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IFE: nº 5.265 - 31 de maio de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: Blecautes dependem de clima, economia e novas plantas, diz Nivalde de Castro
2 Tarifa de energia sobe em junho com bandeira vermelha patamar 2
3 Mesmo com “cenário desafiador”, MME não prevê contratação emergencial de energia
4 Crise hídrica preocupa setor elétrico
5 Sem redução de consumo de energia, Brasil corre risco de blecautes
6 Setor elétrico precisa de soluções de curto e longo prazos para evitar pesadelos
7 Racionamento é possível e deve ser gargalo para o PIB, diz ex-Furnas
8 MP da Eletrobras será debatida em sessão do Senado
9 Relator da MP da Eletrobras defende a necessidade de contratação de térmicas
10 EPE disponibiliza Relatório Síntese do Balanço Energético Nacional
11 Aneel institui e aprova estrutura do manual de contabilidade do setor elétrico
12 Desoneração tarifária é tema de reunião com governador do Rio
13 Aneel pede explicações à BMTE sobre ocorrência no bipolo de Belo Monte

Empresas
1 Aprovada transferência de controle da CEEE-D para a Equatorial
2 Equatorial Energia: AGE aprova aumento de capital de R$ 1,164 bi
3 Cemig cria P&D que simula seus negócios
4 Participante do conselho da Cemig renuncia ao cargo
5 Sonda apresenta Pix para empresas do setor de energia elétrica

Leilões
1 Em meio à crise hídrica mais grave, governo lança bases de leilão de potência e energia associada

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de eletricidade em abril apresentou avanço de 13,8%
2 CCEE: valor médio do PLD para 28/05 cai 1% no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul
3 ONS: CMO sobe 13% em todos os submercados

4 ONS: carga de energia deve cair 1% em junho no Sudeste/Centro-Oeste e no Nordeste

5 ONS pede que usinas reduzam vazão de água para evitar caos nas regiões Sudeste e Centro-Oeste

6 ONS: pressão hídrica continua em junho

7 ONS: medidas contra crise hídrica virão a partir de junho

8 CMSE autoriza medidas para preservar reservatórios

9 Sistema de meteorologia emite alerta de emergência hídrica

10 Corte de carga afeta várias distribuidoras
11 Desligamento no SIN teve origem no Linhão de Belo Monte
12 Sócio e diretor da Thymos Energia não acredita no racionamento de energia
13 Artigo de João Junklaus sobre os desafios do setor elétrico em meio à pandemia

Mobilidade Elétrica
1 Equatorial Energia lança projeto de mobilidade elétrica no Piauí
2 Jaguar: eletro mobilidade já é realidade no Brasil
3 VEC: Programa do Itaú de compartilhamento de veículos elétricos
4 África do Sul: mais um BRICS anuncia plano para carros elétricos

Inovação
1 Grupo francês Qair estuda fábrica de R$ 20 bi para produção de hidrogênio verde em PE
2 Estados Unidos e Japão formarão uma Aliança Verde para acelerar transição energética
3 Pesquisadores da Universidade de Tartu (Estônia) irão desenvolver pequenas células a combustível
4 Artigo “O hidrogênio e a transição para uma economia de baixo carbono”

Meio Ambiente
1 É a emergência hídrica
2 Precificação de carbono gerou US$ 53 bi em 2020, aponta Banco Mundial

Energias Renováveis
1 Projeto de Lei prevê criação de marco legal para transição energética no Brasil
2 Fotovoltaica: preços sobem, e não apenas os dos módulos
3 Embrapii já investiu R$ 97,4 mi em energias renováveis
4 Projeto vai testar energia solar na produção de alimentos em MG

5 Neoenergia antecipa construção de plantas solares para o mercado livre
6 TIM acerta parceria com Faro Energy para 15 usinas solares
7 Aneel autoriza implantação de 688 MW em projetos de geração solar
8 EDP chega ao Chile com a compra de um portfólio eólico e solar de 628 MW

9 Chile já se destaca na América Latina em energias renováveis

10 BlueDot Photonics desenvolveu tecnologia que pode melhorar rendimento de energia em painéis solares

11 Inovação para geração de módulos e produtos fotovoltaicos integrados à construção

12 Brasil já possui 14,34 GW de capacidade eólica
13 BNDES aprova financiamento de R$ 216,7 mi para parque eólico da Casa dos Ventos no RN
14 Aneel libera aerogerador na BA e 20 MW em testes no RN
15 Comunidades de Energia poderiam cobrir 60% da demanda total de eletricidade na Espanha
16 GWEC: energia eólica leiloada recupera quase 7 GW no 1º trimestre
17 Siemens Gamesa ganha o maior parque eólico das Filipinas
18 Siemens apresenta forte presença na região da Ásia-Pacífico
19 Estrutura de transição de energia justa e inclusiva

Gás e Termelétricas
1 Governo acionará termelétricas sem contrato para evitar racionamento
2 EPE: penalidades maiores podem reduzir indisponibilidade de geração das usinas térmicas
3 Com reservatórios em crise, setor elétrico faz pente-fino em térmicas para evitar racionamento
4 GE não crê em adoção de térmicas na base
5 Alerj aprova novo regime tributário especial ao setor de gás natural

Economia Brasileira
1 Bolsonaro altera decreto que autoriza que Junta Orçamentária decida sobre desbloqueio de R$ 4,8 bi
2 Crédito que antecipa saque do FGTS ainda não deslanchou

3 Taxa de investimento de 20% do PIB é sonho distante, dizem analistas
4 IGP-M tem maior alta em 12 meses do Plano Real e sinaliza mais pressão para consumidor
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 JUNKLAUS, João. “O Dia Mundial da Energia em meio a pandemia”.
2 ALVARENGA, Paulo. “O hidrogênio verde e a transição de baixo carbono”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: Blecautes dependem de clima, economia e novas plantas, diz Nivalde de Castro

Segundo análise do professor da UFRJ, Nivalde de Castro, possíveis blecautes no setor elétrico dependerão da evolução de diversas variáveis nos próximos meses, como clima, atividade econômica, e novas plantas em operação. Castro, que também é coordenador do Gesel, grupo de estudos do Instituto de Economia da UFRJ de pesquisas sobre setor elétrico, diz que a possibilidade de "cortes seletivos em horários de pico" seriam "o pior cenário", mas não estão descartados. O armazenamento de água nos reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste, que respondem por mais da metade da capacidade de geração do país, é o menor para essa época desde 2015. Os níveis estão próximos aos de 2001, ano em que o país passou por um grande racionamento de energia. "O cenário mais crítico que pode ocorrer são blecautes, cortes seletivos, normalmente em horários de ‘ponta’", afirma Castro. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 31.05.2021)

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2 Tarifa de energia sobe em junho com bandeira vermelha patamar 2

A Aneel definiu hoje que as contas de luz de junho vão indicar a bandeira vermelha patamar 2, com custo adicional de R$ 6,24 a cada 100 kWh consumidos. Em maio, os consumidores contaram com a bandeira vermelha patamar 1, com adicional de 4,16/100 kWh. Por quatro meses seguidos, entre janeiro e abril, a bandeira tarifária foi amarela (adicional de R$ 1,34/100 kWh). (Valor Econômico – 28.05.2021)

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3 Mesmo com “cenário desafiador”, MME não prevê contratação emergencial de energia

O MME não considera previsão de contratação emergencial de energia e que busca é a redução dos custos de geração do sistema. O ministério informou que tem trabalhado diuturnamente para manter o fornecimento de energia elétrica neste “cenário desafiador”, que exige a tomada de ações de gerenciamento da pouca água disponível. Segundo o ministério, o setor elétrico brasileiro evoluiu muito nos últimos anos, mas a matriz energética do país é mais diversificada, com operação de usinas eólicas, solares e termelétricas e intercâmbio de energia pelo SIN entre as regiões também cresceu consideravelmente. “Entretanto, a situação atual é desafiadora, pois os níveis dos reservatórios de cabeceira das Bacias do Rio Grande e do Paranaíba estão baixos. Nesse sentido, o foco do trabalho do MME é manter o máximo possível de água nos reservatórios”, destacou. (Valor Econômico – 29.05.2021)

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4 Crise hídrica preocupa setor elétrico

O Fórum das Associações do Setor Elétrico ainda não discutiu o agravamento da crise hídrica, o que pode ocorrer na reunião do próximo dia 10 de junho, mas existe preocupação no setor de como esse processo será conduzido nos próximos meses. Falta uma operação coordenada, que na avaliação do presidente do Fórum, Mário Menel, deveria ser feita pelo CMSE, mas há dúvidas se ela é eficaz, porque quando as reuniões do colegiado acabam cada integrante volta para a sua organização. Em 2001, quando a crise hídrica levou ao racionamento de energia, a única maneira de ter uma atuação mais firme no processo foi com a criação de um comitê de gestão com superpoderes, lembrou o dirigente do Fase. O grupo era coordenado por Pedro Parente, então ministro chefe da Casa Civil do governo Fernando Henrique Cardoso. Menel acredita que na próxima reunião do Fórum as associações setoriais devem fechar um conjunto de propostas a serem apresentadas ao ministro Bento Albuquerque sobre a gestão da crise. (CanalEnergia – 28.05.2021)

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5 Sem redução de consumo de energia, Brasil corre risco de blecautes

Caso o governo não inicie, agora, um programa para racionar consumo de energia, o país corre sério risco de ter blecautes no sistema elétrico, nos moldes do que aconteceu em 2009, segundo o diretor-executivo na NEAL. Doutor em Engenharia e ex-diretor da Aneel, Santana diz que as opções levantadas pelo governo até o momento para aumentar a oferta, como acionamento de térmicas e importação de energia, não são suficientes para atender ao consumo nos próximos meses. O especialista, que também foi presidente da Abrace comentou sobre as ofertas de geração de energia disponíveis nos próximos meses. Outro aspecto mencionado por ele é o acionamento de térmicas, para atender ao consumo. A geração termelétrica atual, sozinha, não cobriria esse adicional de geração necessário para os próximos meses, tampouco a geração de energia renovável. O especialista afirma que o governo pode fazer leilões para contratar novas térmicas, mas esse processo não é veloz. No caso da importação de energia originada na Argentina e no Uruguai, Santana observou que, até cerca de duas semanas atrás, o Brasil estava exportando energia para Uruguai. "E o Uruguai é pequeno, um terço do sul do Brasil, praticamente. Lá não tem excedente" afirmou o especialista, notando que, caso o país enfrente um período de seca nos próximos meses terá a mesma dificuldade do Brasil para lidar com geração de energia. No caso da Argentina, a energia exportável é gerada a partir do gás, e Santana tem dúvidas sobre a "vontade política" do país em fazer negócio com o Brasil, dada a relação conturbada entre os governantes de ambos os países. (Valor Econômico – 30.05.2021)

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6 Setor elétrico precisa de soluções de curto e longo prazos para evitar pesadelos

Há algum tempo, temos procurado chamar a atenção sobre a necessidade de uma nova visão para o planejamento do setor elétrico. As nossas preocupações têm como alvo as tarifas crescentes, os subsídios e a segurança de abastecimento. Faz tempo que cometemos erros recorrentes e temos tido a sorte de nos safar de apagões elevando as tarifas, sempre ajudados pela falta de crescimento econômico. Temos um problema de potência e o planejamento do governo insiste na solução vinda das energias intermitentes e das linhas de transmissão. Neste ano o pesadelo voltou e parece que de uma maneira mais forte. No fim de maio os níveis de reservatório deverão ser de 31,7%, isso é pelo menos 4,6 pontos abaixo da mínima histórica. Em 2019 e 2020 choveu muito em fevereiro, março e abril, com isso os reservatórios ainda aumentaram o nível. O que não foi o caso em 2021. Se considerarmos a média dos últimos 16 anos, já no fim de agosto poderemos estar com o nível abaixo de 20% e poderemos alcançar valores muito abaixo de 10% a partir de outubro. (O Estado de São Paulo – 29.05.2021)

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7 Racionamento é possível e deve ser gargalo para o PIB, diz ex-Furnas

Será “muito difícil” não haver racionamento de energia elétrica neste ano, para o pesquisador da UFRJ e ex-engenheiro de Furnas, Renato Queiroz. E o setor pode se tornar um "gargalo" para um aquecimento mais intenso da atividade econômica esperado para o segundo semestre. Uma economia mais aquecida demandaria mais energia num montante que o setor pode não atender com a celeridade necessária, observou. Ele fez os comentários ao falar sobre o alerta de "crise hídrica" emitido pelo governo federal na última quinta-feira, 27 de maio. O ONS tem apontado um baixo volume de chuvas nos últimos meses e queda no nível dos reservatórios das hidrelétricas, responsáveis por mais da metade de geração de energia do país. Seu entendimento acompanha o consenso de mercado, que aponta um ritmo maior de atividade em linha com o avanço da vacinação contra a covid-19, o que contribuiria para impulsionar assim a atividade de serviços - que representa mais de 70% do PIB. (Valor Econômico – 30.05.2021)

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8 MP da Eletrobras será debatida em sessão do Senado

O Senado aprovou a realização de uma sessão especial de debates para analisar a MP 1.031/2021, medida que viabiliza a desestatização da Eletrobras. Decisão foi tomada diante de pedidos de vários senadores que se manifestaram durante a semana pedindo mais discussões sobre a medida provisória que viabiliza a privatização da estatal. Conforme o pedido, a sessão, que ainda não possui data definida, poderá ter a presença do Ministério de Minas e Energia, da Aneel e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), além de outros representantes do governo, da indústria e consumidores. (Brasil Energia – 28.05.2021)


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9 Relator da MP da Eletrobras defende a necessidade de contratação de térmicas

O relator da Medida Provisória (MP) de capitalização da Eletrobras, o deputado Elmar Nascimento (DEM-BA) voltou a defender seu texto aprovado na Câmara e a necessidade de contratação de termelétricas movidas a gás em diversas regiões do País, devido à restrição do uso da água em reservatórios, para garantir o abastecimento de energia em um cenário de emergência hídrica. O deputado ressaltou ser favorável a uma proposta que envolva todas as usinas, e não apenas Furnas, e que as restrições anunciadas ontem (27) pelo governo não vão atingir apenas Minas Gerais, mas também outras regiões do País, e prejudicar, por exemplo, a agricultura irrigada na Bacia do São Francisco e o escoamento de grãos na hidrovia Tietê-Paraná. (Broadcast Energia – 28.05.2021)

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10 EPE disponibiliza Relatório Síntese do Balanço Energético Nacional

Em 2020, a energia total disponibilizada no país registrou uma queda de 2,2% em relação ao ano anterior. Seguindo a tendência verificada na oferta, o consumo final, energético e não energético, recuou 2,0% em relação ao ano anterior. O setor de transportes foi um dos mais impactados pelo Covid-19. Já o consumo do setor industrial apresentou um acréscimo de 3,9% puxado pela produção de açúcar, que teve um desempenho de 41,3% acima do ano anterior, refletido no segmento de Alimentos e Bebidas. Entretanto, observa-se queda de consumo em setores relevantes da economia. O país permanece com uma alta participação de renováveis na matriz energética, tendo atingido 48,4%. No caso da energia elétrica verificou-se um recuo na oferta interna de 0,8% em relação a 2019. O avanço da geração eólica, solar e a biomassa contribuiu para o aumento da participação das renováveis na matriz elétrica para 84,8%. Clique aqui e veja com mais detalhes estes movimentos e outros destaques no Relatório Síntese de 2021, ano base 2020. (EPE – 28.05.2021)

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11 Aneel institui e aprova estrutura do manual de contabilidade do setor elétrico

A Aneel instituiu a contabilidade regulatória e aprovou a estrutura do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico (MCSE), que estabelece as práticas e as orientações contábeis necessárias para o registro contábil das operações e a elaboração e divulgação das demonstrações contábeis. O novo manual contempla agentes com outorgas de transmissão, distribuição e geração, além de agentes com outorgas de geração de uso de bem público para exploração de potencial de energia hidráulica, em regime de produção independente. (Broadcast Energia – 28.05.2021)

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12 Desoneração tarifária é tema de reunião com governador do Rio

O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, reuniu-se nesta sexta-feira (28/5) com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, juntamente com o presidente do Conselho de Administração da Light, Firmino Sampaio, e o diretor-presidente da concessionária, Nonato Castro. O principal tema da conversa foram as medidas para desoneração das tarifas dos consumidores. No caso, foi discutida a possibilidade de redução da alíquota do ICMS nas contas de luz dos consumidores de baixa renda do Rio de Janeiro. “A Aneel tem agenda contínua para amenizar o impacto das tarifas no bolso dos consumidores. O governador também está atento ao assunto e, muito democraticamente, abriu sua agenda para discutir conosco a questão”, disse Pepitone, após o encontro. (Aneel – 28.05.2021)

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13 Aneel pede explicações à BMTE sobre ocorrência no bipolo de Belo Monte

A Aneel encaminhou nesta sexta-feira (28/5) ofício à BMTE pedindo explicações sobre a ocorrência em um bipolo do sistema de transmissão da usina de Belo Monte que levou a um corte de carga no SIN de 3,4 mil MW, durante cerca de 20 minutos. No documento, a área de fiscalização da Aneel informa que na primeira ocorrência, às 11h06 de hoje, verificou-se o desligamento do Polo 1 do Elo CC 800 kV Xingu/Estreito, que segundo informações preliminares do ONS estava transmitindo 1.996 MW. Esta primeira ocorrência teria provocado sobrecarga nos outros Polos do sistema de transmissão associado à UHE Belo Monte. Na sequência, porém, às 11h26, ainda com o Polo 1 desligado ocorreu também o desligamento do Polo 2 do Elo CC 800 kV Xingu/Estreito, que segundo informações preliminares do ONS estava transmitindo 1.983 MW. Esta segunda ocorrência teria provocado sobrecarga no Elo CC Xingu/Terminal Rio que levou à necessidade do desligamento de 6 unidades geradoras da UHE Belo Monte, o que acabou levando ao corte de carga. (Aneel – 28.05.2021)

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Empresas

1 Aprovada transferência de controle da CEEE-D para a Equatorial

A Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D) informou nesta sexta-feira (28) que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou previamente a transferência de seu controle societário para a Equatorial Participações e Investimentos. Em nota, a empresa informou que o prazo para implementação da operação é de até 120 dias, a partir da data da publicação do despacho (28). No fim de março, a Equatorial Energia superou a empresa gaúcha no leilão de venda ao ser a única a participar. Foram oferecidos R$100 mil, 100% a mais do preço mínimo de R$50 mil. (Valor Econômico – 28.05.2021)

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2 Equatorial Energia: AGE aprova aumento de capital de R$ 1,164 bi

A Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da Equatorial Energia aprovou o aumento de capital proposto pela companhia no valor de R$ 1,164 bilhão, sem emissão de novas ações. Desse montante, R$ 148,754 milhões virão da reserva legal e R$ 1,016 bilhão, da reserva estatutária de reforço de capital de giro. Com isso, o capital social da companhia passa de R$ 3,524 bilhões para R$ 4,689 bilhões. (Broadcast Energia – 28.05.2021)

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3 Cemig cria P&D que simula seus negócios

A Cemig está desenvolvendo um projeto que visa produzir um sistema computacional para simulações do modelo de negócio de sua distribuidora, numa iniciativa orçada em R$ 2,32 milhões, sendo que a empresa desembolsa 52% desse valor, por meio de recursos do programa de P&D regulado pela Aneel. Essa iniciativa acontece em parceria com o Departamento de Engenharia de Produção (DEP) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que irá criar um padrão matemático e computacional que caracterizará o comportamento da empresa sob diferentes cenários e permitirá a avaliação, via simulação, de sua alocação de recursos para tomada de decisões. O projeto foi iniciado em 2018 e possui previsão de conclusão para o mês de agosto de 2021, com resultados já considerados como inovadores. (CanalEnergia – 28.05.2021)

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4 Participante do conselho da Cemig renuncia ao cargo

O conselheiro Cledorvino Belini renunciou ao assento que ocupava no conselho de administração da Cemig, informou a estatal. O executivo havia sido indicado pelo Estado de Minas Gerais, principal acionista da empresa. O assento ficou vago e a estatal mineira não informou o motivo da renúncia. Belini foi presidente da Cemig entre fevereiro de 2019 e janeiro de 2020, quando foi substituído pelo atual presidente, Reynaldo Passanezi Filho, mas foi mantido no conselho da companhia. Antes da Cemig, Belini foi presidente da Fiat, atual Stellantis, na qual fez carreira. (Brasil Energia – 28.05.2021)

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5 Sonda apresenta Pix para empresas do setor de energia elétrica

A empresa, por meio de parceria com instituições financeiras, apresentou ao mercado um sistema inteligente de faturamento por meio de pagamento via Pix para o setor de energia elétrica. A tecnologia oferece mais uma opção ao cliente que otimiza e agiliza o pagamento, tendo em vista que a liquidação dos débitos ocorre em minutos. Para as concessionárias, tornou-se atrativo, pois terão os gastos reduzidos e a solução deve guiar a escolha do consumidor daqui para a frente. “A agilidade é o grande marco da solução. Construímos um ecossistema de registro e geração de QR Code, emissão, pagamento e liquidação do débito pensando no dinamismo e eficácia dos negócios”, resume Ricardo Franchi, Gerente de Produto de Utilities da Sonda. (CanalEnergia – 28.05.2021)

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Leilões

1 Em meio à crise hídrica mais grave, governo lança bases de leilão de potência e energia associada

O governo lançou as bases da realização do leilão para contratação de potência elétrica e de energia associada, em meio ao agravamento da crise hídrica. A medida já era esperada pelo mercado e é parte do processo denominado Modernização do Setor Elétrico, de atualização do marco regulatório do segmento, mas o governo publicou decreto e portaria numa edição extra do Diário Oficial da União na noite da última sexta-feira (28/05). O MME divulgou o comunicado nos primeiros minutos do sábado (29/05) e essa ação, para alguns, pode sinalizar uma busca acelerada (talvez desenfreada) por soluções que possam mitigar os impactos de uma crise hidrológica sobre o Sudeste/Centro-Oeste, o principal do país. No decreto, o governo definiu a contratação por leilões realizados pela Aneel, direta ou indiretamente, a partir de usinas novas ou existentes, com montantes de contratação estabelecidos pelo MME a partir de estudos elaborados pela EPE e pelo ONS. (Brasil Energia – 28.05.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo de eletricidade em abril apresentou avanço de 13,8%

O consumo nacional de eletricidade foi de 42.311 GWh em abril de 2021, elevação de 13,8% em relação a abril de 2020. O consumo total segue em patamares pré-pandêmicos desde setembro de 2020. Em abril, todas as classes apresentaram taxas expressivas de expansão, com destaque para a indústria. O consumo acumulado em 12 meses totalizou 484.472 GWh, expansão de 1,2% comparada ao período anterior. Todas as regiões geográficas do Brasil apresentaram alta no consumo de energia elétrica em abril de 2021: Sudeste (+15,1%), Sul (+14,5%), Norte (+13,8%), Nordeste (+13,5%) e Centro-Oeste (+5,0%). A classe industrial (+25,1%) apresentou o maior consumo em abril desde 2015. A classe segue apresentado taxas positivas desde agosto do ano passado. Todas as regiões geográficas expandiram seu consumo industrial, tendo o Sudeste (+1.554 GWh) respondido por mais da metade da expansão, em especial São Paulo, enquanto o Nordeste (+31,7%) foi quem apresentou a maior taxa de crescimento. A exceção do Centro-Oeste (+9,5%), demais regiões elevaram seus consumos com taxas superiores à 20%. Clique no link para acessar a Resenha Mensal. (EPE – 28.05.2021)

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2 CCEE: valor médio do PLD para 28/05 cai 1% no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul

O valor médio do PLD caiu 1% no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul hoje, para R$ 252,22/MWh, informou a CCEE. No Nordeste e no Norte, houve elevação de 1% e 4%, respectivamente, para R$ 233,53/MWh e R$ 239,61/Mwh. A máxima do dia foi estabelecida em R$ 309,86 por MWh para a energia vendida no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul, às 18h, enquanto no Nordeste o maior valor da energia foi às 16h, de R$ 242,94/MWh e no Norte, de R$ 257,97/MWh, às 14h. Já a mínima do dia foi de R$ 217,89/MWh em todos os submercados para a faixa das 02h. (Broadcast Energia – 28.05.2021)

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3 ONS: CMO sobe 13% em todos os submercados

O CMO aumentou 13% em todos os submercados, para R$ 325,11/MWh no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul, e para R$ 280,83/MWh no Nordeste e no Norte. (Broadcast Energia – 28.05.2021)

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4 ONS: carga de energia deve cair 1% em junho no Sudeste/Centro-Oeste e no Nordeste

A carga de energia no SIN deve cair 1% no subsistema Sudeste/Centro-Oeste e no Nordeste, no mês de junho, em comparação com maio, para 38.005/MW Méd e 10.617 MW Méd, respectivamente. No Sul a perspectiva é que a carga fique estável em 11.317 MW Méd, assim como no Norte, onde a previsão é que chegue em 5.852 MW Med. (Broadcast Energia – 28.05.2021)

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5 ONS pede que usinas reduzam vazão de água para evitar caos nas regiões Sudeste e Centro-Oeste

As atenções de todo setor elétrico se voltam, neste momento, para o nível dos reservatórios localizados na bacia do Rio Paraná. É nesta região que estão localizadas as principais barragens que abastecem todo o Sudeste e Centro-Oeste do País, com dezenas usinas espalhadas pela calha principal do Rio Paraná e pelos rios que compõem a sua bacia, como Paranaíba, Grande, Tietê e Paranapanema. Sozinha, a bacia do Paraná responde por 53% da capacidade nacional de geração de energia do País. Seu cenário, no entanto, é crítico. Se considerado o volume total de água armazenada hoje na bacia do Paraná, a quantidade chega a apenas 27% de sua capacidade plena. Para tentar amenizar a situação e riscos de desabastecimento, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) decidiu que deverá ser liberada uma quantidade mínima de água nas barragens das hidrelétricas de Jupiá, localizada entre as cidades de Andradina e Castilho (SP) e Três Lagoas (MS); e Porto Primavera, na divisa dos municípios de Rosana (SP) e Batayporã (MS). Dessa forma, preserva-se mais água para atravessar o período seco. (O Estado de São Paulo – 29.05.2021)

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6 ONS: pressão hídrica continua em junho

A previsão de chuvas para junho mostra a continuidade da pressão hídrica que o país tem vivido. A estimativa de afluências para o próximo mês estima que os volumes mais elevados não chegam a 80% da média histórica dos últimos 91 anos. Segundo a projeção inicial do ONS para o PMO do próximo período, no Norte estão os maiores montantes de energia natural afluente com 77% da média de longo termo. No Sudeste/Centro-Oeste a expectativa é de 63% da média, seguido do Sul com 54% e no Nordeste a menor, com 38% da média histórica. No Norte está a previsão mais elevada de carga, alta de 8,8%, no NE é de 7,7%, no Sul de 5,7% e no SE/CO de 6,3%. Se confirmada a projeção, a carga no país alcançará 65.791 MW médios. Com isso, o operador calcula que os reservatórios no SE/CO continuarão em queda, sendo que ao final de junho deverão alcançar apenas 28,8% de uso em 30 de junho ante os 32,1% desta sexta-feira, 28 de maio. No Sul a estimativa é encerrar o próximo mês em 69,8%, no NE está em 54,2 e no Norte o nível mais elevado com 83,3%. (CanalEnergia – 28.05.2021)

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7 ONS: medidas contra crise hídrica virão a partir de junho

O ONS informou que “todas as medidas serão tomadas a partir de junho com o objetivo de garantir a devida governabilidade das cascatas hidráulicas, inclusive quanto à preservação do uso da água, ao longo do período seco de 2021”, mas não forneceu os números referentes às vazões e cotas que serão adotadas para os seis reservatórios que, conforme a reunião de emergência do CMSE de quinta-feira (27/05), deverão ter suas restrições hidráulicas flexibilizadas. Segundo o operador do sistema, as decisões tomadas pelo CMSE serão primeiro submetidas à Agência Nacional de Águas e em seguida ao Conselho Nacional de Política Energética. O CMSE deliberou pela necessidade de flexibilizar as restrições nos reservatórios das usinas de Ilha Solteira, Jupiá e Porto Primavera, no rio Paraná, Três Irmãos, no Tietê, Furnas e Mascarenhas de Moraes, no rio Grande e Xingó, no São Francisco. (Brasil Energia – 28.05.2021)

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8 CMSE autoriza medidas para preservar reservatórios

O CMSE autorizou em reunião extraordinária na última quinta-feira (27/05) a implementação de flexibilizações das restrições hidráulicas relativas às usinas hidrelétricas Jupiá, Porto Primavera, Ilha Solteira, Três Irmãos, Xingó, Furnas e Mascarenhas de Moraes. Em nota, o CMSE informou que “além de questões energéticas, o intuito das medidas é garantir a devida governabilidade das cascatas hidráulicas, inclusive quanto à preservação do uso da água, ao longo do período seco de 2021.” O caso mais crítico é da bacia do Rio Paraná, onde a preocupação é “mitigar o risco da perda do controle hídrico.” O CMSE recomendou à Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico o reconhecimento de escassez hídrica na bacia do Paraná. As propostas do comitê em relação à gestão da crise hídrica serão encaminhadas ao Conselho Nacional de Política Energética. (CanalEnergia – 28.05.2021)

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9 Sistema de meteorologia emite alerta de emergência hídrica

O Sistema Nacional de Meteorologia emitiu na última quinta-feira (27/05), um alerta de emergência hídrica associado à escassez de chuvas na região da bacia hidrográfica do Paraná para o período de junho a setembro desse ano. Foi a primeira vez que o SNM divulgou um alerta desse tipo, reforçando a gravidade da crise. A bacia abrange os estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná. Em nota conjunta, Inmet, Inpe e Censipam destacaram que o alerta mostra “a importância das previsões meteorológicas na antecipação e na redução de riscos para a população.” O aviso do SNM foi divulgado no mesmo dia em que o CMSE reforçou em reunião extraordinária a necessidade da flexibilização das restrições hidráulicas das usinas hidrelétricas Jupiá, Porto Primavera, Ilha Solteira, Três Irmãos, Xingó, Furnas e Mascarenhas de Moraes. A decisão vai além da questão energética e diz respeito à preservação do uso da água ao longo do período seco de 2021. (CanalEnergia – 28.05.2021)

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10 Corte de carga afeta várias distribuidoras

Um corte de carga por volta das 11:30 horas na última sexta-feira (28/05), afetou distribuidoras de várias regiões do país. A Neoenergia Distribuição Brasília informou que a interrupção parcial começou às 11:26 horas e as cargas do Distrito Federal foram recompostas às 11:50 horas nas áreas afetadas. A distribuidora informou que aguarda informações mais detalhadas do ONS. Foi apurada falta de energia nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Goiás. EDP e Enel confirmam que suas operações foram afetadas. A Enel informou que o fornecimento foi afetado nos três estados por uma perturbação no SIN entre 11:26 e 11:39. As cargas já foram restabelecidas. O site do ONS aponta uma queda brusca da carga de 74.405,6 MW às 11:26 horas para 71.129,3 MW às 11:31 horas. Às 11:44 horas a carga restabeleceu-se para 73.733 MW. Às 13:03 a carga estava em 73.176,2 MW. (CanalEnergia – 28.05.2021)

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11 Desligamento no SIN teve origem no Linhão de Belo Monte

O desligamento que afetou estados do Sudeste e Centro-Oeste no final da manhã da última sexta-feira (28/05), teve origem no polo 2 do linhão de Belo Monte que liga a subestação Xingu (PA) a Estreito (MG). A concessionária responsável pela linha é a Belo Monte Transmissora de Energia que confirmou a informação e diz que está investigando as razões do ocorrido. Neoenergia Distribuição Brasília, EDP São Paulo e Espírito Santo, Cemig, Light e Enel confirmaram terem sido afetadas pelo evento. No caso da Enel, o fornecimento foi afetado em São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás. A Cemig relatou que parte do sistema elétrico que atende seus clientes foi afetado pelo acionamento do ERAC. Por sua vez, a Light informou que a ocorrência causou uma interrupção de energia para clientes da região da Baixada Fluminense, Zona Oeste e Zona Norte hoje às 11h26. (CanalEnergia – 28.05.2021)

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12 Sócio e diretor da Thymos Energia não acredita no racionamento de energia

O sócio e diretor da consultoria Thymos Energia, Alexandre Viana, concedeu uma entrevista e fez algumas afirmações. Ao observar a possibilidade de crise hídrica, que pode causar um cenário com menos oferta que demanda, declarou que não é possível afirmar, atualmente, a respeito de algum tipo de racionamento de energia. Tal comentário se vê em um contexto no qual recentemente (27 de maio) o governo divulgou um alerta de crise hídrica por meio do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). Viana ainda declarou que a região Sudeste do país é a mais alarmante, mas destacou que, dependendo da questão hidrológica nos próximos meses, a problemática será resolvida, mesmo em um cenário de aquecimento da economia. Ele também destacou a participação da energia térmica e seu despacho para lidar bem com a demanda de energia brasileira. (Valor Econômico – 30.05.2021)

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13 Artigo de João Junklaus sobre os desafios do setor elétrico em meio à pandemia

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, João Junklaus, presidente da Cotesa Engenharia, trata do impacto da pandemia no setor elétrico e seus agentes. Segundo o autor, “o Dia Mundial da Energia Elétrica, comemorado neste 29 de maio, nos faz refletir sobre como o sistema elétrico brasileiro foi afetado desde o início da pandemia, em março de 2020 e a sua retomada desde então.” Ele conclui que “esta data comemorativa, que promove a conscientização sobre a eficiência energética e o uso racional de energia, neste ano também se soma ao reconhecimento do setor elétrico por atravessar este desafio”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 31.05.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Equatorial Energia lança projeto de mobilidade elétrica no Piauí

A Equatorial Energia lançou o primeiro projeto de mobilidade elétrica no Piauí ao lançar as bases da instalação de uma estação de recarga de carros elétricos e um posto de acomodação de bicicletas elétricas. A empresa assinou convênio com a Prefeitura de Teresina. A previsão é que o projeto seja inaugurado em novembro próximo e será implantado por meio do programa de P&D da Aneel. O objetivo é avaliar o uso de veículos elétricos pela comunidade frente ao cenário atual de mobilidade urbana, afirmou a empresa. O projeto de mobilidade elétrica será implantado em um parque na região central da cidade, com 10 bicicletas elétricas que serão disponibilizadas pela empresa para uso pela população. Além disso, a empresa doará um carro elétrico para ronda policial. A Equatorial Energia está investindo R$ 19 milhões para implantar o projeto em cinco estados: Maranhão, Pará Alagoas, Piauí e Mato Grosso do Sul. (Brasil Energia – 28.05.2021)

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2 Jaguar: eletro mobilidade já é realidade no Brasil

Paulo Manzano, da Jaguar Land Rover, a eletro mobilidade já é uma realidade, mesmo no Brasil. “O I-Pace, primeiro modelo 100% elétrico da Jaguar, já está aí, é realidade”, afirma. “Os carros elétricos são um caminho sem volta. Basta lembrar que a Jaguar já anunciou que todos os modelos da marca serão elétricos a partir de 2025, e a Land Rover vai pelo mesmo caminho”, observou. (O Estado de São Paulo – 28.05.2021)

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3 VEC: Programa do Itaú de compartilhamento de veículos elétricos

O Itaú Unibanco, em parceria com diversas empresas , como a Jaguar Land Rover, está desenvolvendo um programa de compartilhamento de carros elétricos que pode representar um marco na eletro mobilidade no Brasil, ajudando na popularização dos automóveis elétricos. Denominado Veículo Elétrico Compartilhado (VEC), o novo programa está em fase de testes, e o objetivo é que entre em operação ainda neste ano. A ideia segue o conceito do programa de compartilhamento de bicicletas, o Bike Itaú. “Optamos por um sistema One Way, ou seja, você retira o carro numa estação e devolve em outra”, explica Paulo André Domingos, do Itaú Unibanco. “Por meio de um aplicativo específico, o cliente vai poder saber onde estão as estações mais próximas, quais modelos estão disponíveis e a carga da bateria dos carros que estão ali”, conta. Escolhido o veículo, basta reservá-lo. “Tudo vai ser feito por meio do aplicativo.” Com relação aos valores, eles ainda estão sendo definidos, mas é certo que o preço vai depender do modelo do veículo – o objetivo é que o programa conte com dez tipos de veículos à disposição. Mas, para ser acessível, a ideia é que o preço seja intermediário entre o de um serviço de transporte por aplicativo e o de uma corrida de táxi. O aplicativo do VEC ainda será aberto, ou seja, vai permitir a integração com outros apps de mobilidade. O Paulo Manzano, da Jaguar Land Rover, diz que o programa será uma oportunidade para que as pessoas possam usufruir a experiência de conduzir um Jaguar elétrico. Manzano ainda espera que muita gente também perceba que o receio de ficar sem bateria durante um trajeto é infundado. Ainda não foi definida a cidade onde o VEC vai estrear, mas que os testes seguem. (O Estado de São Paulo – 28.05.2021)

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4 África do Sul: mais um BRICS anuncia plano para carros elétricos

Exportador de carros para a UE, a África do Sul não quer perder mercado, desse modo, o país anunciou seus primeiros planos de transição energética para os carros elétricos. O Departamento de Comércio, Indústria e Concorrência (DTIC) da África do Sul publicou o "Automotive Green Paper on the Advancement of New Energy Vehicles". O documento demonstra o objetivo de estabelecer uma estratégia de longo prazo que permita ao país acompanhar seus concorrentes no mercado de exportação. A indústria automotiva local responde por cerca de 4,9% do PIB e, só no ano passado, respondeu por 19% da produção total da indústria. Um número importante, que teria sido ainda maior se não houvesse a pandemia. Dos veículos construídos na África do Sul 64% cruzam as fronteiras do país Destes, quase 3 em cada 4 são destinados ao Velho Continente, com Japão e Austrália logo em seguida. Com os países europeus planejando o fim dos veículos a combustão no continente, a perspectiva de perder o melhor cliente já seria suficiente para fazer a África do Sul acelerar a sua transição energética. O "Relatório Verde" estabelece sete linhas de ação para eletrificar e manter a vantagem nas exportações, entre elas: criar uma estrutura fiscal e regulatória apropriada para o desenvolvimento automotivo verde, apoiar instalações de produção novas e existentes, investir em novas tecnologias, requalificar trabalhadores e melhorar as habilidades, usar tecnologias mais sustentáveis, tornar a produção sustentável e analisar se a pesquisa e o desenvolvimento são suficientes. (Inside EVs – 29.05.2021)

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Inovação

1 Grupo francês Qair estuda fábrica de R$ 20 bi para produção de hidrogênio verde em PE

O grupo Qair, da França, iniciou estudos de viabilidade técnica e econômica para implementar uma unidade de produção de hidrogênio verde (H2V) no Porto de Suape, em Pernambuco. O investimento poderá chegar a cerca de R$ 20 bilhões. Em paralelo aos estudos em Pernambuco, o Qair também avalia a implementação de outra fábrica, de porte semelhante à pernambucana, no Ceará. Os estudos de viabilidade, em ambos estados, devem levar cerca de um ano para serem concluídos. “Nosso Estado é o melhor lugar para esse investimento pela visão estratégica de Suape”, disse o secretário de desenvolvimento econômico de Pernambuco, Geraldo Júlio. Caso se concretize, este será o segundo maior investimento da história do Estado, atrás apenas da Refinaria Abreu e Lima, da Petrobras. (Valor Econômico – 28.05.2021)

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2 Estados Unidos e Japão formarão uma Aliança Verde para acelerar transição energética

Os Estados Unidos e o Japão formarão uma Aliança Verde para acelerar a descarbonização nas duas economias, segundo foi dito pelos líderes desses países em uma declaração conjunta em um Summit no dia 27 de maio. A aliança pretende acelerar a transição de ambas economias na intenção de atingir a neutralidade climática, circular e eficiente em recursos na próxima década, segundo o líder dos Estados Unidos. Essa parceria também foca na descarbonização industrial; na captura, armazenamento e utilização de carbono; e energia nuclear. Nesse sentido, os dois países assinarão um Memorandum of Understanding (MoU) no outono do hemisfério norte ainda esse ano e trabalharão em cooperação regulatória e de negócios em hidrogênio e outras áreas como a finança verde, incluindo fatores ambientais, sociais e de governo, bem como a taxonomia para atividades ambientalmente sustentáveis. (SP Global Platts – 27.05.2021)

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3 Pesquisadores da Universidade de Tartu (Estônia) irão desenvolver pequenas células a combustível

A célula a combustível é uma tecnologia utilizada para converter o hidrogênio diretamente em eletricidade, e esse processo tem suas vantagens. A célula a combustível aumenta significativamente a eficiência, uma vez que o processo vai ser convertido diretamente de energia química para elétrica, além do mais, se o hidrogênio ter seu processo de produção limpo, a eletricidade final será limpa. Portanto, as células a combustível atuais são relativamente grandes, não podendo ser utilizadas em dispositivos menores, como drones. Nesse sentido, para trazer solução a esse problema, pesquisadores da universidade de Tartu, na Estônia, vão realizar um projeto denominado de “células a combustível de óxido sólido microtubular finalmente em microescala”. A meta dos pesquisadores de Tartu é desenvolver feixes de tubos SOFC que podem gerar 1 W de energia para células a combustível, pois essa quantidade consegue ser aplicada em dispositivos menores. (Fuel Cells Works – 30.05.2021)

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4 Artigo “O hidrogênio e a transição para uma economia de baixo carbono”

Em artigo publicado pela epbr, Paulo Alvarenga, CEO da thyssenkrupp na América do Sul e vice-presidente da Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo, analisou o papel do hidrogênio verde (H2V) no contexto de uma economia de baixo carbono. E destacou o potencial do Brasil em se tornar um dos maiores exportadores e produtores de H2V, devido ao potencial de geração de energia elétrica renovável com menores custos marginais, bem como o mercado interno relevante. O autor acrescenta que atualmente o H2V ainda não é competitivo com o hidrogênio cinza e para isso “é necessária uma política governamental que crie um mecanismo para garantir a compra desse H2V, similar ao atual modelo de leilões de energia no Brasil”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 31.05.2021)

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Meio Ambiente

1 É a emergência hídrica

O governo decretou nesta sexta-feira “alerta de emergência hídrica” de junho a setembro em cinco Estados das Regiões Sudeste/Centro-Oeste: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná. É o primeiro reconhecimento de que o País passa por uma grave crise hídrica. Choveu de menos, o que sempre acontece quando prevalece o fenômeno meteorológico La Niña no Oceano Pacífico – que desvia as chuvas do Centro-Sul do Brasil. Mas a questão em jogo não é tentar controlar megafenômenos climáticos, mas dispor de um sistema gerador de energia elétrica que não dependa tanto do humor de São Pedro. Há três coisas a fazer. A primeira é cuidar da emergência. A médio prazo, é inevitável armazenar mais água nos reservatórios, inclusive no período úmido e, nesse meio tempo, acionar, com a racionalidade esperada, fontes alternativas de energia, especialmente as usinas térmicas. E a longo prazo, é preciso entender que a maior crise não é de conjuntura hidrológica; é estrutural. Além disso, está mais do que na hora de definir amplo programa de geração de energia limpa, especialmente as de fontes eólica e fotovoltaica, nos moldes do que acaba de ser anunciado nos Estados Unidos, pelo presidente Joe Biden. (O Estado de São Paulo – 28.05.2021)

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2 Precificação de carbono gerou US$ 53 bi em 2020, aponta Banco Mundial

Um estudo feito pelo Banco Mundial apontou que em 2020 o mundo movimentou US$ 53 bilhões em receitas geradas a partir de estratégias de precificação de carbono e cobriram 21,5% das emissões globais de GEE. No total, foram 64 instrumentos de precificação de emissões, impostos e mercados específicos. No início do ano, havia 53 projetos de precificação que cobriam pouco mais do que 15% das emissões globais. No relatório anual denominado State and Trends of Carbon Pricing, o Banco apontou um crescimento de quase 18% na comparação com 2019. O documento aponta ainda que a pandemia impulsionou alguns setores mais emissores a integrarem estratégias de precificação a fim de combater as mudanças climáticas. O estudo também aponta como aspecto positivo para o futuro o incremento de energias renováveis na matriz energética mundial e como ponto negativo os subsídios a combustíveis fósseis. Para acessar o relatório na íntegra, clique aqui. (CanalEnergia – 28.05.2021)

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Energias Renováveis

1 Projeto de Lei prevê criação de marco legal para transição energética no Brasil

A Câmara dos Deputados está analisando o Projeto de Lei 327/2021, que prevê a criação de uma política nacional para regular a transição energética no Brasil. A proposta sugere uma mudança no modelo energético atual para um novo padrão baseado em fontes renováveis e em baixas emissões de carbono. De acordo com o texto, o projeto envolverá todas as medidas necessárias para garantir a migração planejada entre os modelos energéticos. No entanto, caberá ao MME elaborar, no prazo de um ano após a entrada em vigor da lei, o plano de metas para implantação da Ponte (Política Nacional da Transição Energética). (Brasil Energia – 28.05.2021)

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2 Fotovoltaica: preços sobem, e não apenas os dos módulos

A empresa Van der Valk Solar Systems, especializada em sistemas de montagem fotovoltaica, anuncia que os seus preços estão a aumentar. As razões para esse aumento são uma série de fatores relacionados à recuperação econômica e à escassez de matérias-primas nos mercados internacionais. Uma carência que tem a ver com vários fatores: a recuperação de setores como a construção civil, o automóvel e as energias renováveis. O que também está aumentando os prazos de entrega. Além disso, a oferta no mercado mundial é limitada porque países como a China precisam de uma grande quantidade de matéria-prima para seu mercado interno e a disponibilidade de contêineres é limitada. Por outro lado, muitas empresas reduziram a capacidade de produção no início da pandemia, que ainda não voltou aos níveis anteriores. O preço do alumínio está 1,5 vezes maior do que há apenas um ano. O aço até dobrou, e a mesma tendência é visível para plásticos, cobre e chips eletrônicos. (Energías Renovables - 28.05.2021)

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3 Embrapii já investiu R$ 97,4 mi em energias renováveis

A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) já investiu R$ 97,4 milhões em energias renováveis, abrangendo 73 projetos, num total de 74 de empresas, desde startups até multinacionais. Em nota, a entidade disse que os projetos desenvolvidos na área envolvem temas como integração de recursos energéticos renováveis em redes elétricas, conversão de energia, eficiência energética, novas matrizes energéticas, armazenamento de energia, dentre outros. (Broadcast Energia – 28.05.2021)

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4 Projeto vai testar energia solar na produção de alimentos em MG

O estado de Minas Gerais vai desenvolver um projeto de integração da geração de energia solar na produção de alimentos. A proposta tecnológica é da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), em parceria com a Cemig. De acordo com especialistas da Epamig, a implantação desse sistema visa reduzir a dependência de fontes não renováveis, como o petróleo e derivados, e trazer uma nova alternativa para o produtor, com ganhos tanto na parte agrícola quanto na parte de geração de energia fotovoltaica. (Brasil Energia – 28.05.2021)

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5 Neoenergia antecipa construção de plantas solares para o mercado livre

A Neoenergia iniciou a construção dos parques solares Luzia, localizados no município de Santa Luzia, no Sertão da Paraíba. O início das obras estava marcado para o segundo semestre e foi antecipado com a emissão da licença de instalação pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente do Estado (Sudema), autorizando a instalação do parque Luzia III. Com capacidade instalada total de 149,3 MWp, o empreendimento é o primeiro da empresa para geração fotovoltaica centralizada e será totalmente voltado ao mercado livre. (CanalEnergia – 28.05.2021)

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6 TIM acerta parceria com Faro Energy para 15 usinas solares

A TIM, em parceria com a Faro Energy, contará com mais 15 usinas solares para abastecimento de sua infraestrutura de rede até o fim do primeiro semestre de 2021. As plantas estão localizadas no Distrito Federal e em mais cinco estados e têm potência instalada de 25 MWp, alimentando 970 antenas e torres da operadora no Nordeste e Centro-Oeste. Dez delas já estão operando e atendendo unidades consumidoras da TIM na Paraíba, Pernambuco, Ceará e no Tocantins. Outras cinco, localizadas no Distrito Federal e Rio Grande do Norte estão em estágio avançado de construção, com entrega prevista para junho. A expectativa é produzir mais de 45 GWh por ano quando todas as plantas estiverem operando, o que equivale ao consumo anual de mais de 20 mil residências. A geração de energia proveniente das 15 novas usinas vai evitar a emissão de aproximadamente 15 mil toneladas de CO2 por ano, o equivalente ao plantio de 90 mil árvores ou uma redução da circulação de 8 mil veículos nas estradas. (CanalEnergia – 28.05.2021)

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7 Aneel autoriza implantação de 688 MW em projetos de geração solar

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a implantação de 688 megawatts (MW) em projetos de geração solar fotovoltaica, na modalidade de produção independente de energia elétrica, de acordo com despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU). Ao todo, a agência reguladora liberou 138 MW da usina fotovoltaica Belvedere 1 e 2, da Usina de Energia Fotovoltaica Belvedere, localizada em Pirapora, Minas Gerais. O prazo de outorga das usinas é de 30 anos. Além disso, a Paranaíba I Projetos de Energia Solar recebeu autorização para implantar 550 MW na usina fotovoltaica Paranaíba de 1 a 11, localizada no município de mesmo nome, no Mato Grosso do Sul. O prazo de outorga das usinas é de 35 anos. (Broadcast Energia – 28.05.2021)

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8 EDP chega ao Chile com a compra de um portfólio eólico e solar de 628 MW

A empresa portuguesa EDP Renováveis (EDPR) anunciou acordos para comprar um portfólio eólico e fotovoltaico de 628 MW no Chile. Em nota, foi explicado que com este projeto a empresa alcança uma presença em 16 mercados internacionais e entra em seu vigésimo primeiro país. A transação foi realizada por meio de acordos separados com Atacama Energy e Lader Energy por um valor total de leilão de 38 milhões de dólares, assunto para a obtenção de sucessos predeterminados para cada projeto. O portfólio consiste em um parque eólico de 77 MW com um contrato de compra de energia (PPA) de 20 anos, que deve entrar em operação em 2023. A conclusão da transação está sujeita a alterações da aprovação regulatória e outras condições usuais em uma transação desta natureza. Na América Latina, a EDPR afirma ter 0,4 GW de capacidade operacional e 1,1 GW de capacidade assegurada no Brasil e 0,5 GW de capacidade assegurada na Colômbia. (Energías Renovables - 28.05.2021)

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9 Chile já se destaca na América Latina em energias renováveis

O Chile está despontando como um líder em energia limpa na América Latina. Hoje as principais fontes renováveis não convencionais - solar e éolica - já respondem por 19,6% da geração de eletricidade no país, ante 0,5% de dez anos atrás. Com a entrada em operação da primeira planta termosolar, capaz de fornecer energia de forma contínua, o Chile consolida sua liderança no setor entre as maiores economias da região. Em comparação com as principais economias da América Latina, o Chile está à frente nos setores de solar e eólica. No início de 2020, quando essas duas fontes geravam 13,6% da eletricidade do país, o percentual para o Brasil era 10% segundo dados da Agência Internacional de Energia (AIE). Na Argentina, chegavam a pouco mais de 1%, na Colômbia, a 0,08%, e no Peru, 4,1%. No Uruguai, beneficiado pelos ventos, superavam 35%. “Mais importante do que o que temos hoje são as perspectivas”, diz Patrício Lillo, da PUC do Chile. “O país tem a maior taxa de crescimento de geração de energia solar e eólica do mundo, e isso está acelerando. A capacidade fotovoltaica dobra a cada dois anos”. (Valor Econômico – 31.05.2021)

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10 BlueDot Photonics desenvolveu tecnologia que pode melhorar rendimento de energia em painéis solares

A empresa americana de materiais perovskita, BlueDot Photonics Inc, levantou US $ 1 milhão em uma rodada de financiamento da Series Seed liderada pela empresa de capital de risco em estágio inicial VoLo Earth Ventures. A empresa é um spin-out da Universidade de Washington, ela desenvolveu uma tecnologia de corte quântico que pode melhorar o rendimento de energia em painéis solares em até 16% e, como resultado, reduzir o custo da energia solar em até 10%. "Nossa colaboração com a VoLo Earth e outros investidores irá acelerar nossos ciclos de prototipagem e encurtar nosso tempo para o mercado", disse Jared Silvia, CEO da BlueDot Photonics. Além da empresa de capital de risco mencionada acima, outros investidores incluem o Clean Energy Venture Group (CEVG), e o E8. (Renewables Now - 28.05.2021)

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11 Inovação para geração de módulos e produtos fotovoltaicos integrados à construção

Custom Art, que conta com um orçamento de 8 milhões, é um projeto europeu no qual participam 16 empresas e centros de pesquisa europeus. Seu objetivo é desenvolver a próxima geração de módulos e produtos fotovoltaicos integrados à construção (FotoVoltaica Integrada à Construção, BIPV; e FotoVoltaica Integrada ao Produto, PIP V). No âmbito deste projeto, a Ayesa fornecerá as suas soluções de inteligência artificial (IA) para tornar mais eficiente a produção de energia. A Ayesa anunciou no dia 28/05 que irá instalar as novas células na sua sede em Sevilha, especificamente utilizará o protótipo fabricado pela CRYS (fachada curva solar) e o da SUN (telha curva solar), que serão colocados na fachada e no telhado do edifício. Durante seis meses, a empresa espanhola irá monitorar (irradiação, temperatura e umidade) e calcular outros parâmetros, como eficiência, aplicando também algoritmos para sua manutenção inteligente. O sistema criará gráficos comparativos e os valores objetivos serão comparados com outros teóricos. (Energías Renovables - 28.05.2021)

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12 Brasil já possui 14,34 GW de capacidade eólica

A energia eólica no Brasil atingiu 14,34 gigawatts (GW) de capacidade instalada. Os dados de referência foram divulgados nesta segunda-feira pela Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) e mostram que a produção total dessa matriz energética equivale à mesma capacidade instalada da hidrelétrica de Itaipu. No total, são 568 parques eólicos e mais de 7.000 aerogeradores em 12 estados. Os estados da Região Nordeste concentram a maior parte da produção. O Rio Grande do Norte aparece em primeiro lugar com 146 parques eólicos e 3.949,3 megawatts (MW) de potência.

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13 BNDES aprova financiamento de R$ 216,7 mi para parque eólico da Casa dos Ventos no RN

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou, em comunicado, aprovação de financiamento de R$ 216,7 milhões para Sociedade de Propósito Específico Ventos de Santa Artur Energias Renováveis S.A., que pertence ao grupo econômico Casa dos Ventos. Os recursos serão usados para financiar parque eólico Santa Martina 9, nos municípios de Riachuelo, Bento Fernandes, Caiçara do Rio do Vento e Ruy Barbosa, todos no Rio Grande do Norte. Os recursos serão concedidos no âmbito da linha de crédito BNDES Finem. Esse programa contempla financiamentos acima de R$ 40 milhões voltadas para projetos de investimento. (Valor Econômico – 28.05.2021)

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14 Aneel libera aerogerador na BA e 20 MW em testes no RN

A Aneel aprovou a operação comercial de um aerogerador de 4,2 MW de potência da central Campo Largo XIX, localizada no município de Sento Sé (BA), e outorgada à Engie. Ademais, para testes, o regulador liberou 18,8 MW eólicos no Rio Grande do Norte, sendo 10,4 MW do parque Ventos de Vila Mato Grosso I, de posse da Voltalia em Serra do Mel (RN), além de duas unidades geradoras de 4,2 MW cada das EOLs Santa Rosa e Mundo Novo IV e Santa Rosa e Mundo Novo III, exploradas pela EDP Renováveis Brasil. (CanalEnergia – 28.05.2021)

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15 Comunidades de Energia poderiam cobrir 60% da demanda total de eletricidade na Espanha

O relatório Amigos da Terra, intitulado "Comunidade Energia: o potencial das Comunidades de Energia no Estado Espanhol", analisa o potencial de autoconsumo fotovoltaico (PV) em telhados, bem como a capacidade das comunidades de energia em gerar energia elétrica em toda a geografia espanhola. O estudo conclui que as comunidades de energia poderiam cobrir quase a demanda total dos setores doméstico e terciário na Espanha em 2030, cobrindo 60% da demanda total de eletricidade na Espanha. (Energías Renovables - 28.05.2021)

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16 GWEC: energia eólica leiloada recupera quase 7 GW no 1º trimestre

O Global Wind Energy Council (GWEC) divulgou na última quinta (27/05) a informação de que quase 7 GW de capacidade de energia eólica foram concedidos em leilões em todo o mundo no primeiro trimestre de 2021, uma recuperação em relação ao ano anterior, quando a primeira onda da pandemia levou a apenas 2,7 GW leiloados. A energia eólica offshore foi responsável por 3,9 GW do total como a segunda solicitação de energia eólica offshore em Nova York, adiada em julho de 2020, atribuída 2,5 GW e 1,4 GW adicional foi concedida na China em cinco projetos na província de Fujian. Em terra, a Índia concedeu 1,2 GW por meio de seu leilão de ISTS Tranche-X Wind da Corporação de Energia Solar da Índia (SECI). O GWEC observou que o leilão teve excesso de inscrições pela primeira vez desde fevereiro de 2019 e registrou uma oferta vencedora recorde para um leilão SECI. Quase 2 GW de capacidade eólica onshore foram leiloados na Europa por meio de licitações na Espanha (998 MW), França (519,7 MW) e Itália (259 MW). A China concedeu apenas 93 MW de energia eólica onshore no período, mas também anunciou um leilão de energia eólica onshore com uma tarifa feed-in baseada em paridade totalizando quase 6 GW, disse a GWEC. Alemanha e Itália também anunciaram nova capacidade de leilão de energia eólica onshore - 1.500 MW e 700 MW, respectivamente. Já a Polônia foi responsável por toda a capacidade de leilão de energia eólica offshore de 4,3 GW anunciada no trimestre. (Renewables Now - 28.05.2021)

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17 Siemens Gamesa ganha o maior parque eólico das Filipinas

A fabricante hispano-germânica de turbinas eólicas acaba de anunciar que fechou um acordo histórico nas Filipinas para fornecer um total de 32 turbinas eólicas de 5 MW para o maior complexo eólico do país, além de um contrato de serviços e manutenção por 5 anos, um marco que também representa uma mudança de rumo para a indústria eólica filipina. Segundo a Siemens Gamesa, o projeto, que terá 160 megawatts, representa “uma mudança de rumo para a energia eólica nas Filipinas, após vários anos de hiato”. Os clientes desse projeto são os desenvolvedores UPC Renewables e AC Energy Corporation, que também estão desenvolvendo essa iniciativa em conjunto. Na área marítima, a empresa concluiu a instalação de 128 MW, o primeiro projeto de energia eólica offshore de Taiwan, em 2019, e atingiu 3.000 megawatts de pedidos firmes. (Energías Renovables - 28.05.2021)

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18 Siemens apresenta forte presença na região da Ásia-Pacífico

A Siemens Gamesa está presente na Ásia-Pacífico desde a década de 1980, onde afirma ter instalado cerca de 9.500 MW de turbinas terrestres, em diversos países da região. Na área marítima, a empresa concluiu a instalação de 128 MW, o primeiro projeto de energia eólica offshore de Taiwan, em 2019, e atingiu 3.000 MW de pedidos firmes. A empresa possui posição relevante em diversos países da região, como Filipinas, Vietnã, Tailândia e Indonésia. (Energías Renovables - 28.05.2021)

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19 Estrutura de transição de energia justa e inclusiva

Representantes de mais de 50 países membros da IRENA se reuniram para a primeira reunião da Estrutura Colaborativa para Transições de Energia Justas e Inclusivas. A reunião ocorreu durante o Conselho IRENA da semana passada e foi co-facilitada pelos Estados Unidos e África do Sul. À medida que os membros da IRENA intensificam a ação para atender aos objetivos climáticos globais e avançar na agenda de desenvolvimento socioeconômico, os países reconhecem cada vez mais as implicações sociais e econômicas das transições de energia além das escolhas tecnológicas. (REVE - 30.05.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Governo acionará termelétricas sem contrato para evitar racionamento

O MME deverá publicar, nos próximos dias, uma portaria que permitirá a contratação das chamadas térmicas "merchants", em mais um esforço para tentar evitar um racionamento de energia, diante da grave seca que atinge os reservatórios das hidrelétricas. Essas usinas vendiam energia exclusivamente no mercado de curto prazo, e algumas delas estão, hoje, sem contrato e com operações paralisadas. A ideia é integrá-las ao sistema elétrico, ampliando a capacidade de geração térmica para poupar água nas barragens. Com a portaria, o governo pretende oferecer melhores condições de remuneração para essas usinas, segundo a secretária-executiva do ministério, Marisete Pereira. Pela nova regra, elas poderão ser acionadas sempre que o ONS achar necessário. (Valor Econômico – 29.05.2021)

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2 EPE: penalidades maiores podem reduzir indisponibilidade de geração das usinas térmicas

Estudo da EPE sobre a indisponibilidade de acionamento de usinas termelétricas mostra que, de janeiro a março, entre 2.500 e 4.500 megawatts de geração térmica ficaram fora do SIN, seja por falta de combustível ou linhas de transmissão para escoar a energia, ou pela idade das unidades. De acordo com a EPE, um dos motivos para essa indisponibilidade está relacionado às baixas penalidades aplicadas, e sugere que isso seja revisto. Para o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Adilson de Oliveira, o estudo mostra uma falha grave do sistema, que favorece a falta de investimentos para resolver os obstáculos que impedem a usina de operar. Ou seja, o dono da usina prefere pagar a multa do que colocar a unidade operacional. (Broadcast Energia – 28.05.2021)

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3 Com reservatórios em crise, setor elétrico faz pente-fino em térmicas para evitar racionamento

Com o volume escasso de água nos principais reservatórios do País, o ONS decidiu fazer uma varredura em cada usina térmica instalada e em operação, para saber exatamente com o que poderá contar, a fim de afastar riscos de apagão e racionamento de energia. Na segunda-feira (24/05), a diretoria do ONS, que é o órgão responsável por fazer a gestão diária do abastecimento elétrico nacional, disparou um documento a 40 empresas do setor elétrico que possuem usinas térmicas movidas a gás, óleo diesel, biomassa e carvão. Na lista estão empresas como Petrobras, Engie e Neoenergia, além das estatais do Grupo Eletrobrás. “Considerando o final do período chuvoso nas principais bacias integrantes do SIN e os baixos níveis de armazenamento alcançados nos principais reservatórios de regularização, torna-se imprescindível a maximização da disponibilidade de geração térmica para garantir o atendimento eletroenergético”, afirma a diretoria do ONS, no documento. (Broadcast Energia – 28.05.2021)

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4 GE não crê em adoção de térmicas na base

A GE não acredita que o Brasil vai recorrer a térmicas na base, por maior que seja a competitividade que a modalidade apresente, afirmou na última quinta-feira um dos executivos da empresa em conversa com a imprensa. O diretor executivo da GE Gas Power América Latina, Daniel Meniuk, disse em encontro virtual com jornalistas, cuja pauta era transição energética e descarbonização, que o Brasil tem incorporado ao seu sistema elétrico, em média, cerca de 1 GW de geração térmica, majoritariamente a gás natural, nas duas últimas décadas. Questionado sobre como vê essa velocidade de expansão no futuro, o executivo afirmou que, em um cenário de retomada do crescimento econômico e com a perspectiva de forte expansão das renováveis intermitentes ele avalia que para cada 2 GW de nova geração eólica e solar o sistema vai precisar de 1 GW em térmicas a gás. Meniuk avalia como “difícil” que o Brasil venha adotar a alternativa de térmicas na base, como defendem alguns segmentos dos setores elétrico e de gás natural, por mais que a alternativa venha a ser competitiva, e acha que o problema da ancoragem para a interiorização do consumo de gás tanto pode ser resolvido pelas termelétricas quanto pela indústria. (Brasil Energia – 28.05.2021)

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5 Alerj aprova novo regime tributário especial ao setor de gás natural

Em 28/04/2021, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro aprovou o Projeto de Lei (PL) nº 3.995/2021, de autoria do Poder Executivo Estadual, que estabelece tratamento tributário especial nas operações internas com gás natural destinadas às empresas ou consórcios que implementarem novos projetos de usinas de geração de energia elétrica no Estado. Para efeitos deste tratamento tributário especial, entende-se por novos projetos de usinas de geração de energia elétrica situados no Estado do Rio de Janeiro, os vencedores do leilão de energia realizados em 2021 e que vierem a ser contratados pelo órgão federal competente, nos termos da legislação federal, a partir da data de publicação desta Lei. (Brasil Energia – 28.05.2021)

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Economia Brasileira

1 Bolsonaro altera decreto que autoriza que Junta Orçamentária decida sobre desbloqueio de R$ 4,8 bi

O presidente Jair Bolsonaro assinou decreto que altera os limites de programação orçamentária e financeira deste ano, mas ao contrário do que costuma acontecer, não estará especificada a distribuição do desbloqueio de R$ 4,8 bilhões, divulgado recentemente pela equipe econômica, para os ministérios. A decisão será tomada posteriormente em reunião da Junta Orçamentária, que ainda será marcada. Segundo informações do Ministério da Economia, normalmente, o decreto de programação orçamentária e financeira traz esses limites, porém, este ano é diferente pois não se trata de um descontingenciamento de limite de gasto para efeito de cumprimento de meta fiscal. “Neste ano não é o cumprimento da meta o problema, e sim as despesas que estão acima do teto. Portanto, o que haverá é um desbloqueio de despesas discricionárias, à medida que forem sendo encontrados espaços nas despesas obrigatórias”, explicou o ministério. (Valor Econômico – 29.05.2021)

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2 Crédito que antecipa saque do FGTS ainda não deslanchou

Os pedidos para saque no FGTS na modalidade “aniversário” somaram R$ 20,289 bilhões no acumulado de 2020 até agora, segundo dados da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia. Desse total, R$ 9,8 bilhões foram bloqueados no FGTS devido à antecipação dos recursos via operações de crédito no período. Desde 2019, os trabalhadores com saldos no FGTS podem fazer a opção por saques no dia do aniversário. Já a oferta de operação de crédito para antecipar esses recursos demorou um pouco mais devido à regulamentação da matéria. Somente a partir de junho do ano passado, os bancos começaram a operar com a nova linha. No momento, a linha de antecipação de crédito do saque-aniversário do FGTS só é oferecida aos clientes pelos bancos públicos - Caixa Econômica Federal e BB. (Valor Econômico – 31.05.2021)

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3 Taxa de investimento de 20% do PIB é sonho distante, dizem analistas

Puxados pelos bens de capital, especialmente do setor agrícola, os números para a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) - medida de investimento dentro do PIB - devem vir positivos na divulgação de amanhã do IBGE. A alta dos preços de commodities e do câmbio tem ajudado nas decisões de compras de máquinas e equipamentos, ao mesmo tempo em que há uma sinalização favorável também da construção civil. As incertezas com a pandemia e o ambiente político são obstáculos, além da situação fiscal do país, que compromete a poupança pública e a capacidade de o governo investir. A estimativa da Tendências Consultoria é de que a taxa fique em 20,1% apenas em 2031, considerando preços de mercado. No cenário da MB Associados, que considera preços constantes, a taxa chega a 20% em 2029. (Valor Econômico – 31.05.2021)

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4 IGP-M tem maior alta em 12 meses do Plano Real e sinaliza mais pressão para consumidor

A aceleração do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) em maio para 4,10% foi puxada por commodities, sobretudo o minério de ferro, e levou a taxa em 12 meses para 37,04%, o maior índice desde o início do Plano Real por essa comparação. O resultado aponta para mais aumentos para o consumidor no preço de bens duráveis e em alimentos, diz André Braz, coordenador dos índices de preços da FGV. “Na medida em que a indústria convive com aumentos de custos nessa magnitude, toda essa pressão vai chegar ao consumidor e é o que vem orientando a constante revisão para cima do IPCA”, afirma Braz. O último boletim Focus, do BC, mostrou que a expectativa mediana do mercado para o IPCA acumulado em 2021 subiu pela sétima semana seguida, de 5,15% para 5,24%. (Valor Econômico – 28.05.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 28 sendo negociado a R$5,2123 com variação de -0,95% em relação ao início do dia. Hoje (31) começou sendo negociado a R$5,2276 com variação de +0,29% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h55 o valor de R$5,2098 variando -0,34% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –28.05.2021 e 31.05.2021)

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Biblioteca Virtual

1 JUNKLAUS, João. “O Dia Mundial da Energia em meio a pandemia”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 ALVARENGA, Paulo. “O hidrogênio verde e a transição de baixo carbono”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, Kalyne Silva Brito, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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