70 por MWh para energia vendida às 17h, enquanto o mínimo é de R$ 532,05 por MWh para as 01h, de acordo com dados da CCEE. O PLD permanece no teto regulatório de R$ 583,88 por MWh para todas as faixas horárias nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte, assim como no Nordeste, que o valor médio está no mesmo patamar das demais regiões. A pior crise hídrica dos últimos 91 anos vivenciada pelo País fez o PLD se estabelecer no preço teto regulatório, já que houve a necessidade de redução da geração hidrelétrica. Como consequência, houve o aumento do despacho de usinas térmicas para garantir o suprimento. (Broadcast Energia – 02.09.2021)
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2 Armazenamento no SIN é de 29%, registra ONS
O SIN registrou no fim da última quarta-feira (01/09) o armazenamento de 29,0% de sua capacidade, de acordo com o Informativo Preliminar Diário de Operação, do ONS, divulgado nesta quinta (02/09). O volume identificado apresentou queda de 0,3 pontos percentuais em relação ao dia anterior. No mês, a variação de energia acumulou baixa de 0,3%. O submercado Sudeste/Centro-Oeste registrou nível de 21,1%, queda de 0,2 pontos percentuais em comparação com o dia anterior. No mês, o armazenamento acumulou uma variação negativa de 0,2%. No Nordeste, o IPDO apontou armazenamento de 49,0%, redução de 0,2 pontos percentuais ante a véspera. O acumulado do mês registra variação de -0,2%. O subsistema Norte registrou 70,2% de sua capacidade, declínio de 0,1 ponto percentual frente ao dia anterior. O acumulado do mês apresentou variação negativa de 0,1%. Por fim, o Sul apresentou nível de 27,2% de armazenamento, queda de 0,4 pontos percentuais em relação à quantidade verificada pelo ONS no dia anterior. A energia acumulada dos reservatórios variou -0,4% no acumulado do mês. (Brasil Energia – 02.09.2021)
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3 ONS: carga de energia no SIN cresceu 3,5% em julho
A carga de energia no SIN aumentou 3,5% em julho, na comparação anual, para 65.519 megawatts médios, de acordo com o ONS. Com a exclusão de fatores fortuitos, a carga aumentou 5,5% no período. De acordo com o ONS, o crescimento no consumo de energia no SIN é decorrente do retorno de atividades dos setores de comércio e serviços, decorrentes da diminuição nas restrições locais e maior acesso à vacina contra a covid-19. Em julho, houve aumento na demanda por energia em todas as regiões do País. No Sudeste/Centro-Oeste, a elevação foi de 1,0% para 37.057 MWm, no Sul de 4,4%, para 11.588 MWm, no Nordeste o crescimento foi de 8,6%, a 10.934 MWm e no Norte de 8,7%, para 5.939 Mwm. Considerando os ajustes, os aumentos seriam de 3,9% no Sudeste/Centro-Oeste, de 5,7% no Sul, de 8,7% no Nordeste e de 9,6% no Norte. (Broadcast Energia – 02.09.2021)
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4 Região Nordeste trabalha com 49% de sua capacidade
Operando com 49% de sua capacidade de armazenamento, os reservatórios do Nordeste apresentaram uma diminuição de 0,2 ponto percentual na última quarta feira, 1 de setembro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 25.295 MW mês e ENA de 1.351 MW med, equivalente a 47% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 47,63%. A região Norte apresentou redução de 0,1 p.p e os reservatórios trabalham com 70,2% da capacidade. A energia retida é de 10.639 MW mês e ENA de 2.141 MW med, valor que corresponde a 91% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 87,89%. O submercado Sudeste/Centro-Oeste teve recuo de 0,2 p.p, e a capacidade está em 21,1%. A energia armazenada mostra 42.954 MW mês e a ENA é de 11.230 MW med, valor que corresponde a 56% da MLT. Furnas admite 17,18% e a usina de Itumbiara marca 10,81%. Os reservatórios da Região Sul tiveram queda de 0,4 p.p e operam com 27,2%. A energia armazenada é de 5.417 MW mês e a energia natural afluente marca 2.699 MW med, correspondendo a 22% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 13,38% e 44,395% respectivamente. (CanalEnergia – 02.09.2021)
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5 Citi estima queda de 14,5% nos reservatórios nos próximos dois meses e aponta risco crescente
O Citi estima uma queda de 14,5% nos reservatórios de energia nos próximos dois meses. O banco destaca que o período de agosto a outubro tende a ser o mais crítico em termos de esvaziamento. Por um lado, considera que isso é uma ameaça para as ações do setor nesse espaço de tempo. Por outro, pode representar uma oportunidade, dependendo de como os preços se comportarem. O relatório aponta que hoje é o dia 32 dos piores 90 dias para reservatórios historicamente e considerando a sazonalidade. Diante desse cenário, os riscos continuam aumentando, avaliam os analistas Antonio Junqueira e Guilherme Bosso. Eles complementam que o risco operacional do sistema cresceu diante do ajuste constante para baixo das previsões de fluxo de água. Os reservatórios representam um limite para as previsões de crescimento do PIB em 2021. A expectativa do Citi era de que os reservatórios encerrariam agosto com 29,7% da capacidade, enquanto terminaram em 29,3%. Os especialistas complementam destacando que julho registrou a pior hidrologia em 91 anos. Agosto também. Os analistas estimam os reservatórios de novembro em uma capacidade de 11,9% ante a previsão de 14,3% há um mês. A tendência é explicada inteiramente por previsões de fluxos de água ainda mais difíceis. (Broadcast Energia – 02.09.2021)
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6 XP: risco de racionamento aumenta significativamente com piora do cenário hidrológico
Em agosto, o cenário hidrológico brasileiro piorou significativamente, com os níveis dos reservatórios caindo abaixo das expectativas da XP. Como isso, a corretora atualizou suas estimativas e vê a probabilidade de racionamento nos próximos 12 meses aumentar para 17,2% de 5,5% no relatório anterior. Em relatório assinado pelos analistas Victor Burke e Maíra Maldonado, a corretora destaca que o cenário hidrológico ficou abaixo de estimativas em agosto, a ENA veio 27% menor do que os números da casa e a geração hídrica e térmica, 8% abaixo da projeção. O que resultou em um nível de reservatório consolidado de 2,2 p.p. A XP explica que para evitar cenários mais adversos, o MME publicou algumas medidas preventivas: os consumidores do mercado livre podem vender seus contratos de energia para o mercado cativo via redução do consumo; contratação de usinas ociosas; importação de energia de países vizinhos; postergação de paradas de manutenção em usinas; e incentivos financeiros para redução da demanda no mercado regulado. (Broadcast Energia – 02.09.2021)
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7 PSR: em pior cenário, risco de cortes de energia pode chegar a 20%
Relatório da consultoria PSR divulgado hoje mostra que o risco de corte de energia no mês de setembro pode chegar a 20% no pior dos quatro cenários traçados, chegando a um racionamento de profundidade 4,9% da demanda ao longo dos meses de setembro a novembro. No entanto, segundo a PSR, este risco pode ser fortemente reduzido com a utilização plena da capacidade de transmissão do Norte e do Nordeste para o Sudeste, considerando o limite "extra" obtido com a flexibilização dos critérios de confiabilidade e antecipação dos reforços de transmissão. A consultoria também destacou que a maioria dos problemas de suprimento de energia na ponta no mês de setembro seriam de violação da reserva operativa, os chamados sustos, e ocorreriam entre às 14h e 15h, período de maior consumo de energia, devido ao uso do ar-condicionado. O relatório destaca, ainda, que a situação pode ser mais crítica em termos de suprimento no mês de outubro, com a predominância de cortes de carga em 45% dos dias. (Broadcast Energia – 02.09.2021)
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8 Abal defende estímulo e compensação à redução do consumo
A Associação Brasileira do Alumínio acompanha com atenção os desdobramentos da crise hídrica e a possibilidade de racionamento de energia que se coloca no Brasil. A entidade representa importantes empresas eletrointensivas que investem em autogeração e apoia o programa de Redução Voluntária de Demanda de Energia Elétrica, proposto pelo MME. Segundo a Abal, as medidas são necessárias para assegurar a manutenção da segurança energética no país. Na semana passada, a entidade reforçou a necessidade de implementação de medidas de estímulo e compensação à redução de consumo voluntário, que “deve ser acompanhada de uma regulação setorial que leve em conta os incentivos econômicos que garantam equilíbrio e competitividade”. A presidente-executiva da Abal, Janaina Donas, assumiu recentemente a associação e tem entre as missões posicionar o alumínio brasileiro como parte da solução para um mundo que caminha cada vez mais na direção da sustentabilidade. Entretanto, ela assume que a oferta de energia é tema de atenção no segmento por se tratar de um insumo vital para a indústria. Outro ponto que vem atrapalhando a competitividade do setor é o custo da energia no Brasil. Segundo Donas, o custo médio da energia elétrica para a indústria do alumínio no país teve uma escalada de 220%, entre 2001 e 2019, em dólares por MWh. “Hoje, do total de alumínio consumido no país, 56% vêm de reciclagem, quando a média mundial é de 25%. O alumínio reciclado, ou secundário, consome 5% da energia necessária à produção do alumínio primário”, diz. (CanalEnergia – 02.09.2021)
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9 Artigo: “Apertem os cintos que lá vamos nós (novamente?)”
Em artigo publicado na Editora Brasil Energia, Mariana Saragoça e Bruno Gandolfo Damico, advogados sócios do escritório Stocche Forbes, tratam do racionamento compulsório. Segundo os autores, “ainda que se pretenda dar novos rótulos às ações cujas consequências são as mesmas, não as nomeando como um racionamento compulsório, é inegável que todos nós sentiremos o impacto tarifário correspondente, com efeitos nefastos.” Eles concluem que “diante de todas essas variáveis e riscos, é preciso que os agentes envolvidos nas discussões reajam de forma célere e com base em análises técnicas antes que haja um agravamento incontornável da situação e só nos reste o sentimento de déjà vu.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 03.09.2021)
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Mobilidade Elétrica
1 Zletric levanta R$ 5 mi em 90 minutos na CapTable
A Zletric levantou R$ 5 milhões em um aporte feito por investidores, em apenas 90 minutos, de acordo com a CapTable, hub de investimentos em startups. A operação ocorreu via oferta pública na última terça-feira (31/09). O montante foi adquirido após a empresa oferecer uma solução para recarga de veículos elétricos e híbridos fornecendo energia por meio de uma rede que abrange espaços comerciais e residenciais em diferentes localidades do país. A proposta chamou a atenção de 207 investidores. Segundo a CapTable, o montante seria recorde, o que colocaria a Zletric na condição de líder no ranking de fechamento de captação em investimentos coletivos no país, com uma média de R$ 55.555 captados por minuto. De acordo com a companhia, o valor captado será destinado ao plano de expansão da startup, que pretende triplicar o negócio e se tornar referência neste mercado. Cerca de 48% do recurso será investido na expansão da rede, na fabricação de novos equipamentos e na instalação de novos eletropostos; 22% será destinado a área de vendas e marketing e o restante será utilizado para os demais custos que vão sustentar as operações nos próximos dois anos. (Brasil Energia – 02.09.2021)
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2 Robôs ajudam a acelerar o processo de reciclagem de baterias de VEs
Pesquisadores do Laboratório Nacional de Oak Ridge (ORNL), nos EUA, criaram um sistema de desmontagem automatizada para baterias usadas de veículos elétricos. Eles utilizaram robôs para reciclar materiais existentes nas células de energia de maneira mais segura e eficiente, reduzindo a produção de lixo tóxico. Segundo os engenheiros, apenas uma pequena quantidade das baterias de íons de lítio de carros elétricos são recicladas atualmente e a maioria ainda passa por processos manuais de desmontagem, o que reduz o rendimento e aumenta os custos de reaproveitamento de cada unidade. “Ao acessar a parte interna da bateria e recuperar cobalto, lítio, folhas de metal e outros materiais, é preciso fazer um diagnóstico primeiro para garantir uma desmontagem segura. Com nosso sistema, quando o robô pega a bateria e a coloca na linha de produção, é a última vez que um humano vai tocá-la até que esteja desmontada”, explica o engenheiro Tim McIntyre, autor principal do estudo. Segundo estimativas feitas pelos pesquisadores, com o mesmo tempo gasto por um ser humano treinado para separar os materiais presentes no interior de 12 baterias de íons de lítio, um robô consegue desmontar 100 ou mais células de energia, garantindo um reaproveitamento quase total de seus componentes mais valiosos. Além disso, a desmontagem automatizada reduz a exposição humana a produtos químicos tóxicos e a altos níveis de energia residual. O sistema desenvolvido pelos pesquisadores também pode ser reconfigurado para desmontar qualquer tipo de bateria. (CanalTech – 02.09.2021)
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3 Xiaomi oficializa sua divisão para produção de VEs
A Xiaomi registrou oficialmente a sua divisão que marca sua chegada no mercado de carros elétricos. De acordo com os fundadores, a marca já está em uma fase significativa de desenvolvimento, agregando mais de 300 funcionários. A empresa promete desenvolver veículos com baterias de alta performance. A expectativa de muitos é que as baterias dos novos carros elétricos carreguem uma fama boa assim como as baterias de seus smartphones. A nova empresa se chamará Xiaomi EV, Inc. Seu capital social é de US$ 1,55 bilhão (R$ 8 bilhões em conversão direta). Em março, a chinesa já havia anunciado a intenção de investir US$ 10 bilhões (Mais de R$ 50 bilhões em conversão direta), na produção de carros elétricos nos próximos 10 anos. Há algumas semanas, a empresa anunciou a compra de US$ 77,37 milhões da Deepmotion, uma empresa de direção autônoma, para que a competitividade tecnológica seja aprimorada no setor de carros elétricos. (Click Petróleo e Gás – 02.09.2021)
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4 Moto elétrica a hidrogênio da Xiaomi
Em março a Xiaomi anunciou a sua moto elétrica que utiliza hidrogênio para se locomover. O novo modelo, que recebeu o nome de Segway Apex H2, utiliza uma fonte de alimentação híbrida combinando um motor elétrico e endotérmico por meio de um cilindro do combustível de liga sólida, garantindo uma segurança maior e eficácia no momento de usar. Além disso terá a capacidade de aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 4 segundos, com uma potência de 60 kW. A “recarga” da moto elétrica será na troca de botijão e de acordo com a chinesa, a moto hibrida consumirá 1 grama de hidrogênio por quilômetro. (Click Petróleo e Gás – 02.09.2021)
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5 Embraer: Eve faz parceria para desenvolver mobilidade aérea urbana na Austrália
A Embraer informou hoje que a Eve Urban Air Mobility e a Microflite, uma das principais operadoras de helicópteros da Austrália, fecharam uma parceria que estabelecerá as bases para novas operações de mobilidade aérea urbana na Austrália, com início previsto para 2026. Segundo a empresa, a Microflite e a Eve planejam iniciar sua parceria usando helicópteros como uma prova de conceito para validar os parâmetros que serão aplicados a futuras operações de aeronaves elétricas de pouso e decolagem vertical (eVTOL), também conhecidas no mercado como EVA (Electrical Vertical Aircraft). Essa parceria também visa desenvolver novos serviços e procedimentos que irão criar um ambiente operacional seguro e escalonável para as operações de EVA junto com as comunidades e outras partes interessadas da indústria. "Nossa parceria com a Microflite permite que a Eve injete inovação e novas soluções de mobilidade no mercado australiano. Podemos entregar uma solução abrangente, incluindo serviços de manutenção e gerenciamento de tráfego aéreo. Isso nos prepara para apresentar nossas aeronaves à Austrália, enquanto nos beneficiamos da extensa experiência operacional local da Microflite", disse Andre Stein, CEO da Eve Urban Air Mobility. (UOL – 02.09.2021)
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Inovação
1 Alemanha: nova associação criará um hub de hidrogênio na região do Ruhr
A região do Ruhr, na Alemanha, pode se tornar um hub central para o hidrogênio com oito empresas se unindo para tornar esse sonho realidade. E.ON, Evonik, RWE, thyssenkrupp e Vonovia uniram forças com o Instituto Max Planck para Conversão de Energia Química, o RWI - Instituto Leibniz de Pesquisa Econômica e a Fundação Alfried Krupp von Bohlen und Halbach para acelerar a transformação verde no Reno e Ruhr. O projeto conjunto está desenvolvendo um plano de desenvolvimento intersetorial para impulsionar a infraestrutura de hidrogênio e a capacidade de produção para acelerar uma transformação verde. O grupo terá como objetivo coletar grandes quantidades de dados que serão usados para criar um roteiro que pode ser usado para alinhar de forma otimizada os investimentos em infraestrutura coordenados com os ciclos de investimento do setor privado. (H2 View – 03.09.2021)
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2 Austrália: TNG e AGV entram em acordo para desenvolver planta de hidrogênio verde
A TNG Limited, uma empresa australiana de tecnologia de processamento de recursos e minerais, e a AGV Energy, uma empresa de energias renováveis, entraram em acordo para desenvolver uma planta de hidrogênio na Austrália. A planta será alimentada por energias renováveis e utilizará um eletrolisador HySustain para produzir o hidrogênio verde (H2V). O projeto tem como intuito principal diversificar a matriz energética, ao mesmo tempo em que a descarboniza e eleva a produção do gás verde no país. Em termos de uso final, o combustível será utilizado, inicialmente, para diversos âmbitos no cenário nacional, podendo se expandir posteriormente e assim exportar o H2 para outros países, assim como o Japão e a Coreia do Sul. (Fuel Cells Works – 03.09.2021)
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3 Austrália: bp revela planos de hidrogênio verde para a Austrália Ocidental
A bp pretende produzir hidrogênio e amônia renováveis em Geraldton, Austrália Ocidental. A gigante de petróleo e gás anunciou a notícia em resposta a um estudo apoiado pela ARENA, que concluiu que o plano é tecnicamente viável para reduzir o uso de gás natural. De acordo com os planos do projeto, a bp fornecerá energia a um eletrolisador de hidrogênio com compras de eletricidade renovável por meio de um novo contrato de compra de energia. No mês passado, a bp disse que continuará a trabalhar com as principais partes interessadas para desenvolver planos para projetos integrados de hidrogênio verde na Austrália Ocidental. O depoimento do bp ocorreu após a publicação de um estudo que identificou a região como ideal para tais empreendimentos. Para ajudar a definir a viabilidade do plano mais recente da bp, a Agência de Energia Renovável da Austrália (ARENA) forneceu US $ 1,71 milhão para o estudo de US $ 4,2 milhões como parte dos esforços para comercializar tecnologia de hidrogênio renovável. (H2 View – 03.09.2021)
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Meio
Ambiente
1 Mudanças climáticas agora
Graças às grandes hidrelétricas, dominamos tecnologias de construção de barragens e erguemos um parque produtor de equipamentos. Poucos lembram que turbinas da maior entre todas as hidrelétricas, Três Gargantas, na China, foram fabricadas em Taubaté e exportadas. Tudo financiado pelo BNDES. Com concentração de parques solares e eólicos, o Nordeste deve se tornar a região exportadora de energia para N e SE. Nos últimos 20 anos, por vários problemas, sujamos a nossa matriz de geração, enfrentamos um racionamento e estamos a caminho - quase inevitável - de outro. Tais problemas imediatos, porém, são pequenos face ao desafio de neutralizar nossas emissões de carbono até 2050. Para que isso seja possível, governo e sociedade civil devem acordar e começar imediatamente a adotar um conjunto de medidas para aumentar a participação de fontes não poluentes na matriz energética brasileira. Nesse contexto, criar uma política de gestão territorial que impeça o desflorestamento, adote a agricultura de baixo carbono e uso maior de proteína vegetal. Com isso, as concessionárias passariam a ser as autoridades responsáveis por monitorar o reflorestamento da área, a recuperação de mananciais, políticas de uso da terra e, naturalmente, pesquisa e tecnologia adequada aos biomas onde operam. A feição descentralizada que tal sistema deverá ter tornará possível que cerca de 10% do montante total estimado de investimento sejam financiados por seus próprios usuários (em investimentos em energia solar individualizados). O quadro geográfico mudará muito, com concentração de parques solares e eólicos no Nordeste, que deverá se tornar uma região exportadora de energia para o Norte e para o Sudeste. (Valor Econômico - 03.09.2021)
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Energias Renováveis
1 Elera inaugura complexo solar de 360 MWp no Ceará
A Elera Renováveis inaugurou nesta quinta-feira, 2 de setembro, um mega empreendimento de energia solar de 360 MWp em uma área equivalente a 800 campos de futebol. Denominado Complexo Solar Alex, a planta está localizada entre os municípios de Limoeiro do Norte e Tabuleiro do Norte, a cerca de 230 Km de Fortaleza, no Ceará, e tem capacidade para abastecer cerca de 1 milhão de residências. Braço do grupo Brookfield, a Elera investiu R$ 950 milhões para colocar o parque de pé. Além de recursos próprios, a companhia contou com um aporte de R$ 448 milhões do Banco do Nordeste Brasil (BNB) e uma captação de R$ 250 milhões junto ao mercado de capitais. Alex é o maior em operação no estado do Ceará e está conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN), por enquanto com operação em teste. (CanalEnergia – 02.09.2021)
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2 Rio Grande do Norte e Bahia acrescentam mais 92,4 MW de geração eólica ao País
A Aneel autorizou o início da operação comercial de mais 5 parques eólicos nos estados da Bahia e Rio Grande do Norte, acrescentando mais 92,4 MW de capacidade instalada ao sistema elétrico brasileiro, nesta quinta-feira (02/09). Com isso, as cinco usinas serão nomeadas de Campo Largo XI, Campo Largo XII e Campo Largo XIII, localizadas no município de Sento Sé, Santa Martina 09, localizadas nos municípios de Riachuelo e Ruy Barbosa, e Ventos de Santa Martina 13, localizada nos municípios de Bento Fernandes e Riachuelo. Também foi autorizado o início da operação em teste de 29,4 MW das usinas eólicas Ventos de Santa Martina 01, Ventos de Santa Martina 11 e Ventos de Santa Martina 12, todas localizadas no Rio Grande do Norte. (Aneel – 02.09.2021)
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3 Engie: todas as centrais do conjunto eólico Campo Largo II estão em operação
A Engie informou há pouco que, com a autorização dada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para que as três últimas das 11 centrais eólicas de Campo Largo II entrem em funcionamento, a totalidade das centrais geradoras do complexo está em operação comercial a partir de hoje. Segundo informações da companhia, Campo Largo II conta com 361,2 MW de capacidade instalada total e está localizada no município de Umburanas, a aproximadamente 420 km de Salvador, na Bahia, mesma região onde a Engie já opera comercialmente os Conjuntos Eólicos Campo Largo e Umburanas, que tem 686,7 MW de capacidade instalada. Com a entrada em operação comercial da totalidade de Campo Largo II, o parque gerador da empresa passou a contar com 1.262,6 MW de capacidade instalada de energia eólica, somando 49 centrais eólicas em operação comercial, totalizando no portfólio 71 usinas de diferentes fontes e 9.075,7 MW de capacidade instalada total em 12 Estados, nas cinco regiões do Brasil. (Broadcast Energia – 02.09.2021)
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4 Aneel libera 121,8 MW de geração eólica a iniciar a operação comercial e em teste
A Superintendência de fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação comercial e em teste de 121,8 megawatts (MW) de geração eólica. A informação consta no Diário Oficial da União (DOU). A Aneel autorizou o início da operação em teste e comercial de 10 unidades geradoras do parque eólico Ventos de Santa Martina 1, 9, 11, 12 e 13, de 4,2 MW cada, localizado em Caiçara do Rio do Vento, Bento Fernandes e Riachuelo, no Rio Grande do Norte, de propriedade da Ventos de Santa Amélia Renováveis. A CLWP Eólica recebeu autorização para operação comercial de 19 unidades geradoras da usina eólica Campo Largo XI, XII e XIII, de 4,2 MW cada, localizada em Sento Sé, na Bahia. (Broadcast Energia – 02.09.2021)
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5 Vivo quer chegar a 83 usinas na modalidade de geração distribuída
A operadora de telecomunicações Vivo pretende ampliar de 70 para 83 o número de usinas de seu projeto de geração distribuída nas fontes solar, hídrica e biogás. Segundo a empresa, foram inauguradas recentemente duas novas usinas de fonte solar em Quissamã, no Rio de Janeiro, as primeiras desta modalidade no Estado, chegando a 19 usinas em operação em diferentes regiões do País. Juntas, as duas usinas possuem 4,8 mil painéis solares, em área de 10 hectares e capacidade de 2 megawatts (MW). (Broadcast Energia – 02.09.2021)
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6 Especialistas sugerem mais estudos sobre reversíveis no Rio São Francisco
Em evento comemorativo dos 60 anos do CBDB, na última semana de agosto, a engenheira Heloísa Teixeira Firmo, professora das cadeiras de Aproveitamentos Hidrelétricos e de Gestão de Recursos Hídricos da Escola Politécnica da UFRJ, sugeriu que se aprofundem os estudos para uma reversível associada ao lago de Sobradinho, no Rio São Francisco, usando um parque solar flutuante na superfície do lago como fonte de energia para o bombeamento da água. A UHR aproveitaria uma depressão existente na margem direita do lago de Sobradinho, chamada Saco da Arara, para a construção do reservatório superior que teria Sobradinho como lago inferior. A usina solar fotovoltaica que supriria as turbinas-bombas nos horários de enchimento do lago superior, forneceria energia para o SIN nos dias em que esse bombeamento não fosse necessário, como domingos e feriados. (Brasil Energia – 02.09.2021)
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7 Costa Rica busca adquirir conhecimento eólico offshore
O Conselho Global de Energia Eólica (GWEC) disse na quarta-feira que está trabalhando em conjunto com agências de energia da Costa Rica para estabelecer uma rota para o desenvolvimento eólico offshore no país centro-americano. A associação comercial está implementando esta iniciativa conjunta com o Ministério do Meio Ambiente, Energia e Qualidade Ambiental da Costa Rica (MINAE) e o Instituto Costarriquenho de Eletricidade (ICE). O objetivo é construir conhecimento sobre os benefícios locais da energia eólica offshore. A iniciativa assume a forma de um workshop a portas fechadas, realizado em 1º e 2 de setembro, com participantes dos setores público e privado e principais interessados na Costa Rica. De acordo com o anúncio da GWEC, a Costa Rica tem 14 GW de potencial técnico eólico offshore total, incluindo 13 GW de vento offshore. (Renewables Now - 02.09.2021)
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8 Reino Unido e Índia revelam iniciativa verde de US $ 1,2 bi
O Reino Unido e a Índia revelaram um pacote de US $ 1200 milhões de financiamento público e privado para ajudar a impulsionar o crescimento verde neste último país. O pacote inclui um investimento de US $ 1 bilhão da CDC, a instituição de financiamento de desenvolvimento do Reino Unido em projetos verdes na Índia, investimentos conjuntos de ambos os governos para apoiar empresas que trabalham em soluções inovadoras de tecnologia verde e um novo investimento privado e multilateral de US $ 200 milhões no Green Growth conjunto Fundo de ações que investe em energia renovável indiana. (Renews - 02.09.2021)
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9 Adani levanta US $ 750 mi para projetos de energias renováveis na Índia
A Adani Green Energy levantou US $ 750 milhões para projetos de energia renovável na Índia por meio da emissão de um título verde. A empresa disse que a emissão foi quase cinco vezes mais subscrita. O título foi cotado em uma emissão de três anos no formato 144A / Reg S a um cupom fixo de 4,375%. Os fundos devem ser utilizados para o financiamento de capital do capex para projetos renováveis subjacentes em construção. O presidente-executivo da Adani Green Energy, Vneet S Jaain, disse: “A assinatura em excesso de 4,7 vezes desta emissão é um testemunho da confiança dos investidores globais na plataforma de energia renovável de crescimento mais rápido do mundo e da capacidade da Adani de estabelecer um negócio de energia limpa de classe mundial. (Renews - 03.09.2021)
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Gás
e Termelétricas
1 ANP: empresas estrangeiras podem indicar áreas para novos leilões de o&g
A diretoria da Agência Nacional do Petróleo (ANP) aprovou hoje a abertura de uma consulta pública para discutir mudanças na resolução ANP nº 837/2021, que regulamenta a nominação de áreas por pessoas jurídicas da indústria de petróleo e gás natural. A agência quer alterar a norma para permitir que empresas estrangeiras possam sugerir a inclusão de áreas nos próximos leilões de óleo e gás no Brasil. Pelas regras atuais apenas empresas constituídas sob leis brasileiras podem indicar áreas de exploração e produção de petróleo e gás de seu interesse. “Com essa possibilidade, a ANP busca uma maior pluralidade na participação dos atores da indústria de petróleo e gás natural, uma vez que estimulará a sugestão de áreas a serem estudadas pela ANP”, disse o órgão regulador. A consulta pública será iniciada após sua publicação no Diário Oficial da União, que também indicará a data da audiência pública sobre o tema. (Petronotícias 02.09.2021)
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2 UTE Cuiabá tem CVU revisado pela Aneel
A superintendência de regulação dos serviços de geração da Aneel decidiu conhecer e dar provimento parcial à solicitação da Âmbar Energia, para revisão do Custo Variável Unitário da UTE Cuiabá, e determinar a aplicação dos valores constantes na tabela abaixo ao ONS, para fins de planejamento e programação da operação eletroenergética do SIN, e a CCEE, para fins de contabilização da geração verificada, a partir de 2 de setembro até 30 de setembro de 2021. Ficou decidido também manter inalterado o valor da parcela de custo fixo em R$ 131,81/MWh, nos termos do Despacho nº 1.970/2021. (CanalEnergia – 02.09.2021)
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Mercado Livre de Energia Elétrica
1 GV Comercializadora recebe autorização para atuar como agente na CCEE
A Superintendência de concessões da Aneel autorizou a GV Comercializadora a atuar como agente, no âmbito da CCEE, segundo consta no Diário Oficial da União. Com isso, a GV Comercializadora poderá comprar energia por meio de contratos bilaterais no mercado livre, podendo revender esta energia aos consumidores livres ou a outros comercializadores, além de poder revender aos distribuidores, neste caso apenas nos leilões do mercado regulado. (Broadcast Energia – 02.09.2021)
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2 Eneva fecha acordo com EDF para fornecer energia renovável no mercado livre
A Eneva, que já atua no mercado livre vendendo gás natural, fechou um acordo de 15 anos com a EDF Renewables para a compra de energia renovável, o que abre espaço para atuação da companhia integrada de gás e energia elétrica atuar no mercado livre por meio de fontes incentivadas. De acordo com a gerente Geral de Comercialização da Eneva, Camila Schoti,a parceria com a EDF Renewables fortalecerá o leque de soluções em energia que a empresa já oferece ao mercado. "A parceria com a EDF Renewables permitirá à Eneva incluir no seu portfólio de longo prazo uma fonte que tem complementaridade com nossos ativos em operação, gerando mais competitividade para o cliente e otimizando riscos de mercado para a companhia" afirma. O acordo entre as duas empresas acontece em um momento de preços altos da energia elétrica, frente à pior crise hídrica dos últimos 91 anos. Reforça também a preferência dos consumidores por energia renovável, em um momento em que a descarbonização tem feito parte de estratégias empresariais. (Broadcast Energia – 02.09.2021)
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3 Justiça decreta falência da Linkx Comercializadora
O juiz João de Oliveira Rodrigues Filho, da 1º Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, decretou no último dia 31 de agosto a falência da Linkx Comercializadora e das empresas Indeco Energia Águas e Utilidades, Indeco Eficiência Energética e Ambiental e Indeco Águas e Utilidades. O magistrado estabeleceu prazo máximo de 180 dias após o levantamento de ativos pelo administrador judicial para a venda de todos os bens da massa falida do grupo, que entrou com pedido de recuperação judicial em meados de 2019, depois da crise das comercializadoras no início daquele ano. (CanalEnergia – 02.09.2021)
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Economia Brasileira
1 Resultado e cenário incerto levam a revisão de projeções
A surpresa com o recuo do PIB no segundo trimestre levou parte das instituições financeiras a revisarem suas projeções para o crescimento deste ano e, sobretudo, para 2022. Temores em relação ao risco de racionamento, alta da inflação, crise política e dúvidas sobre a variante delta já vinham fazendo com que o retrato para os próximos meses fosse menos positivo do que o previsto antes. O Goldman Sachs passou a ver crescimento de 4,9% em 2021, ante 5,4% anteriormente; a instituição contempla cenário sem grandes limitações no fornecimento de energia em 2021. Com o diagnóstico de maior risco energético, o JPMorgan rebaixou a projeção deste ano de 5,5% para 5,2%. A MCM Consultores também reduziu sua projeção para 2021 de 5,3% para 5%. Por fim, o Bradesco cortou a estimativa do PIB de 2,2% para 1,8%, mencionando deterioração das condições financeiras e chances de menor impulso global. (Valor Econômico – 02.09.2021)
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2 Revisão de projeções incluirá “mais inflação” e “menos PIB”
Depois de uma semana marcada pelas divulgações de aumento na tarifa de energia e atividade ligeiramente abaixo das expectativas, analistas revisaram suas projeções para incorporar “mais inflação”, principalmente em 2021, e “menos PIB”, sobretudo em 2022. Para o ano que vem, eles ainda divergem a respeito das chances de estagflação - quadro em que a atividade fica parada ou até cai, mas há inflação elevada. Segundo pesquisa feita pelo Valor com 50 instituições financeiras, a estimativa para 2021 é que haja alta de 5,2% no PIB, um pouco abaixo da previsão de 5,3% colhida com 64 casas antes do anúncio do desempenho da atividade no segundo trimestre do ano. Ademais, com o custo adicional de R$ 14,20 à conta de energia elétrica para cada 100 kW/h consumidos, as projeções dos economistas para a inflação neste ano se aproximaram ainda mais de 8%, ante meta de 3,75%. A mediana capturada ontem pelo Valor é de 7,8%. (Valor Econômico – 03.09.2021)
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3 Itaú Unibanco eleva projeção de inflação para 7,7% em 2021
O Itaú Unibanco elevou a projeção de inflação para este ano por conta do reajuste da tarifa de energia elétrica. O banco revisou o IPCA de 6,9% para 7,7% em 2021, devido à bandeira de escassez hídrica de R$ 14,20 para cada 100 kW/h consumidos, anunciada nesta semana pelo MME. “Para os preços livres no IPCA em 2021, projetamos alta em cerca de 4,0% em serviços, 9,0% em bens industriais e 7,0% em alimentação no domicílio”, afirmam. Para 2022, o banco projeta um IPCA de 3,9%. (Valor Econômico – 02.09.2021)
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4 JP Morgan: produção industrial deve continuar a cair com crise hídrica e falta de insumos
A produção industrial deve continuar a cair, nos próximos trimestres, devido às crescentes pressões como crise hídrica e falta de insumos para veículos, afirma o banco JP Morgan. A produção da indústria brasileira recuou 1,3% em julho, frente a junho, segundo a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), divulgada ontem pelo IBGE. Em junho, o indicador teve retração de 0,2%, na série com ajuste sazonal. Economistas do JP Morgan afirmam que “enquanto a produção de bens de capital voltou a apresentar desempenho superior, a fraqueza concentrou-se principalmente na produção de bens duráveis, que diminuiu 2,7% na variação entre junho e julho”. A tendência agora é que a desaceleração continue. Os dados tendem a ser negativos, “à medida que as condições financeiras se estreitam ainda mais no terceiro trimestre, a crise hídrica se agrava e as restrições de fornecimento para a produção de veículos permanecem”, concluem. (Valor Econômico – 02.09.2021)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 02 sendo negociado a R$ 5,1837 com variação de +0,16% em relação ao início do dia. Hoje (03), começou sendo negociado a R$5,1723, com variação de -0,22% em relação ao fechamento do dia útil anterior. Às 10h49 de hoje, estava sendo negociado pelo valor de R$5,1751, variando +0,05% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 02.09.2021 e 03.09.2021)
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Biblioteca Virtual
1 SARAGOÇA, Mariana, GANDOLFO, Bruno. “Apertem os cintos que lá vamos nós (novamente?)”.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Brenda Corcino, Bruno Gonçalves, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Monique Coimbra e Vinícius José
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de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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